A Comarca da Sertã nº120 10-12-1938

@@@ 1 @@@

“Pedrógão Pequeno por meio de
DIRECTOR, EDITOR
Loluando Poarata da Tilva CQreia
do
E PROPRIETARIO
DL + REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
RUA SERPA PINTO-SERTA
PUBLICA-SE AOS SABADOS
AVENÇADO
FUNDADORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VID’GAI
ANTONIO BARATA E SILVA. |
DR. JOSE BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA DASILVA CORREA
Gomposto € imprasse
Na
BRAGA DA SERTA
| Largo do Chafariz
E SERTÃ
“ANO WI
Nº 120.
va e Vila de
Ria RA
s de Amêni
Ae
1
Bezembro
419838
4
Notas…
CRE
E MA. exemplar agremiação
* regionalista é a «Casa
de Pedrógão Granderem Lisboa,
constituida pelos elementos mais
valiosos naturais daquele conce-
lho residentes na capital.
Cerca de 150 figuras, das
mais prestimosas, reiiniram se
na sua sede, em almoço de con-
fraternização, no dia 1.º do cor:
rente, prestando homenagem aos
heróicos conjurados da Revolu-
ção de 1640; enviaram um tele-
grama de saúdações ao almiran-
te Ivens Ferraz, propagandista
e um dos melhores amigos da-
quela região du Beira Litoral,
confinante com o nosso concelho;
abriu-se uma subscrição em be-
“ nefício das crianças pobres de
Pedrógão Grande, cujos donati-
vos deverão ser distribuídos pe-
lo Natal; apresentaram-se alvi-
tres para se obterem meios para
— a construção de uma. escola e|
* pôs-se em destaque a necessidade
absoluta de estabelecer ligação
fácil entre Pedrógão Grande é
uma estrada, substituindo a exis-
tente, e que comporte a circulação
rápida e segura de qualquer es-
pécie de veiculos.
“Propôs-se, e foi aprovado, que
se enviasse um telegrama de
“ssatidação ao sr. Predidente do
Conselho, dando conta desta ve-
lha aspiração dos naturais do
concelho de Pedrógão Grande,
porque consideram da máxima
importância, para os seus interes-
ses económicos e para a valori-
zação do Cabril, ponto turístico
bor excelência, a Rqução com o
distrito de Castelo Branco.
E os naturais do concelho da
Sertã, já que, talvez, doutra for-
ma, não se podem manifestar,
devem dar-lhes todo o seu apoio
moral, poque déle resulta, inequi-
vocamente, igualmente, o pro-
gresso e a brosperidade do nosso
concelho em grande parte.
Os sócios da «Casa de Pedró-
gão, Granle» não abroveitaram
o banquete para pronunciarem
discursos ôcos, de vão senti:
do; antes deram uma prova de
que compreendem o regionalismo
no seu verdadeiro significado,
como mística de inteligência e
“amor: pátrio, tomando as ideias.
e as acções pelo seu valor, dis-
pendendo energia realizadora
com finalidade educativa e cultu
ral.
Os naturais de Pedrógão
Grande mostraram saber o que
querem e qual o caminho a se-
guir para o engrandecimento do
“seu concelho e nós, como seriagi-
nenses, amentamos profundamen-
te, com tôdasas veras da nossa
alma, que em Lisboa ainda. não |
haja a «Casa da Sertã» ou, me-
lhor, o «Grémio da Comarca da
Sertã», qual fonte de energias
criadoras, de úteis iniciativas re-
gionalistas, a tomar pulso a tô-
das as aspirações locais, a unir
espiritualmente, todos os naturais
da Comarca, prestando-lhes au-
gílio moral-e material, tanto mais
feixe de varas de que nos fala o
..a lápis
A problemas cuja discussão nunca se
torna demasiada, jamais quando se
tem um objectivo nobre a atingir
ou uma causa justaa defender; e
êste da assistência médica às popula-
ções rurais é daqueles que bem merece um
capitulo especial, E como «A Comarca», pe-
la pena do seu Director, muito acertada-
mente iniciou essa discussão e a pôs como
questão aberta, eu, sem querer abusar da
sua hospitalidade, venho de novo à liça com
o mesmo assunto, :
x E
As «Casas do Póvo» são indiscutivel-
mente organismos cuja utilidade e alcance
social se torna desnecessário encarecer Po-
rém, criar uma na Cumeada (cito esta loca-
lidads por ser ela que deu origem a estas
negativos, visto que sendo a sua população
composta na sua quási totalidade po peque-
muitas vezes utilizarem entre si o antigo
| sistema de permuta. As suas produções são
na maioria dos casos insuficientes para con-
sumo próprio e aqueles poucos a quem as
suas produções excedem em alguma coisa
o seu abastecimento, êsses excedentes são
desvolorisadíssimos pela distância em que
se encontram dos centros de consumo,
x x
Ocorre perguntar: É de aconselhar a
criação de «Casas do Povo» ou mesmo «Gré-
mios de Lavoura» (se bem que não se co-
nheça a orgânica dêstes) em populações com
as caracteristicas da citada, e que é a da
maioria do nosso distrito, onde não há
nem operários para as frequentar nem la-
vradores que as possam manter? Insisto. O
que se me afigura aconselhável é a criação
de postos-médicos, e só êstes interessam em
meios rurais das caracteristicas do citado,
* x E
Eu não sei qual o preço que actualmen.
te os médicos cobram por uma chamada à
considerações) afigura-se-nos de resultados
nos lavradores que vivem. exclusivamente
do amanho das suas terras, não hã ali o
chamado operário – rural, acontecendo até.
Cumeada; sei no entanto o seguinte: Antes de
ter sido arranjado o caminho pelo qual, bem
ou mal, vai um automóvel àquela localida-
de, o médico ià ali, a pé ou a cavalo, co-
brando pela visita vinte escudos, o que na
verdade se não podia dizer que fôsse caro.
Segundo informações que tenho, depois
do arranjo do referido caminho, que embo-
ra com o auxilio da Câmara, foi feito pelo
estôrço dos moradores da freguesia, o mé-
dico quando ali vai cobra os mesmos vinte
escudos, exigindo também o pagamento do
transporte automóvel, cujo preco é igual ou
superior ao preço da visita…
Eu compreendo que não há exagero pe-
la parte do médico, dada a distância que tem
de percorrer. Mas o que eu sei e todos quan-
tos conhecem a região sabem, é que o meio
não permite nem comporta o preç O de uma
visita médica nestas condições, pelo que re-
sulta o médico -sô ser chamado in estremis.
Daqui o paradoxo: sem estrada, mais barata
do que com estradal… construiram-na com
“o seu esfôrço para por via dela pagarem tri-
buto à medicina; flagrante negação do pro-
gresso, e a
Ainda hã relativamente poucos anos,
pois lembro-me bem, ao inaugurar-se am
trôço de linha ferrea, a população de deter-
minada localidade recebeu com pedras o
aparecimento da locomotiva. . Se eu ouvis-
se dizer que os cumienses haviam destruido
ô caminho que com tanto trabalho fizeram,
não me surpreenderia pois é a única lógica
a concluir dêste paradoxo!…
x x
Ao terminar estas modestas considera-
ções, permito-me afirmar o seguinte: se ou-
tras razões não houvesse para justificar a
criação dos postos médicos, esta bastava ce-
lo que encerra de irônico. Bem haja «A Ce-
marça» pela sua feliz e inteligente iniciativa
em prol de uma causa que tem tanto de jus-
ta como de humana a favor das populações
rurais, onde ainda mal chegou a acção benê-
fica do Estado Novo.
Lisboa, Novembro de 1938,
JACINTO PEDRO
Cs fins do seculo passa»
do, numa altura em
que as relações da França com a
Trália não eram das mais cor-
diais, o jornal parisiense «Figaro»,
disse, a tbropósito da campanha
que os italianos emprendiam na
Abissínia e do cheque que nela
sofriam: «O Rei de Itália tem
um parente muito próximo: na
córte portuguesa; peça a Itália
a Portugal um punhado dos seus
soldados, e éles darão conta do
que a Baratiéri, com tudo o seu
exército, não foi possivel conse-
guir»
Eram os vultos inconfundiveis
de Mouzinho, Galhardo, Artur
de Paiva, Roçadas, João de Al-
meida, Aires de Ornelas e tan-
tos outros, que assim levantavam
Itam alt o nome do nosso pegue-
no—grande exército.
RAQURRAPEaROP ALMADA
M Setembro houve em Ma-
ção, como dissémos, ge 11
be, de forma iniludível, exteriori-
gar a sua alegria, o seu agra-
decimento sincero ao Govérno do
Estado. Novo pela magnífica
obra que ali se vem realizando,
orientada pelo pulso forte do sr.
dr. Abilio Tavares, ilustre pre-
sidente da Câmara.
muitos núnieros do extenso e bem
elaborado programa, um, que cer»
tamente mais-caro foi ao cora-
ção dos maçaenses: a inaugura-
ção doMonumento aos Mortos da
Grande Guerra, aos heróicos sol
dados do seu concelho, que sacrifi-
caram a vida em defesa da Pátria:
Uma dívida há muito em aberto,
que agora souberam saldar, res-
gatar, camo um dever de homes
que a nossa colónia em Lisboa
tem homens distintos no fôro, no
funcionalismo, no comércio, na
indústria, e que unidos, como O
apólogo, congregados e orenta-
dos com saber e inteligência, po-
diam agora aproveitar o ensejo
de tornar suas as aspirações da
«Casa de Pedrógão Grande», dan-
do um náo exemplo de vi-
talidade e amor ao torrão natal,
que nós não nos cansaríamos de |
exaltar.
CASACO CSA
a região dos Cântaros, na.
Serra da Estrela, apa-:
receu coberta de neve, pela pri-
meira vez, na manhã de 29 de
Novembro.
ARCOS ABADE DAH
Este número foi visado pela
Comissão de Censura: –
de Castelo Branco
sd : a Eu a
Ponte da Bouçã, sôbre o rio Zêzere
Liga as provincias da Beira Litoral e Beira Baixa, os distritos
de Coimbra e Castelo Branco e os concelhos de |
– Figueiró dos Vinhos é Seriã
nagem e gratidão eterna.
E um monumento simples? Não
mboria.
Diz a interessante revista «Ter-
ras do Tejo»: «Não se trata dum
monumento sumpluoso. E” uma
cnorme placa de marmore ocu-
pando tóda a base do patamar
dos dois lanços simétricos da es-
cadaria que dá acesso ao edifi-
cio escolar. Na placa, dois altos
relêvos: a um lado as armas do
Concelho, a outro as armas da
Nação. Entre os dois escudos, em
diagonal, uma grande palma de
bronze, e os seguintes dizeres:
«O Concelho de Mução. Ãos seus
mortos da Grande Guerra. (Se:
guem-se os nomes do 6 soldados).
2914-1916»
E quando pensa o concelho da
Sertã erigir, na sede, monumento
singelo aos seus mortos, dqueles
que baquearam para sempre, di-
gnificando a Pátria e honrando
a sua terra?
E” êsse, simplesmente, o nosso
devér.
des festas em que o concelho sou-
E não foi esquecido, entre os
A
A@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERT’A
Garnes verdes
A” Câmara da Sertã foi cón-
cedido o exclusivo da venda
de carnes verdes de vaca e
vitela, em tódo o concelho, du-
rante o ano de 1939, tendo
já anunciado a arrematação,
do fornecimento, para o pró-
ximo dia 14.
As condições estarão pa-
tentes no acto da arremata-
cão, mas desde o dia 30 que
elas se podem examinar na
respectiva Secretaria.
HiERDARAREADA AREAS O DOADA
ANUNCIO
(1.º publicação)
| Por êste se anuncia que
“no dia 18 do corrente mês de
Dezembro, por 12 horas, à
porta do Y’ribunal Judicial
desta comarca, se hã-de pro-
ceder à arrematação em hasta
pública dos prêdios a seguir
designados e pelo maior p.e-
ço que for ofereçido acima |
das valores respectivamente
indicados.
PREDIOS
1º – O direito e acção e uma
terça parte numa proprieda-
“de de terra de cultivo, com
oliveiras, videiras e mato,
“com com casa de adega, no
sitio da Lameira, limite das
Sardeiras de Baixo, freguesia
de Oleiros, descrita na Con-
servatória sob 6 n.º 21.168.
“Vai pela segunda vez à pra-
“ça no valor de 200800.
2.º-—Uma terra de cultivo e
oliveiras, videiras e um cur-
ral, no mêsmo sitio da La-
meira. limite das Sardeiras
de Baixo, descrita na Conser-
vatoria sob o n.º 27.164. Vai
+. pela segunda vez à praça no
“valor de 800300.
3.º —Uma casa de residên-
cia e quintal com oliveiras,
“sita nas Sardeiras de Baixo,
onde chamam o Cortino. Des
crita na Conservatória sob O
n.º 27.165. Vai pela segunda
vez à praça no valor de
350800.
Penhorados na execução por
custas e sêlos, em que são
exequente o Ministério Públi-
co e executados Manuel Al-
ves e mulher Maria Inácia,
proprietários, das Sardeiras
de Baixo, freguesia de Olei-
ros.
* São por êste citados quais-
quer credores incertos para
assistir à arrematação neste
anunciada.
Serta, 5 de Dezembro de
1938.
Verifiquei
O Juiz de Direito, 1.º Subs.
Carlos Martins
O Chefe da 1.º Secção,
“José Nunes
Flávio is Moura
—Advogado SERTÃ
NUNCIO
(7.º publicação)
Por este se anuncia que no proximo
dia dezoito do corrente mez de De-
zembro, pelas doze horas à porta do
Tribunal Judicial desta comarca se ha-
de oroceder à arrematação em hasta
publica do direito e acção aos predios
a seguir designados pelo maior lanço
que for oferecido acima dos valores
respectivamente indicados:
PREDIOS
Primeiro — O direito e acção a um
quarenta e dois avos duma terra de
castanheiros e mato no Barioco Cabei-
ro, limite dos Vilões. freguesia do Tro-
viscal. Vai pela segunda vez a praça
no valor um escudo — 1800
Segundo —O direito e acção a um
quarenta e dois avos de uma terra
de cultura,, castanheiros, oliveiras e
mato, no sitio da Abelheira e Varzea
Fundeira, limite dito.Vai pela segunda
vez à praça no valor de trinta esçudos
— 30500,
Terceiro—O direito e acção a um
quarenta e dois avos de uma terra de
castanheiros e mato no sitio da Ladeira
do Lado do Braçal. Vai pela segunda
vez mo no valor de cinco escudos
Quarto — O direito e acção a um
“quarenta e dois avos de uma teera de
cultura com oliveiras, castanheiros
e mato, no sitio do Fundo da Horta, li-
limite dito. Vai pela segunda vez a pra-
ca, no valor de trinta escudos
30800.
Quinto — O direito e acção a um
quarenta e dois avos de uma terra com
oliveiras, nos Cerros.Vai pela segunda
vez a praça no valor de vinte escudos
— 20800,
Sexto – O direito e acçãoa um
quarenta e dois avos de uma terra de
castanheiros e mato no sitio do Vale do
Eirinho, limites dos Vilões. Vai pela
segunda vez a praça no valor de vinte
escudos — 20800.
“étimo — O direito e acção a um
catorze avos de uma ca:a denominada
a da Caniceira e tambem do forno
contiguo no Ingar dos Vilões. Vai pela
segunda vez a praça no valor de dez es-
cudos — 10800.
Oitavo — O direito e acção a um
quarenta e dois avos de uma sorte com
castanheiros e mato, denominada a
Enxertar no Vale e Varzea Fundeira,
Vai pela segunda vez a praça no valor
de um escudo —
Nono — O direito e acção a um
quarenta e dois avos de uma sorte de
terras com oliveiras e mato, no Vale e
Varzea Fundeira. Vai pela segunda vez
a praça no valor de um escudo —
Décimo — O direito e acção a um
catorze avos de um curral e palheiro,
na Varzea Fundeira. Vai pela segunda
vez a praça no valor de um escudo —
Décimo primeiro — O direito e acção
a setima parte de um predio que se
compõe de duas courelas de terra de
matos e de uma courela de oliveiras no
sitio do Salgueirinho, limite do Carva-
lhal Cimeiro, Vai pela segunda vez a
praça no valor de dez escudos — 1080)
Décimo Segundo – O direito < acção à sétima parte de uma terra com videiras, oliveiras, matos e casa terrea para des- pejos no sítio da Ribeira dos Escalda- | dos mais abaixo limites dos Vilões, Vai pela segunda vez a praça nc valor de trinta escudos — 30800, O direito é acção referida aos pré- dios acima indicados, pertence a José Luiz de Carvalho, demente, que se en- contra internado na Casa de Saude de S. João de Deus, em Barcelos, que herdou dos avós João de Carvalho e Maria Jorge moradores que foram no do lugar dos Vilões, freguesia do Trovisca] desta comarca. Asisa serã paga por inteiro ea cargo dos arrematantes. - São por este citados quaisquer credo- res incertos para assistirem à arremata- ção. Sertã, 3 de Dezembro de 1938. ANUNCIO (2> publicação)
Por êste se anuncia que se
acha aberta a correição nesta co-
marca, pelo espaço de trinta dias,
a começar em dezassete de De-
zembro do corrente ano é a ter-
minar em 16 de Janeiro de 1939,
a tódos os Oficiais dz Justiça dês-
te Tribunal, Julgado Municipal
de Oleiros e Juizos de Paz, a
qual abrangerá tados os livros,
papéis e processos começados ou
findos désde um de Janeiro do
corrente ano em diante, devendo
as entidades competentes apre-
sentar as respectivas relações, com
os livros, papeis e processos refe-
ridos, nos termos legais, e po-
dendo quaisquer bessoas, durante
aquele prazo de trinta dias, apre-
sentar ao Juiz desta comarca
quaisquer queixas que tenham a
fazer dos funcionários sujeitos à
mesma correição.
Sertã, 26 de Novembro de
1938.
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo,
O Chefe da 3.º Secção int.”,
Armando António da Silva
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O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 2.º:Secção Judicial,
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48
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» Sernache 13-00
» Sertã 13-20
Saida 14-00
» Cesteiro 15-05
» Alvaro 15-15
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H. M.
SAIDA DE ALVARO 15-40
Chegada ao Cesteiro 15-50
» Sertã 16-55
Saida 17-30
» Sernache 17-50
Saida 18-00
» Ferreira do Zezere 18-55
Saida 19-00
» Tomar 19-40
» Torres Novas 20-25
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metros cúbicos — Altura da queda de àgua: 321 metros: Fôrça industrial durante o Verão: — 32,000 H P.
O maior aproveitamento Hidro-Eleetrico Português
BREVEMENTE SERÁ ANUNCIADA 4 EMISSÃO DE ACÇÕES PARA A CONCLUSÃO DAS OBRAS
“ENVIA-SE O ESTUDO DO APROVEITAMENTO PELO ENGENHEIRO AGOSTINHO DE TAVARESRES@@@ 1 @@@
e
O aproveitamento hidro-elêctri-
co do rio Unhais em Pampilhosa
la Serra
TE.
(Continuação do n.º 113)
A Junta Autónoma das Obras de Hi-
dráulica Agricala em Abril de 1935 afir-
mou que o aproveitamento, embora fi-
que a montante dos Campos do Riba-
tejo, não interessará praticamente a
rega desses campos, dado o pequeno
caudal de estiagem do rio Pampilho-
sa, Mas que no que se refere contra as
cheias nunca serão em número dema-
siado: as albufeiras que se criam nos
afluentes do Tejo. :
Quanto aos terrenos submersos, en-
“ tendeu a Junta que o projecto precisa-
va ser mais completo na parte interna-
tiva das aguas, qualidades de terrenos
e preços. ‘ Rs
Foram à Companhia pedidos, em
Abril de 1936, csclarecimentos que ela
forneceu em Agosto e em Outubro do
mesmo ano.
Em face deles, a Junta Autónoma
das Obras d: Hidrâulica Agrícola
ronunciou-se novamente, dizendo em
ovembro segu’nte que não achava in-
convenenite no deferimento do pedido,
sob condição de que sejam salvaguar-
dados os legitimos direitos dos interes-
sados prejudicados pela realização das,
obras, É
Sob o ponto de vista técnico, rece-
beu o projecto de informação de pre-
cisar ser esclarecido e completado prin-
cipalmente a parte fixada da barragem
(tipo descarregador) em arco de 75 me-
tros de altura.
– À companhia requereu, e foi entre-
gue o adiantamento ao projecto e sôbre
o projecto recaiu nova informação, e
apreciou-se a construção da barragem
sobo ponto de vista das normas do
regulamento e considerou o aproveita-
mento como devendo ser realizado pata
funcionar em regime temporário, com
o fim de se fazer a compensação estival
das oficinas hidro-eléctricas da União
Eléctrica Portuguesa, da Eléctrica da
Serra da Estrela e da Eléctrica Alto
Alentejo, de harmonia com a opinião de
Elecirificação Nacional,
A aprovação do processo de batrra-
gem foi feita sumariamente, visto o es-
” tudo definitivo de tal obra não estar
“feito na maioria do projecto apresenta-
do pela companhia requerente no apro-
veitamento nem no aditamento.
‘ Faltam dados concretos |
geologia e à impossibilidade do terr
local previsto para a implantação
“da barragem como faltam algumas in-
dicações detalhadas sobre a parte cons-
trutiva: composição dos betons, defer-|
mações, etc.
“Faltam dados concretos. Tambem
a barragem projectada para servir como
descarregadouro de superficie, tendo
sido porém exigido à requerente ao
aproveitamento um projexto de descar-
regadouro desaguando na ribeira de
Souto, |
A conclusão final a que se chegcu
foi de que a concessão pod’a ser outor-
– gada, atendendo á importancia do apro-
veitamento e aos seus efeitos sôbre a
resolução do problema hidro-elétrico
do centro do país, com a condição
porém de antes de iniciada a constru-
ção da barragem, ser apresentado o
respectivo projecto definitivo, no qual
constem em especial os estudos geoló-
gicosno local da sua implantação, &
possivel aplicação de injecções de ci-
mento nos terrenos das fundações e defi-
nitivo do descarregadouro, independen-
te, a composição de beton, a forma do
arco de barragem etc, devendo o pro-
jecto definitivo das àguas ser apresen=
tado antes do inicio da construção que só
deverá começar depois da aprovação de
tais projectos eser executada sob a acção
e fiscalização adequada e conveniente,
Redigido um projecto de caderno de
encargos, foi este presente ao Conselho
Superior de Obras Publicas o qual foi
de parecer que as considerações apre-
sentadas nas diversas informações são
de aceitar e que à construção devia
ser outorgada com as reservas aponta-
das sob a condição da execução das
obras estar sempre sob a acção de fis-
calização adequada e conveniente,
Tambem o mesmo Conselho propoz
que o preço de agua mencionado no
parágrafo 2.º do artigo 10 do caderno
de encargos fosse fixado em $50 visto
a oficina dever ser de compensação es-
tiva! e funcionar portanto sô no ve-
rão. :
Por despacho de 10 de Agosto de
1958, o ministro das Obras Publicas
homologou o referido parecer do Con-
selho Superior de Obras Publicas e
aprovou o caderno de encargos,
“Nestes termos o Govêrno decre ta o
seguinte: :
Artigo unico — Nos termos dos de-
creto com força de lei n.º 5,787-1.11, de
10 de Maio de 1919 e 16.767 de 20 de
Abril de 1929 é outorgada á Companhia
Eléctrica das Beiras, S. A. R.L, com
séde em Coimbra, e provisoriomente em
Lousã, a concessão do aproveitamento
€ energia das águas do rio Pampilhosa
ou ribeira de Unhais no local de Santa
Luzia no troço compreendido entre as
duas secções transversais do mesmo rio
passando a primeira em Unhais-o-Ve-
lho, e a segunda a 200 metros a juzan-
te da garganta do Vidoal, Unhais e
Janeira, concelho de Pampilhosa da
Serra, distrito de Coimbra, em confor-
– midade com as condições do caderno
Da ba moto!
Vila de Rei, 25 — Estã em organização uma comissão
que projecia co-struir uma estada que partindo desta vila
Sirva toda a região da Moita.
Tal melhoramento, sugerido pelo grande [filho da sua
terra, sr; João Baptista dos Santos, uma vez levado à efeito
vai dimiuni», consideravelmente o esforço tenaz que a aciva
e laboriosa população dessa região, tão florescente, empre-
ga para manier a sua existência. Além disso, no u
celho, ha centenas de jornaleiros que lutabi com uma enor-
me falta de trabalho, muitos dos quais chefes de famul a que
não têm um pedaço de pão para alimentarem seus filhos
desde a povoação da Portela ao cemiterio da Amendoa, es-
ta quasi intransitavel, visto nunca ter sido empedrada o que
contribui imenso para a debilidade económica da nossa t-r-
Ia. x
É preciso, pois, que todos se unam com zêlo e carinho
para que o nome do concelho não caia na miséria que o
(NOTISIARIO DOS NOSSOS CORRE
—A estrada que há 5 anos foi construida pelo Estado,
PONDENTES)
Cinema
SERNACHE DO BOMJ-RDIM, 39 — No pretérito dia
23 do corrente exibiram-se uv «Teatro Taborda,» desta lo-
calidade, os film:s «Outra Aurora» e «Sangue Ardente,
que agradaram pleo mente,
No último, figura cóibo prolagonisia a conhecid
ratografica, Dolores Dei Rio, que, :omo smpre, +
a assistência.
Convenients seria que as sessõ:s de cinema Serna-
che tivessem bastante atluencia, para assim não ti armos
privados dêsse espectaculo que nos cultiva, desen .olve e
distrai,
ci
bem
Bancecs públicos
Aqueles óptimos bancos, já falados várias vezes neste
jornal, oferecidos pelo nosso ilustre natrício sr. Antônio
Teixeira, de Lisbca, amigo da sua lerra como poucos, inda
ameaça.
— Tem chovido torrencialmente o
to as culturas.
= Ja recomeçou o seu funcionamento a fabrica dere-
sina que como dissemos, foi destruída pelo inceudio quenela
manifestou ni noite de 11 para 12 do mês findo.
— Regressou a Fafe o Ex.Mº sr, Joaquim Núnes Cam-
pino, mui digno notario naquele concelho:
“estão por colocar.
mos de conhecer,
= . | é manifesta.
que beneficiou mui-
Parece impossivel, mas é verdade!.,,
‘Dá-nos a impressão que os melhoramentos de Serna-
che são sempre protela los con um fim que muito gostaria-
A’ Junta de Freguesia solicitamos a instalação dos ban-
cos o mais urgentemente possivel, pois a necessidade deles
Subscrições
Mais uma vez chamamos a atenção dos nossos leitores
C para as subscrições publicadas no n.º 117 deste jornal,
A’volta da constru-
ção do futuro Mer-
cado Municipal
«Sr. Director de «Ã Co-
marca da Sertã».
Permita-me V. Ex. que eu
ocupe um canto do semanário
que dignamente dirige para
bordar algumas considerações
acêrca do artigo «Ã’ Nova
Sertã» publicado no seu nt-
mero 116, de 12 do mês findo,
da autoria do sr. Antônio Da-
mas de Oliveira.
‘ Sô depois de o ter lido tive
conhecimento da morte dêste
nosso querido conterrâneo
que não cheguei a conhecer,
mas sabia ser um sertagi-
nense que, tendo em criança,
deixado a nossa terra, fixa-
jra residência em Lisboa, on-.
“de constituira família e exer-
cia as suas ocupações, nunca
esquecendo otorrão natala que
trivutou sempre grande dedi-
cação e amisade.
Não é vulgar, infelizmente,
o patriótico bairrismo que
pôs em relêvo Damas de Oli-
veira. Se muitos filhos da Ser-
tã, ausentes da nossa terra, se
preocupam com os seus me-
lhoramentos, expontanceamente
tem que a olvidam numa de-
monstração de egoismo e de-
sinterêsse por ela que choca
e entristece os que pensam e
procedem em contrário. Por
isso, o passamento de Antó-
nio Damas de Oliveira, me im-
pressionou, e à sua memoria
eu que prestar público e sin-
cero preito da minha saúda-
dade e gratidão.
seu artigo. ;
Condenou o mologrado ser-
taginense a construção do
mercado coberto no local,
que alguns defendem, sôbre
da Avenida Baima de Bastos.
Ninguém poderá afirmar ou
insinuar, sequer, que esta ati-
tude desaprovativa encobriu
quaisquer interêsses seus.
Nada êle possuia nesta vi-
la, que se valorisasse ou des-
valorisasse com a aproxima-
ção ou afastamento do mer-
cado,
Damas de Oliveira viu a
questão acima das pessoas e
das conveniências individuais
elevado donde lançou a sua
opinião como um brado con-
tra o projecto que, a ser rea-
lizado, constituiria radical com-
plemento do golpe irremeiia-
vel que a Sertã sofreu com a
localização dos Paços do Con-
celho.
Quem conheceu a vida des-
ES ÉS EE E E
de encargos que fica fazendo parte in-
tegrante deste decreto e baixa assinado
pelo ministro das Obras Publicas e
Comunicações.
(De «O Diario de Coimbra»)
ou solicitados, outros exis-
E agora vou referir-me ao,
a Ribeira Pequena, à margem |.
para a tratar em plano mais.
ta terra no tempo em que os
serviços públicos se encon-
travam instalados no antigo
edifício Municipal, dando mo-
vimento e animação às ruas
to com o que agora se obser-
va pelo seu desvio e escoa-
mento para o êrmo em que o
actual for edificado, constata
o êrro tremendo cometido pe-
los que para lã o levaram.
Mas não cilpemos sômente os
seus directos responsáveis.
tado seja tempo, um movi-
mento de opinião colectiva
surgisse a chamar à reflexão
os que dela se mostraram de-
savindos. sa
Porém ninguém se mexeu.
O comodismo e a indife-
rença pelas coisas públicas,
damente com tôdas as custas,
teve então a sua costuimada
que a funestissima ideia de
iméia duzia se consumasse.
Há quem persista, também
agora, em atirar o mercado
para o outro extremo da vi-
la cs. :
Haja cuidado… .
O problema da sua localiza-
ção é bastante melindrosó
para que deva ser resolvido
com a mesma leveza com que
Concelho. so
Há que atender às conve-
niências presentes e futuras
da Sertã, não se vá agravar
uma situação que já é sufi-
cientemente cheia de apreen-
sões.
Nenhuma terra, seja cida-
de, vila ou aldeia, tem des-
centalizados os seus merca-
dos. Se alguma excepção exis-
te não marca na regra geral.
Dê-se portanto, ao mercado
o lugar próprio dentro da
povoação, procurando-que êle
constitua, quanto possivel, um
fulcro de convergência dos
sectores de actividade econó-
mica locais. Só assim desem-
penharã a sua melhor função;
espalhar vida e movimento
pela vila inteira É
” Aguardemos que As enti-
dades competentes se. pro-
nunciem.
Quero crer que a’ questão
terá a melhor finalidade e que
os homens incumbidos de dar-
lhe o rumo definitivo pon-
derarão circunstanciadamente
tôdas as razões justas que se
erguem à sua roda. +
K que, a lição dum passa-
do recente, foi bem doloroso
para que se repita com a mes-
ma desenvoltura e superficia-
lidade. o
E não sc repitarà sem o
protesto dos que estão smpor-
tando as suas duras conse-
quências.
Sertã, 2 deDezem bro de1938.
«Antônio da Silva Lourenço
circunvizinhas e faz confron-
Aquele desastre ter-se-ja evi-
que.a Sertatem pago. pesar
exibição deixando à vontade
se arrumou o dos Paços do
“vos, que nos possam
O que foi, o queée o
que poderá ser
HI
(Continuação do n.º 713)
Devemos, porém, honrar a
memória da figura simpáa-
tica de João Soaresda Cunha
Pessoa de Macedo, capitão-
mór que foi de Vila de Rei,
que, segundo informação
do bispa de Angra, Amaral
Pimentel, nas suas Memórias
de Oleiros, se tornou célebre
não só pelas suas riquezas
como também por grandeza
de alma e notáveis dótes de
patriotismo revelado naquela
guerra. Sendo-lhe concedido
o comando das capitanias-
móres adjacentes, pôs em pé
de guerra grandes massas de
gente, disciplinadas e segun-
do as instruções de Wellington
e Beresford os quais fizeram
demorados quartéis generais
em sua casa de Vila de Rei
que para aquele fim generosa-
mente lhes oferecia.
Aiém disto era muito esti-
mado dos povos purque os
tratava com a maior huma-
nidade e amor.
“Ainda vivia em 1830, ano
em que obteve a sua refórsia,
que a idade e as moléstias
obrigaram a pedir. De todos
os seus irmãos apenas dei-
Xxou descendência: D. Maria-
na Clara Pessoa de Macedo
que casou com: seu primo,
Pedro Salgado da Fonseca,
de Vila de Rei; sendo seu pri-
mogenito José da Fonseca
Salgado Macedo e Cunha, ca-|
pitão que foi da 62 Compa-
nhia do Regimento de Mill-
cias de Castelo Branco, o qual
fer parte, também, dã Guerra
Peninsular, onde arruinou a
saúde, e começou a quina da
sua casa. Foi depois sargento-
mór e por último proposto
capitão-mor da vila, por oca-
sião da reforma de seu tio ma-
terno, João Soares da Cunha
Pessoa de Macedo, cargo que
serviu até à instalação do
governo constilucional. |
Morreu solteiro em Vila de
Rei, em 23 de Agosto de 1861,
Pelo que acabamos de ver,
só começamos a ter elementos
de informação sôbre a mono-
grafia de Vila de Rei a partir
do reinado de D. Deniz, pôsto
que seja natural admitir a
existência de documentos an-
teriores, existentes nos arqui-
desven-
dar alguns factos realizados
em época precedente.
O concelho de Vila de Rei
foi extinto por decreto de 7
de Setembro dz 1895, mas foi
restaurado pelo de 13 de Ja-
neiro de 1898, com tôdas as
três freguesias que o consti-
tuiam.
on 7 F o
Niia (lg MOÀ. a esquecida
pola OO AI – a esmesi
na Póvoa, freguesia da Var-
zea dos Cavaleiros, a sr* D.
Maria Esperanca, viúva do
sr. Manuel Farinha Figuei-
redo, mii co nosso estimado
gassina. ts st. joão Farinha Fi-
gueircdo residente em Lisboa.
= Palecei no dia 29, no
Moinho do Cabo, da mecma
freguesia, o sr, Manuel Mar-
tiis, casado com a sr? D. Ma-
ria D’as, pai do nosso presa-
nes Martins, imórador
pital.
Aºs familias enlutadas e em
especial àqueles nossos ami-
gos apresentamos a«inceras
condolências.
na co-
EDODACCASDDOSCODSDDICDDA CostocGaonnça
Misericórdia da Sertá
Donativos recehidos em Novembro
Do sr. José Farinha, do Rio
de Janeiro, 1000800; do sr.
Pe Guilherme Nunes Marit-
nha, capelão de N. S, dos Re-
médios, 60660 e da Junta de
Província da Beira Baixa,
900400. Soma — Esc. 1,9803480.
ecdbaaDoNLaç ssa gadtsoodo novocavvanan
Dr. José Maria Tavares
À Morte acaba de ceifar o
eminente catedrático sr. dr.
José Maria Tavares, dotado
de tão invulgar talento que,
pode dizer-se, constituíua gló-
ria da sua geração. Foi mestre
consumado de Direito, em que
carflo diversas obras de al-
tissimo valor. No tempo da
Monarguia foi uma figura de
grande relêvo na política.
O sr. dr José Maria Tava-
res faleceu no dia 27 de No-
vembro, em Lisboa, com 65
Urra, cajado coma sr? D,
Emi’ia Bessa do Carvalho Ta-
vares, pai dos srs. drs, Carlos
Bessa Tavares, administrador
da Caixa Geral de Depósitos
e Fernando Dessa
advogado e irmão do nosso
amigo sr. Antônio Francisco
Tavares, proprietário, do V.le
da Urra.
Aº ilustre familia enlutada
apresentamos a expressão do
nosso profundo pesar.
as E TETE REI OT CEEE catar É Apm
O atrazo do progresso em
que se encontra a vila e o
concelho, é sobretudo, dévi-
do à falta de vias de comuui-
cação.
Em Março de 1865 deu en.
trada no Ministério das Obras
Públicas um requerimento de
T. M. Johnson, pedindo a
concessão para uma linha
férrea, de via larga, a partir
de Abrantes, margem direiia
do Tejo, por Sardoal, Vila de
Rei, Sertã, Arganil, Tábua,
Carregal, Tondela, Viseu, Cas-
tro Daire, Arouca, Gião, no
concelho de Feira, Gaia, com
um ramal que, partindo de
Castro Daire, vai entroncar
com q
Douro.
O projecto não teve execu-
ção até é data mas é natural
admitir que, embora modifi-
cado, vénha um dia a ter rea-.
lização.
Quando isso suceder e fôr
rasgada a rêde de estradas.
hã tanto tempo projectada,
Vila de Rei poderá oferecer
aos turistas um dos pontos
mais interessantes da paisa-
gem portuguesa e contribuir
com os produtos do seu solo
assas fértil, para o desenvol-
vimento da economia nacio-
nal e melhoramentos de con-
dições sociais do seu povo
honralo, pacífico e extrema-
mente trabalhador.
Jeidro Antônio Gayo
e
7
do assinante sr. Ricardo Nu-‘
sé notabilisou como profes- |
sor e como tratadista, publi-
anos, era natural da Vale da.
Tavares,
caminho de ferro do .
Seios
ts
&o do .
Seios
ts
&@@@ 1 @@@
gal li da
Em Bemquerença (Pena-
macor) as raparigas para sa-
berem a espécie de casamento
que virão a reelizar quanto
a meios de fórtuna, tomam
três favas: uma que descas-
cam completamente, outra só
até ao meio e outra que tião
descascam.
Colocam as três favas de-
baixo do travesseiro ná noi-
te de S. João e pela manhã
tiram uma ao acaso. Se sai
a descascada o casameito vi-
rá a fazer-se com pessoa po-
bre, se saia semi-descascada
o casamento será com pessoa
remediada e se sai a fava
não descascada o casámento
será com pessoa rica (abas:
tada).
Na mesma povoação, as ra-
parigas, para saberem o no-
me lo noivo, deitam uma
moeda na fogueira de S. João.
Extinta a fogueira procuram
a moeda na cinza e na ma-
nhã seguinte dão-na de esmo –
la ao primeiro pobre que che-
gar à porta de casa. Nesta
ocasião perguntam asc pobre
que diga o nome de um ho-
mem. O nome que êle disser
será o do futuro noivo.
Quando os cucos veem da
sua hibernação e cantam nos
campos, as raparigas pergun-
tam: «oh! cuco d’além da ribeira
diz-me lá “quantos anos me dás
“de solteira?» De ouvido à escit-
ta, esperam que o cuco cante-
O número de vezes que carl-
tar indica os anôs que ainda:
demorará o casamento.
Para saberem se certo ra-
paz pensá nelas, as raparigas
dizem: «oh, estrelinha que estáis
mo ceu a brilhar, diz-me lá se F.
(pronuncia o nome) está em
mim a pensar, e se estiver que
ladre um cão». –
Ficam de ouvidó à escuta.
Se o cão ladra a pessoa que
referiram está efectivamente
a pensar nelas.
Também se usa fazer 1e-
ferência ao miar dos gatos, ao
zurar dos burros, ao asso-
biar dos homens, etc,
— Em Aranhas (Penamacor)
as raparigas para saberem os
anos que estarão solteiras cal-
cam um sapato mas não O
apertam. Cclocadas ao fundo de
uma escada, atiram como pé
o sapato para a escada. Esta-
rão tantos anos | solteiras
quantos degraus o sapato sal-
tar.
Na mesma povoação tem-
se como certo que o noivo
que apagar a luz na noite de
núpcias morrerá primeiro, e
por isso apagam-na os dois.
A longevidade dos noivos
avalia-se pela intensidade ou
brilho da luz da vela na mis-
sa do casamento. Morrerá
primeiro o noivo que ficar do
lado da vela de menor inten-
sidade.
Nascimento
Em Escalos de Baixo, as
máis teem como obrigação ir
“Aigreja antes que a qual-
«ger outra parte, depois do
1: seimento dos filhos.
—Na povoação da Herdade
(Sertã), quando um recem-
nascido corre o risco de mor-
rer antes de receber o batismo
solemne na igreja, fazem em
casa o batismo «entre o lume e
a agua» Uma mulher pega
numa candeia ou numa vela
que acendem, outra na crian-
ça e uma terceira esparge
água sôbre a cabeça do bati-
sandó dizendo «Eu te batisó
em nome de Deus, Padre, Fi-
lho, Espirito Santo.»
Falecimento |.
Nas povoações rurais do
concelho da Sertã, o luto ex-
-* COMARCA DA SERTA’
ia
Pelo progresso
DE OLEIROS
Um grupo de Oleirenses, resi-
dente em Lisboa, dirige uma
mensagem à nova Câmara Wu
nicipal, saúdando-a e, respeitosa-
mente, solicita a sua atenção pa-
ra o estado de abandono em que
se encontra o concelho de Oleiros,
e sobretudo a Vila, onde não
existe um único edifício público
que desempenhe satisfatôriamen-
te a missão que lhe cabe.
Lisboa, 9 de Novembro de
1938.
Excelentissimos Senhores
UM GRUPO de naturais
dessa vila e amantissimos de-
la, representado pela comis-
são abaixo assinada, tendo
tido conhecimento de uma
reúnião do Conselho Muni-
cipal, em que foram nomeau-
dos para fazerem parte da
comissão administrativa da
respectiva Câmara os Exce-
lentissimos Senhores Padres
João de Amieira e Durães,
vêm apresentar-lhes as suas
afectuosas saiúdações e nas
quais envolvem com o maior
prazer o seu mui digno pre-
sidente, Excelentissimo Se-
nhor Dr. Rebelo de albu-
querque e simultaneamente
solicitar que sejam envida-
dos os maiores esforços no
sentido de ser firmemente es-
tabelecida uma administração
proficua para que, ao contrá-
rio do que tem sucedido, se
extinga o comodismo que se
apoderou daqueles que esti-
bveram à frente da comissão
administrativa transacta, co-
modismo «ue tanto e tanto
contribuiu para ficar comple-
tamente ao abandono a nossa
querida terra que, em confron-
to com outras terras de me-
nor população, nada nela se
fez, como estradas novas,
pontes, escolas, etc.
A mais inferior aldeia tem
uma séde própria para escola
e Oleiros o que possui? um
pobre pardieiro onde não há
luz, nem ar e instalado junto
a um edificio de correcção e
de vício, a cadeia!
O hospital em ruinas, es-
tabelecimento de tão grande
utilidade pública, o que não
se justifica porque existe ain-
da em depósito uma quantia
importante que um grande
benemérito ofereceu para me-
lhoramentos do mesmo !
Que Vossas Excelências
cumpram e saibam sentir as
necessidades inadiáveis de
que carece Oleiros, é a ambi-
ção incomensurável de todos
os filhos dessa terra de 12 ou
13 mil habitantes, porque êles
saberão agradecer-lhes todos
os sacrifícios que fizerem.
Sôbre eleitorado, a que ur-
ge pôr côbro, o que se veri-
fica? OLEIROS, um conce-
lho de 12 a 15 mil habitan-
tes, tem apenas inscritos 451
Que significa isto? Como-
dismo, indiferentismô, analfa-
betismo ou política velha?
Com a máxima cónsidera-
ção e estima se subscrevem
De VV. Ex. At.* V. e Ob.g.º
A COMISSÃO
Francisco Pinto, estudante;
António Ventura, comerciante;
José Mendes Teixeira, viajante;
Salvador Martins, comerciante;
Jorge Martins, empregado no
comércio; João da Silva, comer-
ciante; Augusto Martins, comer-
ciante; David Alves, comerciante;
José do Amaral, banqueiro.
Di iria id
teriorisa-se usando os ho-
mens capote mesmo em ple-
no verão e a barba crescida e
as mulheres os chailes pela
cabeça.
Comemorações Centenárias
no concelho da Sertã
A comissão central, para
levar a efeito as Comemora- |
ções Centenárias no nosso
concelho, está inicialmente
constituida pelos srs. dr.
Carlos Martins, presidente da
Câmara Municipal e como seu
representante, Rev.º Vigário
P.º Francisco dos Santos e
Silva, pelo Clero, Henrique
Pires de Moura, pelo Grémio
Sertaginense, dr. Angelo Hen-
riques Vidigal, pelo Serta-
nense Foot-Ball Clube Eduar-
do Barata, por êste semanário.
Realizou-se a primeira reii-
nião no domingo passado, ten-
do-se resolvido oficiar aos
presidentes das Juntas de Fre-
guesia, expondo-lhe a conve-
niência de se constituiram
comissões locais de três indi-
víduos, como agregados à co-
missão central e em repre-
sentação das: freguesias nos
festejos comemorativos dos
Centenários da Fundação e
Restauração da Nacionalida-
de.
Cada um dos membros des-
sas comissões e como seu de-
legado, deverá ser escolhido
para, depois, tomar parte em
tôdas as reiúniões de impor-
tância levadas a efeito pela
comissão da sede do concelho,
de forma que as resoluções
fiquem subordinadas a um
plano único, como está de-
terminado.
Q0090000000000000aDDaoDo nuooancadnao
Atropelamento
No domingo passado, por
cerca das 18,30 horas, o mo-
tarista Domingos Francisco
Barata, desta vila, ao subir a
rampa que dá acesso às ruas
do Sertório e Ourém, ao
lado da Praça da República,
guiando o seu carro «Balli-
la». atropelou o comerciante
sr. José Ventura, há muitos
anos estabelecido na Rua de
Cândido dos Reis.
O sr. José Ventura, que re-
cebeu alguns ferimentos, foi
imediatamente transportado,
noutro carro, para a hospi-
tal, onde o seu director, sr.
dr. Angelo Vidigal, auxiliado
pelos seus colegas srs. drs.
Correia e Lucas, lhe prestou
os devidos socorros; o ferido
recolheu, depois, à sua resi-
dência.
Ao local do desastre e ao
hospital, como é natural, afluiu
muita gente.
A vitima, porque é muito
considerada nesta terra, tem
recebidoa visita de imensas
pessoas, que verdadeiramen-
te se interessam pelo seu es-
tado.
AURORA ERA EA QTO RD GADO
– Alherto Tavares do Vale
A bordo do vapor «João
Belo» parte hoje para Kikwit,
Congo Belga, o nosso estima-
do assinante sr. Alberto Ta-
vares do Vále, sócio da con-
ceituada firma Vale & Irmãos.
Ao sr. Alberto Vale, que
esteve alguns meses no Con-
tinente, de visita a sua fami-
lia e a retemperar a saúde,
desejamos uma óptima via-
gem e tôdas as prosperidades
de que é digno.
SQ0DG000000C CaDDD90DADH0 VosaDaDDaADOs
Provérhio árabe
«Dez medidas de falar fo-
ram postas sôbre a Terra e a
mulher tomou nove».
Carreiras de camionetas de pas-
sageiros
Foram negadas as conces-
sões para a exploração das
carreiras entre Sernache do
Bomjardim e Pombal, à Em-
prêsa Auto-Viação, de Pom-
bale A. T. Alves & C.:, de
avelar, Ancião.
SR.
Presidência do Genselho
Instituto Nacional do Trabalho
e Previdência
DO DELEGADO EM COVI-
LHA:
Exmo Senhor Director do
jornal «a Comarca da Sertã»
— Sertã
Ex.Ӽ Senhor
Em rectificação à carta de
14 de Novembro último, pu-
blicada do n.º 117 de «A Co-
marca da Sertã», do Ex.”º
Sr. Manuel Gonçalves Batis-
ta, ao tempo Presidente da Ca-
sa do Pôvo de Sernache do
Bomjardim, se declara que
foi o signatário desta e não
o ExӼ Snr. Delegado do
I N.T. P. quem, em 20 de
Outubro próximo passado,
visitou aquela Casa do Povo,
onde lhe foi dado tomar di-
recto conhecimento de docu-
mentos ai existentes e, por
êles, apreciar a orientação
seguida pela respectiva Di-
recção e bem assim inteirar-
se de como funcionavam os
serviços clínicos no Pôsto de
Socorros nela instalado.
Por isso—se afirma que, se o
Ex.Ӽ Sr. Dr. Gualdim de Quei-
roz, não prestava, por justos
motivos, na sede da Casa do
Povo de Sernache do Bom-
jardim, á data da publicação
da carta do ExӼ Sr. Manuel
| Gonçalves Batista, os seus
serviços clínicos aos sócios
daquela Instituição, nunca,
porém, deixou Sua Ex.* de,
no seu consultório particu-
lar, continuar dispensando
assistência médica gratúita
a todos os sócios pobres
que, no gozo dos seus direi-
tos sociais, lha solicitavam.
– Justo é pois, que se faça
referência, não só aos rele-
vantes serviços prestados pe-
lo Ex.=º Sr. Dr. Gualdim de
Queiroz e aos quais alude o
Ex.”º Sr. Manuel Gonçalves
Batista na sua citada carta,
mas também àqueles seus ser-
viços, não menos relevantes,
que, fora do Pôsto de Socor-
ros, oferecia aos sócios po-
bres da Casa do Povo, da
qual ainda é médico, muito
embora pela Direcção cessan-
te fôsse aceite, em sessão de
13 de Julho do corrente ano,
a oferta de prestação de ser-
viços clínicos feita pelo Ex.”º
Sr. Dr. Francisço Marques
Canas.
Aproveitando esta oportu-
nidade se tornã público que
Sua Ex? o Sr, Sub-Secretário
de Estado das Corporações e
Previdência Social retirou a
sua sanção aos corpos direc-
tivos da Casa do Povo de Ser-
nache do Bomjardim e houve
por bem nomear outros eom
a seguinte constituição:
ASSBMBLEIA GERAL
Presidente—João Carlos de
Almeida e Silva; 1.º Vogal —
Padre Augusto Antônio Ribei-
ro; 2.º Vôgal—Lúcio Edmundo
Graça. É
DIRECÇÃO
Presidente — Antônio Coe-
lho Guimarães; Secretário —
José Matias; Tesoureiro — José
Joaquim Pontes.
A substituição dos corpos
directivos da Casa do Povo
tem por fim obstar a que es-
ta continue a desviar-se da fi.
nalidade para que foi criada,
e assegurar-lhe uma nova di-
rectriz da qual resultará a
elevação do seu prestígio.
Rogo e agradeço a Ex.
se digne mandar publicar es-
ta comunicação no próximo
número do Jornal da sua mui
digna direcção.
Com tôda a consideração é
de V. Ex,
Att. Venr.º Obg.
0 Sub-Delegado do |. N. T. P.
Francisco de Matos Roseiro e Maia
Covilhã, 2-12.938,
CE NSETES
strução.
Reassumiu as funções de
protessora da escola feminina
do Cabeçudo, a sr.* D. Noémia
Granado.
— Foram designados regen-
tes dos cursos nocturnos das
escolas do ensino primário
do sexo masculino, do Cabe-
cudo, o professor sr. Mário
Cardoso Sequeira e de So-
breira Formosa, o professor
sr. Silvio Alves de Sousa.
— Encontram-se vagas as
escolas mixtas de Roqueiro
e Sarnadas de Baixo, con-
celho de Oleiros e Figueire-
do, concelho da Serta.
— Foi provida na escola
do Troviscal a professora st.”
D. Conceicão da Piedade da –
Cruz Calado.
— Foi criado um posto es-.
colar no logar de Penafalcão,
freguesia de Sobreira For-
mosa.
” obrança de assinaturas
Tendo nós enviado à co-
brança, pelo correio, os re-‘
cibos respeitantes às assina-
turas dos nossos presados
assinantes residentes na ca-.
pital, pedimos a todos 6 obsé-‘
quio de os ligquidarem logo:
que lhes sejam apresentados, .
devendo tomar em conside-‘
ração que a recusa comporta
elevados prejuizos para a
Administração dêste jornal,
que vive, quási exclusiva-
mente, das suas assinaturas;
por outro lado, a cobrança
repetida, não só é de resulta-
dos incertos, mas também.
traz um elevado dispêndio ‘
com novos registos, e a ine-
vitável pêrda de tempo.
Alguns assinantes têm. em:
atrazo mais de dois recibos;
para êstes pedimos igualmen-
te, a liquidação integral, de:
vendo ponderar que o jornai
só se poderá manter com uim
pouco de boa vontade e sa-
crifício de todos, notando, ain=’
da, que o atrazo ou falta ce”
pagamento anterior, não os’
privou de continuar a rece-
ber o periódico com a maior
regularidade.
Aqueles que recebem o jor-.
nal no seu domicilio e que,
durante o dia, ali não se en-
contram, devem deixar a or-‘
dem necessária para o pagá-
mento, evitando a devolução-
dos recibos.
A melhor atenção para êstes’
pedidos agradece
A ADMINISTRAÇÃO
QD DDODDCDDO DN DocoDaDaS avasaccuosas,
Ecos do “1.º de Dezembro”
Comemorando o aniversá-
rio da Restauração de Por-
tugal, percorreu a nossa Fi-
larmônica, na madrugada e
noite daquele dia, as princi-
pais ruas da Sertã, tocando,
o hino apropriado, e assistin’
ao içar da Bandeira Nacional
na edifício dos Paços do Con=
celho.
Foram lançadas dezenas de
morteiros.
x E
Naquele dia passou o 104º:
aniversário da fundação da
nossa mais antiga sociedadé.
musical — Filarmónica Pa-
triotica Sertaginense — antes
cessora da actual. Por tal no-
tivo, foi içada a bandeira ná
sua sede, iluminada a facha-.
da à noite, tendo ali havido |
yum baile depois das 21 horas;:
que decorreu animado.
Bs amigos de “A Gomarca da
Sertã”
Indicaram-nos novos assis
nantes os nossos presados –
amigos srs. José António Pe-.
res e José Luiz, de Lisboa e
Armando dos Santos Campi-
no, de Casais (Coimbra),
Ágradecemos muito recos
nheçidos.cos
nheçidos.