A Comarca da Sertã nº309 03-09-1942

@@@ 1 @@@

 

– panorama. .

Se.

Db

Cuando Barata

IRECTOR, EDITOR E PROPR’

e

ani!

da Tina Coreia

EE REDACÇÃO: E ADMINISTRAÇÃO ——
RUA SERPA PINTO-SERTAÃ

PUBLICA-SE ÀS QUARTAS FEIRAS

Soares =D”

— Nº 309
Notas …

necessidade de nos ausen-

tarmos uns dias, que apro-
veitâmos para um merecido re
pouso de espírito, impediu que
<A Comarca da Sertã» se pa-
blicasse nas daas semanas
transacias,

Umas peguenas férias sabem
que nem ginjas, sobretudo
âguêles que, como nós, pas-
sam o ano inteiro subjugado
a um trabalho verdadeiramen-
te exaustivo.

(QQUEIXA-SE NOS um mora-

º dor da rua do Castelo que
se passam meses consecutivos
sem que aquela artéria seja
varrida. De facto ela permanes
ce sempre nam estado vergos
nhoso de sujidade, parecendo
estar fora de portas ou divoro
ciada da vassonra dos almeidas!
O cais da Alameda Salazar
está bem sujíssimo, mas aqui
é outra sujidade porque se tras
ta de local um tanto ou quan»
to escuso. Há tôda a conve»
niência em trazê lo cnidadosas
mente limpo para não afagen-
tar àãa Alameda as pessoas que
a preferem para os seus pas-

seios.

A Pensão Branco, dirigida

pela sr D. Cên Branco
Vaz, promoveu um piquenique,
no dia 26, à Bela Vista. nos
arrabaides da Sertã convidan-
do todos–os -seus hóspedes,
muitos dos quais vieram pro-
curar, aqui, nesta época, al-
gum repouso, beber as esplêns
didas águas e respirar os ma»
gníficos ares, tão exuberante
e variada é a vegetação. Ao
passeio associaram-se bastan-
tes meninas e rapazes da vila,
o que de certo modo influima
para que se tornasse mais ani-
mado.

Os visitantes deveriam ter fi-|

cado encantados com a escuro
são, pois da Bela Vista, situas
da a uma altura apreciável,
goza-se um lindo e variado

Aguiestá ama maneira inteli
gente de cativar os hóspedes e|
contribuir para a propaganda.
das belezas maturais da nossa

“ terras. He f
Ro ro .
TE 5.º feira em que comes
gou q cháviscar, a caníca-
la foi insuportável e nem de
noite corria a mais ligeira bri-|
sa. O calor, intensíssimo, vinhá |
secando.e quási pulverizando
as hortas, oride já com difi-
cnldade se colhia-uma fôlha
de conve para caido verde, tan-
to mais que a água para rega
é escassa. E
Sem erva ou hortaliça para
lhes deitar. os animais vinham
sofrendo as consegiiências do
calor brutal.

Este número foi visado pela
Comissão de Censura
– de Castelo Branco

a N à» VII | Hebdomadário regionalista, indepe

o cenas semear Fen

| Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (

“SE Em ae

SOLIDA

mi o povo português, com in-

tensa e sincera emoção, a notícia

de que o Brasil, a grando Repúbli-
ca irmã, se encontra envolvida no mons-
truoso conflito, que parece subverter 08
alicerces de tôda uma gloriosa Civilização
edificada por dezenas de gerações à custa
de incontáveis sacrifícios e trabalhos, ge-
rações que lutaram intrêpidamente por

| proporcionar aos vindouros uma vida mais

sã e digna de ser vivida.

E o produto dêsse trabalho fecundo
vai sendo destruído e reduzido a cinzas
pelo tremendo furacão que varre o Univer-
so, numa ânsia louca de aniquilamento, de
morte, dores e crudelíssimos sofrimentos ;
tragédia horrível e monstruosa, a que não
escapam as nações pacíficas, que assenta-

filhos, no culto pela virtude-dos seus Maio-
res, no amor à Pátria e à Humanidade e
no respeito pelas leis internacionais.

Por cima de tudo isto, ainda contri-
buíram para a felicidade dos outros povos,
sem distinção de raça, credo político ou
religioso, abrindo-lhes magnanimamente
os braços para uma colaboração frutuosa
e duradoura e apontando-lhes a terra úbe-
re, onde se patenteiam tesouros da mais
alta valia. Nesta inteligente e sábia orien-
tação, sem preconceitos raciais que envile-
cem e escravizam, esses povos souberam
“atrair os estranhos ao seu solo pátrio,
aproveitando-lhes a energia do braço, o
fulgor da inteligência, o génio empreende-
dor e a cultura do espírito.

é Não se fechando no círculo herméti-
co dum nacionalismo feroz, antes escanca-
rando livremente as portas’à ambição dos
outros, como puderam esses povos ser ar-
rastados para a carnificina pavurosa ? ndente, defensor dos interêsses da comarca da Sextã: concelhos de Sentã |
do concelho de Mação

ram a sua prosperidade no labor de seus.

FUNDADORES .
— Dr. José Carlos Ehrhardt -——-

| — Dr. Angelo Henriques Vidiger—
” “.À —= “António Baratã alves st
Dr. José Barata Corrêa s Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa .

NA

TIP. PORTELLA: FELÃO

CASTELO]
BRANCO

B amasas
TELEFONE
112

MORAL

o

“Entrou o Brasil na guerra e tal facto
não pode ser indiferente aos portugueses:
Portugal ilustrou-se com a descoberta das

terras de Santa Cruz, colonizou-as, tomou

o melhor quinhão no seu progresso e, quan-
do emancipadas, continuou a dar-lhes tôda
a protecção e amparo, não material, de que
não careciam, mas espiritual e moral.

E o Brasil foi crescendo, tornou-se uma
Nação. próspera e feliz ante o olhar embe-
vecido de Portugal, como o pai carinhoso
e amorável assiste, de perto, cheio de or-
gulho, com a alma a trasbordar de alegria, à
felicidade do filho querido e idolatrado!

“Fiel às tradições históricas de Portu-
gal, mantendo as mesmas virtudes da Raça
lusitana, cultor da maviosa lingua de Ca-

mões-—padrão imorredouro-que refulge co-

mo estrêla brilhantíssima no espaço infini-
to dos céus —- o Brasil é o prolongamento

[| da nossa Pátria, é a projecção grandiosa e
sublime do que fomos e do que somos, a

encarnação viva e palpável desta faixa de
terra à beira do Atlântico, donde irradiou

amais bela Civilização,
Por isso não nos podem ser indiferen-| À
‘tes-os-seus sofrimentos, como indiferentes

não nos são as suas venturas.
‘ Por isso mesmo o Govêrno da Nação,

nesta conjuntura particularmente grave e

dolorosa, estendeu a mão amiga à grande
República irmã, tomando a peito exprimir-

lhe, em nome do povo português, os seus

sentimentos de fraterna estima, de solidarieda-
de moral:e de emoção sincera, com que acompa-
nha o povo irmão na atitude de sacrifícios, que
assumiu na defesa do que considera sua honra
e seu-direito.

EDUARDO BARATA

Inauguração da Casa
gérm instituição.

idioso edifício da referida

para talefeito, a porta da lo-
ja da casa de residência, Tudo Povo do Pêso

PÊSO, 26 — Eº no dia 13
de Setembro próximo, pelas
14 horas, que se inaugura a
sede da Casa do Povo da
freguesia do Pêso.

Ao acto dignam-se assis-
tir S. Ex.“ o Subsecretário
de Estado e Corporações,
Governador Oivil, Presiden-
te da Junta Provincial, De-
legado do I. N. T.e Previ-

dência Social e ainda outras |

entidades da mais elevada
representação oficial do nos-

so distrito. Além doutros.
números, que fazem parte

do modesto programa festi-
vo, diremos já que o acto
será abrilhantado pela Fi-
larmónica Vilaregense e que
à noite haverá uma récita
infantil no magnífico e gran- À Direcção da Casa do
Povo agradece e conta, des-

de-já, cum a comparência de
todo o povo da freguesia,

onde, por tal motivo reina o:

maior entusiasmo e também
com o das povoações limi-

trofes para assistir ao acto so-

lene da inauguração da sede
e aos números do programa,

DE Br
Roubo em Vila de Rei

Perto da ponte do Milreu,
freguesia de Vila de Rei, foi
capturado um larápio argen-
tino, de nome Juan Arce
Armentia, solteiro, de 18
anos, que em Vila de Rei
turtou a Cândido Maria da

Silva uma bicicleta, um pre-

sunto e certa porção de car-
ne ensacada, arrombando, do foi apreendido pelo filho

do roubado, António Mar-
tins, que se lançou em per.
-Seguição do Armentia,

Esto deu entrada na ca-
deia desta comarca e como
não possue quaisquer docu-
mentos terá dificuldade em
provar a identidade; consta

que veio de Espanha, onde

exercia a profissão de electri
cista, introduzindo-se clan
destinamente em Portugal.

SrOLIO

Festa de N. Sr.” da Confiança

“ Nos dias 7 e 8 do corrente tes

tão logar na sua capela, que êste

ano se encontra completamente
restaurada, as festas de N. Sr.?
da Confiança, nos subúrbios de
Pedrógão Pequeno, que consta-
rão, apenas, de cerimónias reli-
giosas: missa solene e sermão, às

12 horas e procissão, às 17.
SETEMBRO
| 19482

cce d lápis

b’ muito bom para a saúde
ir, nesta época, por aí fora,
em busca dontros panoramas,
às serras, praias e termas dis
tantes, mas, além da difical-
dade de transportes, não há.
dinheiro que chegue para sa-:
tisfazer a ganância desenfrea-
da que se nota na quási totas
lidade dos hotéis e pensões,
ainda mesmo nas terras que
não se cansam de apregoar tn-
rismo, ao qual devem todo o
seu progresso.

Certamente não é exigindo
uma exorbitância por qual
guer parca refeição on impon-
do preços excessivos e incoma
portáveis pelo aluguer dum
quarto, com o pretexto da di-
ficuldade em os obter, que se
atraem turistas! Isto é o que
sucede em diversas partes, que-
rendo muito hospedeiro, à vis.
va fôrça, ganhar em três ou
quatro meses o suficiente para
se manter regaladamente das
rante todo o ano.

Este critério errado, e de
todo o pcento de vista lamentá-
vel, há de ter, no futuro, re-
percussões prejadiciais. |

eine) ag =
grande estiagem durante
as últimas semanas e a
enorme quantidade de dágaa
que tem sido: precisa para a
rega das hortas, sobretudo dos:
milharais, transformaram as
duas ribeiras, que banham a
Sertã em insignificantes rias
chos e em muitos pontos nem
um simples fio de água se vê
correr ; surgem, aqui e acolá,
ao longo dos leitos, pegueni-
nas lagoas, tendo-se a impres-
são de que a água não se re. –
nova e estagna pela decompo-
sição das plantas e animais.
minúsculos. RR

Dentro da área da vila, os:
dois carsos de água — sobretu=
do a ribeira peguena a jusan-..
te da ponte do largo Ferreira –
Ribeiro—oferecem um péssimo :
aspecto, tal a quantidade de
sucata que se vê à superfície,
lançada por muita gente que
considera as ribeiras como lo-
gradouro particlar! e

Um rio, uma ribeira ônu até
um simples regato, quando
bem aproveitados, constituem
em qualquer parte um motivo
de graça e embelezamento; .
mas nós damos pouco valor às.
nossas ribeiras, pois, Seassim
não fôsse, nanca consentiria. |
mos que elas, nesta época; se.
assemelhassem a charcos iumutis:
dos, antes se construiriam res
prêsas a distancias convenien-
tes, de modo a conservar a ..
água a um nível que abranges= –
se tôda a largura do álveo e >
os peixes permanecessem nas
zonas habituais. e

Umas reprêsas simples e pros
visórias não custariam muito
dinheiro. Re

Vivemos todos sob a lei do
menor esfôrço; não semos da
qualidade de nos ralar, é o
que é!é!

 

@@@ 1 @@@

 

E dacnrecoasas sacas e rs ana ROMpadCrESAAAPRASOsgaRdSSa tananh, –

Colégio de Nun’Álvare:
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8 COBHBaDDABGESBSsasSENESS SOSBSENAGSSE SDLICSSANNOE,

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Cesteiro). .. [15,30
Alvaro (estrada camarária) . 15 40

Efectua-se aos domingos

– A Voz de Londres

fe distrito de Castelo Branco, re-

11 20/11 20

Noticiário

11,45 =| GRZ 13,86 m. (21,64 mc/*)
na | GSO 19,76 m. (15.18 mce/’)
13,15 Actualidades | GRV 2492m. (12,04 me/)
13,30 (») Noticiário | GSC 31,32m.( 9,58 me)
cs 4 GSB 31,55m.( 9,51 me)
22,00 ‘- Actualidades | GRT 41,96 m. ( 7,15 mc/?)

(s) Este noticiário ouve-se também em GR V, em 24,92 meé-

tros (12,04 mcy/º).

fala e 0 mundo acredita

– A Emissora de Londres—B. B. C. —além das suas habituais
emissões, diurnas e nocturnas, respectivamente às 14,15 e às 23
hóras, começou, no passado dia 4 de Maío, a lazer mais uma emis-
são para Portugal, Madeira e Açõres à 12,45, em satisfação dos

numerosos desejos que lhe foram

manifestados para tal efeito.

Direcção Geral de Minas e Ser
viços Geológicos

Praga do Goméreio — LISBOA

Éditos de Concessão

Fazese público, nos termos e
para os efeitos do art.º 31.º do
decreto-lei n.º 18,713 de 1 de
Agosto de 1930, que António Aus
gusto Alves requereu a concessão
da mina de estanho denominada
«Foz da Ribeira da Gaspalha»,
(Reg. n.º 1) situada na freguesia
de Alvaro, concelho de Oleiros

gistada na Câmara Municipal do

ço de 1941 e convidam-se todas
as pessoas a quem a citada con:
cessão possa prejudicar, a apre-
sentar as suas reclamações neste
Ministério, dentro do prazo de
sessenta dias, contados da data
da publicação dêste édito n
«Diário do Govêrno>.
Repartição de Minas, 22 de
Agosto de 1942.
O Engenheiro Chefe da Repar-
iição— António de Castelo Branco,

TONEL |:

Com a capacidade de 35
almudes, quási novo, ven-
de-se. j

Tratar com Síriaco San-

o-, OUTEIRO DA LAGOA.

Armas de caça e defesa
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gados, pólvoras nacionais e

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SERNACHE DO BOMJARDIM

EEESEE es

ATRAN ES DÃO GM ARC

3 Vãs promesses ?

PESO, 7 — Os proprietários de pi-
nhais nesta freguesia que deram estes
a resinar, e que, até há pouco, radian-
tes pelo bom preço que se lhes cfere-
ceue que variou entre 4800 e 63400 por
ferida, andam agora muito desalenta-
dos.e com justificado arrependimento,
mai dizem já “do mau negócio que fi-
zeram. Mas para o ano, afirmam ago»
ra, seremos mais cautelosos e menos
confiados; .. pois não estragaremos os
nossos: pinheirinhos sem que nos pa-
guem adiantadamente… Pois pelos
“vistos, e segundo no-lo contam, boas
contas deita o preto… a tão cubiçada
e sedutora oferta prómete não passar
de vã e mentirosa promessa… A’s
primitivas ofertas a que acima aludi-
mos.respotide-se já : pagaremos a 2$50
por férida e é se fór.;. E assim, a ma-
nigância que está Sendo feita pelos que
procedem à extracção da resina, ou
melhor, daquêles que contrataram e ex-
ploram os pinheiros: adquiridos para
esse fim, neste caão ds barrileiros, co-
mo vulgarmente lhes chamamos, (mas
êleg não devem agir simplesmente de
conta .própria,: aqui haverá provável-
mente truque feito dom as altas em-
prêsas deste ramô de negócio, e de-
mais, é com elas quê se desculpam do
seu proceder), pois agora que a colhei-
ta vai já “bem adiantada vá de envere-
dar por novos e mais proveitosos ca-
minhos, ínuito embora desrespeitando
em absoluto os compromissos assumi-
dos antes do seu início. E eis que, pe-
rante isto, o humilde, incauto e submis-
so proprietário que deu ao sacrifício o
seu- rico pinho no desejo natural de
conseguir um pouquito mais de desa-
fôgo no seu já abalado e modestissimo
equilíbrio económico, tão grandes são
as dificuldades que o asscberbam na
hora presente, só tem um caminho Gai-
co a seguir : curvar-se resignado, pe-
rante a vontade e cupidez daquêles:!
Como é sabido, a maioria dos proprie-
tários ainda não recebeu um ceitil por
conta, e recebê-lo-á porventura, sô-
mente quando e quanto êles quizerem !

Ora, a bem dos legítimos interêsses dos

proprietários e até mesmo da Econo-
mia Nacional, porque não há-de repri-
mir-se tão deprimente e prejudicial fal-
ta de seriedade, criando-se um regula-
mento oficial que estabeleça e fixe um
preço. não diremos único, mas adaptá-

vel às diversas regiões do Pais, con-:

soante as facilidades de transporte e
meios de comunicação, mas que garan-
ta e salvaguarde ao proprietário a cer-
teza de que, o rendimento proveniente
da resina a extrair dos seus pinhais
não. continue à mercê do acaso, ou de
manejos menos lícitos! Só assim, nos
parece a maneira mais segura de pôr
côbro a semelhantes desmandos, evi-
tando que os pobres proprietários vol-
tem no futuro a ser logrados e iludidos
na sua bôa fé, como tudo indica uma
vez mais vai suceder.

Heto de benemerência

Do sr. Alfredo Gil Portela, nosso
conterrâneo, residente em Alcaneds,
alma bemfazeja e sempre pronta a so-
correr com seu: óbulo generoso todas
as obras que visem a um mais elevado
e progressivo bem-estar dos seus ha-
bitantes, recebeu a Casa do Povo a
bonita dádiva de 1.000$00.

A Sua Ex.2 que é um amigo muito
dedicado desta nossa benemérita insti-
tuição aqui deixamos, em nome de to-

dos os seus sócios 0 expressão muito.

sincera da sua gratidão.
Chegadas

Os que se encontram a veranear na
nossa aldeia.: de Sernache do Bomjar=
dim, o rev.º Padre Artur Mendes de
Moura; de Lisboa, a Exm.2 Sr.2 D.

Sofia Beatriz de Moura e-seus filhos-

srs. Henriques José de Moura, Dr.?
D. Celeste Farinha Braz, D. Maria
Sofia Pires Neves, esposa muito dedi-
cada-do sr José António Neves, tenen-
te, acompanhada de seus filhinhos; de
Tavira, o sr. Dr. Carlos Ferreira e
sua Exm.? esposa, D. Catalina Pires
Santana,
Partidas

Para o Luso onde vai fazet uma medições económicas ficará ôptimamente servido.

Norberto Pereira

Cardim |

SOLICITADOR ENCARTADO

“Rua Avreã, 139 2º Dº
Telefone, 2 7411
L IS:B OA

Papel para embrulho
Vende se nesta Redacção.

(NM oticiário dos nossos correspondentes)

recida cura de repouso o nosso bom j

amigo sr. Ernesto Dias e sua Exm,?
espôsa, sr.º D. Nazaré Gil Portela;
para a Figueira da Foz, a passar a qua-
dra de verão, a Exm.2 Sr.2 D. Joaqui-
na Maria Boavista, ilustre professora
nesta localidade.

“ Exames
Todos os alunos propostos a exame
“da 4.2 classe pela distinta professora
:-Oficial desta freguesia, Exm.? Sr,2 D.

Joaquina Maria Boavista, ficaram apro-
vados.

Gatunagem desenfreada

A propriedade continua: à mercê da
ladroagem sem escrúpulos e tudo lhes
serve à sua fúria de pirataria. Ultima-
mente muitos roubos veem sendo co-
cometidos. Entre as proezas levadas a
efeito pelos larápios, e êles agem pela
calada da noite… citaremos apenas
esta: Foram a um melancial pertencen-
te a uma senhora residente nesta al-
deia, e foi uma limpeza, uma razia
completa, pois, algumas dezenas de
melaricias e melões que ali existiam,
tudo desapareceu, e numa só noitel
Daríamos alvíçaras a quem nos desco-
brisse os ratoneiros para que lhes fôs-
se aplicada uma boa sova de cavalo-
marinho, e podia ser que assim se rege-
nerassem !

Desastre

Animal que se preeipita num
poço

O sr. Manoel Farinha Portela, resi-
dente nesta aldeia, adquiriu há pouco,
“para um poço que possui na proprie-
dade junta à sua residencia, um novo
engenho de tirar água. Ontem, quando
fazia a experiência do mesmo, puxado
por um macho, êste, devido, segundo
se julga, ao estrondo que aquele pro-
duziu, partiu os arreios e precipitou-se
no poço cuja profundidade é de 22 me-
tros. O animal foi dali retirado com
muita dificuldade e já morto.

MADEIRÃ, 15 — Já se encontra li-
gada ao Alto da Cava, a estrada que
estava em construção a partir desta lo-
calidade. Com um tenaz esforço con-
seguiu-se atingir o fim desejado. E” de
lamentar que a falta de combustíveis.
não permita a sua utilização. Já aqui
veio tim automóvel no passado dia

MADEIRA, 21 — Decorreram com
brilhantismo as festividades aqui reali-
zadas nos dias 16e 17 do corrente, sen-=
do grande 0 número de forasteiros que
a elas assistiram. Na tarde de 16 che-
garam uma camionete e um automóvel

que foram recebidos pela multidão com |

grandes aplausos.

A Junta desta freguesia“enviou ao
Senhor Ministro das Obras Públicas e:
Comunicações uma representação pe-
dindo que seja mandado construir o
trôço da Estrada 59-2.º, entre Pedró-
gão Pequeno e o Alto da Cava; melho-
ramento de grande importância para os
povos das duas freguesias.

SOBREIRA FORMOSA, 21 — Num
póço duma sua horta na Sódina foi ho-
je de manhã encontrado’o cadáver de
Natividade Rosa Pereira, de 42 anos de
idade, natural e residente nesta vila. A
falecida sofria de alienação mental, su-
pondo-se por isso que o suicídio tenha
sido a causa da sua morte, não haven-
do suspeitas de crime. Era casada com
o jornaleiro Manuel Sequeira Caste-
lhano e deixa dois filhos menores o
mais novo dos quais conta 5 anos.

Mau ano agrícola

PESO, 22—A produção de milho nes-
ta freguesia foi muito escassa e não
tardará que a falta dêste cereal, indis-
pensável na alimentação da classe tra-

balhadora, se faça sentir; A colheita da
batata temporã também foi diminuta de-
vido à prolongada estiagem.-O emil-
dium», também exerceu um extermínio
completo nas vinhas. Em suma, um
-péssimo ano para os agricultores,

Saídas

Para Caldelas o nosso querido ami-
go sr. Manoel Farinha Portela, Digm.º
Presidente da Casa do Povo, acompa-
nhado” de sua Exm.2 espósa sr.2 D,
Zulmira Gil Portela; para Abrantes, à
Exm.º Sr.º? D. Irene de Oliveira Braz,
distinta professora do Magistério Pri-

mário. :
é :
ie e us

‘SOBREIRA: FORÃOSA, :29.— Após
algum tempô. de dolorosó : sofrimento
faleceu na illtima” quarta feira, nesta
vila, o sr. Afifônio Sequeira Lopés “de
84 anos, sm o com’a’sr.º Francisca
Ribeiro. O falêcido-era mai da sr.2 DY. ,
Maria do Rosário Sequeira. Lopês, che=s
fe da estação telégrafoxpostal. desta
localidade exsogro dos srs. João e |óa-
quim Luiz Grilo, residentês em Africa,
do sr. António Cardoso Morgado, ne»
gociante e do 8r. Alberto Cardoso.Cos-
ta, motoristá na Sertã. O seu funeral
realizou-se ha 5.2 feira Com missa de
corpo presênte, constituindo uma sen- –
tida manifestação de-pesar. –

A? família enlutada apresentamos as
nossas sentidas cordolências. – é

— No dia 8 de Setembro próxim»
realisa-se nesta vila a feira anual de
Setembro yma das mais concorridas da
região. ‘ e

Quere fazer melhor venda dos
artigos do seu eomércio
e produtos da sua indústria ?

Gastando uma insignificância,
pode anunciá-los na- «Comarca
da Sertã», É : É :

 

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Dna Rad

Motasa!

Ip

DizEM. NOS que alguns me
“ninos gue nada têm que

fazer, se entretém à jogar o:

lóto no parque do hospital,

Sis Mastecime

de Rei

À Câmara Municipal de Vila
de Rei tornou pública, conforme
deliberação de 17 de Agosto, a
abertura do concurso para o for-
necimento e assentamento de tu-
bagem de fibro-cimento e aces-

aproveitando, para mesa e as-: córios destinados às obras de

sento, os bancos de madeira
do recinto; pesados, difíceis
de deslucar, ao – pretenderem
juntá-los, desconjuntam-nos e
assim é que éles vão caindo
aos bocados, vão desaparecen-
do, de modo que, daqui a pou
co, não fica au um único ban»
co que se aproveite. Er
– Pódiam esses rapazinhos
otupar-se em coisa útil, por,
exemplo, a pescar bogas no
pego da Carvalhal!

A Companhia de Viação de

* Sernache está, presentes

mente, a dotar dunas das suas
melhores camionetas de pas
sageiros com gasogênios mo»
derníssimos, que importaram
nalgumas dezenas de contos.

Srs

quem o País fica devendo mui-
to do seu progresso nos últi-
mos anos; empreendedor, deex»
traordinária actividade, mano»
brava milhares e milhares de
contos em diversas e impor
tantíssimas emprêsas, criando
rigueza e bem-estar e propor=
cionando trabalho a alguns
milhares de operários,
“Homens como Alfredo da
Silva, a quem o dinheiro não
escaldava as mãos e não era
afronta dos pobres, rareiam
entre nós. Talvez. por asso
mesmo, o seu desaparecimento
houvesse sigo mais lamentado.
Vítima de. persegáições e
atentados no tempo da dema-
gogia, só depois de passada a
borrasca os próprios operá-
rios sonberam avaliar o valor
dêsse homem, que, como poa-
cos, contribuia para x felict-
dade comam e prosperidade
da Nação. .

LED

NAS últimas semanas têm

afiníido bastantes pessoas
à Sertã, além daquelas que,
dagui sendo naturais aproveis
tam a época estival para visi-
tar as famílias e fazer uma
Peguena mudança de ares e
algum repouso.

Registamos o facto com sa-.
tisfação, tanto mais porque
nos é dado saber que. os es
tranhos apreciam, no mais al-
to grau a beleza das nossas
paisagens, purezã de ares e
águas e, sobreindo, a hospita-
lidade do meio.

E se não se verificasse absos
inta falta de gasolina, o que
dificalta grandemente os trans:
portes; mais famílias por cá
estariam de visita e nessa al.
tura :já diversas excursões se
teriam organizado à região.

Seta .

OS /AMIGOS: DA” «COMARCA»

* Comd Auxílio ad nosso semaná- |

– rigrrécebemos d.is donativos de
25300; dos srs. João: Pedro Al-
ves e:José Farinha, de Lisboa.

– Tiveram, a gentileza de nos

> indicar novos assinantes: o sr.
” António; Farinha Ribeiro, os srs

Artur Acácio Alves e Manoel Fa-

tinha Ales; a sr.”:D. Mariana

do Carmo Blanco, a sr.” D, Ma-
ria “Natália do. Espírito Santo

Abreu, tidos de Lisboa; o sr.

Manuel * Fernandes : Júnior, do

Carvalhal Run ieiro (Troviscal),

os srs.: Manuel Dias, : Manuel

Afonso e Isidrô Dias, do Carva-

lhal Cimsiro (Troviscal); o sr.

Joaquim : Nunes Rodrigues, de

Pedrógão Pequeno, o sr, Daniel

Dias, do Bravo (Pedrógão Pe-

queno). |

A todos, aqui deixamos ex-
prêsso o nosso sincero reconhe.
cimento, E

: «Abastecimento de água a Vila

; de Rei», devendo as respectivas
propostas, acompanhadas dos
documentos a que se referem os
artigos 3.º e 4.º do Programa do
Concurso, dar entrada. na Secre-
taria da Câmara até às 12 horas
jo dia 21 do co:rente mês de
Setembro, data em que se pro-
cederá à abertura das mesmas.
E’ de 2:000300 o depósito pro-
visório; o depósito definitivo se-

| rá de 5º/, sôbre o valor da aaju-
| dicação.

| As propostas serão apresenta-
das em conformidade com o
Programa do Concurso e Cader-
no de Encargos, que se encon
tram patentes, bem como o res
pectivo projecto, na referida Se-
cretaria, onde podem ser exami-
nados todos os dias úteis das 11

tas 17 horas até à véspera do

FALECEU o grande ndis..
trial Alfredo da Silva, a.

concurso,

N. da R.–E’ de estranhar que
sendo êste semanário o único existen-=
tte na comarca da Sertã, de que faz
parte o concelho de Vila de Rei, a
respectiva Câmara não nos tenha en-
viado o anúncio do concurso para pa=
blicar, exactamente como fez com o
nosso colega «A Beira Baixa», de
Castelo Branco. Dando a maior pax
blicidade ao anúncio do concarso, a
Câmara Manicipal de Vila de Rei de=
fende, simplesmente, os interêsses do
manicípio.

Não mendigamos favores, mas aos
assantos de interêsse público devem
ser alheios quaisquer sentimentos de
simpatia. Temos usado sempre, nos
nossos actos, da máxima lialdade com
a Câmara Manicipal de Vila de Rei,

ções que não se jastificam.
Agai cabe o aforismo: Quem não
se sente, não é filho de boa gente..

«À Comarca de Arganil»

Está de luto o nosso estimado
colega «A Comarca de Arganil»
pelo falecimento do seu ilustre
director, st. Engénio Moreira,

em 9 do findo mês.
Fundada há 42 anos, «<A Co-

crudelíssimo golpe, pois o st.
Eugénio Moreira dirigia o sim-
pático órgão regionalista com o
talento, saber e energia que ad-
vinha da sua grande inteligência
e da sua alma de lutador iniré-
pido; com um esfôrço enorme,
de olhos fitos na grandeza e
prosperidade da sua terra e da
sua região, o sr. Eugénio Murei-
ra conseguiu fazer de «A Co-
marca de Arganil» um bi-sema-
nário prestigioso, sem dúvida
alguma, um dos melhores da
Província,

«A Comarca da jSertã» apre-
senta sentidos pêsames ao corpo
‘redactorial do distinto colega.

Pagamento de assinaturas

* Dignaram-se pagar as suas
assinaturas, até OS números que
vão indicados, os srs. : António
Farinha Gomes, Lisboa, 128,
335; Ernesto Nunes de Oliveira,
Santarém, 20%, 333; João dos
Santos, Leopoldville (Congo Bel-

“| ga), 698, 333; Abílio Nunes, Tei-

xoso, 10$, 319; Jorge Galamba
Marques, Castanheira de Pera,
128, 310;:€ Joaquim Nunes Cam-
pino, Fate, 203, 333.
– Muito reconhecidos, agrade-
cemos.

Ang aged

: NASCIMENTO

Em 13 do findo mês de Agos-
to, em Santo Estêvão (Cabeçudo),
teve o seu feliz sucesso, dando à
luz um forte rapazinho, a sr.º D.
Maria da Conceição Silva do Va-
le Santos, chefe da estação telé-
grafo-postal de Oleiros e dedi-
cada espôsa do nosso amigo sr.
Antero do Vale Santos.

Mai e filho encontram-se bem,

re a mena een a SO

to de água a Tila,

recebendo, em troca, desconsidera-.

marca de Arganil», sofreu um.

A Qomarca da Sertã

ViIoA MILITAR

Praças ocupadas em traba-
“lhos agrícolas

Segundo uma circular dimana-
da do Distrito de Recrutamento
e Mobilização n.º 15—Castelo
Branco—as praças ocupadas em
trabalhos agrícolas podem adiar
sem qualquer sanção a apresen-
tação à revista de inspecção do
corrente ano até 30 de Setembro
próximo e sempre que regressem
ags seus domicílios, depois de
terminado o serviço de revista
de inspecção nos seus concelhos,
deverão apresentar-se para a re-
vista na sua Unidade, ou C. de
Mobilização, ou D. R, e Mobili
zação, mais próximo do seu do-
micílio até o referido dia 30, mu-
nidas com um atestado passado
pela autoridade administrativa de
que se encontravam em serviços
agricolas depois de terminada a
revista de inspecção nos seus
concelhos,

tags gap
Saúde pública

Na presente época estival de
verá haver uns certos cuidados
higiénicos a-fim-de nos prevenir-
mos contra as doenças próprias
da estação.

Recomenda-se, especialmente,
consumir a fruta bem madura e
só depois de lavada, ferver sems
pre o leite e tudo o que pode ser
conspurcado pelas môscas (o
grande flagelo durante o verão),
e a vacina anti-tífica.

Um incêndio destruiu total-
mente uma fábri-
ca de serração de madeiras

Por cêrca das 6 horas do dia
19 do mês passado foram recla-

| mados os socorros dos bombei-

ros locais para o Moinho do Ca-
bo, onde estava sendo consumi-
da pelas chamas, que lavravam
impetuosamente, a fábrica de ser-
ração de madeiras do sr. Abílio
José Passarinho. Seriam 2,30 ho-
ras “quando. notaram um calor
excessivo os três empregados da
serração que dormiam na própria
fábrica, constituída por um gran-
de barracão; levantando se, viram
que o fugo já alastrava pelas pi
lhas de madeira e era tal a sua
fúria que, dentro de momentos,
êle se propagava às máquinas e
mais recheio,

Os bombeiros, porque foram
chamados tardiamente, não pu-
deram impedir que o fogo devo-
rasse tôda a fábrica, de que nada
se salvou. Compareceu bastante
gente, que trabalhou, também,
afincâdamente por debelar o fogo,
prestando valioso, ainda que inú-
til auxílio aos bombeiros.

Os prejuízos devem orçar por
200 contos.

LrDA

Vimara. Municipal do Ser

Principais deliberações tomadas
em sessão de 19 de Agosto
de 1942:

ÇA

Tomar conhecimento de diver-
sa correspondência recebida;

— Informar a Delegação do
Instituto Nacional de Trabalho e
Previdência na; Covilhã, em res-
posta à consulta sôbre a conve-
niência de organização do co-
mércio da Sertã se integrar no
Grémio de Castelo Branco com
os demais concelhos do Sul do
Distrito ou de agregar asios
concelhos de Vila de Rei e Olei-
ros, de que é preferível a segun-
da hipótese;

Informar favoravelmente a
Direcção Geral dos Serviços de
Viação sôbre a alteração do ho-
rário das carreiras de passageiros
Sertã Castelo Branço, no senti-
do da saída da Sertã se passar a
fazer às 16 horas e não às 18,10
horas, como até aqui;

-— Solicitar uma prorrogação
do prazo inicial da obra de abas-
tecimento de água à vila da Sertã;

— Autorizar diversos pagamentos.

ENTRARIA

* AGENDA *,

es $ % Ea a & a EA %, Ed e EA

Saíram : para a Figaeira da
Foz, o sr. Angelo Soares Bas=
tos e família; para Lisboa, a
srº D. Maria Antónia Ferro
G. das Neves, do Bravo (Pe-
drógão Pequeno).

—Regresson da Figueira da

Foz, com suas filhas, a sr”
D. Laura Morais Carneiro de
Moara.
“ —Encontram-se: na Sertã,
a família do sr. dr. José Nu-
nes da Silva e o sr. João Ben
to e espôsa, de Lisboa; no Cas
salinho, o sr. dr, António Na-
nes e Silva, de Lisboa; no Pê-
so, asrº D. Sofia Beatriz de
Moura, de Lisboa; no Mazia-
linho, o sr. Cónego António
Martins da Silva, de Lisboa;
em Vila de Rei, com sua famí-
lia, o sr. Joaguim Nunes Cam-
pino, de Fafe; em Vizela, com
sua família, o sr. foão Anta.
nes Gaspar, de Lisboa; em
Malpica do Tejo, o sr. Abílio
Nunes e família, de Teixoso e
em Catraia (Onteiro da La»
goa), o sr. Raúl Martins e fa»
mília, de Lisboa.

—Estiveram : na Sertã, a
sr“ D Guilhermina L. de Por-
tagal Durão, o sr. Ernesto E,
de Carvalho Leitão e família,
asrº D. Maria Alice Ventura
Nunes e suas filhas Maria
Edite e Maria Helena e os srs.
João Pedro Alves e José Fa-
rinha, de Lisboa; em S. Pedro
de Muel, o sr. Jorge Galamba
Marques e família, de Casta.
nheira de Pera; na Mongueira,
os srs. Raúl Costa Ferreira e
espôsae Mário Nunes Farinha;
em Vale da Mógão (Castelo),
o sr. José Arnaut; em Unhais
da Serra, o sr. João Lourenço
eno Trízio, o sr. António Ber.
nardino, de Lisboa.

teta
INSTRUCÃO

Foi nomeada para um dos lo-
gares femininos de Sernache do
Bomjardim a professora sr.º D.
Emília Hernandez Silva Miranda
Boavida.

-—PForam extintas, e converti-
das em postos escolares mixtos,
as escolas mixtas dos logares de
Vale de Agua, freguesia de
Proença-a-Nova, Vale da Urra,
Brejo Fundeiro e Salaviza, fre-
guesia de Vila de Rei.

ADI

hos nossos prezados assi-
nantes residentes fora do País

De S.Tomé, Congo Belga,
Congo Francês e Fernando Pó
pedimos o favor de nos enviarem
directamente a importância das
suas assinaturas ou encarregarem
alguém de efectuar o pagamento,
dada a impossibilidade de po-
dermos fazer a cobrança pelo
correio ou por intermédio de
qualquer casa bancária.

Os do Brasil, não podendo
ou não querendo fazer a remessa
de fundos a esta Administração,
deverão enviá-los ao sr. Adelino
Ferreira—R. João do Rêgo,
213 229 — Recife (Pernamba-
co), que lhes passará recibo.

A todos, agradecemos, desde
já, a melhor atenção para o nos:
so pedido. –

A Administração

«EB
Menor atingido por uma
, enxada
Na passada 5.º feira, no logar

das Pombas, quando José Mateus
procedia ao arranque de batatas
numa sua propriedade, dêle se
aproximou inadvertidamente um
seu filho de 7 anos, Alvaro Fa-
rinha Mateus, que foi atingido
pela enxada, recebendo um pro-
fundo ferimento na cabeça; trans=
portado para o hospital desta vila, verificou-se ter fractura de
crâneo, pelo que, imediatamente

foi submetido à operação de tré- |
pano, O seu estado é satisfatório,

er “ato mar mae 0”

INHESTIGAÇÕES PORIGIRIS

Encontra-se na Sertã o agente
da P. I. C. de Lisboa, sr. Antó-
nio da Cruz, solicitado para pro-
ceder a investigações àcêrca do
roubo cometido há meses na
Calvaria, de que foi vítima José
Martins Carnapete, ali residente;
como então noticiámos, êste e a

mulher saíram para o mercado

de Sernache, deixando a casa
bem fechada e, no regresso, en-
contraram uma janela arrombada
e deram pela falta de certa quan=
tia em dinheiro e de objectos de
ouro. tudo no valor aproximado
de 7 mil escudos. Atribuiram o
furto a António Leitão, da Por-
tela do Outeiro, autor de outras
proezas semelhantes, entre as
quais a praticada em tempo na
residência do sr. P.º José Mar.
tins da Silva, do Cabeçudo, ao
qual furtou grande porção de
moedas de prata; para penetrar
na sua moradia escalou uma ja-
nela do primeiro andar.

Quanto ao furto na Calvaria,
não conseguiu o agente, segundo
nos disseram, arrancar ao Leitão :
a confissão do delito, mas êle
prontificou-se a indemnizar o.
Carnapete de todo o dano e ains
da outras vítimas de seus roubos,
que aproveitaram a oportunidade
para ajustar contas ! Melhor cone
fissão não podia haver

O mesmo agente procura ago
ra apurar se João Dias Morgado,
do Olival, foi autor da morte de
um homem que esteve ao seu
serviço como criado de lavoura,
de nome Gregório da Silva e
cujo óbito ocorreu em Janeiro
lindo; propalou-se que o Morga-
do espancara o Gregório no dia
anterior ao da morte e que esta
foi motivada pela agressão. O
Morgado esteve alguns dias prê-
so e incomunicável.

ope apaga
EXAME
Ficou aprovado no 4.º ano de
Medicina, na Universidade de
Coimbra, o sr. Armindo Silva;
filho do nosso amigo sr. Firmino

Lourenço da Silva, da Arrochela
(Pedrógão Pequeno).

Ao simpático e inteligente es=:
tudante, bem como a seu pai,
apresentamos as nossas felicita.

ções.
rag

Cobrança de assinaturas

Vamos proceder à cobrança de
assinaturas na área da Provin-
cia e localidades da Comarca
onde é possível fazé-la pelo
correio, esperando de todos os
nossos amigos a atenção de lie
quidarem os recibos logo que
lhes sejam apresentados, visto
que qualquer devolução só nos
traz prejuizos e origina a impose
sibilidade de uma segunda co-
brança imediata pelo aumento
extraordinário que sofreram as
taxas.

A Administração

-atBeto OB papo
Pode isto continuar 2:

Pop AO
Na manhã de 25 de Agósto, a:
parte da ribeira grande junta ao.
açude dos herdeiros de Gustavo
Bártolo apareceu cheia dé peixe
morto, porque alguém, criminos
samente, ali lançou elevada pór-
ção de sulfato de cobre durante
a noite precedente. Era tanta a
quantidade que o autor da pira-
taria, não conseguindo leválo
todo, deixara o bastante para que
muitos outros o apanhassem às
mãos-cheias, tirando a Parriga
de misérias; e esta gente verifi-
cou, não sem alguma suyrpreza,
que um enorme cardume se de-
batia aflito na água, estonteado
pelo veneno. E
Estamos continuamente a pro-
testar contra êste processo cri-
minoso de pesca, sem que nin=
guém se decida a tomar provi-
dências.
Eº para desesperar tanto des«
mazêlo ! e Ri! e Ri

 

@@@ 1 @@@

2% area qq

AA EE E E e

Arrothela está abente 20 trânsito à

fá se encontra aberta ao trân |
sito, podendo ser utilizada por
quaisquer veículos ainda os ms
torizados de maicr toneligem, à
estrada de Pedrógão Pequeno à
Arrochela, con truída por inicia
tiva par’icular, na demonstração
plena de quanto pode e vale o
esfôrço colectivo ao serviço du-
ma ideia de progresso; tenta-
tiva coroada de pleno êxito, esta,
pelo auxílio financeiro duns, pelo
trabalho tenaz e persistente dou:
tros, todos animados da simpáti-
ca intenção de verem as suas
terras progredir, proporcionan-
do-lhes uma vida mais feliz e
mais bela, calcando a rotina que
subjuga as mais modestas inicia-
tivas. ainda quando concebidas
por homens enérgicos e corajo-
sos.

Os habitantes da freguesia de
Pedrógão Pequeno deram mais
um passo em frente no caminho
da prosperidade e merecem, por
isso, não só o nosso apoio, mas
também a simpatia de tôda a
gente do concelho da Sertã.

No dia 1 de Agosto saiu da
Sertã o motorista de praça sr
António Farinha Martins, condu
zindo no seu veículo o nosso
amigo sr. Firmino Lourenço da
Silva, residente na Arrochela,
que quis fazer uma surpreza aos
seus patrícios levando ali o pri-
meiro automóvel; e todos êles
apreciaram Altamente a ideia:
rodeando o carro à chegada,
expandiram-se em grandes ma-
nifestações de contentamento. Al-
guns ficaram atónitos.. nunca
tinham visto um automóvel!

De Pedrógão Pequeno à Ar-
rochela são pouco mais ou me-
nos 10 quilómetros, que o amigo
Martins venceu bem, pois o piso
é seguro, ainda que a estrada
não esteja completamente con-
cluída, pois faltam-lhe as duas
últimas camadas superiores, de
brita e de terra; é ladeada por
formosos pinhais, que lhe em
prestam grande beleza; de-de
Pedrógão e até ao fim a subida
é constante, de forma que a Ar-
rochela fica já numa altitude a-
preciável, donde se gozam belos

– panoramas e é emmoldurada de

vegetação variegada e exuberante.

O sr. Martins foi lârzamente
obsequiado pelo sr. Firmino
Lourenço da Silva e pela família,
que festejou, assim, de forma
expressiva, o grande aconteci-
mento da abertura da estrada:
bebeu se vinho do Pôrto e espu-
moso, : dirigiram-se todos em
passeio, a pé, às margens do
Zêzere e à volta houve um ma-
gnífico jantar; no fim do repasto
o dono da casa brindou pelo
progresso da Arrochela e de tôda
a Íreguesia de Pedrógão Peque
no, manifestando a esperança de
que muitos outros veículos ali
irão de óra àvante, conduzindo
pessoas para tratar dos seus ne-
gócios ou simplesmente turistas,
que têm à disposição mais al
guns pontos que a natureza tor=
nou encantadores de graça e be-
leza surpreendentes.

Felicitamos vivamente o povo
da Arrochela pela abertura da
estrada de que tanto carecia e
prometemos fazer-lhe uma visita

logo que se proporcione a oça-|.

sião. eo e
CASAMENTO

Na igreja paroquial do Castelo
efectuou se, em 8 do passado
mês, o casamento da sr.? D. Ali-
ce dos Santos, de Vale de Mó-
gão, com o sr. Joaquim Costa,
do Mourisco, ambos daquela fre-
guesia, sendo padrinhos os ir-
mãos da noiva sr? D. Lucinda
dos Santos, de Vale do Mógão e
o sr. José Arnaut. de Lisboa, a
sr? D. Margarida Fernandes Nu
nes e seu marido sr, José Nunes,
da Sertã.

Ads noivos, que ficaram a re
sidir no Vale do Mógão, deseja-
mos tôdas as felicidades,

A Jomaroca da Soria

Aestrada de Pedrógão Pequeno à () caso” do-Geniério da Iregue=!

eia dn Gactojo o

A compreensão errónea das instra-
ções que demos à tipografia, determi=
nando o adiame to. para êste núme-
ro, da publicação das duas cartas re-
cebidas sôbre o incidente do cemitério

e não a Redacção como se podia crer.
A epigrafe não interessa, ainda que
maito importe esclarecer o assanto
para bem da Verdade 2 para que se
saiba a quem competem as responsa=
bilidades rios factos resaltantes de tão
lamentável incúria e com os quais —
repetimos — nada tem a população da
freguesia do Castelo.

O caso, trazido a público neste sex
manário, originou um forte protesto
do nosso estimado Correspondente
daquela freguesia, a que o sr. Fer»
nando da Costa Lima retorqaia, man»
tendo as afirmações iniciais. Depois
disto o nosso Correspondente pediu a

demissão dêsse cargo, o que de-veras

e sinceramente lamentamos, não só
porque as amístosas relações que
sempre nos ligaram e a lialdade que
pomos em todos os actos da vida par=
ticalar e jornalística deviam manter»

se incólumes perante questões desta .
natureza, mas também porque lhe re- .
conhecíamos o direito de replicar, ara :

“Tribunal Judieial|

gumentando do modo que tivesse por
mais conveniente. O nosso Corres=
pondente enveredod pelocaminho que
consideramos menos aconselhável e
com esta atitude veio dar razão ao
seu interlocutor, que fica agora em
melhor campo com a publicação da
carta da sr.? D Mariana do Carmo
Blanco, que se segue a êste comentá-
rio.

Muito nos casta que o sr. Corres=
pondente se tenha exonerado do seu
cargo, tão certo é que, desde o início,
serpia êste semanário com a maio: de-
dicação e probidade e dêle se mostrou
sempre um grande e desinteressado
amigo. O sea excessivo bairrismo e,
porventura, um amor próprio exage=
rado, levou-o a tomar a navem por
Juno e impedia que tomasse em de-
vida conta a nossa atitude neste caso;
outra não podia ela ser e, de resto, o
nosso Correspondente nada tinha com
o facto, em que não teve qualquer in=
tervenção, directa 0u indirecta E

Ed
‘ Lisboa, 1/8/9042 — Sr. Director de
<A Comarca da Sertã». — Com os

dades do jornal que V. tão dignamen-
te dirige venho pedir-lhe que me con»
ceda uns breves momentos de aten=
ção para o que se segue: Acêrca da
resposta do Correspondente da fre
guesia do Castelo ao artigo intitalado
«Um sacrilégio no cemitério da ire-
quesia do Castelo» inserto no n.º 502
da «Comarca da Sertã» desejo fazer
uma rectificação sôbre o primeiro
caso do referido artigo visto tratar»
se do funeral duma pessoa de minha
família e as coisas não se terem pas=
sado tão simplesmente como o sr
C. pretende.

Diz o Sr. C. que o caixão foi desci=
do à sepaltura com o respeito e caris
nho devido só se-dando pela faita das
enxadas quando iam a arrasar a co=
va. Como podia ser isso se a cova
não estava aberta nem havia covei=
ros para a abrirem? Diga antes que
o caixão foi colocado sôbre a terra
no meio do cemitério e que ali ficaria
exposto às Imtempéries se não hoa-
vesse pessoas dé família e amigas
que se prontificaram a ir procurar
enxadas e lanternas e que por suas
próprias mãos abriram a cova e pros
cederam ao enterramento; esta é que
é a verdade.

Estará êste serviço bem feito ? De-
sejurá o Sr. C. que elogiem o método
como procedem aos trabalhos desta
natareza ? E
– Parece«me que os serviços são fei=
tos sem ordem nem nexo como múaito
bem diz o st. P.,

Oxalá que a Janta de Freguesia se
interesse convenientemente por êstes
assuntos para que não se repitam
casas dêstes que só servem para des
prestigiar a fregaesia.

– BAgradecendo a sua boa atenção,
‘subserevo-me, etc.

Mariana do Carmo Blanco
Bagafp a

Do Secretariado da Propa:
ganda Nacional recebemos a
seguinte informação :

<Ã Comarca da Sertã, em
seu número de 2 de Julho findo,
alude à demora no recebimento.
do correio de Pedrógão Pequeno,

Informa-nos, a propósito, a
Administração Geral dos C. T.
T. que, para remediar os incon:
venientes apontados, se determi
nou a abertura de preças para a
condução do correio, consoante é alvitrada pelo referido jornal,»

da freguesia do Castelo — ama do sr.,
Fernando da Costa Lima, dos Rema=.,
lhos e outra da sr.? D. Mariana do |
Carmo Blanco, de Lisboa — motiva ‘
a inserção da primeira, no número .
transacto, sob o títalo «Em tôrno da .
verdade», que o próprio autor lhe deu |

meus sinceros votos pelas prosperi-,

Correio te Pedrógão Pequeno.

O porta-aviões «Victorions», visto do convês de um barco de guerra inglês E” enorme e tem
uma tripulação de 1.600 homens. O primeiro torpedo aéreo que atingia o conraçado alemão
«Bismarck» —fot lançado por um bombardeiro partido dêste porta-aviões.

Movimento de Julho

Distribuição : 9) Inventários
orfanológicos por óbitos de. Ma-
nuel Lourenço, Espinho Grande,
‘ Proença-a-Nova; António Mar-
“tins Pereira, Malhadal, Proença

a Nova; António Alves Cristóvão,
Sobraínho, Alvito da Beira; Fran
cisco Alves, Esfréga, Sobreira
– Formos:; Maria do Nasciment»,
» Cunqueiros, Sobreira Formosa;
)Carta precatória para venda de
ibens em hasta pública, extraída
| da execução por castas, em que
| É exequente o M.º Pº e execu-
tada Adelina Durão Martins, Lis-
boa; 13) Acção sumaríssima re-
querida por Elias Martins Morei
ra, Cabeço do Moinho, contra
Joaquim Martins P-rdal, Proen
ça-a-Nove; Inve tários orfanoló-
| gicos por óbitos de: João Fer
nandes, Ribeiro da Cilha, Tro-
viscal; Magarida de Jesus Ur
gueira, Palhais; António da Sil-
va, Fontaínhas, Várzea dos Ca–
valeiros; José Lopes dos Santos,
Casal do P.nhal, Sernache; Car-
ta precatória para nomeação de
louvado e avaliação de bes ex-
traíla do inventário – rfanológico
por óbito d’ Encarnação: de Oli
veira Crisóstomo vinda do J. M.
de Ferreira do Zêzere; 16) Inven-.
tários orfanológicos por óbito de
Manuel Garcia, Vale das Vacas,
Amêndoa 20) Acção sumaríssima
proposta pos Manuel Alves Rel-
vinha, Cortes, M-rmeleiro, con-
tra José Marçal, Rebaxi , Cumia-
da; 27) Carta precatória para ar-
rematação, extraída da execução
por cust’s que o M.º P.º move
contra D. Rosa Eulália Xavier
Neves Tavares da Mata, Relva, |
Vila de Rei, vinda da 7.º Vara
de Lisboa; Dita extraída da exe.
-ução pr multa e imposto de
Justiça que o M “ P.º move com
tra | sé dos Santos, Sernache,
vinda da comarca de Montemór-
o-Novo; 30) Execuçã fiscal em
que é exeqiiuntea F N, e exe
cutado: Jaíne Augusto da Rosa
Alpedrinha, Moínho do Cabo,
Várzea dos Cavaleiros; Execução
fiscal em que é exequente a FP.
N e executada D. Teresa de Ma-
tos Alpedrinha, Moinho do Cabo,
Várzea dos Cavaleiros; Carta pre-
catória para declarações, extraí-
da dos autos de execução sumá-
ria em que é exequente Augusto
Inácio da Cunha Guimarãis .e
executado os herdeiros de Jaime .
Augusto da Rosa Alpedrinha, .
Moinho do Cabo, Várzea dos Ca-..
valeiros, vinda da 4.º Vara de.
Lisboa.

Pega
FELRAS

Elfectuam-se as seguintes du-
rante êste mês : dia 5, em Olei-
ros; 7 e 8 em Sobreira Formosa
e da Senhora da Confiança em

Pedrógão Pequeno,

+ Municipal,

begislação .

Vai ser publicada uma porta-
ria que torna obrigatório. por
parte dos produtores. o manifes-
to da existêncis de milhos até 31
de Outubro. Consideram-se pro-
dutores :’ os proprietários e ren-.
deiros que cultivem milho di-;
rectamente ou-em regime de par
ceria, os searciros, os indíviduos
ou entidades que receb m rendas.
foros, pensões ou quinhões em.
milho e os indivíduosou enti |
dades. que debulhem milho à ma- |
quia.-O manifesto será feito no |
praz’-de 10 dias po a debulha.
do cereal, mas nunca além “e 31.
de O-ubro, nos grémios da 1
voura, nas d | g:ções da F. N
P. T. onde aquêles não existam
e nas ‘ âmaras municipais dos
concelhos onde não haja qual.
quer daqueles organismos.

— Pelo Ministério: do Interior
(D G. de 228 9142) foi determi-
nado que os casos d= doença a
seguir indicados sejam no:ifica-
dos, pelos clínicos às delegações
ou inspecções de saúd dos res
psetivos concelhos : peste, cól==
ra febre amarela, tifo exantemá-
tico e outras doença do grupo
exantemático. febre tifoide e fe ‘
bre: paratifoides, variulas escar-
latina, diftéria meningite cére-.
bro-espinal, poliomielite, ente

– falite letárgica, sezonismo, lepra.

e disenteria bacilar.

— Pelo Ministério da Economia
(D. G de 17-8-942) foram apro-
vadas as normas a que ficam sujeitas a produção, distribuição e

venia de carvões vegetais e le-

nhas para gasogénios de viatu
ras automóveis.

-etefhegao
Menor morto a sôco

Na penúltima semana ocorreu
um crime de morte no concelho
de Oleiros, que impressionou os
habitantes dos logarcjos próxi-
mos do local que foi teatro da
tragédia João Alves Calado de
Fernão Porco, freguesia de Olei-
ros, dirigiu-se ao encontro de,
José Fernandes do N scimento, .

“de 14 anos, da Ribeira da Isna,

na ocasião em que êste apascen-,
tava o gado de seu patrão, João
da Mata Lopes, dos Tojais, fré-,
guesia da Isna é, após pequena.
altercação, agrediu-o com tinta
violência, a sôco, que o ranazito
falecia momentos depois.

O criminoso foi prêso., ale-.
gando o seu pr cedimento no.
facto de a vítima ter negado 0.

– pagamento de dez escudos de

uns chocalhos que lhe vendera,
O cadáver da vítima foi autopsia –
do pelos srs. drs. Mário Ilharco
de Mosra, do Roqueiro e Ango-
lo Henriques Vidigal, da Sertã e
na presenç: do sr. dr António
Ferreira Pinto, juiz do Julgado

Ponte sôbre o Rio dêzero,
próximo do Orpalho

A Direcção dos Serviços de
Construção da Junta Autónoma
das Estradas fez público que or=
tem dia 2, se procederia 20 con-
curso público na sua sede, para
a arrematação da empreitada de
construção da pont: sôbre o rio
Zêzere, próximo do Orvalho (E,
N. 40:2.º), com a base de licitas
ção de Esc. 1.194.533800.

ese gi
Açúcar e Arroz

Por mniivos ponderosos a ven-

“da de açúcar e arroz, durante ês-
te mês, na freguesia de Sertã,

será feita em mercado livre.

Todos os chefes de Emília de.

vem conservar as actuais cadêr-

netas de senhas que serão subs.

tituídas na devida oportunidade,

Estas cadernetas serão apre-
sentadas na Secção Policial seme
pre que se requisite açúcar ou

“arroz para doentes.

No próximo mês será exigida
aos comerciantes nova reserva
para aquêle fim.

| Necrologia

Luiz António

 

Feleceu no sábado, nesta vila,
donde era natural, o nosso amis
go sr Luiz António, viúvo, de
80 anos, oficial de deligências.
do Juízo, aposentado, pai das
sr.ºS Amélia do Carmo Miranda,

| Custódio do Sacramento Miran- .

da e Arminda do Carmo Miran-
da, da Sertã. sogro do sr José
António Fonseca de Lisboa e
avô dos srs. Armando António

da Silva e Manoel Antônio dos

Santos e da menina Maria do
Céu. da Sertã e da menina Ma-
ria Odete, de Lisboa,
Bom amigo e dotado de hon-
rado e prbbo carácter, o extint»

“era muito: estimado por ‘lôda a
gente da Sertã, motivo por que .

o seu funeral, efectuado no dia
seguinte pelas 18 horas. consti-
tuiu grande manifestação de ho»

“menagem € pesãr .O corpo foi

conduzido na carreta da Miseri-
córdia, organizando se diversos
turnos, em que tomaram parte,

“além doutras. pessoas, os srs.
des Juiz de Direito e Delegado,
substitutos e diversos funcioná

rios judiciais di comarca.

Que descanse: em: Paz, o sim»
pático vêlhinho. ; :

A” família enlutada apresenta
mos os nossos sentidos pêsames,
– Sua família manda rezar mis-
sa de sufrágio do 7º dia. depois
de âmanhã, sábado, na igreja da
Misericórdia, : nas