A Comarca da Sertã nº410 07-10-1944
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= DIRECTOR, EDITOR E PROPRIFEIÁRIO
-ª Eduarao Barala da Silva Correta
ª —REDACÇÃO FE ADMINISTRAÇÃO ..
2/ | RUA: SERPA PINTO — SERTÃ
“ | PusGcICA-SE aos 5áannns
ANO IX
NnS410. |
Hotas
u ODERNAMENTE, to
M Hmelto :i::c:’a!’parmá’uês,
d burguesta vermina-
da peli. materialismo do ftempo,
desprovida de formação Cristã,
alheada dos problemas palpitan-
ies que borbulham no sub-solo da
sictedade, oferece o exemplo do
mMmais inconsctente narcisismo, ca-
oopitalisto, para não dixermos sór-
| dido egoismo, que vai desde o
desinterésse pela condicão dos
humildes é dos trabalhadores &
“ escandalosa e provocante afilu
Hrzgms, nos combéios,
“’?tm*’
neiras
e Emflt.mfrªm Se mnes-
ENc ÁNE a&aêfeganfn exibição: intélica
1 / de maneiras ordinários, seúdo
; a’-lji’cri distinguir a linha que se
para ums é oulros daquelas ou-
iras crialuras d queim a políicia
de costumes peda certas liberda-
des que ofendem à moral ph
blica.
AÁsstm como as civilizações
clássicas ruiram pelo arrejécio
mento inferior da fé e da moral,
dasstin q soctedade contempor áriea
abre os covars da sua sepullaro
pela dissolução dos costumes e
pelo egolsmo das classes obasta-
das. De nada valerão a5 fortale:
7as do Poder, em que se apoia q
esperanca de muilos, $e a gan-
arena corrói os almas.,. –
(FA das «Novidades+)
20
0 problemao do abostecimento
de águas à muitas das
povoacções da drea da
comarca da Sertã, contínua mo
vanguarda dos que extgem time-
diala solucão, acima, ainda, dos
que se prendemm com a c:m.s!ra—
ção de escolas, da assisténciao
médica, das estradas e caminhos
Fiiblicos e das comunicações pos-
tais. Se todos éles inferessam ds
populações rurais, cado um no
ambito bem distinto das aspira-
ções coleclivas, 0 do abasteci-
inento de aguas sobreleva oº: de-
mmais por constifuir Nma premen-
te necessidade o seu uso e por-
que a éle está infimamente liga-
da a saúde publica, que esta em
perígo permanente quando se ob-
serva a permanência dessa folta,
sobretudo na época estíval, a
ma propiçia à erupção de epi-
demias graves, desiguadamente
de carácier rmtestinal.
speis=s=== PrOGNHA-A- Hnva
masculinizada das mulheres que” &
É %h“m E jogam por case Rd
pl mal en la
FUNDADORE
Dr José Cnrlui Ehfh
Dr. Ang.lu Huhriqu-u .
António. Hnrl—l.- e Sil
Dr. José ]ln..rnl:n !.’.’:Dr_rªn e
Eduardo Barato da Eilv; &
da S ertã –
PIésso nl
Oficinaes Crá
) da Rifeiro
Háh-ànfna dário regmnaãisa independente, deíensurdns mtarâases rin unmarna da Sertá: nnm:alhns de 5
‘ & freguesias de Ambndoa e Cardigos (do concelho de Haçau)
EEA Ec ªwªmmmmmªªªmmmmªm S |
1A Crisc das =
sempre esperei por uma reacção dos
sertanenses “depois “da minha última carta
dirigida ao meu particular amigo Eduardo
Barata e que êleiteve a amabilidade de pu-
blicar na «Comarca da Sertãs.
Não conseguiuldespertar a alma serta-
“fhiense de maneira a convencê-la que a Sua
elha filarmónica não pode acabar tão inglô-
ente, ou estamos em presença dum fe-
meno patológico’que se-chama apatia?
jerá a conseqilênciagdaquilo* que os “italia-W&vw classiticam de dulce far miente e que
ós, em 1t uguês, chamamas&c&ma-
‘De.tes múrrer« aos puucn&r mmadus por trai-
Toelra daenr;a, € só nOS resolvemos. a fazer
um tratamento sério quando nost sentimos.
prêsos das garras aduncas do sofrimento,’
que nos vai dilacerando a- existência. Por
comodismo, deixamos que/as nossas econo-
mias se esgotem,, que 08 nossos negócios
vão por água abaixo, e só nos resolvemos a
reagir quando a ifalência nos ‘bate à porta,
Por comiodismo, enfim, deixamos perder
tudo, absolutamente tudo, saúde, vida, inte-
rêsses econótmicos e, por essá mésma razão
se perderá a filarmónica da Sertã.
Nas, preguntará a si mesmo algum dos
leitores da -Comarca da Sertãe : «O’que
tem que wver com éste assunto se éle nem
é filho da Sertã, não reside cá, não tem in-
terêsses ligados à nossa filarmônica?., »
FKesponderet: À música é de todos. Não
tem pátria, E’ minha, é vossa, seja ela russa,
alemã, americana, inglésa, portuguesa, espa-
nhola, é música; é a únicazllinduagem ver-
dadeiramente universal ; é a arte mágica dos
sons,”que todos sentem, que a todos fazx vi-
brar, despertando-nos alegria, tristeza e, o
que é deveras estranho, até jirritação, .furor,
tádas as manifestações da alma,
Se bem que nem tôda a gente saiba
música, todos à sentem, E, para que a pos»
samos sentir, necessário se-torna que aleuém
a execute.
À inúsica tem maior beleza?e’ protundi-
dade no conjunto equilibrado.de timbres. E
tal conjunto é-nos dado pelos agruparmen-
tos de profissionais e de”amadore. Esses
agrupamentos são de nósstodosoe todos nós
temos o dever dê os acarinhar, incitando-
-08 à perfeição. À campanha que à «Comar-
ca da Sertã> iniciou não visa sómente a Fi-
larmónica Sertaginenge, visa tódas as filar-
mónicas de Portugal, que por ialta de esti-
mulo, carinho, disciplina, condução moral e
artística, tendem a desaparecer.
e .ame rres &r&-tasf fileirarao Jado dos punnb?ªwmnúh
À Sertã tem’ídíieitu a possu
deve ressurgir. Para isso na&&ª’
de boa vontade. ES
Porque se não abre. na
jornal uma inscrição para só
tra paralangariar donativos? :
se conseguirá. Para que a
preciso se torna, antes de )
ma inscrição para alunu&
depois de devidamente ins
vontade, que ainda poderão prestar ótimos
serviços se forem devidamente condúzidos e
seleccionados. Em seguida. contratar um
professor de música que alie, à sua compe.
tência profissional, a idoneidade moral pre-
cisa. para que, com o seu exemplo e sãos
conselhos imponha, além da disciplina artis-
tica, a disciplina moral imprescindível.
Depois. . . depois, . ; o material sonoro
e a indumentária apropriada: que por maus
tratos do tempo e por vezes dos seus deten»
tares, bem está precisando de urgentc refor-
ma ereparação. —
Numa palavra : E preciso prc»r.eder—ae
à uma transfusão de sengue, só com a di
ferença de que nesta operação se tem de
escolher sangue do mesmo tipo, enquanto
que, para a transfusão aconselhada nas filar-
mónicas, se tem dé procurar sangue novo,
generoso, ainda imune de tóxinas, sangue de
tipos diferentes de aleuns que correm nas
velas musicais , .
Que 05 Sertanenses me perdôem, mas
devo dar o exemplo uma ver que alvitrei:
para à Inscricão de Sócios increvo-me coim
a cota ménsal de 10800: para a lista da An
goríação de Donativos, inscrevo-me com
100800, muito do nouco que poderia dar. –
Estou certo que os Sertanenses que
longe da sua terra lutam pelo pão de cada
dia, aquêles que sentem hora:-a-hora a saii-
dade dos amigos e a nostalgia da terra mai,
que se interessam por tudo quanto se |4
passa, não deixarão de me secundar.
Aquêéles que vivem na Serta, sacudindo
de vêz a indiferença, o comodismo muito
próprio de nós todos, acorrerão também a
inscrever-se, e muito em breve,… quem
saber.,.. ftalvez a «Comarca da Serta»
seja pequenina para publicar fantas inscri-
ções !
Tomar, Setembro de 1944
PATO DA LUZ
bem setrvir a Nacão, o mesmo é
“que dizer a sua população frabo-
thadorae, maisdo que nênhuma, a
das alleias encrarados nos vales
om nos perndores das serras, que
aceitam qualquer colsa em seu
beneficio com um reconhecimento
sem linmiflesz; o oue alraça, demo-
ra e estorrva d o descuido e tal-
vez mesmo a indiferença de quem,
pela su posscão, promete melhor
essas necessidoades Frementes, mas
.que n1ão lhes sajrf as LÚHÉEÉÍIÉI’P
cias,
SUgerivam nos uii:ª’::ansi’a’e- :
racões oulras considerações. bem
claras e opo lunas expostos pels
HON5O correspondente do Pêgso,
terra bem simpática pela indole
dos Seus habitantes é bem bontla
porque 6 seu bairrismo tem obira-
do prodigios, que são outros tan-
tos milapros, trausformando e
“seu berço natal em recanto flo-
Fido. E’ a inticiativa particular
a produzir finlos, valiogos, já
que doutro lado, por pobrega,
Mmas. mais por intera e espírito
derrofista, noda se pode esperar.
Pois o poro do DPêso há-de
tar a sum fonte pública de boa e
castaliva dewo porque todo éle
o qirere, E querer, é poder:
PH.LU relatório apmwniadb
pelo. Ex Senhor Pre
ndénte da CGCâárara na
sessão do Conselho Municipal
— do concelho da Sertã se verífica
que a fonte das Nares, na fre-
Euésia do Marméleiro, contínua
no orcamento; os irabalhos astão
pParalizados à espera que os téc-
nicos do Estado se pronuAçiom –
Súbre o que já fot executado,
AÀ base 3º do orçamento paro.
Tido diz que 15e o Estodo com-
(Conçlee na 4.º página)
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A Comarca naã serta
1 “MUTIGO DE PALMA
2 EM PLETO
ESEGVASILE
ag&mz DE AÇO
PARA LI::M-T_—’-.H AS,
REA e
_,-âll.na ôú—[nu&a
idade em “r’ase.cam as é Escovas
; dg_-íjíu:;saha ;
é-.Càmúo’ªdªéi Dur[i:i’ue, s
Tc!ofúne Úmm&da G.gúõo h
Heuraaan’tnnte na Sarta – I.’:MI’IILII I].I: SIL’-M
“LISBOA
ªêª URIQUE
o Aars tnfor tnes :
i s CO LB Qu )
“Berhache do Bomjardlm –
IFillrlilílltlíl Lllllil Jlil Sl_l’l?il
Produtos químicos
e farmacêuticos .
ESA E ÁL
12n CICLOS DIRECTOR TÉCNICO:
ADWMISSÃO AOS LICEUS E!B(ÉHÚEÍ Lima .da- SÍÍWÍ |
int.ú
Mairiculas & partir
dê s9 Ae Serembma HAua serpa
EERTÃ
lHrigirse q J.J’r’iªer:ç.:ia
TÁBELA Ú FICIAL
“Largado Carrán, ii
EM vAGÕES E À RETALHO
CACEITAM-SE::
encomen das par
EXECUÇÃO
IMED IATA
FI.-ÚH DD ÚAETELD
COINDece:se
qualquet “duantidade
em Jaços 2a qta ; Sun S
Venda & retalho no i eeA EEA TA EA ac —
ME AN aa aa A ao A aa aroo sa el to SRe TAAn S M ET a p RRR ETA AAAA
j – FRANCISÇO R«à[ªàl:L BAPTISTA
Tell:4o
EMISSDES DDS ESTADOS. UNIDÚS
: EM LINGUA PORTUGUESA
[RE:EEITÍE E’Sta Tabela para. referê“ncra Eutura)
“‘Hm’aã Estaçcrms Cndas Est Únda% h.t Í:)úd&b Est.
l?GE da AMFRICA: em português pode ser també
“ por intermiódio da sE B. Us das 191;15 às 23 horas,
:E:m;l.a:aõas Cua.r:l.aa
— OIÇAaVOZ da
ÃMERICA emMARCHA
Dndas
: II;.”‘ 45 WRUA Jª—.:.l::r WHÍI “MERDS t8 WEIY
1845 WRUA P4 WRUS IÉ e
j ta4 WkRIMA: ,40 WGÉ.A 25 Di “lrª’lr RUS 198 V i;l’)u 168
‘_-‘-a [1/2 hl:lra de ]:rruEral:cra especial;
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SEA t: AEDAR ES d a o Lç :
2a 4 : EE ANT EEA ST d ES
Fn urv.RJÁ aesa E a
Ém escutada
Á’lvaro — A’5 Segundas-Feiras
– T Proenca-a-Noóva —
o iA
ªíª’º Tf—ªiltªªilr ‘ªª’rª”ª”b*ªºªªilf-ª”Jlf NE ªá’“ntºalºr’ªífªªlt”ªíªª”ª* ªª’«’a|rª’—.1inªª.1[3’».f[ã*€í?
N | VELAS DE CARDIGOS
— Pura cêra de nbeihas
e ;Ju’sà’ ã,grna.ndeâ f
” Fazendas, Mercearias, –
‘ú’ªlnhus e Miudezas
“Não lazem fumo —
Não, sujam os altares
— Ermbaslagem cuidada
7 Máquinaa dE. costura erm. É’
: min marr;a rSINGER» !
x ê& E
PHÚEHEA—EI*HWÁ
CUEGABA FUNDADAÇEM jamóo.
* FAHRIÇ—’LTL’FS
1 m: IÍÚIWEWE Tav&ras Fu
E EARDIGDSEL
Máxima ducação e resistência
Apresentação Inexeedivelo –
Costa & Silva
— EIGUEIRA DA EOZ : SEA = E R T Ã
EBPA RARSPLLE BOLLE LRLLHL í&,⪪&.%&à% –
H Cúmpanhla de Viação de Scrnachc, L.$º, avisa o
Ex * “ Póúblico que em 15 dL Julho dc&w_l 43 Lgmeçaram a .vl-
gnmr as seguintes carreiras: te :
Lisboa-Sertã de:
: | anoa-S&rIa—F:gusir’ó
Oleiros —Dmna—e:-[ceptú aos Dmnmguq | * ‘
.?ios Coimbra;
3 Fêrçãs, “Qumta.s e Sabadns ”
& mdiio K | aozmbârªàÁE;guezrã dos Vinhos
2. Esàbªdºq’ ; Ssªrtâ aaãtgla sruncc“.,.
d”âs Í&uarlªg- n&xfâª:
1— f:g?i]a& 23 l[fd
_’_’!’LJ
ÀAs SW% %&%ª%
“tistoa- Eeªr’faa Pparas. 2. .
Oleiros – Diária —exepto aos Dúmmgns
A’lvaro -Aos Domingos
Pedrógão Pequêno s A’s 4 65 e babadus
FProença-a-Nova=-A’s Qumlas e Sábados i
Pedrógão Pequ&no
E unlta]r nêsteâ dlas. & o o
Sarta-Gastelu Branco-—Aos Sabadus :
GCastelo Bran&n Serta— A’ 2*’ Fen’a.s
Esta Companhia pede ao Éx.”º Púbhcn o favor de se fazer acnmpanhar de um tla
mero de volumes o menór possível, pela dificuldade em adquirir pneus.
DEPPTESCTETPTTTTE CÉEL E CCCELTITLCCTTTE
EDITAL &. /aaz ª/a da : derlã
LUGIO AMNA H Al MAR:
QUEF’, !:J.LE’Í-B da É”E-ÉÉ-E.Ú de FKi:
nanças do Concelho de Sertaãas º : : e E :
Malhas e
Fá: público que, de harmonia
cm o disposto no artigo 778
“Miudezas. — Roupas. feitas
.. do TDiecreto-TLei n ibraçide
id de ÁBEl de 1020 e dentra do PLI’fLImET’lHS Chapeim *
prázo de 13 dias qUe 6e começam E :
a contar da data do presente edi- f__,]:,b àRIÉj_ Í»[HR QL ]” L(_—) PES ; ;
tal, padem s contribuíintes dêste
cunm:lht:l Anjeitos a0 iniposto pros
fissional-profissães. liberais tomar
conhecimento da distribuição dos
contingentes fixados às suss clas-
ses-pela Comissão e apresentar nó
mesmo prazo quaisquer reclama-
EER’I’Ã
António Ruivo AEGA FRARBIRENSE
E
: ‘,ªºíl.úªl’?’.íªil ,-‘j.-:’í’raº: eOSmares dá”
F aa il a E E a a Fsc o
E tid Sh al a oA e on o A a aa o
nAA sa fAro S
ques parfe a Mmesma Úúmlssao, s. Aliaiate T x : f
brtf—ªª dl?tnlhlu’.ªd E Kua Cândido dos Reis FE MOUGA &-MOLGA
& rTéclamações lavradas em
papel selado devem ser assinadas ; SERTÁ à ÉZÉ;ZÍ&É:ÁI%:ÉÍÉ _gg Sªíãgª;
pelo interessado, ou a seu rõgu : INHOS TIN
dado perante MNotário quando não YFÍNHOS TINTOS E ER&NLÚS
TBEA MÉ[I ªs ª I:nn[llmus DA KEGIÃO DE ALMEIRIM .
E para que chegue ao conhe- l«’mdhã por ,gf.l’r.:ISSrJ eA rffaáàn
cimenta de todos, se patcéóu 0 õ aos mélhores Preços.
presénte cdital e outros (de igual ADE- : Tôdi a espécie de vebidaos nacio-
teor que vão ser afixados nos lo- CHÁPELÁHIÁ h – “ nais é EStraNSEeiras.
‘garés de estilo. sP E à BA p
Secção de Fingonças do Com CAMISARIA ªííªfíª_!;ªªfaªªgªª;⪪
⪓ªª:: Sertá, 28 de Setembro . R jf FA Tóf HL—í | .Fos cómodos e discretos,
: ó EFuças W. Ex* uma rveita” an LQSSOUMER-
o Li:uae da Eecçau de Fman- : á ªhàe-:il.;wnm é lemos a cericzs
E EcA “de q Á lhores
s T Qun | A 3ANTOS DARABIO || PTnA
; Livisa inaltordvel destasoas h
NORBERTO PEREIRA | / Sertaá ponco para vender muito é do meibor
: CARD 1M | : que hã 10 géncro rta sa ERP&ÇMP I_’L”f:fê’
“ SOLÍICITADOR ENGARTADO J o % [] SI
S SE; — uloB NUNES-AA “lA — Professor diplomado.
E .ÁU-I’ÍÉ&, Iª”g”‘.’i.º [ PESESES ADVOGADO de Enªhrlê!l pnmarm,áa;:<a Hâllnl’:l:&
ó para instrução primária e adráis-
Teletone. 3 T3 “Rua do Gruclilxo, 1, siloja são”- aãg. licens. .
à -L;SBÚA “CARLISBOA Dir-se:neata- Redacçãoacção
@@@ 1 @@@
— «eAÁtravós da comarca
A ,;’Ç o mfàgrjc_âí .__fd”á_jS’er_t*ã
Cardigos — Setembro
“ * Cardidos tem, últimamente,
sido fértil em desastres. Hoje
temos a relatar dois:— um su-
“cédido em Vale Quando a es-
:pôsa do sr. Alfredo Martins se
ocupava, no alto duma figueira,
a apanhar figos, teve a infelici-
dade de cair, ficando muito mal-
tratada. O outro sucedeu a um
garoto de dois anos,filho de Joa-
quim Manso, do logar da Lamei-
rancha. Quando o paise ocupava
: no fundo dum poço a profundá-
“-lo,; o pequeno «que se encon-
“trava nas proximidades, ao que-
“rer-ver o pai, aproximou-se e
caíu. Teve que recolher à Casa
de Saúde.de Abrantes, em vis-
ta do seu lastimoso estado.
” — Realizaram-se, no dia 10,
as festas ao Sagrado Coração
“de.Jesus. Imponentes. Fôram
. acompanhadas de tríduo, sendo
“orador, tanto: na festa como
“nas orações do tríduo, o Rev.
-P. Aparício, pároco de Tôrres ‘
Novas, que se houve sempre à
-saltura da sua bem conceituada
fama. À missa da festa e mais
“actos religiosos foram esplen-
– dorosamente cantados pelo gru-
po das Filhas de Maria. A pro-
“eissão, com quási um cento de
«”tabuleiros ostentando .produtos .
regionais, irmandades, muitos
anjinhos e muito povo, sempre :
na melhor ordem. Houve para
“cima de mil comunhões no dia”-
—da festa e algumas centenas nos
*diãs do tríduo. O zeloso páro-
co, Rev. P. Manuel Filipe, deve
sentir-se satisfeito, espiritual-
.mente, por ver bem compensa-
“do o seu trabalho. —
“— -==Têm estado várias pes-
, Soas e estudantes em Cardigdos
— “a-passar as férias e a dozar Os
Seus ares, que são esplêndidos.
— — Treim, venteio, Milh
-” CEVADA e respectivas
o “ farinhaás
não podem circular sem
guias de trânsito
— Gonforme uma portaria publi-
“cada na fôlha oficial, fica sujeita
ao regime de guias de trânsito a
“cireulação de trigo, centeio, mi-
“lho, cevada e respectivas farinhas,
qualquer que seja a origem dês.
– ses produtos, Não carece de guias
de trânsito o transporte de cereais
desde o local da debulha até o
celeiro dos produtores ou dali pa-
“ra o local de sementeira, se tiver
“lugar dentro da área do mesmo
: concelho e não fôr utilizado trans-
porte público.
As guias de trânsito são pas-
sadas: pela Federação Nacional
“dos Produtores de Trigo, através
das suas delegações e dos Gré-
“mios da Lavoura, para os cereais
de origem continéntal ; pelo Dele-
gado do Ministério da Economia
na Junta de Exportação de Ce-
reais das Colónias e Comissão
Reguladora das Moagens de Ra-
Mas; para Os cereais de origem
colonial ; pela Federação Nacional
dos Industrias de Moagem e
Comissão Reguladora das Moagens
de Rama, para os cereais de ori-
; f*íjªfl_'(yzvcm’en te!.
“ªGV.Vr:qtz’fíe e linda exposição
UCAMIESA LLA
.Samaritana.
-Padrões. exclusivo,
ao preço oficial,
– 50$00!!!
ëRú—à Serpa Pintos 32
* TOMAR
fe outros, ocorre-me a es- –
pôsa e dois filhos do sr. Urba-
no Rodrigues, ilustre redactor
regional do «Diário de Notí-
cias», o sr, professor António
de Oliveira Viegas Tavares e
família, de Santarém, alguns fi
l!hos do sr. dr. Joaquim Álves
Martins, também de Santarém,
ete.
== Começaram as vindimas,
Excelente produção: Os vinhos
devem ser de primeira ordem,
atendendo à maturação e esta-
do da uva, que é magnífica Foi
pena a proibição da plantação,
porque, se não fora tal, pelo
ritmo que o aumento ia tendo,
Cardigos hoje seria um bom
centro vinícola. E afinal o pro- –
gresso da vinha em Cardigos
não, afectaria a agricultura, pois
que a videira em Cardigos só
se plantava nas encostas, onde
predomina o tojo e à moita.
= Vimos há pouco em Car
– digos o sr. David da Silva Dias,
de Mação, o sr. P.º Henrique
da Silva Louro, ilustre arqueó-
logo, etc, &
Sernache do Bomjar-
dim, 13 de Setembro
— Faleceu ontem e realizou-se
hoje o funeral do sr. José Vaz
Serra Júnior, viúvo, proprietário,
de 56 anos de idade, irmão do
sr. Libânio Vaz Serra, importan-
te proprietário e indusírial desta
aldeia. :
No funeral, que se realizou pa-
ra jazigo de família, no cemitério
local, incorporaram se grande nú-
mero de pessoas de tôdas as clas-
ses, tendo-se feito representar a
Câmara Municipz_ll pelo sr. Presi-
dente sr. dr. Carlos Martins.
– A’ família enlutada apresenta-
mos os nossos pêsames. —— — .
*
sEm EEnA
DOENTE
Esteve bastante doente, encon-
trando-se, porém, felizmente, em
via de completo restabelecimento,
o que muito nos apraz registar, a
dedicada espôsa do nosso querido
amigo e distintíssimo colaborador
sr, dr. Jaime Lopes Dias, director
dos Serviços Centrais da Câmara
Municipal de Lisboa.
«A Comarca da Sertã» faz os
mais sinceros e ardéntes votos pe-
las rápidas melhoras da ilustre se-
nhora. .
Adquira o calçado
na CASA BENJAMIM
e verá quanto economiza
Joaquim Benjamim dos Santos
Rua Serpa Pinto, 111 OMATR
s
gem estrangeira; pela Federação
‘ Nacional dos Industriais de Moa-
gem e Comissão -Reguladora das
Moagens de Ramas, para farinhas
dos cereais indicados.
* . As guias de trânsito para a
circulação, dentro de cada conce-
lho, de milho, centeio e suas fari
.nhas, bem como de farinha de
trigo em rama, que façam parte
; dos contingentes atribuidos para
.o consumo local, serão passadas
pelas Comissões Reguladoras do
comércio dos concelhos respecti-
vos, O transporte de cereais ou
de tarinhas para consumo do pro-
dutor ou da sua casa agrícola fi-
cará sejeito ao regime de guias
de trânsito, quando a Intendência
Geral dos Abastecimentos o jul-
gar necessário e pela forma que
vier a ser estabelecida.
O trânsito dos cereais e fari-
nhas, sem a respectiva guia de
trânsito, constitue infracção puni–
vel. Às guias de trânsito acom-
panharão sempre a remessa até o
seu destino.
Filarmónica —
da Sertã
As considerações expendi-.
das por nós, num dos últimos
.números, em «Notas a Lápis»,
àcêrca-da situação decadente
da Filarmónica da Sertà e lem-
brando que só a apatia dos Ser-
tanenses e dos amigos desta
terra podem motivar o desapa-
recimento duma das mais velhas
e gloriosas instituições recrea.
tivas e culturais do nosso meio,
que noutros tempos constituíu
elemento de prestígio e propa-
ganda, não caíu, felizmente, em
saco rôto. :
Principia a esboçar-se um
movimento de interêsse pelo
rejuvenescimento da Filarmôóni-
ca e para êste fim também mui-
to deve ter contribuído o belo
artigo «Ã crise das filarmóni-
cas», da autoria do nosso cola-
borador sr. Rato da Luz, de To-
mar, que, se não foca especial-
mente a Filarmónica da Sertã,
generaliza tôdas as que se de-
batem em grave crise, apontan-
do as causas e preconizando
as medidas que considera acon- :
selháveis para as reerguer do
cáos, pois não é admissível re-
legá-las ao ostracismo dada a
sua função eminentemente cul-
“tural e educativa e como valio-
so instrumento de propaganda
das terras que têm a felicidade
de as possuir, :
Sabemos que o artigo de
Pato da Luz encontrou eco va-
lioso em muitos pontos do País,
sobretudo naqueles onde as fi-
larmónicas se debatem em si-
tuação aflitiva, não só por falta
de recursos financeiros, mas
também pelo esquecimento a
que fôram votadas por muitos
que lhes podiam acudir e con-
sideram inútil dar qualquer pas-
so que não se traduza em seu
benefício pessoal exclusivo, ei-
. vados dum comodismo que lhes
— venda os olhos para tôda a ac-
ção proveitosa em benefício da
comunidade.
Hoje podemos dar a alegre
notícia de que o nosso patrício
Amilcar Francisco de Oliveira,
conseguiu que se inscrevessem
como sócios efectivos, com a
cota mensal mínima de 5$00,
Francisco A. Marrafas, Luiz
António dos Santos, Sílvia Mar-
rafas, Joaquim Simões, Francis-
co Ferreira e Ernesto Ferreira
êste natural da Serra de S, Do-|
mingos e aqueles da Sertã e
todos moradores na capital. Éle
próprio tambén;: se inscreveu
com a cota de 5800 e ofereceu
um serviço de café, que vai ri-
far, sendo o produto destinado
ao fundo da compra do novo
. fardamento.
Amiíilcar de Oliveira nunca
esquecê a sua terra e se a sua
situação financeira o permítisse
quanto não seria capaz de fa-
zer por ela?
Extintores de Incêndios “FACTO”
Os que garantem seguros
resultados
Podem ver-se nesta Redacção
Agente na Sertã:
EDUARDO BARATA
Marco Postal
“Ex Sr, A. Lopes da Sil-
va — Moamba — A’frica Orien-
tal : Recebemos, em 19 de Agôs-
to, as suas prezadas cartas de 26
. de Junho, agradecendo-lhe a re-
messa do dinheiro para pagamen-
to da assinatura do seu Ex,mºo
Pai e da certidão do testamento,
‘de que publicámos, a parte que
mais interessava, no n.º 407, de
que já lhe enviamos um exem-
plar; a certidão, conforme sua
ordem, foi entregue a seu tio sr,
José Lopes da Silva. Sempre que
daqui precise alguma coisa, quei-.
ra dispor de nós incondicional-
mente.
Guarda-Livros
com longa prá-
tica de escritu-.
ração comer-
—cial, OFERECE-SE, Diz-se nest
Redacção. – S :
o . > . s
“Diário Popular’
— Completou dois anos de exis-
tência êste brilhantíssimo vesper- –
tino da capi’al, que, desde o primeiro número, marcou uma posi- nó
ção inconfundível na Imprensa
Portuguesa, p’elas’ Suas sensacio- —
nais e inéditas reportagens, em
que se atirma engenho jornalísti-
o de primeira plana, pelos seus
oportunos e palpitantes artigos em
que se debatem os mais transcen-
dentes problemas sociais e, ainda,
pelo relêvo em que são postos os
variadíssimos casos de interêsse
humano, desportivos, regionais,
etc., girando tudo à volta de dois
pilares que se harmonizam inte-
gralmente : o bem do País e da
sua população, que têm no «Diá-
rio Popular» um dos seus mais li-
dimos defensores, aquêle que,
porventura, melhor interpreta as.
mais justas aspirações de todos
quantos labutam pelo pão de cada
dia e deseja : j
sejam que Portugal seja_.’: d e de dueito, para e
modêlo das nações civilizadas.
E não queremos deixar no es-
quecimento esta oportunidade de
manifestar ao «Diário Popular»> a
nossa simpatia pela permuta com
que nos honra desde o início da
sua publicação e por tôdas as
provas de consideração, aliás ime-.
recidas, que nos tem dispensado,
num testemunho de camaradagem
que o enobrece. UAA
Ao dr. António Tinoco apre-
sentamos as nossas felicicitações
e os desejos de uma longa vida
ao jornal que tão sábia e digna-
mente dirige.
[ a e )
OZSE
li nos prometeu
— Oue 4 1
—Eoa e agradável colaboração lite-
FTária, cujos originais guarda, há –
muito, avaramente, nos escani- .
nhos do bufete, envolvidos em
teias de aranha,…
— Que as ruas da vila estão
agora um pouco mais limpas, não.
obstante a superfície dos pavi-
mentos, formada em parte por
terra sôlta, não permita o asseio
que seria de desejar |
— Que certo comerciante re-
cebeu, em certa tarde, uma por-
ção de manteiga de que na ma-
nhã seguinte, à abertura da loja,
Já não havia… sombra! Parece
que se evaporou, fenómeno que
o.nosso homem, a-pesar-de es-
pertalhão não previu…
— Que alguns comerciantes
* sê recusam a fornecer o assúcar,
mediante a apresentação de se-
nhas, mesmo que o tenham na
loja; destinam-se aos amigos e
compadres; e, das pessoas lesa-
das, nénhuma «se atreve» a par-
“ticipar. contra essa escória que é
a vergonha do comércio honrado
da Serta! EE : :
— Que talvez não fôsse mau
de todo a C. R. fazer uma expe-
riência com o fito de tentar apa-
nhar alguns dêsses piratas nas
curvas! : :
ZERO
cc
: s
Necrologia
D. LUIZA NUNES E SILVA
. No dia 22 do mês findo ftale-
ceu em Lisboa, a srº D. Luiza
Nunes e Silva, de 82 anos, natu.
ral de Olival (Sertã), viúva do sr.
— Joaquim Nunes e Silva, mãi da
sr.º D. Mara da Silva Fernandes
)
sogra do sr,
Francisco Martins
Fernandes e avô da sr.º D, Emi-
lia da Silva Fernandes, de Lisboa.
A’ família enlutada apresenta-. |
mos as nossas sentidas condolên- –
cias. : o
FAcEmEr=ç
Baptizado
– No dia 20 do mês passado,
.baptizou-se, na Igreja Paroquial
do Cabeçudo, a filhinha do nosso —
amigo sr. Henrique Nunes Go-.
mes, comerciante, da Fonte da
Mata, e de sua espôsa sr.º D.
Lígia Barata Nunes, sendo padri- –
nhos o sr Filipe Nunes Barata e
sua espôsa sr.º D. Ana de Matos |
Barata, de Lisboa. AÀ neófita tem
o nome de Esmeralda. —
.nha terra— a aldeia mui pre
-da pela Natureza — que é
—che do Bomjardim — suscit
“alguns reparos, — “ ”
-= Quero pedir a V br
– nhas do vosso bem dirigido
enfim, no mesmo plano, a higie-
– nes pelo carro camarário, qual é
: fei
— primeira camionete que
. se descarrega a.carda a
—se fazia diâriamente. Passou-se a
—hoje Ccomo problema de difícil
‘ guram o perfeito aquecimento dos
giênicdeia ac
«. «ST%. Diréetor d
dário «A Comarca da
— Sertã tT
– AÀ recente visita que fiz
Sse
anário, para chamar a atenção
notar deficiências, para coloca
ne é o bom gôsto da minha fre-
guesia, freguesia valiosa dêsse
: concelhos
— Dois foram, e são,
mente, os factos verifi
JNexplicavelso — 2 S
1,º — Porque não se organiza
sempre transporte adeqiado, que
vale dizer limpo e decente, para –
as carnes verdes destinadas ao
consumo público da freguesia de —
Sernache do Bomjardim ? Se ao
domingo há a condução das car- –
à razão porque à qua
utiliza o transporte a
E aparece,
se embalam os produtos em sa-
cos de linhagem usados e sujos e
na rua
trada
S
hão, no
— abândono a que estão votadas as
vias públicas!! Tempo houve
sta simples e ele :
povoação — a limpeza das ruas,
fazer uma vez por semana e está —
solução, pois que o lixo acumu-
la-se com abundância e a acção
benéfica dos varredores foi con-
dicionada ao exagêro : um só var-
redor e uma vlimpeza quinze —
nal»!,,. : e :
Conto que a «Comarca da
Sertã» possa prestar o bom ser-
viço a Sernache do Bomjardim
de comunicar puúblicamente à
Câmara Municipal as duas faltas-
de asseio que verifiquei na mi-
nDhad recênte visita.” — *
Apresento à V Exm Se DE c e
rector, os meus agradecimentos :
“pelo espaço tomado e os protes-.
tos da minha alta consideração
José de Oliveira Guerra”‘
Coruche, 14-9-044 :
— Êste número foi visado pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Branco.
Agroxima-se 9 Imerno! =
Os fogões «ALASCA» asse-
vossos lares, Podem ver-se nesta
Redacção — — o
— Agente na Sertã—EDUARDO
“Para ma <toitettes — |
distinta / ! |º
Simples para de manhã,
“Distinto para afaif,dé*ra afaif,
@@@ 1 @@@
—— , TAA ANT Ca TA TT s el
ESP TEE ET EOTAE E [ TEAA [ mETAm p TEAA e H EEA N
& t S É ; ; *
e da: «Samaritanas: que
— |- eferece como brinde ás Ex.mº
] elientes a nreparação gratuitas
o Rva Serpa Pinto, 32
e
NE
A
á
— .d iapi
[Cunãíusãu da IMHgina)
— reder a prometida comparticipa- *
Trão, iniciar-seão 45 obras novras
das fontes do “Dale Pereiro e do
Ghão da Forca.
— Esta, do Chão do Forca, é
de necessidade impertosa, purgue
A poroacção fem já foje inuilas
c detenas de familias e não á nela
Hma única fonte; apenas pocos,
unde pulula bixarada nojenta, a
tal ponto que não É sem repu-
Enância que essa pobre gente tem —
de utilizar a água para seus gas.
tos vHigares e quanto à sua fn-
gestão- «. não dizemos nada, mas
pode-se imaginar que to repre-
senta um tormento,
Aglomeramese no GChão du
Forca muitos trabalhadores, 1no
meio. de ferras úberes e vastas
que não têm dguna própria para
beber,
E’ um caso absolutamente inT-
creditável |
SO&
Úídpu; alravéessou o mar em
cumprimento do sew deper,
arribon às 1has famosas,
“qulgow-se alguém em terra conm-
quistada, quando não passa dum
labrego, sem cinco réis de ver-
mT e, melendo-se a «faralhãos,
espicaçado pelo espirito dêe open-
lura, que era mais atreptinento
é Pbruteza, havendo perdido a
medido do pé, enfrou chineta que
ú outrem e não a éle, poderia
servir |
Cormo esftas comsas se lavem
com tanta facilidade é que não
sabeértos, mos já dizia o outro
que neste mundo há gente capas
de fudo, menos de beber chumbo
derretido. ..
2DIE
ONTINHA 5 calor, talvez
thlénso de mais para &
época presenteze agora
uma ckurvinha boa conta fazia ds
hortalicas, que agorizam & for-
reira do sol.
As vindimas estão prontas ou
em vias disso, as palhas milhas
estão sécas e bem guardadas,
ouiro tanto suceaendo àão grão,
recolhido . às drcas nã maror
FParte.
Z2Os
O sábado . não hóure carne
no talho, de forma qie
O8 Hegociontes de peíxe
venderam tudo quanto trouwxeram
€ tITO HOis nepócio Jfariam se
lhes fósse dado o doin / de adivi-
“nhar q falla de carne,uartn ALUGA:SE num
dos melhores
pountos da vila, Dizse nesta Re-
dacção, .
MEIAS!!!
Meias!! Metas!!!
Narcas novas e exclosivas
: .ªÉ-.-aPªqh’a; an malhas caidas
A Coma cea a Der É
+Com a criação da Junta Autónoma das Estradas pretendeu
& Giovérno da Nação dar o primeiro Impulão que permitisse res-
taurar parte das mais impoórtantes estradas nacionais é construir
outras, por fórma a satislazer as mais instantes necessidades da
circulação rodoviária. Dados àâquela entidada & ordanização e o3
frecursos financeiros indispensáveis, enfrentoo-se a fresolução de
tão madno problema, 6 que representou um grande estôórço de
fetliovação soclal.
Do resultado da acção empreendida dá contas o Govérto,
em 20 de Novembro de 1933, a06 publicar o importante decreto-lei
n.º 25.258, em cujo relatório se lê:
Pode dizer-se, com verdade, que a política das
estradas mudou quaási completantente a fistbonomia do
Fals, desenvolvendo o tráfedo de passadeliros e mer-
cadorias, permitiodo 0 escoamento dos produtos agri-
colas. e industriais das regiões antes isoladas, impri-
mindo tma nova vida aos povos, contribuindo para a
melhoria das suas relações socials, entfim estimulando
e movimentando à riqueza pública e promovendo o
prodresso e ben-estar dos povos,
De 1853 à esta data tem continuado à mesma acção deci-
siva para estender às várias reulões do Pais’as’vantadens desta
Útil política de fomento, tendo-se procurado melhorar 05 procea-
sos lécnicos de construção e reparação das estradas, de acórdo
Com 8s experiências colhidas, 2
— Yerificou-se, porém, que as estradas classificadas não cor-
respondiam de forma perfeita aos interéêsses gerais do País, onde
continuavam a existir grandes zonas mal servidas dessas vlas de
comunicação, muito embora / o08 séeuús terrcenos fossem relativa-
mente jérteis e pudessem comportar uma rnaior densidade de
Fúpulação. Vários problemas, uns em estudo, ouiros já em exe-
cução, quando tfesolvidos, concorreriam para valorizar muito al-
gumas dessas regiões, quer pela arborização das sUas serrás,
quer pela utilização dée baldilos, fomento mineiro, construção de
barradens para os aproveltamentos hidrossricolas e hldroeléctri-
A’ MARGEM DA GUERRA
Usn pelotão da infantaria americana, airavesse o loito dum fio
EM ESCA JODóNdSIS nos DosqmHmE dd 2VTA Criine
M homem casado com ma
senhtora muito faladora,
COStNHMAVA SORHAT em vor
alta; :
Porque falos tu, quando es-
tás a dormir? preguntou-lhe um
dia u tmulher.
Porque é a única ocastão em
que tu estás calado.
=
FINME
G iribunal da Boa-Flora,
um advogado defendia
calorosamente um autén-
tico palife,
Para calar no ânimo dos ju-
rados, o tribuno féz um discurso,
cesticando a nola das Wmisérias,
EPrivações e desgraças que o réu
Fassara nã sua infúncia, tudo
polvilhado de figuros de fiha e
arisstica reldrica.
No final, o réu, chorando à
Borm chorar, exclamou entre so-
lucos: s
ARL Nen eu mesmno. sobia que
finia sido tão desgraçado!
Pólvoras para naga__ú.mínas :
.-_.lª_ªª’çl’lhºª’_ª artigos para B&çadqrea’.
e f;gsn BEMJAMIM ‘.
— — RUA SERPA PINTO, ” 1 TOMAR
AA AAn la la aaa aa o
MANIFESTO
de Fava, Avcia
z Palha de trisko
Em .todo 6 País, 05 possuído-
res de ‘Fa?a.= avels E F.&lha de tri-
Eo, quer sejam. produtores, quer
comerciantes, são obrigados . a
efectuar o manilesto das respecti-
Vás existências, até o dia 15 de
Cutubro próxzimo, perante 05 Gré-
mios da Lavourta é nos concelhos
em que êéstes não existam, peran-
te ds respeclivas cámaras munici-
pais, .O manifesto deverá conter
as seguintes indicações: nome e
residência do manitlestante oO06,
tratando=se de gociedades comer=
cigis, a firma 2& a respectiva gede:
local onde se encontra armazena-
da a fava, & aveia, ou & palha de
trigo ; quantidades dispóniveis pas
ra venda e reservadas para sc-
menteira e consumo da casa agri-
cola., Os grémios da lavouta e as
Ciâmaras Municipais deverão comu-
nícar ao Ministério da Guerra
(Administração Geral do Execci-
to) o resultado individual das
quantidades manifestadas para ven-
da. Os Grémios da Lavoura infor-
marão se a5 quantidades reservas
das para sementeira e consuimo
das casas agricolas são considera-
das normais, caso por caso, Às
quantidades manilestadas para ven-
da consideramese à disposição do
— Ministério da Guerra até que seja
toknada publica a liberdade: deª Enveéndos.
comércio dos mesmos prodatos;
ráriocos, etc. Por tudo Istó tornava-se imperioso atender ao aspecto
económico dessas regiões, nó sentido de promover tambeéem 6 seu
desenvolvimento e o bem-estar dos seus habitantes. Igualmente
&e tornava necessário atender aos problemas relativos à circula-
ção nas estradas, tendo em vista que, na construção das novas e
na reparação das existentes, se deveria prócurar doíá-las / de ca-
racterísticas técnicas modernas e compatíveis com a função que
essas viag são obridadas a desempenhar. Para isto impunha-se
atribuír novas caracteristicas fécnicas, pois as que estavam em
vigor, publicadas em 1918, já não podiam considerár-se actualiza-
daso, :
» =
—— -—
sDesde há multo que se tornava necessário rever no Pals a
actual classificação das estradas naciomais, por forma à que a
nova rêde correspondesee à função econmómica que já hoje de-
sempenha e possulsse, conforme a orodrafia das reglões, as cá-
racterísticas técnicas adequadas a cada classe.
Verifica-se, como já se referiu, que a rêde existente apre-
senta algumas deficiências, quer na categorla das estradas, quer
na falta de determinadas lidações, consideradas necessaárias sob
o ponto de vista económico e sociel.
Também se torna imperioso proceder a uma nova classifi-
cação das estrados municipais, que, embora de Interêsse local,
não podem deixar de atender às ligações interconcelhias, constl-
tuindo uma rêde complementar à das estradas naciomais e que.,
como tal, tem à desempenhar, idualmente, verdadeira função eco-
nómica.
For último, torna-se ainda evidente a necessidade Jde clas-
sificar, jentro dos camunhos publicos OS caminhos muynicipars, que
terão por objectivo ligar às estradas nacionais e municipais 05
aulomerados urbanos que não estlverem directamente servidos
por aquelas vias de comunicação.
Ficarão por classificar os8 caminhos vicinais, por serem de
mero Iinterêsse rural e não se destinarem, normalmente, ao’ tran-
sito automóvels
A extensão total das estradas nacionais classificadas é de
20.5369 quilómetros, com a seguinte descriminação : estradas ne-
cilonais de 1.º classe, 5.926 quilómetros: de 2:º clagse, 5.858; : de
d* classe, S.$05.
A numeração das estradas de 1.º classe faz-se de | a / 200,
reservando-se a primeira centena para 065 ltinerários principais
& a 2.º para os reatantes, Estradas de 2.º classe — inícia-se a nu-
meração em 201, Estradas de 3. classe — numeram-se desde 301
em diante, :
Como se vê, à excepção dos itinerários principais, o alga-
rismo das centenas indica-nos até a próprela classe, permitindo
êste sislema a05 serviços saber fácilmente o nómero de estrados
de qualquer classe.
Ramais — a0 número da estrada de que partem segue-se o
número de ordem dos diferentes ramais. :
Assim: 15— 1; 15 — 2; 108 — 1 297 — 1; 09 — R. :
Quere dizer : indica-se não só o número da estrada em que
e dapu[u, mas também o número do próprio rámal em cada es-
trada. :
Kesolve-se 5 problema de dotar as estradas em que se per-
mite maior velocidade com perfis mais amplos, o que é naturál
visto que as falxas de circulação devem variar de largura con-
forme a velocidade admitida. Assim, fora dos casos especials, 85
estradas de 1.º classe terão larguras de plataforma de 8 e 9 metros,
respectivamente em terreno fácil e difícil; as de 2º classe 4 e 7
metros em cada um désses casos ; as de $3.º terão a lardura de 7
e 6 metros. Í
Ás comunicações públicas redovíárias no continente da Rê-
pública são clssificadas em cinco categorias: Estradas nacionals
de 1º classe, de 2., de 5.º e municipais e caminhos puúblicos :
Municipais e Vicinais.
Rn Nc
Fara o cálculo das sobreelevações deverão tomar-se como
base as seguíntes velocidades :
Fara as estradas de 1,º classe: em terreno fácil, 80 quiló-
metros por hora (itinerários principais, 1090 quilómetros por hora);
em terreno difícil; 60 quilómeitos por hora ;
Fara estradas de 2.º classe: 70 e 50 quilómettros, respectl-
vamente em cada um daqueéles casos ;
FPara às estradas de 3º classe: 50 « 40 quilómeiros, respec-
tivamente : e para minimo de aderência o coeficiente de atrito
dê 0,55;,
s
Entre as estradas nacionais de 2.º classe estão abrangidas :
n.º 2BT — Marinha das Ondas (prosimidades) — Sernache do
Bomjardim: Marinha das Ondas (proximidades)—Louriçal— Pont-
bal — Áncião — Flgueiró dos Vinhos — Sernache do. Bomjardim:
.. 238 — Tomar (proximidades) — Fundão: Vale de Carnelro
(Tomar) — Sernache do Bomjardim = Sertãá — Oleiros — Orva-
lho — Silvares — Fundão; n.º 241 — Sertá — Vila Velha de Ró-
dão : Sertã — Proença-a-Nova —- Vila Velha de Ródão; n,º 244 —
Sertã (proximidades)-—-Aviz: Pêso (Sertã)—Chão de Codes—Ma-
ção — Gaviao—Ponte de Sor.Aviz. : 20
Entre as estradas nacionais de 3.º classe estão abrangidas :
n.º 48— Estação de Reveles (proximidades)—-Améndoa : Estação
de Reveles (proximidades) — Sérro Ventoso—Soure —Alvorde-An-
clão— Alvalázere —Ferreira do Zêzere—Vila de Rei—Améndoa:n.
350—Leiria cproximidades) Cambas; Leirla (Calçada do Bravo)
—Caranguejeira— Alhergaria dos Doze —Alvalázere —PFiguelró dos
Vinhos —Pedrógão Grande-—Madeirá—Cambas; n.º 351 — Alvaro
(proximidades) — Envendos: proximidades de A’lvaro — A’lvaro
=-Oleiros —Sobrelra Formosa-Maxlais — S Pedro do Esteval —