A Comarca da Sertã nº156 19-08-1939
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DIRESTOR, EDITOR
Eoluanolo Parata ola. Tilva CQmeia
em REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
E PROPRIETARIO |
UA SERPA PINTO SERTA’ |
PUBLICGCA-SE AOS SABAROS |
a e
Remy ero pn eine ae tri oeçant pg g
| FUNDADORES
* DR, JOSÉ CARLOS EHRHARDT
“DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA oASILVA CORREA
q
es
e | Eompasto & Impresse
! A
A] BRÁFICA DJ SENDA
Notas…
Nº dia 14 do corrente co
Ea. memorou-se mais um
niversário da famosa Batalha
“Aljubarrota, em 1385, que
ou definitivamente consolida-
a a independência pátria, pági-
na de oiro da nossa Flistória,
We consagra o esfórço e herois-
o-dos portugueses contra as ve-
leidades de Castela.
6.000 portugueses, agrupados
em torno de D. João 1 e de Nu-
jo Alvares Pereira, a mocidade
generosa de Portugal e a «Ala
dos Namorados» com seu pendão
verde, obraram prodígios de va:
or, derrotaram 30.000 castelha
nos nessa peleja titânica, não dei-
reduzir à escravidão esta
a linda e para sempre
edoura, que merece o sacri-
cio de todos nos.
ROEDORES
“MN Sr. dr. José de–Qhveira
Xavier, distinto médico
concelho de Vila de Rei, pes-
a que alia uma grande mo-
déstia e invulgares qualidades
de caracter à bondade da alma,
sentindo pelos humildes extraor-
nária afeição, que se iraduz
“em constantes obras de beneme-
ência praticadas a sós, com uma
Simplicidade tocante, ofereceu úl-
imamente ao posto. de socorros
édicos daquela vila aparelhos
cirúrgicos no valor de alguns mi-
lhares de escudos.
— Um acto de tanta magnanimi-
dade bem merece o reconhecimen-
pulação do concelho de
Rei e deve ser abontado
como um dos que melhor fala
go nosso coração, contrastando
na avareza e egoismo de mui-
s endinheirados, acto inteira-
mente oposto ao. servilismo hu
ano,
o da
ila de
AAA
se se as virtudes monásticas
E do Condestável o ele-
varam às culminâncias do Altar,
Jereja Católica, as suas vir
des militares devem fazer er-
ir em cada coração português
outro aliar ao genial vence-
os Atoleiros e de Aljnbar-
ta, glorioso salvador da inde-
cia da Pátria Poriugue-
“General Ferreira Martins
dA
O Capela da Senhora dos
Remédios acha-se enri-
cida vom uma nova e formo-
imagem de Santa Teresinha
fenino Jesus, recentemente
dada pelo seu capelão,
Pº Guilherme Nunes Ma-
hs
CEA
Cardigos começaram as
obras de calcetamento
as, melhoramento que se
nha com urgência, visto em-
ntrarem-se em deplorduel esta-
Hebdomaiário regionalista, independente, defensor dus dnterôsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Nleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; g freguesias: le: Amêndoa..e Gardigos (da concelho de Mação)
Em prol da :
CUMEADA –
(Continuação do número antecedente)
Representações entregues pela “Comissão
de Melhoramentos Pró-Cumiada”
X.ȼ Senhor Goveri ador Civil do Dis-
trito de Castelo Branco
«
Ex.ȼ Senhor.
Sabe a Junta de Freguesia ea Comissão
Política da União Nacional da Freguesia da
Cumeada, o esfórco e a inteligência que o
ilustre Governador Civil de Castelo Branco,
vem dispensando a bem do desenvolvimen-
to do seu distrito. E Se
E’ com viva satisfação que os signatários
vêm verificando que muitos têm sido os me-
lhoramentos realizados por V. Ex,* a favor
das populações cuja jurisdição em boa hora
lhe foi confiada.
Sabem também os Cumeenses que o ilus-
tre Chefe do seu Distrito não ignora que os
vinte e dois logares que constituem a fre-
guesia que temos a honra de representar não
têm, talvez por culpa própria, recebido do
Estado Novo, pródigo em obra: de fomento,
nenhum benefício ou melhoramento que
permita o seu desenvolvimento, como povo
ordeiro, disciplinado e trabalhador, célula
viva do Portugal moderno. :
Por isso, e por serem da ímais elementar
justiça as suas pretenções, resolveram 0s
Cumeenses dirigir a Sua Ex.* o Senhor Mi-
nistro das Obras Públicas e Comunicações
uma modesta representação cuja cópia to-
mam a liberdade de juntar e para cujo de-
ferimento contam com o valioso concurso e
voto de V. Ex. sem o qual julgam inútil to-
do o seu esfôrço.
Cumeada, 27 de Julho de 1939,»
* 4Ex.?º Senhor Presidente da Camara Mu-
nicipal da Sertã
Ex.Ӽ Senhor
Os vinte e dóis lugares que constituem
a freguesia da Cumeada dêste concelho da
Sertã, representados pela sua J unta de Fre-
guesia e Comissão Politica da União. Nácio-
nal, sabem que ao dirigirem-se. ao ilustre;
Presidente do Municipio dó Concelho a que
se honram de pertencer, o fazem conscientes
1O Automóvel:
Entrou no 5.º ano de publi-:
cação êste nõsso estimado
confrade, de Lisboa, órgão do
Grémio dos. Industriais de.
VIAÇÃO..
CoriEçou » cibetdird R aiá
de auto-carros entre Alfér
rede e Sobreira: Fo o
ecertos. de que não serã-em vão, tanta é a
confiança que os Cumeenses depositam no
Presidente do seu Municipio. ;
Os signatários sabem que V. Ex? não
ignora q estado de abandono e isolamento em
que vive o povo da Cumeada, (talvez por cui-
pa sua), onde não foi dado ver ainda o ca-
martelo bemfazejo, glória do Estado: Novo.
Por isso resolveramios Cumeenses, que
temos a honra de representar, dirigir a. Sua
Ex.* o Senhor Ministro das Obras Públicas e
Comunicações uma modesta representação,
da qual toma a liberdade de juntar uma
cópia; nela se inumeram as necessidades.
mais urgentes dêéste povo & para o seu defe-
rimento contam os Cumeenses com o indis-
pensável e valioso voto de V. Ex.
Cumiada, 27 de Julho de 1939»
«Ex.”º Senhor Delegado lispecial do Go-
vêrno mo Concelho da Sertã.
“ Ex Senhor.
A população da freguesia da Cumeada,
dêste concelhoda Sertã, que’témos a honra
de representar, vam, junto dó Delégado Espe-
cial do Govêrno no seu Concelho, expôr o se-
guinte: ; E
Não ignora V. Ex. que o povo da Cu-
me ada tem vivido abastardado de todos os
beneficios morais.e materiais em que tem
sido pródigo o Estado Novo, ne
“| O ilustre Delegado do Govêrno que tem
honrado, por vezes; esta- freguesia coin as
suas visitas, conhece, ix loco, quão: yendadei-
ras são as reclamações que ora nos permiti-
mos lévar ao conhecimento. do .Goyêrno do
Pais. Ea O a
Assim, os sighatários. dirigiram a-Sua
-Ex.2 o Senhor Ministro: das Obras’Públicas
e Comunicaçõesuma modesta representação,
cuja cópin tomam liberdade de juntar, e pa-
ra cujo deferimento contaa ropulação-da
Cumeada com a valiosa colaboração de V.
Ex., certos de que.o voto do Delegado, do
Govêrno-do. Concelho a que nos honramos
de pertencer muito há-de influir para que
justiça nos Seja feita,
1939» :
pi Cimeada, 27 de Julho: de
A Sertã registaues
IV grandeafluência
rasteiros na 2,º e 34 feira:
Eties
lré 03º turno das Colónias Mas
Transportes em Automóveis,
de que é director o sr. A. do
Sacramento Monteiro.
As nossas felicitações, com
votos por uma longa e prós-
pera vida.
* Sobreira “às 20,50, comp
saudo por Proença – a – Nova, |
com o seguinte horário: saida
de Sobreira Forntosa às 7,10
horas é chegada a Alferrare- |
de às 10,35; saída de Alferra-
rede às 17,30 h. e chegada a
seção
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Cursos práticos
de vinificação
A Direcção Geral des Serviços Agri-
X<olas do Ministério da Agricultura,
realiza, este ano, de 13 do correntea 23
«de Setembro, com a volaboração de al-
– “guns organismos de coordenação econó-
mica e corporativos do vinho, vinte cur-
“sos práticos de vinificação, distribuidos
por várias regiões do País. À
Estes cursos funcionarão nas locali-
dades abaixo indicadas, sob a regencia
dos seguintes técnicos:
«ts Régua, Santa Marta de Penaguião,
=” Vila Real e Sabrosa — engenheiro
: – ageómomo Orlando Gonçalves. Monção
“ 4″ e Barcelos— engenheiro agrônomo To-
az Tavares de Sousa, Armamar, La-
; mego e Tabuaço — engenheiro agróno-
no Alvaro Moreira da Fonseca, do Ins-
tituto do Vinho do Porto, Amarante e
Santo Tirso — engenheiro agrónomo
Américo Pires de Lima, Leiria— enge-
nheiro agrónomo Caetano Vieira de
Campos. Santa Comba Dão e Carregal
do Sal—-engenheiro agrônomo Marques
da Cunha, Fundão — engenheiro agró-
nomo Alfredo Maia Pereira. Covilhã-
tegente agrícola José Tavares. Dois
Portos e Bombarral —engenheiro agró-
nomo Rogério Caldeira Santos, Santa-
tem — engenheiros agrónomos Antó-
nio Augusto Antunes Junior e Bruto da
Costa, e regente agrícola Proença Afon-
so,
JO A inscrição para a frequencia dos
mesmos cursos é gratulta e pode fazer-
-se, mediante declaração em simples
postal, por intermédio, respectivamen-
tê, do Posto Vitivinícola da Régua, da
Câmara Municipal de Monção e do
Sindicato Agrícola de Barcelos, do
Posto Vitivinícola da Régua, da Estação
Agrária do Pôrto (Senhora da Hora)
da Brigada Técnica da IV Região, da
Brigada Técnica da VIII Região e da
delegação da Junta Nacional do Vinho
na Covilhã (para Fundão e Covilhã),
do Pasto Vitivinícola de Dois Portos
e da Brigada Técnica da X Região.
Desnecessário se torna pôr em desta-
ae ointerêsse e benefício proveniente
a realização destes cursos, tanto para
o aperfeiçoamento da técnica da vini-
ficação como para o produtor,
Em Santa Marta de Penaguião e Ar-
mamar os cursos principiaram em 13 do
corrente,
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Província. Sae
Amanhã parte o 4º turma
composto de sérca de 200 rim
ças: :
Tem sido tão grande a afluêm-
cia de instrições que, as. entida-
des organizadoras da Colónia,
se viram obrigadas a redusir
para r$ o número de dias-de ese
tágio, a-fim-de poderem aumens
tar .o número de turnos.
Davem beneficiar do iratamen=
to -hólio- maritimo aproximada
mente 800 crianças da nossa Pros
víncia,
RE
EVIDAMENTE autorisã-
dos por.S: Ex º o Sube
Secretário-de Estado das Corpo-.
rações e Providência Social; os
presidentes das Assembleias Ger
raisdas Casas do . Eso dé So-
breira hormosa, Cuba e Rio’
Maior e representantes do tiradas
lho agricola na Câmara Corpo-
rativa, tomaram a iniciativa de
propor que no dia 25 do correns
tem dirigente de cada Casa do
Povo assista à reinião de repre
sentantes das Casas do Povo, a
efecimr simuliancanmente nas se-
des de todos 08 Usirilos bara ese
tudo das aspirações de carácier
geral que possam concorrer pas
ra tornar. mais eficiente a acção
daqueles organismos, e onde será
escolhido wm delegado que res
presentará as conclusões aprovas
das muma reiinião a realizar em
Lisboa no dia 22 de Setembro.
Entre estas conchusões se apros
varão «as que devem ser apre»
sentadas notCongresso das Cor-
borações, a realizar no Porto em
“meados do próximo mo, :
o oo
Nº será possível colocar”
” vêde metálica contra, as
móscas e mosquitos nas portas a
janelas do nosso hospital; pone:
pando, assim, os doentes às fors
roadus e malefícios dos terríveis
e incomodativos dipieros? E
Não será também aconselhá-
vel dotar as janelas com. tampas
de madeira, de modo wedis
tar, no verão, a entrada excessis »
va de luz nos pavilhões? ç N
a
ONTA «O Primeiro de Ja-
“0 se j.
“Os dos alemãis que guars
am a tninibat Gis EU
mharam anteontem lixo-da
dae depois de fazerem suma
o atiraram-no para-dens
o. território suísso. Ro
dia seguinte os soldados
Sos po Jronieira atiraram
o do território alemão
heia da melhor mama
cada -na Suissa, –
ada.mama
cada -na Suissa, –
ada.
@@@ 1 @@@
No Sobral, uma comissão de
horas distribuiu um hodo aos’
Ellpobres
Na pitoresca pavoação do
| Sobral (Oleiros), uma comis-
“são de senhoras distribuiu, no
a 16 do mês findo, um bódo
133 pobres da freguesia,
eto de benemerência muito
e enaltecer e imitar.
O body constou de um magni-
“fico jantar preparado de sopa,
; ne de chibato, arroz, mas-
bacalhau, pão e vinho. A
omissão ‘ era composta das
si» D. D. Marin da Conceição
ernandes, Maria Fernandes
e Azevedo, Maria de Jesus
nandes, Maria da Conçei-
“ção Mendes, Amélia da Silva
* Fernandes e Arniinda da Con-
eição Martins.
Para tam belo acto de so-
dariedade contribuiram os
eguintes subscritores com as
importâncias que passamos a
indicar; Alf-edo Moreira, 508,
tônio J. Mendes, 408, J. An-
nes Amaro, José A. da Cu-
ha, Capitão J. Alves Leitão,
José Fernandes, Augusto Fer-
* nandes, Dr. Francisco R. de
buguerque, Silvânio Corrêa
“D. Maria Fernandes de Aze-
‘vedo, 20$ cada, António L.
Silva, uma anónima, D. An-
Pereira, Antônio
iz, Firmino Silva, Firmino
opes, A. Antunes Luiz, Dr.
Acácio Barata Lima, A. Mar-
tins da Silva, José M. Martins,
Domingos Mota, Alvaro F.
oimbra e António Fernandes,
D$ cada, Augusto Fernandes,
1$50, A. Fernandes dos Santos
“Abel Barata, 58 cada,
tunes, 2850 cada,
Produto da subsericão,
02850; despesa com o bodo,
“800820. Saldo, 102830, que vai
er distribuido pelos pobres
is necessitados.
ROO ODAS OO
otícias Pessoais
Encontra-se na Sertã, de visita a
família e em repouso bem mereci-
ós 8 anos de ausência, o nosso
do patrício e amigo sr. Arnaldo
n Ro Ribeiro, antigo e importante
icultor em Vila Bocage (A’frica
ental),-
“Vindo de Lisala-Businga fondo
(ga), encontra-se no Pampilhol, com
esposa e filhinho, o nosso estima-
inante st. António Joaquim da
| conceituado comerciante naque-
alónia,
ncontra-se no Brejo Fundeiro
sso estimado assinante sr, Abilio
nes da Silva, recentemente chegado
Bissau (Guiné Portuguesa).
A todos apresentamos os
nprimentos de boas-vindas,
nossos
E
== Em viagem de estudo partiu pa
França e Suiça o distinto médico
Castelo Branco e nosso presado
e colaborador sr, dr. Jaime Lo-
as;
Ea seu pedido foi transferido da
ão do Entroncamento para a do
— Lisboa, o nosso patrí-
migo sr. Domingos Carlos da
listinto chefe de 3.º classe da
professor do curso de Instru-
fissional do Sindicato Ferro-
mento demográfico no con-
mentos, Casamentos é
si—Cabeçudo, 3, 2 2; Car-
air, 7, 1; Castelo, 3, 2, 25
ada, 1, 1,0; Ermida, 2, 04
eis edo, 2, 0, 0; Palhais, 2,
Pedrógão, 9 O 4; Sernas
8; Sertã, 14,0, 3) Tro-
10, 0; Varzea, 3» Ji d,
e,
E
ASA
ta O ii
Através da
“COMARCA DA SERTÁ
Comarca
(NOTISIARIO DOS Nossos E9RRESPONDENTES)
Mal do filho que não se or-|
gulha de seus pais, mal do
que reitega ou não se orgu=
lha da sua Pátria– Albino
Forjaz de Sampaio…
VILA DE REI- Mal também daquele que renega e não
se orgulha da terra que lhe foi berço.
ila de Rei erguida sobre um monte, mostra-se ao yi
sitante num só golpe de vista, numa volta da estrada yinda.
de Abrantes, E
Não tendo belezas turisticas feitis pela mão do homem,
tem todavia helezas naturais a que se aliam características
do seu povo, docil, trabalhador einteligente. Tema limpidez
das suas belas águas, o ar puro e vivificador das suas ser=
ranias, impregado do aroma tónico dos seus densos e vastos
pinheirais e a pureza de costumes do seu povo, onde todos
os lares estão legalizadus pelas leis civís e religiosa,
Paga seus tributos com pontualidade, sustenta a sua
pobreza, raro é encontrar-se mendigando um individuo de
Vila de Rei em terra estranha.
Sens naturais demandando outros concelhos, vão anga-
riar em diversos trabalhos, especialmente O agricola, parte
dos meios de subsistência para manutenção de suas fami-
lias e, quendo não precisa para aumentar a sua glêba, um
dos seus permanentes cuidados.
Nesses trabalhos, seja nas plágas ingentes do Alentejo,
nas veigas ubérrimas do Ribatejo, ou nas alcantiladas serra-
nias de Tràs-os-Montes, são consideradas como modêlo de
honestidade, ordem « trabalho,
Para definição da ordem moral deste povo, basta di-
zer-se que durante a colheita da azeitona, esta é depositada
em tulhas situadas ao ar livre por esses descampados fór.
Aqui e nas di-ersas povoações que formam a freguesia
e concelho, alfaias agrícolas e outros objectos, não é pre-
ciso—como sde dizer-se estarem fechados a sete chaves.
Assim êle é e será como no-lo diz um dist nto causidi-
co, um sustentâculo da ordem estabelecida, um adepto da
paz pública, fiador do progresso e prosperidade da sua Pá-
tria,—Por tudo isto eu me orgulho da minha terrá,
Essencialmente agrícola, o seu azeite é de fina qualida-
de e a sua riqueza tlo-estal, aliás desvalorizada algo im-
portante, salvatério muitas vezes das necessidades do pro-
Muito votada ao ostracismo pelos poderes públicos,
tornar-se-ia um centro comercial « até industrial de certa
importância a ser-lhe concedido o-que ela tem jús, ligação
divecta com Sertã e Ferreira do Zêzere—Tomar, a maior das
aspirações dêste povo.
Este problema — comunicações — o mais necessa io de
Vila Rej, resolvido, será uma das maiores alavancas da’sna
vitalidade e o seu -—ergue-te e caminha-—soarã nas quebra-
das tornarido o séu eco longínquo. z
Nós que temos fé no futuro grandioso da nossa Patria
temos também fé nos destinos da nossa terra.
Esperar sera vencer ejassim esperaremos confiados que
resolvidos certos problemas em viabili ade, Vila de Rei
alindando-se, modificara um pouco a sua aparência.
. Nov’s construções ja em fabriço, o alargamento da rua
que segue da estrada 62-2 “à praça, a construção —projecto
do E) Olixeira, Xavier-—duma nova matriz scbranceira à es-
plamádá da Devesa e uma nova. arteria partindo: do lado
poente dos ?aços do Concelho atravessará a chamada— Ta-
pada do Adro-servindo assim a nova matriz e dando pos-
siveimente lugar a novas construções.
No sitio chamado — Castelo—dominando esta Vila. on-
de se ergue um marco geodesico, sera feito o deposito para
a magnífica agua captada na serra da Milriça e que dali
irradiara por tôda a vila. j
A’s individidualidades à: testa dos nossos destinos
administrativos, tem este desideratum merecido todo; o zêlo
e boa vontade, continuando como bons nacionalistas a pu-
gnar pelo engrandecimento desta terra.
Estou certo de que todo o Vilarregense que se prese de
ser baiirista estara de alma: e coração ao lado-dos que têm
iniciativa,
A comissão administrativa dêste concelho, em sua ses-
são de três de Julho passado, além de outras deliberou, no-
mear Chefe de Secretaria da Câmara pela vaga deixada
pelo sr José Aparício, o sr, Afonso da Silva Teixeira, 3.º
oficial da Câm ara do Porto,
Deliberou também mandar elaborar o. projecto de um
editicio para os Paços do Concelho, visto que o. existente
não reéilne as condições precisas para o bom funcionamento
das repariições nêle instaladas,
Pelo snr. dr. José de Oliveira Xavier foram generosa-
mente cedidos ao posto de socorros médicos da Misericórdia
desta vila aparelhos cirúrgicos no valor de alguns milha-
res de escudos.
ESSE
» 6X, 13) 4»
prietario.
(De «A Beira Baixa»)
Festas e Romarias
As festas a S. Nuno e N. S.
dos Remédios, realizadas na
22e3* feira, decorrerim na
melhor ordem, verificando-se
a presença de centenas e cen-
tenas de pereg-inos do conce-
lho da Sertã e de muitos ou-
tros, alguns bastante afasta-
dos. Os actos de culto assina-
laram- se pela concurso de
uma verdadeira multidão de
fiéis, que a êles assistiu com
o maior respeito e devoção.
O fogo de artifício queima-
do na noite de 14 foi deslum-
brante, continuando a fábri-
ca piroctécnica local, do sr.
João Nunes da Silva (Maljo-
ga), a manter a fama da sua
indústria.
A Filarmónica União Ser-
taginense, que estreou novos
instrumentos, deliciou o pú-
blico com a óptima execução
do seu programa, aumenta-
do com novos e agradáveis
núineros, que despertaram a
atenção e mereceram gerais
louvores, resultado dum tra-
balho persistente e metódico,
tendente a colocar a nossa
banda na vanguarda das me-
lhores da Província. é
x *
Amanhã tem logar a festa
da Serra deS. Domingos e,
no dia 27, as de Amioso (Ser-
1ã) e Sto Estêvão (Cabeçudo).
QDO ORA GA RO
Baptisados
Baptisaram-se:em Cardigos,
úma filhinha do nosso ami:
o sr, Mário Viegas Tavares,
importante industrial, que re-
cebeu o nome de Maria Mar-
garida, tendo sido padrinhos
seu lios sr? D. Maria José
Viegas Tavares e o sr, P.º Se-
Sastião Martins Alves. Em
Proença-a-Nova, um filhinho
do sr, Joaquim Antônio Ta-
vares; do neófito, que recebeu
o nome de Fernando, foram
adrinhos seus tios sr? D.
alete Antunes Bártolo e o
gr. dr. Mário Joaquim Tava
res, k
A’volta da vacinação
de porcinos
Acerca da Nota publicada
no n.º 154, diz-nos o sr, -An-
tônio Pedro, regedor-da fre-
guesia da Cumeada:’Que hã
três anos se vêm fazendo va-
cinas ali (gratuitas em 1931
e êste ano e pagus em 1938)
e que não obstante a suas in-
dicações, os lavradores, nos
dois primeiros anos, uns re-
cusaram-se, terminantemente,
a apresentá-los. para vaci-
na e oulros prometiam fa-
zê-lo e depois faltavam. Este
ano resolveu fazer a comuni-
cação apenas a dois ou três
eà medida que os proptietá-
rios compareciam fitzia O re-
gisto até.preencher o núme-
ro determinado de cabeças: a
receberem a vacina, de acôr-
do com as instruções. do sr.
dr. Veterinário. Municipal.
Desta forma, diz, foram bene-
ficiados, indistintamente,
porcos pertencentes a gente
rica, remediada e pobre. Acres-
centa que a maior parte dos
lavradores da – Camêeada são
contrários à vacinação por
não quererem ‘ gastar dinhei-
ro e por duvidarem do seu
resultado, mas no anó corren-
te, em que tem havido basta
mortandado naqueles ahimais,
pode ser -que’se convençam
de que procedem errâdamen-
te.
* E
O sr. A, Lusitano, da Várzea
dos Cavaleiros, pessoa que
não conhecemos e nos dizem
não existir ali, motivo por
que comsideramos apóctifo
tal nome, escreve-nos para in-
formar que, naquela fregue-
sia, ao contrário do que dize-
mos, «todos os suinos que
apareceram foram vyacinados
e mesmo assim só apenas
apareceram pouco mais de| É
vinte e sé mais não foram va- | Páúitos cá
cinados é porque os pobres |
não se quiseram incomodar
ou então desconhecem o valor
da vacina: a alguns informei
eu a utilidade e mes as
sim não quiseram aparecer»,
“Ora o sr Lusitâno está
equivocado: a reclamação que
recebemos dizia sómente res.
Entrega de Bens Gultuais
Foi determiniido, pelo sr.
Ministro da Justiça, que se-
jam entregues:
A’ co poração encarregada
‘do culto da freguesia de Sar-
nadas de S, Simão, concelho
de Oleiros, a igreja paroquial,
com as suas dependências e
adio eacapela de S. Sebas-
tião com as respectivas ima-
gens, paramentos e alfaias, o
edificio da residência paro-
quial coin as suas dependên-
ciaseé a casa de arrecadação
denominada Casa da Novena,
no sitio da Pedreira, a quem
a guarda e administração dos
mesmos bens estã actualmen-.
te confiada.
A? administração da comis-
são do ‘culto’ do Sobral, do
mesmo concelho, a igreja pa-
roquial com as suas depen-
dênrcias. adro, bnagens, para-
mentos e alfaias e a casa de
residência paroquial, a quem
actualmente está confiada.
e
TEM PIADA !
Numa terra do nosso con-
celho;jum homem, que preten-
dia registar um filho, apre-
sentou-se ao respectivo fun-
cionário e declarou ao que
ia; afitmando ser seu intento
que o pequeno ficasse com
um nome exguisito. A sua
preocupação, naturalmente, era
de evitar contusões, acabar
na: familia: com” os nomes
vulgares e quem sabe… dar
ao neófito uma distinção espe
cial f
o “funcionário do Registo
Civil, pensando um momento
lembrou: — António?
— Não, sr., isso, não, hã
terra… Olhe
lã, sr, êle não podia ser
VEM,
«com vivacidade,
| o marido, tens tôla a razã
leu ê que so
diatamente.
Ê t PLA
‘AGE NDA
Dr Css
Retiraram. para: Coimbra, n-se.- Eutlguio
Belmonte de Lemos Lisbaa, nsr Ermásta
la Carvalho Leitãn, ‘
Mm! Encontram-se em: Lishoa, a gr*
D. Maria Eugenia de Mendonça David, de
Alvaro; Pedras Salgadas, o gr. dr. José de
Matos: Ratinho, de Gardigos o o sr. Adrião
Morais David e esnosa, da Lisboa; Berez, a
sr. Arnaldo Ribeiro; Sertã, o sr. Mario Ger=
raia, do Porto, e as sr.ºº D.Maria Hanriqus=
fa Manso é sua filha Mademoiselle Maria Ga=
brita D. Octávia Manso; de Lishoa, Vale Ser=
rão, sr. Jos Antônio Martins-s esposa, de Lise
boa; Pedrógão Pequeno, com sua esposa
& filhinho, o se, dr. João da Morais Gabras,
de Leiria; Mafra, Livramento co sr. Gavlá
Pairo Alves, de Lishoa; Vilar la Barga, (Sera
tã,) 0 sr. 10sé Francisco. :
Mtit Regressou de -Caldelas o sr; Adriang
José Alves, :
MM Estava em Sernaghe do -omjardim E
sr. Anibal Nunes da Silva, ê
ANIVERSARIO NATALICIO
24 D. Margarida da -Conceis
ção Fontes Bras.
Bono
Parabens
SASNOSSOCS VD IGDMOSNAGHan COnnoaDonaaa
FAGA À EXPEDIÇÃO DAS SUAS
ENCOMENDAS
por intormédio da COMPA-
NHIA DE VIAÇÃO SERNA-
CHE: L.º, que lhe garanto à
modicidade de. preços, “segu-
rança é repidez e a certeza de
que elas chegam ao seu desilo
no sem 6 mais leve dano,
Consulte o’ nosso escritório.
em Sernache do Bomjardim a
qualquer dos nossos agêntes
no percurso de Lisboa à Ser-
tã, em Proença-a-Nova, Olsi
ros, Alvaro e Pedrógão Pequa-
no. pe
Telefones n.º; Sertá, 5; Ser
nache. 4; Tomar, TO, Sanig-
rém, 200; Lisboa, 4 5503… é
UDDDO0 Rag CUDDaDHoA inánoeacarmbnogues
Dificuldade que se
resolve E
Na vêspera do grande baile
no Grémio Sertaginense, que
se realizoua 27 de Julho, cos
memorando o aniversário da
construção do belo edificio É
social, o casal Policarpo Ba- à
nana, que havia recebido con-
vite pasa a festa, enconiravas E
se aflitissimo e na impossilia E
dade de comparecer porque-a s
esposa não: tinha meias des”
centes, ú
: Dizia o marido:
—Tens um lindissimo ves».
sido, uns elegantissimos sapas
tos feitos pelo Casimiro Fa |
tinha, nias faltam as meias…
Que aborrecimento | Não hã
por aí nada de jeito; estou
cansado de correr tudo…
Assim não podemos ir ao
baile do Grémio! A nossa fal-
ta será tomada como descon-
sideração II
= Porque não telefonas pas
ra Lisboa? Redargue a esposa
Ep
x
po RR
-—Mas para onde ? ;
=—Para o Rel das Meias, Lar-
go da Abegoaria, 32, a rasa
da verdadeira especialidade,
que dispõe de um «stock» «
lossale.,.. So a
—’Pronto, pronto, atalhou |
“um cabeça
z ga
– Eassim se resolveu imadh
ficuldade, aparente ente con-
Noia inserta no n.º
siderada insuperávelperável
@@@ 1 @@@
“— ARTA DA FIGUEIRA DA FO
Ap
E
s
ma
– celhos têm
Quando abalâmos da Ser-
“ta a manhã estava fresca e
“serena, e nem de encomenda
se obteria melhor.
A caravana: banhista aco-
“ modou-se como pôde na ca-
mioneta e logo esta «e pôs em
»márcha por uma estrada boa
«que nos’dava a sensação de
+ andarmos sôbre uma fôólha
de papel, principalmente en-
tre Figueiró e Pombal, re-
“construida e alcantroada de |
há pouco-tempo.
5 A partir desta vila é que
«Um pequeno trôço se encon-
trava pior, mas levou-se bem
“porque pouco adiante, até à
“Figúeira, entrámos nóvamen-
site na planura lisa do maca-
dame. ae
Uma paragem em Figuei-
rô para transbordo dos pas-
-sageiros que seguiam para
Coimbra « outra em Pombal
* para reconfortar o estômago,
permitiu-nos aproveitar uns
“curtos minutos num passeio
rápido por algumas ruas das
“lindas vilas, e confrontar o
. que já conheciamos delas com
o que hoje oferecem aos olhos
de quem por ali passa.
Quando voltamos a entrar
na camioneta a nossa impres-
são era de que aqueles con-
sido conduzidos
por chefes políticos – integra-
dos no espirito renovador da
época. Nesta última terra,
depois de uma volta – pelo
jardim onde se levanta o
“busto ‘do grande Marquês,
“seguimos – por ali fora, um
pouco à deriva, indo ter a
um largo espaçoso, rodeado
“de casas, que tem por fundo
a igreja matriz. lintrâmos no
templo que achâmos bonito e
bem cuidado, não se asseme-
:-lhando contudo ao da Sertã,
, maior e mais magestoso. Va-
lha-nos isso.
Não foi sem preocupações
que avistâmos a Figueira.
A incógnita da renda da
casa bailou no nosso espirit –
apreensivo pelo risco dum
Contra-pêso superior ao que
haviamos calculado no capi-
tulo das despesas da vilegia-
tura. O Chico Moura assus-
tára-nos umas semanas an-
tes. Recebera daqui noticias
terroristas para os que vi-
vem em regime de contas, pê-
sos e medidas. Esperava – se
uma época balnear cheia, e a
”, procura de casas, nessa altura,
era grande. Quanto mais tar-
* de alugasse a dêle mais cara
| a pagaria, sem falár no peri-
go de já não encontrar e ter
. de instalar-se numa barraca
de banhos,
“O Moura, resolvera, por isso,
“ir na semana imediata alu-
Bar a sua e convidara-nos a
acompanhá-lo, Também iria
o Bastos e possivelmente o
Rodrigues de Pedrógão Pe»
*” queno,
— Venha também, dizia o
“ amigo Moura: Não se arre-
pendará. Olhe que no dia 1
de Agosto cai o poder do
*Mundo nã Figueira e você vai
ver-se em pancas para arran-
jar casa, ;
* Confessamos agora que quan-
to mais nos aproximávamos
desta cidade mais arrependidos
nos sentiamos de não termos
“seguido o conselho, Bem pro-
curávamos distrair u espírito,
olhando, a um e outro lado
da estrada, o cenário sucessi-
“vamente mudado, da paisa-
“gem florestal e agricola exu-
berante da vida: mas o pesa:
“delo aparecia a miúdo: terei
casa? Estarã tudo alugado?
“= Só a pêso de oiro consegui-
Z
du
e: a alguma? E a profecia do
mura «Você vai ver-se em
pancas» soava-me ao ouvido
como catastrófica ameaça.
‘ Foi neste estado de alma
da Liberdade à porta da casa
do Rodrigues, prêviamente
alugada, acolhedora e pron-
taa recebê-lo, à família e às
batatas, que trouxera. Ra-
diante, feliz. e amável, o nos-
so bom amigo fez-nos o seu
oferecimento: quando passàs-
semos pot aquele sitio e qui-
séssemos descançar um bo-
cadinho estava à hossa dis-
posição com muito prazer.
Pela primeira vez nos sen-
tiamos mordidos pelo pecado
da inveja aq vê-lo enfiar pa-
ra debaixo de telha quando
iamos calcurriar a terra na
incerteza de encontrarmos um
buraco onde nos metêssemos.
Atrelado a parte da familia,
porque a restante ficara na
camioneta para o que desse e
viesse dum retôrno, pusemo-
nos a caminho do nosso cal-
vário. De nariz no ar iamos
perscrutando nas frontarias
dos prédios a tragédia que
porventura nos estaria reser-
vada. Mas não fomos para
longe sem que nes deparas-
se uma casa alugável.
Batemos à porta entre re-
ceoso e confiante no sorriso
da mulherzinha que veio à
chaniada. Façam favor de en-
trar e ver. Três quartos, sa-
leta, casa de jantar e retrete.
Quanto custa? E aguardá-
mos a resposta como quem
aguarda uma sentença que
pode ser de pena capital. Cus-
ta um contoe quatrocentos.
Sentimos uma facada na bar-
riga e desandâmos com a des-
culpa de que a casinha era
muito boa sem ser cara mas
grande de mais para a fami-
lia que levávamos, o que a
criatura fácilmente acreditou
por não termus levado atrás
de nós tôda a iropa que dei-
xáramos na camioneta, Mas
ao voltarmos à rua, um raio
de esperança nos iluminou.
Alguém do lado, que esprei-
tava a nossa saída, pregun-
tava numa voz cantante: De-
seja casa?
Pensando nos designios da
Providência que parecia am-
parar-nos, fomos ver. Três
quartos, casa de jantar, re-
trete e um pequeno terraço.
Quanto custa? Novecentos es-
cudos,
Continuâmos desolado; e,
como a primeira, e pela mes-
ma razão porque aquela não
nos servira, regeitâmos esta.
Alegâmos que a familia era
pouca para a encher, pres-
sentindo que denunciávamos
na cara a forçada mentira, E
regressâmos à primeira for-
ma.
Uma surpreza, porém, nos
estava destinada, agradável e
decididamente confirmativa
do favor divino. Ao pormos
nóvamente o pé na rna tudo
mudara por completo. Já cor-
rera de lés a lês no bairro a
notícia de que vma familia
procurava casa naquele ins-
tante, e às portas e janelas
assomara gente em alvoroço
e solicita,
Ainda não arranjou casa ?
Tenho uma que se arrenda,
Quási tivemos uma sincope
pilo inesperado sucesso, «
abrimos desmesuradamente os
olhos. para nos certificarmos
de que não sunhávamos. Tu-
do, aquilo era autenticamen-
te verdadeiro, e, desde então,
nova fase se abriu na nossa
penosa peregrinação,
Numa roda viva, como num
moto-continuo, saimos dumas
casas paro entrar logo nou-
tras. Não eram jãos preços
que nos preocupavam, por-
que, automaticamente, se ti-
nham tornado mais acessi-
veis, Era a lei da oferta e da
procura a imperar soberana-
niente,
“que o camioneta parou na rita
Mudáramos. de tom e de
Legislação
Foram publicados os se-
uintes decretos: pela pasta
a Justiça, sôbre o problema
cerealifero, extinguindo a co-
missão arbitral criada em 14
de Agosto de 1936; pela Pas-
ta da Justiça, visando a adap-
tação do penhor às actuais exi-
gências da vida económica e
do crédito, tornando extensi-
vo aos penhores pará garan-
tia das operações bancárias 0
regime já em vigor para OU-
tras modalidades; sôbre re-
missão de foros e repressão
de seguros ilegais contra
apreensão de bens, imposi-
ção de penas e seus efeitos
ou condenações em imposto
de justiça e seus acréscimos,
aggoacnaaDoo Doo Lncoaonao AnooonsanDaD
Monumentos a Nun’Alvares Pe-
Feira
O sr. arquitecto Vasco Re-
galeira visitou, esta semana,
Sernache do Bomjardim, a-fim-
-de esvolher o local onde de-
ve ser erigido o monumento
ao Santo Condestável, a inau-
gurar em 1940, por ocasião
das comemorações dos Cen-
tenários no nosso concelho.
Em Abrantes também vai
ser construido um monumen-
to ao Grande Herói da Guer-
ra da Independência.
CORA CRER CO CRRD
À bem da moral pública
Mais de uma vaz temos so-
licitado providências das au-
toridades locais no sentido de
se terminar de vez com o ve-
xame a que, diariamente, vem
sendo sujeita a população da
vila com as palavras indeco-
rosas, pronunciadas em alta
grita, pela demunte natural
da 3.º dos Remédios; repeti-
mos hoje o pedido, convenci-
dos de que há maneira de
pôr côbro a especiáculos que
nos envergonham.
Limite administrativo das fre-
guesias de Vila de Rei e Amêndoa
Pelo Govêrno Civil do dis-
trito foi enviado à Junta de
Provincia o estudo do limite
comum administrativo das
freguesias de Amêndoa, con-
celho de Mação e freguesia
de Vila de Rei, concelho do
mesmo nome, para que, nos
termos do n.º 3 do artigo 12.º
do Código Administrativo, dê
o seu parecer,
atitudes e experimentávamos
agora exigências que não ou=
sáâvamos ter. À casa era es-
cura, paqueni, sem àgua, sem
luz, era voltada ao norte, ao
sul, ao poente, numa suces-
são de defeitos que só nos
serviam para ganhar tempo e
ir em demanda de outras que
nos esperavam e desejava-
mos conhecer antes do hosso
veredictum final, E assim, nu-
ma roda viva e atrapalhadis-
simo sem saber para onde
voltarmos porque de tôda a
parte nos chamavam e reque-
riam a nossa presença, fomos
cair, exaustos de comoções, na
casa que preferimos, dando pos:
terminada a tarefa que unia
hora antes empreeudêramos
debaixo de temerosos valici-
hios. ; t
E cà estamos nesta flores-
cente cidade, que não viamos
hã dez anos, tam branquinha
& limpa, sem môscas, de bons
ares é melhor gente, onde nos
sentimos . preso e o tempo
corre veloz. ; :
À Figueira está, na verdade,
uma praia apetecivel,
Quanto a espanhóis, nem
metade dum. | =
Sonho Dourado Sera 1 l
Logo nas primeiras reu:
niões se reconheceu a urgen-
te necessidade que havia em
conseguir a abertura duma
escola mixta no logar do
Pampilhal, assim como a
construção duma nova casa
eu que se instalassem as es-
colas de Sernache, reservan-
do as casas em «ue estas en-
tão funcionavam, uma para
alargamento do clube em-
quanto se não arranjava pa-
ra êste casa mais apropriada,
ea outra para arrecadação
do teatro e casa de ensaio da
filarmónica Bomjardim..
Emquanto se tratava da
abertura da escola do Pampi-
lhal, ofereceu-se um beneméri-
to sernachense para constru-
ira casa, o que de facto fez,
ficando um edifício modêlo
que muito honra o patriota
que o mandou construir.
Entretanto construia – se
também em Serniche uma
nova casa para escolas, que
ficou um edifício elegante,
espafiçoso e bem inundado
de luz que lhe vem das
1asgadas janelas com que à
dotaram.
Por cima das escolas, no
andar nobre, instalou-se o
clube Bomjardim que nada
inveja aos dos grandes cen
tros. Compõe-se êste do salão
da trente e de três salas
mais pequenas onde estão
numa, as mesas de bilhar;
noutra, as pequenas mesas
destinadas a diversos jogos;
e na terceira, uma pequena
mas escolhida biblioteca on-
de se vêem, em ricas enca-
dernações, tôdas as obras
escritas por sernachenses,
assim como aquelas que dum
modo especial tratam da vi-
da do nosso imortal conterrá-
neo D. Nuno A’lvares Pereira
—a saber: à «Vida de Nun’Al-
vares » de Oliveira Martins,
o poema«O Condestável» de
Francisco Rodrigues Lobo, ete,
O salão principal, decente-
mente mobilado, tem as pare-
des ornadas com os retratos
dos mais distintos sernachen-
ses, a começar por D, Nuno
Alvares Pereira, Joaquim Jo-
sé Luiz do Bom Jardim, De-
sembargador José Alexandre
da Silva, os bispos irmãos
dêste, Dr. José Parada e Sil-
va Leitão, etc.
E’ neste salão que actualmen-
Reparação das calçadas da vila
Consta – nos, relativamente
à reparações dos: passeios da
Rua Candido dos Reis e das
restantes criçadas, na Sertã,
que se tenciona principiar
por aqueles, Sendo assim, o
movimento de veiculos terá
de ser todo ou, pelo menos, a
maior parte, feito pelas Ruas
do Castelo e Serpa Pinto; co-
mo o estado das calçadas
destas ruas é péssimo, pedi-
mos licença para lembrar
que seria preferivel começar
pelo conserto das últimas, se-
guindo-se depois o dos pas-
seios e das restantes ruas e
travessas. Não se criariam,
assim, tantas dificuldades ao
trânsito.
qHosSGaDOnoRo ganponnasEsoacoponpRanHa
Cobrador iem Lishoa |
O cargo de cobrador do ||
nosso jornal nã cidade de Lis-
hido.
te se dão bailes com que os
sernachenses celebram 08 dias
históricos da sua terra, on
recebem os visitantes il
tres.
Notava-se também a fal
de terrenos para construções;
já porque osseus proprietários
os não queriam ceder já por= |
que pediam por êles somas)
fabulosas. Isto havia afugen-
tado já, alguns cavalheiros, que:
aqui tinham pretendido – esta,
belecer-se. A comissão de mn:
lhoramentos fez uma repr
sentação à Câmara do Cone
lho que se resolveu a fazer
exprópriação por zonas, qu Ê
foi cedendo àqueles que se |
iam apresentando, resolvidos |
a fazer casas desde logo, Le- |
vantada a planta geral, ras-
garam-se diversas ruas e de- |
linearam-se dois vastos largos |
destinadosa praça e jardim pú-
blicos. Entretanto, a direeção |
do seminário mandava deitar
abaixo os eucaliptos que la-
deavam o edificio e ajardinar
todo o largo que lhe fica em |
frente onde hoje se vêem acli- |
madas diversas plantas tros
picais. Se, a êste tempo, Ser-
nache era um jardim botã-
nico, com mais razão se lhe
pode dar hoje tal mome.
A ladear as novas ruas, le- |
vasntaram-se logo, como por |
encanto, belas construção mo= |
dernas onde a elegância e |
bom gôsto puseram todo o
seu esméro. No largo mais
próximo da igreja paroquial
fez-se uma bela praça, cober-
ta em parte de folha de ferro)
onde hoje se vendem todos os
géneros necessários ao meio) :
aldeão., ; E
O outro largo muis amploe |
afastado, ajardinou-se’a cas |
pricho e éali que os Sernas |
chonses se dão »endez-vous nas) É
tardes dos dias santificados, |
ouvindo a filarmônica Bom-.
jardim que nestes dias ali tos
ca no elegante coreto que para
tal fim se mandoa fazer
Este fica num dos lados do
jardim paralelo a um artisti- |
co repuxo que alimenta ovi=.
ço das luxuriantes plantas que
ornam os canteiros, ie
E?
á
(Continua.) ê
Do capitúlo XI de «Sernache!
Bomjardim» — traços monográticos:
Candido da Silva Teixeira,
DESASTRES
Na manhã de 9 do corrente,
quando a sr* D. Maria
saltina da Silva, cunhada do.
sr. Gustavo Bártolo, na pro
priedade da Estradinha (Cas-
telo), se preparava para fi
ceber uma cesta de fruta qu
uma serviçal apanhara da ài
vore, subiu a uma escada di
mão é ao descer, esta parti
resultando, da queda, f
aquela senhora com uma
na fracturada e artelho di
locado. a
Desejamos, sinceramente,
prontas melhoras da enfêrs
ma: :
António Agostinh
Roe de-38 anos, ca: ado
aquina Verganist:
u horas SRSist:
u horas SRS