A Comarca da Sertã nº617 20-11-1948

@@@ 1 @@@

 

: ó HWW*WW

“ Redacção o admilnlstração
BESAE c e SE SSN E EE RE EE GS

. Ano K.

Ferresentande em Lishuas

Jofo Antunas Gaspar
L. de S Domingosr 19 /1 – Tel. 253895

Heldomadário reglonalista, Indsponde

“Subsidios para a história da Sar-
tá & do concelho, da notas coli-

gidas pelo nosso falecido patrício
Rev.” P.º Ramalhosa.

X

: SE

AT5 hª?e:lm 3à., grão Prior do
Crãto, masgou fázer novo celeiro na
vila paro orrecadeção dos foros.

175% Consiroçõo do portão de em
trada de Miscricórdia, conforme indica
à dota respectiva.

o EIT=1TSS: Feseso aqui sentir o ter-
. remoto, causando prejuizos em . vários
edifícios.

1755;: Tinha à Sertã e sentermo 1950
vizinhos repartidos por 8 freguesias.

o Trbe1756: Alvará pero que e voro de
— Jeznho vá 80 termo-e-fique no /verégs
“Aormais velho que mora na vila,

1756: Relatórios ou antes. respostas
dadas pélos párocos do concelho & om
questionário enviado pelo Governo. Es=
tão na Biblioteca’ Páblica,

1759: Fagava à Cómara à quem fo-
Zin O correio, doas pezes por Sermend,
centre à Sert6, Olciros e Figueiró dos
Vinhos.

: Tól D, Pedro 2,º estabélece. janto
ho Zêzcre a indásiria do ferro, conhe-
cida por Ferrorias da Foz d* Alge, no
sítio de M chuoce,

25-5-1761: Provisão determinando
que o pereasdor da vila se sentasse Irmes
diatamente ao Juiz de Fora, aindá mes-
mo quando seja maais novo que 08 dois
do termao,

13817617 Actorizoo o Grão Prior
B. Pedro 3.º que, à sémelhanço do Cra=
to, os beneficiados da Colegieda da vile
padessem – usar miarço de cor perde,

1761; Nos dias 4, 5 66 de OGutabro
houove n vila grendes festejos públicos
em honra do nascimento do Príneipe
dãá Beira.

2 1768 Já se cmprégava à cxpressão
«onNdar as aleijos, apiicada às pessons
que andam ao rebúasco doa eageitona.

1768: Em Fevcreiro esteve na Sertãk
um tenente som dois sergeéntos e sels
soldados em scrvlço de recrotamento
militar.

8-5-1704; Dala gravade nº porta de
cópeia de Sanl’ Ano,do Gatelro da
Lótoa,

1765: Arremótação do cofrreio cntre
Sserta e Alvajárere . por Flgueiró—

* BD ra.

Gnto-1765: Criaçãõo da feira de ga-
dos: &S bestos na Várrsea Fequcna- e 05
Pois désde o Convento 6té ào Moinho
da Rofa: :

2T212-17685 Ec arremetada à cars
” né paro o talhomMmunicipal pelos segaoins
tc preços:; vaca € Cheneiro à 358 réis o

t Arrátel E 6 copado 683 réis, com cons

dição de darem carne soficiente aos
irades do oncento desta-vila e de
Cernache, á

nle, delensor dos Interêssos da

‘Rua &

Ins

Director Editor e Proprictóério

—Eduarda Barata d

Gomaroa da Sertã Concolhos
Améndoa & Gardigos (da cencelho do Mação)

à Silva Gorrês

 

EX E

alações particulares

na Vila da Sertã –

tIma grande maivria dos hebi-
tantes da vila da Sertã, vendo apro-
xlmaár-se o início da instalação da
rede de baixa têensão, debate-se no
dúvida, sem saber como encontrar
ama finalidade razogvel para o seu
caso parlicalar, que dizer, no que,
respeito à instalação nãs soas mo-
radias, poils, como se sabe, essa
instelação é bastente dispendiosa,
representando um importante agra-
vamento financeiro para múuitas fa-
milias—essa grande maiorila de
habitantes, Uma parte dela vive em
casos de renda € é naltaral que a
lei de inquilinato determine, em cer-
tos casos, que o5 senhorios hajam
de fazer às instalações À sea costa

ES ETA NTTA

sE RDERETAO

S ÓBS

Na vertente do montanha que do-
minava n Samardã havio um fojo–uma
cerca dê moro tosco de calhgos à ex-
mo, onde se cxpuonha 4 voracidade do
lobo uma ovelha tinhoasa, O lbo, en
godedo pelos Palidos dá ovelha, minha
de longe, detrreado, rente com os fras
guedos, de orelha flta e o focinho 6
farcjar. Assim que dovca tento da Presa
arrojóeó-se dam pincho para o cerges
do. À rês expedia os derradeiros per-
ros fugindo e fartendo as vollts ao lo-
bo, que ao terceiro, polo Jhe Crôvova 05
dentes no pescoço e atiróva com eja
cscabojando sobre o espinhaço; forém
transpor de selto o tmaro ere-clhe Iims
PosSÍvel, porque n altara intersor fazia
6ó dobro deê cxterna, A fero provacel.
menté compreendio então que fors los
grado; mas cm vez de lórger 5 preso e
aliviar-se da carga, porá tentar mais
escoleira o salto, o cstdpidãa sentoen-se
sobre & óvelha e, depols de n esftolar,
comin-a. Presenciel doas vezes esta
Caroongem cm que en animal racionel
— levova vantagem aolobo tão sómen-
le em comer à ovelha ossedo nó forno
cóm árroz,

Duma dessas vezes pos sobresins
sargaços a A rte do padre António Vieje
ra, da quel eo ondava decórando todo
o latim que esquecis marinhei com &
minha clavinoa pela parede por onde
seltará & fero, e, posto ds cavaleiras
do muro, gastei à pólvora e o chambo
quê levava granizando o loho, que rejs
váva dentro do fojo, atirando-se contra
os ângulos aspérrimos do maro. Descl
púra delxar 6 lobo morrer sossegadas
mente c livre da minha preseniça odios
so. Antes de me retirar esprefteiso por
entre o joantura de does pedras. Anda-
va ele pesseando ná circonferência do
fojo com uns$ ares bargoueses e sádios
de um sajelto que faz’ o quilo de meia
ovelha. Lepois sentog-se é beiro de
rêsionte metade da rês; e, I9nNdo ed

“Coldave que ele ig merrer no pÉ da vl«
tima, acabogo de 6 comer…

Camita C, Erancs

u fiqacm com o direlto de agmen-
t6r à renda em uns tantos por cen-
to u cobréem, com aquela, é men-
salmente, todos ou parte dos gastos
com as instalações,

Páro cstes Inquilinos, se assim
for, o caso não ofercee complexi-
dade de maior, mas já o mesmo
não aeontece com os habitantes po-
bres e remediados que vivem em
casas suas, Como poderão eles dis-
por de 1, 2,3 e mais milhares de
escudos, duma só vez, para pagar
0S Encargos resultantes da instalo-
ção eléctrica em sans casas?

Deve haver e há, segundo nos
afirmarm, algumas instolações mo-
dernaos, que, para obedecerem às
condições regalamentares; não cs-

. to soieitas à grandes e dispendio-

sas alttrações, salvo o revestimen-
to da tubagem c pouco mais. Mas
às. outras, às muito antigas, em
que nem o próprio fio está devida-
mente isolado da madecira, ofere-
cendo perigos de incêndio, que é
preciso ter presente ?
t(Conclasão nº à.º pão,)

FE SEA
MANIA

da GRANDEZA?

dos maiores males dos nos-
sos dias É a mania da grarn-
deéza que se apossoga de cerias elaso
ses de irabalhadores humildes e por
hoje &ó nos gueremos referiros cria-
das de servir, dentes fão símples,
modestos, fieis e prestâáveis e ho je
Quaose nôo se encontiam neia duszia
com êsses qualidades, que fevadvan n
considera-tos eomo componentes da
propria fonmiília que &serpvianoz.
MNouiros fempoa, & critda era a
companheira indispensóvel da fami-
fia rica ou remedinda : exereia tndos
os trabalhos domeésticos e ajudova &
criar us meninos, que se lhe cfetcoa-
THIHH E 08 QUOIE EE ujeiçooro, dis-
tribuindo, reciprocemente, carinhos,
amizade e profeeção; só seía de cosa
dos palrões para casor e se não ca-
sepa, mantinho-se nelas o vída fn
teira é eom freguência Iransifama
para a lar duma sua menina, a filha
uUos’ seue abioas, quando esla e cons-
tuia. No viver patriarenat dao família
Dorluguesa, & criadao merecia & con-
fiança e & consideraçõe dispensedas
a qualguer parente próximo e sabia
subastituir, dçgnamrnfe, os palrões nm
aua . ausêncio, Tinha sentimentos
afectivos, impunha- se pela nodéstia
e por omra fidelidade sem paratelo,
hovendo cavos em que ela sebia de-
fender melhor o interesses de seus
Emos que etes práprios,

iConclusão na 4.º pego)

Publica-se aos sábados

Serrã, 20 da Novembro de 1948

SNEA EAÓNEI NSNS p e pc SEA RR CSERSNONSOESS EONSACOSS S

de Étrtâj Dierios. Proeeça-a-Nova a Vila-de Bel: 8 Fregnesias de
(Visado pela Comissão de Censursa)

FENSA EAGOOOOOOOTOESOO EE S0SAA mac

Pinko — Gompesição & imprassão: — GRÁFICA CELINDA, Lda. — SERTÃ
WMImwmqmiumWum&mHmmiwmimaª*i&w;iiimwm«ammummummmm

M. 617

a lápis

O povo inglês está satisfeitiasimo
eom o nascimento dum novo prinçei-
pemo filha da princesa Tacibel—=e-o
cOso nao é para nenóos : C7Ue ve qio
sim ossegurada & contongidade di-
nastica, Em Inglaterra, a6 contrário
dos oulros paísca onde existem mo-
narquias, 6 rel é o aimbolo sasredo
das virtudes do poso, o elo inque-
brável que une u o maior tmpeério e
toda & história da Humanidade, dis-
berso porambos os hemisférios, conse
ãi’fm’du por gentes das maois divergos
tinguas, cores, religiões c costumes,

Para 5 rei de Inglaterra não po”-
de existir maior felicidade do que n
felicidade de seus subdilos e estes
retribuem exse desejoo que não é
umao vá palávra de refórica-munis
festando-lhe todo o respeito e caori-
nho e acatamento da seculores ins-
Hluições que fizeram da Inglalerra
uma grande e pocderosa Ração,

REM L

Tem suido helo este verão de &.
Martinho, de aolt luminoso é óecari-
ciador, que regola nestos muenhês
fá bastante frias,

2 De madrageda, vemos surgir os
telhadas fodos branguinhos de geadea.
À geada tambem tém o sua beleso e
ds vezes transforma 08 mais despre-
Ziveis farrapoie insigneificantes ob-
Ffeclos em filigranas de eoprichosos
desenhos, que eimntilafm & fus do sol
Como joias de elto Ppalia.

LB LRA

Foi publicada tma let que deter-
mina a coberfure obrigalória de to-
dos 05 poóços, restóndo, agoro, ds qu=
toridades fiscolizar o seu cumpri-
mento rigoroso de modo & impedir
que se assinalem continuamente gra-
ves Hesastres e, em especiol, no ve-
rão, época das regaos,

tma coberlura de madeiro, com
parte movel apropriada do movimen=-
to da vaora e do balde, não é enfso
dispendinsao, Ne houvesse certfas cati-
telas, nunce 8e registoriooi fanlaos
quedas, muitos delas, moriais,

FfLIMILE

A rua Cândido dos Reis contíniua
A ser pista de corridas dê camionc-
tas, anlomóeeis e bicicletas, verifi-
Cando-se que a perspectiva fácil dizm
grave desastire não abrónda &s
furiesos daos grandes velocidades,

De modo que, se a &. N. R. nõóe
tomar providênciaos, de um momento
para oulro feremos q verifícar Iro-
gêdia de fomo, que nos hó-de pOr
03 cabelos em pe!

E só então haverá providênstaos
sSeguras a aplicar, pols que 0 nos&o
desmazelo maenda que só depois dea
caosa roubaoda se ponham Irancas &

Dorta ;
2E ILE

O erisâniemo, com ox sugs detga-
das petalas dos mais variegados ma=
tizses—roxo, amarelo, brenco, ele, —
Bbredoming agóra, como rei e senhor e senhor

 

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efesa da Terr

(Tese apresentada pelo Eng. Agrónomo Alvaro Martins da

x
(CONCLUSÃO)

Lembra-se aqui uma idela do
Senhor Capitão Henrique Galvão, ao
tempo, 19145, Inspector Supeérior. Coto-
nial, de serem eriados povoados fron-
teiricos. Não é bem a ideia, que já não
é original, da formação de aglomerados
populaciorais com esta iocalização que
pode ter interesse de maiof ng caso
presente, é à base demográfica que o
ilustre Inspeetor pensava dar-lhe: em
cada povoação os habitantes seriam,
excelustvamente, de uma província e,
quanto possível, de zonas próximas.
É’ tão claro 6 conjunto de vantagerns,
se tal ideia fosse tomada ccemo prinef-
pio dêe realização, e tão evidente, que
s dispensam considerações. E, de quan-
to o colono beirão, formado na indus-

. triosa é parcimoniosa escola da terra,
é dos melhores, também é desnecessá-
rio falar, :

Dar e assegurar ao purtuguês terra
boa onde possua etra e beira, é tor-
mar habitantes de consciência ilamina-
da pelo brilho da mais feeunda liber
dade, Defender a terra, dentro do espí-
rito que se quis apresentar neste tra-

-balho, é possuir ama concepção tão,

profícua como a que dominoa o pensa-
mento dos reis da primeira dinastia,
dos quais proeminentemente se destaca
D. Sancho |, o fandiador desta cidade
da Guarda e prineipal propulsionador
de uma consciente e verdadeéira elasse
popular, organizada nos grémios do
povo, que eram os municípios, onde a
monarquia e à nação eneontraram ar-
rimo e forçe progressiva. Foi diz Ale=
xandre Hercalano—História de Porta-
gal, Livro IV, página 32, edição dirigi-
da por Bavid Lopes—<+convertendo.,,
homens de criação ou malados quase
servos dos senhores de terres em sáb-
ditos livres do rei; porque finalmente
as saas cartas de garantia constitacio-
nal chamadas forais eram verdadeiros
contratos onde ao lado de cada dever
que se impunha aos burgueses se lhes
assegerava um direito», Sobretudo, di-
reito à terra, poade dizer-se, «O modo
como a peonagem portuguesa se hoape
na batalha de Navas (N. de Tolosa,
4212) não é porém aà única prova da
âimportância que ia adquirindo à classe
popalar já no sécalo XIID.

Uma terra boa torna o possuidor
tivre na sua fartura. Uma terra pobre
torna-o escravo da sua miséria.

Mais de que nenhama oautra, é n ei-
dade da Guarda a indigada para cha-
mar a atenção Ssobre a magna questão
da defesa de solo e sobremodo próprio
que os filhos das Beiras, tão lidameênte
representadas nesta ilastre assembleia,
tomem a idéia à suãa conta e valia e à
ponham em mareha. Que a mesma ve-
nha em breve a ser posta em lei agrá-

“ria, que se revelará tão frutaosa como
os simples costumes, ag leis e medidas
de caráegter tfundiário, como à entiteuse
e as sesmarias, que lundaram o povoa-
tmento e arroteia do Poartugal agrícola
de antanho; a criação dos donatários,
que levantaram O povoamento falga-
rante das ilhas descobertas; as capita-
nias-móres de D, João Ill, que aguen-
taram, a um país de tesouro exausto e

* minguado de reeursos humanos, à pos-

“seca marcha para à maravilhosa na-
ção de hoje que é o Brasil; os prazos
da Zambézia, que em Moçambigae fo-
mentaram, naquelá província, uma agri-
gultuara rendosa € constituiram aà saa
real defesa, quando foia corrida das
nações para à :ormação de colónias em
Átrica; aàs companhias magestáticas, se
não tiveram a soma de resultados pre-
vistos tiveram aiguns lelizes e foram,
depaixo do ponto de vista de defesa
contra cobiças estranhas, altamente va-
liosas: E outras mais de grande opor-
tunidade e conveniência podjam vir a
jume na citação,

Finalmente, apresentam-se e conere=
tizam-se, do presente trabalho, às se-
guintes: conelasões ;

1.2—- 2 terra, a vegetação. e vida bra-
via formam am conjanto de criação
biológica admirável que assegura à vi-

perdura ;

Silva no ViIll Congresso Beirão)

da e bem estar humano. Cabe ao ho-
mem na sua consciência regional esta-
belecer usos para à sãa proteeção econ-
gervação no sentido geral e de conjun-
to, que se pode designar por defesa e
protecção g natureza ;

2.º—Bevem as foreas regionais das
Beiras tomar aà iniciativa de jançar em
marcha a campanha activa da defesa
do soio, por si, e pedindo a interierên»-
cia é ajada dos poderes da nação, por
ser a Serra ondeé mais se faz sentir o
dano da erosão; :

— & — Devem constitair-se corpos tée-

nícos para começar o estado da reor-
ganização da propriedade e sua melhor
adaptação agrícola; aproveitamento de
inceultos tavráveis; reeuperação de dá-
nos no revestimento vegetal e Consu-
taição do potencial do solo; todos OS
estados afins; e eolocação dos exceden+
tes demográrticos. — :

Fara terminar, oúuçam-se as pala-
vpras de sábia crítica do grande, beirão,
mestre nas ietras e observador protun=
do da serra que é Aqailtino Ribet-
ro, nesse admirável embrechado de mor
tivos;serranos que é o livro «Aldeia»:
«está dito e redito, provedo e contra-
provado, que o regime plavial dama, re-
gião é condicionado acima de tudo pela
saa arborização, Mas não é tudo. AÀ
árvore com o seu reeticulado supter-
râneo reprime a água, disciplina-a de
modo que, mercê da sua acçõo modes
radora, nem cestalam às madres das
nascentes que arrosam . os campos, ném
os-rios correm a monte levando ponti-
gos e alpoldras, A árvore, além de
condensador ideal, é am repartidor
exímio, almotacé chamam €m eertos
manicípios da serra ao homeim encar-
regado de distribuir a tancada de âágua
pelos paroquianos. Ora estes derra-
deiros tempos tem-se desarborizado
desalmadamente Sem rei nem roqgace,
Oiteiros, outrora vestidos de perde mor-
vediço e espumose dos bosques, estãôo
hoje hediondamente nus. A falta de
combustível por um lado, a construção
intensiva por oúutro, lIcvaram ao des-
povoamento das matas, Em breve os
castanheiros serão «ão raros como na
fauna marítima o é a baleia, é OS ve-
lhos pinheiros, donde era grato ouvir
as rolas, e os carvalhos onde pousa-
vam os gerifaltes afanos, são derraba-
dos para sulipas e mnutras aplicações
rendosas. O pior é que se faça a der+-
ruba e não se lanee à terra peniseo e
lande correspondente.

«O homem de hoje procede como se
o mundo acabasse ámanhãà, «,..ALú-
sitânia devia ter sido auma bela terra,
habitada por gente ágil, esperta, valen-
te e formosa, quando era Hloresta pe-
gada desde o Minho ao Algarve. Hoje
o que se vê são narizes tortos, 0S Sem-
blantes de vil tristeza», :

Há maito mais verdade de que exa-
gero erítico, ao pintar-se o quadro pem
feio, que simples pineelada, hoje, en-
cherá, no faturo, completamente a tela,
A laz a que o autor o expõe é bem mere-
cidamente erua, paru boa apreensão de
triste realidade. :

Pênse-se na perpetuidade do manr
do, ou pelo menos que durará: séculos
e séculos.. ; :

Nas razões porque se desarboriza
tanto, não foi mencionadaàa uma, fundá»
mental, qaue, antes, Aqauilino aponta na
obra citada: «A .aldeia porque não
emigrogn estes anos para o Brasil, nem
à dizimoa a malina eu às bexigas é am
cortiço. de gente».

Pois. se a celmeia está abarbada,
bata-se o enxame. – O. excesso de gente
é que começa e acaba a ruina do solo.

«Nam país como Portagal metropo-
litano, fecundado desde há séculos pelo
labor de mauitas gerações que empaunha-
ram a foice rocadoura ou se debruça-
ram sobre o arado, à vegetação que

—“hoje contemplamos difere profunda-

mente. da . que o reçobria quêndo nele
pela primeira vez penetraram aslegiões
romanas (L, Carrisso, conferência in
«Alta Cultara Colonial). A abundâneia
de então, denunciada na toponímia que
«Carvalhal», «Urgaciriças,

A Comarca da Sertã

PARA TRATAMENTOS LIQUIDOS E EM PO’

Carteiras de 120 gramas ) : 90 º
Pacoles Be 1 quilo *) com 5, 10 e 20º/,de D B T

Insecticida orgânico de contacto e ingestão, que não
contém arsênico nem é venenoso para às pessoas e anj-

mais domésticos.

Depositário geral na Região:
Antózio da Silva Lourenço

‘”- %RTÃ

Representante de CA R L OS CARDOSO
Rua do Bonjardim, 551 — PORTO –

RBLIRES CSBSBIS BS BSBDBSESBSBSE DS SBSECE SBHE SE SBSB CESE SSS

jo Vaz :

erra

Admissãeo — 1.º e 2.º cicio dos liceus

8D0’/, de aprovações no ano leciivo
de 1947 – 1948 ‘
Matrículas a partir de 20 de Sstem>bro

Cernache do Bonjardim

2É DOBTBDB DBBB OCORÕÕOS D %%%%%%%%%%%ã%

tCodeceira», cte,; formosos bosques. e
brenhas fechadas de maio, fojo de lusi-
tar contra Roma € o Crescente nos

alvores da nacionalidade, gastaram-se.
Erta o lobo laminto, .porgae àa bácora
fecunda e outros aninais bravios, vi-
vendo de fruto Silvestre, minguaram à
escassez, A necessidade de lavradio
para pão destruia a mata. A reiha do
arado Só parou àão embirrar na peént-
dia. Lá está o espigoado, mal distinto
e escondido pelo mato que longo pod-
sio deixou erescer. Destraido o manto
vegetal protector, lá vai na enxurrada
a flior da terra, que torna à messe €
pasto riços lá se forma a torrente que
leva de roldão a chã ribeirinha,

O aproveitamento agrário é máxi-

mo. Que períeição e tenacidade nesta
batalha do pão contra o declive, o pe-
dregal e a pobreza da terra1 Tudo apro-
veitadinho]) Onde à sombra e à concor-
rência não préjudica a caultura arvense,
lá está a árvore bendita, normalmente
ão correr da linda,

Há miséria de terra de pãe; de le-
nho para construir e aquecer; de mato
para sustentar o armentio e estrecar a
leiva, Constata-se no montão de ca-
lhau penosamente escolhido para se po-r
der arar magra nesga de terrunho; no
pinheiro solitário derramado Severa-
mente.

Aplicar à. terra velhos prineípios
em técnica nova de proteeção agrária,
conduzirá ao equilíbrio entre o Hores-
tal é o arável. Proporcionará mais
grão na tulha e acha no lenheiro, quan=
do o inverno é verdadeiramente an-
gústia no lar sem fogueira,

A notável cbra,feita no domínio
tHorestal leva a erer na breve conside-
ração àde outros aspectos do problema
entre à lavoura pobre.

Nas nações, como nos homens, ceriar
património, cujo préstimo vindouaros
distantes colherão, é dádiva tão for-
mosa como aà do artista ou geração
que lega a alma e talento em maravi-=
lhogas criações de arte, ou de comezi»
nha autilidade, As nações têm «Alma»s,
E à portuguesa, brilhou antes e sobre
o Grande Sécalo do Renascimento,

í _FrOtQjã—SC—th O «COrôço> — como
diria. Mestre Aquilino-—antes que fique
totalmente esbargada!

Guarda, em 23 de Junho de 1948.
Atvaro Martins da Silva

adega e outras alfaias agrícolas.

Tomar— GQuinta

Arrenda-se uma propriedade na
margem do rio Napão a 2 quilómetros
desta cidade, com vinha, oliveiras, ter=
ra de horta, muitas árvores de Iruto,
. Recepe propestas; M. S. G.— Largo
do Qauental, 15— TOMAKR :

COPSISATES

 

o S=
iG-2ag
O papel de fumar sempre pro –
duzido pelo mesmo fabricante
Caleado!… Portuguesas!…
Em Portugal já se produzem
solas, calfes, camurças, pelicas e
vernizes, que rivalizam com os
melhores do mundo, e de que se

fabrica o bom calçado, que se ven-
de na Sapararia Brasil.

Rua da Madalena, 208-212
Telefone 30 206 EISBOR

: %& : e.
Arcadia
O Pansing n.º | da capltal —
APRESENTA:

Um grandioso programa
: de
atracceções selecionadas.

EE ES DA TA

== pkpke Y
Másica constante por duas di»
nâmicas

ORQUESTRAS
de ritmo moderno, .

Não fieará conhecendo A»L ISBOA

quem ali for é não visite o

ARCADIADIA

 

@@@ 1 @@@

 

(Conclusão da 1.º pága –

absoluto, nos ja; dins, depois do «on-
£o e feliz reinado da rosa, porven-
dura, a flor mais bela, vicejante e
senhoril dos canteiros portugueses.

Ainda que mais modesto e sem o
perfume inebrian’!e da rosa, o crisâán-
temo triunfa, das mais flores, no Ou-
tono pela elegâneia, requebro e vivo
colorido.

t22XH222

Os locutores que na norite de S.
Martinho se postaram no Castelo a
largar faceécias ea enumerar os anjos
gque cada devoto de Baco veste à ro-
da do ano, respondendo à emissora
do Adro, apanharam uma corrida em
osso porque alguém, que não estava
úisposto a ouvir o chinfrim, lhes fe-

ehou a porta da capela de S. João

e vutro remédio não tiveram do que
saltar os quíntais para fugir a uma
identifieação que poderia trazer
amargos de boca. Essa barulheira m-
fernal deveria acabar de vez porque
não é própria de terra civilizada,

2282 Á2

Há um sécalo que Se fandoa em
Portagal o primeiro hospital de doentes
mentais, o de Rilhafoles, por deereto
que o Marechal Saldanha sabmeteu à
assinatura de D. Maria H e é datado de
14 de Novembro de 1818.

222 HKHL228E

Pelo Ministério das Obras Páblicas
foi-nos remetida uma magnífica colee-
ção dé 36 plaquetes, que nos dão dma
ideia precisa da série importantíssima
“de obras realizadas por esse País além
nestes últimos 15 anos com bencfícios
gerais e são a síntese duma renovação

— materiat-eomo de oatra não há memó-

ria em.Pcrtágal.

“Agradecermos a gentileza e teremos
todo O prazer em mostrar essa cariosa
colecção a todos quantos desejem vê-la.

eLs2HDL?

— Em Lisbon, há agora batata com

ftartura. Na 2.º feira chegaram ali
410.,000 kg., cajo preço máximo é de
1$60. ;

desafio da futebol em
Gernacha

No campo de jogos da Casa do Po-
vo de Cernache do Bonjardim, reali-
Za-se, aâamanhã, pelas 15 horas, um de-
safio de futebol entre a «Académica»,
de Figueiró dos Vinhos e o %Grupo

jAmanhã,

– Desportivo Viação de Cernacheo».

Os matadoras dos paixes dos nos-
Ssos rios continuam os maiafícios

Vila de Rei, .-—-Quando os guarda-
rios Raúl Cotrim Caldeira e Jacin-
to Nunes Pegas rondavam o cantão
nN.º 166 .do rio Zézere,no limite da
povoação de Laboeira, verificaram
que três indivídaos se preparavam.
paralançar explosivos no rio. Ocaul-
taram-se e, pouco depois, ouviram
uma detonação. cCorreram, então,
na direcção dos transgressores €
conseguiram capturar Bento Fer-
nandes, de 57 anos, viávo, de Ca-
beça do Poço (Fundada).e residente
na Welva Os outros:-deis;, que se.
julga serem Joaquim e Manuel Vi-
cente Lucas, de Laboeira, fugiram
e foram intimados a comparecer
na Administração do concelho. Ao
preso foi <ncontrado meia barra
(Do «Século»)

A prorrogação do Gcontrato
entre a Gâmara Municipal e
d oer

a Elêcirica Sertaginense pa-
ra o fornacimento de enereia

Chegam até nós, de parte de muitos
habitantes da Scrlá é de palrícios au-
sentes pelo País, os aplaasos, que são
outras tantas provas de reconhecimen-
to e gratidão, à Câmara, «pela clari-
vidência, firmeza e, sobretudo, boa von-
tadãe e espírito de decisão com que sou-
be remover toda a série de empecilhos
e difieuldades—que chegaram a pare-
eer intransponfíveis—tendentes a impe-
dir a continuação do fornecimento de
energia por parte da Eléctrica Sertagi-
nense após a termo do contrato eom a
câmara, quando, afinal, a prorrogação
era o ánico caminho lógico € aceltável
perante os superiores e tegítimos inteém
resses desta terra, que à vereação cabe
defender por todos os meios e através
de todos os sacrifícios, ainda que—ceo-
mo não pode deixar de ser—muitas vem
zes haja de respeitar compreensíveis e
legítimos interesses de erdem coleetiva
e parlticalar.»

As cartas e comunicações verbais
que nos têm sido dirigidas evidenciam
não só o amor de maitos pela terra que
nos servia de berço – que eles desejam
ver engrand-cida e próspera, dando-se
as mãos todos que podem ecóontribair
para tão louvável finalidade e afangen-
tando da mente quaisquer dissídios ou
propósitos de hostilldade—mas colocam
emejusto destaque o espírito empreen-
dedor de que toda a Câmara se mostra
animada, procarando ganhar precioso
tempo perdido e aflervorando-se em

— promover realizações de vinceado inte-
resse público indistintamente por todo
o conceelho, de que se podem conside-
rar padrão as obras de calceetamento
das ruas na vila da Sertã—1.º fase e a
electrificação do concelho, à começar
pela vila da Scrtã e continuando de
Seguida pelas sedes das Ireguesias de
Cernache do Bonjardim e Pedrógão
Pegaeno, obra esta, porventara à mais
valiosa dos últimos einquenta anos,
cãjo termo teliz Se prevé para muito
breve».

«Nenham outro melhoramento—di-
Zem esses nossos amigos—pederia som=
brelevar este pela saãa reflexão nos pro-
gressos e desenvolvimento futuro da
vila da Sertã e sea conceelho, conceluin-
do por alirmar que se não fora à co-
ragem e capatidade realizadorá da Cáà-
mara a porientosa obra não sSe eflectaa-
ria nestes mais próximos anos»>.

É fematam:; CASSIM. à SEecIase o
concelho, apoiando os homens que es-
tão à fIrente dos Seaus destinos € erian-
do ao sea redor um ambiente de cari-
nho € confiança, animam-nos à pros-
seguirem na suaa tarefa construtiva €

mostram ser jastos € patriolas, como

tantas vezes vêm altirmando: –

DOENTE

Esteve bastante doente, mas, feliz-
mente, encontra-se agora um poaco
melhor o nosso amigo sr. Manauel Brás,
da Tapada.

Anúncio

-A Comissão Liquidatárta -da Eléctri-
ca Sertagifense, com sede na: Seriaá,
aceita propostas para .a venda de todo
o material de produção e da rede de dis»
tribuição de energia elécirica à vila da
Sertã. : :

Ros interessados serão fornecidas
relações do referido material.

Sertã, 1 de Novembro de 1948 — O
Presidente, da Comissão, António da
Silva Lourenço.

A_rrendam-se :

Todas as terras de eultura, sitaadas
na Abegoaria e limites.

Para ver e tratar. com ARMINDA
MARTINS — ABEGOARIA,.

A Comarca da Sertã

Mecralagia

Em 6 do corrente, falecea, em To-
mar, aonde residia, a sr.º D. (Gertrudes
Pinto Serrano, de 84 enos, nataral de
Palhais, viáva do sr. José Lourenço
Serrano;, maãae do sr. José Finto Daarte,
de Quelimane, da srº D, Maria Justina
Pinto Alves Martins, esposa do sr. Ma-
nuel . Alves Martins, de. Evora, do sr.
David Tomás Pinto Serrano, de Nam-
pdla fMocambpbiqaeo), da srº D. Maria
Madalena Pinto Bias Ferreira, do sr.
João de Deaus Pinto Serrano, de Inha-
gulhe (Quelimane). e da snº » Maria
de Loardes Pinto Campino, esposa do
sr. Pompea Nanes Campino,de Tomar,
e irmã da sr.º D. Maria Tomásia Pin-
to Antanes esposa do sr. Manauel An-
fanhes, da Serfâ. :

—Em .Castelo Braneo, falecea, em
14 do Cofrente, a sr.º D. Maria Augus-
ta Pissarra, nataral de Idanha“sa-Nova,
mãe da sr.º D. Maria do Carmo Pissar-
fa Lopes Dias e sogra do sr. dr. José
Eopes Dias, delegado .de Saúdde deste
distrito.

A’s tamílias entutadas apresentamos
sentidos pêsames.

“ANÚNCio

 

(1.º publicação)

No dia 11 do próximo mês de Dezembro,

pelas 11 horas, à porta do Tribanal Jadicial
desta comarca, se há-de proceder à arrema-
tação em hasta pábiica dos seguintes bens:
: 1.º —Terra de cultara, no sítio dá Viaho-
na, ireguesia de Yárzea dos Cavaleiros, ins-
crita na matriz predial rústica daquela fre-
guesia sob os art.ºº 11.158 e 11.159—uUm quar-
to, e descrita na Conservatória sob o an.º
32.657. Val pela primeira vez à praça no va-
lor de setecentos setenta e dois escados e vin-
te centavos. —7723$20;

2.º—Terrs= de caltura e testada com so-
breiros oOliveiras e outras árvores, no sítio
Detrás da Eira Cimeira, freguesia de Várzea
dos Cavaleiros, inserita na matriz predial
rústica da mesma Ireguesia sob o art.º 11.157
metade, e descerita na GConservatória sob o
n.º 32.666. Vati- pela primeira vez à praça no
valor de seiscentos e sessenta escuds,-660800,

3.º—Terra de cultara com oliveiras, mato
e pinheiros, no sítio da Portela, freguesia de
Várzean dos Cavaleiros, inscrita na
predial rústica daquela Iregaesia sob o art.º
11.1904. Vai peia primei:a vez à praça no va-
lor de trezentos noventa e seis escudos.—
395$00. Este prédio está descríto na Conser-
vatória sob 0 n.º 32:665.

4,º-—Terra de cultura e o iveiras, na Eira
Mrljoga, Ireguesia de Várzea dos Cavaleiros,
Inscrita na matriz predial daquela freguesia
sob o art.º 11.176—metade, e descrita na Con-
servatória sob o n.º 30407. Vai pela primeira
vez à praça no valor de cento e trinta e dois
escudos.-132800. –

5.º—Terra eom alguns pinhelros, no sítio
da Vinhona, treguesia de Várzea dos Cava-
leiros, em eujo terreio se encontra instalada
a fábrica de produtos resinosos pertencente
à firma «Sociedade Resineira da Sert&, Limi-
tadas, com sede em Lisboa, na Rua do Cear-
moó, número noventa, terceiro andar, inscrita
na matriz predial rústica daquela treguesia
sob.os art. S 11174 € 11.175, e descrita na Coa-
servatória sob o n.º 31.949. Vai pela primeira
à praça no valor de cento e cinco escudos e
sessenta centavcs.-105$60.

6.º”— Um barracão em madeira e parte a

alvenaria, que serve para destilação de gema –

de pinheiro e uma dependência em ruinas, no
sítio do Pampilhal, Irequesia de Cernache do

Bonjardim, inscrita na matriz daquela iregue-

sia sob o art. 1.578. Vai pela primeira vez à
praça no valor de quatro mil trezentos e vin-
te escados.-4.32 $00.

: 7.o—Terra de culiivo e oliveiras, milho

—que deve produzir cercea de vinte alqueires,
: encontrando-se aquela inscrita na matriz sob

es art.º 4º.694, 45.696, 45.698, 45.699 e 45.701,
e descrita na Conservatória sob o n.º 30.316.

“ Vai pele primeira vez à praça no valor de

sete mil quatrocentos sessenta e cinco escu-
dos e noventa e dois centavos.-7.1465$92. :

8.0—Dez fitas de serra ém uso, máquina
de serra;, uma locomóvel., vinte metros de
rolos e madeira Esta verba encontra-se na
fábrica de serração, inuo á praça sem desi-
gnação de valor, nos termos do art. 81 do
Código das Execuções Fiscais.

EÉstes bens encontram-se penhorados na
execução fiscal admíinistrativa, em que é exe-
quente a Fazenda Nacional e execatado Ma-
núel Pires Jánior, do lugar do Sipote, iregue-
sia da Ermida, desta comarca.

São por este meio citados quáisqaer crê-
dores incertos ou desconhecidos para assisti-

.rem à arrematação.

Sertã, 10 de Novembro de 1948.
VERIFIQUEI.

O Jaiz deDirefto, —
António da Costa de Nazareth Falcão
O Chefte da 2.º ‘Secçâo, :
Armando António da Silva.

matriz’

Através-Ccomarca

ERMIDA, 11

Josó Fernandes Ribeiro da Gosta
Um grande católico que Deus chamou a &8j

Constitaiu profundo sentimento de pesar,
em toda esta Ireguesia e em quantoS o conhe-
ciam, o falecimento do sr. José Fernandes Rliciro da
tosta, abastado proprietário, da Perna do (Gja=

‘lego, que àpós quatro dias de contínao sotri-

mento foi chamado por Deus para gozar da
bemaventuarança eterna. Foi vilimade hemor-
ragia cerebral, que no dia 6 do corrente o
surpreendeu quando cerca das 15 horas.se en-
contrava junto da sua residência consertando
um celim da muar onde cavalgava e entreti-
nha-se ao’mesmo tempo de conversa com seu
ganhão Manuel Farinha da Eirva, que se oca-
pava muito próximo num trabalho eagrícola.
Verilicou o criado que estando em conversa
amena, em dado momento o rosto do patrão
começava à transtormart+-se; correau para ele e
verilicou que este já não podia falar. Gritóu
Ás pessoas mais próximas que o conduziram
.a0os seas aposentos.

Foi socorrido imediatamente pelo sr. dr.
Angelo Henriques Vidiga: e dr. Rogério Lu-
Cas, ca Sertô, que empregaram todos os esfoi =
ços nº sentido de o saelvar, mas todos foram
debalde. As qualidades excercionais de carác-
ter de Fernandes Jda Costa colocam-no à um
nível impossivel de descrever; todavia, pontos
há em que à pena escreve á medida que o co-
ração vai ditando. Fora católico assíduao du-
rante toda a sua vida, prejudicando muitas
Vezes os seus interesses particalares para acu-
áir aãos deveres religiosus e atender àos des-
protegidos da sorte. burante 25 anos exerceu
o lugar de regedor desta Ireguesia, tende em
1041 a convite do seu amigo sr. dr. Carlos
Martins, nesse mumento presidente da Cama-
ra Manicipal da Sertã, exercido o lugar de
verendor da relerida Câmara e presentemen»
te fazia parte do Conselho Municipal. Apesar
da saa vida atribalada darante o tempo que
desenpenhoa funções páblicas, procurou exer-
cer e lugar com dedicação, procarando sem-
pre fazer paz, jastiça e arrancar a fregue sia
da amortecida antigaidade, contribaindo com
ardor e iniciativa para uma série de melho-
ramentos que deixaram o seu nome imór-+«
redoiro.

O extinto, que contava apenas 60 anos,
deixa viúva a sr.º D, Margarida Lopes Fer-
nandes da Costa e era pai da sr.º D. Celeste
Lopes Fernandes Farinha Martins,casada com
o sr. Manuel Farinha Martins, proprietário,
morador no Mosteiro de S. Tiaguo e das me-
ninas Áuria de Lourdes Lopes Fernandes, alu-
na da Escola do Magistério Primário de Evo-
ra e Helena Lopes Fernandes e dos srs. Ma-
nuel Fernandes da Costa, proprietário, Lucia-
no Fernandes Lopes da Costa, que completou
este ano 0 6.º ano do Liceu e José Fernandes
Lopes da Costa, quintanista no Seminário de
S. José em Vila Viçosa.

Apesar do curto espaço de tempo da sua
enfermidade, muitas dezenas de pessoas acor«
reram das dilerentes partes do concelho a
visitá-lo. Deas chamou-o a Si nodia t1 e o
seu luneral realiza-se no dia 12, pelas 8 ho-
ras, para o cemitério da Ermida, depois de ter
sido celebrada missa de corpo presente na
capela particular da sun residência pelo Rev.
P.º Eduaardo Ancónio Ribeiro, do Troviscal,
que acompanhoa o cortejo fúnebre juntamen-
te com o pároco da I[reguesia, Rev. P.º Andi é
Pereira, que durante O petrcarso foram en-
comendando a sua alma a Deaus.

O luneral chegoa á Ermida cerca das 10
horas, onde foi novamernte celebrada missa
de corpo presente pelo Rev. P.º André. Da-
rante às missas e restantes cerimónias fúne-
bres até ão cemitério, asseciou-se também o
Rev. P.º José Cardoso, da Vá:zea dos Cava-
leiros e cerca de quatro centenas de pessoes
de todas as categerias sociais, vendo-se em
quase todos os rostos um continuo brotar de
lágiimas.

No dia 18 realizar-se-á na igreja da Er-
mida otício solene por sua alma.—C.

N. da R.—O extinto contribuíu decislv: –
mente paraa construção da estrada do Vale
de Pereiro à Perna do Galego e que se pro-
jeeta continuar até o Picoto Rainho.

A toda a Yamília dorida apresenta «A Co-
marca da Sertã» sentidas condolências.
Estação de Serviço E UDOR

Exceução especiealizada em todos os
trabalhos de GALVANOPLASTIA sem
receio de ennfronto em Niquelagem,

Cromagem, Cobreagem, Oxidegem, Pre-
teadura e Douradaura.

Lúcio Ribeiro Gosta

Largo do Comércio, 6, 7 e 9—Telel. 125
CASTEGLO BRANCO

Oliveiras

Duas pequenas courelas, vendem-se
baratas: uma, sita na Roda e óutra no
Ninho do Corvo, proximidades da Ma-

“ deirô.

. Mostra José Figueiredo, morador no
Monte Fundeiro;

Recebe propostas: Eduardo Figauei-
redo—R. Alvaro Castelões— SETUBAL

 

@@@ 1 @@@

 

Rs A m ÇA /R / o o

Mania

da grandeza?

(Conclasão da 1.’-1 página)

Houje ndo é exssim, Eurlo mudou,
E’ avessa & qualguer irabalho e de-
testa as obrigações um ponco mmois
pesodas, que só ela, efíinal, pela sua
condição pode exrercer, Faz questão
EE SCIDTS o vasa onde a fainilia seja
NITNÁCOSO, qUe fendha muitos meni-
nos pora alurar, mu comíida &
preparar, mudda ruuanpa a davar, mii
tos anifiaias & ralar! Ahomínn’%uaí-
quer sermiço agricolo por Teaís focil,
quando ele poderia ser agradável an
seu esxpírita por representar uma
distraeçãõo das suas larefas colicha-
H, Rempre imuais,

Aesmo gque não sefbao nmada do
Eeu mester, exigre um allo ordenado,
convenciída de que o dinheiro anda
poralaes pontapés,.. é sem se lem-
brar o que 0G escudos cm dinheiro
representam nada menos de s0D0 o
SOO com nmmesa. e mupa lavada, de-
verdo tal vecba elenar=se o míninmo
de 100 cescados se fantorinos q fou=
ta que éla parle sem qualquer ceril-
INÓÚNia E SODb€ esconder nes frestas
dos parédes, q roupa que perde eu
faz ordér em vez de engomar, d eo=
mida . omde derxa entrar o bispo,
EÇ ete.

Perde um tempo infínmilo com o
derriço, mas neste ponto ainda h
uMmo vpentogenm pára n caso que ser=
PE É QUE SE M CONDETSO € peéla noite
fira e a porto, setmpre há ume sen-
tinela de vigia …

Com lodes eeles defeitos, nem
ITHMUETMO CSEIM se encontoam eriagdas
pora seruiír nestes meios mrodestos.

O que elas querem, agora, é de-
seolvorar para & capilal, paára a8 ci-
daedes é DOra 08 MHMelos industriors,
onde verio gente de teres, de bons

Crenmdimentos ou &a quem o dinheiro
não cuosta a ganhar, lhes paga 231,
TIOML aa e merts escudos por nmês,
dando-lhes oinda, por cimea, rotpos,
colçado, um mês de ferias com forma
poga! E tendo um paliniínho de ea-
ra, não é difícil arrançar um cedáaco
de peles, nmeaias dos nmuais cuoras, cal=
cadu de – fuxo, eft,

Se tem grovdes cansetros, se po-
de conseguo oma vida bog pemsent
elas —pará que alurar d pasntaceira
dos terras da proviíncia, onde não há
Glaciivos e seduções

Á manui do dluúxo voltopu de tol
IIONeima o Intuio ds eriadeas, Mmesmo
08 TMais perraras, que daqui q pouco
nc Ad ma so ceriada, nos meios
mudestos :

À exporiação da cortiça diminuiu –
Geiramente este ano

Da Janta Nacional da Cortiça
recebemos à scqgointe comeanicação:

«Determinados na sita grande
Taloria os números estatisticos re-
lalivos a08 Primeiros Nove meses
do ano de 1948 e vistas as ovulta-
das existências de corliça ainda na
posse dos produtores, a Jounta Na-
cionnl da Cortica, continuando na
política de clacidaçãodos interessa-
dos informa qere:

à) À exportáção quantitativa de
Jantiro à Setembró é no seu con-
junto apenas de 4,5 por cento infe-
rior à de igral periodo do ano pas-
sodo, sendo àa dimingição máis no-
tória nas rolhas, virgem e relago
& o maior aumento nos aolomera-
dos de isolámento; )/ O valor da
exportaçõão do mesmo período (eal-
culado ná base da média dos pre-
[1os de Innciro e Jualho) é no seu
conjanto também menor em 11 por
cento do que o deigual período de

A COMARcA DA SERTA

Instalações particulares,
na Vila da Sertà

“fConclusto de 1:º páqinay

O Tácil argumento. de algons
moradores da Sertá de que, peran-
le 6 costo excessivo das instalações,
preferem ficar sem laz elêéctrica,
não é acéitável e vai de-encontro
ào espírito dêe orogresso que nos
deve nnimar c até contra es ideias
cívicas quêe nos campre segeair co-
mo homensg que acima de tudo cn-
locam o bem da saãa terra, da sua
região e do seu País, A laz eléctri-
ca jaz parte integrante da vida
moderna, é clemento imprescindi-
vel à actividade dos povos civiliza-
dos; à encrqia elécirica é fonte v
talizadora e criadora, * mánancial
de riqueza, prosperidade e até feli-
cidade que antes da soa descoberta
jamêéis seria Impossível entrever;
e proporciona-nos comodidade e
contorto em tão emplos moldes que,
repeli-la em vez de abraçã-la, será
demonsirar a jousta medida dam
atrazo de civllizaçõão c a tendtncia
obsediante para itudo quanto É re-
trógado e primitivo, evidenciando
que homens de tal mentalidade não
merecem o mais peqoaeno sacrifício
em ser favor,

E’ tal & úonalor da clectricidade
nos seas benelícios e múltiplas apli-
cações que o Governo de Naçõo e
o5 Municípios desesperam enquan-
to & não virem dissemináda por
todo o País, o alcancedetodas a5
popalações e com possibilidáde” de
aquisicão por partedas máispobres,

O que € preciso é descobrir uma
lórmula de pôr à electricidade no
alcance de todas es famílias de pou-
cos haverá dn vila com am míni-
mo de sacrifício para clas ou paro
os próprios senhorios de escassos
recursos quando se verifique à obrl-
gação de estes terem de aeorrér à
tais despesas. Pode algúm leitor
mostrar-se admirado por Inlarmos
em senhoríos de cscassos recitrsos,
mas garantimos-lhe que 65 há e
não são tão podcos como issol Al-
quns deles nem sequer recebem de
nlugael o saficicnte para pagar o
contribuição e ns despesas de eon-
scruaçõo, queanto máis para lazer
tacé a dispendiosas instalações se-
nitárias: e eléctricas! E’ verdadel
“Basta que se afirme que arrecadom
rendas exígouas, que nem sequer
ernm compensadoras há 20 00 30
Gnos]

Essa tórmula tem de setisfazer
todos às interessados cm causa:
muoradores, senhofrios (n0s casos
FVA EM TS TE NEE o c s e sic mcm

1547, verifizando-se apreciável bai-
xà nos mesmos prodotos e melho-
ria nas aparas finas e diseos nata-
rais: c) Como previsão adrmite-se
uma exporiação anuol de 165.000
toneladas contra 179413 / do ano
ânterior cojo valor não deveráãá ex-
ceder 700,000 contes, quando em
1947 se atingiram s8o1.134 contos:
e d) Estes números indicam quan-
titativamente à normalização do bi-
nómio produção-exportação é rela-
livamente a0s preços uma amostra
do que sucederá se por nosso lado,
bem unidos, não defendermos fir-
memente a maior riquéêza nacionials.

em que os haja) « o Município, que
ceste tambpém não pode, em Ppos ver-
dade e com justiça, ser postergado
nos seus direitos de receber o que
lhe compete pelo consumo familiar
a individual,

Quer dizer que 6 Mianicípio de-
verá receber de todos 05 habitan-
tes (tndivídao só omaglomerado fo-
miliar) am tanto pelo sêéu Conscireo
de electricidade ou am mínimo, mas
para que o Manicípio se aproveite
desse legitimo direito é preciso ja-
cilitar ao máximo o gasto de ener-
gia o quem, por escassez de recar-
sOSs, não Se enconire em . condições
de arcar, duma só vez ou em espa-
ço muito limíitado de tempa, com
encargos relativamente importan-
têes para quem, em maitos casos,
não ganha o nccessário para às
despesas essenciais e a prova está
em que anda mal vestido, mal ali-
mentado e vive sem o minimo con-
forto!

Chegamos, assim,.à altara opor-
tuna de colocar áqui o problema
com toda a clarezo e apontar a so-
lução que entendemos mais conve-
niente, sem que com isso queiramos
impor directrizes ao Manicípio ou
mandatr na bolsa do particoalar. O
que nos parece acerlado é conciliar
interesses doma c outra parte com
exclosivo bencficio para ambas, dei-
tando por terra uma barreira que
só pode existir nàã mente retrógada
de uns tantos, que, por teimosia e
temperamento, se mostram sempre,
e em todos os actos da vida, espl-
ritos de centradição.

Em poicas palavras, já que não
queremos fatigar o leitor, inimigo
declarado da prosa extenso, antes
concçorde com o noticiário simples
e lacómico e n5 rápidas jlacções,
agal expomos, se não o corolário,
pélo menos, as conclasões da nossa
ácia.

Os senhorios de poucos recar-
sos estabeleceriam dain acordo com
qualquer firmo da especialidede
para uma instalação cléctrica con-
veniente € apropriada nas suas ca-
382=5; aprovada essa instalação pe-
la Reparticvão eompetente, dariam
comuanicação à Cámrara Municipal
da firma que efectuoa o teabalho,
qual à importáncia do coasto e em

quantas prestações mensais pode-

riam electaar o pagamento, pres-
tações que àa Câmara cobraria jun-
tâmente com àa mensaltidade da ldz
e mais uma pequena taxa de juro
de mora, compinnda entre o Monicípio
& &s empresas instaladoras, resaliónics
de prazo de reemboiso. Agsim, a Câás
marao FAanicipal, sem quaolquer dispéns
dio para si, scrif apenas à intermediá»
ria .do pagamento entre o senhorio e à
Empresa, tomendo todes as gorantias
€ fanças que cntendesse, Ao mesmo
têempo, cstabelecer=-=se-ja àa importância
mínima das prestaeões, caleolando=se
f loxa de jaros sopre esseas prestações
E o lempo,

Se 4 nosso ldelte não for aceitável,
nem por 1880 daremos por mal empres
gado o termpo perdido com cstas coms
Sideráções,

O que queremos, tão sémente, é que
não lique privada de laz a mais pobre
família da Strtãe que o Mdnicípio usde

Írua o josto e devida compensação da”

 

Tu

A — n N s

 

u maaa

Confidência

Quando estamos nós o3 dois
“!:L’u.*-.a à vida
5e resame
Num olhãár,
Mas quem pode adivinhar
O perturso destes sojs
Bos meus olhos,
Dos tejús olhoós,
Quc vaquelam: sem pearar
Hesta sonte edornção S

H POIS. . MOrre o pensamento
NO Monesto :

Em que falo 6 coráção,
MHiss KHerhle

Atravês «comarça

RS TE

— No Hospitél ‘ do Qniversidade de
Coimbra, naárm quarto parlicolar, fales
cea, n6 dia 28 do próximo possedo
mês de Outabro, o nosso seddoeso amis
no Joaquim Ribeiro d’Andrede, de 67
anos, solteiro, do lugar de Airmoia, fres
gquésia do Castelo, lilho do antigo odvos
gãão nesta comarca se. Dr. Jofio Ribets
ro de Andrade e de D, Mario do Cars
mo do Espírito Santo . Ribeiro, fá foles
tidos, irmão das se.º D, Maria Emíiila
Pelixõto, de Arnota, D, Maria dó Caors
mo de Andrade Pires, de FPedrógão
Cirande, D, Palmito de Andrade Maors
tins, D. Emília de. Andrade Santos e
dos sr8. António Ribeiro de Andrade,
J%sf Ribeiro dê Andrade, este já fale-s
CTao,.

O extinto era correspondente de
tO Séculos, foi por algomas vezes pros
sidente da comissõo administrativa des
th Irêgiesia,. :

Era muito csifinado pela sas bons
dade e qualtidades de caráeter 202

O cadáver fol iransportado pele
agência Bártolo Gomes Pereira (Suqccss
sor, de Colmbra, no dijia 20 paráã a
saa cosa de resláéncia de Arnoio, donr-
de saiu sec fomeral, que fol muitíissima
ceoncorrido, tendo ficado a o0rna no jas
zino do Tnosso secdoso âmigo Inácio
Frrnandes, já felecido,

ATsaa Ex.º” fomília enviomos sens
tidos fpêsames.e=C, ; 2

N. da R=A toda a famílias docida,
designôdamente, eos nossos emigos sTs,
Seralim Pires e dr. António Peixoto
Corréa, ceanhado e sobrinho do extinto,
aprescntamos mtalto
lénclas.

 

FUNDADA, 31
Casamento

Ha igreja paroquiol desta freguesta
realizouese hoje o casamente do sr,
Eduardo dos Santos Codinho, Flho da
sr. Josquim Godinho Ambrásio, indage
trinl em Quelimene, Africa Oriental
Fortiguesa é dá se* D, Ana Augosta
dos Santos Grodinha, com à gentil mes
nina Edite Carréira D’os de Monra, fis
lha do sr, Joaquim Carreira de Moara,
funeionário da Colóntia de Moçambiqie
c da sr.º D, Felícia Dias Alves Fernags
des, proltessoro-directora de escolao fes
minina de Fandada.

Furam padrinhos por parte do nojs
1D Seos tos sr. Artar Leitão Pereira
comerciante em Lisbos e D, Mariona
Lritão PFerelra e por parte dã noiva
seus tios sr. Narciso Dlos imsortante
caplialista e Indostrial em Lisbóa c D,
Maria Madaleno dos
Dias,

Após à cerimónia religiexa fol ofes
recido àãos convidados d% laoto copo
de água vendosse ná ceorbelha Hndas
e veliosas prendas. Os nolvos retitas
ram cm viagcm de nópeias para divers
sas partes do país,

Descejomnos nos nolvos uma feliz e
prolongaeda luo de mel segolde de inde
mMeras ielicidades fotaras.-—-C,

[FANUOS TT TS EAA *

 

soa Inteiativa e do sem sacrifício finóns
ÉÉÍÍ”‘EI’. que d todos nós COompre alivinr
Forque eic é feito em provpeito cemem.

sentidas condos

Santos Afonso