Certaginense nº93 16-07-1891
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—eom os restos de coisas. putri-
“modo, que o esborrachasse co-
um sujo.» Qutros=Pois o s
—eom 6 bico da bota on arrede-o
Administrador
an An Erill
DIRECTOR
donquim Maríins Grilto
Numero I3
Editor responsavel
&
&
1tonio Bires fragco
ASSIGNATURAS
GOO=Trimestre….-
Numero. avulso…40=-Brazil, anno. ..55000. África,
Fóra da Certã acresce a despeza da
Anno. – 1 5200=Semestre
ánno. . . .28000
cobrança.
To-da a correspondencia, dirigida à redacção.
S 1
300 Í
FOLHA IMPARCIAL
REDACÇÃO ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPHIA
Travessa Pires, N1 e 2- -CERTAÃ
PE
IRepetições, cada linha
PUBLICAÇOES
> curpo do jornal, cada linka ou espaço de linha…80
ig==Annuncios, cada linha ou espaço de linha, 40 reis
ou espaço de linha 20 reise=
Annuncios permanentes, preço convencional. O srs,
: : . h
lassignantes teem o abatimento de 25 p. c.
CERTÃ.
CARTA
Meu presado amigo:
Na minha carta ácerca do
torpe sarrafaçal Augusto Mó-
freita—o mesmo gandaeiro que
espinoteou por eu lhe —“chamar
o que elle é: mó feita para
inoer o senso commum é à
grammatici—prometti eu fa-
zer da minha pennaá um valen-
te azorrague, e vergalhar o
trangalhadanças tanto, e de tal
mo um sapo immundo que é,
deixando-o por fim à escorver
pús duránte largo tempo, longe
do povoado, e que fermentasse
por lá no monturo, d’envolta
das.
Ao menos, emquanto ao eme-
rito girigot2 lembrasse a minha
tunda, não teria vontade de
descompôr mais ninguem sem
um motivo plausivel. Promettia
tambem apresentar uus docu-
mentos com que provasse que
esse sujissimo malandrim este-
ve no Limoeiro por falsificador,
ou coisa não menos honrosa:
Vomo se vê, a despeito de tudo
á data em que escrevi essa car
ta, estava amda eonvencido que
tinha pela minha frente Alvnem
que vinha de Algwies. Afinal
enganei-me plena eredondamen-
te. Fo1 uma decepção monnu-
mental e cerudelíssima. Por toda
a pal’te (Hl(l(# VU C()I]I’IGUGYD. me
dão as mais tristes e deplora-
veis informações a respeito do
jograleseo bisborria. E, ) coiss
extraordinaria, se não é um, é
outro, quamlto se lhe / pergunta
quem é 6 tal Mófreita, vem jo-
go cm mu on outra exclama-
ção que & decencia me não per
mitte dizer senão em particu-
lar.=— «O Mófreita? issoé w
desce até nn ponto de g 3 im
portaneia a esse tal Mófreita?
Esse typo nvão tem imnpatação;
ninguem faz caso do que celle
diz.» Outro; =« Homem, dê-lhe
com a bengala, se acaso algu-
ma vez o iopar no sen caminho;
Mmas não caia mesmo em o pro-
Curar para lhe bater, porque
seria isso dar-lhe uma impor-
tancia que ninguem lhe dá.»
‘ & s
Comn facilmente se eviden-
cela, pelv.» que fica e.x[)m«t”, se
en quizesse transerever -todas
as informações que me deram,
do misero reptil, não me che-
garia umwa pagina d’esta folha
À titulo de enriosidade, porém,
citarei a resposta do redactor
da «Noiter, o sr. Vasconcellos
Abranches.
Nesté’ ponto entra em seos-
na um meu particular amigo e
distinto escriptor, o sr. Fernan-
do Mendes.
Este sympathico rapaz, que
desde o comêço de toda esta
questão ouviu as informações
ácerea “do tal sapo Mófreita,
quando «se follou nº chantage
da «Noite», disseme logo:
«Por esse / lado não te iucom-
modes., porque tenho relações
com algneim d’esse jornal, e lo-
go sei de tudo.» Com eteito,
dias denois, 9 meu amigo en-
controu quem desejava, e pe-
diu-lhe uma apresentação im-
mediata o sr. Vasconcellos
Abrauches, a im de ser infor-
mado de tudo por ponto segu-
ro. Exposta a questão nos ter-
mos convenientes, e após um
curto dialogo, o redactor prin-
cipal da «Noiter conclue por
esta fórma:
— «O cavalheiro que propu-
nha um desafio a esse tal NMo-
freita decerto o não conhece.
O homem, supposto mesmo que
fôsse capaz de se bater com
alguem, decerto se apresenta-
ria,/no local do: duelio de botas
rotas e de casaco snjo. Ora
queira V. Ex.? dizer isto mes-
mo ao cavalheiro de quem fala,
e que se não incommode abso-
lutamento nada com o que Mo-
freita disser d’elle na imprenaa,
porque ninguem lhe liga ahi a
menor importancia».
Em face de tudo isto, e do
nmi-s que não posso c«:nmr
aqui, vê-se que, proseguir W’uma
polemica com um sujeito d’a-
quella fôrça; é 10O mesmo . que
nivelar-se a gente com elle. Ora
em que trago sempre muito
limpa à coascienceia € à camisa,
não me Qquero gegora envdoar
nor forma Rrenhuna, mesino a
troco dos inaioves . sacrifícios,
Por iaso, ponho ponto final na
questão, e de uma vez . para
sempre. “Terho muito mais em
que pensar e muitos trabalhos
ntels & que entregar-me, sem
ser à disentir foreados de galé
de regeneração, surgiu-me um
d’esses covardissimos goleotes
que, como diz o meu amigo
Christo, quando. se lhes escarra
na cara, limpam impassiveis o
escarro e passam llupertul’ba—
veis para diante.
«Quem diseute com a cana-
lha nmvela-se com ellar—dizia
um livrinho por onde o meu
honrado professor me ensinou
primeiras letiras. E é rigorosa-
mente verdada. Nenhum ho-
mem de honrx e de vergonka
desce a discutir com às mara-
na nos postos da guarda, nem
pede explicações a um faquista
ou a um malisdro que a jnsul
te. Ou lhe desanca 08 coiros,
em Iegitima n’r’feza, com uma
bengala ou com unx tranca, ou
segue imperturbavel o sen ca-
minho,
Ura eu, que até aqui tenho
conservado uma vida pura, im-
maculada, á custa de tantos sa-
vcrificios, porque. filho de paes
hbourados, inas pobrss, o que
sou a mim o devo, não posso,
não quero, neia devo duscer à
terçar com um golheta n não
sem que me (;llí%(:s.—e suj(*.ltal’ u
serv depois considerado tão gri-
lheta como elle. – E, imagine o
meu amigo, eu a discutir com
um ecompenheiro – intimo dos
c«Quebra-pucaras, » dos Raphaéis
do Valle, e d’oatros que tães
biographos de chantage, honva-
va-ne inuito, nào é verdade?
Ora, pois, às injarias alvavos
do meu eynnico aggreasor pas
sam e calem sem me ferir, a
mim que lhe dou lições de hon-
ra, de dignidade, de perseve-
rança e de trabalho,
E o meu nojo, em face d’es-
sas mesmas injurias, não póde
nem deve passar além de Jjhe
Aarremessar um escarro ás faces
patibulares de galeote furngido,
ou de o arredar com o bico da
bota ou com a ponta da Benga-
la, 10 easo em qnew covardia
ultra d’aquelle repellentissimo
lacrau o nkho impedgisso por
completo de pedir sexplicações
a quem quer que seja! Póde,
pois. 0 objecto sevandija ladrar-
me às cunellas que ladra para
a Ma,
Emquanto — disser
mal de
como 6 tal Augusto Mofreita. ‘ mim, — ovresta-me um serviço:
E’ que, onde en jnlgava en-
contrar um jornalista, encon-
trei um limpa-pennas de redac-
ção, Em Ingar d’um escriptor,
saíu-me um troca-tintas. Quan-
do soppunha que se mo depa-
rava um homem com alguma
limpeza de oonsciencia, om aoÍ
Menos Wn sjeiço em caminho
; quando, porém, me elugiar que
itome oautelia porque em pro-
testo / logo em seguida. Fiço
mais: dou lhe com à minha ben-
gala! Ha elogins que affrontrm
e que aviltam; ha instltos que
engrandecem.
Angusto Mifreita elojiando-
me, cava à minha dc-—’huuru, ou
fonas que fazem ronda noctur-.
mata-me imoralmente; injurian-
do-me, ou calumniando-me, põe
mais em evidencia a minha di-
gnidade e a minha honradez,
tão superior eu estou a um
pandilha d’aquella especie!
Por isso, que continue, que
da minha parte newm mais uma
palavra, aque outra coisa não
faria senão levantar um Laza-
ro, physiea é moralmente. Aca-
bo de limpar as botas e a ben-
galla com que o sacudi de ao
pó da minha porta, vou lavar-
me com uma pouca de ‘dgllª
phenica e… ponto final,
Pela publicação d’estas huhas
ficar-lhe ha muito agradecido o
seu aimm.º obg.”º
Lisboa, 12 | 7 |-91.
Abilio BDavid.
«Post seriptum»-—Tinha con-
cluido esta carta, quando . me
entrou pela perta dentro o nos-
so amigo e collega Fernando
Mendes. Mostrei-lhe o ponto
que dizia respeito ao dialogo
travado entre elle e o redacior
da «Notte».
«Perdão—explicou o nosso,
illnstre Men tes— isso
que estreveste é textual: falta,
porém, a phrase .tinal, que pe
lo. seu alcunce e tom significa-
tivo com que toi dita; não pode
ficar no esquecimento;— «De
reato — conclniu —Vasconcellos
Abranshes —cumpre-me dizer-
lhe que encontrei esse tal Mó-
freita quasi inorto de fome, e
pur dó admittico na redacção
da «Novite», dando-lhe 800 réis
pUl’ diil. o Íllle Ijl)f !á me f&)z,
obrigoume pur fim à pol-o na
rua a pontapés,»
Pela lineirem do avtigo do,
grrata, Aogo mo c;!i’iz parecer
que elle era algum aventureiro
Vestes que surgem a horas
mortas nas alfurjas lovidosas
de Lisboa. É’ que encontrei
por lá umas phrases que já vi
em frontespicios de orinoes e
em seutinas publicas. Vê-se
agora “pela conclusão do sr.
Abranches que’ me não tinha
enganado na especie de typo
que em jimaginara—um traste
com Ffato sujo e gravata snja.
Jonscieneia tão sebenta comou
o fato.
Kn paz e ds moscas.
4
amigo5D.
e o AK = maa
PARABÉNS
Fez exames no lyceu de Co-
imbra, ticando approvado, o sr.
Antonio Tldefonso da Siiva Co-
elho – tilho do nosso estimavel
assionante, er. José Victorino
ida Silva, Parabçhs,
DOENÇA
Está gravemente doente em
Reguengos, o ex.”º sr. José de:
Souza Faria e Mello, um dos
cavalheiros mais —prestimosos,
d’aquella localidade.
AÇ EA aaa SE Rd a o
ESTADA
Lsteve n’esta villa no dia 12
o sr. Ántonio Pedro da Silva,
e s. ex * familia; e no dia 15
o sr. João Nomezio da Silva
e &. ex.”* familia.
oê J GA DER E D o
JORNAL DO EXERCITO
Recebemos. o numero, pro-
gramma deste nosso bem, re-
digido collega, de Lisboa.
Agradecemos a vis:itrdo il-
lnstre collega, desejan-lhe mui-
tas assignaturas e longa vida.
GBAA RAA Sl
DRAMA DE FAMILIA
Do nosso distineto amigo.
e collega, o rev.º Conego Amn-
tonio Maria Ferreira, recebe-
mos dois exemplares d’este
Inagnifiº” l’umancesín llo qu(l;
muitissimo agradecemos.
— oA TE o mo
PORTUGAL MODERNO
E’ o titulo d’uma revista quin-
zenal de que avaba de nos ser
offerecido » n,º 6, pelo sr. Ar-
melim Junior, o que muito agra-
decemos especialmente por in-.
serir a biograpbia e uma photo-
graphia do ROSSO amigo o rev.*
Conego, Ferreira.
LLAA ENT ——
DOENTES
Está incommedado de saude
a ex.”* s. D. Margarida Ade-
lJaide do Conceição.
*Tambem esta incommodado
o filho do nosso amigo CGuilher-
1wino Casemiro Nogneire. —
Promptas melhoras, é o que
Ihes desejumos. j —
|AGA AENA TE NA 0TA 3 ES NETA
APARELHOS
DE
Campainhas electricas
Collhcam-se, com à maxinia
perfeição, n’esta villa e ;
MinMmer-=
dia convidati-
vos.
Quem quizer adquirirum tão
util melhoramento dirija-se »
esta redacção, onde se des, por preços Cãs clarecimentos
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Litieratura
A TOLERANÇIA
Houve tempo éêm que o ho-
mem, matundo outro cujas eren-
ças eram diversas das sua:
se persuadia offerecer um savri-
ficio agradavel a Deus.
Detestao estas mortes horri-
veis.
Como poderia o homicidio
agradar a Deus, quando este
diz ao hbomem: Não matarás ?
Logo que o sanugue humano
corre subre a terra como Wwua
oblação a Deus, os demonios
correm « ubservelo, e intro-
duzem-se no que a offereceu.
Não começa 2 afiligirv se se-:
não quando se desespera — para
o convencer, e o que, assim
practica, .ou elle mesmo mju-
ria o poder da verdade, ou ca-
rece de confiança na verdade
das doutrinas que apregôu.
Que coisa mais insensata do
que dizer ao homem:
Cré ou morre!
M Afé éfilha do Verbo: eila
insinva-se 108 corações com à
palavra, e não com o punhal.
Jesus passou fazendo o Lem.
attrahindo-o por sua bondade, e
tócando por sua doçura as «l
mas às mais desapiedadas.
Seus labios divinos abençoam
e não maldizem senão os bipo-
critas. Não escolhe algozes pa-
ra apestolos.
Elle dizia aos seus: Deixem,
crescer ao mesmo tempo : co-
lheita, o bom e o mau grão;
o chefe de familia o alimpará.
Aquelles que o solicitavam
para fazer cabir o fogo celeste
sobre uma cidade ineredula,
dizia; Vós não sabeis de que
espirito sois.
O espirito de Jesus é um es-
pirito de paz, de misericordia
e de amôr.
Os que perseguem em seu
nome, que sondam as conse-
quencias com a espada, que
torturam a corpo para conver-
terem a alma, que produzem
prantos em vez de os enxuga-
rem; não tem o e«pirito do Je-
sus. :
Ai d’aquelle que profana o
Evangelho, tornando-se peran-
te o mundo um objecto de
terror! Ai Caquelle que escre-
ve a boa nova sobre uma folha
sanguinolenta!
FOLHETIM
— enxoval
IBALLADA)
Sl
No dis em que Isamberte
veio ao múndo, seu pae a saa
mãoe tiveram um grande pezar.
Não porque lhes desagradass
a vida d’aquelle bello anjo, com
uns olhos verdadeiramente ce-
lestes e uns labios de flôr; foi
até grande a alegria que senti-
ram ao ouvir esse primeiro vi-
gido do recemnascido, em que
se expande o espanto de viver,
ha em todos os homens e em
todas as mulheres um ecco, por
muito tempo miudo, que só uc-
corda a esse grito. Mus 09 pa-
es de Isamberte não tinhsen
podido – avranjar o enseval, – afiir,
Lembrae-vos das catacun-
t bas.
tempo, arrastavam-
vos ao cadafalso, entregavam-
s aos auimaes ferozes, uarfe-
euvam . aos milhares para o
fundo das munas e das prisões,
vossus bens eram confilscados,
vós ereis espesinhados como
lama dus praças publizas; não
tinheis, p celebrar
mysterios proseriptos, outro a-
sylo / que o seio da terra.
E cbamuavam-vos perseguido-
res? Diziaim que propagaveis
douteinas perigosas; que vossa
seita, como elles vos chama-
vam, pertnrbava à ordem e à
; que violadores das
do genero hu-
laveis v imperio é a
. E, nesta angustia,
o, que deman-
VOSSUS
voz publ
leis e in
mano, ub:
sua reui
sob e 1 oppre
daves: Inãe. Vós reela-
maveis o direito de não obdecer
senão alDeus, de o serviv e
adorar segundo vossa conscien-
cja. Qnando, entre elles é fec
ticia a propria fê, cntros recla-
marão de vós este dereito sa-
grado, respeitaeze n’elles, como
vós / pedicis que os pagãos o
respeltassem em vós.
ltespeitae-o para não nl va-
jarem a memorias de vossos
confessores e não maculem as
Cinzas /de vossos martyres. ÀA
perseguis tem doia gumes;
clla fóre à diveita e á esquorda.
não tendes memoria dos
ensinamentos de . Christo, lem-
brae-vos das catacumbas.
ÁAlpalhão
MG
aa aaa e — DBBBA O — ——
VISITA
No dia 18 / do corrente tive-
mos à honra de receber na
redacção Westa folha, a visita
do talentoso sr. Conego Anto
nio Maria Ferreira, nosso cal-
lega,do PERIGRINO DE LO-
URDES, d’Angra do Hoeruismo,
e do rev.º Josée Maria Ferveira,
de Lisboa.
Agradecemos a amabelidade
UE ESA
Pa TDA JSGEA SA AG EEA
SAHIDA
Keteve n’esta villa alguns
dias de víisita à seu mano o &sr.
Jonquim Pedroso Boraíta dos
Reis, e já retirou para a sua
casa m Matta, a ex.”tusr.º D:
Adelaide Christina Pedrozo Bua-
rata,
| savelimento do sagra
Ceringinsces
VISEFIA
Está nesta villa, de visita
a seu tio o sr. dr. Gulheeme
Nunes Murinha, a ex.º* s
D. Adelaide de Novaes Mari-
ha.
o , AA R AA V ?m
FESTEVIDADE
P’]!IIPEY,
tal e
ao
ja do €
grado Cor 1 de Josus.
Celebrog o sacritíicio da
são revº Juse Mária Perreira,
natucal d’ali, mas residante em
List acolçrado pelos vev.º*
9 Dius Lopes, do Nes-
peral, e Jose Antonto T erreira
paroeio da freguezia.
Orou de manhbã o rev.º Co
nego da Só d’Afígra, António
Maria Ferreira, natural do / Ca-
beçudo.
Já couheciamos s. ex.* como
um jornalista distineto, advo-
gando, cheio – de fé, a doutrina
de Christo; tivemos, felizmente,
0 prazer de o ádmirar como
orílor, No seu improviso &. ex-?
extasiou-nos, maravilhou-nos,não
só pelo elevado do estylo, pelo
Eurilado da / palavra; mas pela
força dos argumentos, sempre
sympathicos, — pela — exposicão
semnpre nttx*ahente, pulo con-
jucto dos assumptos de que
tractou.
Na su oracão, s.
mando por thema:
«O eon está nº terra e à ter-
ra está no cenmo traeton admi-
n furação
de Jesus, du Sactamento e da
comunhão, relatando o prazer
e satisfação que sentia por. fa-z
rer outvir o seu verbo eleqnen-
te entir
a eua fanulia:
Emtod:: o degurso da oração,
5 ex.? enmausivon desltmabrado
mi; : , sentis jus-
0 do seu tá-
EXA T tos
ricios que considera
tammente m’;;z;]..,
lentoso. patrieio,
De tarde ovon b já mui conhe-
cido oxador revo Autonin Xer-
nandes da Silca viavtiva,
como sempre, foi elvquesteçe,
como o digno orador da jnauhã
escutado comea
ção por um póvo. verdadóira-
mente religivan, / devido, incon-
testavelmente, a educação ehris-
tà que lhe tem sido ministrado
pelo digãao — parocho. d’aqneila
freguesia, o veyv.º José Antunio
Ferreira,
Abrilhantou a festevidade a
philarmonica d’esta villa, que!
i se desempenhou cabalimente dos
iseus deveres,
Finda à missa o festeiro, O
nosso ámigo José Alves Correia,
foz servir um lauto, jantar ao
relero assistente e varios convi-
das |
D’aqui enviamoa aos tilhos
ds Cabeculo as nossas felieita-
la visiza do seu / illustre
i, s. Conseo Ferreirá.
mee aiRNE SGN SEA fisimmm—
VISCONDE DA SILVEIRA
Da sr. Paáuloo da Fonseca,
recebemos nm exemplar ao
perisl biogvaphico do, s. Vis-
á 1 3 . h
ctonde- da Bilveira, dê que é
anetor, com o retrato do. 1llns-
tre titular, o que muito agrade-
comos. –
TB ——
EXAME
Fez exame do quarto anno
de mathematica no lyceu d’Evo-
ra, ficando approvado o sr. Ze-
ferino Lucas de Moura, que
já se acha entre nós.
Ao nosso amigo e seu ex.ºº
páe os nossos emboras.
sanA ETA HAREZM
JULIO DE CARVALHO
iste nosso amigo e primo do
director d’esta folha, fez exame
de latim e historia no lyceu de
Beja, ficando approvado.
Ao nosso amigo e s. ex.”*
familia os nossos parabens.
ED EDA ——
REGRESSO
Já regressou de Lisboa, o
ar. João da Silva Carvalho,
commerciante estabelécido n’es-
onde fez acte do 2.º
mathematica, ficando approva–
do nenirne, e seguiu “para sua
casa no Valle da Urra.
ta villa,
ANTONIO VJE
los seguintes preços:— D,
contendo o pezo , devido.
Vende farinha fiua à
BAZAR
Tem estado n’esta villa um
bazar de que é proprietario o
sr. Joaquim Ramalho, e onde
se encontram bons objectus.
JANÇÕES POPULARES
Da casa
Neuparth & C.?,
de Lisboa, recebemos as tres
canções populares:
—A rosa tyranna, O Com-
padre chegadinho, e o Chegou;
que muito agradecemos.
RE oa R o a NiA UA
ESTADA
Esteve n’esta villa o sr. José
Maria Joaquim Tavárés.
&. ex.*º vinha de “Coimbra,
anno de
Goazetilhas
Reparem com attenção
No presente e no passado
E verão*que tudo ‘stá
Inteiramente mudado.
Outrora qualquer menina,
Que uma «nota» só tivesse,
Com certeza não achava
Quem a corte lhe fizesse..
Hoje, porém, que a ordem
‘Stá em tudo já trocada,
Vemos que só tem consumo
ÁÀ menina bem e«notada».
; ” aSmMOdeu
NOVI PADARIA DO POVO
COSÉRVADORA
RA MENDÉS
IONVIDA o publico para frequentar o seu ésta-
belecimento, onde se fabrica
pão pelo melhor systema é pe-
1O. 20, 35, 40, 60, e 70 Téis
100 réis o kilo, semeas e farelilos.
PREÇOS CONVIDATIVOS —
Avenida Baima de Bastos, N.
1
º 29— Antiga casa Molleira.
e ponte eram pebres os desgra-
cados!
Viviam perto da costa n’u-
ma velha cabana de . madeira
carunchosa, sem porta, com o
tecto quasi a desabar — Tinha-
lhes cedido a caridad: éssa
habitação — miseravel, . onde o
vento du noite penetrava / até
ao leito d’aquelles pobres. en-
volvendo-ns n um cobertor de
ar molhado e de gottas amar-
gas. Quando o homem ia para
0 mar nem semprê trazia pel-
Xo: ÁR 8 erum tão velhas,
que “pe málbos rotas e em
vão concertadas, o
si sempre, ds
mndes. ÀA mulher 1vão encontra-
va que fazer na aldeia, porque
os pobres andrajos – cabianelhe
aos pedaços, e isto esca
va as pessoas honestas. Quan
do não se nauda bem vesit]
& A PpaVvam qua
tulnhus e os sal
pão é possivel ganhar para y
De maneira que os dois des
graçados nem se quer poderi-
am pensar em talhar e prepa-
rar s pequeninos vestidas, s
casaúuinhos /é / as toneas, que
tanlas mulheres felizes enfei-
tam, sorrindo de orgullo, de
fitas e de rendas. “Teria, pois,
a pequens Isamberte do dor-
míx’ u primt rO SoMmno em (l’l“ll
quer rmiseravel grabato, sem
UMA emmisintha, nia como nas-
ceral Por felicidade, a mãe
lembrun-se de um farrapo de,
cambraia branea; que um dia
achara numa porção de dlixo,
e do qual tinha feito uma cor-
tina para a unica jauella da ca-
bana, Eraca e abatida como fi-
Cara, começou 4à arranjar! s
cambraia. lavou-a, apropriou-a,
coseu-a, e Isamberte teve o
sen euxoval, sendo com elle
tão bonita como um anjo, com
9% sens — olhos, celestes e
labios do fiór!
i
2
Quando Isaiuberte cresceu, |
tornou-se subitamente triste e
deixou de rir e brincar com as
vutras creanças na areia da
praia. À pobre ereança lembra-
va-se de que não poderia fazer
a sua primeira communkão, por
um um bello domingo cheio de
sol, no meio de uma grande
multidão, alegre e festiva, na
fentre o seu rebanho espivitual,
não tinha uma ovelha tão” hu-
milde e meritoria. Mas para a
ieommunhão era preciso um ves-
tido braneo, e os pães de fsam-
berte não eram d’essás pessoas
m— EROo
uma veu a pobre ‘creançã fo
encontrada cehorando , amargê
mente detronte das / «vigrines»
dus lojas de modas. Mas sua
mãe disse-lhe:-— «Não chores,
minha querida.» E, tirando de
um rvelho bahu todas as peças.
do enxoval, que em tempo fize-
ia do pedaço de cambraia, jun-
tou-as novuinente, coseu-as, pre-
parou-as, e fez o melhor que pou
” Ide um vestido. No dia da com-.
pequena egreja da aldeia. Ella;munhão, Isamberte apresentou- –
sabia o cathecismo como mne-|
nhuma outra, e o senher cmªa,í
se na egreja com o seu vestidi-
nho. O bom Deus, que vê íiudo,
fingia não ver os remendos do .
corpo do vestido e da saia, sã-
tísfeito com aquella pequeuinãa .
ahva intacta, e como Isamberte
era à mais bonita, pareceu tam-
bem a toda a gente da aldeia
riêas que entram nas lojas com que ella era a máis bhem vesti-
as algibeiras eheias de dinheiro,
,podendu escolhev entre vinte!
qualidades de fazendas todas
tinagnificas: c casas. Muis de
da.
(Continúa).
@@@ 1 @@@
Contribuicão de JOS COMPANHEIROS DO PUZHAL
9 S É en h
REGISTO
REGULAMEMTO BAA
Liquidação e cobrança da
sobredita contribuição
E
Ef
ÁT)prf)Vadn por d(f(ªl’um A ES
de março de 1887, conforime-
n edicão fíceial. com nm ‘apo
pendice contenda a L.ó 7
Citada no mesmo regulamen
to é úm desenvolvido vepor
torio alphabe tivo e remessivo,
o a BDIDADO:
Ineluíindo as alterações
fazem parte do decreto de
de dezembre de 1887 6 a
eentada para a Cxecução uni:
forme do regulame e de
“muitas notas elucidativas)
COORDENADO POR
Francisco ántonio de 39a6i-
tos
Empregado na direcção geral
das contribuições directas do
ministerio da fazend
– Preço:—Brochado, 400 réis;
“Cartonada, 500 réis; Uncader-
nado DOO réis,
Pelo correio acresce o porte
respectivo. $
iVende-se na Livraria Popu-
lár editora de, Francisco Fran-
€o, T. de S. Domingos, 60,
rLisboa. Remete-se & quem ; en-
viar à importancia, :
SOUSA BASTOS
TAM-TAM
Revista do anno de 1890
Coplas, lunduns, modinhas,
.fados e córos
I»mhellemulo com o retra-
to da acíriz PEPA em
comtume do E.º quadro do
Preço 100 réis
E
=7A ===
S ;
A’ venda no camaroteiro e
bengalleiro do theatro da
“ rua dos condes « nos kiosques
Pedidos & Livraria Popular,
160, Travessa de S. Domingos,
“60, ou á admmistração do
“aTim tim por Tim tim», na
30, 920
“‘mesma: travessa, / n.º 39, 2.
—Lisboa.
— GHROMOS
pc REA RE A en
PHARMACIA
: S
MANOEL I9IMÕES CASTA-
NHEIRA,
““Pedrogam Grande
Esta pbharmacia estáó ]Il’.li_t-U
bem sortida de drogas é medi-
camentos, achando se, por isso,
0 proprietario babilitado & sa-
tisfazer todas as, exigenceias d
ECiencia.
LLLA
Gontra a tenia ou solitaria
Preparam-se intewamente Ve-
” getaes e inoffensivas
SAO INFALLIVEILS
Curinginensr
Leopoldo Stapleaux
tomance. dramatica de grande ” sensução
EEA de DAe
E o ereia la
EE FEBIO SE
UE
UETES
úm outro Alexan’ire Dumas
pio prendem o teitor quánto ex
a e tastas são us SCcenas que upie õ
hal», e à obra mais potente de Leopoldo Sla-
Pleaus, o svinpathico áecior de tantos romances que Portugal ainda descos
nh ,
Nunta a su imas
cOomoa na espai tsa e
o puaheto
5 em
n audaz e brilhante se revelou tão efficazmente
pPÇão d’essa palpitânte historia dos «CLoinpant
tão fereilem peripecias dramativas e que reve-
ULORO QUE NOS COMBIOVE E C:ll?l[l’u,
Condições d’assignatura
Publicar-se-ha em . cadernetas semanass de D folhas de 8
paginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pelo inodicissimo pre-
d de D0 réis.
Brinde à todos os assignantes —
SENHORAS — Um bonito annel.
CAVALHEIROS — Um dos melhores almanacks para 1892,
ou um bello kalendario em chremo, ou um prato de faianças,
ou 100 cartões de viísitá com o nome.
À êenpreza: dá 20 c. p. a quem se responsabilisar
ASsignaruras t
Pedidos a GUILHERME MELCHIADE
LISBOA— Rua do Moinho de Vento, 1, 3 e b—
Os Sil e Um gios
TOSv&
por 10
ERSAS, TURGOS É. GkNEXSS
POR
DERVIS YOCL ES
Obra illustrada com bellas gravuras
VERSÃO DE OSCAR NEY
GN P
É uma obra verdadeiram nte extruordinaria, cheia de sol
e de vivos aromas, banhada por um luz saliente « uysteriosa-
à obra cim que estea Empreza inícia uma serie de pnblicações
destinadas a causar sensações, vobras-primas devidas à pena au-
thorisada de escriptors de primeir: andeza. Enta, que nos
faz passar pelos olhos deslumbrados, como n’um sonto produzi-
do pelo opio, toda à phantastic e ortental, é, sem. duvida
muito superior aos contos que e in troduzido Galland,
pois. que encerra os mysterios, ceminiscencias do Griente,
desde a litteratura da India atô aos pueinas teacados noy confins
da Ásiã como a litteratura persa, arabe, e japonegza.
Em. todos os paízes onde OCS Mil E UM PIAS fem
à S í
feito a sua uppar:ç;;o, Dumerosas n.se tem Í“::’v l..g(:md()
em resttinido espaço de tempo.
CONDIÇOÕES DA
BOA
ETA
NATURA
ASSIG
k ‘ P v
Duas folhas, por semana, de
paginas, em 8.º-grande, al Ô
ternadas com bellas iliustra- 2
ções pagas no acto da en-. | » são 1utída, Pigamento. adi-
trega. a0 réis | antado 120 réis
EMPREZA EDITORA DO MESTRE POPULAPRP,
2.º–273, Rua da Magdalana, 2738=2.”
ES ES 1SA
Um fascienlo quinzenal de
quatro folhas, de . oito pagr-
D4S, UMA gravora, impres-
ZsevVIRIATO HERMINEO (Pseudonimo)
: EEA : BAA NAA TASon
JIRAMAS SANGAERSOS
vm Erimes Nons dJuglezis sm Liskhys
s
CRANDE ROMANCE HISTORITO DE SENSAÇÃO
6 VOLUMES ILLUSTRADOS. COM. 24 GRAVURAS
Os Damus Sangréntos ou Crixtes d’uns inglezes em Lisboa,
3ão uma pella produeção. que prende irresistivelmente o leitor,
arrastando-o, cheio de anciedade, atravez de todas a8 8cenas
até final, pois é um romance palpitante Ade actualidade, de din-
logo aninado, descripções fagrantes de ver(la:dç, fidellissimo na
pintura dê costumes, cheio de situações dramaticas, entrevorta-
do de mil peripecias habilmente contrastadas entre si.
CONDIÇÕES) D’ASSIGNAMTURA
Por semana um fasciculo defi32 paginas, por 50 réis: —
,centagem aos currespondent es. Enviam-se pelo correio.
Preco l £oou réis
Largo do Conds Barao: Psquina do Boqueirão. do Dourv;;Lisboaf!
Pedidos 4 EMPRÉZA CDITPORA d. d. NUNES & C+º
24 gravuras, bem como às capas para brochura, gratis, — Per-
a À
h NOVO DICCIONARIO UNIVERSAL PORTUGEUZ
Linguistico, scientifico, biographico. historico,
bibliograplico, geographico, mythológico, ete.
COMPILADO POR
FRANCISO Eb ARI.EHD
Condições da assiguatura
OxNovO MWiccionario Universal Portaguezs conlém 2:142%%
paquins, divididos por dois volumes, A aistribaição sera feita em;en-
tregas de 97 paqinas, tYes vezes em cada mez. Podeinos garantuir à
regularidade da publicação, visto à obra estar completa, toda este: eotypada
e muitas folhas á impressas. Us senhores assignantes Dão correm
pois o perigo de ficarem com uma obra iIncompleta, como tántas vezes acon
léçe. Em Lisbon e ouo n distribuição &’ feita em domicilio. N
demais terras do reino à expeédição faz-se pelo correio, recebendo-se anteci-
padamente o iinporte de qualquer tmuwero e entreras .
Freço dé cáda entrega 120 réis :
Fechada a assignatura o preço será augmentado mais
20 por cento.
Todà u correspondencia dirigida sos esnitores e proprielacios — ,
Tarares Cardoss & Irmão. Largo de Camões, 5 e É
aISBOA
ATCABDU-SE A TOSSE
* USADOS OS
RebuçadoW confortativos sem eaunes de
. Nossa Senhora ca Confiança
Approvados”pelo laboratorio municipal de hygiené
de Lisboa (Instituto Agricola)
: OS UNICOS HYGIENJCOS
l’n’-purauos nor
2 .
d. &. Vasconcellos ;
/. S0—Rua deD. Pedro V—5O
Estes rebuçados feitos com uma preparacão esptcial, de sabor agra“
davel , / empregatn-se / com “os tmelhores resultados vara à debellação
de todas. as. afferções das vias respiratorias e dos orp
essencines para curar às mais rebeldes tosses; t:
de aclarar a voz, eurándos rapidamente as mocosidades, bronchitos larynge
catharros e delluxos, todss às pessoas. que soffrem de quaesquer padecimentos
do interior assim como constipações aútigas e modernds, falta’/de ar, debili-
dades, tº sses . chromeas ou ligeiras, finalu enle a quem tenha que fazerPuso
da prepari . t 3 “
Recusar como fulsificados todos os rebuçados .// que não levarein: sobre
o pacote a fivrma de J A’ Vasconcellos; todos o pacotes acompanham um
prospecto que eusina à maveira do uzár. à
Manda-se qualquer pedido. Graúde abatimento pára revenders
Preço. por pucute 100 reis, pelo correio augmenta o importe de 10 reis
e não indo registado, não se afiançam por motivós de extrávio.
Os pedidos 14 Certã devem sér feitos àáu s&. Antonio . Pireé
ra4 do Vallen.º 37, 89, 41. ; e S Eiitonio s Dires Frano;
Alemquer sr, José A. Ignácio dos Santos. R. Ferpa ͪintg.n
Lisboa, unico auctor José Alves Vacconcelios,
Rua de D: Pedro V N.º 50-—1 ISBOA
Mlyelrios de Borta
POR
GERVASIO LOBATO
ãos: digestivos, são
eem a propriedade singular
Romance de grande seusação, desenhos dé
Manoe! de Macedo, reproducções
phototypicas de Peixoto & Irmão
CONDIÇÕES D’A ASSIGNAÁTURA
m Llsbon e Porto dlstilbul-se sencaúalmente um fasciculo de 48
on o e ma plototipia, custondo cada faseiculo à medicá quanti
WS nº9 Aetoe da entraga,
E W exiédi Ú serho É
eiculos debs pa
franco de porte. S
sim a1 Vonto in se envia fiselonlo alghm sem ané
Yd u Muporte yue Poderá ser enviado eui
veils e SB cobrabes, € nanea em sellos
6 yulnsentlihente com n maximnd
ginas c uma phototvpia, custando cadá
| previar
est
loren 3 À
Às vpessoas Que, vara economlisar porte do curreio enviareni dê cada vez
a itportancia de elaco eu mais asiléntos reveberão ná volta do correio avisoó
tê recepeãos licando por esté meio cêrtos que não bouve extravio;
. Atcerttam-se corvespondentes, que, deem boas referencias; eni todos as
terras da provitícia: :
Toda Cotresportdeneiá relativa dos eMyslerios do Porto» deve” ser
sfipigida frinea de porte, so gerente da Empreza Litteraria e Trypographica
180,Ruá de D Fedro 184— Porto.
POVO
E«pl.ãªuúâllu edicão illustrada com 200 KPávreas
Esta obra jmagistral do immortal roinancista, Eugenio Sue;
appaseceu agora em edição popular 4 €O rêis cada Ffascieuld
semtnal, Wustrada, com 200 Bmagnitficas gravuras intercaladas
no0 textu:
CONDIÇÕES DA ASSIGNATURÁ
Em Lisboa— Um faseieno semanval de 16 paginas em — 4;
grande, duas elumnas; pago no avto da entrega, 60 reis; nà
provincia—fascicios quinzenaes de 32 paginas;, Adiantaduneça:
@@@ 1 @@@
PRFZV EHDEÃSTBÉL PORTUGUFZÃ
4
Ex
t
VT RA
ANA
a
Eunsicacções Jnbacs Gompleias
. CONSTRUCÇUOES E ASSENTAMENTO DE PONTES METALICAS PARA ESTRADAS ;
Í
E CAMINHOS DE FERRO, FUNDIÇÃU DE CANOS, COLUMNAS E VG AS,
POR FREÇOS LIMITADISSIMO,
Cunstrucção de cofres á prova
Construícão de catdeiras
AEMPREZA INDUSTRIAL PORTUGUEZA,
Amaro, encarrega-se da fabricação, fundição, colloe.
maritimas.
Ácceita portanto encommendas par+ o
semo lelhados, vigamentos, — coplas. H
e cofres é prova de fogo, ete, :
“-ara a founflição de columpas, canos e vigas te
tdeposito granie quantidade de cavos de todas àas úiimes ;
Para facilitar a entrega das pequenas encontentsdto de fundl_cão tem a
da Gama 19 e 21, ao Aterro, onde se encoerrsa: «amostras e padrões de &
cãos, qara as «construcçõe? «sivis, oRde se tumin, «quaesquer enc umendas de tun
gulo á EMPREZA INDUSTRIAL PORTUEGUEZA,
Toda a correspondencia deve ser |
Hanto Amaro, Lisboa.
/ TNS T SR
BENEDIOS DE ATER
Vigor do cabello de AYer,—[inpete que
obenbollo se torne branco etestaura ao cabello griº
galho à sua vitalidade tormosura,.
WFeitoral de cereja de ayer — O reme-
dio mais, seguro que ha para cara da tosse, bronchi-
te, asthiva, tuberculos e pultoonares.
Extracto composto de Salsaparri-
Iha de Ayer, — Para purificar o sangue, limpar
o corpo e cura radical das eserophulces.
o O remedio de Ayer contra as *ºe-
WT el 2ões — Fehbros infermitentes e biliosas.
Todos os remedios que ficam indicados são alininente concentrados de Wa-
, AMeira que sahem baratos, por que um vidro dura muito tempo. — —
Pillulas catharticas, de yer. — t malhor purgativo, âSuave
m inteiramente vegetal.
— ASU U SU
; . & : À E &
Qido Phosghuto de Borsiora
: ; : Faz ume bebida deliciosa addicio-
mando-lhe apenas agua e assuear; e
um excellerte substiinto de linfão; é
baratissimo porque um Xrasco «dlura
anuito tempo.
“Tanihem -é muito util no tratamento
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsla e
dôr de exbeça. Preço por fraseo 660
reis. e por duzia tem abatimento.— Os
representamtes Eames Casseils &’
,, rna de Mousinho da Silveira, 25,
—Porto, dão a8 formulas aos
snrs, Fácultativos que as requisitarem purificante de JEYEZ para
dlesinfectar casas e latrinas; é excelloante para tirar gordura ou nodças defrou-
pa, limpar melaes, e curar feridas,
Vende-se em todas as principaes pharmacias e drogarias,
Preço 240 reis. :
ÉS TREZ MOSQUETEIROS
: POR
ALFEXANDRE DUMAS
EI)IÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNI-
EFICAS GRAVURAS E – EXCELLENTES CHROMG;,
CONDEÇUES DA ASSEGNATURA
; 2208 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fas-
ciculos semanaes,os quacs serão levados gratullamente & . casa
dos srs. assignates nas terras em «qpo bouver distribujção orga-
nisada. Y ;
2.º—Cada faseleulo consta de 4 folhas de S pagimas, for-
mato e papel de «Monte-Christo», e de uma exceliente gravn-
ra em separado, ou de um cehromo à 12 côres. Haverá aleia)
disso multas gravuras Intercaladas no texto.
3..—O preço do cada. fascleulo, não ubstante a grande
quantlidade <de materla, « nltldez da bhnpressão, e o sacrlficlo
feito para consegulr excellentes gravuras e magalficos, chromos,
é apenas de 100 rels, pagos no acto da entr
4.*—Para as provinclas, ilhas )
nAas, a8 remessas são francas de porte,
õ 5.º— AÀs pessoás, , que desejarem assiguar nas terras em
que não haja agentes, deverão remetter sempro à Enmpreza” à
importancia adiantada de D fascienlos,
Teda a correspondeneia deve ser dirigida à EMPREZA
LITTERARIA FLUMINENSY, casa editora de A. AÀ Da N=
ultrámeri-S
actual proprietaria da efficima de constigeções anétalie.,
ação, tanito em Lisboa e seus ured
tramar e ilhas, ou no estrangeiro, de quaesquer obras o. finro on madeira, consisua
faorneeimento de trabainos em que predeminem estes mater
es. varmdas. machinas à vapor e suus caldeiras,
bombas, velos e rolas pare transimissão, bareos imovidos àa vapor conipletos, estafia de ferroe villtro, coustrucção
establecido preços dos mai «vettusidos “tendo sempre em
Eerfeito Desinfectante e
Í
“
h
de fogo
e
ja’ois
“Sanio
uasprovincias, ol-
mechanitas ou) les taes
” âlglla deposilos p
Enmpreca wm depostto ma Tua
des ornatoós e em gernl o ue
ição. 1ml ma nestial
CONTOS ARABES
Edição illustrada, revista e
corrigida segundo as melhores
edições francezas
Cada folha de &8
reis, —Cada chromo ou gravura
10 reis Cada fasciculo sema-
nal, DO reis.
Na provincia.=— ÀA (»xped)ç?io.’
será feira quimzenslmente del
dois em dois fascirulos, veto
preço de 100 rs5. . S
Cada volume, por
ta illustrado com
vuras, 400
Estão p siguatu-
m chreinos egra blicados algnuns Tas-
Ciculo, – Assigna-se na adminis-
tração do Re ma do
—Dianmio – de on o
=LISBOA. i
m—cmmm’mzm -.
LJA DA
bondeicu
Vandeser
h
a
Ppaginas, 10/mororas € industrises.
J te-se a tubagem de chkumbo em conta separada.
DB
1A VÓ
A AVO, o romince nmais belio de EMILA RM
B3SJI8BS,
I*pum 08 seus eapitulos nas os seguintes tituts:
| «Orguúlhos, «Halição»s, «Arrependiaento e femorsos « Exp iácão»
eA Avorvidice Filh ,
| Nesta obra, commovedora pelas peripe
[vestem, quasi toda à aeção gira, com a dur
torno:dos tornientos «d’uma fidalga em quem
srigem seffoearam
lidão deseons:
a d
o treim md dos seculos, eum
a soberba e -orgulho da sua
untimentos de mãe, para a tieixarem tnais tarde na so-
a d’amua existencia desfida dos’carinhos que são à cmoneta… tal é a esmagadora syntlese dos
orgulhosa, só muito tarde santificado pelo
urimas — lagrimas terriveis «que farão . vibra de
1:u.vpx-mlnírmum> e pel
roslernecimento tudoasos lóilures de coração.
j Brinde aos àâssignantes
j Grande vísia de Lisboa, EM CHROMO, tirada do Tejo «á vo
eau», Representa com fidelidade & magestosa praça do Commercio em
tfodo o sen conjireto. 48 ruas AÁugista, do Uuro, e da FPrata, a Praça de D
Pedro IN, o dieanro de D, Muria’o Custello de S. Jorgeias rainas do Carmo
te Mede em estenção 72 por 60 ventimetros, e é incontestavelmente a mais .
perfeita vista de Lisba, que até hoje tem apparecido.
Condições da assignatura
‘Cada enderneta semanal de 48 paginas e uma estampa 30 réis,
aelo da entiega.
IXDA-Se DA en
Lrsboa,
pagos no
S reza euictora Belem & C. — Rua da. À
nº 2G PSA a Sl m & u Pan , pl
20, Rua d’Alcantara, 21
TASBOA
Fornece todos ‘os artigos de pertences para “machinas
estdeiras de vapor.
Pulsometros e bombas a wapor l’aeção directa para levar
úgua a grandes alturas. ã
Dão-se ;gratuitamente todas :as indicações sobr:
.. Bomhas simples ipara pocos
“Tirando 1:000 litros por hora 73000 rs.
« 1400 » » » 94000>
z 2:’000 ” ” > 115000 «
2100 t » » 1850089 «
Estes preços comprenendem .a valvula de sus
.lqs I)yomelarlos deCaldeiras a VYapor ;
O proprietario d 2sta estabelecimanto acaba de adequerir na.
careas-salobras e aguas do már evitando ter de
picar caldeiras
e:a formação de «eresta que :as deteriora, é
Revista semanal, Litteraria
‘Charadistica ECREIOU —Recreio— é sem duvida uma das publicacões litteraíns md
T bamitas-do paiz e que tem uvicamente em vista proporcionar aos seus, asºl
FArcearia sem c«unpétvnci;..
wlgodõ s e riscados de lmhbo,
ovellos, carros e meadas,
cleos petroleos e agua-ras,
tmscovas differerites, Pinveis e abanos!
mémos, fechudbiras, ete,
R’e fórma rsucar, _chá, café e manteigas.
Zeportorios e Lilhetes de visita,
Favalhas e objetos de corte.
Plguem duvidará, n vista fáz fé,
c por cada vez receberá senika sen-
do de 200 rêis |
—0dos 08 fregueses leem brinde aunual
za-de ser em dia de anno hom; até
ao numero 100, não n8º fiados. .
MANOEL ARNAUTH ã
PRAÇA do Commercio—CERTA |
ú
Fom obs
DE
João da Silva Carvalho |
Neste, estabelecimento encontra-
se um variado sortimento de fazen-
das brancas de algodão linho, e se-
da, mercearia, Terragens. quinqui-
theias, linho, solia, caleado, aço, fer- :
ra, relogios . americanos de mesa €
e parede, ditos com pezos e de pra-
ta para algibeira, rewolvers, espin- /
tado, ele. éte, ete.
Agenta da Companhia de se |
guoos :
=TAGUD==
va Lozo —lua das Lefrozeines, 1— 1LISBOA,
hna Serpe Pinto
aA ERTA =
/ma do Diario de Nocias 93 3,º — Lisboa
serão Aistribuidas gr atuitamente a todos os’assigni:intes.
tes’e curiosas.
itidíosas, passa-se em lisboa e Africa.
gardas, louças, vidros, camas de fer. | YOra, pela quantia _”ª.ª, 40 reisspagos no ac
ro e louca de cozinha em ferro esmal. /3 Provincias serão feitas às cad:
a
t pondeneia, franea de porte. deve ser dirigida para o Eseriptorio +dasf
Hothcea dos Dromas de Familias—-Rua Saraíiva : deé Czxrvalho,á?—l.ísbq?f:
cada nuntero—20 rews. com 16 paginves’a duas ‘columias em optimo papºé
Lstá em públicação a 10.º série. Cada série, contem 26 numero.
um Yolume compietamente imdependente. Em Lisbra a assignaturd
|paga no icto da entrega. Fara a provincia, a assignatura é feita à’s geriso
de 26 pumeros, é cusia 580 1éis. 3
Toda a comesporndencia deva ser irígida a João Romano Torres
2 ; Wlysterios da Toneora
‘Grande romance de sensação
ORIGINAL . PORTUGUEZ, POR
LADISLAU BATALHA
Esta obra da acreditada B*BLIOTHECA DOS DRAMAS DE FAMÍ
14A, formará 4 lindos voluines em 8.º francez, enviquecidos de excellente
7 estampas. %
As capas de brochura, em phantasia, e c&-guno-]iío’graphadas a coress
O livro divide-se em duas partes, onde o leitor sssíste ao desenvolvi
mento de um entrecho complicado tmas verosimil, cheio de peripecias attraéº
A acção, do-vromance que se desenvolve rapi de sem descrípçãeãw
O leitor ver-se-ha, pois, surpreberidido comas assombrosas e €X
| traordinarias aventuras swecedidas no Continente Negro. e minuciosan entê
| relata
Í
das neste livro. :
Destribuem-se cada semana, 32 paginas de leitura ou 24 e uma B/?
to da entrega Às remessas B4’%
ernelas de 3 fasciculos ou 160 paginas, *
cresce o porte do correio. ú n :
À quem se respunsabitisar por & assignalaras, dá à empreza
; tuíta, ou 20 por cento.
Percentagem aos destribuidores.
Assigna-se no Escriptorio, rua Sara
mais centraes de Lisboa e Porto, e nas tertas da provincia. Toda à o
extraordnisfias que à re- |
e machina8 —
pensão. Reme- –
sua ultima viagem ao estrangeiro > ex3luzv> de venda em Por –
tugal, do pó’dezemcerustante e antecrustante pare eguas cal.
gnantes leitura amena e util, nmiediante Uma Modicissima jetribuíção, isto &