A Comarca da Sertã nº741 30-11-1950
A Comarca da Sertã
Representante em Lisboa:
João Antunes Gaspar L. de 5, Domingos 18 r/t – Tel. 25505
Director Editor e Proprietário:
Eduardo Barata da Silva Corrêa
Publica-se nos dias 5, IO. 15, 20, 25 e 30
Sertã, 30 de Novembro de 1950
Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interesses da Comarca da Sertã: Concelhos de Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei: (Visado pela Comissão de Censura)
Ano XV Redacção é administração: Rua Serpa Pinto — Composição e Impressão: — GRÁFICA CELINDA, Lda. — SERTÃ Nº741
Assuntos da Oleiros
Dapols do Gortajo-da Ofarendas
Por ípsi Martins Ferteira
Posta que não tenfur ossistido,
directamente, au corterfo de oferen-
das & fovor da Misericórdia de
Oleiros, faço ideia, ne entanto, do
que honpesse, nesse dia do corté-
dTo, teis almas da gente de Oleiros,
e no ambiente da Vila.
Em poacas palasras, e repetin-
do & brado sincero de d. M. B.
(elComarca da Sertar, de 20 de
Nouvermbro), digo:
tRudes é bons. Oh, poeo 14 da Servo!
1i VOSSO GOTAÇÃO uBão está nosénte
Eto Bentir a dor alheln, Viestes
For caminhos ingremes gritar; Pre-
sentes
” *
*
Ndo era en ganadoa, quando, an-
tes de se realizar o vortejo, vati-
Cinava, para. cormigo, a maneira
como o povn de . Ofleiros acorrerio
a obsequiar os seus favores à nos-
so Santa Cuase da Hiscericordia.
ÀA “demonstração. da bonmdade
; á –
presso. Bendito povo e berndita
consciencia de caridade ecristal—
tal & o grifo que sem arremessos
de subressaliência entre 08 dermais
lanço neste dia.
Envolvo na minha admiração
quer ax personalidades que reali=z=
XOra o assistiranm, ou, amda, as£
que fornaram grandioso fal qcto,
como—por igual modo—e sensibi-
lizadissimo, tembro. o Etrenguito, o
bBom e tradietonal póvo de Gleiros,
por cujos felicidades volvo neste
dia à Deus os meus olhares,
SNetihbal, 24 de Outubro de 19560
JÓsé rMlartins Ferrelra
———
Inquérito sobre as nacassidades
das Íreguasias da :é ontes de on-
tem receherem-s=
área da GOMArca: sc, nesta Radoc-
ção, 08 depoimentos dos srs. presle
dentés dos Jontes de Fregaesia de
Ermida, Cab.çado e Várzea dos Co-
valeiros, concelho: da Sertã e de Als
vnro, concelho de Oleiros. O prie
mreiro —da. Ermidao,-=será. poblicado –
no próximo námero,
O intéresse das freqoeslas deter-
mina que os srs. presidentes. descijs
volvam, o melhor € mais cláramente
possível, todos 05 importântés pons
tos do inquérito.
Contamos, decididamente, cóm a
colaboração de todos para: prestigio
e engrandecelmento – dos (fregocsias
que lão dignamente dirigem,
Para o pobre carteiro dognte forom-
Bpindos mais os segoailntes donaiioos:
da . sr. D. Jualieta Gonçaloes, Fáarinha
Leitão, de Lisboa, Houfúo; e de «ilm
do concelho da Sertãs, SG0 Em no«-
me do iníéliz ehele de . familia, os
nNOosSsosS Ssinceros egradecimentos.
Rua Serpa Pinto — Gamposleão e impressão:
| a ndversidade.
Ê é os lositanos lhe manderam pedir «
à que transformon cm proaçã de guerra.
& maltos dos séas 0808 € cos
n scrtório que cerloo os manicí
à palinente até D, João 111, achando sempre
(Visado pela Comissão de Censura)
ESP EE E EE BE REE EE E ES
A bem do nosso concelho
Cooperação vantajosa
REALMENTE enntajosa 6 cooperáção entre o povo do concelho da À
Serth e o sea Manicípio, sabint-ndendo se qUe a mesma perganta É
poderá scr posta em relaçõão à todes 83 otras Ppopulações dos mois E
ceoncelhos do Pois perante 08 respectivos Manieípios ?
A resposta não poderá deixar de ser afticmativa e, por consegoalnte, E
ACeite sem. quarquer reseroa porqae o Miniciplo, exja administração fi- É
é, pela san orgónis é
nanceira, orientação e governo Incambem à Câmaro;
ca e por direlto absolata, o representante direeto, o procarador e defens
sur inhto do aglomerndo populacionol existente nº áreos jurisdicional do
eoncelho, o que quer dizer qae esse aglomerado não pode ter melhor de- É
iênsora dos seus direitos e privilégios do que a respeetiva Câmara, cormo,
du mesmo modae, clh € à Sh direeta representente jainto do poder cén-
tral c ncnhuma outrá entidade dispõe
ter às préerrogativas qoe ossistém à popaltação do concclho-scja ele quaol
lor—, . alteradas no, decórrer de maitos sécaolos, desde a instituição dos &
municípios pelos romanos – no largo período do sem domínio nº Penfosola É
lizando, não poúcas vezes, à À
sun infloência contra os prepoténcias do clero e da nobrceza e transfor= &
i mando essa infiaéncin numa força de primeira ordem :
& mento da onidade moral do
| troçõo. benéfieco e à erlar todas a8 garantias de
g dade sempre que o Pátria corresse 05 riseos
á de dizerese que aoinstitoiçõão des Tho
Ibériea é que o8 nossos reis adoptoram, o
paro o estabilecls
Ml ped id E7 FIHHOFGIOSOO
F TRITAT, T so te
i JS TAA AAA SE RAA A M E RS AARÁRIO
tivãa como também fortalecido é untidade m
: | oral da Nação tanto nos pe-
ríodos de paz como de guerrá, insoflandoóe-lh
«5crlório, proserito. por Stla, fazia guerra, na África, ãos romanos,
vindo para à Lositânia, e cstabeleccndo o seu: quariel
i Sertório não era só um bráãvo
guerreiro, mas também- am homein de;
gislndor. Fof ele quem introduzia na
corréndo tambéim maito paro que
triúindo nigans templos, dedicedos
pios nà Lusitánia, coja institoição com mais
UU mMménos modificações, ado
«(Dicionário de Portogeêl)s.
<«Os poderes e atrlboições dos n
IBAis amplos do que 68 das octuaals (1000),
nos coneelhos alisdos gaturalis
CONtra os absordos poueres e desmedida ambição dos grandes, lhes forom
aunpliando os antigos direitos e privilégios, e concedendo-lhes novos. Se
dê tão amplos poderes para man- É
plarám 03 qodos, depois 05 nossos monaréas. :
País, de modo 6 conscgalr=se oma adminis- À
ma perfíeita homogênci-sf
Invosão estrangeira, Pos
M flláido no progresso das popolações pela trans- À |
| missão de poderes de ediinistração local e descentralização administra-
E Coregem pará arrostor com &
jc fosse sea ehele, o que elé aceitou, B
géêneral em Evsora, É
rande intelipêncio e prodente 1e-/ B
Lusitánto o legislação romana e É
uIImes, algomas das suns festas prblicas, con- À
SE propagasse 6 soa religifo, cons- À
às divindades mitológicas, Foi ainda
ET
osSASs ontigas câmaras erem maoito B
POrque 06 nossos rels, princis &
em muilas conjanftaras os fidalgos Portugueses fizeram relavantizsimos serviços à É
; | (Conclusão no 4.º páginao)
A pêndula antiga
Esta, que vedes, pêndula sonaora,
De artisticas ponteiros rendilhados,
E trabalho de mestres celebrados;
O nome seu o mostrador decora: =
O sinico xarão ráútilo inflora
De exótica pintura a porta e lados;
E caolunas, Irontão, áureos, lovrados,
Lembram um templo: a cotedral da Hora,
Na mudez sepulcral de nofte em meio,
SoBOro o carrilhão, em timbre cheio,
De Palestrina um madrigal repete,
E conta-se, em voz pávida e discereta
Que a0 som, então, da música selecta,
Um par de sombras dança um mindete…
tDe sA Vozs) A. L; Cabral de Quadros
& | mara Municipal piro o próximo qua=
Gorpos Administrativos do
NS TA
“Concelho da Sertã
O novo Cinselho Manicipal É
constitaido pelos segaintes cidadãos:
dr. Goaldim António de Qaelirós e
Melo, representante da Ordem dosg
Advogadas, Médicos e Engenheiros s
António da Silva Loauarenço, dos
maiores contribaintes da contris
bulção — Indostrial Grupo Q; José
Fnrinha Tasarces, dos Miscricórs
dias; João Nonecs, de Palhais,
Mancel FParinha fAartins, dao Virzea
dos Covalciros, José Mária Pátrício,
do Castelo e P. Loís Aggoasto Roe
cha, de Cernache do Bonjardim, dasz
Juntas de Fregaesiá; António Garata
e Silva, do Grémio da Lavocra da:
Serlã e Vila de fRei; José Matias, de
Casa do Povo de Cernache do Bons
jardim; é Domingos Eráncisco Baras
ta, dos Sindicatos Nocionaois.
Foram eleitos vereadores dea Câs
D ç
i E –
Guimartes é Lócio Eumundo CGiraça,
de Gernache do Bonjardim; sabtitas
tos : António Lopes e Fernando Car.
valho Tavarcs, da Scerth, José Alves,
do Cabegodo e José Fernéndes, de
Cernache do Bonjaárdim.
Raglme Municipal; Fot, darante a
; ‘ Império Romes=
na que se estabeléceo Gnà mais es-
trcita amião entre à c&pital e os pros.
vIinciás, pela concessão do direifo
de cidode 9 todos 08 povos sabmes
tidos.. Desaparéceo o odioso distin=
ÇÃO quUe os sepáravo c pexaves todos
eram iguais em direitos e Romao paoss
sSOU à Ser/o capital do Império e não
à dominodora opressiva que forãa
té aí,
As províncias, embora obedecens
do aos representantes do imperador;
administravam-se por sl; em cado
umao havia muitos govcrnos locals,
chamaedos murnieípios, COM 608 Suos
assembíeias do povo, 08 seus magis-
trádos c am sénodo, constituidos pes
lo& grandes proprietários. A sede do
munieípio crá como que amo péês
queno Roma, com os seus templos,
arcos de trianfo, termas, testros e
eireos, CDe allistória de Roma’e
da l[dade MHedias, de fogao Nogres)d
Hospltais da região
O hospital de Oleiros, muito bem
instalado e apetrechado, já se encons
tra à foncionar há algomos semonaos,
FProsseguem ds obres de transtorma-
ção do ediiloio do Hospital da Seriã
€ de constroção dos de Vilo de Kei e
ProcnçasisNova, cojos projectos fos
rom elaborados nas mélhores condis
ções técnicas de modo a correspons
dercin, integraimente, n0s fing da
moderna assistêncio,
( do Sertã deverá ser intogurado,
festivaniênte; no próximo mês ds
dúinho;
Lourenço, da Sertã, Aatónio: Coelho
A Comarca da Sertã
O plano Fodoeiária do Paíg que regas
la àas estradas nociondsis e estabelecê aa
notmas parã a sa classificação, fixandose
lhe as rezpeclivas caracierísticas lécnicas,
diz que à5 estradas -nacionois de 1,.º classe
cânstituem n rede principal do País, estas
bhelecendo liações fáceis é rápidas entre
s cCéniros mais imporlantes, entre estes e
n3,postos 04 a fronteira, e bem assim enr
tre às sedes dos disiritos.
E mais estabelece que entré as estras
das de 1º -classe, são considerodas itince
Trárlos principais a5 que costiluem as linhas
de comanicação de maior interesse nacios
nal é que servem de base de apoio à 10da
à rede das estradas nacionais,
Nestas (itinerários: principois) são 18,
e Bhrantes (eve a iolicidade de, mercê da
aa excelente sitíação geogrática, ser atras
degsadáa pot daas delos, 08 DL 285
A anvem de Lisboa=—Carregado Sans
tarém–Eorres Novas-Ahbrantes e Castelo
EBrancis :
.A , de queêe hoje: especialmeénte nos
ocrpámos, que é a espinha dorsel do Pais,
vem:de Chapés à Faro com às segolotes
estações principois: Chaves—Vila Keol—
Lamego-Viseu—Santa Comba Dão —Góis
2 Eorlgas A hrantes — Mora — Móntemorsos
Hopo-—Tarrão – Castro Verde—Faro,
2 Escasado será encarecer a importãos
Gia dque estas duias estradas têm para o
futuro de Abrântes, analisendo-as sobre
dários fontos de visia, :
fm há que madto nos intéressao,régios
fnl é econtmicamente—o estreitlameénto
xle Bonf relações de amizade e intercâmbio
Bntre 08 vizinhos concélhos de Vila de Rei
É comairca da Sertã, pols que Sertã, como
Ee vê no ttinerário ácima mencionado, É à
estação principol que antecede Abrantes,
para quem Wier de nofte para sul
— WVila de Rei fãz muito do seu comércio
ú/Bida pela estação de Alierrarede, e pers
tente à comarca da Seriã,para onde, inex-
plicávelmente, não Léêm dúma estrada di-
1 FECIE: Í a Á
A vizinha É amiga comarca da Scrtã,
Pó sa cés, paro se servir do caminho de
erro, temde ir a [omar od Casteto Bránco,
i xIornal de Abrantess, presando muis
16 e defendendo a integridade da comarca
pirinlko, trabalhará com a melhor ventade
é juntará os Seus esturços eos dos potos
dagquéles concelhos e da Casada Serlã, em
Lishua, para que a estrada Vila de Rei=
Sertã, troça da grande estrada 2— Chaves
a Faro—sejo uma realidade em brevte ess
paço de tempo, com grande proveito e de
extraordinário interesse para o progresseo
e mnaior desenoolvimento dos (rês conces
lhas qdue cla alravessa, lacilitando-nos e
encurtandoenos o caminho porá o Noric,
e a eles dando-lhe rápido e cómodo acesso
para esta cidade e arrêédores, enironco-
mento de vias férreas paro o Leste c eis
dondae salem 25 carreiras diárias, porlo
Iluvial aproveitável, importantes indús-
irias, desenoolvido comércio, servlços mê-
dicos, cirdrgicos e de cspecialidades, mo-
delares estabelecimentos de edieaçõo e
um inegaolável centro dé tarismo, s malis
cómodo é prático para vieitar 05 Irês bar-
rageus do Castelo do Bode, do Tejo e da
Qrresa, nlerecendoslhes além dos seds
munamentos € paisagens n5 melhores pos-
sibilidades para conhecérmos três provins
cias de coracteristicas diferentes —Ribar
tejo, Beira Baixa e Alentejo.
E paro nós, o5 desta região, à estrada
2, por Vila de lNei e Serlã, via de qrande
cotegorla e que porque será de especiaol
arranjo e coidado, dar-noseá a conhecer e
Aapreciar melhor os cencelhos de VYila de
Roi é Seriãa, de belezo cstranha mas im=
preszsionánte, que bem merecem ser visis
lados é apreciados,
Faor outro lado os modificações de vis
—
nicação que aàs s barragens necessariomens
te trazem aos concelhos onde as albafeiras
chegam, aconselham am perfíeito e leal em
tendimento entre cles, dé Torima 6à, coms
pensando 05 prejolizos sefridos com a inuns
dação de grandes extensões de terreno, lis
Farem proveito é utilidade da nova sl
aÇÃo, :
1 progresso dos concelhos desta ve-r
gião é dós da comarca da Sertã não é inº
compatíivel com am lcal é comprecosivo
entendimento entre eles, para se ajudatrem
mutiamente n bem vciver,
Tintes pélo contrário, parecesnos que
mMuito teremaos a q anhar.
(Ne elornal de Abrantes»)
Fi TiA RAn ac n o a al o n ee iL o
PASTELARIA
IJMPERIO
Fasé Faaquim ternandes
Esmerado sérviço de Pastelaria e Lanches para casas-
mentos e baprizados
a= —— PFRNACHE DO BONJARDIM
— Vai a Lisboa?
Proefira a CENTRAL DA BAIXA –
RESTAURANTE — PASTELARIA — SALÃO DE CHÁ
94 Rua do Ouro 98
Telel., 2028(= Gcréndia Se6sTa
LISBOA
O ESCONDIDINHO
o Augusto Custódio Esteves
OLEIROS
“Ensendas, merccárias, ferragens e quinquilharias.
Espceialidade em vinhos daá região, :
Agente da Saciedade de VYinhos Irmãos Unidos, de S. João
He Anadia. : ;
Agenta da Fábrica de quarda-sóis uA Mensageira»s, de S.
Jjoão da Madaeira.
Sempre os melhores preços.
HA sAA E DTA REE
À Comarca da Sert& .
ta Baixa, orande centro de camionagem N
da, e nuvos c diferentes sistemnás de enmaos –
Eõ b
———=. —— —-—
Através
da Comarca.
PROENÇA-A-NOVA, 19
Foram celebradaos tid u8reja na:
triz desta vila, solenes exéquios
por ulma do Reverendissítio &Sr,
1, José Alves Martins, B ispo FTi=
tular & Bela e Hesignatário de
Cabo. Verde, notural de Vergão
Fundeiro, deste freguesid,
À Oração fúnebre foi feita pelo
Reverendiazimo àr, Arcebispo de
Cizico, D. Mannel Ferreira da Sil-
DM, que representava un Eriinêno
ciao N. Cardeal Palríiarea, com
a presença dos Ren7** Srs, Bispo
da Diocese, D, Anftánio Ferreiro
fromes, Bispo Coadjulor e fispo
Auriliar da Guardo, respécfiva-
mnente D. Domingos Gonçalves e
D dtoão Oliveira de Halns,
An acilo solene assistiram r(gual>
mMmernte Nnumerosiíssimos sacerdotoes
e mnuilo pobo, como preito de admii
ração do dustre Dignilário ecle-
auestieo folecido,
— Devido a qualguer doença que
alacou a azeitona, esta fem cafdo
imenso das oliveiras, sendo dimi-
tiula & produçõo,
O azeile acuso hastante acidez.
s.
MONTES DA SENHORA, 27
Casamento
Reslizousseno die 15 p. p. n Igre-
jn Matriz de Proençã-e-Nova, 6 en
lare matrimonial da menina Maria
Lroiíso da Silva Mateos, filha do sr.
José Matcas Vicente 0″ e de soa éSs-
posa Sr.º D, Maria de Loardes Pe-
relra, de Procença-a-Mova, com o 8TJ
Maonael Tomás CGioreia, comerciante
em Volh Loso (Angola), filho do sr.
4 . Eraneisco, Tomás (ja falecido) e de
” su esposa srº D, TMaris Ribeiro; de
Montes da Senhorn. Apadrinhafam
o 60to por parte da nolvo sua 1lá se.º
D. Maria Vicência Pereira Roldão €
sea irmão sr. Dr, Alvaro da Canha
e por parie do nolvo san irmá srº
D, Júlia Ribeiro Sequeira e scuo co-
nhado Sr, Bernardino Sequeira, cos
merciante em Silva Porto (Argola),
Descejamos ses nolvos, que vhbo re-
sidir em Vila Laso (Angula), 65 moio=
res felieidades,
Partida
Soíram no paquete Império no dia
1. p de regresso h Silva FPorto
(Angoloi o Sr. Bernardino Sequueira,
comcerciante noquela cidade, e soo
Ex.** csposa Sr* D. Júlia Ribeiro
Seqguelra e filhus.
Descjamos-lhes boa clagem e às
maiores ecnturas,
Junta de Freguesia
Foram cleitos para à jonta de Fre=
quesia, no quadriênio 1951-54, 08 srS;
José Ribéiro Mendonça, profes=
sor; Manucl da Silvo, comereiante;
joão Pedro Gaêreia, propriêetário,
A tregiiesia de Montes da Senho-
ro espero de nova Jonta à resolução
do problema do abastecimento de
úgua potável à todos os lagares dess-
tá freguesia 05 quais se estão abass
tecendo de poços e fontes de mers
quiho, muitas eczes inquinadas e oris
ginando cpidemias de febre tifolde
como aa Ferreria e Aldeio Cimelira
nos anos de 1949 50 osslm como
thrrônjos+ de Caminhos vicingis es-
preialmente 6 de Carregals—Chão
do Calego, que cstão Intransitáócis,
Esperâsse, thmbém, à montagem de
telcione e passagem da camioncta do
torreéeio por Montes da Senhora. To-
reia árdao paro à nova Jonta, MAS
são melhoramentos necessários e es-
scnceiais pera progresso de Montes
da Scnhoro,,9 que à nova Janta de-
talm E
Bombeiros Voluntários da Sartá
No dia 25, a Diréecção dos Boms
beiros envlou 86 sr. Marechal Car=s
mona, por motivo do seu 81,.º .ani«
tiersário natelício, o Seguolnte telegre=
ma: cEombpeiros: Volantários: Sert&
comprimentam respeltosemente Y.
Ex.º antoersário notálíicio formuolan=
do sinceros votos sadde felicidades
longos anos vida bem nossa Pátria*,
—WHo: domingo passaãdo, a Direcçõo
e o comandante deslocarome-ese 60
Fundão para oepresentar eampritiven=
tos no sr. (rovernador Civil, aproveis
tando 8 oportunidade de mostrar &
ambulânciasastomóvci e solicitaf au-
xíllo para & manotenção dos servis
ços daquela vistara em benefício dos
pobres da reglão: O sr. Goeernador
CIeil agradecen, penhorádo, & otcn-
ção, extériorizoa à suo satisfoção pe-
[a cilelência d vilatara, como elemen=
to indisecnsável de eoxdio à ossise
tência púbtlica nesta largo. zone do
distrito e prometeo, revelando todo
O interéesse e carinho qoe lhe meére-
cem cestas iniciatíivas, um subsídio
atinente no Hm indicado.
À passagem por Castelo Bronco,
05 mesmos clementos avistaram se
com o Delegedo de Saúdte do Distris
to, sr, dr, Jasé Lopes Dias, ຠquem
cumprimnentáram; tampérm o distin=
tíissimo médico ficoa maito bem 1m
pressionádo com 8n âagto-ambolância
& teve & bondade de oferecer todos
08 medicamentos e apetr:ehos neces-
sários àquela ólatara para 08 sO20T=
ros à prestér no decarso dãa condea-
ção dos doentes. o Y :
A vlagem deimorca muoito porque
O mão estado dos pocos não perimis
tia uma deslocaçõão rápida.
Infracção an Código das Posturas
MHMB’MIS: Foram aatoados dis
versos manicipes por
despejarem lxo, águas e imandícies
para & via pública, dêe mistara com
ratos mórtos!
Isto foi em Coiinbrã,..
Interasses da freguasia do Estraj-
to (Oieiros); À Janta de Fregaesin
do Estreito fol conce=
dida, pelo Fundo de Desemprego, à
comparticipação adicionol à 1.º fase,
& 300fOO, pora abastecimento de ágo x
à puvuação de S. Torento de Baixo.
Após algons
Jos6 Dias Gardoso; “eês elonns
manência entre nós, partla, em 20
do corrente, acompanhao de So6.ess
posa, de regresso o Santos (Grasil),
ceste nosso omigo, à quem desejamos
bom viagem e & melhor sadde. –
J, GUSTODIO DOS SANTOS
BADVOGADO
Chixo Postal 3142
Luanda — Angola
Café Vitória
Restaurante
Pastalarla 6 Gonfeliaria
. Encarrega-se do fornecimento de
tódáa à espécie de pastefario e con-
Icitario ee goa
PROENÇA-A-NOVA
ve meter ombros e procurar resol=
vé-los.
Novos vereadores
O Conselho Murnteipatda Câmeas
rn Múnicipal elegeu poro o qundriés
nio de 1951-54 nu dif 2S p, ps.08 8rs.
António Flor e Francisco Darlo, pro-
fessores primaários no concelho, pos
ra verendores da Câmara Manicipol
de Froença-a-Nova,—E,
A Comarca da Sertã
N_J dois dltimios números do
SEP jornal, do mês de Ouim |
tubro, liasse;não sem comoção, am
vibrante apelo .à earidade páública em
favor dum familã nà miséria, E’
um acto Aolife e pelo que mereee o
nplauso de todas 65 pessoas de pem;’
Eort o efeito, «se É digno de logsor
dar o quemopéde, ésomals ainda pes
dir pará dar & quem não pede por
não poder a6 não saber;
—Sejá o simples filantropia;, iata
no corasão detodo o homem, pode
bostor para nos lcuar a fazer om 4
quem preelsa, maito mais e conl
muoito maior razão nos deve mover
n ssó . caridade— virtade sablime,
sintesce de toda & doontrina qeue Grise
to prégoua 8058 homens e que delxoa
vpor distintivo dos secgs oerdadeiros:
discipulos=—pora a dqoal têo loomás
velmente: se apelaõa, no intaito de
socorrer alguém eerdadelramente
meércecedor do adxílio de todos,
— Gxalá chocam abundantes 68 css
molas, sobretado da parte dos que
podem mais, para se poder fazee cós
trar am rejo de loz e de olegrio on
dê, té aqgora, tem reinado 0 miséria
escura e triste da pobreza e da docn-
ça. Será mais ama provn dá nobre=
1& de alma dos Sertancnsos amigos
do saa lerra e do ser bom nome, &
sobretado, pára quem der com ge-
nerósidade, um títalo seguro à ces
leste recómpensa que non-ca fnlta 408
?)uu bmimam oo próximo por ammor de
s. » ÉRA 4
Em flágrante contraste, poréim,
com o qae flea exposto, quero apré-
sentar nos leitores de «A Comarca
da Sertãs am facto lamentável-—pa-
rn não dizéer rldicolo—acontecido em
FPortagal de Alén-Mar;, não há mui-
doSs mescs, é : ;
: – Narro-o uma testemunha ocalar
“selnsaspelita, nos termos segointes —
1Ho domingo de Fástoa, acompa-s
nhel a cras da visita pascal à casa
de vários mecunhas (bprancos) aqui
resi:lentes, : A’certa altara, batemos
d poórte, Aparecé-nos no Írente o
dona de / caso, toda. pesárosa, à cho=
trar, Procurámos saber ó que econ-
tedera, Hem pequerio colsa—pará ela
fl tesontro i—o séd cão ndoecera,
Estacva dettndo, ET toda a solieitude,
Ha sda cama. Espersiênia: Em vão
se tinHam gosto garrofas de água de
Ydago c Infecções de genteliina.
—Ccom cecrteza, dão elicga 5 dàmos
tihfi-=dizia & Senhoro, E chorava: E
tmaldizia aquela Fáscoa estúpido, E
hão quis a visita do Senhor.
Fomo-nos ndiante: aquele mundo
thião erá o nosso, É disserem-nos, à
Irente, que n cão cstava rentimente
mafto mal, quê vicra da Metrópolce,
ficando a passagem de’ vapor em
aoufeor Disseram-nos: eínda que
já tinha ido no oeterinário—a 300
quilóimetros—todo enfaixado & em-
volvido em poninhos..,.
Apesar de. tado sn o cão nÃo
resistia à septicémia, E (oi ma vez
um cÃO,:s.
MS leve enterro de lfxo: um
lindu coixão e SO0$%O0 dentro, em si-
nal. de pesar. E fot coberto de beis
jos. Mus primeiros dios, 608 domos
nho saíram de casa, em sinal de
luto.* (1)
lito, nos tempos q7e otrovesses
maos, em que tantos seres homâanos
morrem, de miséria e de fome, é de=
Derag revoltante, para não dizerin-
fame & sacrilego! :
sem dúpide: que, se lhes’ fosse
bater à porta am mendigo & pedir
um pedacinho de pão, erom capazes
de o maltroetarem ou quando menos
de 5 despedirem depois de lhe darem
com à porta 114 caral.,. ;
as para 0 pobre estimalejo irras
ciongl lodos os carinhos são poucos…
Tristé sinal dos tempos em que
à degradação É tanta e-a fnlta de
senso comam ehego tão longaelo
Gsxalá nunça haja cntre nós cao=
805 scmelhantés, € que – os pobrêés é
perseguldos dea miséria sejani sem-
preê socorridos é amparàádos como
irmôos — nossos, fillhos do mesmo
Deus que n todos qgoverno e h cada
um dará à recompensa segundo – as
Suns obras ! : ;
Lm do, Concelho da SNerts
“«D Congresso dos ocr ocordar n
consciência de
. Homans Galólicos todos aqueles
que erécin na lgreja, mas nho tomam:
“parte nas soas lotas, Não ver nese
tas. .0 dróma da extensão do relno de
Crista, é já lolta de Fó, E desinte=
ressar-se delas, sobretudo qoando
cslá em cansa (como hoje) confessar
-ou rencogar & Cristo, é fozer como
05 apóstolos no monmento da Pai-
xão.— Cardeal Patriarca,
‘ EEA Os municípios
M ipio: e
unicipio: cram organisinos
de descentrálizaçõão admlinistrativa,
democráticamente organizados, com
maior o4 menor dependêéncioa do po-s
der central. A criação dum taonicis
‘pio nom aglomerado soclal era a saa
carta de ellorria. Na Serth deve ter
Existido antes dos primórdios de mos
nariuia portugidesa.
Compuanha=sse à Câmara Maunisls
spal, antes do regime liberal, de três
veréêndores: presididoas pelo Juúiz de
Fora, um procaorador do Conceiho,
um ceerivpho; dols almotaçéils E am
eserivho de Almotaçõrio, / Os sers
erdengdos. erom em 1806: vercados
fes, DÍROO Fféis Afdails; procarador
do contelho, 2$509; escrivho da Cês
InAra, 21ÉTOO; cescrivão da Almotas
taria, ELUOO
” RAm dée ooGrio Prior fazer à
compelente nomeação, deviam nsº vis
jos do Crato, Sertá, Amicira, Croen-
gassetlova c Gáfete. mondar pacias
dos Glcials dá Câmara, sendo clel-
FUTEBO
tos e confirmados pelo Oavoidor do
Lrato 05 vfleiais dos manieípios de
Belvecr, Gnvião, Envendos, Pedrógão
Pequeno, Cârvoeiro, Cardigos, Olcie
ros e Tolosa,.
Os almotáceis erom os5 fscais dos
municiípios, coms tndo=lhes ebrigar
no pagamento dous iribautos, viglar n
limpeza das roas, as constroções, 65
tnlsificações do comércio € dos in
dústrios e o oferição de pescs c mes
didas. (Dle «A Yeriã e o seu Gon-=
celhos, de D, Anutinio Laurenço
Farinha),
Através da Comarca
Fadrózão Pebugno, 293 — Faleceu hoje,
nesta vila, à. sF.* D, Maria da Picdas
de fMartins, solteira, de 83 anos, nos
taral. de Arrochela, irmã do sr. Mas
nack Martins d’Almeida, daquela pos
voação é lia da &r.º* ). Alnélia Mar.
tins Modga, csposa do sr. Francisco
da Costa fMouagã e dos srs. Jodo
Cristóvão Martins, do Vilar (Madeis
rã), Manuel Martins Dias, desta vila,
€ Fráncisco Martins Dias,do Yalcda
Galega.—E.
Comao já disses
mos, está. mar-
am Garmacha do Banjáedim codo para o prós
ximo demingo, naquela loealidaáde,
úm Ssensacional desafio de fatebol
cntre àas eqipas de honra do Des«
portivo «KEacing da Bijogs,de Lise
bon e do Girapo Desportivo Viação
Sernache, reiniando ali o maior en=
tusiasmo por mais esté ecneontro.
A Comarca da Serrá’— ===
ER BEM
Primeiro Congresso Nacio-
nal dos Homens Gatólicos
A Comissão de Castelo Bráânceo
do: Primeiro € N H C expédia a
segiinte eireular oos homens católia
tos do distrito,
tVal reallzarese, em Lisboa, de 7
h 10 de Dezembro, o Primeiro Cori=
gresso Aacional dos Homenas Ci=-
túlicos, consagrado oo cstudo das
responsabilidódes do homeéem centóli-
co na hore pres-nte—pessoais, fomia
liares, elvleos, profissionois, sóciais
c apostólicos,
Por ordem doa Comissãho Central;
constitala-se nesta cidade anmao Gos
missão, que reccbhed o encargo de
próomover à propaáganda, do referldo
Congresso na parte beiroa da nosso
INocese. E’ nessa qualidade que to-
mamoós a liberdade de nus dirigir à
V.Ex.”, pedindo. que ponha todo o
tmpenho em que esse região sc fe-s
Gn representar, convententemente tió
Congresso.
E’ nossa. convieção que ningoém
se pode hoje alheor da: formação
duma consclência cristá nacionál, À
erise tremendo. em qie se debate o
Mmundo será ceoltado entre nós se
conseqguirmos. criar, no povo e nas
classes dirigentes, amoa mentalidode
verdadelramente erlstã. mãs, se por=
ventara ela chegar até nós, no mo-
mento crítico e decistoo. poderemos
hpenas contar com csses homens
nsstin formaedos poráa arredar 6 co-
tástrofe que a tántos pelses tem atins
gido, Sem compromissos políticos
que desprestigiem, esse forço cristã
será talõez 8 Única esperança nôcio-
nal nas horas nás que até nós elte=
garéem,. Fuajo quanto desde já fizer-
mos em tortalecimento dela, seráa pois
uma pedra ficme sobre 6 qual há-de
nssentar 4 nosse libérdode € a nossa
dignidade de humens.
2. Fedirios por isso n V. Ex.* todo
o interesse para que o Corngresso
resalte brilhante e para que essoa re-e
gião esteja representado o melhor
possivels,
Caostelo Branco, 12-KX-930.
Ha ula 10 pelo menos, deverá concens
trob-se cm lisboo n foiça móxima do
ideal cotólico, Cepresentado: per todos
quontos possom nli comparecer, emborao
com algom sacrifício.
ÀA ordem dos trebnlhóas vai ser poubll=
cada no «Reconquiatas para 0 que pedimos
a olençãõo de tados,
FParn hnver tempo de tudo se ordenar,
soliclitamos à indicnçõo urgente dos ho-
mens de té e bun vontade que descjam ir
n Lisbia naquele dio, n lim de resolver
sobre n ida e regresso na Mrma mais ecos
nómicoa. NMeste senlido nº indieações de-
vem ser dadas à Comlasão nté 15 de Nos
vembro,
Tendo: obtido apreciás
DOenrei vCis melhurnmpuum o
que mualto sinceremente nos congro»
tnlomos, regressoo de Colmbra, an-
tes de ontem, o esposa do nosso ami-
go Alberto dos Santos Barreto, à qual
desejomos . pronto restabelecimento,
Convocação
— Para os fins consignados no art,
66 do Código Administrativo, con-
voOCO 0S Vcoreeadores efectivos, cleitos
para à nova Câmara Municipal, dess
te Goncelho, no quradriênio dé to3171 e
1054, paárã à reanião, & feólizar 1ic
dio 5 de Dezembro próximo, pelos
11 hoórãs, na sala das Sessões da Càs
mara fMunicipal; o edifício dos Pa
ços do Cóncelho.
Sertã, 20 de Novermbro de 19530
O Presldente da Cânmera Maonmicipal,
António Peíxolo Corteio
| Gongfasso Naclânal das Hordis
Gatólicos
FPROGRAMA
Dia 7—-Às 8o Noras: Na cSalo
Portagal? da Sotiêdede de Geografino,
Sessõo. solérie ffnadorol, sob à firós
sidência de Sos Entivéncia 6 Carfs
áenl Fatriaíea de Lisboa: c
Dia Gi As 0 Ha tareja de R. .
dá Goncelçõo. — Missa. om comas
thlião geral, por Sãa KRei”” g Arcia
ispade Fuitilege, ÀAs 10,50; 12 ses-
são de cstado; / Às 18: 2/ sessão de
estadô. Ás 21.30: gessão de cineria;
Bin 6-As 9: Nã lgreja de &. Do-
tirindos, Missa com Gomunhão grrmi
por um Éx “º Preledo, – Às 10580 3,
Ssessão de estado; Ás 13: 42 sessão
de estido; As 23,50: saraão de Arte,
Dia to=ÃAs 4 horas:; Na Inrela de
S. Roquêe, Missa com Gomunhãeo ge-
rél; por Saãa Efminência o Córdeal
Potrlareo de Lisbon, Às 171: 8,º sess
são de estirdo, Ás 13,50: / BÁlinoço de
confráternizadõão. – Ás 17,80: Na Sé
Faotriareal, solene Te-Bium Em ae-
dão de yraços pela conseroação d.
Soa Santidade. “ÀAg 21,50: / No Pavt
ihão dos Gesportos, grande sessão.
de encerramerito, Hometiagem da
Reéção Gatólica Fortugocsa no Papo,;
Com: leitura das conclasões e potos
do: Gongressd. :
Durante ds sessões deste Cons
drésso será debatilo o tmá tRess
ponssbilidades dos Homcns Católis
cos na hofa presentes, Para este fim
divldirasesão os congressistos emra3
secções, cncorendo os scgaintes n&-
peetus: g 1.º Seogõo, às responsabili=
dades. pessonls c anpostáliceg: e 98
SEecráão, à5 responsabilidades fammílias
res € Sociois; 03 Secção;as responjs
sabilidades profissiontis c cívicos;
Fara fondomentar & discassõo
dos diferentes aspoctos do bemae ecrs
tral, scrão apresentadoas seis—fescã
—base; Asz responsebilidades pes-
sonts, pelo. de; Diogo Facheeg dé
Amorim, lenté de Coimbra; As Fese
— ponsabilidades epostólicas, pelo ceg:
Manacl – Correia de BFarros, direetor
da Focaoldade de Engenharia do Por=e
tu .AS responsabilidades, familiores,
pcelo dr. Jóaquim Dinls da Fonscra,
presidente de Janta do Grédito Pds
blico; As responsobilidades. soctais,
pelo dr., José Scbastião da Silva Dias,
eseritor e jornalisto: As responsabis
lidades. profissionals, pelo dr. Fers
nondo Maçaso, lentc de Acdicina do
Porte; As respensabilidades civicas,
pelo dr. Arnaldo Mirando Borboso,
lente da CUniversidade de Goimbia,
À conclusão da E, ‘ll.’ 24l; ligan-
to Prognça-a Nova a Vita Velha
foi um dos . pedidos de
o Rúd㪒 maior interesse, apresens
tados pelos presidentes da cômara
Municípal e da Comissão fiunicipal
de Assistência dogoele concelho. oo
st. Ministro das Obras Piúblicas quan=
do da Ssua vBvisita all por ocasião da
inadquraçãõo da obrêe de abaostccinens
to de âáguas n sede; Essa ligoção,
que tántio cvirá a contribaif para o
brogresso dos dóis concelhos & do
Extenso região ábrangida entre € pas
rã além delés; permitiráa;, ainde, o es=
tabelecimento de importantes relações
tomtrdiais entre o Beira Baika e
Rlentejo:
” lolaa VE ser como o
Á I’Ellgiªª sól á cConmnida,
Nem muaito mem pocíeo: só o precisos,
thr. António Alves Maertins, Fispo de
Viseu, condenado por libetont 6 mor=
ref fusllado e que velo o fafécer pos
fre, no Faço de Fontelo, damacla cl
dade, em 5 de Fevereiro de 1882),
— ALBERTO TelXEIRA FORTE =
BN OGADO
Talal, 13 FIGUENIRÓ DOS VINROS.
A Comarca da Sertã
eliiço h E TEA — S d
De Vital Fnn’tas, Servidor
de Reis 6 de Presidentes
79
Estado Novo
Lm jornalista esparntol que id
a bordo. D, Francisco de Gossio,
escritor ertuindito, traçõu um retraio
ido a6 General fiarmena ém que
aludia àd minhao pessoao, «velho cria=
do da Monarquia que junto do se-
nhor Preafªcnfe Sente vIiDOS 08 COS-
lumes recifo—dizia, e acrescenta-
vaá, que, verdadeiramente, o sr, (res
neral Carmona lem aspecto de rêi.
Não pode acullar à sua origem
oristocrática, Mnas, nos mamerntos
de familiariedade, nence as difi= ‘
culdades de perarquia, com bon-
dade, i
E é tão difícil manter essim a
categoria, sem perder 6 fom, O sr.
General Carmono é fino de tipo,
pê pequeno, noriz/ aquilino, Sério,
enérgico, bondoso guando sem re-
servos pode abrir o seu coraçãe.
O protótipo de um fidelgo por-
lugunês. o
a6 que compornos o 8eu seguio
lo nesta vDIagem — eserévia o jors
nalísta espanhol=— vamos desco-
brindo nele, dia & dia, virludes €
qualidades que não poderm desco-
brir-se senão pela convivência., O
&r. General Caormona, com passo
suave e solene, sem ruído, tem sem-
pre pronta & mão para apertar :
a nosse, Aperta mãos com uma
arte que não se aprende, é possui
memoória para lodos es nones E
frases demonstratívas de que nos
“conhece, Fardado, nos grandes rê=
cepções, ou com futo de linho, é
sempre um fidalígo e quando leve
o mo das / senhioras aos lábios, &
sua reverência é da muis perfeita
corle, é com que difíeel nalara-
lidade!r. EE AÇA =
Eu, que lantos anos servl reis
e convivi com fidalgos, favia de
conhecer nesta viogem um rei bem
potusco, ). Pedro Vi do Congo,
é uns nobres, antigos de , Juúon
1[, mnas com tao rara indunentá-
ria como oaquele. O rei do GCongo,
com suaa farda vermelho, hordada
d ouro, de tricórnio e grande mar-
to deée armínho, exrcedea porérm
aúgueles nobres de Cubinda, eom
casaca é colços brancos, e chapéus
últos chetos de amolgadeltas.
Muitos anos que eu viva nunco
esguecerel aguele ee o seu fario
fastico séguito, nem aqueles fidal-
1ro8, fodos empertigados, exrbindo
1 Dom e ns apelidos contvínais pro-
sópia que todos os que conheci nd
mínha lenga vIda, :
L em Cabinda viAum eenmiterto
às hustos dos senhores &O, Pedro
Vel lLuis É sobre o5 tumulos de
dotis indigenas que foran seus pro-
fepidos. FEormuaramese em Lisboa
À custa dog dois reis e foranm nmor=
rer nuú suoa lerra., Junto dos dois
lúmulos reuniramese para receber
o sP General Cormona, e com re-
liquias como 6 tratado de Sime-
lambuco, de [883, vários irdise-
Nnãas com máscaras e vestídos com
felhas de palma. Cado um finha
a sua representação, & da força, &
“da inteligência e o do trabaiho, e
ds seus aueiliores, 0 80l e d cl
O da enuva veuitada uma fala eom
agua muade molaava Um piassaba
que depois espatlhava o ligudo,
Em jornalista, para os alrapa=-
lhar, diase representar o fogo, €
demonsirouso inflamande o acen-
dedor e deixandu-os perpleaxaos,
O ar. É) Praoncisco ue Cossio
— referimae a mim neste livro que
puúblicou deerca da viagem, e elo-
givu a furmadisereta eomo eu pres-
tava serviço delras da codeira do
ar, Presidente, CoouGiei na 4,º col.)
)
FA
A Comarca da Serià
p (Conclosãõo da 1,º péo.)
Fátria, oferecendo gencrosamente às soos fazendas, 08 seos vossofos e 6s
s0o8 vidas, é inegável que às lançãas dos concelhos sempre se vianmi no
lado do rei, pogonando pelo Independêncio de Fortagal, e foram sempre os
que maáls sofreram com o resoltado das querras. Se muttos dos fidealgos
portugucaes deixaranm um nome glorioso pelos relevantes sereiços pres-
tados a0 rel e à Pátria, conquistando palmo-n polmo o solo de Portagal,
se nobres « decididos patriotas foram quase todos o5 chefes das nossos
descobertas e conquistas na. África, Ásia, América c Oceonnio, nenhomã
das sa68 6cções obrorom sem o Soncarso poderoso e provanda dedicaçãõo
do poso portaguês. Se nas ocasiões de maior perino, como em 1383,
1580 é 1640, é dorente os cinto anos da Goerra Peninsolár, mauitos fidal-
gos tomaram o partido de Pátria, também moitos sc bondesrám com os
seas opressores, tornendo=se nossos tinplacáveis Inimigos. Mas o povo
portagoêés, & qgente dos municípios, 0 ferceiro estado, elo-se sempre inns
baláãocimente Áácdicado s0 serviço da Paátria, rceonindo-se com slegecro en-
toasiasmo em solta da bandeiro das quinas lositanas, O marqués de Pom-
bal deo 8 câmaras maoúnicipais nova organização c eatribaleões» (Liem),
Indopitácelmente que deverá considerar-se oitilíissima ama Íntima
cooperação, entre o povo do concelho da Sertã e & soá Câmara paro à
soloção de todos 08 problemos que se prendem com o sea progresso,
bemr-estar, aspirações e regalias é aindaá para que o3 detentores doe admi-
nistração municipal disconham de todo o 6polo moral que, fortalecendo
à suao poslçõo, lhes dá indi&cutível eotoridade nas soas resolações de cas-
rácier administrativo mais intimamente ligêdas aos Interesses da popala-s
ção, Essa íntima cooperação deve existir é mânter-se activo em todo o
tempo & nos voriadissimos Aspéctos por que se apres*nta 6 administra-
ção moniceipal, devendo basear-se tánto na firme Ienldade e aprecioção
fusta de todos 685 nctos administrativos e no forte apolo moral dos con-
siderados de boa, útil e pradente orientação, como nó consolta, 608 mu+
nhícipes, dos seus pontos de vista é opinióes sobre todos 05 casos de maior
válor, directamente relacionados com a exlstência é foaturo de qualqoer
povotção au parte importante da massa popolícional.
Dircitos é devercs de porte 0 parte=Câmara e muonteipes—repres
sentam 6 pedra de toque de uma perfeita compreensão. reciproca e pre-
‘param, crtre si, & aceitação de secrifícios comans: quanto so0s múanicipes,
pélo concarso do sea trabalho e auxilio financeiro à Cômara em casos
de reconhecida otilidade, sobretado quando essá otilidade se soberdina
no interesse daqueles o. quanto / Câmara, pelos trabalhos e responsabi-
lidades, com os consequentes prefulzos pessoais, que origino, por via de
regra, amo administração mlr:túdícn. sensotoa, contínao e perslstente, fan=
damentada na equidade, no jostiça e altá compreensão dé direitos,
Tem à Câmara Maonicipal do concelho dáa Sertã, eatróovés dos suasz
diversos vercações, procedido sempre de modo à receber os oplansos
“umânimes dos munícipes ? É difícil responder concretameénte à pergunta
por Impossível avcrigoar o sentir de’toda uma popolação em que grande
parte da qual não tem nítida compreensão deste assanto e enfermao do
defeito de avaliar 65 acções dootrem, páúblicas ou particalnres, pola foce=-
ta do. sea próprio intéresse pessoal, raros as considerando no plano de
interesse geral 04 da grel, Compreende=se que o sentir de popuolação do
concelho—posta de parte 6 omagimidade-cinslidere, na sun malioria,
tUmas Câmaras melhores que oatrós, conqaanto à estas conciasões falte
o rigor de aparamento porque obeéedecem é ma iInterpretação indioldoal
que maitos vézes pode provir dama observação errada, isto é, sem , fans
dammento impareial. Pára ee aceitar umaá opinião como bon oc pelo meê=
nos, comao justa, é preciso ter conhecimento bastante da psienlogia dae
peíssuo que a expende, de porzo servindo 6 Suo coltara intelecta6l e pó-
sição social visto que estas não garantem o dofa dá imparcialidade, Há
muita gente que avalio apénãs os actos dos outros pelo grau de simpatia
oud antipatia que lhes vota oo péla mâáncira como esses ootros se com-
portam em relação aos scas Interesses; e dof resqalta o nbsordo de as fal-
tas, ineorrecções ou Iráquezas deste 61 daquele, praticadas fg7almente
‘ por amigos e inimigos, serém descolpadas e ainda oploodidas quanto aos
primeiros &, Inversomente, condenadas, sem apclo nem egroavo, quanto
dos segundos,
Acima de tudo é preclso edacarmos o espírito e despertor à conss
clência pará que à aánálisc dos factos seja feita com tals serenidade ein-
dependêncio que Impeçam o raim vício do parcialidade, pelo menos, no
que cla representa de intolerante.
Com cstas palavras, proeindas dam raciocínio em <que epenas ens
tra em linha de conta uma benevolência compreensívcl À laz da razão,
nós queremos eonclair os nossos argamentos afirmando que 8 cooperas
ção leol entre os manícipes e à Câmara Maonicipal prodaz sempre frotos
bentélficos,
E stm. nos recordearmos, agora, de qualqoer outro facto demonse
trativo desta tese, e verificado nos ditimos ános, bastará citar o npolo—
que é manifésta cooperaçho—que a popualação da Vila da Serth deo à
CLâmara Municlipal €, consequcetemente, 86 sr, Governador Cíoil, solieis
tando, há pouco mais dum mês, à reparação dos passelos da roe Cándi-
do dos kels € à conelasão das calçadas. Para dêmonstrar 60 valor desse
opoio às solicitações já de há maito epresentados por aqoelos entidades
parao reelização dos obras.referidos, bastará dizer que ceren de 100 «Ser=
tanenses € Ainigos da Sertãs o Sabscreveram, correspondendo à sua npro-
vaçãõo pléná e, entre eles, quase ecm por cento doas pessoas de maior. res
prescentação social, :
Fol tm ácto de cooperação digno de registo, signifientivo da cons
fiança dos habitântes da sertá na saa Câmera Manicipal e no magistra-
do supeéríor do distrito e neelte com tanto simpatia que às autoridades
poulíticas do concelho o sobsereveram e aplaudiram. :
Que melhor resoltado se poderia esperar de que n Câmara Monis
clpal, do receber essa representação, 6 transinitisse, pelo telefone, 00 sr.
Governador Givil, que, limediatamente—e com ama solieitade imercecdora
de loda à nossa gratidõo-—a apresentóa &o sr, Ministro das Obras Pás-
blivos, hbavendo já à certeza de que a5 ooras não se protclarão por mais
ta tempo ? :
“ pela rádio,
— Igraja Matriz de Gastelo:
Heferindo-se qn eurarros ttt
t6 fininhos que 6 ar. General Car-
manao faria, encolados por ele pro-
priocom muito cuidodo, mas com
as imperteições de fodos 62 cigar-
tfos exsim feilos, admirou o sº1, D,
Francisco de Cossio d maneira de
eu loge o ncender sem que ná fios
soltos de tabaco ardeasem e quei-
massem o sr, Presidente ou à foa-
lha da mese.
hão compreendi o molivo dao
admiraçõo daguele jornalista, maos
agradecei 6 atenção, não merecidao,
mas devida à sua boncdade,
“ Agoóra com os acendeedores qds
tomaáticoa, já não flenho oportanio-
dade de puxar da cancra de fósfo-
ros poarae. acender 6 etgarro. do s.
Presidente, hos banquetes de ga-
la não fuma, e então é de ver o
suplicio do àr, General Carmona
que tem aquele ónieo vicin, De vez
em quantdo pergunfo=meê se ainda
faita muito, Além de que, comen>
do pouco, não compreende como
nfg’u”‘.’ªª’ PCI#HEI PEI’IÍ!É”I ÍENIpn E
comer nmurito,
Fu ceompreêndo & impaciência
do ar. Presidente, é asstin que se
serve a sobremesa, digu-lhe «E
agorols., Desviu o sea cadeira €
precado & marcia pára a sala on-
de se tura cofé, e onde se juma!
Tenho também muito cuidado
em que, norv banquetes fora do
Puúlácio, 08 pés da mesa não coin-
cidam com o lugar do ar, Pre-
aidente.
fuondo da Exposíção do Hun=-
do Português aconteceu 1440 € 9
ar, Prestidente esteve inuíto Inço-
modado. Não falando nos incómo=
dos que são alguens dizeursos, que
ease Incómodo não posso eu «vitar,
E isso que o sr. Presidente diz,
com muita graço, que gorla muiz
to de ouvir diseursoa, pela rádio.
E explica: é que quando o / ouço:
echa e eparéfho, €
pronto, acabou-se 6 discurão.
Se todos 05 discursos.que o ar,
FPresidente Tlem de oumr fossem
pela radio t…
Francisco Pimantel Alves Maleus :
La novo vercação municipal de Ponte
bal faz parte este nosso prerfoado pó
trício, que ll exceree o logar de solla ”
citador concartado, que aqui também
ocapoda durante algans 66n0s. Os nos-
sos comprimentos.
: Ámanhã, dia 1.º de De-
Fªrlªdus’ zembro, é feriado nóclos
nal e dia de descanso obrigatório pas
ra o comércio e indústria. O die & é
ferindo dedicado 6 N. S. dá Conceis
ção, Podroeira de Portugaêl.
Pprn rê=
paraoção
da lgreja motriz doquelá frêegaoesio, o
sr. Ministro das Obras Páblicas, pes
lo Fando de Desemprego, concedeu,
à respectiva. Junta, o reforço de 10
“contos.
1
Houve quem pretendesse detarpar
o Intuito da representação, mês &
verdade é como o 6zeite… ondo 60
cimo da ágoo!.
A Scrth e sed concelho precigam
de viver em paz e concórdia, coles-
borando, reciprocamente, 4 Câmaro
en popalação, para ume obro profí=
—eua a bem de todos,
Tem à Serth, o concelho e 6 Côe
mará os seus inlmigos € detroctos
res? Não Iimporte. ÀA sos ntilude
condenável mals deec Intiair poro
estreitar o cooperaçõão que deecrá
sempre animar os bens Inténciondgs
dos, 05 verdadelros <Sertancnses &
Amigos da Sertõao € todos 08 MmlS
habitantes do .concelho,




