A Comarca da Sertã nº740 25-11-1950
A Comarca da Sertã
Representante em Lisboa:
João Antunes Gaspar L. de 5, Domingos 18 r/t – Tel. 25505
Director Editor e Proprietário:
Eduardo Barata da Silva Corrêa
Publica-se nos dias 5, IO. 15, 20, 25 e 30
Sertã, 25 de Novembro de 1950
Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interesses da Comarca da Sertã: Concelhos de Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei: (Visado pela Comissão de Censura)
Ano XV Redacção é administração: Rua Serpa Pinto — Composição e Impressão: — GRÁFICA CELINDA, Lda. — SERTÃ Nº740
Inquérito sobre as necessidades –
issão de Censu :
(Visado FM“ om *mm.” “i;mmmuinmmMInma!m“mw a
EE NEENA NEE E ME MEN EE SS ENAA ONGNOJENEO
das freguesias da áres da Comarca
Aos presidentes das Juntas de Freguesia di-
rigimos 6 seguinta padido:
bem dos interesses dessa Ireguesia, venho rogar n V. Ex o
obséquio de me remeter, com à possível brevidade, um memaorial
ou nota descritiva de que constem-
) os melhoramentos realizados no úrcea do frequesia nos’dl-
timos anos;
bB) os melhoramentos actaalmente em execução; ;
€) os melhoramentos e obrás de que à ireguesia carece, indi-
cando, entre estes, os já solicitados e quais
tarquias súperiores sobre a sea realização.
ns informações das au-
V. Ex.* pode, ninda, aprescntar todos os mais clementos que
considere convenientes
pára à propaganda e conhecimento da fre-
quesia que dignamente dirige, tais como : número de haobitantes, co-
mércio, inddstria, .a
gricaltara, exportação, serviço dos correios, es-
colás € postos e sea irequência, estradas e caminhos, fontes, carrei
ras de serviço público, produções principais da indástria c da agri-
caltura, pecuária, obras de arte, ete.
O memorial pode . vir redigido em linguagem simples, o que
não dispensa a máxima clareza.
Mais agradeço que o memorial seja enviado até o fim do cor-
rente, se for possível, porque no dia 5 de Dezembro iniciar-se-á e
publicação dos inquéritos, que será fei
ccbimento.
Grato pela melhor atenção que
tes pedidos, subscrevo-me
V. Ex* se digne prestar n es-
De V, Ex.º, mt” at.º e ven.*,
O director de «A Comarca da Sertên
———.n. sum —..——OD—O——A
À maior coisa do Mundo
Neste desprezo do mundo se os=
tenta o mais alto valor. Diante de
Filipe, rei de Macedónia, dispuotarem
filósofos, qal era a maior coisa do
mundo. Um disse que o gigante Atlas,
sobre . cuajos ombros estava fandado
o espantoso monte Elha; oatro que o
monte Qlimpo, do alto do qual se
descobria todo o maondo; outro que
o potta Homero,tão lamoso, que pe-s
léejaram . sete grandes cidades sobrêe
qual cra são pátria, para possoir
SeOS OSSOS; ouUtro que e s5l, portiuie
alomiava toado; outro que àas ágiuas,
porqao delos havia mais que de todas
às oUiras coisas jaántas, O que mes
lhor respondeo, disse que só era
grande o ánimo, que desprezava gran-
dezaás. Tiais valor € necesséário para
&aber. perder, que para saber alegns
Car; mois para desprezar fIque para
emprecnder. PMMois celchrados são os
que alectaram pobreza, que os que
. foram muito ritos. E os príncipes,
que recusarõm monarquias, que o
que aàas ganharam, Só os fracos de
espírito – se entristecem pelos sacess
sos da terra, dizio am pradente sans
to: Aos enfendidoes sobem berm as
rLeíisas do que são, não aão em que
se eslimam. Sempre será PEqueno
quem às tiver por grandes.
Antúnio de Souxzae Hoecdo
(1GD6G=1682)
Para abastecimento de º .« m-
niairo das
água à Vale do Parairo, oeras –
bBlicas concedeu, pelo Fundo de
Hesemprego, é Câmara Municipal
da Seriã, a comparticipação : de
22.00608060,.
ERTFIENTSEE EEA
Vítima da %.ravas queimaduras, fa-
legau no
pobra rapariga
Vo dia 28 do mês finda, pelas
15 horas, depois da sua larefa nó
campo, seguru para casa, a fim de
Brepavoruma refeição, Mariag Emi-
tia ÍDias, solteira, de 92 arnos, fi-
tha de Anfónio dos Santos Dias e
de Joaquina de Jesus André, do
Qunteiro da Lagoa ; aproximou-se,
Bpara aquele efeito, da lareira, nes-
ta lançou mais lenho para avinar o
— lurme &, por uma distracção muito
natural, aproximotu-se demasiado
das chamas, de que resultou elas
Pegoremo-se imediotamente qo ves-
tido de flanejia, propagando-se
nurm instanie e envolvendo-o Ppor
tedo o corpo com uma violência
diabólica e sinisira, À infortuna-
da rapariga fornara-sê um areho-
te ; satlou, rápida, para & rug, gri>
ftando por socorro e, no seu deses-
pero, no meio da sua aeflição, ros-
gou 08 veslíidos, que caia aos bo-
eados, & drder; é ficon nuo, sufos
f_Çm;«duaun nn N pdo.)
ta pela ordem dá daté de-re-sttho
utsiro da Lagoa uma
À bem do nosso Goncelho
; para hoje convocaodos os
ESfã.Ú. cidadõos que hão-de cons-
tituir o novo Coónscilio Municipal
deste concelho para efelto da verifi-
cáção de poderes como vogais do
mesmo Conselho e da eleição dos
sceretários e da Câmara fMiniciípal,
continuendo, porém, o antigo Con-
selho, pora todo o mais, em exeref«
cio de funções até 31 de Dezembro,
eonforme o disposto no artigo 28:º
do Código Administrativo,
Por lórça, pois, dequele artigo é
hojie que se procede às elelções dos
Novos vercadores, que, com o presis
dente, constitaém à Câmaro Maunicis
Pol que hósde edministror o nosso
concelho duarente o próximo que-
driénio,
Bem pesada É º torefa da mova
Câmara dada a difícil situnção finans
celra em que se ceocontra o maonicis-
Pio; € não sc sabe por quanto tempo:
mais ele se terá de manter nessoa pos
sição porque 6 omortizaçõão dos ens
corgos obrigatórios nãàão encontrará
LL D CoONRirap
tas que vêm sendo 66
se voj boscor, também, como é evis
dente, o Ssomãa necessária pora s
despesas. correntes de pessoal e
Bdminisiração, Além disso, por to-
dos os lodos se reclamom novos
melhoramentos de importância porao
65 popoloções e & conservação de
cstrodos, cominhos, fontes e cscolas.
c sc nqueles se terão de. protelar,
Binda que em prejoizo dos poros in
lerêssodos, esta é lorçoso setisfozer
com repidez para que à aeçãho do
tempo não orige prejuízos de maior
monta, cousando, consequentemente,
gnstos muito mais cicevodos a6 crás
rio muanicipal,
Não há freguesla algama do con-«
celho. que não venha pedindo contis
nuaemente novos melhoraementos e
bem raro é aquele que não tenha n
Iustificá-lo motivo ponderoso, Há
povonções com os caminhos em meou
estado, 68 únicas ortérios de que diss
pôem para ligação com o exterior e
que difieflmente eorrespondem às
talgências do san oactividade agricos
la, comercial e indostrial; ootras não
téêm umaã dúnica fonte de ágaa potás
vel; para olgumas delos, o escola é
POdeo meénos que um pardíeiro, onde
reina. o desconforto; noutras, ainda,
o cemitério é de áreo insaficiente
para 08 enterramentos pelo ocréscis
mo verificado da densidade Ppopl=
lacional, :
E’ umh avalanche contínga de pes
didus de melhoramentos e noves
obraos que chega à Céâmara Manicis
Pal, muitos deles com ofertas de mão
àt obra e de uma paárte de soma da
despesa prevista, oferta significativa
da necessidade inadiével, da Urgêms
cla, que trhs consigo & aceitaçõo de
3ocrifícios para moiios dos Hinpes
irontes. E se n todos é justo e jegis
timo atender por imposições de ama
videê higlênica, qdoe & ignorância de
gente das aldelas, odtrora, constderas
15 am mito, ou por Intercssées comons,
– a verdade & que a Câmara Muanicipal:
deste concelho encontra=sc, actaals
tnente, num beco sem salda, tmpos»
sibilitada de átender o mais comezi=-
nho é esséncial.
D situação é diffell, mas o petrios
tisma, 8 clarieidência, a scnsetez eo
espírito de sacrifício dá nova Gámo-=.
ra hio-de encontrar 6 cominho mais
Suave para ama adminislraçõo que é
sempre esplnhosa < Impõe o dess
prendimento nbsolato dos interesses
pessoois paro só culdar do bem.
alheio. Coanalui nã 4,º pág.)
OHomem
QuUe regressou
Outubro, por Mário Lystar
Franço
» = quesindanõobámais
Pºfhmªºl tos meses festejoo,
com certa solemidade e brilhantismo,
as bodos de prato da sa clevação à
cotegoria de cldade, recordando enx
tão, carinhoso e respeitosamente, o
nome daquele seallastre filho, o VIEM,
como Chefe do Estado, coubs 6 miss
são, particalarmente grote, de cefes
rendar o respectivo diploma fegal,
se reeebeu, com doloroso SOfprezo,
laz hoje. precisamente. nôove anos,
n notícia do fnlecimento, em terras
do norte de Alriõa, desse mesrro sec
ilustre filho, assistia hoje ao acornte=
cimento involgar, Poro sl perfeitos
mente inédiló e até há qms Meses
manilestamente immprevisto, do de-
sembarque dos Séos réstos mortais e
vlu-os possar, Bolencmente, PClos sodS
rabs principois, em direeção no ces
mitério local.
Doquele Mandge!l Telxeira Ciotres
que ali noscera há cereo de novente
fnos, que 6li aprendera a5 orimeitos
letras € se flzera gente, que andars
aigans onos por Coimbra sem resafs
tados positivos é queêe, com Integrgiis
tências de incansável e periódico vige
‘jonte-—espécicede Fernho Mendes Pin
to de «plestrons e de paloinas brans
CAS—Alio vivera até eltaraos tantass,
desse Manucl Teixeira Goumes, indes
Pendente c rico, que serpreendio 65
habitanies da centão simples Vila Nos.
vn tom & clegâncio algo cexótico do
seu irojar, com 6 delicadezao das Sãos
Manciras « com 6 distante das suos –
atitodes; que álgomas PESSODOS de fêx
nome vinham por pezes visttar c de
– 19€m o8 melhisr jetrados sablam qoe
vivia ná intimidade de Bruno, de Fies
EGomclusho nn 4,º Fágina)
ÁAVENÇA
Palestra sobre TEIXEIRA
A Comarca da Sertã
Agentas do ensino no concelio
ta Serlã
Do quedro. de agentes de ensino
no concelho da Seriá, no decorrinte
uno lectivo, fozem parte: 05 profes-
sóres cieetivos D, Metilde de JesasS
e Siva e b, Marlo lHélena Fernans
1Uês, Alves, respéciivamente, dos Ess
volhs maácsolina é Jerninina do Cas
Ppecodo; De Maria Rosa de Motus Tor-
rês, . do Castelo; José Nuncas de fibs
1as é D. fMaxiluina da Fiedode Cors
1êa Hipelro, m. e D. Maria do Eqsn—.
1ic Gonçaloés Manso, [ de Cernas
ee do Bonjardim; Joaquim Q. Jde
Olveira, m. da Comináa; D Anlós
nia Gomelas Lozia, nusta da Ista de
s. Carlos; D. Locnlia Baástos Dias
Menses Nones, mt. do Hesperal; Joôs
quim Larlos & Amaró Borhta, D, €
b Mantela Loópss. Lourénço, 1. do
QOuiciro da Lugoe; D. Lourao Etelvino
Anugusta Gomes, ml, da FPássoria;
Juoquim Nones RodrigacS, m. e D.
Maria Freire Ribeiro, 1. ae Pêórógão
Pequenus D, Concelção fMaártins da
Sslun, int. aa Purtela dos Bizerrins;
; Eugénia Mendes Saramago, mt
da! Quniã; D: Mario Augusta; m. D.
Jonquina Pires Lopes € , ADngelina
du Natividade Lórias, f da Ser1ã; D
jMaria Balbina, fcfhardo, m. da Vars
iva dos Cavalciros; 08 proflessores .
rurcgados D, Ólilia endes, mt do
Latealhal: D. fiorio dos Anjos c Sils
4 m do Castelo; D. Ana: Escoláscis
i’a’àn Siloa; mt. do Cndeçdrn;._b,
Maria Helena Firés Lupes, É dá Cors.
puísde: 1). Maria da Conceição Honts
ce Asvensão, mE do Modrisco; D.
Domitília des Santos Corvalho Lo-
pes, me do Pampilnal, Antómo Ar-
turDias Serras Pratas e D. Fiario
de Loardes Lopes Etronstides, m. da
Serlá; 1, Moria Augasta da Conecl-
cão Nogaeira, m. é D Marla Odete
da Conecição Nogdeiro, 1. do-[ruvis-
Lolias Fegentés cm uumiasãu u, Her-
infrio: Aoria, Montelro Goreieo, mt.
de Amivso; D Fiedade Maorins Ed-
sébio, mt do Brovo; D, Maris Alice
Chamb , mt. da Ermida; D. Palmira
Lopes Ecrnandes. n do Figaeiredo;
D. Francelina 1036 Ribeiro, mt. do
Marmeleiro; D. Joselo Calavéiras Co-
roco, mt do Mosteiro Cimeiro; s
regentes cfectivas 1, Ilda Braco Lis
fha, do Brejo Cimeiro; D. Mariá Logr-
‘des. da Silza, do Córvalhat FEóndeiro;
. Maria do Carmo Almcida, da Ma-
“Os lagares
cieira; D. A-minda do Carmos Mi-
randa, do Maxintda Estrada; D. Ma-
rfla Emilia Andrade, da FPassario; D,
Conceleão MAoreira Chrdósco, do Pe-
rílro; D, Merio Elish da Silvo, l-c!gs
Pombás; D. Amélia .da Conterção
TMorcira, das R-leas; D. aa Nenos
da Silva, do Trízio; D: Aliec. Lopes,
1o Valé da. Galego; D, Marta de Jes
“sas Farinha Lopés, do . Valongo; D,
Alice Carreria, Dins. de Mogroa, do
Váórgea dos Cavaleiros; a8 regentes
turegadas D. Mario, Hvleno. Nones
Torques, do Carvalhal, D, láslina
Iias Pires, do Sipote e D JoSina Veijs
a da Silvcire Calado, da’ serrá de
s Dómingos. EX
Presentemente estão npenãs vá-
“gos us lugares, da cscola miste de
Folhais, que. já Iol provido, mas 6
Tcspeetiva protessora. apresento
ntesiodo médico e do posto da Als
deia da Ribeira por o regente ter ido
cm comissão poro o Marmeleiro.
estão a traboa=
lhãr, mas corm
to-devera ser o’periodo de lábor por=
que a pródução é minitma nà região,
findá que em certas zonos se verifia
Tu mais abacdância que nogtros.
-. Guilharmina Leitão de P. Ourão:
São bastante animaádoóras às notícios
“que recebemos ecerco do estádo deso
tá senhora, que há dm mes fol úitis
ma dam acidente que lhie originta à
“ractara dúma pérna. Maoito déscias
nios o seu imedjato restabelecimento. :
‘ Chumarea da Sertã ——
E
*
PASTELARIA
a7 — p õ
M
ENE
PERIO =
— José Toaquim Tenandes.
Esmerado serviço de Pastelaria e Lanches para casa-
mentos e bapltizados
0 ensino téznico, Escola do Povo:
Foi devido. à Solicitade do nosso pês
trícia Adélio Campino, que tanto, se
interessa—e com miita razéo—por
que uma cscola daquele ensino seja
organizádao nã Seflã, que no n 737
publicamos o pvaliuso artigo do. tdr.
Fernando Pamplona, transcrito com
d devida véniaoa, do «Diário Popolara.
() assonto é de qgrande meatinitos
de . para esta / terra e seu coneelho;
por isso mesmo, voltaremos n 660
pof=nos dele muito em Breve. E aqai
apresentaiãmos a Adélio Câmpino-os
ouyradecimentos pélo duiIino, que Mmos
preéstoo sent. oalro intaito que não
seja. ver áamanhã os seus patricios,
especialmeénte-os amais homildes, têcs
nicamente preparádos pora, Com mãáis
facilidade; ganharem a eida Du cuns
“quiscat: m qm fitaro que, por enqanno
tó, contifiga à ser ama incógoita.
Nascimento
No hliospitol local;tevre o seg Poria
SItesso, nà pretéria 4.º feira, dando
à. loz umo menina, &a sr Do Alicc
Pimenta, csposa do sr. Mangél Pl
menta, ausente em Kodifin=Matodi
(Congo Belgoa), onde é conceiluádo
comercionte.
Mãcelilha estão de óplima sadde, ;
Agúéla senhorá , tem estado na
Sertã, de pisita a seus parcentes sr.
Feédro de Oliveira € esposa,
lanela milagrosa
Os irlandeses não. seriam . celtas,
se não fossem supersticiosos e se nho
Se conscroassem fiéis às Sons anli-
gas tradições, ma des mais cario=
Sas é à que se relere à jénela de um
velho, castelo arroinado, sitóado &
três légoos de Dingle. :
Esta júnela passoa por ter o poder
de coror 65 dores dos rins, e tolas
05 docnçãs de cspinha dors6l.
O doente assentá=se, por espaço
de meia hora, exposto à violenta cors
rente de ar proveêniente da janeéla
fberta; repete ceste tratameénto, por
UnNs poucos de dias Saccssivos, alé
que o mal tenha desaparecido o ag-
mentado de tol modo que o pobre
Ingériio se veja obrigoado à recorrer
a um médico,
Esta bostante
DOENTE:.
melhor a cespor-
sa do 388, Alberlo dos Sanios Bar=
Felu, conterciante da Tissa praocao,
umda imnterneda em Combra, D
Jestodo daguela seahora chegara à
Iinspívrar grandes preveupações,
Muito sinceramente desejamos as
vsugas repidas melhoras.
Vai à Lisboa ?
‘Preficva a CENTRAL DA BAIXA
AESTAURANTE — PASTELARIA — SALÃO DE CHÁ
93 Ruas do Ouro 98
Telel. 2osSO-Gerencia 26674
: LISBO A
FEIBEA Há muais
na Vila que contingam sem: escsotos
U porque – os senhorios não qucrem
lazer s instalações te porque algúns
edificios ficam mato afastados da
respectiva. rede. Daual resalta «ser
: Irequente atirar áuues sujas para às
ruas, como lambpémioo que é regile
mente- Jamentável pelo aspecto e pors
que . afecla a sadde pública -encons
traf. flagrantes sinois de despejos em
hortas « quintais adjacentes às habis
ta
20 de Novembro º
meiro dia de Irio rigoroso neste Qir=
tafio, que té então se mostrara pras
renteiro, alegre. c douma docilidade
intguaolável: -A temperataro voltoa a
amenitzar;s naã 3 feira caioa, todo o
dia, auma. chouva mindinha, constante, –
que muito Bem deverá: ter [fejito à
agricatara,
| úlma notício
Nasceram do avasso! Sma notício
Holanda; diz que cxames gerais de
rhios X parn verificar à existência
da tabercolose, reoalizados nequela
cidade, mostraram que 01 molheres
e 59 homens têm 153 costelas em ocz
dêe 1º2, segando comunicoo 0 médico
encarregado do exame é que umãà
malhér;e três Bomens témo coração
noláado direito, Quer dizer, násceram
do hvesso 1A NEE
«Gosto sempra da nossa tarra…>
zt5ou natural de Alvaro, estoa aqoi
há sels anos; estóoo empregodo n
Manutenção Militar: soa pobre mas
aoasto sémpre de nossa terra; gosto
de ter notícias de á, mos da minha
É.O que-mehos traz, porque Aqaektes
que podem não seinteressam por ela
e aqueles que querem não podem?>,
(Eragmento dama carta do nosso
estimado assinanté Istdro Mateus, res
sidente em Lisboa, expedida 686 ditec-
lor dxA Comarcarko ó
Em bhensfício do pobre na:rtairu
I]ÚEÍIÍB recebemos, do nosso. bom
Lisboa, SÓSUO, quêe moaito sincerarmens
te úgragecemos cm nome daquete ins
fcliz chefe de famiília. Mais uma vez –
têmus àa sallstação de registar om
bom auxilio doquele «nosso amigo a
lavor dos que solrem, acentaaárido,
com intima sotisfáção, que todos o8
ápcios langodos péla «Comercos lhe
merecem o nmais frances simpatia
Deas Ihe dê muita seúde < felicida=
des por tanto bem que sobc prodis
malizar,.
amigo sr. Manacl Kamos, de –
de em
” ” o ” Pc RRERIRRA eA
Ã
O sr, Sabscerctário de Éstado da-
Aoricaliara fótreou nm#ãúumissãuí
para procedér 86 estado, déntro do
mais curto prazo, dos diversos as-
pectos do desenvoólvimento dos fictls
vidades ligadas à prodação é 80 co-s
mércio dao batata dêe Pornsomo, nó
sentido de se eonciliarem os repcêa
livos inleresses com o objectico Tun
damental de garontir o abastecimens
to público a preços acessíócis.
O peso… da idadel —
Nó tribonal ;
— Que Idade temP—pergonta o jolz.
— Vinte € um onos e 6elguns mê=
eSs—respondeo à testemanha.
—— 188 qGBanNtos meses, 80 certooP
A senhorá lembra=sse de que jus
fou dizer a ocrdaode P – ‘
—Cento e vlnte…
0 telégrafo… tolefónico! P<sd s
” Maio: que
o Sstroiço de expedicão de telegroamas,
nh nossa estáçãõo, é feito por la tem
telónica, o qoe eprescnia e areve ins *
conventente de não se poder goardar
sigilo do texto, como moitas vezes
1 Cxigfecl, poijs que 8 cstação não dis-
i pôe de cabina necessário pará oeicito,
Assim, o cmpregado à quem é
vedado & serviço de transmissão ou
qualqaer pessoo que en compareço
porh tráatar dê cosos que lhe respelt=
tem, pode, não só -tomar conhecimen=s
to de assuntos de netareza nbsolato=
mente secreta ou confidencial mas
tambérmo—e isto é mil vezes plor—
uSsar doma indiscriçõão que tanto po=
derá portir de Ieviandede eomo do
propósito de prejodieor 0 expedidor
e o destinatário, que maoitas vczcs
não serão diliteis de descobrir pelos
oSsantos ventilados,
Deste modo, e.a não ser de novo
insleigdo o eparélho telegráfico, 6 pds
blico só ferá que osar a lingdagem
cifrada nos telegrames—c d8to aó Éé
próticávcl entre 95 pessoas ou Titinãs
que mantêm entré si negócios conse
tantes—ou o próprio teleflune cm tos
dos os cnsos confiáenciais, alndãá que
na última hipótese perca tempo pres
cidso, limitando-se n expedir telcegras
Mas. .. telefónicos! .como me qualgoer
simples cstação roral, em circunse
tâncies de que lhe nõo resultem prés
jolzos. ‘
Na estação local saocede ainda o
inconveniente de, qualquer pêssoa que
seaproxime do batcão, fientr, alh mege
mo, muoito pcertinho do telcfone de
serviço|
Se à supressão do telégeato é cóm
sequêéncia de ceonomio, ela é Iinex-
plicável peloós danos que dol resaltam
para o público. Nio será sbaordo
privá-lo de om sérviço que ele vinho
pagando sem regeteár & por bom
preco ?
; ga’lª Retra=
ªigyã⪪.ú tos pas
nl” o tos
Á,fú:’]ª’ dos os
| Tins; csmaiies e
reproduções.
De todos 08 reiraitos Arfi-
tiqos fazemos ampliações
de todos oºs tamonhos,.
Caza especializado em trobalhos
Ppara amadores, que nos MEercecny o
melhor etenção, :
. dos Remédios, 98— Lisboa
tii
Venda de bens
Haria des Dores A lovs, residen=
Ligboao, vEnde o adíreifo é
acção que flem nos bens u Asran-
ça deixgada por sexs país, bena at-
foe no Vila de Pedrógão Pequeno,
Áceita propostas o adoogado À,
Martíins Afonso, Loergo Harltim
Honiz, 22-2º em Lrsbhoa,
A Comarca da Sertã
«General Rádio»
um novo estabealecimento
que honra à cidadoe de
Tomar
Foi pecentermente fandado em Do-
mat: um estabelecimento, que, pela
soa designoção comercial, se concloi
ser Cspeciatizado em rádio c nos vas
riadissimos ramos a ela sabordina-
dos, pelo que dispõe de am estoek»
completo de aparcihos € apetrechos:
paráa penda, aos- melhores pregas e
cm condições ae Contorrência exceps
ciofial, como tombéni procscde à fe=
paração dos que lhe forem entregues
com & garaniia da mais absetuta
perieiçõo, :
Lispõe, além de receptores das
melhores mercas c de variadissinmos
objéctos ligados à rádio e à eleciris
cidade, de cquipamentos cinemelo-
qráficos sonoros, apárelhos de con
trole (oscilógrafos c osciladorcs), ame
pliluandores de som;, diátermio c od-
trós cquipamentos médicos.
E’ progrietário € gerente do ma=
quítico estabelecimento, sutá na rua
Alexundie Hereutano, 88, Àn &r.
Henrique José da Silva Costa, rádios
técnico com larga experiência no ese
trangeiro, onde permanecea algans
Bhos é que é eonsiderado, no ramo
dá sita especlalidade, um dos primeis
ros do nosso Pais,
Tomar pode sentirese orgulhosa
de ter, dentro dos Seas maros, am
cestabelecimento daquele género, hos
jé indispensável nama cidade de cas
tegoria- c no centro dama zona ime.
portante. ;
Pará à General RHadio chamêãe
mos à atenção dos nossos leitores
c do públitco da Serta c dá região;
pols goc, de ora úvante, poderão,
nagquela / Casa, mandar reparar. os
seas reccptores e lodos 08 instro-
mentos o2 objectos de uso casciro
gecionados por electricidade, eom a
“incaicolável vantagem de pogparem
témpo € dinheiro & comee garantia
absolata de que todo ficará nas mes
Hióres cóndições: :
An sr. Silva Costa apresentámos
as nossas fclicitações, augarando=dic
O8 maiores triúdnios noº son vida cos
mercial.
À honita e simpática aldaia, da
Madeirã vai var soiucionado o
problema do seu abastecimento
fg água potável, pois que, presen-
V temente, sa proó-
cede anassêentamento da canafiza-
cão gque fia-de conduzir o precioso
e mndispensaâvel liquido da noscen-
te du Alqueidão, à Certa de um
gquilómetro da povoação, pafa U$
dols HODOS INQICOS & CONSÍFUIÍO CoTH
& comparticipação dos Aelhoras
mentos ffurais, de tiM Dorlancia su-
períor a 100 contos, Deverm fattar,
ainda, do que nos dizem, perto de
20 contos, que se esperam obter
por subscrição pública,
Calcula-se que ds obras déeve-
rão ficar concisídas aute o fim do
ano decorrente, E’ de sábéer que a
Madeira possuia frês fontes, sein
qualquer atilidade praáatica há bas-
tantes darios, visto quê 86ó uma de-
las—a de Manusel das Neves, en
tre a ipreja e o cemitério— deitava
IMUilo poucaá agpua,; de outra seca-
ra d nascente abaslécedora e d úl-
fíma fíicara com à tunbagem obs-
Iruida, de tal maneira que pessoeas
entenctidas no assunto fóram de
oOpiniao que não oaléria d pena
tentar o arranjo por exXcessivas
tmernte custoso.
Feníos, pols, quê no08 congra-
tular por saber que à Madeirã vaií
rFeéceher, plenamente, um dos maio=
rez benefícios por que pagnabva e
lhae ero depvido,
ieceu no Quteiro da Lº602 tma
pobre rapariga
tConclasão da 1,º pãg.)
coda, a remerça contorcer=se to
dores, namaia agonia ferrivel, todea
guoeimada: da cinturo pPOra baiíro,
o seu corpo era umag chaga vINa,
verctadeiramente horrorosa é ím-
pressionante, Niíngueém acudiro d
infeliz porque . dquela hora todos
5 Dizinhos se ocupavain nog fra-
balhos campestres. Denpois, bos-
tante ferapo depois, Dierântos pols,
os vizinhos e muita genta, que mnão
perderam nmuaito flempo em Eamern>
fos: primeiro que tudo era preciso
prestar 08 socorros meédícos para
tentar selvar aquela vida em flor;
eles não se fizeram esperar, Aín-
da Se alimentara a Csperanceao de
salvamento. nos primeiras Rhoras,
mas as lesões ereti gravissimes,
Mmortois e impunhonm Hm aoltrifens
fo cdroz, que o8 Mmethorés cuidados
€ corinhos ndo poderíam saquizar,
Nao 3 feira olliuma, o Morte
puúnha fermo ão martírio da pobre
Marta Emília, O seu funeral, rea=
lizado no dia imedíalo, para 6 ce-
Initério local, constituiio impressio=
naoniissimao manifeslação de sau-
dade e de sentimento, Llemando a
prestar. derradeira: homenagem &
extinta e & acompanhar os pois
n sua paungente e qamariasimo dor
toga a população do Outeiro da
Lagoa e algunmas centernios de pes-
sous dos laugares em voita e de
nmuitos outros da freguesia da XNer=
tá, que Iamentavam, profunda: e
sinceramente, a horrível trogédia.
Deve, amda, aolor=se que q pobre
rapariga, foi visilada. por . nunita
gente durante os largos dias do
seu sofrimerto,
À Maria Emilia era muito es-
timadao peloa seuzs primorosos do-
tes do coração, disfrutando no Gu-
leira s mndiores simpolías.
Que descanse em Paz.
Aos peais da desventurado Ha-
ria Emiíla apresenlamos qs nossas
muito simeeras condolências.
Alravê: da Comarca
Falecimento
Cernaeche do Bonjardim, 8—
Faleceu, nesta aldeia, o 8r. António
Pedro Ferreira Biscaio, de 74 anos,
vúvo, proprietário, paíl das srº D.
Maria Alzira Bistaio e Silva, D. Ma-
ria Aurora Biscnia e Silpa, DL Maria
do Céu Ferreira Biscnia Godinho, D.
Maria do Sacramento Biscaia Ribejs
ro da Silva e D, Colambina Biscaia
€ 3ilva e dos srs, Ernesto e Roi Fers
reira Biscaja e sogro dos srs, Mantel
Corria da Silva e Cipriano Corrêa
Godinho,—Ç,
A icda a famílin enlotadao «A Co-
marca doa Sertã* apresenta sentidos
pesames,
No domingo, 3 do Dezembro, á
desafio de fuisho! am Carnacha
o Bonjardim
Pará o primeiro domíngo de
Dexzernmbro, dia 3, pelas 15 horas,
está marcado nm desafio de fulé-
bol de grande sensação, defron-
fando-se & equipa local «Grupo
Desportivo Viação Sermaches com
o Desportivo uftacing da Bijous,
de Lisboa,
E“ de foavar o primeiro. grupo
pelos. entontros que vem prono-
Dendo -continaantente, propercio-
nando à população de Cernaehe &
agradável distreeção que oferece
o desporto=Feis
——
E mla mo ç an E d
As aldeias & a sua influba-
Gi3 na esonomia nacional
Nâáo nos censaremos jferniois..,
Nã Intºnção de que 665 desabafos no
mesmo tempo que nos alivia o peso
do. desconsolo, nos elimenta n espcs
rânça de ver ninda—tarde que seja,
à justiça Imperar. nos saas belas
Acções= om 1A14 cAs0. o ertigo de
lundo poblicado no jornal O SECO=
LU de 21 .de Qatobro dáitimo, insar=
gindo-se contro os desmandos des
preços da. [rulá (peras à 42800 à
dúáziek
Nisto, o aldeão, é um tanto mais
. feliz na proporção do consamo, é
cerlo, mas não 6 é, aomesmo tempo,
por nada mais consegoir, da que Ihe
abunda ou lheé sobra, que O prozer
de o saborcar,
‘Prodóção nã sa pequená Ou
prande. quantidade, não lhe garante
o mais dimindto rendimento dada a
timpossibilidáde de colóocoção regols.
tante da dificaliade da cxpidição em
condições de ir entrentar a concors
réncin, que tão necessária é à vlda
ciladina. Já porqoe 08 Irônsportes
da região são oncrosos e insaficiens
tes, ja porqoe não há cntidade inte-s
ressada nDO sem fomento; e, 56 exlss
lisse, à suo acloação, brigarie com
GS M8aiores sácrificios € um s:m nde
imero de dificaldades. Fonto ossim é,
que em tempos, um panhado de bons
beirões, idealizarom=c muoito bem=>
lonmentar o seo torrão natal por for-
ma prática e vantafosa parao todos
os sectores da vlda alded, de colabo«
roção com os seos natúrais residens
tes na cepital.
Nó empreendimento referido, era
já tncantador ver lançados os braços
& tcrra, numa ozáfaimma prometédora
de bons resaltados pois já havia, dis
ZiaM-nOS, queim lhes fosse comprar
o excedénte das saas prodações, fas
cilitondo-=lhes, além da permmoto das
merçodorias essenciais, a colocação
por justo.preço das preciosldades dos –
‘seus pormares, Com 6 copital cealis
z1do edquicrioto 0S géncros necessão
rios à Sum cáso e à lavodura,
A actividáde de tal empresa, res-
trita, na reslidade, devido 05 Seds
MmAgros recursos, comprovoa básis
caomente. representar uma sentinela
Avánçada 0 Interesse do pcequcno
prodotor. Milágre, dma € outras, nã
actanção da sua fanção, visto quie SÓ
Mmadcires, matos o lenhas estavarn
Ou estho tséentos de burócracia ; até o
carvão, tão abondante nos infindás
vels serros de Olciros, por Já fica-s
vam. poromente perdidos, pois só pos
diom transitar Em serradars.
A ‘ Írita, que tantos e jostificados
consideróndos mérceca ao jornal O
SECULO como telma digo, póro cd-
mulo do fatalidade desta é daqueles,
certo dia que já o6i longe, audacios
SOS. se apoderarom e de am corregês
mento que fazia parte do patrinsónio
dáa pobrée empreso, 6 quem nõo fojle
tu árte paro obicr avaltado rendie
mento., De nada váleraom os clamos
Tês dá reclamante, pedindo o que lhe
ero devido,.
Se em oez de dificoldades se am
“SPorfsséem ofqucles que ne socicdade
pretendem ser úteis À cespécie com à
devido respeito, não esperariamos
: muito para constatar o alegria de
DIver m todos o% rostos, nomeádos
mentée dnqueles desoraçados que à
mercê de todos 05 contratempos, de
todas n intempéries, de tóodos os
ILrasos em qae se mantcem, se for=
Em é víivér nas condições ponco
mais que primillivas. Deas permoita,
consuante o sentir patriótico dos que
lutam, que & Sociedade atente conss
cientemente nos soes necessidades e
deixe crongepareeer o sentimento de
bondade quando. totalmenté o 6ão
perdea e que só no diá de Matal coss-
tuina Mmostror, e-então, Bendiredros:
á Cómiarês da Séris —
‘ Vítima de gravas guaimaduras, fa-
mo
ll u cm a a R
Casámeéntio.
Ao capela de 8. Barlotonmiéd;
em Alvaro, realizou-se, rio dia É
do corrente, o easqantigato do . kr:
Augusto Alves, do lugar de Vaite
dos Voscos, com a &eº D. Harid
Augusto fHeol, do tegar da Mata;
ambos. da freguesio de Aflvaro;
sendo padrinhos, por parta Ju’-_;íoí-‘
DO, SeUR lios ér. Alfredo Mendes;
comerciante em Lisboa e sua es-
posa e, por parle da aoíva, aeuá
tios &r, Augusto Antão Real, pro=
prietdrio. em FPalmela e sud espo-
sa s9 DD Jesuiíina Machado Heol:
Ápoós a cerimónia religioso, foi
servido qm banguele em cosa dos
Dais dos Aoieos, quas decoarrea NUm
ambiente de grande inlegria, sendo
dirigidos aous noívos cfecluosos
brindes, : ; E
«Ã. Comarca da Sertã» deseja
ao a06 cesal as maileres felicio
dades,
À LEI DOS MEIOS PARA 1951
fol enviada à Assempieia Nacional &
à Lâmara: Corporafiva, O que é a
Lei dos Meios? O dipioma que ada
toriza o Governo & cobrar 8s con-
tribuições é jprpostos & à pagar às
déspesas de cada afio.
Bo primeiro capítoalo dessa fei
vonsta a autorização geral, sojtieos
tando-se que <ãs despesas ordinárias
8:rão Tixadas pelo G recrno de modo
que. possa obler por meio da sãa
compressão o máximo excedente das
receitas ordinárias destinado a fázcer
Ínce às despesas cextraorcdinaárias, fes
rputadas de malor interesses,
No segundo capitalo: diz-se que
no, ono de 1951 tomar=-se-Ãão a5 mêm
didas necessárias paro yá antir o
equilibrio das contas € o reqular pros
vimento da tesoarario, ficando o Mis
nl tro das Finánçoas notorizado à
oricntar; condicionar ou réatringx,
de harmonia’ com 08 intéresses do
Estado, à realização de despesas pãs
blicas. Quer. dizer,. prelende-se ass
scequrar à continaidade-da política de”
equitibrio finenceiro instaurado por
Salazgar e sequida pelo Protessor
Costo Leite (Lambrales), 40 mesimo
lempo que se cionsidera necessário
conferie. no – Ministro das Finanças
poderes de direeção e responsabilis
dade que só ele déve ter e só dele
devem esperarese,
Um terceiro copitolo trata dos pém’
ditos fiscais, neleê: se afirmãaado que
19 carga tribatária será proporcios
naãda ão valor werificado do rendis
mMmente nacional e distribiida de: hars=
mMónia. com a soua composiçãos, e que
t1) Goecrno fará prossegauir os trás
Palhos do Institato Nacional de Esta-
tística póra a deteriminaçõo do copis
tal e dos rendimentos nacionaisa.
0 ralócio da torra da lgraja Matriz
poucos de anos, en
manifesto prefuizo da população
da focalidade e lugares am volta,
devendo 0 eavo alribuvircae meias d
desmazelo daquetles é quem cum-
pre velar por estas coises do que
ao- cuaslto da reparaçãõo, que ndo
deverá ser elevado, conforate nóos
explicaróm duas pessoos daoli; es-
les sra, pedenmernos para ventilar e
,,i’hr:!o na aComarças ée, anmultanea-
mente, ubrirmioOA GQNMO EIÍSCriçao
Para o conserto do relóúgio, o que
fazemos do melhor ventade,
Hegisdamnmos. hoje a promessao
dos seguintes donaotíves: Arntórniio
Dino Nogacira, I00F00; Hanuel
Aunes Alfarote, SOSO6; Educardo
Barata, Z0f6O,
FREEETEERSEEoAEA PEA RS ETA aa EEA
n TI0SSA possegem pela croslta térrás
quea, que é bem earta, mãs cheia de
contracicdedes,
Lisbos, 8 de Nocembro de 1950,
A Comarca da Sertã
A bem do nosso
Concelho
iConclasão do 1.º pág.)
Hoje, a vida muanicipol têm de
abroogcr, nh &oa estero, sem qual-
quer. excepçõo, legitimos enscios €
nspirações de todos os povos da árca
concelhia; orlentada por am grande
tdesl de jostica, terá, antes de mois
nãada, de volecr soos etenções e col-
doedoe para as povoações homildes,
de exilstência quase primitiva, dis-
tancindag do FProgresso c dos mais
belas conquistos deste sécolo, pro-s
porcionando-lhes o luagar 80 sol que
Ihes cabe por direlio. Resolvido que
scja o complexo problema finaneciro,
há que segouir uma trojectória admi-
nistratioa cende não caibam preferéns
clas e bencfícios forã do normal ou
distinções cspecials que leritem .
hiagoem os que com elag se vêcm
diminoidos; como se igonl não foro
o Sea saerilicio pará o bem de todos.
Se há terros que, pela sao postção
de privilégio—que ninguém lhes pos
de negar-mercecm am melhor tras
tameénto, € forçoso nNnão 0 exagerar
para que não fiquem volvidas 00 Ess
quecimento muitas povoações cuja
vida é um suadário de misérias,
Todas 68 Iregocsias do concelho,
como não podia deixar de ser, estão
devidamente representadas no Lêá-
inaroa: por isso é de csperar que t=
do quanto digã respeito a08 8eos tn
teresses mareriais & mareis seja tros
tado no mesino pé de iquáldade, com
o culdado, zelo e carinho que devem
merccer as legitimas aspiráções dos
POVOS, SeM esquecer que Se algumaos
Ireguestas não fnzem ouvir, com frés
quência, à sab voz não é porquêe não
jlhes ossistam maitos e indiscuatívcis
direitos-——-tão grande é o seu atraso—
maos pêórque nem sempre se tem ve-
Fificado, no selo daquele corpo admi-
nlstrotivo, 8 devida compreensão das
Buas pecessidedes,
Se neste próximo quoadriénio &
Câmara Municipal conscgalr sancer
às finanças mantelpais e, dentro dum
perfeito equilíbrio, dotar de fontes os
principals aglomerados do concélho,
melhorar as estradas é 05 caminhos,
alargar a rede elécirica às mals im
portantes povsações cm que esse
melhoramento &e jastifique € cons-s
trair, n9/ – sede, o bairro dêe moradios
coonómicas pára às classes pobres e
o mercado coberto, terá realizado
uma obra que deverá mercecr q im-
perecivel-gratidão de todos nós.
Venhã 6 nova Câmara disposta &
trabolhar pelo progréesso do conces
tho e prosperidade daos subs popala»s
cões, que estas, temos à ceerteza, não
se escusarõo & prestar-lhe todo o
fpoio moral e alé o aauxílio material
compatível com as soos possil=
bilidades. =
O povo da Scrtã, como o de todo
o concelho, é de poo Ííndole, pacífico,
trabalhador, respeitador das leis c
das institaições que nos regem, de
Modo que, paro conqalstar & Su
simpotia, basta ter 6 juste compreens
3são dos seos direltos. E se assim
for, como se espera, à nova Câámara
poderá contar com os socrifícios dos
municipes paoro à aoxiliar a resolocr
o mais tóormentoso probléma que se
lhe depara de Início e que tanto aflis
ge o concelho.
tUma prudente € sábia orientação
determinao à rmals estreita colobora-
ção € aproximação entre 6 Cámaora
€ 08 pobos que constifuém o egregãe
do administrativo; uma e oatros de=
vem procorar anirese para qoue o de-
licada tarelh do primelira seja eme-
nizado e facilitada € pára que d8 re-
galias dos ditimos nanca possam so-
Iecr uma queda que o espírito simpliss
ta venho tomar à conta de inlmizáde,
O HO
EM
QUEe regressou
fConclusão da [.º página)
lho e de João de Deus e que escreévio
colsos mais ou menos audaclosas em
livros é jornais; desse Manoel Treis
xeira Gomes de quem já cntão se
dizia que parceio ter sido talhado
pelo mesmo EBgarino de um tal Fro-s
dique Mendes, já relalivamente pod-
cos se lembravoem, Todos sabiam, no
entanto, que era portimontnse é cs-
critor já de nome Teito, 6 homem que
logo nós primeiros mescs do actaol!
regime ánoli soira um dia para de-
sempenhar funções de clevado des-
taque na vido nacional, que dessos
fanções traositara, em período pár-
ticnlarmenté agreste e contorbado da
vlda política do País, pará à sapréma
mhigistragro dao Noaçõão, que desso
magistrataro espontancamente. re-
nunsiera é que, matto embora roros
ou nentuúmas vezes livesse voltado
no sco torrão natal, o6li delxara pro-
fandos e arreigados lnços familiares.
Tudos sábinm tambén, que esse ho-
mem, artista cseritor de raorás ques
lidades e deraro sentido estético, em
coja prose e língeã portoguesa Cono
que adqeirira nova maosicolidade, no-
vos cambiantes e novos ritmos, fizes
ráa sempre do Algaroe c flizera so=s
bretodo da lembrança e da coúcação
dogucle reconto odorávei do costa
qae envolve à saãa terra natal, o elelte
motifa dos seas mnois belos trechos
literários, 8 gronde preocupoçõo das
suas mais relinadas locubrações de
ariista, Todos sóbiám aindoa que este
homem, orgolhoso c céptico, como
sBo muitas vezes E por desgroçã Sue,
os espiritos de elite, senhor de am
temperamento de exiraordinário re-
quinte, moldado €m lormas de dess
crença muoito cspeciais, se cxliaroa vos
luntáriamente em terras do norte de
Africa, talvez pora melhor adivinhar
o Algarve no lonjora dos vostos ho=
rizontes, 91l resistira à todos 65 $SO-
Ilelitações de reoresso € arrostando
COm raro estoicismo à So6 saudede
de um Poríugal laminoso e quente,
ali se deixara morrer, hospede do
quarto número treze de om hotel
nberto sobre 6 mar, afi fleando o5
&cos restos, entregoes 6 eoidados mers=
cenórios e em breve potados 80 MBiS
condenável nbandono. Todos sebletn
te esse homeêem, sempre anadoso do
seu País, mantinha 1á fora uma linha
de eondota de Incontestável nobreza
€ enriquecis constantemente os m-
seus nocionois de generoses dádicvos
2 todos Sábiam, naquele momento,
blguma coisa mais. Todos sabiem
que o Governo da Nação, numa oati-
tude que só o nobilita, atendendo ges
nerosamente 8 desejos que lhe foram
maniflcstados é receonhecendo todos
fqueles factos e alnda qae se não coar
deonava com 6 próprio decoro naclos
nal à circunstâência dos restos mor=-
tais de um Gntigo Chele do . Estado
permanecerem em terra cstranha vo=
tados 86 abandono, 08 fizero tráslh-
dar para a terra-mãe, prestando 6
figuro distinta que eles recordevam
as homenaágens 8 que ela tinhoe in-
contestável direlto,
E’ este, em si próprio é nas me-
ditações mais comesinhas e mais Ime-
dintas 6 que se prestava, o aconteci-
mento histárico à que 8 jovem e prós-
pero cidade nlgorvia acabo de essistir.
Mas mercee que se diga sóopre elaá
tlguma colsa maáis, esso figara de
reguintada elegóncia, esse cxtraordi-
nário artista que foi Telxeira Gromes.
Frodigioso crindor de bcleza,
Bdmirável artífice da palovra escrita,
primoroso cinzclador de imagens, do
sua obra se pode dizer ‘que não tem
par nos letras nacionoads,
Posto que [Iregmentária-—e só os
grondes artistas sãho gerolmente Eres
gmentários c dispersivos—há em to-
àn ela om fio único de excepelonal
belcza quoe comeca à desconrolar-se
nas páginas flimpressionistas de fa-
ventário de Junho ede Gartas sem
moral nenhumea, € val até aos cpis
sódios dispersos dos últimos lieros
de memórias, com cscala pelos con-
tos admirápceis. c vividos de (rernfe
Singular, pelas páginas de actênti-
ca antologio que esmaliam Agosto
Sc à horá quêe ‘ escrevemos ainda
não temos conbecimento de quois 05
novos vcereadores da Cámara, nem
porisso queremos deixar de lhes ofe-
recer à nossa leol c franca colabos
reção, porque MAis que 08 pessoas
interéssa o cCárgo e csté pressapõe,
como incréntes, elevado espírito de
justiçe, perfeito cioismo c inobalável
propósito de servir com rectidão,
CACÇADORES
Acabamos de receber Espingar-
das das seguintes marcas:
UNIOH
RKROW, BAYARD, AGUIRRE F. N. de 2 e 5
tiros, clez, ete: FILOBERTS dêe 1 e 2 cfnos.
CARABINAS de «pressão de ará, Sempre
existência de ermas dasadas,
— Cartuchos carregados
pelos sistemês mais modernos com a5 melhores pólvoras naclonois e cs-
trangeiras porao todes 08 modalidades, € todos os artigos para CAÇÃs
DORES AOS MAIS BAIXOS PREÇOS.
DESCONTOS PARA REVENDA
ANTERO LOPES, LIMITADA
R. EUGÉNIO DOS SANTOS, 27— Telel, 0405—LISBOA
ARMERA, LIEGEDISE, BERGE-
Azul.
E esse flo de anidede stingolar é
o prodigioso sentido estético, e sa
bor requintado, o espírito dionisíaca,
o eolto permanente pela beleza e pe=
la recorte helénico das formas. Vers
dadeiro porísta da linguagem, sem
que & rigidez das preocapoções gras
maticais óu vocsabalares lhe fiovessem
alguma vcz cerceado a Itmôoinóção e
o recorte por vezes mois que acda-
Cioso dês imágcns, ohde pross volqs
Sapataria Brasi)
Scfor a Lisboa visite esto So-
pataria e veja à aris, o boin gos-
to, à solidez e elegância, obra dos
artistas portugueses, os melhores
do mundo nesta indústria,
R. da Madalena 208-212 – LISBOA
Tcl-.:fnnt. SO206
Café Vitória
Restaurante
Pastelaria e Gonfeitaria
Encorrego-se do forneclimento de
toda n espécie de pastéelaria € cón-
fcitaria
PROENÇA-A-NOVA
ptuosamente desdobradae com mais
sensorial riqueza de eotêntica tepos
carla oriental, onde mais paras, mais
belas, mais jastas e mais espontânceos
orquestrações do cestilo, do que nes-
sas páginas prodigioses de Carfas a
Columbaro, em que o critico de ar«
te de esmerada coltaro € o pPriista
como que se dõo &s mMbos pará entre=
ter colóquios dáe maãis porá estética,
do que nessos autênticas águas-for=
tes, com laivos carinhosos de eguês
rela € recories agressivos de carica-
turo que surgéem nos quadros € nôs
cenaos de JSaebina Freire, essh obro
nrima do teatro portagoés contempos
ráneo de que Flalho de Almeldoa não
hesitou em dizer que ródióva génio,
0U nos epizódios mais audeciosos de
Maria Adelaide é nas págináas séere-
nas é calmas em que nos descreve
ndmiráoelmente Londres Mara-
vilhosa.
Viajante incansável, peregrino de
exóticas polsagens, como Picrre L.os=
ti, psicólogo sabtil como Boarget e
céplico, irónico, setífico é setânico
como Anatole Fráance doo comao o onos-
50 vizinho Valle Inclón, como cates
prodoto perfeito de uma época Hiteráos
rina em que o Romantismo cro já gce
nas amaá soaudade picgos quêe se css
batia, o Nataráalismo se delxavn
nbsorver e afondar no grosserio regs
lista é o Simbolismo sargia, com o
seo ar eblasé+ e procorádemente des
cadente, em toda à plenttode dos seos
conceitos é dos seos aerrebatamentos
essencialmente poéticos, o novelista
notável de. Arui. Moso, 0 evocador
das grandes palsagéens e da riqueza
arqiitectónica das prandes catedrais,
ficará, pelos. tempos Torn, como o
nrtista meails cnamorado de Beleza,
mais enamorado da Malher, mais
enomorado da Forma e da Luz e do
Cor—que são . alinál oqoclas colsas
por que dm artista eostamã cnamos
rar-sc—,como 0 senhor do alegria
mêeis pora, por que mais. espontánca
é sentidamêeênte houmana, de toda & e
teratarao portaogoesa.
Plr=scnla que é à poisogem colos
rida que orla a sua terráa, palangem
onde ele vê e adivinha & resfzação
mmais períeila das costas de Grande
Grécio, tal como às conceberam os
pottas da antigoldade, que vive pers
peluamente nos seus olhos, que wls
brh ininterruopta no soo retina,
Dir=sceia que é a loz vibrante des=s
te céu e deste mar, ambos infinitas
MEente AZoes, que são as tonalidodes
Inntásticas da folésia e o recorte Ses
pre coprichoso das ondas do mar
aAlgarvio, desse mar que lhe embaloa
os sonhos da meninice é o5 arrebos
tamentos doe adolescência, o perpétio
motivo da sua cestética mais que pes
quintado, da soo inspiraçõo perfeita,
da Su imôginaçõo privilegiada,
Esté, o percelaro artista que ficoo
hoje enterrado em Portimão.
Hario Lyster Franeo




