A Comarca da Sertã nº138 15-04-1939

@@@ 1 @@@

 

N o tra Sai ã

 

DIRESTOR, EDITOR

Cuando DPanata da Só Llva CQmneta

qse red ra doe

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

E PROPRIETARIO

 

RUA SERPA PINTO -SERTA

“ANO IH
Nº 138

PUBLICA-SE AOS SABADOS

 

Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêssis do comarca da Sertã: Gon
Oleiros, Prognça-a-Nova 8

Vila de Rei; é

 

 

 

pusLicamos « hóje «um
logar de’benra um pri.
moroso trabalho -do nosso bom
amigo e douto conterrâneo, anii-
o missionário, Rev.º Pº António
iria Farinha.
«Fim trágico do ctmércio

português no Japão» alcançou,
a Pérpétua de Oiro nos Jogos
— Florais da Primavera de 1939

(iniciativa da Emissora Nacio-

nal), a classificação mais alta.

conferida às Narrativas Histó-
ricas adresentadas.

Helicitamos o nosso patrício pe-
lo prémio que tam justamente
lhe foi concedido e oxalá que no-
vos trabalhos literários e históri-
cos venhamos a publicar num
futuro breve.

«A Sertã e o seu Concelho»,

“da autoria dêste ilustre missto-
mário, só por si o uwnpõe à con-
* sideração de todos os namrais do |
“concelho da Sertã, obra que re-

vela não só um espirito cultíssi-

“mo e tenaz, dado a investigações

hustóricas, mas também, e muito

“especialmente, o interésse que lhe
– merece o passado destas terras

da Beira e o grande amor que
lhes consagra.

O Rev PE Antonio Lonren

“go Farinha merece, por isso, a
“maior gratidão de nos todos.

DO

E

E AA AA gente continua a

: repontar e com vazão
“contra a existência de currais e
“cavalariças debaixo das casas de
“habitação, dentro da vila, pelo
mau cheiro que exalam; o estru-

me torna ainda mais insuportá-.

veis, por fétidas, as excreções que
escorrem pelas valetas das ruas.

Chamam agora, especialmente,
“a nossa atenção para uma cava-
jariça que existe na Rua de
Ourém.

ADAARAARAARAARERAAAAAAHADAA

A se encontra no Brasil o
glorioso almiraute Gago

“Coutinho que, no Rio de Janei-
ro, teve uma recepção delirante,
verdadeiramente apoteótica.

Como se sabe, o egrégio mar
rinheiro, que desvendou um no-
vo caminho na ciência da aero-
nautica, esculpindo na História
Pátria uma página de ouro das
mais famosas, foi ao Pais Ir-
mão, chefiar simbolicamente o
«raid» comemorativo do seu des
cobrimento, em cuja cerimónia se
fará representar a aviação por-
tuguesa.

Ooo
A S 23 horas de hoje os re-
» lógios senão adianta-
pos6o minutos, entrando-se, assim,
na ora de Verão,

 

Y

SER

 

Japão pelos missionários por-
tuguesos em 1549, nunca gozou
da protecção dos imperadores
6 nipónicos nem sequer disfrutou
ampla liberdade no império; não obstante, à
maioria da populaçio de Hirado, Omura, Na-
gasaqui, Arima e Fuúay professava o Catoli-
cismo no último quartel do século XVI:

No Japão, como no:Brasil, na India, etc,
os nossos missionários não limitaram as suas.
benemerências á difusão da Boa-Nova, á sim-
ples catequização dos povos; lançaram mão
dos melhores meios ao seu alcance para le-
var áquele país tôdas as vantagens da civi-
lização europeia. Com êsse objectivo emvr’een-
deram a fundação de escolus primárias e
secundárias; a instalação de diversas oficinas
para o ensino de artes e ofícios; a publicação
de livros em direrentes linguas, jundindo.
caracteres tipográfivos nas próprias missões
(a); o ensaio de novas culturas, aclisnando
plantas úteis da Europa, Africaie América
(b); o combate à escravatura, por tôdas as
formas; e a criação de asilos, hospitais e até
mesmo das prestimosas e inigualáveis insti-
tuições de caridade — as Misericórdias — pa-
ra socorro espiritual de europeus e de nati-
vos (c).

Apesar dêstes importantes benefícios de
ordem moral e material, prestados aos japo-
neses, enormes vbstáculos: se deparam à sua
acção civilizadora no império, salientando-
se entre êles à animosidade e persistente
oposição dos bonzos, padres budistas, inve-
josos do inopinado progresso cristão e roidos
de despeito peio manifesto declínio da sua
influênçia no pais.

À chegada dos espanhóis ao Japão em
1590 e dos holandezes em 1600, agravaram
notávelmente a situação. Os primeiros dili-
genciaram substituir-nos no comércio e na
evangelização por meios diplomáticos; e os

mas servindo-se de processos bem mais re-
prováveis. e

– Aquelas antipatias dos sequazes de Buda,
e estas rivalidades dos europ:us, a que po-
demos adicionar a natural desconfianca e re-
ceio dos nativos pela presença de brancos de
tão diversas nações e línguas, deram origem
ou pretexto à expulsão dos missionários e
até mesmo à proibição da sua permanência
nos navios surtos nos portos japoneses (1620).

Por seu turno, os cristãos da terra, por

o serem, sofreram as mais cruéis persegui-
ções. Para o descobrimento da crença dos
que residiam em Nagasaqui, a cidade japone-
sa mais cristã, resolveram as autoridades a |
fundição dalgumas chapas de metal com a
efigie de N.S. J. Cristo, aproveitando-se do
cobre e bronze furtado às igrejas católicas,
medalhas essas que obrigavam a calcar aos
pés, a cada um dos moradores, sem excepção
dos humildes servos, escravos e crianças de
tenra idade (d). Cada eo
O nefando costume, atribuído à sugestões
dos calvinistas holandeses ali residentes, e
que perdurara até 1858,2 doptou-se ainda nou-
tras terras japonesas, onde constava a exis-
tência de cristãos, e até mesmo se exigiu o
sacrilégio «os. brancos, desembarcados nos
portos do império.

vexames aos estrangeiros, com excepção,

como ateus. Não se-pouparam mesmo os-des-
cendentes de japoneses e portugueses, os

 

 

Fim trágico do Comêrcio Português
JAPÃO

– dilatação da fé cristã, iuiciada, no–quipélago; torçiindo os 286, então existentes”

“Ptificial de-Desh ima, ao sul de Nagasaqui, pre-

últimos apenas nas transacções comerciais, | assim, de se render (11 de Abri 1 de 1638)

Redobraram nos anos subsequentes os categoria, 4 homens de reco
cia e fino
pouco honrosa, dos holandeses, tidos no pais | Pais Pacheco, capi
ao Japão, Rodrigo Sanches de Pai ‘edes, Simão.

Ea

ED Ra as 20 ça SR

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“DR. JOSE CARLOS: EHRHARDT q )
DR. ANGELO HENRIQUES VID

ANTONIO: BARATA E SILVA
DR. JosÉ BARATA CORREA É SILVA

A ceiape D qDré É e qe aÃ

 

AC

ND ADORES

SA tÃa

 

 

 

 

 

 

Vis

a embarcar nais nossas galeotas para Macau»
onde encontrar am: abrigo (1636). a
“Não: deseja ndo, porém,.a cessação Je co-
mércio com os negociantes portitgueses, fon-
te de chorudos proventos, os japoneses li-
mitaram-se.. por entio «à. concentração dos
nossos compatriotas (13-17-1636) na ilhota ar-

viamente cerca da de;grossos bambus, altos
‘e pontéagúdos,. a qual tinha apenas 200 pés
‘de largura-e 60 0 de comprimento. Aqui esta
buliceram os nossos comerciantes as suas
residências e 2 5 armazens, mediante paga-
mento de rend: , g junto dêste acanhado re-
cinto, mais digs o do nome de cárcere que “de
feitoria comerei:! al, ancoravam os nossos na-
vios, em que se 1 aziam sempre, à chegada, as,

padres católicos, estampas religiosas e têrços.
Tal foi o rigor d »S agentes do govêrno Jjapo-
nês em 1637 que os tripulantes dos nossos
barcostiveram de se sujeitar ao vexante des-
pimento dos seus fatos, com excepção ape-
nas da camisa. qnd acl o
Mas aind:1 estavam reservadas aos- por-
tugueses’ pro ações nais duras. Nêste infaús
to ano de 163/17, a 17 de Setembro, deflagra nã
península de Shimabara, daimato de Arima
umá 1evolta popular, em. consequencia da
rigorosa cobirança de novos”
postos. Residiiam ali milhares a
digenas, «juc:, considerando j.sto o moyi-
mento, a êle aderiram con premtidão, has-
teando à frerite dos revoltacios, bei erguidos,
os sens pend des religiosos. so
– – Depois cle várias escarai nuças, par. der
31:000 soldados intrincheir ‘aram-se den, “?

altos le Sertã,
do-coneelho-de Mação)

| mais minuciosas buscas para! ovencontro de | –

e elevados im-:|%
de católicos in-

[ompásto Elmpresr
ORAFIGA DA SERTA

Eae

 

É | Largo do Chafarha

 

 

 

 

 

SSANDO.. no próximo

dia 27,0 11.º aniversd-

rio de investidurado sy; idr. Oli

veira Salazar na pasta das Fi-
nanças, determinou o sr. Minis.
tro da Educação Nacional que,

[nêsse dia; em todas’as êstolas de

ensino primárioe postos estolares,
seja explicado aos alunos e fami-
dias a umportância macional das
quele facto político; que. .snarca o

[inicio do ressurgimento-pátrio.
A Similtancamente explictr-se-á

osalto: significado: da :. dipla cos
memoração centenária em pre-
paração. para 1940.
e = A

E STEVE na Sertão na pas-
sada 3.“-feira;’o sk. En-
genheiro Mário de Albuquerque,
digno Director das Estradas de
Distrito, onde veio fazer o reco-
nhecimento do terreno que a Cá-
mara Municipal sugerim dever
ser abroveitado para desvio da
estrada 59 24, na parte corres.

| pondente à Rud de. Cândido dos

Rris, pela absoluta e reconhecida
Imecessidade de descongestionar
esta artéria do seu crescente mos
|vimento. po edi Pa ca

O desvio, a. que já fizemos
larga referência no número de
71 de Fevereiro pira, deve
dartir do Largo

errewia hi-
beiro, tomando a margem esquer-
da da Ribeira Pequena, pela bro-
priedade de João Lobes, seguindo

 

do- velho ca stelo
dados Sove!mamentais em bre ve sitiaram. Da
baia, um navio holaudês, gos tosamente pô»-.:
to à disposição dos sitiantes, bombardeara|
simultaneamente os amotinado s que tiverani,.

Os massacres dos revoltosc 8 não se fi-
zeram esperar. Recrudesceu ime, diatamente o:
ódio aos estrangeiros cristãos, ‘eonsiderados.
cúmplices na sedição, aos quais expulsaram,
forçando-os’a embarcar nas nos. sas galeotas,
fundeadas no porto, com tôdas a | suas me)-
cadorias. A* expulsão dos espant 1ôis em 1624
e à dos missionários portuguese s, bem re-
cente, sucedia ugora a dos nossos. comercian-
tes, coagidos, por sua vez, à procu rar Macau,
abrigo seguro de perseguidos.. : nad
Macau, à «cidade:de palácios», também.
cognominadu do «santo nome de= Deus», a
custo podia conformar-se com “e: sta-dupla
desdita; eram os negácios com o J japão «que
tornavam Macau o mais, importa mt. porto
comercial do Extremo-Oriente e gi te lhe das
vam a sta famosa opolência (e); ec : eram as
cristandades nipônicas as que, no |Padroado
Português, oíereciam mais sólida; esperan-
gas. Urgia, pois, solucionar o magi 19 e dificil
problema, Tanto o Senado como o ( lapitão Ge-
neral e o clero, sobretudo os dx iminicanos,
julgaram de inadiável necessid: ide o envio:
de faustosa embaixada ao Japão, portadora
de valiosos presentes, com o fim: «exclusivo
de reatar as antigas relações «je amisade
com o Dai-Nipon. SRA RAS
Seleccionaram-se entre os mc radores, de
nheci da prudén-
para embaixa dores: Luiz
tão-mór;das via igens: anuais

trato,

 

«castos», cuja residência se proibira no ar=

de Hara qu e os 150:000 sol=:

pelas encostas do Outeirinho, e da
. Fonte da Pinta, curso da ribeira,
> “mudo findar no Alto de-San-
bode. mio (Cimo da Vila) ou
to Ago. q “Paços do Concelho,
Largo do. ed
parte norte.
Além da neces…» sentido sue
uma nova artéria n. iectos tras
norte da vila, éste pro, hterem
riaa vantagem de se v. “ção
grandes áreas para a constr,,
de novas edificações urbanas. =,
e
« aa é o fik.
me que o público da
Sertã vaiiter o prazer de obser-
“var no proximo dia 22, sábado,
de imterésse constante, um 10-
mance de capa e espada em que
há «de tudo: promessas de amor,
“dueles de morte, viagens aventu
rosas, grandiosas reconslituições,
espectrculos de ôperaem França
e Itália, comércio de escravos em
Africa, bailes exóticos em Haas
na, ambientes luxuosos, grandes
massas de figurantes, avenhifias
nos «dlpes,. a sombra de Napo-
leão, etc.

.

aoprmoococeona sabaacadgaa aDboDóDadoRga
– Este nímero. foi visado pela
Comissão de Censura

 

(Continua na go página)

– de Castelo Branco

E aids

=. sidade de abrir.

 

e ge e qa em ig gt q sem ra ia

qara ia

qa

 

@@@ 2 @@@

 

A COMARCA DÃ SERTA,

 

Junta Nacioual do Vinho |

go Esta junta faz publico que

todos os vinicultores são
obrigados a manifestar, até ao
“ dia 16 do corrente, os vinhos
“existentes em adega, indi-
cando as quantidades vendidas,
ou por vender (ainda mesmo
que se encontrem financiadas

‘ aesta junta.

– As declarações poderão ser
feitas em papel vulgar, deven-
do mencionar:

1—O nome do produtor.

‘2—A Freguesia e o Concelho
a que pertence;

3—0O local de armazenagem;

4— As quantidades de vin-
‘hos btancos, vendidas e por
vender;

5—As quantidades de vin-
hós tintos, vendidas e por

pNqud er,

e serao remetidas, devidamens.
te assinadas, às Delegações

“desta Junta, até áquela data.

E’ da máxima conveniên-
cia que todos os vinicultores
manifestem com verdade, vis-
to: que da enexactidão das

a informações somente lhes po-

derão advir prejuizos.

Boaboanuanoo 000000000090000009000000

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Ss De 11-20 | >». Ferreira a erre 18-55
: aida 19-00
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» Sernache 13.00 » Torres Novas 20-25
» Sertã 13-20 » Pernes 21-00
o » – Santarem 21-40
aus OU » – Cartaxo 22-10
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Torres Novas. . — . 10,50 0,05 10,50] Ferreira de Lezere .« 16,20 0,10 16,30 |Póvoaçh. Gerdeira . 18,20 0,05 18,25bleiros 19,30 qua
Santarém . . . “12,15 0,20 a dó 2er; ache do Bomjadim. 17,10 0,10 17,20 Ramalhos SRD a e 18,40 0,05 18,45 AS 2.º E SEXTAS FEIRAS |
Lisboa É ve % x e . vd, 15, 30 Ro imã “e e . e e 17,40 MRE NI RUA : Peilrógam Pepueno. e o 19,00 TERRE SUA Qieiros e 6,00
Gesteiro 61 10 0, 05 6,15
NÃO, SE 3 EFECTUA HOS DOMINGO : Alto avalo . 6,25 0,05 6,30
NAO SE EFECTUA AO DOMINGO | jaxeal 7,10 0,05 7,30

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responsabilidade de todos os seus serviiços.

 

 

 

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A’S TERÇAS E SABADOS

 

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VILA:

Fi reguesia da Sertã

 

Se nós, os que vivemos em
meios maiores, frequentes
vezes clamamos contra a fal-
ta de melhoramentos que nê-
les se observa, não obstante
alguma coisa já termos rece-
bido, se encontramos satisfei-
tas parte das nossas necessi
dades públicas das muitas
que se solicitam dia a dia, «O
que dirão os moradores da
maior parle dus povoações da
periferia da Sertã, onde não
existe uma escola, uma fonte,
uma estrada ou uma ponte,
aspirações absolutamente ju –
tas e legitimas daqueles que,
também, a-par-de muitos de-
veres a cumprir, muitos Le-
neficios têm a receber?

Prende-se a sua atenção,
volvem-se seus olhos para
as largas somas que o Estado,
louvavelmente, gasta com tan-
tissimos melhoramentos de
utilidade pública pór tôdas
essas alieias do Pais, ainda
as mais pequeninas; não pro-
testa essa gente, mas intima-
mente sente-se triste por se
ver esquecida daqueles que
muito podiam fazer em seu
beneficio.

Em cumprimento da sua
missão, vem hoje «A Comar-
ca da Sertã» chamar a aten-
ção da Junta de Freguesia da
Sertã e da Câmara Munici-
pal para o estado de aban-
dono em que se encontra o
Vilar.

Os caminhos estão intcansi-
táveis: do Vilar ao Vale Por-
co, apenás 3 quilômetros, «
do Vilar ao Maxial; cada um
dêstes ciminhos devia ter
pontos em bom estado, mas
tal não sucede: a do caminho
do Vilar ao Maxial não
existe há mais de quinze
anos, havendo só os pé-
gões e durante o
estão cortadas as comunica-
ções entre as duas povonções,
de forma que o correio, indo
do Vilar, já não segue para o
Maxial, pela impossibilidade
de atravessar a ribeirinha. A
ponte no caminho do Sabari-
go está intransitável também:
o pavimento só tem uia dú-
zia de tábuas, suportadas por
paus completamente podres
e não existem guardas, de
modo que é arriscado passar
por ela, registando-se casos
de quedas, que alguma vez
podem ser fatais, porquanto
essa ponte tem uma altura
superior a 5 metros; esta é a
poute que faz a ligação entre
a Macieira, Vilar, Currais, etc.
ea Sertã, estando situada sô-
bre a ribeirinha, que ali mes-
mo perto, a 10 metros, vai de-
saguar à ribeira pequena.

Também a povoação do Vi-
lar precisa de uma fonte,o
que se torna fácil construir,
porque, no sitiv do Córgão, a
cinquenta metros do centro
do Vilar, existe uma nascente
de boa água. O Vilar tem 40
fogos,

D090000000D0F 000000000000 0000590000000

Agradecimento

Na impossibilidade de o fa-
zer pessoalmente a tôdas as
pessoas das suas relações e
amisade, que se intéressaram
dnrante o periodo da doença
de seu estremoso e falecido
pai eigualmente testemunha-
ram as suas condolências pe-
lo seu passamentov, vem o si-
natário em seu nome e no de
tóda a familia, apresentar por
êste meio, oseu maior reco-
nhecimento e gratidão.

Pêso, 7 de Abril de 1939.

Manuel Farinha Portela

inverno |

Dalanço Geral dj

CHIX as se A a
Devedores e so RASA SADIO
Caução jos Corpos Gerentes
Material Electrico: «54:
Antonio da- Costas. Ss Ca

Rede Geral. Ra
Elidrauticassi
Central. Rod dio cs
Caixa Econômica Portugnesa
Papel em carteira Cs

Móveis e Utensílios …..
Custeio dá Central

Capital
Caução dos Cornos Gerentes
Fundo de Reserva.

Fundo Especial. . ..

 

Em 21 de Dezembro de 1938

 

Lincros.e perdas. so

1038
Dezsmbro, 31
Transferência de Despesas
Gerais mudas cg
Idem de Custeio da Central
Depreciação em móveis e
utensilioss “sc,

Saldo em material electri-
Juros na conta A. Costa .
Idem na Caixa E. Portu-

Guesa o an age
Saldo em Taxas Mensais .
Saldo de Energia Electrica

co

SALDO…

Sertã, 31 de Dezembro de 1938

 

af

Gus

dei rtanze

ASTIVO

 

 

PASSIVO
12.5948$20

– 7.109855
600800
5.921820
19.508830
3 490866
“13665800
7.495834
781840
200800
649850
2.185800

30.000800

600800

2.773832

35.629832

5.509851

74512815

14.512815

a) António da Costa
a) Francisco Rafai Babtista
a) Jzidro da Conceição Lopes

Desenvolvimento da conta de “Lucros” e “Perdas”

 

 

DEVE HAVER
12.705$95
19.719800
72820

1 598855

“765870

2836

51870

35.591885

— 5509860 ?
38.007846 “38.00756b

 

Ex.Mº Senhor

Convencido de que não serà neces-
sário invocar « Lei de Imprensa, rogo-
lhe a fineza de publicar no seu con-
ceituado jernal, as linhas que se se-
guem, que representam uma lev: res-
posta às malévolas noticias do y. cor-
respondente em Figueiró dos Vinhos,
E’ certo que tais noticias não encon-
tram éco nas pessoas sensatis desta vi-
la as quais bem conhecem os propôsi-
tos de quem as escreve, mas para evi-
tar que elas iludam os incautos e os
desconhecedores do meio a que se re-
ferem —upenas por êstes motivos—, e
não por consideração que nos mereça o
Correspondente, que não se sabe ao
certo quem seja, solicitamos de V. Ex.*
o obséquio de as inserir,

Começamos por crer sinceramente
que o cavaihsiro em questão, não é na-
tural de Figueiró dos Vinhos e purven-
tura… «Um individuo são, correcto e
no gozo dos seus direitos políticos e ci-

vo… etc, tais são os atributos com
com que pietendeexornar a sua de-cer-
to pálida perscnalidade. E não acredi-
tamos porque um figueiroense que se
preze não escreve mentiras nos jornais,
não ilude a sua boa fé, espalhando
neles um noticiário enxameado de ma-
lévolas insinuações e desaçêrtos de to-
do o quilate. De resto, presunção e
água benta, .

Pei-s modos o t’l figueiroeuse de
gema e varão ilustre, não goza de todos
cs direitos… Etc. que assim se escon-
de, não nos conhece bem: O homemzi-
nho gasta de presumir de pessoa im-
portante e por isso aqui nos tem, assu-
mindo a respousabtlidade do que es-
crevemos, a ensinar-lhe o caminho da
verdade e da razão se porventura é sus-
ceptivel de o aprender, E fazemo-lo
sem receio do desmentido das pes-
<oas honestas e porque não temrs que
dar contas a ninguém, nem a qualquer
tio Bufarinheiro, dos nossos actos.

Sempre de cabeça levantada, afas-
tado o receio de nos implicarem com a
integridade das canelas, O sr. Corres-
pondente em Figueiró dos Vinhos, men-
te, falta conscienciosamente á verdade
quando afirma que o Café Cardoso só
tem uma porta. Três lhe conto eu e to
dos aquêles que não sofrem de «mio-
pia».
Bem sabemos que o senhor móra
em rua espaçosa, numa casa confortá-
vel com amplas portas e janelas. Será
por isso que não tem reparado nas
portas do meu café ou que as suas três
portas lhe pareçam uma só?

Vê que é feio mentir. Não se lem-

 

bra de que mais depressa se apanha

vis, grande admirador do Estado No-|,

 

um mentiroso de que um coxo? Agora
todos os figueiroenses ficam sabendo
daquilo que é capaz. Desrespeitar a
verdade mesmo quando ela é eviente,

E’ de categoria!

« sr, Correspondente não é um
aleijado? E’ pelo menos um deformado,
deformado, quando mais não seja nos
ôrgãos visuais, pois não vê o que tôda
a g.nte vê, a não ser que só veja o que
lhe convém.

E’ «um grande admirador do Esta
do Novo»? Será verdade? Se assim é
feliitamo-lo porque ao menos nis o
mostraria ser bom português, mas creia
que o Estado Novo nada lucra com tal
admirador se o servir como serve o
jornalismo. A política d> Estado Novo
é uma política de verdade e de Justiça
e não uma politica de mentiras. Por
isso não acreditamos que o senhor se-
ja o que diz. Pelo menos temos relu-
tância em acredita-lo. Quem sabe se
não nos pretende enganar, s: não será
antes um anarco-sindicalista ou coisa
semelhante? Quem sabe se será como
aqueles que após terem residido nesta
vila, voluntária ou involuntariament-=,
ca ficaram porque ficaram nomeados
para bons logares. Quem sabe se serã
daqueles que pelas barbearias e carés
dizem mal do General Franco e do
jornal «A Noite» por o considerar fas-
cista? Tudo isto é legitimo supôr. Ces-
teiro que faz um cêsto faz um cento. O
sr. correspondente já evidenciou que é
capaz de faltar à verdade com a maior
sem-ce imónia, qu-m nos diz, pois, que
mais uma vez não falia a ela ao intitu-
lar-se amigo da Situação, como vem
apregoando já * tilvez no receio de o
não acreditarem ?

Natural de Figueiró!…

Também não acreditamos. Só com
uma certidão de idade. Nós sim, nasce-
mos em Figueiró e nunca de ca s i-
môs. O sr. deve ter caido do Céu aos
trambolhões numa noite de vendaval.
Ave tão rara, de plumagem tão luzidia,
não devia ter nascido nesta boa terra,
E ainda bem,

Que grande trapalhice! O café Car
Fe só com uma porta, sem are sem
uz,

Ea ser frequentado pelas melho-
res pessoas da terra apezar de tudo
isso!

Bem sabemos que se não trata de
um estabelecimento de luxo, qual Cha-
ve de Ouro ou Nicola, mas não é uma
casa acanhada e inteiramente desprovi-
da de condições, como o cavalheiro diz.
Naturalmente foi encarregado de fazer
esta propaganda em beneficio de ou-
tro estabelecimento congénere. No en-
tanto estamos convencidos de que o sr,
tem frequentado à nossa casa, esta

A COMARCA DA SERTA’

 

Quando o passado foi vazio e triste
Nós procuramos, instintivamente,

A compensação dêle no presente, Eae
E a esperança do futuro em nós persiste.

Findou o ano. E outra

Ano bom,
E

Semana Santa

Decorreram como maior

lu-

| zimento, perante mumerosissima

afluência de fieis, as solemni
dades da Semana Santa, ten-
do tido especial brilhantismo
as brocissões do Enterro do
Senhor, de 6.º-feira e da Res-
surreição, de Domingo de Pás
coa.

000000300000 aogapocadoao 390900000Dg0CE

Freguesia do Orvalho

4º Comissão Fabriqueira da
freguesia do Orvalho foi conce-
dida, pelo Fando do Desempre-
go, a comparticipação de Esc.
44:256800 para a construção de
uma igreja naquela freguesia.

ETO.

Se descremos de tudo quanto existe
Às vezes não é bem sinceramente

E em nosso coração vive, latente,
|Um sonho louco ao qual nada resiste.

fôlha lida

Que como uma flôr bela, emurchecida,
Vai para O cofre das recordações. E

ano novo. ainda menino, :
sempre a esp’rança dum melhor destino
E o nascer de novas ilusões | RR

ANA MARIA “+.

RR)

Rev.º Francisco José de Moura

Partiu para Vila Nova de
Seles (Angola) o novo missios.
nário Rev.º Francisco José de
Moura, Latural do Pêso, ir”
mão do nosso amigo gr. Abi»
lio José de Moura, concei-:
tuado comerciante naquela
localidade. a

Desejamos-lhe boa viage a
muita saúde e tôdas as fel-.
cidades no desempenho: das.
suas funções sacerdotais.

eme A

POSTAIS

Com vistas da Sertã …

ER:

 

à venda na «Comarca ua PA E

go

 

orventura incluido no núm ro dos

uncionarios públicos de que fala no
seu arrazoado? Quem sabe?

E’ que o sr, Coriespondente pelo
visto além: do desre-peito que tem pe-
la verdade: é incoerente. Diz mal da
casa e frequenta-a, Sera verdave? Sua
Ex. desejariu certamente que no meu
estabelecimento existissem todos os con-
fortos modernos: Engrax doria, agua
quente e fria, manicure etc… Calcula-
mos que se trata de um papo-sêco que
veste p lo figurino de Londres ou de
Paris, luva a cabeça no Victor, etc. A’
falta de manicure, talvez pas-ando pcr
Chão de Maçãs encontre quem lhe pin-
te as estilizadas unhas. posa

O café Cardoso é de facto frequen-
tado por: Advogados, médicos, funcio-
narior e também por artistas e opera-
rios com o seu fato de trabalho como
sucede com todas as casas deste genero.
No Filipe da-se omesmo, com a diferen-
ça de a clientela ser mais reduzida,
Enião o sr. avalia do caracter e da di-
gnidade das pessoas pela indumenta-
ria? Considera desprestigiante para um
estabelecimento o ser frequentado por
operarios e artistas com o seu fato de
trabalho? !
Que se ha-de pensar de quem tal
escreve? Quem sabe o que o cava’hei-
ro foi noutros tempos. Talvez ja an-
dasse mal vestido, com «falta de ar»
nas algibeiras o que não é deshonra
nenhuma. Talvez ja tivesse apinhado
«beatas» pelos passeios. Quem sabe!
Hoje tudo isso lhe esqueceria, fuma
talvez Abdulas, põe loção na cabeça
e considera desprestigiânte para o mu
café e para às pessoas da melhor si-
tuação social que o frequentam, o fac-
to de nele se sentarem operários como
fato de trabalho!

Eis aqui um auto-retrato edificân-
te! :

Sim. O meu café é frequentado por
tôdas essas pessoas, gente honrada e
de bem. Por bebados de profissão é que
não, À não ser que o cavalheiro algu-

ma vez se tivesse enganado com a sua

capacidade de absorção. Oh!) sr, faça-
se «têso», diga la quem são os «borra-
chos» de protissão? add
Seja educado não diga tolices nem
insulte aqueles que frequentam o meu
café sem ao menos ter.o desassonhro
de se dar a conhecer. Quem é o sr,
que assim ocultamente, num processo

‘de toupeira lança insultos e malévolas

insinuações sôbre quem, pelos seus
actos e conduta esta certameute muito
acima dos que lhe mandam rbiscar es-
sas asneiras. Continus por êsse cami-
nho que vai longe.

Talvez chegue aiuda a ser alguém
nesta terra, talvez espere—pigmeu que
quere ser gigaute— ainda um estatua
na praça pública ou o seu nome numa
das ruas da vila para que a posterida-
de o não esqueça.

Se tal suceder, o local aconselhado
para a estatua seria a «Quelha dos Bo-
liihos», é E
Aí sim, ficava bem o monumento,

Manuel Carlos Cardoso Furtado

 

Jicam incursos nas

da lei pe falta de declaração.

pelos agricultores

 

Manifesto de produção de lá

Nos termo, da legislação ‘em
vigor, os criadores ow possuidos
res de gado ovino são obrigados
a manifestar, de 1 de Maio até ,
15 de Junho, as quantidades de :
lã que recolheram no ano agris
cola corrente: pa

As quantidades manifestadas ‘
deverão ser expressas em quilos”
gramas. o

O manifesto. será feito nas .
freguesias onde o produto tiver –
sido colhido. RR nat

Nas regedorias déste concelho
distribuem-se gratuitamense, pes.
los interessados que os requisitas –
rem, os impressos para o refex
rido menifesto. ER AO

Os transgressores déste edital
penalidades –

+

ou pela declaração falsa, As

multas são reguladas a de-

creto n.º 16:943 e vão de 208 q |
a

25008:

Manifesto de sementeira de mis
lho de sequeiro e regaiio,
arroz, feijao e plantação dg
batata de regadio

Nos termos do: decreto n*
26:408, 0 manifesto de sement tz
ra e plantação dôs produtos aci.
ma mencionaos deverá ser feito: ;
desde 1 de:
Abril até 30 de Junho. q
“Aqueles que não manifestarem…
ou fizerem falsas declarações ser
rão punidos com multa pecunia-
ria nos temos da lei,

Nas regedorias distribuem-se,

 

suo

pelos interessados, impressos pró=
prios para as declarações.

Beneficência

Com destino aos pobres nos-
sus protegidos recebemos do

Exmº Sr. General Couceiro
de Albuquerque a quantia
de 50400. |

Apresentamos a S. Ex.* gs. ;
melhores e muissinceros agras..
decimentos..decimentos..

 

@@@ 4 @@@

 

Ho

 

 

 

 

 

Março, 31.

Fomos surpreendidos por
«uma festa inesperada que o sr.
professor oficial nos propor-
cionou. Tendo recebido algv-
mas dezenas de árvores “que
a Junta de Freguesia — de
que é um dos membros—lhe
ofereceu, empregou os alunos
na plantação, nó “Largo da;
Escola, dando-lhes assim uma
bela lição prática, que -mui-
to lhes deve aproveitar no
futuro. SS Gr
+ E improvisou uma: linda
— festa, que muito deveria im-
pressionar os alunos das
escolas, pois que, anuindo ao
seu convite, se reiiniram no
“+ local algumas individualida–
“des de destaque, que em pa-
lestras amenas e. familiares,
“descreveram o elevado-senti-‘
do do acto, o seu significado,
simbolismo e obrigações ine-
rentes. Assim os aluros fica-
ram compreendendo que uma.
“árvore ao plantár-se, ampara-
da:pelo tutor, representava a
criança ao abrigo dos pais e
depois dos professores,a quem
deviam reconhecimento, su-
“jeição o obediência pelos cui-
dados e carinhos que lhes
idispensavam; que o trabalho
enobrecia o homem, pois era
– do trabalho, iniciado pelo es-
“tudo, que rest ltavam as maio-
res maravilhas; que sem, o
. trabalho, a vida seria: impos-
“*sivel; e que essas árvores
“* plantadas ‘ hoje, frondosas
Mais tarde, fôssem um esti-:
mulo, a animá-los pela vida
«fora, a lembrar-lhes os seus
*Fideveres para com seus pais,
“Seus professores, seus seme-
*”lhantes e sua Pátria.

Foram oradores os srs. Mà-
átrio Tavares, — Vereador da Ca-
“mara Municipal, Alberto Ya-

vares—Presidente da Junta de
Freguesia, Urbano Tavares
“Rodrigues — filho do sr. Ur-

 

 

 

e

:, Dano. Rodrigues — chefe de
Redacção do «Diario de No–
Míçias» e por último ilustra-‘
–do é zeluso professor. sr, An-
:stônio Viegas de Oliveira Ta-:
vares, iniciador da festa, que
agradeceu a todos asua com-.
. pãrência e comparticipação.

“”. Todos muito bem.

coral

 

cg

 

58. correctas dos.
“tambores rufando á frente,
“estandarte desfreldado, <ân-
| ticos de hinos patrióticos. e
“’múitos € entusiásticos vivas
«à. Pátria, ao Estado Novo, a
«Salazar, aos «Tádores, ; aos
Professores, etc. ete. >>
4 “Entre a assistência viam-se

ne

[or OR O
“eu

«Algumas senhoras. | e
» “Uma testa muito simpática
“que deveria deixar sntisfei-
tos os improvisadores, muito
«pem-itiprescionada a assis-
stência,e grutas e inesqueci-
“veis recordações a todos os
Alunos que, na alegria que
‘ demonstraram, deixavam ver
io reconhecimento que lhes
ia na alma:

* *

»

*: Encontra-se em Cardigos
em vilegiatura de algum tem-
“po, a Ex.”* sr,* D. Maria Cón-
ceição Tavares Rodrigues,
esposa do sr. Urbano Rodri-
gues acompanhada de seu
filho sr. Urbano Tavares Ro-

-drígues. E

* x

– Esteve em Cardigos o gnr.:
Rego, ilustre Inspector Esco-
“ lJar-de Santarém, em visita às.

éscolas desta região.
Também vistorivu a nova
escola de Casas da Ribeira,
desta fieguesia. a

“> barreiras para Mação E

“O Conselho Superior de

 

‘ “Houve marchas animadas E
alunos, |

ing

Vaz de Paiva-e Gonçalo Monteiro de Carva-
lho, antigos feitores naquele império. Inten-
cionalmente, não fazia parte da comitiva
qualquer sacerdote e nenhuma mercadoria
se embarcou também, a-fin-le os japoneses
não encontrarem pretextos para violência,
E, dada a falta de padres a bordo, todos se
-confortaram, com a confissão sacramental e
com a sagrada comunhão, antes do embar-
-Que, inteiramente cônscios da gravidade do

 

(Continuação

ramento e até mesmo o martírio.
Nas igrejas da cidade expusera-se 08.5.
Sacramento e formara-se longa procissão, à
saida, em que centenas de moradores implo-
ram devotamente o auxilio divino para os
que abalavam no deszmpenho de tão arris-
cada missão. ate RCA
“— Correra sem novidade, a viagem. A 6
de Julho de 1640 fundeava o navio português
mo pôrto de Nagasaqui. As auto-‘idades lo-
cais, logo informadas de queim chegara, de-
ram prontas ordens para a sua prisão nos
-cárceres públicos, onde ficaram aguardando
determinações superiores, que em breve se
afixaram nas ruas e praças e que diziam:
«Os bárbaros de Macau, tendo sido expul-
sos, oJssaram de novo vir a êste império; or-
denamos, portanto, que as cabeças dos che-
fes sejam cortadas e os seus cadáveres lan-
cados ás valas, queimando-s: o navio e suas
mercadorias». E
A 2 de Agosto comunicava-sé aos desii-
tosvs encarcerados apena de morte em que
foram condenados, pena que prometeram co-
mutar-lhes se renegassem a fé cristã, o que
todos repeliram com serenidade, dando raro
exemplo de grandeza moral.

cabeças dos: 4 embaixadores e de 51 dos seus
companheiros. O solo tingiu-se de rubro
com o sangue que jorrava dos golpes. Ao
longe, na baia, irrompiam do navio que os
transportara pavorosas chamas, anunciado-
ras do ex:cto cumprimento das ordens da-
das (j). pane
” Ninguém em Nagasaqui, a Roma japonesa,
pôde prantear públicamente a morte dos ino-
centes portugueses; mas dentro de muitos ca-
sebres e palácios da cidade se verteram copio
sas e sentidas lágrimas e se rezaram fervo-
rosas preces em sufrágio das almas de 1r-
-mãos na fé. Públicas que fôssem essas lá-
“rimas derramadas e altos que fôssem os la-
“mentos, não teriam decerto, o condão de acal-
mar o ódio satânico dos inimigos da civili-
zação cristã, tão intenso êle era. a
Para que Macau tivesse perfeito: conhe-
cimento da horrível tragédia, os algozes pou-
param a vida a alguns tripulantes do nosso

t

D Comércio Português nO Japão

perigo. Previa-sc, com justa razã», o encarce-

“No dia imediato rolavam pelo chão as |

da Le pAgina)

navio, a quem ofereceram regresso em bar-
co holandês, preste a levantar ferro; mas
êstes humildes servidores do Estado portu-
guês, convictos da cumplicidade dos calvi-
nistas no bárbaro procedimento das autori-
dades japonesas, recusaram nobremente o
repugnante favor, preferindo a viagem em
velha e perigo su lancha de pesca.

Antes do seu embarque as mesmas au-
toridades confiaram-lhes misteriosa caixa
para o Governador de Macau, em que se me-
teram despojos mortais dos portugueses d=-
capitados e uma legenda com os seguintes
dizeres: «Emgrianto o sol ujuecer a terra,
nenhum cristão ouse entrar no Japão e se o
próprio rei Don Filipe, mesmo o Deus dos
cristãos, ou ainda o grande Xaca, tentarem
anular esta proibição, o pagarão com as
suas cabeças».

Macau, tantas vezes flageluda por tufões
devastadores e tantas vezes investida por
hordas de piratas e por esquadras inimigas,
nunca experimentara, na sua secular exis-
tência, dor igual à que lhe fizera sentir a
horrorosa mensagem.

Não pôde Portugal punir o abominã-
vel crime, então ou posteriormente; 60 anos
de duro cativeiro, prestes a tfindar, em que
Castela 1:0s esmagara sob o pêso de elevadis-
simos tributos (g) e nos fizera perder os me
lhores scldados e navios (h) em guerras com
os seus inimigos, impediram-nos de prestar
a devica atenção aos mais urgentes e gta-
ves problemas ultramarinos (1).

Padre ANTONIO LOURENÇO FARINHA

(a) As tipografias funcionaram 33 anos. constando as
«The Jesuit Mission Press in Japan», de Ernest Mason
Satow. E ;

tb) O Tabaco, as batatas, as figueiras, etc.

(c) A de Bungo já existia em 1558.

(d) A esta irreverência chamavam «Fumie» >
rambém os historiadores japoneses

(e) À carga dos gaieões para o Japão regulava por 300.000
cruzados de valor.

(f) Pacheco era naturul de Cochim-—Paredes, de Tomar—
Paiva, de Lisboa—e Carvalho, de Meijão (Porto). Dos
57 soldados, moços e gente do mar, todos cristãos,
eram !3 portugueses e 4 castelhanos e os restantes
pertenciam a diversos paises do Oriente

(g) Chegou a exigir-nos anualmente meio milhão de cruza-
os.

(h) Durauteo reinado de Filipe III perdeu Portugal 547
návios de guerra e mercanies, no valor aproximado
de 6 milhões de florins

(i) Bons cristãos os portugueses daquele tempo, depres-a

E perdoaram a grave ofensa, Em 1685 um navio de
“carga japonês deu á costa na Ponta da Macareira,
Macau. Os tripulantes. em vez de mau trato, recebe-

ram do Governo local todo o carinho e, meses depois,
foram transportados gratuitamente para a sua patria
em fragata que só para êsse f.m ali fôra.

dela tratam

 

 

Og: =,0D,
PO)
SRP Cos

vila e de Amêndoa, quanto à E
alteração dos horários das |s E

Hg

torma’a: ligarem: no “éruza-

Da
o,
AO

Estiveram na Sertã, os srs:

= 403 E
E Za S +

Do
Oy
“a no”

o

BAPTISADO

,,
o

camionetas das carreiras «Car- 84A G E. ND AN :| – Foi baptisado no passado
-voeiro -—- Mação-Alferrarrede» | 9. e» 2 0% pay va «| domingo, na igreja Matriz,
e «Cardigos-Alferrarrede», de | “wu” “us “6 CS “68 “or” | um filhinho do nosso direc.

tor, sr. Eduardo Baraia da
Silva Ccrreia e de sua esposa

| mento das estradas (Chão de

ONES Do se

– Desta forma:.pdem, os ha-
bitantes das’ freguesias de
Cardigos e de Amêndoa iráàã

regressar no: mesmo dia’o
que até aqui não acontecia,

a melhor impressão no pú-
bliço. Tê

* *
À acompanhar
foi sujeitar-se a
drosa operação, partiu para
Lisboa o Rev.º Padre José
Ferreira, vigário desta fre-
guesia.
“Desejamos as melhoras da
doente.

sua mãi, que
uma melin-

* E

Cardigos também festejou
com entusinsmo a vitória do
Generalissimo Franco e a der-
rocada do bolchevismo em
Espanha. — Salvas de mortei-
ros ribombaram significativas
e algumas girândolas de fo-
guetes estralejaram festivas,
traduzindo assim a alegria que
os ultimos acontecimentos da
nação vizinha e amiga trou-
xeram à população desta vila
—que se presa de ser amiga
da vrdem e da civilização.

a ? Aee Ê C. ã

 

Viação diguou-se atender as
reclamações das Juntas desta |

sede do:. concelho. (Mação) e

Este melhora nento causou |

D: Guilhermina Leitão de Por-
tugal Durão, General Couceiro
de Albuquerque e esposa, Ernes-
to Leitão, esposa e filhos, Adria-
no Faro Viana, esposa e filhos,
Ricardo Reis, Eutiquio Belmon-
te de Lemos, D. Fernanda Tasso
de “Figueiredo é filho, D. Mar-
garida de Jesus e marido, de
Lisboa; Coronel Alberto Pinto
Tasso de Figneiredo e estosa e

| dr. José Barata Corrêa e Silva,

» esposa, de Tomar; João Luiz
Neves e filhas, do Carvoeiro e
dr. Custódio Lopes de Castro, de
Abrantes. à

mm. Eacontram-se: na Sertã,
com sua: esposa, o sr. José de
Castro Ribeiro, do Caramúlo e o
sr. Eugênio 4. de Carvalho Lei-
tão, le Lisboa; no Cabeçudo, com
sua esposa s filhos, o sr. José
AÁlv.s, de Eisboa. dr

mm Estiveram: em Entre-a-Ser-
ra, o sr. Antônio Dias, de Lis-
boa e Curdiga Fundeira, o sr.
António Pedro e esposa.

wm Tazabém esteve na Sertã,
com sua esposa, o sr. Alberto Pi-
ves Mendes, de Lisboa.

ANIVERSÁRIOS NATALI-
CIos

19, Manoel-da Mata Pestana,
Bailão e dr. Pedro de Matas
Neves. : ;

 

“Parabens. –

 

sr.* D. Maria Vitorina de Oli-
veira Barata, de nome José
Gil.

Foram padrinhos a sr.º D.
Fausta Costa, funcionaria da
estação telegrafo – postal da
Sertã e seu tio paterno, sr.
dr. José Barata Corrêa e Sil-
va, notário em Tomar.

D00200000000 000066D000009 050000040000

Reclamações sôbre o forneci-
mento de carnes verdes

Estando a presidência da Cá-
mara Municipal a proceder a
um inquérito sôbre a forma co-
mo vem sendo feito o forneci-
mento de carnes verdes nos ta-
lhos municipais do concelho, fo-
ram afixados editais convidando
as pessoas: que desejem fazer
quaisquer reclamações a apresen-
tá-las na Secretaria da mesma
Câmara, em todos os aias úteis,
das13 às Is horas e até ao dia
77 do corrente.

200000 00000000000000000000000004600000
DOENTE

Encontra -se gravemente
enfermo o nosso presado as-
sinante sr. David Garcia, de
Lisboa, por cujo rápido resta-
belecimento fazemos sinceros
votos, , E

 

Na 3.º-feira celebrou-se na
Igreja Matriz, o enlace matri-
monialda menina Noémia Lei-
tão Caldeira Ribeiro, gentilis-
sima lilha dasr.? D. Noéiínia
Antunes Pinto Leitão: e do
sr. Carlos Caldeira Ribeiro,
engenheiro electricista, já fa-
lecidus, com o nosso amigo
sr. dv. Pedro d: Matos Neves,
Inspector de Sanidade ‘Pe-
cuária dêste concelho.

O acto civil realizou-se na
residência da avô paterna da
noiva, sr.* D. Maria Cristina
de Figueiredo Caldeira Ribei-
ro.

 

Foram prárinhos: por parte
da lnoie a spo Dodo
Tasso de Figneiredo Couceiro
de Albuquerque e seu esposo
o sr. General António Gorjão
Couceiro d: Albuquerque, a
sr? D. Guilhermina Leitão
de Portugal Durão e o sr.
Eugénio Alberio de Carvalho
Leitão, de Lisboa e por parte
do noivo, sen. pai, sr. “João
Luiz Neves – sua irnãsr,? D.
Aurora Matos Neves Curado,
do Carvoeiro.

Serviram de damas de ho-
nor as meninas Maria José
de Albuquerque, Noémia e
Irene Carneiro d: Moura e
Maria Tereza Durão Leitão;
coniluzia as alianças e serviu
de caudatária a menina Ma.
ria Elvira de Matos Neves.

Finda a cerimônia religiosa
foi servido em casa da avó
da noiva um opifaro copo de
água, a que assistiram muitas
pessoas de familia dos neo-
consortes e alguns convida-
dos, brindando-se pelas ven-
turas dos noivos,

Ao novo casal desejamos,
muito sinceramente, tôdas as
felicidades de que são dignos.
pelas suas qualidades de carãs-
ter e coração, É

<

 

AA
9090090590D00 000009000000 90009000000000

ouso a Monsanto

Fm aditamente às conside-
rações feitas no passado nú-
mero, devemos hoje informar
que a excursão a Monsanto
no próximo dia 3 de Muio,
parte da Sertã e percorre’as
segiiintes iocaliilades, abran-
gendo cerca de 520 quilome-
tros: Castelo Branco, S. Mi-
gicl de Acha, Idanha-a-Nova,
Proença-a – Velha, Monsanto,
Pedrógão, Penamacor, Capi-
nha. Caria, Belmonte, Man-
teigas (onde se passa a pti-
meira noite), Gouveia, Ceia,
S. Romão, Oliveira do Hos-
pital, Táboa, Santa Comba,
Mortágua, Luso, Penacova,
Coimbra, Espinhal, Figueiró
e Sertã.

À camionete a utilizar é
uma das inelhores, mais lu-
xuosas e cômodas da Coupa-
nhia de Viação de Sernache
do E

A inscrição só e válida me.
diante o pagamento de Esc.
60800, que dá direito, apenas,
ao transporte, sendo, pois, de
conta dos excursionistas a sua
alimentação e ficando a seu
cargo, em comum, é: do moto-
rista. O excursionista que de-
sista da viagem nãs tem di-
reito ao reembolsc da impor-
tância da inscrição, salvo se
o logar vier a ser preenchido
por outrem depois de com:
pletada a lotação. A excursão
realiza-se desde «je sejam
preenchidos 25 logares atê ao
dia 29 do corrente. 03

A escolha dos logares’ faz
se pela ordem da inscrição,:

que se inicia amanhã.

Os pagamentos são feitos
nesta Redacção, onde se. pres-

“tam todos os esclarecimentos,

 

 

%
e É