Certaginense nº78 02-04-1891
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Anno 1)
QUINTA-FEIRÁA 2 de Abril de 1891
Numero 7G
L£dministrador
Hn Qun Grillo
* DIBRECTOR
donquim Baríins Grilto
Editor responsavel
L a o u ENAA Y
QND
ASSIGNATURAS
Anno. .. 18200==Semestre., . . C0OO=Trimestre.. ..300
Numero avulso.. . AO0=-Brázil, anno, .
anno. …23000 / Fóra da Certã acresce a despeza da
FOLHA IMPARGCIAL
| PUBLICAÇUES
No enrpo do jurnal, eada linha ou espaço de linha -. 80
-Annuncios; cada linha ou espaço de linha, 40 reis
5A000 Africa, |
REDACÇÃO ADMINISTRAÇÃO E EYPOGRAPEIA
ições, cula linha on espaço de linha 20 reis==
Annuneios permanêntes, preço convencional., O ars
cobránça. ;
Toda a correspondencia, dirigida á redacção. Travessa Pires, N.º1e tocERTAÁ lasighantes teem o abatimento de 25 p. c.
C E R T À não mais ameace a paz dalitarismo, faz que a Alle- (f*,i)l’nmn’õ
Europa. Não digo isto por-|manha golphe mensalmen-
que seja apologista da guer-jte ondas formidaveis de LIVRO E CONTOS
; ó SR DE :
ra; sou contre rnerra. lemigrantes, esgotando ca- Z
Cjeuemf-;babeb o A EA E ROLSODS o TAlA a E
Pelos ultimos paragra-
phos do artigo anterior, re-
ferindo-me á viuva Meisso-
nier, parecerá talvez que
me inclino mais ou menos
para a Allemanha, embora
por muitas vezes tenha dei-
xado ver o contrario em to-
dos 08 meus escriptos. Não,
isso de modo nenhum! N’a-
quelle ponto fui justo ape-
nas.
Para mim, e julgo que
para todo o mundo illustra-
do e sensato, a / Allemanha
é um paiz profundamente
ântipathico, porque tem si-
“do ella, com o seu terrivel
espirito de militarismo, o
travão do progresso das
nações da raça latina. Por
isso, se por um lado receio
à guerra, que ha de ser de-
véras sanguinaria e desas-
trosa de parte a parte, ain-
da que fique por baixo a
Allemanha—que é o mais
cérto—por outro lado de-
sejo a revanche, e desejo-a
ardentemente, para que
aquelle paiz maldicto apa-
nhe uma lição, senão supe-
tior, pelo menos igual é
que inflingíu á KFrança de
1870. E’ a lei das. compen-
sações, que n este caso cons-
titue uma necessidade.
Sou, pois, pela revanche,
repito; venha a revancho,
mas que não seja a EFrança
que a provoque; se alginma
d’essas nações houver de
carregar com o odioso da
provocação que não seja a
patria de Victor Hugo.
Assim como, as. grandes
tempestades são os 1meios
de que a natureza se serve
para o saneamento da atb-
mosphera, tambem a guer-
ra neste caso se impõe eo-
mo uma necessidade impe-
riosa, para que a Állema-
nha receba uma forte lição
de que muito carece, entre
de vez no bom cuminho, e
Este deploravel estado de
coisas, porém, é que não
póde nem deve continuar.
AÀ guerra é mil vezes pre-
ferivel a este doloroso esta-
do de contensão du espiri-
tos.
Bismarck–faça-se-lhe jus –
tiça—n’isto foi propheta à
valer, quando, por oceasião
da guerra franco-prussiana,
se oppoz tenazmente á an-
nexação de Alsacia e Lo-
ena 4 Allemanha; porque,
dizia elle, e dizia bem, se-
ria sempre o facho latente,
mas vivo, de uma guerra
cruenta com a França. &
casa militar, porém, telmon
e levouy a sua. por. diante.
Ahi estão as consequencizs.
Pois bem, o que tem de ser.
seja. Pois se tem sido & Al-
lemaniia, com as suss bay-
Onetas, om as suaas espiv-
gardas e com os. seus ca-
nhões, que por mais de umi:
vez tem posto em sobresal-
tos a Luropa inteiva! lon-
tio soffra-lhe àas consequen-
la s.
Que afinal; na Allema-
nha; tudo esté em lucta.. O
socialismo mina Jentamen-
fe, mas com segurança, o
edificio social, hórva à hora,
dia a dia, meg & mez, anno
a anno. com a pacienceia da
formiga e à pertinacia” –
veneivel do caruncho.
O chamado , socialismo
de estudo, ou christão, à
frente do qual vemos o pro-
prio imperador, os poderes
absolutos e incondicionaes
da polícia, as odiosas dleis
dexeepção, 6 afastamento
de Bismarek para dar Tu=
gar é subida do chanceller
de Caprivi, nada d’Isso im-
pediu ainda, nem impedirá
jámais a marcha destruido-
ra do outro socialisno. Um
mal-estar geéral, resultante
d’estas e de muitas outras
coisas, entre as quaes avulda vez mais « sua popula-
ção, de um modo horroroso.
É aqui está; em dois tra-
ços, um pallido reflexo do
que vae n’aquelle paiz. Do
resto ajuize o leitor.
Voltemos os olhos para
a Frânça. Entre as nações
da Europa, é a que se en-
contra em melhor situação.
No entretanto, nãoo negue-
1mos, está ainda bem longe
de haver attingido um bem-
estar geral. E isso axplica-
se, se attendermos a que,
desile 1789 a4 Durguezia
está de posse dos corgos
publicos, do pariamento e
da municipalidadle, O poso
espselita 6 ensejo de tomar
conta do governo do qais.
| ee não fôra te b no tun-
do Ainda um tántin
cesarista, restos, Weutros
tempos, e que 5ó tma boa
e.solida educação democra-
tica póde destrnir nteira-
mente, a muito que 6 ter
r1ia conscguido, E’
i povo
cheio de
Ássim, v
peito dn o
1ue-8e Eomo
cn do espeeulador eperal
Boulanser, não hesitou em
Hie dar n’uma cleição, a ex
pantosa —cifra de 86:000
votos de maioria, e em ple-
na cidade de Paris, o que
imbroso amda
inacredi-
Éé mais
Se a coisa mais
tavel em politica!
Mas à vrazgão &
ma cgencral novo, €
bonito mesmo, barõa foira
bem a eavalio, agitn)
fncho — revolucionario,
a
são da constituição, .. cá
está o nosso homem!
E eis o povo francez, &
perficiaes que namoram o:
ta o tervivel eanero do mi-:
homens por Apparencias,
vbnegchou-
Áonses f
talhada á CGrutse, montando|
do. o:
lando da revanche e da vovis
similhança das mulheres su-”
| «Mais cojo saber se ven-
D, Wagdalrns Iadias de Carvalhs
F o
PRIEGCOU 500 REIS
Hedidos é auctora em Reguengos, 0U ao editor, Joa-
quim Martins Grillo, nã Certã.
pelo bem trajar, sem cura-,ce, que com o braço.:»
rem das suas . qualidades. O povo Ilucta com os hor-
ntraz de um aventurcivo’rores da’ fome; ha pontos
que se apropinquava de-,na Italia em que a miseria
eerto para um goipe des é tal e tanta, que os infeli-
tado. Verdade seja, que um | zes chegám, acossados pela
Boulanger coreudo impe-|necessidade, a comer ratos
ador, tóra dos dpminin&!mpl’t.os’ e outros animacs
da rainha Jacimtha; tem imomundos, victimados pc-
França, deveria ser a coisa / las. doenças, sendo indis-
imais gdoravel d’sste mu | pensavel que as juntas de
do. hygiene providenceiem e-
mPiA nergicamente, afim de evi- .
tarem estes e outros factos
Se, que nesto eneo, da mesma natureza. .
| se—-deixou] — Anmultidãode emigrantes
pelle, n/é enorme, e os que ficam
EI’IELYR.I”IUL.::HL º-]“”“ªl%. g,«nndu?amo o esforço Supremo do
intrujão, d’um torpe avers : Seu trabalho aos proprieta-
fureiro, e à psyvehologia;rios ruraes, a troco de 90
a. Fntão os fran-‘ réis por dia! :
apu-| — Que horrivel situação!
la-| — Ora, com a maxima fran-
le na c4- queza, quando um paiz che-
‘gou a tal extremo de des-
‘craça sem se haver liber-
des aqua ‘ ‘tado do peso quê o oppri-
bom povo= cu 1, está perdido, 5ó um
facilidade com que eleva d sepro energico, vindo de
an ióra, poderá insuflar-lhe
1ia um homem, emguanio) vida-nova, E’ o que ha de
futalmente acontecer-lhe,
n’um futuro que não vem
lvuwe, quando a união da
.a latina deixar de ser
uma phrase, para. ser um
tneto.
E isto pouco póde demo-
ri. Meia duzia de annos
muis,se tanto, &. ..consum-
matune est.
A Russia atravessa um
periodo para o qual não en-
contramos elassificação exa-
cta. Às pal avras nem sem-
pre comportam em rigor
odas as nossas idéias.
No grande paiz anthos
crata reina a anarehia e &
mb de ópera comica ‘*—i
é como se diss
vêr, por baixo da
m,
ra e despresaram-no.
aubroda forimce da 2/0-
este se não deseobre, assim
Ú
ado sorial assente sobre
guvas, un edifio
D e
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|
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dos:
“
MOUcr=
de areia, mal pode
; õ :
d Oada ert
c ‘:L]xx
sa
Cutios
ES
Í
a Jeeito da
‘&, n UMA epo-
famosia
triplice alliar
en em que, como bem disse
o nosso grande epico no
seu immortal poema 08 Lusiadas.
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egoismo na administração
publica. O funceionalismo,
despresando por completo
as leis e os interesses do
porvo, cuida apenas de si
proprio,dos seus interesses,
do seu bem-estar. No em-
tanto, o nibilismo, esse vul-
cão temivel, no seu inces-
sante labl’ltãll’ 1]01′ uma no-
va ordem de coisas, prose-
gue na sua faina, engrossu
dia a dia, a’ponto de con-
tar numerosas intellivzen-
cias de todas as classes no
seu seio. Os governos, es-
tonteadus , por esta — onda
que os avassalla, ameacan-
do tudo submergir, servem-
se de todos os processos,
ainda os mais extraordina-
rios, incluindo a torca e as
minas da Siberia, afim do
opporem um dique energi-
co á corrente invasora.
Tudo em balde. Os acon-
tecimentos proseguem im-
perturbaveis a sua mar-
cha fatal.
Para não alongar mais
este artigo, ficâmos hoje
por aqui. Proximamente fa-
laremos da Austria-Hun-
gria, da Inglaterra, da Hes-
panha, Dinamarca, Belgica
e Hollanda.
Abilio Daviad
Sahida
Sabiu d’esta villa para
“Santarem, o nosso amigo
Francisco Martins Grillo,
irmão do direstor | d’esta
folha.
a a D aa A NTA
Estada
Estiveram “esta semana
nesta villa, o srs: padre
Antonio INunes’ Correia
d’Oliveira, -do Castello, e
dr. Matheus d’Olivei ra Xa-
Vier, de Sernache, José Simãõ
es,da Roda, Bernadino Anto-
nio Jacintho dos Ramalhos.
D DTA B aa e an
Doentes
Estão quasi restabelleci-
dos dos seus incommodos
08 nossos estimaveis assi-
gnantes, os srs. Frederico
de ‘Albuquerque, e José
d’Azevedo Bartholo, e a
ex.”” sr.* D. Narcisa David
e Silva.
— Et ITIOSA * Qu
* Gazetilhas
Só noje podemos publi
car as gazetilhas do noss:
collega Asmodeu, destina-
das ao numero de quinta
feira sancta, visto que fo-
ram passear a Alter do
Chão, recebendo-as por isso
horas depois de destribur-
do o numero a que eram
dêstinadas. Í
TTAA M ——
Semana Sancta
ram-se com pompa as
endoenças nesta villa.
À parte musical foi de-
sempenhada cabalmente
pela Phylarmonica d’esta
villa.
Os oradores foram os
nossos amigos, Felizardo
Vaz Rebordão, Joaquim Nu-
nes Bernardo, eo parocho
desta freguezia o rev.º An-
tonio Farinha de Figueire-
do, que agradaram bastan-
ê
Siecção ul
Feavereiro
l.— Nasce Emilio Littré, em
1801. Iventa-se o telegvapho
eleutrico, em 1753.
2. — Nnaecimento de dJoaritzi,
1855. Nascimento de Ledru-
Rollin, em 1897.
d. —A Republica do Uraguay
aleança a sum independencia,
em, 1852.
4.—Nasce Álfredo Naquet,
1833,
5.— Mnrte de Calvino, 1D64.
6.—Nasce Garcilaso de la
Vega, em 1504. . )
7.—Morre Dupuytren, 1835.
Nascimento de Charles Di-
ckens, 1812.
8. — Proclama-se a Republica
em Roma, 1848. Triumpham
em Paris as candidaturas re-
volucionarias, 1871
9. — Nascimento de Leonel
Tavares, em 1790. Morte de
Michelet, 1874,
10,.—Morte de Miguel Ange-
lo, um genio que só em s
consubstancia quatro artistas de
primeira grandeza, quatio col-
lossos —esculptor, architoecto,
pintor e poeta— 1964,
11.— Nascimento de Almei-
da Garrett, em 1799. Procla-
mação da republica hespanho-
la, em 1873.
12.-— Nasce — Lincolh,, em
1808, e Charles Darwin, o au-
ctor das «Origens dás Espe-
ciess, e da «Descendencia do
Homem»—-1809,
15. – José Garibaldi demitre-
se do cargo de deputado, em
Bordeus, por causa do rovol-
tante procedimento da maijoria
da assembleia, em 1871
14, —Nascimento de Ruckert,
em 1823., Morte de Gutten-
berg, invensor da imprensa,
em 14638,
15. Proclama-se a vepublica
blica em Roma, em 1798
Morte de Lessing, em 1729,
16.-—Reunem-se – 150 repro-
sentantes de ) cidades “de
França, em Pontivy, e juruw
var todas às conquistas
0 em 1700
into de Ydegard
T0A 60 dB N
anox cm 18385.
6 Gallileu é mor:
& Ancelo, em 1564.
19— Nasciménto – de Adeli-
na Patti, em 1843,
20.7— Nasce Voltaire,
1694,
21.— Nasce Robert Osven,
célebre socialistainelezem L771.
Como de costume Ezo—i
Csringinesas
Collar
de Verolas
O íflariulg;íím
Que longos dias; que sandade infíinda
Eu sinto ainda d? s/ dias belloat
OL! que sáudade! Que amargura imensa
Que dôr intensa à despertar me anhellos.
Áqui retido encarando PSQIMares,
Olhando os ares, que da patria são,
Eu já sem forças solto os meus lamentos,
Que com os ventos, vão formar junção,
Longe da patria, que meBresta agora?
A enda. hora ver abrir-s8e o mar.,.
À tempestade ao longe rnje irada,
1 desesperada, tudo quer tragar!
Dasnoites tristes 05 pezados mantos,
Nio tem enenntos como $ nivites Q’uabif
Pr’a qualquer lado que volvato olhar,
O ceu e o mar &ique se vê ‘aqui.
E só depois de pereorrer os mares
Dos patrios lares comtemplarei es ceus. ..
Depois de ver o que o mundo encerra,
Voltarei à terva n beijar os meus.
Iusboa-11-2-91.
Hessoa Nunné
22 —Iniciam-se em Frunçn’
03 banquetes politicos, em 1848,
Nascimento de Vashunstan,1732, ó
23, —Sublevação popular no | G],
Porto, em 1757 Í SEMAM Í 4
á Ê Sists * Í ; EMAA âªlt
2d Morte de Fúalton, ol E EE
applicador da maehiva à vapor|
aos navios, em 1815, Procla-!
mação ds republica em França
Sitteraturao
An nn LMn omA oas taa
A Egreja Catholica; em que
‘tudo recende snblimídadc, de-
em 1818. Nascimenio de II;E:HGn(l’ola-nns, Westa semana, o
GE dm tTB mais sumptioso e venerailãu
2D,20 governo p:*m»’lwn’in:픑;f]eºtªºªlº AAA BRNASDES
proclama n republica em FraneVEo l?re-sunc_eaóa, qual s do
ça, em 1848. Abertiva do p]-i-lfn%el ineflavel: doipallido” b
Mmelro cesso fedeval o an POM .J?.º’:us, AA bem da
Madrid 2. humamunde,, se deixou morrer,
S6 — Nuçce Vietur Ílugo, em pf:n.:.lenltf d’nm lml]hu ignomi-
1802. Alre-se o célebre poço nioso, lá no tõpo do essalvado
artesiano de Grênelle, sob G d? Golgntha, SIArE o
direeção de AMoint, em 1841 | 2PUPOS d»mn.a vil canalha para
2TA Nória) fdo? abbuade-he [9Hem elle impetrava perdaín’,
Lamennais, em 1854. Renmem- Excelso espectaento L. .. Ex-
se os publicistas allemãos em
Manheim, o que originon a]
revolução federal da Álíemu-h
nha, em 1848 Nascimente de
Ernesto Renan, o sabio escrip-
tor que derramon luz sobre a
verdadeira historia de Clhristo,
pletamente ,
s8 CHROMOS E ]dmnente denominam
samutos,
NOVO DI.GCIONARIO UNIVERSAL PORTUGUEZ
Linguistico, selentifico, biographico, historico,
bibliographico, geographico, mythologico, ete.
COMPILADO POR
FRANCISO DE AQUSZIDAO
Condições da assignatura
º dois voltunes
p s, diviai ÀA distibwção sera feita
tregas de 97 pagin: res veres em cada mez,
regularidade da publicac
e muitas tolhas j
pois o Derigo e
iece, Em
demais lerras do reino a expedj
vpadamente o jinporte de qualgner umnero de entresas
Preço dé cada entrega 120 réis
Fechada a assignatura o preço será augmentado mais
20 por cento. b
Toda a correspondençcia dirigida aos editores e Pproprietaçios
Tuavaeres Cardogso & Irmão, Largo de Camões,5 e 6
LISBOA
n8
em e
ção, visto a obra estar completa, toda este-eoi
celso, sim, porquanto sem elle
Jazeriamos ainda sopeados eru-
elmente pela repuguanceia e he-
dionda iEscravidão, aujos rijos
grilhões se despedaçaram com-
sendo enfremada
com vigoroso acaimo das lôbre-
gas furnas onde se alberga o
no seu livro immortal —a Vida S
de Tosue tm RoS torvo paganismo offuscado pelo
: — Lbl“-lho christão.
bA
Nestes dias, à que mereci-
DXovo Biccionvario Univerent (Fortuguez contém 2:4
Pudçmos: garanir a
: ) Ypada
Impressas. — Os senhores assigonantes não correm
arem eom uma ebra incompleta, comno tantas vezes acon-
Lishoa e ono a distribuição e’ feita em Jomicilio. Nãs
ão faz-se pelo correio, recebendo-se anteci-
chega quasi a pussuir-nos, uma
como que especie d’enojamen-
to pelo tumultuar ruidoso do
faato mundano, em eujos lúbri-
cos redemoinhos nos deixamos
tnintas vezes arfastar : nos pro-
prios impios, a quem não ers-
ícia a prodigiosa alavanca da
fê, vislumbranm por vezês ums
efiluvios do inextinguivel e tul-
gurante candolabro do chris-
tianismo.
E’ que a Egreja Catholica
tem uns não sei que de indefi-
nivel que nos carêa melliflua-
mente para ella. ..
Às lamentações lugentes e
tristes de Jeremias, resonando
pelas concavidades dus arcadas
dos templos, como que se infil-
tram no nosso ámago, fazendo-
nos, remontar, sustidos nas ageis
azas do pensamento, ás (altas
regiões da infinidade, e ali re-
€ostar-nos esperançosamente no
seio divino!
E as palavras do ‘ret Psal-
inista, que os levitas do Se-
nhor, em – renques; vão caden-
cialmente entoando, enuterne-
cem-nos assáz, e surgem cons-
tantemente o nosso espirito,
em fervente cachão, evócando-
nos dos córregos resvaladios
do vicio para os rectos trami-
tes da virtude!
, Deslumbraiwento e imponen-
cia; eis em poucas palavras o
que, nos patenteia n’esta. occa-
sião, como sempre, a Egreja
que, ainda que envolvida em
cerepe pela triste rememoração
dos infinitos tormentos de seu
fundador, nos enleva dulcissima-
mente, pois que o coração hu-
mano ha tambem mister,de
tristezas! LSc
Com razão portanto se diz
que nà Egreja ha dogura dComo
nunca àa tiveram os’ favos ‘ que
rechêaram. faustosamente o Hi-
metto; que n’ella ha . esmalta-
|das florzinhas, repletas de ine-
briantes fragraúcias, de virtu-
des de que nunca se órgulha-
ram os bellos jardins d’Alcin-
sol. .. )
Axve pois, religião sancta re-
guda coin o sengne do homem-
Deus, só tu &s a unica nan
em que podemos embarcar-nos,
pejados d’esperamças, ‘para
atingir, o almejado porto da
salvação eterna; só de ti espa-
danam a froixo limpidos arroios
de puros prazeres que simples-
mente rechaçam oº grosseiros
materialistas, enlameados “ém
mephiticas festanças: nve pois,
repito com Detrolaine, «sainte
religion, en vrais plaisirs fecon-
e
Portalegre.
A; 1. Correia Netto,
TT SEA E RSA
QUEIJO
flamengo bom
VYende Manoel Arnanth, ; na
Rua Serpa Pinto, n.º 105, 4
Praça do Commeroio.
Inteiros—Kilo. ……. . D40.
Gazetilhas
Meu 1lustre redactor,
Attenda, faça fávor:
D’esta vez, p’ra que o mundo
Lhe nãs vá chamar judemn,
Tem o «ascriptorios ftechado
O seu collega 1
Asmodem
@@@ 1 @@@
— tovoa, freguezia de S
K
Fallecimênto
Falleceu em Pedrogam Pe-
queno, no dia 27 de março ul-
1mo, o sr. João Henriques Ve-
digal. ;
A todos os seus e especial-
mente aos nossos estimaveis as-
signantes, srs. Angelo Henri-
ques Vedigal, Joaquim Henri-
ques Vedigal, e José Custudio
Martins — Vedigal, 03 mnossos
pPezames.
——A DAODOBGCOO D ——
Trasladação
Dove ser hoje trasladados do
antigo para o novo cemiterio
de Sernache do Bom Jardim,
es restos mortaes da mãe do
nosso estimavel assignante, sr.
Joaquim Martins da Silva.
— E ANT MNV
LOGOGRIPHO
A José Dias e Guilherme
Nunes Marinha Junior..
TUza um tal appellido, 5,2,1,4
Meu parente al: defronte 1,4,3,6
Que s8’a memoria não m’engana
E’ tambem d’Arcadia um monte
Lisboa.,
Conde de Monte Christo
LIVROS.. BARATOS.
BIBLIOTHEDA MOCIDA-
DE
Rua de S. Lazaro, 90—
Lisboa
«S ém a ver»!-—romance
hantastico,. traducção de M.
ORSRAR sa a taa iic n g t DO,
«Beijos d’amor»—contos ga-
lantes, por Tito Martins 3º
QUICRO a A dA aa a e é an D
«À doce amargura, O dia de
eêntrudo,» por Catulle Mendes,
«Os tres caminhos», por Paulo
de Ginisty. (Os tres contos
ntum volume). .1c Ô
«Amor de mulata»»—roman-
ce brazileiro… . 5o
«Historias: de frei Miguel»
— 1.º volume—Quem tudo quer
tudo perde=A cobiça logra-
5O
«Idem», 2.º volume—O ves-
tido para Nossa Senhora.. 50
A collecção (6 volumes) cus-
Bt 250 reis
ANNUNCIO
1.º publicação
ELO Juizo de Direito da
Comarca da Certã, e car-
torio do escrivão do ter-
ceiro officio, correm edi-
tos de trinta dias, citando
:ºgara todos os turmos até final
o inventario orphanologico a
ã“e se procede por obito de
osé Pedro, casado que foi com
& cabeça de casal Maria do
— Carmo e morador no logar da
ernache,
‘esta Comarca, os credores
residentes fora da Comarca, a
saber: Joaquim Nunes Mendes
º Maria Angelina, ambos mo-
tadores em Lisboa.
Certã 21 de Fevereiro de
1891
—Verifiquei a exactidão—
Freire* Themudo
—=O Escrivão=——
Geriagicenss
GEROMOS
LIVRO DE CONTOS
DE
D, Wngdualena Warkioss d Caroslho
O livro que brevemente vãáe ver a iuz da publicidade sob o
titulo de CHROMOS, onde se reune uma admiravele valiosis-
sima collecção de contos, váe ter um grande successo por ser
uma obra de merito, onde o leitor vacila no que mais deverá
apreciar: se o elevado do estylo, se o burilado da phrase.
A sua auctora é uma escriptora distinctissima, como o attes-
tam àas suas producções que são muito procuradas e lidas, es-
pecialmente no Alemtego, e o livro, que ora váe aparecex terá
uma larga extracção não só ali, mas em qnalquer| parte- onde
appareça algum exemplar, &
%
25
Condições d assignatura
O livro CHROMOS, formará um eleganto voluíe que, em
Regu>ngos e na Certã, pode ser adquirido pelo modico
ÚVrerco 300 reis .
e nas/démais localidades por 320 reis.
Pedidos á austora, em Reguengos, ou ao editor Joaquim Mar-
ins Grillo, na Certã.
Os Ml : Um qias
e “m
to
CGONTOS PERSAS, TUAÇO GEAINEZES
POR
DERVIS MOCLES
Obra illustrada. com bellas gravuras
REIPI sa EE NÇOD — LEILO)
L S
Oscar eyr
É uma obra verdadeirau e:te extraordinaria, cheia de sol
e de vivos aromas, banhada 1 or uma luz saliente e mysteriosa-
a obra e: m que esta Empreza inícia uma serie de publicações
estinadas a causar sensações, obras:primas devidas à penã au-
Vvaz passar pelos olhos deslumbrados, como n’um sonho produzi-
do pelo opio, toda à phantastisa vida orental é, sem duvida
muito superior aos eontos que existem troduzidos por Galland,
dois que encerra. os mysterios, &s reminiscencins – do Oriente,
pesde a litteratura da India atê aos poemas traçadoa nos confins
da Asia, como a litterstura peisa, avabe e Inponeza,
Em : todos – os paizes onde OS MIL E UM DIAS teim
feito a sua apparição, nuinerosas edições se tem logo esgotado
em resumido espaço de, tempo.
CONDIÇÕES. DA ASSIGNATUR:
Í À *
iculo – quinzenal .de
de. oito pagr-
uas, n VUTA, il1lpr1’5.
Duas folhas, por semana, de 88 Um £
paginas, em 8.º grande, al & quatro fulhas
ternadas com bellas jilustra- ; uma s
ções . pagas no acto da en- ‘ são nitida, prgamento
trega DO réis antado, . to E0 veis
EMPREZA EDITORA DO MESTRE POPULAZR,
2.==-278, Rua da Magúniena, 27 =-2”
GLI=SBO A&SO
Os qaqgatios DO
POR ó
GERVASIO LOBATO
ê U
FKomance. de grande sensação, desenhos de
Manos! de Macedo, reproducções
phototypicas. de Peixoto & Irmão
CONDIGÕES D’A. ASSIGNATURA
EEA à
Em Lishosr c Porto distribbi-so semanatmente nm fassicnto doe, 48 pa-
ginas. ou 4!) e mua phototipia. eustando cada fasemnlo a medica quantia de
60 reie. psoos no,acto da entrega.
Pira a provineia a expedicão gorá feito quinsenalímonto con a maxitis
regnlaridade, 2os fascientos deS8 paginas e uma plofolypia, eusitando! eada
fasciculo 120 réis, franco de porle.
Para fóra de Lisboa’ ou Porto não
previamente se tenha recebido nº seu jinporte que poder,
estampilhas, valles do correio ou ordens de facil cobrança, e nunca em se
forenses
sa envia faseiento, algoin eem o qnó
Ás e envíiado en $
Hos
uhorisada de escriptores de primeira, grandeza. Esta, que nosf
idesentaleida
lntor:
PAA D TT EM TDANRER
ACCABLIU-SE À TOSSE
USADOS OS
Rebucseeom convfortartivos gem cunaes de
Rogsa Reubora dn Confianca
Approvados pelo laboratorio municipal de hygiene
de Lisboa, (Instituto/ Agricola)
OS UNICOS HYGIENTJCOS
Prepacados
pPpor
MTS la a A|
d. &. Vussuncellos
S0–Rua de D. Pedro V—5O0
í às feitos cóm um ]IIT(‘Í)JITEÉÃU especial, ‘de sabor” agra-
d am Com os tmelhores resultados para a d
: : k ad ebellaçã
llí tódas us aflerções das vias respiratorias e dos urgílms digcelivoi ªg!:
essenciaes para curar as nais rebeldos tosses, teem a propriedade singula-
de ‘zu*l:mrur 9 Yoz, Gurandos rapulamente us mocosidades, broncehitos largynbv
(.ixl Iarros e deiluxos, todas as per: que scffrem de quaesquer padecimento»
udnllntr-nur ssn como constipações antigas e modernas, falta de ar, debii
ades, tosses chrommeas ou Iigeisos, fimal tênha dJhe .
S AAA u Ti 1in ente a quem fenha que: fazer uso
ll.—cmar_ como fuFeificados tod’s 08 rebucados
o pacote a firina de J; A. Vasconcellos; todos os p
prusp”cm.que ensina à masieira do uzar,
à)lan.x..-se qualquer peiido. Grande abatimento para revender,
Preço por pacote 100 reis, pelo correio augmenta o importe de 10 reir
e nãf() nulolrãgxsrwlo, não se aliançam por motivos de extravio.
s pedidos na Certã deveim ser feitos ao sr. Antonio Pi
d : sr. nio Pi
rua do Vidle n.º 37, 39, 41. & PE pAae
, Alemquer sr. José A. Igracio dos Santos, R. Serpa Pinto,
Lisboa, unico auctor José Alves Vasconcellos,
lRua de D: Pedio V N.º 50— LISBOA
Estes |ribieç!
avel , cmpre
que não levarem sobre
acotes acompanham ux
EUGÉENIO SUE
O MXSITERIOS:-DO “POVO
Esplendida edicão illnstrada com 260 gravoras
Está obra magistral do immortal romancista, Eugenio Sue
appareceu agora em ediç?mv popular a 60 rêis cada fascieu.
semanal, illustrada com 200 magnificas gravuras intercalada
no texto. .
CONDIÇOES DA ASSIGNATURA
Em Lisboa — Um fascienio sémanal de 16 paginas em 4
grande,- duas — clumnas, pago no acto da entrega, 60 reis; n
provincia—fasciewmos quinzenaes: de 32 paginas, adínntada;nen
te 130 reis.
cdoba Foja
S SSERDEOO /
RODRIGUES:: CARDOSO
Antonio Pires T Franco
Depesito de tabacos, viveres fans
querias fazendas de Jã e seda, chas
peus ferragem, quinquelherias, pa-
fpvl. vellas de cera, drogas, tinta.’
s ete——E—
NOCTIVAÇOSUm volume de versos com o
retrato do auetor
.l;esne
á ã A
preco 240 rêis o PA
A venda em cssa do anetor, E
Ê Empreza Litteraria
rvua dó ‘Muro n.º 20, e na typo- A ”
graphia;de d. 1. Pelejão, Cas- TFLUMINENSE-
tello Branço. Rua do Valle 37 a 41 e
E B Ad SN ME EEA RS TA S aaa Rua Nova 1
NCGTUEIRA EM PE ETA
= TA—
‘ Possidonio J. Branco
—— a 9 a —
Vende-se uma que deve
deitar ervande quantidade
de maduira e de bôa, quali-
dade; àa traciavseoar/dosé
Joaquim de Bijto, em Ser-
nache do Bom Jardim.
Precos muito baixox
Fazendas brancas, de 1ã, se-
da e algodão, nacionaes e es.,
trangeiras.
Quinquilherias, mindezas, la.
ÃLN RNE ,..P tosria e cordoaria, garrafões,
EGE SR PS RIA S wercearia e loucças etc.
Neste este estabelecimento
vendem-se diversos generos.
Run de SERPA PINTO
Certã
— MADEIRA DE =
costanho
T ENDE-SE uma porção com-
Z prada na cerca do Bom Jur-
dinu,nos leilões de 1889 e /1890,
pelo. preço” que’foi comprada,.
“Estremorcnse
33 tulre)
um
1 de muit
public
de
Contém à
lha de tute
e Url!];l
nigmnaticas
As pessoas que, para economisar porte do correio enviarera de cada vez
a importancia de cinco ou mais fascieutos receBerão na volta do correio aviao
de recepcão; ficando por este meio certos que não bonve extraviov.
Acceitam-se correspondentes, que deetm . boas refevencias, em todos así
terras da provineia:
[oda na . correspondeneia t:d
iva àss «Mvysterios do Portos deve ser
João José Teixeira
dirigida rajevr de porte, no gerente da Empreza Litteraria e -Tvpographica,
É 1,8008 de D. – Pedro 184—-Horto.
) Consta de vigas é tirantes,
]tambem ha’ pranchões e mais
.amadeira aberta, que se vende.
Quem pretender dirija-se a
Filippe da Silva Leonor, me
Sernache do Bom. Jardim,
2.” anno de publicação
Preco 60 reis
Pedidos ao— Editor
RodamTavares—Estremozvares—Estremoz
@@@ 1 @@@
| EMPBEZA TINDUSTRIAL P%RTUGUEZÃ
Consirars
tdes lubris Compleios
Oeriaginenss
LONSTRUCÇUÕES E ASSENTAMENTO DE PONTES METALICAS PARA ESTRADAS
E CAMINHOS DE FERRO, FUXDIÇÃO DE CANOS, COLUMNAS E VIGAS,
POR PREÇOS LIMITADISSIMOS
Cunstrucção de cofres á prova
uceão de caldeiras
AEMPREZA INDUSTRIAL PORTUGUEZA, astual proprietaria da officina de construeções metalicas em
io, colloração, tamnto em Lisboa e seus arredores como uasprovincias, al-
Amaro, encarrega-se da fabrieação, un n f
tramar e ilhas, ou no estrangeiro, de qua”squer opras nv ferro ou madeira,
maritimas. :
Acceita portanto encommendas para o fornecimento ds trabainus em qu
eomo telhados, vigamentos, cuplas, escadas. varandas, machinas a vapor e
bombas, veios é rodas para transmissão,
de cofres á prova de fogo, ete, ; “ “
tara a fundição de columnas, canos e vigas tem establecido preços do
deposito grande quantidade de canos de todas as dimenções.
Para facilitar
barcos movidos a vapor completos, estufas de
de fogo
construcções Civis, mechanicas — on
e predominem estes materiaes ties
suas caldei depositos para agua
e vidro, consirueção
8.
ferro
s mai feduidos tendo sempre em
a entrega das pequenas encommendas de fundicão tem a Emprera um deposito na rua Vasco
da Gama 19 « 21, ao Aterro, onde se encontram amostras e padrões de grades ornatos.e em geral o necessario
ara as construcções civis, onde se tumim quaesquer encommendas de fundição.
h
Toda a correspondencia deve ser dirigida é
Santo Amaro, Lisboa.
S 1 VT R ÃY*’NIE
BENMEDIOS DE Al
É Vigor do cabello de Ayer,—Impelte qn
n cabello se torne braneo e restaura ao cabelle grl
salho à sua vitalidade formosura,
Peitoral de cereja de Ayer — O reme: ;
dio mais seguro que ha para cura da tosse, bronchi-
te, asthima, tubeicenlos e pultcnares.
Extracto composto de salsnpqrri-
Iha de Ayer, — Para purificar o sangue, limpar
‘ o corpo e cura radical das eserophul s.
O remedio de Ayer contra às se
V — mões.—F-hros intermitentes e biliosas.
j Todos os remedios que ficam indieados são altamente concentrados de Wma-
neira que sahero baratos, por que um vidro dura muito tempo. — ,
Pillulas catharticas de Ayer.— v melhor purgativo. suave
e inteiramente vegetal. i
NSS UAILSSA D —
Qeivs Bhosghato de Morsíoed
Faz uma bebida delictosa addicio-
nando-lhe apenas agua e assucar; e
um excellente substututo de limão; é
baratissino porque um fraseo dura
inuito tempo.
Tambem é muito util no tratamento
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia €
dôr de cabeça. Preço por frasco 660
reis. e por duzia tem abatimento.–Os
epresentantes FJames Cassels &”
C2, rua de Monusinho da Silveira, 25,
Le—-Borto, dão as form
«nrs, Facultativos que as requi
Eerfeito Desinfectante e
purificante de JEYEZ para
desinfectar casas e latrinas; é excellonte para tirar gordura ou nodcas de ronu-
pa, limpar metaes, e curar feridas S
‘ Vende-se em todas as principaes . pharmacias e drogarias,
Preço 240 reis.
— 0S – TREZ MOSQUETENBOS
POR
ALEXANDRE DUMAS
EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNTI-
FICAS GRÁVURAS E EXCELLENTES CHROMOS
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA
1.2—08S TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fas
ciculos semanaes,os quacs serão levados gratuítamente-a casa
dos srs. assignates nas terras em que houver distribuição orga-
nisada. À :
— 2% — Cada fasciculo consta de 4 folhas de 8 pagimas, for-
mato e papel de «Monte-Christo», e dejuma excellente gravu-
ra em separado, ou de um chromo a 12 côres. Haverá alem
d’isso muitas gravuras intercaladas no texto.
3.—O preço do cada f 1lo, não obstante a grande
quantidade de materia, a nitidez da impressão, e o sacrificio
feito para conseguir excellentos gravuras e magnificos chromos,
é apenas de 100 reis, pagos no acto da entrega. —
4.º—Para . as, provincias, 1lhas e possessões
nas, as remessas são francas de porte. —
5.º—As pessoas, que desejarem assiguar nas terras em
que não haja agentes, deverão remetter sempre á Empreza a
importancia adiantada de 5 fasciculos. ;
Toda a correspondeneia deve ser diviegida é EMPREZA
LITTERARIA FLUMININSE, casa editora de A. AÀA. va Su-
ultramari-
BMPREZA INDUSTRIAL — PORTUEGUEZA,!|
1& mal enma noitços
CONTOS ARABES
Edição illustrada, revista e
corrigida segundo as melhores
edições francezas
Cada folha de 8 paginas, 10
reis, —Cada chromo on gravura
10 reis Cada fásciculo sema-
nal, 50 reis.
Na provincia.— A expedição
será feita quinzenalmente de
dois em dois fasciculos, velo
preço de 100 rs. :
Cada volume, por assignatu-
ta illustrado com chromos e gra-
vuras, 400 reis.
Estão publicados alguns fus
cieulo, — Assigna-se na adminis-
tração do Recreio, na rua do
—Diario -de Noticias 93, 3.º
<LISBOA.
RENA NTA ET RRRA STSnA «
LOJA DA
dbandeira
mercearia sem enmprtencia,
plgodô s e riscados de imho,
mei
Santo | todo o su conjuncto. as uas Augusta, do Ouro,
nº 26==Lisboa.
ovellos, carros e meadas,
cleos petroleos € agua-raz,
emscovas differentes, pinceis e abanos
cemos, fechaduras, ete.
Pssucar, ehá, caflé e manteigas.
Teportorios e Lilhetes de visita,
FZavalhas e objetos de corte.
Plguem duvidará, a vista fázfé,
e por enda vez receberá senha sen-
do de 200 xêis
“Sodos os iregueses term brinde annual
Ta-de ser em dia de anno bom; até
ao numero 100, não ns fiados.
MANOEL ARNAUTH
PRAÇA do Commercio—CERTA
om Jovs
DE .
João da Silva Carvalho
N’este estabelecimento encontra-
se um variado sortimento de fazen-
das hrancas de algodão linho, e se-
da, mercsaria, ferragens, quinqui-
lhejas. linho, solla, calçado, acço, fer-
1O, relogios americanos de mesa e
de parede, ditos com pezos e de pra-
ta para algibeira. rewolvers, espin-
gurdas, louças, vidros, eainas de fer-
ro e lonca sle cozinha em ferro esmal-
tado, otc. ete. ele. :
Agenta da Companhia de se
guros A kVÓ
A AVO, o romance mais bello de EMILE RICHEBOURG, deveria ter
| Para os seus capitulos apenas os seguintes titulis:
«Orgulho», . «Mildição», «Arrependimento e remorso,» «Expiação»
|<A Avo» «Mie e Filhar,
Nesta obra, commovedora pelas peripecias extraordniarias que a re-
vestem, quasi toda a acção gira, eom , a duração, tremenda dos seculos, em
torno dos tormentos d’uina fidaiga em quem a soberba e orgulho dá sua
origem suffocaram os sentimentos de mãe, para a deixarem muis tarde na so-
lidãogdesconsolada e fria d’uima existencia despidajdosicarinhos que são à
a vida dos velhos,
Mãe sem filha… avó sem neta… tal é a esmagadora synthesê dos
indescriptiveis pezares d urgulhosa, só muito taide santifmafíº pelo
arrependimento e pelas mas—lagrimas terriveis que farão vibra de
enternecimento todos os leitores de coração.
Brinde aos àssignantes S
, . Erande visia de Lisbhoa, EM CHROMO, tirada do Tejo «á vo
d’oiseans». Representa com fidelidade a magestosa praça do Commercio em
je da’tFrata, a Praça de D
Pedro 1Y, o theaaro de D, Maria o Castello de 8. Jorge,as ruinas do Carmo
ete. Medegem estenção 72 por 60 centimetros, e é incontestavelmente a mais
prerfeita vista de Lishea, que até hoje tem apparecido.
Gondições da assignatura — —
Cadla caderneta semanal de 48 paginas e uma estampa 50 reis, pagos no
acto da tntrega.
Assigna-so na em preza edictora Belem & C.º2—Rua daru — Cd Pan
filanoet A Uiconda,
20, Rua d’Alcantara, 21
LISBOA
Fornece todos os artigos de pertences para machinas
caldeiras de vapor. :
Pulsometros e bombas a vapor d’acção directa para levar
agua a grandes alturas.
Dão-se gratuitamente todas as indicações sobre machinas
motoras e industriaes.
Bombas simples para poços
Tirando 1:000 litros por hora 78000 rs.
« 1400 » . » » 95000» !
« 22:000 tsa ac E NADODAE j
200 x » » 185000 «
Estes preços comprenendem a valvula de susperisão! Reme- –
te-se a tubagem de chumbo em conta separada, [ic /AA
Aos proprietarios de Caldeiras a Yapor
O proprietario d 3sta estabelecimento acaba de adequerir, na
sua ultima viagem ao estrangeiro > ex3lnzvy> dê venda em Por
tugal, do pó dezemeru stante e antecrustante pare egues cal
dareas-salobras e aguas do már evitando ter de picar caldeiras
e a formação de cresta que as deteriora.
Pa
À
Ã
Revista semanal, Litteraria
ECKEIO Charadistica
O —Recreio— é sem duvida uma das publicações litlerarics mai
baratas do paiz e que tem unicamente em vista proporcionar aos geus assi
amantes leitura amena e util, mediante uma modicissima retribuição,’ isto –
ceada numero — 20 1s. com 16 paginas a duas columnas em optimo papes
Está em publicação a 10.º série. Cada série, contem 26 número
e fórma um YVolume completamente independente. Em Lisbca a assignatura
paga no acto da entrega. Para a provineia, a assignatura é feita d8 serie
de 26 numeros, e custa 580 réis. bst
‘Toda à correspundencia deve ser dirígida a João Romano Torres
rua do Diario de Nocias 93 3.º — Lisboa
WWlysterios da %mmmv
Grande romance de sensação
ORIGINAL PORTUGUEZ, : POR
LADISLAU BATALHA
Esta obra da acreditada BIBLIOTHECA DOS DRAMAS DE FAMI
l.l!A, formará 4 lindos volumes em 8,º françez, enriquecidos de excellentes –
estamnipas. ) ú
As capas de brochura, em phantasia, e
serão distribuidas gratuitamente a t
O livro divide-se em duas par
mento de um entrecho complicado m:
tese curiosas.
À acção do romance que se desenvolv i ipçõ
S : ane S 2 erapi d é
tidiosas, passa-se em Lísb%a e Africa. S 9 Em ANeainçãos, ͪ”
O letor ver-se-ha, pois, surprehendido com us assomhrosas e ex-
traordinárias aventuras suceedidas NDA 1hros
; S nu Continen: s te
relatadas neste livro, nente Negro. e minuciosawmente
Destribuem-se cada semana, 32
vura, pela quantia
as pruvincias serão
acresce o porte do ç
A quem se res
tuita, ou 20 por cento,
_Peyceutagem aos destribuidores.
S s i à i Ê
Assigna-se no Escriptorio, rua Saraíiva de Carvalho; 47, e nos logares
eromo-litographadas a cores
odos os assignantes.
tes, onde o leitor assiste ao desenvolti”
as verosimil, cheio de peripecias altrabon’ E
de 40 reis, pagos no avto da entrega Às r+messas parã
Paginas de leitura ou 24 e uma gras
as ás cudernelas ds 3 fascieulos qu 160 paginas, 8
reio. Ã
*“. s > :
iponsabilisar por 8 assignaturas, dá a empreza uma gr㺠—
E H Rua Serpa Pinto
A Lomo—Rua dos Retrozemos, 1— LISBOA.
==CERTA = :
pundencia, franca de porte, deve ser dirigida para o Escriptorio da «Bi
; :
mais centraes de Lishoa e Porto, é nas terias da provincia. Toda a corres g
liotheca dos Dramas de Familiav—Rua Saraiva de Carvalho, 47 —Lisboa