A Comarca da Sertã nº305 23-07-1942
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– FUNDADORES -—
t. Angelo Henriques Vidigal =
FP “António Barata ésSilva >=. 1
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardó Barata da Silva Correa,
sé Carlos Enrmardt
O || DiREeTOR, EDITOR E PROPRIETÁRIO | | pap ei
: RE ndo PB anata da Ta COureia ia PORTELA FEUÃO
E : a EDACÇÃO-E A DMIMSTR AÇÃO de di IS ASTELO
a |RUA SERPA PINTO-SERTA | pers NA 4
> aba OR NRO ITELE FONE)
«|: | PUBLICA-SE ÁS QUARTAS FEIRAS 112
ANO VI | Webjomadário regionalista, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concsihos de Sertã | TÉO
N.º 305 | Oleiros, Proença-a-Nova é Vila de Rei; e freguesias de mar Gardigos ( do concelho-de Mação ) | 1942
APRESENTADAS as contas
públicas do ano de 1941.
verificou se que acusaram um
saldo de 195 mil contos.
O sr. Ministro das Finanças
disse que «o saldo é a expres.
são de um sólido equilíbrio del
contas e o consumo de reservas
dos anos findos o resuitado do
inevitávci aumento de encargos
extraordinários». E
Cêrcu temeio milhão de con-
tos custaram as despesas de
rearmamento do Exército e da
Marinha constantando-se que
pela primeira vez foi positivo
2 saldo da balança Comercial
Os impostos directos e indi
rectos renderam,: só por si
mais 300 mil contos gue o pre
visto
‘Osnúmeros faiam, por si só-
” com tôla a elogiiência, e er.
— primndo claramente. à exco-
lente“situação financeira do
País, resultado incontestável
da honesta administração dos
dinheiros públicos, da confian-
ça de todos os portugueses no
Guvêrno da Nução e do sossêégo
e tranguilidade que reinam
nos espíritos. . e
“Com as suas contas em or-
dem eum magnífico superavit,
Portugal olha o futuro com a À
fanos, «Diário de Coimbra», a estes periós
calma e confiança de quem nu
da teme porque nada deve. |
Em poucos anos se alcançou
o milagre do saneamento das
finanças, tornando sólido o
Tesouro. que em mais de am.
século oscilou à beira da ban
carrota por entre a mofa e o
olhar cínico dos abntres que
esperavan o momento propício
“ de cravar as garras aduncas
no nosso património colonial,
descoberto ocupado e civiliza
do à custa de enormes sacri
fícios e de muito sangue; mi-
lugre resultante da competên
cia do Govêrno de Sclazar e
do esfô. ço dos portugueses de
todo o Império, que não faltou
desde a primeira hora e mais
se foi avolumando e crescendo
â medida que a confiança sk
bin, “epois de tornada firmee
estável a paz interna,
Há uns poucos de meses que
se vem; acentnando uma
“inexplicável falta de trocos, o
gue” aificalta as. “iransacções
e prejudica sensivelmente o
Arte ag
NO apéio que publicamos sô-
bre os melhoramentos de
que curcce a capela de N. S
da Confiança, nos subúrbios
de Pedrógão Pequeno, vem
uma referência a Pedro de Oli
verra, que comprova bem os
seus méritos na arte de pinta-
ra e douramento.
Não visa esta nota a fazer
am vulgar rêclamo, mas a pôr
em foco O valor de am artista
da nossa terra e que, assim,
“contribne de forma apreciável
para o seu bom nome,
À Grando Luta qrá-ln
Ee aos
cimento o agitadur movimento pró-
“organização da imprensa. provin-
ciana, é indispensável ser regionalista mais
pelo coração do que pela cabeça.
Dizia o saudoso Teófilo Braga:
«No nosso Pais não se consegue uma
obra colectiva, o que seria de nós sem o es-
forço individual».
Eis porque vivemos desde remotos
tempos só de aspirações. Felizmente que
os portugueses de hoje, diante da renova-
ção social por que estão atravessando, já
compreendem que se necessita entrar no
Campo das realizações e-—a definição do
viver da nossa Imprensa Regional, consti-
tuo um problema de importância, senão,
Lo se mantenha. sem desmore-.
mais transcendente que a tantas criaturas |
poderá parecer.
Essa visão, que raros possuem, é po-
der que distingue os talentosos directo-
res dos jornais:=- «A Comarca da Sertã»,
«Notícias de Coimbra», «O Figueirense»,
«O Democrata», «O Castanheirense», «Cur
reio Elvense», «O Comércio de Chavesr,
«O Algarve» e no decorrer de quási três
dicos e só a êles, devemos a larga divulga-
ção de nossa aspiração, apresentada ao
aprêço da opinião pública, no jornal «O
Combate», da cidade onde nasce o sol, dor-
me o poeta do Luar de Janeiro — Guarda,
de que foi director, o saiduso poeta, vigo-
roso jornalista; José Augusto de Castro, fa-
lecido em-Maio findo.
Nos últimos meses, ocupa um lugar de
destaque, em luta ardorosa, O ilustre di-
rector jornal «Detesa de Espinho».
‘ Surgem inesperadamente «O Povo da
Beira», que se publica na terra feiticeira
que Ramalho Ortigão cantou — S. Pedro
do Sule—-o que nos surpreendeu, o brilhan-
te escritor er. Ventura Abrantes, aquêle
português que mais luta há anos pela volta
ao lar pátrio de sua adorada terra» Olivença.
Publica na edição de «Defesa de Es-
pinho», em 14 do mês dos Santos Popula-
res, um primoroso artigo sôbre o Congres-
so da Imprensa Regionalista, sub-titulado
[—«Nótulas para 0 meu confrade Rodrigues
Laranjeira» e honra nos com a imerecida
distinção de seu-velho amigo,
Faltava êste precioso atirador na bar-
ricada da Grande Luta pela organização
do jórnálismo provinciano, já categorizado,
valorizado, reconhecido como uma fôrça ao
serviço da Nação e da Grei, pelo insigas
Estadista que na hora perturbada que u
Mundo atravassa, dirige superiormente os
destinos de Purtugal, o sr. Doutor Oliveira
Salazar.
E’ motivo para repetirmos o brado en-
tusiástico do imortal heroi Nuno Alvares
Pereira:
«Vencemos, Santo Deus» !
“Desde que os joraais citados, os valo-
tres por nós já anunciados, com quem podemos, contar, estão a postos para o Con-
gresso, por que esperamos ?
Os: convencionalistas, de braço dado
cum cs indiferentes, ficam em casa e nós,
vamos para o Congresso, a provar ao País,
onde de facto lutam, trabalham, os jurna-
listas sacrificados e devotados a todos os
problemas de ordem nacional e pela vitória
de tôdas as causas nobres e belas para
hem do povo!
Diz-nos com autoridade Ventura
Abrantes, no seu vigoroso artigo, lição que
vem aumentar o entusiasmo dos lutadores:
«A Imprensa Regionalista du País, ca-
rece de efectuar o seu congresso, precisa
estabelecer o seu programa ae trabalho e é
urgente que o efectue, com toda a elevação
de princípios, como ubra comum da alma
Ep E
regionalista, que assenta numa ordeiy duu-
triuária de sãos princípivs, inspirados no
nacionalismo de Purtugal.
Posto isto, permitu me vir perante a
tribuna da «Detesa de Espinho», dar o meu
aplauso — que é de julgar desnecessário,
tantas são já às adesôus — e anutar cum
simples membro dessa mesma impronsa,
algumas lembranças que julgue oportuno
se abordem e se afirmem,
O congresso, deve assentar num pró-
grama de antemão estudado por uma co-
missão delegada das 11 provincias conti-
nentais, a qual estudaria a fundação Binda-
cal dum grémio, cuja séde seria em Coimbra,
no Porto ou em Lisboa, Essa função, de-
veria ser estudada, discutida e aprovada
no Congresso, bem como o seu pessoal é a
sua CÓLIsaÇÃO».
Eis o que tem sido a nossa doutrina o
debate desde 1912,
Tem a palavra Os jornais a quem in-
teressa a definição da nussa Imprensa nu
viver da Nação.
Dispomos da tese pronta a apresentar
ao conclave intelectual :
Formação da Ordem da Imprensa de
Portugal, Grémio ou Sindicato ?
No qual ingressarão quantos, pelo
menos, contem de três à cinco anos, de ser-
viços apresentados pelos seus reconhecidos
e devidamente comprovados méritos,
Gomes de Almeida, em seu «O Figuei-
rense», de 17 corrente mês, no lugar de
honra, referindo-se a «O Povo da Beira»,
insere um valioso artigo. Por seu turno, o
distinto polemista que dirige «O Democra-
ta», emite a seguinte opinião:
Defesa de Espinho, levada pelos sous
entusiasmus, avouta que está natural men-
te indicado que o Cungresso se realize em
qualquer destas terras — Coimbra, Aveiro
ou Espinho,
Quanto a nós, Coimbra é o ponto mais
indicado, por ficar central. Essa é a nossa
opinião, já em tempos manitestada, e que
ainda Cunservamos, Visto nãv haver razões
para a modificar.
Em artigo editorial na edição de 20,
COM interêsse e atenção que
geralmente se verificam,
decorrem na sede do concelho
às provas das crianças submes
tidus ao erame de 4º classe,
ponto finul dos estruos de mui:
tas, que, por falta de recursos
dos pais ou per negação de
qualguer esfôrço intelectual,
não vão mais além. E
Das primeiras, quantas de-
las poderiam singrar triunfan-
temente na vida se não lhes –
fultusse o apoio preciso, atin-
gindo aspirações que acaten=
fuin em seus pequeninos céres
da! Quantas poderiam vir q
ser preciosos sustentáculos das
famílias e cidadãos prestantes
à Pátria e até à própria Has
manidade se a tirania do diz
nheiro não cortasse os vôos
que se ensqalaram altaneiros, Q
desferir-se em busca de mais
altos e rasgados horizontes!
É regressam ao nada, donde,
suí-um, muitos rapazitos inte.
ligentes-e-pundonorosos, que:
revelaram na Escola Primária
grande aplicação ao estudo,
uma jirme vontude de vencer
todos vs vbstúculos nuniesfôra
ico equilibrado e persistente,
com anvção exacta de que bem
cedo principiam deveres e res=
ponsabilidades. dino
Não é sem suiidade e amar=
pai na afeição e na solicitude,
eos compunheiros liais e de.
dicados, a formarem, pela vi=
da fora, ama forte e suavecas
deiu de belas recordações e de
puras amizades:
Vulta-se definitivamente pa»
ra causa, entranido-se no início
da vida do campo que tem seus
atractivos e belezas sim, mas
que é dura e ingrata a valer,
em que es trabulhos e canseis
ras raras vezes encontram jus
ta compensução Edo
A aprovação nv último exa-
dida com o alvorôço e alegnia
de quem viu coroado de êxito
pleno o esjórço de algans pon
cos anos, mas, ao mesmo tetas
Po, para muitas crianças, q
já escreveu mais que o suficien=
iv para justificar a realização de
um Congresso da Imprensa Re-
gionalista, do qual saí se a Ore
ginizaçao da classe, a dentro do
o seu lugar de soldado discipli-
nado Na,! Nuncal continuará é
frente do combate porque se avi-
sinhaã a hora do triunto
A imporiância das Nótulas de
Ventura Abrantes, impõe a con-
tinuação em próximo artigo,
R. Laranjeira
bros como sonhos-côr de rosa, –
numa visão dnlcissima que’se.
uDUgA vo contucto das reali=
dades duras e amargas da vi.
Zura que se deixam a escola,
uv bom professor, sempre ami-..
20 e curinhoso, um sezundo
me do ensino primário é rece-.
amarga desilusão de que ceg=
«Defesa de Espinho», declara due
regime corporativo e que retoma
@@@ 1 @@@
ve Coifas e Loisas
E —Gbtras gigantes
Na Austrália há uma espécie
de ostra que basta uma para en-
cher um prato. Quando um es-
trangeiro, em viagem. pede, num
restaurante, que lhe sirvamostras
fica maravilhado… Os austra
lianos chamam a êsse mrlusco
gigante, ostra tnamute, pois mede
mais de trinta c.ntimetros de
diâmetro. Existe, em abundância,
nas águas do pôrto de Lincoln.
Uma ostra desta espécie deve
ser bastante para a alimentação
que se pode tomar nu na refeição
to mais que se trata de um
molusco de grande valor nutritivo.
Uma Batatacom Pergaminhos
Lord Rosebery, o ilustre ex-
primeiro Ministro de Inglaterra,
e apreciado hist riador e escri
tor, interessou-se tão grandemen-
te pel agricultura, quando este-
veno P der, que, ce político se
converteu em agricultor, ao dei-
xar o Govêrno.
Coricorreu a muitas exposições
agrícolas da Inglaterra, e mere-
ceu que, em sinsl de agradeci-
mento, os agricultores dessem, a
uma classe de batatas o nome de
«batata Roseberp».
Cem: anos depois ..
A Austrália, essa ilha tão gran-
de que. gs geógrafos resolveram |.
considerá.la um continente, era,
há um século, habitada sômente
por selvagens.
– Há justamente cem anos, os
inglêses começaram a estabele-
cet ali colónias, que, em 1902,
contando já dois milhões de ha-
bitantes, se confederaram para
constituir um Estado. Actualmen- À
te, com a sua população mais
que triplicada em menos-de qua-
renta anos, a Austrália constitie
um. dos-Estados confederados do
Império Britânico, com o seu
Govêrno próprio, independente,
e Parlamento eleito directamente
SHOP
É Exuiação ano
Bébé, mó e lesto
na presença & no gesto,
uma preganta ao pai um dia fêz ::
—[iça tá,
meu papá :
Não me disse uma vez
que nasceu no Brasil?
Pois disse, e assim 6;
faz agora-trint’anos em Abril.
— então à mamizinha ? —Essa é espanhola,
E eu, papá, donde sou ?
=Ty és cá de Lisboa, ali da Sé.
Mas porque é que preguntas, meu mariola ?
Pensou Bébé um pouco, € comentou :
las que complicação |
Brasileiro. – » espanhola – .. português. . «
Como é que foi foi então |.
que nós-nos encontrámos todos: três ?
CARDOSO MARTHA
Postais com vistas da Sertã
(EDIÇÃO PRIMOROSA)
videos se nésta Redacção
Coletão. de 7 postais — 7800
[> fossa
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A = Efectra se à: 32º 5 ºº e cábados.
B = Efectua se à= 3ºº I-i-as e zo dia 23 de cada mês. Se Este dia cair ao Domingo, a carreira efect t
C = Efectua se às 2,ºº, 4.ºº e 6.4! feiras. e e ano
Che: | Part: | Cheg: | Part. |
me E
| Chego Part. | Cheg. | Pari.
Figueiró dos Vinhos fodido do
Município) . E -—
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Sernache do Bonjardim .
Sertã (Largo Ferreira Ribeiro) .| 1805
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«| 17.37 | 17.45 | 20.32 | 20.35
às 2.º, 49% e às 3ºº ego dia:
sextas-feiras 23 de cada mês
1655] — | 1950
17.07 | 20.02 | 20 02 || Aldeia Cimeira
— 120,55| — Município).
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7.38 7.38 | 1403 | 1403
. 750 ==10415/ 0 ==:
às 3% e ao dia, às 3.9º, 9.ºº e
23 de cada mês. Sábados
“|Se Este dia cair,
ao domingo, a
carreira efec-
tua-se no dia
anterior
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Avelar. : : : «| 8401 84111505! :5.6| Ponte co Espinhal. | :535):535 | 1830 | 1830
Tejeira : Ê «| 843| 343) 1508| 1508 T.jeira . i e | 602, 609] 857 |’857 –
Pont: do Espinhai. | 910) 910] 1535) 1535 | Avelar : . É «| 6:4)] 6 5| 859| 900.
Pondentes . E . : | 920) 92 | 1545] 1545||Tjira 5 ; x é «| 607| 607; 19121 1902
Porteia do Gato . cia [29 50.) -D 0:16. 15.1 6 5 lPonão.. «ee 610] 610] 1905/19 0
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9 50) 18,00| 18,10]] Tomar “ .
— 118.30] — |] Tomar — Estação
| ia | Cheg. | Par. | Cheg. | Part € Cheg. | Part. | Cheg. | Part. |
Fomar —Estação . . | — | 730] — |15,50]] Sertã — Largo Ferreira Ribeiro | — | 805] — (Tas
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A comarca da Sertã
Melhoramentos na Capela de |
do Senhora da Confiança
– UM PEDIDO
No dia 8 de Setembro de 1941
uma. benemérita Serhora filha,
desta terra, mas residente em
Lisboa, entregou ao sr. José An
tunes Amaro, da Várzea Pundei-
ra, 8 gen-rosa esmola de 1 0008
escudos, man.festando nessa mes-
ma ocasião ‘o desejo de ser apli-
cada no d uramento dos altares
da Capela. Havia presentemente
pouco dinheiro em caixa, pois ..
ainda há bem pouco tempo se
tinham feito grandes despesas
em reparações nas ca-as de arre ;:
cadação e telheiro que existem
nas proximidades da Capela, Tor- mo, para q l
Tes ovos frescos, muito ricos em
nava-se, no entanto, necessário
dar aplicação à esmola recebida
e assim ss res. Iveu mandar dou-
rar os dois altares que bem ne
– gessitados: de reparação se en-
contravam.:
cluída e digase de passagem
que à execução fui perfeita e,
muito honra o nosso Ex” ami-
go Pedro de Oliveira, artista en-
carregado daquêles trabalhos.
Mas… (aparece sempre este ter-
rivel m s) um m lhoramento exi-
ge outro € assim nos encontra-
mos diante de sérias dificuldades
que só os ilustres e gen rosos
filhos desta freguesia nos pode-|
rão ajudar a resolver.
Ficaria bem que esses altares
cheios de brilho fizessem parte
dumia Cepela cujas paredes inte-
rior e exteriormente estivessem
esburacadas e enegrecidas pela
acção do tempo ?
Ficaria bem que nesses altares
fôssem culucadas Imagens tão
imperfcitas e defeituosas como
as que lá se encontram ? .
Ficaria bem, que nesses alta-
res. fôssem colica ‘0s. castiçais
chei s de caruncho e sem ouro
algum ?
Poderiam ficar sem a repara-
ção conveniente as janclas em
que filtam tantos vidros e há
tanta madeira pôar: ? Julgo que
não. O Ex” Sr. Francisco Da:
vid e Silva, tendo tomado ps
soalmente, conhec mento de tô –
das aq elas nvc: ssidades, entre-
gou já 500800 escudos para aju-
da das despesas a fazer. –
Por este. acto tão generoso e
espantâneo, o profundo reconhe- |.
cimento da comissão.
Se mais algumas. generosas
bolsas se não abrirem, teremos
de contrair avultado empréstimo
para acuir àquelas necessidades
que são urgentes. Todos Os tra-
balhos indicados deverão estar
concluíd.s antes do dia 8 de
Setembro.
As Imagens de S. José e 5.
Francisco terão de ser enviadas
20 Porto onde serão devidamen-
te reparadas, Para terminar En-
tre os muitos e ilustres filhos
desta: terra b.verá alguem que
desejé t mar -à sua conta o dou-
ramento do andor de N Serho-
ra? Não é obra de muito di-
nheira.
E E.
Aros
SEINEMA
“Nº Esplanada de S. João de-
‘senrolaram- «se, na noite de-sába-
da dois interessantes filmes :
Variedades: (um drzma no cir-
ao) fendo-tomo protagonistas os
três itélebres “actores franceses
Annabela; Fernand Graveye Jean
Gabin: e «Msrinheiros à fôrça»,
com os formidáveis comicos Bu-
cha e Estica, que agradaram ple-
namente; O último então, des-
pertou enorme hilariedae, plau-
dindo-o as crianças com-alegria
e entusiasmo
– Assistiu bistente gente, indo a
receita um pouco além de 500800.
«Atendendo à carência de com
bustívil e aos gr ndes encargos
que afectam os espectác: los, so-
bretudo »o: re ultante do forneci-
mento de energia eléctrica, não é
provável que nestes meses mais
póximos a Agência Rádio Ci-
nema, de Lisb a, vclte aqui a
lazer exibições.
Essa obra está con-,
se tem possibilidades
«Capoeira povoada…
das as regras e preceitos da avie
cultura racional, que, p la sua
simplicidade, estão ao aicanç:
-de todos. –
– À criação dos animais de ca-
poeira em tôdas as suas modali
dades, caseira e d » éstica, rural
Ee “urbana, Pequena ou gran te,
tem o mais alto interêsse para O | gei
País, pa no. momento “di a
a importa que tôda a gente,
sobretudo as donas de casa te-
nham bem presente aquele aforis-
mo, para que não faltem nos la-
vitaminas, e, de vez em quando,
a suculenta carne, . saborosa e
rescendente de um bom frango,
alimentos que, pelo seu alto po-
der nutritivo, são essenciais para
a saúde, principalmente das crian-
ças e convalescentes.
Quem ainda não instalou uma
capoeira com algumas galinhas,
deve fa-
zê lo sem demora, no seu pró
prio interêsse e no da colectivi-
dale; pois «Produzir e Poupar»
é a regra, a palavra de-ordem
que se impõe a todos os portu-
gueses de boa vontade. – =
– Além dos benefícios que pres-
ta, a avicultura caseira pode ain-
da constituir um derivativo salu-
tar para as. horas de folga, um
recreio instrutivo e, sempre, uma
ocupação veveras agradável. para
as famílias.
As penas das galinhas e dos
outros habitantes das capoeiras,
preparadas mesmo em casa, su-
bstituem vantajosamente a lã na
confecção de colchões, edredões
e almofadas.
“A avicultura casira atxilia 0
orçamento da família.
Imp.rta contudo, hoje mais
que nunca, que produção avico-
la seja económica, que pague
bem motivo porque se deve evi-
tar tôda e qualquer despesa su-
périlua nas instal:ções. na mão
de : bra e na alimentação.
Os animais de capoeira pagam
generosamente todos os cuidados
e atenções que lhes dispensar
mos, te procedermos racional e
cuidadosamente,
CHrOAO
INCÊNDIO
Em 13 do corrente manifestou-
se um incêndio na propriedade
de mato e pinheiros, ao Cima:d:s
Rebô! s, proximidades da Sertã,
pertencente à sr? D. Maria Cân.
dida Barata, desta vila Logo que
foi dado alarme. os bombeiros
seguiram pra o local, conseguin-
do extinguir o fogo d-pois de
grandes esforços e com auxílio
de diversos trabalhadores que
andavam próximo do local Os
prejuízos; andam à velta de 5
contos, pois o fogo tomou de
início acentuado incremento de-
vido à enorme sêca e porque cs
matos e rinheiros ofereciam ópti
mo meio de combustão; a inter-
ferência dos bombeiros evitou
que -o incêndio se propagasse a
um olival confinante.
rito
Jôgo ilícito
Consta-nos que numa loc nda
qualquer da vila se joga,. com
inaudito des fôro, a «vermelhi-
nha>, em que tomam p“rte vâdios
e até op rários que na ânsia lor-
pa de escamotearem algumas de-
zenas de escudos, acabam por fi-
“car esfoludos, esquecendo-se de
que o dinheiro dos salários, ga-
nho com tanto trabalho, deve ser
aplicado convenientemente e não
para engordar malan ros que se
sustentam do suor alheio.
Tornando-se necessário, sem
perda de tempo reprimir o into-
lerável abuso, que grandes e ne-
fustos pr.juízos morais e mate
riais poderá causar, chamamos
para o ca O a atenção das sutori-
dades competentes,
» rarés da Comaria
«Capoeira povoada; riqueza |
amealhada.. > é verdade incon- |
.testável desde que ‘s:jim pratica-
e 1,0
no ds ts Comnno
CA ASTEÃO, 1 —Surpreza e espanto,
mãgoa e descontentamento, causou nés-
ta freguesia à reportagem. inserta:’no
nº 302 da. «Comarca da. Sertã» sob a
aparatosa epigrafe-«Lm sacrilégio” no
cemitério da freguesia do Castelo» e
«Coisas fantásticas».
Pelos pormenores depreendemos
que deve tratar-se de dois vulgares in-
Cidentes que, pela sua nula importância
– de: referir nem julgávamos
:Abril realizou-se o
“Emília da Conceição,
voa, falecida às 18 oras
do dia anterior, para o cemité.io.
Feitas as encomendações-e cumpri-
das tôdas as formalidades foi o caixão
“descidó á cóva com o respeito e cari-
nho devido, como é de uso e costume,
Estatutos e Regulamento da Confraria
do S. S. a que a finada pertencia.
Quando 1a a arrasar-se a cova deu-
-se pela falta das enxadas (casualmen-
te em reparação nessa altura) indo-se
em procura de ouiras a povoação do
Castelo, visto que, evidentemente a
cova não podia nem devia, ficar para
ali assim, aberta. E porque as horas
não esperam e tivesse entardecido um
potico (a tarde desse dia foi de chuvis-
cos e nevoeiro) teve de recorrer-se à
luz de duas lanternas.
Notou o arguto infotmádos entre os
associados, aigum mais impaciente, por
motivo:da. demora ? E’ possível porque
díscolos e malcriados houve sempre.
Agora vir daí a concluir falta de
compostura, nexo ou orders é que é
algo de afrôjo.
Diga, onue estãe em que. “consiste o
tal sacriégio?!
O ouuo caso deve tratar-se do fu-
neral da Balbina de Jesus, ao lugar do
Moutisco, ocorrido no dia 14 de Junho,
Historíiemos : desde 1841, data em
que foi construído. o actual cemitéiio
que se deixou de cobrar Os covatos,
assuciados nomeados anualmente, os
quais abrem as covas, de ordinário, poi
indicação do saciistão pur estar mais
em contacto com êstes serviços,
Extraordináriamente, sucedeu que,
Os covetros, por qualquer mouvo navy
justincado faltaram ae cumprimento do
Scu dever, O que lhes valeu serem logo
dispensados do serviço. Conhecido q
facto quando O funeial já ia a caminho,
só, à úluma hora, foi possível faz.-1us
substituir por outros novos, os quais
chegados ao cemitério e não encontran-
do marcada a cova principiaram a abii-
-la, um puuco au acaso, sucessivamen-
te primeira e segunda cova, suspenden-
do imediatamente iogo que se ihe dcpa-
raram Os primeiros vestígios de Caixão,
e aguardando a chegada du funeral pa-
ra abrir a defimtiva, .
isto que nos parece nada ter de ex-
traordinário nem de alarmante qeu-se
aqui, como se poderia aar, ou ter já
dado, em qualquer outra freguesta,
crilégio ?
Eis na sua simplicidade os banais
incidentes, a que; turcidos e deturpa-
dos, se pretenaeu dar um carácter e st-
gnincaao só posrível na imaginação
fantástica do sotícito. Sr, P.
Uma reportagem que valeu um pré-
miol!
igualmente repelimos os comentá-
rios que reputamos ainda mais agrava-
damente Otensivos.
+ Não atinamos com as razões ou
mouvos que impeliram a tão Estiava-
não merecíamos ; vu que deciaramos pe-
remptôriamente é que jamais passará
sem o nosso protesto qualquer referên-=
cia ou insinuação menus primorosa pa-
ra a nossa ficguesia.,
Exigimos para nós aquilo que usa-
mos paia com Os mais.
Sabemos que a Junta de Freguesia e
a Confraria ao 5. >. tem protestado
contra a malévoia e tendenciosa notí-
cia, estranhado S censurado acremente
as inopurtunas considerações que lhe
foran: teitas, :
C.
=. da E. O nosso estimado Corres-
pondente do. Castelo, exteriurizundo u seu
“| Sentir e, talvez, tambem, O de muitas pes-
Soas resinentes naqgueta freguesiu, mostra
a sua mágoa e confessa-se ofendido peia
local «Um ‘Sacrilégio no cemuterio da fre-
guesia do Gastelo» e, ainda mais, pelo co-
mentário aa nossa autoria a propósito da
mesma iocai. Lamentando, mais uma vez, o
incidente que deu origem âquelas publica-
“ções; sentimos dizer, ainda que nos pese,
que a correspondência nao destroe os ar-
gumentos de r., pois nela se afirna «.. só
a uttima hora fot possível faze-tos substi-
tuir p.r outros novos. os quais chegaaos
ao cemitério e nao encontranao marcada q
cova principiaram a abri-la, Un POUÇU
AU ACASU, sucessivamente primeira e se-
gunda cova, suspendendo imediatamente
logo que se ne depararam os primeiros ves-
tígios dao caixao. .». U sublinhado e nosso.
sServiço sem nexo nem ordem… » escreveu
P. e cum razão, como o classiíficarta quul-
quer outra pessoa que a ele assisiisse e
nao estivesse habituada a tal balbúraia e
confusao
Que o nosso informador não teve o pro-
pósito de ridicutarizar a freguesia do Cas-
teto ou de insultar os seus nubitantes, en=
tre os quais se contam pessoas muto di-
gnas e merecedoras de todo o respeito, te-
mos a certeza; êle criticou um jacto que o
impressionou, como impressionaria, até,
qualquer outro de menos sensibilidade. Fez
q crítica com certa aspereza ? Talvez, mas
ela é inerente ao caso. Mas nem por isso
se pode apodar de DISCOLO E MALCRIA-
DU. Nãu precisa o autor da noticia que
venhamos a terreiro defenaê-lo, mas temos
o dever de usar de lialdade e coerência nas
nossas atitudes, mantendo uma conduta
que não se preste q dúbias interpretações.
e como se. determina e preceitua. nos
passando êste serviço a ser feito pelos.
Onde está e em que consiste o sa-.
gânte atituae. O que sabemos é que a.
Há por aí tanto cão que, por
certo, a (Câmara deve obter uma
apreciável receita com as licenças,
visto que a Sertã é zona policiada
e por conseguinte só aqui podem
existir cais de caça e de luxo;
contudo, n10 se compreende que
muitos canídeos andem à solta €
sem açamo pur essas ruas, p ndo
em risco as canelas dos cidadãos.
Ainda não há muitos «ias
quando um rapazito, pcla mão do
pai, descia tranquilamente a rua
do Castelo, só por uma-unha ne
Em “€SCopuu de ser mordido por
um Cão que, em lóuca correria €
inesperadamente, contra êle srre-
meteu: Nem o bi-hotinha ladra-
d.., dando o sinal de alarme!
Com êstes é que é preciso todo
O cuidado!
Chamamos a atenção da Guar
da Republicana para o assunto
convencidos de que pro.urara
agir com 0 Tigor que é mister.
onte nço
DO EN ris
Tem estadu grâvemente doente
asr.* D. Luíza de jesus, da Mata
Velha (Serta,, mai do nusso bum
amigo sr. Arnald Francisco Ri=
beiro, de Queiimane-Murroa
(Africa: Oriental).
Pazemus sinceros votos pelas
melhuras da s.mpática vê ninha,
— lambém se encuntra gráve
vemente eniêrmo uv nosso amigo
sr, Luiz Antônio, desta Vila, an-
tigo oficial de deigências do
juízo.
“— Tem passado incomodado
de saúde vu nosso amigo sr. An-
gelo Duaies bastos, chic da 2.º
| oecção da Secretaria judicial.
à ambos destjamos prontas
melhoras.
«apto EP pag
Passagens declasse
Tran jiaram para o 5.º ano do
liceu os meninus Maria de Lour- |
“des e Luciano F.rnanges, alunus
uo Colegio « Vaz derra», de drr-
nache uv Bonjaruim, lilhos du
nosso amigo sr. José Fernandes
Ribeiro qa Custa, d. Perna do
ualegu (Ermida).
— vum a classificação de 14
valores transitou para 0 5. amv
bano, filho do nosso amigo €
patrício sr. Ernesto de Carvalho
Leitão, de LisDuas
– Aos inteligentes estudantes,
bem cumo a seus país, damos us
nossos paraDens.
Demos guarida à comunicação, porque nos
merece confiança quem q Subscreveu,
tos revesilu-Se auma ceria LVURELA, has
adapiu-se perfeitamente «os termus da no-
tícia, Nau ha uete guulquer afirmação despri-
morosa pura a freguesia do custeio ou , a-
ra os seus haouuntes, que nuo tem culpa
alguma de que O serviço no cemiterio de-
corra sem ordem, num perfeito cuus, sem q
fiscalizacuo que seria exigivel e se impõe.
A responsabiuidade pertence somente a quem
tem obrigaçao de velar por tais serviços
com o cuidudo e interêsse que éles mere-
cem; é evidente que, neste caso, nao se po-
dem pedir contas a tôda a populaçuo da
freguesa, a primeira, de-certo, a reprovar
tanto desmuzelo e incuria.
£ o facto, diz o nos o Correspondente,
de que «Isto que nos parece naua ter de
extraordinário nem de alarmante deu-se
aqui, como se poderia dar u ter já dado
em qualquer outra freguesia», n o justifica
a ocurrencia relatada e parece-nos, ao con
trário do que se afirma, ter muito de ex-
traordinária e ae estranha por absoluta-
mente inadmissível e inaceitável. Um mal
nuo justifica outro; seria êro crasso se
víssemos e analtisássemos os factos sob
esse objectivo. . –
ig PEDROGÃO PLQUENO, 14—Fale-
ceu huje o Sr. José Lourenço, de 65
anos de idade, proprietário, de Pedró-
gão Pequeno, Estava casado com a
Sr.? Alinda da Silva Pessoa e era pai
de José Lourenço júnior, empregado no
comércio, em Lisboa e das Sr.2s Eugé-
nia, Armina, lida e Georgina da Siiva
essoa e sogro de João Baptista e An-
tónio Venâncio da Silva, de Pediógao
Pequeno. Cc.
MARMELEIRO, 14 — A praga dos
coelhos bravos continua a roer tudo
quanto encontram verde pelas hortas.
Us fejjoais do meio do milho não
escapa um para semente.
Us milhos de sequeiro, que êste ano
ficaram baixos, têm a espiga perto da
terra e os coelhos apoderaram-se dela,
Os batatas, que êste ano mal prom
duzem para a semente, estão sendo ra-
pados e devorados em grande escala,
Enfim, se não houver providências das
autoridades competent:s, ainda há-de
vir o dia que os roedores, que tanto
nos prejudicam, hão-de vir comer o
pãozinho a cima das nossas mesas, que
nós temos para nosso sustento E pe
nossos filhos,
do liceu uv menino António Al-:
146.º do referid
U nosso coumenturio, na opiniuo de mui-
géneros de mercearia;
— a distribuir nos meses de.
lulho, Agosio e Setembrá
Foram fixados os contingentes
dê bac. lhau arroz e sçúcar a dis
tribuír em todo O país, no cor
rente mês e nos de Agosto e Se-
tembro próximos, bem comó as
quantidades atri idas a cada
concelho e a cada arnazet nista, €
indicando os
têm de aba tecer. –
As quantidades atribuídas pa-
-Os contingentes dos .
concélhos que êstes
ra cada um dêstes veses, são de:
36.0:
açúcar, ou Stjam menos 13.500
fardus de bacalhau, 12 OUU sacos
de arroz e mais 4,233 sacos dé
açúcar do que os que foram atri-
buídos para o mês de Junho
Das quantidades para cada mês,
competem ag disrito de Lisboa,
8.568 fardos de bacalhau: 6.414
sacos de arruz e 18 6%4 sacos de
açúcar, e ao distrito do Pôrto,
8 821 fardos de bacalhau, 10 030
sacus de atroz e 11 915 sacos de
açúcar,
Para casos de em: rgência ou
disribuições especiais, ficam
mensalmente de reserva, no Gré
mio dos Armezenistas de Mer-
cearia, mais as seguintes quanti-
dades: 4 C00 tardos de bacalhau,
cos de açúcar.
ga
Festa é Feira de S. Neutel
E”? na próxima 2.º feira, dia 27,
que sé realizam, no pitoresco Ale
to de Santo António, na Sertã, as
tradicionais festa e feira de gados
de S. Neutel.
POA ar
À entrega dos bens
das Igrejas
Termina no dia 25 do corrente.
o praso de apresent:ção de rés
querimentos para a entrega dos
bens que, conforme o 8 único do
art. 4.º do dec eto-lei n. 30 615,
de 25 de Julho de 1940, que es«
tabelece as normas para a exe-
cução da Concordata entre Pora
tugal ea Santa Sé, possam servir.
vu destinar-se a residência
párocos ou a quintal.
trada, até à mesma data, OS fea
querime ntos a que se refere o art.
diploma (bens
pertencentes às igrejas) e que não,
hajam sido arrolados.
«erro
BENEFICÊNCIA
Com destino aos pobres nossos
neral A G Couceiro de Albu- ‘
querque, ve Lisboa, a quantia de
30300. Muito agradecidos.
rod
Tranporte colectivo
de mercadorias
O comércio da Sertã fez uma
representação ao Instituto Porttte
guês de Combustíveis, por inter-
médio da Câmara Municipal
concelho. solicitando O furni
mento da gasolina necessária so
concessionário da carreira
transporte colectivo de mére
rias êntre esta vila e Tpmar,sr.
joão Lopes, para que elã se mãn-
tenha com a regularidade exigida;
isto é três vezes por semafia. Na
exposição lrizam-se e aponta
se os graves prejuizos que resul-
ram para o comércio local pálo
facto, verificado desde há semãe
nos, da interrupção forçada, «da
carreira em alguns dos dias esta-
belecidos, consequência imediata
da escassa quantidade de gasoli-
na atribuída aos dois veículos
destinavos à condução de merca-
dorias.
-<sBgo ER drag
ESCOLAS VAGAS
Continuam vagos 0 2.º logar
da sede do concelho de Oleiros
eo 1.º de Sernache do. Bomjars
* dim, ambos masculinos.
O fardos de bacalhau, 37600.
sacos de arr. Z e 82 -33 sacos de:-
4.400 sacos de arroz e 4 333 sa–
É
de,
Também na Direcção Geral da.
Fazenda Pública devem dar en-..
protegidos recebemos do st. Ge- –
@@@ 1 @@@
A comarca da Sertã
Congies esso da Impren-
sa Regionalista
Continua na ordem do dia a
campanha em prol da organiza-
ção dum. Congresso da Impren-
sa Regionalista, tendente a de
irontar e a pôr em execução unia
sério de medidas que podemos
designar por defensivas se ti-
vermos: em conta que tÔ.1as elas
visam a defender e I vrar a sua
existência ve -uma série de em
pecilhos de eoturno que a atron-
tam, formando à sua volta um
cêrco tendente a estransulá la
Quere dizer que ex st m, e cada
vez: mais se avolumam, ificul-
dades: de ordem económ’ca, que
é preciso resolver sem detença,
com clareza e energia, para se
não sossobrar,
A falta de papel de impressão
é o seu-custo exorbitant., o au-
mento. inopinado e sem apelação
das taxas de correio e“a falta ve
pagamento da quási totlidade
dos anúncios ju iciais, entre al
gumas outras, são as causas de-
rivantes e palpáveis que sufo-
cam a Imprensa Regionalista e a
obrigam a cerrar fileir s. levan-
do-a: a un’r-se com inteligência,
boa vontade e entusiasmo.
Chega-nos a notícia de que 0
«Povo da Beira», de S. Pedro
do Sul. empaunhou o clarim e
está disposto a fazê-lo soar com
clangor para que todos os arau-
tos do País o ouçam bem, cha-
mando os para a jarnada, apon-
tando-lhes o caminho a seguir,
E Rodrigues Laranjeira, o deste-
miio lutador neta pugna em-
que há tantos anos se defronta
com aima, com fé, indiferente a
romoques e alheio a ostracis
mos, «que magoam, sim, mas
mais refinam o ardor no comba
te vê jubilosamente chegada a
su? hora, a hora de compreensão
de todos os pequenos periódicos,
pelos quais se tem batido com
uma coragem digna de admira
ção,
Não conhecemos os termos
enunciadores do Congresso, a
divisa da bandeira que se agita
e soergue pra proteger as rei-
vindicações legítimas da Imoren-
sa Regionalista, mas é de supor
que no primeiro plano figure a
solução dos problemas de rdem
económica e no último ós de
carácter social e moral, com vis-
ta a marcar directrizes ou as
bases de uma acção futura.
– Sem nos intrometermos na
opínião dos que consideramos
mais competentes que nós na so-
lução do grande pleito, parece-
nos que a cidade de Coimbra é
a mais indicada para a realização
do Congresso.
Até lá, e acudindo ao alerta /
que’ não demorará a ressoar níti
do .por todo o País, podemos
mais uma vez exclamar com fir-
meza e convicção :
— Presentes |
ses
Racionamento da carne
de vaca
Em cumprimento rigoroso da
determinação da ]. N. P. P.
quanto ao racionamento de bo
vinos, pára talho e por ter sido
já atingida a quota de rateio do
mês corrente relativa a ste con-
cólho .e atribuíia àquela espécie
pecuária, no próximo sábado,
dia 25, não haverá carne de vaca,
à Venda, nos talhos municipais.
a gras
Publicações recebidas
“Do Mistério da Economia,
os. folhetos ta «Campanha da
produção agricola» intitulados :
Capoeira povoada riqueza mea-
lhada. As vitaminas na alimenta
ção, A batata-alimento para to-
dos, Noções elementares à êrca
da cultura da cenoura, À casa
rura!, Como economiz:r o sulfa-
to de cobre e As abóboras.
— Do sr. José Aparício da Sil.
va; actualmente na Sertã, os fas-
cículos 4º e 5.º do seu útil tra-
balho «Manual do Contecioso
dos Imposto- e outros rendimen-
tos municipais».
Agradecemos,
Brest ção Piá
Efeetuados- na: veda
celho da Sertã
3º CLASSE:
ta, António A. Sequeira Costa, antónio
tónio Rodiigues, Dácio albmo Pereira,
Francisco Villa Martins, Francisco
Luiz, José Corrê: dos >antos. José de
Almeida M, Ferreira, Leone: Lopes Car-
gina de Jesus Albiny, Lisete L de Al-
buque que, Maria Celeste M Delgado,
Maria da Conceição, Maria de la Sale-
te M. Martins, Maia dos Anjos, Maria
Helena Ferreira, Maria José Pires AI-
ves, Natália: Matias da Silva, Palmira
Joaquina Cardoso; Codeceira (Sertã) —
António Francisco Ferrera, Joaquim
Ferreira Pires, Júlio José Rodrigues,
Noémia de J sus B.nto; Aldeia da Ri-
beira (Sertã)– Armando Farinha Mar-
tins, Joaquim Jorge Farinha, Américo
Nunes Cardoso, Hermínia de Jesus Car-
doso e Maria dis Anjos F. Nogueira;
Passaria (Sertã)— Adeiino Antuncs, An-
tónio da ailva, Vergílio dos Santos e
Alzira Ferreira de Oliveira; Amioso
(Sertã) — Antônio Nunes, Jo-é Martins,
to Pais; 2 adiados.
Outeiro da Lagoa (Sertã) — Abilio
Dias, Anibal Nune» serra, Ambal Serra
S. Gonçalves, António Ferreira Júnior,
António Nunes Dias, Fernando Antunes
Costa, Henrique Alves Mateus, Joaquim
And’é, Joaquim Leitão dos Santos, José
Farinha Trempes, José Martins lúnior,
Amélia de Jesus Lopes, Dalila de Jesus
Oliveira, Maria Aniélia F. dos Santos,
Maria Guilhermina, Maria das Dores
Mendes, Maria Emília Dias, Maria He-
lena N. da Mata, Maria de Jesus Pires,
Maria do Rosá: io, Noé nia: Marques de
Oliveira e joaquim Nunes Dias; Pombas
(Sertã) — Antônio Farinha Mateus, Joa=
quim Francisco Ribeiro, Joaquim Ma-
tias, Manuel Alves e Maria Farinha;
Portela dos Bezerrins— Armando. Car-
doso, José Nunes, [José M, Tavares Mou-
ta, Guilhermino Alves, Conceição de
Jesus Nunes e Maria Rosa Martins; Ma-
cieira (Troviscol:— António Ramos. Jo-
sé David; Carvalhal Fundeiro (Trovis=
cal)— António Aives Castanheira, José
Cus’Óólio Alves e Luciano Vicente; Tro-
viscal—=Albino Antônio, Daniel D:niz
Maria Custó sia R lvas; Cumiada —àabi-
lio Nunes Mateus, Jacinto Cardoso da
Silva, joão Fernandes, Manuel Cardoso,
Manuel Marcelino e Maria Luíza Fa-
rinna; Marmeleiro — Acácio Nunes e An-
tónio Alves, 3 adiados; Pisões (Marme-
leiro) David Alves Pereira e Joaquim
Lopes Penha, e
4.º CLASSE
(Efectuados até 1Z do corrente)
Aprovados: Castelo —-Almerinda da
Conccição Santos,
ção, Maria Madalena Sacramento Pa-
trício (a); Sernache’ do: Bomjardim—
Gizela da Conceição Coelho, Maria
Ludovina S. Fernandes, Maria do sa
cramento Silva, Maria Manuela, Manuel
Maria R. Haptista Cotrim, joão josé
Muralha Delgado (a); Amioso (Seriã) —
Fernanda Nunes Martins [José Nunes;
Outeiro da Lagoa “Sertã)—aAlzira da
Conceição Vias e Noêmia Marques de
Oliveira; Sertã — Lídia da Conceição Al-
ves, Maria Edite Martins, Maria Li-ete
Niúnes e Silva, Abílio Pires Lopes (a)
e Viíor Minuel P. Soares d: Bastos;
ivesperal an:ónio Cipriano Pais; Va-
le da Galega (Pedrógão Pequeno)-
José Barata Duarte, José Martins Mar-
ques; Pedrógão Pequeno – Antônia Fer-
nandes Fere, António Simões Henri-
ques, José Duarte: Caetano, M.nuel
Ferreira dos Santos; Bravo (Pedrógão
Pequeno) —Antóônio Gomes; Palhais —
Olímpio Ma:çal dos Santos, (a); Pisões
(Marmeleiro)— Albino Alves Nunes,. 1
adiado; Passaria (Sertã ) — António
Amaro, Antônio Marquvs da Silva; Cu-
miada—Fernando Eugênio N. Farinha,
João V, Fernandes da Silva..
(a) aprovados com distinção
Ab
ww”
Funcionam dois júris : mixto, compos-
to dos professores srs.oMá-io Cardoso
Sequeira, do Cabeçudo, D. Leopoldina
da silveira Calado, de Proença-a-Nova
e D. Margarida Lopes da Silva, dos Ra-
malhos; e masculino, composto dos
professores srs. António Marques Flor,
de Sobreira Formosa, Eduardo Antônio
de Caires, do Outeiro da Lagoa (Sertê)
e João Vivas de Freitas, de A’lvaro.
Publicaremos os resultados di s exa-
mes de 3.2 e 42 classes de tôdas as es-
colas e postos escolares da ár.a da
comarca da Sertã desd- que os srs,
professores nos enviem as reso-ctivas
relações; e, querendo-o, convém enviar
ja as ve 3.2 classe e as dv 4 2 logo que
terminem as provas.
rs sed
FE: STA DA CUMIADA
liza-se a tradicional festa em
Sant Ana da Cumiada.
do Gon= !
Aprovados: Sertã — Arminda B 135,
de Sousa, Anibal dos Santos Pires, An-.
doso, Manuel C Gaspar Parínha, Geor-‘
Joaquim Nuncs e Rosa du Espi ito San-
Nogueira, Manuel A. Valdei’a Jú ior e:
Celeste da Concei-
amem
Un aparelho vai largar de bordo dv porta «viõ.s
VICTO 2IOU 3» tão falado
quando foi do sfundamento do «Bismarck»
Notas alápis|
Continuação)
sou irremediâvelmentea melhor
época da vida, cheia de deva
neios e fértil de travessuras,
em que tuuo se encara pelo,
prisma da mais pura inocência
e ubsoluta despreocupação.
8 cep
NOTA SE que êste ano as
crianças submetidas aos:
exames de instrução primária.
seapresentam melhor prepara-:
das, prova evidente de que os
mestres côncios das suas res-
ponsabiiidades reconhecem a
vantagem, cada vez muior, de
lhes ministrar uma ínstrução
sólida tanto guanto possível,
de harmonia, é cla’o, com os
programas em vigor,
A cricnça tem absoluta ne
cessidade te sair da Escola
Primária bem preparada, de-
signadamente em Lingua Ma
fernae Aritmética. tão precisas
Para quem prossegue os estu
dos e de igual modo na vida
prática, para os que não têm
essa possibilidade.
Se é certo que, por exemplo
os conhecimentos elementares
adquiridos de ciências, Hlistó-
ria e Geografia se esfumam da
memória com o rodar dos anos,
já o mesmo não secede com
uguelas disciplinas quando en-
sinadas dentro das modernas
bases pedugógicas, em que se
recorre ao ravivcínio de pre
ferência a decorar regras e de
Jinições áidas; elus constt-
tuem a essência, a pedra de
toque, permita-se-nos o fermo,.
de tôda a actividade e são tão
importantes têm uma tão van-
tajosa finalidade que, basta
dizer, as crianças que conti
nuam os estudos sem a sua
habilitação conveniente passam
os anos do líceu a coxvar, en-
contrando a cada passo, int-
meras dificultades, que se
mantem no decorrer do curso
e quási nunca desaparecem
mesmo depois de terminado.
reg
fenNecro logia
D. Rita Lopes Tavares
Na vila de Proença a-Nova fa»
leceu, em 11 do corrente, a sra”
D. Riia Lopes Tavares, de 84
anos de idade, bondosissima: e
virtuosa senhora, viúva do sr.
Simeão Lopes Tavares, mai das
sr.** D. Violinda Lopes Tavsres
e D Maria da (onccição Cravo
Lcp ‘s Tavares, do nosso amigo
sr Alfr do Lopes Taveres. dign
Presidente da é â nara Municip |
daquêle concelho e do sr: | aquim
Lopes Tavares e s gra dos srs
Manoel Tavares, de Proença-a-
Nova e do sr. Elias Dis <ravo,
de Castelo Branco.
O funcral reslizou se, no dia
imedisto, com grande acompi
nhamento.
A tôda a família dorida «pre
No próximm domingo, 26 rea. Senta <A Comarca da Sertã» a
– expressão muito sincera do seu
pesar
tada a
“Festa do S. 6. de desus
Revestu se de tôda a soleni
dodc a lesta du S cirÇau de
jesus, clcctucua Do último do
mingo: à missa das LI hvras,
Tezada ptlo evo P.º Jose ta-
Plista, COmungaram as vrtanças
em Númncro aproximavoO de 300
é muitas deztnas de adultos, vs.
pequenitos, Cum as Suas vestes
Dralicas . lau puras cuimU às Suas
almas cândidas, loruavam, no
templo, um conjunto hormunivso
E slave, de cx peiunhal Dileza.
Antcs da distribuiçau da Dapfada
Euvari tia, O itev. PP. Equarau
Feruanucs proferiu. pression.n
te Preuica a pre pOsilu do subli-
mg oacfamento que Sc la m Nis-
trar, chaman io, cspecialm nte, a
atenção US juvens comungantes
Para vu cumpriuento dos seus de
veres para com Deus ca Famí..
la; às 15 houv. missa sulene,
sendu ecledrante U Rev. Fernan
des, acultado pelos Rov.* Pp,
José Martins Cordusu, d: Várzea
dus cavattrus e |..sé Mendes,
de Sermacho, Sermão polo Revo
P.º Baptist € EXpusiçau do >. 5.
e, às 9 luzisa « lindissima pro-
tissãao, Que PercuTeu as ruas do
costumc; cm multas j Nelas viam-
se vistusas colchas e as ruas
apresentavam-Sc lapctadas de
junco. Depois da prucissau Ívi
a bênção du >antissiinoe
Ui. piquele de bombeiros fz
O sSurviço de policiamento no
templo c durante a procissão.
ey e
Pagamento de assinaturas
Para pagamento da assinatara da
sr. D. Francelina MA Emilia Monteiro
Msra, de hau das flaias Sarduai),
até o n.’ 3u5, lvi-nus remetida a quan-
tia de 10500.
Por intermédio do nosso patrício e
amigo sr. Antôniv Franciscu da dilva,
diguu 1.º Aspirante dos correios e Te-
legraius da culonia de Muçambique,
residente em Luarenço Marques, din
gyNaram-se pagur as Sdas assinataras,
até US n “º que Pau IDdicadus, OS srS.:
Adelino Lopes, Inhampane, 282; Al-
banv Fernandes Tomé, Inhambane =
Morrambene, 310; Alberto Nanes, Lous
renço [arques, 300; Albino Heitor
vraveiro, Tete, 285; Angelo Ribeiro
Mateus, Megaza, 324; António DVdarte,
Quelimune, 292; Antoniv Farinha Fera
reira, inhambaie, 310; António Lopes,
MNegaza, 300; António Lopes da ôilra,
Bessene, 323; Antoniv larques, Lod-
rençu Marqucs, 523, António Moreira,
idem, 300; Antoniv Nanes júnior, idem,
299; António Pedro Dias, Angoche,
348; António Peixoto, Luarenço Mar-
ques, 353, Aagasio Migael, Quelimane,
324; hagasto Pires, Loarenço Mara
ques, 308; vernardino Vicente, Queli=
“Mane, 305; Francisco dos Anjos Aives,
inhambanc, 330; Jaime Inácio Gil,
Nuecate, 312; Juaquim José de Sousa,
Luarenço Marque», 292; Joaquim Lo-
Pes, Beira, 505; Joaquim Luurenço
Serrano, Maquival, 300, Juagam das
“Neves, Muçambigac, 134; Josgam Rar
loei Alves, Ludrenço vlarques, 164;
Juse Antunes da “ilos, idem, 102, José
rarnha Alves, idem, – 29, ) se Luda
renço Farinha, Maiaisss 297, José
Maria dus da tus, Ludrenço M ii ques,
31u; Juse Nanes Frminv, Quelimane,
28; Laiz Ludr.nço Lodrenço Mara
ques, SUU; Manvel Autanes Lopes, Me-
Gaza. 290; Mandei augastu da oliva,
luhambane, 310; Manvel Fernandes,
idem, 35 ; Mnvel Ribeiro Lupes, Me- i
gaz. 292, Murtinho da Silva, Lodren- :
Gu Marques, 3:0; Sebastiao Marçal, |
Meguz 1, 29U
Us nus-us agradecimentos.
iste ulimero foi “visado pela
Gumissao de Censura
de Gasígio Branco
1 Ca Eca E o a Pe,
Ê AGENDA +. ê
us Pu Segs ads “es Es 8 ad
Encontrim sen. S rtã os srs.
dr. H.rmano de sande Marinha,
de E’vora e Francisco Perreira
Leitão, de Lisboa.
— Acompa hado de sua família
partiu para a Naz ré o sr. dr.
– Flávio dos Reis e M ura.
—Em gôso de férias já se en
– contra ns -esmarias (Pêso) o sr,
P. Artur Mendes de Mura, di-
gno professor do Colégio «Vaz
Serr-», de Sernache.
– Estiveran nesta vila Muade-
moiselle Maria do Carmo da
Silva filha do sr Domingos Car
los da Silva é, acom vanhado de
sua espõsa o sr Pr ncisco Fer
nandes, de Lisboa.
—Na sua casa do Brejo da
Correia (Sernache encontra-se o
st. Fran.iscó Inácio Corrêa,
eds
Clube Sertaginense
Comemorando o 27º aniver
sário da in uzuração do edifício
soci | dest simpática cl ctivi-
dade, que pissa no próximo dia
25 sábado a Dir cção resolveu
abrir o salão de baile, na noite
desse dia, aos sócios e suas fã-
mílias.
A’ dta a que redigimos esta
nota não sabemos se a rapaziada
tenciona preparar uma pequena.
ceia ou um simples cá para ni-
mar as artes; se não tom r essa
iniciativa é certo e sabido que a
reiinião familiar não se re. liza ou,
r- lizando-se, decorrerá sem
qualquer animação.
Aos moços de agora — desadio
pem a franqueza com que lhes fa-
lamos — falta aquela fib-a que
era apanágio dos rapazes doutros
tempos animados e divertid s,
sempre na berra, prontos para a
pândega e para a reinação,
Ainda não há muitos anos que
os bailes e piqueniques nesta épo-
ca eram divertimentos freqii-ntes,
constit indo as diversas fa “ílias
d+ Sertã uma só família, unida e
amiga; a fama dêsse pre joso con
vívio chegou b m longe e a Ele
se devia, em gr nde parte, a: vio:
da de muitas damas e cavalheiros
d s mais afastados. pontós, que
apreciavam, com prazer, em tôda
a latitude, a educação fidalga das
sertanenses e a hospitalidade dê
meio, cujas belezas: na reto es.
plêndidos ares e magnilicâságuas
não bastam, só por si, para O img
por a estranhos. .
ao
Erbrança de assinaturas
em bisboa
Vamos proceder à cobrança
dis recibos das assinaturas da
área de Li boa por intermédio
dn respectivo cebrador, esperan»
“0 ficar a dever a todns os nos-
sos estimados assinantes a fineza
de os lig idarem logo qu: lhes
sejam apresentados, evitando-nos
prejuízos e trab.lho desnecessá –
io ao cobrador.
A Administração