A Comarca da Sertã nº23 14-01-1937

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EDUARDO BARATA
j
DIREGTORE EDITOR
| — RUA SERPA P
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO = =”…
INTO SERA
DA-SILVA CORREA |
| Propriedade da Emprêsa Editora d’A COMARÉN DA-SÉRIM (em drgaiização); |
FPUNDA DORES –
—— António Barata e Silva
Dr. José Barata Corrêa e Silva
os6 Carlos Ehrhardt —
ANO 1 | Hebdomadário regionalista, independente defensor dos inteiêsses da comarca da Sertãsconeelhosde Sertã, | E :
Nº 23 | Oleiros, Proença a » Nova e Tila de Rei; é freguesias de Eriêndoa é Cardigos. (do concelho de Mação) | AN ETRO
Notas. E
celho, em sessão de 28
de: Dezembro último, recotihe-
cendoo estado lastimoso-em que.
se encontram a maioria das es-
colas da Sertã, resolveu oficiar
á’Camara, chamando asa aten-
ção para a necessidade urgente
da construção de: novos edifi-.
cios onde elas fiquem devida-
mente instaladas. des
Para aqueles que afirmam
que a Sertã não precisa-de
outros edifícios escolares, aí
está a resposta clara, peren-
tória e insosfimavel! . nt
edad.
a
A importante « Companhia de
Viação de Sernache, Li- |
mitada», com séde em Serna- |
che do Bomjardin, vai mudar
a sua garage em Lisboa, a
partir do prorimo mês de Mar=
ço; da Rua Antero do Quen-
tal, 5-7, para a AvenidaAl-
mirante Reis, 62-D. Esta Com-
panhia mantém um explêndi.
do serviço de condução de pas»
sageiros entre Lisboa, Sertã,
Oleiros e Pedrógão Pequeno,
em que utiliza camionetas de | .
luro e conforto dificilmente
ercediveis, tendo ao seú ser
viço pessoal muito. competen».
te e delicado. cl
— A «Companhia de Viação de
Sernache, Ld.º», é, sem despri-
mor para qualquer. outra, q
melhor. da região, e contribui:
muito para a propaganda des-.
tas terras da Beira Baixa.
devem ser entregues nas Te-
sourarias Publicas quaisquer
notas em circulação que apre-
sentem. desenhos, traços, nu-.
meros .e letras ou escritos
quaisquer dizeres e bem assim |
as que apresentem marcas de.
carimbos, rasgões, furos, des-
colorações ou. qualquer vicia-
ção, em troca das quais se.re-
ceberão outras sem defeitos. |
Agui fica feito o aviso aos:
desprevenidosevitando, assim,
sofrerem algum dissabor, pors.
que, passando aquele. prazó,
todas as notas viciadas per-
dem a validade, a
oe.
OS directores dos distritos
escolares receberam; em |
fins ide Novembro, uma circu-
lar da Direcção Geral do En-
sino Primário esciarecendo-os.
de que as Câmaras Municipais
não podem exigir, pela habi-
“tação dos seus prédios, aos
funcionários do Estado, a ren»
da que entenderem, devendo a=
guardar que ela seja firada
pelo sr. Ministro das Finan-
ças, conforme dispõe o art.º
16.º do decreto-lei nº 26.115.
Deste modo, não podem as
Camaras ainda cobrar a ren-
da de casa aos professores
que habitem em edificios es-
colares, podendo estes até,
querendo reclamar o reembol-
so das rendas que lhes. hajam
dino ereidas Ro
de To
o Cam inh o , a
A Junta de Higiene deste’con=
pela primeira: vêz, me ocupei deste assun-:
to: Primeiro, no: antigo Senado da Re-.
publica, onde representei o nosso-distrito, com |
infinita honra para mim, embora sem grande bé- |
nefício para a região; depois, em «O Povo de –
Idanha»; que o querido amigo Jaime Lopes Dias |
criou e dirigiu com aquele carinho e amôr:com |
que sempre sabe servir a nossa querida terra.
– No: Parlamento, aproveitei o ensejo que a |
discussão do. Orçamento do Ministerio do Fo-
mento me porporcionou, para cair a fundo sobre:
aquele sempre atualisado: assunto, que-tão-justa-
mente interessara — e-cada vêz mais interessa —
a toda a zôna sudueste do nosso distrito, rica |
em productos” dasterra, é certo, mas muito mais:
rica, ainda, no labôr,- na-actividade e nas incon-
fundiveis qualidad:s morais dos seus habitantes: |
– E quando orelactôr respectivo = que era
-e é tambem um. Hustre engenheiro militar == con-:.
-Hapõz maoseméus: ardinmnentos o “atitentaio do
terreno = respondi-lhe’ conhecer outros Cami-
nhos de ferro atravessando regiões bem mais:
montanhosas e conclui dizendo : «Desde que os
engenheiro estrangeiros, em .casos semelhantes
o podem fazer, não possó,:de maneira nenhuma,
conceber a. ideia-dos téúnicos portugueses lhe |
Ee
ficarem atraz», * += Ao ea
-Eu-bem sei que, na construcção dos Cami- |
nhos de Ferro, ha que atender a muitos factôres:
possibilidades de: trafego regular;-economia.na-:
construcção, riqueza e densidade populacional,
conveniencias “politicas ‘e estratégicas bem com-.
preendidas, – carencia doútras. vias rapidas e co-”
modas para à regular alimentação da população: .
e para’a ‘drenagem, com destino aos grandes
Ceritros* de ‘Consumo;: do exesso da produção
ioga em e mm
– — Más: mífitos” desses ‘ predicados (e note-se
| nrão-‘digotodos) manifestam-se, exuberantemen-
| tey para: que a construeção do Caminho dé Fer-
COMO se diz nontrologar, Rs
até ao dia 15 de Março |
ro possa ser levada: a cabo…
‘E; assim,: conquantocho Senado então me
visse, por-‘assim dizer) isolado; não tive duvida
nenhuma = por-‘que-agiárno cumprimento dum |
imperativo: mandato: da: minha consciencia de
beirão sem mistura==em encarar O caso de fren–
te= e: bem de. frente== logo nó primeiro mo-
mento qué para isso.se me ofereceu propício.
5» O artigo, publicado em «O Povo de Ida-.
nha», veio a ser transcrito num jornal da Sertã, –
«Ecos da Beira» = em térmos.é condições, que
as pessõas de, bôa memoria,
Isto não rep
quatro, ventos = ualquer desejo dé reclame, que –
nunca -fiz nem, precisei: fazer, mas pode, até cer-
nimo que, num jornal. local, ha cerca de tres |
anos == por carencia de àrgumentos e por ventu-:
fã de competencia para abordar cousas de maior
| envergadura em benefício dá região se entre
teve a jogarsbiscas, tambem anonimas, e a mes
mais “torta que um chambatil == todos aqueles:
que tem servido Essa terra com um desinteresse,
tal, que bem lhe poderá seryir de exemplo a
seguir. s qua Ss sa pa a pd Rd RPE : – Fondo : d
=» Bis! que–nos surge à Grande Guerra, O ‘
maior flagelo de:quantos.nos résa a Historia e;.
com -ela; todas: as dificuldades economicas que
são inerentes a convulsões desta natureza. De-:
pois, como. se tudo – aquilo: ainda fosse pouco,
veio tudo o mais que se. sabe. e na mente de to=
dos bem gravado se encontra… E
– À. questão do, Camínho de Ferro. de To-
mar — Sertã — Castelo. Branço, é que não mot-
| reu, exactamente porque morrer não pode, uma
Este numero foi visado pela Comissão de Censurá de Castelo Brancó
VS passados mais de vinte anos depois que, «
“Beiras se pretendiam vet-construidas: = Largo,
“1 +Polemica intefessanté, entre homens“ami-
“timos a’ defender, a“ ela se assistiu com Verda-.
‘ deiro:’ encantamento: porque, o amôr das Beiras, |
Toi sempre o unico estandarte destraldado por
‘todosios oradores… o
| se, ias siiás Colunas, do Caminho de Ferro que,
“não tendo’a sua construção ainda iniciada, já-es-
aindá hoje. devem ser. bem conhecidas dé fodas |
resenta = aqui se proclama aos |
to ponto, servir de resposta a um articulista anó- À
»zer Os “desejos manifestados, não tão bem como
que haja de invadir o Campo que só a certos
tecnicos é permitido cultivar. : o
dir com a mesma rasqura = por ventura aindao|:
região = luminares ou: que como tais: se jul–
em túdo o mais que. verdadeiramente interessa á
“das Prestava mais um grande e inolvidavel. ser-
* viço a essa formosissima região do Baixo Zezere.
Sé não mesmo a todo o nosso distrito, e distraia
justa aspiração. que se encontra solidamente-ra-
dicada na alma de todos os habitantes da região,
Mas, perante as insuperaveis dificuldades.
surgidas, teve de se deixar forçadamente ador-
mecer durante algum tempo. «us cs
: E adormecido, mau-grado nosso, se mante-
ve até 1928-1929. quando, os Congressos Beirões:
de Aveiro e Castelo. Branco, ovieram despertar:
do lamentavel letargo em que-se encontrava.
Em qualquer daqueles dois Congressos, a
questão dos Caminhos de Ferro, a construir nas
Beiras,” apaixonou “infinitamente os Congressis-
tas = economistas e engenheiros ferro=viario s=
que em’ numero elevado ali concorreram. Só os
homens mais preponderantes dó sul do distrito,
talvêz considerando assúrito, como de «Jana ‘ca-
prina», souberam” brilhar – pela ‘sua ansencia, 0’f
Que’não-deixou- de serBimentayél pórque, com o
conhecimento espécial” que”“possuem da região,
poderiam ter prestados aos Congressist4s pre
ciosós elementos Tiformativós. 4 Ser
– Mas, -à disciissão” mais ‘fênhida, “ou seja
aquela que se estabeleceu no Congresso de Ávei-
– to, chegou a-atíngir fôros duma luctá quasi ho- |
| merica, quando nela intervieram os distintos en-
genheiros — Joaquim Abranches, actual Min
das Obras Publicas, pela Beira Alta, e seu C
nhado, Tristão Perreira’d” Almeida, pel Vale do
Vouga, visto que tudo, mais oumênos, girava’á
volta da bitola a aplicar as linhas ferreas que nas.
istr
Figueira da Foz; Estreita, Porto de. Aveiro.
gos, mas tambem “teniços distinetos e-com pon-
tos de vista divergentes, como é intuitivo; alem
do mais, por terem. interesses opostosmas Jegi-.
— * Mas devemos gratamente confessar que, a
construção do nosso ambicionado Caminho: de
Ferro, não só nunca foi impugnada, como rece-.
beu sempre —-ali e no Congresso: de Castelo
Branco, no qual mais uma vêz dele me ocupei=
o voto unanime de todos os Congressistas.
“ Quiz’á «Comarca da- Sertã» que eu tratas- |
tá incluido, oficialmente, na rêde ferro-viaria do
‘paiz: com o nome de Caminho de Ferro da Ser-
tã. E? pouco, mas já é alguma -couza. E Deus sa-
be quafito-esforço, e quantas desinteressadas bôas | –
vontades foi preciso. conjugar, para esse pouco
serijá’o que: é. mou 1
Embora me falte engenho e arte, saude e
bôa’ disposição para trabalhar, procurarei satis-
seria para desejar, mas como puder e souber, sem
“Mas acho que bem faria a «Comarca da.
Sertã» se, por meio duma Campanha Continua-
da, conseguisse interessar todos os luminares da
guem = na construção do Caminho de.Ferro, €
expansão regional.
Mataria assim dois Coelhos duma-cajada-
==0 que não seria menos util e necessario = es-
ses homens da eterna missão de desunir, em vêz
de unir == como seria conveniente = todos os
outros homens, que tambem são portuguezes,
que tambem são beirões do mais fino quilate.
F; DE PINA LOPES
a
tá’…a lápis
ES
(Opinião contrária, porque
cada cabeça sua sentença, e ha
gente que de tudo diz mal —
sobretudo aqueles que nada
gno de elogio.o esforçado Srt»
pode football «It Unidós da
Sertã», organizado ha pouco
«mais de dois meses, e que tem
população da vila nos seus
congéneres da região.
po ai |
ganização, o que não é para
admirar, porque lhe falta o
«amparo de qualquer entidade,
e tem lutado tenazmente com.
à objectivo de conseguir. ar.
ranjar.:g:-dinheiro necessário
para pagar. as éguipes,’ que
cudos.
ja’ bem organizado e orienta.
do, torna-se elemento de pro-
| gresso, de distracção e de pro-
rpaganda «de alto valor. Está.
naturalmente indicado este E
grupo vir q ingressar no «Ser
tanense Foot-Ball . Club»,
metódico e conveniente, o ve-
indispensaveis condições de:
sico e coesão, intensificando
os exercícios sob a direcção
de um treinador competente,
de forma a poder defrontar-se’
tro 2rupo.
que não. faltam bons elemen-
tos na: Sertã para organizar
qualquer coisa de utilidade; e
preciso, contudo, congregá-
e dar-lhes apoiô.
JNFORMAM-NOS que na es-
– cola da Ermida, ha, ape-
nas: 20′ carteiras e uma mesa
dro preto e tinteiros; levam as
os pés, pela cabeça… Sujam-:
o chão, como é natural. .
o mais grave é os pais, sob dis
versissimos protextos, impe-
de que resulta uma frequencia
pequena e irregular.
Às autoridades têm meio de
coagir os pais a cumprirem a
lei, porque tal situação é ver=
gonhosa para o nosso conce-
lho.
E quando à falta de mates
rial didáctivo cumpre à Cas
mara tomar providências,
Dr. Angelo Henriques Vidigal. |
-| Eduardo Barata da Silva Corrêa: :
“| NÃo obstante muita gente ter
são capazes de fazer —- é di-.
| proporcionado. distracções à .
encontros com outros grupos .
ificiência na sua ora.
custaram algumas centenas de
«Um grupo de footbaliem
qualquer terra, desde que se-:
E
qual, procedendo aum estudo |
nha. a dotar com. jogadores .
que ofereçam as necessárias e :
disciplina, desenvolvimento fis
capazmente com qualquer ou –
“Repetimos, mais uma vez, |
los, discipliná-los, orientá-los
tosca de pinho, faltando, o que –
é dificil de suprimir, um qua.
crianças para a escola uns.
frascos de tinta que, freguens .
tes vezes, pelo. seu:formato, :
perdem o equilibrio, voltando :
se os cadernos, as carteiras € :.
RR a
Mas, no meio de tudo isto,
direm os filhos de ir à escola, -de ir à escola, -@@@ 1 @@@
La GCormaarca da Sertã
Natal de 1936
Esmolas em dinheiro e rou-
pas destinadas aos pobres
da freguesia da Sertã
Transporte do n.º 21….. 510800
Dr. J. C. Ehrhardt . . . +. 10800
Z : 50$00
20800
5800
25800
RES car o rc e JOROO
Anónima (recebido pelo correio) 20800
Brigadeiro Couceiro de Albu-
20800
quérque… 1 ss
Vergilio José Alves – Leopol=
dville (Congo Belga) . . 100400
Soma….. TT0800
O
Distribuido em dinheiro a 84
famílias da vila e freguesia
da Sertã . . « + .« « 470400
Melhoria do ranho dos presos
da cadeia clvil local: carne,
batatas, pão e 10 litros de
vinho . . a. .
Lanche ás crianças pobres da
– catequese e aos doentes do
hospital por intermedio das
senhoras da Juventude Ca-
tólica ss cos ds
A transferir para o «Fundo de
Caridade de 4 Comarca da
Sertã» para auxilio aos po-
bres da freguesia da Sertã. 183800
TTOS00
O
A” semelhança de muitos outros jor-
nais, resolvemos criar um «Fundo»
permanente de assistencia á pobresa
desválida, que abre com aquele saldo
de 183400; e porque facilmente pode-
mos conhecer da miséria que tortura
por aí muitos infelizes, ficamos com
todas as possibilidades de lhes acudir
em qualquer grave conjuntura,
Para o bom desempenho da nossa
missão contamos com o auxilio de to-
dos os nossos assinantes e amigos, na
certeza de que as esmolas em dinheiro,
géneros ou roupas que se venham a
adquirir terão, sempre. a distribuição
que for mais justa.
4
Recebemos: Das Ex.mas Sr,as D. Julia
de Moura e Costa, 1 vestido de flanela
e 1 camisa de riscado; D. Carmina Pa-
tricio Bastos, 1 vestido; D. Albertma-da
Silva Barata, 1 vestido; D. Maria Lo»
pes da Silva Borges Sanches, 1 vesti-
PR
D. Delfina Tavares. Espe
Venda de 1 casaco, vestido,
pe E Dedsas dela
67850
50800
do (e não 2 como veio publicado); D.|
-Maria do Carmo Moura, 2 camisas de
ano crúe 1 vestido de lã; D. Delfina
avares, | camisa de flanela; D, Maria
Bela Tavares de Moura, casaco, ves-
tido, touca e peugas de lã; (vendido
tudo, conforme sua autorização, por
25400, como consta da lista acima); D.
Maria Luiza de Carvalho Tavares, 2
combinações, 3 vestidos de flanela e 1
bibe de riscado; D. Ema Maio Ferreira,
1 vestido de flanela; Das meninas Ma-
ria da Luz Milheiro, 1 vestido de flane-
la, 1 touca de lã e 1.par de meias; M.
da Natividade M. Farinha, 1 touca e
peugas de lá; Maria da Conceição Va-
le, 1 casaco e peugas de lã; M, do Cat-
mo M. Farinha, 1 casaco de lã; Aida
Mendes, 1 casaco de lã e 1 par de peu-
as; M. Margarida Branco Farinha, 1
par de peugas e touca de lã; Alme-
rinda M. Macedo, 1 corte de riscado e
1 par de peugas.
Da Juventude Católica, 1 vestido de
flanela, um casaco de lã em varias co-
res, 1 vestido, 1 combinação, 1 sueter
e 2 vesridos; Da Cruzada Eucaristica,
À touca e 1 par de peugas de lã, cami-
sa, combinação, 1 par de calças e 1
bâbete,
A todos os que corresponderam ao
nosso apelo, enviando-nos dinheiro ou
roupas, aqui deixamos consignado os
protestos da nossa maior gratidão em
nome dos pobresinhos,
Cro
Concurso Musical das Bandas
Civis Portuguesas
À Filarmonica União Sertagi-
nense, sob a regência do sr. Car-
los dos Santos, aderiu ao «Con-
curso Musical das Bandas Civis
Portuguesas», promovida pela
Federação das Sociedades de Res
creio, sob o patrocínio do «Diá-
rio de Notícias» em colaboração
com a Emissorta Nacional.
“Só temos que louvar tal reso-
lução e desejar que tudo se con-
jugue no sentido de que a Sertã
seja representada no grande cer-
tame que háde realizar-se, na ca-
pital, no decurso do ano corren-
te; e estamos convencidos de que
não será dificil consegui-lo se a
isso se oposerem os que devem
fazê-lo.
teta
Foi nomeado Chefe da Se-
cretaria Judicial desta co=
marca, o Bacharel João do
Carmo Corrêa Botelho, es
crivão do Julgado Munici-
pal de Almodôvar.
Moçambique, Setembro de 1936
+… Sr, Director de «A Comarca da Sertão,
Acabo de receber o N.º 6 de «A Comarca
da Sertã», e com ele a noticia de que será pu
blicado trez vezes por mês, ficando assim como
muito bem V. diz, os que vivem cá longe, saben-
beirões, que meteram ombros á tarefa de fazer
publicar o jornal trez vezes por mês, vejam os
seus esforsos coroados de exito,
As Beiras, não teem sido das províncias
mais acarinhadas pelo favor oficial, mas são no
entanto onde existe o maior reservatorio de ener-
gias com que a Nação pode contar.