A Comarca da Sertã nº173 28-12-1939
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= FUNDADORES
== «Drlosó Carlos. Ehrhardt
— Dr. Angelo Henriques Vidigal —
a Antófio Beirata e Silva. ->—
Dr.: José, Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva: Corrêa
e. | PIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO a
A VOBEA DDS PB DO rei RS) |. por ão
E —— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO E oa
m| | RUA SERPA PINTO -SERTÃ Si EN
E ; E TELEFONE
« PUBLICA-SE AS QUINTAS FEIRAS, . 112
ANO IV ” | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã | dana
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Reis e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do conselho de Mação) | 41929
«ch Comarca da Sertã» apresenta respaifngos
= gumprimentos de Boas-Festas a todos os Seus
lustres. colaboradores e muito prezados corres-
gondentes, anunciantes, “assinantos a antigos, de-
sojando, sinceramente, que o Mova. Ano lhes pro-
jortione, e a suas Ex. Famílias, as maiores
felicidades. .
Néstes desejos incluo, fambém, o pessoal -me-
dor da Adininistração dêste. semanário, ao fraba-
Jho e esfórco do qual deve! a sua orientação
metódica.
pri) ep
PERANTE a abalada do ano
– de 1939, que perspectivas
“mos oferece o de 1940? .
Certamente as piores, sem
atmarmos-em Bandarra. í
Pode-se . considerar, como:
certa, a continuação da guerra
com o seu horrível cortejo de
assassínios em massa, de la-
trocínios monsiruosos, da pera
da de enormes bens materiais,
produto da inteligência e do
engenho humanos, de valor
tam precioso e incalculável que
chegaria para acudir a milha-
res de miseráveis e, em seguis
mento do desfile macabro, a
| fome a peste, o desequilíbrio
econômico e o-consegiiente en»
carecimento de vida e falta de
muita coisa necessária,
De modo que chegamos à
conclusão de que o Mando
perdeu o juízo e caminha a pass
sos agigantados, para a ruína
total, para o suicídio.
Os portugueses devem – se
considerar felizes por viverem
na Paz e na Justiça. Mas se-
pia deshumano encararem com
indiferença a tremenda des-
— graça que aflige outros povos,
sobretudo aqueles que defen-
dem herdicamente a sua inde-
pendência e a sia dignidade e
que têm direito à simpatia do
Mando pelos príncípios que
defendem,como baluartes duma
Civilização que é também a
Rossas
potedptg
WO! nomeado governador ge-
tal de Moçambique o sr.
brigadeiro José Tristão de
Bettencourt, com larga fólha de
serviços prestados em campa
aha ena vida administrativa
colonial, tendo. sido chetedo
Estado Maior de Mogambigue:|
governador. do. distrito: de d=
nhambane e chefe do gabinete
db comandante João Belo,
quando éste falecido estadista
sobraçou q pasta das Colg-
nas A
40 re
NEGUNDO o plano de ajara
“ dinamento e arborização
do Adro da tpreja Matriz, já
all estão postas, em grande
quantidade, as árvores mais
indicadas para o local,
Também foi sensivelmente
melhorado o pequeno jardim
anexo aos Paços do Concelho;
Actualidade internacional
ONTINUA a Finlândia obrando prodi-
gios, batendo-se ierozmente pela sua
independência, com aquele denodo, va=
lentia e alto espírito de sacrifício que
são a razão de ser das nações fortes,
se não pela grandeza territorial, densidade de
habitantes e preparação militar, ao menos pelos
princípios básicos da verdadeira Civilização, da
Civilização Ocidental, guarda ovante dos valo
res morais sagrados que ligam o homem a outro
homem, um povo a outro povo: ‘
Civilização e Cristianismo estão tam inti-
mamente amaigamados -que, sem êste, a Civiliza-
ção, proópriamente dita, não pode existir, nem
derramar seus múltiplos benefícios sôbre os idó-
Ylaíras, tornando ‘o indivíduo um valor dentro de
uma sociedade tanto quanto possível perfeita e
bem constituída.
Nesta pugna a que assistimos há, muito
além do interêsse económico que parece dividir,
e só êle, as nações, o choque entre a Civiliza-
ue para o homem: livre existe de mais belo,
multiplicidade de dons espirituais e morais acu-
mulados desde hã quási dois mil anos, projectan-
do, no tempo e no espaço, o que pode propor-
cionar a vida feliz, tornando o ser humano di-
gno, caridoso, compassiyo dos infortúnios alheios,
nêle às mais puras afeições, dando-lhe, enfim, tal
preparação que êle seja ima molécula impuísio-
nadora na edificação de um Mundo mais justo €
menos imperfeito; do outro lado há a deflagra-
ção, a irrupção das doutrinas materialistas do
barbarismo subordinado ao terror, em que o ho-
mem, sem princípios morais, se transforma em
fera, em bruto, amarrado à vileza e à ignomí-
nia rojando-se no lâmaçal tremendo do opróbio.
Nas nações em guerra estão bem defini=
dos os: princípios por que qualquer dos grupos
se bats. As que defendem o domínio absoluto
violência e a crueldade, .são um bloco de tal for=
ma homogéneo que se torna impossível destrins
gá-lo, ainda que muitos, defensores acérrimos
delas ontem como hoje — talvez não porque se
conformem’ com a violência, mas para não se
desdizerem. ou darem o braço a torcer — afir=
mam o contrário. 5»
Enquanto a Verdade surge com tôda a
clareza e limpidez no horisonte de um novo
Mundo, a Mentirá’vai-se afogando, pouco a pou»
to de sangue, ruínas e miséria, vincando bem o
martírio da geração actual e de outras, vindou-
ras, que O hão de-suportar inexorávelmente, a-
maldiçoando aqueles que tornaram à vida num
perfeito inferno. | RARA
Mal de nós se a fôra se sobrepusesse à
Justiça; infelizes de nós se a violência triuntasse,
escarnecendo: dos ideais que enbordinam tudo à
razão da consciência e dignidade humanas.
Por isso mesmo, nós compreendemos; que
uma nação, por mais pequena é lraca que seja,
se insulle de extraordinária coragem, batendo-se,
até ao lim, pela sua liberdade, pela sua religião,
pelas ideias que a elevaram ao ácume da verda
deira civilização, E
– Então não será, mil vezes, preferivel mor=
rer, do que viver escravizado?
+ +
Levantase por tôda a parte um clamor
contra a agressão russa à Finlandia. Indiscutivel-
mente, Gle é justo. Mas porque será, | eguntas
mos nós, a ontem, quando à dinha
a Checo-Eslováquia, os gritos de protést
flburando uma âncora no ans) Sontam com a mesma e)
feiro principal.
.
mas nações que agora lazem
AR y nato
ção e a barbárie; de um tado defende-se tudo’o.;
indulgente, formando-lhe o carácter, cultivando |
sôbre o mais fraco, a sujeição incondicional, a |
co, em tremendo pélago, não sem deixar tm ras |
| ram homens
| minação e,
atacou
têsto não
“PÁGINA DA SEMANA
REL E
Ra SEE
“E Et BE ce
Porventura não se usaram os mesmos mé-
todos de violência e rapina? A situação das ví
timas não é perfeitamente igual ?
Moral hã uma única e a condenação de
actos de violência e brutalidade, entre os hos
mens e as nações, têm de assentar, irrefutável
mente, nas mesmas leis.
e
Batal de 1940
pelo mundo, empenhado na maior carnificina de
todos. os tempos. Essa mancha vai alasirando,
adensando-se cada vez mais, desfazendo lares
que ontem eram felizes, vivendo num ambiente
calmo e doce, numa alegria tôda cheia de pure-
zag de encantos
Quantos -dêles ainda há um ano comemo-
taram, pais e filhos, comumente, a Noite de
Natal O Nascimento do Redentor, seguindo a
“tradição de seus avós? Quantos e quantos che-
fes de família terão, de há um ano a esta parte,
sacrificado a vida em defesa da pátria ? B’a tras
gédia não pára aqui: muitos dêles estarão supor-
tândo O negro e cruciante cativeiro, depois de
verem. os’ larês reduzidos a cinzas, as mulheres
e os filhos mortos, Milhares de criancinhas, per=
didos os pais, sem protecção, sem abrigo, do-
minadas, pelo mais horroroso infortúnio, lábios
roxos de frio, esquálidas, famélicas, suportam,
nesta hora, enquanto O permitam suas débeis
fórças e a Morte não se compadeça delas, sofri-
mentos atrozes, indizíveis, dificilmente narráveis.
Mundo maldito |
E quem tem coração não pode deixar de
dirigir um olhar de ternura e comiseração —nes-
tantas almas sôbre
horroroso: a Guerra.
o
Toponímia urbana
que pesa o cataclismo mais
Um dos assuntos que hoje vimos abordar
E que nos parece de monta para o nosso burgo
é o da sua toponímia.
Até agora não ouvimos qualquer opinião
sôbre o caso, mesmo particular, e supomos e é
“mesmo muito crível que a Câmara Municipal não
se tenha lembrado-de o estudar e resolver, Nem
tudo lembra e há uma infinidade de coisas de
mais ou menos importância colectiva que absor-
vem tôda a actividade administrativa.
| Falamos hoje da toponímia urbana da Ser-
tã compenetrados Ge que ela merece a atenção
dos naturais desta terra e convencidos de que a
Câmara lhe prestará mérecida e cuidadosa aten-
ção.
* . Com eleito, sob o ponto de vista toponi-
mico, a Sertã é uma vila incaracterística e talvez
«Seja à única ou uma das potcas do País em que
isso sucede, facto injustificável por ser um ve-
| lhissimo burgo e porqiie ‘no seu concejho nasce-
ue honraram a Pátria, alguns nos
campos de batalha, :
| Poucos meses faltam para se iniciarem as
| festas comemorativas dos Centenários e dada a
“| circunstância de a Sertã ser uma das terras da
| Belra Baixa que justamente foi escolhida para a.
«elas dar a sua colaboração, parece-nos que mais
Atas compreensíveis se tornam estas con-:
” São várias as artérias que não têm deno
das que a possuem, Ro os-
tentam placas nominátivas de molde a orienta-
rem o público; a sua existência daria uma im=
ressão agradável à quem nos visiia, cessando.
ci de se E Pano
ja descon L
orada se hece, fomando
ome de Sua am de ni j
Fara por t
Uma grande mancha de sangue afastra |
“ta quadra soleníssima da Festa da Família—para |.
cxasenoe o or sp
«-. a lápis.
Vão ser distribuídos, pelas
Casas do Povo, h974
contos. provenientes ta cobran-
ça de taxás sôbrecsaprodução
vinícola e irigueira; quantia *
gue se destina a ser apticada,
mediante autorização em cbras
deprevidência e assistência a
prestar aos trabalhadores mia
rais e na abertura, em ccopeês
ração com entidades públicas
ouparticalares, de melhoras;
mentose outras realizações.de,
interêsse local, onde possam
obier salário trabalhadores de-
socupados,
bed dj ta
RECTIFICAÇÕES
No-n.º 171, na notícia do cas
samento do sr. dr. Américo Ro-
drigues Leite de Lisboa, diz-se
que êste senhor é filho do sr,
Américo Rodrigues Leite, guara
da livros e proprietário, quando
é filho do sr. Américo Teixeira
Leite.
—O autor da «Carta de An-
gola» inserta no n.º 172, é o nos-
so estimado patrício e colabora-
dor sr. Américo Vaz Rebordão
Corrêa, distinto administrador
do concelho do Dande-Caxite
(Angola) e não Rebordão Couto,
como veio publicado por lapso.
Que nos-perdoem os nossos
amigos,
O ep
Beneficência
De um devotado amigo da
«Comarca», desvelado protector
dos infelizes, alma aberta às ini=
ciativas do mais belo aliruísmo,
que se quere apagar no anoni-
mato recebemos a quantia de
20800: para dar a dois pobres,
muito pobres e doentes, nossos
protegidos, que:foi entregue a
uma rapariga tuberculosa, mãi *
de uma pequenita, e a uma ve-
lha doente e muito necessitada,
que não pede esmola, -Dias-de-
pois; o “mesmo generoso anóni-
mo enviou nos 3 casacos de ma-
lha com destino àquelas infelizes
criaturas, mandato de que nos
desempenhámos imediatamente,
Não «tem limite o recônheei.”
mento . das contempladas, que
nos disseram, comovidas, não
esqueceram o seu protector em
suas orações.
» Os- nossos sinceros agradeci–
mentos. ]
LO sd
FÉRIAS DO NATAL
Desde o lim da semana passa-
da que se encontram na Sertã,
junto de suas Famílias, com as
quais vêm passar a presente quas
dra da Festa da Família, os nu-
merosos estudantes que fregãen-
tam os diversos estabelecimentos
de ensino secundário, oficiais e
partteulares.
“Sejam bemvindos,ino secundário, oficiais e
partteulares.
“Sejam bemvindos,
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ORAR
A Comarca da Sertã
ANDAL DA CARREIRA DE PABSAGEIRDO
ENTRE PEDRÓGÃO PEQUENO E SERIA
Concessionário — COMPANHIA: DE VIAÇÃO: DE SERNACHE, LIMITADA
Cheg.| Part. Cheg: | Part,
Sent Jp ati) — MINO
Póvoa R. Cerdeira .|18,20]18,25
Ramalhos. . . .[18,40/18,45
Sertã. . « – 47,30] — | Pedrógão Pequeno .|19,00] —
Pedrógão Pequeno .| — | 630
Ramalhos. . . .[650]6,55
Póvoa R. Cerdeira .| 7,10) 7/15
De 4 de Julho a 3 de Outubro, efeciua-se
todos as dias excepto aos domingos,
De fé de Novembro a db de Junho, efacioa-se
& 28, 5º à sábados.
De É de Jelho a 34 de Outubro, efectoa-se
todos os dias excepto aos domingos.
De de Hovombro a 30: de Junho, cfecina-se
às 488, 6º q silados.
Este horário anula todos vs anteriormente aprovados
E mm.
JUNTA MAGIDAL DO AZEITE
COMPRA DE AZEITE GRADUADO
RoS PRODUTORES
Em algumas regiões do País,
devido a causas excepcionais, é
avultada a quantidade produzida
de azeite com acidez elevada,
motivo porque só encontra com=
prador a preço bastante inferior
ao reputado justo.
Impondo-se, por isso, a valori-=
zação dêste azeite e convindo fa-
eilitar o seu aproveitamento de
forma a poder ser utilizado no
* consumo ou na exportação, de-
pois de beneficiado, a Junta Na-
cional do Azeite devidamente
autorizada comunica aos produ-
tôres que está compradora de
azeite da presente colheita com
acidez superíor a 6º aos preços
e condições seguintes :
Acidez Preço por quilograma
Es 4860
8 Ro
12 Asa
10º AS30
Ae LE
dia h$00
13º J$85
14º 3870
15º 3855
16º 3440
fo ass
18º 3810
[8.º 2395
70, 2580
mais. de 20º 2465
A acidez do azeite, compreen=
dida entre dois graus sucessivos
será considerada de grau imedia-
tamente superior quando exceda
meio grau, ou o atinja.
A Junta adquire o azeite nas
“seguintes condições :
tra localidade indicada pela Junta.
b) No local da produção.
Ficam a cargo da Junta as des-
pêsas de transporte de caminho
de ferro.
A Junta fornece o vasilhame
necessário, que será posto na es-
tação de caminho de: ferro indi-
cada pelo vendedor,
A pesagem será efectuada no
local da entrega do azeite. .
Os produtôres que desejarem
vender o seu azeite deverão di»
rigir se à Junta Nacional do Azei-
te, Rua Rodrigo da Fonseca, 15,
tidades que se propõem vender
e a graduação aproximada. a-fim-
-de lhes serem enviados cs im-
pressos das propostas os quais
contêm pormenorizadamente jtô-
das as condições.
Limite legal da acidez do
azeite de consumo
Ainda pelos mesmos motivos
e por proposta da Junta Nacio-
nal do Azeite, foi pelo Governo
autorizada a venda ao público,
de azeite com acidez até 5.º (De-
ereto-Lei n.º 30,129, .de 13 de
Dezembro de 1939),
E” Loyradores é Agricultores
Plantaí arvores!
Que vende Antonio José Batis-
ta de Melo – LAGOAS-Coim-
bra.
Viveirista autorisado. Possue
nos seus viveiros as melhores
variedades de Laranjeiras, Oli
veiras, Pereiras, Macieitas, Amei-
xieiras, Videiras, Barbados ame-
ricanos, roseiras. etc, Fornece
plantas fortes a Irutificarem no
mais curto espaço de tempo.
Peçam Catálogo n.º 42
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Mnunetio
2.º Publicação
Por êste se anuncia que no dia
treze do proximn mez de Janei-
ro, pelas dozs horas á porta do
Tribunal Judicinl desta comarca
se bá-de proceder à arrematação
em hasta publica dos prefios à
aepuir designados e pelo maior
lanço oferecido aolma do seu va-
or,
1.º—0 Direito o acção a uma
sexta parte de uma teria de cul-
tivo com oliveiras, sita à Fonte
do Fundo da Aldeia, lemite das
Sardeiras da Baixo, insorito na
matriz predial respeotiva sob o
artigo 10 047 a descrito ns Con-
servatória sob o numero 27.681.
Voi à primeira praça no valor de
D2825,
2.º – O Direito é acção a uma
sexta parte de uma terra de cul.
tivo aom oliveirho, sita no Porto
do Fojo, lemite das Sardeiras de
Baixa inscrita na matriz Predial
respsotiva sob o artigo 14,843 e
desorito na Conservatória sob v
nuwero 27.682, Vai pela primei. |
ra vez á praça no valor de
28843,
3º — O Direito e acção a uma
sexta parto de uma terra de oul=
tivo com videitas e arvores de
fructo, aita nos Lameiros, lemite
das Sardeiras de baixo, inscrita
na matriz respectiva sob o artigo
10.651 e descrita na Conserva-
toria sob o numero 27,683. Vai
pela primeira viz é praça no va
jor do 166.83,
4º—0 Direito e noção à sexti
parte de uma propriedade de ter=
ra de cultivo com oliveiras, aits
no Vele de Covê lemite das Sar»
deiras de Baixo inscrito na mes
HORARIO ANUAL
Da carreira de Passageiros entes Figueiró dos Vinhos e Sertã
Concessionária: Viação Castânhelrense, Ld. – CASTANHEIRA DE PERA
288, rh ES, BA e 6,
Figueiró dos Vinhos. .,….
Aldeia Cimeira ..
ese
sevnaa at aa
Sernache do Bomjardim,…vice.
BONI area des a da
9%, 4,88, 5.º, 6,4 o sábados
Sentdrps maos Or isento fa
Sernache do Bomjardim,.«..ees
Aldeia Cimeira, see cus misõa
Figueiró dos Vinhos, .ssesmasa
Cheg. Part.
EUMaaa ss 18,50
bes 19,05 19,05
Car 19,30 19,35
va vas 19,55
Cheg. Part.
laiáia 5,15.
RR 5,99 5,40
Rima nd 6,05 “605
Migas gas 6,20 *
TABELA DE PREÇOS
Elguotrá dos Vinhos
1850. Daimada
3800 1850 Ponto Bairrada
4850 3800 1550
6300 4850 3$00
9800 7450 6800
iguolti a Elbra, 12450; Sartã a Coimbra,
CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM 1/2 BILHETE
DE BILHETES SIMPLES
arvalhos :
SR
4800 3800 iuriã
AA; Se x Coimbra Cia E ota ASA
jde Baixo freguesia de Oleiros,
triz respeótiva sob o ertigo 10.102
e desorito na Conservatória sob v
numero 27,684, Valor blg34,
5.º — O Direito e nação a uma
sexta parte de uma terra com o-
lveiras, sita no Sorradouro, les
ntite das Sardeiras de Baixo, ins-
orita na matriz respectiva sob &
artigo 10,051 e descrita na One
servatória sob o número 27,685,
Val pela primeira vez é praça ne
valor de 21810;
Penhoradós, nos autos de exe
oução per falta de psgamento da
eustas que o M, Publico move
contra Manuel Alvas e mulher 1.
naoia Maris, proprietários, moram
dores no dito logar das Surdeiras
notificindo se por ôrte meio pa
ra comparecerem no ‘Pribunal Ju-|
dia e hora, a-finde em que-
rendo dos seus direitos de prefes
renoia, na qualidade de co-pro-
| prietarios, Margarida de Jesus
viuva, por al e como legel repre
aentanto de sue filha menor, Ali
aus solteira, maior a Alice de
Jesna, menor pubere, residentas
imioilio neata comarca no logar |
À Vnraco dos Onyalsiror, São citas
dicial desta comuroa to mesme |
os de Jesns é Margarida de Je- |
em prrts Íncerta da oldade de |
(Breail), Sento o seu ultimo dos |
das Foutalhhas, freguesia de |.
Carreira de Camionetes de Passageiros entre
Concessionária :
SERTÁ E PROENÇA-A-NOVA
Companhia Ulação Sernache, bd
Séde — Sornacho do Bomlartmism
A’s 3.º, 5.8 é sábados Cheg. Part.
NICE eae ad qe eia 18
Proença-a-Nova RP ao
A’s 2º, 4º e 6,º feiras Cheg, Part.
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Sertã, 9 de Dezembro de 1939,
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“O Juiz dé Direito
Armando Torres Paulo
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s A Comarca da Sertã
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ruas dos Combatentes da Gran
de Guerra, Manoel Joaquim Nu
mes, Cândido dos Reis, Praça
da República, rua: Dr. Santos
Valente, Alameda Salazar, Mi-
radouro Caldeira Ribeiro E cres
mos que em mais nenhuma,
Faltam, portanto, nas ruasido
Soalheiro, Nogueiras, Portela,
Adro, Figueiras, Ourem, Sertó-
rio, Entre-Muros, Abade, Serpa
Pinto, Forno, Misericórdia, Cas-
telo, Botica, Largo do Chafariz,
Avenida Baima de Bastos e di-
versas travessas. Várias artérias,
de nomes inteiramente desco-
nhecidos por tôda a gente, man-
têém-os apenas nalguma planta
velha da vila. E muitos dêsses
fomes, como fácilmente se pre
sume, não têm qualquer base sé-
ria ou fundamento histórico lo»
cal. ou nacional, nem tam pouco
tradição; velhos, todos êles,
criou-os a população ipor qual-
quer mativo É rtuito,
Importa agora substituir, os
ue não têm base segura ou jus
mes com o passado desta terra
ou do concelho de que é sede;
assim, simultancamente, prestar-
Se-ia homenagem digna a seus
filhos ilustres e modernizava-se
a vila.
Algumas ruas e largos podiam
receber os nomes de: Nuno Al-
vares Pereira, natural do nosso
concelho grande Iigura. nacio«
(Continuação da 1º pagina)
|
nal; Gonçalo Rodrigo Caldeira,
valoroso combatente de Aljubars
rota; Manoel da Mota Henriques,
bravo militar que se distinguiu
em Ceuta no tempo de D, João
1; Lopo Barriga, intrépido e va-
lente adail de Safi, no reinado
de D. João III, fez prodígios de
incrível bravura em [Marrocos;
Cristóvão Leitão que, naquela
época, se portou heroicamente
nas guérras contra os mouros de
Arzila e Azamor, Padre Jacinto
Leitão Manso de Lima, nascido
na Sertã, em 1690 que se dedicou
ao estudo da geneslogia e histó-
ria do concelho, autor de valio-
síssimas obras, entre as quais a
«Certan Ennobrecida».
E a-par-de muitos outros no-
mes de ínelitos varões naturais
da Sertã ou do concelho, que
podiam ser escolhidos e que a
pequenez de espaço não nos per-
mite trazer hoje para aqui, fi-
car nos-ia bem, a nós, sertanen-
ses, dar a uma rua o nome de
Frei Alvaro Gonçalves Camelo,
homem de extraordinário valor
e assinalada influência no reina-
do de D. João I que, não sendo
da Sertã, mas de Abrantes, aqui
passou grande parte da vida e
cá guardamos ciosamente, e com
muito orgulho, sas venerandas
cinzas, depostas em sarcóiago
existente na Igreja Matriz,
– 23-12-0939 j
Eduardo Barata
É a a Ed e Ea e Ed a Ed
> AGENDA É
E E E, MP
Pe Pei ad Can aa
a,
%,
ta
Vieram passar o Natal à
Sertã os srs. dr, António J.
Ruano Pera; de Miranda do
Douro, Eutigaio de Lemos, de
Coimbra, Francisco Fernan-
des, esposa e filha, Ricardo
Reis e Alfredo de Mendonça
David, de Lisboa, ao Casalinho
(Sertã), o sr. dr. António Na
nes e Silva, de Lisboa e ao
Cabeçudo, o sr. José Alves e
família, de Lishoa,
—De passagem para a Póvoa
de Rio de Moinhos, vimos na
Sertã o sr. Joaquim Bispo A-
-maro, professor em Alvaro,
—pPúrtiram para Lisboa, ón-
de foram passar o Natalos srs.
dr. Rúbem de Carvalho, Dele=
gado do Procurador da Repá-,
blica. Antônio Alves Murtinhei=
ra e Joaquim Ferreira Mon-
teiro.
— Encontra-se nas Sesma-
rias (Pêso), onde foi passar o
Natal;o fevº Artur Mendes
de Monra, director do Colégio
«Vaz Serra»; de Sernache de
Bomjardim.
Aniversários natalícios:
23 de Dezembro, dr. Rogê-
rio M. Lucas; | de Janeiro,
Rev”? Francisco dos Santos e
Silva ‘e-lzaias Campino,
“NECROROGIA
Na Catraia (Outeiro da Lagoa)
faleceu, em 19 do corrente, o sr.
Augusto de Oliveira, de 54 anos
de idade, proprielário, pai do sr.
José Coelho de Oliveira, do mes-
mo logar, e irmão do sr, João de
Oliveira, da Calvaria, donde o
falecido era natural.-
O funera! teve logar fio dia se-
guinte, com grande acompanha»
mento, para o cemitério muni=
cipal.
A” família enlutada apresenta-
mos sentidos pêsames.
rose
BRINDE
O nosso amigo sr. Joaquim
Ferreiia, sócio da acreditada casa
de cafés do Brasil, «A Pernam-
-bucana, Limitada», com séde na
Rua António Maria Cardoso, 1,
em Lisboa, enviou-nos 6 lindas
chávenas-:éclamo, que muito é
muito agradecemos,
Como se sabe, aquela firma
vende o esmeradissimo e niuito
afamado. tipo de café A: P. pró,
prio para a venda à chávena.
Dispõe de grandes «stocks» e
prima por servir prontamente os
seus numerosos clientes,
=D 40
Câmara Municipal da Sertã
Na sessão de 20 do corrente,
a Câmara Municipal do nosso
concelho deliberou nomear chefe
de secretaria o sr, António Cal-
deira Firmino, que: tem exercido
E PGaea as mesmas funções no Sardoal;
seo Rn
Interêsses da. ireguesia| a
O a Cipa Bgradeecimento
* A Comissã» de Melhoramentos
Pró-Cumeada, composta dos nos-
gos amigos sr, Jacinto Pedro, Mas
rioel Luiz Rosa e Antônio Joaquim
Marques: residentes na capital,
fepresentando! simultaneamente, à
Junta de ireguesia e a comissão
da União Nacional da Cumeada:
avistatam-se no dia 22 com o
ilustre ntular das Obras Públicas
e Comunicações, a quem solici-
taram a conclusão rápida da es
tcada enire a séde da aludida ires
guesta e a Sertã, conforme consta
da representação Inserta neste see
Abel da Silva Carreira, vem,
conhecido: e sensibilizado apres
sentar os setis muito Sinderos agras:
decimentós a lôdas as pessoas de
lhe manifestaram sentimentos a
saiidosa e choradavesposa, Car-
lota Vasconcelas da Silva Carrei-
ta, ocortido em Lisboa, & O acom-
roso pane a :
À tôdas, o seu eterno e inolvi-
dável reconhecimento,
manário em 12 de Agosto última, 4
par êste meto, profundamente re
Pedrógão Pequeno e Sertã que |
quando da passamento de sua]
panharam em fão amargo e dolo-.
través da Gomarea
==
(nto dos nossos, Correspondentes)
CASTELO, I7— De passagem,
acompânhado do Snr. Dr, Albano Lou
tetas da Silva, esteve nesta ireguesia
o Snr, Dr. Jaime Lopes Dias, ilustre
funcionário superior da Câmara Muni-
cipal de Lisboa.
— A” sua casa da Selada regressou
de Lisboa a Snr.? D. Maximina David e
Silva Fernandes, viúva do nosso sau-
doso amigo Ihácio Fernandes,
— Estiveram na Selada o nosso ami-
go Joaquim Pestana dos Santos e Es-
posa, e João da Cruz Fernandes.
=» Tem experimentado sensíveis men
lhoras, com O que muito nos congratu-
lamos, o nosso amigo Snr. Gustavo
Bartolo,
— De visita ao ilustre enfêrmo esti-
veram nesta freguesia o nosso amigo
Snr. Dr. Bernardo de Matos e Rev. Pa-
dre Lopes, * das
Cc,
usZon
CARDIGOS, 18 — Devido ao tempo,
foi adiada para mais tarde a vinda aqui
do Engenheiro Fernando de Sousa e
seus dois auxiliares por causa de pros
jectos para acquisição de aguas, como
se tinha participado,
— Não me passou despercebido o
facto noticiado pelos jornais de ser con-
cedido o prémio de 2.000$00 à família
mais numerosa do distrito, na pessoa
de António da Silva Fernandes e esposa,
do lugar da Roda, da freguesia de Car-
digos, da Comarca da Sertã, progeni=
tores de 13 filhos vivos.
No «Dia da Mãe» em Santarém, foi
posto em relêvo o facto, com a assisa
tência do Snr. Governador Civil e ou-
tras entidades em evidência, numa ses-
são solene presidida pela Sar.2 Con-
dessa de Almoster, secretariada pela
Snr.2 D. Maria do Carmo Tavares Ai-
ves Martins. oriunda de Cardigos e
esposa do Snr. Dr. Alves Martins, No-
tário em Santarém, que, num discurso
que proferiu alusivo ão acto, fói ova-
cionada, com vibrantes salvas de pal-
mas, bem como os-outros: oradores.
ê És
DO E
Julgamento
Acusados pelo Ministério
Público responderam, em 18
de Dezembro, Delfina de Je-
sus Tavares, de 31 anos e
seu marido, Benjamim Mar-
celino, carpinteiro, de 40
anos, residentes à Ponte da
Carvalha (Sertã), por terem
agredido, com umagarrafa,
Joaquim Pedro, da Alber-
garia (Cumeada), causando-
lhe forimentos que produzi.
ram 14 dios de dcença, com
impossibilidade para o tra-
balho nos primairos 5 O réu
foi absolvido ea ré conde-
nada aa pena de quinze dias
de prisão, convertida em
igual tempo de multa a dez
escudos, três dias de multa
seja na multa total de
156500, 500300 de imposto
de Justiça, êsteeaqueia com
08 acréscimos legais, impor-
tância devida aos peritos,
100300 ao seu advogado vÊ
eioso e 2 0800 de indemni-
zação ao qUexoso, mas, pcn-
derando-se tôdas as oircuns-
tâncias do delito e o exem-
plar comportamento moral
da ré, e ainda por ela não
ter sofrido qualquer conde:
nação, foi suspensa a execu-
ção da pena por dois anos.
Doentes
Tem sentido ligeiras me-
de Moura. | pe
—— Também estão um pou-
‘co melhores, ainda que con-
jo er; Carlos dos Santos.
Ser 20 e Dezembro-do 1896.
restabelevimento, |
a dois escudos diários, ou|
| nossos presados amigos srs,
Jhoras or. Henrique Pires |
tinvem de cama, a sr” D..
| Albertina Lima da Silva e
AVENIDA ALMIRANTE REIS, 02-H- TELEFONE 45008
Is insgims AZEICES
da região de
SERTÃ E SERNMNACHE DO BOMJARDIM
são vendidos no máximo da pureza,
por serem seleccionados eserupu-
losamento da produção própria,
As boss donas de casa devem experimentar. — Tôdas as pessoas
que se interessam pela sua saúde devem procurar esta casa
LIBANIO VAZ SERRA
AZEITONA
Continúa a apanha da azeito-
na entre nós, primando o azeite
pela óptima qualidade, o que
traz satisfeitos os lavradores.
O preço regula entre 57 e 60
escudos o decalitro, até 1.º Há
dias, um proprietário do Marme-
leiro obteve num dos lagares da
Sertã 15 alqueires de azeite de
0,º,15 (décimo e meio)!, caso de
que não há memória e que cau-
sou admiração, como é natural,
Como se teria conseguido um
óleo tam lino? Provavelmente
pela magnífica qualidade do fru=
to e perfeição, esmeradissima,
de fabrico.
Aquele azeite foi comprado
pelo sr. Celestino Mendes, que
cedeu parte a diversos.
rito
Férias Judiciais
Começaram no sábado e pro-
longam-se até ao dia 3 de Janei-
ro as férias judiciais.
HOLD
Obra das máis pela Educação
Racional
Como noticiâmos, a Mo-
cidado Portuguesa Femini-
na — Delegacia Provincial
de Castelo Branco, — pro-
moveu a realização de uma
sessão. solene, no Cine-Tea-
tro Vaz Preto, daquela ei
dade, em 17 do corrente,
para a distribuição de pré-
mios pecuniários aos seguin-
tes casais, ambos de Proen-
ça a-Nova: Augusto Fran-
cisco o Maria do Rosário,
com 11 filhos, 2 000 escudos; |
Antonio Martins Jacinto e
Maria do Carmo, com 10 fi-
lhos, BOO escudos.
E pipa
Soirée dançante
Uma comissão de sócios
do Sertanense Foot-Ball
Club promoveu, para o 1.º
de Janeiro, no Salão do fes-
tas daquela colectividade,
uma «soirée» dançant
-aptugaego—
Boas » Festas
Tiveram a gentileza de
nos enviar Boas-Fesias 08
dr. Jaime Lopes Dias, Artur
Farinha da Silva e Franocis-
co Pedro, de Lisboa, P.º
Artur Mendes de Moura, de
Sernache, P.º Alfredo C, Li-
made S. Facundo (Abran-
tes), Alfredo Moita, do Por-
to é Joré de Oliveira Tava-
res, da Cardigos.
Agradecemos e retribui
ing Ros Ê
k
Mo La da ia
PO
“A todos desejamos pronto
MAJOR SALVADOR NUNES
TEIXEIRA
Pela última «Ordem do
Exército» foi promovido à
major para o Batalhão de
Caçadores n.º 1, o distinto
oficial é nosso prosado ami-
go sr. Salvador Nunes Tei-
xeira, que tem exereido uína
acção preponderante e de
altíssimo valor na vigência
do Estado Novo, como Go-
vornador Civil do distrito
do Bragança.
Ás nossas sinceras felici-
tações.
pt E po
NATAL.
Por falta de espaço temos
de adiar para.o próximo nú-
mero os relatos das come-
moreções do Natal na Seres
tã e da festa escolar nos Ra-
malhos para inauguração da
sopa aos alunos.
Faça a expedição das suas
encomendas
por intermédio da COM»
PANHIA DE VIAÇÃO DE
SBRNACHE Lº, que lhe
garante a modicidade de |
preços, segurança e rapidez .
e a certeza de que elas che=
gam ao seu destino sem
mais love dano; :
– Consulte o nosso ascritó-
rio em Sernache do Bomjar- –
dim e qualquer dos nossos
agentes do percurso de Lis- –
boa à Sertã, em Prosnça-a-
Nova, Oleiros, Alvaro e Pe-
drógão Pequeno,
Telefones n.º, Sertã, 6;
Sernache, 4; Tomar, 70; San-
tarém, 200 Lisboa, 45503;
SNPATARIA PROGRESSO
DE
Casimiro Sarinha
pa
Fabricante de tudo o gênero.
de calçado; Exportador de.
calçado para as Colónias
e principais Cidades
do Continente
einção
SERTÃ
Norberto Pereira
Cardim
| SOLICITADOR ENCARTADO
AISO
Rua Áurea, 1989-322. Dº
TELEFONE 27111
ENT
LISBOA
@@@ 1 @@@
Casamento
Com-grande solenidade e dis.
tinção, realizou-se, no dia 15 de
Novembro, na Igreja de Nossa”
Senhora da Pena, de Lisboai,o
casamento da Sr.” D. Maria lza-
bel de Mendonça Lino Neto, gen-
til filha do distinto advogado
nosso patrício. Sr. Dr. Antônio
Lino Neto, ilustre membro da Aca-
demia e Vice Reitor da Universi-
dade “Técnica e da Sr.” D. Ma-
tilde de Mendonça: Lino Neto, !
com o si. Dr.Manuel Pádua Ra-
mos, distinto médico-em Rio de
Moinhos, do vizinho coricelhojde’
Abranies, filho do Sr. Augusto
Pádua: de-Carvalho -e-da Sr? D.:
Maria Justina Ramos.
Foram-pad inhos «os pais do
noivos, ssendo os do. noivo re
presentados pur sua irmã Sr. D.
Amélia Ramos e pelo Sr. Dr, José
Dias, distinto médico em Abrantes.
ga-se n
Defesa passiva das populações civis contra os ataques” aéreos
A França dispensa-se a meior atenção à qua-
| “lidade do betão, suprimindo-se os estribos,
Para a construção de abrigos empres
aquele país a seguinte dosagem de betão:
400Kg. de cimento
Conferência proferida em 9 de Outubro, de 1937 pelo capitão Eduardo
Ventura Reimáio, no Centro Alentejano, por iniciativa do Grêmio
Técnico Português — (Especial para à “Comarca da Sertã»)
;
gi
(Continnação do número 171)
ção civil,
As suas
tipo de armadura preparada na oficina, como se
“usa correntemente para os trabalhos de constru-
instruções, quanto à dosagem do
betão armado, são as seguintes: para uma parte
300 litros de areia, de grão não excedente
s/a 107/0
a espessura de 4 a 6 cm.
150 litros de água por m3 de betão.
Materiais componentes do betão cuidado
Presidiu à cerimónia: religiosa samente lavados e regados, antes de serem apli-
o Venerando Metropolita de Evo
ta, Sr, D. Manuel da Conceição
Santos, que foi acolitado pelo
Rev.’º Cónegos Pais de Figueiré
do -e) Carlos Rêgo, e dirigiu aos
noivos uma brilhante alocução.
Sua Santidade o Papa, enviou
aos nojvos a Benção Apostófica,
* Terminada à cerimônia réli-
giosa, foi servido no pafacete d:
Calçada de Sant’Ana, residencia
dos pais da noiva, um delicioso
lanche da Pastelaria Benard, O
noivos, a quem foram bdferecida
muitas e valiosas prendas, fixa-
ram a sua residencia.em Rio d
Moinhos,
Aos noivos eSuas fainílias— em
especial ao Sr. Dr. António Lin
Neto é a sua esposa — endereça-
mos 05 nossos cumprimentos comd:
os votos de felicidade de-que-as:
recemcasados são dignos; ==.
Nida R, — Fazemos nossos os des
sejos do nosso presado colega «Con:
celho de Mação», donde é transcrita
esta notícia, :
erro
lt dona! par somem
Pela Direcção Geral dos Ser-
viços Agricolas foi fornecida
Imprensa a seguinte notá:,
«O; Ministério da Agricultura:
tem conhecimento de que se está
oferecendo à lavoura, como ba-
tata de semente nacional das vas
siedades’ «Valenciana» e «Arran
Banner»; batata destas mesmas,
varicdades proveniente de cam
pos rejeitados por estarem inqui
nados por doença ou apresenta-
rem mistura de variedad ;
Previnem se, os lavradores de
que a: verdadeira. batata de se-
mente nacional é vendida unicas!
menteem sacos novos de 30 qui-
los, selados com um selo dé chum-
bo, tendo dum lado a esfera af-
milar e as palavras «República
Portuguêsa», e do lado opusto os
dizeres «liispecção Fitopatológi=
Car, e que dentro de cada saco,
se encontra um certificado assi
nado pelo chefe da Repartição de
Serviços Fitopatológicos, e devi=
“damente autenticado Este cer=
fificado É branço para a melhor
semente (classe À), azul para a de
“segunda classe (classe B) é ver |
melho para a de terceira classe
(classe C), que, porquanto não
seja fão rigorosamente seleccio-
nada coma as classes Ae B, é
multlssimo: stperior à qualquer
batata não certificada, :
No exterior de cada saco vem
D monie da cooperativa on enti-
dades que prodúaiu a batata é o
nome ca variedade,, As variedas
des cultivadas em Portugal, su-
jeitas à fiscalização p certificados
são as eValenciana»,-c ArranBana:
nero, «Arran Consul», -cUpsto-
«dates é «Mafestica, 0 4]
Mais se chama a atenção dos
comerciantes e lavredóres para 6|
facto de ser proibida porei a
venda de batata não certificada
cados, lavagem que aumenta de 3’4.0 volume da
água, o que corresponde a mais 55 litros e, neste
s | caso, à seguinte relação:
W= m — 051
) O cimento deverá acusar uma resistência
mínima à tracção de 15 Kg /em2 ao tim de 7 dias
e de 20 Kg /cm2 ao fim de 28 dias. A prêsa não
deve fazer-se antes de 3 horas a uma temperatura
alde 15.ºC, Para evitar as juntas de trabalho, cada
camada sucessiva deverá ser feita em 3 horas e
se à Detônagem não puder terminar-se naquele
s | período de tempo dever-se-ão tomar precauções
s | especiais,
‘- Quando não se empreguem ferros perfila-
e | dos em-[ ou fortes chapas onduladas, a armadura
da cobertura do abrigo compõe-se como segue:
na camada de choque a armadura é constituída
por quadrículas de -ferros-redondos de 10 mm.,
0 | espaçados de 15 cm.
“A primeira órdem de ferros fica a cêtca de
3:cmy ida face exterior; as outras seguem-se com
“intervalos de 15 em. até um’ terço de espessura
ida laje. Daí por.diante as quadriculas são menos
cerradas e o. afastamento das barras não: excede
tal que as suas barras fiquem em chicana.
é | dorso; coloca-se um treillis metálico com malhas
das de 10 em,, barras estas que são órientadas
no sentido: da menor dimensão da construção é
que se prolongam até meia espessura: dos. pés
direitos. A 10 em. acima do intradorso é coloca-
da úma segunda ordem de barras de 20 mm.,
semelhante à primeira, mas orientada no sentido
da maior dimensão da construção. Finalmente, a
20-em. acima do intradorso coloca-se uma tercei-
à
900 litros de brita, dois terços da qual com |
30 “em;. As -quadrícilas são dispostas de forma .
Na camada protectira, próxima do inira- |
de 41 mm ou. mais. de fio de aço com.o diâme- |:
tro mínimo de 2 mm.. O treillis é muito bem li-,
gado a uma série de barras de 20 mm, espaça- |
porta 100 Kg. de aço,por m3 de betão.
de cimento, duas: partes de areia, cujos grãos po-
dem ter até 7º/T de espessura e duas partes de
brita de 2 a 3 centímetros. Emquanto à água,
deitam-na até que o betão apresente fluídez come
leta, ; ;
e A armadura da camada protectora com-
põe-se de ferros pertilados em 1, espaçados de
20 centímetros, no banzo inferior dos quais se
apoia a coragem durante a construção. Nas ot-
tras partes da obra a armadura é formada por
barras de 15 a 20 2”, formando quadrículas
horizontais, com o afastamento das barras, em
cada sentido, de 25.a 30 centímetros; em cada
cruzamento coloca se um estribo vertical de 8 a
10 =/º ligado por um lio de ferro. de 1º/”.
Uma cobertura de im 50 de espessura
comporta 148 Kg. de aço por metro cúbico de
betão, sendo 60º/, daquele pêso representado por
ferros perfilados em à;
No intradorso empregam «treillis» Ben-
zinger ou então revestem as faces interiores por
Ma de «palplanches> de aço de 4a 5 “/” de
espessura.
Os inglêses empregam para o betão ar=
mado a seguinte dosagem: para uma parte de
cimento, duas partes de areia de grossura não
superior a 5 “/2 e quatro partes de brita de gros-
sura não excedente a 4 centímetros.
Do lado do extradorso não colocam senão
uma quadrícula de ferros redondos de 19 “/º,
com o afastamento compreendido entre 15,2 cm a
22,8 em. Do lado do intradorso colocam uma
quadrícula semelhante.
Para poderem fazer a ligação completa da
armadura antes da betonagem, empregam supor-.
tes metálicos entre as quadrículas, com um afas-.|
tamento nos dois sentidos de 91,cm 3: 15,”/”9,
com o afastamento de 22, em 8. ‘
Quando se trata de uma cobertura de es-
pessura superior a 1,º07 colocam uma-nova qua-
crícula no meio das outras, Neste caso, os es-
tribos vão da quadrícula inferior à do meio e
desta à superior.
“Uma cobertura de 1,” 50 de espessura com-
* . Os americanos adoptam, com pequenas
modificações; os princípios expostos nas ins-
ra ordem de :barras, semelhante-e ;paralela à pri«
meira, mas sem treillis.
Não se empregam estribos. Uma, cober-
tura de Im 50 de espessura comporta 85 Kg. de |
aço por -m3 de betão.
‘Os alemãis prestam a melhor atenção ao
itruções Irancêsas, alemãs e inglêsas, sem contudo
‘| mptarem por um tipo especial de armadura.
Na camada da face interior empregam
streillis» de metal distendido.
(Continua)
Bocadinhos de Ouro
de jenismectca arasameno trad
«À. propósito da tragédia Es-
ther disse Lamartine: <A língua
de Racine é simples como a infân-
cia; terna como a compunção,
balsâmica ‘ao modo do incenso
dos tabernáculos: já não são ver=
sos o que a gente está ouvindo,
mas a música dos anjos; já se
não. respira apenas – poesia, mas
santidade».
Em qualquer estudo francês
sôbre Racine há palavras que
sempre voltam: harmonia, músi-
4
ca, equilíbrio, graça de compo- |
sição, arte das meias tintas.
Como Eça dê Queiroz, Racine
uma lingua pobre; ao quie se res-
onde que dessa: pobreza, se o
rt tirou o. grande artista exs
iraordinário partido, graças À sua
rica imaginação e à magia do,
Seu estilo. | , E
fá alguém compa-ou a poesia.
de Raclhe com a música e Mos
zarty e é bem certo
com a designação de «semente |
podendo esta ser apreendida em
transito ou nos armazens do co-
mereiante, Conforme o decreto
nº 270580
tem sido acusado de dispor de
instrução.
Foi exonerada, a séu pedido,
de regente do bosto escolar de |
Atalaia de Estêvão Vaz (Sobrei-
a Formosa), D. Maria do Ro-
sário.
=Foram nomeados regentes :
do curso nocturno da Casa do
Povo de Sernache do Bomjar-
dim, o professor sr. Manoel Vir.
cente Beato; do curso nocturno
da escola masculina de Sobreira
Formosa, o professor sr. Sílvio
Alves de Sousa ; do posto esco-
lar de Padrão (S, Pedro do Es-
teval), D. Maria da Purificação
de Matos. : )
—Foram providas delinitiva- |.
mente nas escolas de: Pedrógão
Pequeno, a professora D. Maria
do Rosário Carronda e ma de
Boafarinha (Vila de Rei), a pros
Rqsita D. Irene de Oliveira
TAZ, i
Or
HUMORISMO
Dois saloios vão um dia à ci-
dade por ocasião de grandes fes-
tejos. Resolvendo tomar alguma
bebida, depois de muito procu-
rarem encontraram . finalmente
uma tabuleta que dizia «Calé e
Pilar
niraram, sentaram-se e ul
dêles pediu: : A
—Rapaz! Trazeme um café.
==E. para mim um bilhar, diz
O outro. :
gpa
CINEMA
A Pátria Filmes, Ld.?, de Lise
boa, tem-nos dado belos Espe
Ctáculos cinematográficos nos
últimos meses, o que é justo sa-.
lentar; a «Tragédia Imperial»,
| tendo como protagonista o fa-
Moso actor Harry Baur, em Ras-
titine, esentaloa na 5º feira
ltima, éuma película mapoifi.
|ca, verdadeira reprodução
vida da antiga córte d a
Etoografia da Beira .
Cancioneiro do Concelko da
«Sertã (Outeiro da Lagoa) te-
colhido pelo st. José Pedro,
Preguntasste donde em era,
A tesra donde eu nasciy
Sou do termo da Sertã
De Surnache do Bonjardim,
Minha terra é a Sertã,
Eu não nego minha nação;
Eu não sou como vocês
São de lá e dizem que não,
A rua do Vale é minha,
Que ma deu o rei por tensa,
Quem nela tomar amoras
Há-de me pedir licença,
Oh, Outeiro, oh Outeiro,
Oh Outeiro de Alagoa,
Bu choro é tenho chorado
Por uma pequena bem boa.
O eucalipto de 8, Lucas
Já tem uma fôlha caída,
O maroto do meu amôr
Já tem outra repariga.
Ok José, ok cara Dinda,
Não sais de noite à rua,
Nesta terra não passeia
Gara muis linda que a tua,
Adeus minha terra, adeus,
Adeus meu Pai, minha Mai,
Que eu cá vou para a terra alheia
Pegam a Deus que mo dê dem,
Ai de mim, não sei cantar,
Ai de mim, não sei cantigas,
Ai de mim, não sei falar
De amor ás raparigas..
Alto pinheiro ramudo
Na ponta revira o o vento,
Quem me dera a mim, menina,
Saber o teu pensamento,
Oh loureiro, oh loureiro,
Oh loureiro ramalhudo,
Faça mal a quem quizer
Que o “loureiro paga tudo,
Rouxinol do bico preto.
Detxa a baga do loureiro,
Deixa dormir o meninos
Que sstá no sono priracira,
Fai de roda, contai todos,
Cada um sua cantiga,
A minha seja a primeira
Que a mocidade me obriga.
Maria, dá-me o teu nome
Que eu tambem quero ser Maria,
As Marias são alegres
Eu tambem quero alegria,
O cantar é da gargania,
Bailar o que as pernas dão;
| Ninguem se lhe meta em cabeça
| Fazer sopas sem ter pão.
A água do rio vai turva,
|| Eu bem set quem a turvou;
Foi a miti do meu amôr
Quando por aguas passou.
Chamaste-me trigueirinha,
sto é do pó da eira,
Mas hás-de me ver ao domingo
Como a rosa na roseira,
Acubaste de cantar ?
Agora começo eu,
Começa o meu coração
A dar combates ao teu,
A ladeira do Outeiro
B’ custosa de subir,
Mas ‘quem lá tem-seus amores
O seu remédio é lá ir. :
Milho alto, milho alto,
Milho alto fólha estreita,
A! sombra do milho alto
Namorei uma sugaita,
Oh candeia não te apagues
Que hásede ir ao julgamento,
À tus daquela candeia
Serviu no meu casamento,
Venha o copo, venha o vinho;
Venha mais meia canada,
Hu sem copo não bebo
E sem d vinho: ndo sou mada,
JAIME LOPES DIAS
[Este número foi visado pela
“Comissão de Censura /
Be Castelo Brancostelo Branco