A Comarca da Sertã nº281 05-02-1942

@@@ 1 @@@

 

FUNDADORES
=” Dr. José Carlos Ehrhardt —
— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
—. antónio Barata e Silva +>— |
Dr. José Barata Corrêa e: Silva,

Eduardo Barata da Silva Corrêa ,

O| | Dir ECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO na

a Eduardo Barata da Lira Coreia mo TIP. PORTELLA FENÃO

Ol | reDAcção E ADMINISTRAÇÃO —L| É» ARCO
| [RUA SERPA PIRTO-SERTA, RE

>. TE. TELEFONE
< PUBLICA-SE As QUINTAS FEIRAS. ig bi didi 112

ANO VI z| Hebdomadário regionalista, independente, PES dos interêsses da comarea da Sestã: concelhos de Sertã | RAR
N: 281. À Oleiros, Proença- a mfova + e Vila fe Rei; e freguesias de Amêndoa e ándigos (do conselho de Mação) | 1942

Notas | ç q |

«O Gonzaga», — a notabilis-
sima e última pega “do
– grande dramaturgo Ramada
Curto — foi agora posta à ven-
da nas livrarias tisboetas.

“Conhecidos, como são, o es:

pírito cintilante e o falgor ver
bal do autor, que inspira-as

suas obras na vida real, feita

de agitação constante e do en.

trechocar de idéias e interêsses

‘mesquinhos, só há que lucrar,

em ler mais esta peça, que a
crítica por certo, guindará à
posição de destaque que por

direito lhe cabe, enfileirando-
a ao lado de muitos outros

trabalhos literários do mais
alto valor.
si
FOlimposta ama nova restri.
“ção ao consumo da gaso-
lina.

Quanto a petróleo, nem é
bom falar. Já é muito difícil
obter alegam, pouco que seja,
para os pequenos gastos do-
mésticos.

Como se há de arranjar es-
“sa gente que não tem laz elê
ctrica em casa porque a acha
excessivamente cara? Também
as velas atingiram preço ele.
“vado e é um sistema de ilumi-
nação pouco prático e cómodo.

Restam as candeias de azei-
te, que apresentam vários con»
tras, um dos quais, precisa-
mente, é conservar tudo e to-
dos em irritante penumbra…

Não obstante tôdas as difi«
culdades, talvez a Eléctrica en-
contrasse um luro de passar,
agora, a fornecer luz às famí-
lias da terra de menos recúr-
sos. Bem dividida, a lnz chega
para todos e é de todo o pon-
to de vista crível que o aumens-
to de receita compensasse a di-
ferença nos gastos.

Que diz a Eléctrica a isto ? |.
Naturalmente não diz nada!

np
INFORMAM- NOS que, na

freguesia de Palhais, para.

os lados da Atalaia, um ne-
gociante miliciano montou ama
reles guitanda, onde está ven-
dendo o açúcar a 6 escudos o

quilograma e tado o mais na.

proporção ou «assim sucessi-
vamente», comu dizia o outro |

‘ Como ‘nagueles sítios não
há, ao que parece, qualquer
estabelecimento provido do es-
sencial ao consumo, O povinho
tem de esportular o que o es-
pertalhão es ige e é pura queim
quere…

Na terra dos cegos…

Para cúmulo, da lojeca exa-
la-se um cheiro nauseabundo,
pois, à semelhançu dos ferros-
velhos, tudo ali se mistura:
mercearia, sardinha, peles de

coelho e cabrito, etey etc. E

quem quiser vinho tem de
beber em copos que nunca vi-
ram água a não ser aquela que
se junta ao vinho!

E’ cara a mercadoria, mas,
ao menos, há luxo e higiene
no estabelecimento |

ELEIÇ ÃO

PRE:

IAL

SIDE NC

Em cumprimento sá dibriótio no direto nº 31.854, de 16

ção do Chefe do Estado,

“Ide Janeiro último, ocorrerá no próximo dia 8 de Fevereiro a elei-.

Nunca à veneranda figura do Senhor General Carmona su-
biu tão alto como no momento presente, impondo-se não só a to-,
dos os portugueses dignos dêsse nome mas também além frontei-,

tas, pelo prestígio de que Sua Excelência é crêdor no estrangeiro.
E é precisamente pela gravidade da hora que passa,

possivelmente outras mais graves se seguirão, que Sua Excelência

aceita o sacrifício dé continuar mais oito anos à frente dos desti-:
|nos da Nação, em vez de preferir o merecido repouso a que a sua

avançada idade e a sua brilhante fôlha de serviços, prestados ao
País, lhe dão incontestável direito.

EF preciso pois que todos os. portugueses saibam corres-
ponder a êsse sacrifício é que nenhum só deixe de correr às ur-
nas no próximo dia 8, afirmando, numa admirável demonstração,
que a Nação está com o seu Chefe.

Até o dia 7 todos os cidadãos com direito a voto, que não
tenham sido inscritos nós cadernos eleitorais de 1941, deverão so-
licitar a sua inscrição nas comissões de freguesia, constituídas pe-

sidente da Câmara.

lo Presidente da Junta, pelo Regedor, e por um delegado do Pre-

No próprio dia da eleição estas comissões funcionarão jun-

to das assembléias eleitorais.

A

SUBSISTÊNCIAS

a Comissão Reguladora do Comer-

cio local, composta de pessoas de

incontestável idoneidade, duas das quais

com larga prática de comércio, o que, até
certo ponto, tornará menos espinhosa a

missão de que foi investida.
Cargos desta natureza, criados em
condições de vida anormal, num período

dificil como êste, não são, de-certo; inveja-

dos e requerem, da parte de quem os
desempenha, muita energia, muito boa von-
tade, muito civismo e, até, o que’é mais,
um alto espírito de isenção, equidade e de
justiça, para que não haja clamores intem-
pestivos, nem queixas fundadas, para que
ninguém possa dizer-se ferido nos seus in-
terôsses ou apregõe, aos quatro ventos, que
foi praticada uma odiosa excepção.
Conhecemos o carácter das pessoas
que formam a Comissão e estâmos conven
cidos, por isso, que ela porá tôda’a sua jn-

teligôncia, saber e actividade ao serviço.
de uma causa que é de todos porque a to-

dos interessa por igual.
Ao público, por sua vez, compete pres-

tar à Comissão todo o auxílio que em suas

fôrças caiba, para que desempenhe, o me-
lhor. possível, as suas funções, que não saq

[io instalada, ná pretérita semana,

isentas de grandes trabalhos e pesadas res-
ponsabilidades.

-— O consumidor tem um inimigo, que o
explora é rouba descaradamente, que o su-

ga até à medula, complicando a vida ao

ponto dê deseguilibrar o comezinho orça-

mento caseiro, tornando amarga e doloro-

sa a existência, porque todo o dinheiro é
pouco para a sua voracidade: o açambar-
cador. |

* Vivendo à margem da lei, jurou enri-
quecer, custe o que custar, desprezando os
meios para atingir os fins. . Perante a sua
cupidez, ganância e insaciável ambição, de
pouco lhe importa a tome no lar estranho,

a miséria das famílias e as lágrimas dos
desgraçados, Na maré alta de egoísmo em

que vive, O açambarcador julgou chegada
a sua hora, rise de quem o ameaça, zom-
ba dos que pretendem tolher-lhe o passo.
Agindo na sombra, vai tripudiando no cri-
me, súpondo-se a coberto da impunidade;
é se é apanhado com a bôca na botija, a ex-
torquir os últimos vinténs ganhos com tan-
to trabalho e sacrifício, ainda tem artes de
se apresentar como vítima de perseguição,
confiando em certa benevolência …

(Continua na 4.º página)

… d lápis

nas nossas serras tem-se

feito, de ha semanas, uma

intensa exportação de carvão

de cepa.
Deve atribnir-se o facto à

* paralização de muitos motores

| movidos a combustíveis lígui-

dos e à sua substitiiição pelos
de gás pobre, incomparâvel-
mente mais económicos.

Certo é que a gente das ser=
ras vê abrir-se, na sua frente,

e apreciável fonte de rendi-

mento, que até agora, por vá-

q Que rias, causas não atingira con=
Veniente exploração.

Sra
OR nosso intermédio cha
mam a atenção de quem
competir para a faita de esté-
tica e péssima disposição de
traçado que se observam nals
gumas moradias últimamente
construídas na freguesia do
Cabeçudo e especialmente nas
erigidas próximo da estrada
nacional, no trajecto da Sertã
a Sernache.

Ão que nos informam, uma
casa foi feita de tal forma que,
para quem passa em ceria
zona da estrada, só se obser=
va a fachada posterior, uma
parede inteira, sem qualquer
janela, porta ou varanda a
amenizar o aspecto, quando,
parece, e era mais racional,
queo edificio tivesse sido cons=
trnído com a frente paralela à
estrada e de modo que se apre-
sentasse gualguer das fachas
das laterais a quem seguisse
pela parte superior om inferior
da estrada, tomando-se por
ponto de referência a casa
em quesião.

Achamos justo o reparo e
tratando-se de uma estrada,
que, para mais, é internacio-
nal, parecia-nos acertado que
não fôósse permitida qualquer
construção sem que se satisfis
zessem as condições impostas,
em casos idênticos, nos agio- :
merados urbanos de certa im»
portância.

A falta de estética tem de
ser corrigida por quem o pcde
e deve fazer.

Dera

NOS mercados efecinados,aos

domingos, em Sernache
do Bomjardim, o sr. Libânio
Vaz Serra, com o único intai-
to de favorecer os pobres, man»
da pôr à venda 50 alqueires
de milho.

Pois, desvirinando as suas
intenções, que são, iniladível=
mente, as de um homem de bem,
há quem compre mais do que
o necessário para os gastos
próprios, revendendo o exces-
so com o lacro de 8 e 4 esca-
dos em alqueire!

Como se vê, o povinho tam»
bem tem uma certa tendência
vara a especulação, gostando
de aproveitar a maré…

Não seria possível ao sPe.
Regedor da freguesia termi-
nar com estas manigâncias de
quem quere fazer a vida carq
a todo o custo ?om estas manigâncias de
quem quere fazer a vida carq
a todo o custo ?

 

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LISBOA
Preço 7$50

região Portuguesa

Núcleo da Sertã

AVISOS

Por motivo da eleição de S.
Ex.* o Presidente da República,
avisam-se os legionários dêste
Núcleo que a sessão de instrução,
marcada para o dia 8 do corren-
te, fica transferida para o dia 22
próximo.

É O Comandante interino,
Francisco Antunes.

GL.

Avisam-se os legionários do
1.º Escalão, dêste Núcleo, resi-
dentes na área do concelho da
Sertã, que ainda não receberam
fardamento, de que devem apre-
sentar-se-me até às 9 horas do
dia 22 do corrente a-fim-de o
receberem.

Aquêles que o não fizerem se=
rão disciplinarmente punidos.

O Comandante interino,

Francisco Antunes
CL,

gti
instrução

Encontra-se vaga a escola mas-
aa de Cardigos.

– ANUNCIO

«1 . Publicação)

Faz se saber que pela tercei-
ra secção da Secretaria Judi
cial desta comarca correm édis=
tos de vinte dias, a contar da
segunda publicação do respecti-
vo anúncio, citando os crêdores
desconhecidos para no prazo de
dez dias, findos que sejam os
éditos, deduziram o seu pedido
mos autos de execução por cus
tas, em que é exegiienta o Mi.
nistério Público e executado
António Coelho, solteiro, agri
cultor, do logar da Zaboeira,
freguesia de Vila de Rei, desta
comarca,

Sertã, 28 de aro de 1 942

Verifiquei :

O Juiz de Direito,
“Armando Torres Paulo
“O Cheje da 3.º Secção, int.º
Armando Antonio da Silva

mm

“ANUNCIO

Por este Juizo e Primeira
Secção da Secretaria Judicial,
nos autos de execução, que o
Ministério Público move contra

Rafael Pires e mulher Maria
Lidia, moradores no logar dos
Fuleiros, freguesia do Cabeçu-
do, correm éditos de vinte dias,
à contar da segunda e ultima
publicação deste anúncio, citan.
do os credôres desconhecidos da
queles executados, para no pra-
zo de déz dias, posteriores aos
dos éditos; virem à dita execu-
ção deduzirem os seus direitos

Sertã, 28 de Janeiro de 1942.
Verifiquei :

O-Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chete de Secção,

José Nunes

Farmácia Cortez
R S. NICOULAU,95.

Lip do Proença-0-ova

Por escritura desta data, lavras
da nes notas do notário de Lise
boa, Dr. Pedro Augusto dos San-
tos Gomes, foi constituída a so-
cisdado comercial por quotas de
responsabilidade limiteda, que se
há-dereger pelos artigos seguintes:

1,º— A sociedade adopta a razão
social Viúva Martins. Pereira &
CC, Ld., e tem a sua sede é ese
critório em Proençasa-Nova..

2.º—O seu objecto é o exercí-
cio da indústria e comércio de
produtos resinosos e qualquer
outro que os sócios entre si ecor=
darem, com excepção do bancário,

3, “—A qua duração é por tem-.

po indeterminado, contandr=se o
seu comêço para todos or feitos
desde esta data,

4º — O capital sc. 1 é de
50.000300 em dinheiro, integral-
mente realizado e corresponde ás
que êles outorgantes e constituins
te, subscreveram pela forma seu
guinte: Neves & Mendes Ld.*,
45,000800-— Alvaro Luiz Pereira,
2.500800 e Lecnel Gonçalves
Manso, 2.500800,

b.º-—A cessão de quotas fica
dependente de autorização da so-
ciedade que tem sempre 0 direito
de preferência, No ouso de não
querer usar dêle, p-rtencerá c
mesmo direito a qualquer sócio –
quando houver mais de um -60′:
a pretender adquiri-la será feito
rateio na proporção das suas quos
tas, ficando entendido que em
qualquer hipótese e para os efete
tos da referida csasão, O valor
máximo de qualquer quota, nã:
poderá ser superior ao vslor que

resultar do último balanço e da |.

parte correspondente dos fundos

6.º-—Não é permitida a divisã
das quotas sem consentimento da
sociedade,

7.º—A gerência fica a cargo de
todos 08 sócios, sem caução, que
poderão fazer-se representar ins
deferentements por qualquer dos
seus gerentes,

8.º Para obrigar a eceledade
é indispensável a assinatura de 2

gerentes, um-dos quais será sema.

pre Neves & Mendes, Ld.?,

‘9º—Os gerentes poderão, en-
tre si, eleger administradores de-
legados. .

S único—Ficam desde já no-
meados administradores delega-
dos por 10 anos a contar de hoje,
sem qualquer remuneração nos
primeiros 4, e com a que for fie
xada em Assembléia nos reatan-
tes, os sócios Alvaro Luiz Pereile
ra e Leonel Gonçalves Manso,
que daclaram expressamente aceis
tar ôste encargo nos termos que
ficam referidos.

10.º— Sempre que seja necese
sário fazer suprimentos à socies
dade obrigam-se todos 08 sócios
a fazê-los na proporção das suas
quotas e sem qualquer encargo
para a mesma sociedade,

S único–No caso de qualquer
dos sócios se recasar a fazer no
todo ou em parte os suprimentos
que lhe pertencem, todos os sus
primentos feitos pelos ontros só-
cios vencerão o juro bancário
ecrescido 1º, por ano,

11.º—O ano social é o ano ci.
vil, contando-se o fim do primei-
ro ano de gerência em 31 de Des
gzemtro de 1949,

12.º—Dos lucros da sociedade
separar-sesão, anualmente, as ses
guiates percentagans: para fundo
de reserva legal 5º/,, par: fundo
de reserva especial destinado á
amortização de máquinas e uten-
eílios, 15º

13.º-—0s lucros liquidos de tô.
das as despesas e encargos so»
oiaia, depois de separadas ae pers,

contagens para constituição dos |

[ LREL

“ fonds aqui «

lia Martins Pereira & (3,

Faça a expedição das suas

DAS

r fere qm Elim
anteri r cu psre a eu :b t
ção quando necsssário, arrã
vididos pelos sócios nã Rpropline
das suas quotas. |

14, — Fica proibido o uso da fir
ma social em fianças, letras de
favor ou quaisquer outras res-
ponsabilidades alheias aus n:gó-
clos sociais e da um modo getsl

je

em assuntos em que » «e! 4a 4
hão tenha quelgsr in! :6»
próprio,

15º-—Não poderão o: sóo

Alvaro Luiz Pereira e Leon
Gonçalves Manso exercer, por +i
ou associados com outros, comér-
cio ou indústria de produtos re-
sinosos e a pretender fizê-lo têm
de oferecer o mesmo À sociedade
e se está não quiser aceitar, po-
derão então f«28-] livrement.

16.º—Em tedo.
lar as disposições da lejde 11 d
Abril de 1901 e: mai: | ginl.çã
aplicável,

Lisboa, 27 de Dez mbr
1941,

A ajudante do notário Dr, S«n
tos: Gomes, — O lete de Lemos Fi

. gueiredo,

MARCENARIA CONTINENTAL
= DE =

António Nunes e Silva Rato

(Premiado com medalha de ouro
no IV, Congresso Beirão)

Raa Cândido dos E A

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garante a modicidade de
preços, segurança e rapidez
e a certeza de que elas che-
gam ao seu destino sem o
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rio em Sernache do Bomjar-
dim e qualquer dos nossos
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cura», por Hipólito Raposo; «Care

“tas a um céptico sôbre as formas

de Govêrno», por José Maria
Pemán; «Dois nacionalismos»,
por Hipólito Raposo; «<A História
Seérgista de Portugal», por J.
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| vinte e um de Fevereiro por 3 ge
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| pública dos prédios = seguir de

maior, morador na cidade de Lis-

A Comarca da Bertã

d..

E

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que se interessam pela sua saúde devem procurar esta casa

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8

a R ERRA HO CH HS A

Ê Avonida Baiama de Bastos – SERTÃ

e uscusseê .

(2.º Pubi. osçã )

ap; r Ônio sovabuticia que uu ds
horáx, à porta do Tribunal Ja

proceder á arremstiçã em hast-
signados e pelo maior preço que
fôr * ferecido acima Jus valores
respectivamente indicados.
PREDIOS

Um prazo anu Im-pte foreito
co D uv r Aibsoó Loureaço da
Silva, morador na Quinto
Aguias, em quinze litres duz-ne
tos trinta e sete mililitros de tri-

Gas

go e uma galinha constituido por
uma terra de cultura cum lives
ras e mato. na Ribeira Casada, i
limites dos Faleiros, freguesia do !
Cabeçudo. Vae p-la primeira vez –
á praça, no valôr de quarenta e:
oito escudos e quarenta centão
vos, 48940,

O Direito e acção a um vinte
e cinco avos de uma propriedae
de, que conita de casa que sere.
viu de residencia, ourraes, quin-
tal com oliveiras e mato, no ide
gar dos Faleiros, freguesia do
Cabeçudo, Vae pela primeira vez
à praça, no valôr de setenta e
quatro escudos e oitents centa
vos e descritos respeciivameute
na Conservatória desta comarca
sob os números 28 712 e 28.713,

-Penhorados u« HReOIaÇÃO que
o Ministério Púslico moves con:
tra Sebastião Farinha, solteir:,

boa, na Avenida Almirante Reis,
número setenta e um — Réz do
Chão,

São por êste coitados quaisquer
crédores incertos para assistirem
à arremateção neste anunciada.

Sertã, 19 de Janeiro de 1942,
Verifiquei,
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Cu-fe da 1.º S-ução,
José Nunes

Postais com vistas da Sertã

(EDIÇÃO PRIMOROSA)
Vendem se nesta Redacção

Colecção de 7 postais — 7400

“ANUN CIO

(so a Publicada dio:

Por este se anuncia que no dia
vinte e um de Fevereiro próximo
por doze horas, à porta do Tribu-
nal Judicial desta comarca. se há-
de proceder à arrematação em has.

ta pública dos prédios a seguir de. .

signados e pelo maior preço que
fôr oferecido acima dos valores reso
pectivamente indicados.

PRÉDIOS

1.º— Uma terra de cultura, for-
mando diversos botareus n: sítio
da Ribeira da Amieira, freguesia
de Carvalhal, inscrita na matriz
respectiva sob o artigo 735, 2/8 é
descrita na Conservatória sub o n.º
28.961 Vai pela primeira vez á
praça no valor de 3,520800.

2º — Uma terr« de cultura com
olive ras, no sétio da Fonte do Ses-
mo freguesia de Carvalhal ing.
crito na matriz respectiva sob o
artigo 576 e descrito na Consers
vatória desta comarca 80b o númes
ro 28.962. Vai pela primsira ves

a

á praça, no valor de 112800,

— Uma terra de cultura, mato

.e pts e uma casa, sita no li.

mite do Sesmo, inscrita na matriz
respectiva sob o artigo 93,2]3 e
descrita na Conservatória “sob o
número 28.963, Vai pela primeira
vez á praça, no valor de 88500,

Penhorados na emxscução que o
Ministério Público move contra
José Pires e mulher Beatriz do
Carmo, moradores no logar do Vale
da Macie: ra, | freguesia de Carva
lhal.

São por êste citados quaisquer

credores incertos para assisttrem

à arrematação neste anunciada,
Sertã, 19 de Janeiro de 1942,
Verifiquei—O Juiz de Di-
reito, Armando Torres Paulo.
O) Chefe da 1.º Secção, José
Nunes.

Eº amigo dedicado da
sua terra ?

Indique-nos, como assinantes,
todos os p tricios e amigos que
ainda o não são.

O valor e o bom nome da sua
terra dependem, em grande par-
te, da propaganda que dela se
fizer nêste semanário,anário,

 

@@@ 1 @@@

 

“ee DE SEARA ALHEIA

Eº mais fácil dar na rua do
que procuraro pobre em casa

E A Sopa não quere tirar o pta-

zer nem o mérito de quem dá,
Quando damos por amor de

Deus, nunca pedemos nada, ain-
da que perca tudo aquêle que re-

cebe, — mas devemos declarar
que não somos nada simpatizan-
tes com essa horda de parasitas
que infesta as ruas e praças da
cidade; g-nte coberta de vícios

“e de mentira, com uma história

para cada encontro. Gente sem
trabalho que se recusa termi
nantemente a trabalhar. Gente
que não aceita esmolas em géne-
ros e que vai contar tôdas as
noites, sôbre balções de taber-
nas, O peditório do dia. Não é
para isso que a Sopa se humilha
a pedir.

Nós sabemos de casas onde
há grandes necessidades ocultas.
Famílias inteiras, ontem na abun-
dância hoje temem as horas de
comer, nem fogo no lar, nem
pão na dispensa e lágrimas nos
olhos. Pobreza retraída de gente
distinta Almas crentes que com
preendem a linguagem do mestre
olhai as aves do céu, e esperam
confiadamente as vossas esmelas
em suas casas, sem pedir nada
nas ruas E” para esta gente que
nós pedimos.

000 Ceo0 00 raca do coros.

(P.e Américo —«Pão dos Pobres» —
Coimbra).

erssa
DOENTES

Foi submetida a uma melindro-
sa operação, em 10 do mês findo,
n:: Hospital de Jesus em Lisboa,
asrº D Angela Marinha David

Rodrigues, dedicada espôsa do

nosso amigo sr. Joaquim Nunes
Rodrigues, professor primário em
Pedrógão Pequeno. O seu esta-
do, felizmente é -atisfatório, en-
contrando-se a enfêrma em fran-

-Ca convalescença.

– —Têm passado um pouco me-
lhor a sr.º D. Noémia C. Ribei-
ro de Matos Neves, .espôsa do
sr. dr. Pedro de: Matos Neves,

eo

Bombeiros Voluntários da Sort

: Donativos recebidos pela Comissão
promotora das festas em benefi-
cio da Associação dos Bombeiros
Voluntários da Sertã, etectudas
em Setembro findo:

Transporte, 5. 185850,

Ex.”ºº Srs, Angélico Nunes
Campino, Lisboa, 50$; Fernando
da silva Dias, Campo Maior,
208; D. Laura Mendes Nunes,
Nesperal, 10$; Manoel Joaquim
Nogueira & Irmão, Vale do Pe-
reiro, 5008, anónima, 258; Raúl
de Lencastre, Viana do Castelo,
58; Manoel Francisco da Silva,
Fojo, Vilar da Carga, 5$; anóni-
mo, 8%; Jerónimo Albino, Sertã,
103; Tomaz Alves, Maljoga, =$;
Adolfo Cerveira da Costa, Pôr-

to, 20%; António Duarte, Santa-.

rém; Alberto Neves, ;Sarzedo,
20$; Joaquim Matias Iúnior, Vale
do Souto, 108; Tenente José Al»
ves Pereira, Castanheira Cimei-
ra, 108%; António Lourenço da
Silva, Vinha Velha, 20$; Mário
Bernardo Cardoso, Lisboa, 108;
Armindo Brito, Amadora, 15$;
José António Martins, Lisboa,
508; José Pedro Pires, Lisboa,
30%; Isidro António, Lisboa, 208.

Soma, 6.038850,
Ri

Adubos para a cultura da batata

Todos os cultivadores de ba-

tata, que desejem adquirir sulfa-

to de amônio e ulfato de cobre
para uso exclusivo daquela cul-

tura, devem dirigir-se à Secreta. .

ria da « âmara, até depois de

amanhã, 7, a fim de se preencher .

em triplicado o impresso próprio
para cada agricultor.
Depois daquêle dia não serão

prendidas quaisquer requisições, –

to. Vendem apenas dois litros

-soas do campo, não vão vender
‘ás cidades os géneros agrícolas,

se não fôra isso, já há muito aí

A Qom arca da Sertã

À desgraçada situação eco-
nômica em França

NOTICIAS DA GUERRA

À noticia mais sensacional dos
últimos dias, é a de o nao ter
declarado guerra aos Estados
Unidos e à Inglaterra, tendo as
hostilidades começado ao alvo-
recer de anteontem pelo ataque
da aviação jap nesa às ilhas Fi.
lipinas. O arquipélago que cons-
titui as Filipinas, tem mais de 7
mil ilhas e ocupa uma superfície
de 297.900 quilómetros quadra-
dos, povoado por mais de 13 mi-
lhões de habitantes.

Também a Inglaterra declarou

guerra á Finlandia, á Hungria e|

à Romenia, por estes países não
retirarem as suas tropas da «fren-
te> russa.

Em Paris, foi praticado um no-
vo atentado, á pistola, contra um
oficial do exército alemão. A” po-
pulação daquela cidade foi pelas
autoridades de ocupação marcado
o praso de dez oias para a des-
coberta dos seus autores, sob
pena da aplicação de severas mes
didas de represália.

A “propósito da situação eco-
nómica em França, envia-nos da-
li as seguintes informações um
nosso patrício, que já por outras
vezes nos tem mandado vários
PRETA sôbre a vida naque-
nação :

Tenho recebido com regulari
dade o seu jornal, muito embora
aqui chegue sempre com o atra-
so de quinze dias. Creia que é
com o maior interesse que o
abro, por me trazer notícias de
Arganil e seu concelho, a que
eu pertenço, pois nasci na Sar-
cina, dessa freguesia. –

A situação, nêste país, não tem
melhorado; pelo contrário, não
se pode aqui viver, devido à fal.
ta de géneros de primeira neces-
sidade, e, os poucos que apare-
cem, custam preços elevados.

– Agora, até há falta de vinho,
sendo de inferior qualidade o que
se encontra á venda. Para se
obter vinho, é necessário pos-
suir-se um senha de racionamen-

por semana.
O tabaco, também é igualmen-
te racionado : apenas fornecem
10 cigarros por semana.
Quanto a pão, temos 250 gra-
mas por dia; galinhas uma por
semana, para uma família de dez
pessoas; ovos, um’por mês e por
pessoa. | Ega
Os talhos, estão quási sem-
pre fechados, por não haver re-
zes para matár. Em Paris, foi
prêso um indivíduo que abatia
cãis e vendia a sua carne como
sendo de cabra. A cozinheira
via-se grega, como se costuma
dizer, para cozer a carne, mas
não faltava clientela, porque ela
era vendida sem racionamento.
Descoberto o crime, o dono da
pensão foi punido com pena pe-
sada. Averiguou-se que êle ia ter
com os donos de animais que
pretendiam desfazer-se deles por
não os poderem sustentar, e ofe-
recia-se para os abater de graça,
deixando assim de morrer á
fome. Se não é apanhado, êsse

tro de poucos. meses,
Eº já bem. acentuada a fome
que se nota em Fratiça. As pes-

por os haver em pequena quan-
tidade e serem muitos os com-
pradores. Além disso, não se
conformam com os racionamen-
tos a que são obrigadas,

Muitas pessoas me preguntam
por que não regresso á minha

terra, estando aqui a passar tão
mal; mas não o posso fazer, de-
vido aos encargos que tenho à
minha responsabilidade, porque, –

estaria. É
Só se vê miséria por tôda a

* parte.

Desejava mandar um donativo
para 9 hospital de Arganil, mas, «

rt do Goma

Estrada Madeirã —Aito
da Gava

Principiaram ontem, 26, os tra
balhos de construção de uma es-

trada entre Madeirã e o Alto da.

Cava, tarela difícil que uma Cos
missão de Madeiranenses iniciou.
Para reiinirem donativos para

esta importante obra, foram no- |.

meadas as seguintes comissões e
pessoas amigas danossa freguesia:
Em Lisboa, os srs. Vergilio
Dias Garcia, Dr. José da Silva e
Acácio Barata Ribeiro. A sede
desta comissão é no «Café Lis-
boa».
Em Oleiros, os srs. Augusto
PR Anti e António Martins da
Va. .

COMISSÃO CENTRAL ‘:.

A Junta de Freguesia e os sts.
António Lourenço Silva, Alberto
Alves Barata e Augusto Dias
Lourenço. E’ tesoureiro geral
desta comissão o sr. António
Lourenço Silva.

Em Sernache, o sr. Dr. Albano
Lourenço da Silva:

E’ de esperar que êstes dedi-

cados Madeiranenses e amigos da
nossa terra envidem todos os
seus esforços e tenacidade para
reiinirem os fundos tão necessá-
rios para esta obra tão dispen-
diosa e para que o seu êxito seja
completo.
Que nenhum Madeiranense se re-
cuse a concorrer com o seu óbus
jo, dentro das suas possibilida-
ues.

Eº animadora a atitude com
que o operariado da Madeirã aco-
lheu esta iniciativa, oferecendo-
-se espontaneamente para pres-

Itar alguns dias de serviço gra-.
tuitamente, pois os seus braços

representam um valioso donativo
digno do nosso aprêço.
Madeiranenses : demonstremos o
nosso bairrismo, o que somos e
o que valemos.

A união faz a fôrça.

Mãos à obra e sem desialeci-

mentos e, se assim procedermos

todos, faremos obra proveitosa e
digna da nossa terra, |

Aos dedicados amigos que,
não sendo da Madeirã, a ela es-
tão ligados por laços de família
e amizade, lançamos o nosso
apêlo, para que nos auxiliem
nesta nossa espinhosa missão.

erga Fa
Venda de carne de perco

A tabela de carne de porco
fresca sofreu as seguintes altera.
ções: toucinho, 9820; lombo sem
osso, 15800; ossos, 3$00, o qui-
lograma. Carnes fumadas: chou-
riço de carne, 18$00; farinheira,
10800, o quilograma.

| artigo
OS AMIGOS DA «COMARCA»

Por intermédio do sr. José
Ferreira Júnior, da Sertã, recebe-
mos do srt. Manoel Domingos,
de Chuanga, Vila Bocage (Afri-
ca Oriental), a importância jde
Esc. 200800, sendo 150800 para
pagamento da assinatura e 50800
para auxílio ao semanário.

— Também para auxílio ao

magarefe fazia uma fortuna den- ‘ jornal recebemos do sr. João Al-

‘bino, de Moura, o donativo de

Esc. 20800.

— Pelos srs. Angelo Costa;

de Lisboa é João Baptista dos
Santos, de Vila de Rei, foram-nos
indicados, para assinantes, res:
pectivamente, os srs. António
Mendes, de Lisboa e José Lucas
Martins, de Milreu (Vila de Rei).
À todos, aqui deixamos ex-
presso o nosso sincero agrade-
cimento.
SST
presentemente não se pode res
meter dinheiro daqui para Portus

– £-1. Oxalá em breve o possa fas.

ZET,

Aceite cumprimentos do que:

é, ete— António Lopes Dias,

De <A Comarca da Arganito

Casa das Beiras

Eleição de Lovos Corpos Gerentes

Sob a presidência do Sr. Te-
nente Coronel Pina Lopes, reu-
niu a Assembleia Geral desta
importante Agremiação Regio-
-nalista, para apreciar e votar O

Directivos que hão-de servir no
ano de 1942; ficaram assim cons-
tituidos:

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente — Tenente Coronel
Francisco de Pina Esteves Lo-
des; Vice-Presidente — Dr. Ar-
mando Cancela de Abreu; 1.º Se-
cretário—Dr, Mário Pires Bento;
2º Secretário — António Carlos
Sousa da Fonseca; 1.º Vice-Se
cretário— Joaquim Fernandes Pes-
tana; 2.º Vice-Secretário — José
Francisco Cardoso.

CONSELHO REGIONAL

Aveiro—Dr. Domingos Pepu-
lim, Dr. Domingos Alberto Ta-
vares da Silva e Dr. Paulo Can-
cela de Abreu,

Castelo Branco —- Coronel
João Alexandre Lopes Galvão,
Dr. José Alves Monteiro Júnior
e Dr. josé Nicolau Nunes de
Oliveira.

“Coimbra — Dr. Abel de An-

drade Júnior, Dr. António Joa-
quim Castanheira de Figueiredo
e Coronel Artur Leal Lobo da
Costa.

Guarda — Professor José Pda
Cruz Filipe, Dr, Marcus Martins
e Dr. Paulo Menano.

Vizea — Coronel António Lo-
pes Mateus, Solicitador Aires de
Oliveira e Coronel Duarte Veiga.

DIRECÇÃO

Presidente — A eleger plelo
Conselho Regional entre um dos
seus membros.

Vogais — António Silva, Eu-
sébio Delisle, Capitão João da
Silva, Major José Antão Noguei-
ta, Capitão José Gregório Gil e
Dr. Mário Marques.

Suplentes :

Engenheiro Armando José Es-
tevam da Silva, Dr. Armando
Nunes Diogo e Capitão José
Biscaia Rabaça.

– CONSELHO FISCAL
Efectivos :

António Augusto de Figueire-
do, José Paulo Pereira e Manuel
Marques de Sousa Martins.

Suplentes :

Domingos Roque Laia, Ger-
mano Torrado Barroso e José
Bento Gonçalves de Almeida.

tee
NASCIMENTO

Teve o seu feliz sucesso, em
27 de Janeiro, dando à luz um
robusto rapazinho, a sr.? D. Fe.
licidade Agostinho Dias do Ama-
ral Marques, professora primária
do Cabeçudo e dedicada espôsa
do nosso amigo sr. Lúcio Ama-
ral Marques, distinto Secretário de
Finanças do concelho.

Cro

As festas em benefício dos
Bombeiros Voluntários

A Comissão promotora das
festas em benefício dos Bombei-
ros Voluntários, efectuadas em
Setembro, agradeceu, como era
seu dever, directamente, a tôdas
as pessoas, firmas e entidades
que contribuíram com os seus
donativos e prendas ou, por qual-
quer forma, lhe dispensaram al
gum auxílio para que as festas
alcançassem todo o possível bri-
lho, atingindo-se o fim desejado.

Em todo o caso, receando
qualquer omissão involuntária

por insuficiência de ende:êço, a
+ Comissão reitera, desta forma, os
-Seus sinceros agradecimentos a
todos que acudiram ao seu apêlo
ou, espontaneamente, a coadju-
* varam.

E’, pois, com muita satisfação
que se desempenha desta incum-
: bência,

Orçamento e Eleição dos Corpos .

(EA A
4 AGENDA +,

na,

a a eai ea ea a

Estiveram: no Cabeçudo, q
sr. Major [. Antão Nogueira,
de Lisboa e, na Sertã os srs.
Ricardo Moreira Reis, de Liso
boa e Mário Espanha, de Ca-
cém de Cima.

-= Acompanhado de sua esa
pôsa esteve em Pedrógão Pes
queno o sr. Manoel Ramos, de
“Lisboa.

— De Pedrógão Pequeno par-
tiu para Lisboa a srº D.
Eduarda David e Silva. |.

Aniversários natalícios:

1, Pº José Ramiro Gaspar;
2, Francelina C. Marrafas e
Luiz da Silva Dias, Lisboa;
hoje, Joaguim Rodrigues Mans
ta, Gouveia; 7, Francisco Das
vid e Silva, Lisboa; 8, Manoel
Braz, Lisboa; 9, Marcelino da
Silva, Matozinhos; 10, P* Jos
sé Farinha Martins, Sernache.

Parabens .
«Leg

VANDALISMO

Da Presidência da Câmara so-
licita-se a publicação da seguin-
te nota:

«Na noite de domingo passa-
do gente de baixa cotação arran-
couu no jardim do Adro, de pla-
cas diferentes, mais de uma dús
zia de plantas floríferas para as
abandonar no solo e nas escadas
que dão acesso ao jardim, As
autoridades estão altamente em-
penhadas na descoberta dos aus
tores da malfeitoria, sendo devi=
damente gratilicadas as pessoas
que as auxiliarem com resultado
naquéle seu intento».

evo
‘ CARNES VERDES

O arrematante do fornecimens
to de carnes verdes ao concelho
da Sertã, durante o corrente ano,
sr. António Antunes solicitou à
Câmara Municipal autorização
para o aumento de preço, na
venda ao público, de tôdas as
espécies.

tea paço

Eugénio Alberto de Gar-
valho Leitão

Num estado de saúde de-veras
melindroso seguiu para Lisboa,
no passado, domingo acompa-
nhado de sua Ex.”* Sobrinha, sr.*
D. Guilhermina Leitão de Por.
tugal Durão e do seu médico as-
sistente, sr. dr. Rogério Marinha

-| Lucas, o nosso querido amigo sr.

Eugénio Alberto de Carvalho
Leitão.

Acompanhamos com inexcedi-
vel interêsse a marcha da doença,
que, quási inesperadamente, as=
sumiu extraordinária gravidade,
fazendo sinceros e ardentes vo-
tos pelo restabelecimento do en. |
fêrmo.

DADA

PAGAMENTO DE ASSINATURAS

Dignaram-se pagar as suas as-
| sinaturas, até os números que vão
; indicados, os srs. : D. Laura Ma-
ria Henriques Curado, Pedrógão
Grande, 273, 10300 e Mário Cor=
rêa, Pôrto, 289, 10800.

Os nossos agradecimentos.
etogpepe

BRINDES

Tiveram a amabilidade de nos
remeter: o nosso amigo sr. An-
tónio Farinha Gomes, emprega-
do da Companhia Nacional de
Navegação, de Lisboa, 1 esplên-
dido calendário de parede ea
conceituada firma da capital, M.
S. Garcia, Ld.?, Rua dos Baca-
lhoeiros, 98-2.º, Esq., 20 interes=
santes calendários de algibeira,
reclame dos afamados produtos
de perfumaria «Gelda»,

Os nossos agradecimentos,

 

@@@ 1 @@@

 

“Subsistências

(Continuação da 1.2 página)

Nada de contemplações com

essa cáfila de piratas! ‘O con-
sumidor tem o dever de denun-
ciar a corja que ignobilmente o
suga. O Tribunal competente lá
está para castigar quem, sem
pudor, mofou da lei E quem
usar de complacência com esses
“vampiros não é menos criminoso
«do que êles!
“* Que o público saiba cumprir
o seu dever. Expurgando da so-
ciedade os miseráveis que o rou-
bam, age em defesa própria. .

E” de sacrifícios, para todos,
a hora presente. Mas não permi-
tamos que esses sacrifícios, se
tornem insuportáveis, mercê de
“uma estúpida e intolerável beni-
-gnidade da nossa parte.

Pode a vida doméstica mane

ter-se desde que procuremos eco-

nomizar, evitando, também,
açambarcamentos.

O comerciante honesto pode e
deve ser um elemento de cola-
boração. Respeitando as tabelas,
vendendo equitativamente os gé-
neros de que dispõe, sem prefe-
rências especiais para amigos,
não impondo a venda de qual-
quer artigo para satisfazer o pe-

dido de um outro de absoluta e.

comprovada necessidade, volta-
tá a conquistar a confiança, que,
por culpa própria ou por causas
involuntárias, porventura haja
perdido.

Talvez não fosse desacertado
pôr em vigor o regime de se-
nhas, isto é, estabelecer o racio
namento. Havendo escassez de
todos os génzros assenciais à
alimentação, as quantidades im
portadas seriam repartidas, pro-
porcionalmente, pelo número de
pessoas de que se compusesse
cada família. Desapareceriam,
assim, certos abusos que se vêm
verificando, tanto da parte dos
fornecedores como de muitos
consumidores, que, também, pe-
cam por especulação. E” preciso
compreender que a maior parte
das famílias não dispõem de pro-
ventos que lhes permita gastar
mais do que o necessário para

as compras de cada dia. Assim,

uma pessoa de recursos ou que
disponha de determinado crédi-
to, pode efectuar compras de gé
neros para o consumo de sema-
nas ou meses, enquanto que ou
tra, que não esteja em tais con

dições, isto é, cuja capacidade:

de aquisição esteja subordinada

ao modesto ordenado ou peque

no salário, não poderá ir além
do imprescindível para pouquís-
simos dias, pois, de contrario,
verá o seu orçamento desequili-
brado ou terá de dispensar-se
de muitas outras coisas de que
carece.
‘O problema é complexo, mas
temos por certo que a Comissão
Reguladora estudálo-á com a
devida atenção, orientando-se
no sentido de procurar uma dis-
tribuição equitativa dos géneros
de primeira necessidade, de mo-
do que aos pobres não falte o
quinhão que lhes compete.

Eduardo Barata
afago BD epag

FUNCIONALISMO

Tomou posse na 6.º feira do
logar. de escrivão das Execuções
Fiscais da Câmara Municipal
dêste concelho, para que fôra
nomeado, o sr. Car!os Meireles
Girão.

— Obteve a mais elevada clas-
sificação nos concursos de tes
soureiros da Fazenda Pública de
3.º classe o sr. Jorge Galamba
Marques, aspirante da Secção de

Finanças dêste concelho,

Este número foi visado pela
“Comissão de Censura
de Casfelo Brango

i nomes e factos que lhes lembram

iXUomarva da Berta

Recosta aqui a fronte… com jeitinho…
assim… ouves, lá dentro, a soluçar?…
-—-o coração…-ouviu-nos conversar

e chora, com saúdadee, coitadinho!…

Saúdades dêsse tempo em que, noivinho,
se punha, mais o teu, a gorgear ..
e nós, embevecidos, a-escutar,
imóveis, de mãos dadas, com carinho…

Mas, desde que morreu O

e eu devo, recalcando a minha dor
fingir que sinto apenas amizade…

Enquanto. como um velho e bom amigo

vais conversando e rindo assim comigo,
meu coração soluça com saudade… | de porco e ovos é que não posso :
| comer porque me fazem mal. Os
ovos, então, são um autêntico

[veneno para o meu estômago.

|IRECORDANDO | |

teu amor

MARIA DA SOLEDADE

JUNTA DE REPARTIDORES |

De harmonia com o disposto

na base VI do despacho do sr. |
Ministro da Economia, de 12 de |
Janeiro findo, foi constituída na
freguesia da Sertã a Junta de
Repartidores, que é formada pe-
los comerciantes locais srs. Joa-
quim Pires Mendes, António da,
Silva Lourenço e António Lopes,
sendo, ainda o primeiro sub-de-
legado do Grémio dos Retalhis-
tas de Mercearia do Centro, com
sede em Coimbra.

As suas funções destinam-se
ao condicionamento do comércio
de bacalhau, atroz e açúcar ou
seja, no quadro da freguesia, à
atribuição de cotas de rateio para
a divisão da mercadoria pelos
retalhistas e pelas entidades que
se encontram em posição idênti
ca por estarem autorizadas ao
abastecimento directo nos arma-
zenistas, incluindo-se neste nú-
mero os vendedores ambulantes,
os estabelecimentos hoteleiros e
similares, as. instituições de as-
sistência e bem assim os estabe-
lecimentos do Estado que exis-
tirem na sua área. |

CO

«O sr. General Carmo»
na tem exercido com su-
perior critério alta dis-,
tinção moral e inexcedí
vel dedicação pelo seu!
País a função de Cheie
do Estado».

Salazar
; az

A’s famílias dos Soldados
Expedicionários da região

Os Soldados Exp: dicionários
que em diversas partes do Impé-
rio se encontram no-cumprimen
to do seu dever, terão, sem dú-
vida alguma, a maior satisfação
em receber, com regularidade,
notícias da terra distante, que
êles, lá longe, parece amarem
mais entranhadamente.

As cartas das famílias ou das
namoradas são um refrigério
para a sua saiidade. Mas também
apreciam receber novas da terra

| natal lendo o relato das ocorrêne ;

cias da vida local ou citações de

os tempos da meninice. E as no-
vas só o pequeno periódico da
região lhas pode dar. A carta de
família é assás pequena para ex=
teriorizar tôda a ternura e tôda.
a afeição de quem as escreve.
Sendo assim nós vimos soli

citar às famílias dos nossos sim:
páticos Expedicionários que nos
remetam, com a maior brevida-
de, os seus nomes e enderêços,
completos. A remessa. da «Co-
marca da Sertã» será feita com
tôda a regularidade, e a nosso
cargo exclusivo, para os Solda

| Coelho na pena de 60 dias de

dos naturais dos concelhos de
Sertã, Oleiros, Vila de Rei e
Proença-a-Nova é das freguesias –
de Amêndoa e Cardigos, conce-
lho de Mação. e
Aqui fica o pedido, que espe-
ramos ver atendido com tôda a.
urgência, |

Julgamentos

Em-23 de Janeiro responderam,
no Tribunal Judicial desta co-:
marca, acusados pelo Ministério
Público, Ernestina de Jesus Pe |
reira, solteira, de 55 anos e seu.
filho José Coelho e Oliveira,
também conhecido por josé Va-
randa, de 29 anos, casado, da
Catraia do Outeiro da Lagoa.
do crime de ofensas corporais
voluntárias, praticadas em 14 de
Agosto findo na pessoa de Ma-
ria do Carmo Pereira, de 59
anos, viúva, do mesmo logar,
respectivamente, irmã e tia dae
quêle-, produzindo lhe doze dias
de doença com impossibilidade
de trabalho nos primeiro oito; e
a última do crime de ofensas cor-
porais voluntárias na pessoa da
primeira, produzindo-lhe . cinco
dias de doença sem impossibili-
dade de trabalho. A Ernestina
foi condenada na pena de oito
meses de prisão, 40 dias de mul-
ta a 1800 e 500800 de imposto
de Jutiça, aquela e êste com os
legais acréscimos e 100$00 para
o seu defensor oficioso; é o José

prisão, 10 dias de multa a 1$00,
500800 de imposto de Justiça
com os legais acréscimos e em
100$00 para o seu d-fensor e,
solidariamente, nos emolumentos
devidos aos peritos e em 20800
de indemnização à ofendida. A
Maria foi absolvisa
Inferêsses da Sreguesia

| do Marmeleiro

A? Câmara Municipal da Ser:ã
foi concedida a comparticipação
de Esc. 13.098$00 para abaste-
cimento de água à povoação de:
Naves.

Foi anulado o saldo de Esc.
8.935400, da comparticipação de
Esc. 18.394300, concedida à
mesma Câmara, para as obras de
abastecimento de água às povoa
ções de Naves e Vale Godinho,
da’freguesia do Marmeleiro.

petdpegeg
1 NSTRUÇÃO

Foram transferidas dos postos

escolares dé Sarnadas de Baixo,
concelho de Oleiros, e de Palho-
ta, concelho de Proença-a-Nova,
para os de Cegonhas, freguesia
do Rosmaninhal, concelho de
Idanha a Nova e Casal de Santa
Maria, Telhado, concelho do Fun-
dão, respectivamente, as regentes
sr.*º D. Maria Rosa da Silva Boas
vida e D. Maria Serafina.
É res

Estrada da Cruz do Funilão

A” Junta de Freguesia do Tro-
viscal, dêste concelho foi con
cedida a compa:ticipação adício-

eira duplos hr sis

Coisas leves… Voltas a lápis

Em amena cavaqueira com o
dr. Rogério — médico carinhoso,

da Sertã, que tôda a gente res-
: peita e admira — abordei vários
assuntos e. por fim, falei nas di-

ficuldades que se deparam para
encintrar o necessário à alimen
tação, por mais frugal que seja.

— Mal, muito mal mesmo, es-
tão os bigueiros e consta-me
que você só gosta de petiscos.

“Tanto assim —atrevi-me a obser-
| var—que ouvi dizer que sua tia,
“| dantes, e sua espôsa, agora, se

vêem em palpos de aranha para
lhe satisfazerem o paladar. .
Naturalmente é exagêro!—con-
cluí—a adoçar a pílula !

—Não é bem assim… Carne

De resto, como de tudo : horta-

Iliça, peixe e sou um doido ‘po:

arroz… Calcule, você que em

minha casa gasta se nada menos.
«de um quilo por dia! |

Vocês não querem ver que o
dr. Rogério tem costela de chi-

nês ?
&

O Zé Gil, petiz de palmo e

meio, vivo e palrador—isto não.
é lisonjal—ia, há dias a correr.

pela rua Direita; em sentido in-
verso seguia 0 dr. Angelo Vidi-
gal, que envergava a sua elegan-

te samarra, O garoto, espêcando.

em frente do ilustre clínico, des-

fechou:lhe esta pregunta:— Quem

é você? ;

E ficou a acariciar, por minu-
tos, com certa admiração os cor-
dões entrelaçados da magnifica e
confortável samarra.

O à vontade dos miúdos tem,
por vezes, uma certa graça À
propósito, dizia o falecido Pa

dre-Marques, que foi capelão da

Misericórdia da Sertã e: que, por
sinal, aprecisva muito a convi-
vência das crianças, que tinha
uma excepcional simpatia por
tôdas que o trtavam por ta.

Há tempo, no Clube de Serna»

che, estavam três parceiros a

uma mesa de jôgo Finda a últi-
ma pirada verificou-se que o
bolo pertencia a dois dêles em
partes iguais. Um, levantando
se, disse em ar de sentença :—
Anião, devdee-sel E o ourro, con:
cordando:—A” mêtade
da um!
Dois bons pontos!

Em cérta reinião, que há dias
teve logar na Sertã, um dos pre-

sentes lembrou que o Sindicato

pódia desempenhar determinada
função. Outro, porém, disse que
não, que o Sindicato estava fa-
lido! .

O do Sindicato, redarguindo :
— Isso não é verdade, na minha
mão nada zale /

Repórter Melro
Erg

DESASTRE

No sábado, dia 24 de Janeiro,

regressava de Castelo Branco à
Sertã, numa camioneta, o nego-
ciante sr. Augusto Cardoso, que
conduzia alguns porcos para ma-
tança, A certa altura do percur-
so, nas proximidades das Sarze-
das, notando-se muitos. solavan-

jeos por virtude do mau estado

da estrada, o sr. Cardoso, até
então sentado ao lado do moto-
rista, resolveu saltar para: trás
a-fim de evitsr a quea dos ani
mais; precisamente, porém, quan-
do segurava um, prestes a esta-

elar se. desequilibrou se e caiu.

nal de Esc. 2.654300 para traba: |
lhos suplementares da obra de,
construção da estrada municipal |

(Cruz do Fundão) ao limite do
concelho de Oleiros. |

à estrada, scfrendo fractura do.

fémur esquerdo.
O sr. Cardoso felizment:, en-

– desde o ramal da nacional 59 2.º, contra-se em estado satisfatório.

Muito desejamos as suas rápi-
dasmelhoras

(Continuação)

TODOS os dias, pelo País

fora, se registam acidentes
graves motivados por armas
de fogo. Há, pois, uma-está-
vida e indesculpável imprevi-
dência da parte de muitos dos
seus portadores, parecendo-
nos, até, pelo relato dos desas
tres, que nem todos éles pos-
snem a suficiente idoneidade
para lhes ser passada licença
de uso e porte de arma

para ca:

Uma elementar prudência
impõe que não sejam passadas
licenças dessas a qualquer ilus-

“tre cidadão.

O pior é que, geralmente, os
desastres são cansados por
crianças que topam a jeito os
bacamartes, considerando-os,
na sua inocência, como qual-
quer inofensivo bringuedo!
Dar ao gatilho e disparar é
obra de um momento! E não
raras vezes elas próprias: om
qualquer outra pessoa sofrem

las consegilências de um des-

leiro que revolta.

Em benefício do Hospital da Sertá

Gonta da «Noite Regionalista»
realisada na Gasa das
Beiras, em 24 de Maio p. p.

DEVE
Bilhetes cobrados, 2.730800; Bilhetes
por cubrar, 252800; Venda de flores no
baile, 87440. Soma, 3.069$40.
HAVER

“Despesas com a festa

Impressão de bilhetes, 40$00; Enve-
lopes e circulares, 20860; Sélos, 20440;
Música, 300400; Luz e água na Casa
das Beiras, 100800; Gratificação ao
pessoal da Casa das Beiras, 50$00; Li-
cenças para a festa, 153400; sandes pa-
ra/0 pessoal menor da Casa das Bei-
ras, 20800; Sandes para: os músicos,
21400; Imposto de ciclone, 105450;
Transportes diversos, 36450; Despesas
com a distribuição de bilhetes e pro-
paganda da festa, 70800,

Importâncias dadas por bilhetes e

que figaram na subscrição
como donativos

Ex.mos Srs. General Couceiro de Al-
buquerque, 2 bilhetes, 100800; Aurélio
Antunes Barata, 2 bilhetes, 50800; Car=
melino Ferreira Fires, 2 bilhetes; 50300;
Angelo Pereira, 2 bilhetes, 20350; En=
genheiro Francisco Mateus Mendes, 2
bilhetes, 200$00; Dr, Ferreira Pinto,
2 bilhetes. 20400; Casa de Safões, 2 bi-
lhetes, 10800. ao

Bilhetes por cobrar

24 bilhetes, 252800; Saldo a inscrever
na subscrição, 1.600$90. Soma,
3.069$40.

Lisboa, 20 de Julho de 1941,

A Comissão, — Adrião Morais David, .
Reinaldo Costa e Dr. Raul Ceia da
Silva.

«rg

18.º SORTEIO

Organizado pela comissão de propa- |
ganda de Inválidos do Comércio, em
31 de Dezembro de 1941 no salão’de
«O Século» sob a presidência dum re-
| presentante da Exm.? autoridade admi-

| nistrativa-do distrito.

Número premiado 4757.

3 Fourgonete «Chevrolet»-—Master
de Luxo, Sedan Delivery.

O prémio entrega-se dentro de 90:
dias, contra a apresentação do bilhete
correspondente ao número premiado,
ha Rua dos Fanqueiros, n.º. 221-2.0—
LISBOA o.

| ein
Comissão reguladora do
comércio local

Foi investid: das sua funções,
na pretérita 5.º feira, a Comis-
são R: guladora do Comércio lo-
cal, composta dos srs. dr. Fran.
cisco Nunes Corrêa, presidente,
Joaquim Pires M: ndes, como re-
– presentante do comércio verea-
| dor do último quadriénio, Antó-
inio Barata e Silva, proprietário e
»«ntigo presidente da Câmara e
– António da Costa, proprietário e
presidente do extinto Sindicato
Agrícola da Sertã,