A Comarca da Sertã nº619 04-12-1948

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— Reprssentante em Lisboas .

Joãe Antunaes Gaspar
—L.de S. Domingos 18 s/l – Tel. 23303

BUIIORMONRNOR S IONOK! 38 , AOIOIONOS
Keixiomadário regionalista,

EBEA

RNA MORRAO SE MR ROLRONHOIIOR

Director Editor e Proprietário

l Eduardo Barata da Silva Gorra l

22 EE RECABOS
S ‘ ( ?

Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação]

Publica-se aos sábados

Seríâ, 4 de Dezembro de 1948

SNTNE *Mw*WrW*WWWMW&E MOM e
Independente, defensor dos interêsses da Comarea da Sertã Concelhos de Sertã, Olwros, Prognça-a-Nova 6 Vita-do Rei; e Fregueslas de
(Visado pela Comissão de Censuroe)

– NNA AANRINTARAONO HA RHARANAIERRASIANAARHANOIO R RRRA NHONNIMONIO LAA AROKAOII AAA RAA GROR RA ARAAONRANÇÕOE – AMOCESAEM

Ano Xill

Redacção e administração: Rua Serpa Pinko — Composição e impressão: — GRÁFICA CELINDA, Lda. — SERTÁ

N.º 619

m!WW&*****KW%##&%M%%&%&*##&#%%ã%%&%&*%%K&**&%#**&%%***!*&%%%*K&g&&*í*#**í**%**%%*%#***#*K#**%*K*&%&***%M&l*&**&***&**%!*&*

Notas a Lápis Dai a vossa generosa

AUM dos últimos dias de merecea-
do, estava o nosso amigo Eugénio
Aunes a fazera sua venea habitual

de peíixe, quando dele se aproximou

—não sabemos se para admirar à
beleza dalguma .pescada se o arca-
boiço do negociante /—um garolito
de 7 ou 8 anos, louro, ladino e irre-
quieto, muito parecido com os pe-
. “quenos austriacos que :aí estão, mas,
. afinal, bem português, pois é filho
de lusitana gente e nasceu no Cabe-
-“çudo ou redendezas.

O Eugênio Nunes, supondo tra-

tar-se dúm dos tais estrangeiros, pe-

– .gou.numa grande sardinha, brilhan-
te como. se as ascamas fossem de
práta e, voltando-se para o miúdo,
“ perguntou-lhe em voz forte e bem

metálica mas adoçada ceom delica-

deza é carinho:
— O que é isto, meu menine ?

— E’ uma sardinha, respondeu o –

garoto sem pestanejar. :
—Hein! Olha como ele já sabe
. dizer tão bem em português!

scA CPDMEÁLi

À explosão na Amora, que tirou
a vida a cerca de 30 operários de
ambos os sexos, expostoa a esse per-
manente períigo pela necessidade de
ganhar o pão de cada dia, comoveu
e impressionou profundamente todo
o País, Eº que ficaram muitas crian-
ças sem os paiís, mal irreparável,
porque ninguém os pode substituir

nos seus anelos carinhos; o luto ea –

dor esmagaram para sempre a feli-

cidade de dezenas de famílias para

as quais todo o bem neste mundo de
tragédia se resumia no amor dos

pais aos filhos e no trabalho honesto. .

MNão faltaram logo socorros pron-
tos e eficazes, que hão-de avolumar-
se, em extensão e profundidade, pe-

lo Socorro Social, essa obra monu- —

mental que o Governo soube criar
para, dignificando a ANação, antepor
sólida barreira à miséria, cujo es-
pectro angustioso e terrível chegou
a dominar os humildes nas horas de
formenta e desgraça. :
Bem haja, pois, o S$Socorro Social
—pela tranquilidade que trouxe às al-
mas rudes, mas austeras, que dia a
dia escrevem, com suas mãos caleja-
das, a Epopeia do Trabalho !
— Também um estrangeiro ofereceu
25 -“contos às: famílias vítimas da
»tremenda catástrofe.
O gesto nobilíssimo e profunda-
mente humano merece a gratidão de
todos os portugueses,

22432222

-O Instituto de Assistência Nacio-
nal aos Tuberculosos, seguindo ve-
lhastradições,endereça agora a milha-

res de pessoas as suas eireulares so–

tlicitando óbulos para auxílio dos
tuberculosos pobres, legião imensa
de infelizes para quem a vida é
amargo pesadelo.

– dantos às . circulares seguem os
selos próprios, que cada qual paga

consoante as suas possibilidades e ..

grau de caridade pelos que sofrem o
terrível mal (Conclui na 4.º p.º)

(Desenho de

contribuição para que os pobre-
zinhos da Ser;ã l’gnham um Nartal
— feliz –

EN — Estimados leitores :
: DE hojé à um mês celebraremos uma das festas mais belas e

mais consoladoras do ano, aquela que falando-nos da caridade de Cristo .
: “para -connoscéo, desperta e estimula .a nossa própria caridade, eom os

— -IroSSos ifmãos. :

= Não .vimos pedir, porque sentimos não.ser necessário, mas sox-
mente lembrar.-6s. pobrezinhos sobretudo os nossos pequenitos, que ta
-já vestiste nós -anos transactos e que contam mais uma vêz com à tua
– 8ImMpatia, e-com a-tua generosidade.

-— . Ao ver’os reus pequeninos bem atimentados e bem agasalhados :
já decerto pensaste e te condoeste dos outros que vês passar na rua des-

“ caleinhos eom a roupa-no fio, € a saquita na mão, à espera da côdcea.
dura que maitos lhes regateiam! : : : í S
— — Já pensáste neles com pesar, é não terás descanso enquanto não
repartires com essas crianças um poauco daquele confoerto que tu proporr-
Cionas aos teus filhos. : ;
— Ese não és pai oa mãe de família nem por isso desejas de sen-
tir à sorte destes pequeninos. :
O teu coração feito para amar sofre com os mailes alheios e já
por certo experimentaste os desejos de espalhar o bem para suavizar
esse sofrimento que vês à taa volta. –

“ Vimos portanto de encontro aosteas desejos, leitor amigoye para |

te dizer a verdade contamos tanto contigo que às agulhas já começaram
a trabalhar: : E :

: Há làãs em fio que estão à transformar-se. em camisolas quenti-
nhas, há flanelas que se cortaram para vestidinhos mas que estão em
aberto nas lojas, esperando que à taua contribuição amiga e generosa nos
tire de embaraços…

que há-de chegar como o ano passado, para comprar uns cobertorzitos

que aeconchegaem nas suas camas alguns vêlhinhos enfermos, e erianças –

qae só têm farrapos para se cobrir!…

Tu sabes bem que a caridade é grande, e jamaãis se pode encer-
rar neste círculo estreito 1 : : :

— Nós havemos de visitar c consolar com algaum mimo os doenti-
nhos do hospital, havéemos de ir à cadeia levar a consoada do Natal, co-

mo há maito fazemos; os presos ésperam por nós, como raio de Sol que

aquece e iluminaãá às paredes duras € frias das suas celas. E’ preciso en
trar no cascbre do pobre e deixar lá à tua esmola eom uma palavra
amiga. Sim, é preciso que todos trabalhemos a façamos sacrifícios para
que resulte bela, elevada, e profundamente consoladora a festa do Natal.
; — Vamos pois à estender o manto da caridade, é para que ele seja
bem .amplo € bem reconfortante, recordemos aquelas palavras que Cristo
nos diz no Evangelho: «Aquilo que vós fizerdés ãào mais perjuenino dos
vossos irmãos, é a mim mesmo que o fazeis.* : :

: A «Comarca» sempre pregoeira da caridade, sobretudo nesta
quadra do Natal receberá com agrado às ofertas dos seus leitores e ami-
gos e no-las fará chegar às mãos; se não prelerirdes :niregá-las di-

recetamente àquelas que convosce se empenham resta cruzada de bem,

€ que desde já se confessam muaito gratas :
Sertã, 25 de Novembro de 1948. =

A aJuventude» e a «Liga da A. Católica»

). Vieira Lopes
SERTÃ)

Aproveitando o «monente pslcológica». .. nã véspera do aumento das taxas postais,

—— Das habitaais informaçõe

Estamos certas de que há-de ir mais tonge, por-. .

0 coração doi às Yezes
E o silêncio faz-lha mal.
E se os lábios não sabem

A razão do que ele tem
Humilhado, não responde

| Porque não sabe também.

MISS MARBLE
EEA
O dia 8 de Dezembro
: é feriado nacional
Q dia 8 de Dezembro, eonsagrado à

-N. S. da. Conceição, Padroeira de Por-
“tagal, é agora feriado. nacional, pelo

que as repartições públicas estão en»
cerradas. ;

A construção da estrada

Sortá-Vila de Rei

será posta em arrematação
— ne próximo ano?

trito, consta que estão à fazer-se os
trabalhos de gabinete da estrada
da Sertã à Vila de Rei, consideran-
do-se possível que seja feita a res-
pectiva . arrematação no próximo
aro. Salientamos esta notíciacom à
maior satisiação pelos incalculáveis
beneiícios que tal via de comunica-
ção traz aãos povos dos dois conce-
lhos vizinhos, sempre absurdamen-
te distanciados por falta duma boa
estrada. Há mais de 60 anos que
ela representava um pesadelo para
as populações interessadas, sobre-
tudo, para os importantes aglome-
rados popalacionais, intermédios,
que virá a servir.
ENSTERITENNAS

O elogio do Padre Cruz

— Dizia há poucos dias «L *Osser-
vatore Romano», órgão do Vatica-

—ne: «Com o desaparecimento do

Padre Craz, perdeu Portugal um

—dos homens mais estimados no

país. .A sua longa vida de oração,
de sacrilício e de apostolado, intei-
ramente consagrada aó bem da
diocese de Lisboa, permanecerá um
exemplo. vivo para os seus Irmãos
de sacerdócio e para todas as al-
mas por ele tocadas. Até aos últi-
mos anos da sua vida, ainda que
velho e fatigado pelo longo àposto-
lado, o Padre Cruz prosseguia na
sua sementeira de boas obras; pas-
sava os dias nos bairros mais po-
bres da cidade, nos asilos, nos ma-

nicómios, nos hospitais, confortan-

do e aliviando misérias com à sua
palavra sacerdotal e eom é fogo da
suá caridadeo».

 

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lc 2M REE m to an — ——

— o MT e o c

Coisas fantásticas?

ET

Há dias, uma caminneta, em gual:
guer estrada do país, corria em fcio
perliginosa Belocidade é com a agras
vante de seguir fora de mão que
chocou com am LutooróDEelL, CINAl=
do murfos e ferídos, $

(ira este moloriáata, deverta ser
condentulo como honucida noluntá-
Fio lessem gualquer aftenuonte,

Nouíra ferro, um aufomobilsta
Propocot dm atrapelamento mortal
por tmprevidêncio, Mmas eonsentiam
que solsse em liberdadade sob fian
ça porque nesse proproo dia nha
tudo pr_epnmdu para Se easar. :

Que alegre boda o homem fevé :

E agui se revela a mennsciência
dele=o causador da perda duma viº
aa e de queim não o enjfaulou té
serem ajusíadas contes, — , .

Dois pobres cstadantes gue de
Eeora se dirigiam para Lisbog Fic
Farm desfeddos em conseguência dum
Ireméndoa choguê doe seu aulomovel
com uma camioneta: ;

Positfivamente, anda tudo: doido :

E à lsta macabra não tem firm.

Também- a Sortã precisa dum posto
Tegulador da Venda de pelxe

A gemelhança do que já Ozeróm
Datras terrag do. Pniís, vimos Iembrar
à Câmaráa Munteipal à conventência de
consegoir que o Grémio dos Armadores.
de Pesco de Arrasto erie na Serth am
poslo reguolador ds cênda de pelxe.

n vendae seria feita com 6 devida
higlene porgue o posto disporia daes
necessárias instalações e os preços ts
belados, ‘portanto, Anteriores des da
venda. acigal, para já não falar nos de
caprcentaçõo, que cama ou outrá pez sE
refistam. pA

Importação da batata-samente

e Fol patorizada/ n imporiaçãõo de 6G.500 to-
neladas de batáte-semeénie estrongeira, isen-
disse em dezs dins b praze parapa d tuporto-
dorea sólicitarem oucorisaçõo:de impoviação
p fazerem prova de que léêm fornévedor es7
trajgeito: Tonbém foi lixado O preço más
xirnmo de venda que é de 194400, pór sã£o de
S qullos, Inclalndo ds.boónds de revenda, Sos
hre esta cm Lisbon e FPorto, pêrá togo à bes
tato de semente importidaAa,. LTA
D preço masimo da batelassemente nas
cional & de 1IOSO0, por saço de Bo quilos, jn
eluinda. o bonos de revenda de qualquer en-,
riedade, canbre. B, sobre pagho, n estaçõo :
mais convenleonte 09 local da prudição. :
.A batalnssementê de /produção noecional
dua classes A qgrada e f mitida inantém o re-
gime de preço lióre,

Alberto Ramos

Tivéraos o prazer de-abroçof n
Eerta ó nosso cstimado patrício e amis
qu- sr. Alberto Ramos, que ehegou de
Pernamboco (Brasil) no dia 22 do findo

mês, no vapor «Colalzos, com suo cse

posh e três intercssantes filhos, doas

Smeninas e om rfapeiz. :

— . Folgamos té-lo vistoda melhorsads

1des Há maitos anos sc encontrovanos
quela , eldade, aondeée-so dedica a0 cos
mércia de estivos pór grusso € 8 retas
lho; tendo. conquistado: ama peosperaá
sltoncão mercê da saa inteligência, hos
niestidede e qualidades de trabalho,

Éstá Gctaalmente ná sua quinta da

FPenha, na Figoeirá da Cos,

Carnes verdes

TABELA dc preços o oigoraro ness
te concelho, dricânte. 0 prósimo ano
de 1040 ; :

AvINOS—Carne de carneiro, ope-

“lna e borrego, fE$00 0 quito,

CAPRINDS—Carnc-de cabra: eht=-
bato é cabrito, 1A400 0) quito,

CARSE de-FYACA-lLiombo limpo,
FESOD:U R qUilos GATIEede T Sc osso,
ZUBOO: Cuom osso;s 1opóge2De 2″ sem
osEG, I684, com osso, 12660 De sº
Sem osso, 12300, Com o3506, Ofoue Lins
gaa limpa, 203060 Rim limpo, t6800
Kiláda é pordurás ó$00, Ossos, T$60,

CANNE de VITELA == Carne de 1º
limpãa, Z1430; Cosieletas, 16840: Ferna
com o8So 16gf40; Câarne de 2. com
UESO, VI8OD; Rim Nmngo, 16800 Rilada
& gurduras, 6850; Gssos, 1$60,

Apatamos para a caridado dos nos-
sos leitores a da todas às pessoas
de bom coração no sentido de

FRESTAREM o possível seeofro E du
xílio-a amas polire que vem sofréndo
horrivelmonte o8 maics áum cencro c
se debate na moior miséria./ Erátasse
da Erotaosa, moradora. próxsimo do
Adro, nesta vifa. *

GQuem qúuiser, pode minorar à Sda
desuraca pór nosse inlermédio:.

E’ umãá obra de caridade digna da
melhor atcoção de quem sente os in-
fortdnios alhcios, :

– Cobertura de poços —

6 comandante do posto da G. .T
da Loosá intimoa todos os proprictás
rios de poços. o proceder o cobertaro
oU resuquardo dos MEésmMos 116 praso de
10 dins gob pena de lhes aplicar o muls
ta de 430$00,

E para o nosso concelho não vigos
tram 68 mesmas disposições P

E’ que há por al dezenas de poçás
sem cobertaro 00 resquardo que repres
sentám anténticas retoceiras!

Condislonamento do comércio
da bacalhau

Como darantia .da regudaridade no
abastecimeénto darórite B nova cempar-
nhao, o comércio do pacalhea pessea o
ser condicionado desde o 1.º do cors
rente, conforme despacho, do dia entes
rior, do Ministério da Economia,

Cobrança de assinaturas

Bvisamos os nossos prézados assis
nantes: de quem cobrávamos, de rês
em três meses, 0430 ceorrrespendendo o
13 números, que, porcoonomia reefs
Procã, passamos a cobrar 16654 por
35 números / dêe selg em el mescs; am

tes! como agóra, há apenãs adicionado
$0 para despesas, de eobrença pelo

corteio, 0 q não eobiia csses, dese

pesas & multo ménos aggra-pelo dgees

vanmento dos-táxas postals.. *
Em conclusto: não há eomentosdo

“préço dá assinataçra pará ts ôntigos

assinafites, mos &somente dimeindicçõo
naos presos de coBranço,

ANUNCIO

13 pablicação)

Ebc

Por êestéê se ániancla que no diá des

zotto de Degembro por 10 horas, à pors

ta do Tribunal Joónicial desta comaerca,

se fá-de proceder à arrfermateção cm

hasto páblica do prédio o seguir desis

gnado e pelo Maior preço que for ofes

reeldo acima do valor aboaixo inrdiéodo.
: PREDITO

llmae terra de ealiara com três ol
veitas; no silio da TaApada Mova, limile
dos Maxlais, fréequesia de — Sobreira
Formosa, inscrlta nã.matriz prédiaol
rústice da. frejuesta de Sobrelea Eors
masa sob o art,* [2.568 |/3 e déscrita
na Conscroatória do Fegisto EFredial
destá comarea sóob O 1. 583204

Vai à primeira práaca pelo énior de
duzeéntos c qoatro escudos e sessenta é
dois centavos,—20H362.

Fentiorado nós: entos de Execução,
nue o Ministério Eúblico móve eontra
JúHo Francode Matos, casedo, comer-
Ciente, residente na: vila e Treguesta de
Sotireiva Formosa.

Serrã, 19 dêe Wevembro de 198,

VERIFIOZEL

G faizde Direto, – j
Antontó edlá Gostade NFazareth Paleão

EE ds SceEÇãOo:
dosê: Niunes
RRF REE ESPA SD o o SA AIEPANES Ee7TE TAA 0 EE

Anáiisas CGlinicas a Histopalalógicas
riédicos-Anslistas ; é
João Neves da Silva
Rui Barradas de Moronha:
Amadeu de Almeida

Aventiáa – da Liberdáde; B6
Telefone 2 5763 — LIsSCDORA

A Comarca da Serrtã

modelo 1926:

mac Si aaa d – ma=

DDT VEIGH A
GESAROL
PARA TRATAMENTOS LIQUIDOS E EM PO’

Carteiras de 120 gra”as ã com 5, (Q e 20” de DBT

Pacotes dêe [ quilo

Intecricida orgânico de contacto e ingestão, que não
contêm arsênico nem é venenceso para à5 pessoss e ani-
mais domésticos.

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Antório da Sitva Lourenço — EEIHÃ

Representante de C A R L O & GARDOSO
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Trata Voleanização Moderna,
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@@@ 1 @@@

 

MARCO POSTAL

Ex.T” Sr, José Maria dimeida—
Lisboa: Queremos dizer-lhe que &
demuia na publicação foi ormginada
por fálta de espaço e porque não
crentos que n asqunto perdesse epor-
tunidode « pode estar certo de que
não se verifica, em caso aloum, de
Hossa parle, a miínimea desconsidera-
ção., E preciso fer pacrêércia € nRão
ferver em pogca agua! Se nos as-
sim ndo NZêssemos..a.

csBaAr. dosée Farinha nveées—
Lourénco Marques: Acusamos a re-
cepção de sue prezadae earta de T5 10
e de quantia de SOSÕO, ficando &
assinatura poga alê o 1n.º O34. Agra-
decidos, :

Er.mo Sr. P Anibol Alvcs Mar-
tins— Dando (A nirola): Lom referêns=
cia à eario de V KExS de 27/10, em 7
de Fevéreiro . p. h, o sd qssmatura
fot diquidada até o nº 6053. O reci-
bogue dieter pago aó Danco corres=
ponde à 350 n/, ou seja de 604;53,
À assimatura é contada póor Ruomeros
e não por espaço de lempo, aíinda
quê 50 n.º deem púra um ano apre-
XTimadamente, visto [rafor se dum
Remandrio., Verifique V 19x. 08 re-
cibos e 08 jorndgia recebidos e verá
gque nNão existe gualquer engano,

Ez Sra, Verdasca & Verdasco—
Vila Nova de QOurém: Com q remes-
so de 22850 fica à ossinotura pagao
aié o n 638 Agradecidos,

Ex ” Sr, Abillo Mata da Costa—
ALuonda: Conforme sua caria de É
de Nopvembró, inscreDdentos como asai=
naonte o sr, José Maurrcio, retiando
GOSO0 pora a assinatuara do mesmo,
que fica paga até o º 631, Os 40800
restantes foram entregues à entidade
Oeterminada, que 608 registou sob
qroNMmelo, Allerómos & seu ernse-
reçó, Gratos por logos 08 seus e6sé-
quins, desejamos-lhe saúde e pros-
“peridades, :

EZTcA Manucl. Dias Tavares-—
Nova Lisboa fAngola): Pelg 2º vez
vitn devoliido o reerbo de Ese, 5:3$00,
Tespedlante d suo assinetura de n/ºº
GÍRSI8U, com a (nfornmeção de úser

ampossípel aobrás=top, DPor tal moli-

e ÉHEPEREIEHIÚR T Ceniesso & ;Jflf”f?’l“

do nº G6/6, sendo o seu debito oe
SIFIO, que apradecenmos mande li-
umtar e se QUISOT QUEe [MtCiêmos d
erxrpedicão deveéra enciar-Hnos meais
BOSOO para tiquidação da série de
50 n imediotos, –

—A Escola de Enfermagem de Gastelo
Branco fol inaugurada no pretérito
sáhado ‘

Foi inãadguráda, no sábado passedo,
à Escola de Enferinagem da capital do
distrite, que fica inelalada, provisória-
mente, no Dispensário de Pacricaltura
Dr, Alíredo Mota.

Mois. umãaá importantíssimao obrá 4À
comprovar quanta dedicoção o Covers
nador Civil, Sr. dr: José de Carvalho,
tentém pela assistênela póública do
distrito, quer dizér, por tndo duúnto se
relúciona com à sedde das popolações
pobres e desalortunadas.

D sr. Governador Ciotl, ao saadar
o représentante do Goucrno, selicitous
ihe À concossão de um soabsfdio, no
próximo ono, para.ô moncateoção de 15
a d postos elínicos em freguestas ra-
S TRISSEIO A 18 serviços de poerlcalíore
:& eriár junto dos Lasas do Povo € mos
Hilestouo à esperanca de que sejlam e
rondos de éxito 08 trobpalhocs da Éscola
de Enfermaogemm, pára o quel pedioinss
talações convenitcotes, entregatido, cn
tão, 60 Sr, sabstorêtário o prójecta de
lutara Escóla, elaboredo pelo engentois
TO DAVAres . dos Sontos

TSP drs. de HenFeiros: mnos
trod o sead: contontatmeéento porter Lido
& Ensetosdes vcrifica tiaite
tem feilto em aa de assisléencia no
distrito, designádamente, no dqdoc tóes
h materno-iníontil,

G

Ba Bireceio de Laspensário de Pac
ricultaro rpecebenos amável convite peos
Tã assistr à inouguração, O que pe-
nhivoradamente agradecemos.

s

A Coumarea da Sertã

Em Entre-a-Serra organizou-se
— uma comissão para ali instalar um posto escolar

Desde há anos qoue Vimos verificon-

do, eonsalisfação, que 68 mais impor-
tantés posoações rorais prelendem ter,
dentro de secs maros, um posto dé en
sino se ácáso o número de criançãs em
idade escolar não é Soficiente paroó go-
rontir o funcionamento doma escola
IMHBLA .

Isto / proca qoue já néssas pavosções

exisiem habitan.es de eerta mentaudao

de, para quêm, ao contrário dogutros
temposçõo Instroção não represento
coise indtil ou estoóorvo áos Seos desis
qnio& egoistas porque considerave mo os
letras tomo velcalo de independência e
de: fugo nOS. rapazes ede inépitável
mania para o nomoro nàs rapárigas!
Delestava-sse n leitaro é escerita como
50 GS adrabescos fossem marcãs do
diabo,… ;

Felizmente. todo al modando e se
nesses pegaenos agloméraoados rarais
mililas crienços não [requentam d es-
cola é devido o causas estrenhos à vons
tade dos pais, que reconhecem imuito
bem que hoje um análfabeto é como
qualqguer irracional so podeto Menos.ocs

LUra, entre cssas coases estrânhãs,
podemese contar como principais: a,
relativamente, longa distáncia que se-
páráa cssas poccações does que.estão dos
tadas de postos 0 Cscolas; à necessto
aúde de pastorear os rebanhos e eaxis
liar ós pais na falna agrícola, prinejs
pialmente, nos Cpocas de apaánha da

Gzelilona e dos grandes sementeiros,

plantações e colheitas; e, verificado
aquele afastamento, 8 deficiência de
vestuário c agasalho no Inverno e alis
mimentação apropriada que sirva de als
mMoço e de lanche entre à salda e res
gresso, problemà este: que os pequente
tos pobrezinhos hôo-de ecr um dia tos
taimente resolvlido com a eriação das
cantinos ancxos s escolas, cojas Ins-
tolações o Coverno;, cremos, tem o pros
púsito de canstroir desde que 05 bene-
méritos da Instração, adaxsilindos cHcaz
€ permanchlemente pelos habitantes
desses. meios, providos. de reearsos &
mMeios materiois, se disponham s sus-
tentá-las,

Com agacoimento. e-cantina, à Ese
cola Primário atrajrá, irresistlócimen+
e 80 Sed Seio, todás 68 criopças:e:.os
mais pobres aegrerdarão 8 Su apbecias
fã Como e ela c forao seden de seuos
sonhõS£. ..

For todos estes motivos o7, aântes,
Porque SE em entrée-A-Serra existisse
um posto de ensino não se úcrificas
riam agocles inconcenichtes que impces
dem à&à E[requência à cscola de muitos
rapazitos e meninas, € qae 6l se for-
mM ma Comissão, composta dos srS,
Joaquim Dias, João da Silbá e José
Logarenço, paára consegoir: primelro,
à instalação dum posto em casb pros
visório, que à há adequado pará esse
fim; € depols, A cConstrucão de calfício
próprio, com moradia pora « regente e

impcreislidade .. »

sala c de-canla, Pastindo ane o Estado
concrdesse 6 comparticipeçõo e 6 Ls
maro qualqoér eusílio pecantório:s o
restante seria preenchido com óbulos
tm dinheiro dos flhos de Entre-e-sers
FA e nmals ponoações intéressadãs, quer
nelas restdentes, quer. aasentes, e pela
dádiva de materiois e dias de trabollio
de todos quantos nho dispasesseme de
dinhiiro.

Qual a fIrequência garantida para
jár S crinnças de;imbhos 08 sSEexXos,
Que pocvosções ficarlam abrangidos no
perimetro de Entre-ôsScerra ? Cásal da
Serra, Fós-sobreira e BGelrho, que cons
toin à rodo de 660 fogos. Eslão elas hos
je intéegradas ná zona do Mosteiro de
S Tiago, cojo escola nada teria 6 só
Írer com o separação porque dispõe
finda de irequência Pastarte, à quaál,
como € dé supor, cal crescendo de àno
Fara ano. : :

Consideramos. digna de epláuso e,

por jlaso, merecedora de todo o auxio

ll a pretensõão desso Coniissão, que
revela aentimentos de benfozer,

Já la se dirigia ao sr, Celêgado es-
colar, expoóndo cláramente o assanto,
csperando também que 6 sr. difrector
cscolar o8e de toda a Iinflaência e bós
contade. para veér cealizado tão jasto
objectleo dentro do mais caorto praso
de tempa,

FE SR R UE STEROEO a00 mo aan p RRP RETTA Bi
A viagem de «<O VOLANTE»
através do País

Terminoa no dla 10 5 Ciogem da 1,º
ciape, pelto Algorve, que €O VOLANTE»
feaba de reálizar em aotomóvel, é tos
jas reportágens serão pablicadas nos
númcros de 5, 12,. 19 € 36 deste mês c
nos nómteros de liezembro. O acolhis
mento. fei esplêndido pela Iniciativa de
10 VOLANTEs, :

A 88 ctape deve Inlelar-se entré 20
& 25 deste mmês peélo Atto Alentejo. Deus
rante a realização das etapes €O VOs
LANTE: poblicá-se semanalmente, o
queocdáo molor intéresse á propagando
que tem em vista, –

Imparcialidade…

Biz a celepóblicas:

xElá – tânio tenspo que elgons ceatões
êândam centectidos com à tarela de pos-
ser & HIÚIJÚ- luão qeanto 05 rf:puhtícn—
nos. flzeram em 16 anos de governo
desde 1910, Esquecendo sempre que deo
rónte esse período fot intéerromplda n
normaálidade gaoverrativa por duás dis
taduras, divcrses ineursões mmonárquai-
cas e a querra de 1914 a 19178. Accrea
da administração monárqoica, que dos
rou moitos mais anos>que duroo sés-
coles |L -nãho dizem noda, neém fazem o
menor reporo. .-

cNão se pode proceeder com. mais

luz eléciricazel…

— E não acha o meu
âmigo que está escuridão

é Irriflanfte €

E iDesgenho de J.”z’ic:ir’n,er-:mi-SE.ETH

T
mm

Informações de Governo Givil

Q Governo Gl fol informado de
que estão à fagersse 03 trabalhos de
gabinete da estrada de Vila / de Rej à
Serta, considerando-se possível que se-
in feita 6 respectiva arremetação no
prósimo aro.

Fª*

Na. si úllima viagem a Lishoa n
Ex.mo. Governodor Cloil tratog de vás
rios assantos de intéresse para 05 con-
celhos do Distrito é entre eles acomeas
nho o Senhor Presidente, da Cóármara
Municipal detasielo Bragngo, D, Asge
gasto Liarte Belrão que, no Ministério
das Cibras Páblicas, Iratou com Sos
Excefência. o Ministro do problema da
urbonizeçõo do Bairro do Cansado,
désta cidade,

= .

‘ EÉstá noser claborado o novo Rega-
lamento Polticict do TDistrito de Castelo
Gránco, que voi scr sabmetido à apro-
vEçcão do Cioverno e dege entrar em
vigor em i dêe Janeico de Á4040, depols
de poblicado fho Diário dre Goocrio,

24 de Novembpbro de j048,

À Gâmara Municlpal da S3rtã resol-
veu fixar, para & próximo ano, o
máximo dos adicianals às contribul-

ães diractas do Estado —

Em saa regnido de 29:de Novembro c
de harmonia com o parceer fnvorávcl
do Consclho Sionicipal. tomado em
SCSRÃO de 15 de Setembro, a Cómara
Manicipal desié Conceciho resoleco fie
kar para 0s edicionais às contribulções
direcias do Esxtado,/ n cobrar no próxis
mo ano, 05 máximos previstos no art.”
TO5: do E A ousejom : 535, sobre à
prédiol ristico; 17%, sobre &n predial
urbona; 14% sobre o imposto profigs
sional (profissões liberaish 14% sobre
f indostrfal, grapos AÀA é C; 19º”, sobre
n indostrial, grapo B; 25% soóbre o in
Posto de Minãs, parte proporcienal e
sobre o imposto dé águas minefecsmes
dicinais; 10º, sebre 5 Iinposto de aplis
cação de capileis, secção A; € S0% 00
bre o imposto de trânsito,

Uma visita a6 Orvalho –

. A pitoresca peoonçõo do Orvalho foi vl-
sithda no dia 15 do enrrente mês de Novembro
por dois altos foncionácios do Secretarlado
Nacional de TIaforrmção, Ex Senhora D,
Maria Clementina de Soaso, des Pongsdas de
Turismo do Estado e Ex/”” Senhor Dom Mas
nu”t de Melo, do Serviço de Turísmeo.

A visita fezse a qpedido do Senhor Dr.
António Cardoso Vaiz de Agevedo, e leve em
vista estadsar os poss:bilidadrs da consirução
de uma poosqda nurma son proptricedode, sa
em locol gprezível, mesmo nn cerazomento
ds cslrodas Castelo Branco—sCovilhã& e Fons
dão–Qrealho.

Suas Ex “” ficaram oeqrndávelimente sore
preendidos com o lindo penciames que se diss
Irot4 do cimo do enorme cCobero do Mos
q7elros, n ocujes pés corrê O pertuguesirsimo
Légere 6 quêe domina majestosemente o local
desejado, Ficámos bem convencidos de que
desta visita tlâumo coiso resollorá de bom é
útl para o tarlamo da regifio,

om eleito, são j conhecidas de mouifoa
a2 belezas de Orvalho e arecdorés, entre n
quais sobressacnm n linda cascota sAqua o’Rl=
Loa, o eMaje do Canalx, semelhonte bs «Fortos
de Ródão*s, o «Cebeco das Cruzess, cte, Um
poaco mals longe,mas f escassos quilómetros,
h barragem de Santa Enxsia,

.s amedores de pesco, de caçã e até de
alpinismo, poderão uo Cirvualho e proximidas
dts encontrar abandantes motivos para s
aUO% visltas e incorsões, O Orvalhoa é hoje
uma terra muito bem servlda de estrados que
ellgrm já eom Castelo Branco é Coimbra por
um lado ecom QOleiros e SectÃA pór outro.

fiullae em breve estarão concloidos o
Irabalhos da-.estrada que ligará esta aldela
vom Fundão e Covilhã, ete.

ts Ilaslres: vlsitentes esliceram tanibéin
na pontilo Zêzere, na estroda de Coimbra,
€ percosrcecam alquns quilimetros da estras
daá do Fundão, í

Decpois do almoço regtressarem à Castelo
EBronco com ruino à QGuardo e PFossada de 8,
Lógrenço: i

Oliveiras
Boas pcquenas coorelas, vendemese
baratos; ama, slio naã Rodáa € ootra no
Ninho do Corvo, proximidades da Mas
deirã.
Mostra José Figociredo, morador no
Monte Fandelro,
Regele propostos: Eduardo Fiqaei
redo— R. Alvaro Castetões— SETUBAL,

 

@@@ 1 @@@

 

 

DE PROENÇA-A-NOVA *
Realizoa=se no dia 11 d. Hú’útmhrilr,
nesta vila, 07 antigo mercado! de mês
que fol maito concorrido tento de ne=
gociantes como de’compradores, Ha-

“via moito gado Fosíno e sdino, tozenr-.

dó-se muitas transacçõées à preços ros
ZOSVTIE, SE

— EM virtade da el que obrigas o
desconso sémanãl em todo /0 pais do
domingo, nº Câmara fMonieipal deste
concelitio delibéroo criar o meércado se=
manal em todas os quintas felras, e fis

cándo como g1lé agora nás segondas,.

quárias e quintas Eeires. : :
= Na su residéncia folecea no dia 8
do eorrênte com 98 anos de jdade o
sr. Jaaquim Alexandre Cardoso, viduo.
N3 diá’ O, faleceuna sr. D Amaálio K-
siro Tapares, irmã do sr. José Ribeis
ta Tavares, comerciânte em Lishoa,
Ambos os finados residlerm nesta vila.
No die 14 falecca n : sda residência,
no Canieal Clineiro, com 84: onos de
idnde a srê D. Maria do Kosário Car-
doso, a dos sra. Simão Cardoso Pires
de Oliocira, proprietário do dito lagaor
edoísr, Manael de: Matos, comerciatte
em Sobreira Fórmosa. N’s três lami-,
lins entatodás Envimnmes 0S ÁGSSOS SEÓS
EBENT SEA o AAnA
— Jã comeson pesta região a safra
da ágcitona,* sendo, este ano ponce
abundenie; poucoós propriclários. pro=
dúuzirão azgeite que chegae paro 0 Con-=
Sómo de soás casesoECs o
Uc neeeira Bálxa)

IÉLÉ’É’RÚ,’ 26— Os habiiantes desta ir_:’–
quesio e das Jimiteofes preocupam-se serin-

mente com a acloal silonçõo, asricote, prepens-
do quão graves difienluades selhes depararão

no’ peóximo: a no-por falte abselula de ggeite,
puis que nem sequer” abrirão ox lagerces! A
qente mals veltia phõo tem lembronça dê tal
esrasser, que é de desonimoar;oulra grande
preocagpaçõão no monventoe é que/ a falica de
nxrile há m iontar é Íolta devaroe de porco
para alimento é tempero, visto que este.ono
Tegistón-se por aqui dina grande & tremenda
mortandade 09 q&do súlno, Lflisória e mais

Comistrial

—Está gravemente doente, atacado duma
poexmonta, 0 <r, João Antones, carpinteiro,
homem de Jdade eonnçada. Pazenos 03 mes
* lhores votos. pelas sdos rápidas melhores.—C.

MADEIRÃA,S 24 / 2Os qntunos trotiarem! o
nssoltar o igreja, pare o que atrônibaram e
forta, rêmexerameludo e lecoram todo o ds

2 nheiro que – hovio nas esixas. Tombém Tor&m

o postoanédicaç mas ali nada Jesmio: que róu-
bar n não ser medicamentos, qume não lkhes

Intozessavam;: Auo sc, Albano flarmelo leva-

rem coelhose-umqalo:
— relógio da torre

HA anoe eó duma vez, deo SE eagoro dá 40
r ã0, conftorme llve apetece. Convioha repas

rá-lo devidomente, púrqoe faz. oauito falta e
toda: a .gente; em especial-acque ondo no

” CenmpossC,

ee SS AEN
Epidemia…

ó Com grande intensidade grassa, em loda

” .n freguesia, n epidemia do sarampo. Alauns

odultos teem, sido atocódos., HAÁ casas com 5

CoeTdoentes! sE f
– azeife

; A malor porle dos lagares não chegorom

n abrir. E’ moituraro elavrador que tenha
nEeilona para uma «emosdurasl—=EL,

 

REPAROS,…

—h ideia de . se omóntoar estrome
júnto dos casas de habileçõe, como
savede ná Forlela, não tem déscolpa
elagumaá, sobrceiado, nestes tempos que
vão . correndo, em que tanto se lóla de
hiqgienece doutrãss coisas bonitas,;so que
dá s impressão -dê-tum to tsso são
m.ras chinesieces a que ningaém deoe
ligar inmporiáncia| :

—Há centidades que mandom fazeéer
Toráa da terra o maióe volame de im-
“presaos de que precisam, quando talocz

tenham-o dever moral de ajudor as
dias tipografias logcais, que 1hes pagam
Crontribáições € vivem ostixiados por
Lantos encargos quê ds onerám,

a aa L E
q a e a T ta L TT A a

—— mam SR o mn SSTA
o on —.=

gqueiró” dos. Vinhos, Scrtã e Tomar:
Entre Coimbra € Flgaciró dos Vis-

– desta [regouoesin ools.
ta n /andor com à mania de.dar multas horns!.

do «Sóculo» sobre camionagem & à
Gompanhia de Viação Gernache, L.º
Ú-bi.nplà-“mtnm-.fitl’t o xSéculor poblis

co ontem, dedicado à rnrf.ionng,cm,-
obteve um . grende éxito. Em todo-o

– Pnís, às referências a cadá um dos con-

cessioniários forum lidas com moita sês

tisfação e de cários lados chegerám so

CGrêémio dos Indostriais de ]TEIIIEPÉH’FQS
em Automóvcis felleitações pela inicia-
tiva, que revelóo, de facto, s possibis
lidades da camionagem portiguesa. Não
pode, porém, esquecer=se ama empresa

“qoue tem jus .a destacada referência, pelo

grande.papel que representa nos transe

portes cutomóvcis em Portogêl; Kelêe–
Trimo-nos à Companhia de Víinção, Cer=s-

nache, L.da, que tem sede cm Eerogis

cehe do Bonjardim e possiifrádições.

das mais lisongeiras no históriatdos
transportes em Portugal. Frataese de
ama das malores empresas do Poís,

seotm servilços que tigaram entre os mes

lhores . com que confa nosso cemios
nagem, s seds aotocarros, eómodos
é rápidos, permitémm viagens em magois
ficas e sequros condições. O páblico
sabe-que tem .na Companhia dée Viação

Cernache, 1L.da; uma esplêndida consº

cesslonária.e às Soós earreiras sho das
mais procaoradas, : ,

A cmpeeseo expiora- uma rede de 734
quilómetéos, o que prova, com eloquêns
cla, a cliciêneia dos seroiçõs, montados
já há maltos anos € com Inicira setiss
fação das popolações que servem,*.

A Companhia de Viação Cernache,
L.dá, faz as seguintes earreiras de pôs-

“saneiros: cEntre Sertã e Lisbõo; Sertã

c Pedróúgãio Pequeho; Serth e Oleiros;
Sertá é Alvaro; Sertãce Procoçoen-No-
va; Sertã e castelo Bronco; Sertê c F_i—

nhos. : ==
Entre: Tomar & Ferreira do FLêzcre,
A tmpresa -otravessa. mma fese de
arande desenvoleimento, que promete
fcitaro de ainda malor projeeção. c A

Companhia de Vinção Cernache, L.da,

graças à perfcita assistêncio lécnica, às
caraclerísticas. dos &E&us Ccorfos € oo
apramo do sec pessoal, marca dma pos
slebo ‘de destaque na camionagem por
tuguesa,

(Do «Séenios de 10de Novembró, transs

crito n pedido da Gompanhioe de Viação-

de Ceranche, l.ds)

Agua aos domicilios

Por virtade. do lóngêó estiogem;, o
depósito E aberto, diáriamente, durante
1m rêduszido espaço de tempo pora:que

—os habitentes se aproeeitem dalgama:
fiqua polável, Desde. qaecela é pogca,

evidentêemente que tem de se distriboir
com porcimónia; daqoi não há qae
fagir.

O que, porém, muoita gente desejas
e isto, sendo possível, partocenos absos:

lutamente jasto —é que .a distribolição
da dgqoa se faço em dois períodos, dm
de manhã e óutro à tarde, a horas cers
tas, convindo que nO primeiro não foss

” se além das 9 horãs,

Consla-snoas que o5 Rabitantés de

certas morndias, descontentés por Ses.
rem cbrigãdos & pagar um minimo qae

excede em maito 0 seo habltasl consoanio
é tanbém porque neste período de seca
apernas recebeim mingoado gainhão des

qoela & que têm direito, mal 6 torneira —
‘cLomeça n oseprar, recolhem à que pres

cisam e à restónte deixomeno: correr
para o quintal ou para 6 raa, prejudis
cando, afinal, coasas de ftámilia nomeros
sa, onde à ágaa tem de se poupor oté
um extremo limite,

A vingança é sempre tórpe, sobres
tudo quando atinge’os nãho colpados do
que consideramos 08 nossos males
Hã sempre modo de reclomar, om ors

dem & correeção, contra quelquer inso
jostição õ que como t6l se sapónha, –

Mmas aqsar tais processos é delesfável,

A COMARCA DA SERTÁ

EE REA DERo A FITETC TSNAA

Mravês-comarca O SUPLEMENTO FUTEBO!

O Grupo Despórtivo Vinção Cerna-
che deslocoo=-se nos póssado domingo,
dia 14 do corrente,’a Figueliró dos Vis
nlios, onde delrontoo à Académica, ten-
do sidó vencido por 2 bolas à 0

O jogo decorreo com entuslasmo,
tendo-se assistido 6 0Mm encontro agra-
deivel. :

O G:D: Viação Cernaçche teve ópli-
mins ocasiões de márcar, mas devido no
nervosismo dos seus jogadores e ô fels
ta de adaptação do plso do terreno, não
Gblepo nm tento, ‘
BD Viação Cernache há 6 des=
tacérs o trio defênsivo, em especinl o
guatda-redes que foi chemado & inler=
vir por dioersas vezcs, marmente na
seguonda parte, tendo execatado defesas
com. segorança, cstilo e arrojo, polo
quêe Teccheg (rancos = merceidos aplads
sosoo A linha de holfs. bastánte desfal-
cada, “esteve maito aquém dô que era
de esperar, foeto quêe: contriboio pêre o
polído Frendimento dos diônteiros.

Fni camitão desta equipa 0 sr. Luís
F. Alcóbia.

la Académica há à salientári— o
uoordes-redes, ocdelesa e extremo és-
querdos e o linha dos médios.

Fói. cápitho desta equipe o sr. E.
Corvalho,.

A áarbitragem boradod.

Dá caravana que Acompanhoo o
Desportivo à Figueiró, fazlam parte —
além devárias senhoras. e cavalheiros
—Oos &rs, drs. José dae Mata Voz Serra

e António Noncs da Silva Mata, Gierens.
tes da Compáanhia de Viação de Cernas

ehe, L.da, tmpreso- o que perlíenceo

team visitante, António C. QGuimarães,

Láúcio Ciraca, De. Pernando Farinha,

‘Antónie Scrra, António Morcira, Ans

tónie . Grérro, ‘sfímr “Portogol, / f,

“E Vilcla, ete E

1 s exenrsionistas foram transpor-
tadús:em dois aatocarrosdequela Come
penhia eem satomópgeis.

Apos e desofio, que decorreu nam
ambichte: de carácler pmigável, foj ofes
recido am lanche,na sede da Acadéniis
cã, GB COMponcnles e Dieceção do G.
D.Viação Ce rhsehe, tendo deragte aqties
le sido feltos algims brindes e usedoda
palavra & sr, Antóniode Qliveira Ciuers
ra, pelo grapo:de Cernache, e o &r.
F. de Carvoalho, pelo de Figoeiró dos
Vinhos.

Cernache, 16 de Novembro de 1948,

DITOS…

105 65 assalariados da C. M. de
FProcnça-n-HMova têm, 6gorá, o corso de

“Méedicinoh Legal. . –

2A OS Condongueilros se armaim,
com iurgonciles, comioncies ele., para
à olensiva do invcrno. ..

a Que .os. <beneméritos do potvos
nó Concelho de Froenco.vãêo decretar
o descanço 608 domingos. .. :
4 Que certa doja continua a ter
tredo báralhado, .- ;

– 8º Qneco «fiel omigos é dêé amigos
E para âmigos: ..
&* Que ns-salchicharias estão a pe-
dir fiscalizaçõo… senitáriao,
T. Que-as blehas dontinaam jonto
à padaria de Procnça, pora-ser odqeairis
do phocmal cozido é negro:.., enquans
to nos-tobernoa É eendido pão-fornecis
do’ por certa pádaária vizinha…
— 8 Que os taberneicos=padeiros têm,
de lucro; em cade põão: um cesendo..,

=/ Que o tErhor vigia bem o fas
brico- e o peso do- pão da padaria
procncensess . &

10.º Que à tfiscalizaçãos está à foe
zer moita falta.. .. ee

11.º GQue por 1500600 0 Grémio Ree
cereólivo Procncense madonçde nome
púra sGrémio Reercativo Concelhios,.,

127 Que & «Caso de Sódde>* de So-
braoínho dos Gialos contíndo. em fun-
cionamento, .. :

Montes da Senhora, 13/XT4S
: ÁÍu-a.r’rJ da Cunha

as a Lápis

(Conclasão da 1,º págo

A temperatura mudou redical-
mente: o frib é ja mInlénso é Gspero,;
durante « noite, e mal se põe 6 Sol,
quem anda por fora de casa sênte
o humidade penelrante é desogra-
dável mo peculiar o elína sertais
nho. É não poucas vezes se pe a vt-
la envolvida de espesso Recoeiro, que
se assemelha q niaúnto diáfono :

dJá vai sabendo bem a braseira,
mas nado ha melhor que q fóreiro,
onde as achos crepitam, envolvidas

por novelos do fumo que se adelga-=
çam ao ascender pela chaminé,

tRL LLE

O lavredor este desanimaedos o
ano foi minguado de pão, de vínho e,
quanto & azeds, nem é Bom falar!
AÃo meio desta miséória, atado . hád
guem se sinto conténte por fêr coihi-
do um seqguilo de azeilona, parecea-
do, assim, conciuir=se que o aal de
mailos é conforlo. .. i

s lagares abritan para moer
essos Instgnificanies porções que
quOsSê Rão chegaim pára a3 filhoses
do Aaoftal! Parece não haver meénids
ria dima lão prade escasses.

E para agravar esta rérte de ma=
lex, & seca persiste: es-horfolição e
tiolamese no lerra resseguido e árido;
o8 posfos, 0 cenfteio e o péo de pra-
gana mal afloram d superfície do
solo, quando, Resta altura do dno, já
n devram cobrir por compleito eo:m 9
seu verde mimogso,

Arrematações

.A Cômara Municipal deste con-
celho anuncioo às sequintes arre-
matações vara o próximo dia 7,3º

“feira, pelas 14 horas, licandetrans-

feridas para odia 21 se por qual-
quer motivo não se realizarem na
primeira data :

Do. exclasivo de Torriecimento
de carnes verdes, durante o ano de
1949, em toda a área do concelho,
sendo n base de Heitaçãode 15.0008;

De. S -pilhas de estrame, prove-
nientes’ de limpeza das ruas da vi-
la,.£ na Portela, junto à caso de
João Casimiro e 1 aofiandoda Car-
vallia, emtre’ n ribeira e a estação
deparadora das águas,

 

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11.º publicação)

Por cate Tribunal e Primeira Seceão
da Scceretaria Juadicial, nos boutos de
querelo, que 6 Ministério Páblico mos
ve contra Mário de Teves Costa, vl
vO, térceiro escriturário, de sessenta
anos de idáde, nbtorat dê fregoesia de
Santos-o-Veiho da cidade de Lishoa,
sendo o seo dltimo domiícillo em EFroens
ca-âsNoea é actuslmente. cesldente em
parte incerta, filho de José Inário Pade
lo da Costa é de Mária Felisbela Teves
da Costa, por. haver cometido os In=
irecções prevcistos é ponídos pelo arti-
gOo trezentos e treze com referência aos
artigos quetrocentos e trinta e sete e
quatrocentos e vintée e om nóúmero cins
co, todos do Código Penal é por este
meio notificado 6 nmesmo erguido, pas
ra no prazo de trinla dios, S Apresens
tar em Juizo, sob pená de.o processo
prossequir à revelia, 6 contar da ses=
qunda e ádltima poublicação,

Scrtá, 25 de Novembre – de 1948,
VERIFICUEL |

O Juiz deé BDireito, .
António da Costa de Nozareih Folfcão
) Chete de Seceao. José