A Comarca da Sertã nº220 28-11-1940

@@@ 1 @@@

 

FUNDADORES
== DF, JOs6 Carlos Ehrhardt —
— Dr. Angels Henriques Vidigal —
E António Barata e Silva ——
Dr. José Barata Corrêa e Silva

Edúardo Barata da Silva Corrêa

 

Da

Notas …

REGIONALISMO

O BRASIL, FILHO DÊSSE

VALENTE PORTUGAL,
senhor das navegações e das
descobertas !

Taisorigens são inclvidáveis
e inpõem obrigações.

Acaso não foi Portugal que
ensinou aos povos mcdernos o
que vem a ser a potência pla-

-netária, uma potência Univer-
sal? Não lhe pertence incon-
testâvelmente, a glória de, an-
tes de qualquer outro povo,
povoar a terra com uma «SO.

– CIEDADE DAS NAÇÕES»,
entre as quais o Brasil ocupa
o primeiro Rae e

(Gabriel SO Ra E Aa
mia Francesa, no Re Reio do li-
vro «O. BRASIL E A SOCIE-
DADE DAS NAÇÕES» do ilus»

tre brasileiro Dr. ps Carlos de |

Macedo eia
no eras

o € pda Eléctrica “das!

Beiras assinou um novo

* contrato com a Câmara Mani-

cipal de Castanheira de Pera
para o. fornecimento de ener-
gia eléctrica ao concelho dn=

rante 5 anos. Aguela entidade |

administrativa estabelece o
preço de 2800 por kilovátio,
até 25 kilovátios, e de 1850
para quantidades superiores e
estabeleceu, também, instala-
“ões económicas de 4 lâmpadas
ao prêço de 7850. As instalas
ções para fôrça motriz são
» muito mais buratas, indo de
| 844 4 18200 kilovátio, confor-
me o consumo.

isto é em Castanheira de
Pera.

Va Sertã, o problema con-
tinua sem solução. Temos ener»
gia durante meia dúzia de ho-
ras e há que pagá la a 3800!

Se algném tivesse a veleida-
de de pensar que na Sertã po-
dia montar uma indústria, cêdo
lançaria a idéia às ortigas! E
gue aqui têm fatalmente de fa-
lhar as melhores iniciativas e
empreendimentos por falta de
condições. /

“Mesmo nos tempos, em que,

“g0b certos aspertos, haviamais
fecilidade do que hoje para a
disirio imo de qualquer in-

stria importante, os serta-

nses consideraram sempre a

rinra de água das suas ri-

Ee como uma coisa muito

– para a vista!

rica aproveitaram a ma-
gnifica e económica hulha
branca, nem quiseram que ou-
tros o fizessem!

Chama-se isto caveira de
barro!!!

if) dp
cidade de Castelo Branco
foi contemplada com 200
contos na penúltima lotaria.

“Cá para a Sertã, então, não
escorrega nada! À sorte gran»
de foge do Diogo e do Gregos
rio como o diabo da Cruzll Ai,

a Apdneo ela fazia cá um jei-

Penhor

A É

“Em 1932 — Para captação e canalização de águas, pata

O nosso inquérito às Juntas de Freguesia da Comarca da Sertã.
Depõem hoje, o sr Isidro Afonso, digno Presidente da Junta
de Freguesia do Mosteiro eosra, Lourenco, pelo digno Presi-
dente da Junta de Freguesia da Madeirã (concelho de Oleiros):

Ro mena estam

M. steiro, 19 de Outubro de 1940,

“.. Sr. Director de «A Comarca da
Sertã»,

Em referência à prezada carta de V.
de 2 do corrente, cabteme a honra de in-
formar o seguinte: :

dt 08 melhoramentos obti-

dos por esta freguesia durante a vigência |
“| do Estado Novo são insignificantes, limi- | |

*ando-se à reparação dalgons caminhos .
vicinais, com o produto duns pequenos |

subsidios, recebidrs da Câmara Municipal
e à criação de um Posto Escolar no lugar

do Vale do Souto.

Quanto a comparticipações do Esta-

do, ainda não rocebeu nem será facil re- .

cebô las tão cedo, visto estas só serem
concedidas mediante a apresentação dos
projectos e orçamentos das obras a com-
participar, elaborados por técnicos e esta
Junta de Ficguesia não ter receita que
comporte o pagamento das despesas re-
eultantés da sua elaboração.

Do auxilio particular nada se pode.
esperar, atenta a crise financeira com que
lutam os habitantes desta freguesia.

Se o Estado não tomar a seu cargo:

Ea

a crganização dos projectos 6 orçamen-

tos para reparação dos caminhos vicinais,
construção e reparação de fontes, abaste-
cimento de águas e calcetanentos de ruas,
pelo menos na sede da freguesias, a Jun
ta não posene recursos para os mandar
organizar, resultando daqui a impossibili-
dade de solicitar comparticipação do Es-
tado e, portanto, realizar os melhoramen-
tos de que tanto carece.

Visto V. estar na disposição de advo
“gar perante os Poderes Públicos, por inter:
“médio do seu acreditado jornal, os inte-
rêsses das | pequenas aldeias, ouso lembrar-
“lhe a cunveniência de tornar bem patente
a necessidade da construção duma estra-
da que, partindo da sede deste Concelho,
passe pelo Mosteiro e comunique com a
estrada que vem da Sertã, na Catraia do
Joaquim Lopes. Êste melhoramento é uma
velha e justa aspiração da freguesia do
Mosteiro e os seus habitantes bemdiriam

sempre os que se esforçassem pela sua

cunsecução,
Agradecendo, antecipadamente, su-
bacrevc-me com a mais elevada conside:

De V, etc.
Isidro Afonso

Madeira, 8 de Novembro de 194).

po DE, Director de ch: Comarca da |

Sertão».

Acuso recebida a circular de V. com
data de 2 de Outubro, a que vou res-

| ponder.
C mparticipações do Estado, con-.

Cedifina a esta Junta:

19 045929

abastecimento desta freguesia — sede» +
dem, idem, para a povoação da Cava – 5:08
1935 — Subsídios em comparticipação :
Pára-a escola masculina de Madeitã . . . So
dos mio o, ss 500500
>> >» mia ol . «IU0S0O
1938 — Para reparação dos caminhos ico, danificados
– comos temporais. . . MI

Da Câmara, não se recebeu qualquer
comparticip- ção.

Obras em execução — Temos a antiga
escola masculina — hc je extinta — em re-

parações e para onde deve transitar a es- |

cola dupla, cbras que se acham paraliza-

das, estando a elaborar-se O projecto eor- |

çamento, para ser pedida a comparticipa-
ção do Estado,

 

Projecta esta Junta tentar resolver o
dificil problema do abastecimento de água
à sede da freguesia, que é deficiente na
época da estiagem, não tendo já pedido a
comparticipação, pelas dificuldades finan-
ceiras para a elaboração dos projectos e
orçamentos que ficam muito dispendiosos.

Várias vezes temos pedido a assistên.
cia técnica do pad, mas nunca foi aten
dida.

Como imposto braçal, nada se pode
fazer, visto que êste imposto é cobrado
exclusivamente pela Câmara Municipal e
nada é dado às Juntas de tal receita, mas
sómente as percentagens sobre os adicio-
nais às Contribuições do Estado.

Assim, a Câmara concedeu de subsi-
dice: | o

Em 1959 – À 002850 –
dr DOS ci 912800

Os restantes quesitos a que deixo de
responder, compreendemese negativo.
Com protestos da mais elevada esti:

De V. etc.
Pel’O Presidente,
“A. Lourenço

– mae consideração

 

 

o! DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO o Bins dao
a | Cuando Sonata da Silva Comeia . TI. PORTELLA FEHÃO |
E e REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —— nd
Ro TELE FONE
«< | SR na ÀS QUINTAS FEIRAS 112
ANO MV | Hebdomadario A Re defensor dos Ihtetênies da comasas da Sent eongelhos dé Sertã | ol Ennis
N.º 220 | Oleiros, Proença a = -Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do gongelho de Mação) | 1940e a lápis

VA! encerrar-se definitiva-

mente, no dia 2 de Dezemps
bro, a Exposição do Mundo
Poringuês:

Quem a pôde ver ficará para
sempre com uma inolvidável
impressão de beleza, grandios
sidade e magnificência dêsse
conjunto de maravilha, síntese
do admirável esfórco dos por
tugueses através da sua His-=
tória, mostruário exnberante
da actividade de uma Raça que
obrou prodígios pelo seu es=
pírito de indómita coragem.

do É) a

S gregos continuam a anun-
ciar êxitos sôbre êxitos, o
queos italianos não contestam.

Os helénicos estão animados
de um espírito de decisão e.
e até de audácia que não deis
ra de causar admiração, rivas
lizado somente, nos últimos
tempos, com o heroísmo moss
trado pelos finlandeses contra
OS ruSSOS.

Por agui se vê que não são
factores seguros de vitória o
maior número ou superioridas
de de material bélico. Quando
um exército está animado de
uma grandefórça moral e com
penetrado de que defende uma
causa justa—a integridade da
pátria—reúne tôda a coragem,
indiferente ao perigo, sentindo
em si a indomável coragem de
se baler até à morte ou até à
victória.

] A pp
homem mais velho da fre
guesia do Nesperal, que
conta a bonita idade de 91

lanos, consorcion-se em 19 do

corrente com uma mulher de.

|45.

Parabens aos noivos e…
muitos meninos!

LO LIS-—

CASTANHEIRA de Pera vai

inaugurar a sua «Casa da
Criança», uma obra soberba,
do mais alto valor moral e so«
cial, que levou àvante à custa
de centenas de contos, genero=
samente subscritos pelos filhos –
da terra.

Fica sendo um padrão imora
redouro a atestar a benemes
rência e solidariedade humana
de uma geração que sabe pras
ticar a virtude e dignificar a
terra que lhe servia de berço.

Eº uma prova elogiiente de
que o dinheiro só tem valor
guando bem aplicado e de que
à sua função, nas mãos de
quem tem muito, não deve ser
limitada a onzenas, sugando
o trabalho e o sangue de infe-
lizes gue, julgando livrar-se
da miséria ao recorrerem aos
exploradores, vão, pelo con=
trário, cavar irremediavelmens

Itea sua ruína.

 

Este número foi visado pela
– Comissão de Censura
de Castelo Branço
– Comissão de Censura
de Castelo Branço

 

@@@ 1 @@@

 

AFIRMO!

GARANTO!

que é no Restaurante

Estrela

Valmôr

Ê do público em

Rua Actor Taborda,

Onde se come e fornécem almoços. e jantares ao ‘do-
micilio com mais asseio e: economia. E
Serviço esmerado de cozinha com pessoal de
competência. O seu proprietário “agradece a visita

tratado com todas as atenções pelo pessoal da-casa.
* ABERTO TODA A NOITE .
AURELIO ANTUNES BARATA j
2a 24 — – Tel. 4 1359

geral que será

Na

Sopa dos alunos da escola|

-00s Ramalhos

( Contintuião do número anterior)

 

Movimento de Junho a Julho
a de 1940.

Saldo de Maio, 558820.

Receita: D. Elvira L. Rodrigues,
5800; Sr. Joaquim Pestana, 20800; Ben-
feitores do Brasil, 200800; (a); St. João
Martins, Ambriz (Angola), 45950 po
duto de recâmbio de Agls. 50,00); €
Escolar, 7820; Benfeitores do Brasil,
200800 (a); C. Escolar, 6940. Soma,
484820.

Géneros: D. Margarida Fernandes
Nunes, meio alqueire de grão; Sr. José

Leitão, uma porção de batatas.
Despesa: 2 kg. de toucinho, 12800;

2 litros de azeite, 18600; mercearia e ||

pão, 65800; 1 alqueire de sal, 2850; pa-

pelp. provas, 2$40; 1 litro “de azeite,

6800; mercearia e pão, 47460; 1 livro

* para contas, 3870; factura da Fábrica
de Sacavém, 269840. Soma, 420800.:

Receita: De anónima, para preen-
cher a importância da louça, 101840

“ Saldo para o mês de Agosto, 717%20.

(a) — Os benfeitores do Brasil, tou

dos residentes em Pernambuco (Recife), :
são os que se passam a mencionar, |

“contribuindo com as importâncias sex

guintes, em réis brasileiros: Srs. Antó-|’
nio Martins Leitão, 208000; Inácio Mar=
108;
António Luiz dos Santos, 58; Dante, ‘
108;.

tins Leitão, 108; Casimiro. Alves,

Rodrigues, 208; [José Rodrigues,
José Marques, 108; Eduardo Marques,
104; Alfredo Marques, 108; Acácio Ber-
nardo Alves, 5%; Augusto Bernardo Al-

ves, 5$; José Costa Lima, 59; José An=

tônio Beirão, 108; Amévico Pestana,
” 108; Henrique da Costa Lima, 108; José
João Ferreira, 53; Américo Martins,
28; Adelino Ferreira, 5%; Estas dádivas
são feitas mensalmente,

 

Colocação

Em qualquer parte do:

País, Colónias ou Bstrangei
ro solicita-a rapaz habilita
do ccm o 4.º anv do seminá

rio é curso de guarda-livros

por correspondência, tendo

bastante prática de escritu-

ração comercial.
Intorma-so nesta redacção.

 

Postais com vistas da Sertã
(EDIÇÃO PRIMOROSA) –

Vendem se nesta Redacção |
Colecção de 7 postais — 7400

| de Ensino por preços módi-.

 

Oficina de Chacina:
SP DE

João Martins Pinheiro

“Venda e fabrico de chapéus

Conserto, transfotmação, lavagem e
tintos em “chapéus usados .

Sempre à venda ós últimos é mais mo-
: dernos modêlos de.
“chapéus: em, podas as córes

Perfeição e- economia MO RR
– PREÇOS SEM compErêNcIA

Praça da República – Sort

gs Tras,

 

“Habilia para. os exames
de Instrução Primária, Ade |
missão ao Liceu e Postos

cos
“Informa. se nesta Redac.
ção,

a

RE E E ê

Jorge Marçal

MÉDICO.

?

Doenças da Nica e dentes

Consultas, em Sernache do
Bomjardim : todos os domin
gos, das 15 às 17 horas.

Cs

Protessor diplomado lec-.

ciona o 1.º ciclo (1.º, 2*6 3.”

classes), apresentando a e-
xame,

Nesta Redacção se infor=
ma. À

Colégio TZ SERA

quinas dos Licous.
—. e
Instrução Primária .

Semache do, RE

Os

ESTABELECIMENTOS
– DE

António d da Silva Louren nço

1: São os que mais barato vendem e maior sortido tem “:!

RATE

Prefiram sempre os magníticos cafés desta

casa por serem importados erús,

na região, que

CAFÉ MISTURA

Lote Popular, moido, em pacotes de 200 | gm.

» Família, moído, ..
» NG 1, moído, .
Extra : a ;

ts

Y

» » » >

vender ao público

em grão, torrado so
extra-escolhido kg

Os únicos,
são torrados e moidos’ para

 

“1800 ne 5300

de REC CE GSDO
Ro a 0800

: kg pe

Ê kg – 8800

“12300

 

TELEFONE, 6 — RUA CANDIDO DOS REIS = SERTÃ

– MINISTÉRIO DA ECONOMIA |

 

E Junta Nacional. do Vinho

EDITAL

1.º — São avisados todos 08 rea
talhistas de vinhos e seus deriva:
“dos, de que têm de requerer até ao
próximo dia 30 de Novembro, na

| Agência ou Delegação desta Junta

no Concelho a que pertençam a
sua avença para o ano de 1941, à

 

de 80 de Janeiro de 1986.

t+ 2º — Nas localidades onde esta
Junta não tenha representante, des

vem os requerimentos ser entregues

na administração do respectivo con:
celhos

3º -— Os retalhistas dos conte
lhos de Loures e Sintra entregario
os seus requermentos na Sede da

nO]

“4º — São considerados Ecalpid
tas e estão sujeitos a avença, todos
os vendedores a-retalho de vinhos
e sous derivados, ainda que sejum
também produtores ou armazents-

tus ou exerçam outro ramo. de co

mércio e nomeadamente :
a) — Os proprietários de taber-»

vpnas, bars e estabelecimentos aná-

logos;-
b) — Os abdutora que vendam
directamente para consumo;

“c)-— Os proprietários de leita
pastelarias mercenrias, ca
fés e outros quaisquer estubelecio

mentos quando, vendam vinho, vi

pd Paiao Dilomado

Tem garrafas 5, garrafões, pipos ou

magre ou aguardente, a copo ou

outras vasilhas pequenas;

d) — Os proprietários de hoteis
pensões,” restuurantes, casas de

[pasto ou outros estabelecimentos si-

milares;.

e) — As cooperativas e canti
nas, tanto militares como civis, su
jeitas a Contribuição Industrial;

D— As associações recreativas

ou bufete, ou 08 exploradores ou

 

Iquelas instulu ções c 08. ão, explorem
directamente. a

E para. constar se vio o pre
sente Edital, que vai ser afixado
nos lugares públicos do costume

Lisboa, 81 de Outubro de 1940.

Junta Nictcnel do Vinho
O PRESIDENTE, ,

(a) José Penha Mobeia, é

ANUNCIO

fo A ubicação)

Por êste se anuncia que no dia
trinta de Novembro por 12 horas,
à porta do Tribunal Judicial desta
comarca, se há de proceder Q are
rematação em hasta pública do
prédio a seguir, designado e pelo
maior preço que for oferecido aci
ma do valor abuixo indicado.

“PRÉDIO

‘ Uma casa de dois andares, loja
e arrecadação, com logradouro, sis
ta na ua do Outeiro, limite da
freguesia e concelho de Vila de Rei,
tendo o primeiro andar seis drvi.
sdes e uma varanda e ná loja três

ferida freguesia e concelho de Vila
de Reisob o artigo 1866 e descri-
ta na f onservatórin desta comar
ca 8.0 0 número 26,919 penhoras
da nos autos de execução Fiscal
Administrativa que a Fazenda Na-

Sertã. Vai pela primeira vez á pras

São .por êste citados quaisquer
crédores incertos para assistirem à
arrematação neste anunciada.

Sertã 8 de Novembro de 1940
Verifiquei |
O Juiz de Direito = Ar rain
Tôrrea Paul, f
O Chefe de Secção —Joi6 Nunes

 

que são obrigados nos: têrmos “do.
Lart.º 9.º do Decreto-lei n.º 26.917,

Junta, em Lisboa, Rua anta
Ida Silveira,

ou desportivas ou instituições se.
eli que tenham. restaurante

dêstes, quando a. Es A

divisões, inscrita na matriz da re.

cional move contra Jusé Aparicio, :
casado, acidentalmente residente na.

ça no valor matricial de 18 00030

 

A Comarca da Sertã

GARREIRAS:
Castel Branco = = Sort – — Figueiró dos Vinhos — – Coimbra

Com panhia dé Viação de Sbrnacho. Ld.’ e

Castanheirense, Ld.º, avisam o público de que principia- no

Viação

ram em 9 do corrente mês de Setembro, com a combinação.
dos respectivos horários, as carreiras que iazem a Lgnano
entre Castelo Branco e Coimbra:

“Ás SEGUNDAS, QUARTAS E SEXTAS

Castelo Branco

Sobreira Formosa

Proença a Nova

Sertã

Sernache do Bonjardim

Figueiró dos Vinhos

Coimbra

Coimbra
Figueiró dos

Sernache do Ra

Sertã
Proença a No

Sobreira Formosa

CHEG.

11-00

11-50
12-30
i5-20

els

PART.

9.090:

lllo

11-40.

13-00
13:33

14-25.

16-45
Ao TERÇAS, QUINTAS E. SÁBADOS

Vinhos

va

astelo Branco a

CHEG.

I4 05

‘ 15-07

15-30
16 24

1655

19 90

PART.

11-50:
14-25.
l5lo’
15 30′
16 35.
1705.

 

AVENIDA AUMIRANTE REIS, n- E- TELEFONE sos

 

 

À
pref

 

 

da região de

Ds insgims AZEIC

 

 

 

a

SERTÃ E SERNACHE DO BomsaRDIm.

 

são vendidos no máximo da pureza,
por serem seleccionados escrupu-.
losamente da produção própria

As boas donas de casa devem experimentar. — Tôdas as pessoas

iai

| que se interessam pela sua saúde devem procurar esta: casa!

VAZ. SERRA |

PENSÃO BRANCO”

 

ea

Serviço privativo de automóvel,

EE

“(ANTIGA GASA MARIA MOLEIRA) o

IA preferida por tôda a gente que permanece na Sertã ou a vi-
sita, pelo seu Ótimo serviço de mesa e magníficos quartos,

INSTALAÇÕES MODERNAS, AMPLAS E BEM ILUMINADAS

Ao visitardes a Sertã, que tem belos passeios & lindos
pontos de vista, não deixeis de procurar esta pensão.

PREÇOS MÓDICOS

Avenida Baiama de Bastos. — SERT Ã

sscucssf”

ima ii e dermaçia, TT

 

(CARREIRA RÁPIDA)

LISBOA — ALVARO

 

Carreiras entre Sertá-Lishoa, Sertã. Altaro e Sertá-Pedrógão Pequeno

 

H. M.

15,40,
15,50.

16,55

17,30:

17,50

18,00:
18,55».

19,00

19,40 –

20,25:
21,00.
2140

22 10:

23,10

AOS DOMINGOS Ás SEGUNDAS FEIRAS
a H.M. a
SAÍDA DE LISBOA 6,30 | SAÍDA DE ALVARO
Chegada a Santarém. 9,15] Chegada ao Cesteiro
Saída 9,20 : Saída
» | Pernes “10,00 > Sernache
-» Torres Novas | 10,35 Saída
3 Tomar | 11,20 » Ferreira do dem
» Emindnlmo 1100), Toma A
.>» Sernache 13,00 >» Torres Novas
> Sertã “13,20 » – Pernes
– Saída 14,00 » Eus
» – Cesteiro | 15,05 E Vila Branca
2 Alvaro 15,15. » Lisboa

 

 

é Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as necessidades da região, evitando *

assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Capital, pelo que |
esta Companhia espera que Os seus. clientes correspondam â mais esta vantagem, não deixando –

– de utilizar. 05 seus carros, .

0,10.

 

Garage em Lisboa: — Avenida Alimirânio Reis n.º 62-H

Telefone, 4 5503

sasna:

f

Re e Epe e Ep

 

@@@ 1 @@@

 

“quiza a trasbordar da Beira para o

“e cuja produção foi sempre considera-

– para tal efeito superiores ao nosso. O

até à esterilidade completa.

“doenças do sirgo nos departamentos.

“a hália e Austria tentaram é conseguir

Jecção das sementes, Portugal deixou-

‘ tando de tal adormecimento ser o nos-

so País o único do mundo que, tendo
“completo!

é uma fôrça de persistência cujos efei

tos podem ser miraculósos. Têm-se |

* visto renascer. factos históricos só elo |
pel ; indústria caseira da criação do bicho:

(da sêda: através das janelas, do. Terrei-
=, ro do Paço E pech de lo
ge. Não. Jembr a

verredelas.

“erva atingiu altura considerável.

lhões: para visitar os doentes.

“Ge pastagem a Rua naos de Ove-

BD». Rogério Marinha Lucas

fic: cção de 16 valores no exame

a de parabens e fazemos sinceros
a Vs 108 o suas feliidades.

A Comarca da Sertã .

Ag do Bicho da Salas dg Colchas ie Cs Branco |

Por

7. Ribeiro Cardoso

und da Junia, de Provincia da Beira Baixa

ETs

“Acriação do bicho: da sêda foi ri-.
norte, e chegou a ser opulência em !
“Trancoso, Lamego, Moncorvo é Bra-
gança. Num folheto de). Vitorino Ri- |

-beiro, com o sugestivo título de — Um

brado a favor da restauração da in- |
dústria do sirgo — registanse :—«E! em

1897 que principia a doença do sirgo ;
a produção diminuúe, contudo nos anos
de 1870 e 1871 ainda se “aproxima de
500.000 quilos. Em 1875 o desânimo
invadiu a cultura e os remédios que se
aplicaram não conseguiram o regresso
à florescência antiga. Em todo o caso,
não há molivo plausível para o aban-
dono absoluto de uma: indústria rural
que tem as melhores tradições no país.

da, em qualidade, como uma das mais
preciosas em todo.o mundo. Nos países
orientais, na França, Espanha, Itália,
onde a sericicultura representa ainda

abundantes fonte de riqueza, não há ca- |’

pacidade superior à nossa quanto Ã
cultura do sirgo, nem os climas são

que sucedeu foi uma derrocada rápida
que apavorou os cultores, levando-os
a despresar, quási de súbito, as sirga-
rias e filatórios sem procurarem reme-
diar o mal da falta de higiene que êles
mesmo haviam provocado. Os expor-
tadores pararam com as exportações,
a maior parte dos industriais começou
a comprar a sêéda em fio no estrangeiro,
e assim se foram conduzindo as cousas

«Enquanto a França encarregava o
en.inente sábio Pasteur de combater as

mais atacados pela moléstia, e enquanto
ram atalhar a doença pela escolha e se-
se adormecer à beira do abismo, resul-

tido um importante movimento serici=
ccia, o deixou extinguir quási por

«Hã porém a tradição ; ea tradição

im pulso da tr

as: e castas,

Рparigas em Fran̤a, nos departamentos ||

do Gord, d’Ardéche, do Drôme, do:
Lot-et- Garonne, não pode ser feito nas |
cemarcas do Minho e Douro e das Beim |
res ? Pois a ocupação das camponesas |

“italianas da Lombardia, da Umbria, da.

Toscana, de Milão .e de Veneto, não é ,

“ hatural que seja também a das nossas ‘
” mcças das aldeias mais risonhas de:

Portugal ? O preço porque se pode ven-
decr hoje o quilo de casulos é vinte ve-:
zes mais animador que outrora Desde,
que se faça a distribiição de sementes |

| sé adrega a escapar do mal,

Produtos Ag; ícolas»,

! amoreira que tem
“horta, a vir delongada. com meia dúzia |.
de casulos à sede da brigada agrícola,
para os enviar ao Mercado Central dos.

| eigecioniaaa! e se Senna a amoreira
| tudo se-reduz a um. trabalho. de dois
meses na melhor quadia do ano. Tra-
balho merâmente caseiro, o seu princi-

pal cuidado é alimpesa e higiene dos |

taboleiros onde os bichós sg “nutrem e
vão amadurecendo para a fibricação
| do casulo. Os encargos desta caltura
não são pesados, às suas responsabili-
dades são: medíocres e: ‘dependentes do
hábito, enfim, os seus: resultados são
certos e segui os.

Nestas circunstâncias, “Pasta que
uma conveniente propaganda. se exerça
nas nossas províncias, que-a semente
a distribuir seja sã e de boa raça, que
as instruções populares sejam sucintas
e claras, é que a alimentação do bichó
se ache garantida na produção da fô-

“lha da amoreira. o Ro virá a ASu

pé»,

1×5

E Quando o morbus começou a. fazer À

chacina brava no bicharoco que cria a
sêda, os estadistas da governança pú-

blica, como é de uso, publicaram mai-,

tas:leis € decretos para atenuar o mal

da morrinha e carrilar a indústria nó |

ritmo que vinha de séculos, Leio e me-
dito a. legislição de Fontes, Elvino,

“Emídio Navarro, Conde de Samodáis,

Manoel Francisco Vargas, sôbre a cul-
tura: do bicho da sêda; e: agarranse ao
meu espírito a impressãonítida, inci-
siva, de que a sericultura em Portugal,
tinha de
morrer da cura, atopada no: dilúvio de
legislação promulgada “por: aquêles
ilustres estadistas, no intuito altruísta
de a salvar, Ea
Não se faz o rescurgimento de uma
indústria a golpes de decretos, mas ao
lambisco do interêsse, Aquela «piada»
do n.º3 do art.938 do Decreto de 24
de Dezenbro de 1901 que. estipulou:
* «Expedição pelos sirgueiros oficiais
e pelos agrónomos distritais, por conta

dos: produtores que assim o solicitarem,

do casulo sêco, ramas; pêlos é tramas
que lhes forem “ápresentados em bom

estado e em apropriado acondiciona-.

mento, para serem transaccionados por
intermédio do: Mercado Central dos
“vale um. di
em oitava rima,

‘A burocracia de 1901 só conhecia a

o valado da s

Produtos Agrícolas para fazer a tran-
sacção da vênda!
E: fôrça confessar que a indústria

| da produção da sêda morreu às mãos

dos seus salvadores.

Vãa culpa a quem toca, à burocra-
cia que serviu o Fontes e o Navarro, o
Samodáis eo Vargas, é outros esta-
distas que por Areia do assunto se
ocuparam. ne

“MContinda)

DESLEIXO
do alameda do Hospital está

ntim lamentável estado de des-
leixo, precisando de umas boas

Também o telhado da porta de
acesso à mesma alameda tem uma
espêssa camada de terra. onde a

РLembr̢mo-nos de que talvez
ali queiram semear agora umas
levas ou ervilhas, que é tempo
bi óprio ..

Acabe-se com tanto cesmazêlo,
que não se admite e muito menos
num local que serve de passagem, |
à quem tem de se dirigir aos pa |

=
Não é possível impedit que’a
Áioméda Salazar sirva de campo

lhas ?

»Ali mesmo, nas barbas da
Guarda Republicana, que admira |
não ver estas coisas, é um boca-

do forte |
eso.

Regressou à Sertã, no sábado
p.ssado, e nêste dia retomou a
sua clínica, o nosso amigo sr.
dr. Rogério Marinha Lucas, que
obteve, em Lisboa, .a alta classi-

de Medicina Sanitária.
Damos lhe um grande abraço

 

”

+ N eerologia

 

Manoel Lobo X, avier

“Na cidade de Castelo Branco
faleceu o sr. Manoel Lobo Xa-
vier, casado, proprietário muito
considerado, paí do sr. António
Pissarra Lobo Xavier, sogro do
sr. dr. José Lopes Dias, distinto
médico naquela cidade e cunha-
do do sr. dr. Jaime Lopes Dias,
ilustre Director dos Serviços
Centrais da Câmara Municipal
de Lisboa, a quem <A Comarca
da Sertã» envia o seu cartão de
sentidas condolências.)

(O funeral, com grande acom-
panhamento, efectuou -Se. para
Idanha-a- Nova.

O ra
OS AMIGOS DA «COMARUA»

O sr. António Lopes da Mata,
de Ponta Delgada, enviou-nos a
importância de 5800 como auxi-

lio ao nosso jornal pelo aumento |

do custo do papel de impressão.

— O sr. Isidro Ferreira indicou
para a sinantes os srs. Máximo
Francisco e Domingos Pedro
Ferreira e o sr. José Pereira in-.
‘dicou, pata o mesmo fim, o sr.
José da Silva; residem todos em
Lisboa. . : E

“Aos nossos. amigos apresenta-
“mos sinceros agradecimentos.

| HUMORISMO |

ES

“bisboa em… palmilhas

Distraido por um constante ma-
traquear que, procedente do an-

de trabalho, há muito. poisára a
minha augusta: pena de .. pato.
Olhando o tecto e de ouvido Ã
escuta, assim, me quedei,. cogi-
tando no motivo de tão. estranho

ruído.

ta-se impertinente, algo de irri-

espírito, se formulassem as mais
variadas e extravagantes supo-
sições.

Tiros?… Não eram, certa-
mente! E o Fred não dansa as
sim!…

‘Pondo de parte esta. idéia de
guerra. . Junqueiro, mas, recor-
dando, porém, o sapateado do

célebre bailarino, um sorriso de

triunfo me bailou nos lábios.

Estava desvendado o mistério.
Tratava-se, simplesmente, da mi-
nha vizinha, exercitando os seus
formosos pésinhos no sofrimento
da tortura duns elegantes taman-
cos, com as modernas solas de…
pau.

Como acabámos de ver, além
de fortes e feios, éles são, tam-
bém, inconvenientes.

No entanto, vistos pelo lado
económico é justo classificá-los
de úteis. Pelo menos, emquanto
a moda não muda e o pau se
não gasta, folgam as… carteiras

Devida à enorme afluência de
passageiros aos barcos da car-
reira para a outra costa, consta,
que vai ser proíbido o transpor-

| te de indivíduos do sexo fraco,

calçando sapatos de cortiça.
“Dado o facto de, com os refe-

 

o d carga, evitará. que. por

desastre, morram inocentes. ns
pessoas de juízo. :
Acrescentaremos. À referida

disposição, em nada altera a or-

homens, continuarão a ir no…
bote.

a

“As tiras consumidoras. dos
conhecidos e… traíçoeiros sa-

a

Cepylão», vulgo, «Os solas de
toucinho», temos o prazer de
aconselhar, que não se desfaçam
dessas relíquias, até ao próximo
inverno.,

Epoca em que, “segundo infor-
mações colhidas nas melhores
fontes da . Foz da Sertã, serão
distribuídos, interessantes e va-
liosos brindes, às damas que,
numa manhã de nevoeiro e sem
cair, consigam descer o Chiado

Avisamos: À alguns cavalhei-
ros de… indústria, comércio e
outras desocupações, habitual.
mente transitando pela referida
artéria. E? expressamente proibi-
do, deitar a mão à… dama que,
caindo, força o pé.

‘O ponto de partida é da «Ilha
dos Galegos», porém, a méta,
não fica, ainda, estabelecida, dá-
das as poucas probabi! idades dela
ser at ngida, por qualquer das
concorrentes.

Carlos Simões (Filho)

Somecimento de carnes ner=
des no concelho de Dleiros

Tendo a Câmara Municipal de
Oleiros concedido, por arrema-

Administrativo, o exclusivo do
fornecimento de carnes verdes
na área do concelho, durante o
próximo ano e nas condições
constantes do respectivo caderno
“de encargos, o st. Ministro do

 

“interior ratificou tal deliberação.

dar de cima, viera quebrar o ha-
bitual silêncio do meu gabinete

“Éste, havendo principiado por |
me divertir, gradualmente torná- |.

tante, ocasionando a que, no meu |

idos “Hutua lores, elas poderem
É o odidade, a traves- |

dem natural das coisas, po’s, os

patos, denominados: «Solas de

tação, conforme dispõe o Código A

T|Notas 2 lápis

dn tianádio)

EM Angola parece existir um

“grande número de vagas
no quadro administrativo. Ain
da bem que há tanta fartura.

Na Metrópole, quando apa
rece uma vaga, os concorrena
tes são mais que a praga! Si-
nai dos tempos: é que por cá
todos aspiram a ser funcioná-
rios públicos. Ganhar bem,
sem canseiras e preocupações
de maior, eis a questão !

E rs
SEGUNDO o Censo da popu-
lação de 1930, à freguesia
do Mosteiro (N. S. da Vitória)
| tinha 808 varões e 339 fêmeas,
dos quais eram analfabetos
229 dos primeiros e 329 dos
últimos e a da Madeirã (N. S:
‘do Carmo) tinha 365 varões e
389 fêmeas, dos quais eram
analfabetos 183 dos primeiros
e 274 das segundas. Ambas
pertencem ao concelho de Olei-

ros.
re

Subsídios para a História Re-
gional da Beira Baixa

A nossa Junta de Província
tomou a iniciativa de uma
publicação de alto valor para a
cultura regional que intitulou —
Subsídios para a história re«
gional da Beira Baixa. Está
publicado o I Tomo e para o
mês de-Dezembro se anuncia a
publicação do Il, cujo sumário
nos dizem ser o seguinte : Con-
clusão do notável estudo — Do-
cumentos para a história de Ida-
nha-a Velha, pelo erudito escri
tor Dr. Alfredo Pimenta, capí
tulos apresentados às Côrtes de
1641 e 1642 pelos Procuradores
de Penamacôr; estudos ‘mono-
gráficos das lreguesias de Or

valho, Lardoza, Escalos de Cima, |
e Escalos de Baixo, Louza, Mata,.
| Malpica do Tejo, Montottinho é
| Termas de Monfortinho.

Interessantes serão, sem dúvi-
da, êstes estudos em que o autor,
seguindo as linhas que traçou no
estudo que publicou no 1 Tomo,
sôbre Castelo Branco, se pro-
põe aplicar os mesmos princípios
no estudo das ireguesias rurais

ida Província.

Às nossas monografias regio-
nais não encararam a história
dos agregados populacionais Ã
luz da evolução dos velhos do-
mínios rurais Lusitano-romanos,
e por isso de tantos não conse-
“guímos apreender a trama que
os liga a um passado distante.

Recomendamos aos nossos lei-
tores que não deixem de adqui
rir a notável publicação que a
Junta de Província tomou a seu
cargo e está na resolução de le-
var a bom têrmo

tp ;
SELVAGERIA

O sr. Alfredo Serra, residente
na Sertã, veio dizer-nos — o que
tivemos ocasião de verificar —
que, durante uns dias em que
esteve ausente, alguém partiu de
propósito à pedrada a bôca de
um dos canos de grés que dá pa»
ra a ra de D. Nuno Alvares
Pereira e que conduz a água plu-
vial dos telhados da sua residên
cia.

Há sempre quem esteja pronto
a destruir o que é dos outros,
por inveja, má educação ou espí-
rito inveterado de maldade. Pena
é não saber quem foi o autor da
patifaria, porque merecia castigo
exemplar.

era
paróquia da Uárzea dos
Cavaleiros foi encorporada
“na da Sertã

S Rev.” o Sr. Bispo de Por.
talegre determinou que a paró-

quia da Vázea dos Cavaleiros |:

fôsse encorporada na da Sertã.

 

Da otras laio nte

Alravs da Gomarça

(Noticiário. dos nossos Correspondente)

 

Homenagem do poso da Var=

‘zea dos Gavaleiros ao Revem

rendo Padre José da Guua
Viana :

” VARZEA DOS: CAVALEL
ROS, 18 — A elevada estima-e
muita consideração que o povo
da freguesia da Várzea dos Ca-
E teve, e terá sempre, pelo
rev? P.º José da Silva Viana,
não e deixar indiferente esta
freguesia, sem lhe testemunhar
públicamente o seu muito apreço
e pôr em relevo as boas quali=
dades de que êle é dotado.

Padre José da Silva Viana,
além de ser um pároco exemes
plar, que jamais esta freguesia
esquecerá, soube captar a simpas
tia e a amizade de todos aquêles
que foram seus paroquianos.

Alma simples, dotado de uma
modéstia inexcedível, de todos
se mostrou amigo sincero, e O
povo desta freguesia: retribuiu,
manilestando-lhe a sincera afeis
ção na hora da despedida.

A-pesar-da hora matutina, a
que sua Rev.? saiu desta fregue-
sia, O povo quiz manifestar-lhe,
mais uma vez, O quanto o esti-
mavam, acompanhando-o até Ã
Cruz de São Pedro, onde se eles
ctuaram as despedidas, deixando
nos olhos de todos lágrimas de

saiidade. E
raso :

«Campeão a fôrça»

Assim se intitula o engraças
díssimo filme que se exibe, no
Cine-Teatro Tasso, no próximo
dia 7. Uma comédia divertida,
em que Fernandel desempenha |
o principal papel. Fernandel é o |
cómico inimitável que as plateias |
adoram.

“No número que vem diremos.
mais alguma coisa sôbre o. «Cams:
peão à força». :

<td

Foi encontrado, num poço, O
“cadáver de uma crança
recem-nascida.

No logar a Barrocas, ires
guesia de Pedrógão -Pequeno,
num poço existente na proprie-
dade de José da Cruz, foi encon-
trado, no dia 19 do corrente, o
cadáver de uma criança sd
nascida, do sexo masculino, que
se apresentava em adiantado estas
do de decomposição, Suspeita-se ‘
que o crime tenha sido praticado
por Otília da Conceição, solteira, |
que vive com seus país naquêle
referido logar das Barrocas.

O caso foi comunicado às au-
toridades judiciais, que, manda-
ram proceder, na vila de Pedró-
gão Pequeno, à autópsia do ca-
dáver.

DO

]

instrução

Foi nomeada regente do posto
escolar da Catraia Cimeira, fre-
guesia dos Montes da Senhora, .
asr.? D. Silvandira Gomes Nunes. .

— Foi anulada a portaria de –
30-9 940 que transferiu o pros
fessor sr. Afonso da Fonseca e
Costa da 2.º zona escolar da ci.
dade do Pôrto para a escola do
sexo masculino de Sernache do
Bomjardim.

DI

Arrematação de malas do
Correio

Com a base de licitação de
23850 acha-se aberto concurso
para arrematação das malas do
correio entre Moinho do Cabo e
Figueiredo, estando a praça mar-
cada para o próximo domingo,
30, pelas 13 horas, na estação
local.

Os licitantes deverão fazer-se

acompanhar dos fiadores idóneos,³neos,

 

@@@ 1 @@@

 

4

Várzea dos Cavaleiros

Rev.º P.º José Franeisco

 

Êste sacerdote veio tomar posse
da paróquia da Vá:zea dos Ca-
Valeíros no dia 1 do corrente
mês, dia de Todos os Santos.
Alguns jornaleiros incitados por
diversos industriais e proprietá-
rios, valaram aquêle sacerdote,
gritando não o quererem cá; no
dia imediato, em que se celebra-

vam as missas dos fiéis defun-
“tos, o Rev.º José Francisco, ate-
morizado, não apareceu, deixan-
do, por conseguinte, os paro-
quianos, de praticar os seus de-
veres religiosos, que são da sua
crença e devoção. Porém, no
dia 3, domingo, o sr, P.º José
Francisco compareceu, rezou a
missa pelas 10 horas e, à saída,
OS mesmos jornaleiros, voltaram
novamente aos insultos, mas não
levaram por diante qualquer
agressão porque, desta vez, pu-
seram-se em defesa do ofendido
e dispostos a livrá lo de estúpi-
do e brutal desacato, os srs.
João Joaquim Nogueira e seu ir
mão António Joaquim Nogueira,
Manoel António Santinha, Luiz
Alves e Isidro João, assim como
muitos outros dos mais impor-
tantes indusiriais e proprietários
da freguesia da Várzea; como
acto condenatório do ataque soez
e cobarde que se iniciou e que
se pretendia levar por diante,
aquêles indivíduos, a que se
juntou grande massa de povo,
deram grandes vivas ao sacerdo-
te e formaram barreira à sua vol-
ta para que êle, assim, ficasse
sabendo que na freguesia ainda
tem veruadeiros amigos, que
muito apreciam as suas grandes
qualidades de carácter.

“No domingo seguinte, 10, o
Rev.º José Francisco voltou nô-
vamenle a celebrar missa; o tem.
plo encheu-se de devotos e ;ã
saída não se registou o mais pe-
queno acto de insubordinação ou
violência, Parecia que os ânimos
haviam serenado é que os arrua-
ceiros tinham felizmente com-
preendido ser necessário arri-
piar caminho para bem de todos
e dos próprios interêsses da fre.
guesia.

No entanto a borrasca ainda
não tinha passado; a vaga de
Ódio mantinha-se em erupção
vivlenta. Quatro indivíduos, sen-
do dois proprietários e dois in-
dustriais, cujos nomes a minha
consciência moral não se atreve
a trazer para aqui, no dia 11 de
madrugada puseram-se a cami-
nho de Portalegre para se avis-
tarem com ‘S. Rev,”º o Sr. Bis
po, de forma a arredá-lo da fre-
guesia da Várzea e a incompati-
bilizá lo com esta boa gente, S.
Rev.”2, no propósito de evitar.
desacato grave contra o Rev.º
José Francisco, mandou no dia
17 celebrar a missa dominical ao
Rev.º José Baptista, da Sertã,
danco-lhe, aínda, ordem para
levar da nossa: igreja as Espé
cies Sacramentais, ficando esta
paróquia encorporada na da Ser-
tã. Consid:ro a atitude daquêles
quatro indivíduos como atenta-

“tória da moral e certamente Deus
há de pedir-lhes contas da sua
má conduta, que tôda a gente de

– bem não pode deixar de conde-
nar.

O Rev.º José Francisco pasto-
reou esta Íreguesia durante vin-
te e três anos consecutivos e a
ela prestou os mais relevantes
serviços tanto espirituais como
morais. Devemos todos agrade-
cer-lhe os benefícios que nos
prestou durante tam longo perío-
do e confessarmos a nossa gra-
tidão pelo alto interêsse que to-
-mou por esta paróquia quantas
vezes em prejuízo da sua saúde

| À cama fôra dourada

A Comarca da Sertã

Ofício de Regedor

 

Resposta de um Regedor a umas preguntas indis-
pensáveis à elaboração de uma Estatistica

sInsellentissimo Sinhor. — In-
cluse arremeto acontecimentos
que aconteceram cá na freguesia
no ano findo, que acabou no dia
31 do mês findo».

Almas : — Nenhuma, pois cá
na parroquia ninguem acredita
nessas tolices

Nascidos na Freguesia:–Ne-
nhum, porque a Igreja só está
aberta de manhã cedo. Cada
qual nasce na sua casa, e ape-
nas o filho da Tareza Canhota é
que nasceu no trigal do ferrador
por ela não poder ir mais longe.

Mortes na Freguesia: — Ne-
nhuma, todos morrem nas suas
casas. 1

Casas Publicas: —A do Snr.
Padre Prior e a da Snr.* fedal-
ga. Todas as outras são umas
proves choças ao pé daquelas.

Idiotas : — Só o mestre esco-
la, pois não há cá outro que te-
nha mais idéas e mais aquelas
do que êle.

Suícidios: — Um só, o do
Pedro Zagal, que morreu dum
coice que lhe deu a besta do
moleiro. .

Contribuições: — Nesta fre-
guesia devem pagar os proves
porque os mais não t em com
quê. ‘

Ceriais: — Aqui não há mel
quanto mais cera As abespas
são mais que as abelhas. Enquan-
to Ó resto apanha-se cevada e
palha prós cidadãos.

Gado Bovino: -— O burro do
Juiz de Paz, a,mula do moleiro
e as cabras das filhas dêle.

Gado de outra espécie: – O
porco do meu escrivão, alguns
patos e galinhas e a rapaziada
miúda de pé descalço. “e

ETNOGRAFIA DA BEIRA

por Jaime Lopes Dias

O POBREZINHO

Vinha o lavrador da lavra
Encontrou um pobrezinho

O pobrezinho lhe disse :
—Leve-me no seu carrinho.
Suba pobre, suba pobre,
Para cima do carrinho.
Levou-o para sua casa

A” melhor sala que tinha,
Mandou-lhe arranjar a ceia
Do melhor manjar que havia.
—(Come pobre, come pobre.
O pobrezinho não comia. .
Mandou-lhe fazer a cama

Da melhor roupa que tinha,
Lá pela noite adiante

O pobrezinho gemia
Levantou-se o lavrador da cama
Foi ver o que o pobre tinha.
Achou-o crucificado

Numa cruz de prata fina.
—Se eu soubesse, meu Senhor,
Que em casa vos tinha,

 

E de cambraia fina por cima !:
— Alegra-te, O lavrador.

Lá tens a tua cadeirinha,

Nos altos da Alegria.
—Leverei minha mulher

Para à minha companhia,

-—A tua mulher, não, ME

Que ela dormir não podia,
Julgava que tinha em casa
O maior ladrão que havia!

(Mosteiro Fundeiro, Sertã).

 

e da sua bolsa, basta dizer que
levou a bom termo a reconstru-.
ção da igreja matriz e de tôdas
as capelas existentes na fregue-
sia.

Faço votos a Deus pela con-
servação da sua preciosa saúde

e oxalá que, a bem da Religião, |

serviço da Igreja.

a,
se conserve dilatados anos ao

Várzea dos Cavaleiros, Nos

| responderam, ! Udicia
| desta comarca, os seguintes indiví-

E Meio, ireguesia de Montes da Senhora,
“ | de, no dia 25 de Agosto, haver oien-

“| uma pedrada, João Ribeiro Laia, ca-

JULGAMENTOS

Beusados pelo Ministério Público
no Tribunal Jadicial

 

daos: SA

No dia 11 — Aliredo Lopes, casado, |
funcionário público aposentado, do
Chão das Macieiras, freguesia de Ser-
nache e Joaquim da Assanção, casam
do, trabalhador, de Marvila, concelho
e comarca de Santarém, por, no dia
6 de Outubro findo, em Sernache do
Bomjardim, se haverem ofendido vo-
luntária, corporal e reciprocamente,
“causando um ao oatro ferimentos. O
primeiro foi absolvido e o segundo
condenado na pena de seis meses de
prisão, um mês de malta a um escado,
200800 de imposto de justiça, êste e
aquela com os legais acréscimos,
emolumentos devidos aos srs. peritos
e 40800 para o seu defensor oficiuso e
100800 de indemnização ao queixoso.

— No dia 16 — José Dias, casado,
resineiro, da Póvoa, iregaesia de Son
breira Formosa, de haver cometido o
crime de ofensas corporais na pessoa
de José Luiz, casado, agricaltor, do
Pacariço, daquela freguesia, causan-
do-lhe ferimentos que produziram 28
dias de doença com impossibilidade
para o trabalho durante igaal período,
Condenado na pena de três meses de
prisão, substituída por igual tempo
de multa a 108400 diários, quinze dias
de malta a 2800, ou seja na malta to-
tal de 030800, com os legais acrésci=
mos, emolumentos devidos aos peritos
e 100800 para o seu defensor oficioso
e na indemnização de 500900 a favor
do queixoso.

— No dia 18 — Artur Pereira, casa-
do, trabalhador, dos Covões, ireguem
sia do Troviscal, por, em 6 de Junho
último, no logar do Casalinho, fregae-
“Sia do Sobral, haver ofendido, volanm
tária e corporalmente, com uma faca,
Manoel Baptista Chaves, solteiro, tra
balhador e residente no logar da Ro»
da de Baixo, ireguesia do Sobral, caa-
sando-lhe ferimentos que produziram
50 dias de doença com impossibilidade
para o trabalho nos primeiros 25.
Condenado na pena de seis meses de
prisão, levando em conta a detenção
soirida, 30 dias de malta a 1$00, 310500
de imposto de justiça, êste e aquela
com os legais acréscimos, emolumens=
tos devidos aos srs, peritos e 80800
para o defensor oficioso e apenas
20800 de indemnização a favor do
queixoso por êste já se achar indemu=
nizado e haver feito chantage junto do
réu e da família da testemunha José
Fernandes no sentido de obter, como
obteve, diversas quantias para não
rir a Jaízo. à

No dia 19 — Francisco Antanes,
casado, proprietário, do Monte do.

dido volantária e corporalmente, com

sado, comerciante, do Monte Baixo,
da referida iregauesia, causando-lhe
ferimentos que produziram doença
por 20 dias com impossibilidade de
trabalho nos primeiros 10 e deformi-
dade permanente pouco notável e, por
tal facto, foi incriminado no n.º 2 do
art.º 360 com a agravante do n.º 28.
do art.º 54, ambos do Código Penal,
Condenado na pena de quatro meses
de prisão, 2) dias de multa a 2800 diá-
rios, 500800 de imposto de justiça, êste
e aquela com os acréscimos legais,
nos emolamentos devidos aos srs. pe
ritos e 50$00 para o seu defensor ofi-
cioso e na indemnização de 200800 a
favor do queixoso. ;

mig de eis ma

Do Secretariado da Propa-
ganda Nacional recebemos a
seguinte informação :

Em referência à local publicada
em «À Comarca da Sertã» de 17
do mês passado, apontando um
facto sucedido na estação dos
C. T. T. desta povoaçã com
determinada correspondência, cu-
ja entrega foi pedida ao respe-
ctivo chefe, e ainda ao transtor-
no resultante para o público dos
atrasos verificados na chegada
da camioneta que transporta as
malas postais, -comunica-nos a
Administração Geral dos C. T.
T. que não houve, ao contrário
do que se afirmou, má vontade
do carteiro na execução da ordem
recebida do seu chefe.

A-pesar da solicitação apresen-
tada a êste funcionário não ter
possibilidade de ser considerada,
por contrariar as determinações
regulamentares, procurou-se dar
satisfação ao interessado, dentro
dos limites do possível, excepto
quando êle pretendeu obter in
formes sôbre a entrega de deter-
minada correspondência que lhe
não era destinada.

Os atrasos da camioneta, a que
se referia a local são consegiiên-
cia de avarias, não havendo, por-

| talidade.

vembro de 1940.
G.

tanto, forma de os evitar,

| DA =
SE RTARA:

Bombeiros Voluntários

 

– À Direcção desta Associação:
fechou contrato: com uma firma
de-Vila Nova de Gaia para a
construção do pronto-socôrro de
que tanto carecia e, para tal efei-
to, adquiriu, directamente, o ne-
cessário «chassis».

E” um empreendimento de vul-
to que consegue realizar-se à
custa de um tenaz esfôrço e que
seria facílimo de conseguir se
não escasseassem, como de facto
escasseiam, os meios materiais.
Faltam ainda cêrca de 15 contos
para fazer face ao encargo resul-
tante da obtenção da viatura-au
tomóvel devidamente apetrecha-
da e não incluindo o grupo mo-
to-bomba, porque, para êste, que
custa 9 200800, vai a Ex.”* Ins-
pecção de Seguros dar a impor-
tancia precisa.

Perante o crescente e continuo
aumento do custo, por virtude
da guerra, do material para fa-
brico das viaturas de socorros,
na sua maioria importado do es-
trangeiro em difíceis condições,
e não obstante faltar uma impor-
tancia relativamente elevada para
fazer face ao encargo, mal se

compreendia que a Direcção cru-

zasse os braços à espera de me-
lhor oportunidade; não se vis-
lumbra ela nêstes anos mais pró-
ximos e o tempo o dirá. Tam-
bém a Direcção não podia espe-
rar, indefinidamente, que alguém
viesse pressurosamente dar-lhe
o dinheiro que falta, porque a
época não vai de feição a gran-
des rasgos de generosidade e o
público é, de uma maneira geral
e por natureza, intempestivo na
crítica dos actos e intenções de
quem quere fazer alguma coisa
de jeito, reconhece, às vezes,
os males, mas não há forma de

lhes dar remédio, ou porque não.

quere ou porque não pode. |

“Oque não se admite é que vie

vamos de ilusões. |

As Direcções anteriores luta-.

ram, também, com afinco, por

dotar a Corporação dos nossos.
bombeiros com os meios indis-

pensáveis para que ela exerça
com eliciênçcia a sua altruísta e
magnífica: missão de defender a
vida e propriedade quando amea-

çadas do fogo sinistro ou de.

qualquer outra calamidade, que
se registam todos os dias e por
tôda -a parte nas condições mais
trágicas, deixando no seu rasto
um horroroso cortejo de morte
e ruína.

A segurança da nossa vida e
dos nossos haveres dependem,
muitas vezes, de uma simples
faúlha !

Preguntarão, agora, muitas
pessoas, que não vêem coisa al-
guma além do seu interêsse pes-
soal, sempre e sómente preocu
padas consigo. onde se vai ar-
ranjar o dinheiro que falta! Já
no seu espírito se firmou a con-
vicção, serena e pura!, de que
não devem dar cinco réis para
luros ! Um preiêxto, como qual-
quer outro, para satistazer o
egoísmo que lhes está na massa
do sangue |

Mas, felizmente, nem todos
encaram o caso por aquela ob-
jectiva. Ha amigo» que, não po-
dendo dar muito, darão alguma
coisa, enfileirando no grupo da-
quêles que reconhecem que a
nossa terra e o nosso concelho
porque uma boa co’poração de
bombeiros não pode só interes-
sar à Sertã — não se engrande-
cem nem progridem a não ser
pelo esfôrço comum, com uma
pequena quota de sacrifício de
grande parte de seus filhos, ou
que, como tal, são honrosamen-
te considerados.

O dinheiro há de aparecer !

Não seja isto preocupação para

os que julgam os outros por si, ‘

pelo seu critério tacanho e tam
estreito como a sua própria men-

A Direcção está diligençiando

Ee a a 0a a a

à AGENDA «

q Ba Ee Es o
dE us é é
o Sad? Ro fas eae a?

Encontra-se em Lisboa a sr.º.
D. Maria Engênia Araújo, de
Pedrógão Pegueno.

—Estiveram em Pedrógão
Pequeno o sr. dr. João Barros
Morais Cabral e espósa, de
Leiria e, em Lisboa, o sr. Jou
sé Antunes Xavier, de Pedró:
£ão Pequeno.

—De Arruda dos Vinhos reti-
rou para Lisboa o sr. Guilher-
mino Farinha Portela.

Aniversários natalícios :

21. D. Júlia de Moura e Cos-
ta; 22, Amílcar Francisco de
Oliveira, Lisboa; 23, D. Aida
Vidigal Marinha; 25, Dr. Jai-
me Lopes Dias, Lisboa; hoje;
menino Vítor Manuel, filho do
sr. Ângelo Bastos; 1 de De-
zembro, menina Valentina, fi-
lha do sr. José Lopes da
Silva. ;
Parabens

à Ordso-
Preços de azeite

Os Grémios dos Retalhistas
de Mercearias do Norte, do Cen-
tro e do Sul comunicaram aos
agremiados que, em virtude das
resoluções tomadas pela Junta
Nacional do Azeite, ficam obri-
gados a observar as seguintes
normas :

1.º — Os preços máximos por
litro para a venda a retalho de
azeite em todo o País são: 7840
para O azeite extra (até 1. ); 78C0
para o fino (mais de 1.º até 22,5);
6350 para o de consumo (mais

são os mesmos porque o arma-
zenista pode vender o quilo dos

retalho. qn

2º — O azeite enlatado ou en:
garrafado, cuja acidez não deve
exercer 5 graus, pose ser ven.
dido ao público por preços su-
periores aos acima fixados, des-

torizados, azeite dos tipos nor=
mais, E
4 Betto

VISITA ESCOLAR

Esteve na Sertã, Sernache do
Bomjardim e Oleiros, de visita
às escolas oficiais, o st. José An-

Director do Distrito Escolar,
Pt gago

Aelividado administrativa

O ilustre Presidente da Câma-
ra Municipal da Sertã dirigiu-nos
os seus agradecimentos pela pu-
blicação do Relatório da Gerên-
cia da Câmara nº p esente ano.

S. Ex.* nada tem que nos agra-
decer porque os altos interêsses
do concelho determinaram que
fizessemos expontaneamente a pu-
blicação referida.

Na inserção do relatório há

tes comparticipadas, dadas de

por 10.700$00; a de Calvos, por
9.719800.

actualmente por encontrar o rés-

central da Vila, que sirva de es.
tação para a recolha da viatura,
ainda que seja necessá io proces
der a algumas obras de adapta-
ção.

*
x e

interino, o sr. Joaquim Ferreira
Monteiro.

*
x

No próximo dia S de Dezem-
bro procede-se à eleição dos
Corpos Gerentes e Mesa da As-
sembleia Geral para o ano de

1941,

de 2.º,5 até 5º). Éstes preços:

mesmos tipos ao comércio de.

de que no estabelecimento se en-
contre à venda, pelos preços au-.

tónio Cardoso Teixeira, digno |

uma rectificação a fazer: As fon- –

arrematação, são três e não duas. ,
A de Carnapete foi arrematada .

10.247$00 e a de Ramalhos, por –

do-chão de uma casa, em ponto.

Foi nomeado 1.º Comandante, .

apa a