A Comarca da Sertã nº265 16-10-1941
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FUNDADORES
— Dr. José Carlos Ehrhardt —
— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
—— António Barata e Silva —
Dr José Barata Corrêa e Silva
—
Eduardo Barata da Silva Corrêa |
O | | prrecTOR, EDITOR E PROPRIETARIO a
z Cotuanoto Barata da Tilva Coreia TI. PORTELA PEÃO
eme REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— BRANCO
m||RUA SERPA PINTO -SERTÃ nossa
> | ? TELEFONE
<| | PUBLICA-SE ÁS QUINTAS FEIRAS NR Ep 112
AN O WI | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: coneelhos de Sertã | isa Ros
“Nº 265 | Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardligos (do conselho de Mação ) Ao 44 :
Notas …
TERMINA no fim dêste ano
— o prazo da vigência dos
1937, primeiro período de
ro anos aberto após a
mulgação do primeiro Có-
di O Administrativo do Esta-
“pois, proceder-se às
es bo ida a: Ee
Zem alta,
Esso € renovação são
expressiva daquéle
ve presidir às
interessam ao
a eleição», afirmou o
inistro do Interior na
onferência do Pôrto, ao
vanha eleitoral.
“odos os leitores devem dar
voto, manifestando, as-
| sua inteira concordân
om a obra do Estado No-
lém disso, esse facto re-
senta um apoio valtoso à
guéles a quem, através de
“muitos sacrifícios, cumpre
olhar, com zêlo, pelos interês-
ses das freguesias que repre-
sentam, fomentando o seu de:
senvolvimento dentro da orgão.
nica da Revolução Nacional.
São vastas as atribuições e
competências das juntas de
freguesia, à tarefa destas se-
rá tanto menos difícil quanto
maior for o número de votos
que lhes concedermos mo acto
da sua eleição.
CrOI
FaLA: SE, por at, com mais
ou menos insistência, no
aparecimento de notas falsas
de 500 escudos! Essas notas
apresentam, ao que se afirma,
o sêlo de água colado, bastan-
do molhar um dedo e passá lo
por cima para que o sêlo so
reposto se descole e. até, nal :
as notas, o sêto de água
colocado. ao contrário.
corpos administrativos eleitos.
magistral discurso com que o Sr
Ministro do Taterior imietcv, Do
Pôrto, as suas conferôncias -Ô-
bre as eleições do ano corrente, é uma peça
doutiinária de grande relôvo que merece
ser bem propagada nos departamentos po-
líticos, eivados, ainda, mais-ou menos, de
| vícivs.e preconcsitos de tempos idos.
Da entre as suas diversas passagens,
que li atensamente e com prazer, não é a
de menor destaque aquela em que alude à
selecção dos homens a propôr ao sufrágio.
Afirmou Sua Excelência, segundo o
relato dum diário da capital:
«Interessa, sobre tudo, que os homens
indicados para a Administração sejam de
espirito novo, nacionalistas e dedicados,|
fora e acima de todas as suspeitas, mas ho-
mens de boa orientação e ão acção dina-|lh
adora. » audi ea
– «E’ preferível um bom realisador, em.
ora menos acessivel no meio local, a uma
simples ba pessoa, porventura muito amá-
vel mas que nada realiza,»
«Os povos não vivem das simpatias
dos homens mas da obra quo realizam em
proveito do comum.»
E” assim mesmo.
«Os povos não vivem da sdhitá dos ho
| mens mas da obra que realizam em proveito do
comum »
Quem se coloca à testa de qualquer
departamento de administração colectiva,
seja qual fôr o local ou serviço que desem.
penhe, quem ocupa posição de mando na
política, seja qual for a região ou concelho
em que predumine, tem de possuir idéias
acôrca das aspirações e necessidades da
instituição que governa ou das populações
Coisas uso “ o repetir
(iipndtidsa à esfera da sua influência, esfor
cando-se gyaanto vospível pur satisfazô las
«Não basta-sr
muito amável. mas quejnada realiza,»
Os povos só mafcham e progridem pe
la mão dos homens de iniciativa e espirito
construtivo. As colegtividades, de qualquer
natureza ou finalidade, só se desenvolvem
tendo à sua frente gente de acção. .
Nos tempos que decorrem, mais do
que nurca, se impõé proclamar, bem alto,
esta verdade, e fazei] dela bandeira que to-
dos vejam, que todds acatem e defendam.
Vai nisso o interôsse público.
Ninguém hoje, tem o direito de acei-
tar logares directivos em nenhum sector.
da vida social ou
q aiinetradiva, nem de
soma cos :
q
tiverem a intuição dA sua
judicarão o bem geftal e traírão a confia
ça dos que em tais Ibgares os investirem.
Perante as realidades e exigências da
época, as boas pessods incapazes de ser ou
tra coisa, só têm dm caminho a seguir:
manter-se no casulb da sua boniade sem
pretensões a cavalarias para que lhe faltam
pernas.
Será a única furma de conservarem a
auré la do simpatia que disfrutem, sem fa
zer mal a ninguém, é a salvo de partirem o
nariz na pública revplação duma incompe:
tência que mais lhe ponvem e à comunida-
de não ser exteriorizada.
E o pau me parece de bom aviso.
SIL VANIOaquisição do DrÓNIO so
hadas e veementes discussões,
Palavras do Sr Ministro do Iutorior
«lis ideias dominantes dêste momento
não podem deixar de ser: — pro-
gresso moral e material, renovação
activa e dinamica na vida local»
«As ideias dominantes dêste momen-
to não podem deixar. de ser:—progres-
so moral e material, renovação activa
e dinamica da vida local, Não foi em:
vão que Salazar disse: Tanto como a
vida activa dos grandes centros, inte-
ressam os progressos materiais e mo-
rais das pequenas autarquias. Para
mim não têm menos valor a satisfa-
ção e alegria do velho aldeão, feliz pe-
lo caminho que lhe abrimos-e pela hu=
milde fonte que lhe demos, que o en«
tusiasmo dos grandes centros pelas
suas maiores realizações Se quisermos
recuar um pouco no tempo, recordare-
mos que por muitas e diversas formas
se fez” propaganda pelo País, à volta
desta ideia, Õ pendão das realizações
tocais foi durante largo período tema
que se prestou às mais complicadas
combinações. Por elas se tentou der=
rubar Governos — (e não sei se alguns
cairam) – por elas se venceram eleições; por elas se derrotaram caciques.
«As realizações locais interessaram
sempre e apaixonadamente as popula-
ções e desde o pequeno comicio do ádro |
da freguesia até a campanha pelo pan-
fleto e pela: Imprensa — elas. foram
sempre motivo fértil das mais a JAÍXO »
revi dente que foi pornoutros intuitos que:
o legistador de 1936 foi levado a defi-
nir as atribuições e competencia das
autarquias, com a largueza que actual-
mente possuem. Sem duvida que foi o
espirito da revolução — ânsia de pro-
gresso, comodidade, bem-estar — que
| determinou a criação das condições que
permitem realizar-se mais proveitosa- |
mente em prol do comum. Mas até
nêste ponto a revolução teve a grande
vantagem de acabar com o espirito de
rivalidade,
rista, para só ter em conta as realiza-
ções que interessam ao comum. E que
outra orientação podia seguir-se, num
Estado cujos principios são de verda-
deiro progresso e renovação da activi-
dade do País, da qual ; a vida local é
parcela legitima ?» E
Hospital da Sertó
Subscrição aberta pela «Co-
missão dos Amigos do Hos-
pital da Sertã», em Lisbca,
para a compra de material
cirúrgico:
Transporte
10.859350.Recebemos, do Rev. Hipólito.
António Gonçalves, do Castelo,
a importância de 50800,
A transportar, 10,909850,
(do n.º 261)
lutas de competencias lo-:
cais, orientadas com sentido particula-
Esdnatos FREIRE
Pasga, no próximo dia 20, mais
um aniversário da morte de Ca-
simiro|Freire, o grande apóstolo
da Instrução popular e fundador
da Associação das Escolas Mó-
veis em 1881
Natural de Pedrógão Pequeno,
que tributou todo o seu
+ combateu tenazmente,
a vida inteira. por ele-
ível intelectual do povo,
esforçando se, com muitos outros,
ue as classes humildes,
as mehos favorecidas da sorte,
recebessem a luz do espírito. o
pão da Instrução.
Recdrdamos o nome do pres-
tante cidadão com o respeito de-
vido à todos aquêles que muito
sacrifidaram dcs seus interêsses
e saúde em benefício do seme-
lhante
administrativas.
Ph rei eee meri a a
0. a lápis
(JOMO está anunciado é, no
próximo domingo, 19, pe-
las 9 horas, que se procede à
eleição das juntas de fregae-
boa pessoa, por ventura |
sia dêste concelho.
– Só podem ser votadas as lis=
tas apresentadas ao Presiden-
te da Câmara até ao dia 7 do
corrente, isto é, até doze dias
antes do designado para a
eleição.
Cada lista contêm 6 nomes,
sendo 3 para efectivos e 3
para substitutos, e no acto da
apresentação ao Presidente da
Câmara cada lista deverá ser
acompanhada de uma declara-
ção assinada por 5 eleitores
inscritos no recenseamento
Voluntária
guns milhares
que carecia em absoluto e preci-
sa de comprar algumas dezenas’
de metros de mangueira, pede a
todos os Sertanenses e amigos
da Sertã para a auxiliarem den-.
tro do máximo das suas possibis
lidades.
Trata-se de uma corporação:
humanitária, cuja existência é im-
prescindível porque garante a
conservação da vossa vida e ha-
veres em caso de sinistro.
Prestai-lhe, pois, sem reservas,
o vosso apoio incondicional.
«Vida por vida» é o seu lema!.
Ele soa aos nossos ouvidos como:
toque estridente de clarim!
nte
OS AMIGOS DA «COMARCA»
Pelos nossos amigos srs. Eu-
rico César Pires e Manoel Pran-
co, de Lisboa, foram indicados
para assinantes os srs. Carlos
Domingos e Manoel Marques,
pelo primeiro e José Jorge, pelo
segundo.
Agr:decemos, muito reconhe-
cidos.
«afngo So t
Manifesto de grão de bico,
milho e feijão de segueir:
Consoante a rectificação feita
ao Decreto n.º 31 539, no Diás
rio do Govêrno de 6 do corrente,
o manifesto de grão de bico, mi-
lho e feijão de sequeiro termina
no próximo dia 30.
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco
Sáo e feijão de sequeiro termina
no próximo dia 30.
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco
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A Comarca da Sertã o
ANAL DAim
CARREIRA DE PASSAGEIROS
ENTRE PEDRGÃO PEQUENO E oBRIA
Concessionário — COMPANHIA DE VIAÇÃO DE SERNACHE, LIMITADA
Cheg.| Part. Cheg. | Part. .
Pedrógão Pequdia | — |630 pe : «| — 118,00
Ramalhos. . . .|650]6,55 Póvoa R. Cerdeira . 18,20] 18 25
Póvoa R. Cerdeira .| 7,10 po 15 || Ramalhos. 118,40] 18,45
Senão. CS 190 Pedrógão Pequeno . 19,00] —
Do 1 de Julho a 30 de Outubro, efeciua-se
todos os dias excepto aos domingos.
De 1 de Novembro a 30 de Junho, efectua-se
às 2.º, 5,28 e sábados.
De 1 de Julho a 30 de Outubro, efectua-se
todos os dias excepto aos domingos.
De 1 de Novembro a 30 de Junho, etectua-se
às 4.28, 6.º e sábados.
Este horário anula todos os anteriormente aprovados
ANUNCIO
14 PUBLICAÇÃO
No dia 25 do corrente mez de
Outubro, pelas 12 horas, à porta
do Tribunal Judicial desta co-
marca da Sertã, em virtude da
execução hipotecária que o exe
quente Manuel Martins Brétes,
casado, agricultor e proprietário,
morador no lugar da Fonte Lon-
ga, freguesia de Santo André das
Tojeiras, concelho de Castelo
Branco, promove peli 2.º secção
desta comarca, contra os execu-
tados, Francisco Lourenço Dias
e; mulher Maria Izabel Ribeiro,
agricultores, moradores no lugar
de Carregais, freguesia dos Mon-
tes da Senhora, desta comarca da
Sertã, hão-de ser postos pela pri-
meira vez em praça, para serem
arroematados pelo maior lanço ofe
reoido, superior aos valores que
adiante se indicam, os seguintes
prédios pertencentes aos referia
“dos executados, a saber: |
PRÉDIOS A ARREMATAR |
N.º 1—Uma terra de mato de.
nominada Brazina, no sítio da.
Brazina, limites de Onrregais,
inscrita na matriz respectiva sob
o art.” 28.908, 3/4, e descrita na
Conservatória do Registo Predial
desta. comarca sob o n.º 28.790,
Vai à praça no valor de cento é
sessenta e dois escudos e sessen-
ta e dois centavos. 162562,
– N.º 2— Uma terra com 2 oli-
veiras no sítio do Vale de Sal.
gueiro, limite de Carregais, ína-
ea na respetiva matriz sob o
º 28.860, e descrita na Con-
true do Registo Predial
respectiva, sob o n.º 28,791, Vai
é praça no valor de duzentos e
quarenta e seis escudos e quaren.
ta centavos. 2469540.
N.º 3—Uma terra com olivel-
ras no sítio do Lagar Velho, lie
mites de Carregais, inscrita na
matriz respectiva sob o art.º
28,890, e descrita na Conserva-
tória do Registo Predial respeoti-
va sob o n.º 28.792, Vai à praça
no valor de vinte e quatro eeou-
dos e sessenta e quatro centavos.
24564
N.º 4-—Ums terra ccm olivei-
ras no sítio da Baduneira, Beda-
meira ou Bonadeira, limites de
Carregais, inscrita na respectiva
matriz sob o art,” 30.407, e dese
orita na Conservatória do Regis-
to Predial, sob o n.º 28,798. Vai
à praça no valor da dezanove es-
oudos e sessenta e um centavos.
19861.
N.º 5– Uma terra com olivei-.
ras no sítio da Sobreira da Cova,
limites de Carregais, inscrita na
respectiva matriz sobo art.º 31,088
e descrita na Conservatória do
Registo Predial sob o nºº 28,794,
Vai á praça no valor de quinhen-
tos e noventa e um escudos é
trinta e seis centavos, 591536,
N.º 6-—Uma terra com duas
oliveiras no sítio das Gólas, li-
mites de Carregais, inscrita na
respectiva matriz sob o art,?
80.986, e descrita na Conservas
tória do Registo Predial respecti-
va, s0b o n.º 28.795, Vai á pra-
ça no valor de duzentos e noven-
ta e cinco escudos e sessenta e
oito centavos, 295568,
N, 7—Uma horta com duas
oliveiras no sítio do Vale-do Core
tiço, inscrita na respectiva matriz
sob o art.º 29,276 e descrita na
Conservatória do Registo Pre-
dial respeotiva sob o n.º 28,796.
Vai à praça no valor de seiscen-
tos e quarenta escudos e sessen-
ta e quatro centavos. 640964,
N.º 8-Ume terra com duas
oliveiras no sítio da Barroca dos
Ceastanheiros, limites de Carre-
gais, inscrita na respeotiva matrz
sob o art.º 29,757, 1/2 e desorita
na respectiva Conservatória do
Registo Predial aob o n.º 28,797,
Vai à praça no valor de quatro-
cent s e noventa e sete escudos
e setenta e dois centavos, 497572.
N.º 9–Uma terra de cultura
com oliveiras no sítio da Malha-
dinha, limites de Carregais, ins-
crita na matriz respective sob o
art.º 29,809 e desorita na Con-
servatória do Rogisto Predial
respectiva sob o nº 28.798. Va
à praça no valor de duzentos e
quarenta e seis escudos é quaren.
ta centavos, 246540.
“N.º 10—Uma terra com oli-
veiras no sítio do Covão Feito
s0, limites de Carregais, insorite
na respectiva matriz sob o art,?
30,166 e descrita na Conserva-
tória do Registo Predial respecti-
va sob o n.º 28.798, Vai à preça
no valor de setecentos e trinta e
tavos. 734927,
N.º 11—- Uma terra com olivel-
“| ras no sítio do Covão das Pous
chanas, limito dos Carregais, inse
crita na respectiva matriz sob 0
art.º 31,974, e descrita na ream
pectiva Conservatória do Rgis-
to Prediel sob o n.º 28.800, Vai
à praça no valor de cento e de.
zoito escudos e vinte sete Sentãs
vos, 1185497.
N.º 12— Uma. terra de mato
com uma oliveira no eítio da Bras
zina, inscrita na matriz respectis
va sob-o art.º 28,889 e 28.895,
e descrita na Conservatória do
n.º 28,801. Vai à praça no valor
de cento e sessenta e sete esche
dos e cincoenta e quatro centavos,
167554,
N.º 13-— Uma terra com olivei-
ras no sitio da Azinheira da Pres
guiça, inscrita na matriz respecs
tiva sob o art.º 31,491 e descrita
na respectiva Conservatória do
Registo Predial sob o n.º 28,802.
Vai á praça no valcr de dois mil
quatrocentos noventa e oito ess
oudos e quarenta é nove centãs
vos, 2,4985949.
N.º 14-Uma terra de mato no
sitio da Brazina, inscrita na rete
pectiva matriz sob o art.º 28.917,
e descrita na Conservatória do
Registo Predial sob o n.º 28.803,
Vai á preça no valor de quarenta
e nove esqudos e vinte e oito
centavos, 49528,
N.º 15.—-Uma terra com um
castanh-iro no sitio do Sobral
das Feiteiras, inscrita ma resp-0-
tiva matriz sob o art.º 30,452 e
descrita na Conservatória do Ra.
glato Predial respectiva sob o n.º
28,804 Vai pela primeira vez á
praça no valor de cento e novene
ta e sete esqudce e dozs centas
vos, 197812,
N.º 16—Uma terra com oliveis
ras e uma figueira no sitio do
Avavil, insorita na matrig respeo-
quatro escudos e vinte sete cen-:
Registo Predial respectiva, sob o
tiva sob o art? 80 400, e des” EEE pre
rita na Conservatória do R giab
Predial respectiva :0b o
28.805, Vai à praça no velor d:
cesto e quarenta e sete esoudos |.
e oitenta e
147884, :
N. 17— Uma terra com olivei-
ras no sitio do Covão das Pote
chanar, inscrita na matriz respeo-
tiva sob o art 31,371 e de crits
as respeotiva Conservató] d:
R-gi-to Predial sob o n.º 28.806
Vei à praça no velor de dezanov:
escudos e setenta e dois centa-
vor. 19372
N.º 18-—- Uma terra com clivei
ras nº sitio do Sobreiro da Cov».:
macrita na-matriz sob o art.º.
31.043 « descrita na Conservató-
re do R cisto Predial respeotivs
sob o n.º 28,807. Vei á praçe n«
valor de quatrocentos e quarentr
e três escudos e cingcenta e dois
centavos, 443952.
N.º 19— Uma terra com olivei.
ras no sitio d: S:breiro da Cova,
inscrita na matriz sob o arte?
31.045 e dessrita na Conserva-
tória do Registo Predial respeca
tiva sob o nº? 28.808, Vai á pres
ça no valor de quatrocentos e
quarenta e três escudos e cin-
coente e dois centavos. 443952.
N.º 20— Uma terra com «liveia
rasno sitio do Sobreiro da Cova
insorita na matriz sob » art.º
81.047 e descrita na Ccnserva!ó.
ria do Registo Predial respeotiva
sob o n.º 28.809. Vai & preça no
valor de cento e quarenta e sete
escudos e oitenta e quatro contês
vos. 147984,
N.º 21—Uma terra com alivei-
ras no sitio da Veleiro, inscrita
na matriz sob o art.º 80.205 e
descrita na Conservatória do R-
gisto. Predial respectiva scb o
nº 28,810, Vei á przçr no valor
de trinta e nove escudos e quê-
renta e três centevos, 89948,
N.º 22— Uma te ra com cinco
oliveiras no sitio da Mace ra, in.
crita na matriz sob o art,º 31.286
e descrita na Conservatória d..
Registo Predial respectiva sob o
n.º 28.811, Vai à praça no valor
de cincoenta e nove escudos e
catorze centavos. 59914
N.º 23—U aa terra com oliveia
ras no sitio do Covão das Pon-
chanas, insorita na matriz sob o
art.º 31374 é descrita na Ccnser-
vatória do Registo Predial res-
pectiva sob o n.º 28,812. Vai á
preça no valor de cento e qua-
renta e sete esoudor e o tenta é
quatro centavos, 147884,
N.º 24-Uma terra com oli.
veiras no sítio do Freixo, inscrita
na matriz sob-o art“ 81 557. e
descrita na Conservatória do Re.
giato Predial respectiva sob o
nº 28,813, Vai à praça no valor
de dezanove escudos e setenta e
dois centavos, 19572. ,
N.º 25— Um» terra de mato no
sitio da Horta da Serra, in cr’ta
na matriz sob o art.º 29,976 e
descrita na Conservatória do Res
gisto Predial respectiva sob o n.º
28,814, Vai á praça no valor de
trinta e nove escudos e quarenta
e três centavos. 39548,
Nº 26–Metade de uma terra
com oliveiras, uma figueira e pi-
nheiros, no sitio do Cós das Bar
ras, inscrita na matriz sob o art.º
28.318, 1/2, e descrita na Cocs
servatória do Registo Predial ree-
peotiva sob o n,º 28,815, Vai á.
praça no valor de seiscentos e ses
tenta e sete escudos e sessenta
centavos.
N.º 27—À terça parte de uma
terra com oliveiras e uma figuei-
ra, formando hoje um prédio dis=
tinto no aitio do Cós das Barras,
inscrita na matriz sob o art,º
28.994 e descrita na Conserva-
tória do Registo Predial respeo-
tiva sob o n,º 28.816, Val á pras
ça no valor de tresentos e sessene
ta e seis escudos e quarenta e
sete centavos. 366947,
Todos ôstes prédios ficam si-
tuados na freguesia dos Montes
da Senhora, concelho de Proen-
ça a Novas.
Sertã, 3 de Ontubro de 1941,
– O Chefe da 2.º secção, — Ange-
lo Soares Bastos,
quatro ‘ centavos,
Verifiquei
O Juiz de Direito, — Armando
Torres Paulo,
JOÃO FERREIRA PINHO
TELEFONE N.º 118
Desa aan DRC
COLÉGIO DE NUN ALVARES
T OMAR anne nba nao
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BSE58S5GE aBRSBEarSSES
E
tas GEnDNSUSaDOsDRCassLEsSHURaR
EB,
O MELHOR COLÉGIO DA PROVÍNCIA
Os mais brilhantes resultados nos Exames oficiais com uma
média de 92 º/, de aprovações nos seus nove anos de existencia
instalações exemplares, obedecendo a todos
os rêquisitos da higiene e da pedagogia
Laboratórios completos de Física, Química, Bio- ; I i
lógicas e Geológicas, Gimnásio e campo de Jogos
Instrução Primária, Admissão ao Liceu — “Curso completo do Lies
(1.º e 2.º ciclos) Admissão & e
BESESRRSES
ç “a Ea E
E ss ss
é Sassasssas0s sossacnqanas
PREÇOS SEM CONCORRÊNCIA POSSIVEL E sem QUAISQUER EXTRAORDINARIOS “3 a,
da 4
Cau?
INTERNATO E EXTERNATO
PEÇA O NOSSO REGULAMENTO ILUS
eneenacmenasamssemvessesonmsanesh, É
Dolégio TAL SERRA
Curso dos Liceus
6 E
Instrução Primária
SERNACHE do BONIARDIM
CURSO LICEAL
Professor diplomado lee-
ciona o 1.º ciclo dos liceus
(1º, 2.º e 3.º classes), apre-
sentando a exame.
Nesta Redacção se infor-
ma. –
CASTELO BRAICO- COIMBRA
PROFESS
Ensina instrução primár
e 2.º ano Jos liceus, conta
de e faz preparação cuidadosa
para os exames de regentes de |
postos escolares e de admissão |
aos liceus. Lecciona durante as
férias actuais, E
Informa-se nesta Redacção.
Ed
Norberto Pereira.
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Sobreira Formosa . 11-00 11-10
Proença-a Nova . 11-30 11 40
Sertão “o 5. 12:30 43.00
Sernache do Bomjar- ;
dim . « 13-20
Figueiró dos Vinhos 14-15
1333
14.25
Coimbra o o e 16-35
e o e Esc: 40450
ida e volta . >» 72450
– Não deixem de enviar as suas encomendas por esta carreira
Aceitam-se encomendas para o POR10, RÉGUA, S. JOAO
DA MADEIRA, VILA REAL, VISEU e tôdas as localidades servi-.
! das pelas carreiras de Joaquim Francisco de Oliveira, Ld.º,a, Ld.º,
@@@ 1 @@@
A Qomarca da Sertã
mcecmmemerseremes
SOB OS PINHEIROS
=s
TAS
So
VAR
Setembro… últimas tardes estivais…
Caía a noite mansa, lentamente…
Iluminados pelo sol poente
avistavam-se além pobres casais…
Cantavam ralos entre os matagais…
Vinha de longe uma canção dolente…
Ia baixando a luz gradualmente…
Enchiam-se de sombra os pinheirais…
E quando no silêncio do arvoredo,
levantei para ti, como que a mêdo,
meus olhos, 1i nos teus uma doçura…
E foi assim, na tarde que morria,
que a luz que em minha vida se extinguia,
reviveu ao calor dessa ternura…
MARIA DA SOLEDADE
Monografia Vili- Vinícola éa regiio
Relatório sôbre a campanha de assis-
tencia fécnica nos concelhos de Sertã,
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei,
pelo técnico Joaquim de Moura Portugal
III
Época das vindimas
As vindimas electuam-=se em tôda a
região dentro do meado a fins de Sex
tembro, com excepção do concelho
‘ de Oleiros, onde estas, têm, normal-
mente, início nos primeiros dias de
Oatabro, prolongando-se até meados
do mesmo mês.
Há, porém, vinicaltores que, levados
pela idéia errada de que o açúcar da
uva vai sempre aumentando à medida
que a maturação avança, deixam que
esta chegue a um estado tal em que a
perda dos ácidos já não é compensar
da com o aumento de açúcar. Dagai
resalta am môsto muito açaucarado,
com uma enorme perda de ácido, sen=
do necessário fortes correcções áci=
das, as quais podem ser um pouco
atenuadas procedendo a esta prática
“mais cedo,
De grande número de vinicultores
é ainda desconhecida a iniluência que
exercem os ácidos no vinho; assunto
de maior importância, é desearado ou
– jalgado do somenos valor, o que ple=
namente justiica que várias vezes
lhes tivesse demonstrado a inilaência
daquêles no decorrer da iermentação
e a vantagem de ama vindima mais
cedo para se obter uma maior quan»
tidade de ácidos natarais.
O vinho desde a sua origem exige
um. certo grau de acidez, quer para
se dar uma boa iermentação do môs=
to, quer, posteriormente, para estar
mais garantido contry certas doenças,
algamas das quais não podem decla-
rarar-se quando a acidez é um tanto
elevada. Deve, porém, notar-se que
esta acidez benélica é apenas consti»
tuida pelo conjunto dos ácidos nata=
‘rais das uvas, principalmente resal=
tantes dos tartárico, málico e seis
ácidos, como bitartarato de potássio,
e não pelos ácidos gerados ocasional=
mente durante e depois da fermentas
ção, como o ácido acético, prodato de
transiormação do álcool por oxidação
e, em especial, pela acção do «mico=
dermeaceti», que transiurma o vinho
em vinagre Refiro-me, pois, aos áci=
dos natarais da ara, ácidos fixos, que
abundam nos môstos das avas mal
madaras e vão desaparecendo gra»
dualmente, ao passo que a maturação
vai progredindo a ponto de ficarem
reduzidos a uma pequena percentas
gem no suco das uvas que altrapas=
saram o estado de maturação com»
pleta, O que é iregiiente nesta região,
onde muitas vezes as uvas são colhi»
das já com excessivo grau de açúcar
e quási inteiramente desprovidas de
acidez,
Vejamos como a acidez, constituída
pelo conjunto dos ácidos fixos, é de
vantagem no môsto e pinho feito. Em
primeiro lugar é necessário conside-
rar a acção dêsses ácidos sôbre os
diversos micro-organismos que acom-»
panham o líguido em fermentação e
depois no prodato já fermentado, Com
mo é sabido, a transiormação do
môsto em vinho faz-se à casta do tra-
balho execatado pela levedara alcoo=
lica que acompanhoa as avas; porém,
nestas, desde a vinha, não se encon=
tram apenas aquelas leveduras mas
uma iniinidade de vários outros seres
microbianos, os chamados maas Íer=
mentos, bactérias de doenças e alten
rações diversas, que podem começar
o sea trabalhy de destruição durante
a fermentação, simultaneamente com
as boas levedaras, ou mais tarde no
vinho já leito, desde que encontram
‘ condições favoráveis à sua vida, ao
sea desenvolvimento e acção, no meio
em que se encontram. »acede, porém,
yue essas condições do meio têm um
anto de antagonismo nas exigências
entre as boas levedaras e aquelas
bactérias; ao passo que as leveduras
alcoólicas vivem. bem e trabalham
melhor no môstu: ácido e mesmo tan»
to melhor quanto for a percentagem
de acidez, dentro dos limites que o
môsto costuma acasar, já oatro tanto
não sucede com as bactérias das más
fermentações, que preferem a falta
ou uma pequena percentagem de acix
dez; assim, os môstos normalmente
ricos em ácidos, teremos am meio que
favorece a vida e bom desempenho de
fanções de boas leveduras, operando
um trabalho perieito, fazendo um pi=
nho bem constituído e são e que se
tornou impróprio para o desenpolyi=
mento de iermentações prejudiciais,
que, destraindo princípios áteis do
môsto, deram a produção de sabstân=
cias estranhas, que, encorporadas no
vinho, lhe deram caracteres estram
nhos de sabor ou cheiro e tornam
esse vinho predisposto a contrair
mais tarde variadas e perigosas doen=
ças, as quais são sempre favorecidas
por uma consiituição deleitaosa.
O que se dá com relação à fermen«
tação alcoólica é, em parte, idêntico
no que diz respeito à acidez, ao que
sucede no vinho já feito, com as ba»
ctérias das doenças, para as quais os
ácidos têm ama acção desiavorável,
prejadicando-lhes a vida e evitando,
assim, que esses micro-organismos
actuem e gerem as respectivas doen=
ças. .
A riqueza em ácidos é, portanto, um
importante valor para a produção de
um vinho mais são, bem consiitaido
e menos sujeito a adoecer, ao mésmo
tempo que, pelo seu acídalo, quando
não em demasia, dá ao vinho um sam
bor mais agradável, am gôsto de maior
frescura, assim como também dá aos
vinhos tintos uma maior viveza de
intensidade e côr, em virtade de ac
ção que os mesmos ácidos têm sôbre
a matéria corante, dissolvendo-a e re«
tirandoma mais iâcilmente das pelíca-
las; onde existe durante a lermenta-
o e dando mais vida à côr vermes
a.
Ao lado do álcool a acidez é um ele=
mento de valor máximo nos vinhos
de mesa e o mais importante para a
boa fermentação dêstes e dos vinhos
generosos.
Pelo que tenho dito é sempre van
tajoso dar aos môstos uma graduação
ácida conveniente, o que fácilmente se
consegue pela acidificação artificial,
a qual se pode fazer pela adição do
ácido tartárico, fim que tive em vista
durante esta campanha do vinho.
(Continua)
“IB o
Sopa dos Pobres
Movimento de Maio
“Receita: Cota mensal de anó-
nimo, 100800; cotas diversas,
204850; cota da Cânara, 100800;
cota de D, Guilhermina Durão,
30800; donativo do sr. Augusto
Nunes, Lisboa, 5$00. Soma,
439850. Géneros: de anónimo,
hortaliças e tempêro de porco.
Despesa: Sopa diária a 40 in-
digentes, 626855,
Movimento de Junho
Receita; Cota mensal de anó-
nimo, 100800; cotas diversas,
137850; cota de D. Guilhermina
Durão, 30300; cotas de D. Etel-
vina Sousa, 10$00; cota da Câ-
mara, 100$00. Soma, 377850.
Géneros. de anónimo, hortali-
ças e 6 quilogramas de pão, dis-
tribuído em dia de Santo Antó-
nio.
Despesa : Sopa diária a 40 in-
digentes, 823870,
Alravés da Comare
mm,
(Noticiário dos nossos Correspondentes)
SOBREIRA FORMOSA, 11 — Prece-
dida de triduo dê pregações, realizou-
se no último domingo, dia 5 do corren-
te, a festa do Sagrado Coração de
Jesus e comunhão solene de 109 crian-
ças, prêviamente preparadas nos mezes
de Agosto e Setembro.
Foi prégador em tôdas as solenida-
des o coadiutor da freguesia sr. Padre
Jaime Ribeiro Martins.
Foram celebrantes, da missa da co-
munhão o pároco desta freguesia sr.
P.e Manuel Vaz e da missa solene o
pároco dos Montes da Senhora st.
P.e Bernardino Sena Ribeiro, servin-
do-lhe de acólios os párocos do Peral
e do Alvito da Beira, dirigindo o côro
o pároco da isna.
Durante a procissão, que percorreu
as ruas do costume na melhor ordem e
respeito, rezou-se o têrço de Nossa
Senhora, alternado com piedosos cân-
ticos,
Assistiram muitos fiéis que enchiam
totalmente a Igreja e depois formaram
uma extensa procissão. De tarde ven-
deram-se a lanço algumas ofertas dos
fiéis, sendo dignos de louvor tôdas as
Senhoras que tão dedicadamente tra-
balharam para ja execução desta festi-
vidade.
OUTEIRO DA LAGOA, (SERTA), 11
— Realiza-se no próximo dia 19 a festa
de S. Lucas. Haverá comunhão geral,
missa cantada, sermão e procissão.
De tarde depois de recolhida a pro-
cissão a filarmónica da Sertã realiza
nesta localidade um concêrto público
ao af livre. ;
Reina grande entusiasmo entre a po-
pulação por êste acontecimento.
Bom seria que os seus habitantes
aproveitassem a oportunidade límpan-
do os matos das ruas a-fim-de dar um
tom de melhoramento e civilização a
êste lugar.
Nêste sentido, já por vezes temos
pedido a atenção de todos, especial-
mente o cumprimento dum Edital afixa-
do, proibindo tais abusos.
Agora volto nóvamente a pedir ao
Exm.º Senhor Presidente da Câmara
Municipal da Sertã, para que se faça
cumprir o respectivo Edital, mandan-
É do aplicar as multas âquêles que não
cumprirem com as determinações do
mesmo. Era muito fácil, pois bastaria
enviar alguém que fizesse lembrar a
todos que a letra da lei é para ser cum-
prida.
Cá ficamos aguardando êste desejo
da maioria de todos os habitantes dês-
te lugar. Ç
egg
BENEFICÊNCIA
Para os pobres nossos prote-
gidos recebemos os seguintes
donativos: 25800, do sr. Gene-
ral Couceiro de Albuquerque de
Lisboa e 10300, do sr. João da
Costa, de Angra do Heroísmo.
Os nossos sinceros agradeci-
mentos.
EM SEARA ALHEIA + o»
Herculano
Ninguém mais do que êle foi
povo — no alto sentido do têr-
mo — e amou o povo da sua ter-
ra, as tradições, os exemplos, as
lições do nosso passado, E nin=
guém ansiou mais do que êle
um futuro glorioso para a sua
pátria. A sua inspiração era ci-
vica. E dos seus | vros mais li-
terários, menos tocados de teses
políticas e sociais brota sempre,
“através de tudo, o seu sentimen-,
to patriótico — sentimento aus=
tero, sem retórica, sem exage-
ros, sem arrebiques, mas, por
isso mesmo, mais profundo, e só
nêle igual ao sentimento e ao
amor da verdade.
João de Barros
gre Bdt
COBRADOR EM LISBOA
Aceitamos cobrador para tôda
a àrea da cidade de Lisboa, que
deverá, principalmente, ocupar
se do recebimento de tôdas as
assinaturas.
À quem o assunto interesse
deverá dirigir-se-nos sem demos
ta, para explicarmos as condições,
iséintênio d
Dinda”acaba de
finInteressantes e magníficos artigos, de
íssimo gôsto, próprios para brindes
abrir uma
ECÇÃO DE OURIVESARIA |
JOIAS, OURO E PRATA
Compra ec vende ouro c prata cm segunda mão
RUA CANDIDO DOS REIS— 8 E RT À
À UMA PREGUNTA
A” «pregunta» inserta no n.º
259, responde o nosso amigo sr.
io Martins, conceitua-
do comertiante em Lisboa, com
a seguinte carta:
«Sr. Director de «A Comarca
da Sertã» — A-pesar-de me en.
contrar em Li-boa, tomei nota
de uma pregunta publicada no
jornal que V… dirige e, como
presidente da comissão dos fes-
tejos de |N. S. da Piedade de
1940, vou responder,
A comissão ainda existe e, se
ainda não prestou contas, bem
contra sua vontade, pois que de
seja dar plena satisfação a todos
que, de qualquer forma, contri-
buíram para a realização dos fes
tejos, é pelo seguinte: não se
podem cofcluir as obras na igre-
ja matriz| do Cabeçudo porque
da verba destinada para as mes-
mas só temos 535300, que se en-
contram êm poder do pároco.
Rev.º P.º Hipólito, conforme dois
vales assinados por êste sr. em
poder da tomissão; e se as obras
da capela, de N. S. da Piedade
se não concluíram foi por nos
ter sido negada autorização pelo
pároco da|freguesia,
Pelo exposto se vê de quem é
a culpa dejainda não terem vindo
a lume as| contas da comissão de
1940, que] espera em breve ter a
satisfação | de as prestar, a não
ser que p Rev.” P.º Hipólito
queira etegnizar êste assunto.
Agradegendo a publicação des-
tas linhas,| subscrevo-me
De V…, etc.
22 9-941.
António Martins
Lisboa, AME
ra regente |de postos escolares, a
sr? D. Judite Magalhãis,
As nossas felicitações.
A Administração dêste sema-
nário, mediante pequena comis-
são, encartega-se, na Vila e con-
celho da|Sertã, de tratar da
aquisição de documentos nas re-
partições públicas e cobrança de
quaisquer | importâncias, mesmo
‘ daquelas que digam respeito a
“assinaturas de jornais, revistas ou
“outras publicações.
E’ amigo dedicado da
sua terra ? .Indique-nos, como assinantes,
todos os prtricios e amigos que
ainda o nãp são.
Moinho po a ctitoa alERAGD
todo em ferro. Vende barato
é Ferreira – TOMAR
ANUNCIO
No dia 18 do corrente mês,
pelas doze horas, á porta do Tri-
bunal Judícial desta comarca, se
há de proceder á arrematação em
hasta pública dos prédios a se-
‘ guir mencionados, penhorados
‘na execução por custas que 0:
Ministério Público move contra
Domingos Cargaleiro e mulher
Luiza Gonçalves, do logar das
Rabacinas, fréguesia dos Montes
da Senhora, desta comarca.
PRÉDIOS:
1.º-Terra de pão, no sítio das
Brazinas, limite das Rabacinas,
inscrita na matriz predial sob o:
art.º 15 062-1/3, e descrita na
Conservatória sob o n.º 28.202.
Vai pela segunda vez á praça no
valor de oitenta e um escudos e
| quarenta centavos. 81840.
2.º—Terra de cultivo, com
oliveiras, no sítio do Barro, li-
mite das Rabacinas, inscrita na
matriz sob o-art.º 15 325, e des-
crita na Conservatória sob o n.º
28.203. Vai pela segunda vez á
praça no valor de setecentos e
cincoenta e nove escudos,
759800,
3.º—Terra de cultivo com oli-.
veiras, no sítio da Sarnadinha,
limite das Rabacinas, inscrita na
matriz respectiva sob o aft.º
17005, e descrita na Conservató=
ria sob o n.º 28.204, Vai pela
segunda vez á praça no valor de
vinte e seis escudos e quarenta
centavos. 26840.
4.º—Terra de cultivo, no sítio
da Fonte, limite das Rabacinas,
inscrita na matriz sob o art.
15 529, e descrita na Conservas
tória sob o n.º 28.205. Vai pela
segunda vez á praça no valor de
mil duzentos e setenta e oito ese
cudos e vinte centavos. 1.278820,
Sertã, 6 de Outubro de 1941
Verifiquei—O Juiz de Di-
reito, Armando Torres Paulo.
N) Chefe da 3.º Secção, int,”,
Armando Antônio da Silva. :
QUINTA
Na Sertã, vende-se por
190 contos.
Tem moradias de Senho-
rio e de caseiro, 30 hectares,
olival, pinhal, terra de se-
meadura e de horta, muita
agua é gado.
Companhia Carruagens, R.
D. Pedro V, 115 Tel. 28147
— LISBOA
ae
a Su
GARVÃO
Vendem-se em grandes
quantidades, ervideiros, azi-
nheiras e cepas para fabrico
de carvão.
Tratar com Lourenço À n.
tunes da Silva, — Sobral ==
Madeirã (Beira Baixa). -. –
@@@ 1 @@@
Eleições das Juntas de Fre-
quesia do conselho da Sertã
Listas apresentadas de
candidatos a vogais das
Juntas de Freguesia do
concelho da Sertã:
CARVALHAL
Efectivos—Fernando da Costa
Lima, José Vicente Xavier e Iná-
cio Fernandes.
Substitutos — Alberto Farinha,
António Dias e José Pestana dos
Santos.
CASTELO
Efectivos—Dr. António Peixo-
to Correia, Manuel Lopes e Joa-
quim António Luiz.
Substitutos—Manuel Luiz, Joa
quim Fernandes e Alfredo Luiz.
ERMIDA
Efectivos —Manuel-Farinha Ta-
vares, António Farinha e Lino
Farinha.
Substitutos—]José Esteves, Se-
bastião Alves Pereira e João
Alves.
“FIGUEIREDO
Efectivos — João Lourenço Ba-
randas, Manuel Cristóvão Gas-
par e Manuel Dias Alves.
Substitutos—António Fernan-
des, Casimiro Dias Gonçalves e
Joaquim Rodrigues.
MARMELEIRO
Efectivos — Manuel Martins
Cardoso, Luiz Nunes da Silva e
Guilhermino Pedro Alves.
– Substitutos—José Maria Lopes,
José Farinha e Manuel Alves.
PALHAIS
Efectivos — Padre Vicente Men- |:
des da Silva, Manuel Agostinho
e Manuel Marçal Novo. |
Substitutos — Manuel Marçal
Ereira, Firmino Farinha da Silva
e Américo dos Santos Marçal.
PEDRÓGÃO PEQUENO
Efectivos — Carlos Ferreira Da-
vid, Custódio da Cruz e Angelo
“Ferreira Vidigal.
Substitutos – Domingos da Cos-
ta, Januário António Serra e An-
tónio Lourenço da Silva,
SERNACHE DO BONJARDIM
Efectivos — Marcelino Mendes
Nunes, João Lourenço Gomes dos
Santos e António de Oliveira
Guerra,
Substitutos—Vítor Manuel de
Carvalho Portugal, Lúcio Edmun-
do Graça e José Barata.
SERTÃ
“Efectivos — José António Del-
ado, José António Farinha e
oão Lopes Ramalhosa.
Substitutos—Rafael Lopes da
Mata Joaquim Francisco e João
Lopes Ferreira.
TROVISCAL
Efectivos — Padre Manuel Mar-
tins, Adelino Farinha e António
Alves.
Substitutos— Manuel Dias Jú-
nior, Manuel Dias e Manuel Es-
teves,
VARZEA DOS CAVALEIROS
Efectivos—Joaquim Lopes Car-
doso, Manuel Farinha Martins e
Joaquim Antunes.
Substitutos—José Jorge, José
Dias e Manuel Farinha Miguel.
CUMIADA
– Efectivos — Jacinto Fernandes
da Silva, Afonso Marçal da Silva
e José Marçal Júnior. –
Substitutos — António Fernan-
des Rebaíxia, Armando Cardoso
“elorquim Nunes. .
CABEÇUDO
Efectivos — Padre Mário da
Silva Baptista, Manuel Nunes da
Mata Pestana e Henrique Nunes
Gomes.
Substitutos–José Nunes, José
Dias Ferreira e António Ramos.
&
– Das 14 freguesias do concelho
apenas a do Nesperal não encon-
trou 5 eleitores que se dessem ao
incómodo de organizar uma lista,
e apresentá-la ao Presidente da
– A Vomarga da Sertã
Dutante o mês corrente os contri-
buintes devem satisfazer o pagamento
das seguintes contribuições:
“Contribuição Industrial — Participa-
ções: sôbre a cessação do exercício do
comércio e indústria no prazo de 15
dias a contar daquêie em que o facto
se dê. As participações ou declarações
falsas são punidas com a multa de
50 º/o da contribuição que fôr devida,
levantando-se para êsse fim o compe-
Soo auto (Decreto 29,916, Art.º 23,º
DE
Pagamento das 3.28 e 4,as prestações
trimestrais, iguais ou superiores a
Esc. 100800 com juros de mora apenas
nas 3,28 prestações,
Imposto Profissional —Apresentação,
por parte das entidades pagadoras,
das relações com os nomes das pessoas
e importâncias das gratificações e per-
centagens que lhes foram abonadas, lim
quidadas ou pagas no mês de Setem-
bro último, a-fim-de ser pago eventual-
mente e por uma só vez, O imposto,
respectivamente das taxas de5jes o
sob perna de multa igual ao dôbro do
imposto.
Participação em duplicado e em pa-
pel de 25 linhas, no prazo de 15 dias a
contar da saída de qualquer emprega-
do, sob pena de os patrões serem so-
lidariamente responsáveis pelo imposto
que caiba pagar aos empregados.
Pagamento das 3.95 e 4.25 prestações
trimestrais das profissões liberais,
iguais ou superiores a Esc. 100800,
com juros de mora apenas nas 3.as
prestações.
Imposto Complementar — Pagamen-
to até ao dia -ll das cotizações refe-
rentes a Setembro último,
Emolúmento Anual de Esc. 10805 —
Pagamento do de 1942, nos Boletins de
registo: de trabalho nacional. devido
pelos estabelecimentos abrangidos pe-
lo referido registo e constante das re-
lações enviadas pelas circunscrições de
finanças. : E
Câmara até ao dia 7, último do
prazo.
No dia 8, à tarde, foi apresens
tada uma: lista, mas apenas assi-
nada por três indivíduos, dos
quais um só está inscrito no Re-
censeamento Eleitoral.
Da freguesia da Várzea dos
Cavaleiros foram apresentadas
duas listas: Uma, organizada de
acôrdo com as autoridaves do
Estado Novo; outra, apresentada
pelos elei ores Manuel Lopes Pa-
rente, Joaquim Alves Catarino e
Eduardo Martins e constituída
pelosseguintes candidatos: Efecti-
vos—Manuel Joaquim Nogueira,
do Vale do Pereiro, Manuel Fa-
rinha, do Outeiro e José Jorge,
do Bouçô; Substitutos—João Ma-
tias, Manuel Farinha Martins e
“António Lopes.
Como esta lista não foi apre-
sentada por 5 eleitores, como exie
geo 83. do art.º 228.º do Códi-
go Auministrativo, e-o.Presiden-
te da Câmara não pode fazer o
convite a que se refere o S 4.º
-do-citado artigo por ter sido en-
viada pelo correio, aquela enti-
dade, no uso dos poderes con-
feridos pelo S 5.º do artigo tam=
bem já citado, teve-a como não
apresentada, € por isso não pode
ser votada no acto eleitoral a rea-
lizar no próximo dia 19.
para com o Estado
Emília do Carmo; R. 1
VIDA MILITAR
E terror
Relação. dos mancebos que foram des-
tinados.ao 2º turno de encorporação
dêste ano e que devêrão apresentar-se
nas suas unidades de 6a 10 de Novem-
bro próximo é !
Freguesia do Cubeciiio — R E 15 —
Tomar: Joaquim da silva, filho de An-
tónio. da Silva e’de Maria dos Remé-
dios; R. A. L. 4 Leiria: José Lopes
Bernardino, filho de António Lopes
Bernardino e Guilhermina de Jesus.
Freguesia do: Castelo — R. 1. 15 —
Tomar: Manoel Ferreira, filho-de Vi-
cente Ferreira e, Matilde de Jesus; R.
A. L, 4 — Leiria : Custódio António, fi-
lho de José António e Maria qe
David.
Freguesia da Cumiada — R. A, LÊ 4 er
— Leiria: Manoel Joaquim; filho de
Manoel Joaquim é Margarida’ Clara;
R. 1. 15— Tomar: Jacinto Francisco
da Silva, filho de José Francisco e Ma-
ria Luíza.
– Freguesia da Ermida— R. 1, 15—
Tomar : Celestino Farinha, filho de Ma-
noel Farinha Neves, falecido e lonquis
na Farinha.
Freguesia do Figueiredo —R. 1. 15
— Tomar: Manoel Domingos, filho de
Manoel Domingos e Joaquina de Jesus;
R. A. L, 4 — Leiria: Manoel Martins,
filho de António Martins e Martinha da
Conceição.
Freguesia do Marmeleiro — R, A.L,
4 — Leiria: Diamantino Lopes, filho de
José Maria Lopes e Vicência de Jesus.
Freguesia do Nesperal — R, IL. 15 —
Tomar: Alfredo da Silva Mendes, filho
de pai incógnito e Olinda da Conceicão;
Crisóstomo dos Ramos, filho de José
Maria: dos Ramos e Emília Luiza da
Conceição; José Ferreira, filho de Joa-
quim Ferreira, Roo e e de.
Jesus.
Freguesia de Palhais — R. A. L, 4—
Leiria: Aníbal de Oliveira, filho de pai
incógnito e Maria de Oliveira,
Freguesia de Pedrógão Pequeno —R,
I. 15 — Tomar: Manoel Barata, filho
de joão Arnauth é Josefa Antunes; Ma-
noel da Costa, filho de Adelino da Cos-
ta e Maria da Conceição; José Alves,
filho de Joaquim Alves e Umbelina da
Piedade; R A. L. 4 -— Leiria: Angelo
da Conceição, filho de António Martins
e Martinha de Jesus, falecida; R. [. 15—
Tomar: José Martins da Costa, filho
de Francisco da Costa e Maria de Je-
sus Costa.
Freguesia de Sernache do Bomjar-
dim — R. 1. 15— Tomar ; Custódio: Mar-
ques, filho de António Marques, fale-
cido e Apolónia Madalena; José Antu-
nes, filho de josé Antunes e Clementina
de Jesus, falecida; R. A. L. 4 — Lei-
ria: António Gomes, filho de José An-
tónio e Joaquina Gomes; José Mendes
Matias, filho de Eduardo Matias e Cus-
tódia Maria; Mário da Siiva, filho de
António da Silva e Margarida da Con-
ceição; R. |. 15-—Tomar Adelino Ma-
À tias, filho de Manoel Matias e Carolina
de Jesus; António dos Santos, filho de
Marcelino dos Santos e Maria Edviges,
felecida; Luiz Antunes dos Santos, filho
de Antônio-dos Santos e Maria da Con-
ceição.
Freguesia da Sertã — B. C. 6—Cas-
telo Branco: António Nunes da Silva,
filho de Manoel Nunes da Silva e Na-
zaré da Conceição; Domingos dos San-
tos Júnior, filho de-Domingos dos San-
tos e Maria de Jesus; Eduardo Nunes,
filho de José Nunes da Silva Júnior e
– 15 — Tomar:
José Deniz Carvalho, filho de Aníbal
Deniz Carvalho e Maria Clementina;
Manoel: Nunes, filho de Joaquim Nunes
e Emília do Carmo; R.L, A. 4— Lei-
ria: Alberto Pires, filho de Abílio Pi–
res e Piedade da Conceição; Amaro
Barata, filão de paí incópgnito e Gui-
lhermina do Carmo, falecida; Augusto
da Mata, filho de António da Mata e
Branca dos Remedios; José Jacinto Ca-
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Vimos na Sertã os ses. Dre.
José Nunes da Silva, Enge
nheiro-Agrónomo Alvaro Mar
tins da Silva e António Fran-
cisco Sardeira, de Lisboa,
– Retiraram: de Tomar pa-
ra Amoreira da Tôrre, a srº
ID. Maria Madalena P. Dias
Ferreira; de Pampilhosa da
Serra para Quiaios (Figueira
da Foz), com sua espôsa e fi=
lhos, o sr. Alberto Neves de
Oliveira e da Sertã para Lis-
boa, com sua espôsa e-filha, o
Eutíquio Belmonte de Le-
mos.
Aniversário natalício :
12, D. Maria dos Prazeres
Vieira e José Lopes Ribeiro
Tavares, Lisboa; 21, Armindo
Rufino da Silva, Sernache;
22, Dr. Guaidim “A. de Quei-
roz e Melo, Sernache e menina
Maria Isabel, filha do sr. Her-
mínio Dias, de Quelimane
(Africa Oriental).
Parabens lado, filho: de José Jacinto e Ermelinda
de Jesus; R. |. 15 — Tomar : Joaquim:
Mendes, filho de José Mendes e Mar-
garida de Jesus; José Fernandes, filho
de Manoel Fernandes, falecido e Maria
de: Jesus; Luiz: Dias, filho de José Dias
júnior e Margarida do Carmo,
(Vide, no. final, relação dos que se
devem apresentar de 17 a 21 do cor-
rente mês de Outubro).
Freguesia do Troviscal —B. C 6—
Casteio Branco: António da Silva, fi-
lho de Antonio da Silva e Margarida
de Jesus; Custódio Alves, filho de José
“Alves é Joaquina de Jesus; R. 1. 15—
Tomar: Manoel Nunes Alfaiate Júnior,
filho de Manoel Nunes Aliaiate e Ana
de Albuquerque Nunes; Mário Antunes,
filho de João Antunes e Ludovina de
lesus; R. A. L. 4-—Leiria : João Vicen-
te, filho de Joaquim Vicente, falecido e.
Joaquina do Carmo; José Simão, filho
de Manoel Simão e Maria de Jesus.
“Freguesia da Várzea dos Cavaleiros:
— B. C. 6 — Castelo Branco : Arnaldo
Dias Lopes Neves, filho de Manoel
Dias Neves e Margarida Lopes; Fran-=:
cisco António Cerdeira, filho de Ma-
noel António Cerdeira e Margarida Fa-
rinha; R. 1. 15 — Tomar: Manoel Fa-
rinha Lopes, filho de Manoel Farinha
Ferreira e Sara da Conceição Lopes;
Manoel Afonso da Silva, filho de Ma-
noel Afonso e Joaquina de jesus.
bs
“y
“De 17 a 21 do corrente mês devem
apresentar-se mais os seguintes man-
cebos :
Freguesia da Sertã — Bat, Tel —
Lisboa: António da Conceição, filho-de
Joaquim da Conceição e Maria do Sa-
cramento; António Joaquim, filho de
José Joaquim e Clementina da Concei-
ção; Ri E. 2— Lisboa: António Alves
Júnior, filho de António Alves e Bene-
dita “da Conceição; José João, filho de
Alberto João e Maria de Jesus; José
Nunes dos Santos, flho de Joaquim dos
Santos Júnior e Maria de Jesus; José
Pires Farinha,:filho de José Farinha e
Delfina de Jesus; Luiz António dos
Santos, filho de António dos Santos e
Cândida Maria; 2.2 Comp. Saúde —
Coimbra: Joaquim Ribeiro, filho de
José Ribsiro e Adelina Augusta.
A MARGEM DA GUERRA
O Lockheed de defesa e ataque que a R. A. F., aperfeiçoou, criando o Lockheed Fulminante,
concentra tôdas as descobertas da Aerodinâmica e é hoje o avião mais rápido do mundo,
108:
Olinda Carvelheira.
Às missões s católicas portague-
sas apreciadas por um
jornalista inglês
Um jornalista inglês que viveu
longos anos tas Possessões Ul.:
tramarinas Portuguesas, fez a,
seguinte apreciação : «Nunca vi.
melhor trabalho do que o das.
Missões Católicas Portuguesas.
Nas possessões inglesas os
missionários acham que a primei.
ra coisa a fazer é ensinar os in-‘
digenas a falar inglês. Os mis- |
sionários portugueses ensinando,
igualmente, a sua língua aos in=
dígenas das suas Colónias, cham,
no entanto, de maior importân-
cia, não só o ensino religi so,
base. de tôda a moral da nossa
civilização, como também o en-
sino da agricultura, das artes e
dos ofícios, factores primordiais
para a civilização das raças mais
atrazadas.
À acção civilizadora dos por –
tugueses é demasiado conhecida
para necessitar de mais referên-
cias. Coube à Inglaterra seguir
as pisadas dos portugueses na
expansão da raça branca . pelo
Mundo, e é de justiça confessar
que. tal como os padrões que os
descobridores portugueses semea-
ram ao longo das costas que
descobriram, outros padrões, ain.
da mais duradouros, ficaram a |
atestar a passagem dos homens |
de Portugal.
Em tôia a idéia dos descobri-
mentos, a dilatação da Fé era a
mola: espiritual que impulsionava
os jovens vn porta,
gueses. a
Tal como os Cruzadores, os.
escudeiros do Infante D. Henri-.
que avançaram para o Mar Te-
nebroso em serviço de Deus e
com a Santa Cruz nos panos das
caravelas. Com os Conquistado- E
res jam os missionários e, as
mais das vezes, eram os missio-
nários que consolidavam a obra.
dos Conquistadores. Eles ensi-
navam a palavra de Deus mas.
ensinavam, também a civilização
dos Cristãos.
Depois da conquista,
colonização e nela, sempre, 0.
mi-sionário aparece à frente dos
que avançam pata o interior do
Continente Desconhecido, des-:
bravando o caminho pela con=
quista das Almas. Às crianças
indígenas já não necessitam de:
|se saber servir da azagaia para
a guerra ou para a conquista do
seu sustento porque nas escolas
das Missões, ao mesmo tempo.
que lhes abrem a “Alma a uma
nova luz, ensinam-lhes a cultivar
o solo e a trabalhar nas artes o
‘dos brancos. .
A fixação dos indígenas à ter-
ra, pela lavoura, representa não
só um aumento de produção a=
grícola mas também uma sensi-.
vel melhoria nas condições-de
vida. juntando a isso a assistên-
cia médica, a hospitalização & a
divulgação de algumas noções
basilares de higiene, não pode
haver dúvida de que o trabalho
das Missões Católicas Portugue-
sas representa, além de caridade
Cristã e amor pelo próximo,
uma contribuição valiosíssima
para o desenvolvimento e pro-
Eno do Império Português.
(BRITANOVA)
«tr Op
Bombeiros voluntários da Sertã
Donativos colhidos no pedi-
tório efectuado na Sertã:
Ernesto Crisóstomo, 208; José
Joaquim Pedro. 58; José Crisós-
tomo 10%; Maria de Jesus L.
Santos, 58: Luiz Lourenço, 108;
José Tavares, 508; D. Albe tina
Tavares, 408; Benjamim Marce-
lino, 58; Jozquim da Silva Pires,
58; G. N R. n.º 127, 2850; Joa
quim R. Faria, 2350; Tosé Barata,
208; António Conceição Silva,
Amaro Vaz Martins 2850;
13850; lJoa-
quim António, 58; P. José Baptis-
ta, 508.
‘Soma, 244300,
(continua)