A Comarca da Sertã nº243 08-05-1941

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– FUNDADORES -—
— Pr. José Carlos Ehrhardt —
— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
—— | Antônio Barata e Oliva
Dr. José Barata Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa

E Composto e Impresso
Õ DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO NA.
E Luando Ronata da Tilva Coreia TIP. PORTELLA FENÃO
Go REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— CASTELO
rá o RS ong E BRANCO
> ; TELEFONE
« | | PUBLICA-SE ÁS QUINTAS FEIRAS 112

ANO V v | Hebdomadário oa: independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: coneelhos de Senta | M Se O
| Oleiros, SONO “= Roua . e ia de Rei, e freguesias de Bmêndoa g Cardigos (do eôneelho de Mação) 1944

Nº 243

Notas e

« SEJA Do fôr a sorte das
batalhas, a extensão das
ruínas; os horrores dos sacri-
fícios, a transformação politi-
ca, económica e social da En-
ropa, vinda de longe, segnirá
o:seu curso, e na revisão fatal
de valores a que a mesma
obriga tratar-se-á sobretudo
de saber o que somos e vale-
mos, como elementos constru-
tivos, por nosso pensamento e
trabalho. E havemos de não
ter então o cérebro ôco, o sen-
fimento vário, as mãos vazias.
E? certo haver valores abso-
lutos na vida a que tudo o
mais se subordina é deve sa-
crificar-se, e alguns dêsses
chamam-se dignidade da Na-
“ção, à liberdade e independên-
Sia, a inenidade territorial

ção as cobice, nem que cons
trução se haveria de fazer sô
bre o desprêzo de realidades
tam vivas e consagradas pelo
tempo e pelo esjérco das ge
fações . RR

Não! Tenhamos confiança!
Tenhamos fé na lialdade pró»

pria e alheia, na ordem, no

trabalho, na serenidade e se-
piedade com que havemos de
encarar os problemas e acudir
às dificuldades. Confiemos so-
bretudc, mais que na fôrça
das armas, na coesão e firme
unidade nacional, no profundo
e vivo amor à terra poriugue-
sa, naquêéles altos exemplos,
valores da nosa história e

ideais da nossa civilização

que as armas não matam e o
fogo não pode destruir |
Viva Portugal!»
na Salazar
Set og

A Imprensa diária do País,

nas circunstanciadas re-
ferêncios à manifestação nas
cional prestada ao ilustre Che-
fe do Govêrno em 28 de Abril,
erprimin fielmente os senti-

mentos de gratidão, respeito e

– admiração de todo. o Povo
Poringuês postos nessa jor-
nada magnífica, ‘

Mas a Imprensa da Provin-
cia não foi menos veemente
nem menos calorosa; sonbe
traduzir com fidelidade o sen-
tir patriótico e a dedicação
sincera por Salazar de todos
os homens bons de Portugal,
desde o damelhor sociedade à-
quele gue, com o suor do seu ross

to, tranforma em vergêis flori=
dos a terra aparentemente árida.

– Impressionou pela Fé e a
mor da Pátria, teve como que
arroubo religioso, essa mani-
festação do Povo de Portugal
a Salazar, que, recolhido no
seu gabinete de trabalho, sem
ostentações e oratórias inúteis,
vela, dia e noite, pelo presti-
gio, progresso e completa res-
tanração financeira do País,
tam auspiciosamente encetada

 

| na
ASSIM O ESPERÁVI

“Oleiros-F oz Giraldo

ODERIAM muitos julgar exagera-
da a nosea ilimitada confiança
ao dizermos que a estrada de
Oleiros à Foz Giraldo se faria.

: Houve, é certo, durante um largo pe-
riodo grandes promessas sem que lhes fôs-
so dada realização, Dizia-se que o estudo
da estrada hã tanto iniciado, nunca mais
seria concluido. Discutia se o motivo igno-
rado da paralização dos trabalhos. La:
mentava-se a grave falta desssa estrada.
Perdia-se, ccnsequentemente, a confiança.

Um dos factores principais que enor-
memento contribue sempre para a morte
de boas iniciativas, que leva a desistir as
boas vontades de continuarem a luta por

uma causa Juphas is sem nvida o fepaa

l falta e con-
fiança nos invadiu, felizmente. Confiámos
sempre, ilimitadamente, na acção justa e
imparcial do Govêrno do Estado Novo.

Ele bem sabia que o atrofiamento

económico: do Concelho de: Oleiros tinha,’

e tem ainda, o sen fulero na falta dessa
estrada.

Concelho essencialmente agricola e
florestal, não pode de forma alguma de-
senvolver-se sem que para isso lhe sejam
dados os meios necessários. O Concelho

“de Oleiros sendo uma grande propriedade,
em que a sua principal riqueza, é riqueza.

florestal, necessitava de meios de comu-
nicação acessíveis para se desenvolver.
O govêrno do Estado Novo sabia-o
bem. E tanto assim é, que Sua Ex * o Mi-
nistro das Obras Públicas e Comunica-
ções fez incluir no plano de obras a rea-
lizar ôste ano, a obra de construção da
estrada n.º 59 2.*— Oleiros à Foz Giraldo.
O Concelho de Oleiros regosijou se

ao conhecer a boa nova. .

A estrada de Oleiros à Foz Giraldo,
a sua máxima aspiração de todos tempos,
vai ser um facto,

E assim, a confiança voltou e o de:
sânimo diluiu-so.
“Sentimos a satisfação de mais uma
vez vermos confi:mada a certeza de que
nunca se deve perder a confiança em qual-
quer realização justa, cuja execução de-
penda de quem nos governa

Não nos arrependemos, pois, de bá
tempos virmos insistindo pela realização

(dessa cbra.

Fica-nos ainda a convicção de que
coordenando ua os esforços e tôdas as

vontades, mais e bastante mais se pode-
rá conseguir.

Pondo de parte. a indiferença, por ve-
zes cômoda, a que alguns se recolhem;
afastando com energia e decisão todos 08
ubstáculos que impedem o caminho; lu-
tando confiadamente pelo prestígio e bom
nome do Concelho; fazendo reivindicar
os seus direitos, o Concelho de Oleiros po-
derá ter tudo o que necessita.

O seu atrofiamento económico deve-
-se não só á falta de iniciativas que o fa-
çam evolucionar no ritmo acelerado, que
a época actual exige. Sem o intuito de

‘melindrar quem quer que seja, não o po-

demos ocultar. Temos verificado a razão
do que afirmamos.

– Hão desejo sincero de ver desenvol-
ver o Concelho; há a aspiração de ver
obras realizadas: mas há falta de colabo-
ração para que RPE CRIAM sejam

alcançad. a.

Todos têm a sua cóta parte de res-
ponsabilidads. Uns, porque podem e não
querem. Outros porque querendo e não
podendo, , acabam por acompanhar os
primeiros. Falta lhes o bairrismo necossá-

“Tio que os anime para a luta.

E’ preciso mudar o rumo que até
aqui se tem seguido.

E’ preciso que todos se compenetrem
dos seus deveres, e que todos se convens
cam que os beneficios do govêrno do Es.
tado Novo vão a toda a parte.

Para isso só se torna necessário que
cerremos fileiras á sua volta, colaborando
na sua obra, para que Ele colabore nas
obras que desejamos. .

Conseguir-se-á assim vencer.

Vai ser um facto a estrada de Oleiros
à Foz Giraldo!

Que essa obra seja o inicio de uma
nova vida para o Concelhc,

Que essa obra seja o estímulo pars
animar a novas lutas e à realização de
outras aspirações.

A construção de edificios escolares,
ea electrificação do Concelho estão num
primeiro plano. –

Unam-se todos e inicie se a luta, pois
que com o auxilio do Govêrno do Estado
Novo conseguiremos a vitória.

Disso se tem agora a prova.

O Concelho de Oleiros não foi esque-
cido, e jamais o será.

Assim o esperavamos e assim o 68-
peramos.

Ano tempo em que mal se pre-

lor e admirável e snrpreenden- | muito e muito mais; tôda a

sagiava o actual conflito. Se
a época presente é de temores,
sea tarefa dum estadista, por
isso, é imensamente mais pes
sada e grave, cheia de contra-
riedades e vicissitudes, confie-

“mos, contudo—noós todos, por-
tugueses—na inteligência, var

te visão do Chefe do Govêrno.
a quem, em hora excepcional-
mente feliz, foi entregue o le-
me do Estado.

Cêrca de três centenas de

milhar de pessoas tomaram
parte directa na manifestação

em Lisboa, Estava lá, porém,

população do Império se asso-
ciou, com o júbilo sincero do
seu coração agradecido, à es=
sa parada extraordinária, que
marcoa pela comunhão de sen
timentos patrióticos de todo
um Povo cioso das suas liber-
dades,

 

 

PR IR e O o e aa RR

“e. d lápis

NESTA fase da guerra, de.
pois que a Inglaterra se
vin coagida a abandonar os
Baicâs e os gregos a cessar a
resistência, como já o haviam
feito, após poucos dias de lu.
ta, os seus visinhos iugosla-
vos, há quem exprima os seus
receios pela sorte do Império
britânico, ameaçado por um
ataque simultâneo às posições
vitais de Gibraltar, Suez, Egi-
pto e Singapura e às próprias
ilhas. O êxito desta investida
seria, na verdade, uma obra
de gigantes. Muito embora a
situação da Inglaterra seja
grave—e o próprio sr. Churs
chill o confessa, porque nunca
esconde os fluxos e refluxos
da sorte do sem país nesta la=
ta tremenda-a verdade é que
ela ainda não perdeu nenhuma
das suas posições e, sob êste
ponto, queremos dizer que o
poderoso Império mantém tos.
dos os territórios que lhe per-
tencem; não só não perdeu cois
sa alguma, repetimos como se
apoderou de todo o Império
italiano em Africa, restituindo
a independência à Abissinia,

O Império britânico passou
ater a colaboração da esqua-
dra americana na batalha ‘ do
Atlântico, o que assegura o
recebimento, se não de todo,
velo menos da maior parte,
do material de guerra enviado
pelos Estados Unidos para as
ilhas britânicas e, simultanea-
mente, permitirá, por certo,
que parte da esquadra inglesa
se concentre nontros pontos,
onde a sua presença se torne
necessária e até mais vantajosa
sa a sua acção.

O domínio inglês dos mares
tem suportado terríveis inves=
tidas e está sujeito a perigos
que, indubitâvelmente, podes
riam ser mortais, Ainda não .
há muito um ministro inglês
afirmou que cêrca de 40 ºjo da
tonelagem saída dos Estados
Unidos para as ilhas britânia
cas era afundada pelos ale-
mâis. Talvez por isso mesmo
a nação americana se resol.
vesse a patralhar as águas do
Atlântico até ao meridiano 20º,

Se o Império inglês se â.
gilentar no mar nestes próxis
mos meses, até que receba als
Éílio efectivo em navios pros
metidos pela América, onde os.
estaleiros trabalham 24 horas
por dia e 7 dias por semana,
talvez se possa depois dizer
que o maior perigo passon.

O ponto capital para o Ims
pério britânico é manter as
comunicações entre tôdas as
suas partes, o que equivale,
práticamente, ao domínio dos
mares. E mais uma vez se diz
aqui, repetindo autorizadas
opiniões, que o domínio mari-
timo é que tem decidido atras
vês dos tempos, o resultado
dos conflitos intercontinens
tais,s tempos, o resultado
dos conflitos intercontinens
tais,

 

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fame entre Set Fi Fei dos Vinhos – Coimbra

“Companhia de Viação de Sernache, Ld.º comunica ao
] público que as carreiras entre Sertã —

Figneiró — Coimbra, têm
Ás 2.º, 1º e 6

‘ OCheg. Part,
Coimbra …… 11-50
Figueiró dos Vh.S 14-00 14-25
Sernache Bom.i= 15.03 15-10,
Sendas 15-20 ;

Segue a O, Branco.

os seguintes horários:

Á’s 3º, 5º e sábados

Vem de G. Branvo
Ohog, Partd.
Sellds ces 13-00
Sernache Bom. “ir 13-20 13-33
Figueiró dos to é 14.15 14.25
Coimbra cado 10 po

8 lorgas Toiros O dias 23 decada ns

salvo se o dia 25 fôr domingo, pois neste caso

efectua-se ao

Chog. Paritd.

Send cerca 5-15

Sernache Bom. im 5.35 5-38

Figueiró dos Vh.* 6-20 625
Coimbra…….. 89-45

sábado

Partá.
Coimbra, ……. 16-00
Figueiró dos Vh.ºs 18-25 18-30
Sernache Bom. “mr 1912 1915
Serido 1985

Oheg.

Chã das cinco

Os cágados

Há certas pessoas neste triste pla-
sneta em que habitamos que se mos»
tram sempre coniormadas com os
maiores azares, quer sucedidos aos
outros, quer a si próprios e acabam
invariâvelmente por dizer em aparen»
te lamento :—Que havemos de fazer ?
Não temos autro remédio se não con=
formar-nos | Pessoas que se mostram
inteira e absolutamente de acôrdo, em
quaisquer tempo e conjuntara, com as
opiniões políticas e religiosas dos con»
cidadãos por maiores divergências
“que nelas se verifique; que agora dão
o apoio à opinião de qualquer indivi-
duo, para, horas depois, concordarem
com aquêle que pensa de modo intei-
ramente diferente; que, na presença
“de alguém, se mostram amigos, tecenm
dox=lhe impostoras loupaminhas e, de=
pois, nas costas, azorragam-no e
Ppôem-no pelas ruas da amargura,
exagerando seus defeitos e esconden-=
do’suas qualidades!
– – São estas pessoas que não têm à
coragem moral de rebater uma opi-
nião, de censurar, de cara a cara, lial-
mente, uma acção oa ama atitude que
pode ser condenável. Com tudo é com
todos se mostram, fingidamente, em
perieita concordância. Têm esta gran»
de falha de carácter, mas, sem con
trariedades, vão sempre vencendo na
vida, adaptando-se e amoldando-se a

– tudo que representa, para si, conven
niência de momento.

Indivíduos, assim, são sabujos, him
pócritas, e perderam —se alguma vez

| à chegaram a ter — tôda a dignidade.
” Eu, porém, entendo que a melhor
classificação | a dar-lhes é a de cága-

Peregrinação a Fátima

Na manhã de sábado, como
estava previsto, patiú para Fátima
uma grande peregrinação da Ser-
tã, composta de um número de
pessoas que muito se aproximava
de 200, certamente a maior re-
gistada até hoje dos nossos si-
tios, Fez-se conduzir em 5 ex-
plendidas camionetas da Compa-
nhia de Viação de Sernache e em
dois ou três automóveis.

Todos os peregrinos, tocados

do mais profundo sentimento re-
ligioso, foram implorar a N.sS.
de Fátima o termo da guerra, que
devasta grande parte do Mundo
e bênçãos e protecção para Por
tugal, um dos poucos países da
Europa afastados do terrível mor-
ticínio. :

À peregrinação foi superior-
mente dirigida pe o Rev.º Vigá-
rio José Ramiro Gaspar.

Norberto Pereira
Cardim
SOLICITADOR ENCARTADO.

EAN

Rua Aurea, 189 2.º. Dº
TELEFONE 27111

dosiiy. –
0 Zé FERRÃO LISBORAS
ã Mercearias – Camas e Colthoaria firavatas a
Es E =
Perfumarias Cobertores-de lã e algodão Modas Ss
– Panolria há mm | OT “Malhas =
q E jm à A E
EE) os CU
EE) mena 10/S IS E Riscadaria 3
=) logado Suaim (me | = |S lu Entestados |
Es) eita hogr 5 Sig A) Bane | S
SE Ve Att mma eme
= se 5
a Vidros el & Á | Atoalhados 5
a Tabacos Colchas de ela e gorgorão Retrosaria F
Do Ferragens Lenços de lá: e algodão Giuarda- sóis E

“ANÊNIDA ALMIRANTE REIS,

‘ Inissimos A

 

da região de

02-H- TELEFONE 40008

SERTÃ E sERNACGHE DO BOMJARDIM

são vendidos no máximo da puroza,
por serem selecoionados eserupu-
fosamente da produção própria
Às bos donas de casa devem experimentar. — Tôdas as pessoas
que se interessam pela sua saúde devem procurar esta casa

“LIBANIO VAZ SER RA

 

ANUNCIO

(1.º publicação)

 

O Doutor Armando Torres
Paulo, Juiz de Direito da
comarca da Sertã:

Faz saber que no dia 28 do mez
de Junho do corrente ano, pelas
12 horas, nesta vila da Sertã e à
porta dv Tribunal Judicial desta
comarca, se há-de proceder á ar-
rematação em hasta pública do
imóvel a seguir designado e pelo
maior prego oferecido acima do va-
lor indicado,

IMOVEL

Onze dezasseis avos no direito é
acção a uma nona parte do arren
damento e respectivas benfeitorias
em uma propriedade que se com-
põe de terra de cultura, oliveiras,
castanheiros e testada de mato,
sita ao Vale da. Estradinha, fre=
guesia do Castelo, carrespondente
á nona parte do art.º n.º 556 rug=
tico da respectiva matriz e do art.º
n.º 178º urbano da mesma matriz
e descrito na Conservatória desta
comarca sob o n.º 28,055. O ar-
rendamento é pela renda anual de

linha e faltam ainda quarenta anos
para o seu fim. E” senhorio enfi- |
teuta o doutor Bernardo Perreira
de Matos. Vai pela primeira vez á
praça pelo valor de dois m’l tres
sentos e sessenta e cinco escudos,
(2 865500) –

Penhorado na execução por cus.
tas e sêlos em que é exequente o
Ministério Público e executada
Guiomar da Conceição, por st e
como. representante de seus filhos
menores R miro dos Santos, Au
zenda da Conceição e Augusto
Carlos Santos, cuja execução cor:
re seus termos pela 1.º secção da
Secretaria Judicial da comarca de
Vila Franca de Xira, donde foi
extraida a competente carta preca-
tória para arrematação. Not’fica
se Tucinto dos Santos e mulher
Idalina dos Santos, residentes em
parte incerta para assistirem á ar
rematação neste anúncio anuncin-
du a fun de nu qualidade de com
proprietartos do referido dareito
ao arrendamento penhorado usas
rem, querendo, do seu direito de
preferência,

Sertã, 28 de Abril de 1941,
Verifiquei,
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefs de 2.º Secção,
Angelo Soares Bastos

FRASCOS

Vende se um grande lte
de côrca de 500 frascis de
civersostamanhos: 500, 250,
225, 100, 50, 20, 10 eb c. c.,

rigorosamente graduados.
Aqui se informa.

Professor Particular Diplomado

Habilita para os exames
de Instrução Primária, Ada
missão ao Liceu e Postus
de Ensino por preços módi-

Icos,

Informa-se nesta Redac
ção.

 

Postais com vistas da Sertã
(EDIÇÃO PRIMOROSA)
Vendem-se nesta Redacção
Colecção de 7 postais — 7400

E’ amigo dedicado da
“sua terra ?

Indique-nos, como assinantes,
todos os patrícios e amigos que
ainda o não são.

O valor e o bom nome da sua
terra dependem, em grande par:
te, da propaganda que dela se

 

 

fizer nêste semanário,

A Comarca da Sertã

Entónio da fiilva Pourengo

acaba de abrir uma

caraasar?

SECÇÃO DE OURIVESARIA

JOIAS, OURO E PRATA

Interessantes e magníficos artigos, de
finíssimo gôsto, próprios para brindes

coaene pescar ess pecegpeseme O eomençem

Compra cvendeouro c prata emsegunda mão

RUA CANDIDO DOS REIS —-s E RTAÁ

CREA

Comanhia Viação e Seragi mid

(CARREIRA RÁPIDA)

LISBOA — ALVARO

» Carreiras entre Sertá-Lisboa, Sertá-Alvaro e Sertá-Pedrógão Pequeno

onze alqueires de trigo e uma ga- |

Ribeira da |sn1, cerca de 120 me-

AOS DOMINGOS

; H.M.
SAÍDA DE LISBOA 6,30
Chegada a Santarém “9,15

Saída 9,20

» Pernes 10,00

» Torres Novas 10,35

> Tomar 11,20

» Ferreira do lezere 11,00

>» “Sernache 13,00

>» Sertã 13,20

Saída 14,00

» Cesteiro 15,05

> Alvaro 15,15

ÁS SEGUNDAS FEIRAS

H. M.

SAÍDA DE ALVARO 15,40
guess ao Cesteiro 15,50
Sertã 16,55

Saída 17,30

2» Sernache 17,50
Saída 18,00

> Ferreira do lezere 18,55
Saída 19,00

» Tomar 19,40

» Torres Novas 20,25

> Pernes 21,00

» Santarém 21,40

> Cartaxo = 22,10

» Vila Franca | 23,10

» Lisboa 0, I0

de utilizar 0s Seus carros.

Foram estes horários estabelecidos de ami com as necessidades da região, evitando
| assim um menor dispendio de tempo às pessoas que OS Seus afazeres chamam à Capital, pelo que
esta Companhia espera que os seus Minos E preto a mais esta Ra não sus Cc

CASTELO BRANCO-COIMBRA

A Companhia de Viação de

A’S 2,5, 4.3 E 6.ºº FEIRAS

; Cheg. Part.
Coimbra . 11-50
Figueiró dos Vinhos 14 1425
Sernache do Bomjar-

dim . . «15-03 15-10
Sertã, . – 1530 1530
Proença-a-Nova . 16-25 16 35

Sobreira Formosa . 16.55 17.05
Castelo Branco – 18-50

Castelo Branco — Coimbra

Ministério das Obras Públi-
cas e Comunicações

Direcção Hidráulica do Tejo

S.* Secção

EDITAL

liu, Joaquim de Azevedo Tere-
nas, Engenheiro Civil de 2.º clas
se, Chefe da 3.º secção faço saber
ue:

: Tendo Manuel Pires e Tomaz
Alves, residentes em Maljoga fre
guesia de Varzra dos Cavaleiros
concelho de Sertã, requerido licen.-
ga para utilisar a energia hidráu.
lica que deriva de um açude na

RIA

Sernache, Ld.? estabeleceu a ligas

ção entre Castelo Branco e Coimbra, com horários apropriados de
grande vantagem e comodidade para o público.

A’S 3.º, 5,:º E SABADOS

Cheg. Part.

Castelo Branco : 9.15
Sobreira Formosa . 11-00 11-10
Proença-a-Nova
Sertão . é « 12-30 13-00
Sernache do Bomjar-

dim a
Figueiró dos Vinhos 14015 14.25

tros a montante da Ponte da E, N,

Coimbra . . . 16-35

Esc. 40850
ida e volta . » 72850

Não deixem de enviar as suas encomendas por esta carreira

Aceitam-se encomendas para o PORTO, RÉGUA, S. JOAO.
DA MADEIRA, VILA REAL, VISEU e tôdas as localidades servi:
das pelas carreiras de Joaquim Francisco de Oliveira, Ld., :

da Sertã a Proença a Nova, pari
acionar uma serração que pretene
dem construir na margem esquerda
da mesma ribeira, freguesia de
Varzea dos Cavaleiros, concelho
de Sertã, são, por êste meio con-
vidados todos 08 interessados, a
examinarem a pretensão requerida,
para cujo fim se acha patente uma
planta na secretaria destu secção,
em Santarem e na Administração
do concelho de Seiti, das 11 ás
17 horas,

As reclamações serão feitas por
escrito e entregues na secretaria da
3.º secção em Santarem ou na
Admin:stração do concelho de Sera
tà, até ao dia 14 de Mato de 1941.

Santarem, 28 de Abril de 1941.
O Engenheiro Chefe da 32 Secção, |
Joaquim de Azevedo Terenas

Garage em Lisboa: — Avenida Almirante Reis n.º 2-H o
Telefone, & 5503

« 11-30 11-40

– 13-20 13-33

 

@@@ 1 @@@

 

 

-—- brique desta ultima.

REAR E

ETNOGRAFIA DA BEIRA

por Dr. Jaime Lopes Dias

VIDA AGRÍCOLA

APONTAMENTOS

REFERENTES Á COMARCA DA SERTÃ

 

(Continuação)

Fabrico do vinho

Tres processos se adoptam nos
concelhos de Oleiros e Sertã para
o fabrico do vinho: de bica
aberta de feitoria e de meia
feitoria,

Esmagadas as uvas, nos laga-

res, pelos pés dos homens, o
mosto, no caso do fabrico de
bica aberta, é logo transporta-
do para as pipascom algum dba-
gulho ou folhelho mas sem car-
daços (engaços) e ali mexidos
durante dias.

No caso da feitoria completa,
tôda a massa, mosto e folhelho,
fica a fermentar no lagar reco-
lhendo-se o mosto depois de ter-
minada a fermentação.

À meia feitoria obtem-se dan-
do feitoria ao vinho tinto e mis-
turando-o depois, nas pipas, com
o vinho branco feito de bica
aberta, ou, vice-versa, dando
feitoria ao vinho branço e mis-
turando-o dpois com o vinho
tinto de bica aberta.

– Terminada a fervara os bato.
ques das pipas são barrados com
barro branco,

– Os lagares são feitos de lages.

Presentemente tem-se usado
na sua construção o cimento.

Aguardente |

* Nos concelhos de Oleiros e
Sertã, fabrica-se aguardente não
só de restos das uvas é do vi-
nho, como de diversos Írutos:
“Cerejas, ameixas e sobretudo de
medtonhos

– Não ha freguesia que não fa-
Onde a colheita é maior éno

‘ Figueiredo (Sertã), que ainda, ao
presente, destila mais de 500 al-

mudes de 20 litros Vem a se-
guir o Troviscal. a

Os fiutos são colhidos à me-
dida que vão amadurecendo e
seguidamente esfacelados em dor-
nas e balseiros e mexidos por
muitos dias. Acabada a fermen-
tação, a massa é levada ao alam:
bigue para a destilação,

Se não ha alambique e é pre-
ciso esperar, tapam as dornas e
balseiros da massa com um tam-
pão que assim podem aguardar
todo o t.mpo que for preciso.

Quanio o proprietário não
quer, ou não pode, fazer a apa-
nha dos medronhos vende ou
arrenda a colheita umas vezes
por dinheiro e outras por deter-
minado número de lilros de
aguardente.

Cauiços e caniçadas

Não ha ainda muitos anos, não
havia casa de proprietario nos
concelhs da Sertã e de Oleiros
que não tivesse na sua cosinha
uma cariçada (gtupo de cani-
ços) pari secar as castanhas.

Algumas levavam três e mais
moios, ou três e mais vezes ses-
senta alqueires.

Como já noutro lugar tivemos
ocasião de dizer, as castanhas
depois de sêcas eram piladas em
grandes cestos. ,

Os homens que as tiravam da
caniçada eram conhecidos, por
rosas dos caniços em rasão de
lá sairem negros como breu da
foligem acumulada.

Nomes, termos e designações
locais

Algueve — Terra de sequeiro,
ordinaria (Oleiros).

Cavada — Terreno em que o
mato foi cortado e queimado e

a terra seguidamente, cavada

(Oleiros).

Chã — Terra baixa, funda e
fresca que dá milho.

Chão —Terra baixa que dá er-
va e milho.

Courela — Porção de terreno

da

mais comprida do que larga.
Courela com mato, courela com
oliveiras, etc.

Couto — Grande extensão de
terreno a abranger mato, arvore-
do, olival etc.. Ha muito poucos
nos concelhos de Oleiros é Sertã.

Horta — Terreno fresco com
água que produz hortaliças e tem
arvores de fruto.

Quinta — Grande propriedade
com residencia.

Quintal -Pequeno chão junto
das casas de habitação.

Serrada — Terra murada com
arvores. !

Tapada — Terreno murado
sem arvores.

Zorro — Sitio onde a madeira
é lançada à ribeira.

Banqueta — Pequeno botareo
ou porção de terra acumulada
em muro de suporte construído
em terreno inclinado.

Botareo — Socalco de terreno
formado à custa de muro de su-
porte.
Calçada – Pequena parede ou
suporte construida para segurar
a terra nas barrocas e junto das
arvores em terrenos dec!ivosos.

Testada — Pequeno terreno
com mato na extrema das terras
de cultivo Terra do sitio de….
com sua testada.

Cabeço — Elevação inferior à
serra.

Celada–ou colada — quebra-
da ou depressão no alto das ser-
ras.

Vizo — O cume dos montes.
K

Instrumentos de trabalho

de cortiça de cabaça ou de fôlha
de flandres com cabo de mouta
(urze, por ser mais rijo) serve
para regar ou ougar as hortas. .

Ansinho, de três dentes, para
o amanho da terra.

Balondra ou balonda, roça-

doura de iôlha, estreita, usada
para cortar fetos quando come-
çam a rebentar.

Barra, ferro ou alavanca,

que serve para tombar e arran-
car pedras nas pedreiras.

Enchada, instrumento de pá
e bico, serve para cavar ou ama-
nhar a terra.

Gadanha, ancinho com mui-
tos dentes. :

Enchão ou talhadeira, em:
pregado no arranque das sepas.
Tem bico e pá.

Gravato. de ferro, com cabo
de madeira de 3m. a 3,50 de
comprido, serve para guiar e

“| puchar a madeira que corre pela.

ribeira. :

Joeira, para joeirar os cereais.
Consta de arco, forrado de pele
de borrego, e de fundo feito de
palha.

Malho, machada e machado,
Instrumentos usados para cortar
madeira preparar os instrumentos
de lavoura, etc. A machada é
mais pequena que o malho ou
machado.

Pedôa, de gume e peta tem a
mesma aplicação da machada. |

Picareta, empregada na surri-
ba das terras. — Consta de uma
pá forte e de bico.

NASCIMENTO

“Teve o seu feliz sucesso, em
Lisboa, na 2.º feira, dando à luz
uma menina, a sr.º D. Aida Ma-
rinha Mendes Belmonte de Le-
mos, dedicada espôsa do nosso
amigo sr. Eutíquio Belmente de

Lemos, distinto funcionário do.

Ministério das Finanças.
Mai e pequerrucha estão bem.
As nossas sinceras felicitações
aos estremosos pais e aos avós
maternos, sr.? D. Isabel Marinha

| Mendes e espôso nosso amigo

sr, Celestino Pires Mendes,

A Comarca da Sertã

Através da Comarca –

A grande manifestação
a Salazar

PEDROGÃO PEQUENO, 29 — São
tantos e tão grandes os benefícios re-
cebidos pela honesta administração de
Salazar que, cremos bem, não houve,
por certo, recanto algum do Império
Português onde, não vibrasse com ver-
dadeiro espírito patriótico o sentimento
unitário de apoio ao Chefe,

Também esta freguesia quis expri-
mir-lhe todo o seu afecto e comparti-
cipar da grande manifestação,

– Para tal mandou a Junta de Freguex

sia rezar uma missa na Igreja matriz
desta vila, em acção de graças pelo
aniversário natalício do Senhor Presi-
dente do Conselho e a que assistiram
membros da Junta de Freguesia, Pro-
fessores, alunos, Regedor, Senhoras e
muito povo,
– A convite do Professor desta vila,
as 18 horas reuniram as mesmas auto-
tidades e o povo no Salão da Escola
Masculina onde está instalado’um apa-
relho de telefonia e, por êle puderam
avaliar das grandes manifestações rea-
lizadas em Lisboa, Porto e Coimbra.

Como, porém, nem tôdas as pessoas
soubessem a tempo de virem assistir a
essas manifestações, foi comunicado
que poderiam ouvir ainda às 22 horas,
pelo que de novo, se encheu literal-
mente o referido Salão, ouvindo, como
na primeira sessão, em profundo silên-
cio, as manifestações de apreço e o
discurso de Sua Excelência o Presiden-
te do Conselho. :

Os assistentes às duas sessões que
aplaudiram acaloradamente as diversas
fases da patriótica manifestação, esta-
vam visivelmente satisfeitos.

De quási todos os lugares da fre-
guesia de Pedrógão Pequeno e de al-
guns da de Carvalhal havia represen-
tantes.

Além dos Professores, alunos, e tôm
das as Senhoras desta vila, notâmos a
presença dos Srs. P,e António Fernan-
Martins, P.º Serafim Serra, Carlos Fer-
reira David, Dr. Domingos António Lo-
pes, Manuel Lopes, José Antunes Xa-
vier, António Vidigal, Angelo Ferreira
Vidigal, José Antunes Amaro, Domin-
gos Costa, Manuel Fernandes, Januário
Simões Barata, Jerónimo Martins Nu-
nes, João dos Anjos Alves, Izidro An«

AR AR -. | tunes, Custódio da Cruz, António Fer-
| Aguadeiro ou cabaço feito

nandes David, etc,

“—De visita a seus pais nesta vila,
esteve o nosso amigo Veríssimo Duar-

te Xavier, de Lisboa,

—Já um pouco retemperado de saú-
de, saíu para o Seminário de Tomar, o
Rev.º P.º António Martins da Costa e
Silva que na sua casa dos Porteleiros
esteve durante alguns meses. E

C.

neçox

OUTEIRO DA LAGOA (SERTÃ),
2 — Realizou-se na segunda feira últi-
ma em frente da Escola Primária Mas

MNolasa lápis
(Continuação)
RODRIGUES Laranjeira, o

simpático jornalista, sem»

pre na vanguarda a terçar pe
las boas causas regionalistas,
que tanto é dizer nacionalis=
tas, porque umas e outras
constituem am todo homogé-
neo, fundindo-se no mesmo
sólido cadinho, voltou, no
«Diário de Coimbra» de 13 de
Abril, a agitar, com mão de
mestre, a questão palpitante
do Congresso da Imprensa
Regional, bordando aprecia-
ções muito aceitáveis, que de-
viam ter merecido tanta conisi-
deração e aprêço aos nossos
confrades como anós próprios.
Acêrca do projectado areó
pago nada. mais temos a di-
zer hoje do que dissemos há
meses. Congreguem-8e os re-
presentantes da Imprensa Re-
gionalista, por exemplo, no
centro do País, na máxima
fôórça, dando ao Congresso
uma feição acentuadamente
utilitária para a própria Im-
prensa e para a Nação, mas
levando para o Congresso,
cada um desses representan-
tes, uma tese baseada, essen-
cialmente: primeiro, na sua
orientação futura e exclusiva-
mente coordenada a bem da
Nação; segundo, nas medidas
que se preconizam e se devem
pedir, aos Poderes Públicos,

para salvaguarda dos interês-

(Noticiário dos nossos correspondentes)

culina, no lugar do Outeiro da Lagoa,
freguesia da Sertã, uma homenagem à
Sua Ex.? o Presidente do Conselho Dr.
Oliveira Salazar.

A éste acto associou-se o povo do

Outeiro e dos Calvos, apesar do mau
tempo que estava, e, cheios de patrio-
tismo vitoriaram os nomes de Portugal
e Salazar.
” Falaram o professores D. Prima
Garcia dos Santos e Eduardo António
de Caires que enalteceram a obra gi-
gantesca do Salvador de Portugal, a
quem o povo numa só voz na debanda-
da ia aclamando pelo caminho ainda o
nome de Salazar.

No dia 1 de Maio, comemorou-se nas
escolas o dia do Lusito. Realizou-se
recitativos patrióticos e falaram duas
crianças prestando assim os pequeninos
homenagem a Salazar. A’s 21 horas
dois alunos das escolas falaram da sua
singela homenagem ao Chefe da Nação
a todo O povo que velo assistir a êste
acto solene Seguidamente em marcha
professores alunos e povo do Outeiro
e Calvos dirigiu-se para a Capela onde
foram rezar o têrço, pedindo á Virgem
saúde para Salazar e Paz para Portu
gal e o Mundo.

Mas, o que aliás me fez escrever
estas, foi chamar a atenção do Exm.º
Senhor Presidente da Câmara Munici-
pal da Sertã, para o péssimo estado
da estrada que liga a Sertã a êstes hu-
mildes e laboriosos lugares que são o
Guteiro e os Calvos.

Ainda não há muitos dias que veio
visitar-me uma pessoa amiga e, teve
de deixar o seu carro afastado da es-
cola mais de um quilómetro.

O dia era invernoso e como conse-
qiência de ter de vir a pé pelo meio
da lama da estrada — pois os atalhos
ainda pior — foi apanhar uma pneumo-
nia que a ia pondo à porta da morte.

Mas, não é só por êste facto que
venho rogar ao Senhor Presidente da
Câmara Municipal da Sertã, que olhe
com um pouco de carinho e com o seu
bondoso coração para esta necessida-
de urgente, mas, por ver que o humilde
povo do Outeiro da Lagoa e Calvos,
é bem merecedor que veja realizada
esta sua aspiração, e aliás já teve
início o ano passado

Além disso as pobres criancinhas,
que teem de vir à escola, receber a
Luz da instrução e Educação, duma
grande distância, descalços, mal aga-
salhados, atravessando todo êste lama-
çal, só por milagre de Deus, é que a
sua saúde não é prejudicada em dema-
sia, mas ficam no entanto semanas se-
guidas atacadas das gripes e constipa-
ções que a maior parte das vezes é
resultado das lamas e das águas esta-
gnadas nas poças que pela estrada a
cada instante se deparam. a

Estou certo que o Senhor Presiden-

te da Câmara Municipal da Sertã, há

de providenciar êste caso, pois ninguem
melhor do que êle, amigo e cumpridor
do seu dever, pronto a enaltecer o no-
me de Portugal é renovar o concelho
no qual muito dignamente é Presi=
dente da Câmara Municipal, creio, que

ses da Imprensa Regionalista,
dando-lhe a posição que me-
rece, como fórça orientadora
e criadora adentro do País,
de tal modo que ela possa vi-
ver absolutamente arredada de
intrigas, sempre prejudiciais
e indígnas, e em inteira inde-
pendência económica, pois que,
politicamente, só tem de se
orientar pelo único caminho
Ea conduz à prosperidade do
aís,

Apresentadas e debatidas as
teses, os congressistas apre-
ciariam as que mais convies-
sem, nomeando, por fim, a

o parecer aprovado por maio-
ria, comissão a que seriam
dados plenos poderes para
tornar realizáveis as preten
sões da’ Imprensa Regiona-
lista,

rise

DOENTES

“Esteve bastante doente, che-
gando a inspirar sérios cuidados
o seu estado, a pequenita Ado-
sinda, interessante filhinha do
nosso amigo sr. José Ferreira
Júnior, distinto ajudante do no.
tário. Sabemos que felizmente,
se encontra em via de comple.
to restabelecimento, com o que
muito folgamos.

— Tem obtido ligeiras melho-
ras, nos últimos dias, a sr.* D.
Maria José Corrêa e Silva, que,
não obstante, continua guardan-
do 0 leito,

saberá reconhecer a verdade destas li-
nhas e, embora sacrificadamente irá as-
sim suavisar êste estado alarmante a
que de inverno estamos todos expos-
tos. E, o Outeiro dista da Sertã sómen-
te3 km, !…

Mas, ainda vou mais além, Quem
como eu, habituado á vida da cidade,
e, esperando ao entrar numa aldeia que
fica no alto da serra, respirar o ar mais
belo e mais puro, vem afinal deparar
com o pior dos males: a lama e os
matos a curtirem para darem — segun-
do diz o povo — o estrume das hortas.

Senhor Presidente da Câmara Mu-
nicipal da Sertã e Senhor Delegado de
Saúde no Concelho da Sertã: Peco-vos
de alma e coração português, que fa-
cam o possivel para que de futuro os
matos das tuas desapareçam para as-
sim não pôr em perigo a saúde dos
grandes e mormente das pobres crian-
cinhas, que, absorvem diáriamente, ho-
ra a hora, minuto a minuto, os vapores
desses matos em decomposição.

O povo-do Outeiro e Calvos creio
que ha-de compreender a necessidade
urgente dêste meu pedido, e, como pais
que são, devem mais do que ninguém
ambicionar o asseio, 2 a saúde dos seus
filhos e de todos.

Perdõe-me V. Ex. Senhor Presi-
dente da Câmara da Sertão que aqui
vos peço, mas, embalado na doutrina
cristã, sempre ouvi dizer: «quem não
pede, Deus não ouve».

E, eu não sei como pedir ?! Por isa
so deixo a V, Ex.2 o favor de me ouvir.

Ao Exm.” Director da «Comarca da
Sertã» os meus agradecimentos pela
publicação destas linhas.

Um humilde português ao serviço
da Pátria,

O professor oficial,
Eduardo António de Caires
. cegos

VARZEA DOS CAVALEIROS, 1—
Celebrou-se no dia 28 de Abril, na
igreja paroquial desta freguesia, uma
missa pela continuação da paz de Por-
tugal, pela paz do mundo, e ainda pela
longa vida de Sua Ex.? Doutor Olivei-
ra Salazar, à qual assistiram as auto-
ridades locais, professores e alunos e
muito povo.

O dia do Eusito>»

O dia do «Lusito> foi comemorado
nas escolas desta aldeia.

Antes de se iniciar a festa nas es«
colas, foi mandada celebrar uma missa
pelos professores e alunos, comungan-
do todos e sendo oferecida a mesma
e a comunhão pela longa vida do maior
trabalhador português, que é Salazar,

O ilustre reverendo Padre José
Martins Cardoso fez uma prelecção às
crianças sôbre o significado daquela
festa tão singela, mas significativa.

Em seguida, na escola, foi=lhes feita
uma prelecção sôbre o dia do «Lusito>,
tendo a festa encerrado com o Hino da
Mocidade Portuguesa, c

a ea e ea ea a

» AGENDA €

mB sa s Es, Es
1% EE E E EN «s
ta tod Ca tas” Co? od?

Encontra-se em Evora como
Aspirante a Oficial do Regis
mento de Artilharia |, o nose
so patrício e amigo Engenheis
ro-Agrónomeo Reinaldo Lima
da Silva.

— Encontra-se na Sertã o sr.
dr. João do Carmo Corrêa Bos
telho, chefe da Secretaria Ju.

comissão que deveria elaborar ; Jicial.

— Tívenos o prazer de ver
na Sertã os srs. Alfredo Tas
vares da Rocha, das Minas da
Panasqueira, Manoel Francis-
co Lopes, espôsa e filhinho,
de Merceana, Manoel Lopes
lúnior e espôsa, de S. Domina
gos de Carmões, Emílio Vaz
Martins e espôsa, de Merceas
na e João Nunes da Silva, de
Vila de Rei.

Aniversários natalícios:

20 de Abril, Manoel Lopes,
Pedrógão Pequeno; 25, D. Aus
ra de Magalhâis Corrêa; 26,
José Nunes Miranda; 5 de
Maio, D. Carlota Almeida Nas
nes de Figueiredo; 7, menina
Ivone, filha do sr. José B. da

Silva Mourão.
Parabensens

 

 

@@@ 1 @@@

 

= Durante a passage

Noite sombria, torva sem estrelas.

: A Comatca da Sertã

m do ciclone =

4 [O Sc $

iUlula o vendaval. Crianças gritam

“assustadas, e tímidas t

No mar revolto rugem as procelas.

dritam

E o vento corre, despedaça as velas
e investe com os robles que: seiirritam,
ruem, e com fragor se precipitam!…

Que de ruínas! .e impressivas telas! “

E o vento avança! Há cenas dolorosas

-no mar, na terra e ares — pavorosas.
que a tôda a parte levamo luto e ador…

Jesusl-Da-nos a paz do Teu conforto .

pelos tormentos que

“’Cardigos, 1941

“o peloiTeuy Gréride d LOTLETEO Amor

sofreste no Horto,

“Oliveira Tavares Junior

ESTRADA NACIONAL 54-3º

“+ O nosso prezado colega «O
‘ Concelho de Mação» transcreveu,
“no n.º 36, de 27 de Abril, o edi-

“torial que, sob aquêle título, pu- |.

blicámos em 17 do mesmo mês,
de que é autor Olivier, distinto
colaborador dêste semanário.
Cumpre-nos agradecer ao cons
Trade amigo a honra de o inserir
em fundo e a «nota» em que se
faz êstes justíssimos comentários:

-<E? com o maior prazer que

– registamos que o Govêrno man-
– dou proceder, durante o ano cor-

“rente, ao estudo da E. N. 54-2,º,
ma parte compreendida entre San- !
to António do Marmeleiro e Car-.
digos, passando por Pêso, com:

– rama! para Vila de Rei.

Limitamo-nos a registar com

‘ júbilo o facto, sem ajuntarmos.
– considerações, pois que-—melho-
res do que as que poderíamos

“fazer—as fez Olivier, no justo.

artigo publicado, em editorial de
– <A Comarca da Sertã», donde,
com a devida vénia, dando-lhe o
-j mesmo merecido logar de honra

– Que lhe deu aquêle nosso preza-

“do colega, o transcrevêmos.

“Como velhos batalhadores pela
conclusão da estrada que hoje se
– designa por E. N. 54-22, con-
gratulâmo-nos com todos os que,

, desde há mais de 50 anos, têm
terçado armas por ela, Congra-

. tulação que, especialmente, en

dereçamos a Olivier, que é, se-
‘ gundo cremos, o mais velho dês-
– ses batalhadores». E

* Olivier, em postal que nos es. |

creveu, pede para agradecermos,
em seu nome, a Silvânio, as
«amáveis referências com que no

* seu formoso e substancioso arti-
‘ go sôbre a mesma estrada, aludiu

ao seu despretencioso artigo». –
Aqui ficam, pois, gostosamen-
te, transmitidos os agradecimen-

tos.
O dd

Já se encontra na Sertã, com

“Sua família, o novo aspirante da

Secção de Finanças dêste conce:

lho, sr. Francisco Antunes, de
cujo logar tomou posse no dia
30 de Abril.

Apresentamos-lhe os nossos

cumprimentos de boas-vindas.

Dr. José Carlos Ebrhardt

Depois de três meses de aus
sência, no Pôrto, regressou à

– Sertã, acompanhado de sua es-

Ppôsa, o nosso bom amigo e dis-
tinto médico municipal, aposen-
tado, devotado bairrista e serta-

nense pelo coração, sr. dr. José |
| Carlos Ehrhardt. RS MEÃ

«Apresentamos lhe respeitosos
cumprimentos de boas vindas e.
desejamos-lhe muita saúde e tô.
das as felicidades que merece, |

E beneicio do Hospital da Sertã
lado iúmã interessante fest
“na Casa das Beiras, em Lisboa, |
= DO próximo diazk

“Por amabilíssima aquiescência
da mui digna Direcção da Casa
das Beiras, realiza nos sumptiuo-
sos salões da. sua sede, no dia
24 do corrente, a,<Comissão dos
Amigos do Hospital da Sertã»,
em Lisboa, uma grandiosa festa,
cuja receita é destinada à aquisi-
ção de material. cirurgico para 0
referido Hospital. cos:
Espera a referida Comissão—a
qual é gentilmente coadjuvada
por um grupo de Senhoras « Me-
ninas — que, tendo em atenção o
fim humanitário da festa, nenhum
bom amigo da comarca da Ser.
tã deixará de prestar a esta ini-
ciativa o seu bom acolhimento,
honrando com a sua presença
esta «Noite Regionalista»s.
ted dado di e
EXCURSÃO –

“Vindo dé Tomar, e de passa-
gem, para Castelo. Branco, este-
ve na Sertã, na’noite de sábado,
um grupo de alunos do 6.º ano
do liceu desta última cidade.
Visitou o Clube Sertaginense,

Hospital da Sertó

Subscrição aberta: pela «Co»
missão dos Amigos do Hos-
“pital da Sertã», em Lisbca,

para a compra de material
«Cirúrgico : o Pe

Foi-nos entregue para. esta
subscrição . pelo nosso, prezado
patrício e amigo sr, José Mar.
tins, distinto, Secretário de. Fi-
nanças da Figueira da Foz, por
intermédio do st. José Ferreira
Júnior, desta Vila,.a importância

de Esc. 50$00, 0 que muito agra-

Funcionalismo .|desemos.

Rd

a Transporte, 8.966800.

| Exec Srs, José Martins, 508;

Francisco. Martins. Fernandes,
5800; Carlos – Nóbrega e Sousa,
Daniel F. Canhão, Eduardo Caes

tano Martins, Eduardo Portugal, |

Elmano Lage Simões Coelho,
Herles Pompeu Braz, Jerónimo

Ludovice. José Sany Ana: Alves,

José PF. Oliveira Rebordão, José
Silvério,
Mário da Cunha Sant’Ana,-Pe

dro Antônio Pires e Pedro Ro-
drigues de Oliveira, 2850 cadas

Eugénio Osório, 5500; Mário E. |

de Castro Rodrigues, 1850, So –
ma, 95850 e ob!

A transportar, 4 062850. |

“» Comissão de Censura:

RR ed

| quando o Fado é «regougado»
| por calmeirões, avinhados e igno-

Ites indivíduos. e,.só lhes daria
| alta, quando. êles-afirmassem, de

– | tar em público sem previamente,
– | terem, recebido algumas lições

o E – Quem lhe deu tanta tristeza

D. Laurinda Nunes, |

|| Um laço de sete côres:.
“à Que fará quem tem amôres…
Este número foi visado pela, ——

: doyhá muitos anos..

de Castelo Branço

Ep cacegu crer

Coisas leves

-Há pessõas que gostam muito
do Fado, mas, outras há que o

clará-lo, simpatiso imenso com
a popular. canção quando ela é
cantada por pessoas que ienham
algumas noções de canto: Mas,

rantes e, por combórças néscias
e deslavadas = é horrível !…

“Apolícia reguladora de costu-
mes, devia meter na cadeia ês-

boa fé, que não tornariam a can-

do dr. Menano. .

1 margem

emo me e grão or q tra tr

“O fado não é, nem nunca foi, |
a «Canção Nacional», mas sim

de umsequívoco, oque me apraz
explicar : die

“Quando os soldados portugue-
ses expulsaram de o Algarve as
últimas hordas de serracenos,
viam que aquêles farrapos: hu-
manos, desprezíveis e cheios de
fome, se juntavam em pequenos
grupos, cantando uma melopeia
muito triste, a “qual tinha por
objectivo. rogar a Alá «que re-
duzisse a cinzas todos os crise
tãos». Re

Os nossos soldados, pouco
conhecedores dos hábitos moi-
riscos, viam naquêles gestos os
desabafos para as suas grandes
máguas, pois quê— «quem canta
seus males espanta». E ficaram
muito contentes com o «achado»,
porque, em suma, tratava-se de
uma novidade cantante que es-
palhariam pelas terras lusas.

O Fado foi tomando vulto e,
actualmente é um pedaço da al=
ma do povo que o sente profun-
damente, porque êle é o reflexo
de o seu triste viver. Portanto,
não é ao poeta, não é ao pro-
fessor, nem ao sábio que come
pete condená-lo com epítetos de-
deprimentos… Esse escol (não
digo «élite», porque os estran-
geirismos estão proibidos… e
bem haja quem os proibiu) da
sociedade, muito melhor proce-

uma canção portuguesa, nascida |

deria, vigiando-lhe as extremida-.

 

da querra

NON

O Alto Comissário da Nova Zelândia visita, na Inglaterra,
certos serviços a cargo dos homens do seu país

 

PROVAS. DE SEREAIDADE

Na sua habitual secção «Mo-
saico internacional», publicou o
«Diário de Lisboa», de 26 do
passado mês, um curioso «eco»,
que a seguir transcrevemos, com
a devida vénia. por o considerar-
nos muitíssimo interessante:

«Uma fotografia impressio-
nante»— Uma fotografia em ex-

| tremo comovedora acabamos de

ver, no rápido perpassar de uma
revista londrina. Compreende o
reverendo French, deão da igreja
de St. Dunstan’s ao regressar da
missa matinal. E” um sacerdote
ainda jovem e, atrás dêle, correm
cinco ou seis rapazitos de olhar
radiante e bocas sorridentes.
Tal acontece porque o padre
French, embora o seu templo,

pouco mais que reduzido a es-
combros, jamais deixou os seus
paroquianos. Tôdas as manhãs,

bardeamento, êle precorre, indi-
ferente ao perigo, as ruas junca-
das de estilhaços telhas, pedras
ou tijulos do seu querido East-
end. Então, as crianças, ainda
numerosas nesse bairro populoso

 

des, pulindo-lhe as arestas, a-fim-

da nossa terra, it

À «Portuguesa», com as suas
notas-doloridas e os seus saltos
heróicos, é bem a voz, em tôdas as
suas modalidades, da nossa mui-
to prezada Pátria-e o Pado faz
parte da «Portuguesa» !

A pesar destas modestas ex-
plicações, o vulgo, na sua inge-
nuidade, continuará na ignorân-
cia acêrca da origem do Fado e
talvez tenha. razão, pois, se fôs-
sem do conhecimento de tôdaa
gente. os factos que venho apon-
tando, ficariam sem sentido, lin-
das quadras como a que se se-
gue:

Eu não sei quem fez o Fado,
Nem disso há a certeza;

– Amou e não foi amado. …

São aos milhares as quadras
que se ouvem por esses peque-
nos burgos sertanejos — umas
“charras, outras engraçadas :

“Se soubesse Ricardini, (1)
O gosto que o Fado tem, .
Viria de Roma aqui
“Cantar o Fado também.

Corre Lua envergonhada,
Retira-te lá do céu; –

“O olhar de minha amada
Tem mais brilho que o teu.

O’Sol prometeu à Lua

Se’o Snl promete prendas,

* Siríaco Santos

(1) — Célebre cantor italiano faleci-.

e pobre, correm alegremente para

dE Coina Lo MU ao ato cl emo êle. E o bom sacerdote sempre,
le loiná-lo digno de O civismo | encontra, nos seus bolsos pobres,

| um ou outro pedaço de biscoito,

ou mesmo — achado supremo —
“de bolacha com chocolate !»

Digam os leitores se não co-
move, sinceramente, esta prova

| de serenidade que demonstra a

perfeita consciência do poder di-
vino que não pode ser atingido
pela fúria destruidora dos ho-
mens, que se degladiam entre
êles. Com uma ilimitada confian.
ça na providência de Deus, êste
sacerdote- continua a exercer a
sua missão de humanitária edu-
cação moral, sem preocupar-se
com os bombardeamentos que já
atingiram, também, a sua igreja.
Nada o impede: de cumprir os
preceitos da sua religião. Éste
“homem, além de interpretar-=- com
verdadeira justiça — o seu papel
na tragédia que a sua pátria vi-
ve, como sacerdote, demonstra
igualmente que—como homem —:
é inglês, sinónimo: de fleumático
e sereno perante o perigo.

Desde há muito que os britã-
nicos têm dado ao mundo exem-
plos de excepcional calma é co
ragem; mas nunca, como na guer-

fra actual, as provas da sua sere-

nidade foram tão claramente re-
veladas,

‘- Londres tem sido alvo de bom
bardeamentos terriveis que nada
poupam, desde as igrejas aos
hospitais; das escolos aos asilos;
das fábricas até aos escritórios da
City; dos mais luxuosos e ricos
palácios (o Palácio Real também
já suportou as suas consequên.
cias) às mais humildes pousadas.
Os habitantes de Londres–como
os de tôdas as cidades e aldeias
inglesas — conscientes do seu de-

 

Su Nes

Iver, têm mantido a sua tradicio-

que data do século XV, esteja

por rude que tenha sido o bom-.

Eno Judicial .

Mitimento de Aboli

Distribuição : 15) Inventário orfano-
lógico, vindo do J. M. de Mação, por
óbito de Júlia Alves, Carrascal, Cardi-
gos; Execução fiscal, em que é exe-
quente a F. N. e executada Maria dos
Anjos, Codeceira, Sertã; 17) Acção su-

| maríssima em que é autora a fitma com

mercial Antunes & Mendes e réus Al-
berto Cardoso Costa e mulher, Sertã;
Inventários orfanológicos por óbitos
de: Augusto Fernandes dos Santos,
Leiria do Meio, Sobral, vindo do J. M.;
de Oleiros; António Nunes, Mourisco,
Castelo; Henriqueta de Jesus Perreira,
Cabeço de Cima, Sernache do Bomjar-
dim; António Leitão, Calvos, Sertã; .
Joaquim Terezo, Brejo Cimeiro, Sernam
che do Bomjardim; Luíza da Concei-.
ção, Monte do Grilo, Proença-a-Nova;
Ermelinda Alves Pardal, Proença-a-Non’
va; João (Gonçalves Neto, Sobrainho,
Alvito da Beira; José Antunes, Meia.
Martins, S, Pedro do Esteval; Abílio

“da Silva Barreiros, Vila de Rei; Fran-

cisco Alves, Conqueiros, Sobreira For-

mosa; 21) Carta precatória vinda da
| comarca de Pombal para penhora con.

tra o executado Constantino Xavier de
Carvalho, Proença-a-Nova; 28) Inven-
tário orfanológico por óbito de Manoel
Gançalves, Casas da Zebreira, Orvas
lho; Carta precatória para penhora
extraída dos autos de execução por
custas que o M.º P.º move contra Dom
mingos Cargaleiro, Rabacinas, Montes
da Senhora.

ei
OS AMIGOS DA «COMARCA»

Para auxiliar êste semanário,
na compra do papel, entregou-
nos <$00 o nosso estimado assi=
nante sr. José dos Santos Dias,
do Olival (Sertã), o que muito
agtadecemos.

«4 0) 1
D. Maria Dias

Completou a bonita idade de
94 anos, em Abril, a sr? D.:
Maria Dias, da Sertã, virtuosa
mãi da srº D. Maria de Jesus
Corrêa e do nosso amígo sr. José
Joaquim Lourenço, distinto Ca-
pitão do Estado-Maior do Exér-
cito, de Tomar. E

Que lhe seja permitido contar
muitos mais anos, ultrapassando
a casa da centena, com saúde &
alegria, são os nossos sinceros
votos.

À simpática senhora teve à
satisfação de ser visitada pelo
lho no dia do seu aniversário
natalício,

 

as ass
nal calma, opondo-se, assim, à
chamada guerra de nervos, q
quei bastante deve ter contribuído
para a resistência que a Grãe
Bretanha tem oferecido ao seu
poderoso inimigo.

f

À atitude natural do reverendo

French — deão da igreja de St.
Dunstan’s—a que se refere a no»
tícia que transcrevemos, e nos
sugeriu êstes despretenciosos co»
mentários, comprova. bem claras
mente, o que vimos afirmando.