Campeão do Zezere nº8 22-03-1891

@@@ 1 @@@

 

1 ANNO

Redactores
Dn JA ve Sooro BrarwDÃO
Das? E 1-‘ na CorceÇão É

A SSIGN/ XT’ J

(Paga adiant:
S7 TTA RBETEA /SS e A TODE
NSemestre ..:1…
AEEIAESHA a aada e
Nuero evulso,. 142 o
AAA AA AN AN A ZA
Afries .

28000

Fór da Pv:hnwim acrésce n

nuhl-;mg’a

L1

Dedengam Grs

ECERTÃ.

PEDROGAMS GRANDE

Congruas

Talves aos nossos leito-
. Tes pareça excentrico o tra-
tarmos do assumpto que
vamos desenvolver, no en-
tanto, como é o que, na pre-
senteconjunctura, está cha-
mando a attenção dos habi-
tantesjd’esta freguezia. pois
se prende mais ou menos di-
rectamente com os seus in-
teresses, eis os motivos que
nos levaram a desenvol-
Ver o que vamos eitpor
pc :
Comó é bem sabido, são
as leia de 20 de julho de
1839 e de 8 de novembro
de 1841 os diplomas que
. regulam tudo quanto res-
peita — substancialmente a
congruas. Nellas se esta-
belece o principio de que
todos os habitantes que es
tejam em certuas e dadas
cireumstancias,teem obriga-
ção de contribuir com uma
quota parte para àa con-
grua; porção que se dá aos
curas e parochos d’uma de-
terminada paróchia; nin-
guem, portanto, que esteja
em taes circumstancias, se
pode eximir ão pagamen-
to da sua quota parte, tri-
buto por consequencia nbri-
gatorio.
BSA ma 1|.nta que tem
pPpor presidente o adminis-

trador do Concelho, que.

incumbe o executar e fa-
zerieucutar todos, os actos
conducentes é cobranva de

tal tributo, findando as suas –

attr:buxções com a entrega
do rol da derrama ao co-
— brador. Tudo o mais é exe-
entive e da exclusiva com-

‘serem . alteradas ; as

Domingo, ‘ªã’ de

SEMANA

e Março de 1891

IRIO INDEPENDENTE

LOCATOND T=

Bir

tetos

Jonqdueim WKartins Grilto

sd E

Toda à correep(-ndenua dirigida ao director—d. M. Grillo, || ||

petencia do administrador
do concelho, a quem o men-
cionade cobrador deve dar
contas, podendo o parocho
informar-se do estado da
cobrança e requerer ao ad-
ministrador contra quaes-
quer abusos praticados pe-
lo cobrador, assim como or-
denar a entrega ao paros

tehoe uoad_]utor dos dinhei-

ros individamente d(.fxdos
ou demorados pelo dito có-
brador.

E’ ainda nas LL: à que
nos referimos que está es-
tabelecida a prohibição de
con-
gruas taxadas em 1839, sen-
do nullo qualquer acto da
respectiva junta diminuin-
do oú elevando à congrua.

Do que vimos expenden-
do se deduz clara e eviden
terente que a congtrua é
um tributo obrigatorio e
que jámais pode ser altera-
da visto 0 sen arbitrainen-

to ser pormanente e inalte- ”

ravel, até que se promul
gue à lei dá dotação. do
(:]uo.

Mas poderá a junta con-
grual auctorisar o árbi
tramento e derrama d’uma
certa quantia e à sua co-
brança, conjunctamente com
a da congrua, para estabe-
tlecimento d’uma capellania
na plu*ochla? Parece-nos
que não é legal tal broce-
dimento, pois que, se com-
pulsarmos os diplomas le-
gaes sobre tal assumpto, na-
da encontramos que aucto-
rise a ta mnto, sendo por con-
sequencia um abuzo e um
vexame para os contribuin-
tes d’umá cireimscripção
parochial, o exigirem-lhe a
titulo de congrua uma quo-
ta parte a mais, que vae
ter um outro destino:

Os. originaes recebidos

NUMERO 8

Atministrador

h lm’ã
Fnancisco Manrtins Grinio:

PUBLICAÇÕES

Nó corpo do jornal, linha ‘ 80 rs,
Annuncios, » 40 »
Rvpvliçõ«-s, » 20 »

Permanentes, preço convencional
Us srs. assignnntes tem o abati-
mento de 25 Pi &

Annunciam-se gralmtnmente
obrás de que se receba Um éxem»
pl W.

euxag am ÉCragde

não se devolvem quer sejam ou

|| não publicados, se a redacção assim o entender.

Chromos
LIVRO DI:B CONTOS
DE
D, Bugdaleus Murtins de Caroalho

PREÇO Soo REIS

” Pedidos á auctora em Regueugos, ou ao edltor, Jºa–
quim Martins Grillo, na. Certã.

Ageorava-se ainda mais o
vexame quando (o que acon-
tece em Thuitas parochias)
os habitantes d’umas deter-
minadas povoações, porque
residam a grandes distan-
cias da .,ede da freguezia,

cotisam e estabelecem vn—’
tre si, com um caraster me-
ramente particuhu- o pagá-
mente de óeita remunerá-
ção, em dinheiro ouú generos,
a um sicerdote que, aos do-
mMingos, celebre missa nu-
ma ou n’outra capellá. que
– exista n’essas povoações.
Tudo, portanto, quanto
se fizer no sentido de obri-
gar os contribuintes a pa-
gar mais do que a Sua res-
pectiva quotá para & con-
srua, prefixa nas L La
que nos reportamos, é é ille-
al e abusivo. e da respon-
sabilidade (IM juntas con-
gQruaes e mui espeualmcn-
t(, do seu presidente..
Al
. FAnniversario

Fez no diaf 19 “annos
que se uniram pelos laços
matrimoniaes o. nosso pre-
sado amigo e assignante o

Antomo Joaquim “Si-
mões David é a ex.”*st.º D,
B,Ldl”l& Amelia Moraes Da-
vid.

Felisitamos &. ex”*

e para sua commodidade, sei

A’ ex.”* camara

Á’ ex.”* camara munici-
pal pedimos : providencias,

que se não continuém a
praticar às irregularidades
e abusos que nos consta o
teem sido por parte dos
marchantes, .

Dizem-nos que, quem
vae para comprar carne de
vácca, só é servido d’ossos,
e muitos imaáginando ven-
derem-lhe chibato ou’ cars
neiro, são servidos de car-
ne de ovelha e cobra!

Temos a certeza de que
a digna vereação _]a. teria
providenciado, se Wisso tiz
vesse, tido conhecxmento,
portanto esperamos ver
dentro em breve remtªdla.—
dos tãaes abusos.

o ED ES MR ADEE— o

Estada

Lembra-mos. têr visto
durante a semana finda
nesta villa, osnossos esti-
imnaveis assionantes rev.ºº
padre Marcellino e padre
Henrique, Serrano, que
vieram assistir á festevidade
des Passos e coadjuvar no
serviço de confissões’ o pa-
rocho d’esta freguezia, e o
sr. Manoel Correia de
Carvalho, abastado insdus-
trial, da Castanheiwra.. *

Cumprimentamos

 

@@@ 1 @@@

 

Visita
Esteve n’esta villa’o sr.
Manoel Joaquim Pereira,
intelligente escrivão do Jui-
zo ordinario na Castanhei-
ra de Pera.
EA Pa
Annos
Fez annos:
No dia 15 :
7A ex ” srº D. Maria do
Ceun Moraes da Cruz.

“Fazem annos:

Hoje
À ex sn D, Maria
Arminda Moráes da Cruz.
No dia 24
bicomeo anPa S Maria,

Preciosa Moraes da Cruz.
As nossas felicitações a

8. ex . : 7

D DP

Chamamos a attenção
dos nossos leitores para o
annuncio que vae:na res-
pêctiva secção sob’a epi-
graphe CARROS.

FR x MDA Fs
Festevidade dos Passos

. Gorreu animada a festi-
vidade dos Passos upesar
de santos e devotos terem

sido mimoseados com tma |

chuvada quando a procis-
são ia a meio do caminho.
Oraram no pretorio o
xrev.º dr. Martins illustrado
professor no Seminario de
Sernache e no encontro e
calvario o nosso conteira-
neo padre Antonio dos
Santos Campos e Castro.

. Tocou durante o trajecto
da procissão a Phylarmo-
nica Pedrogúense, que exe-
cntou algumas marchas fu-
nebres de magnifico effei-
to.

CAMPEÃO DO ZEZERE

Collar de, Yersias

TOUTE A TOI!

AAA

Das pombas idolatro eu a plumagem
Tão branca como, as petalas do lyrio,

“Yão pura como e rocio matutino,

Tão meiga quaes bafejos lá do empyreo.

Tnebiam-me os perfumes ‘das flôres,

Das violetas, dos lilazes, das boninas,
Que voando brandamente sobre & aragem
Vem espalhar bello aroma nas campinas.

E por isso, meu amor em ti resumo:
:Que és.a pomba que idolatro .com paixão,

Que és a flôr que me inebria a existencia…
Que és, emfim,-a quem dei meu coração!…,

Nihil,

Admiravel

Um habitante .de . Vienna,
Herr J. Sofer gravou n’um grão
de trigo o psalmo 40 de David,
que fórma um total de 391 lét-
tras.

Estas são visiveis à vista de-

sarmada, lendo:se distinetamen-
te .os caravteres minusculos.

aa EE EN sa —— –
Exposição

Organisou-se em ZLirich
(Suissa) uma exposição de gelo.
O traço, mais noetavel é um
eubo / de gelo de 47 centime-
tros de face que foi tirado dos

fossos — das . fortificações, de
Schanzeungraben.

No centro está um bello pei-
xede um péde coinprido,
com escamas brilhantes salpi-
cadas de pintinhas verm:lhas,
que excita a admiração dos es-
pectadores, que discutem se o
peixe estará ainda vivo, se des-
pertará ao sahir do seu carcere
ou se pelo contrerio estará
morto.

Cunmsra Bioviclas)
DFE
PEDROGAM GRANDE
Sessão ordinaria de einco de mareo de
1891
Vereadores presentes

O sr. Visconde da Castanhei-
ra de. Pera-—Domingos Ale-
xandre–José Alves Callado e
Joaquim Thomaz da Silva.

Faltou com motivo. justifiea-
do o Vereador=Manoel Hen-
riques de Carvalho:

Correspondencia

1.º—Um officio do ministerio
das. obras publicas — commereio
e ‘industria, expedido sob n.º’
27167, com data de 14 de feve-
reiro ultimo, dando conheci-
mento de que a letra official,
decrotada pelo governo, pa-
ra o5 afilamentos, no presente
anno fôra à de==Y=-recomen-
dando o inteiro cumprimento
das dispusições do Decveto de
23 de março de 1869, e indi-
cando à maneira . faácil de se
aílequerírem Os respectivos pon-
ções. e

— 2,º Outro da Camara Mu-

FOLHETIM

DA
COMPANHIA ,
(Jean Nicolai)
(Centinuação do n.º 7)
—Oh! um cão! disse a mais
nova, encaminhando-se para o
animal.
‘A outra atastow-a com timi-
dez, dizendo: N
— “Tem cuidado, tu não vês
que cstá com à raiva?
%
* e

O envro;, correndo tempre

eremaea- a

para 0 poente, encontrou-se na
estrada com quatro soldados
que caminhavam dekaixo . de
chuva, desanimados, com o vesi-
tuario rasgado e de tudo despro-
vidos. O primeiro amparava o
segundo, que mal se arrast.va,
pallido, com a cabeça ligada
com um lenço é a camisa en-
sanguentada.

O sargento marchava na fren-
te com os labios serrados, lo-
vando o braço direito saido da
manga da farda, que iu pen-
dente, O quarto levava o cla-
Tim e . as espingardas dos com-
panheiros. SEA

Quando o carro se Faprégei-
mou 0 sargento pergúntou ao

à conductor.

-—— Onde estamos nós?

neipal. de – Montemór-o-Velho,
expedido seb”n.º 12 -esdata

de 23 do dito. fevereiro, envis
ando dois-editaes e recláúman-
do asua . aflixação em logar
competente.

— 8.º Outro do Governo Ci-
vil de Leiria, expedido sob’o
n:º – 35 seireúlar,/ com dáta
tambem de 23 de fevereiro,
chamando a attenção da Cama-
ra para o áviso : publicado mo
DIAKRIO DO GOVERNO de
19 dodito mez, relatizo ào

1 estaibelecimento -de postos , hip-

picós na presente epocha.
TInteirada a Caámara do conº
teudo nã. mencionada corres-
pondencia. reselveu o seguifite:
1.º “Que a epocha para, os
afilamento de pezes e medidas,
n’este Concelho, tivesse logar
nos mezes de maio e junho o
que se fará publico por edi-

À taes, como de costume:

2.º Que em .os logares do

) estylo se afixassem 0os editaes

enviados pela Camara da . Mon-
temór-o- Velho. ;

3.º Que . se não fizesse. recla-
mição alguma ao sr.. Governa-
dor Ciwil sobre o assumpto do
officio indicádo sob o n.º Bol,
visto que . neste “Concelho ” se
não tornava mister, o estabe-
lecimento de – postos. hippicos,.

Foi presente o primeiro , fas-
cículo da Legislação publicada
por João M. Pacheco Teixeira
Rebello. acompanhado de úuma”
carta em que reclamava a assi–
gnatura da Camara para tal
obra. : :

Resolvev-se que, não se po-
dendo prescindir do original,
e possuindo ja’/ a da > Revista
administractiva do Porto; se
divolvosse este. ;

Foi tumbem presente Raphu-
e] das Neves, d esta villa recla-
manto o pagamento de. varios
terrenos que lhe foram, expro-”!
priados, para’/ a construeção “da
estrada munrceipal de Pedrogam,.
às Fontainhas. RA s

Resolven-se que visto à /ex:
propriação a que se allude há!
ver tido logar no anuo de 1872
para 1873, o secretario exámi-
nasse n excripturação . relativa .
e informasse na proxima sessão

‘sobre o assumpto.

— Na estrada de Méxzitres.

-—Para onde vai ter, por este
lado?- o

— Para Donchery eem se-
guida para Sédan-

—”Terão ido para lá soldados
francezes?

— Sim—teem marchado para
lá por diversos caminhos;. e
por aqui (o homem designava o
campo em frente), teem mar-
chado os prussianos.

E os soldados, voltando-se,
viram a0 longe uma especie
de nuvem que, caminhando pela
campida; representava uma
grande lista negra sobre o ho-
risonte.

O enfermo cahira prostado
sobre o seu companheiro.

=/ Al está um que nãos

irá longe, disse o komem.!”

—PFE tu vaes levalio noten
Carro, disse o sargente. Nós
seguir-te-hemos. Vamos, aju-
da-o a subir e bate para Sédan.

O homem emproou-se e deu’
uma gargalhada sarcastica:

— Que eu volte para os tran-
cezes que se deixaram derro-
tar, quando estão perto os alle-
mães que os venceram! Oh!
que farça! hui, Cocotte!

O sargento deitoú & mão7 é
cabeça do cavallo; A

—Para traz, inselente! gri-
tou o homem, chicoteando o –
animal, que partiu,

—Canalha! disse o sargento.

(Continúa) :

 

@@@ 1 @@@

 

QUADROS HISTO RIG_OH
DA
L bordade Portugueazs

Ataque de villa da EFraia
na Eibha Ferceira em
19 de axosto de 1889

(Transcripção)
(Contiauado do nº 4)

Era ceste o começo, d’uma
época de salvação, quando o
povo regenerado, traído por
inimigos irreconciliaveis, vio do-
brarem-se os ferros, e teve que
chorar por perdida a liberdade,
que era sua, que era preço de
seu sangue, que era premio de
suas fadigas de Ourique, e que,
mais que tudo, era o principio
muís nobre, que os ligava co
mo nação à uma terra, se bem
conquistada, que não apresen-
tava os espinhos. e abrolhos do
captiveiro, mas viçosos lourei-
ros, com que coroaraim as fron-
tes os primeiros que n’ella de-
sembainharam a espada por
Deus e Affónso. O povo esio
de novo no captiveiro, e esta-
va reservado para estes dias,
que valem seculos, pelo que
nelles se fez, que um prineipe
fôsse o que dissesse aão povo
que se libertasse: caso tão es-
tupendo como raro, e tão di-
gno de admiração, e de ser, ce-
lebrado, quanto é desusual nos
que mandam soltar os que são
mandados; mas era forçoso que
o throno uma vez pagasse &os
portuguezes uma divida, que o
throno por tantas vezes tinha
contraido com os portuguezes.

D, Pedio, IV,/ Priueipo da
Casa de Bragança, que à este
tempo occupava o throno do
Brazil, querendo mostrar ao
Mundo que os reis diversificam
do geral quando são portugue-
zes, disse a um povo, que se
submettia pela successão, que
o chumava ao throno=Larga à
vestimenta de escravo, chega;
que te quero soltar os pulsos,
e sê livre, porque te pertence
sô-lol==Oh! Principe, dos prin-
cipes o mais diguo de o ser:
teu nome será lembrado em

uanto houverem portugaezes!
%e 08 nossos maiores conquista-

ram tudo, tu conquistaste o

que og outros não poderam con-
quistar, conquistaste o respei-

to dos que ainda estão por nas- j

cér, que suberão avaliar à ge-
nerosidade do teu coração, e
bemdirão teu nome cheios de
Yeneração;, porque , conduzir à
victoria é valor, reger bem é
um dever nos que regem, 1nas
quebrar grilhões, restítuir os
bens usurpados, é virtude so-
bre tudo, e muito mais n’aquel-
le, a quem-jo abuso protegia!

(Continua)

CAMPEÃO DO ZEZERE

Doeaça

Tem estado incommoda-
do da vista por effeito d’u-
m% congestão na rebina o
nosso amigo Alberto Luge-
nio de Carvalho Ldáitão.

Rapidas melhoras é que
do coração lhe desejamos.

mÉR AA MiA ——

Chuvas

Tem chovido terrencial-
mente, o que, segundo di-
zem os entendidos, em úóa-
da prejudica por emquanto
a agricuitura, no entanto,
o frio a continuar assim,
deve fazer muito mal às
aivores que já estavam em
flôr.

COOPLS QS

Sahidas

Sahiram para Coimbra
os srs. Manoel Caetano e
Julio Farinha, e para Lis-
boa o sr. Manoel de Car-
valho, nossos presados as-
signantes.

e a A A E SS o
Principe socialista

Segundo uma carta de Vien-
na, publicada no «Tenips», o
principe AÁloix, sobrinho do
prineipe reinante de Luchtens-
tein, e que reside habitualmêen-
te na enpital da ÁAustria, fez-se
aocialista,

Depois de ter casado em se-
gundas “nupeias com a srJº
Klinkosh, filha de um joalheiro
vienhenso, e divoreiada dê um
advogado ebamado M. Hanpt,
começoun uma caimpanha neo-
socialista, da qual faz alarde,
UAS Cusas da aristocracia, e que

 

Jlembra um pouco as predicas

do conde de Mun.
O principe Aloix reclama »
estabelecimento dos antigos ju-
yS nas corporações operaárias
e a qualidada de mestres em
certos. officios: Proeura, sobre
tudo, crear um abysmo entre
o pequeno industrial e o capi-
tal burguez,
Este princepe sspira a ser
deputado.
F AA T RA

Chromos

ANNUNCIDS

ECarros
No bem donhecido estabelo-
cimento de Adriano Franciseo
Dias, rua do Visconde dá Luz,
8107 /a/113, em Coimbra,
.vende-se por preço convidativo

dois bonitos phaeton. Tantok.

um como outro servem para um
ou. dois cavallos; tem lança e
varaes; são bons e garante-sef”
boa eonstrução. Tambem’vende
muito em conto um carro de
dnas rodas para’! um só cavallo,
assim como vende ba
mo uma carroça mnuito seg
8erve para/ jumento : ou cavallo
PEqueno.

Tem tambem arreios novos e
nzados para parelha e para um
só cavallo, assim como arreios
de cavallmia.

Vende muito em conta.

PE TE ES RE ETA T ES D AN SAnA oc

ANNUNCIO
2.* publicação

ELO Juizo de Direito da
Comarca de Fedrogam
Grande e cartorio do te–
ceiro officio, correm edi-
tos de ;trinta dias, em
cumprimento e para os effeitos
do artigo 696 do ;Codigo do
Processo’ Givil citando para
ássestir aos termos do Jinven-
tario orplanologico a que se
procede por fallecimento da
Luiz Alves de Carvalho, mo-
rador que foi nos Rapos Cimei-
ros, freguezia da Castanheira,
o interessado “Mánoel Alves

de Carvalho, casado, auzente
em pate incerta.
“rPedfogam Grande 27 de
Fevereiro de 1891.
-——O Escrivão—

Alberto Eugenio de Carva-

lho Leitão.
Verifiquei a exactidão
Motta

PHARMAGIA
DE
MANOEL SIMÕES CASTÁ
NHEIRA,,
Pedrogam Grande

Fsta pharmacia está muito

bem sortida de drogas e medi-

camentos, achando-se, por isso;,
o proprietario habilitado a sa-

tisfazer todas as exigencias da

sciencia,
——n al ——

PILULAS

contra a tenia ou solitaria

Prepáram-se inteiramente ye-
.getaes e inoffensivas
SAU INFALLIVEIS

Enviam-se pelo correio.

Preço 1 $000 réi s

MERCEARIA PEDROGUENSE
SUSAA S DEEs

—Sosk Conrenço Úertis

Generos alimenticios de primeira qualidade
VINHOS FINOS E DE PASTO

Chanpagne, Gencbra e Licores
ESPECIAL CHA E CAFÉ
Farinhas peitoraes, bolachas e biscoitos
Fructas seceas e conservas

4’7, Roa de 5. Julião, 47 (Vulgo Algibebes)-—Lisboa |

Os UM : Um Dias

CONTOS FERSAS, TUFGOS E GEINEZES
POR

DERVIS MOCLES
Obra illustrada com bellas gravuras

FLA LS AOO

Oscar Jey
* . . o õ g
E” uma obra verdadeiramente extraordinaria, cheia de sel
e de vivos aromas, banhada por uma luz saliente e mysteriosa,

n obra com que esta Empreza inicia uma seria de publicações

destinadas a exusar sensações, obras-primas devidas á pena au-

thorisada de escriptores de p

imeira erandeza. . Ksta, que nos

faz passar pelos olhos deslumbrados, como n’um sonho produzi-
do pelo – opio, toda a phantastiea vida oriental, é, sem duvida

mánito superior aos contoá que existem traduzidos por Galland,
pois que encerra os mysâer’ms, as reminiscencncias do Oriente, .
ia até. aos poemas traçados nos confins.

desde a litteratura da Inm

da Asia, como a litteratura persa, arabe e japoneza.
Em todos os paizes onde OS MIL E UM DIAS tem
feito a sua apparição, numerosas edicções se tem logo esgotade

em resumido espaço de tempo.,

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

LISBOA
*Duas folhas, pofº senmmna, de 8 paginas, em 8.º grande, alterngdas com
bellas iliustrações pagas no seto da entrega. ..l ac ticceas « , -50 reis’

FROVINGIAS

Um fascieulo quinzenal de qualxo folhas, de Poito paginas, uma gravure,
mni 1

inpressão nivida, pagamento adiantado. .111cic011o iic

EMPREZA EDITORA DO MESTRE POPULAR
29,º— 973 Rua da Magdalena, 273—2.º

LISBOA,

 

@@@ 1 @@@

 

ECEAMPEÃO DO ZEZ ERE

CHROMOS
Fibro de Comtos
de

D. Magdalena Martins de Carvalkho

O livro que brevemente váe ver a luz da publicidade sob;
o título de CHROMOS, e onde se reune uma ndmiravel e va-
lTiosissima collecção de contos, váe ter um grande &uccesso por
ser uma obra de merito, ónde o leitor vacila no que mais de-
verá apreciar: se o elevado do estylo, se o burilado da phrase,

À sua auctora e uma cscriptora distintissima, como o attes-
tam as suas produleções que são muito prócuradas e lidas, es-
pecialmente no À emtejo; e o livro que ofa váe ‘apárecer terá
uma larga extracção não só ali, mas em qualquer parte onde
appareça algum exemplar.

Condicções da assigiatera

O livro CHROM(S, formará um elegante volume que, em
KHeguengos e na Certã, pode ser adquir.do pelo medico.

SE Mreco 300 reis

nas demais localidades por 320 reis.

Pedidos á auctora, em Reguengos, ou ao editor Joaquim Mar- :

tins Gríillo, na Certã.

Yiberto E. E Teitio

Emcrivão e Tabelfião
Pedrogam Grande
ESCRIPTORIO
Rua deMíguel Leitão d’Andra-| FemeAARSTAD maa
de. Abilo ;Nogueira David

———==” U PE

João Antonio Caetano
Runa do Eirádo

Loja de mercesria, Haebdeos, ca
bedal, sóla, ferragens e outros «rtig o

Preços convidativos’

SAn

as de Únvepacão

Eompa:

Hamburgueza
MALA REAL
Portugueza

Lloyd Brenen &&:

Ete: Ete. =

Chargeure
REUNIS
Messagereis
Maritimes
Etc. Ete.

; Para todo 05 postos do
BDrusil, Sin Oridais)l c Oriental ete.

SAHIDA DE LISBOA, para todos os partos d’Africa, em
15 de cada mez. ;
Às creanças de passagriros, ate dois annos, gratis: de tres”a quatro an-
nos, um quarto de passagem; e de ceinco a drz annos meia passagem.
Para os diversos Ppontos do BRAZIL, em differentes dias dos mezes
Passagens gratuitas para o Brazil
Nos magnificos paquetes da Companhias Charguers Reunis que sahem
deiLishoa em um doee e vinte e dois deis de enda mez dão-se passagens gra-
tuitas as familias, de Irabalhadores jue désjeem ir para quasquer Provincia
do Brazil, q’esde Lisbos ate ao Rio da Janceiro. A’sua chegada ali, o Go-
Vetio c(rnçeçv-lhrs transporte gratuito ate & Provincia a que se distinem,
se 2hi são livres para empregarem a sua aclividade , laboriosa trabalho
gquê muais lhe convenha não contrahindo nenhuma divida pelos beneficios re-
recehidos. :
Na redaceção d’este jornal prestão-se esclatecimentos,
Agente na :

Certa – ;
dJinqnim Lscikins Érillo

en o si im tsa v

Olicina Nesederundor
pE

MANOEL ANTONIO GRILLO
Travessa Pires N.º 2

Certã-

Nesta officina confeciona-se todó e qualquer trabalho , con-

Mercearia e Tabacaria

Advogado

J. À. de Souto Brandão
ESCRIPTORIO FORENSE
Largo da Igreja
H
GAA —

N’este escriptorio toma-se
‘conta de qualquer causa civel,
erime on prommoções quer
dependam dos tribtimacs da Co-
marêa de Pedrogam Grande
quer de outros quaesquer tri- S
bunaes do paiz; e tambem de NÍTIDEZ
outros quaesquer negocios civis
das repartições publicas d’esta E
villa, ou fora d’ella. Bom papel

Mercearia e Tabacaria

JO;QUIM ÉZ;ÚLT]NS ÍÍBILLU
Travessa Pires N. 1 2 c Becco dà Imprensa N.º2 Mercearia e Tabacaria

CERTA –

Nesta typugraphia confecionam-se com rapidez quacsquer

cernente a eêsta arte,

Tdoaqguim Pircs C. David
LARGO DO MUNICIPIO

YPG’%?APEE Loja de Mercearia, tabacaria;
É)Í.eâ ferrngens e fazendas bran-

I._ªeãrogam Grande j DB

ctas ete, ete,

Marceitino Lopes da Silva
Larço do’ Ertontro

PEA

D RECREIO

RAPIDEZ Bevisia aomanai. Litte-

E TaAria e Charadisíica

O —REecreio=é sem duvida uma
das publicações litterarias mais bara-
tas do paiz e que tem unicamente
Em vista proporcionar aos seus assig-
nantes leitura amena é uil, mediante

Preços modicos

DE liyros,. impressos para Juizes de Direito, Delegados, Lscrivãos, f tma modicissima retribuição, 18to é

Augusto Thomaz Earreto LAh
tA cobrança de congruas, diversas

Juntas de Parochias, Juizes Ordinarios, de Paz e Municipaes,

cada numero —-20 réis, com 16 pagi-
Adminis- ES 2 duzs colvmnas e em optimo pa-

Confrarias, Camaras tel

7

. muito rasoaveis, assim como esta 4

Rua de Miguel Leitão d’Andrade

ESTA aereditada casa acaba de
receber fina manteiga e bons assuca-
res, chá e café, que vende por preços

espera de magificos charutos e outras
qualidades de tabacos.

Gsnosl Castano

Largo do Nunicipio
Estabelecimento de ferragens
louças ccabedal. Agente

da Companhia de

trações, Recebedorias, Repartições de Fazenda, Escolas, Corpo
fiscal, Pharmacins, Estabellecimentos, Depositos de tabacos, e
quaesquer outras repartições, corporações publicas ou parti
culares, ete,

BURetesdo YiBita. po Pesindo ta 25 de 100 a 300 reis
p RE a aA taaA EAcA ah 5O de 150 a 450 «
« RNE AAeDA R ASTER N AOTE RS 100 le 250 a 900 «
« EDESIORS . AA EIAL ÃS 25 le 200 a 500 «
« EEA EDA sE SRA S S Si L . 50 de 300 a 900 «
« A d aa d costoQdo DOU a 1200 &

Partecipações de casamento de 800 re para cima:
h Z DS R
O proprietario d’este estabellecimento encarrega-se de quaes-
quer serviços, na Certã,

Beguros Tagus

Cumpra livros e encarrega se da venda d’outros, ete;

Está em pnblicação a 10 * serie.Ca-
da série de 26 numeros formam um
vólume completamente independente.
Fm Lisboa à assignatura paga no, ádeto
da cntrega. Para a provincia, a assig-
valura e (eita Ás series de 26 numeros
e cusla 5BÓ reis.

Toda a correspondencia deve
ser dirigida a João Romano
Torres rua do Diario de Nofi- ”
tias 93— Lisboa.

» —EDITOR= –
== Albano* Nunes Roldãome
Typagraphia e impressão
Travessa Pires, N.º* 162
==CERTA =