A Comarca da Sertã nº133 11-03-1939

GCTOR, EDITOR
O Eduardo Darata da Jilva Queia
E PROPRIETARIO |
||
FU Ra ADO RE
| pr JOSÉ CÁRLOS ENR
| DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAI
|
CANTONIO BARATA E SINA –
DR. JOSE
EDUARDO BARATA os SILVA CORREA)
ns
soc mp

ETRHA
RDT
BARATA CORREA É SILVA
somposto é Imprasãe
sd Eai “ Hi NA IE’
: REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Pro | BA DA SRA E
VA SERPA PINTO -SERTA
cargo do Ghstarizy
PUBLICA-SE AOS sABADOS : SERTA
a nd dem ES E nao nda A .
Hebdemadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de dertá, 11
it
, ; É é : k g Z Wiargo Oeiras, Proença-a-Nova & Vila de Rei; e freguesias da Amêndoa e Cardigos (io concelho de Mação ) o
ODO o mundo Cristão recebeu
com exuberantes deistrações
de alegria o resuldo
Conclave que escolheu o
deal Pacelli para ocupar o
ono de S. Pedro.
* Na época conturbada que atramos,
em que o direitoc a
al foram substituídos pelo
condenável materialismo,
cida a Fé, exaltado o ra»
como doutrina inconfudível
merável, ofendido o criso
com a protérvia mais
ebível, o Mundo encontra
Papa o seu refúgio espiritual
noral, a sua fonte de Justiça
dade.
Foi dolorosa a perda de Pio
XI, tão gloriosa memória,
“mas os povos confiam em absoo
no prestigio, inteligência,
sabedoria e bondade do novo Che-
* oriennot saendtiodo de trabalhar,
lutar, incessantemente e sem
sânimo, pela daz entre as Na-
Sacrificand- ose milhares de
humanas a uma impudente
megalomania, os conflitos surgem
por tôda a parte, levando
ruina e a miséria aos povos,
Papa, na sua sublime misesforça-
se por substituir a
rania, a opressão, a violência e
1 barbaridade pela Justiça, pela
Caridade e pelo Amor, fazendo
brotar no coração do Homem o
“ideal supremo da Bondade.
Hoje, mais do que nunca, a
maninade confia cêgamente
ore na influência do Cheremo
da Jereja Católica.
É a
[zemnos que nos mer-
, cados semanais se esvendendo
queijos frescos de
a em condições impróprias
6 = tem aparecido queijo
a cabrum « outro
o, conseguência da má
ão, pois que nela o carkbstituído
pelo coalho.
amos a atenção de quem
to, porque com a saúde
não -se deve brincar.
; mama
aulomóveis que estacionam
nb ilibgo do Cha-
&, ficam tão próximos do be-
O que, os animais, com diade,
ali conseguem desse-
BECO 4
A Sertã
OM a autoridade e insuspeição que nos
vem de não sermos natutal da Seitã,
sentimo-nos à vontade para bordarmos
algumas considerações sôóbre
a sua vida e costumes,
Conhecemos esta terra desde 1902
em que nela fixamos residência depois de |
termos passado por outras no exercício de
runções burocráticas que nos permitiram conhecer
delas o bastante para estabelecer |
confronto do que vimos por lã com oque
viemos observar nesta em que vivemos, constituímos
familia e estimamos como se tivesse
sido o-nosso berço.
Debaixo do ponto de vista político a Ser
tã foi sempre uma terra sui generis. As lutas
partidárias e eleitorais que. em épocas passadas,
cavaram por aí fora, abismos entre
homens e familias, estabelecendo ódios
guerras que perduraram através de gerações
sucessivas, nunca aqui foram conhecidas.
Ainda mesmo no auge das batalhas em que
os campos irredulivelmente se separavam,
os políticos mantinham, inalterável, a ponte
de ligação para todos os entendimentos e
acôrdos com que não raras vezes elas termi- |
navam. Mas que assim não fosse, acabada a
poleja e depostas as armas, os adversári
volviam à mesma harmonia e paz anteriores
como se nada as tivesse alterado.
Funcionário público que viesse para a
Sertã transferido doutras localidades por imposição
de potentado eleiçoeiro, porque não
se prestasse ao papel de autómato da sua
vontade é rancôr, experimentava, nesta boa
terra, a sua primeiri sensação de alívio e independência
profissional. Ninguém aqui procurava
saber das suas crenças ou tendências
políticas ou religiosas! Quantos por cá ficaram,
definitivamente, na certeza de que, abalando,
não melhorariam de meio social, E se
alguns assim não procederam foi a exigência
dos seus logares que o não permitiu,
Somos ainda do tempo em que o Chete
duma das facções da monarquia abria, se
manalmente, as portas da sia residência para
receber as pessoas que quisessem passar
ali umas horas de ugradável convivio. Pois
tanto acorriam os coireligionários como os
que o não eram. 1 stes, por sua vez, não tinham
preferências de ordem politica nas
suas relações pessoais.
Assim se viveu, em tempos idos, nêste
r.nção abençoado que duas ribeir abraçam
e fertilizam, e « que a pureza dos seus
ares e águas e q pitoresco dos seus subúrbios
e miradouros dão encanto e primasia
aos que, na natureza, procuram recreio, repouso
ou saúde.
e|
Mas a Sertã de hoje não difere da ‘de
ontem.
Levadas em. conta as transformações e
evoluções porque suce sivamente têm passala
os aglomerados populacionais, esta terna
é a mesma de outras épocas, :
Nasveias dos actuais. habitantes corre
muito sangue dos antepassados que a notabilizaram
nêste capitulo -da sua história.
Não vui losge-que um magistrado judicial
qe completou nestá comarca o sexénio das
[suas funções, pôs em relevo, à sua despedida,
as virtudes sóciais da gente da Sertã, afirmando,
bem aito, não ter conhecido igual
em tôda a sua carreira pública e até no
temp» em que acompanhou seu pai, também
magistrado, por ouiras comarcas do país.
Na verdade não a há mais hospitaleira.
E’ ver como recebe na sua terra 03 que chegam
com maioi’ ou menor permanência.
Não pregunta, prêviamente, quem são on
tenham sido para lhes abrir as portas de par
em par e conceder-lh:s um crédito de confiança
que tem cliegalo, por vezes, ao excesso,
E áizemos assim porque nem todos se
têm mostrado dignos dêsse crédito nem sempre
a gratidav e reconhecimento têm retribuido
a nobreza dos seus sentimentos acolhedores.
Pelo menos, nos últimos 37 anos, não foi
um nem dois qu ;, tendo-se sentado e banqueteado
luutamente à mesa du sua generosidade,
se levantaram e afastaram atirando
com os pratos à cara de quem, bizarramente,
os serviu.
Mas como iamos contando, a Sertã é tipicamente.
obsequiadora com os seus hóspedes.
Venham éles em excursão, grupo turistico
ow individualmente, pouco depois do
contacto com a terra, sentem à sua roda um
ambiente de familiariedade que os põe à
vontade, É
As associações locais são-lhes fronqueadas,
umas ve em vecepçõe; lestivus e sempre
numa preocupacão sistemática de que,
ao partirem, vão sutisfeitos,
Desconhecidos que sejamos forasteiros,
a população sertaginense mostra-se agradávelmente
curiosa de ver e observar,
Ha sempre quem se aproxime, informe e
acompanhe os visitantes.
Se se trata de conjunto artístico em exi.
bição, arua anima-se mais; as portas e janelas,
povoam-se; e êsse agrupamento, em
breves minutos, experimenta o conforto mo-
(Continua ua 4.º página)

Jbalata, 78,
| litros; gal
…a lápis
ECUNDA tem sido a acção
do Secretariado de Prom
paganda Nacional nos vários.
planos dc actividade: artististito,
educativo, instrutivo e moral, Aa
tônio Ferro é 0 orientador intedigente
dêsse organismo criado pe
lo Estado Novo, que vem exéro
tendo uma achvidade assombro
brosa de propaganda do nossa
Pais no Esirangeiro. E E
O teatro e cinema ambulantes.
que corremo Pais de lés a
embrenhaudo-se nas muis Juana
des aldeias, a exposição de Nogd,
Yorque são iniciativas interessa,
tissimas; a quinzena portuguesa.
levada a efeito, em Londres, em
que se pós a prova o sentimento
e virinosidade dos artistas sm
sicais portugurses, constilue uma
elória para éles e um motivo de
satisfação e orgulho para iedos
nós, portugueses, pelo benáfico
efeito que, tais demonstrações trasem
à amisade luso-britânica.
O sr. comandante Alvaro
Morna, usando da; palavra,
há dias, na Assembleia
Nacional, chamou a atenção do
Govêrno para a precária e alars –
mante situação em que Se encoutra
o País, ante o gravissi so
problema da defesa passiva da
fopulação contra os ataques qe-.
reos e efeitos da guerra quimica
e disse mais: g
«Não me preponho interfelés o
Govêrno sóbre a nossa organisação
militar e.o armameneo de
que dispomos. O Govêrso tem q
sua política hã muito definida e,
dentro dela, salvaguarda do inti=
rêsse nacional, Mas pretendo cons
siderar o gravissima problema
das populações dos grandes centros
urbanos — em especial Lisboa é
Porto-=em facedos perigos que as
ameaça cm caso de guerra ge
ral ow parcial que nos envolva-—
problema que está à vista de pos”
dos, independententente ‘de quais
quer política traçada. Não: tensa
uma mascara, não temos mm abri
80, não temos o mais rudimentar
vislumbre de organização dé def
sa o de treino das populações, com
tra as trágicas emergências que
um conflito armado
cadear sôbre nós.
pa transferida do posto escolar
de Padrão (S. Pedro
do Esteval) para o de Atalaia
de Estevão Vas (Sobreira
Forinosa), a regente D. Maria
do Rosário. ,
Encontra-se vago um dos los:
gSares masculinos da escola ee. * ila de Rei. , »
ATETER R THA
possa desen
TEME as
tg
REÇOS de géneros &
P mercado ie do” ss
Wentes Irigof 158, milho, 108, cen
leio, 108, Feijão frade, 1AS,
carnado e branco, 238. «dj ovos, 2809, à
vão, 18: ide a8
A COMARCA DÃ SERTA
AN UN GI o
(2º Publicação)
No idin 12 do próx mo mês
de Março, pelas 12 horas, à
porta do Tribunal Judicial desta
comaíca se ha-de proceder
à arrematacão em hasté publicados’prédios
a seguir desigados
e pelo. maior lanço
ofereçido acima do indicako.
fes Terra de cultura com
oliveiras, pinheiros e mato e
uma casa E “loja e sobrado,
no Val Salguéiro, limite das
Pombas, descrita na Conservatória
sob o n’ 16:037. Vai
ela primeira vez a praça no
vulôr de: 1:800800.
2:,= Casas de habitação, forno
de coser pão e quintal com
oliveiras, no logar do Cazal
das Pombas: Descritas na Conservatória
sob o h:! 16038. Vai
pela primeira vez a praça no
Ra de 1.200800.
= Terra de cultura com
vidaiçõo é gliveiras,: ao Vale
da Caváda, limite da Aldeia da
Ribeira, «descrita ná Conservatória
sob o nº, 16039 vai
pela primeira vez à praça no
valor de 180800
4º O direito e acão a três
quartas partes de uma terra
de cúltura com oliveiras e
mato“e pinheiros, no’ Vale
Salgueiro, limite das Pombas.
Pe na Consevatória sob
n.º.26,697 Vai pela primeira
A à praça no valor de 350400
5.º — Uma pequena terra
com duás cerejeiras e duas
tanchoeiras, no sitio da
Panasqueira, limite do Maxial
da Barreira. Descrita na
Conservatória sob o n.º 27.530
Vai pela primeira vez à praca
no válor de 10$00.
6,0 Terra de cultura, mato €
pinheiros, nos Colvats, limite
das * Pombas. Descrita na
Conservatoria sobo n.º 27.531
Vai pela primeira vez à praça
no válor de 400400.
* Peénhorados na execução
de sentença, em que
exequente antônio Francisco
Sardeira, da Varzea dos
Cavaleiros, eexecutados Joaquim-
Martins e mulher e outro
do logar das Pombas freguesida
Sertã.
São por este meio citados
quaisquer credores incertos
para–assistirem à arrematacão;
Sertã, 14’de Fevereiro de
1939, –
— Verifiquei
O Jui z de Direito 1.º Subst,
‘ Carlos Martins
O:Chete da 1.º Secção,
« José Nunes
Camibngha To
A B-33-99
Catrosserie “ chada, tend
8.000 km., ca ada de novo
funcionamen . » garantido.
VENDE-S] por 6.500$00.
Tratassec»n António Fernandes
SERPA-SOBRAL DE CIMA
ANUNCIO
(1.º Publicação)
Por este se anuncia que no
dia 27do proximo mez de
Abril, pelas 13 horas, á porta
do Tribunal Judicial da Quarta
Vara da Comarca de Lisboa,
se há-de proceder á arrematação
em hasta publica
dos predios à seguir designados,
pelo maior lanço oferecido
acima dos valores por
que vão à praça.
PREDIOS
Primeiro – Terra de semeadura,
videiras, sobreiros
pinheiros, arvores de fruto e
matos, no sitio da Ribéira do
Borrach» e Fcojo, limite do
Panpilhal, freguesia de Sernache
de Bomjardim, desta
comarca, descrita na Conservatoria
desta comarca sob o
numero ‘vintee dois mil
novecentos e noventa e quaro
a folhas oitenta e uma do livro
B.-sessenta e um e inscrita
na matriz respectiva sob
os artigos três mil novecentos
sessenta e três, três mil
nove centos cincoenta e três,
tres mil novecenios quarenta
esete, três mil novecents e
sessenta v dois, quatio mil
onze, quatro mil dez e tres
mil novecentos e sessenta e
quatro qis vii à praça pela
quantia de cínco mil quinhentos
quarenta três escudos e
vinte centavos— 5’543820
Segundo— Uma courela de
terra com horta, oliveiras e
arvores de fruto, matose videiras,
no sitio do «Zambujeiro»,
limite do Pampilhal, freguesia
de Sernache de Bomjardim.
desta comarca, descrita
na Conservatoria desta comarca
no numero vinte dois mil
novecentos e dezanovea folhas
quarenta e três verso do
livro B- sessenta e um e inscrita
na matriz competente
sobo artigo trez mil novecentos
noventa e dois, que vai à
praca pela quantia de dois mil
seis centos noventa e sete escudos
e vinte centavos;
2:697820.
Terceiro- Uma casa de habitação,
palheiro e casa que
serve de eira, pateo, terra de
semeadura, horta, arvores de
fruto e oliveiras, no sitio do
Fojo, limite Pampilhal, freguesia
de Sernache do Bonjardim,
desta comarca, descrita
na Conservatoria deste
comarca no numero vinte a
dóis mil ncvecentos e noventa
e cinco a folhas oitenta e
uma verso do livro B- sessentae
um e inscrito na matriz
respectiva sob os artigos três
mil novecentos e
sete c tres mil novecentos e
sessenta e tres, que vai à praça
pela quantia de trés mil qua- ||
trocentos e trinta e dois escudos,=
3432800.
Quarto= Um prédio composto
de terra de semeadura,
videiras, oliveiras e mato, no
sítio do «Tanque», limite do
Pampilhal, freguesia de Sernache
do Bonjardim, descrito na
Conservatoria da Comarca da
Sertã sob o numero vinte e
mil novecentos e noventa e
seis a folhas oitenta e duas do
livre B-sessenta ce um e inscrito
na matriz respectiva sob
os artigos oito mil quatrocentos
e trinta e oito e cinco
mil seis centos e sessenta e
quatro, que vai à praça pela |
quatia de seis mil novecentos
e sessenta e nove escudos|
e sessenta centavos. 6969850
Quinto– Um predio rustico
composto de terra de culisr
oliveiras, videiras, e arvores
de fruto, com agua nativa, no
lugar -do «Pampilhal, fregue-
“e Sernache de Bonjardim
desta comarca, cescrito na
Couservatoria desta comarca |
sob o numero vinte e dois
mil seis centos e quarenta e
tres a folhas cento e quatro
do livro B- sessenta e um e
inscrito na matriz respectiva
sob o artigo cincomil quatro
centos e oitenta e sete, que
vai à praça pela qnantia ge
catorze mil seiscentose oiten
ta e dois escudos e oitenta
centavos. 14682880.
Sãa por este citados quaisquer
credores incertos par
assistirem à arrematação
neste anuncia da.
Os predios neste mencionados
foram penhorados nos
autos de execução hipoteca-|
riaem que são exequente a |
Companhia Geral do Credito
Predial Português e executados
Antonio Antunes Cadete
e sua esposa Aniceta da Silva
Marques proprietarios, do
Pampilhal, freguesia de Sernache
do Gonjardim, desta
comarca da Sertã.
Serta, 6 de Março de 1939
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 2.º Secção,
Angelo Soares Bastos
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Casimiro Farinha
Fabricante de todo o género
de calçado; Exportador de
calçado para as Colónias
e principais Cidades
do Continente
SERTA
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mgente e depositário:
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230 — LISBOA
setenta e
Companhia Viação de Jeraho, id |
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DA
AA ARA
Comunica aos Ex.Ӽ* olientas que desds o dia 17 da Maio iniciou, aos DOMINGOSe 2.28 FEIRAS
uma nova carreira, além da que já está estabelecida entra Lisboa — Alvaro e vice versa
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Fic Mi
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Chegada a Santarem 9-154 Chegada ao Cesteiro 15-50
Sada 9-90 » Sertã 16-55
ad “80
ha Perne 1040 » a 1150
» Torres Novas 10-35) Saida 18-00
| » Tomar 1120) » Ferreira do Zezere 18-55
» Ferreira do Zezere 11-00) e A PaO o
» — Sernache 13.00 » Torres Novas 20-25
| » Se.tã 13-20 » Pernes 21-00
Std: » Santarem 21-40
as Sta oc a » Cartaxo 22-10
[a STO DI» Vila Franca (25-10
| » Alvaro | » Lisboa 0-10
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| tando assim um mMengr dispendio de tempo ás pessoas que 0s seus afazeres chamam à Gapi
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E E gjsltbon Lisboa a Sertã (regresso) [Entre Pedrógão Pequeno, Sertã g Vice-Versa Entre Sertã — Oleiros
Ancalidad o Cheg Parag. Part. Localidade Bheg. Parag. Localidade Cheg. Parag. Part, Localidade bheg. Parag. Part
Betis Cu es — 7,45 | Listoa . — — 10,00 |Pedrúgam Pequeno — — 6,30]Sertã
Sernache doomjardim. +. 8,05 0,05 815J2ntarêm. . .. 13,00 0,15 13,15|Ramalhos SS OSDA US 215 “pr bn Rs CS Go 8,00
feria de lélero . . 905 0,05 910)Tarres ha. . . . 1435 0,05 1440 Póvoa R Cerdeira 0 210 005 655 Cla Rs a Tomar. 2.0. 950 0,10 1900)Tomar . = 1530 0,10 15,40)Sytã = 130 10,30 Tisitestiro EAR ne Torres Novas. 10,50 0,05 10,50 Farei de Jewro . . 16,20 0,10 16,30 Póvoa A Gendia. | | 1820 005 18.25/0loras dos, (408, 18,20
Santeeim 2. 1215 0,20 12,85) 2emmache do Bomadin. . 17,10 0,10 17,20 |Ramalhos =. 1840 005 18.45 E Re E Bum 1. . 1500 — Jum… 1240 Potrigamegmo À. 2900 — Time OS 2 E SEXTAS FEIRAS Pei
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E & atenção
a lhe o ntacêe melhor o assunto do
* servico do pôsto do correio da Cava tem
“7 RR Ter
A COMARCA DA SERTA’ 2
Ripa
Rest Pc ta in Ru
médio do seu Jornal cha- DO naão do se, «Zé d’Aldias,
meu comunicado publicado no numero
121 deste semanario, em que êle deu
errônea interpretação desvirtuando
assim Ao i cado que nêle se trata,
O articulista não adianta nem
esclarece nada como era natural, uma
vez que,E pa desopilar o figado.tinha
vontade de contestar,
Pobre réplica!… :
Ora0 sr. «Zé d’Aldeia», antes de se
arvorar em defensor da encarregada do
isto do correio, de Cava, atribuin-
Er predicados que ninguem contesta,
antes pai contrario, é digna de
maior consideração e respeito, devia
primeiro informar-se, que se dita
senhora, sobram qualidades para nma
bôa dona de casa, espôsa dedicada e
mãi esti « faltam-lhe para exercer
ocargo de encarregada de posto de
co basta dizer-se que não
sabe lernão podendo ter porem comunicação
com a correspondencia…
Resultando, por tal motivo, a correspondência
revebida e expedida pelo
lo pôsto docorreio, de Cava,
passar por outras mãos, dando origem
assim a que a dita correspondência se
retenha ali alguns dias, como é bem
notório € os factos por mim apontados
bem o demonstram.
Osr. «Zé d’Aldeia,» não viu assim,
edaía sua errónea suposição julgando
ver na minha justissima reclamação
um insulto.
E Que tristeza…
Ainda que isso muito pese ao sr.
«Zé,» continuarei a afirmar que o
* deixado muito a desejar, pois que se
* quiser pôr a mão na consciência, há-de
Coná ar comigo, certamente,
Os carimbos provam o tempo que
esteve retido no pôsco de Cava, cujo
tim se ignora,
Informe-see investigue, e depois fação
seu exame de consciência; que lhe
a ha quem tem informações
bastantes sôbre o assunto, caso eu
me queira alongar em considerações,
las, não vale a pena, e jamais
quando se discute com uma pessoa de
modéstia exagerada, até ao ponto de
não divulgar o seu nome.
Lisboa, 31 de Janeiro da 1939
FERNANDO ALVES
DaoBOOBnaaboG sOdsn aUc a v DoaDoacanaoo
“Moçambique”
Com a publicação do n.º
389, em 31 de Dezembro, comletou
o 8.º ano de publicação
te nosso simpático confrade
de Lourenço Marques, orgão
da «Liga de Defesa e Propaganda
da Provincia de Mocambique
», que, inflexivelmente,
tem seguido umo linha de
conduta admirável na defesa
daquela linda e progressiva
Colónia.
Felicitamos o seu ilustre
director sr. Acácio Silva e
fuzemos votos sinceros para
que, por dilatados anos, se
conserve à frente do brilhante
paladino como mesmo amor
Pátrio de sempre.
SeovonBgoobsn ooovndaos socovenstivoo
ACIDENTE
No sabado passado quando o mos
forista Alberto Cardoso Costa, desta
Yila, dando à manivela do seu carro,
apanhou uma tão violenta pancada
quesofreu fractura no ante-braço direito,
seguindo para a capital onde foi
fazer tratamento.
= À esposa do sr. Antonio da Silva
Lourenço, comerciante, desta vila
do descer Eras escadas, e sua pel
+ nO o, caiu desamparadamente,
EE o ante-braço esrtido.
melhoras de ambos:
POopoapbonase sonvoenoooo savasassavoo
Agradecimento
José Augusto, da Sertã e Anio
Francisco, ausente, vêm,
bor este meio, apresentar os seus
agradecimentos a tôdas as pes-
Soas que se dignaram acompanhar
à tiltima jazida sua mãi,
Rita Maria, falecida nesta vila
em 27 de Fevereiro findo e ainda
dquelês que se interessaram
belo sew estado durante o perto:
o da doença.
Sertã, 6 de Março de 1939.
ooo o
Flávio Moura
Alfranós da Comarca
das trevas, Segue com ansiedade as
presidente do Conselho, Exmº Senhor
cruciantes contingencias da vida.
estrada,
o empreendimente de tal objectivo,
tas que muito teem agradado.
nosso grupo dramático.
dos Hospitais Civis de Lisboa,
ertão,
Vila de Rei, 24—Vila de Rei continua dormindo o sono
romessas do ilustr>
r. Oliveira Salazar,
osperando que Sua Excelência, dotado de elevada inteligencia
e acendrado patriotismo, se compadeça dêstes porlugueses
infelizes que existem sôbre a terra á mercé das mais
– Certos vilaregenses, num gesto de verdadeiro umor bairrista,
procuram afincidamente, dissipar a sia monótona
tristeza, sendo uma das principais inic ativas a estrada
Vila de Rei—S, Martinho, cujos primeiros trabalhos já começaram
a semana passada, presumindo-s- que «.eurro em breve
a viação acelerada transitará pelo menos até à prvoação
dis Paredes, um dos pontos mais interessanies da aludida
Para tal fim, o Exmº senhor Dr. José d’Ohveira Xavier,
que por muitas vezes tem demonstrado o muito amur que
tributa a Vila de Rei, ja fêz, gratuitamente, parte do estudo
da referida estrada estudo que torna muito fácil e economico
O nosso grupo dramático, ensaiado pelo Ex.” sr, João
Batista dos Santos, tem promovido na casa dos espectáculos
desta vila em bencficio da filarmónica local, diversas réci-
Está em organização uma pequena orquestra que, segundo
se pensa, prestará o seu valisso concurso na récita
que será promovida, no Domingo de Pascoa, tambem pelo
– — Esteve junto de nós, com sua esposa e int ressante filhinho,
o sr, dr. João da Silva Neves, distinto médico interno
Graças ao zêlo do distinto médico, sr, dr, António
Ponces de Carvalho e às orações dirigidas a Deus pelos pobres
desta terra, já está plenamente restabelecido o sr. Joaum
Martins Rolo, mui digno assinante de «A Comarca da
—Partiu p’ra Fafe, acompanhado de seus filhos, Armando
e João Campino, a sr.* D. Beatriz de Moura Campirio
al.
Raro é
o
(NOTICSIARIO DOS NOSSOS CORRESPIONDENT ES
no, dedica la espos1 do sr Joaquim Nunes Campino, notá-
Es
aogom
PROENÇA-A-NOVA, 27 — E’o povo desta resilo tradicionalmente
hospitaleiro e caritativo com os pabres que
aparecem por aqui a mendigar alguma coisa para s:u sustento
e não raras vezes vemos entre êsses inulgeates necessitados
por deformações fisicas e velhice, homens novos e válidos
que se empregam na ociosidade a explorar o próximo.
o dia que se não vejam grup’s dêss s mendigos
necessitados, pelas ruas, de mistura com um ou outro mariolão
pedinte que no seu aspecto parecem presidiários.
prvo bom e simples, vai-lhes dando esmola e alguns
dias de agazalho, e se algum pedinte se mostra agradecido,
outros mendigos pagam com ingratidão ao seu bemfeitor, E’
o caso que hà dias sucedeu,
Tem o sr. Adelino da Silva Cav lheiro, guarda-lio nesta
localidade, um palheiro situado a uns SUL metros da vila,
pois numa manhã de verdadeira atrapalhação, a família daquele
senhor foi encontrar a porta aberta e um burro que
ali tinha desapareceu como por encanto,
Tudo faz supor que os ladrõ>s “oram êsses falsos mendigos
que encontran na região gente boa e esmoler
O mais bonito é que na mesma noite também desapareceu
do palheiro do dr. Acurcio Castauheira, onde tem o seu
| cavalo, os arreios e sela do animal, fazendo tambem, supor
que foi para aparelhar o burro roubado,
A autoridade tomou conta do caso,
— Com 5 meses e meio faleceu no dia 4 do corrente mês
o menino José Manuel Rodrigues de Albuquerque, filho do
digno Chefe de Conservação de Estradas e resijente nesta
vila, sr. António Rodrigues d- Albuquerque e da Ex Ma Sr.*
D. Maria da Conceição Rodrigues de Albuquerque.
A gentil criancinha finou-se devido a um forle ataque de
meningite, sendo o seu ente:ro imensamente conçorrido pela
população desta vila.
C,
À morte de S. S. Pio XI
Por alma de S.S. Pio XI
houve na Igreja da Misericórdia,
no passado dia 23,
missu de requiem, com liberame,
celebrada pelo Rev.º Vigário
e cantada pelo; Rev.
P.ºs José Francisco e Guilherme
Nunes Marinha.
Foi muito grande a concorrência
de fiéis.
ORE CEA AO AO AO AE
Anexação da Austria
Faz um ano, depois de âmanha,
que o III Reich anexou
a Austria,
Interêsses da Freguesia
do Cabeçudo,
Encontra-se em Lisboa hã
bastantes dias, onde fui tratar
de assuntos que se prendem
com a freguesia do Cabeçudo
o ilustre presidente «la Junta
nosso amigo sr. P.º Alfredo
Corrêa Lima.
DOGoDODOnDo aosnDaanDoaDa anovosocanaa
António Francisco Ladeiras
Somos intormados de que
êste nosso presado pntricio e
amigo, residente em Nv.* Lisboa
(Angola), sofreu um desnstre
em fins de Dezembro
último, tendo ficado com tm
dedo decepado de vma das
mãos, O que o tem impedido
de trabalhar desde então,
Desconhecemos pormenores
de tão lamentável incidente
e tazemos vítos por
ue o nosso amigo, dentro
em breve, volteà sua habitual
actividade,
OO ORA AA
Beneficência
A sr D. Maria Emilia Alves
Corrêa, residente em Bruxelas
(Bélgica), condoída do simpático
velhinho Francisco Tomé,
internudo no nosso Ansfeda cuja
biografia publicimos há pouco,
envrou-nos cem escudos para os
seus cigarros. E
Bem haja a bondosíssima senhora
pelo seu magnânimo gesto
cem nome do pobre Tomé aqui
deixamos consignado os nossos Advogado — SERTÃ
bd rala A,
mais sinceros agradecimentos.
RE
eerologia
Faleceu no dia 3, no Figueiredo,
onde tesidia, e depois de
longo sofrimento, a sr? D
Natividade Luiz de Carvalho,
de 27 anos, de idade, casada
como sr. João Farinha proprietário,
Deixa na orfindade 3 criancase
era irmã dos srs. dr.
Luiz João de Carvalho, de
Evora, Angelo Luiz de Carvalho
e D. Nazaré de Carvalho
do Figueiredo e cunhada
dosr, José Farinha, do mesmo
logar.
O seu funcral foi muito
concorrido, tendo o corpo ficado
sepultado no cemitério
daquela freguesia.
A tôda a familia dorida,
e especialmente ao sr. dr.
João Luiz de Carvalho, apresentamos
sentidos pesames.
ACASO
Agradecimento
António Rodrigues de Albuquerque
e esposa vêm, por êste
meio, e na impossibilidade de o
fazerem pessoalmente como era
seu desejo, expresar a sua sincera
gratidão a tódas as pessoas
que se dignaram acompanhar seu
desditoso filhinho à ultima morada
e que lhes dirigiram palavras
te conforto em tão doloro
so transe,
Proença-a-Nova,27 de Fevereiro
de 1939.
Senna 100006 novo ovoa Dao onavsnsnavor
Ãos nossos assinantes residentes
no Brasil, América do
Norte, Gongo Belga e Fernando

para oude se torna impossivel fazer a
a cobráuça das assinatur s. rogamos o
favor de n’s remeterem, com a maior
brevidave, a importância das mesmas,
evitando causar-nos prejuizos. Como
sabem, o custo é de 50500 por série
de 50 numeros.
A falty de remessa de fundos implic:
a suspensão do jornal até o pagamento
ser regularisado,
Francisco Mateus
Solicitador Judicial
Câmara Municipal de Oleiros
Passou na Sertã, no dia 4,
vindo de Castelo Branco, o nosso
amigo sr, José Pereira Rei,
que ali foí tomar posse do logar
de vice-presidente da Câma-
1a Municipal,
—khoi nomeado chefe di Secreta
ria du mesma Câmara o nosso
presado amigo sr. Jaime Manuel
Bravo S rra, aspirante de
Câmara Municipal de Castanheira
de Pera.
SoGDaooDo aBn pano oanao saaobaDos anonno
Cinema Ambulanto
Do Secretariado de Propaganda
Nacional
em espectáculos gratuitos
para O povo,
realizam-se sessões
nos próximos
Dia 12 (âmanhã), em Sernache do
Bomjardim;
no 13 na Sertã,
BoavaoL Se aBaDoa LOL voBoaDasuasoovono
COFRE
Em estado novo, vende-
se. Nesta redacção
se diz.
Francisco Nunes
Corrêa
MEDICO
Consultas das 12 às 15 horas
Consultório e residência:
RUA DE OUREM
(á Praça di Repúbli- cSEaR)TÃ
Rogerio bucas
MEDICO
Consultas todos os dias, “‘as
12 às 15 horas.
Consultório e residência
Rua do Soalheiro—SERTA
ALB Nô LOURENÇO DA SILVA
ADVOGADO
Pelourinho,
Pedrógão Pequeno
tecer algumas considerações
a proposito da recente” dentruição
do Pelourinho de
Pedró são Pequeno, que indignou
profundamente a quási
totalidade da população da
pacata vil e todos os pelroguenses
uu sentes da sua terrt
< amigos dela, caus indo ver:
dadeira emoção na Sertã.
Por nossa parte nos asso
ciamos ao» protestos de cerea
de 400 p:ssoas que, em «edrógão,
há dias, se dirigiram
à! Junta de Freguesia, na
ócasião em que eli estava
reúnida em sessão ordinária
pedindo imediatas providêns
cias para que, sem perda de
tempo, sejam desccbertos os,
autores do atenta lo e castigados
inexoravelmente,
O Pelourinho de Pedrógão
Pequeno, como todos os outros
que ainda se conservam por
êsse pais forá ou que sê restauraram,
representa incontestavelmente
as saús antigas
regalias locais, o simbolo du
suu liberdade, o padrão da
autonomia do seu extinto
concelho, emblema da juris
dição municipal, que um
condenável preconceito fizsra
derrubar como tantos outros,
De tôdas as vilas da Camara
ca da Sertã, sóa Sertã 6
Pedrógão Pequeno, até agora,
haviam. reconstruido os seus
| pelourinhos. Pedrogão Pequeno
fôra feliz na sua tentativas
muitos e muitos pedroguens
ses, ricos e pobres, se empenharam
a findo no levantamento
de tam glorioso padrão e
poucos, bem poucos, se desinteressaram
por uma obra qe
honra a simpática vila.
E êle surgira na sua per.
feita reconstituição, a provar
que os pedroguenses sentem
amor idolatrado pela sua terra
de tam nobres e fidalgas tradições,
mostramdo aos visitantes
a importância que
Pedrogão jà tivera como cabos
ça de concelho, quando os
seus habitantes, nos primeves
tempos da nacionalidade,
aprenderam a administrar-se,
subendo que eram livres:
como podiam servir-se dessa
liberdade. E quando “os reis,
concedendo os forais, protegium
os concelhos contra cs
nobres, alimentavam êsss
sentimentos de liberdadee ds
dignidade e estabeleciam relações
muito solidas entre o
poder local de cada município
e poder central.
A fúria dos iconoclastas,>
crime perpetrado tam vilmsnt’,
como insulto a uma popolução
inteira, derrubando s
destruindo aquilo que tanto
dinheiro custou e, muito mais
do que isso, que representa o
passado de grandesa dos seus
avoengos, tem de sofrer cas«
tigo exemplar para que mais
não seouse repetir tam ruim
façanha, que é uma afronta à
civilização dos nossos dias,
Não o perinitem o: tempos,
nem os Mossos -costumexs
mas, levantado agora o Pelourinho,
deviuimn os criminosos
ser amarrados uú êle, expostos
à ignominia, inflingindo-se
castigo que ficasse na memória
de todos.
BOBGOB Covo pangocLnavon neoon causem
Sertanense Foot-Ball Club
Passa hoje o 4º aniversario da
fundaçõo desta prestimosa agremiação
local, que tem exercido um papel altamente
elucátivo e moral no nosso
meio, muito digno de louvar.
A” ilustre direcção apresentamos as
nossas feiicfi i
VoBovoopaoao cos osencabse ssconovoo aaa
Este número foi visado pa
Comissão de Censura MBA O
sebo o Castolo Branco.
Por direito cabe-nos aqui;
maio
As obras da curva da estrada
nacional em frente da casa de
“D. Luiza Mendes
Conforme, aludimos, as
obras da reparação da estrada,-
em frente. da casa. de D.
Luiza Mendes, especialmente.
a construção do muro de su»
porte, por ter sido considerado
inestético, levantaram
protêstos, quási gerais, na
população da vila: Dêles nos
fizemos eco e em tam boa
hora que o ilustre Director
das Estradas do Distrito,
Engenheiro sr. Mário de
Albuquerque, tomando tais
protêstos em consideração,
dispôs-se, muito louvavelmente,
a.vir à Sertã a-fim-de dar
os esclarecimentos que lhe
pareciam justos e. desfazer
qualquer má impressão que
se tivesse criado quanto à forma
por que os trabalhos estavam
sendo executados, declarundo
que não havia razão
para reparos, pois que a obra
– estava sendo feita nas melhores.
e mais perfeitas condições
ténicas e que não alimentava
no seu espirito, porque
isso seria incompreensivel e
absurdo, melindrar a população
da Sertã.
“A.obra obedece, no seu con- |
junto, às caracteristicas segui-.
das em casos semelhantes,A
curva não se estreitou, como
se disse, -antes se alargou e
tornou-se forçuso fazer o muro
nas condições que se apresenta
porque os veiculos vindos
do-.lado de Tomar, em grande
velocidade, ao descreverem a
curya e não encontrando muro
deresguardo, precipitavam-se
na levada em consegiiência da
estreiteza . da., estrada logo
depois da mesma curva, unde
terminam .os trabalhos recentemente
executados, e cujo
alargamento -está previsto
para ocasião oportuna. À curva
apresentava-se numas condições
excepcionalmente más
e talvez não haja segundo
caso no Distrito, bastando
dizer que não tinha a sobreelevação.
j
| O muro de suporte foi feito
nas condições de segurança e
resistência aconselháveis em
casos desta natureza; que o
aspecto da “cortina mudará
completamente de feição depois
de rebocado e caiado, sendo
possivel que se modifique
um, pouco, diminuindo-lhe aaltura.
Que estas obras não
se consideram definitivas, antes
está indicada a expropri-:
ação da casa de D. Luiza Mendes
logo que seja possivel, de
modo que, então, a, curva
ficará em: muito. melhores
condições, oferecendo maior
segurança ao trânsito, especialmente
pela visibilidade
que se torna indispensável
conseguir. :
O distinto. Engenheiro foi
ouvido . com muito agrado
pelas pessoas desta vila, que
compareceram no loçal, srs,
dr. Carlos Martins, Presidente
da: Câmara Municipal, dr.
Angelo Vidigal, Antônio Barata
« Silva, correspondente
de «A Voz», Olimpio CraÊ
veiro, chefe de Conservação
e das Estradas e nosso Director,
. “
A ponte de Santo Amaro,
por virtude dos trabalhos a
ue nos referimos, vai ser
echada ao trânsito de quaisquer
veículos, ticando, no entanto,
caminhos livres para o
lagar e para a levada, do lado
da mesma estrada.
PSSoDcosápnag ocDa doas sangonaanasssa o
– Fecundidade
A. ito do caso de fecundidade
a que nos imos no passado número, –
publ; lo que Conceição de Jesus,
“casada comJ oão Simão, do Maxial d:
Estrada, tiver: Ea tt e
2 para 3 , devemos e cas alas Ilecinodo tidoa e,pi
– Por ser dia de sessão ordiná.
ia, achava-se reiúnida a
Junta de Freguesia desta vila
quando cêrca de quatrocentas
pessoas se dirigiram
ao Sinhor Presidente da Junta,
Dr. Abel Curreira e em
lhe pediram para que a Junta
empregasse todos os meios
ao sei alcance para castigar
os criminosos da destruição
do Pelourinho desta vila,
Pelo Vogal Secretário foram
lidos os telegramas de
protesto e reprlsa que até
àquela data tinham sido enviados
pelos pedrogueses residentes
em Lisboa e que
abaixo transcrevemos.
Pelo sr, José Antunes Amaro
foi lida uma pequena mas
A: COMARCA DA SERTA’
0 PELOURINHO DE PEDRÓGÃO BEQUENO
é destruido criminosamente
Câmara nos envie o que de
direito nos pertence e mais
alguma coisa se há-de conseguir.
Trouxe aqui um engenheiro
cujas despesas foram feitaà
ssu n custa, a-fim-de letermos
correctos e ordeiros| vantar a planta para o alargamento
da praça.
A multidão mais uma vez
aplaudiu o sr. dr. Abel afastando-
se confiadamente nas
suas palavras.
Não queremos fazer comentários,
pois que estas provas
servem para ajuizar quanta
revolta tem inspirado tão nefando
crime,
Telegramas
Muitissimo indignado procedimento
vandalismo des-
*” *
Conhecendo através da imprensa
a vildestruição do Pelourinho
nossa: Terra. faço
votos V: Ex. siiba providenciar
dignamente para que o
mesmo seja reconstruído,
a) Angelo Pereira
* *
Protesto destruição Pelourinho
minha Terra.
a) Amadeu Marinha David
* *
Protesto enérgico contra
criminosa demolição Pelourinho
escreverei.
-sidente da Junta, agradeceu
bem significativa mensagem
em nome do povo ali presente
em que oferecia ao Presidente
da Junta todo o seu
apoio moral e até material
se para tanto for preciso, no
sentido de se descobrirem os
criminosos.
Esta manifestação foi coroada
de vivas aos srs, Presidentee
Secretário.
O sr. dr. Abel Carreira, Pretamanho
rasgo de solidariedade
e apoio. moral e desde
já prometia envidar todos os
esforços para a descoberta
dos criminosos, não sô porque
êste acto lhe repugna,
mas ainda porque a ficar impune
constituíria um perigosissimo
precedente pois que
amanhã não se poderá proceder
a outios melhoramentos
com receio de que tal suceda.
Aproveitou a oportunidade
para expor ao povo, que fre.
quentes vezes tem ouvido dizer
que a Junta não faz nada
e não concerta os caminhos.
Isso é verdade, Mas sem
dinheiro nada se pode fazer
como os senhores sabem,
Temos que esperar que à
*
Como filho
rinho.
Pelourinho de Pedrógão Pequeno
truição Pelourinho.
a) Manuel Ramos
protesto indisaado contra sel- |
vajarius praticadas em Peloua)
Verissimo Duarte Xavier
a) Capitão David Ferreira
ud x
Nós filhos de Pedrogão
protestamos enêrgicamente
contra a destruição do Pe-
Iurinho da nossa freguesia
pedimos.a V. Ex.º as mais
enérgicas providências.
aa) Joaquim da Cruz
João Ambrosio David
*
Lavro enérgico protesto
demolição de Pelourinho
por discolos,
a) Francisco David e Silva
* ma
Tendo vindo ao nosso conhecimento
lamenlável facto:
i ocorrido hã dias no Pelourinho
e sendo nós amigos
da Terra como é nosso dever
é oportuno exprimira V. Ex.?
o desagrado causado em to-
[dos nós por tão repugnante
Terra“ | | acri rime.
*
dessa
| aa) Isidro Antunes
| Jorge Antunes Duarte
Fernando Antunes Duarte
ral duma assistência interessada que o alenta
e anima.
São factos que temos constatado em diferentes
ocasiões e ainda no fim do verão passado
quando uma excursão, vinda da capital
em direcção a um concelho vizinho, se reteve
um pouco nesta vila e teve a feliz ideia
de fazer ouvir a sua secção musical.
A gente da Sertã, em cuja denominação
englobamos os naturais e os que aqui se
fixaram, é de um bairrismo que não exclue
sacrificio pela terra sempre que se lhe pede.
Uma ou outra excepção que, de quando em
quando, possa surgir, não conta na regra
comprovada. .
Não existem aqui grandes fortunas que
possam ter-se destacado em obras de benemerência
e utilidade comum, mas todos
abrem a bolsa para as variadas necessidades
sociais. Como prodígio dessa solidariedade
colectiva, vêem-se nesta vila, a ela exclusivamente
devidas, diferentes instituicões
que honram a iniciativa da sua gente, aí
temos o Grémio Sertaginense e teatro instalados
em edificio próprio que não tem
par na maior parte das localidades da cateoria
desta, hospital, Sertanense Futebol
lub com à sua tuna, corporação de bombeiros
voluntários, filarmônica, sôópa dos
pobres, empresas eléctrica e jornalística, sem
nos referirmos a outras e conhecidas formas
por que aquela solidariedade se afirma e
manifesta.
A construção do Mitadouro Caldeira Ribeiro
e reconstrução da Capela de S. João
no recinto do antigo Castelo são duas das
mais recentes exteriorizações da acção patriótica
da gente da Sertã,
‘ Se entrarmos nos dominios do Munieipio,
verificamos, sem esforço, que essa acção
também se encontra brilhantemente documentada
em melhoramentos que, decorridos
dezenas de anos sôbrea sua efectivação.
A Sertã e a sua gente
(Continuação da 1.º página)
marcam ainda presentemente um dos periodos
mais florescentes da história desta terra.
O abastecimento, abundante, de águas
potáveis a correr em 8, bicas disseminadas
pela vila, a construção da praça e alameda
da Carvalha impõem, só por si, a gratidão
das actuais e futuras gerações à memória
dos que, nnma época em que as câmaras auxílio
algum recebiam do Estado para os seus
empreendimentos, meteram ombros e uma
empresa que, sem favor, em relação ao meio,
pode classificar-se de grandiosa como a consideram,
justamente, os vivos que conheceram
a Sertã na sua anterior fisionomia.
Podiamos, por êste caminho, alongarnos
na descrição de novos factos relacionados
com o assunto que nos trouxe hoje às
colunas dêste semanário.
O que dissemos, porém, em ligeiros traços
e de uma maneira bastante restrita é
contudo, suficiente para ajuizarem do que
seja esta terra ea sua pente, os que a não
conhecem directamente ou delas teem apenas
ouvido falar através de infôrmações tendenciosas
e injustas.
Numa posição geográfica de previlégio
que constitui o melhor esteio da sua existencia,
a muito antiga vila da Sertã, sede de
um concelho « comarca de extennas areas,
encerra ane naturais de vida e proresso
que só aguardam i
na + e ir
Consciente do seu passado e do valor
dos homens que a amavam e engrandeceram,
anima-a hoje o legitimo desejo de contouar
na sua marcha ascencional, integrada
no movimento renovador que vai transformando,
a olhos vistos, outros departamentos
do pais, bem merecendo, por isso, o sacrificio
e dedicacão dos que pela sua situação
possam auscultar as suas necessidades e as-
Pirações presentes, trabalhando por elas.
, SILVANIO
Foi ninda- lido-o protesto
do sr, Izidro. Freire que se
dirigiu nos seguintes” termos:
Ex,Ӽ Senhor
«Soube com’ grande ‘desgosto
que unsidiotas maus, derrubaram
o. Pelourinho que
durante 70 anos ninguém se
lembrou de levantar,
E” um acto de ignórúntes e
invejosos: não fazem nem deixam-
fazer, E niós
Mas como não estamos em
regimen de cada um pralicar
os vandalismos que a | bebedeira
lhes aconselhe, sen receber
o devido castigo, entendo
que a justiça deve intervir
e metê-los na cadeia,
E sea Junta de Freguesia
for parte e precisar” que a
coadjuvem nas despesas, estou
pronto a concorrer.
Com toda a consideração
Amigo etc.
a) Jaidro Freire
Pedrógão Pequeno, 5 dé
Março de 1939,
Cc.
ODbDODaDDPODOVaLOBaDOvaGboD Annnnanhão
Em qo
Pad a ag e O
Encontram-sena Sertã as sp,
D, Coltilde de. Carvalho e: D,
Maria Luiza de: Carvalho;’so=
gra e sobrinha do nosso presado
assinante sr. antónio Marques
Gostarinho, de Lisboa e ainda
sua interessante filha Maria Carolina.
uu Tivemos o prazer de cumprimentar
na Serlã o nosso amigo
sr. Acácio Lourenço Tavares,
antigo residente da Colonia de
Angola, para onde retira dentro
em pouco e que actualmente se
encontra em Proença-a-Nova jun=
to de sua familia.
mm Retirou para ; Montemoór-o-
Velho o sr. Luis Inácio: P. Cardim.
Wim Regressou a Lisboa” asp.º
D. Guilhermina Leitão de: Portugal
Durão.
ANIVERSÁRIOS NATALI.
Cios
ilho
ilva,
24, menino José Carlos,
do sr, António. Barata e
Parabens,
GnGDODOao Op DODTOLonauonaascanonagos
Dr. Jaime Agostinho da Silva
Pereira
Faleceu em Lisboa, em 28 de Fevereiro,
o Sr, dr. Jaime Agostinho “da Silva
Pereira, que durante alguns anos, com
muito saber e competência, exerceu o.
Magistério no extinto: Instituto de
Missões Coloniais, de Sernache’ do
Bomjardim
B0000030900600000pnecn ocespoa asaanos
Os Amigos da “Comarca”
Tiveram a amabilidade de nos indicar
novos assinantes os nossos amigos Srs;
José Ribeiro de Almeida € Aurélio
Antunes Barata, de Lisboa, Joaquim
Farinha Tavares, de Tomar e Manu
Farinha Caroço, da Várzea dos Cavaleiros.
Muito agradecidos,
AEE AO
Perdeu-se
na Sertã, no dia:z8 de Fevereiro,
uma carieira, com, diversos. do-
Cumentos pertencente. ao nosso
amigo sr, Antônio Fernandes do
Sobral de Cima. Como déles contao
seu. nome, é muito para
admirar que ainda não tivesse
sido feita a restituição, tanto
mais que os referidos documentos
sóinteressam ao, Sr Fernans
des, Eis á
que lhe:
– Estusadto.» ser: dizer –
fazem muita salta. Dão-se alvi-
Bar ao. aras a“ quem os en
bropriciário ou mesta Redacção.
4