A Comarca da Sertã nº168 23-11-1939

@@@ 1 @@@

 

DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO.

Eduando Parada ola SE lua Coneia

 

E REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ——
RUA SERPA PINTO-— “SERTÃ

 

 

 

 

 

 

Ee FUNDA eo

Dr. José Carlos Enerar —
Tr. Angelo Henriques Vidigal
* António. Barata = Silva- dae
: joel Barata Corrêa e Silva:

Eduardo Barata da Silva Cora!

 

 

 

 

 

CASTELO)
BRANCO

[TELEFONE],

 

 

 

 

 

ruBLICASE. As QUINTAS FEIRAS 112
ANO IV Hebdomadário regionalista, independente, defensor dr io da comarca E Sentã! anais de Sertã | avimand
No 168 a Proença» “an E e no de st ê ea de Amêndoa e Cardio, (do oncelho de Mação) | 1999

 

 

 

Notas | a |

 

 

 

PNTRE duas coisas, disse |
“Churchill, Ea patas, no sem,

discurso: fe

“«Repetidíssimas. vezes nos
esforçámos por impedir esta

guerra e a favor da paz acei-| |

támos muitas coisas que, sem
isso; nunca Se: teriam dado.

Mas agora estamos. em guer
ra e a nossa intenção é fazê-la

até que ‘o adversário diga:

«basta» ! Nem sempre estive de
acórdo com Chamberlain em
pessoalmente, amigos, E’ um
homem. de robusta fibra e pos-
so dizer que êle vai bater-se
pela vitória com tanta obsti-| e
nação como se bateu pela paz.
Podeis ter a certeza duma coi-
sa: ou tudo quanto é a razão
dessem sd a tnglaterra e da
França no Mundo moderno se
afandará ou o regime nazi de
Hitler e a perpétua ameaça
alemã ou prússiana pendente
sóbre wu Enropa ticarão esmas
gados e-destruídos. Assim es-
| tá posta a questão e todos fa-

são bem em se habituarem a
olhar pora esta sólida e som-
bria realidade». c

rare ao

PA RE CE haverem diversas

terras do nosso-concelho
quem. não: respeite -o horário
de trabalho e, consegilente-

mente, obrigue os empregados
a trabalhar até altas furos da:

noite.
Desrespeita-se a lei e não se

têm em consideração os direi-.

tos e regalias dos serventuá-
rios, humildes na maioria, que,
por necessidades bem compre-
ensiveis, suportam uma infuss
tiça, visto que, de mais a mais,

não auferem a compensação

do seu labor extraordinário.

“Nem todos os comerciantes.
e industriais assim procedem,

convencidos de que ser hones-
to não é liquidar uma letra que
se aceita, mas satisfazer inte:
gralmente os compromissos de
ordem moral.

: k

pa da: lei é pena
tgp des

A

Diversas pessoas que têm |.
Es

* assistido a casamentos na
nóssa igreja matriz; mostram»
senos indisnadas contra a
falta de respeito que fregiten-
temente ali se verifica: a as-
sistência rindo, fazendo baru-

“lho e trogando mesmo, dos
noivos e da comitiva, sem con-
sideração. pelo logar sagrado
que ocupa, conduzindo-se de
forma atentatória à decência

e aos bons costumes.

A disciplina rigorosa a oba

servar na igreja matriz deve!

ser feita cumprir pela autori-

“dade an ae o. su.

perimtendes

 

 

 

 

Ê DE OLEIROS

A ACÇÃO DA CAMARA MUNICIPAL

 

pag

Relatório anual da gerência relativo
ao ano económico de 1959

bem conhecida exiguidade de fundos,

 

o seu produto, fazer face às grandes necessidades
que se observam por todo o concelho.
Felizmente que, de uma maneira geral, os

seus munícipes souberam cumprir a obrigação de |
efectuar, voluntáriamente, os sets. pagamentos, –
não criando, quási, embaraços e dificuldades à .

obra empreendida po esta, municipalidade, em:

comêço ainda.

O imposto de prestação: detrabalho que –

jamais desaparecerá, enquanto a Lei permitir a

sua cobrança pelos municípios, muito contribuirá |

para atentar as diferentes crises que, por vezes,

se: verificam em tôda a área desta circunscrição .

municipal.
Pela razão de: dois grandes melhoramen-
tos entrarem brevemente em. efectivação, ou seja

a construção da rêde de “esgôtos desta. “vila éo |

calcetamento das suas ruas, distribuídos; respecti-
vamente, em 1940 e 1942, não pode esta Câmara

lançar-se: resolutamente, – como “era seu grande ‘
desejo, ao empreendimento. de: quaisquer outras:

obras de carácter importante. que, uma-vez leva-
das a efeito, prejudicariam, HacessAmamento, a

exectição daqueles.
Tenciona êste corpo administrativo, ao

contrário do que:sucede namaioria das Câmaras .
do País, dar cumprimento ao art.” 641,º do Có-

digo Administrativo, ist f a: ejo:
no » ÁSio Andnlar DE onpas e mo “festas do cemitério municipal desta vila;

lhoramentos das: freguesias e gastos.nelas, con-
forme as necessidades mais urgentes, 25, dos
adicionais às contribuições ao Estado arrecada-
dos por esta Câmara.. B

Das deliberações mais impor! ‘antes dêste

corpo administrativo, respeitantes ao ano decor-.

rente, destaca- se, sem favor, a tomada relativa

mente à adjudicação ao concorrente que maior |

lanço ofereceu do exclusivo de carnes “verdes
dentro da área dêste concelho, deliberação essa
que, não só foi defensora dos interêsses do pú
blico como também das conveniências municipais.

Também são de importância as delibera-
ções respeitantes às nomeações do Fiscal das

Taxas, Licenças e Impostos e-do- Escrivão das

Execuções. Fiscais Administrativas.:
“Convém informar que o. preenchimento

Idêstes dois logares foi aconselhado superiormens
“Para” os que prevaricam todo a : e

te. Sem êstes dois funcionários de modo nenhum,

ivisto a inexistência da Guarda Nacional Repu-

| blicana nêste concelho, d dali
oncelho, -se poderá zelar condigna profissão como até esta data;

e convenientemente pelos interêsses do município.
Por virtude de deliberações tomadas nêsse

Mosteiro eo 2.º logar do sexo feminino da es-

cola primária desta vila. Foi já também pedida,
por mais de uma vez, a criação do 2.º logar do:

sexo masculino.

Vai dentro em breve ser arrendeda uma

casa para a instalição das escolas da séde do
concelho.

GO

Câmara Municipal dêste concelho, a|
que me digno presidir, atendendo à

limitou-se, por assim dizer, no pre-
“sente ano económico, a intensificar a
fssalianção: das taxas e licenças que, cada vez.
será maior e a criar novos impostos, para com:

sentido, foram, recentemente, criados o-posto-es-
colar do logar do Vale do-Sou! o, freguesia do |.

esa

SA

 

“referido largo da:
“à Junta de Freg
– construção da ponte para peões sôbre O Rio Zê-

 

“Por iteio resta- me mencionar mais as
epudiites deliberações: que se poderão considerar
“também de certa importância: Aprovação da pos-

tura de pêsos é medidas; Proibição dos galiná-

ceos vaguearem pelas ruas de Oleiros; Transfe-

| rência para o Largo-da’«Devesa» do mercado de
peixe, porcos e outros animais que, ainda ha
– pouco tempo, se realizava, na Praça da República

desta vila; Intensificação . da limpeza. das ruas;
Aquisição “de: 36 árvores para, serem plantadas no
vêésa», Donativo de 400800
da Madeirã para auxiliar. a

 

 

zere no sítio. denomiriado. Coçarrã. e

Oleiros e Câmara: Municipais 2 dejNovem-
bro de 1939,

ea El ds

o PRESIDENTE, paid
“Prancisco Rebêlo de Albnquerque

A eo o

“Plano AANUIE da: notividade Relativo

ao próximo” ano económico de 1940

De harmonia como preceituado no n.º 4.º
do art.” 77º do Código Administrativo, elaborei,

para ser devidamente apreciado-e aprovado, O

seguinte plano de actividade da Câmara inicio
pal, a que me. digno presidir, referente ao futuro

ano económico de mil novecentos e quarenta:

1.º — Início dos trabalhos da construção da
rêde de esgôtos desta vila;

902%

 

bagem, a construção dos chafarizes ot fontes: no
Cimo da Vila, Quteiro:e Carril;
3 *— Acudir às. necessidades: bom: mani-

4º — Dotar, na medida das suas possibili=
dades financeiras, as diferentes repartládics públis
cas dêste concelho;

5.º — Construir uma sentina no edifício

* dos Paços do concelho;

6.º — Construir uma sentina pública na

séde dêste concelho;

– 8º -— Continuar a observar o disposto no
art.” 641.º. do Código Administrativo, isto é, do-
tar as obras e melhoramentos das: freguesias;
“9.º — Aumentar, conforme é determinado
superiormente, o vencimento do aferidor de pêsos
e medidas dêste concelho, para 110800;
10.º — Aumentar o” vencimento do actual

fiscal das licençss, taxas e impostos dêste corpo

administrativo ou “nomear mais outro serven-

– tuário, para efeitos de Anis Siicação: de fiscali-
zação;

; ERA —- Alec: 0 vencimento do vatredor
RA ruas desta vila, se cont nuar a exercer a sua

pe Representação ‘dêste Município nas
festas do Duplo Centenário da Fundação e Res-
tauração da Nacionalidade Portuguesa;

13º — Aumentar as receitas que, por Lei,

E) município pode cobrar.

Oleiros e Câmara Munteipal, aos 2 de

| Novembro de 1939,

‘0 PRESIDENTE,
Francisco Rebêélo de Rtha ongs

 

Dr. Abílio Tavares.

Foi agraciado com o Oficiata-
to da Ordem Militar de Cristo
o sr. dr. Abílio Tavares, ilustre |
presidente da Câmara Municipal ‘

 

de Mação, à a eo aquele | conce I
| lho deve todo o seu progresso ! presentamos as nossas felicita-|
dos: últimos anos, registando se | ções pela justíssima distinção.
nêle algumas. “obras de vulto e | com: que o Govêrno’ galardoou
extraordinária importância que | seus méritos e altos: Serviços. pes Já
muito o-valorizam, – > a

Ro st; a Abílio Tavares a-

à la causa pública,

Ita lágrima: em casa dos RA

Auxili r com ‘o fornecimento de tu-|

 

 

 

 

 

 

Comissão Executiva da
«Campanha de Aunrilto
aos Pobres no Inverno» jestá
distribuindo largamente o apê
lo dêste ano aos portugueses
de boa vontade para poder ins
tensificar a sua nobilissima
acção de solidariedade sovial .
e cristã a quantos lares dela
necessitem, E
O apélo dirige-se q todos
ricos e remediados e atê a

| simples empregados, mas: com
proventos suficientes para
manutenção doseu lar.

a

 

 

 

“Dêsse apélo constam as Sta
guintes passagens, “que a
cem ser expostas aqui : os

“Não: terá Vv. Era : em “sua
casa; fora de: nso,; qualquer
peça de vestuário ? Ela pode
rá fazer a alegria e secar ‘mui

 

bres!» dc

siAo

«E” V. Ex.“ comerciante om.
industrial? Faça a esmola, de
mandar procurar no’ sen ésta-,
belecimento, oficina, escrgtó=
rio ou fábrica, qualguer coisa
que possa servir de lenitivo
para .os que sofrem as inclês
mências do tempo, sem. tel im
o indispensável pure seu a
vento!» :

 

“A verdade é que; com: um da |
cadinho de boa vontade, pô»
de-se minorar -a amargura de

[muito infeliz e enxugar muita

lágrima.

Há tantã comida e vestuário
que se desperdiça e estraga!

Porque não se aproveitam
as peças de roupa fora de uso
para a C. A. P. IL, remetendos
as, para tal fim, ao Ministé-
rio do Interior? no

rd

Serra da Estrêla está co-
berta de neve acima dos

17.700 metros de altitude,

Aos raios fulgorantes; do
Sol que lindo e surpreendente
espectáculo é aquele egunsa
a de neve! ELE O A
Os Sopas sofreram já: “há

tempo, abruptamente, Qua
mentos que vão além de :

Não sabemos que sor;
pera a pequena Imprensa, . es
ta Imprensa que vive semçe
recurso da publicidade genes
resamente paga e, portanto,
alimentada sómente pelo ideas
lismo dagueles que desinteres-
sadamente nela trabalham.

Quási todos nela põem de.
feitos, desconhecendo os ser=
viços que presta, e o cesfôrgo
formidável que é preciso para
a manter e a isenção e ira
parcialidade qué tem de usar
para ser digna. a

QOME: ÇOU, e em 18 ii Correia
te, a permissão do trâns

 

Isito e venda dos vinhos novos,ito e venda dos vinhos novos,

@@@ 1 @@@

 

O man iram mer mes

A Comarca da Sertã

 

 

 

 

 

 

GP

 

Vinhos engarratados das suas propriedades (Marca Registada), grande vinho de Mesa L. V.S.
EA aaa 1 “Fábrica de Moagem, Serração e oa, de Automóveis em SERNACHE DO BOMJARDIM

 

 

 

PRODUTOS. DA CASA: VAZ SERRA
Sédeem SERNACHE DO BOMJARDIM —

“Azeites extra-finos, consumo é em latas estampadas deta 5 ros marca «L V: S)
Vende para a praça e exportação aos melhores preços do mercado (

Beira Baixa — Telefone 4 |

Fornecedor dos principais Hotéis e Restdurintos

“MADEIRAS — Depósito em Sernaehe do Bomjardim

 

 

mese

des ia região da Sertã e inhos engarrafados == Depósito na Avenida Almirante Reis n.º 62- 1º te. LISBOA

 

 

 

 

 

teen

Sopa dos Pobres a “ANTONIO BARATA | Ministério do Comércio e Indústria 4

 

“Movimento de J ulho

ita: Cota mensal de um
; ónimo,: 100800; cotas diversas,

$00;- cota de D. “Guilhermina
a Portugal Durão, 30800. Soma,
414800, Géneros: de D. Agueda
Leitão, hortaliça e um alqueire de
batatas; hortaliça, de diversos
anónimos; 35 papos – sêcos do
| Club Sertaginense. .

– Despesa : Distribuição da sopa
diária a 45 indigentes, 776490,

‘ Movimento de Agosto

“Receita: “Cota mensal dum anó-
nimo, 100800; cotas diversas,
200$50 ; cota de D. Guilhermina
dé Portugal Durão, 30800; dena-
tivo do sr Arnaldo Francisco Ri
beiro, 50800. Soma, 380850, Gé-
neros: das sr,ºº Nunes e Silva,
um cabaz de feijão verde; de D.
Maria José C. e Silva, um cesto
de batatas e um atado de cebo-
las; da sr.* Maria de Jesus Ana

feto, o jantar em dia da Senho-
ra dos Remédios; de um anóôni.

mo,. feijão verde e hortaliça,
A Direcção agradece, reconhe-

cida, em nome dos pobresinhos –

* RECTIFICAÇÕES

“Na local «Imposto de prestas
aaa de trabalho», publicada no

* 165, hãa fazer as seguintes

Pebtificações: “aldem, a Nesperal,
sede, 19.877$72-8 500800, Esco-
la-de 4 logares na Sertã, ônde já
foi gasta, até 18 de Outubro cor-
rente, a quantia de 77,891$85,
tendo o Estado. contribuído com
â apatia de 29 1591804.

FRA

%

Na anota» que se sucede ao
editorial do n.º 166, em vez de
«Dr, José Corrêa Barata, Antonio
Corrêa Barata e Carlos Silva»,
deve ler-se «Dr. José Barata C’ r-
rêa e Silva, Antonio Barata e Sil-
va é joão Carlos de Almeida e
Silva.

Or
q O Pirilau » »

* Recebemos: o primeiro número
de: «O. Pirilau», – publicação de
“leituras infantis ilustrsdas que a
antiga casa Henrique Tôrres, edi-
tor, da Rua de S. Bento, 279,
Lisboa, acaba de lançar no mer-
cado.

“Estamos | em presença duma ar
rojada edição de grande classe,
destinada a produzir o mais se
guro: êxito entre o numeo
“So público a.que se destina.

“O sem custo é soci de 50
centavos.

Ar intereaidie” e bem cuidada
publicação desejamos longa vida
€ prosperidades.

a antera
Pároco de Proença-a-Nova

‘ Foinomeado pároco de Proen-
ça-a-Nova, tendo já entrado no
exercício ço seu munus pastoral,
o Rev.” P.º João Marques da
Silva Faia. .

Apresentamos-lhe os nOss0s
umprimentos.. a

 

Nos termos.do artigo 54.º do
decreto-lei n.º 26.611 (Regimen-
to da Junta Nacional da Educa
ção) e do artigo 13.º do decreto-
lei n.º 33,279,. atendendo: ao
«curriculum vitae» e às provas
prestadas em concurso, foi deter
minada a transferência de diver-
sos directores de disíritos esco-
lares, entre os quais o nosso
amigo e assinante sr. Antonio
no de Portalegre para Setu-

a

ps satutamos, lhe. os nossos
cumprimentos.

Agradecimento.

Justina Mendes – de Oliveira,
Júlia Mendes de Moura, Abílio
José de Moura, do Pêso (Vila de

Rei); P.º Francisco José de Mou-
ra, de Novo Redondo (Angola);

Beatriz Jesus de Moura, Adelino

José da Silva e João Farinha To
mé, do Pêso (Vila de Rei); vêm
por esta forma e sinceramente
reconhecidos. apresentar os seus
agradecimentos a tôdas as pes-

soas que se dignaram acompa-

nhar à última jazida seu chorado
e saiúidoso marido, pai, irmão e
cunhado José António de Moura,
falecido no Pêso em 27 de Ou-
tubo e também aquelas que lhe
enviaram sentimentos e se inte-

ressaram pelo seu querido morto |

durante o periodo da sua doença
A tôdas, o seu eterno reco-
nhecimento e gratidão. |

Pêso, 15 de Novembro de 1939.

Agradecimento:

Ermelinda e Maria José Men.
des de Oliveira, impossibilitas.

das de O fazerem pessoalmente,
vêm por êste meio agradecer a
tôdas as pesesas que tam dedi-
cadamente as acompanharam em
“horas tam amargas e carinhosa-

-mente se interessaram pelas me-

lhoras de seu querido e saiidoso
pai, Vicente Mendes de Azeve-
do, falecido em 9 do corrente, e
ainda a quantas o acompanharam
à sua última morada.

A tôdas, o seu muito reconhe-
cimento e gratidão.

Pêso, 14 de Novembro de 1939.
EDITAL

João Garlos de Almeida e Sil»

va, Delegado especial do

Govêrno do concelho da
Sertã: É

 

 

Faz saber qgite, no dio 3 do a
gimo mês de Dezembro, pelas 10
horas, no edificio da Câmara Mus
nicipal-da Sertã, deverá realizar:
sea eleição da Comissão Venatós
ria Cincelhia, para o triênio de
1940 1942.

Não comparecendo o número
legal de eleitores para se real-zar
a eleição, deverá a mesma ter lugar
no domingo imediato á mesma ho»
ra, com qualquer número de elei-
tores presentes.

Para geral conhecimento, se pas
sou êste e idênticos que vão ser
afixados nos lugares do costume

Sertã 17 de Novembro de 1939

O Delegado Especial do Gover-
nO «=(:) Ji ão Oerlos to Almeina

+e 8: Iva;

 

 

OTA BA GÍORAL DO NINHO.
EDITAL

1.º— São avisados todos O8 res
tulhistas de vinho e seus deri=
vados, de que tôm de requerer
até ao próximo dia 30 de Novem-
bro, na Agência ou Delegação

desta Junta nojConcelho a que.

pertençam, a eua Evençs para O
ano de 1940, a qua são obriga-
dos nos têrmas do ert.º 9.º do
Decreto-lei n.º 26.317, de 30 d»
o de 1936,

— Nas localidades onde esta |
anta não tenha representante,
devem os reguerimentos ser ene

tregues na à Iministração do resa
pectivo concelho.

3.º— Os retalhistas dos COnces
lhos de Loures e Sintra entregã-
rão 08 seus requerimentos na séde
de Junta, em Lisboa, Rua Mou-
sinho da Silveira; n. 5,

4.º São considerados retalhies
tas e estão sujsitos a avença, to-
dos os vendedores a retalho de
vinhos so seus derivados, ainda
que sejam também produtores ou

armazenistas ou exerçam outro.

ramo de coméroio, é nomenda-
mente:

a) Os proprietários de tabernas,
bars e estabelecimentos análogos;

b) Os produtores que vendam
directamente para consumo;

e) Os proprietários de leitarias,
pastelarias, mercearias, cafés e ou-
tros quaisquer estabelecimentos
quando vendam vinho, vinagre ou
aguardente, a copo, ou em garras
fas, garrafões, pipos ou outras
vazilhas pequenas;

0d) Os proprietários de hoteis,
pensões, restaurantes. casas de
pasto ou outros estabelecimentos
similares,

e) 4s cooperativas e cantinas,
tanto militares como ctuis, sujeitas
a Contribuição Industrial;

f) As associações recreativas ou
desportivas, ou instituições seme
lhantes que tenham restuurante ou
dbufete, ou os exploradores ou con=
cessionários dêstes, quando aquelas
instituições os não explorem dire-
ctamente,

E para constar selavrou o pre-
sente Editsl, que vai ser afizado
nos lugares públicos do costume,

Junta Nacional do Vinho

Lisboa, 31 de Outubro de 1939.
O PRESIDENTE,

(1) José Penha Garcia

e ga NS

Curso dos Liceus

 

O

instrução Primária

Sernache do Bomiardim

 

Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco

gs Cheg. eg.| Part.
: Pedrógão Pequeno .| — E

arrematar a quem mais der sô

xleiras, Videiras, Barbados ame-

 

NAL DA
NTE PED

ud

CARREIRA DE PASSOS

AÓGÃO PEQUENO E ou

 

Loncessimári — companHA DE E DE SERMACHE, LIMITADA |

 

 

 

“De tdo Julho a 31 de Outubro, efectua-se
todos os dias excepto aos domingos.

De 4 de Novembro a 30 de Junho, efectua-se
Ê $ 2.28, 5.º e sábados.

Este horário duna todos os anteriormente apRóvaiddad é Fa

 

 

Cheg.| Part.

Sertã. e se R 18,00

Ramalhos. “0,9016959 Póvoa R. Cerdeira . 18,20] 18.25.

| Póvoa R. RrAPiea z 10)7/15 ||Ramalhos. . )18,40 18,45
Sertã , ido 730 Pedrógão Pequeno . 19,00]

De 1 de Julho a 34 de Outubro, dota
todos os dias excepto aos domingos.

De 4de Novembro a 30 de Junho, io
às 4.28, 6.º e sábados. ad E

 

eo

“anuncio –

No dia 26. do oia mês a nica
de Novembro, por 12 horas. à
porta do Tribunal * Judicial
dêste Julgado, sito na Rua do.
Ramalhal desta vila de Oleiros,
se ha de pôr em hasta pública e

 

bre o valor da sua avaliação,
uma terra de cultivo, sita no
lugar da Varzea da Fonte, tre:
quesia de Oleiros, avaliada na
quantia de 450,00.

Este prédio foi penhorado na
execução por imposto.de justiça,
acréscimos legais e custas que O
exequente, Mistério Público,
move contra o executado Magxi-
mino do Nusciménto, solteiro,
maior, sapateiro, residente no
lugar do Cornjo, o de
Oleiros.

São pelo presente. tido
quaisquer credores incertos para
assistirem, querendo, à arrema
tação.
Oleiros, 81 de Outubro de’
1939.

O Chefe de Secção — João
Texugo de Sousa.

Verifiquei.

O Juiz Muniipol =. F,
Pinto:

Es Lovmdoros e inves

Plantaí arvores!

Que. vende Antonio José Batis-
ta de Melo-LAGOAS— Coim-
bra.
Viveirista autorisado. Posatié
nos seus viveiros as melhores
variedades de Laranjeiras, Oli
veiras, Pereiras, Macieiras, Amei-

 

ricanos, roseiras. etc. Fornece
plantas fortes a frutificarem no
mais curto espaço de tempo.

Peçam Catálogo n.º 42
que se pa grátis.

Alano Lourenço da ia
ADVOGADO

(NINO

 

“Por êste Sida
e segunda secção.
da 8 cretarta Ju *
dacial: e nos autos:
de Execução por:
custas e selos que o Ministério,
Público move contra José Men —
des dos Bis, vivo, proprietás.

meo

: 2º mação

rio, morador na cidade de Pe-.

nafiel, e nos termos dos artigos:
864 e 865 do Código do Pro
cesso Civil, correm éditos de 20,
dias a contar da segunda. pu.

blicação, citando quaisquer cre-
dures desconhecidos para no
praso de 10 dias, depois de fin-
do o praso dos éditos, deduzi-
rem os seus pedidos de paga-
mento, indicando a natureza,
montante e origem de seus cré-

dits e oper ecendo logo as EEN
vas.

“Sertã, 6 de Novembro. do
1989

Verifiquei;

O Juiz 1º

los Martina.

“O chefe da 2º secção – a Ane
gelo ostra pança

substituto— Cata

Faça a expeição das suas
encomendas

– por intermédio da coM-
PANHIA DE VIAÇÃO DE
SERNACHE L.’, que lhe
garante a modicidade de

preços, segurança e rapidez

e a certêza de que elas ches
gam ao seu destino sem q
mais leve dano.

“Consulte 6 nosso stnilds
rio em Sernache do Bomjak-

dim e qualquer dos nossos

agentes do percurso de Lis:
boa-à Sertã, em. Próonça-a-
Nova, Oleiros, Alvaro e Pa-
drógão Pequeno.

Telefones n.º, Serta, 5:
|Sernache, 4; Tomm, TO; dm

 

19 BRT Ao:

ve ROS
ent Ma 8 4 caio SAS

@@@ 1 @@@

 

A:Comarca da Sertã

 

 

 

 

 

EUMOGRIA DA BEI +: |

por Jayme Lopes Dias

 

)

 

Mouras do Concelho da Sertã |

Má de Fernão Porco

“Nos Pendores da serra que, fá
no alto, domina a margem es-
querda da Ribeira da Sertã, so-
branceiro aos Sorvéis Fundeiro
8 Cimeiro, vive, longe do mun-
do e quási ignorado pela falta
de: comunicações, O sitio deno-
minado de Fernão Porco.

Lugar agreste onde pelas com-|
pridas noites de-inverno o vento

ruge e rodopia enregelando os |-
corpos. e amedrontando as: al-|

mas; ali vivem, segundo é cren-
ça do povo; senhoras de grandes
tesouros, presas a um encanta-
mento; eterno, mouras de singus
lares encantos. –

«Uma noite; conta-se, confia
das na-solidão do ermo, depois
de deamdularem pelo campo, re:
solveram seroar na única habita-
ção existente no sítio.

Certificadas de que o chefé da

casa, cançado da labuta diária, |:

já dormia, penetraram no, prédio

ante o espanto da esposa porfia- |. e

da. em levar ao fim a estriga de
línho que apertara na roca.

Logo a trangiilizaram. Senho-
tas de enormes riquezas, que vi-
riam a pertencer a quem [lhes
quebrasse o: encanto; a ninguém
taziam: mal.

Mas, que não: se soubesse ou
sequer se suspeitasse da-sua vin=:
da a porque, se tal aconteces- |
se, a pena que estavam a cum-
ptir não mais téria timt

Voltariam, mas só a ela pode
ria continuar a ser dado. o con=
dão de as ver e ouvir!

Efectivamente alegres e satis-
feitas; voltaram, por noites se=
Pegnão “à pobre. o =

ernão Porco… :

Um. dia, imaravilhada com a
péleza das mouras e com o tão
suave: encanto: de suas vozes, a
– mulher não se pôde conter que |
não confidenciasse ao marido o
que.se passava. |

;’Mas que nada dissesse ! H

“Equivaleria à eterna condena-
ção daquelas tão inofensivas co-
mo formosas donzelas.

“Tranquilizou-a o homem. Na-
da diria, Entre os dois ficaria o |
ségredo. Tinha porém, uma ideia.

se êle se vestisse cam o fato
dela e ficasse em seu lugar pra
melhor poder ajvizar dos estra-
tihos factos que lhe contava?

“Combinado!

Enflados o chambre e a so
e atado e lenço à cabeça armada
e encarapuçada a estriga na ro-,
ca, uma noite o homem tomou o
costumado logar de esposa, e,
plchando e beijando o linho,
que procurava tecer com o fuso,
ia fingindo que fiava.

A’ hora costumada, as lindas.
tilhas de Alah entraram, mas ao.
aproximarem-se do vulto que o-

cúpava o lugar da mulher logo |

0 reconheceram e, mais tristes
pie a: ida noite, assim palenes

 

 

E ‘Fiá, barbudo.
‘”»Pucha de cima

“Troce de baixo,
É do assim se enche o fuso!
“Fia, barbudo.

* Não aproveitaste o bem,
“»”-Dobraste o nosso segrêdo e
“E Assim, perdeste tudo. E.

 

 

 

num: abrir e fechar de lhos;
so -se para. não mais serem
vistas! Terão regressado ao en-
canto eterno? –

Assim o crêeo atirma « 0 po-
vo de Ssrvel Fundeiro.

“DA RIBEIRA DA SERTÃ

armdss por seus vales pro-
fundos e extensos e por suas:
margens verdejan es, dominada.
em grande parte por encostas de
grande declive e de dificil aces=
so, a Ribeira da Sertã, cercada
de pinheirais extensos que, agi-
tados pelo vento, gemem conti-

 

 

 

PEDRÓGÃO PEQUENO, 12 — Começaram no mês
passado os:trabalhos de: captação de águas potáveis para
o chafariz que vai abastecer a povoação do Bravo, desta

| freguesia,

No início das obras compareceram alguns membros
da Junta que pela Câmara está encarregada da fiscaliza-
ção. dos mesmos trabalhos, que prosseguem activamente,
encontrando-se já abertos 20 metros de mina que tem já
PAU água,

“4 — Prosseguem também com grande actividade a res?
paração dos caminhos vicinais que a-Junta desta ana

atender na medida do possivel os Justos pedidos Ros seus.
habitantes. . RR ns

Entrou esta dorpocação num periodo de: ireblivaió sor
que estão a “contento. de.todos: e oxalá: que outras: venham:
continuar – uma epbea, de prosperidade. de. que . tanto,

H carecemos,

EUA: estrada: entre A “ponte do Cab: al e esta vila,

«Está verdadeiraménte “intransitável, para qualquer
veículo.

“= Com curta demora estiveram nesta vila. os, Srs.

Dr: “João de-Barros Morais Cabral, Meretíssimo Juiz de .
:Direito, da: Comarca de Leiria, Capitão Raul Ferreira, o

digal e Veríssimo Duarte Xavier, de Lisboa:
= Para Lisboa saiu o sr: José Ferteira Vidigal:-

“Mais, Juma vez,-chamamos a atenção da Exm.?. |:
Câmara: para’ uma reparação que se. torna tirgenfe. ai das

“(Noticiario dos nossos correspondentes)…

RAMALHOS, 5 — Encontra-se sem regente o o
escolar do Viseu, desta freguesia do Carvalhal. Pelo
atraso que está fázendo às crianças que ali aprendem, em
nome destas e dê seus pais vimos por êste meio pedir, a

quem de direito. o provimento imediato do referido posto.

É:

o,
ESç*a

“CAVA, 18 — “ Faleceu em Lisboa, em 14 di cornániei

mandou reparar, para o que incluiu, a vei ba de 2 500500 no: É a sr.X Maria Antunes da Silva, casada com o sr. Vitorino

Tespéctivo orçamento,
“ É de louvar tal procedimento, da. parté « da Junta, em so

Deniz“da Silva, residente nêste lugar. Era mãi dos srs.

: Amadeu Antunes da Silva, do Pará (Brasil), Armando, Ver-

gílio e Silvano. Deniz da Silva, de Lisboa, Libânio Deniz. da

– Silva e sogro do sr. Albano Alves: Caméêio, da Cava.
“À produção da uva e da castanha, êste ano, foi
b insignificante,

A sr? D Matia Emília Alves Corrêa, nossa dedi-

g “cada conterrânea, residente em Bruxelas (Bélgica), ofere-

| ceu uma linda lâmpada para a capela de S. Miguel e Santa

A = Justa, sita nêste logar. e

que já: se encontrava em mau estado, agravou O seu estado | ea
com as, últimas chuvas.

Cc;
É,
– EGO

=

Deixa viúva a sr,2 Maria do Carmo Sérra e uma

filha de 20 anos de idade, Hermínia de Jesus Serra. O fu-

“ neral, que sé realizou no “dia seguinte, com missa de corpo.
“presente, ‘ foi muito concorrido, tendo constituído “uma

preciável elemento o fiques
pelos lodeiros que forma e pela.

:mem para desedentamento “dal
tterra e das colheitas. Vai já dis-

“que a cercam eram povoadas ‘de

prpae ds j dam

dos vales, tôda a terra produtiva
lescarpas,.

ção. geológica, acção do homem.
| primitivo ou uma e outra cóisa,
ficou à vista misteriosa gruta dé

tro pontas, aconselhandos0 a que’

go:

“Jnharo

brou-o e fez mensão de o entre-

|O homem a, pensar como, pela

4

 

Go

«grande eme. ne a :

c: ni :

 

 

limpida água que oferece ao ho-

tante. o tempo emque as serras

matas virgens e de. animais fe-

– Hoje, tudo é dohêcido À
acção. do homem chegou a todos
os recantos. .

No. desbravar dos montes e

veio a descobrir-se, é numa das
que do Mosteiro Fún-
deiro corre, para o vale, orma-

larga boca . escura aberta sôbre, a!
Ribeira. Ea E

Pelo povo começou a anda
que dela saiam, fora de horas, ao

 

deambular pelo campo, mouras.

esbeltas que, por sua, desgraça,
ali ficaram encantadas.

Uma noite: foram elas surpres|
endidas por. um homem, . Não q
podendo já Tugir; entregaram- lhe pre
um grande lenço atado. nas qua-

z

o guardasse bem, porque, néle,:
encontraria a própria felicidade!
Mas… que o nãoabrisse : elas:
voltariam a aparecer-lhe. E

Entré receoso e surprezo, as
garrou bem’o lenço e dirigiu-se
lesto pa a casa a escondê lo,

Passaram dias. Debalde vol: | «
“| tou inutilmente à procura. das

mouras até que, um dia, cança-
do de esperar, contou à mulher
o sucedido.

“Porque não havia de êle ver o
conteúdo e voltar a atar o lenço
tal como o recebeu. 4 Olempe-
rou ela

“Dito e feito! O lenco foi .de-
satado e dentro, encontrada ape-
nas uma porção de catvao.

Deitou-o ga e guardou o

* Carvão de mais faria êle todos)

os“ dias no mato que queimáva |

e no- Próprio ns da Sua cosi-

“Logo. na noite dêssé diá; as
móôuras voltaram à aparecer-he.

Desgostosas, seus rostos ma-
cerados, não disseram palavra.
O homem puchou do lenço, que!
trazia dobrado no bolso, desdo-

gar, mas, nisto, umas falhucas’
de carvão que permaneciam a-

«A Comarca.da Sertã».

Necroto, gia at

 

– Myilião Marques Sia,

“ Vitimado por úmia pertinaz doença,

faleceu: no passado domingo, no Ou

teiro da’-Lagoa;.: donde cera: natural, O

Sr; Armindo Marques, de 19 anos, agriw
cultor, que gozava de: gerais ‘simpatias

pelas” suas qualidades ne trabalho e
bom porte.

“Eta filho do nosso” boi! amigo sr.

; os Marques e:dasr,2 D, Maria Mar-:

ques dos Santos, do. Outeiro da Lagoa,,
irmão do nosso amigo sr. João Mat-
‘ques dos Santos, conceituado comet-
cianté’ em Cambondo (Angola) e aci-
dentalmente residente -na: Amadora -‘e-
das senhoras D. Arminda, Guilhermina

e Beatriz. Marques, do Outeiro da Lan

goa e cunhado dos srs: José” Varanda,
do: Cuteiró: da Lagoa-e Joaquim Nunes;
“ O funeral: realizou-se no dia imé-
diato,’ com: grande: acompanhamento,
em que tomou parte a Filarmónica local,

– Manuel Ferreira .

Na. madrugada , de pa feira faleceu,
na sua: casa do Picoto, o 8r. Manael
Ferreira, de 82 anos, abastado proprie-
tário se pessoa muito considerada. pela
sua afabilidade e qualidades de-carácter ||
que o. tornaram, sempre, justamente
respeitado,

“Deixa viúva a. “sra D. Mariana da
Conceição Ferreira Lima’e era-pai dos
srs. Manuel Ferreira Junior, do Picoto

sogro do 8t,

anuel António, comer
clanté, da: Sertã.

“ Aºs famílias doridas’ apresenta «A

“Comarca” da: E ssa condolên-

cias, E
qroi

lata dos Pobres E Serta|

“50800

 

 

própria. felicidade, Enaadae as
ao: Fieatedos eterno |

beira, como «as de Fernão Porco,
teriam vindo a seroar a.uma ca-
sa onde viviam homem e mulher,
só a, esta sendo dado o: condão
de as ver.e ouvir.

: Um – dia ..o homem: sitio se

toca e fingiu que fiava, para po-
der ver o espectáculo que para
êle era invisivel,

 

garradas 30 lenço, desprenderam
se e ao cairem: no-chão transfor=,
maram-se em. moedas do elos
timbre e quilate,

Mais velozes que o vento, as
mouras desapareceram deixando

 

puadamente suas máguas, é as

 

fugiram, dizendo :

 

sua curiosidade-e pela sua:inçons

casa reconheceram-no e, em: me-
nos tempo do que leva a dizer,

Tem barba Ea
Volta cá p “ra trás, Maria !

“(Mosteiro Fundeiro)

e José Ferreira Lima, de Uigi (Angola).

fidência, deixara de encontrar a:

“Outra tão que corre, diz.
que .as -mouras da. Cova da Ri-.

com o fato da esposa, pegou na:

Às motitas “ao entrarem | na

 

en nhia de Viação de Sep

– macho, himitada

Viação “de Sernache, Limitada,

“organizada com tania- perfeição

“que a sua existência-é a garantia
-segura do óptimo serviço de trans-.
“portes de passageiros e encomen
das. nas áreas que serve.

E’ inegável que a importante
Companhia, dispõe de autfo-cars
Iuxuosíssimos, conforiáveis e có
modos e que os seus dirigentes,
“como todo o pessoal, primam pe.
la urbanidade e delicadeza, com
-0 único cbj-ctivo de bem servir.
Além disso, os preços das pas-

|Sagens e transportes são baraiís-
‘Simos e tudo corre com a maior

“segurança. –

“Hoje, uma viagem de Lisboa à
Seriã e daqui a Oleiros, Alvero,
Pedrógão Pequeno e Proença: a-
Nova, nas camionetas encarna-
das, constitue um prazer muito
“agradável e não um aborreci-
mento como sucedia antes ela
existirem, :

A “Companhia de Viação de
Sernache conseguiu que o nosso
amigo sr: Constantino Xavier de

-) Carvalho, de -Proença-a Nova,
“O funeral teve logar no dia seguinte
“e constituiu uma verdadeira manitesta-:
ção de pezar, em que se ERncanta a.
WuntmÓnicA local: .,

lhe concedesse os dieitos da ex-
ploração da carreira de passagei-
ros e condução: de encomendas
entre a Seriã e Castelo Brenco.
Vai, pois, ficar sensivelmente me
lhorada. aquela carreira e a mu-
dança fica agora, “apenas, depena

Geral dos Serviços de Viação.
“A Câmara Municipal-da Sertã,
defensora dos povos da sua cir”
cunscrição, tendo tido conheci-
“mento do pedido – de transferên-
cia da carreira de Custelo Bran-
‘co-Sertã, não quis perder o en-
sejo de manifestar à Direcção
Geral dos Serviços de Viação o
quanto lhe era agradável pôr em

| relêvo a regularidade dos servi-

ços -da referida emprêsa e tam-
bém o valor da sua Organização,
de tal forma que ela é um factor
de: desenvo Ivimento e progresso
regional:

Toinando público o parecer da
Câmara Municipal; fazêmo – lo
com muita satisfação porque êle
representa um depoimento valios
so e um acto de justiça que mes
rece Ser salientado.

rtp
Manifesto de Cortiça

Os: produtores de cortiça têm
de participar até ao dia 31-de

– | Dezembro as quantidades de cor»
” | tiça extraida durante o ano cor=,
|rente,
“| qualidade: virgem, secundeira
«lou amadia,

com a: indicação da sua,

dente de autorização da Direcção

 

Et As DM o 4,
Ea a Pai ea Pta
ER ga
ne
o

SAGENDAS

8 Es, qa
de + %,

ue q” %
a ea! uu aa E a ts ad

 

 

Estiveram: no Outeiro” da. E s
goa, o 8r. João Marques dos Sans
tos, actualmente na Amadora; na
Sertã os grs. dr. Antonio bra

ra da Silva, de Mesão Frio e Mão

rio de Oliveira Tavares, de Cardia
gos; na Sertã é Oleiros, O 87; Ane
ionio Ventura de Lisboa. :
— Encontra-se no Cabeçuda,
com sua esposa, o ‘8r. David,

Garcia, –

— Com curta demora estara
no Cabeçudo os. srs, Fernando 6

“Carlos Garcia.

“ «-Saiu para Lisboa, com sua es.
posa, o gr. dr, Francisco Nunes
Corrêa. a

— De Casais (Curontiia) retia
rou para Lisboa, o 8r. Marcelino
ta Siva.

(

sá A Fa Sl S as Aniversários natalícios : é
ÁLVARO, 14 — Após grande sofrimento, faleceu no 1
“-dia’13 do- corrente, no lugar da Gaspalha, desta freguesia,

“de onde era;natural, o sr. Manuel Serra, de 48 anos de
– idade.

 

vo. Mdeimblsalio Aida Vidigal
Marinha: Pedrógão Pequeno; 28,
dr. Jaime Lopes Dias; L’sboa, Mas
demoisello Judite Magulhdes -.e
Gustavo da Silva Bartolo; 28, mes
nino Vitor Munoel, filho do sr; “ An
gelo Bastos. .

Parabens,

OO

INSTRUÇÃO”

Foi extinto o 4.º logar masc
lino da escola primária da sede

“Bado.’o piiblico da nossa re- o: [ão coneRO Ce De o –

gião conhece de perto e prática |
mente o “valor da Companhia de |

nitmnt OO O
Terrenos para edificações

“O nosso amigo sr.’ Manoél

Nunes Roupiço comprou, em 12

do corrente o terreno para edi-

ficações posto em arrematação
pela Câmara Municipal,

com: a
superfície de 130 “2, sito no Mon-
te ae Santo António, nesta vila.

St Org

Um acto de filantropia gm de É

louvor é exemplo

– Che gou ao nosso Connect

há poucos dias, e não nos foi dis

ficil obter confirmação, de que q
* D Margarida Lopes da Sil
va, distinta professora nos Rama.
lhos, sede da freguesia do Care
valhal, do nosso concelho, cria-
ra, na escola que dirige, uma sos
pa para todos os seus alunos.
Trata-se da senhora professora
que permaneceu alguns meses na
Ermida, também do nosso con+

celho, onde conquistou invulga–

res simpatias, mercê da afabilia
dade e carinho com que rodeava:
os seus pequeninos discípulos e:

onde -a sua acção de educadora e’

professora fvi altamente benéfica:
Deixou’ali grandes saiidades, co=
mo é de supor:

A ilustre mestra quere agora,
nos Ramalhos, levar mais longe

a sua obra de protecção e cari-:

nho às criancinhas a quem mi-
nistra instrução, dando lhes, diã=-

riamente, uma sopa reconfortante;
que tam: bem lhes saberá nesta:

época de frio, depois de, quantas:

vezes, longas e penosas caminhas
das desde suas humildes casinhas
à escola que freqientam,

Com que prazer, sobretudo as

mal alimentadas, saborearão a sos.

pinha quente e apetecida, cons

feccionada a primor! Dos seus:
lábios desprender-se-á um mute:

múrio, um intraduzivel agradecis

mento à sua querida protectora;
Bem merece esta acção Ser ses

guida pelos professores das óu-

as

tras escolas onde não existe cans’

tina ou uma simples sopa, espe

cialmente nos meios rurais. “Bem.

merece êste gesto de tanta abnes

gação ser auxiliado eficazmente é
dum modo especial por aqueles:
que dispondo de alguns recure

sos. vivem na área da escola do:

Carvalhal. E” para êsses que chas

mamos hoje a sua atenção,
Sabemos que a Câmara Muni-

cipal teceu rasgados encómios à”
iniciativa da ilustre professora
‘ dos Ramalhos e enviou lhe 100800
para: aquisição do trem de: cozi=-

* nha indispensável para a sopa, :

@@@ 1 @@@

 

Ea a
“aero coça

A Comarca da Sertã

 

“A Jesus €Crueificado

 

 

 

 

Peguei, Senhor 1.

Curvado e arrependido,

eu venho a Vos compaixão —
Ah ! não me recuseis Vosso perdão
muito embora o não sinta merecido.

Nas miragens do mundo andei perdido
rolando de ilusão em ilusão,.
deixei desnortear o coração,
e volto para Voz desiludido,

Pobre de mim! Sou como o publicano

que humilhado confessa o sen

delito

ao Supremo Juiz e Soberano…

Senhor! ao triste pecador contei
concedei que ao deixar o barro humano,
o eleve e salve o Vosso Amor bendito!

Cardigos, 1939
Abril 3

Oliveira Tavares Junior

 

 

 

| HuMoRisM MO |

– — Posso saber onde estiveste
até às três horas da madrugada?
—- No museu de história natu- |
ral. Fecharam-me lá por engano.
— E êsse arranhão a tens aí
na face ?
— Foi um tigre que não estava
muito bem embalsamado!….

<p

– Durante uma missão, um prê
gador popular inglês deu o se-
guinte aviso:

— Amanhã, à tarde, tomarei
por tema a mentira. Como pre-
paração, para essa conferência,
desejaria que todos lessem com
atenção o capítulo 17 do Evan-
gelho, segundo S. Marcos.

‘No outro dia, de do lá es-
tão os ouvintes.

— Antes de começar — diz O
prêgador — peço àqueles que le-
ram o capítulo 17 “que levantem
um dedo.

Todos os dedos se levantaram.

O orador riu-se subtilmente.

— Muito bem. Folgo em ver
que o meu auditório é exacta-
mente aquele que preciso para
falar sôbre a mentira, O Evan-
gelho, segundo S Marcos, tem
apenas dezesseis capítulos.

(Do «Vamos Head

gnt GD ep
patinação de Canídios
Em cumprimento do decreto-

lei n.º 29441 sôbre a profilaxia
da raiva, a Direcção Geral dos

Serviços Pecuários, por intermé-:

dio da Intendência de Pecuária

do-distrito, pediu ao sr. Veteri-,

nário Municipal da Sertã a apre-
sentação da proposta de obriga
toriedade da vacinação anti-rá-
bica nêste concelho.

e
Colheita da azeitona

Alguns dos nossos lavradores

fizeram já a apanha da azeitona,

– tendo, por isso, os lagares come-
gado a sua faina;a apanha de ou-
tra ir-seá fazendo a pouco e

pouço, à medida que fôr amadu-.

recendo.

Ha proprietários que nos di-
zem ter necessidade de a colher
um pouco verde porque muita
está atacada da môsca da azei-
tona, a terrível «dacus oleae», e
outra gafada, em conseqiiência,
afirmam, dos fortes nevoeiros e
falta de geadas. Evitam, assim,
maiores prejuízos, tanto mais que
se vê muita espalhada no solo.
Ainda que não funda tam bem é,
pelo menos, melhor a qualidade.

Numa passagem que fizemos
pelas estradas em volta da Sertã
e em rápida visita a olivais do
Couto, encontrámos oliveiras
bem bonitas, vergadas ao pêso
do precioso fruto.

E
* Centenas de trabalhadores, ho-
mens e mulheres, têm saído da
nossa região com destino ao Ri-
batejo e Estremadura para apanha
“da azeitona, que utiliza muitos
milhares. de braços,

TICASAMENTO

Na capela de S. Lucas, no Ou-
teiro da Lagoa, realizou-se, no
sábado passado, o casamento da
menina Palmira Nunes Firmino,
filha da sr.? D. Maria da Nazaré
Dias, já falecida e do sr. Joaquim
Nunes Firmino, do Outeiro da
Lagoa, com o sr. Joaquim
Mateus, proprietário, do mesmo
e Foram seus padrinhos a
| sr? D. Fernanda Antunes Firmi-
nó e seu marido e nosso amigo
sr. José Nunes Firmino, distinto
empregido da Companhia da
Zambézia, em Maquival, Queli-
mane.

Aos noivos, que fixaram resi-
dência no Outeiro da Lagoa, de.
sejamos tôdas as felicidades.

à : ros
Os amigos da « Comarca»

car mais um assinante: o sr. Ra-
fael Dias de Oliveira, também
residente na capital,
Agradecemos, muito reconhe-
cidos.
Oro

Nos dias 9 e 10 do mês core
rente reiiniram sê em Lis-
boa, os representantes distri-
tais das Casas do Povo, de
batendo-se todos os assuntos
de interêsse para êstes orgia:
nismos.
Entre outros oradores, 0 sr.
dr. José Ribeiro Cardoso, pro

va presidente da Junta de Pro:
víncia da Beira Baixa e da
Assembleia Geral da Casa do
| Povo de Sobreira Formosa e
representante das Casas do
Povo. do. nosso distrito, de=
senvolven, proficientemente, ina
teressantes conselhos sôbre se-
guros operários e salário su»
ficiente para o trabalhador

ção, nestas reiiniões, o pro-
blema de assistência médica
através as Casas do Povo,
tendo o sr. sub-secretário das
Corporações, depois de ouvir

torizado desde já as Casas do
Povo a prestarem assistência
médica independente das Cai-
«as de Previdência. |

Segundo, uma conciusão a-
presentada “pelo sr. dr. Alvaro
Madeira, representante do dis-
trito de Coimbra, e que os de:
legados de-todos os distritos
do Pais aprovaram, solicita-
va-se que tôda a assistência
médica se fizesse por intermé
dio das Casas do Povo, por
forma que, por cada aglome-
rado de 5.000 habitantes, hou-
vesse um médico privativo de
uma ou mais Casas do Povo
exrtinguindo-se os «partidos
médicos» à medida que êstes
fôssem vagando e passando
para aquêles organismos tô-
das as verbas que os munici-
pios destinam aos. seus facul-
tativos.. Os médicos das Casas.
do Povo passariam o gozar
das mesmas regalias que os
actuais aqua munici- |
pais. as

 

O nosso bom’ amigo sr. José
C. Martins Leitão, de Lisboa,
teve a amabilidade de nos indi-

curador à Câmara Corporati-

rural. Mereceu especial aten.

a leitura das conciusões, qu=

e,

 

 

 

eia

PROBLEMAS DA ACTUALIDADE

 

 

Defesa passiva das populações inis contra os ataques abreos

Conferência proferida em 9 de Outubro de 1937 ii capitão Eduardo
Ventura Reimão, no Centro Alentejano, por iniciativa do Grémio
Técnico Português — (Especial para a «Comarca da Sertã»)

“x

(Continuação do número 166)

título de curiosidade, direi que na fortifica-
ção dos fins do século passado se consi-
derava suficiente, para abrigo dos paióis

| de pólvora. e de munições das obras permanen-
tos, uma abóbada de 1”,20 a 17,50 de espessura,

coberta por uma camada de terra de 4 a 5 metros.

A revisa «Ciência Popular», de Buenos
Aires, publicou recentemente um artigo revelan-
do o projecto de um grande subterrâneo a cons-

[ruir para abrigo do caminho de ferro transibe-

riano e das unidades motorizadas do exército
tUSSO,

Não sei, nem por agora me interessa dis-‘

cutir, até que ponto êste projecto terá viabilida-

de. Direi no entanto que, segundo êle, o aludido.

túnel será de cimento armado, protegido por uma
blindagem de aço de meia polegada. e coberto
por uma camada de terra de 4 metros de espes-
sura, para poder resistir com eficiência aos bom-

bardeamentos aéreos.
x%

* 7

“Durante a formação do funil são as resis-
tências do betão à tracção e à compressão que
desempenham, como já disse, um papel decisivo.
Não é possível impedir a penetração da
bomba, mas pode dificultar-se a formação de fen-
das transmitindo todos os esforços de tracção às
armaduras. Ora a quantidade do metal poderá
ser reduzida se se conseguir aumentar a resistên –
cia do betão à tracção. Por essa razão, de dois
betões apresentando a mesma resistência à com-
pressão, é mais vantajoso o que oferecer maior

%

| resistência à tracção.
O betão a empregar nesta espécie de tra-

balhos deverá ser um betão húmido, rico em ci-
mento, feito com brita, devendo haver tôda a
cautela em que as juntas de cada camada sejam
regadas abundantemente com água e calda de ci-
mento antes que outras camadas se lhes sobre-
ponham. q
“Os betões de brita, segundo M. Dutron,
acusam maior tenacidade do que os de seixo ro-
lado, porque podem deformar-se vantajosamente
e produzir um maior trabalho interno antes de
se fragmentarem.

Práticamente, o limite do betão à tracção,
ao fim de 28 dias, não é. com cimento ordinário,
senão de 14 Kg/emê, não se obtendo o máximo
de resistência senão com cimentos aluminosos,
atingindo então 25 Kg/cm? no máximo, E” a
quantidade de água, de amassadura que exerce
sôbre esta resistência a maior influência Quar-
do o betão é apenas humedecido, isto é, conten-=
do só a quantidade de água necessária para hu-

medecer os materiais componentes, de maneira !

que. não fiquem aglutinados, ficando contudo
maleável, obtem-se a maior resistência à tracção.
Uma relação W= 0,525 de água-cimento dá uma
resistência à tracção da ordem dos 20 Kg/em?,
mas é necessário não descurar a rega do betão
durante.a primeira semana do seu endurecimento.

M. Guttmann recomenda uma dosagem de

cimento de 300 Kg por m? de betão como sendo |

a mais conveniente para a resistência à tracção.
Quanto à pedra, deverá ser seleccionada o
mais possível.

O que, em última análise, decide da cone.

“experiências. No que respeita à camada prote-

-das solicitações à flexão.

 

sistência a betão em trabalhos de fortificação é à
sua resistência nas juntas correspondentes às di-
ferentes camadas de trabalho, resistência que im-

plica a segurança do betão nessas juntas.

Como se sabe, o betão estalará. se não: se
conseguir soldar as suas diversos crmadas umas
às outras de maneira suficientemente. perfeita,
porque as resistências à tracção e aos esforços
transversos a suportar por essas juntas, são as
mesmas do que para a parte restante da massa,
Sempre que seja possível, procurar-se-á realizar
a obra ininterruptamente, pelo emprêgo de tur=
nos de operários em trabalho contínuo, evitan-
do se dessa forma a formação das juntas, que
são sempre pontos fracos da. construção. Já..é
vulgar, mesmo no nosso País recorrer-se a ês-
se processo, nomeadamente na. consisução dl de fas
sas fortes de bancos, .

Se aquelas resistências não forem as mes-
mas em toda a massa, o betão não poderá con=
servar a propriedade tão preciosa do monolitis-
mo. que é uma das suas características! mais

– notáveis,

Encaremos bre o assunto. sob forma
mais concreta.

E’ conveniente decompor a and a
cobertura do abrigo em duas partes distintas:
uma, a camada de choque, onde se forma ofu-
nil; outra, a camada protectora, que senao É
vibração.

Na camada de choque, a atracção, gi é
produz em locais determinados que permitam rmá-
la em conformidade, visto que projéctil * gderá
atingi-la em qualquer ponto da sua per fe

Não há possibilidade de se calcular alas
tâvelmente a armadura daquela camada, tendo
por isso de nos. reportarmos aos resultados. das

 

ctora, é possível verificar-se a exactidão dos fês
sultados das experiências por meio de um cál-
culo apróximado, podendo mesmo considerar-se
eventualmente a armadura corrente que ESSA

 

 

Na camada de choque deverá dispors»
a armadura em tôda a espessura da massa, ‘nos
dois sentidos ortogonais, a fim de que o esturço
de percussão do projéctil se possa transmiítir-a
tôda a cobertura e não apenas ao local: atingido.
Assim, o betão comportar se-á como um: corpo
compacto e os estragos produzidos pelo: projé.

ctil circunscrever-se-ão ao local atingido: por: Ele.

Fora do local atingido pelo projéctil â af-
madura distribuirá os esforços sôbre uma. Tão
de superfície, não sofrendo aí o betão qua, ue
deterioração apreciável.

 

( enfinnali E

 

NOTA: — «No artigo IV, ria cold dito
veniente esclarecer os nossos presados leitores de que,
na fórmula que dá o valor, d, da espessura da; coberta
ra de betão e de betão armado, que poderá. ser atran
vessada pela bomba de paredes delgadas :

“ao sinal de radical abrange os dois, termos da
fracção ; ed

2) o numerador da iraeção é 1, o e a Sotda
da bomba em Kg, e não 1».

 

 

FUNCIONALISMO

 

palmente no sítio da Vatada, som

 

Consth-nos que, tendo desisti-
do do logar de chefe de secreta-
ria da Câmara Municipal da Ser=
tão concorrente António de Ane
drade, 3.º oficial da Câmara Mus
nicipal de Castelo Branco e chefe
interino da secretaria da mesma
Câmara, a nossa edilidade escos
lheu por unanimidade, os seguin-
tes candidatos: 1.º, joaquim de
Sousa Oliveira, com a classifica-
ção de bom; 2.º, António Cal»
deira Firmino e 3.º, António de
Vasconcelos Dias, êstes com a
classificação de suficiente.

Filarmónica União Ser-
taginense

“Esta prestável instituição ar

tística recebeu os seguintes do-

nativos: do sr. José Nunes. Fir-
mino, 200800 e do sr, Adelino ;
Nunes Sera, 50800.

 

Amêndoa Vila de Rei

Diz o nosso prezado colega
«O Concelho de Mação» no seu
número de 12 do corrente:

«Um nosso assinante natural
de Amêndoa, pessoa respeitável
pela sua idade, qualidades e si-
tuação social, envia-nos, gafan-
tindo-lhes a autenticidade as se-
guintes informações a respeito
dos limites das freguesias de
Amêndoa e Vila de Rei:

I—Os marcos não dividiam
as freguesias de Amêndoa e Vila
de Rei. Es remavam apenas as
Comendas denominadas de S.
Pedro.

TI-— As estremas das fregue-
sias foram feitas por onde as in-
dicavam uns livros de Matrizes
enviados por Vila de Rei e que
devem estar aí em Mação.

TI— As dúvidas não existem

na Vila de Amêndoa ou mesmo
nas. proximidades mas sim. nas

testremas: das Es princis

 

de há prédios inscritos nas duas
Matrizes: de Mação e Vila de
Rei. É

IV — Segundo me. fiiicam,
as avaliações últimamente feitas,
não foram além do que pitava,
antes menos. a e

V—O que há a fazer, em
entender, é deslindar,. Dem:z
tremas nos sítios onde haja pré-
dios a pagar nos: dois tadgsn

erp E

Ê : . san
José Nunes Era ito
Depois de alguns mêses de tes
pouso e digressão na Metrópole,
parte depois de amanhã a bordo
do vapor «Quanza» de regresso
a Maquival-Quelimane, onde é
antigo e distinto funcionário da
Companhia da Zambézia, o noss
so prezado amigo e patrício SE
losé Nunes Firmino, que Sefaz
acompanhar de sua esposa. É
Desejamos: lhe boa viagem,
muita saúde e um sem-númera
de prosperidades. can. can