Certaginense nº81 23-04-1891

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Zuno H

QUINTA-FEIRA.23 de Abril de 1891

WNumero 61

AQQIGL Á’i’bR 1 Y
G0 =Trimestre. .,.500

Ãnuo -. 14200==Sem É
.Numero avulso, .. 40 Bi..z.ll,
‘Anno. .

cobrançn.

Toda a correspondeneia, u.ngula. á rc,dn.(‘çao. j

ÓERTÁ
THEATRO

.. À sub-commissão encar-
regada . de angariar, donati-
yos para a eonstlucçao do
theatro d’esta villa, vãe.no-
vamiente encetar os seús
‘trabalhos, interrompidos ha
çels ou sete mezes, por 1m-
,periosos motivos, táes .co-
mo o falíemmento dum doa
geus membros, mais , pres-
tanteq, e auzencia tempo-*
raria dos nossos amigos
Accacio de Sande Marinha
e José Marquesy, demora
‘ aliás justificada, e por to-
;lg.s._,ae razões lamentavçf.

E’,, porem, mister que à
sub-commissão, esponta-
meamente constituida pará
auúxiliar a commissão ini-
fiadora, e que tão ardente-
âmente encetou os seus tra-
balhos, animada das mais
fagueiras ésperanças, não
descuide um momento e
cúmpra, eserupulosamente,
os encargos que sobre si
(mnou.i :

” Tyella em grande parte,
secundaãa com ó auxilio
dos que viram. n ‘esta villa,
p&lª primeira vez, as scin:
tlllações do astro forinoso,
€ que; por isso, devem dosc-
Ja.r o procrleªmvo !Tlº’l an-
Qi,ecxmento da . Ce It-t, de-
pende .o bom. exito de .tão
mtiliquão. instrujctivo em-
prehendimcntn

Eia, pois, á lucta em n
devem andar empentados
todos os filhos Weste — con-
celho,e aquelles que, ou por
Viverem a.q’ui ou por sym-
Pathia que lhes mereça es-
ta villa, desejem a appavri-ls

“ção dessa escola.de de-
Veres e costume, econcorren-
do com o seu obulo, mais ou
menos avoltado, segundo
as cxrcumstancms do .subs—
Criptor, certos de que, com
uma pequena parte do que
lhes sobra dos encargos da
Vlda,pódemlmpulsionm.ole-
Yantamento de mais um pa-

Admínís*radnr

alinis Griilo

. 23000 « l*ów da Cortã acresce a dersy da

drão de civilísação. que

& puhlicm illustrado, terf de sor o

j

amo.. .))(l(ª() Africa,

EIDIRECTOR

donquim uartluhuâu-l

EFOLHA IMPARCIAL

Annuncios, cada ]

tantos serviços pude pres-
tar à Certã…. i
Concormmoºa, pois, to-
fdos, para’ a.contrueção do
thcatm nesta uiln, onde
nos serão f’tcuÍtados alguns
momentos de , distracção, e
será mais um melhoramen-
to que legamos aos vindou-
r1ós, e uma pProva, de que
não somos refya,ctamoª: no
progrcsao e á civilisaçã são.

d. . Grlllo.
mT5 tg SR Gic

CURSO —

Graªnmat:m P[)ª’!lr GUCIA «

Com a devida venia, trans-
crevemos do nosso prezado col-
lega, «Povo :de Aveiro» n so-
gumnte local qne, por todos os!
titulos. e mais especialmente
pela auctoridadea de nome .que
a firma, muitissimo honra os
anctores,. do trubalho, a-que se
refere o Ulltstre aficial do exer-d”
citó;

«No meio do exame de
graminaticas, todas approvadas
pelo eons iim 1perior. d’ins-
trueção publica, que seusam
nas escolas particulaiçs e efh-
ciaes, segundo :as “astpatlias
pór este ou aqueile auttor, vae
apprwecer mais tmá nó nosso
mercado Yittebario, devido o
estudo % pratica constantes no
etsino, dos nossos muto presa
des e bons amigos Abilio David
e Fernando Mendes,

«VPelo que temos lido d’esta
epelo qu+ onvinoa eriticar das
Qutras, à altos capacidades! no
magisterio, podemos já asseçe:
rar que tanta glammatwa em
urcnl»lf’âu pudc inúito bem cona-
tituir. um certamen em inie D

]lll:;- conscien LJ_Í)SÚ.

«O livro congloba. mr[n f[‘«ªn-
to se conhece em gravimática
dando explicáções clafrs;ten-
dentes aos alumnos dirigirem
com facilidade o que decorai,
satistaz compl te aos pro-
grammas dos | d 6 an Can-
didatos nos differentos curtos do
magisterio elementár e compk-
mentar-nas escolas normaes.

«0 valor da obra’ é ubonado,
por uma das nossas primeitas,
senão a primeira, atuctóridade
n0o. ensino, “ pelo g]nrmm João
de Deuns, a quem, sem o hison:
gear, se póde L!mmnr o Any:
.das Escolasss 1

F rara à caboça de pl Pfcªªm,

rencer;

REDACÇÃO, ADWINISTRAÇÃO ETYPOGR
TFravessa Pires, Nº16€ 2T-—-CE

que não tenha produzido – uima
Brammatica, quasi todas muito
bem: feitas, mas , defeituosas
porque & linguagem é diffusa“s,
por demais, philosophica e qua-
si nada 2d , alonnoé da mentuli-
dade “pouco ãesenvolwda davje
crexnças, SE
«Os nossos umigos vão, pois,
ter a .honra ‘de: concorrer a es-
te importantissimo certámen, e
se na lucta emque se vão empe-
nhar, que não será pequena
porque átraz des seús modestos

nomes não levam syndicatos af,

protegeél-os, tiverem ‘a gloria de

Thomuars da Terra, |
É EA Ã
“Como dissemos no nosso: mi-
mero anterior, à assignatura/ de
« Curso “de Grammnatica Portu-
gueza» cltá aberta n festa! re-
dacção, e em Lisboama’ 1E
cola João’ de Detis,» rua de &.
Bento, 480, 1.º Exy.
TEAA — —
PARA O’ BRAZIL
Suhiu d’esta vilia, c
ao i’ma, onde váe
da comimercial, o novs
Joaquim Maria da Si lwa Ne
filha do sr. Joaquim Muaria:da:
Neves, digno escrivão da Admi-
acão d’ésta canceiho, e
iMil e mil telieidades é-e. que
sihcor anwnrn lhe dse_](nuo

ú distina;

Estiveram esta semana entr::
nós o3 nossos amigos Julis
Conceição, e Pires, de Pedro-
gam Grinde, PE A

Tambom estiveram n’este
villa 08 nossos estimaveis assi-
gnantes Rufino Victoria da, Mat-
ta e Antonio Pedro da Silvá; e
sua ex.”? fumilia, de SalnuLhL
0TAA e a

NISITA

KFstá n’esta-villa, 6 sr. ]:..myg
dio Sequtirá Xnwer, de wvisita
a seu filho o nosso amigo
Empygdio do Sá Xavier Ma-ºru

hães,

Pi uss

E o aA ES Dier DRSTOS —
‘.BAPTISADO ”

Baptisou-se no dia 20 do eor-
rantê, uma filha do nosso ami-
&o Emygdio dr. (S.L Xavior M,-
halh.lcs .

‘ .A nepphita: recel
de Liucia’e forám:
ex.”* sr.º D: Maria do 8. San.-
de Lemos Nunes, & padrinho
d’avo paterno, sr. i myglllo de
Sequeira Xavier.

Em srg*uda o hupt:a’adn &
nósso ámigo fez servir um lau-
to Jantar, e À noute Tiouvrê ren.

D BN

será essa Vviétoria o.
mais bello prefacio am
guuda edicção.» ; 7

L—tmuuuu ee

d -—-—–WW——
& Exame

T ZGAm exame d”uf esão

madrinha a

. xlix,p&tigõuª cãda linha:
APHIA
neTÃ

p

tnião, dançando-se anmáadamen-
te’nté às duas horas/da manhã,
Vimos ah muitas senhoras e
cavalheirós * da nossa primeira
BocEdades . T taaa 0) -vpnw, ên
vitações, . desejando “mil. felier-
dades à neophita/ e lamentamos ;
hão ter espaço para:sermos
muais extensos; – s

Transferencia

“marca de Mução oescrivão de
direrto, ;0 nobso emigo Úlxvelm
‘I_“meu’ea.-L
LdRRR TEA MNA ———
1º . Regresão

: JA régressou d’Alvaro a
ex.”srt D, l:.plurre.p.n. N[murna
da s Silva Neves,
Ac.hmpan*um Aex.? o sr: dr,

em Ex mana, que vem.pas-
t8 dhas a esta villa.

nos ,g(_eu- b h. arnln .zpprm a-co Malt?nn Gíifilo, José Mar-
ques N. “da (;úª]-i ‘Fructuoso
Pirés é Augusto J: Rossi.

(Annunceios prºrmam,nte&, preçt) ennvenemnnl
_.awgmmub tosmn.io abatimento:de 25 p M

Foi transferido: para> a co- )’
—Trunsporte do n.º 54—-—3185506
José Antonio . de Sou-

Miíreda, de-Mendonça David e|,

dngºS IÍ I;UICIS- d

PUBLICAQUES . — 2

-Nn cml NE ‘;:)rnal cadaá linhka ou espaço de linha; . 8&

inha ou espaço de linha, 40:reis
iou’espaço’: de linha 20 reigses
O : are

Agrademmsnto él
Iª rancisco Anugusto Cesar Vá-
lente, “e sua. familia, vem, por
este meio; agradecer, ponhora-
dissimos, º todas’ as pessoas
quêe se dignarám nreompanhar
á sua ultima morada, sua mãe
Maria do Carmo. da. Fomeea e
Cunhã. 2″ N t
ESP SNS ET M
FD ——
CONTINUAÇÃO DA
-ubucripcin E TA

28250
, 28250

za—Albergária…….
Manoel: Martins Pedro d
Femandes—Alwutlm é

Somma reis… L.’3235000

o DOCADT ——
ÉS ANNOS : f
Feêz annos no dia: 22 o noss
amigo Edum’do Banm’ Col;’rel:
BSNER, )/ 2
Fazem annos;:

HOMÊ : 1 . l
| UOnosso amigo padre Joaqmm
Pinto! d’ Albuquerque

No dia 2

Os ars. Franmsco Ezequlel
Fragoso : Serrano, e Nuno Ma-
ria de Carvalho, txo do director
d’esta folha.

A os a!gu:#es do mei lnºo
x(,m ao’nenos os úomes
Talves’sejaim E rederico,
Qu Ab: llLllf:ªi, F ;lhppe,

Trobalhie! Gnê depois’/e

Fin velos 1i
Eha bar

nvega—ai

Emtitando itma coir bem

Cuçaih lemr

Vm éonselho sincero tvos *

‘.,
Rcvuensroa.

iresã no’lágo — à
Eiermente fórrada ú’esfnfo, sil 3
id dentro da barca-—9, d

enmito Antonio que é tão Venerad — 10,’ 7, 9, 8,6,

am béme ja mais umã àve—B TD
n o em um vaso cªtlmadu—— 32

Maria Ignacia uáitinu de Carvalhe

Parabens

: esoammo .

Ãos uatro: Jeatmdas curiosos dEwra, qme. em carta:
6e ‘?rr,vnaram enviár-mne a (ªe(‘&fmçao de meu togogripho.

ºrlpho
eu Bcl=
ou Pacheco,
ou João Rei,

KNão” lmpmh. u Vou dedicar-lhes
],ugnm.plm bem pouco intrincado: ‘

om um bravo

Ô tr a?.:u» :O, será compenandu

a 2 PTA
rosa,— 23896
dRA to ;
‘mitnosat— 2, 10, 5, 6, Ã
Bil s ouCEN A S
8.1 D : :
1823

C“nm o |n-« que me d i & edude

dou:

Toquem todos um certo instrumento
Qne eu de prumpta ônvil’o ja vou.

 

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Litteratura

DOIS TUMULOS

Lá ao longe, onde terminam
as ultimas moradas dos vivos e
onde apenas chegam confusos e
esmorecidos os élamores da po-
pulosa cidade, levantam-se
muros brancos do solitazio ce-
miterio, no qual a tranquillida-
de. e. o silencio contrastam com
o bulicio que, de parte da po-
. Pulação, vem a intérvallos. — —
1. “Nenkum logar tãó a prepast-
%o Como aquelle, para é reponso
“ábsoluto, para a immobilidade
*tetêrna. Extensá cidade dé peo-
dra, silenciesa como “cidade
abandonada, .nem -mesmo as ar-
Yvores rigidas e seccas na sua
“Haroria, dão pretexto ao vento
para Tiúrmúrar entre’as folhas.
«r Us eyprestes, altos’ e direitos
como dedos inamoveis que apon-
-starho) céu, parecem indicar-na
tosua continum fixidez que, depois
7rdiaquillo,y: sórha n eternidade.
sinEise baixavmos os olhos” á
terra;’ d/ vista perde-se) n’aquel-
las interramaveis ruas, flanque-
“adas de túmulos brancos e frios,
fazendo-nos-Crérsás venes —que
estamos n’am’ paig em que a
neve envolye no, seualvimitente
sudario todos os objectos.
Nãó sei com que sSéntimento
de temuúr é de réspeito me” in-
|ternei nas – sombrias “alamodas
que condúzem o pateo dos po-
bres, depois de me sepárar’ do
grupo de amigos que acompa-
“nhou & pobre creança fallecida.
-A areia-das ruas em-que se
levantavam as sepulturas, estal-
lejava sob meus pés, como se a

os

natetia feita pó dos qliedermi-l

sam debáigo da tettá o sommnc
eterno, tivesse ainda sensibili-
dade e se queiXasse! do * peso
dos meus sapátos.

Descia a noite; O cóu, mono
tonamente pardacento, pesava
sobre o cemiterio á maneira de
immensa loisa, prompta a cair,

‘esbrindo-ó todóé. Não corriá . a

“ais leve viráção; tudó estava
iminovel, petreficado. Érá en o
unico sêr que se móvia « an-
dava n’aquella cidadé ‘dos mor-
tos.,

Penetrando no segundo pa-!
teo, estranho rumor e tma voz!
que cantarolava uma estrophe
repetida mil vezes, chamou-me!
a’attenção.

Dirigi-me paras onde vinha o
rumor e em breve, entre um
grupo de arvores, deparei com
um homem ebrindo uma sepul-
tura. Ao vêr-me, cravou a en-
xada sobre o sólo, e caminhou
para mim.

Era homem mais envelheci-
do que velho. Aleuns fiós pra-
teados mesclavam a suia barba,
capessa e mal cunidada. Os)
olhos, grandes e rasgados, mi-
ravam com singular fixidez,
cheios de pasino, e a côr terro-
sa da pelle angmentava-lhe a
natural melancholia do rosto,
ES—Vem encarrégar-me d’a
briz alguma sepultura ? pergun
tou-me antes de Ihke. endereça:
a palavra. Se é para si… me:

lhor, far-se-ha como fôr do seud;

gosto. Esta que estou cavando |
não póde ser… é a minha.
Questão de candeia que. vae
adeante… :

& Desde aàs primeiras palavr

comprehendi que fallava um’

doido; mas. parecia-me pacifico,? Obedeceu o louco com do-

soltavam da Pocea d’Tquelle ho-

e esforçava-se. pur demonstrar-
me exaggerada amabilidade,

— Felizmente, respondi, não
penso por emquanto em mor-
rers Agra lhe o seu ofísro-
Cimento. – Viemes acompanhar
o enterro de tma pobre Eresn-
ça, e confesso-lhe que sinto
vontade -de dar por aqui uma
TM

— Q enterra dum menino ? !
interpellou elle -mudando subi-
tamente de expressão e muito
agitado. E já está entervado?
Não ha remedio?:..-. “Tinham
a certeza absoluta de que esta-
Vva morto2. ..

——Não ha duvida, desgraça-
damente!l”tornei para o tvan-)
quilisar.” O pebre anjinhô mor
reu.

-—Cstá reslménto morto! Es’
tá bem-morto! Está realmente
morto o anjinhol O mesmo di-
ziambdasinfeliz Honriqueta, 1e,
não robstante, senhor..1º cau-
sa-me / horror proferir esta pa-
lavra,2-estava : viva!

— Viva! exclamei, duvidando
3e aquella bistoria erafilha da
exaliada phantasia’do coveiro,
ou terrível realidade, :

—Eu’ mesmo o enterveiz
continuou, animando-se gradual
mente. Pensar que’/eu, por mii
uha. mãozolancer-terva sobre
aquelle formoso corpe, que de-
pois vi destrocçado pelas horri-
veis convulsões de uma espan-
tosa ugonia Miscravel de
min, que tive à eulpá ti Eu,
que cavei uma cova tão estrei-
tal.. ./ Se fotse grande e larga,
talvez a desventuráda se sal-
vasse! … Por isso, quando|
sei que interram alguem,, sem-
Epre pergunto se está morto de-
vVeras…E” espantoso enterrar vi
vo –

Profunda piedade se aprde-
rou de mim, ouvindo as pa-
lavras que precipitadamente e
com inexplicavel inflexão se

mem. : ;
Que havia de verdade no

E’ possivel que nada houvesse;
e quem sabe se, afinal de con-
tás, o que ouvia era facto con-
summado e não delirio d’um de-
mente?.,.

Esperei um instante que seu
espirito serenasse, emquanto el-
le, como se estivesse sô, e acal-
maándec-se de repente, tornon. à
faina de cavar terra, resmun-
gando palavras que não cheguei
a pereeber.

Tinha escnrecido bastante; e
comtudo, vão sei que mysterio-
sa “força me prendia ao lado)
d’elle. ” Parecia não se ncenpar
de mim, é quando novamente
lhe dirigi/à palavra, fiton-me
com surpreza, somo se n’aquel.
le momento, reparasse na im
nha presença. ;

Tornou n perguntar-me cor-)
tezmente que desejava, e ro-
petiu o convite de fazer-me
uma, sepultara. a meu gosto.)
Pedi-lhe que abandonasse o tra-
balho, e . ja rogar-lhe que . mei
explicasse as suns obscuras re-
UCIEE, QUI odo úppareçeu ums
inulher já edosa, que xvinha e
« An vôre m ando

fez-me signaes cóm
ãos & os olhos, indicando
me que não devia (ªmr’atteuçã
ao que.elle dissesse.

— Viamos para casa Pauloy—
disse-lhe ella, tirando-lhe a en-

xada da mão, * E’ tarde. Ama-
nhã continuarás o trabalho.

nsãoe dofscemiterioçe já’ a

[veis «serto 1as? ceonvuleões

tragico’ successo que contava ?f

interróguei à mulher, que/era
mãe de Paulo, e em poucas pa-
lavr e Gcontou o que lsvie
de veídade ha historia, :

rAquella Henriqueta, que era a
noiva de seu filho, morreu poa-

“cos dias antes do Exado para o
P:i’nln, de caracter
uim-

casamento,
naturalimente taciturno
pressionavel. deu em ma ;
À Breve trecho estává cofiven-
cide de que a sua mallograd.
neiva tinha — sino enterrada —vi-
vya; cavava tedos 05 diastama se-
pultara grapde e larega que, se-
viunmdo elle! dizia, Sérviia para
auboss

A pobre”vFelha “chorava
coNtarinio estas desvénturas,

—SA nÉih 7 nãor Tio’ preoceimpa
a morte, dizia ella com simplici-
dade, despedimdose; estou ha-
hituada
sendo casada com sum ; coveiro,
tems / niaiscAreto LoTM! 0SfOS-
tos quêe comoos vivos..2 Mas à
maniaçde! meu’!, pobre filho:ma-
tasmne:: lentamente. «. Está ná
melkór Qquadra da cvida; escom-
tudo morto para o mundo! Não;,
sua
81 veviiQuando) muda 1de deli
rio; aflirma rque-o mundo;: não
à:maissque umpenorme “tumulo;,+

terrádou; emsvidas n”

Sepivei-meda-saneiã, impres-
siontado, «ersai.s cÃo sretivatane,
Ouxira cantlena do’pobre doido,
que se :dirigia Jentamente: para
casa. ÁL ;

Enterrado ;em:vida! penseis
qum sabe ? Quiuios andam
Com. a morte na abiis e passand
pelo, mundo, /que. é,pura ,elles
imisenso sepulchno! , e |
i lLnterrado,.vivo! zígue

horri<
dos

que; julgando, que, merreram
para tudo,, regresses 4 vida

À

dos sentimentos, .anando já nas
da tem;remedios, Omemalo dal

que-a sepultura da morte’!

H5. Guier de o io%,

— NNE LR ME —

Congresão catholico de
. Braga

Tem,corrido apraziveis, agra-
daveis, 08 primeiros dias des
abril, e com elles sa desenvolvi-
da e crescente vegelação, , que
caracterisa a Dellissima estação:
primavéral, em que as florés
dos campós’nos inebriam &óm
sens perfumes, em que os . ar-
roins deslisam Suavemente, .em|
que o canto melodioso dos pas-:
sarinhos, 03 prados na osténta-
ção de guas galas dê verdura,
emfima, o concérto górul da nalho,-estão a convidar-nos, n’es-

Tta quadra adorávol; á comteém-

plação do poder maravilhoso
dao Infinites

Mas aléem d’estas beliezas que
nos exbibe o maundo physico,
ha ninda outras..de especialida-
e superiorie privativas do mun-
do moral—referimo-nos. ás que
devem nascer do; congresso. ul-
timamenta, reulisado – imponen-
temente na’séde . bracharense,
sob a pavmidcnuia do respectivo
preladu.
” O nome”conhecido dos – con-
gressistas, 0 Vasto é impovtan-
tissimo programma do, congres-
so, o logar respsitavel de suas
seasões, 0 alvo ifdas, materias
alidiscutidas, tudo, “tudo, se

esta lidén, “grenque,; |.

e-que elid- á tambem-está En-k )
&overno decretou a Constituição

Tsdnado é deputados,

vida:! Mil vezes muis. temivell,

te.

tureza, na pujança do seu bri-d

*

eilidadese todossuos cammhba-sasemoscotm verdadeirointeresse,
Tkos peata a perta. Pelo caminhojio seu movimento benefico e al-

tamente elilisador, em volta
do qual dévem agremuatõse a
aspirações de todos os Catholi-

Cos.

E,

; nÓs, Agras
sionados po-
lá leitura do que ali se. pussou,
vimos apr tt A DOSSA pro-
funda 87m à erientação
religio: moral e social, que
deve applicar-se à sociedade, em
eujo seio deve sempre predomi:-
naro elentento “clratão como
condição imdispensavel é paz e
felicidade dos individaes e da
mesma sociedade,

Hn thins Grave

CORREIO DO FPARA’

Pará, 15 de fevereiro de 1891
(Continuado dó n.º 81)

Na organisação do:novo ga
binete, entrou para a , pastado
exterior o dr. Justo Chermout,
governador, —“d’este estádo, por
isso passou no dia 7 & goóverno
ão UVice:governador, dr: Gentil
Behtencoartt. ,

Sua:; ,ex.? antes da deixar. o

do Estado, que será submetti-
da &approvação dos seus re-
presentantes entrando desde já
em vigor,

À eleição para o primeiro
congresso! terá logara 7 de
abril, sendo convocuda para 13

de maio.
O E

““O sensdo ‘ Será composto” de
quinse membros e’ a dós depu-
tados de trinta. SE E VT
O nidndato de sehador durará
seis dúnos, renovando-se pox
hetade trienalmente.
O de députado duva tres”ant
NÓ , ‘ ;
E’ vós geral que esta Cons-
tituição é puramente democras

Entre outros’ pontós de i
berdade publica, / tem o que

|premítte à quem quer que seja

em tempo de paz, o éntrar
sabir, com sua fortunáa e bens,
quando & como lhe convenha,
do territorio do Estado / e inde-
penderte de passaporte,

Os membros do Congresso, o
governador, o vice-governador
€ outros funcionarios electivos,
serão nomeados por suffragio
directo / dos eidadãos qualifica-
dos eleitóres.

E’ abolida a pena de morte
em crimes politicos,

E’ abolida à’ / pena de ‘galés,

Para coneluir transerevo ‘aqui
as * «Disposições. Transitorias»
que regulamtos trabalhos do pri
meiro Congresso.

BDisgositões. iramsi-
litica .

Art. 19— .0 primeito. Con-
gresso que será convocado pelo
Governador, compõr-se-4 de 15
Senadores. e – 30 Depntados; e
terá, poderes espocinos! para re-
solver, sobre. esta Cnonstituição;
bem como, para . eleger o pri-
meiro , Governador;e Vice-Go-
vernador.. :

Art.., 2,trrReunido .0 .Qon-
gres:o, ambas as camuras func-

recommentava para que seguis-

cionarão, emjunetamente, e em

stado terá duas camáras, |
peusto,

sessão publica dehbberarão em
primileiro/ lngar sóbre esta Con-
ututção. ÀAs deliberações serão
tomfádas por maioria dos votos
presentes.

Approvada a Constituição,
elegerá o Uongressa, em segui-
da, por maioria absoluta de vo-
tog,s na primeira votação, e se
ninguem a obriver, por maioria
reluliva na segunda, o Gover-
nador e o Vice-Governador do
KEstado. É

8 1.º À eleição será féita em
uma só sessão, não podendo os
membros do Congresso abster-
se de votar, nem retirar-se ari-
tes de éoncluida, para 6 Çín’e
serão tomadas as medidas Con-
venientés. : s

$ 2.º Coneluida a eleição,
rá lavrada uma adta cirêums-
tanciada da sessão, assignada
pela mesa do Congresso e pelos
representántes “presentes.

$ 53.º O rêsultado: da eleição
será, immediatamente. publicado
por edital e pela imprensa, ‘e
da rêspectiva acta serão extra-
hidas tires cópias, assignadas
pela mesa, que as remetterá ao
Governador e Vice-Governador
eleitos é ‘ 4 Secretaria dó 9 Eo-
Vverno, ; IRG Row

$ 4.º Pára, esta eleição., não
haverá incompatibilidades, …

Árt. 3.º—Elegendo -o Gover-
nador e Vice-Governador e
dando-lhes posse, às ‘ caiáras
passarão a funceionar» separa-
damente em, legislatúra ordina-
o a E

2 Art: 4.º— 0 primeiro periodo
governamental terminará o
dia al de fevereiro de 18965

Art/D0.º-O0 Govérnadorimár-
cará; .o, subsidio, e a ‘ajuda dé

205 membros da primeira

legislatura
to (‘iªap p:-

TARO o
meira legislátura Será egual à:
que fôr / ordinariamente estabo-
lemc!laa spela Constituição;, assim
tambem, . a renovação d d.
meiro Senadg se fârá d;çfycª%-
tormidade eom o precéito cons-
titueronal, * t ) STSA
Árto T1.º – Dea’ dias .antébedo

Adesignado, pava – installáçãos do

Congresso, cada, uma .das cama-
ras reunir-se-4 separadamente
em sessões préparatórias para
a verificação dos poaerés dos
seus membros e mais/0actos
prelimináres -.concernentes| ás
suas funcções ordinarias. 1.
Art, 8.º—Nas primeiras no-
meações de magistrados, Quer
para o’Tribunal’ da Junta’do
Estado, quer para 08 cargos
immediatamente. inferiores; que
foram ereados, o CGovern:
preferirá tanto . quanto perm
tir o interesse da melhor com-
posição da mógistratura, 08 D2-
sembragadores da Reláção
actualmente existentes: n’esta
capital e . os Juizes. de Direito
que funceionam n’este Estado.
— Art. 9.º—Continuarão em vi-
gor, emquanto não forêem rovo-
gadas, as / lei do ‘antigocteépis
meu no que explicita ou impli-
citamente não fôr contrario, a
systhema de Ctoverno estabele-
ceido pela Constituição e demais
leis da Republicá. ; ;
Egualmente continuarão/ em
vigor 08. decréros do , Groverno *
Provisorio do Estado, emquan-
to não forem revogados. –

or Continha
1.D. É
E donosso “collegá «O ‘Rꪗ
creio,) &’ artigo ltterario “que
hoje : publivemos. $

ETRÂÁNTESos. $

 

 

@@@ 1 @@@

 

LIVROS BARATOS

BIBLIOTHEDA MOCIDA-
DE

Rua de S Lazaro, 90—
Lisboa

«Sem a ver»l-—-romance
phantástico, tradueção de/ M.
DO

ga-
o a

$ d’amorsa—contos

lantés, * por Tito. Martins, 3
QR 1 E Sic hA e

«À doce amargura, 9 dia de
entrudo,» por Catulle Mendes,
+4 Os tres, caminhos», por/Panlo
de – Ginistx. s/ (Os / tres.. contos
fium vólume) DOU
«AmMor de mulatãs»>— roman-
eu brazileiro.. … -. D
«Eistotins de frei Menel
L. volume—Quem tudo quer
tado ‘ perde==A., cobiça, logra-
……………….. 50
«Idem», 2.º volume—O ves-
tido para Nossa Senhora.. 20
A collecção/ (6: yolunres) cus-)
ta20 Teis —
— EE

” ObrageA venda no escriptorio
da «Bibliotheca» e nas agencias
da provincia;

AÀ MARSELHEZA e » POR-
TUGLEZA, em portuguez &
em francez, com uma gravura,

40 xr8- s iAh
GRAMMATICA DOS. NA-

MORADOS, , grande,, collecção
da cartas amorosas, com . as)

competentes respostas e muitasi,

indicações indispensaveis á mo-
cidade, taes. comos-o ÁAlphabeto
“eda lúva; o Segredo da, paíxão
nas senhora, a Significação. do
beijo. .etes—por: D. Rita Tavei-
TE ÕO EB e é
DOENÇAS, ,SECRETAS,
f.maneira de,às conhecer e curar
s8em:auxilio dermedico, 200 rs, |
Estas obras encontram se á
venda nas livrarias e kiosques
de Lisbõa, Porto, “Coimbra,
Braga e mais terras da proxin-
ciá/ e 08 pedidos, devem, ser. di
rigidos a F. Silva, rua de S.
Lazaro 90 e 92— Lisboa.
Acceitam-se agentes,
quaes se dará-boa commissão:

isba Lois í

— Antonio Pires Franco
Depasito e tabavos. vivetes fan-
querias faxzendas dç 1ã e seda
qpeus fêrragem f|nm,lueIhPr-1zm:- paár
pel, vellas de cera, drogas, tintá,
tas ete

aos

AgeRnte
DA

Lompanhia de seguros
?Ã’D)BE;Q)MD)E-

Empreso Litteraria

-ALGAELE AN

Rua do Yalle 37 a 41 e
3 ‘: REua Ková 1

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‘Possidonio J. Branco

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15 Eazendas/brancas, de 1ã, .se;

étnda e algodão, nacionaes :& es-
. trangeiras,

11 Quinquilherias, miudezas, la-
; toaria e cordoaria, garrafões,
mercearia e louças etc. :
7 Neste estabelecimento ven)
dem-se diversos generos.
Ru de SERPA PINTO

Tfaz/ passar pelos:olhos deslumbrádos, Como ‘m /sóuho produzi-

chas 1)

ECrriagininas,

Leopoldo Stapleauc : “ f

OS COMPANHEIROS DOPUNHAL

Romance dramatica de graude sensação
F N . í & EE oA
Gradussão de Sreurio DlmA

TSS

TZA L EDn aa

«Os companheiros do ponhal»o, eserlptos pela nosavel penoa do romancis-
t4 L. Stipleiix, o segumdo Punsón do Verrail, um outeo Alúxan, ce É
par, e d’aquellos livess que degte o princeipio’ prêidêm 6 leitór guanto ex
traordinariamente possível, £Ãão. hem. rcseripto esta e tautas são àas seenas que
apresenta da maior sensa do,

«O; companheiros do punhala, e à obra mais potente de Leopoldo. Sta-
pleaus, o svinpathico auetor de tantos roiances que Portugal aindw ‘ desço-
Minés, :

NúnCa a anaimarsinação suidasz é brilhante se revelou 6ão elMicazmente
Bon A espabbsa concépção doeésa palpitándge historia « hetres

1l pur al 600 variáda, dão ferail em peripecias diamabicas 8 que reve-
lam uuu drânia mmvsterioso Hques Nos cominovs e capéiva,

Coúdições! d’assignatura

Publicar-se-ha em éadernetãs semansss de 5 folhas de &
paginas, ou de + folhas é úma gravura, pelo 1modicissimo ‘ pre-
ço de DO’réis.

Pninde a toedos os assignantes—

SENHORAS=—Unm bonito annel.

GAVALHEEROS= Um dos melhorês almanacks para 1892,
ou um bello kalendario – ebr chromo, ou, um prato de faianças,
ou 100 cartões de visita com o nome.

Á enpreza dá 20 c. p/a quem se responsabilisar por 10
assignaturas À ”

Pedidos a GUILHERME MELCHIADE
LISBOA-— KRua do Moinho de Vento, 1; 36 5—

—Os d e Um gima

GOATOS PERSAS, TUACOS É CEINIZAS

POR
‘DERVIS MOCLÉS

Obra illustrada com, bellas, grayuras

VERSÃO,.DE OSCAR NEY

É uma obra verdadeirará nte extranrdinaária, cheiá / de sal
e de vivos arumas, banhada por uma luz saliente e mysteriosa-
a obra esm que. esta Kmpreza inicia mu serié de publitaço
destinadas/ a caúsar sensações,)| úlivas-peimeis VWevid
thorisada /de escriptorés de primeiva grandezas Está, que ‘/hos

dorpelo opin, º toda a phantastica / vida 6fental,õe, áem quvíida

pois que encerra os mysterios, 1as Yeniiniscencias do’ Oriente,
desde a litteratuva da India atê aos poemas traçados 1ios confiis
da Asia, como, à litterstura pel saz arabese japoneaas i
m, todos, .0 paizes ónde OS MIL E UM DIAS tem
feito a sa apparição, nonilerosas edições seê tem’ logo esgotado
em resumida espaço de tempo. RA
CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA! & [
LISBDA PsOVINGAIAS
Um fasciculo quinzenal de

quatro folhas, de oito pagt-
nas, uma gravúra, impres-

Duas folhas, por semana, de 8
paginas, em 8.º grande,, al
ternádas com bellas llustra-
ções pagas no acto’ da én- são nitida, pagamento” adl
LBAA , $i Aigeis 2O Tóis 1 antado. fóseãoos 120 réis

EMPREZA EDITORA DO MESTRE POFPULAR

2. ==-278, Rua da Magdalena, W =2.”
GLISBO A-sO

o A ——

VIRTATO HPRMINEO (Préudogino] S to
EGA 0 UP ED A D en . *

e DRAMAS SANGRENTOS
qm Crimia Yuns Joglesea sm Lishox

GRANDE ROMANCE HISTORICO : DE %FXQAÇÃO
6. VOLUMES ILLUSTRADOS COM 24 GRAVEURAS

Os Damas Sangrenitos ou Crimes d’uns inglezes em Lisbon.
são mi bella produeção que prende inresistivelmente o-leitor,
arrostando-o, cheio de anciedade, atrávez de todas as seenas
até final, pois é nm romance, palpitante de actualidade, de dia-
logo animado, descripções fagrantes ííe verdade, fidellissimo, na
pintlmz de costumes, eheio de situações drama.r.lcas, entrecorta-

do do mil peripecias habilmente contrastadas entre -aí.’ i
CONDIÇÕES D’ASSIGNATURAS o Às
m, Pers

to P Ãs 50
Por semana um fasciculo de 32 paginas, por 20
24 gravuras, ben como/as capas para brochura, gratis.

Jecentagem, aos correspundentes.

DPedidus à EMPREZA: EDITORA . J. NUNES & C

duh ccn Merta,

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muito superior, aos ceuntos que existêm troduzidos por Gailánd, L

NOVO DICCIONARIO UNIVERSAL PORTUGUEZ

1 Linguistico, scientifico, biographico, historico,

– bibliagraphico; * geographico, / mythélogico, ete.

CONPILADO POR *

FRILÍÁIDA DA ALAATIDIDA
Condições da ‘ assignatura

OXNoav6o Ditcionavio A’niverseal! Portugunes; contéóm, $:424
pasinas, divididos pór dois veltunes, A distrnbuição $éra feita em en-
tregas «ie’DT paviaass vezes em;.enda,mez. Podemos garantir a
vegularidade da publi ; Visto à Obra estar ‘completa, toda este tol ypada
& , mitas, folhos. Já, unpressas, ts senhores assignantes nÃo correm
pois o perígo Al M Cam’una obra insompleta, como tantas vezés acon=
tece. Em Lishea é quo n distribuirão e’ feita em domitilio, Nag
Anmais tonrass doreino a expedivão, fag-se; pelo: correio, recebendo-se anteci-
padamente o binporte de qualquer nuarero de entregas
Ereço.dé -cada entrega 120 réis
“ E .

Fechada a assignatura 0 preço será augmentado mais

20 por;eento;
Toda n cocrespondeneia dirigida 2os editorês epropristarios .
Tavarces Cardoss & Irmão, Largo de Camões, 5 é à

LISBOA

ATCABUIO-SE. A TOSSE

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— Nossa Senhora da Confiança

Approvados pelo laboratorio municipal de hygiene
— — de Lisboa (Tústituto” Agricola) S
05 UNICOS HygiENJCOS
Á ll”rv.-,pnraªu,_ por

d . Vasconcellos
S0 Rua’ de D. Peédro V—50

Estes rebúçados feitos cóm .uma preparação especial, ‘de, sabor fagráa-
dayel , empregáni-se —com os melhores, resultados para a debellação
de Íonl-n,s ns aflerções das vids respiratorias e dos orgãos digestivos, são
esseuciaes fpara rurar as mais rebéldes’ tosses, teem a proprieãnde singula?
de aclrar a voz, eurandos rapidamente às mocosidades, bronchitos larynge

pessõás que soffrem de quaesquer padecimentos

euthíuros e defluxos, todás as
do interior assim como constipações antigns e modernas, faliz de ar, : debii-
duades, t sses chronicas ou ligeiras, linaliceênte a quem tenha que: fazer, úso
da preparação. ; dS á .
Recusar como falsificidos todos os rebuçados —que não levarem sobre
o pacote à firima de J, A. Vasconcellos; todos os patutes acompanham um
prospeeto que eusina à maneira de uzar, . ”
Mania-se qualgquer pedido. Graíde abitimento para revender,

Preço por pacute FOQ Teis, pelo correio augmênta o impotte de 10 reis
avito. 3

s pedidos n Certã devem .ser feitos ao sr.
Tu aÃdo Yalle n 87, 89,41, :
Abinjuet sr, dosé À. Ignacio dos Santos, R. Serpa Pinto,
Lisboi, unico auelor Josê Alves Yasconcellos,

Rua de D, Pedio V Nº B0O!TLISBOA

o nãosimio, registado,(não se afiançam por motivos dªª
io Pires Franco

Os apustrios do//Bocta
GERVASTO LOBATO – |

KRomante! de grande sénuaçâç,.daaenhoa de .
; Manoel. de Macedo, reproducções
Bistotypicas de Peixoto & Irmão

GONÁIGOES D’A ASSIGNAÁTURA Í
2Em Lista e Porto distribui-sa semanslmente nm fascieolo de 48 pa:
gluas, ou 40 é uua phototipia, custando cada fascietilo à medica quantia dê
60 reis, pagos vó aeto da entrega. Ã R TAcN,
Para a provineia a expedirão será feito quinsenalmente com-,a maxima
regulatid h “thloes defR paginas e uma pbototvpia, custando cada
t uro de porte, õ
í f o ou Porto não sê envia fasciculo algum sem quê
previamente se tenha recebido 6 set importe que poderá ser enviado em
astumpilhas, valles do-correio ou ordéns de facil cobrânça, e nunca em sellos
lorenses, tA
Às pessoas que.; 1ara econommisar polte do correio enviatem de cada vez
a importancia de tinco ou mais fasciêulos receberão na vólta do correío aviso
le receprão: ficando por este meioscertos que não bouve extravio.
Aceritam-so rortespondentes, que deem beas referencias, em todos as
terras da provinem. 3 P . ;
Tola na: corréspondencia relativa dos «Myvsterios do: Portos deve ser
litigida franea, de porte, ao, gerente,da Empreza Litteravia e Typographica,

180,Rua de 5 Pedio IB4—-VPorto.

EUGENTO SUE
Oxº MXYSTERIOS DO POVO
ggyl:mdidn cedicão filnsirada com 200 gravuras.
Esta obrá mugistral do immortal romancista, Eugenio Sue,
appareceu agora én edição popular à GOréis cada Tasciculo-
semanal, illustrada cnm”fãUO magnificas gravuras /intercaladas
uo texto, ‘ E

‘CONDIÇÓES DA ASSIGNATURA
Em Lisboa — Um “fasciewojgsemanal! de 16 paginas em =4
grande, duas —clumnas, pago no acto da entrega, 60 réis; na

 

d TS f i id á 5 T S p É
Largo do Conde Barko,Esquina de-PCequenão do Duro, 52, Lisboa j 1é 150 réis.

pr«»viuuiu-——&&uícu&i quinzenaes de 32 paginas, adiantadames –

 

@@@ 1 @@@

 

MZ TGETA 2 OLOEO

2
ãor

1i4o1

e
“ *

EMPREZA INDUSTRIAL PGRTUGÍJEZÃ

Gunsirneções LFinbass Completas
CONSTRUCÇUÕES E ASSENTAMENTO DE PONTES METALICAS TPARA ESTRADAS

E CANMINHOS DE FERRO, FUNDIÇÃO DE CANOS, COLUMNAS E VIGAS,

POR FREÇOS LIMITADISSIMOS

Construcção de cofres à prova

Coul?:iª(ªijáó e caldeiras

A EMPREZA”INDUSTRIAL PORTUGUEZA,; actual proprietaria da officina de constreceões ‘metal7
Amaro, enr:arreg:’x-se da fabricação, fundição, collovação, tanto em Lisboa e seus arreidóres gomo nasprovi

tramar e ilhas, ou no estrangeiro, de quaesquer obras uc forro ou madeira,
maritimas. :

Avrceita portanto enconmmendas para o fornecimento |
sema telhados, úigmue«rtns, cuplas, escadas. varandas, machinas a vapor e
Bombas, veios e radas pars/,transmissão, bareos movidos & v
de cofres à prova de fogo, ete, &

ara a fandiçõioíde colummas, tdnos e vigas tem esta
denosito grande quantidade de canos de todas as dimenções. E

Para facilitar a entrega das pegquenas encommendas de fundlfão tem a
º Gama 19 « 21, a20 Áterro, onde se encontram amostras e padrões de grai

de fogo

t-
consifueções Fivis, mechanícas o

da trabainos em que predomânem estes materiaes ties

suas caldeiras, degositos paára nagua

apor completos, estufasde ferro e vidro, construeção aclo dakéntr egs.

Assigna-se 1 em preza edietora Belem & Cis—Rua da ru
26:=Lishoa,

blesdo preços %s nixi szeduzidos tendo sempre em hne

Empreza um deposito na rua Vasco
les oruatos e em geral o hecessario

sara as construceções civis, onde se tomam quaesquer encommendas de fTundição.

“ “Toda à correspondencia dêve sor dirigida á EMPREZA INDUSTRIAL — PORT:

FGUEZA,

Santo Amaro, Lisboa.

— REMEDIOS DE ATVER

Vvigor do cabello de AYer,—I mpete que
* dabelio %p torne branco e restaúcã ao cabello éh
salho à sua vitalidade formosura., .. ,

Peltoral de cereja de AY&SE — O reme-
dio mais seguro que ha para cura da tosse, bronchi-
te, asthma, tuberculos e pulmonares,

Extracto composto de Snlunpqrrl-
* mma de Ayer, — Para purificar o sangue, limpaf
o turpo e cura radical das eserophules,

‘ & remedio de Ayer contra ns me

Lóões.— Fehbras intermitentes e bilfosas.
que ficam iª’dícaãus são iitamente concentados de 1na-
neira que sahem baratos, por que um vidro dufaá muito tempos .

H;llqms ehmii:-‘nªan de Aytr.— O melhor puargativo, euave
é inteitamente vegetal,

ASU UUA izn ”
e : , . ;

Dtivs Ylosyghuis de Gorefird

; T PONN Far uma bébida deliviosa áfdicio-

j à nando-lhe apenas agua € assucar; e
um excellente substituto de limão; é
baratissimo porque um frasco dura;

muito tempro, E

Taibem É mvito util no trafamento,
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia €
dôr de cabeça. Preço por frasco 660
reis. € por duzia tem abatifehio,- – Os
representantes EAmes Cassels &)
Á , rua de Monsinho da Siveira, 25,
M. Porto, dio as formulas,aos
S snts, Facultativos queas requisitátem

Ferfeito Desinfectante e

: purificante de JEYEB puta

desmfoctar easas e latrinas; é excellante para tivar gordura ou nodcas de rou-
pa, timpar metúes,] e curar feridas. 7

Vende-se em todas as principães pharmacias & drogarias,

Preço 240 reis.

8 Ml e um noRLes
CONTOS ARABES

Edição illustrada, revista e

edições frâncogus — ,

Cada folha.de 8 paginas,. 10
reis, — Cada chióino du gravira
10 reis Cada fascicnlo sema-
nal, 50 reis. e
Na provincia,— À “expedição
será feita quinzenalmente de

preço de 100 ra.
| XE volume, por “Assenatr-
ta illustrado com chromos e gra-
vuras, 400 reis,

Estão publicalos «lguns fas-
diêulo, — Assigna-se n1 udminis-
tração do Recreio, n2º rua do
—Diúrio de Noticias 98, 3º
=LISBOA ‘

LOJA DA
e z
bandbetta
mercearia seim én“n«.ffê*i.vi[&í’—:i-,
elgodões e riscadis de tinho;,
ovellos, cnrros é memijas,

eleos petroleos é a$vá-ra?

memos, fechadhras, eto,

Iesucar, chá, café e inantélgas,
‘eportorios e Lilhetes de risitá:
=avalhas e objetos de Corie.

plqnem duvidará, a vista fáz fé,

OS TREZ MOSNUETRIROS
POR

ALEXANDRE DUMAS

: EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNE .. .
FICAS GRÁAVURAS E EXCELLENTES CHROMOS
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA

1.º—08 TRES MOSQUETEIROS publicar-sé-hão a fás-
eiculos semanaes,os quaes serão levados gratuúitâmente & casa
dos srs. assignates nas terras em que houver distribuição . orga-
Flizada. > 0

2.*—Cada fasciculo cotista de 4 folhas de 8 paginas, tor-
mato ejpapel de «Monte-Christos, o de uma excêllente prami-
ra em separado, ou de um chromo & 12 côres. Haverá alem
ddf’isso muitas gravuras Whtervaladas nó texto.

3,—O preço do cada fasciêulo, É ol
dquantidade â]e materia, a filtidez.da impres
feito para conseguir excelientes gravura:
é apenas de 100 reis, pagos no acto da entre

4.º—Para . as provincias, Hhas e p
nas, &s femessas são francas de porte.

D.º—As pessoas, que desejarem assignar rós fênras em
que não haja agentes, deverão remetter sempre & Enfréga n

wsfánte a grande
0, 0 0 sacrificio
rhiticos chiomos,
te

aões

ultramari-

cm por cada vez receherá senha sen-

do de 200 réis
“iodos os fr?:ursea teem brinde anntgl
Ta-Us sor Em dia de anno bom; ffé
ao numero 100, não ns fiados.
MANXOEL ARNAUTH

PRAÇA do Commercio—CERTA

o
Tuis dd
João da Silva Cátvalho
N’este esh'(beh«;imp’nll’!. enchntra-

indo softimento de fázen-

vestia, hgens, Qquinâni-
Iinho; soilá, talcádo, ato, fer-
ro, relogios, anericahos de mésa e
de parçãe, ditas corá pesos é de pra-
ta pafá alg ra, rewolvers, espin-
gpardas, looças, u-:%’rgç.e.. tamas de fer-
no e louéd de cozinta ém ferto esmal-
talo, eté, etes t;

corrigida segundo às melhores,

dois em dois fasciculos, pelo,

| te-se a tubagem de chumbo em conta separada.

º REÉ&ÉG-

mScovas díãIpri-u!’.vVÉ’, Binseis e a’bahna

.E BICHEBOURG, deveria ter

Para os sevs capitulos aperias 08 segui titulas: . * Ê
/ Orgulhos, «Maldiçãos, «Arrependimento e jfemorsó,s «Expiaçãos

«À Avos «Me e Filhas.
; Nesla obra, conangvedo

vesteim, quasi toda 4 ncfio
fturno dos tormentos d’uma
origem suffocaram os «
lidão dessonsõiada e É
mncja vida des 1os. AN , s
Mfe sem filha… a1ó sem neta… tal é a estnagadora synthese dos
Eindescriptiveis pez d’eesa orgulhosa, só muito “tarde: ;santificado pelo
arrependimento e peias, lagrimas—lagrimas terríveis, que farão vibra dae

entéznecfinento tódos ds tTeitóros de coração. i
Brindo aos ássiguantes SEA

Grande vista de Lisboa, EM CAROMO, tiráda to Tejo «á vo
ieauo, Nepresenta coui fidelidade “& magestósa “praça do Commercdid em
Cku, 48 rixs Augusta, do Ouro, e da Prata, a Praça /de D

a pelas peripecias extraorâniafias id a re-
h, um a duração tremenda dos seculos, em
idatga em quem a soberba e orgultio da fui
arem mais turde na so-mntimentos de iwwÃão, para a deixo
a d’ima existerícia despidaz

Td’ois
ld ois

torlo o sen cóijh
| Pedro 1Y, « theanro de D, Mariz o Castello de 8. Jorge,as ruinas do Carmôb
j ete, Medegem estenção 72 por 60 centimetros, e é incontestavelmeênte a mait
| perfeita Vista de Lishoa, qnefaté hoje têm apparecido,,

Condições da assignatura

Cada cadérnst semenal de 48 paginas;e tma estampa 50 é

o
is, pagót nô
d Pah

filonoel A dicondas
“O, Rua d’Alcunteià, 21 S
LISBOA

Fornece todos os artigos dê pertences para machinas “e
calteiras dé vapor. . ,, :
Pulsometros e bombas a VApôór d’ácção directa para levar
agua a grandés alturas, , o
Mão-se Eratuitamente to
mororas e industrihes,

Rombas kimpltes nÉl-‘a ‘n’roçi::’u à
rs.

das as fndicações sóbre machinde

Tirando 1:000 Fitrós por hora 75000
N CIADO pc ta SA »
W 20000 b 0hc » 1150000 «
2:T00 . ». e o 188000 « » f

:Eafé’u pifeços comprenetídem à valyala de suspensãto. Remae:
Aos próprieintios de Caldeiras a Fapok * | |

( proprietário d 2sta estabelecitínvínto scaba de /adequerir’ má

sua ultima viagem.ao estraúgeiro > ex>luz.v) de vendaá em Pór
tugal, do pó dezemceru stante e antecrustante Pare’ eguas c

careas-salobras e aguas do már evitando ter de Picar caldeirds

e a forínáção da cresta que as deteriorá.

Revista àe’zhánui’, Í.íttãr&l’u
Charadisticà

vidta ufha das pliblica,ões litteraries – mai.
s o te em vista, proporeionár dosseus /hssá
gnantês Jeitura nihená e ptil, mediante Uihg modicissima relribuição, isto é
cada nunero— 20 reis, com 16 paginás a úuas columnás em optimo pape
í Está em, publicação a 10.º série, Cada sérié, contem , 26 numera

e fúfma um olume rceispletamente independente. Em Lisbca à assignaturao
paga vo acto da entrega. Para à provincia, & assignatura 6 feita ds seriz
dJe 26 pumeros, e cusia 5380 réis. RE ,
“Toda a eorrespondeneia deve: ser dirígidá a João Romano Térres

& o e
riz do Dinrio de Noclis 98 3,º — Lisboá

O = Rbereio— é sem « à
baratas ilgh paiZ e que em Qnicame

Cilpóterios da Cocrara

Grinde romance de sensação —
ORIGINAL . PORTUGUEZ, POR

LADISLAU BaTALDÉA

fsta obra da dereditada BIBLIOTHECA DOS DRAMAS DE.FAM;
LIA, formará 4 lindos volumes em 8.º francez, enriquecidos de exr:eãenb:sl
estampas. —

Às tabas de brochora, em phantasia, e cromo-lilographadas à coresé
serão distribuídas gratuitamente a todos os assignantes. ,

O livro dividô-se em duas partes, onde .o leitor-assísie pn degenvolvi-
inento de um entrecho complicado mas verosimil, cheio de periy ecia.s attraben
tese curiosas, ; Ril ds T
1j A acção do romanteo qne se desenvolve rapi
tíil’osas, prssu-se em Lisboa é Africa. s
O leitor ver:sse-ha, Ppois, surprebendido com u$ ásson hrosa: e ex-,
traocdinarias aventuras succeáidas no Continente Negro. e mii uciosaménte
relatadas.6/’este livia, F S
Destribuem-se caita semana, 32 paginas de leitura ou 24 e uma gBra:
vuíus pela quantia 1de 40 reis, pagos no . acto da entrega AÀs Temessas para
as provincias.serão feitas Às cadernetas de 5 fascieulos ou 160 Poginás, e
atresce ô porte do rorreio, .. í NENA

A quem e responsabilisár assigna , á s 8
ul en ºª(í) noe wltº.p : por & assignaluras, empreza uma gram
Percentagem aos destribuidorea, a

Ássigna-se no Esciptorio, ruá Saraiva de Carvallio, 4

d e sem dfmip_:ões]l’&a-‘

7, e’nos ‘Kog’áí:&

mportancia adiântada de 5 fáscieulos. é Ê

t TFoda a correspondencia deve ser dirigida FP :
IATTERANWIA FELUMINKENSE, casa edirara de A. A pá tR- d
v Lopo-<Rura A s8 Refrôsbiros, E EISBOA: *

Agonta da Córipanhia de se-
Lguros
12 ETA USSS:

T pa,Pintó

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/ pondeneia, franca de porte,

mais centraes de Lishoa e Porto, é nas terras da Prorincia, iToda ‘ªâw”
a B

deve ser dirigida par) 0 Escriptorio

liotheéz dos Dramas de Familian= Rua Saraiva de Cárralhã, 47— Lisboa