A Comarca da Sertã nº134 18-03-1939
r
— Eduardo Barata da Tilva Qreia
Re REDACÇÃO E ADMINI-TRAÇÃO
UA SERPA PINTO -SERTA
PUSBLICA-SE AOS SABADOS
d
Hobdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertá: concelhos
a
DR’JUS
EDUARDO B“RÁATA 22 SILVA COI
UNDCADORESDR.
JOSÉ CARLOS EHRHARDT
o | DR.ASGILO HIEXEIGUISN GM
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|
Sertã, 18
ae Março .
1939
D população da Sertã soube
acolher devidamente,
jvismo, com entusiasmo
ro, 0 Cinema Ambulante
retariado de Propaganacional,
que deu o seu
fáculo na noite de segunda
na Praça da Rrpública,
explêndido para tal fim.
O público assistiu com alegria
lesenrolar do filme «Revolução
Maio», que sintetiza a obra
stado Novo em prol do
surgimento da Nação; e quanno
écran, apareciam os obreimáximos
da hevolução Naci-
1, os ablausos surgiam caloroespontâneos,
numa nítida
censão de que as promessas
lempos passados deram logar
reulizações formidáveis do
vérno de Salazar!
Para a assistência menos
onhecedora da renovação mateemoral
do País, o filme
senrolava-se entre exclamações
rofuuda e extraordinária
Imiração, os seus olhos seguiam
embevecimento, com satisfabem
sentida o pélago de
um acção que a
Portugal velho e cançado,
7 em suas glórias,
Portugal cheio de vigor,
ga e alves, dando admiráveis
emplos ao Mundo.
“Antes da «Revolução de Maio»
oram apresentados um filme de
enhos animados, que os pequeaplaudiram
doidamente e
s demonstrativos da eficiênda
organização em diversos
tores da actividade Nacional.
Centenas de pessoas se agloraram
no recinto, legionários,
piquete de bombeiros e a
armónica, devidamente unifordos,
Intes de se exibir a Revolução
Maio, o sr. dr. Flávio dos
is e Moura, legionário, chefe
secção, discursou ao microfone,
plicando a finalidade da
o do Secretariado de
Propaganda, que serevela altaio
alorasa, exaltou a obra
do Estado Novo, a qual, agora,
o é ignorada dos próprios cépos
de há pouco, traçou o perfil
iguras gloriosas de Carona-
e Salasar, explicoua razão
existência da Legião Por tuq
e os motivos que levaram
à sua organização, apelando
a o senhmento patriótico dos
icar em dies tudo têm de
ificar em de) mia Nação.
“ao preguntar: «Legionários,
em vive?» e «Legionários, quem
nanda?», todos responderam com
dasmo: «Portugal, Portu-
Salir «Salazar, Sala
“4 ro» a à
ante o espectáculo tôda a
se conservou na mais
eita ordem.
! iai algumas
desea,
nte. do
o Padrão,
D. Maria da
astrução eÉ
Ceiros, Prognça-a-Nova é Vila de Rei: e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação )
ducação:
f
«a lápis
resposta à carta publicala nêste
Janeiro findo.
Supor-se-à que o assunto neto
de ensino secundário na Sertã — não
patrícios, nem mesmo aos chefes de familia
aqui residentes, Puro engano. Sôbre problema
de tal magnitude ninguém se pronunciou
depois da publicação daquela carta, ninguém
nos escreveu, aplaudindo a ideia ou impugnando-
a, ninguém connosco trocou impressões,
é verdade, mas é indubitável que ela
é acarinhada por muita gente da Sertã, que
alimenta no seu espirito a esperança da sua
realização, reconhecendo,como reconhece, as
vantagens individuais e colectivas ou, mais
extensivamente, regionais da sua consecução.
Não tem que desaminar «Um Sertaginense»
pelo silêncio que parece ter-se estabelecidoà
volta da sua carta; êsse silêncio é mais aparente
que real. Nós, que temos perscrutado
a opinião pública, sabemos quanto interessa
o assunto a uma grande maioria da população
da vila. E fique um «Um Setaginense»
sabendo que há atê uma grande vontade,
por parte de muitos, em levar por diante
um plano de tam alto valor para a nossa
terra.
E porquê? Porque, dêsses, os que têm filhos
nos vários estabelecimentos de ensino secundaário
do País, oficiais ou particulares, sabem,
por experiência, quea manutenção dêles, em
tais meios, lhes custa os olhos da cara; que a
educação e ensino num colégio particular,
preferível aos do liceu, representa um enorme
encargo, que só uma escassa minoria de
chefes de família, da Sertã, pode suportar,
Os restantes, isto é, aqueles que têm filhos
frequentando a escola primária, dão mil voltas
ao miolo, fazem cálculos fantásticos para
saber, perante a sua situacão econômica, na
presença do deve e haver do seu orçamento,
de que forma hão de fazer tace, num futuro
que se avizinha, à tremenda despesa da educação
e instrução dos filhos.
Mas então todos têm a pretensão, a estul.
ta aspiracão, de ver os filhos doutores? Preuntarão
alguns que, tendo o seu intelecto
Eri às quatro operações e à leitura
soletrada da letra de fôrma, não E
admitir que os outros trepem! Nada disso.
que, diante das exigências actuais da vida
moderna e correlativas dificuldades que nela
surgem, cada vez maiores, cada vez mais
apavorantes, elas tornar-se-ão, in versamente,
menores para aqueles que mais souberem,
que melhor preparação tiverem, mator bagagem
intelectual houverem adquirido.
Esta é a questão, a base fundamental da.
roblema, reconhecível e incontestável,
que tôda a gente a compreende, vê e observa
Porque se não pensa fundar, na Sertã, u
estabelecimento de ensino secundário?
ÃO logrou «Um Sertuginense» obter
jornal, no número 125, de 14 de
nos mais pequenos casos da vida corrente,
de grande s
econh
mesmo as pessoas não dotac
espirito de observação;e, se
ivel é
versa, – é uma verdad: que
regular, uma ocupação pública á mesa do
orçamento, uma situação mais que sofrivel
no comércio ou na indústria, tendo apenas o |
exame do 2.º grau ou menos do que isso,
hoje, nos tempos que vão correndo, cheios de
dificuldades de tôda a ordem—a-pesar-do desenvolvimento
sempre crescente do comércio,
da agricultura e da indústria — para conseguir
um emprêgo por modesto que seja,
precisos grandes conhecimentos intelectuais
e técnicos, uus e outros harmonizando-sc,
ligando-se e completando-se, caminhando de
mãos dadas, em perfeito e absoluto parulelismo.
Se há bacharéis que dificilmente se
colocam, o que podem esperar aqueles que
pouco ou nada sabem?
Está, assim, explicada a razão ds muitos
pais desejarem ardentemente, terem a aspiração
legitima, a ambição perfeitamente
razoável, que os filhos se in truam e eduquem,
preparando-se o melhor possivel para a vida
futura, escudando-se contra as ujperezas
que ela nos oferece tam inclementemente,
tam brutalmente, no seu formidável dinamismo
dos nossos dias.
Mas então por onde se deve principiar, o
que é preciso para consvguir que a Seriã,
sede de uma comarca, centrode uma áreu
muito populosa, venha a ser dotada de um
estabelecimento de engino secundário, tornan»
do fácil e económica a educação e instrução
da sua juventude, pelo menca ubrangendo o
2º ciclo do liceu?
Primeiro, que ‘ tudo, há que procurar
interessar tôda a gente da Sertã— porque é
estaa que mais directamente: vem a ser
beneficiada— por uma intensa e bem conduzidu
propaganda, na organização e criação de
tal estabelecimento— particular ou oficial —e
logo após marcar reiniões dos elementos que
maior importância dão ao assunto, os mais
beneficiados e categorizados, estabelecendo as
directrizes, o modus faciendi, da sua realização,
integral e perfeita.
E como não temos o direito de, por agora,
fatigar a paciência do leitor com mais considerações
sôbre êste problema de tanta monta,
reservamo-nos para, num ou mais números
próximos, expendermos a nossa opinião acêrca
dos meios de que a Sertã se pode servir
para levar a bom termo o seu desejo.
Porque o nosso fim, acima de tudo, além
de tudo o mais, é engrandecer a nossa terra
ea no sa região,
econhecivel, por facil de NS vo pia
Eduardo: Barata
Os Amigos da “Comarca”. Ca fé
Teve a amabilidade de nos
indicar um nuvo assinante, o – Muito obrigados, coma amando
| Brevemente
É ã da tá É dai
«Delicia N
DE TODOS O MELHOR á
x nosso amigo sr. João Farinha nte Distriuição aos tomielios co concelho da Sertã
Freire Junior, de Lisboa. Apresantado esmerada tos pacotes
E IO; PE É
m
por consequência, incontestáveolu incontro- | conto,
não oferece |
la tratado— a criação de um estabelecimen- | dúvida, ligamos, mesmo, é um postulado
Se é verdide que hã, talvez, menos de três
interessou à maioria dos leitores nossos | dezenas de anos, se conseguia um emprêgo
egra»
F- ste ano, exactamente como
tem sucedido nos wltimos
não. há a cerimónia dos Passos
tanto da nossa tradição.
| Achamos insentates, não da
[Parte dos promotores da Semana
| Santa, que vêem sempre
| embaraçados para juntar fundos
|bara essa solenidade,
| rciantes da vila, ainda os
simples taberneiros, por não se
|cotizarem, distribuindo entre sê
| a desbesa para levarem a efeito
[a procissão dos Passos, porque
| depois, parece-nos, tirariam dai
|
|
|
||
se
mas dos
uma razoduel compensação.
Ora todos sabem que as gran-
| des festas dvigreja atraem sem
| bre alguns imilhares de pessoas,
| que fazem as suas compras.e os
y | seus gasRb tos com maior ou menor
babundáncia. –
RR
Es melhor recordação da
Ê Sertã, que poderá |
Sutr quem a vista ou quem Vr
longe dela, é possuir uma linda
colerção de postais, fotografias
autênticas, de alguns dos. seus
muais belos panoramas. nº
7 postais, 5860. Pedidos. a esta
Redacção ou a Vale & Santos,
Ls
SEARA
ENDO concluído -asinvestipptêes
acêrca da destruição
do Pelourinho de Pedrogão
Pequeno, retirou para : Lisboa
o agente sr. Armelim »Maricos
Monteiro, ;
mma +
Rae um aspecto
desolador as moradias
situadas na travessa do Forno,
do lado da entrada’ do-Teatra
Tasso. :
São um escarro, são uma vem
gonha aquelas casas, a que umas
pinceladas de cal dariam uma
apresentação sofrível.
E então uma porta de rede,
como entrada de capoeira, mesmo
em frente da porta do teatro, dá
ainda uma nota mais detestável
da pobreza e incúria dos. moradores
de tais casinholos.
Provavelmente os senhorios não
têm dinheiro para comprar a cal
e, se assim é, o que facilmente se
pode verificar, podia a Câmara
mandar caiá-las, R
Deixamos isso ao seu cuidado,
na certeza de que não fic lesquecido
o nosso reparo.
Nós, os que aqui vivemos, à fór=
pa de ver estas coisas, habiluamonos
à elas. Mas os que aqui
vêm, o que dirão daquele desmas
2élo ? É ‘ dToê
“0000000000 00anaacansno sanbBovecana
Este “númera foi visado pela
Comissão de Censura
“de Castelo Branco
a
ANUNCIO
E (2º Publicação)
Por este se ununcia que no
dia 27do proximo mez de
Abril, pelas 13 hcras, á porta
“do Tribunal Judicial da Quarta
Vara da Comarca de Lis-
“boa, se há-de proceder à arrematação
em hasta e
dos predios a seguir designa
doi,” pelo marc
recido acima dos | Pages À
E dedo uaVE i
Primeiro – Terra de semeadura,
videiras
pinheiros, arvores de fruto e
matos, no sitio da Ribeira do
Borracha é Fjo, limite do
Panpilhal, freguesia de Sernache
de Bomjurdim, desta
comarca, descrita ra Conservatoria
desta comarca sob o
numero vintee dois mil
novecentos e noventa e quaro
afolhas oitenta e uma do lisro
B.-sessenta e um e inscrita
na matriz respectiva sob
os artigos três mil novecentos
sessenta e três, três mil
nove centos cincventa e três,
tres mil novecenios quarenta
esete, três mil novecentos e
sessenta e dois, quatro mil
onze, quatro mil, dez e tres
mil. novecentos ev sessenta e
quatro que yai à praça pela
quantia de cinco mil quinhen-
“tos quarenta tiês escudos e
vinte centavos— 5:543820
Ségundo— Uma courela de
terra com horta, oliveiras e
arvores de fruto, matose videiras,
no sitio do «Zambujeiro»,
limite do Pampilhal, freguesia
de Sernache de Bomjardim,
desta comarca, descrita
na Conservatoria desta comarca
nó numero vínte dois mil
novecentose dezanovea folhas
quarenta e três verso do
livro B- sessenta e ume inscrita
na matriz competente
sob o artigo trez mil novecentos
noventa e dois, que vai à
praca pela quantia de dois mil
seis centos noventa e sete escudos
e vinte centavos;
2:697$20, :
Terceiro- Uma casa de habitação,
palheiro e casa que |,
serve de eira, pateo, terra de
senieadura, horta, arvores de |
fruto e oliveiras, no sitio do
Fojo, limite Pampilhal, “freesia
de Sernache do Bonjardim,
desta comarca, deserita
na Conservatoria deste
comarca no numero vinte a
dois mil novecentos e noventae
c incoa folhas oitenta é
mil nóvecento. setenta e
sete Eres f ivecentos e
Sessenta estres [QUEVADA praça
Ppelesquantia dá trés mil Faia:
“Uecehios; ctrinta e-dois escudos=
3432400,
«Quartu= Um prédio, com-
PONtO « de terra de semeadura,
videir,s,. aliveiras e mato, no
sitio do «Tanque»,
Pumpilhal freguesia de Sernache:
de Bonjardim, descrito na
e! E RS aa ERR vos:
os |
ertã sobo n
livrc B-sess
crito na matr
os artigos oito;
mil seis centos e sess
quatro, que vui à:pr
quatia de seis mil
tos e se:senta e nove escu
ja
desta comarca, descrito na
Corservatoria desta conrarca
sob o numero vinte e dois
mil seis centos e quarenta e
tres a folhas-cento e. quatro
do livro B- sessenta e um e
inscrito na mutriz respectiva
sob o artigo cincomil quatro
ja-vergudo livro B- ‘sessens
teem es inscrito na inatriz
respectiva sob os artigos três |
limite do.
centos c oitenta e sete, que
vai à praça pela quantia qe
catorze mil seiscentos e oitenta
e dois escuios e oitenta
centavos. 14682880.
São por este citados quaisquer
credores incertos para
assistirem “À. arrematação
neste anunciada.
Os predios neste mencionades
foram penhorados nos
nutos de execução hipotecariaem
que são. exequente a
Companhia Geral do Credito
Predial Português e executados
Antonio Antunes Cadete
e sua esposa Aniceta da Silva
Marques proprietarios, do
Pampilhal, freguesia de Sernache
do Bonjardim, desta
comarca da Sertã.
Sertã, 6 de Março de 1939
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 2.º, Secção,
Angelo, Soares Bastos
eng ape da ru aaa e
3
Cinco | tyncionamen
JISAPATARIA. PROGRESSO
Carrobserio. “chada, tend
“cauda de nov:
» garantido,
VENDE-S! | por 6.500$00.
trata-se c * a
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SERTA— somas ÉD E CIMA
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Casimiro Farinha
Fabricante de-todo o gênes
ro de calçado; Exportador de
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e principais Cidades
do Continente
S ERTA
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LA Ro
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ngente e depositário:
Vilarinho & Ricardo,
230 — LISBOA
Lda
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de; Instrução Primária, preparação
para os exames de
postos escolares’e’ admissão |
ao liceu, português, francês, mã-
1 temática, desenho, escrituração
comercial.e .dactilografia,
Das 20 ás 23 horas.
Nesta Redacção se inform
“AFIRMO !
uncsb gbstob 198 . & stlnoy
ns dQnde seicome,
com RRqadia,
; Ro Actor Taborda,
dor GARANTO! |
que é no Restaur. nte
fornecem, almoços o:
»hpunseni o omicocm imaihs aosse io je geonomia
p obnoSenviço esmerdae;d coazi,nh a com pessoalidau: ob)
O seu proprietário agradece-a: Eu sal
do ublico em geril o
Cttatádo! Com od: 18 as atenções pelo pessoal dare
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| Aurelio; Antunes Barata
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Antônio Fer-
Si e, Lima
(CARREIRA RAPIDA)
arreiras sadia Ati Lisboa, Sertã-Alvaro e Sertã-Pedrógão Pequeno
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Comunica aos Ex.” ape qua dasda o dia 1702023 hiciou, aos DOMINGOS e-2.28 FEIRAS
uma nova carreira, alâm da qua já está Fetal entra leiabog — Alvaro & vice versa
AOS DOMINGOS [ÁS SEGUNDAS FEIR a
H.M.! EM
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SAIDA DE LISBOA 6-: 304 SAIDA DE ALVARO 15-40
| Chegada a Santarem 9 154 Chegasa ao Cesteiro 15-50)
Sada 9- 20f » — Sertã ac
Saida 17-30
A Perne 10-004 » Sernache 17-50
» Torres Novas Naa Suida 18-00
» Tomar 11:20; » Ferreira to Zezere 16-55
e h Saída 19-00 » Ferreira lo Zezete 4 1- Og SOÊ Tamar 19-40
» Sernache 13 00% » Torres Novas” 20-25
| “a Sertã 150 al » Pernes 21-00
Satdi x » Santarem 21-40
| É o Eua! » Cartaxo 22-10
| x: Cesteiro » Vila Franca 23-10
>» Alvaro » Lisboa 60-10
DSR em rr
= Foram estas horários. estabelegidas de harmonia com as necessidades la regiãr, evitândo
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essas AZEITES
f bi fi da região DE inimigo
SERTÃ E. SERNAGHE DO BOMJARDIM
“São vendidos no máximo da pureza,
por serem seleccionados escrupulosamente.
da produção… própria
As boas donas de casa devem experimentar. — Todas
as pessoas que se
sua saúde devem procurar esta casa
interessam pela LIBANIO VAZ SERRA
Companmia é DE Viação | De SERNACHE, Es
SEDE EM SERNAGHE DO BOMJIARDIM
Sertã a Lince | Lisboa a Sertã Crégreaso)” [o Entre Padrúgão Pequeno, Sertã e Vice-Versa | Entre Sertá — Oleiros
laeatitad a Parag. Part | Localidade Bheg. Parag. Localidade Gheg. Parag. Part, | = Localidade Gheg. Parag. o Part
745|lsba . .. — E 40,00. Pedrógam Pequeno — RE ‘ y E duma a Td 005 8,15 | lanurém. 2. 1800 0.15 181Chamio . o, 2,650 005 TIS 18,15 7005 1990 Ret ll. . 905 das 9,10 [Torres Nova. – 1435 0,05 14,40 Piva A. teria. 210 0,05 655/hlo Cavalo . 19/00 70,08 19:06
ari Li . vos 10. 19,00)Tomar . 15,30 0,10 15,40 Sertã as 2,80 10,80 2 15losteiro 19,15 0.05 19,20
RAR e . O 0,05 10,50 | Ferreira de Zeze. 2 FD 1820 0,05 718 25 loeiros Pa ,20
Bs 1215 0,20 12, sa dorancho do Bomjadim. * + 18,40 0,05 18,45 AS 28 to 19,80 o
go ss ipedi o ço nO doe LA = CELOMOUI CER aneir had 228, E SENAIDAS; FEIRAS É e
o) 4 NÃO;SE NFECTUA AS DOMINGO Rr : SÃO 005 615
; “o NAO SE FECT o ávalo – 6,25 0,05 6,30
CAMIONETES ENCARNADAS— A “companhia: de Viação de Sernáçhe a) k UA ao DOMINGO Maxealo o os Ss 710::0,050 7,30
O. de todos os seus Serviços. ha n é ET [ERR ER ne
– dessntAteaptot] ini mir Eupinco-M MS + TERÇAS E SABADOS
E de que V. é
‘ “no pib munero
icia referente a Uma
toi deturpada
principios e dada
intenção reservada
premeditado,
trata deuma Empredizo
correspondenda
Auto-Carros
isb «, Socieerativa
Anómina
ade Limitada,
onstituida em
gentes e do
Srt: “como quis ver
orrespondente, pois
m: fosse já todos estacontas
com à
se esta Socivdade a
e vs Transportes Lxclusi-
Jos seus associados, para
quer ponto que os mesmos
am ser: servidose não
ma carreira regular como
utras,
epois; de autuada Djze
pela polícia, por pseudo
ssões, foi outras tansolvida
em diferentes
nais, por se ter provado
nossos transportes são
culares e não Públicos e
vos. como a policia ale-
Vendo a mesma policia
nada conseguia por meio
ultas (que os tribunais
olviam) levou a sua vioia
ao ponto de apreender
ivrete é em seguida a canionete,
que se encontra nas
das da Rainha à ordem da
a polícia. O caso está
vindo os seus têrmos pelas
8 competentes e os nossos
O associados podem vir à
«da – Cooperativa examia
escrita” e ver em que
u pregado o seu dinheiro,
Sr. José Lopes, pessoa da
xima respeitabilidade, não
dibriado e agiu de boa
interêss: público.
acções desta Sociedade
e 5800 cujo capital pode
elevado até 10:000800,
mo permitido por leiem
edades Cooperativas.
temo correspondente de
eir dos Vinhosa resposta
queo Sr. José Lopes haja
encomodar, pois todos
tes ússuntos dizem respeito
recção da Cooperativa.
adecendo a publicação
wu conceituado jornal, de Vie,
o itoa Carros, da Pro-
“é Lisboa,
REAd Geral,
E nos em stispádios
Francisco Tomé, recesido
sr José’ Alves,
chegado de S.
20800 e do sr. Adelino
Farinha, do Pampito
Ad
Ra
g f Et
is o! pao
sa ap ura mulher
trada, que há
ve quaie já tuleeie
açao
| Maria Lidia, D: Lucilia,
oe |
Movimento de Janeiro
ESPECIAL= Distribuição;
(5) Acção sumari sima em
que é autor Luiz Martins
Tavares, casado, comerciante,
do Perale réus Antônio
Cardoso Morgado e mulher
Emilia da Conceição, dos
Estevês, Perul; Dita cm que
é avtor Antonio Martins da
Silva viúvo, agricultor, da
Cabrieira, freguesia da Ermida
e réus António Lourenço
e mulher Maria do Rosário,
dos Casais Fundeiros, freguesia
de Proença-a-Novu; 12)
Dita em que é autor Américo
Farinha Portela, casado, comerciante,
do Pêso e reus
Antônio Francisco Farinha e
mulher Maria do Carmo Jesus
Cristóvão, proprietários,
das Cimadas Cimeiras, Proença-
a Nova; 19) Dita em que
é autor José Leitão, casado,
proprietário, de Sernache do
Bomjardim e réu Abilio
David da Silva, solteiro, maior,
prrprietário, da Galeguia; 23)
Dita em que é autor Antônio
Ribeiro, casado, proprietário,
do Castelo Velho e ré Maria
Rosa, viúva, proprietária, da
Foz da Isna, freguesia de
Vila de Rei.
COMERCIAL — Distribuição:
23) Acção sumária
em que é autora Maximina
David e Silva Fernandes,
viuva, propriétária, Selada e
réus Joaquim Luiz da Silva e
mulher, Jogo, Castelo,
CIVEL= Distribuição: 5)
Carta precatória para nonieação
de lonvados e avaliação
de bens, extraida do inventário
de maiores por óbito de
Manoel. Martins, Vale do
Souto, Mosteiro; Acção sumária
em que é autor Manoel
Gomes dos Santos, casado,
proprietário, Almaceda, Castelo
Branco e réus Albano
Martins e mulher Maria de
Jesus, proprietários, Ademoço,
Cambas; 9) Execução fiscal
contra Manoel António, Vale
da Lousa, Oleiros; Inventário
de maiores em que é requerente
Maria Cardoso e marido,
por óbito de João Gonçalves,
Castanheira, Sobreira Formosa;
12) Execução hipotecária
em que é exequente José
Joaquim Paulo, casado, comerciante,
Boafarinha, Vila de
Rei e executados Manuel
Nunes Ladeiras e mulher
Luiza Florência, proprietários,
Milrey; 19) Carta precatória
para arrematação e prestação |
de contas de depositário,
extraida dos autos de falência
em que é requerente os Estabelecimentos
Jerónimo Martinse
Filho e falido Armando
Simô.s da Sílva; 30) Acção de
divórcio em que é autora
Angelina Baptista, dóméstica
eréu Carmo Mateus, proprietário,
ambos dos | Faleiros,
Cabeçudo,
ORFANOLÓGICO-: Dist.ibuição:
5) Carta – precatória
para nomeação de louvados e
avaliação de bens, extraída do
inventario orfanológico a que
se prucede na comaren de
Vila Franca de Xira por óbito
de Daniel Sequeira e em que
serve de inventariante Maria
Ribeiro, Sobruinho, Sobreira
Formusa; 9) Dita pura tio meação
de’ louvados e avaliação
de bens, extraída doinventário
orfanológico por óbito
de José Nunes de Sousa, vinda
da 6º Vara, Lisboa; 19) Dita
para nomeação de louvados
e avaliação de bens extraida
do inventário orfanológico por
óbito de Maria Silvéria Martins
Cardoso, Lisboa; Inventario
por óbito de Manoel
José Mendes Oliveira, Pêso,
Vila de Rei, inv. Maria dos
Remédios de Oliveira; Vicente
Dias, inv. viuva Maria
Gertrudes, Cercadas, Vila de
Rei; Joaquim Pedro Lobuto,
inv. viuva Maria Lucia, Pa-
Ilhota, Vila de Rei; Josefino
de Brito, inv; Maria da Conceição,
Salgueirinho,’ Sernache
do Bomjardim; Mangel
Vicente, inv. viuva= Antônia
de Jesus, Catraia, Marmeleiro;
Manoel Cristóvão, inv viuva
Maria da Nazaré, Corgas,
Proença-a Nova; Antônio Dias
Naves, inv. Luiza Pereira
Naves, Sobreira Formosa;
José Fernandes, inv. viuva
Prazeres Alves. Vale de Agua,
Proença a-Nova; José Feijão
Junior, inv. viuva Maria da
Cruz Cardoso, Vila de Rei;
Teotónio Coelho, inv. viuva
Maria Antunes Duarte, Quintã,
Sernache do Bomjardim;
Antônio Nunes, ‘inv. víuva
Piedade de Jesus, Troviscal;
Luiz Domingues, inv. viuva
Luiza de Jesus, Vilões, Troviscal.
— Peg
FALECERAM:
Em Sobreira Formosa, no
dia 11, o sr, João Alves da
Cruz Sénior, viúvo, proprietario,
de 74 anos, pai dos srs.
João. Alves .da Cruz Júnior,
Domingos, José e D’ Maria
Alves da Cruz, daquela vila
e Francisco Alves da Cruz, de
Lourenço Marques e avô dos
ars. dA dando! e D. Idalina
Alves da Cruz, de Lisboa, D.
(e | I8aura, Domingos, Antonio
É | Vergilio Alves da. Cruz, de
Subrera Formosa.
— Na rei no E 3,
o sr. Jusé Ribeiro tins,
85 anos, Dl cio,
viuva à
era pai dos
Seta e Di Neder Ipen
Antônio, P.º Juime’e Ma
Ribeiro Martins, de Sobre
“Capitão Joagui
ns,
tê, Gonsultória. eorosidência; gol ma T
ne o booRUA;D E OUREM
Lopese D’Maria Adélia Pires
Lopes, de Sobreira Formosa,
D. Ester e Orlando Ribeiro
Martins, de Torres Novas.
— No dia 11, nesta vila, o
pequenito José Joaquim, de 2
meses, filho do sr. Joaquim
Francisco da Silva, barbeiro,
No funeral encorporon-se
um piquete de botibeiros e
a Filarmônica,
= No dia 13, nesta vilv, a sr*
Amélia Barata do Rosário, de 80 anos,
viuva do Sr, Eusébio do Rosário, em.
cujo funeral tomou parte a Filormônica
União Sertaginense e muito povo.
A’s; familias enlutadas Wbpresentamos
sentidos pêsames.
AC “SINEMA
9 aagatios ubmsveal ih a
sia na; Tempestade»
UR da PERAs lonal pel je
que se
próximo” ho
JD, go mma
Francisco. Nunes |
ESSE | de: | POR
MEDI É DD…
Consuldtaas s2 às 15 hóra
(á Praça Sob nlçã
A; SERTA’
Manifesto Agricola
Todos os agricultores são obrigados,
nos termos do decreto n.º
26.408, a manifestar até 31 de
Março próximo, nas respectivas
regedorias, as suas sementeiras
de trigo rijo e mole, centeio,
javeie, cevada, fava e grão de
bico; Pluntação de batata de sequeiro,
oliveiras, amtixieiras,
amendoriras, aveleiras, cerejeiras
damasqueiros, figueiras, larangeiras,
limoeiros, macieiris, nespereiras,
nogueiras, percir AS, ice
segueiros, tangerineiras e cilheitas
de aceitona para; aleificar e
azeite.
A falta de declaração efalsa
declaração são punidas nos termos
da lei.
Por minimas que sejam as
quantidades a: manifestar, nonhnm.
agricultor, a bem da economiga
nacional. e-seus próprios itiperêsses,;
se ” deverá ceximir ao
cumprimento: dêste preceito legal |
DBO OO
Pelo concelho de |;
Oleiros |
Velo’nosso currespond-nte ‘e-pecial |
daquele concelho: somos: informados de |
que vausou grande contentamento e
alegria em todas as freguesias do concelho,
o facto de ser incluida no plano
das obras a realizar no ano de 1939, à
verba de dois mil contos para a terrato
da Foz Giraldo, e dois mil e novecentos
contos para o lanço da Es’tada |
Castelo Branco -Coimbra, desde o rio
Zêzere, ‘em Canbas, até Pampilhosa
da Serra. Estas obras, que segundo
consta vão começar brevemente,
hão-de atenuar a grande crise da fa Ita
de trábalho que se est: acentuándo ca- |
da vez mais com a ameaça de que 1êstz
ano não havera extracção de resina
de pinheiro, devido à grande baixa de
preço, Oxala que estas obras se realizem
com a maior urgência e marquem
o início duma vida activa e cheia de
realidades praticas.
Mais nos consta que a Câmara de
Oleiros telegrafou aos Ex Dos Goyerna- |
dor Civ le Presidente da Junta Prov n- |
cial, agradecendo os bons oficios da:
quelas altas personalidades na consecução
daqueles beneficios, que constituíam
a maior e mais justa aspiração
de todo o c ncelho,
€,
PBosaaSno COLDRaDOS Gogonados conDanavo
DOENTES
Já se encontram em via de
completo. restabelecimento a
sr? D. Conceição Baptista e o
tã.
—== Seguiu para Lisboa, |
onde foi tratar da sua saúde, |
a sr* D, Carlota de Almeida |
|Nunes; de Figueiredo, esposa |
do sr. António Nunes de Figueiredo,
—== Tem sentido algimas
melhoras a sr.* D. Emilia Bami
que se encontra em Lis»
oa,
—-— Tambem sabemos encontrar-
se livre de parigo, depois
de grave e dolorosa enermidade,
a esposa do nosso
amigo sr. «José Antônio Martins,
sócio da firma Pires &
Martins, L.*, da capital,
—=s Encontra-se doente, de
cama, o Rev.” Vigário P.
Francisco dos Santos Silva, |
Muito desejamos as prontas
abel de PRE
e rio q
plavagem da estrada de Oleiros ao Al- | pinheirose
sm Gustavo Bártolo, da Ser-|,
TELEFONE 2607
Ling Iealio Tso
Na próxima 4º feira, 22″ :
AZAS NA EMPESTADE!
(Drama) IRiRE
o maisr fime de uviação—
com Frederich March
ANÚNCIO
(o Publicação)
O da 26 do correntesmês
farço pelas doze. do as;
|à E A do Tribunal Jusicial desta icoma ca se-ha-de pru-
[eder a artematação basta
pública dos prédios abaixo.
designados, s pelomaiarlinsus
oferecido, acima deVindicado:
PREDIOS
iº-— Terra de cultura cont ol
mato e uma casa qi
Salgueiro, À
ta na Conser
pela” segu vêz’ à
praça no valor de novecentos estudos,
E JC.
Casas de Habilaçios fórno; de
cosêr pão e quinial
do Basil «as
onservatória sob o n
Vai pela segun
de seiscentos
ervaturia 5;
al pela segund
de noventa escudos 9)
4º O direito e acção à
prtes de uma. terra
oliveiras, mato e ih
Salgueiro, Limite das Pomb
na Conssrvatóri À
guuda vez a praça lo
e. setenta e cinco
0.
cerejeiras, e «
p
da Pánasquei
Capréir
nto do
descrita na Conse
y Vai pela“ seg A
praça uo valôr de cinco escudos.
6.º — Terra de cultura, | mato. e
T nos Colvatos, limite das
scrita na Conservatória sob
31.-— Vai pela segunda vez
[à praça no valôr de duzentos escudos .
| = 200800.
Penha a Bos nos autos de execução
de sentença, em que é exequent – Anto:
nio Francisco Serdeira, cas do, mor:
do: no logar e freguesia de Varzea dos
Cavaleiros e executados Joaquim Mar
tins e mulher e outros, moradores nas
Pombas
credores incertos
arrematação,
Sertã, 14 de Março de 1939,
Verifiquei
O Juiz de Direito
Armando Torres Paulo
O Chefe da 1.º Secção,
José Nunes
para assistirem a
cerne,
NORBERTO PEREIRA GinDIM
SOLICITADOR ENCARTADO,
Rua-de Santa» Justa, (95-23
LLSB.OA, o bus
DU EBIMBITITA »
bs e 1» QUI
Consultas tou a ósidias,1 ,
|12 às 15 horas, à o INpÍdOS Bol
paes e + mesidência
‘ ‘
aatado O BONO vem
hor 4 E Tedac-
8S Insmos us
nE | ti sida TEN O +
isoo «ia i
Pages ad)
SEI py AA
Loucuras de acrovacia—Rea–
lismo « ) moção.
Rei dos Espadachins
(Comédia)
Canções imensa graça e um
Ro to Pàn ERSinES Umtuno-,
ato de «pancráces,:
vê a vrrdade sóbre’
os Iuriosos lIutadores— Can-
“ões de zingaros.
A seguir: ADVERSIDADE
São por êste meio citados quaisquer
ado agua
Sepultura de Alvaro Gonçalves
Camelo, Grão Prior da Ordem do.
Hospital
de reparação da igreja matriz
desta vila, topow-sr. por. acaso,
com um sarcófago de pedra metido
na espessura da parede, entre
a teia de divisão e a capela
“dus almas. |
OQbservada a legenda que ocupa!
n todo o comprimento a pedra
Hperior, o Pl verificar que
nêle repousam os restos mortais
dum grande homem de Portugal,
o Prior da Ordem do Hospital,
Fr. Alvaro Gonçalves Camelo,
também conhecido por Afonso
Gonçalves Camelo. ,
Era filho de Alvaro Gonçalves
Camelo, de Abrantes, e de D.
Aldonça Rois Pereira, da: famitia
dos Pereiras, razão talvez
porque D. Nuno indicou a elrei
D. João para ocupar o Priorado,
vago pela morie de seu irmão
Pedro em Aljubarrota.
Por três vezes ocupou éste logar,
Da primeira foi demitido
or ir contra os interêsses espirituais
do reino, seguindo o antipapa
Clemente VII, da segunda,
acusado de traição por ter toma:
dv o partido de Castela, fugiu
para Espanha, donde voltou a,
ocupar pela terceira vez o seu logar.
Era homem de confiança do
rei que o escolheu para, junto
com Furtado de Mendonça, ira
Marrocos espionar a possibilidas
de do ataque à cidade de Ceuta.
Antes havia sido indicado pelo
povode Lisboa para na companhia
de Alvaro Pais se avistar
com D. Leonor teles para o
efeito do casumento com o.infante
D. João, filho de D. Pe
dro |, ‘
Foi e segundo mariscal do
reino e primeiro donatário de
Guimaráis,
Na sua qualidade de Prior
da Ordem esteve várias u 2es.
“na Sertã, então terra primacial
do Priorado, onde funcionava a
casa de formação pessoal e cor:
rium os negócios administrativos
da Comenda, conhecida pela
antonomásia de Comenda. da
Graça,
Teve intervenção na construção
da actual igreja, e, fm seu
patrocínio, joi criada pelo rei a
Feira de Lucas em 16 de
Março de 1390, «arrogo de dom
Alvaro Gonçalves Camelo, prior
da dita Ordem do Spitu, que
“nós por elles (homens da Sartãe)
pedio mercê e outrosim por o dito
logar ser mais nobre e mi
dor». A
Prata-se, pois, dum gramte homem,
digno de memória veneranda
para todos os sertaginenses,
cujos restos mortais muto impor
ta respeitar e honrar, como “de
pessoa que bastante fes pelo engrandecimento
da vita, alé aqui
falecer em 1418.
;
;
À
; |
duas pedras de 2 metros de comprido,
tendo a superior gravada
em duas linhas a seguinte inscriqdo
em caracteres góticos;
da Ordem do Fos…
Exo de MIEGUEÇHA
A falta del tras, devida a
lascas sap saltaram da pedra
na ocusião do primitivo assentamente,
fácilmente se s’
ra leitura:
Alvaro Gonçalves Camelo,
Prior da Ordem do Hospital,
Era de paso anos, ou seja o ano
de 1418 de Cristo. R
AAA:
Concerto da Tuna
Amanhã, domingo, realiza-se, no
um da
Foo!
Tuua do Serta.
bi
Adro,
nense
No prosseguimento das obras|.
sua jazida compõe se de
Alvaro Gonçalves Gamelo, Prior
x asiad
bentende para dar a verdadei- |
Ç | aor
a Mel dl
Y
ionrinhdoo
A povoação: de Mosteiro de,
Sanvlago eincontestavelnen-!
te u mais iinportante, como!
pois. já teve regalias que hoje
não
Figueiredo, passando por Alna
é, mesmo assim,. foi pr.-
ciso que um particular no
acto da adjudicação d> servico
puszsse do seu bolso
determinada importância porque
a verba destinada era
insuficiente, uns magros
sessenta escudos por mês!
Próximo da povoação, edificada
num outeiro, sitio muito
aprazivel e com um pano:
rama soberbo, ónde a tradição
diz. ter existido um
Mosteiro, estã: uma «capela
que tem por orago Sant’lugo
e onde antigamente era dita
missa aos domingos pelo padre
da-fregussia do Figueiredo:
Hoje, quem quisvr ouvir
missa tem de palminhar alguns
quilômetros ou então
não ir à missa, o que é mais
comodojanas «muito mai: prejudicial
uos “interêsses da
Ig eja e culto, religioso. A
capela, que-outrora se. manteve
sempre limpa c-arranjadinha,
estã hoje num estado
deplorável, ameaç ndo ruina
eo terreiro em volta cheio de
erva,-pedregulhos e charcos
de lama e àgua, no mais
criminoso abandogo: As attoridades
eclesiásticas competia
vular por essa igrejinha,
que não sendo nenhum monumento
grandioso e de linhas
arquitectónicas, servia todavia
para o fim que foi construido,
mas uctualmente serve apénas
de abrigo a ratos e corujas
e outra bichada, porque
as portas sem. dobradiças e
completâmente | a- desfazerem-
se, se nãó opõem à’ suá
passagem. À escola primária
oficiil desta povoação consegue
aindy” funcionar devido
no muito zêlo e competência
da actual professora, pois
ninguém se sujeitaria.ca
ministrar ocensino.no estado
em que-se encontra.
O materiul: didáctico escolar-
Iquási-que. não existe é por
| falta de carteiras “alguns alu-
|nos têm) que permanecer de
pé oulzvar uma cadeira ou
banco de casa. Poeta
Acmnior parte das carteiras
não têm tinteiros e o
expediente: é coisa que não
Interêsses. regionais
“O Govêrno autorizou. que,
no rrental RO? é dbipenda
comi a conclusão de edifícios
dades interessadas, di
Entre êles contam-se os das
seguintes lochlidades: vê)
Estes edifícios escolares fi-:
carão concluidos até ao fim do
ano corrente. ! lavisa, ; 4.699827; Boafarinha, |
4693827; Vale de Velido,
4693827; Foz do Cobrão,
19.6868063. ae é
existe, sendo muitas v
professores. forçados a
comprá-lo à sua custa, revecentro
populacional, da fre-| lando tudo-isio | uma pobreguezia
da: Varzea dos Cavalei-| za franciscana, um desinteros,
A-pesar-disso, O seu pro-| rêsse absoluto de quem supegresso
tem sido de recho, rintende nêstes assuntos.
O edificio escolar é de
possui, .O. serviço do| proporções acanhadissimas e
correio que -noutros tempos | custa aacreditar que sendo
foi diário. entre à. sede do | êle de construção recente, não
concelho. e a. freguezia. do | tivesse obedecido uos mais
eol omentares’preceitos dehigiedeia,
Pombas e Mosteiro de | ne e pedagogia, como tan-
Sant’lago, » está agora redu-| tos edificios que so con-trui-.
zido a quatro vezes porsema- | ram antes e depois dêle.
A frequência escolar tem
chegado a ultrapassar em
muito o “número de “lunos
qu: normaimente é dado à
[um professore se se camprisse
rigorosamente a lei, que
obriga os pais ou tutores a
mandarem os filhos à escola,
a lotação daria para dois professores,
mas, mêste caso,
teriam parte dêles de ficar na
rua por não caberem no e lifício:
Acontece ainda que a
maior: parte das escola
especialmente ‘em povoações
rurais, são construídas contando
com a habitacão para
o professor e familia, devide
aser dificil encontrar cas:
condigna nessas localidades
e que êles possam alugar;
-mas aqui não contaram com
coisa – álguma: nem com o
aumento da frequência escola,
nem com à residência do
professor.
Não existe nesta localidade
uma ‘fonte ou fontenário
digno dêsse mome e onde a
população se possa abastecer
de àgua.
Logo que cuiem as primeiras
chuvas a água fica inatilizada
“e imprópria para
consumo, porque tôda a que
cai em volta, barrenta e
levando à sua frente todos os
detritos que encontra, se vai
depositar num charco que
tem o pomposo nome de
fonte; Em estios prolongados,
a fonte chega a secare a
população vê-se embaraçada
pará’se úbastecer e então toca
a andar à devassar hortas
e propriedades alheias onde
pressinta gota do precioso
liquido; constituindo tudo
isto um gravíssimo perigo
para.a saúde pública.
-À estrada que partindo da
Sertã segue peli Varzea dos
Cavaleiros até ao Figuêiredo,
passa a uns 3000u 400 metros
desta, povoacão, sendo de
necessidade absoluta. que se
taça a sua ligação, Existe já
um esboço «picada» mas
tão impraticável, que chega a
ser ousadia meter um aúiomóvel
por tal caminhôe o
passageiro antes de iniciar a
Vida religiosa
“Blevada tem sido a frequência
de fiéis na igreja da Misede
escolas primárias cêrca; cle | ricórdia, havendo centenas e
1,170 contos: em regime de | centenas de confissões e cocomparticipação
com as enti- | munhões cotidianas, como ê
de costume na Quaresma,
Informum-nos que êste ano
– Sertã, 10:120959; Sernache também não há a solenidade
do Bomjardim, 391488; Trovis: | dos Passos,
cal, 140832; Proença-a-Nova, | |. ;
Ida, Minds: 140836; Se- | “Ssesaoooonosnocaa vsaovaosaonoavsos
Feira dos Passos
— Tem logur, na Sertã, no
próximo dia 25, sábado, a
tradicional feira dos Passos.
1
“Mosteiro de SanFlago
zes 08 | viagem tem de pôras costelas
no seguro, dando a ideia de
uma frágil caravela em mar
alteroso.
A ligação com a estrada pa
rao Figueiredo impõe-se como
melhoramento indispensável
não só para aqueles que
tenham de chamar um médico
em qualquer emergência grave,
como para aqueles que lá
tenham que fazer ou vão de
passsio. De tolos os melhoramentos,
porém, aquele cuja
falta mais se taz sentir e
tem de ser levado a cabo é o
fornecimento de água à povoação,
aproveitando-se para isso
o estudo jà feito e que parece
reúnir as condições necessàrias.
Bista para que a
Câmara Municipale Junta
de Freguesia se interessem
pelo assunto com a colaboração
de quantos ss interessam
por verem o assunto resolvido.
Evidentemente que sem >
auxilio daqulas duas entidades
a população nada
fazer, vão só quanto às condições
técnicas do abastecimento
como a conseguir a
verba necessária pelas comparticipações
do Istado.
Nenhuma ocasião se mostra
tão propicia cano está: para
levar a efeito us aspirações e
imzlhoramentos aos povos
rurais, visto que o Estado se
interessa mais do que nunca
por melhorar as condições
de vida da gente dis campos,
humilde e traba hadora.
Esse interêsse múnifestou-se
ainda hã pouco tempo, faz2ndo
inscrever no orçamento do
corrente ano a importante
verba de 20 mil contos, isto é,
o dobro do que vinhadispendendo
anualmeste
Também a Junta Autónoma
das Estradas inscreveu no
seu orçamento para êste ano
a importância de 18:500’ contos
para melhyramentos rurais.
Destinadas exelusiy imente
áquele fim’as duas importantes
verbas acima reféridns,
demonstra clarameon dt.seejo
que o Estado tem de levar
atôdaa parte um pouco de
conforto e civilização, melhorando
as condições de vida
da gente do campo.
Todavia isto não basta, E”
necessário que as autoridades
concelhias se mostrem também
interessadas nós melhoramentos
a introduzir nas
povoações das suas áreas, sem
o que não terão reálidade,
aproveitando a exelente oportunidade
que o Govêrno
oferece en tornar um facto
pulpável as suas aspirações e
que até aqui não passavam
de um sonho.
João Farinha Freire Júnior.
isso
CONSERTO MUSIGAL
A nossa Filarmónica deu, na Praça
da República, no domingo passado, um
conserto magnifico, que excedeu a nossa
espectativa, porque não esperavamos
que, dentro de tão curto espaço de tempo,
fôsse possivel reorg iniga-la, tanto
mais que para ela entraram nos últimos
meses alguns novos elementos.
Demonstrou-se d.sta forma, mais
uma vez, a competência artististica do
regente sr. António Teixeira e, o seu
aturado empenho de produzir obra útil
e valiosa. Não lhe podemos tegatear
louvores.
– A Filarmónica, atenta a execução
impecável, pode-se apresentar seja aonde
“ôr, «, com isto, dizemos tudo,
Pena foi que uma parte da popul: E
ção, pelo menos a mais culta, Tão tiesse
co E Ra porque assim dar-se
ia aos executantes o estímul, –
tamente lhe, cabe, Ran AN
programa foi o seguinte:
po le |
Pedrógão Paquano
é destruido criminosamente
O Senhor João da Cruz David e
Silva, pedroguense residente em Lisboa,
ofereceu 10) escudos quando da restauração
do Pelourinho, dirige-se ao sr.
Presidente da Junta nos seguintes
termos;
Ex.m” Szaor Presidente da Junta
de Freguesia d: Pedrógão Pequeno,
João da Cruz David e Silva,
propriétario, morador em Lisboa, na
Quinta do Alperce, Calçada da Ladeira,
na qualidade de natural de Pedrógão
Pequeno, vem junto de V, Ex.º protestar
energicamente contra o acto dz
vandalismo prativado na noite de 22 de
Fevereiro, ultimo, com a destruiçã, do
Pelourinho dessa vila, facto revelador
duma grande falta de consciência civi a
por parte de quem a praticou ou
mandou praticar,
Mais pede pira que êste protesto
Fiq e designado na acta relativa à próxima
reiinião dessa Junta de Freguesia,
como prova de grande mágoa de “lguém
que em parte contribuiu com o seu
modesto esforço para que êsse simbólico
monumento tivesse sido erigido ha
cerca dois anos nessa vila,
Lisboa, 6 de Março de 1959,
| a) João da Cruz David e Siva.
|
| Além da importância que oferecz
| Este ilustre pedroguense, conseguiu,
| junto dos seus amigos, os Senhores
Cirosel Afonso de Dornelas, Dr:
Luiz Chaves, do Museu Etnológico, de
Lisbo1, Eugéaio Leitão e Alvaro dos
Santos Silva, o estudo e levantamento
da maquete para as obras de reconstrução
do referido Pelourinho, sem
que alguém anferisse dinheiro peios
trabalhos.
Foi, portauto, um dos pedroguenses
que mais trabalhou para o levantamento
de tal monumento,
Do Engenheiro Sr. Júlio Ferreira
David, também o Sr. Presidente da
Junta recebeu a seguinte carta:
Exmº Senhor Presidente da Junta
Apresento a V. Ex os meus respeitosos
cumprimentos,
Tive hã pouco conhecimento que
gente bárbara, por engano nascida em
terra de braacos, tinha derrubido o
Pelourinho de Pedrógão Pequeno, rincão
mar vilhoso da Beira que eu considero
mu berço, porque ali fui criado,
lá aprendi a juntar as letras do alfabeto
efoi la também que meus avós me
| ensinara » a erguer as mãos a Deuse a
amar Portug 1.
Desejo, pois, juntar os meus protestos
àqueles, certamente muitos, que
V. Ex.? já deve ter recebido, e confio
que a justiça saberá pedir contas severas
aos autores da proeza,
O caso está bem entregue nas mãos
de V. Ex.
Desculpe-me V, Ex .* importuna-lo,
| sem ter a honra ds o conhecer pessoal-
| maute e queira dispor como entender
| De V, Ex,º etc,
Húlio Ferreira David
Tem a Junta de Freguesia com»
Presidente o Sr. Dr, Abel Carreira,
homem de visão, e que não quis perder
a sua dignidade pessoal, nem deixar
vacilar sequer o poder da corporação a
que pertence onde pela força de circunstâncias
se acha, mas que êle não
pediu.
Trabalhador incansaveie animado
| de boa fé, não podia ficár impavido
perante laldesacato, Precisava sibzr
quem eram o» autores do crime,
Requisitou imediatamente um Agente
da Policia de investigação Criminal,
de Lisboa, cabendo ao Sr, Armelim
Monteiro êss: trabalho, que mais uma
vez dJesenpenhou com saber €
proficiência,
Depois de várias deligências, conseguiu
que Gustavo Perfeito Sequeira
Alvese Artur Antunes Barata confessassem
que tinham sido éles que
destruiram o Pelourinho,
Março 13,
E
99DLNGDDO cpR oa anos ano DLoDoDonaDocDaa
Carreiras de camionetas entre
Sertã e Figueiró dos Vinhos
Ainda nada se sabe de positivo
àcerça do início desta carreira, estando
contudo, os concecionarios esperançados
de que seja no próximo dia 22,
Para agente, nesta vila, foi escolhido
o nosso amigo sr. Manuel António, importante
e acreditado comerciante da
nossa praça.
eES
União, p. d.—suite de valsas — 3.º
raposódia de cantos populares da Beira
Baixa; Celinda, fantasia em 4 tempos;
Bom humor, marcha popular—Neço,
P: d.