A Comarca da Sertã nº26 04-02-1937
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da Dm de
| EDUARDO BARATA
DIRECTOR E EDITOR
DA SILVA CORREA
lo RUA SERPA FR
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
INTO – SERTÃ
: . | Propriedade da Emprêsa Editora d’A COMARCA DA SERTÃ (em organização)
ESA
E
Ee
%
AVENÇADO
FUNDADORES
— Dr, José Carlos Ehrhardt —
Dr. Angelo Henriques Vidigal”
—— António Barata e Siva
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa
‘ ANO I Hebdomadário regionalista, independente, defensorgãos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã, E sveerinô
: N. 26 Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; é freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação) RR
Not as…
“o. D/A adia assistimos, na
Sertã a actos — adrede
– praticados,—que nos revoltam
“e contristam ao mesmo tempo,
– talo sangue frio, a violência
–€ a audácia com que são leva-
a dos a cabo. .
o Não há forma disto entrar
“NOS eiros, porque, na maior
* parte dos casos, aqueles que
“erercem o mando, distanciam-
«Sea pare passo da opinião
publica, despresando-a, como
«. Se ela merecesse o aviltamento
a quea relegam. E
É +. Haverá, possivelmento, uma
“falta de concepção? Talvez,
4
õ
mas o caso não merece menos
censura, seja qual fôr o ponto
por onde se encaram os fa-
-etos, Dirão alguns, menos sen-
Siveis ou os indiferentes pela
trajectória que seguem os in-
terêsses da república, que nós,
—. ignorados e esquecidos plumi-
*
se
a,
ee
-A
,
wc
a
tivos destas terras provincia- |,
nas; pretenileos lançar lan-.
diátrib
nestas colunas,
abermos fazer,
modaticio. –
Enganam-se os que assim
pensam.
Preferiamos viver como Deus
com os Anjos, em paz podre
“AS arvores que orlavam a
“berma da estrada municípal
– Sertã-Outeiro da Lagõa, fo-
– tam arrancadas pela raiz, de-
cepadas, como vítimas da mal-
dição dos homens. Cerca de
30 acácias lindas, muito
* Eguais, muito irmãs, que o ro-
dar dos anos tornara fortes,
de longos ramos e espêssa fo-
lhagem, foram derribadas a
golpes de machado.
— Essas árvores eram mais
“que um adórno: as suas fran-
tas protegiam, com a sua som=
bra bemfazeja, o pobre jorna-
leiro, nos dias cálidos do es-
Ê
” Ho; até os cortejos fúnebres
“lá do Onteiro e dos Calvos,
o vinham à vila cumprir
O devêr, de enterrar os seus
– Mortos, escolhiam aquelas ár-
Vores de abrigo, aguardando
a vinda do presbítero, para a
– encomendação; e na primavera
das flores exralavam perfume
inebriante, que embriagava o
caminhante ao passar por elas,
na sua faina diária,
«+ Não sabemos de quem par-
tin a ordem da execução su-
múria, mas gostariamos — e
certamente toda a gente da
Sertã, — quem foi que a deu e
com que fim. Razão convin-
cente não existe, disso temos
a certeza.
= E por hoje basta.
OD pg
Este numero foi visado pela
– Comissão de Censura de
* — Castelo Branco
or isso tornar fácil e aco-‘
e deixar seguir a caravana sem. i SEE
Ahecirmos no encalço. Mas há. crampons, ajuntamento de Íouça e os demais ser
asos superiores às ia
órças é, através — de tudo, o |: a A
“osso devêr é apontar os er dustrial»s, devendo entregar a Este tudo quanto
“ros—guando se reconhece que
«si 0:840.— e eraltar e elogiar as
– boas.obras partamelas donde:
partirem.
JUNTA NACIONAL DOS RESINOSOS
Contracto de empreiteiro
(Com fornecimento de material)
em…, no presente contrato designado pela pa-
empreiteiro), morador em… e no presente con-
trato designado pela palavra «Empreiteiro», de
outra parte, fica estabelecido o seguinte contrato :
1.º—O «Empreiteiro» obriga-se a entregar
ao «Industrial» ao prêço de Escudos …$.. cada
quilo, tôda a resina proveniente da resinagem
dos pinheiros que o «Industrial» alugou na fre-
guesia de… concelho de… para a campanha
de 193…
2º-—O «Empreiteiro» obriga-se :
-. a) a orientar e executar, sob sua inteira
responsabilidade para com o «Industrial», os ser-
viços de extracção de resina; “
b) a não permitir na resinagem executada
sob a sua responsabilidade dimensões das inci-
cias de 1 cm, 2 cms, e 0,5 cms, respectivamente;
= c) a manter ao seu serviço o pessoal neces-
Sário para que os trabalhos de exploração decor-
ram normalmente e se cumpra êste contrato, ten-
| do sempre em atenção as prescrições legais;
d) a efectuar as renovas e recolhas de resi-
na e da raspa, marcação de barris, arranque de
viços que são considerados como ligados á ex-
ploração de harmonia com as instruções do «In-
déle recebeu até. . em..;
e) a arrancar e pagar as despesas de lim-
pica e endireitamento de bicas, en’regando-as
levidamente acondicionalmente em pacotes de
100; 4 E . N 2 »
f) a pagar os salários, rendas de quarteis,
lenhas e o mais que respeita á retribuição e ma-
nutenção do pessoal, conforme o uso estabelecis
do ou o que com êste fôr acordado, dando com-
participação a êsse pessoal quando aos resulta-
dos da execução do contrato;
£) a contar definitivamente o numero de
incisões feitas em cada um dos pinhais a seu
| cargo, preenchendo o mapa que pelo «’ndustrial»
fôr fixado;
h) a requisição com a necessária antecedên-
cia o numero de barris vazios para o acondicio-
namento da resina e do seu rápido transporte
para o local da entrega, providenciando para
que os barris vão sempre devidamente atestados
com o pêso medio-minimo de 170 quilos de re-
sina limpa e avisando o «Industrial» de quanto
possa impedir a marcha normal das remessas;
1) a reconhecer, como reconhece nêste acto,
que pertence ao «Industrial toda a resina que
provenha da exploração a que êste contrato se
refere; :
j) a avisar por escrito o «Industrial» no
prazo de… dias a contar da data em que termi-
nar cada recolha, do numero de barris cheios e
data em que terminou a recolha.
3.:— À resina colhida será entregue ao «In-
dustrial» na fábrica em… e ali será verificada,
podendo o «Empreiteiro» por si ou seu repre-
sentante, assistir á verificação e fazer nêsse acto
suas reclamações, as quais não serão de aceitar
posteriormente,
lavra cindustrial», de uma parte, e F.. (nome do
|sões excedendo 14 cms, de largura, 50 ems, de |
| altura e 2 cms, de profundidade; com as toleran-
(CONTINUAÇÃO DO “NUMERO ANTERIOR)
4º—A resina será entregue desde o prin-
cipio até ao fim da campanha resineira de 193.,.,
não podendo, contudo o total das entregas ser
e a | inferior ás seguintes percentagens:
Entre F… (nome do industrial), morador |- 8 b 8
Até 30 de Junho IO
Até 31 de Julho do 1
Até 31 de Agosto SO o
Até 30 de Setembro 65 “Jo
Até 31 de Outubro 86 “Jo
Até 30 de Novembro 90 %
Até 20 de Dezembro 100 º,
Fica entendido que as referidas percenta-
gens se referem a quantidade que resulta do pro-
duto do numero de incisões em exploração, pela
média de…
5.º—O «Empreiteiro» é responsável para
com o «Industrial» pelas obrigações que a êste
sejam exigidas por jinobservancia por parte do
«Empreiteiro» das prescrições legais.
6.º-O «Empreiteiro» constitue-se liel de-
positário de todos os saldos em dinheiro, bar-
tis é quanto mais lhe tiver sido entregue pelo
«Industrial» e se relacione com o presente con-
trato obrigando-se, assim :
a) a restituir dentro do… dias, depois de
apurado, qualquer saldo em dinheiro, a favor do
«Industrial»;
b) a restituir todos os barris e mais obje-
ctos que recebeu, sendo responsável pelos estra-
gos que não resultem do uso normal, sendo co-
nhecido ao «Empreiteiro», quando a pucaros e
cramprons, de a tolerancia de …
.. So es 03
c) a não utilizar por qualquer forma, quan-
to pelo «Industrial» lhe fôr fornecido senão em
serviço dêste, sem prévia e especial autorização
escrita.
7.º—O «Industrial» obriga-se:
a) a entregar ao «Empreiteiro» em… todo
o material de resinagem e ferramenta necessária
para os serviços de extracção da resina, com
excepção de…
b) a apagar ao «Empreiteiro» por cada qui-
lo de resina, a importancia fixada na cláusula
1.º com a dedução das quantias que, por adian-
tamentos ou abonos, o «Empreiteiro» tenha re-
cebido;
c) a abonar ao «Empreiteiro» e á medida
que os serviços de resinagem forem sendo exe-
cutados:
— até á primeira colha e por cada mil in-
cisões em exploração até Escudos …3..
— a partir da primeira colha inclusivé, por
cada barril, até Escudos …$..
8.º—O. «Industrial» é responsável pelo in-
tegral pagamento, a quem de direito, do preço
do alnguer dos pinhais a que se refere a clausu-
ad
9.º-—A liquidação de contas com o
com, Es E = oFos
ea ecra [— | o
q EgAsS SD, Saia
g Maas ET E E s
epa ; O 2 TS a
Pólo = so “ce
Er
GRAÇA ALHEIA
A Junta de Freguesia local
passou um certificado a um su-
jeito, a-fim-de este obter na Cãà-
mara uma lícença para um cão.
—Falta aqui o sêlo branco,
disseram-lhe na Câmara.
-—Mas onde o hei de arranjar ?
— Vá à loja do sr. Manoel Anes
tonio.
O homem, ao chegar ali, pede
ao caixeiro que lhe venda um
sélo branco para por na pape-
leta!
*
—Você não faz ideia da habi-
lidade que a gente da Sertã tem
para música! Calcule que está
uma senhora de cá, no Conser-
vatório, a tirar o curso de sua-
vidade.
etapa
CINEMA POPULAR AMBULANTE
Por iniciativa do Secretariado
de Propaganda Nacional, deve
exibir-se brevemente em Coim-
bra, o cinema popular ambulan-
te, cujos filmes tratam, de prefe-
rência, assuntos anti-comunistas
e outros de propaganda do Es-
tado Novos
Lembramos á Câmara a ideia
de conseguir a sua vinda ás ter=
ras do nosso concelho.
punto
Campanha de Auxilio aos
Pobres de Inverno
Importâncias distribuídas pela
comissão concelhia às comissões
paroquiais, destinadas à aquisi-
çao de arroz, bacalhau e batatas
para os pobres, conforme o ca-
dastro das respectivas Juntas de
Freguesia: Cabeçudo, 155800;
Carvalha, 108$00; Castelo,
155800; Cumeada, 47800; Ermi-
da, 62800; Figueiredo, 62800;
Marmeleiro, 77550; Nesperal,
62800; Palhais, 62800; Pedrógão
Pequeno, 93800; Sernache do
Bomjardim, 380800; Sertã 435800;
SERTÃ :
1:915800.
BB Es Sa Es s sa
4 aa Ca eai aa eai! $,
AGENDA
E O So So PN,
E Ca a Ca Cai
(PUBGUEAS,
faunasaan”
o)
Tivemos prazer de ver na
Sertã, os srs.: Manoel dos
Santos, de Tomar, e José Nu-
nes dos Santos de Lisboa.
— Regressou de Luanda
(Africa Ocidental), onde foi
tratar dos seus negócios, e já
se encontra na sua casa da
Serra do Pinheiro, o nosso
presado amigo sr. Manuel
Nunes Roupiço.
—Regressou à Sertã o sr.
dr. Pedro de Matos Neves.
Fez anos, no dia 17 de Ja-
neiro, o sr, Francisco Martins
Farinha Carvalho, do Cuango
(Congo Português).
Fazem anos: em7, o sr. Joa-
quim Nunes da Silva, e em 10,
o sr. Padre José Farinha Mar-
tins, de Sernache.
Parabens
Boca e dentes
Dão-se na Sertã consultas
desta especialidade todos os
domingos, desde as 10 horas,
na Pensão Branco, por um
médico especialista.
Fazem-se extracções sem
dor, obturações, dentaduras
parciais e completas, ete. 37
Organização Nacional
«Defesa da Samilia»
«O abôrto, mesmo quando
praticado nas melhores condi-
ções pelos cirurgriõees mais com-
petentes, é uma operação séria
que determina no organismo um
grave traumatismio e arrasta fre-
quentemente a consequencias ter-
riveis,>
(Do Congresso Pan-Ukra-
niano dos Médicos Par
teiros, Russos),
48» Necrologia
Faleceu na Sertã, em 8 de Ja-
neiro, a sr.* Maria da Conceição,
de 74 anos de idade, mãe do
nosso assinante sr. José Antonio.
-—No dia 24 faleceu em Pa-
lhais, donde era natural, o sr,
Higino Marçal da Silva, de 71
anos de idade, que durante 20
anos exerceu o cargo de ajudante
do posto do Registo Civil da-
quela freguesia.
Era pai do nosso amigo e assis
Inante, sr. Américo dos Santos
| Marçal, de Palhais, e dos srs,
João Marçal dos Santos e Anto-
nio Marçal da Silva, de Lisboa,
À sua morte foi muito sentida
por toda a população,
Aº’s famílias enlutadas apre-
sentamos as nossas condolências.
e o aa
Ténico de pianos Orgãos
Executa todos os concer-
tos ou reparação o profes-
sor de musica (Gomes de
Azevedo. 38
Carta a esta Redacção.
Produto da Recita Infantil
To Representação
Receita: Venda de bilhetes,
1:702850; Despesa: licença,
31$00; empregados do teatro,
23800; luz, 51300; 1 disco 25$00;
programas, 20800; vestuário de
crianças, músicas e miudezas,
217$00; trabalhos de costura,
46800; soma, 413800. Saldo,
1:289850, que foi dividido pelas
6 escolas desta vila, cabendo, a
cada uma, 215800.
Às contas encontram-se nesta
redacção, até ao dia 10 próximo,
para quem desejar verificá-ias,
ÁNUNCIO
12 Publicação
No dia 21 d» proximo mês
de Fevereiro, pelas 12 horas, á
porta do Tribunal Judicial
desta comarca, se ha-de proce-
der á arrematação do prédio
abaixo descrito, penhorado nos
autos de execução fiscal admi-
nistrativa, em que é exequente
a Fasenda Nacional e executa-
do Antonio Teodoro, residente
no logar do Seixo, freguesia do
Castelo desta comarca, a sabêr:
O direito e acção ánona par-
te do direito ao arrendamento
a longo praso, de uma proprie-
dade que se compõe de cusa de
habitação, terra de cultura, oli-
veiras, castanheiros e testada
de mato, no sitio do Vale da
Estradinha. Vai pela segunda
vez á praça no valor de duzen-
tos escudos, — 200890.
São por êste meio citados
quaisquer credores incertos pa-
ra assistirem á arrematação,
assim como tambem são citados
para assistirem á mesma os co-
proprietários Jacinto dos San-
tos, residente em parte incerta,
e José Maria, residente em Lou-
renço Marques, afim de usarem
do seu direito de preferencia
querendo.
Sertã, 27 de Janeiro de 1937.
Verifiquei, — O Juiz, 1º
Subtº,— Antonio Ildefonso
Vitorino da Silva Coelho. :
O Chefe da 2.º Secção, —
2.º Publicação
No dia 14 do proximo mês ds
Fevereiro, pelas 12 horas, á porta
do Tribunal Judicial desta comar>
ca, 8 ha-de proceder á arrematãs
ção do prédio abaixo descrito, pe-
nhorado nos autos de execução fise
cal administrativa, -em que é emas
quente a Fazenda Nacional e emé-
cutada Emilia das Dôres, casada
com Manuel Antonio, residente em
São Pedro da Beburriqueira, co-
marca ds Tomar, a saber: .
O direito e acção á nona parts
do direito ao arrendamento a lon-=
go prazo de uma propriedade que
se compõe de terra de cultura, oli-
veiras, castanheiros, testada de mas
to e casa de habitação, no logar do
Vale da Estradinha, Vai pela pri-
meira vês á praça no valor de quas
trocentos escudos, 400500.
São por êste meio citados quaigs
quer credores incertos para assige
tirem á arrematação, assim como
tambem são citados para assistirem
à mesma os co-proprietarios Jacine
to dos Santos, residente em parte
incerta e José Maria, residente em
Lourenço Marques.
Sertã, 9 de Janeiro de 1987,
Verifiquei-—O Juiz de Direito,
1.º Subtº— Antonio Ildefonso Vi»
torino da Silva Coelho. ;
O Chefe da 1.º Secção—José
Nunes. A
Antes de mandarem fazer os.
seus impressos, confrontem os
preços e perfeição dos trabas
lhos da Tipografia Portela
Feijão com os de outras of
cinas,
Angelo Soares Bastos. o
ANUNCIO.@@@ 1 @@@
a
“de Fevereiro, pelas 12 horas, á
“porta do Tribunal Judicial des-
ta comarca, seha de procêder á
“los, em que é exequente o Mi-
“mulher Maria da Conceição
“Ferreira, do logar da Codicei-
“ Sertã,8 de Janeiro de 1987.
torino da Silva Coelho.
| José Nunes,
eBoogoego
A Comarca da Sertã
ANUNCIO
“No dia 14 do proximo mês
arrematação do prédio abaixo
mencionado, penhorado nos aw
tos de execução por custas e sê
nisterio Publico e executados
Antonio Figueiredo Ramos e
ra Grando, freguesia da Sertã,
a saber:
Umas casas de habitação com
quintal, arvores de fruto e al-
gumas oliveiras, no loga” da
Codiceira Grande, freguesia da
Sertã, Vai pela primeira vez á
praça no valor de mil escudos
1.000300.
São por este mio citados
quaiquer credores incertos para
assitirem á arrematação.
“Verifiquei —O Juiz, 1.º Su-
bst.º,— Antonio Ildefonso Vi-
O Chete da 1.º Secção, ed
PROPRIEDADE RUSTICA
Vende-se no logar dos
O imahos: consta de pinhal,
matos, terras de semeadura
eom abundancia de agua.
“Mostra Antonio Caetano
e trata seom Lisboa na Tra-
vessa da Senhora da Gloria,
[LD DID GLS DAS LAIS DAS DIO DA-SHO
$ ANTÓNIO DA SILVA LOURENÇO
Deposito de:
Solieitador Ensartado
SERTA 3
Fazendas, mercearias, lou-
so ças, vidros, ferragens, per-
E fumarias, livros, etc., etc. E)
se Novidades para brindes. esa
José Ventura
| R. CANDIDO DOS REIS-SERTÃ
R. Gândido dos Reis — Telefone, 6 — SERTÃ
Estabelecimento de fazendas de algodão, lã, linho e seda.
Sortido completo em mercearias de 1.º qualidade.
Vinhos do Póôrto, Papelaria e miudezas.
TABACOS E FÓsrorRos
Correspondente ão Banco NACIONAL TVLIRAMARI.
NO e da Casa de Seguros «PORTVGAL FREVIDENTE»
NA SUCURSAL; Ferragens, adubos, louça de barro,
de po de pedra e cesmaltada. Vidraria e camas de ferro.
Canalisação de diversas dimensões, Manilhas
de grês, Baclas para retrete e Autoclismos
Grande stock de ferro em barra, Materials para construção etc., etc.
Torrefacção e Moagem de Cafés
Depositário do afamado adubo «NITROPHOSKA» 4
O CHASSIS SHALS-LDAS DADAS Did DD
Augusto Justino Rossi! JA$Ê BARATA JULIA |
IMPRESSOS
Eduardo Barata
Rss essa se sem
Avenida)Joaquim Nabuco, 2193 BESSEIS|SSESE
a BESS|piSssis
34 MANAOS-AMAZONAS-BRASIL | ESSES E/2Esss
Ei sa Es|RIsERES
Com longa pratica e resi-| 5 = s asiT Es SES
dência nesta cidade há ma-| É E E “o Ligssês
is de cincoenta annos, vcu |L ES SS |ES%o “a
pase com tcda a atenção
RUA SERPA PINTO
de procurações para admis
nistração de bens e outros
assuntos — cumprindo com
toda a regularidade, as Or=
dens de seus constituintes
Comissão Modica
VENDE-SE
Uma casa nova, na vila
de Alvaro, composta de lo-
jas, 1.º andar com 7 divisões,
aguas furtadas e quintal.
£g2 NORMA DESTA CASA: $ã
» SEMPRE OS MELHO» GR
RES ARTIGOS E OS fã
9 MAIS BAIXOS PREÇOS
Mememededo O MEMES AE
Pequena Moagem
“Vende-se com motor Semi-
«Diasel» de 12 a 15 H. P,e
respectivo alvará.
26, Ra dto. (á Graça)
Trata-se nesta Redação 35
Trata-se na Rua Nogueira
e Sousa, 11 e 13—LISBOA.
Srancisco Nafeus
Solicitador Judicial
– SERTÃ -e
16] Experimente os cigarros
“ESTORIS” e f
CURSO GERAL DOS LICEUS
ISERNAGHE Do BONTARDIN
* Companhia Yiação de Sernacke,
cará gendo seu consumidor.
São económicos, bem a-
paladados, não irritam a gar-
ganta e preservam o orga-
nismo da acção da nicotina,
Agente geral na região:
ANTONIO NUNES DA SILVA MATA — Ser-
Colégio Vaz Serra”
RT E
CFEM
Na Tipografia de Portela Feijão, execu-
ta-se qualquer trabalho tipografico porque
tem material bastante e pessoal habilitado
CONFRONTAR TRABALHOS
Baixos do Hotel Central==”CASTELO BRANCO — Tel, 112
E JS
A Lutuosa
de Portugal
(Associação de Socorros Mútuos)
Fundada em 1 de Julho de 1927
SEDE E PROPRIEDADE — Avenida das
Nações Aliadas, n.º 168—- PORTO
A dmite associados deambos
os sexos desde os 16 acs
45 anos de idade
Concede subsídios únicos de
3=|0=15=20=25 0130 contos
pagaveis ás famílias ou be-
neficiários dos associados
POPULAÇÃO ASOGIATNA co. TRMMO Sacos
FUNDOS CAPITALIZADOS TOTO Contos
SUBGIDIOS PAGOS ais
Cotização mensal acessível a to-
das as bolsas e em relação à idade
e ao subsídio em que se inscrevam
21
aa : Peçam propostas para a ins-
nache do Bomjardim. 32º
Limitada
crição de novos associados
SEDE EM SERNACHE DO BOMJARDIM
“Sertã a Lisboa Lisboa a Sertã (regresso ) Entre Pedrógam Pequeno- Sertã e vice-versa Entre Sertã — Oleiros
“ Localidades Cheg, Parag, Part. Localidades Cheg. Parag. Part, Localidades Cheg. Parag. Cheg. Localidades Cheg. Parag. Cheg,
Sertã o = — 7,45 | Lisboa . 2 4 +. — — 10,00 || Pedrósam Pequeno . — — 6,30] Sertã » — — 800
Sernache do Botojárdim – 805 005 810 | Santarém. “0 1800 005 1315 | Ramos CS 6,50 0,05 6,55 | Maxeal . – 1815 0,05 18,20
Ferreira do A . – 905 0,05 9,101 Tôrres Novas . – 14,35 0,05 14,40 || Póvoa R. Cerdeira . 7,10 0,05 7,15] Alto Cavalo – 19,00 0,05 19,05
Tomar .. e 9,50 010 19,00 | Tomar – o 1530 010 1540 | Sertã. -« T 30 10,30 18,00 | Cesteiro . 19,15 0,05 19,20
Tôrres Novas . 10,50 – 0,05 10,55 | Ferreira do Zêzere 16,20 O10 16,30 || Póvoa R, Cerdeira . 1820 . 0,05 18,25 | Oleiros . 19,30 — —
Santarém, . . 12,15 0,20 12,35 | Sernache do nuca – 17,10 0,10 17,20 || Ramalhos. cs 1840 005 18,45 RR És
Ra as 1530 — — | Sertã – 17,40 — — || Pedrógão Pequeno. . 1900 — — ás 2º e 6: feiras
E leiros . 6,
Não se efectua aos Domingos ento dio 00 615
Não se efect Domi Ma To ds 719
a ectua aos L)omingos] Maxeal . 10 0,0 5
CAMIONETES ENCARNADAS — A «Companhia Viação de Sernachc, Ld.» = Sertã . Td —
toma a responsabilidade de todos os seus serviços. 12 ás 8.º e Sábados
NORBERTO PEREIRA GARDIM
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4 A Comaíca dá Sertã
Camara Municipal da Sertã
Sessão de 17 de TDexembro
Presente um oficio da Junta de Freguesia do Cabeçu-
do solicitando o subsídio de 550800 para a reparação da calçada do
Cabeçudo, que se encontra em pessimo estado. Resolveu que o
– assunto ficasse para estudo e para ser atendido o pedido na futura
gerência.
—Presente uma representação subscrita pelos srs. P.º Artur
Mendes de Moura, Antonio Coelho Guimarãis, José Craveiro da
» Cruz e dr. Gualdim A. de Queiroz e Melo, mostrando a necessi-
dade de se manter e valorizar o Colégio «Vaz Serra», de Serna-
che do Bomjardim, organismo de ensino secundário que tantos be-
nefícios já tem prestado e continuará prestando a toda a população
escolar da comarca da Sertã e regiões limítrofes, facultando-lhe a
frequencia do curso liceal, solicitando, a exemplo do que outras
Camaras Municipais já têm feito, um subsídio pecuniário para au-
xiliar as despezas da sua manutenção, Deliberou incluir no próxi-
mo orçamento ordinário e para a futura gerência o subsídio anual
de 1:200$00 para aquele organismo.
—Por proposta do sr. Vice-Presidente, João Carlos de Al-
meida e Silva, foi deliberado, agradecer à corporação dos Bom-
beiros Voluntários da Sertã, Filarmónica Sertaginense, Legião
Portuguesa, Grémio Sertaginense, Sertanense Foot-Ball Club,
Electrica Sertaginense, e Casa do Povo de Sernache do Bomjar-
dim, a maneira briosa como se representaram no comício anri-co-
munista realizado em Castelo Branco em 13 do corrente.
— Atendendo. a que algumas ruas desta vila, que defrontam
com quintais, estão prejudicadas com as ramadas de arvores que
pendem sobre a via pública, deliberou convidar os respectivos
proprietários a aprumá-las e proceder à expropriação de uma oli-
veira que muito prejudica o trânsito público na Rua da Portela,
do proprietário Joaquim Barata Corrêa
—Em conformidade com as disposições do Regulamento
dos Serviços de Recrutamento Militar, procedeu à nomeação dos
Vogais da Comissão de Recenceamento Militar deste concelho,
para funcionar no próximo ano, recaindo esta nomeação nos cida-
dãos eleitores para cargos administrativos—José Antonio Delgado,
e Demétrio da Silva Cavalho; e Diogo Manuel de Passos e Luiz
Vaz da Costa, pais de mancebos recenseados e encorporados no
serviço militar.
Sessão de 24 de Dezembro
Presente um oficio da Comissão Venatória deste concelho,
em que solicita a escolha do representante da Camara na comis-
são que ha-de suceder à actual, por terminar em 31 do corrente o
seu mandato, designando tambem o delegado dos proprietários e
agricultores do concelho, nos termos do art.º 40.º e paragrafo uni-
co do dec. 23.461, de 17’de Janeiro de 1934. Deliberou nomear
O Presidente da C. A,, como representante na Comissão Venató-
– ria e como delegado dos proprietários e agricultores deste conce-
lho, Isidro da Conceição Lopes.
— Presente um ofício da Direcção dos Edifícios Nacionais
do Centro, pedindo a comunicação de quando foram principiados
os trabalhos de construção do novo edifício escolar desta vila.
Para o sr. Presidente responder.
— Por uma comissão de munícipes foi apresentada a repre-
sentação instando pela construção dos dois edificios escolares de
4 salas, na Sertã, pela sua reconhecida e absoluta necessidade.
(Consta do nosso editorial n.º 22, de 7 de Janeiro). A Comissão,
tendo no devido apreço as condições expostas na referida repre-
sentação, resolveu que ela fique sobre a mesa para estudo.
. — Por proposta do vogal sr. A. Lovrenço Farinha, foi de-
liberado substituir o pavimento do pontão de madeira sobre a ri-
beira Sardeira, no sitio do Lagar Fundeiro, por um pontão de al-
venaria; para cuja obra deve ser incluida no proximo orçamento
a verba de 2.0008$00.
INSTRUÇÃO | Marco Postal
Foi nomeada regente do posto Ex sr Anibal Nunes da
D. Maria Bela de Moura e Gomes de
“Azevedo. «Fado de Rey Colaço», Piano
1 «Canção do Estio» (letra de Alfredo
escolar da Azinheira (Sertã), Ju-
lieta da Silva.
—Pelo Ministério das Obras
Públicas e Comunicações (Dire-
cção dos Edifícios Nacionais do
Centro), foi concedida/a compar-
ticipação de 15:000800 para a
construção de um edifio escolar
de 1 aula, no Maxial da Estrada,
estando já concluídas as paredes.
O sr. Presidente da Junta des-
ta freguesia já recebeu aquela
verba.
tg rag
ÃÚS RESÍNE ROS
À Junta Nacional dos Resino-
sos, para os devidos efeitos, a-
visa todos os interessados que
vão ser regulamentadas todas as
transacções de pez e água-raz,
as quais ficarão sujeitas ao co-
nhecimento e autorizazão da Junta.
—faniag>
Parece-nos que este ano fica-
mos sem espectáculos pelo Car-
naval. As companhias «Maria
Odette» e «Galo de Oiro» não
confirmaram as suas vindas.
Só se a Companhia do Teatro
de Variedades, de que faz parte
a simpática artista Mirita Casi-
miro, se lembrar de vir até cá.
Esta companhia, que compre-
ende 14 personagens, dá os seus
espectáculos em Castelo Branco
nos dias 5 e 6 de Fevereiro,
Silva—S. Tomé. -— Recebemos
20800, ficando a sua assinatura
paga até ao n.º 40.
Ex.”º Sr. F. A. A. — Moçam-
bique.—- Recebemos os ioriginais
para publicar, e retribuímos as
desejos de Boas Festas e de fe-
liz Ano Novo.
—Ex.”º Sr. José Gomes–Lou- |
renço Marques. — Recebemos
20800; assinatura fica paga até
ao n.º 20
Ex.”º Sr. José Nunes Costa —
S. Tomé, — Com a remessa de
20300, ficou a sua assinatura pa-
ga até ao n’º 40. Aguardamos a
remessa da primeira correspon-
dência, com todo o empenho; es-
creva que lhe faz bem ao espí-
rito e vá dando notícias, que
são sempre bem aceites.
Ex.ȼ Sr. Eduardo da Silva
Girão — Ambriz. —Em 27 de No-
vembro recebemos Ags 50,00,
que produziram 40800, ficando a
sua assinatura paga até ao n.º 40.
Esperamos que nos remeta cor-
respondência e artigos de inte-|
resse colonial para publicar.
À todos os nossos estimados
assinantes apresentamos os mes
lhores agradecimentos.
Pedro de Matos Neves
Médico-Veterinário 23
SERT À
“Fernando Moutinho. Côto.
Doncêrio musical
Perante selecta assistencia, rea-
lizou-se na noife de 25 de Janei-
ro, no salão de festas do Grémio
Sertaginense, comemorando 049.º
aniversário da sua fundação, um
concêrto musical sob a direcção
do distinto professor de música,
exímio organista, st. Gomes de
Azevedo.
A entrada limitou-se aos só
cios, suas familias e alguns con-=
vidados. O programa, que in-
cluía algumas músicas de dificil
interpretação, foi executado rigo-
rosamente e com muito agrado;
as senhoras evidenciaram acen-
tuada vocação para a divina arte
de Mozart. Todos os números
foram aplaudidos com entusias-
mo, prova de que na Sertã exis-
te muito gosto pela arte musical.
Os numeros de canto tiveram
pleno êxito, notando-se uma per=
feita harmonia nas vozes. À sr.
D. Maria Bela de Moura cantou
muito bem a « Aldeia Pequenina»;
a sua voz tem um belo timbre e
devidamente cultivada e educada
poderia obrar prodígios. Os co=
ros satisfizeram por completo,
obervando-se rigorosa tessitura,
x
Depois do concerto dançou-se
animadamente até às 4 horas da
manhã; á 1 hora foi servido um
chá. De fóra estavam alguns ca-
valheiros de Sernache de Bom-
jardim.
%
PROGRAMA
IPARTE :—
«O Pescador» (letra de Maximiano
Ricca, música de Fernando Moutinho).
Côro — «Chanson Russe», de Sydney
Smith. Piano e violino pelos Ex,mos Srs,
a solo pela Exma Sr.º D. Maria Bela
de Moura. «Le Chant du Berger» de C,
Galos. Piano e violino pelos Ex.mos Srs.
D. Noémia Leitão Caldeira Ribeiro e
Gomes de Azevedo. «Ne M’oublie pas»
(chansonnette andalouse), por Oscar de
la Cinna. Piano a solo por Damizela
Lídia Manso. «Sertã» (canção), letra da
Exma Sr.à D, Virginia Manso, música
do Ex.mo Sr. Gomes de Azevedo. So-
lista: Exma Sr,2 D, Maria Bela Moura,
II PARTE —
Guimaráis e música do dr. Antonio Via-
na). Côro—«Murmures dês Bois», mú-
sica de Fr, Braungardt. Piano a solo
por Damizela Noémia Leitão Caldeira:
Ribeiro.«Czardas n.º 1», música de Gus»
tave Michielis. Piano e violino pelos
Ex.mos Srs. D, Maria Bela de Moura e
Gomes de Azevedo, «Rêve d’un ange»,
música de G. Ludovic. Piano a solo pot
Damizela Noémia Moura. «Aldeia pe-
quenina» (canção), letra e música do
dr, Antonio Viana. Solista: Ex.ma Sr,»
D. Maria Bela de Moura.
IJ PARTE —
«Aulprintemps», música de E Grieg.
Piano a solo pela Exma Sr.2 D. Maria
Bela de Moura. «Avé-Maria>, música
de Ch, Gounod. Piano e violino pelos
Exmos Srs. D. Noémia Leitão Caldeira
Ribeiro e Gomes de Azevedo. «Seréna-
de» de Schubêrt. Piano a solo por Da-
mizela Noémia Leitão Coldeira Ribeiro.
«Pescador da barca bela», canção de.
E
Côro, pelas Ex.mas Sras. Das. Anto-
nieta Ventura, Fausta Costa, Gabriela |.
Ventura, Irene Moura, Maria Bela de
Moura, Maria Justina Rossi, Matia Li-
dia Manso, Maria Luiza Tavares, Noé-
mia Leitão e Noémia Moura.
E
SERTÃ
Por D, Virginia Baptista
O’ Sertã entre ribeiras
De beleza sem rival: .
E’s para mim a mais Lindos
Das tetas de Portugal.
– Tens o encanto profundo
Das noites enluaradas,
Da saudade que floresce
Nas almas apaixonadas.
A’s aguas das tuas fontes,
—Disse em segredo alguém—
Em lindas noites d’estio
Saudades cantam tambem!
E num abraço constante,
As tuas ribeiras lindas,
Cantam num longo gemido
Ts
Bot
Sá Gabinete de Eleetro-radiologia :
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Diatermia. Ultradiatermia. Iufravermelhos id
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ERPARRLnIa Rana unas a ea
* ANTONIO TAMAGNINI
de
Ani TOMAR
A
Ea
Carestia do aseife
O sr. ministro das Finanças,
no intuito de promover o bara-
tamento do azeite, cujo preço
tem subldo ultimamente além do
que seria legitimo, enviou á As-
sembleia Nacional a seguinte
proposta de lei:
«Considerando que a escassez
das ultimas colheitas deu logar
ao sucessivo encarecimento do
azeite; Considerando que se tra-
ta de um género de primeira ne-
cessidade, cujo preço não deve
exceder o limite suportavel das
actuais condições de vida, embo-
ra compensador para a produção,
tenho a honra de apresentar á
Assembleia Nacional a seguinte.
proposta de lei: Art.º 1.º—Até o
dia 31 de Agosto de 1937 é per-
mitida a importação de azeite pa-
ra consumo alimentar com obser-
vância do dísposto no n.º 4.º do
artº 1.º do dec.º n.º 23.410 com
acidez expressa em ácido oleico
até 5º desde que não contenha
óleos estranhos e esteja devida-
mente classificado. S único—E
permitida a venda para consumo
de azeite com as características
designadas nêste artigo até 30 de
Novembro de 1937. Art.º 20—|.
Até à data indicada no art.º 1.º,
é elevado a 5º o limite conside-
rado no art.º 601-A da pauta de
importação. Art.º 3º—Fica 0 mi-
| nanças autorizado a reduzir os
direitos de importação sobre o
azeite ou a permitir a sua entra-
da livre de direitos durante o pe-
ríodo a que se refere a art.º 1.º,
e
Benemerência
O sr. João Carlos de Almeida
e Silva, digno administrador des-
te concelho e nosso presado ami-
go, adquiriu, com verba retirada
do cofre de beneficência da Ad-
ministração, 42 cobertores para
os pobres do concelho.
O sr. administrador do conce-
lho, que tem desempenhado o seu
logar com toda a inflexibilidade,
merece de todos nós os maiores
elogios pela sua acção em bene-
fício dos desamparados da sorte,
tenpo :
Temporal |
O ciclone que em 27 de Janei-
ro desabou sobre o país, causou
enormes prejuísos, segundo re-
latam os grandes diários, e nesta
região tambem êle se fez sentir,
conquanto os danos não tenham.
sido de importancia sensivel. Na
véspera, o frio foi intensissimo
aqui, e na manhã de 26 caiu gra-
niso com extraordinária violên-
cia, desencadeando-se, logo após,
um vendaval que açoutou incle-
mentemente a vila, fazendo ver-
gar, com brutal estrépito, o eu-
caliptal da outra margem da Ri-
beira Grande.
Às duas ribeiras subiram mui-
to de nivel, invadindo grande
parte das hortas marginais.
O que há a lamentar é a série
de prejuisos que advieram para
uma grande parte do país, com
a consequente pêrda de vidas
preciosas. Como sucede geral-
mente, foi no mar que a procela
atingiu fúria horrivel, destruindo
e fazendo naulragar numerosos
As suas máguas infindas,
parcos,
FOOT-BALL.
Figueiró 5— O «11.0:
O jogo de domingo 20 de De
zembro entre o Sporting de’Fi..
gueiró e os «ll» da Sertã ofere-
ceu-nos fases de verdadeiro «as=
sociation» da parte do grupo. vi-
sitante. Foi de todos os teans que
teem vindo á Sertã aquele que
se apresentou mais homógeneo,
conhecedor do seu papel e que
Se impoz pela sua tatica’e con-
duta, iria do dai RO
A bola de sahida coube.fao
Sporting que numa condução ra-
pida se aproxima das tedés cons
trarias chutando sem: resultado.
Estas descidas sucedem-se sem
interrupção, vendo-se os defesas
do-«l1».em apuros de fazerem o
primeiro «corner» passados’pou-
cos minutos de jogo. Sem quasi
‘sêr notado pela maior parte da
assistencia o marcador-;régista
dois pontos a favor dos,
tes, pouco tempo depois (O «11»
vê-se na contingencia de 56 se
preocupar com a defêsa das suas
rêdes e os «corners» vão ássi
nalândo. sistematicamentesordo-
minio dos verdes: brancos. =: –
O guarda-rêdes da Sertã evi-
dencia-se no Seu logar, “désfas
zendo facilmente a impressão que
“deixou com a sua entrada. Fi-
gueiró não precisa empregarese
a fundo para ganhar-por-largo
«score». O «11» desnorteado pe-
los passes-curtos e-sucessivos-dos
adversarios a custo. se tefez da
surprêsa e só no final do 2.º teme
po nos deu a ideia duma.reatção
para marcar o seu ponto: de:hon»
ra, mas infelizmente esse entu-
siasmo morria com a falta de
animo que desta vez se apossou
do seu principal marcador Mans
ta que não esteve à altura das
suas qualidades já assinaladas…
No Elenco do grupo de Figueio
ró não se pode apontar uma fas
lha, todavia apreciamos muito o
trabalho dos seus extremos.-
Da Sertã apenas se destacou
o porteiro que foi quem salvou
o «11» duma derrota estrondosa.
“PAPOULAS.
Papoulas, rubras, vermelhas,
Ardendo em rubras centelhas
São corações a sangrar,
Pelas campinas espalhadas
São almas apaixonadas
Na ancia doida d’amar |
Et
Papoulas ardentes, loucas,
Lindas como as trescas bôcas
Das alegres raparigas ‘ *
Que as vão apanhar contentes,
Procurando-as, pacientes, —
Entre mólhadas de espigas! <«.
Papoulas ! De madrugada,
Ao'despertar d'alvorada
Elas cantam alegria.
Mais tarde, doidasde côr.
Parecem jalar d'amôr “
Ao sol quente do meio-dia.
Depois, já pela tardinha, :
Mesmo à bôca da noitinha,
| Quando vai morrendo a luz,
Tomam acôr do poente É
E sangram doridamente
Como as chagas de Jesus,
"Ana Maria
VENDE-SE:
Uma vinha com testada
de mato e oliveiras, no sitio
do Casal de Ordem, limites
da Sertã. És
Nesta redacção se.di
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