A Comarca da Sertã nº27 11-02-1937

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DIRECTOR E EDITOR
EDUARDO. BARATA DA SILVA CORREA
once ADMINISTRAÇÃO:
Gee Ra SERPA PINTO-—S
BERTA a.
Propriedade di Enirésa Editora TA COMARCA DA SERTÃ (em organização)
AVENÇADO
FUNDADORES
E DE José Carlos Ehrhardt —
——. António Barata e Silva —
Dr. Angelo Henriques Vidigal |
Dr. José Barata Corrêa e Silva |,
Eduardo Barata da Silva Corrêa
a fimo im)
aà e Mj
PT A
ANO I ebionadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã, E aaa uia
Nº 27 | Oleiros, EE =» E e Fla de Re e dae de Amêndoa e Cardigos ( do eoncelho de Mação) TSE o tó
Notas …| JUNTA NACIONAL DOS RESINOSOS |
Su Alemanha reivindica para ,
2 SLg posse dos domínios
coloniais que perdeu após a
Grande Grande, eque as gran-
des potências; Inglaterra,
França e Japão, quais leões
ensorbebecidos, dividiram en-.
tre sia seu belo talante.
“Mas elas não estão. dispos-
tas a largar uma presa tam
dificilmente conquistada; ea
Germânia tê-las-á aâmanhã,
talvez, se Marte, com os seus
caprichos, a proteger.
“Agora, sit Claud Russel,
antigo embaixador da Gran-
Bretanha em Portugal e anti-
£o representante britânico na
comissão financeira inter-alia-
da, escreveu uma carta, que
vem publicada no «Times»,
declarando: queé de opinião
que se não pode considerar
uma restitinição das antigas
colónias à’ Alemanha, pois a
Inglaterra não está disposta u
– renunciar ào Tanganica, nem.
— União Sul-Africa u. abando-|
nara Africa: do Sud
Inglaterra deveriaceder à À
manha uma parte da Nigéria
Ocidental, com acesso ao far,
e compreêndida na zona mans
datária que forma a fronteira |
das colónias; a França cede-
ria uma parte dos Camarões;
a Belgicauma parte do Congô
Belga; evosr. Claud Russel
atreve-se, “com o maior des=
plante, a propôr que Portugal
– ceda uma:paárte de Angola,
com acesso pelo Congo. Con-
clni o autor por afirmar que
uma solução-destas seria pos-
sivel à Gean-Bretanha se deci-|
| prazo de…
disse a dar o exemplo.
E nós, falando pela boca dos
bons portugueses, daqueles
gue acima de tndo presám a
soberania incontestada e in=
contestavel de Portugal em to=
dos os seus Domínios e da
Máãi-Pátria, declaramos que es-
sa solução não é possivel na
parte que nos respeita, porque
não queremos, nem o consen-
tiremos.
Quem passou procuração a
S. Er.º para dispor daquilo
que é nosso, mil vezes nosso,
por direito. “de conquista e de!
ocupação muitas vezes secu-
lar? O que recebeu Portugal
da malfadada Guerra Euro-
peia, na qual fez enormissi-
mos sacríficios de toda a or-
“dem? Aguêle deserto de Kion-
ga, ao norte da Colónia de
Mocambigue, ôsso bem dhro
de roer, que os outros não qui-
geram porque… não prestava!
Eº, porém, de censurar à le-
viandade das afirmações de
um homem que, como sir Cloud
Rassel, desempenhou funções
diplomaticas entre nós, é que
agora provou fazer tam mau
conceito de um povo que pro-
cura viver em sossêgo sem con-
tribuir para o- malhesiar dos
outros.
ea
NCONTRA-SE vago o
logar de Conservador
do De Predial (substitu-
to), desta comarca»,
=| 0, preenchendo
ITT
(continuação DO
Contrato de empreiteiro
(Sem, fornecimento de material)
Transcrevemos, sómente, a. parte do con-,
tracto que diverge do Contracto de empreitei-
ro (com fornecimento de material), exarado.
no n.º 26.
l. E ON RE sd e GR
d) a efectuar as renovas e recolhas de resi-
ma e da raspa, marcação de baris e os demais
serviços que são considerados como ligados á
exploração, de harmonia com as instruções de
«Industrial», devendo entregar a êste tudo quan-
to dêle recebeu nico em…
e) a pagar os salários, rendas de quarteis,
lenhas e o mais que respeita á retribuição e ma-
nutenção do pessoal, conforme o uso estabeleci-
do ou o que com êste fôr recordado, dando com-
participação a êsse pessoal quo aos resultados
a execução do, contato; qi o cat
f) a contar definitivamente o numero de in-
|cisões feitas em cada um-dos pinhais-a. seu; cars
apa que: pela «Industrial». | .de -cada ano, deverão os industriais remeter á |.
lhe fôr fornecido, tudo dentro do prazo que pelo.
«Industrial» fôr lixado; .
g) a requisitar com a necessária antecedên-
cia “o numero de barris vazios. para o acondiício-
namento da resina .e do seu rápido transporte
“para o local da entrega, providenciando para que
os barris vão sempre devidamente atestados com
o pêso: médio-minimo- de: 170 quilos de resina
limpa e avisando o «Industrial» de quanto possa
impedir a marcha normal. das remessas; .
h) a reconhecer, como reconhece neste acto,
que: pertence ao, «Industrial» tôda a resina que
provenha da. exploração – a que êste contrato se
refere;
i) a avisar. por. escrito 0: «Industrial» no
dias a contar da data em que termi-
nar cada recolha, do numero: de barris cheios e
data em que terminou. a recolha,
7.º — O «Industrial» obriga se:
a) a pagar ao «Empreiteiros por cada quilo
de resina, a importancia fixada na cláusula 1.º
com a dedução das quantias que, por adianta-
mentos,ou abonos, 0 »Empreiteiro» tenha recebido;
b) a abonar ao «Empreiteiro» e à medida
que os serviços de resinagem. forem sendo exe-
cutados :
-— até á primeira colha e por cada mil in-
cisões em exploração até Escudos. ,.$…
— a partir da primeira colha inclusivé, por
cada barril, até Escudos…8…
Regulamento
CAPITULO |
Actividade resineira.
– Artigo 1.º — O presente regulamento é para
vigorar durante a campanha resineira de 1937.
— Artigo 2.º — Para os efeitos dêste regula-
mento considera-se que exercem «actividade re-
sineira»; a) «Industrial»: Toda a entidade indi-
vidual ‘ou colectiva possuidora de fábrica devi-
damente. autorizada para distilação de sêma de
pinheiro; b) «Comissário»: Todo o individuo
que aluga pinhais, como mandatário duma enti-
tidade industrial; e) «Capataz»: Todo o indivi-
duo que: por conta de outrem, e executa servi
cos de extracção de gêma; d) «Empreiteiros»:
“Todo. o individuo. que trabalha na extracção de
gêma em regime empreitada.
Artigo 3.º == E? obrigatória a inscrição na
Junta. Nacional. dos Resinosos, para o exercicio .
«da-actividade resineira, em qualqual modalidade.
Sunico— Os comissários, capatazes e em-
preiteiros, deverão ser inscritos a pedido-dos
Ano egnão com UEM; tenham celebrado contras
NUMERO ANTERIOR)
ali
to, segundo os modêlos. anexos, e receberão no.
acto da inscrição a respectiva cédula.
trial empregar a qualquer titulo ou sob qualquer
pretexto, no decurso duma campanha, comissá-
“tios, capatazes e empreiteiros que tenham cele-
brado contrato com outro industrial nos termos
dêste regulamento.
Artigo 5.º — Todo o comissário, capataz
ou empreiteiro cuja inscrição tenha sido cansela-
“da, só poderá exercer de novo actividade resi-
neira mediante autorização especial concedida
pela Junta Nacional dos Resinosos. .
Artigo 6.º — Nenhum industrial poderá con-
tratar qualquer comissário, capataz ou-empeitei-
‘ ro que não tenha saldado todos os compromissos
“resultantes de contratos anteriores.
Artigo 7.º — A todas as entidades que exer-
cam actividade resineira é reconhecido o direito
de reclamar perante a Junta Nacional dos Resi-
capataz ou empreiteiro. |.
Artigo 9.º — Até ao dia 31 de Dezembro
Junta Nacional dos Resinosos relatório informa-
tivo da actividade proficional e porte moral dos
“comissários, capatazes e empreiteiros que tive-
“rem contratado no início da campanha.
CAPITULO II
Produção
Artigo 9.º — A campanha resineira tem ini-
cio em 1 de Janeiro e termina em 31 de Dezem-
bro, devendo porém o trabalho de renova no
pinhal estar terminado no dia 15 de Novembro.
Artigo 10º — Até ao dia 30 de Janeiro de-
verão dar entrada na Secretaria da Junta Nacio-
nal dos Resinosos declarações de todos os indus-
triais inscritos referentes ao numero de quilos
de gêma que pretendem distilar durante toda a
campanha,
Artigo 11.º — Até ao dia 15 de Fevereiro
a: Junta Nacional dos Resinosos comunicará aos
interessados qual a quantidade máxima de gêma
“que cada um é autorizado a distilar durante a
“campanha, ctendendo á capacidade do industrial,
â localização da fabrica, a outras condições de
| laboração e á situação dos mercados consumido-
res.
“Artigo 12.º — Até ao dia 30 de Abril cada
industrial deverá declarar a quantidade máxima
de gêma que poderá colher e destilar de acôrdo
com a quantidade autorizada pela Junta Nacional
dos Resinosos, nos termos do Art.º 11.º e envia-
rá relação discriminando os numeros dos contra-
tos, localização, nome. dos proprietários, numero
e prêço d’s incisões e condições de pagamentos.
CAPITULO III,
Contratos
Artigo 13.º — A exploração dos pinhais
para resinagem só pode ser efectuada pelos in-
dustriais inscritos ou seus mandatâários por meio
de contrato, segundo modêlo anexo.
Artigo 14º — Os industriais são respon-
que, em seu nome sejam celebrados pelos capa-
– tazes, comissários e empreiteiros, inscritos a seu
pedido.
Ártico 15 — À Junta Nacional dos Resino-
sos fixará, antes do inicio da campanha, o máxi-
mo que, como comissão ou por qualquer outro
titulo, poderá ser atribuido a cada comissário,
ta poderá alterar quando julgar necessário.
(Continua na 4.º pagina) .
Artigo 4.º — E? vedado a qualquer indus- |
-nosos contra-a inscrição de qualquer comissário, |
sáveis pelo. integral cumprimento dos contratos |
capataz ou empreiteiro, limite que a mesma Jun-
…a lá ápis
Ao PSRDO Adin niRtnadão
“va da Camara Munici-
pal deste concelho, recebeu a
a importancia de 30:000800
para a execução dos trabalhos,
de construção do novo edífi-
“cio escolar da Sertã.
O
A Assembiéa Nacional tem-
se ocupado ultimamente
com o problema do inquilinato
de habitação, sobre o qual tem.
havido debates importantes.
O problema é complexo e
vastíssimo sob .os seus aspe-.
ctos económico, político, sos.
ciale até moral, e é fora de
divida que o estado: deseja re-
solvê-lo, visto que a êle estão.
adstritos os interêsses das clas
sses desprotegidas. Todos sa-.
bem que, se muitas vezes são:
os senhorios que, procuram,
extorquir aos inquilinos, ser-
vindo-se de contractos. vanta=
josos, cometem abusoss de
várias espécies, sempre conde-
naveis.
A acuidade do problema
faz-se sentir, sobretudo, nos
meios grandes.
Mas é a deputada D. Maria
Candida Parreira, que na sess=
são de à do corrente, põe com
clareza e sem rodeios a ques-
tão, lembrando, primeiro, à
Assembleia Nacional, o dever
de chamar a atenção dos po-
deres públicos: «O problema
é melindrosissimo para ser
encarado de frente e com se-
gurança, o que não sucederia
se se tivesse entrado, há muli-
to tempo, no regime de cons
trução de moradias acessíveis
às classes menos abastadas,
principalmente para a chama-
da «classe média». Inguilinos
e senhorios são inimigos irre-
conciliaveis, que se desladiam
há mais de 20 anos. Não po-
demos, nem devemos irritar
essa rivalidade, O Estado No«
vo há de por certo encontrar.
a justa solução; há de fazer
com que acabem os negócios
com a propriedade alheia. Eº
que, apesar-do decreto 22.661,
o edifício está abalado. Disse
o sr. Deniz da Fonseca que há
milhares de casas devolutas.
Eº certo. Mas as rendas são
incomportaveis. Porque não
vem a iniciativa particular ao
encontro de tantos desejos de
paz e de reconciliação» ?
Reconhece a ilustre deputa-
da que o problema não seria
melindrosissímo se há muito
tempo se tivesse entrado no
regime de construção de mos
radias acessiveis às classes
menos abastadas.
Confiamos que o Estado há
de resolvê-lo dentro das bases
da verdadeira justiça e egai-
dade.
goto tPapag
DEPOIS do ciclone que
aqui se fez sentir, de.
que demos noticia, tem conti=
nuado a chover torrencialmens
te, o que está prejudicando
grandemente os. serviços, da
+ agrtonltaçasserviços, da
+ agrtonltaças@@@ 1 @@@
;
EXPEDIENTEJATRAVEZ DA COMARCA —
– Dignaram-se pagar as suas assina-
turas de 10 a 17 de Julho de 1936, os
Ex.mos Srs.: dr . Pedro de Matos Neves,
Herminia Peres, José Casimiro e Luiz
Lourenço, da Sertã; Carlos Nunes, Joa-
quim Nunes, Pedro Peres, Major J. A.
R. Alpedrinha, Bernardino Nunes, E-
duardo Pires, Custódio Antonio, José
A. Martins, Isidro Antonio, |. Pedro Pi-
res, Manoel Jorge, R. Lima da Silva e
D. Matiana do Carmo Blanco, de Lis-
boa; D. Julieta Gonçalves Leitão, Da-
fundo; J. Deniz Nunes, Troviscal; dr.
Abilio F. Tomé, Claudio D, Lourenço,
Daniel de Matos, ]. Ribeiro Lalanda e
Silvio A. de Sousa, de Sobreira Formo-
sa; Oliveira & Bernardo, Ld.?, de Al-
ferrarrede; Padre Bernardo Prata e
José A. Pires, de Alvaro; David de As-
cenção Ramalhosa, Cucujãis; Alfredo
Fernandes, Angola; dr. José Cardoso,
Louzã; dr. F. Nunes Correia, Espinho;
Eng. ]J. Barata Correia, Faro; dr. Acá-
cio Ribeiro, Armando Campinho, Eng.
F. Mateus Mendes, dr. J. C, Martins
Moreira, Rui do Vale e Tenente Soares,
Coimbra; Rufino Valente, Soure; dr. A-
bilio Tavares, Mação; V. dos Santos
Silva, Abrantes; Francisco Ferreira, Sam
cavém; Agencia do Banco de Portugal,
A. V. Alvares de Carvalho, C. da Silva
Cavalheiro, David da Silva Dias, Ma-
jor Gnedes da Silva, V. C. Pires Mar-
ques, Castelo Branco.
*
Pedimos aos nossos assinantes resim
dentes fora da Comarca da Sertã, e
em povoações onde se não pode efe-
ctuar a cobrança pejo correio, o favor
de nos enviarem a importância das suas
assinaturas em carta registada, sêlos
ou vale do Correio.
Indicamos as terras da Comarca e
os nomes das pessoas encarregadas da
cobrança das assinaturas daqueles que
vivem em localidades onde não é pos-
sivel fazé-la pelo correio, agradecendo
a todos que façam o pagamento quan-
to antes:
Cabeçudo, sr. Demetrio Carvalho;
Carvalhal, sr. José Antonio Grandela;
Castelo, sr. José Gonçalves Rei; Ermi-
da, sr. Libanio Lopes de Almeida (das
Relvas); Figueiredo, st. João Mateus;
Nesperal, sr.2 D. Emilia Barata; Pa-
lhais, sr. Manuel Marçal Ereira(do Car-
dal Grande); Pedrógão Pequeno, sr.
Jacinto de Oliveira Barata; Sernache,
st. Ernesto Biscaia; Troviscal, sr. José
Diogo da Conceição; Varzea, sr. Isidro
da Conceição Lopes; Proença-a-Nova,
Alvito da Beira, Montes da Senhora e
Perãl, sr. Isequiel Lopes Ribeiro (de
Proença); Sobreira Formosa e S. Pedro
do Esteval, sr. Silvio Alves de Sousa
(de Sobreira); Oleiros, Amieira, Cam-
bas, Estreito, Isna, Mosteiro, Orvalho,
Sarnadas de S. Simão e Vilar Barroca,
sr. Dr. Francisco José Romão (de Olei-
ros); Madeirã, sr. Antonio Lourenço da
Silva, (da Vinha Velha); Alvaro, sr. Al-
fredo Mendonça David; Sobral, sr. An-
tonio Fernande; Fundada, e Vila de Rei,
st. Joaquim Aparicio da Silva (de Vila
de Rei); Pêso, sr. Abilio [osé de Moura;
Amêndoa e Cardigos, sr. Mário de Oli-
veira Tavares (de Cardigos).
Cada um destes senhores fica com
os recibos correspondentes à área das
suas freguesias.
A todos os nossos estimados assi»
nantes que mudem de localidade ou mo-
rada, rogamos o favor de nos enviarem
as suas novas direcções, de forma a
receberem o jornal com toda a regula-
ridade. Tem havido devoluções motiva-
das por mudanças de localidade ou mo-
radia, sem que nos seja possivel con-
tinuar a fazer a remessa, como é nosso
desejo.
HO
Inauguração, em Coimbra,
de um novo baborafório
de Analises Clinicas
Inaugurou-se, recentemente, na
linda cidade do Mondego, na
Praça 8 de Maio, 25, 2.º, um
novo laboratório de análises clí-
nicas e de química biológica, que
pertence ao sr. dr: Celestino Maia,
distinto assistente da Faculdade
de Medicina de Coimbra, o qual
fica, também, sob a sua direcção.
Informam-nos que a aparelha-
gem e instalações obedecem a to-
dos os requisitos modernos exi-
gido pela ciência, motivo por
que o novo estabelecimento hon-
ra o importante centro científico
e velha cidade universitária.
Felicitamos o sr. dr. Celestino
Maia pela sua importantíssima
iniciativa, fazendo votos pelo
seu êxito absoluto.
Vendem-se
Duas prensas para lagar
de azeite de sistema Luiz
da Silva em estado de no-
vas, informa na TIPOGRA-
FIA MODERNA —- Tomar.
-Aosrpatad
Este numero foi visado pela
Comissão de Censura de
Castelo Branco
A Comarca da Sertã
(Noticiario dos nossos Correspondentes)
NESPERAL, 1 DE FEVEREIRO. — En-
contrasse o povo desta aldeia bastante satisfeito
com a abertura de am novo estabelecimento. Já
pelas excelentes qualidades do seu proprietário,
quer pela variedade no seu estabelecimento leva
a crêr que será bastante duradouro denotando
assim um pouco de entusiasmo pelo desenvolvi-
mento comercial desta terra.
A certeza disso tômola ao ver os dois ese
tabelecimentos sempre com grande concorrencia
de freguôses, Tanto o estabelecimento do sr. Sal-
vador Leitão, primeiro existente, como o do sr.
Alfredo da Silva Mendes, proprietário do novo
estabelecimento, são recomendáveis a todos que
se queiram fornecer de mercadorias e vários gê-
neros alimenticios.
— Tambem aqui se tez sentir com grande
violencia o ciclone no dia 27 que à sua passagem
derrubou bastantes árvores e paredes,
— Tem passado mal dos seus padecimentos
a Ex.” Sr* D. Emilia Barata, Dig.” Professora
nesta aldeia e sur Ex.Pº irmã, Sr.* D. Marta
Barato.
— Continua bastante doente agravando-se
os seus sofrimentos a Menina Alice Luciano que
já há tempo se encontra retida no leito.
— Tambem nesta aldeia se teem manifesta-
do elguns casos de gripe felizmente de carácter
benigno não se registando até hoje nenhum caso
fatal,
— Vindo de Luanda encontra-se aqui há
dias o sr. Venceslau Luciano, que vem passar al.
gum tempo junto de sua familia restabelecendo
a eua abalada saúde. Desejamos-lhe bôas-vindas,
com votos de felicidades.
o 4
Em auxilio dos feridos naciona-
listas de Espanha
PESO, (VILA DE REI), 25 — O povo des-
ta freguesia dispensou o melhor do seu concurso
a favcr dos feridos nacionalistas espanhois, dando
assim a sua adesão ao apêôlo que lhe foi dirigido
pela comissão do Iustituto Superior de Agrono-
mia de Lisboa, No angariamento de donativos
colaboraram as meninas Josefina de Oliveira Braz,
Julia de Oliveira Moura, Maria Bela da Silva Pis
res, Justina da Silva Dias, que depois de percore
rerem as várias povoações da freguesia, foi-lhes
possivel obter uma avultada colheita em géneros
e ainda algumas centenas de escudos. Tanto gé-
neros como dinheiro seguirão no comboio-auto=
movel universitário a caminho da Espanha na-
cionelista,
O magno probloma das aguas
A” frente da prestimosa instituição que é &
Casa do Povo, encontramese pessoas da mais ele-
vada competencia e amigos dedicadissimos desta
terra, que não descuram a máxima parcela do
muito que há a fazer em prol desta freguesia.
Agora vão envidar todos os esforços no sentido
de dar solução a uma das mais velhas e urgentes
necessidades desta aldeia—o abastecimento de
agua potável — e para tanto já ordenaram o pro-
longamento da mina há muito em exploreção, e
cujos trabalhos haviam cessado há já alguns mê-
ses. O povo não esconde o seu regosijo e mani-
festa-se muito grato com a resolução tomada.
Alargamento do novo comitério
Devido ás exiguas dimensões do existente, foi
submetido á aprovação do Governo um projecto
em que se pede a sua comparticipação para as
despezas a efectuar com os trabalhos que visam
a sua ampliação.
Escola primária masculina
Acaba de ser dotada com importantes mes
lhoramentos de que muito carecia a escola pri-
– mária masculina desta aldeia de que é distinto
professor o sr, Luiz Martins Correia, pessoa mui-
to considerada no nosso meio, As obras foram e-
fectuadas a expensas de um grande benemérito
filho desta terra.
ss BB, DE, (1) s Ê
E a Sa SP MY,
ta ta Ca? ta? a
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AGENDA
Es J) Ss, sa, 88,
RSRS REL VS Y%
to Cao? an? ae? ta om?
Com curta demora esteve em
Pedrógão Pequeno, o nosso
estimado assinante sr Manoel
Ramos, da capital.
— Estiveram na Sertã a sr.*
D. Almeirinda da Conceição
Garcez, distinta professora do
Sobral (Oleiros) eo nosso pre-
sado amigo sr. Iseguiel Lopes
Ribeiro, de Proença-a-Nova,
— Ten experimentado alga-
mas melhoras, com o que mui-
to folgamos, a sr.º D. Isabel
Marinha Mendes.
— Tambem estiveram bastan-
te doentes, mas, felizmente,
encontram-se um pouco me-
lhores, as sr.ºº D. Maria Be-
chior Nunes e Silva e D. Maria
do Sacramento Lemos Nunes.
— Têm passado bastante mal
de sande os nossos assinantes
srs. Abilio da Paz Medeiros,
farmaceutico em Pedrógão Pe-
queno e Joaquim Paulino, da
Sertã,
A todos desejamos pronto
restabelecimento.
— Fez anos, em 9,0 sr. Joa-
quim Rodrigues Manta. Fa-
zem anos: em 12,a sr.º D. Er-
nestinha Marinha David, de
Lisboa, a menina Guiomar do
Ceu Casimiro eo sr. Carlos
Antonio de Sousa, industrial
em Putubongo (Congo Belga);
em 14, a sr“ D. Henriqueta
Ribeiro Tasso de Figueiredo,
de Tomar; em 17, a sr“ D.
Laura Carneiro de Moura, o
menino Ernesto de Oliveira Bas-
rata, o sr. dr. F. Nunes Cor-
rêa, de Espinho ea sr.” D. Ju-
dite Tasso de Figueiredo C.
de Albuquerque, de Lisboa.
Tipógrafo habilitado
Que disponha de algum
capital para constituir so-
ciedade e dirigir oficinas ti-
pográficas na Sertã, preci-
sa-se, 40
Carta a esta redacção às
(PUUNEUCE,
faunesaas?
iniciais M. B.
Interêsses regionais
O sr. Ministro das Obras Pú-
blicas e Comunicações concedeu
as seguintes comparticipações ; á
Camara Municipal de Proença-a
“Nova, para abastecimento de á-
gua à povoação de Oliveiras,
10.900800; á da Sertã, para repa-
ração do Pontão da Eirinha e
reconstrução de um muro de su-
porte e cortinas em três muros,
15.351800.
Esta última tinha sido pedida
pela C. A. de 1934.
—O sr. Governador Civil do
Distrito enviou ao sr. Ministro
das Obras Públicas e Comuni-
cações, O projecto para a cons-
trução de uma igreja no Orva-
lho, a realizar com a comparti-
cipação do Estado.
VENDE-SE
Uma vinha com testada
de mato e oliveiras, no sitio
do Casal de Ordem, limites
da Sertã.
Nesta redacção se diz.
Imprensa
Recebemos o n.º 9, de Dezem-
bro, da revista ilustrada «Terras
do Tejo», que, sob a direcção do
sr. João Calado Rodrigues se
publica em Mação.
-— Em Castanheira de Pêra,
importante centro industrial da
Beira Litoral, acaba de se fun-
dar o jornal regionalista «O Cas-
tanheirense>, de que é director
o st. dr. José Fernandes de Car-
valho, administrador e editor o
sr. Eduardo Silva e chefe de re-
dacção o nosso presado amigo,
sr. Jaime Bravo Serra. |
Nesta rude luta e prol do re-
gionalismo, por que denodamen-
te se empenha a maior parte da
imprensa da Província, é mais
um baluarte de mérito que surge,
e que, sem dúvida, há de atingir
o fim para que foi organizado-—-
a defeza da região de Castanhei-
ra de Pêra.
Felicitando o novo confrade,
desejamos-lhe muitos anos de
vida.
EE
Delegação do Instituto Nacional
do Trabalho é Previdência
OM Castelo Branco
NOTA OFICIOSA
Estando a indústria de trans-
portes em automoveis, no que
diz respeito a horário de traba-
lho, sujeita ás disposições dos De-
cretos n.º 22.500, de 10 de Maio
de 1933 e 24.402, de 24 ds A-
gosto de 1934 e tendo chegado
ao conhecimento desta Delegação
que vários abusos se estão pras
ticando por parte dos individuos
e das sociedades que exploram
o ramo de transportes em auto-
moveis pesados, abuzos qua dão
origem à concorrencia desleal en=
tre as e aprezas e que contrariam
a consolidação da paz social que
está na base da nova ordem cor=
porativa; determingese que até
ao dia 13 de Fevereiro p:óximo,
deverão os proprietários de cara
ros desta natureza, apresentar,
para aprovação, nesta Delegação
do Instituto Nacional do Trabas
lho e Previdência, ou na Sub-
Delegação de Castelo Branco, 03
seus horários de trabalho elabos
rados de harmonia com os dispo-
sições legais acima citadas,
Findo este praso, será intensi=
ficada a fiscalisação, para o que
se vai pedir a colaboração das
Brigadas da Policia de Transito
da Direcção Geral dos Serviços
de Viação.
Covilhã, 13 de Janeiro de 1537.
O Delegado — a) Pedro José
Bento Carneiro Proença,
Organização Nacional
«Defesa da Samilia»
«A sífilis pode matar a criança
no decurso dos primeiros meses
ou primeiros anos após o seu
nascimento ou porque provoca
lesões incuraveis ou porque en-
fraqueceu tanto a criança que ela
é mais fácilmente vitima das nu-
merosas doenças de crianças.
Pode-se por isso dizer que a
criança filha de pais sifilíticos
não tratados está continuamente
em perigo», :
Dr. Spilimann
ANUNCIO |
(1.º Publicação)
No dia 21 do proximo mês de
Fevereiro, pelas 12 horas, à por-
matação dos bens abaixo descri-
tos, penhorados nos autos de exe=
cução por custas e selos, em que
é exequente o Ministerio Publico
e executados João dos Santos e
mulher Beatriz de Jesus, do logar
do Roqueirinho, freguesia do Moss
comarca, a saber: :
1.º—O direito e ação a metade
de uma terra com oliveiras e uma
casa de loja e sobrado, no Covão
Cimeiro, de que são co-proprie-
tarios Maria Josefa e Antonio Mens
des Serra, solteiros, maiores, da
freguesia do Mosteiro, Vai pela
primeira vez à praça no valor de
mil e quatrocentos escudos 1.4008.
2º—0O direito e acção à decie
ma parte de uma terra de cultivo,
veias, de que são co-proprietarios
Maria Josefa, Antonio Mendes
Serra, Augusta Josefa, Felismina
Josefa, e Antonio Mendes Serra,
Vai pela primeira vez á praça no
valor de mil e cem escudos,
1.100890, os
ma parte de uma terra de cultivo,
com oliveiras e uma casa de loja
e sobrado, no sitio do Covão do
Vale, de que são co-proprietarios
Margarida de Jesus e marido Mas
nuel Antunes, Maria Josefa, Ane
tonio Mendes Serra, Augusta Jo-
sefa e Felísmina Josefa, e de que
é usufructuaria victálicia Maria
de Jesus, viuva, do Mosteiro, Foi
avaliado na importancia de-tres
sentos escudos, indo pela primei-
ra vez à praça, depois de abatie
do o usufructo, em cento e cin-
coenta escudos, 150400. .
2 4º-O direito e acção a um
vinte avos de uma teria de;mato
e pinheiros, no sitio da Barroca
dos Salgueiros, ou Selada Gran»
de, de que são co-proprietarios.
Jesus, Maria Josefa, viuva, Mar-
garida de Jesus e marído Manuel
Antunes, Maria Josefa, Antonio
Mendes Serra, Augusta Josefa é
Felismina Josefa, todos da fregue-
sia do Mosteiro. E’ usufructuria
vitalícia deste predio Maria de
Jesus, viuva, residente no logar e
freguesia do Mosteiro. Foi avas
liada em setenta escudos, indô
pela primeira vez à praça, depois
de abatido o usufructo, em trinta
e cinco escudos, 35400.
5.º—O direito e acção à quin-
ta parte de uma casa e curral, no
sitio da Aldeia, de que são coa
proprietarios Maria Josefa, Anto-
nio Mendes Serra, Augusta Jose-
fa e Felismina Josefa, E” usufruce
tuaria vitalicia deste predio Ma-
ria de Jesus, viuva, do Mosteiro.
Foí avaliado em cento e oitenta
escudos, indo pela primeira vez
á praça, depois de abatido o en-
cargo do usufructo, em noventa
escudos, 90800.
6.º—0O direito e acção a um
vinte avos de uma terra de culti-
vo, uma casa, oliveiras, palheiros
e mato, no sitio dos Lameiros, de
que são co-proprietarios João
Manuel e mulher Maria de Jesus,
Maria Josefa, viuva, Margarida
de Jesus e marido Manuel Antus
nes, Maria Joscfa, Antonio Mens
des Serra, Augusta Josefa e Felise
mina Josefa, de Mosteiro. E” usu-=
fructuaria vitalicia deste predio
Maria de Jesus, viuva, do Mostêis
ro. Foi avaliado em quinhentos
escudos, indo pela primeira vez
á praça, depois de abatido o ene
cargo do usufructo, em dusentos
e cincoenta escudos, 250500.
São por este meio citados quaise
quer credores incertos para assis-
tirem á arrematação. .
Sertã, 28 de Janeiro de 1937,
Verifiquei; —O Juiz, 1.º Subt.º
— Antonio Ildefonso Victorino da
Silva Coelho E
O Chefe da 3: secção, —José
Botelho da Silva Moutdo
E dO
ta do Tribunal Judicial desta co-
marca, se ha-de proceder á arre=’
teiro, concelho de Oleiros, desta .
com oliveiras, pinheiros, mato e.
um palheiro, sita no Vale das A-
todos da freguesia do Mosteiro.
3.º—0O díreito e acção á deci-
João Manuel e mulher Maria dé.@@@ 1 @@@
emo
ar
; Agradecimentos
e filhos, vêm por esta forma, e
CURSO GERAL “Dos alia
A Comarca da Sertã –
Tfigénia Neves Corrêa e Silva
receando qualquer falta, agrade-
cer a todas as pessoas que se
dignaram encorporar-se no fune-
ral da sua dedicada serva, Maria
da Conceição, falecida em 17 de
Dezembro, e igualmente a todos
aqueles que os acompanharam
após o passamento.
“Sertã, 20 de Janeiro de 1937.
*
; Serafim Domingos, criado da
casa Amaro, da Varzea Fundeira
(Pedrógão Pequeno), vem, por
este meio, aprensentar os seus
sinceros agradecimentos: aos srs.
drs. Abel Carreira, de Pedrógão
Pequeno, e Angelo Henriques
Vidigal, da Sertã, pelas opera-
ções gratuitas que lhe fizeram à
vista, de que resultou a sua re-
cuperação total, quando há mais
de 3 anos estava em completo
estado de cegueira; e ainda ao
primeiro Ex.mº Facultivo pelo
dispêndio, em meu benefício, de
cerca de 200800, que não quiz
aceitar; e ao meu patrão, sr. José
Antunes Amaro, por ter gasto
em apetrechos para as operações
800$00.
A todos, e ainda ao pessoal
do hospital da Sertã, que desve-
ladamente o tratou, aqui deixa
consignado o seu inolvidavel re-
Ro f
– Varzea Fundeira, 27 de Janei-
ro de 1937.
Colo “Ia Serra
E
CARAS
|José Ventura
SERMAGHE o BONARDIN e
ERRATAS
Em maior ou menor abundan-
cia, raro é o número que não
traga gralhas, e tudo isto origi-
nado pela impossibilidade de fa-
zer-mos a revisão. Com insistên-
cia recomendámos à tipografia
o maior cuidado na composição,
e não obstante quási todos os
originais serem paculoaritados,
é que se tem visto..
No ultimo numero, um dos:
períodos finais da 1.º «nota a la-
pis» deve ler-se: «Não sabemos |
de quem partiu a ordem da exe-
cução sumára, mas gostariamos
—e certamente toda a gente da
Sertã — de saber quem foi que a
deu e com que fim>. O 3.º verso
da 1.º quadra da poesia «Sertã»,
publicada na 3.º coluna da 4. â
página, é assim: «E’s para mim
a mais bela»,
O resto são ligeras trocas de
letras, que facilmente se rectifi-
cam.
Albano Lourenço da Silva
ADVOGADO
SERTÃ j:
deseo ae3ENEIE
Be
Fazendas, mercearias, lou- E
ças, vidros, ferragens, per= es
fumarias, livros, etc., etc.
Novidades para brindes. ex
R. CANDIDO DOS REIS-SERTÃ
do NORMA DESTA CASA: é
SEMPRE OS MELHO-
RES ARIIGOS E OS fa
MAIS BAIXOS PREÇOS
deneedeme O edesede xe
ANUNCIO
2º Publicação
No dia 21 d, proximo mês
de Fevereiro, pelas 12 horas, á
porta do Tribunal Judicial
desta comarca, se ha-de proce
der á arrematação do prédio
abaixo descrito, penhorado nos
autos de execução fiscal admi-
nistrativa, em que é exequente
a Fasenda Nacional e executa:
do Antonio Teodoro, residente
no logar do Seixo, treguesia do
Castelo desta comarca, a sabêr:
O direito e acção á nona par-
te do direito ao arrendamento
a longo praso, de uma proprie-
dade que se compôs de cusa de
habitação, terra de cultura, oli
veiras, castanheiros e testada
de mato, no sitio do Vale da
Estradinha. Vai pela segunda
vez á praça no valor de duzen
tos escudos, — 200590
São por êste meio citados
quaisquer credores incertos pa-
ra assistirem á arrematação,
assim como tambem são citados
para assistirem á mesma os co
proprietários Jacinto dos San
tos, residente em parte incerta,
e José Maria, residente em Lou-
renço Marques, afim de usarem
do seu direito de preferencia
querendo.
Sertã, 27 de Janeiro de 1987
Verifiquei, — O Juiz, 1º
Subt.º,— antonio Ildefonso
Vitorino da Silva Coelho.
0) Chefe da 2.º Secção, —
Angelo Soares Bastos.
Ea
JOSÉ BARATA JUNIOR
Avenida Joaquim Nabuco, 2198
34 MANAOS-AMAZONAS-BRASIL
Com longa pratica e resi-
dência nesta cidade há mas
is de cincoenta anhos, ocu
pa-se com teda a atenção
de procurações para admi-
nistração de bens e outros
assuntos — cumprindo com
toda a regularidade, as or=
dens de seus constituintes
Comissão Modica
Eduardo Barata
&
oecrionj=—= Sacos tm
ESSpSIS|SEESE
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Carta a esta Redacção.
ANUNCIO
(1.2 Publicação)
No dia 21 do proximo
mês de Fevereiro, pelas 12
horas, à porta do Tribunal
Judicial désta comarca, se
ha-de procedêr à arremata-
ção do prédio abaixo men:
cionado, penhorado nos au-
tos de execução fiscal ad-
ministrativa, em que é exe-
quente a Fazenda Nacional,
e executado Albino Pedro,
do logrr da Macieira, fre-
guesia do Troviscal, a sa-
bêr:
O direito e acção a um
catorse avos de uma terra
com oliveiras, outra com ar-
vores de fruto, mato e pi-
nheiros, no sítio do Gimo de
Corjoanas, limite da Fonti-
nha, freguesia do Troviscal.
Vai pela terceira vôs à pra-
ça, por qualquer valôr ofe-.
recido
São por êste meio gados
quaisquer credores incértos
para assistirem à arremata-
ção.
Sertã, 27 de Janeiro de
1987.
Verifiquei — O Juiz, 1.º
Substituto— Antonio Ildofon
so Victorino da Silva Coelho.
O Chefe da 2.º Secção —
Angelo Soares Bastos.
Pedro de Matos Neves
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Sertã a Lisboa Lisboa a Sertã (regresso ) Entre Pedrógam Pequeno Sertã e vice-versa Entre Sertã — Oleiros
Localidades Cheg, Parag, Part. Localidades Cheg. Parag, Part. Localidades Cheg, Parag. Cheg. |’ Localidades Cheg. Parag. Cheg,
Sertã . = e TH | Lisboa .. — — — 10,00 || Pedrógam Pequeno. . — — 630] Sertã E “Bo
Sernache do Bomjardim 805 0,05 810] Santarém, 1300 0,15 13,15 Rorsihos. É . 650 005 6,55) Maxeal , 18,15 0,05 18,20
Ferreira do Zêzere . . 905 0,05 9,10 | Tôrres Novas . 14,35 0,05 14,40 || Póvoa R. Cerdeira . . 7,10 0,05 7,15] Alto Cavalo 19,00 0,05 19,05
Tomar . . . + 950 010 1900] Tomar . . 15,30 0,10 15,40 || Sertã . : 7,30 10,30 18,00 | Cesteiro . 19,15 0,05 19,20
Tórres Novas. . . 1050 005 10,55 | Ferreirado Zêzere , 16,20 00 16,30 || Póvoa R, Cerdeira . 1820 0,05 18,251 Oleiros . 1930 — —
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A Comarca da Sertã.
Junta Hacional
DE TERRAS DE ALÉM-MAR|
António Lourenço da Silva,
dos Resinosos
(Continuação da primeira pagina)
8 Unico — Para a campanha
corrente a fixação será feita no
prazo de 10 dias a contar da pu-
blicação dêste regulamento.
Artigo 16.º — Nenhum comis-
sário, capataz ou empreiteiro,
pode compartilhar com quem
exerça actividade resineira, di-
rectamente ou por interposta pes-
soa, do que pelo exercício des-:
sa actividade receber.
Artigo 17.º — À Junta Nacio-
nal dos Resinosos, por sua ini-
ciativa ou a requerimento dos
interessados pode exigir dos in-
tervenientes em «contratos» efe-
ctuados, a declaração de estarem
saldados todos os seus débitos
relativos á campanha anterior e
não pendentes de decisão judi-
cial ou da Junta. |
S unico — No caso de haver
débitos a saldar, a Junta Nacio-
nal dos Resinosos, ouvidos os
interessados, fixará a forma de
os satisfazer, sem. prejuizo dos
contratos efectuados.
Artigo 18.º — Para garantir o
cumprimento de todas as obri-
gações que resultem para o in-
dustrial do exercício da activi- |
dade resineira durante a campa-
nha, a Junta Nacional dos Resi-
nosos fixará o quantitativo da
caução a prestar por cada indus-
trial e forma de a prestar, não
podendo iniciar-se a exploração
sem que esta caução tenha sido
prestada,
Artigo 19.º — A Junta Nacio-
nal dos Resinosos fixará anual-
mente o valor máximo e mini-
mo do preço das incisões a esti-
pular nos contratos feitos pelos
industriais no aluguer do pinhal
para resinagem.
Artigo 20.º — O industrial não
pode praticar a concorrência des-
leal, fazendo competição desre-
grada de prêços ou concedendo
sôbre o prêço das incisões bó-
nus, comissões ou outras vanta-
gens que não façam parte dos
termos dos contratos.
CAPITULO IV
Penalidades
Artigo 21.º — A falta de cum-
primento das condições do cons
trato de resinazem será punida
com multa de 500800 a 10.000$
pela primeira vez e no caso de
reincidência com o dôbro do
valor da multa anterior.
Artigo 22,º —O industrial que
tiver a0 seu serviço comissário,
capataz ou empteiteiro sem pré-
via inscrição na Junta, transgre-
dindo o Art.º 3.º dêste regula-
mento será punido com a multa
de 1.000$00.
Artigo 23º — A transgressão
do Art.º 4.º dêste regulamento é
pynida com multa de 1.000800.
Artigo 24.º — Da transgressão
do Art.º 6.º — resulta para o in-
dustrial o fícar solidariamente
responsavel com o comissário,
capataz ou empreiteiro pelo pa
gamento do devido, pela forma
gee a Junta Nacional dos Resi-
nosos determinar.
Artigo 25.º — À falta de cum-
primento do disposto no Art.º
«º, importa a multa até 500800,
considerando-se suspensa a ins-
crição até que a obrigação seja
cumprida. .
Artigo 26.º — A transhressão
dos Arigos 10.º e 12.º é punida
com a multa de 5 000800 al
50.000800 e suspensão até 2)
anos de exercício da industria.
Artigo 27.º — Se o industrial
distilar durante a campanha nu-
mero de quilos de gêma supe-
rior 30 autorizado, a Junta Na-
cional! dos Resinosos aplicará
multa igual ao valor dos produ-
tos fabricados em excesso.
Artigo 28.º — A transgressão
– do disposto no Art.º 13.º é pu-
nida:
1.º — Quando áqueles com
CGOLONIA DE MOÇAMBIQUE
Quelimane, Outubro de 1936.
Morreu em Lourenço Marques o
Padre Maximiano
O Anjo da Morte, esse terrivel mensageiro
de Deus que não poupa idades nem gerarquias,
ferindo-o em plena actividade missionária quan-
do podia ainda prestar muitos e relevantes ser-
viços, roubou á Pátria, a Moçambique e á Sertã
um filho dedicado e um leal servidor.
Ramalhosa que, quando chegasse á Africa o seu
artigo Capela de S. João, inserto no nosso jor-
nal de 11 de Agosto e em que brilhante e im-
parcialmente presta justiça e homenagem ao P.º
Maximiano ele já teria sido chamado a receber
um prémio melhor pelas suas virtudes.
Mas, se lá do assento eterno onde subiu
memoria desta vida se consente o espirito lú-
cido do Padre Maximiano saberá agradecer ao
seu colega Padre Ramalhosa a merecida justiça
que lhe fez.
Paz á sua alma,
>.
Ab
w
Mal poderia pensar o sr. Padre Antonio
“do jornal de que V… € mui digno Director, pa-|
ra apresentar ao jornal A Comarca da Sertã e
aos seuslilustres fundadores e pessoal redactorial,
os protestos da minha maior admiração e agra-
decimento pela coragem e esforços empregados |
para que nós cá de longe, a alguns milhares de
quilómetros recebâmos 4′ Comarca da Sertã.
Eº a nossa terra. Mas não é só isso que nos co-
move de alegria, enche de coragem e nos faz
ganhar amor á nossa terra! E” tambem, quando
repararmos na primeira página do nosso jornal,
encontrar-mos, parece que gravados no metal
mais precioso, os nomes de cinco Sertaginenses
dos mais ilustres e amigos da Sertã.
A maior parte dos portuguêses aqui resi=
dentes e em especial os Sertaginenses lêem, a-
dmiram e louvam o jornal Comarca da Sertã,
sendo para mim um regosijo dizer-lhes: — E’ o
“jornal da minha terra natal. A Sertã… A Sertá,
é. hoje sem a menor dúvida, uma das mais im=
-portantes vilas da Beira Baixa, tanto por os seus
produtos serem de primeira qualidade, como tam-
bem por ser uma terta muito concorrida do cen-
tro de Portugal. E por isso, Senhor Director, é
preciso que os seus filhos, todos nós, cheios de
fé e coragem, trabalhemos para o seu melhor e
mais rápido desenvolvimento, como é de justiça.
COLONIA DE ANGOLA
Sá da Bandeira, Outubro de 1936.
Se Director do jornal 4 Comarca da Sertã
Permita-me que lhe ocupe um pedacinho
V… Sen
lhe vim dar.
soal redatorial
hor Director, fará o especial favor
“de me desculpar esta grande maçada que hoje
Apresento a todos os Sertaginenses, pes-
e em especial aos ilustres funda-
dores, um sincero abraço de felicitações. –
Acacio Vaz Rebordão “Corrêa.
a 5.000800 e suspensão até 1
ano do exercicio da industria.
“Artigo 29.º — Da transgressão
dos Artigos 15.º, 16.º e 20.º re-
sulta para quem pagar e para
quem receber mais do que esti-
ver fixado o ter cada im que
pagar a multa de
10.000800.
Artigo 30.º —- À falta de cum
primento do disposto no Art.º
18.º é punida com a multa de
1.000800 a 20.000$00.-
Art.º 31.º — A transgressão do
Art.º 19.º é punida com a multa
de 5.000800 a 50.000800 e-sus-
pensão até 2 anos do exercicio
da industria.
Artigo 32.º — A imporportan-
cia das multas será depositada
á ordem da Junta Nacional dos
Resinosos.
CAPITULO V
Disposições gerais
Artigo 33.º — Pode a Junta
Nacional dos Resinosos, quando
possa prejudicar a exploração
em curso ou se dêem outras cir-
cunstancias atendíveis, por deci-
são fundamentada, sustar ou sus-
pender essa execução,
Artigo 34 —- Todas as diver-
gências ou duvidas que surjam
no exercício da actividade resi-
neira, serão apreciadas pela Jun-
ta Nacional dos Resinosos a qual
procurará solucioná-las ou-resol-
vê-las por acôrdo e dará no
prazo de 30 dias seu parecer,
orientando por êle a sua atitude
para com as partes em diver-
gência.
Artigo 35.º — Das decisões da
Junta Nacional dos Resinosos
que impliquem aplicação da mul-
industria, é admitido recurso
para o Ministro do Comércio e
Industria que resolverá em ulti-
ma instancia,
te Drag
Espectaculos
Companhia Alves da . Cunha
-—Berta de Bivar
O grande actor dramático Al-
ves da Cunha comunicou-nos
que vem à Sertã dar os seus es-
pectáculos nos próximos dias 20
e 21 (sabado e domingo).
quem o proprietário contrate,
com a multa de 500800 a 5.0008;“
2.º — Quando ao industrial que.
receber gêma proveniente de tal,
contrato, com a multa de 500800 |
a rom qa
FheViO DOS REIS MOURA
| des pela.sua extremosa terra.
* Advogado.- SERTÃ
500800 “a
a execução das penas impostas
ta superior a 5.000800 ou pena.
de suspensão do exercício da.
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A Rússia êsse país enorme,
onde não existe, nem nunca
existiu a unidade nacional, tais
as múltiplas raças que a povô-
am, afunda-se em sangue e nos
horrores de uma luta-cruel-entre
Estaline e Trotsky, aquele o
actual ditador de todas as Rús-
sias, e O último um judeu pros-
crito, refugiado no México. Tro-
tsky foi um-dos melhores colas
boradores de Lenine no advento
do regime soviético nêsse país
bárbato, de monsiruosas carnifi-
cinas, as maiores de que nos
resa a Historia,
Estaline pretende unificar a-
Rússia e para isso recorre à eli-
minação. absoluta do judaísmo
internacional, considerando Tro-
tsky, e os seus adeptos traidores
à causa do bolchevismo russo.
A lôba vai devorando os pró-
prios filhos, com saturno da len-
da mitológica.
— OO +
Despedida
Antonio Farinha, tendo parti-
do inesperadamente em comissão
de serviço do Ministério da Ma-
rinha, abordo do aviso de 2.2
classe «Pedro Nunes», com des-
tino ás Costas Ocidental e Ori-
ental de Africa, vem por este
meio apresentar as suas despe-
didas a todas as pessoas de fa- |
milia e amisade, que lhe têm sem-
pre dispensado o melhor acolhi-
mento.
Aproveita a ocasião para: se
despedir, tambem, de todos os
Sertaginenses, declarando: que
leva O coração cheio de sauda-
Funçhal, Dezembro de 1937,
CASAMENTOS
Em 6 do corrente, realizou-se
em Proença-a-Nova, o casamen
to da sr.* D. Clotilde Nunes: do
| Vale, do Vergão Fundeiro, com
o sr. José Alves Fernandes, de
Lisboa. A noiva é irmã dos nos-
sos estimados assinantes srs.
Manoel, Antonio e Abílio Nunes
do Vale, comerciante no Congo
FSC Re
Os noivos seguiram para O
Norte, no mesmo dia, em viagem
Congo Belga no fim do corrente
mês. a
Desejamos-lhe as maiores fe-
icidades. :
x
Por todo este mês deve reali-
zar-se no logar do Troviscal,
nosso assinante sr. José Nunes
dos Santos, com a sr.? Maria de
Jesus, do Vale da: Ameixieira,
filha do sr. João Farinha.
à a
O nosso presado confrade «No=
neiro, exterioriza a sua sa-
tisfação por o concelho de Mação
ter ficado a pertencer à Beira
Baixa, onda à muito devia ter si-
tuação topográfica, geológica,
elementos tradicionais, costumes
e folklore. Cinco
Por tam grande justiça que
lhe foi feita; nós felicitamos os
habitantes do concelho de Mação,
à inteligência, actividade e gran-
de bairrismo do seu ilustre Pre-
sidente da Camara, sr. dr. Abi-
lio Tavares, que nos merece-toda
a simpatia.
Também. para-nós, beirões-e
sertaginenses, constituiu. grande
alegria o facto do importante
concelho de Mação ficar incluído
na nossa linda Província.
Oxalá que a colaboração de
Mação, Sertã e demais concelhos
unidade de vistas, traga a todos
os mais largos benefícios de ot-
dem material, social e moral.
em A VA
MARCO POSTAL
Exm.º Sr, José Maria dos San=
tos — Lourenço Marques. —Rece-
20800 para pagamento da sua
muito agradecemos.
de nupsias, embarcando para o’
donde é natural, o casamento do
ticias de Mação», de 30 de. Ja-.
do inculído, considerada a sua si-
que dia a dia vêem satisfeitas as.
suas maiores aspirações,: devido.
“da Província, obedecendo a uma
bemos a sua carta contendo:
assinatnra.. até.ao. n.º. 40,.0.. que.
tã, faleceu em 1 do corrente, com.
a- idade de 88 anos, o sr. Anto-
nio Lourenço da Silva, importan=
te proprietário.
O simpático ancião era muito
“estimado pelas suas qualidades
de carácter e coração e a sua
‘morte fui muito sentida, não só
por sua numerosa família, que
lhe tributava, o maior carinho,
“como todos que com êle priva-
tam,
das: Dores – Barata. Salgueiro da
Silva e era pai dos srs. Firmino
Lourenço da Silva, proprietário
da: Arrochela (Pedrógão Peques
no); Antonio Lourenço da Silvay
proprietário, da Vinha Velha (Ma-.
deirã); dr. Albano Lourenço da
Silva, advogado e conservador.
do Registo Civil deste concelho;
D. Maria do Carmo Barata Sal-
gueiro Garcia, esposa do sr. drs
José Dias: Garcia, notário. em
Oleiros; José Lourença da Silva,
proprietário; D.- Adelaide. e D,
Maria Rosa Barata Salgueiro, da
ças (Lisboa); José da Silva Lo=
pes, -comerciante, do Pará,
merciante e Firmino da Silva Lo.
pes, capitalista, de Lisboa, tams
bem residentes na Avenida Elias
Garcia, 52.
seguinte com grande acompa-
Dêpois de cruciante e prolon-
2 no visinho logar da Passaria,
vitimada por uma infecção puer-
drade Costa, aquela infeliz se-
á luz três crianças mortas em 16
de Janeiro; era natural de Mede-
lim, concelho de Idanha-a-Nova,
contava 37 anos de idade e ha
cerca de 10 anos que exercia a
logar de professora oficial naque-
sr. Luiz Simão. Ferreira, comer-
ciante, irmã do sr. dr. José Costa
Júnior, médico – veterinário em
Trancoso e cunhada do sr. Do-
mingos Simão Ferreira, comer
ciante na Ribeira de Santarém.
população da Passaria e consi=
deradíssima “nos meios oficiais.
O funeral cfectuou-se ás 16
horas do“dia seguinte para o ce-
mitério local e nêle se encorpo-
raram as creanças da escola da
da sua: inditosa e saudosa mes-
tra, o director das escolas e pro-
sentando o professorado do con=
celho, e muito povo, Fizeram-se
diversos turnos, tendo sido o pri-
meirs pelas suas colegas daqui,
seguindo-se diversos pelos dis-
cípulos da extinta e o último por
pessoas de familia e delegado
escolar sr. Antonio Manso. De
Trancoso e Ribeira de Santarém
vieram prepositadamente assistir
ao enterro, seu irmão e seu cu-
nhado, srs. dr. José Costa Junior
“e Domingos Simão Ferreira.
A’s ilustres familias enlutadas
apresentamos as nossas . mais
sinceras e sentidas condolências.
pego gD gg |
Fotografias dos Paços do Concelho
Nesta redacção vendem’-se:
25x 15 em, 15800. Edicão de
luxo–a-Sépia,
Foto do sr. Eutiquio de Lemos,
Na sua residencia, na Madeis
– Deixa viuva a sr? D. Maria
Madeirã; D. Amelia da Concei. |
ção: Barata Salgueiro Pita, espos,
sado sr.dr. Pedro Pita, advos….
gado e conservador do Registo…
Predial em Lisboa; dr. Afonso…
Lourenço da Silva, advogado e |.
Conservador do Registo Civil |.
em Silves; Armindo Lourenço
| daiSilva, comerciante em Canes.
(Bra-.
sil) e acidentalmente residente em
Lisboa, na Avenida Elias Garcia,
52; João Lourenço da Silva, cos –
| O seu funeral fez-se no dia
nhamentos. x eta
D. Amélia de Andrade Costa
gado sofrimento, faleceu no dia –
peral, a sr.º D. Amélia de An-
nhora que, como noticiámos, deu
ta. localidade. Era casada com o –
A sua profissão constituía para
sium verdadeiro sacerdócio, pes.
lo que era muito estimada pela
Passaria, que choravam a pêrda .
fessoras. damSertã, aquele repres .
Postais, cada 2850;. ampliações ‘
E

à omaha As dai