Certaginense nº92 09-07-1891
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QUINTA-FEIRA 9 de julho 1891
– lumero 92
ASSIGNATURAS Í
sAnno..0. 13200=Semeo
Numero . / avulao… .d
annOos 2428000
“eobrança.
YVada a correspondene
Fóra da, Certã acresce a despezá da
anno.º ..535000 Africa, 1
À
DIRECTOR
Lseaguitm Martins Grillo
FOLHA IMPARCIAL |
REDACÇÃO. ADMINISTRAÇÃO, ESTXPOSRAPHIA
Travessa Pires, Nº1e 3 -CHRTÃ
iRepe , cada Jinha
liçõ
Ánnuncios
responsavel
1348 TRBOO
ermanentés, : preço. convencional.
iassignantes teem o abatimento de 25’p. e. ”
PUBEIÇGAÇÕES “.
o do jornal, cada linha ou espaço de linhaá. .: 80
Aununcios, cada linha,oú espaço de linha, 40 reis
ou espaço de linha 20 reis=
O srs
CER
Em resposta & um artigo
do sr Mófreita, publicado
no Firata, recebemos do
nossa .collega Abilio David,
a seguinte: :
CARTA
Meu caro amigo:
Um insigne troca-tintas cha-
mado Augusto Mófreita insul
tou-me charra e vilmente ‘ n’nm
papel de Lisboa, o PIRATA,
onde o salafrario .costuma vo-
mitar as suas truanescas sandi-
ces políticas e alitteratiçadas de
mMalandreco alvar. Yoi um cal-
deirão de immundicies, despe-
jado em perto de tres columnas
tresandando e fetido ascoso de
cadaver. putrefacto, a cento e
eincoenta leguas de distancia:
* Uma verdadeira tentativa de
* ‘assassinato moral—diria o emi-
nente poeta! Guerra Junqueiro.
Tudo isto em resposta a umar
innocentes linhas de gracejo
por mim insertas e pubheadas
nas coluinnas honvadas do CER
TAGINENSE,. no – exeicicio do |
mais sagrado dos direitos do
escriptór é do jornalista – o
exerciício. da erjtica imparcial
e independente.
Posso sentir o pejo escaldar-
‘me a face por haver “caido na
ingenuidade de me referir em
“artigo de fundo a úm villissimo
“’gafardana, enxertado n’umn ban-
‘dido confesso e, inregeneravel,
àue nem Mmesmo rmerécia rser
Ãíséntido na secção de. ,annun
cius. Mas isso Dão me impede
de Jhe . coçar s lombos birsu-
‘tos’de javardo postuloso,/eom o
tagante dá pólemica violenta,
ravejado de poas d’aço.
Na mumha vida jordalística
tenho tido / uma. boa daezia” de
l’íjns; conteadas com adversarios
de cunho, e que
sabem « jogar
admiravelmente o dardo terri-
el da satyra, emanejar a pen-
na com innegavel valentia em
questões d’esta ordein. ÃI*.IIIXIICD,
porém, voltei à face aó inimigo,
nunca fugi covárdemente, e an-
tês fui sempre ó yencedor em
toda a linha. Pósso dizel-o com
uma certa vaidade—e seja-me
permittido tel-4 n’este momien-
to—porque 08 meus contendo-
res estão todós, sob qualquer
ɺnto de vista, cem furos acima
o misero Augústo Mófreita que
FVelles só tem os defeitós, sem
;pn’ssuír uma só das suas virtu
1. Não obstante, e-.como as pou-
cas linhas que eu escrevera não
mereciam uma réplica de tal
natureza, resolvi desde logo
bater-me com o meu adversario
de bengala em punho, em lu-
igar,de bater-me com os bicos
sjda minha penna.. Isto, se por
um lado lisongeava, num jus-
to prazer de deuses, o men
temperamento dé rudê “monta-
nhez da Beirs,, por outro lado
repugnava um pcuco ao men
orgulhosinho de jornalista, e
acarretava-me 0 grave — incon-
veniente de pagar um patife
por um homem de bem. E à4-
manhã, os meêus’ adversarios
com certeza diriam tom grande
‘gaudio que a minha humilde;
‘mas honrada penna, havia fra-
queado diante d’um Mófreita, e
que, portanto, eu já não era e
mesmo homem. Sucteede exacta-
mente o &ontrario, porque é
agora que éu me sihto em toda
a fôrça e pujança da minha vi-
da, 6 por isse mésme resolvido
a luctár com mais energia! em
todos 08 campos- :
A réplica do pirata Augusto
Mófreita, porém, fôra tão inso-
le;xte, estava escripta / em ter-
mos taeso que saliás mão
admira em quem teve & escola
do Limoeiro—que de duis ca-
minhos eu tinha a seguir fatal-
mente um. Ou ir procural-o ‘ de
seguida, e assentar-lhe nos coi-
dos de muma do Egyrto duas
fortes benguladas, ou enviar-
lhe dúnstestemunhas.. Segúir 6
pritmeiro caminho,» por mais
summario 6 positivo.
Assim,/logo “ que recebi o
PIRATA fui precarar o meu
adversario ásvtofficinas typogra-
phicas do papel, nas quaes, se-
gundo me informaram, elle de-
vih estar. O zote paparreta, po-
rém nem.lá .havia . apparecido
Waquella dia; “suspeitando “tal-
vez que eu o procuras Dis-
aeram.me ali que o esgaivota-
o Joãé Ninguem devia éstar
no eseriptorio da redacção, e
paras ló foi immedistamênte,
devéras deteríbinado, a convrigir
á bengalada os inmsultos do — ga-
roto. Em vez /Q’elle,’ appare:
cen-me o meu parctienlar amligo
João Jueintho Nunes, decla-
rando-me que ó .vil. safardana
não estavá, e quê n’aquelle dia
não iria ao escriptório. Pedi-lha
.F)
à morada do tal , tratante
freita, ao que o meu amigo
Núnes se não oppoz, mas ad-
virtindo-me logo que o nãofen:
COtrária em casa áquella hova,
ros resequidos e “apergaminha-|
E percebendo a “intenção – que
me levava ali, tentou dissua”
dir-mê do mea proprosito… ..
Ora, dada a impossibilidade
de encontrar, o pulha Mófreita
naqnelle mesmo dja; é attenta
a cireumstancia delle mors
num ponto bastante afastado
do centro. da cid.dé, e como à
minha profissão me não per-
milte andar a perder tempo em
procura d’um vadio. como Mó-
mo elle me não conhece a
mim, precorei sem perda de
tempo dois amigos meus aos
quaes, depois e lhes dar ins-
trucções claras, precisas & ter-
minantes, escrevi a sex=uinte
carta, como é dá praxe em ca-
cos taes:
1Meus caros amigos, ex .%
srs. capitão Thomas Péreira da
Terra e Iúyllio Leopoldo de
Magalhães Moura: .
Em o nºdo perodica o
«Piratas, de 25 / de junho esr-
rente, vem nm artigo assignado,
pelo ex.”º s. Angusto Mófrei
ta, redactor principãt dPaquella
folha, artigo de todo é ponto
offensivo . da winha dienidad
«Logo que tive couh
to do aubgo: dn ex:Pºsr,
gusto Mófreita procurei pc
mente este envalheiro na el
cina typographica. d’este sema-
nario e depois no, escriptorio
desredacção. ‘Como. o não en
contrei, e desejo à solução im
mimediata d’esta pendencia, rogo
A vossas ex!** a especial fineza
de procurarem aquelle sr., afim
de que elle nomeie dvas teste-
mitnliãso que, com vossas ex. º,
resularisem as condições ém
que sê deve liquidaft esta con-
tenda; que. os meêus brins! de
homem e de | jortialista exigem
imperiotamente sejá “resoirida
nos, termos « em que costumani
ser resolvidas questões d’est:
natureza. .
«De V V.
AMN MODEAI,
RL A MEN E ANA o TTA
Bento, 31—1º t
iLisbua, 26 de junhó de 1891
Ti 2s
dUX.
partieular
de
Ádilio David.
Dava, sem o saber, & um
grilheta as honras. de tm Anuel
lo. A minha resolução era esta;
nú fázia engolir. ao meu adver-
sario todas as escorentias,com
que sujou as paginas da folha
em eue lhe éonsentitam que as
holsasse, ou’ obrigava-o à eru:
zarocomigo um. florete, Wum
ducello que. se não pPardeesse
freita, 4 quem demais a mais.
não conheço pessoalmente, co-j
nada com essas Laixas cemer
dias / que parva, shi-se. exhibem
coOm esse nome a Cada P&SSÍ’.
E só assim comprehendo duel-)
los. j $
.. E disse eu ás minhas teste-
munhas, dado que a «valentia»
do meu adversario seja tal que
elle se recuse a’acceitar 0’meu
desafio, . então. vou prosural-o
pessoalmevte; não’para me ba-
ter com elle, mas para lhe ba-
N i
Estavam as coisas n’este pé
quando, desculpando-me ao pae
de uma das minhas discipulas
por . haver faltado á lição do
dia antecedente, e explicando
em breves palavras o motivo
da minha falta, me foi feita por
elle uma. revelação espantosa,
rompleeto. .de:. bater-me com – o
iniseravel , augusto Mofreita.
Quasi me vustou a acreditar, e
sem embargo do credito que a
pessoa que ma disa-— me , nie-
rece, tui ter em siguida, com
gumas «pessens que eu sabia
poderiam dar-me , esclarecimen-
tos precisos sobre & cãso, € o
ficta é que todas disserám o
minesino… Draco mnais eúrioso de
umdo isto é que, nas investiga-
cões n omesprocedy tiz ainda
vutra deseoberta que póde puer
feitamente correr parelhas com
afo priveira. ; Para esta ultima
preciso fallai pessualmente com
o redactor da jornal a «Noite»,
onde. estiva o tal infamissimo
sanalha – Mófreita, e d’ondé o
puzeram , tora a pontapés: ..
mora porque n’um vadio
diaquella ordem ninguem desce
mem capaz de se dtravessar no
caminho de-slguem. Nesse caso
dá-se-lhe” como quem dá. num
malandrim incorregivel, Quan-
to á prifaeira xevelação, preci-
so, antes de’a publicar, de, úma
tota dos archivos do Limoeiro,
nota que requeri ao general
Taváres d” Almeida , “director
d’aqueila prisão, Depais fallare-
adinirar.
O próceder, cânalha e co-
vardiasimo do men «adversario
constituin-me direitos varios se-
bre a sua nojenta personalidade
e tão grave que me iúnhibe porl
mos, * Ó publico.ha de ter queji,
ali, ficou,. «ipso facto», e por
completo, á inteira descripção
da AdversariO. u PNSGA
E por hoje nada: mais me
convém adiantar sobre o as-
sumpto. O meu ; contendor na-
da perderá com a demora’ naà
réplica. E.se em, toda; esta
questão alguem houver ‘de se
arrepender, decerto .não. serei
eu. Quero fazer ver &o. immun-
dissimo sapo Mófreita com:que
especie de adversaria se. met-
teu. Os opportunitas , historicos
que o açularam áàs minhas ‘ ca-
nellas não lhe . hão de pagar’ o
que ajustaram desde. que o ve-
Jam, apanhar tosa como um za-
bumba em arraial de saloios…
, Estes ,, cobres * hão – custar
mais a. ganhar ao meu’ adver-
sario, do que os que lhe deram
para, escrever certo artigo com-
promettedor no jornal regene-
rador a «Noite». Tenha a cer-
teza d’isso. : :
— —Pela inserção d
lhe fica mt.º grato
obgd.º a :
Lisboa, 28 de junho de 18
Abilio David»
Énhi.:
‘ am
. CENTENÁRIOS
Fs 16 VEA e A L
Segundo o ultimo . recensea-
mento, Paris possue quatro cen-
tenarios: um homem e tres mu-
lheres, * d
, O homem é Croizard,
do em L790:.. f :
. As tres mulheros são: made-
me Giffaud, nascido em 1788,
em Berville, e que vive: em
Paris desde 1870. Viuvá d’am
aântigo scldado do. grande exer-
cifo, com” quem ” casou depois
da retirada da Russia;teve
d’elle cinco filhos, que’ não
existem, d AbaS
, Madame Ann& Schiveitzer”
cumprirá cento e dois no .mez
de agosto. Nasceu: em “Trin-
tarnge, ducado .do Luxembur-
£o,. e tornou-se Íranceza casan-
do com mr. Wirth, em 1817,
Mademoiselle “Martin, nasci-
em Paris em júnho: de 1790, e
tem sido florista “toda a sua vi-
das nasci-phisiea e moral, Tenho o di-
reito, depois / do que. clle ésere-
veu, de o coser a facádas ou
de o torrer – À traúca; / posso:
traduzil-o a chicote ou crival-o
de balas., S Á
E’ o direito de legitima – de-
feza Gunsigrado em todos os
codigos do mundo. Quando um;
DOVRADOR
. Jóa&ªiim ‘ull;noºéi Ii’à
Fonseca
Aldeia das Der
Encarrega-se , de todos 0;
trabalhos centernentes á sua
bandido de “penna descel’ até
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ditteraturao
E’ noite. Escuros e densos
Hnevoell’º& CUI“P.(;ànl de UDVDI-
,Vver a terra, e pelos espaços
fóra sente-se . o perpassar re-
voltoso do aquillão ameascando
medonha tempestade, Silencio
profundo por toda a parte. O
aspecto da aldeia, áquella hora
era tristissimo; e em casa de
Margarida, outr’ora a mais bel-
la. flor d’agrelle * jardimzinho,
que se ergue aos .pés da serra-
úia, tudo é triste tambem !..,
Entremos.. .pungentissimo qua-
dro, espectaculo, desolador o
da miseria!.. . A um canto d’a-
quelle pobrissimao albergue .ov-
ve-se o soluçar amargo de duas
creanças, n quem a fóme rou-
bára . toda a sua candura, toda
à alegria, que lhes inundava o
.rosto tornando-os agora maci
lentos e infezados, como se
uma, longa, serie de privações
. houvesse já transformado aquel-
les entes, outr’ora tão risonhos
;e contentes, porque então lhes
. Sorria a felicidade. Hoje tristes
andrajos lhes encobrem s nu-
dez e negra miseria lhes tortu-
Ta a existencia. Nenhnum peda-
ço de pão com que mitigar a
fome, nem carinhos paternaes
com, que alliviar o peso d’a-
quella enorme desdita.
ensceroa
ATEIE
Uma mulher pallida é desfi-
%’:r_ada, talvez pelos embates
da , miseria, penetra na pobre
habitação com a sceleridade do
relampago; e, allucinada, fóra
de s1, cinge os filhinhos contra
o peito, cobre-os de beijos e.,…
à pobre mãe nada mais lhesl’
pode offertar, por que da cari-
dade. publica nem uma í’nígalímª
de PGT UAA RE o SEA
Rios de lagrimas lhe rolam
pelas faces, e, de espaço em
espaço só se ouvem,, abafados
suspiros, soluços, infercortados
e queixumes amarissimos da-
quelle coração dé mãe dupla-
Tmente martyrisado…. …
— e..eMinha mãe: tenho fo-
mel—Faz tanto friol—Ha tanto
têmpo que rão vejo meu pae!
—Minha mãe: sinto-me desfal-
lecer de-fome e.de frio! —,Se
meu pae. viesse, .. ao menos
teriamos pão e lume, assims ..
Margarida sae agitada e comto
louca, po: toda a parte implo-
ra á cmidade um obulo para
seus filhos; a sua dôr augmen-
taa cada instante, porque à
cada instante vê fugirlhe a es-
perança de, salvar os objectos
do seu amor, entregues à dôr
e á desesperação!
-. . Entretanto a tempestade
redobra de furor… fortes ra-
jadas accomettem a “hnmilde
£Lhoupana, e todavia no meio
Waquella seena de desespero.
nenhum conforto, nenhum leni-
divo. .. Margarida não se arre-
ceia da furia dos elementos;
yagueia por aqui e acolá; busca
por: toda a parte conforto é
allivio para . seus filhos, e tudo
em vão! Cega-a . o desesperv,
eorte allucinada e no meio das
trevas, e escuridão d’aquella
noite interminavel algumas pa-
lagrvas confusas, VOZes indistin-
gtas chegaram àáté seus ouvi-
dos, obrigando-a — an soltar um
%r’ e desesperação. À infe-
e, apesar da escuridão conse-
cambaleava sem” se lembrai da
esposa e dois hfilhos que ,mor-:
rituo de miseria na pobre chow”
i pana, emquanto elle dissipava
na orgia o magro produeto do
seu salario.
Portalegre.
AUgUSIO Costa
aa
——A SE A RS
EXAMES
Comessaram no dia 6 os exa”
mes elementares n’esta villa.
O jury é composto dos srs.
Sampaio, Padre Joaquim Pe-
dro Nunes Fereira e Antonio
David.e Silva.
a S a SE oointtrão
FESTA
No domingo, D do corrente
celebrou se no Castéllo, a festa
da Coração de Jesus.
Foi celebrante o rev.º dr.
Matheus d’Oliveira Xavier aco-
lytado pelos rev.”º José Anto-
nio , Ferreira e Sebastião Dias
Lepes. : . Ã
QOraram:. de manhã o sr. dr.
Franeisco Martins da Silva, e de
tarde orev.º Antonio Fernan-
des da Silva Martins.
BEEx
eloquentes. S E
1 Assistiu a phylarmonica d’es,
ta oviliac o ,
D festeiro, o parocho da
freguesia, rev.º Antonio Nunes
Correia d’Oliveira, esmerou-se
como sempre, para que a festa
tosse com toda a solemnidade”
como sempre, foram
— DA ED B ——
ESTADAS.
. Vimos’n’esta villa durante
à semana finda os srs, Bernar-
dino Antonio Jacintho, dos Ra-
malhos; Bernardino Ferreira de
Mattos e Bernardino Laia Fran-
co, da Sobreira Formosa; José
Joaquim de Brito, e padre Joa-
quim Ignavio, de Sernache.
——A ——
MELITÁRES
Passou n’esta villa no dia 5
. ú
uma força de cavallaria 8, com
direcção à& Tancos.
IOIEDIGE—— — —
ANNIVERSARIO
..— Entrou no 12.º anno da, sua
publicação, o nosso collega” O
ELVENSE,
ES a ee e SSS ATAS À
O RATO
E’ o titulo d’uma. nova folha
que se começou a publicar em
Setubal, e de que recebemos a
visita. ,
E’ seu redactor principal o
4r, ,, Seipião Heitor, e. .adminis-
trador 6 sr. H. G. Sant’Aztva,
Desejamos ao..collega uma
longa vida, e,, agradecendo a
visita. vamos, envjar em troca
a nossa mosdesta folha, e pedi-
mos ao ex.””º sdministrador, a
fineza de nos enviar., os. DumME-
tos 1 e 2.que não recebemos.
ol AA PE F sn
. A aaa
GAZETA: POSTAL
Recebémos a visita.s deste
nosso collega que se publica no
Pará, que .muito agradecemos,
troca, vamos , eu
Eg Dos
INIHES
I|COLLAR DE PEROLAS
. &
gue reconhecer um ebrio, quet
Se te amol…
taio de limpida estrella,
Sereno azut do me céo,
Mansa pumba, tosa bella,
Formosa fada sem véo.
&
S ma a ti, que bas coberte
À minha vida d’espraânças,
Qual teu collo ao sol aberto
Velas, se soltas as tranços |: ..
À ti, que me dás clemento
Ondas de vida no olhar!
A t1, minha barpa gemente!
À ti,eruz do men ualtarl. ..
Se te amo!…Mas, ininlta vida,
Eáig-n, amando-te, o destino!
Se tenho est’alma perdida
Em teu olhar peregrino
Dês que .te vi, desde mfantel
Fez-me de nada gigante! *
Mil almas em mim deixou!
Amo-te como ao filhinho
Çomo à rolinha ama o sew ninho
.JSe tu, raio d’alva estrella,
Dia Gue vais desmaiar,
iNasceste para ser bella.
É eu nase: para te amar!l…
s. s. M.
Acaba de iniciar-se/
Um, systema de cobrar
Dividas, que, bom leitor,
Não é muito p’riagradar,
u % LA ,
E’ 0 caso que um príncipa
Devia a certo ratão
Uma somma consid’ravel,
Mas pagal-o, isãso não.
Este, porém, que enco itrou
O seu regioidevedor
Atiron-lhe sem demoa
Murro e soco.a vapor.
O que não sei bem dizer
E’ se o dévedor pagou, .
Mas sei que o seu,credor
Tambero a «cónta» leyou.
A V’xsfa,) pois, do systemav,
Que açahbam de iniciar,
Entendo..que o bello «bago»
Sô se pod’rá emprestar
AÀ quem tenha pouca., força
Ou não, seja caloteiro,
P’ra nos não partir a cara
E ficar lá co’o dinheiro.
Asmodeum
o ee —————
temporariamente.
EADAIDISSS SS SU E
TRIPLICE ALLIANÇA
Teu ólh baixou, |
1eu oihar, que ao meu baixou,
À mãe que aos peitos o trouxe;
O infante, o mel que lhe é doce!
CAMPEÃO DO ZEZERE
Este notso collega, sus-
pendeu a sua publicação
O Frendemblatt, des;,n_epté
da maneira mais cathegori-
ca, que por oceasião, da
triplice alliahçã, se tenha
inserido no, tratado, qual-
quer clausula relativa á re-
união de um futuro concla-
ye ‘no Paso de sede vacante.
PARA O: BRAZIL
Nes cçomboins canteios, do
norte do paiz, clegaran a Lis-
il hoa mais 95: emigrantes, na sua
maior parte ercanças: de. 8 a 12
annos de edade.
ALEXANDEE SEABRA
y Falleceu na sua cssa na Ana-
dia, o distineto jariseomsulte ó
sr. Alexandre Seabra, sogro do.
sr. conselheiro Jesé Luciane de
Gastro. Fôr: s. ex.º o author
do primitivo projecto do eodi-
go do processo civil, e era an-
cião muito querido e respeita-
tvel. Paz á sua alma.
p o sEnA Bocaro mem —
GILHERME II EM LON
RES
f Os: artistas francezes escrip-
turados na opera de Convent-
Garden de Londres parece que
sé Yrecusaram a cantar na noite
da recita de gala que a empre-
zà pretende offerecer ao impe-
rador,da , Allemanha, por causa
dos cúmprimentos que seriam
i Jobrigados a fazer-lhe, e do hy-
mno imperial allemão que se-
riam obrigados a ouvir.
O barytono Lassalle declarou
Jque por preço nenhum cantará
na presença dôê homem que re-
tem sob a.súa, vara de ferro as
duas provincias rhenanas rou-
badas à França.
«GIL FERNANDES,»
Reappareceu , outra vez em
Elvas; o nosso collega —«Gil
Fernandes».
—————Éí———
GONGURSO
À Camara Municipal. da
Certã fáz publico, que .se.acha
oberto concurso por espaçao de
170 dias, a contar da. publicação
Td’este, annuncio no «Diario ,, do
Governo», para provimento
dum dos pártidos de facultati-
. vo. d’este concelho com 2.,ven-
cimento, . anuval de, 50057000
reis;pelo cofre do municipio, e
1004000 pela. Misaricondia d’es-
ta villa; puleo sijeito 4 tabella
cdamararia, Alem das condieções
mencionadas .no ; art-º 173, ido
Lodigo. Administrativo, .é:. o fa-
cultativo, obrigado . ao éumpri-
mento. das… respectivas condic-
fçõães d’admissão, que. podem
ser examinadas na Secretaria
da Camara durante o prazo do
Concurso. E
Certã 1 de Junho de 1881
O Presidente da Camará”, .
£tvo Pedroso Barátia dos
Reis. : U ac
O Provodor do, Missricordia
i,lhomar q
‘vlfesta dos “É
tg
1 FOGO
.. Diz o mnrosso collega O
LTHOMARENSE, r eferin-
‘do-se ao foro queimado em
t.’ oceasião da
abolleiros:
«Foi dos’: melhoras que se
tem “queimado | nesta cidade.
-Houveé muita, variedade de pe-
gas todis de’ bonito gosto e do
mais bello effeito:
‘ Pena foi que quando se esta-
va queimando houvesse um in-
tervallo tão demorado que fi-
Antonio Pires. Franco —
– ANTONIO VIE
los seguintes preços:— 5,
contendo o pezo devido,’ . . e
Vende farinha fina a:100, réis o kilo, semeas e farellos-
-/ PREÇOS, , CONVIDATIVOS :
Avenida Baima de Bastos, N.º 29— Antiga casa Molleira:
zesse retirar! muito povc con-
vencido deque só no dia se-
guinte sera queimado o resto,
de que serultow ficar muita gente
sem ver:o, melhor d’este fogo.
Tambem produziu magnifico
effeito o fogo. de castello de
Gualdim Paes, bem como o
que o sr. :«eonde de Thomar
mandow queimiar: no’ castello
da sua bella viverda dos Sete
Montes.
O .que esqueceu ao colle-
ga dizemol-o nós. O fogo
foi fornecido pelo pyrothe-
ehico d’esta villa; José Nu-
nes e Silva, que tenr apro-
feiçoado os seus trabalhos
a ponto de merecerem o&
elogios que transcrevemos.
QUEIJO .
ftamengo bom
Vende Manoel Arnautb, na
Rua Serpa Pintu, n.º 105, á
Praça do Commergio:
Inteiros—Kilo. … ./..:540.
“VIDA
LORD BYRON,
POR
EMILIO CASTELAR.
VERSÃO DE
FERNANDES REIS
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ó 2.* Edição.
Com os retratos de Emilio Cas-
telz:xª e de Lord Byron.
E vyol. br
Pelo correio franco de. porte
à quem enviar a sua importan-,
cia em estampilhas ou valo do
Correio,
» A’ Livraria =Cruz Couti.
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deireiros, 18 e 20-—Porto.
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belecimento, onde se fabrica pão pelo melhor systema
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rTENAAO
Contribuiíicão de ;
REGISTO
Gerlaginenss /
0S COMPANHE
Leopoldo Stapleaux
REGULAMEMTO PARA /A Rominco Atamética de grande sensação
ENENA o ”
Liquidação e cobrança da R A REA A e AA
sobredita contribuição ãíã ªãííl’«&r:w E SSEENEIO á,ªmlm%
Approvado por decreto de 3)
de março de 1887, conforme
n edição official. com um ap,,
“pendicê contendo à legislaçã
“Gitada no mêésmna regulamen,
%o e úm desenvolvido vepor:
torio alphabeticg 6,remessivo.
2P RIIOAD= í
j
Incluindo as alterações que
fazem parte do deóreto de 22
de dezembro de 1887 o acces-
eentada para a exeênção ini.
cforme do regulamento; é dé
muitas notas elucidativas..
COORDENADO POR *
Francisco Antonio de Mat-
10s. SESRo
Empregado na direcção geral
das contribuições diréctas do
ministerio da fazenda ,
Preço:—-Brochado, 400 1éis; |,
“Cartonada, DOO réis; Encader-
nado 500 réis. EA
. Pelo correio acresce o porte
respectivo. ENA
iVende-se na Livraria Popu-
lar editora de Francisco Fran-
eo, T. de S. Domingos, 60,
Lisboa. Remete-te a quem en-
viar a importancia.
SOUSA BASTOS
TAM-TAM
Revista do anno de 1890
Coplas, lunduns, modinhas,
” fados e córos
Embelierado com o retra-
” to da actriz PEPA em
rostume do 1.º quadro do
aMLAN-TA D
Preço 106 réêis
i =
. Em o===
o ;
‘A’ venda no camaroteire e
bengalleiro do thestro da
rua-dos condes e nos kiesques
Pedidos .2 Livrarit Popular,
“680, Travessa dé &. Domwmwgos,
60, ou & admimistráção do
«Tim tim . por Tim tim», na
mesma travessa, n 3%, D
—Lishoa.
m——
GHROMOS
PHARMACIA –
DE
MANOEL SIMÕES CASTA-
NHEIRA, : f ,
. Pedrogam rande
Esta pharmacia ‘ está muito
bem sortida de drogas e medi-
icamentos, achando se, por isso,
e proprietario habilitado a sã-
“tisfazer todas as exigencias d
sciencia.
— PILULAS. –
tontra a tenia ou solitaria
tPreparan:-se inteiramente ve-
* (getaes e inoffensivas *
SÃO INFALLIVEIS:
Enviam-se pelo, correio,
Preco 1 SO60O róis
*Tcentagem aos eorrespondentes.
5)
a s SSO, ROTIISO
1S companheiros do prnhal», escriptos pela noiavel penva de romaneis-
a 1. Staplenux, o segundo Punson do “Ferrail, um outro Alexan re Dunias
nae, & d’aquelles livros que desde 0 principio prendem o Íovitor quanto ex
lrãordinariamente possivel, vão bem escripto esta e tautas são as seenas que
apresenta da maior : sensa–4o.
«Os eompanheiros do punhal», e a obra: mais potente de Leonpoldo Sta-
plT.Juaux, o svwpathico áuctor de tantos romances que Portugal ainda desco-
til ce.
Nuúnca a sua imaginação audaz e brilhante se revelóu’tão eflficazmente
eOjHo Na espantosa concepção d’essa palpitânte historia dos «Companheiros
do purbals dão variada, gão fereil em peripecias. dramatdicas e que reve-
lain um drama mvsgterivso que 1nos cum)’moxe e Úª[l):lh’u.
Condições d’assignatura
&
Publicar-se-ha em cadernetas semanaes de 5 folhas de 8
paginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pelo modicissimo pre:
ço de DO réis.
Brinde a todos os assignantes —
SENHORAS—Um bonito annel. dd
CAVALHEIROS— Um dos melhores almanacks para 1892,
du úm Véllo kalendario em chromo, ou um prato, de faianças,
ou 100 cartões de visita com o nome. ÁR
AÀ empreza dá 20 c.p.a quem se responsabilitar por 10
assignaturas
o Pedidos a GUILHERME MELCHIADE
LISBOA— Rua do Moinho de Vento, 1, 3e 5—
Os Mil : Um qias
CONTOS PERSAS, TUACOS E GEINHSES
E PORS ds
/” DERVIS NOCLÉS
Obra illustrada com bellas gravuras
. VERSÃO DE OSCAR NEY
EVnA
É uina obra veérdadeiram nte extraordinaria, cheia: de sol
e de vivos aromas, banhada por uma luz’saliente e mysteriosa-
a obra e m’que estã! Efipreza iniícia umid serie. de publicações
destinadãs à causar sensações, obras:priminãs Jevidas á pena au-
thorisada de ‘escriptors de primeira grandeza. ‘ Bsta, que : nos
faz passar pelos olhos desliumbrados, como n’um souho produzi-
do pelo opio, toda a phantastica vidá oriental, 6,’ sem davida
muito superior aos contos que esisten!’ traduzidos jór Gallind,
pois que encerra os mysterios, as remittisêencias do Griente,
desde ‘a litteraturva da India atê aos poemas traçados nos confins
da Ásia comao à litteratura persa, arabe e japonesgas, e PIA
Em todos os paizes onde OS MIL E UM DIAS tein
feito a sua apparição, numerosas ediçõesse “teim togo esgotado
em resumido espaço de tempo.
f CONDIÇÕES DA
LISBOA. * í
ASSIGNAT
| 5
à Um fastículo quinzenal de
quatro folhas, de oito pagi-
nas, wuma gravura, impres-
Duas folhas; por semana, de 8
paginas, em 8.º grande, al
ternadas com bellás illustra-
cões pagas no acto da en- são nitida, pagamento jadi-
trega DO vréis antado., 120réis
EMPREZA EDITORA DO MESTRE POPULATF,
2. ==278; Rua da Magdalenz, 2738=2.”
CALISRHOA SS
VIRIATO HERMINKO (LSCUBOTA S ES a É)
TPEA FA
: , —DBAMAS SANGAENTOS
am Crimes Nuns Jnglizes em. Lisbos
GEA ROMANCE HISTORITO DE SENSAÇÃO
6º VOLUMES !ILLUSTRADOS COM 24 GRAVURAS
são uma bella producção que prende irresistivelmente o leitor,
arrastando-o, cheioºde anciedade, atravez de todas as scenas
do de milãperipgçígsã-;llabillnente contrastadas entre si.
CONDICÕES| D/ASSIGNA;TURA
Por semana um fasciculo de 32 paginas, por 50 rêis. — As
. 24 gravuras, bem como as capastpara brochura, gratis. — Per
Pedidos é EMPREZA EDITORA J. J. NUNES & C.?
1ROS DO ?UNH%L NOVO DICCIONARIO Umx;zàsu PORTUGEUZ
Teatharros e delluxos,
Os Damas Sangrentos ou Crimeés d’úns inglézes em Lisboa, |’
até final, póis é um romance palpitante de actualidade, de dia-L
logo animadó,. descripções flagrantes de verdade, fidellissimo na º”
pintura de costurnés, cheio de situações dramaticas, entrecorta- 1”
. Linguistico, scientifico, bíogfaphic’õ.’llisfórico,
bibliographico, geographito, mmythotogicço, ete.
COMPILADO POR: *
FRANCISO Dr AMELDA
Condições da assignatura
*
E A
: i Í
O Nowso BRicciomario Universal Portuguez contém 2:49
paquas, diviárdas por dois volumes, — …A distribuição sere feita-em en-
tregas de 7 paqinas, tres vezes em cada, mezs. Podemos *Qarantir %,
reguiaridadêda phblicação, visto a obra estar completa, toda este cotypada
e imuitas tolhas S impressas. Us ‘senhores assignantenshão. correm
pois o perigo de ficarem com; uma vbra . incompleta; como tantas vezes acon
Llece. — Em Lisboa e Poito’n distribuição e’. feita.em domicilio, Na
demais terras do reino a expedição-fag-se pelo correio, recebendo-se anteci-
padamente o importe de qualquei numero te entregas
Preço dé cada entrega 120 réis
Fechada a assignatura o preço será augmentado mais
20 por cento.
Toda a correspondencia dirigida 208 editores e proprietarios
Tavares Cardoss & Irmão, Largo de Camóes; 5 e 6
LISBOA ESA
ACCABOU-SE E TOSSE.
adom confortativos sem enunch de
Nossa Senhora da Cunfiança
1t %
Approvados:pelo laboratorio municipal de hygiens
de Lisboa. (Instituto * Agricola)
08 UNICOS HyGIENJCUS
. Preparados por
& Busconcellos
“BO—Rua de D; Pedro V—5O
Estes rebuçados feitos com , uma preparação: especial,
davel , —empregam-se r
”. 4 »
e E E de sabhor agrêi
|08 melhoros , resultados para a debellação
de tódas as afferções das vias respiratorias e dos orpãos digestivos, zªº
essenciaes para curar as mais, rebeldes tosses, teem a propriedade singular
de aclarar a vóôz, curandos rapidamente as, motosidades, bronchitos larynge
harros e dell todas as, pefsoas que’sofirem de quaesquer padecimentos
do interior’aAssim como constipações antigas e modernas, falta de ar, debili:
dades, t’ sses chronicás ou ligeiras, finali ente: a quem tenha que fazer uso
da preparação. : . ExA 10n 4h
Recusar como’ falsificados todos os rebucados. qui Ô
« que não levarem sóbre
o pacote a firma de J A,. Vasconcellos; todos os pacofes acompanham un
pros;ãcbo_que ensina/à maneira’ de uzar.
Mandu-se qualquer pedido. Grande abatimento para. revendere – ‘
Preço por,pacote 100 reis, pelo eurreio avgmenta o importe de 10 reis
e nãn(n)mdndrãglsmdo, não se alªa.nçam por motivos de extravio.
s pedidos na Certã devém ser feit z htonio Pi
EN ST ae AAA eitos aozsr. Antonio Pires Franos :
Alemyuer sr. José A. Iguácio dos Santos, R. Serpa Pinto,
; Lisbos, unico* auétor José Alyes t asconcellos; v
Rua de D. Pedro V N.º 50— ISBOA
Os múauSITITS DO Í;Émm
PoR .
GERVASIO LOBATO e
KRomance de grande sensação, desenhos de
;Manoel de Macedo, reproducções
.phototypicas de Peixoto & Irmão
CONDIGÇÕES D’A ASSIGNATURA i
— Em Llsboa e Porto distribul-se semanalmente um fasciculo de 48 pa
ginas, ou 40’e uma phototipia, ecustando cada fascieulo à medica” quantis d.
60 reis, pagos no acto da entrega, E :
P; rorincia a expedição será feito quinsenalmente com a maxima-
| paginas e juma phototypia, cuústando cada’,
A S saos fascienlos, des$ p:
seiétlo 120 1éis, franco d Horte. RY Ã 3
. Para fóra de Llsboa ou Porto não se envia fasciculo algum sem quê
previamente se tenha recebido o sen importe que poderá ser enviado em
t[‘sl:unpllhus F vuhns,;lo Lorreio ou ordens de facil cobrança, e nunca em sellos ;
Orensés.s .x A , : :
AÀs pessoas quê, 1 árá economlisár porte do correlo enviarem de cada ver –
a importancia de clnco ou mais, ascleulos receberão na volta do correio áviso
de recepção: ficando por este meio certos que não hoúve extravio. Y
Atcettam-se correspondentes, que deem boas referencias, em todos asx
terras a provificia. :
TFodis na – corvespondencia relativa dos «Mysterios do Porto» deve ser
dirigida frafica de porte, ao gerente da Empreza Litteraria e Tvpolfraphio&
180,Rna de 5. Redro 184—Porto. e :
—
EUGENIO SUE
“”O8 MYSEFERIOS
J h é 1”DO: POVO ”
; nn s
Esplendiúia edicão illustráds com 260 gravrnas
* Esta obra magistral do immortal ‘ remanecista, Eugenio Súes *
Appareceu agora em edição popular a 60 réis cada fascieulo
isemaunal, illustrada, Feom 200 fmagnificas gravyúras * intercaladas –
ho texto.
i .. CONDIÇÕES DA ASSIGNÁTURA *
i Em Lisboa— Um , fascicao semanal: de 16 paginas em * 427
crande, :«duas —clumnas, pago no acto da entrega, 60 feis; na
: provincia—fascicwos quinzenaes de 532 paginas, adiantidames:
_Jªkl.m’g(x do Conte Barão, Esáuina do Boqueirão do Dv”mrn“L,sl)na.; to 130 reis.to 130 reis.
@@@ 1 @@@
RAMSRTETEINSCSS,
IMPRFZA INDUSTRIAL PORTUGUIZ
Esmsirnições Nabacs Cougleixs
: BSONSTRUCÇUES E ASSENTAMENTO DE PONTES’METALICAS PARA “ESTRADAS
E CAMINHOS DE FERRO, FUNDIÇÃO DE CANGBS,COLUMNAS EVIGAS, F
Esringinenst
POR PREÇOS LIMITADISSIMOS y
“Construcção de cofres á prova
“Construceção de caldeiras
A EMPREZA”INDUSTRIAL PORTUGUEZA , actual proprietaria da officina de roíxêtmcções’
2: -se da fabrieação, fundição, celiovação, tanto -em Lishoa e sezxs arrelores ‘ À 9 de
s AAAA . . u, consirtcções “civis, mechauícas ou| te Hede em estenção 72
tramar e ilhas, 0U no estrangeiro, Ue .yuaesquer ouras su ferro ou miadeir
maritimas, A
Acceita portanto:encommendas para-o foras
como telhados, vigamentos, * cuplas. excedas. v
hbombas, veios e rodas para transimissão, bar
de cofres á prova de fogo, ete,
| arrependimento
de fogo
|À Avo» «Mão
Í N’esta obra, conmovedora pelas peripecias extraordniarias que a re-
Í
AATÓ
SA AVYO, o rominee mais bello dê E’WÃIER[“)MEE)T’)URG, “lbaveriaíee
Para os seus capitulos apenas os seguintes titulas: S É
«Orgulho», . «Muldição», «Arrependimanto e remorso,» «Expisçãos
e Filha»,
ivestem, quasi toda a acção giva, com a duração tremenda dos feculos, em
ªí«njnu dos’ torimentos A’uma’ fidalga em Quem a soberha e orgulho da su
Origen sufiocaram os sentimíntos de mãe; para a deixarem mais tarde na so-
lilão desconsolida e fija d’ma existencia despida dos carinhos que são a
meia v’da des velh
Mãe séem filh: avó ‘sem neta… tal é a esmagadora synthese? dos
indescriptiveis pezares d’essa orgulhosa, só muito tarde santificado pelo:
e pelas lawrimas—lagrimas terriveis que farão víbra de
$culcrnecim(*nto todos 68 leilores de coração.
Brinde aos àâssignantes
Í Grande visia de Lisbhoa, EM CHROMO, tirada do Tejo «á vo
inetalic.. om Santo
simo naspr 1cias, al-
mento da’ trabainis em que’predominem estes materiaes “taes
das, machinas à vapor e-suas caldeiras, * depósitos para
agua
s movidos a vapor compistoós, estufas de ferro e vidro, consiracção
ara a fundição de columnas, canos e vigas “tem estnblecido preços -dos mai seduúzidos tendo sempre em
denosito grande quantidade de canos de todas às dimenções.
Para,facilitar a entrega das prquenas encommentas te fundicão tem a Empreza um deposito na “rua Vasco
da Gama 19 e 21, ao Aterrfo,
para as construtçõeS civis, onde se tumum quaesquer encómmendas de fundição.
onde se encontram amostras e padrões. de grades órnaios e em geral o necessariox
Toda a correspondencia deve ser di gida á EMPREZA INDUSTRBIAL PORTUEGUEZAE
Santo Amaro, Lisboa.
MTAA TP U)E ÃY].W T ‘
BENEDIDS DE ATEL
Vigor do cabello de AYOer,— [ mpede gaê
*o eabello se torne braneo e réstaura ao cabelle gari-
salho a sua vitalidade formosura. ;
Peitoral de cereja do Ayer, — O reme-
dio mais seguro que ha para curt > da tosse, bronchi-
te, asthma,. tnberculos e púlmonares.
BCxtracio composto de gn]aupll_l“rl-
Iha de Ayer, — Para purificar o sangue, limpar
O Corpo e eura radical das escrophulas. õ
RNE O remedio de Aycr contra aàs se-
: %—;& ‘ zões — Febros intermitentes e biliosas.
Todos os remedios que ficam indicados são aliamente concentrados de ma-
esira que sahem baratos, por que um vidro dura muito tempo. à
Pillulas cathaárticas, de — yer — O melhor purgalivo,
– u inteiramente vegetal.
AA SUAA
Qrido Bhosabato de Borsíord
; Faz uma bebida deliciosa addicio-
nando-lhe apenas agua e assuear; e
um excellente substituto de limão; é
baratissimo porque um frasco dura
muito tempo. F
Tambem é muito util no tratamento
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia €
dôr de cabeça, Preço por frasco 660
reis. e por duzia tem abatimento.— Os
representantes FJamnes Cagse!s &
C, ruva de Mousinho da Silveira, 25,
1.º—Porto, dão as formulas aos
nrs, Facultativos que’as requisitarem
Ferfeito Desinfectante e
purificante de JEYEZ para
desinfectar casas e Tatrinas; é excellánte para tirár gordura ou nodoas defrou-
Pa, limpar metaes, e curar féridas. ‘
Vende-se em todas às principaes phavimacias e drogarias,
Preço 240 reis. : ”
aS -TEREZ WOSQUETEIROS
RESNA DUMAS
EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNE — .
FICAS GRÃV’URAS E EXCELLENTES CHROMO,
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA 1
.*—O0S TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fas-
ciculos semanaes,os quaes serão levados gratullamente à casa
dos srs. asslgnates nas terras em que houver -dlstriburção orga-
nisada. ó AMNA j
2*—Cada fascleulo consta de 4 folhas de 8 paglnas, for-
mato e papel de «Monte-Christo»g’ e de uma excellente gravu-
ra em separado, ou de um chromo a 12 côres. Haverá aleim
d’isso multas gravuras Intercaladas no texto.-
3. —O preço do cada fascleulo, não obstante a grande
.quantidade de materla, a nitldez da Impressão, e o sacrlficlo
feito para consegnlr excellentos gravuras e mignlficos Ghromos,
é apenas de 100 rels, pagos no acto da entrega. ‘ :
4.º—Para as provincilas, ilhas e possessões ultramari-
nas, as remessas são francas de porte. ;
D.*2-As pessoas, que desejarem assignar nas terras em
—que não haja agentes, deveérão remetter sempre à Empreza à
importanceia adiantada de 5 fasciculos. y Ê
Toda a correspondencia deve ser dirvigida & EMPRÉZA
LITTERARIA FLUMINENSE, casa oditora de À. A. vá Su
VBM
leuma noites
Edicção illustrada, revista e
corrigida “segundo as «melhores
edições francezas
“Cada folha de & Paginas, 10 |,
Teis,—Cada chromo ou gravura
10 reis Cada fasclonlo sema-
nal, 50 ‘reis.
“Na próvincia.— A expedição
Será feita quinzeraimente de
preço gie 100 rs.
“ Cada volume, por assignatu-
ta illustrado com ehromos e gra-
vuras, 400 reis, S
Estão prblicados alguns fas-
ciculo.— Assigna-se nº adminis-
tração do Recreio, nã rua do
—Dinrio de Noticias EDA
==LISBOA. »
LSJA DA
bandeira
Eercearia sem competentia,
lgodo s e riscados de linho,
zoveilos, carros e meadas,
cleos petroleos e agua-raz,
Temos, fechaduras, etc,
Pesucar, chá, café o msnteigas.
*”Weportorios e Lilhetes de visita,
Tavalhas e objetos de corte.
mlguem duvidará, a vista fáz [é,
c por cada vez receberá senha sen-
ro e lou
NA Lobo —— Nua dos Retrozownas, 1— LISBOA.
* do de 200 rêis |
modosos fregueses term briude annual
ra-de ser em dia de anno bom; até
jao numero 100, não na liados. Í
MANOEL ARNAUTH
PRAÇA do Cómmercio=-(ERTA
Wm—m.,
Toim Koba — |
ENA
João da Síilva Carvalho
N’este estalelecimento encontra-
s& um variado sortimento de fazen- | t
das brancas de algodão linho, e se-
CONTOS ARABES —
duis-em *dois “fasciculos, velo |.
mócovas differentes, pineeis e abanus | paga no acto da entiega. Fara a provincia,
| serão distribuidas gr atuitamente
mento de um entrecho complicado
Voisean». Representa com fidelidade a mugestosa praça do Commercio em
todo o seu vónjuncto, às tuas Augusta; do Ouro, e da Frata, a Praça de D
Pedro 1Y, 0 thenaro de D: Maria o Cástello de S, Jorge,as ruinas do Carmo
por 60 centimetros, e é incontestavelmente a mais
porfeita vista de Lishoa, que até hoje tem apparecido.
Condições da “assignatura ;
“Cada caderneta semanal de 48 paginas € uma estampa 30 réis, pagos no
acto da entréga. h õ ;
Asixna-sa na em preza ‘ edictóra Belei & C.o—Rua da
PanuizpC
nº 2G==Lishoa. ª?
tilanoel A Mirandaçê
20, Rua d’Alcântara, 21 &
LISBOA
Fornece todos os artigos de pertences para machinas &
exideiras de vapor,
Pulsometros e bombas a vapor d’acção directa para leyar
agua a grandes alturas. – Ê : Á
Dão-se gratuitamente todas as indicações sobre machinãs
mórtoras’ e industriaes. .
Bombas simples para poços y
Tirando 1:000 litros por hora 78000 ra.
o N00 a A N000
s o a00 2 NS SEESOG0SA
2:700 » » » 18000«
Estes preços comprehendem a valvula de suspensão. Reme-
te-se a tubagem de chumbo em conta separada.
Aos proprietarios de Caldeiras a Yapor — =
O proprietario d 3sta estabelecimento acaba de adequerir na
sua ultima viagem ao estrangeiro > ex>luz’y> de venda em Por
tugal, do pó dezemerustante e antecrustante pare egues cal
careas-salobras e aguas do már evitando ter de picar caldeirás
e a formação da cresta que as deteriora.
º Bmm
O —Recreio— é sem duvida uma das publicações litlerarizs mai
baralas do paiz eque tem unicamente em vista pioporcionar aos seus assi
gnáutes leitura amens e util, mediante uma modicissima reltribuição, isto e
cada numero— 20 reis, com 16 paginas a ‘duas columnas em optimo papel
Está em publicação a 10.º série. Cada série, contem 26 nuniero
e fórma um Yolume completamente indepéridente. Em Lisbra a assignatura
ia, a assignatura é feita à s seriso
Revista semanal, Lítb’onr);s
Charadi’atieà
de 26 números, e cusla 580 réjs. S S
– Poda à correspondência deve ser dirígida a João Romano Torres
Tua do Diario de Nocias 938 3.º — Lisboa t
Wilgsterios da Foncarm
Graânde romance de sensação
ORIGINAL PORTUGUEZ, POR —
LADISLAU BATALHA ,
,, Esta obra’ da acreditada BIBLIOTHECA DOS DRAMAS DE FAMI
LIA, formará 4 lindos volumes em 8.º francez, enriquecidos de excellente
estampas, :
As .capas de brochura, em phantasia, e cronio-litographadas a eoresa
a todos os assignantes. õ
livre divide-se em dass partes, orde aleitor assiste ao desenvolvi-
Mas verosimil, cheio de peripecias atirabom
esc cúriosas. ,
A accão do romance
quE se desenvolve rapi de sem descripções fas-
da, mercearia, forramens, “quingni- | tidíosas, passa-se em 1isboà e Africa.,
lhejas, linho, solla, catcado, açosfer- |.
r1O0, relogios americanos de mesa e
de parede, ditos com perzos e de pra-
ta para algibeira, rewolvers, espins |
s j D s
gardas, louças, vídros, camas de fer. j yura, pela quantia de 10 reis,
de .cozinha em ferro esmal. 1as provineias serão fej,t:fs ás ca
; acresce o porte do correio.
tado, e egc. ett. S
Agenta da Companhia de se-
guros , Í
==T AGUS== t
Rva Serps Pinto j
==CERTA -=
O leitor vêr-se-ha, pois, surprebendido comas assombrosas e ex-
traordinarias aventuras suetedidas no Continente Negro. e minuciosamen te
relatadas n’este livrô,
Destribuem-se cada semana, 32 paginas de leitura ou
Dagos no acto da entrega Às, remessas para
dernetas de 35 fascícnlos ou 160 Paginas,
À quem se responsabilisar por 8 assiguaturas, dá à empreza uma gra-
; tuita, ou 20 por cento,
Percentagem aós destribuidores. SE Á
Assigna-se nó Escriptorio, rna Saraiva de Carvalho, 47, e nos |
mais centraes de Lisboa e Porto, e nàs terras da provincia. Tóda à
pondencia, franee de porte, deve ser dirigida para o Escriptorio
lietheea dos Dramas de Familizn—-Rua Saraíva/ de Carrvatho AT—Lisboa 24