A Comarca da Sertã nº737 10-11-1950

 A Comarca da Sertã

Representante em Lisboa:

João Antunes Gaspar L. de 5, Domingos 18 r/t – Tel. 25505

Director Editor e Proprietário:

Eduardo Barata da Silva Corrêa

Publica-se nos dias 5, IO. 15, 20, 25 e 30

Sertã, 10 de Novembro de 1950

Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interesses  da Comarca da Sertã: Concelhos de Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei: (Visado pela Comissão de Censura)

Ano XV     Redacção é administração: Rua Serpa Pinto — Composição e Impressão: — GRÁFICA CELINDA, Lda. — SERTÃ Nº737

 

; EESSTRTEITCAETS
2 : . é
M serae gerão de nulo Ínjfe-

| resse para o8 leitores deaÃ
Comareas a8 noféas desprelenciosas
que, neste iníeio da 32,º Peresrina-
ção Nacional a Roma, me propo-
nho enviar-lhes, :

Ào aproximaer=se & hora da nar-
tida do grande transatlôntico aGon-
de Biancamarnos que, de Lishbom
nos há-de levar a Nápoles, uma
eliaea berir groda, mas não intper-
tinente pelos incaleuláveis benefi-
cios que dela resultam para os nos-
sos campos, fez acelerar o passo
dos que para bordo se dirigiam,

Algumas centenas de DEBRSOGS
raonsmiítiam, do cofs, porg os que
tanm partir, os sem állimos votos de
Doxa-vingerm,

Eram 1650 h, deste dia 5 de
Outubro, histórico é jó distante,
quando o barco, auxiliado por Dpos-
aante rebocador, se afastou, lenta-
mente, do eois, vendo-se o oeitar
de lénços,
dos que fiemvam e dos que par-
fiam ,,, j i

€ ftempo ehuvoso privoncnos d”

especláculo sempre maravilhoso e
emotivo, de vermos afagstar-se, re-
duzsda & miniatura, a nosso linda
Lisboa; tndavia, sentimos aparecver-
nos, formosa, nítida-e seduftora es-
sa religuia manuelina, cantada DOF
postasie «prosadores— A Torre de
Belêmo-qeal fóia rara que delicia
a mulherque deseja aformoseadr-
se —Í’Í É
Fouco depois, começou « nvida
quase familiar destes GOD passa-
gerros (o. báreo compaorta 16060 e
3580 trinulantes), sennê a nmossa Pe-
FESTIRAÇÕO ADEengs amo parte.
V ‘8 15,30, infeiou-se o férço com
a béncão do 8& & ucramento, o que
e fara diâriamente eom a assistên-
cia de 8. Ex o 8Sr. Bispo de Priê-
re, que preside d nossa Perenrina-
ção, Em Bbreves palavras elassifi-
cou de aRetiro Espiritual AmBbuo-
lanten q nossa nmareho para Hama.
Depois do jantar, o farol de &.
Vicenta— Sagres parecia dizer-nos
adeus dom as suas rápidas e fumi-
nosos roeflações—o úllimo contacio
Com o to2836 pacifico Porlugallt.,,
Nasreuniões nocinrios Conmecou
a manifestar-se n inferesse pela
chegada a Gibraitar, marcado para
as 9 da manhã seguínie, onde per-
maneceriamos uma Ahoro apeénas.
Os madrugadores, cedo, começa-
ram a olhar pelas vígras dos seus
canmaroles, depamnd’n-nn!hea, Dri-
meiramente e não inuito distante,
as costas monionhosaos da Espanha,
desprovidas de atractivos,
Gribrallar—esse monsirivoso dda-
Hnastor ) do Mcrf:’rsrrâneo—mfneçau
a SHIEIr Ggressivo; mnas não para
o RÓS, g levavamos, bem vIsíDEL, O
distintivo, duplamente glorioso, pe-
ta Escudo das Guinase da Cruz de
Gristo de que se compõe, Mas, al
|

qual bondo de pormbars, |.

taan á

Sorri,.. sorriste
Amei, ,: amaste
ehorei… partiste

amargura deixaste

FPerdoa. Esquece
já basta de amar
quem ama padece
P’ra quê porfiar ?

las eu não esqueco
mea. sonho, amor ”
volta: eu espero

o tempo que for

E ta não me ouves?
não voltas amor?i..

… € à saudeéde repete
naom ceo de dor:

. E ti não me ooves?

… Não voltas amoaros
23/8/930. Maria

A__vl.da cosonho

A raça não importa nada, diz Alexandre
Hercalano. E’ exactamente o que Importa.
Hão livéssemos atrás de nós esta Carregas
ção de morlos desconexa, e saberiamos
zempre pora que fim caminhamos, exacias
mente como sabemos diante da semente que
temos nàã mão qual é o frato que a ároore
vai produzir, E’ essa meio dilíia de Nhos
mMens quêe conseqoe: esceréêver a histório,
LConstruções quase monoliticas, castelos des
negridos que metem medo, selvajaria e uma
Té que não esmorceçe noira vida arlificial
—em Cristo,

O homem é tanto maior quanto maolor
É à sue capacidade de sonho. De gonho
Inútll. A ánica vida possíecie a vida Artis
ficial, a vida que não existe, n vida que
construimos ao. lado da vida, à vida e
nos siosta dos bichos, Talvez n felicidade
consista reolmente. em nos aprosimarmios
dã natareza, em lavrar, em nos contentar«
TS COM à enmerga, o colmo que nos cos
hbre, em reduazirmos à vida às linhas cEs
senciais. À felicidade é comezsinha. Oioi
sempre diger que felizes ex homens que
não têm história, E nós não teriamos efecs
tivainente história se não fossem esees fios
Mens lêemerosos e jdeálistas, com omaA cês
pacidade maior de sonho, que nos leparam
pára a5 Descoberlas, paro a Indía.., Cons
tinuariamos & desaparecer, geraçãõo atrás
de geração, inotilmente, lovrando na obss
caridade o vivendo nos yrandes centros,
enlre costumes dúócels e depravados.

Raúl Brandão
———
A in eeAm si e R FE
dequeles que agregsipamente se
aproxcimem!,.. Gibraliar , resu-
midamente descrito, tma fortalezea
natural, em grande PBarle de rocha
escalvada, eujos cumes quase afin-
gem as novens!… O seu aspecio
é bem semelhante a uma dessas
gravuras antigas, inexpressívas,
que inadvertidamente nos feem pas-
sado pelas mãáos t…

ÀAs Roros € ox dias, poucos, é
cerlo, decorrem com muilos actos
de eulto, principalmente missos e
comunhões, óptima disposiíição de
todlos, groças & um mar, tão man-
&o E indolente, que dá q mmaoguinas
e hélices à primazia de se ouvirem.

 

QUERER.:

ideal da geração noôváa

Á vida Éé um contínuo martírio. Ess

ta frase forna=se cada vez mais
conhecida e também se torna cada
vcz mais real, pois que, hoje mais
q8e nancçã, o homem tem necessidas
de de sacrilicar=se pára, no meio dess
ta morbidez atmosféricea, poder trians
far n vida.

Mas, que exige n vida de gacrifís
cio? Como se pode conseguir ?

O primeiro e mais ciicaz meio Fs
ra à Conseguir é querer, é ter vontas
de, O querer é base primordial Para
a vitlória decisiva nas dificuldades e
possos caóticos que sergem-cotidias
namente neste vale de lágrimas. O

querer enfrento as batalhãs-do desão.
nimo— terrível: estado de depressão:

que pode levar às consequências mais
desoladoras—, trianfa nos pelejas e
insídias diabólicas que na vida moça
sc levantam sob imagens encantados
ras e atraentes.,.

Quantas vezes o homem trabalha
e Sc sacrifíca peto bem da família e
depois só recebe Ingratidões & despres

Por Amilcar Castelo Branco

Vejo preso aos ostros o véc de prece

conto desperdicado e louco & mão
me murre no adeus, Tudo POróm reaparece
Ha áqua da lágrima que atrogessa o Ccoração.

DE CAVALCANTI

xz0! Não lhe será tambérm necessária
uma vontade enérgica para se máris
ter firme, inabolável, dócil e contente
com à Providência do SenhorS Mar-
den no sem livro: Para ser am hos=
mem, dirige nos jovens: enão é menos
necessária ao jovem à vontade do que
à f c tantas ootras virttadesa.. E”
que, para, no meio da balbárdia mee
donha do sécalo corrompido, consers
vVar n8º virtades que tornanivo homem
“honrado é necessário litar, querer,
ter vontade forte e enérgica.

tO0erer € poder+—disia Alexans
dre Hercewlano, mas nós podemos: dis
EEh «Querer é vencers-— e nafinal,
resamesse tado na: ceélebre frase do
de vitórias,

E’ o querer que dá vida eomideal
‘ e sem querer não há verdadeiro ideal;
por i8s0, tq7erer+ deveria ser o ideal
da: geraçõo nova – geração qUe na
sa Írente vê um ca mpo de acção

vastissimo c onde é mister ensinar a
palavra dãá verdade.

10 Outabro 950,

Da Capital
Casa da Bomarca da Sertã

Lisbon, 27—(Do nosso Repr. João
Antunes Gaspár),

Na reunião da Direceção, hoje efeos
tifada, à quêe assistiram quase todos
os membros dos Corpos Gierentes,
foram tratádos vários assantos pêns
dentes e cm carso,

Fossando no dia 1 de Novembro
o 519 aniversório da morte de D.
Nano Alvares Percira, pattono da
Coso dá Comarca da Sertã, resolvecrs
sE comemorar aquela data, com ama
Sessão solene na sede da Cosa em que
falará sobrê a flgara do Santo Con-
destâvel, o Ex”” Sr, Dr. José Nones
da Siltva, : ?

A referida eonferência terá fagar
no dia 6 de Novembro, segunder-feira,
às 21,530,

São passados, pois, 519 ànos sos
bre à morte do libertador de Lisboa,
linando-sêe na soa cela de pedra do
Convento do Carmo. Exocáslo é sems=
pre relembrar a fiqora heróico longe
da aurtola que a lgreja não pôs na
sua fronte, embora Ilhe dedique am
calto. :

D soldado, 0 guerreiro, o bravo
Ssem igual podia ter pecado que o Pás
trin redimida o absolvcria de todos
O5 Seus pecádos. Foj virluoso e mãis
glória lhe cenbe., Lisboa sofocova cors
cado cstreitamente pelos castel haártios.
O sofrimento cra enorme. IAorria=so

de fome. Não passava dm hago de
trido ou de centeio para & cidade;

Um dia lazia à esperança. Flutgas
vA no castelo de Almada à signa de
Nano Alvares e todos os olhos (as
mintos o fitavam, aquém=rio, como &
ma esperanço sem iqgoal,

E aquela pandeira em qoe 6 Virs
aem, o Redentor, apóstolo S. João,
5. Jorge e Sanvíloago palpitavam à
nragem, párceia abrir=-lhes o cém..,

ET tmesrç-a “ em to o E

É’ admirável. à história do Sento,

c por isso mesmo, esto ideia da Casa
da Comarca da Sertã, está despeérs
‘taândo notável interesse,
No mesmo dia 6, às 9 horas, aem

rá celebrado inissa, na igreja de S.

Domingos à meméória dos sócios Ta-
Iecidos,

D, Olinta da Concoleão Afonsa Marçal

Segaia para o Porto, afim de tos
maãr posse do lagar de professora de
lavores femininos, no liceg titainha
Santã Isabels, daqruela Cidade, à Ex
srº D. Olinda da LConceição Afonso
Marçal, filha da Ex” Sr: DL fMaria
Aibertina dos Santos Marçal, e do
nosso amigo & assinante sr. José Pes
dro Marçal, funcionário de Finatiças
n capital,

«Os Nossos Filhos»

É’ uma interessente e gronde res

vistã poro os país. Vendesse no Pap.

€ Livrarin da Gráfica Celinda, Ld”
Freço BE00,


A Comarca da Sertã


 

de Anadia.

lodo da Madeira.

— TMNA RONTERNSAADA TSNE ESISTAIIRANIDAS REZ

Para oinfeliz carieiro,

chefe de família numerosa, incluin-
do quatro filhos peqaenitos, conti-
núam à chegar a esta Redaeção apre-
ciáveis donativos. Deas é grande e,
por intermédio das pessoas caritati-
‘ was, não se esquece dos desafortuna-
does. Hoje registamos: 50$ do sr.
António Mendes das Neves, de Lis-
bos; 20$ do sr. Firmino Antanes Ba-
rata, do Barreiro; outros 20$ de um
anónimo; 50$ de «Um conterrâneo e
. assinénte do nosso jornal» e 50$ do
nosso prezado amigo José da Con-
‘ ceição Nuneés, natuaral do Chão da
Forca, que nunca esquece os infeli-
zes da Sertã; este donativo era acom-
panhado da seguinte cárta: «Meu ca-
ro Eduardo— Para o pobre carteiro,
tubercaloso e sem meios, que foi pu-
ra e simplesmente, sem dó nem pie-
dade, ete., aí vai essa pequena lem-
brança. Caso assim o entendas po-
des abrir uma subscrição no jornal.
Nos filhos, coitados, nem falo já, pois
devem a estas horas estar bem al-
bergados, livres de contágio, por al-
guma ou algumas das boas almas
que oinda há poucos meses tiveram
o generosiáade de Tecolher erianças
estrangeiras. O contrário não quero
sequer admití-lo. Estes casos fazem+-
me ocorrer várias considerações;
mas deixemos a colsa para outra
oportunidade…>
EXAEIEST E RE TOVEE ES EE PESTSRIDECTESSSOEALTANETVISS

Concurso público para a
executão das «Obras de
remodelação do rés-do-
chão do hospital», desta
Misericórdia:

ANUNCIO

FAZ PÚBLICO que, no próximo
dia 21 do cCorrente mês, pelas 17 ho-
ras, na Sccretaria da Santa Casa da
Miserícórdia da Vilade Sertã, se há-
de proceder ao concurso público, pe-
Tante a Comissão para esse fim no-
meada, para a adjudicação das
«Obras de remodelação do rés-do-
chão do Hospital», da Misericórdia
da Sertã; a constrair em 12 meses.

Base de licitação 384.156$00.

Depósito provisório 9.603$90. ,

O modelo da proposta, caderno
de encargos, desenhos e condições

de concarso podem ser consultados :

todos os dias áteis, às horas de ex-

pediente, na sede da Comissão de

Construções Hospitalares, na Aveni-

. da António Aagusto de Aguiar, 19-2.º,

em Lisboa ou na Seceretaria da San-

. ta Casa da Misericórdia da Vila da
Sertã.

Santa Casa da Misericórdia da

“ Vila de Sertô, n0os 7 de Novembro

de 1950.
O Provedor dn Tlisericórdia,
José Farinha Tavares

Vai a Lisboa?

.Prefira a CENTRAL DA BAIXA –
RESTAURANTE — PASTELARIA — SALÃO DE GHÁ

94 Rua do Ouro 98
Telef. 20280-Gerencia 26674

LISBOA

O ESCONDIDINHO

EE –
Augusto Custódio Esteves

OLEIROS

Fazendas, mercearias, ferragens e quinquilharias.

. Especialidade em vinhos da região. :
Agente da Sociedade de Vinhos Irmãos Unidos, de S. João
Agenta da Fábrica de gquarda-sóis «A Mensageira», de S.

Sempre os melhores preços.

O inconveniente dos matos nNas

ruas das povoações

Os depositários dos matos no ca-
minho manicipal dos Calvos ao Ou-
teiro da Lagoa foram notificados a
retirá-los no mais curto espaço de
tempo, segundo deliberou a Câmara
Municipal em reunião de 3 de Outu-
bro áúltimo por virtude de o subdele-
gado de Saúde haver informado que
a sua permanência ali infíringe aàs
disposições legais.

Por motivo de higiene era de to-
da a conveniência que os matos fos-
sem retirados das ruas das povoa-
ções: constitaem focos insalubres per=
manentes, tanto de Verão como de
Inverno; no Verão elevam=se, deles,
nuvens de poeira intensa, sufocantes,
que exalam madas cheiros e no Inver-
no contribuem para a duração dos
charcos formados pelas aniractuosi-
dades do solo porque difiecaltam a
evaporação das águas das chuvas.
São viveiros de moscas, mosquitos e
de biehos nojentos de toda a espécie,
disseminadores de moléstias graves.

E’ certo que um dos motivos que
leva os habitantes das nossas povoa-
ções rurais a lançar os matos nas
ruas tem por fim tornar menos diff»
cil à passagem, por elas, tanto de
peões como de carros de tracção ani-
mal, já que, geralmente, o piso é ir=
regularíssimo e porque a camada su=
perficial do solo é impermeável, con-
tribui para a formação de poças ou
pequenos atoleiros, donde se exala
um cheiro fétido. O caso seria fàcil-
mente remediâvel desde que se tor=
nasse regular a superífície e se cons-
truíssem valetas para a drenagem fá-
cil das águas; mais tarde se conse-
guiria à constração duma simples
calçada à portuguesa. O outro mo-
tivo, este o mais corrente, que leva à
lançar os matos nas ruas, provém da
velha mania de imaginar que eles,
depois de pem pisados e moídos, ex-
postos durante meses inteiros à acção
do tempo e para os quais se lança-
ram detritos, de mistura com os de-
jectos animais, constitaem um bom
estrume fertilizante; é um erro. Os
matos em tais condições têm valor
insignificante. para as terras de la-
VOUra.

Além dos inconvenientes contra a
saúde páblica, os matos nas ruas di-
ficaltam o trânsito dos veíealos de
qualquer espécie se o pavimento é
mais ou menos regular e a passagem

* torna-se ainda mais difícil para os

veícalos motorizados, com o grave
risco de uma . faísca do motor poder
incendiar o mato, destruindo o pró-
prio veículo e até a povoação inteira.

Por todos estes motivos está na-
turalmente indicado quê se arran-
qgem os matos das ruas das povoa-
çÕeS.

: A Comarca da Sertà

instituto Vaz Serra

Ex-mo &8r. P*º Artur Mendes de

Moura
Ea não devia responder a V. Ex.”.

O que tinha a dizer-lhe sobre o
assunto—do muito, muitíssimo, que

– poderia dizer-lhe sobre ele—e, aliás,
“de bem pouco agradável—está dito.

Pelo respeito que devo à idade e
à alta posição social de V, Ex.º—eu
disse apenas o que devia e o que en“
tendi ser preciso dizer para repor à
verdade no seu devido lugar, quanto
àquilo que poderemos definir como a
«juventude» do que nem sequer já se
chama «Colégio Vaz Serra», que
Deus haja, mas sim — Instituto Vaz
Serra.

W. Ex.º sabia pem, .já, que era
assim—mas, tem a volápia da catar-
rice e da redundância…

Daí, mais ama epístola, sem inte-
resse, para entreter os Óócios…

Eu, porém, é que não posso— não
quero, nem devo—perder tempo com
tal espécie de desporto…

E se dou breve resposta—nos ter-
mos prudentes que entendo—aquilo
que, em boa verdade, a não merecia
senão em termos muito diferentes—
é apenas por fidelidade àquele velho
passo de Vieira na sua carta ao Con-
de da Castanheira:— «E’ coisa tão
natural o responder que até os pe-
nhascos duros respondem e para às
vozes têm cecos.. Pelo contrário, é
tão grande violência não responder
que, aos que nasceram mudos, fez à
natureza também surdos porque, se
ouvissem e não pudessem responder,
certamente rebentariam de dor…»

Assim, dadas as circunstâncias,
que espéeie de resposta adoptareil. e
poderei dar-lhe, Sr. Padre Moura?…

Apenas esta, e só esta—ontem,
hoje, àâmanhã : Lamentar, maito
sinceramente, que V. Ex.* não tenha
experimentado qaalquer espécie de
melhoras para os seus penosos pa-
decimentos; garantir-lhe que à evo-
lação da crise é normal e que, com
um pouco de resignação, r5so acaba-
rá por passar; e, finalmente, formu-
lar, de todo o coração, OS meas mem
lhores votos pelo pradente, sensato e
pronto «restabelecimento» de V. Ex.º.

E, nada mais—porque nada mais
quero, posso ou devo dizer a V. Ex .

Apenas isto—ontem, hoje e àma-
DHO: .
Boas melhoras, pois, Sr. Padre
Moura!

Com os protestos da minha me-
lhor consideração, por V. Ex.º, mui-
to atenciosamente.

22/10/50.

Gil Marçal

Plano de Urbânização da Sartã

Na reunião da Câmara Maunicipal,
de 3 de Outubro, foi presente um
ofício du engenheiro ehefe da Re-
partição de Estudos de Urbanização,
pedindo para serem remetidos no
prazo de 30 dias os pareceres da Câ-

. mara e de Conselho Maunicipal so-
bre o ante- plano de urbanização des-
ta Vila, solicitados em ofício de 16
de Jaunho do ano findo. A Câmara
deliberoa informar o arquitecto An-
tónio Neves, do Porto, autor daquele
projecto, do teor deste ofício, pedin-
do-lhe ão mesmo tempo, e com à
urgência que o assanto requer, o seu
parecer sobre as reclamações que lhe
foram remetidas. Mais deliberou in-
formar aquela Repartição de que
agaarda o pareceer do arquitecto so-
bre as reclamações reicridas e de
que lhe vai ser dado conhecimento
do teor do presente ofício. :

A fasta de Gristo-Rei celebrou-se,

na Sertã, no
domingo,29 de Outubro,com a cos-
tumada e extraordinária concorrên-
cia de fieis, que assistiram à missa
solene; muiiíssimos deles se abeira-
ram da sagrada mesadacomunhão.

À festa foi precedida de tríduo pre-

paratório.

C d < A Felsis
arne ae por€co: chariato-
cal vem, desde há semanas, venden+-
do carne de porco € aàs várias espé=
eies de enehido tão apreciadas entre
nós. Além de desenjoativa e muauito
mais saborosa, a carne de suifio, so-
bretado, a da nossa região, é quase
sempre saperior à de vaca fornecida
pelo talho ; esta é, às vezes, tão dura
que nem o diabo é capaz de à tra-
gar…

Uma das melhores qualidades de
enchido que vende a salsicharia local
—Fcujas instalações modelares ofere-
cem todas as garantias de higience,
ao contrário do talho, autêntica es-
pelunca—é a murcela, quê pode cjlas-
sificar-se de deliciosa.

Abastecimanto de batata ; A té 25

: *do cor-
rente, deve fazer-se à primeira im-
portação de batata, num total de cin-
co mil toneladas, por se ter já comer-
çado a verificar a diminaição do en-
vio daquele tabércalo dos centros
produtores e ainda porque, em fins
do eorrente mês, se calcula que à
produção nacional seja insaficiente
pára o consaumo.

No Cortejo de Ofarendas de Gas-
— ‘em Bramm fizeram=se repre-

sentar às Câmaras
Maunicipais e Misericórdias de todo o
distrito por intermédio dos seus res-
pecelivos presidentes € provedores.
Da Sertã, estiveram ali os srs. dr.
António Peixoto Corrêa, presidente
da Câmara Manicipal e José Farinha
Tavares, provedor da Misericórdia.

Regresso à AFRIGA; A borão o

<Moçambi=-
que>, embarcaram, no passado dia ,
os nossos amigos José Maria Tava-
res, de Proença-a-Nova e António
Ripeiro Antanes, do. Ribeiro (Cabe-
cudo), o áltimo acompanhado de sua
família, que regressam, respectiva-
mente, a Lourenço Marques e a Bar-
jone-Marroa. Descjamos-lhes. boa
viagem, Ssaúde e todas as prosperi-
dades.
EE ESÁNIANS

DOENTE

Regressou de Lisboa, onde fol
operada, como noticiámos, à sr.º D.
Maria da Conceição Farinhã, espo-
sa do sr. Francisco Lopes, de Proen-
ca=-a-Nova, presentemente em plena
convalescença em casa de seu filho
sr. António Lopes, comerciante, des-
ta Vila. :

A
José Guilherme

Tem passado bastante incomoda=
do de saúde o nosso prezado amigo
sr. José Guilherme, do Cabeçado.

Fazemos sinceros votos pelo seu
rápido restabelecimento,

EXTTTSNEE RPA [XA AC TNS RR TESSSTEIISINTHTE

Agradecimento

Manuel António da Silva, de Al=
deia Fundeira (Ramalhos) e Jerónimo
da Silva, do Cimo da Ribeira (Sertã),
vêm, por este meio, apresentar os
seus mais sinceros agradecimentos A
todas as pessoas que tiveram a bon=
dade de os visitar durante os mesces
de cativeéeiro na Sertã, incluindo, tam»=
bém, todos os Seus numerosos ami-
gos ausentes da Metrópole, que, des=-
de a primeira hora, acempanharam
com inexcedível interesse à sua eri-
tica e lamentável situação.

Querem, ainda, exprimir teda a
sua profunda gratidão às ilastres e
bondosas senhoras da Acção Católi-
ca da Sertã pelas ináúmeras visitas
que lhes fizeram, procarando, atra»
vés de palavras consoladoras e de
esperança, bálsamo da religião eris-
tã, suavizar-lhes as durezas da pri=
são.

— Duplicador «Gondel» –

Novo, vende-se.

Aqui se diz,


A Comarca da Sertã


 

O Ensino Têcnico
ESCOLA DO POYO

Palo dr. Fernando Pamplona

O Ensino Têcnico É verdadeiro-
mente, como lhe cehamoo algoaém, à
Fascola do Povno, Pónto dissendioso
fas propinas do Ciclo Preparatório
costam apenas 100800, 88 do Carso
Complementar de Aprendizagem 408)
€ dando saída Iimediela para é vúida,
destina-se a08 menos afortenados,
âqueles qoe precisam de chegar de=-
pressa 80 fim. Cabpe-lhe, pols, impors
tanté fonção social.

FPara que à desempenhe cabal-
mente, há que volorizá-lo quanto
possível, Há que valorizá-lo Sob vá-
Tio& aspectos: e ) lornendo-o cada vecz
mais eficiente: 8) pondo-o o alcans
céedo mator númcro; c dando gorans
tias de colocnção a68 respectivos di-
plomados:

No primeiro. eapitolo, decese um
orande passo em [rénte com n pros
milgação do novo Estatoto do En-
&sino Técnico, qqae póõe 86 8eg serviço
s mais modernos conquistas do pe-
degogia e da didáctica. Este largo e
audecioso estorço renovedor desper-
tou vivo Interésse em todos quantes
se dedicam às5 questões do ensinóo e
teve até repereossão nos Mmeios css
trangeiros da cspecialidade, sobretos
do em ltália,

Quanto s qonrantias dadas eos
rêspectivos diplomados, à equiparas
ç&n do carso comercial ào carso gês
rfl doslíiceos para efeito de provimens
to de cargos públicos, em diploma
poblicado no <Diário do Governo» de
S de Inhelro dê 1046, velo, satisfazer
uma velha e jasta pretensão, E ficou-
se ginda aquém do que párccia ocons
selhável, pols, para tol eleito, o cor-
so comercial deoecria até icr prefes
rência sobre o earso geral dos lleeos.
Dc faeto, o Ensino Licesl, cuja ver-
dadeira função consiste em preparar
indivídaos para 68 enrsos saperiores,
é, por conscgdinte, de feição predo-
minantemente teórica, Pelo contário,
o Ensino Comercial, tendo am fim
em si mesmo, procarando, em pods
cos anos, formar homens para – à los
ta da lda, assume Ieição acentoddos
mente. prátiea, apetrechando 08 jos
vens com conhecimentos. de eplica-
ção Imcediata (noções de comércio,
contabilidade, dactilografia, cstenos
úrofia, até 4 orlentação cspecial do
apreidizagem doas língaass estrongeis
rasxt Dol resolta que 03 diplomados
pelas Esceolas Comereiois estão mais
aptos do que 08 Nceeais a dar contel=
baíeão dtil no trabalho de: colmeia
duma réepárilcão, páblica, Isto sem
desdouro para o Ensino Liceol, coja
função é molto oulra. Coda coisa no
&eu josto plano.

Resta versar. o ponto nevrálgico
do problemao: o acesso do míior nás
tcro aos benetícios do Ensinmo Técs
nico. Este ono lectivo verificoga-se
grave quebra de irequêntcia, enquane
to, nos anos transactos, Sse matricos
laovam de novo, em médie; cerca de
T0 alonos, em o 1640250 npeéndas
4076 requereram exame de adinise
São,

Quais 038 motieos de tamanha
quebra? O aqmnento do easto das ma=
trícolas ou propinas? Não o eremaos.
Tal namento fol moderado, No ciclo
preparatório do Ensino Técnico por
gosse, como disxsemos, qm fotal de
100800 antanis, enqueanto no 1.º ciclo
do Ensino Liceal csse despeso es-
cende n 450800, ou sejo guase o
quintuplo. Demais, na Ensino Téc-
-nico, à lei prevê o concessão de Tsen
ção de propinas em ioroaoissima cs-
calo; cla pode Ir até 25 por cento do
totnl de alonos inscritos, desde qoe
sejam pobres. E a5 condições exigl-
das pora tol cieito sõo lotissimas.

basta que tenham aprooeitamento cm
todas os discelplinos do carso faim mi=
nimo de 10 valores em cada omayi e
bem 6ssim bom comportamento,
Quem não reanir tais condições não
merece deceididamente à ajuda do Es-
tado! Pois, no presente ano lectivo,
fara am total de 7351 isenções de
propinas que podinm conceder-se, apé-
nas. foram reqoeridas 2.770 —— cerca
de 13 do maárxrino possível—e cons
cedidas 2.134, pois os restantes pes
ticionários não satisfaziam ds cons«
dições estipulados no lei, A que de=
verá ntriboair=-se tão diminstto nómes
ro de pedidos?’ A iIgnoránceia € o
desleixo da parte dosinteressados,
Importa, pois, dar a molor pablicis
dade possíeel 4 esto regalia, que vem,
até- certo ponto, SOMpensar o au-
mento do casto dás propinos, tor=
náúndo à Escola Técnica accssfecl
aos que forem pobres, mas Liverem
algum mérito.

Minha Senhoral…

V Ex tem melas com ma-
lhas caidas ?

Envic-as ao estabelecimento
de Fazendas de António da Silva
Lodrenço, onde serão apanhadas
por pessoa competente, com à
maior perfeição e rapidéz,

EE EE TT E FSPA REE 2E SNE o Tc o TE AITTONÇE
— Mas a causa principol e tolvez
únlca do ebaixamento sensíoel de
Irequência ncste ano lectivo deve reêes
sidir. n Instlituleão do exame de ad-
missõão. Segando 6 proposta de fei
n.º 09, apresentádo pelo Governo à
Assembleia Nacional, cle deveria con=
sistir numa prova samário, destinnda
mMais a averiquar a5 capacidades do
candidato do quêe própriamente & suA
mHor 00 meénor sema de conhecl=
mentos. Mas a lei n.º 2,095, de 10 de
Junho de 1947, aprocada pela Assem-
biela Haclonal, estobelece que tel exã-
me deve sobstitole o da 4.º elasse da
Instroção Primária, Daf resoltoa ne-
cessáriamente n saa maior complexis
dade e o eonsequente afástamento de
muúitos candidatos, atemorizados com
f perspectiva de uma próva difíeil,
Quer dizéer: a noôva experiência pros
voua mal. O exame de admissão ex
plica-se-e justifica-se no licer, porque
devem ser eliminados 08 que se moss

. trem destitaíidos do mínimo de capa-

cidadêes necessárias para ascender
um dia aos earsos superiores, Mas
no Ensino Técnico, que não visa prós
priamente a formar am eseol e

FEA DA EA E ED A NE

impressos para esco-
las e postos de ensino

Manas do movimento de
alunos, vendem-se na Pap,
da Gráfica Celinda, L.da —
SERTÃÁ.

M—

Deovcer=se-ão fechar os portas da
Escola do Povo 6os menos bem dos
tados, cortar-lhes toda à possibilidas
de de se aperfeiçonr ? Não o cremos,
S0 haverio que excloir 05 anormais
e cannlizá-los para estabelecimentos
tdequados, Os ouotros, não, Em ss
ma, partce indicado, à foce da expes
riência, que se saprima o exame de
admissão nq que, pelos menos, ele
seja simplificado, aligelrado, como es=
tavá previsio na proposta de lei nf.º
Bo—doatrina esta que fol, eliás, pers

ee A Comarca da Serrã aa A

Informações
* *
ufteis
Até no dia 1D de Novembro — Paqa-

mento do imposto para o fundo do des-
aemprego.

Rté ao dia 17— Pude reclamar-ãe cón-
tro, qualquer erro verificado no lonçameri=
to do Imposte monicipal para o servloo de
incêndios n pogar pelos prédios urbanos.

Até no dim 15— Entrenam n manifesto
de lh todos 08 detentores de qualqoer
quantidade.

Entreaar nãa Revartição de Financas

participações de prédios ou7 andares de-
volatoas,

Depositar nh Cniza Geral de Tienásitos
n Importânceia dos desceontos elecinador s

tavnr da Céixe Rcgª;«nni do ARbono de
EFomília.

té an dia S0—AS seciedades: de segcis
roós pagqam imnosio do selo sebre nrémiloz
cobresdos e imposto qoe sobstítal o selo
nos recibos,

Envinr à cCnixa Regional do BAhonn

de Enmílins, & friplleado da oqia do depãs

slto efectuado nn Caíixa (eral de Depógitõa,
referente nos deseontos feitos no mês eti=
terior, bem como 05 mapas dos ordenados
oo férins pagas,

De 16 8 0— Defpositac na «Calxa Gernt
de Tepósitass, é Impvortáâneila dos desgcons-
tos efectuandos & fnóor da «Caixa Sindícal
úe Previdêncin dos Profissionais do Co-
mércina,

Depositar nn Calxa Qleral de Depósitos,
a favor – do sEundo Maciona! do Abono de

— Familias, a Importâáneia corresonndente &

metade do aamento sobre as herng extragrs
dinárias prestadoas no mês oanterlor,

Até mo dina F- Enviar à «Calxn Sindts
el de Previdêncio dos Profisstonais do
Eomércios 0 triplicado do qoula de depósis
to efectiádo nº Cáaixa Geral de Depósitos
relerente aos descontós Telitos no mãs no=
teríor., bem como o0s mápas dos ordensdos
du férine pagos.

Envinr ao «TInstitito Waclonal do Tras
bnlha e PFrevidências, o triplicado da quin
do depósito para o E N.A E e 65 daplis

cendos dos recibos das bhboraes exiraordis
nárias,

AIE mo dia 59— Entregar manifestos de

prodoção- de arros, dae milho edefteifão, |

coltipados de reqadio.
[EFHEDIETESS ST DNENA

‘n r O ar, Miniatro das
Melhoramantos 3 37 Ministro das

— TBglOnals: — peto Fundo de De-
REIMPrego, concedeua ox segaintes
comparticipações: de 2,100806, à
Cáârmara Municipol de Proenca-a-
Nova, para abostecimento de água
& ponoacao de Relva da Louça, de
10.950800, à Gâmara Municíipal
da Serta, para abostecimento de
GEA d povoação de FPisões; e de
ELSODOLFOSI, à Junta de Freguesia
de &obreira Forinose para qbos-
tecimento de água d povonçãoe da
Figueira,

AAA n o d la ..

illhada, € muoito bem, no parcecr da

Câmara Corporativa,

Felizmente, parece ter hávido bom
scnso é equilibrado ceritério no orga-
nização, condoção e apreciação das
provos de admissão a0 Ensino Tês
enico, no ano último, pois não e ex
queceu que da Escola do Povo e
trafeva, Q contrário seria absordo.
Assim, em 40765 candidatos, foram
aâprovados 3.583, oU Sejá cerea de 88
por cento, lsto deve animar 05 timos
fatos. é provocar malor ajilaência de
exarminandos no próxinio ano lectivo,
pois decididamente & bifole parcoz
menos elevada do que nos provos de
admissão aos liccas, 0 que se afigara
razodvel.. Enfim, do mal a menos)

Baro É a obra que sal períeita de
um só jacto. Emendar-lhes 65 . jms
perfeições de pormenor constitol
Pprova de inteligência e de Coragém.
É pretender estabelecer rígido paros
Iclismo entre o Ensino Licesl e o
Ensino Técnico, consoante socede o
respeliante nos exames de admissão
e à algans outros problemas, parcec
contrário à bon rozão c de todo
avcsso à própria natureze dás colsos,

(Do «Da%o Fosulara)

CASTELO BRANGO, to e áon.

| como úuma
prineesa enomorede, vestlao 8s sdos
IMáis grociosas roopagens e colocçoa
sobre o cole de alabastro jolas de ro-
ro valor pora, no domingo pretérito,
reecber à maltidão entosiástica que
ln depor a seos pés número incaleos
lável de oferendas riças, maná pres
ciosissimo que há-de gofndar a Mis
séricórdio à senhore opalenta e sos
berana para que nem um único pos
brezinho do concelho deixe de reçe-

bér o amparo de que careça no ves.

lhice 60 nàã docnça,

A princesa, em toda à sa graco
iuvenil e bondade de coração, teve
um sorriso. encantador para os que,
honrando-a, também moito se sods
beram honrar pelo espírito de rara
generosidade de qoe derom provo,
com aquela galhardia que é am tás
lismã da gente da Beira Boixo,

O tortejo de Oferendas de Cass
telo Hranco, se o não foi, mereceria
ter sido filmado, mos & cores, paraá
que todos os portagueses que o nho
viram—e os cstrangélros porqoe nhos
—tivessem àa Impressão nítida, real,
plena, desse desfile empolgante, grans.
dioso, em que o Felelore deu e mão,
sudvemente, à- Caridade, numa pro-
vn de afecto impolsionado por amor
do próximo.

Quaátro longas horas demoroõa o

desfile; e núnca os olhos se nos cam=.

SATâio porque o êxtase foj como for=
ça. magnética que nos dominca logo
nos . primelros- quedros dessa cena
dêé inarâvilha, que talvez não tenha:
confronto nerm similar a qualquer
eatra porque 65 figuras, modéstas od
simples, grandiosas ou soberbas, res
produziom todo ama vida do bom
poro do concelho de Caostelo Brans
co, que soabec, em tode e exobcerância,
cantar, folgar, rir e bailar, como,
Igualmente, chorar. sofrer e semtir,
eom verdadeira sinecrídade, as dores
alheins… . E fol por virtuade deste
sentimento – de bondade “ que ele se
apresentoa, alegre e prozénteiro, com
o coração incbriado pelo Bem que
páléntênva, à quem se engrandece
pelo Bem que espalha!

Ranchos lindfssimos de rapazes e
raparigos, variados e graciosamente

polícromos nos seus trajos tradiclos

nãis, cantando modas típicas de be=
lo sabor aldeão, reprodução textoal
de costumes, de trabalhos, da faina
agricola e do lapor do fabrico de pa«
nos, que, do clementar de há um sés=
culo, enolula para a admirável cor«
Iceção desta época em que à maquis

naria engenhosa sgapria n força do.

broço, animois de toda s& espécie,
produtos naorícolos de incoleclável
valor, dispeérsos por carros ornos
mentados à precetto, gropos muosts
cais com pandeiros e bombos rojdos
&o8, filarmónicas, tedo ísto se cio em
Icérico deslambramente. —

Diz-ae que deve render mais de
mil “contos o Cortejo de Oferendas
de Lastelo Branco]

Aproveitamos n oportanidade de
agradecer a gentileza do convite que
nos dirigio & Santa Caósa de Miserls
córdia olbicastrense para assistirmos
no cortéejo, o que maito nos penhos=
roa.

EBTTNE TETETIAS

Cine-Teatro Tasso: Recome-

COU & fase
linal dos obras pora reaberturao do

nosso Cine-Tentro; cestá agorá 6 Pró=
ceder-se o slargamento dos portas
utilizados pora entrada e saída do
público, segaindo-se n instalação des
necessórios Bocas de incéêndio e des=
pois à sobstitaição compoleta da Ínse
talação eléctirico, o que todo impors
tará nolguns milhares de escaodos,
Fensa n Dircecção que 63 obras tel
vez liquem concloidos até o fim do

| corrente ano,


A Comarca da Sertã


 

mrnittéifn_da: Ghras Públicas f
Direcção Garal de Edifícios e Monumentos Nacionais

Delegação para as Obras de Gonstrução de Escolas

Primárias
ANUMNCIO

Fagese publico que no dia 24 de Hoe
vembeo de 1950, péelas 16 horas na Secção
do Centro, da Delegação para as Obras de
EGonslrução de Escolas Primárias, perante

EMPREITADA
H 1 —Distrito de Aveiro
qNºo —Distrito de Aveiro
Nº a —Distrito de Avreiro
Hº 4 —Distrito dê Castelo Branico
N.º 5 — Bistrito de Castelo Brânco
N6 o Distrito de Costelo Braânco
Nº 7 —histrito de Coimbra
NEB —Distrito de Coimbra
Nº & —Distrito de Coimbra
Nº 10- Distrilo da Guardao
Nº 11— Dbistrito da tíuarda
Nº 1a-eDistrito da Cigarda
Nº 15—-Distrito deé Leiria
Nº 142 Distritór de Leiria. º
N.º 15— Distrito deé Leiria
N 162 Distrito de Leiria
NET Distrito de Visea
Nº 18— Distrito de Viseo
Hº 160— Distrito de Visca
N.º 20— – Distrito de Visea

COu depósitos provisários serão feitos)
nn CaixoCiereal de Depósitos Crédito e Pre-
tvidência u em alguma dás suas filiais mos
diante goia passade pela Secção do Cens
iro, da Delegoçõo para as Gbras de Conss
truçõo de Escolas Crimários, oté às 185 ho-
raz da véspera do dia do cConcarso, ou pes
los próprios concorrentes mediánle quias
preenchidas pelos mesmos, segundo & mos
úrlo junto ào respectivo processo de cons
TUÉEO.

) depúsito definitivo será de 5% do
valnr de adjadicação,

à Comissão para esse in nomesda, se prós
cederá ao concurso público pera n «Conss
lEução de 132 edifícios escolaress que vonss
titoém a5 seqguintes empreitadas:

Bose da Biitagão Neposite presfsória
G10.E8S0 800 T52TIÉDO
TOS603SÉOO 10,84538E0N
513.563400 T2BS4OROO
8T .US1$DO 24 6TOÉ00
O61.5290800 16.608E0O
3Shd S07$00 IAQSÉIO
TONLÔROSOO 17 518800
G6AH5SÉ00 16.617800
8100 2R TTIÉOO
53840800 3 SS6É0O
TO3.A57$O0 10,847$00
564,207807 1 OR$OO
TBB.TATÉOO 1950440
650085800 16.750800
439500800 1OGBSSOO
3SSA.348800 A.RS080N
FITIBABÉOO 1OL99TEDO
TTA208ROO TOSSS$HO)

I3B,B4080 23546800
654540800 16.560-4400

O programãa do concorso e fespeciivo
caderno de encargos estão palentes em tos
dos n8 dias dteis &s horas normais do ts
pPediente nã Secretaria da Secção do Cen-
tro, em Coimbra, e na Delegação para os
Obras de Constração de Escolas Primárias,
na Avenida Alvares Cabral, 86=1.º Esq., em
Lishoa,

Direcção Geral dos ÉEdificios e Monie
mentos Nacionais; em 10 de Outubrode 1o50,

O Engenheiro Director Geral,
&) Henrique Gomes da Silva

BOMBEIROS

PORTUGUESES

«A Opiniãos, semanário reglonal
que se poblica em Oliveira de Azes
meia, dá-nos & notício que Segoe e
que vem a propósito, agora que se
Itstejaráam no Porto, 05 Bombelros
Fotrtogoeses :

“eHá 50 anos, 6 18 de Agosto de
10 o5 bombeiros monicipais do

Porto, dirigidos por Crallherme Go- –

mes Fernandes, que em 1895 é 1894
tiúhem comparceldo, respectivamerns
te, noa congréssos de Londres e de
Lião, apresentavôrg-se em Paris pas

ra concorrer 66 campeoneto do

Fumdo,

N prova era constitulda peleo ex-
tinção de um incêncçio nam prédio de
so metros, com 3 selvamentos. . Os
tmericanos, chamados ém primeiro
logar, fzeram a provs em 15 ming-
tos. Os hóngaros scgaidamente les
varam 16 minotos. Coube depois o
vêz dos portogucses-—2 mintatos c 553
segundos. Peronte este resultado sar=
preendente, 88 ou0tras 17 corporações

.ue diversos poíses concorrentes rêe=
. Solveream desistir, por vecrificarem
Jogo que cra impossível igoalar e

prova extraordinário dos homens de
Gomes. Fernandes.

Ma parada de Vincennes à madtis
dão, 808 gritos de «eivam os porta-

.Úqueses+ eclamou o8 campeões do

Mundo, 05 bombciros môis rápidos
de todos 08 continentes. Ao entregar
à Gomes Fernandes, 6 prémio desse
Ccámpeonato, que reve lorgoa retans
hâáncia internacional, o próprio Preos

: sidênte da RKepública, Emile Loubet,

lepantoa o seo chapéa e nam grito
entustástico . clamoa : —d’iª.:rln For+-

togols,

Postais da Serrã

Uma nova einteressante coleeção,
à vénda na Gráfica Celindo.

Altravés

da Comarca

SOBREIRA FORMOSA, à1

Renlizon-se no passedo domingo,
nesta Ireguesia, 8 festa de Cristo-Rel,
promovido pelos Organismos da Ac-
ção Católica,

ta véspero, dio 28, sábodo, hous
ve uma hora de adoraçõo eo Santis-
simo Sacramento na qual tomaram
pórte todos os filiados do Acção
Católica,

Lomingo, às 9 horos teve logar o
missa de Comunhão gerol, dinlogada
pela ossistência, 6pós n quel prestes
ram jaramentos os novos dirigentes,
Foram tombém admitidas mais 7 zes
ladoras e 1 zelador no Apostolado
da Oração, é maitas crlanças na Cro-
zada Ercarística.

A nota mais salicnte fol a confe-
rência proferida pelo sr. Eng.º Antós
nto. Ribeiro Rossinhoó, pelas 14,50 h,
nocdifício do Teato Sobrelrense, pes

rante amo nomeroso e selecta os-

sistênciã,

Esentado seropre com o maior
interesse: e fitenção, o 5r, Eng.º A
Russinho faloo sobre a Igreja, Famfs
lla c Escola, como palaartes do Mun-
do Novo, restaarado de Crislo; in-
citando & Javentade & apolxonar-se
pelos problemas do espírito,

Esta pelestroa, foi o início de om
cielo de conterências, 60 qual pros
meteram já o soo colaboração, alguns
clementos de reconhecido calor mo-
ral c intelectaal—C,

Café Vitória
Restaurante
Pastalaria e Gonfeltarla

Encarrega-se do fornecimento de
toda à espécie de pastelaria e con«
feltaria

FPROENÇA-A-NOVA

2A Cumárna da Serrã

TE o s m o e

Câmara Municinal da Sertã
Reunião de 3 de Outubro

—Presente am ofício do sobdelgado de

” Saúde deste concelho, infórmando que ns

matos depositados no caminho mnúnicipal
dos Calvos ao Quteiro infringem nos dispo-
sicões lenais e que por talinotivo é de tos
da a conventêricia que 08 seus donos ses
jam notificados a rereáslos no máãis corto
ezpaço de -tempo, Deliberado oficiar à .
K. R. de Sertá para que sejain, notificados
aqueles proprietários à retirar 08 maçtos
depositados nó Fefesido caminho,

—Gutro doe enqenheirosdirecior de ta
banização do disífrito, inlfórmando tec sido
bprovádo o auto de cistoria geral dos lras
balhos da nbra de «Fatvimentaçõo da Ave-
nhidãa Dr, Abilio Mlarçal eda transversal até
h E Ni2357, em / Cernache do Buonjardims.
Tomado conhecimento.

—Outro da mesma entidade, já presente

. à reunião de 19 do mês findo, que, cm ress

osta ào ofício da Câármara de 5 de Setem-
1ó último, comunica que s60 engenheiro

de mmninas, que aconseihou os trabalhos à –

fazer no obra de e«Pesquisas de água para
relarço do abaslecimento da YVila da Sers
tã+, “poderá indivar orientação diferente
páará 08 mesmos e inlormando aó mésimno
tempo gqae valcpromosers, se possível, a
tda ao docal daquele engenheiro a fim de
considerar novamente o ássanto, R Câmas
ra, de harmoónia com a informação do proós
prio engenheiro de minss que a este conm
celho se. deslocou, altimamente, e /por ter
concordado com assugestões anresentadas
por este iécnico, que é de parecer quêe o
rebaixamento da mina, qgaãe foi aconscibhaos
do, nho solacionará completamente o Pros
blema do abastecimento de áqua à Yila da
Sertá por dever ser sempre o caadal a caps
tar, insaliciente, deliberoa encarregáeio
de fazger o estado de novas captações,

—Dse novo foj presente o ofício da L. F.
da Várzea dos Cavaleiros que acompanha
um abaixo-ossinado referente ao abastes
cimento de áAgua ao lagar do Vale da
Jança, :

— LTomado conhecimento da carta do
engenheiro Álvaro Martins da Silva, de 15
de Selembro, naã qual foz uma exsosivâo
acerca da maneira como decorceram as
Degociações paraá se conseguir remediar o

caso das serventias dê Teófilo da Silva no –

troço dazestrada, à Torrinhe, e dos-veus
résoltados, acabando por pedir para ser
desligado tólalmente dos crobalhos de mes
lhorla do cominho do. Chão da Fórca, pa-
ra que seja concedido. o sabsidio de eerca
dr três mil escados: pedido pare melhoria
do caminho do Valee n frocoecntire a coseo
de Francisco da Silva e o Caesal, preteridos
cm favor do que foi realizado, bem como
para alargamento: e boóa visibilidade da
curva da Toórrinha e do / aquedolo na liga-
Ção com a estrada nova, ao Amenl e ainº
dáa à colocáção da lâmpada nàa estráda qae
do Casal de Chão da Forca, prometida na
vigência davereação antecessora da
actual, É
—Frêésente uma exposição do feommciondáe
rio zelador, comunicando que em vpirtude
de se delxaor de ligar & circuito elécirico
da linhit soplementar da meiasnoite, algos
Tas ruas do Vilo se encontrom mauodto mal
iluminadas, indicando aºs providências que
lJulga eonvententes pára solacionar esta de=e
tliciência., Deliberado mandar ligar esse cir-
citito a0 Mesmo tempoque o cirenito qeral,
—Luira dos habitançes das punoações
de Quteiro, Ooteirinho & Cabeço, Tregue-
sia da Várzgca duos Cacaleiros, acerca do
abascecimento de doua àquelas popoações
e ninda a0 que António Loirenço, das Srge
marias, se propóc foxzer naquele locel, já
presente às reunifies de 8 é 19 de mês fins
do, Deliberado, em virtade da informação
prestada pelo engenheiro de minas, que
illimamente se deslocog n este concelho,
que este documento se arguivo,
—BDeliberado por unanimidade;

a) Oliciar an enqgenheiro director gqeos
ral dos Serviços de Víoção, pedindo-lhe
Fpora que empregue o5 secos bpons oficios
no sentido de om dos carros liqeiros de
alaquer para traonsporte de passageiros em
regime de praça, & mais alriboidos a este
concelho, por. despacho – ministerial de 19
de Jalho illimo, ser atriboído & zede da
ireguesin de Cernache do BonJjJardim, eem
nome de Manucl Lois, sendo & oatro dess
tinado a esta Vila da Sertã;

b) Satisfazer o seo débito à Companhia
Eléctrica das Beiras, da Logsã, no montans
te de cento e dez mil escidos, em cinço
prestações escalonadas da seqguinte maneis
Fá: primoeira prestação, do miínimo dêé vins
te contos, à pagar até 31 de Dezembro do
aàno corrente; a2 Festantes quatro prestas
ções serão padgas dorante & ajo de 1O651,
dos muntantes e nas dalas mensais que n
Lâmara delerminará, mas núnca além de
Sl xle Dezembro do anho de 1651 Esth dells
beração foj tomada pelo laclo daquela
Componhia n&o, fazer o estado do ramal
de alta tensão paroa ligação da rede elévcs
lrica- em baixe tensão do lagar do Veness
tal, enjos trabalhos se encontram já cons
clofdos hã, hbastante tempo, com prejoizo
não só para o erário muonicipal mas tams

– ém para os próprios inleressados, srrm
que ihe seja transmilida ama proposta aceis

tável para Hqaidação dagneta dívida, cçomo
solíicita n carta de 94 de Joalho diftimo;

e) Houve necessidade, em víirtide do
traçado dado à constração do caminho ms
nicipal do Nesperal à Catraia, n8 sa pris
Meira [n8e, de demolir parte da iyreja’toas
triz da [reguesia do Negperal, coja expros
priaçõo foi prevista no competente projeçe
to, não sendo, no entanto, e taloez por la-
PpsO, atriboida no mesmo qualqaer indemanie
Zação para a38 nbras de reconsleação e
adupioção mogivadas pela demolição, pols
quenão pode impaczarese desltinada às cefos
ridas obras à quantia dê doíis mil e tregens
la escados prevista para expropriação dos
mê caga com 46 m.2 de saperídeie, Em virs
tudle da Faita havida, apresentóa a J F; nese
ta Cámara uma exposição, já apreciada,
da qual consta n arçamento das obras de
Festauro a realizar, do moitante de
L So4Sl, pelo que foi consultada à Direcs
an de Crbanização do Distrito de Castelo
EBranco, que em seu olicio de 22 de Jalho
findo comunicou que apróvou ans obras
Lúnstoantes da exposição: a GUe se afade e
hs quais corresponde a comparticipação de
11.525600, à sair da vorbha de despesãs qes
rais admilida pára a obra, Com base neste
Diício e naquela exposição, deliberou à Cãás
mara atribair à S É, e ao sem pároco a
importância de 11.000S00 para as obras de
Festaaro a levar à eleito nacueéle edificio
de calto, devendo 5 mesmas ser lesadas à
efeito debaixo da Tiscolização da J E e
estando já incialída nesta importánocie a
quantia de 2306800 devida pela cexpros
priação; j

d) Comparesco Antónlo da Siloa Ris
beiro; cesidente em Poórtela de Ouceitro, o
qual se compromeiea a déeixar que os har
bitantes da Lameira da Lagos ee nbastes
çam, para os68 domésticos, nam sea Ppoço
situado nas imediações da antiga fonte pús
blica da Lameira e que recebe a áqgua’da
náscente daqaela:

&) Gomparecen Teólilo Tiomingos da
Silva, de Abegoario, apreseotando reclas
Mação eonlra asserventias excecutadas pes
la comissão de melhoramentos da Chão da
Furca para à sun propriedade sdricola e
armasém que possmi no Alto da Torrinha,
PUr o3 MEesinas ndo opferecercem garantias
PaAráa d passoagem de carros, Em face desia
reclamaçãõo e por-ter contecimento de gqete
à mrsma é verdadeira, deliberoa a Cóma-
ra, que ào local se havia já desftocado, córis
VOCAr A CUmissÃO acima referida à coms
parecçer À práxima reunião e não eoisides
rar desligado da dita comissão n engenheis
rá Aivaro Martins, como solicitod em Tars
ta enviada ao presidente da Câmara, e à
qual se fag referência festa ceanião,

Uma nova e prodigiosa máguina
– de caleular

Está quase conclófdo am dos maios
res empreendimentos no campo da
tlecirónlea—a montagem do máquls
na de cealentaer britáinica ALCL EÓ
maodelo piloto desta máquina de – cals
cuolar, pode conscecvar de memóriao
cerca de 8000 digitos binários e pos
de trabalhar com om mitihão destes
algarismos por segando, Isto quer
dizer qae póde clevar om número de
dez algarisimos à 500 potência, por
meio de quinhentas maltiplicações sc
guidas, em cerca do cspoço de teimse
pO que leca 6 dizer tmaltipliques,
Trabolha actomáticamente com cars
tócs perforados no começo é conclo-
são dã operação: O AÀ, C. E, depe
castor quando completado entre
TUO-O0G € 125,000 libras.

Arcádia

0 Dancing n.º 1 da capital
APRESENTA: :
Um grandioso programa
de :
niracções selecionadas.

peredo EE ES

Música constante por duas dinôs
micas

ORGQGUESTRAS
de ritmmo moderro.

Não ficará conhecendo LISBOA

quem ali for é não vistte o
ARCÁDIA

Pensão Castela

Excelente comida e óúptimos
quorios; asseio irrepreensível.
Rua do Sertório