A Comarca da Sertã nº409 30-09-1944
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DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETÁRIO.
— -Ff ESA E N EA AA NTSA UA 0 adeos
2) | Eduardo Barala da Silva Correia
s -:l o RDA q tRE o L aA EA S AA E o ”
Zl |BUA SERPA PINTO SERTAÃ
=| | PusnciCA-SE AOS
SáÁGADOS|
ANO TE |) bdomdário regioralista, indegendento, defensor dos
Notas…
a
Ex
meu senhor | Vem a
os bichost,
nho para a fumenta :
— “eRra o carregador, digno. ho-
mem que poltíva da triesta, dd
eudíindo uas mãos duas csporas
desirmanadas. c ferrugentas, E
Cndo tnrdaram a aparecer to cór-
rego para nos lerarem à Tor: |
es, HAIO HA TNCA, TUA fuinen-
To cm albarda, un rapaç e t.-mi
— podengo, a E
Éu cedi o êgua o SenHor de
“formes. E comecáros a lrepar
n caminho, que não se altsara:
nem se desbravara desde os fent
pos em que o trilhavam om ru-
des sapaldes, ferrados, cortando
de rió à monte, o8 Jacintos do.
acculo ALIFTO o9600 depors A
QlrapveSssaPinosS WNA Í.ªr’rª.-n’n”inLI F’âi”i-
te de pau, sobre um rio quebra-
do por pedregulhos, o mêm prin-
cipe comuo úlho de dono subitameén-
agucado, nolow a robuslez e d
fariura das oliveiras.., E em
breve 08 NOSSOS MAles esqueceram
ante a incomparárvel beleza da-
quela serra bendita:
Com que brilho e insSpiração
copiosa d Ccompusera & diríno
Artista que fag as serras, e que
tanto a6 cutdou, e fão ricameénte
as dofou, Heste seuw Poclugal bem-
-amado! À grandega igualava a
graço, Pára os vales, poderosit-
mente cavados, descram bandos
de úreoredos tio copados e rê-
dundos, dum verde lão moco que
ETA CONHO TM IAMSSO INACTO Dl
de apetecia cair e rolar.. (Dos
pendores sobranceiros ao carrer-
ro fragoso, largas ramarias es
tendiam o sew foldo amável, q
que o espoaçar leve dos pássaros
Bacundiád À fragrância.
[«A Sérras, Eca de Queros)
270
A & ferias grandes estão nó
Jim. A rapvaçziada dos es-
— colas começa agora n de-
bandar, depors de protongado
tazer junto da famiílta, de um
descanço quást sempre bem mere-
cido.
Vai, começar um noro ano de
irabalhos, de canseíras, de arre-
dras e, simultâneamente, de estúr:
dia, e d vida tem destas alter-
nalivas e não há mal que sempre
dure é bem que não acobe,..
Com um novo ano de estudos
principiamo HOvAS E indís: graves
responsabilidades, * entrando – se
num período em que os mocos se
compenetram de que a existência
não poderaá ser sempre de folias,
de descuídos é de sonhos !
t JSTA tudô arranjado,
F
f E
UE não calhou fou umoselíinie | ‘ .
o ; ‘ | cidade, o «<Séculos de 11 do corrante em.
, seueditorial e sob a epigrafe «Asípovos-
propósito do enpréstinio de dêez mil
“contos contraíido pela Câmara Mu-
” nieipal de Coimbra para meihora-
| mentos e embelezamentos daquela
“qões são 0 que fórem os seus dirigentes«
pôs novamente em foco o problema da áâcção
dos homens nos: destinos das seas terfas:
Não resistl, por fsso, à tentação de
transerever e sublinhar aqui algumas ,das
suas passagéns, não só poór virem donde
: EM em relôrceo- do que/se tem afirmado
neste mesmo logar, mas . também porque
tíunca será de mais pôr em relêvo -verdades
– que devem andar sempre na meméória dos
– que.são chamados a ocupar logares de di.
récção ou administração em qualquer sector
de actividade política ou social, acetando-
-8 e exercendo-os voluntariamente:
: Apolando elouvando’ a pilriótica inícia-
tiva’ do município-conimbricense, iz o prans.
de diário da capital: S AeSEA
3ão cssas iniciativas determinadas pela
vontade dos dirigentes locais de hotitareni,
até onde lhes fór. possível, o mandato. de
que se encontram possuídos, :
É’ ésse mandato dos mais Honrosos é
mais novilitantes que um hormeim pode rece-
ber,
Não o desenpenhar com zêto, nãÃo ses
ber ou não querer tivar dêle todo o proveito
que êle posse trazer paro à colectividade, é
aperas UMa traição a deveres dívre:
mente assemidos. Chega & ser/ um crime,
As autarquias locais. não são, núnca
fóram nem poder jâmais vir a ser simples
órgãos decorativos, nos quais se instalem,
não os melhores e mais activos, mas os in-
cápazes e 08 inertes, ainda por cima incha-
dos por vaidades com fanto de inúteis como
de ridiculos.
São, muito pelo contrário, centros de
vitalidade em perpétua germminação. São os
órgãos riais dum movimento constánte de
avarnço, eujo objectivo principal. senão: o
único, consiste em orover às necessidades
instantes dos povos, quaisquer que possam
ser os8 domínios em que clas se manifestem,
e j s . ” ‘ D F ”
Adiministrar o comunm não é fácil: Ser.
vi-lo com abnegação, dedicação é intransi-
gente. desinterêsse. também não é tarefa
para que estejam todos preparados,
Nunca foi nem será jimais – possível
contentar tôda a gente. Mas ftodo aguêfe
s desenganos surgem, geral-
INGBRGNOGIA Brásses da comaroa da Serta”: ‘
== Prognça-a-Nova & Vita-d& Roi, p freguesias de Amôndoa e Cardigos (o concelha de Mação) ===
int
Sem forca de vontade nada
E-U N DA DOR ES . :
— Dr josá Carlos Ehrhardr —
Dr. .-‘h:u[elu Henrigquas VidigsE
aniúnl:eí’iíurltl n Silva —
DODr. FJosé Beraies Corrêa é Elih-à.
Edusrádo Earata da Silva Corréa
el EE
aa aaa a o la aa
-Cl.l-l’l.”.]’.lú’.’s-!l.’.l e T
présso nus :
[ficinor Grádficas
DA Lihadoa: :
ECASTANHEIRA
DE PERAÁ
Teleiosajl6 :
VERDADES COMO PUNHOS
que aceita um logar de véfeador ou simples
vogal duma Junta de freguesia, contral res-
ponsabilidades pesadissimas à que não pode
talftar sob pena de se Tevelar muito abaixo
do Concéito que faziam dêle aquêles que
o investitam em funções de primordial m:
portância,
É tmãis adiante, pondo em maior des-
taque a acção patriótica da Cârnara de
Coimbra, 6 :Séculos continua:
Há municípios parados por falta dê re-
cursos, afirmam, Nem dinheiro têm para
darcáguara quem tem sêde, E cruzam os
braços numa atifude de renúncia aflitiva.
Quitras há que, não possuíndo também
dinheiro a rôdo e vivendo em pobreza; o
sabem . procurar, indo pedi-lo emprestado
Onde êle existe para ser posto à disposição
“de quenm: mostrar ser digno de o receber,
1 — Estes são 05 que ficam têembrados para
sesapre na memória dos municipes por tudo.
irquanto de: benéfico fiseram por êlesso0 0
— O poder de realização é fgde em quem
dirige, em quem administra; em todo 2quêle
que têm a seu cargo 6 bem comum. Quem
não 0 possulr não serve para ajudaár a colec-
tividade a criar bem-estar, por ser inapto
para dar à todos, com o dinheiro de todos,
aquilo/ que em fodos os térnpos foi pertença
e logradouro da comunidade.
. . Verdadês irrelutáveis são estas que o
importante órgão da imprensa proclamou e
levou a todos os recantos do país, como
um brado de protesto contra aquêles que,
aceitando funcões de direcção e adminisira-
ção em serviço de intesésse concelhio, os
comproimetem irremediávelmente com a sua
inéórcia, Mas a doutrina expendida pelo gran-
d2 jornal é precisamente aquela que háa
prêgar em todos os departamentos da vida
social, “sejam êles de caridade, benemerên-
cia, desporto ou recreio, sejam mésmo de
outra natureza ou utilidade.
Ai das terras e aí das inslituíções e
colectividades em que 05 seus dirisentes se
não revelarem à altura dos seus deveres.
Quem nelas ocupar posições dé mando
somente para fazer estendal da sua persona-
lidade vasia de qualquer idéia construtiva,
Hdão se estorçando, quanto em si raiba, pelo
seu desenvolvimento e progeresso, comete
traição. Chega a ser criminoso. Áflirma-o,
através da sua autoridade e prande publici-
dade, um dos maiores campeões da lImpren-
sa portuguesa,
Sente-o a consciência pública no seu
«veredictum> condenatório,
SILYANIO
concelhos de Serta,Oleiros, –
MMENTO, INAIS CÉdO do que se preveê
e assim é mníster cada um prepa-
Farse CcOMM Seguranca para as
lulas do faluro, adqguiríndo os
conhecimentos que lhe permmiam
arredar os escolhos é iriunfar,
conqunstando q independência tn-
dividual d que aspira todo o
homem pundonoroso.
e conseguezsseta € a condição
Eádsica pora vrencer, o pedestal
em que assentam as mais gratas
asprrações de fodo o humem, gie
quere ser livre, o
ti estudante, 0 Gferário, o
Funceibhário; cado QuA RA ENA
Frafissão, só se podem tinpor
pela tma fórea de rontade E qua-
didades de Irabalho.
[/;VM calxeiro, elajandte / que
queria, ter graco, abre a
Eorta dum vagão Pafu
enfrar e vê que estaá muíto cheto,
— Fstá coméleta esta area de
Noe ?
— Não, senhor: entre, que
ainda ed-falta t burro, respos-
deu flogo alguém, lá de dentro,
CECSo
| — SETEMBRO
1944
..A lápi
TA MBEM começam a partir
F4dra 05 meios onde hnbia
tualinente trabalham, mui-
fas famélias que aproveifaramoa:
cantcula para reponsar umas sev
mnanas nos lerras nalais o qPie-
Pam em busca dêe oKtros ores, be-
bendo à dgua cristalina e pura,
saboreando o8 frutos deficiosos,
distendendo 05 wuRBCHIOS do fre-
par pelis outeiros para espruzar
a vista pelos vales amenos é de-
deitógos, onde í campunés traba-
lha de sol a-sol, descuidado, ale-
me e feliz, porque à sua rida
em contacto com a Nalkrega, é
am canção, cheta de tlernura,
“de purego e de depúcão,
1 essas Ffanilias, 06 partíirem,
não podém deixar de sentir wina
i r:êrf_.fâ saiidade da cannha, onde
ndsceramo, da aldeia onde cresce-
Fraw, Gude passaram a infância
descuriada é jád anceiam por no-
vO rYegresso, la Ppara o próximo
vEFÃO, Ia:rá’a que us afagzeres lho
Fermitam,
Que praçer háo-de senfir, ào
livrareme-se, de novo, por olga-
mmas. . Semanas, do. Eulício das
grandes cidades 2 de preocupa-
ções qudsi constantes, due mal
8 Adetçam respirar !
20
S TE dno, à Sertã e mais,
talver, 08 arredores, enm-
Cheramege de pvisilantes,
parecendo que, enguanto a cida-
de repele, a aldeia atrãi o com-
vivio do homem sedente de goçar
05 praséres do campo, quêe o8
tem e niilos, entretecidos de sin
geleza a de mi cgracas inpé-
nHAS,
2&
Á S pindirras lémse profongas
do inais do qité n costu-
me, sinal de que há pran-
de abundancia de HEas, Por ow-
tro lado à qualidade é mutto
Eoa. Por isso, éste ano, haverá
Erande fartura de vinho e do
melhor que se pode esperár,
Estão ide parabéns o8 nossos
Finiculiores e, com dles, 06 eim-
penitentes: devoltos do deus Baco,
que anseiam pela vinda do S,
Mortmaho com um fervor indiçi,
POf a
Nolese quêe a abundáncia É
relaliva, não s$ó porque a Yegião
é pouco propicia à cueltura da
vinha como Iambém porgque d.
proibicão do . plantro, decretada
a titulo geral, tem impediído o
seu desenvolvimento,
[Cunc]nlc 13 4 phgiria)
d RibelriTeae Po
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A VaSSOURIQUE
ARTIGO DE PALMA
COMPLETO
ESCOVA S :DE
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|E
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“Horas Estações Ondas Est.
Ondas Est. Ondas Est. Ondas
1745 WRUA 25,40 WRUL 195 WRUS 19,8 WRUW 16,9
18,45 WRUA 254 WRUS 19,8
19,45 WRUA 25,40 WGEA 25,03 WRUS 19,8 WGEX 16,8
a (1/2 hora de programa especial) ‘ :
20 15 :
20,45 WRUA 254 WGEO 196 WRUS 19,57 WGEX 16,8
21,45 WRUA 30,9 WKL 236 WRUS » 58 =
2245ó WRUA 309 WLWR 231 WRUS 3o,17 WGEX 31,4
: t WLWR 23,0′
23,45 WEWR 23,1 WGEX 31,4
WLEWR 23,0
A «VOZ da AMERICA»> em português pode ser também escutada
– por intermédio da «B. B. C.», das 19,45 às 20 horas.
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Comarca da Serta
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De Dostoievski; A granja de
Stepanchikovo, 12%%00 ; de Duarte
de Almeida Foscano: Notas sô-
bre a cultura da árvore tungue,
8$00 ; de Erckmann Chântrian:
O cabo Frederico, 6800 ; de Emi-
lio Zola : AÀ besta humana, 15$00;
Lourdes (2 vol), 16$00; Nána
(3 vol.), 18%00; A derrocada (2
vol.), 20% 00 ; Tereza Raquin, 7$00;
-O sonho, 7$00; Contes a Ninon,
6goo ; de Emílio Faguet: Inicia-
ção literária, 77%o0; de Elisabeth
Gaskel: Infância º amores de
Margareth Brown, 12500 ; Maldi-
ção, 6Ã00; Edgar Prestage: Às
relações diplormáticas e comerciais
entre Portugal e a Suécia desde
1641 a 1670, «10$00; de Edgar
Poe: Os crimes da rua Morgue,
6$00; O mistério de Maria Ro-
gêt, 6800 ; de Eduardo Marques ;
À marca do diabo, 15$00.
Representações de Portugália
Editora, L.º, Guimarães & C5,
Edições Gama, L.º e Armando C
Teixeira, de Lisboa, :
Faça os seus pedidos sem
demora. Não espere que se esgo-
tem as edições e lembre-se que a
boa leitura é o mais agradável
passatempo, :
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dos os géneros, temos à venda os
seguintes livros :
gorar as seguintes
Lisboa-Sertã de:
Lisboa-Sertã para:
A’lvaro -—-Aos Domingos
Oleiros — Diária—excepto aos Domingos
1 A’Ilvaro —A’s Segundas-Feiras
Pedrógão Pequeno – A’s 2.*, 5.º* e Sábados
Proenca-a-Nova — A’s Seguandas e Sextas.
Oleiros — Diária — exepto aos Domingos –
Pedrógão Pequeno — A’s 4.º, 6.”* e Sábados
Proença-a-Nova— A’s Quintas e Sábados
Esta Companhia pede ao Ex.”º Público o favor de se fazer acompanhar de um nú=
mero de volumes o menór possível, pela dificuldade em adquirir pneus.
BETT TTA TT TE EE E VELELEE VE LLL
115
Telef.
O FERREIRA PINHO
Â
eA
JO
SECULO
RL dBDA dBB Sebhdadao
A Companhia de Viação de Sernache, L.”º, avisa o
Ex” Público gque eih 15 de Julho de 1943 começaram a vi-
carreiras: :
Castelo Branco-Serilâã-Figueiró
dos Vinhos-Coimbra:
A’s Têrças, Quintas e Sábados
Coimbra-Figueiró dos Vinhos
Sertã-Castelo Branco:
– A’s Segundas, Quartas e Sextas
Sertãa-Coimbra— A’s 3* e dias 23 (ida e
e volta) nêstes .dias.
Sertã-Castelo Branco—Aos Sábados
Castelo Branco-Sertã — A’ 2.“”-Feiras- —
G & ANERA FRRREIRENSE
Fm o
x PEDRO DE OLIVEIRA * DE
M o
% DOURADOR e PINTOR o F. MOUGA & MOUGA
2 a .. R. Everard, 17 (ao lado da cígência
éu,_ºj = SE R TA : : % da (Jompan;zía de Viação de Scrãach;)
“ 3l VINHOS TINTOS E BRANCOS
&S OURAM-SE e pintam-se todos os trabalhos concernentes à arte &S DA KEGIÃO DE ALMEIRIM
F religiosa. Douramento em altares, a ouro fino, prata e doura- 2W ”
g dura. Mordentes e brunidos. S endas por grosso e a retalho
E — TODA AÀA OBRA _[)E TALH.A.— Tribunas, a]tare_s, castiçais. % aos melhores preços
|F ;ª:heg;:áâªr:gg:ªsã cadlelras paroquiais, estantes para missal, cadei- U PTódaaq espécie de bebidas nacio-
,all;. B ,38TC,, etc. : .W. * t :
FINGIDOS : à todos os marmores e cadeiras. 5 nais e estrangeras.
Í % Peçzªz.scos, sempre belos petiscos,
ªÍLl;«) INTUFÃAÉ: Barà/(liiejlga?:fâlõsêda com artísticas pinturas para ir- al servidos a ftôda a hora em reti-
nm mandades; IMITA a damascos a côres próprias e esco- && ros cómodos e discretos.
A lI)hlilílias[h’tginturas em Tabuletas de Vidro, Madeira ou Pedra. :’?Íll?f Pa V RR ma VS o Aoo &
á% TURAS e retoques em imagens com esmerado acabamento, âl,f;j u peleciménts cAdDOos à cetSAa
% : W de que ficará com as melhores
al Pessoal habilitado que se desloca a qualquer ponto do país RS
G q í q q p p ?—Je Divisa inalterável desta casa: ganhar
“ — pouco para vender muito e do mefhor
âl(,, : : : Alh — que háno género dasua especialidade
.ª Auto-pintura à pistola, pintura e reparação em autos e mobílias, Tra- ‘;àâ’
Y. t();alhOS à provg ríg distrig) de Castãlo Ilx?&rancó,PSantarêm, Coimbra, t
W uarda. – Trabalhos na Exposição do Mundo Português e na Na- ; E
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Comairea da Serta
LEMBRANÇAS
Flão-de lembrar-me sempre, com saiidade,
Estes breves momentos de ventura
Da minha descuíidada mocidade,
Que vai fugindo e muito pouco dura …
E quando eu fôr vêlhinho, ainda me há-de
AÀ lembrança que a Dor aviva, apura,
‘ Minorar o sofrer à triste ídade,
Que um bem lembrado novo se afigura …
E embora o corução já quási morto
Se não anime ao lume de um confôrto,
Que a tanto o leva a mágoa e o desengano :
FHlá-de ainda ter estranhas pulsações,
Como um velho castelo, altivo, ufano,
Ão recordar as suas tradíções !
LUIZ DA SILVA DIAS
Grupo de Amigos da
Freguesia da Madeirã
Por convocação da Direc-
ção reúniram-se, no dia 29 de
Agôsto, na Casa de Lafões, os
corpos gerentes do «Grupo de
Amigos da Freguesia da Ma-
deirã». :
Compareceram os srs.: Ví-
tor Baptista Ribeiro Barata,
Epifânio Dias Mateus, João An-
tunes Gaspar, António Rodri-
gues Dias, António Alves Ne-
ves, António Mendes Barata e
Izidro Lopes Barata.
Os restantes membros não
puderam comparecer por moti-
vos que justifícaram.
— Aberta a sessão, às 21,45, a
Direcção deu conhecimento da
marcha dos trabalhos, comuni-
cando ter sido deferido o pedi-
do ao sr. Governador Civil para
a constituição do «Grupo», pelo
ue tinham os poderes necessá-
rios para iniciar a sua missão.
Apresentam-se, em seguida,
os respectivos documentos alu-
sivos às despesas efectuadas,
aprovando-se por unanimidade
que as referidas despesas fôs-
sem saldadas em partes iguais
pelos Corpos Gerentes.
Foi, depois, devidamente
apreciada a carta do st Domin-
gos Roque Laia, publicada na
«Comarca da Sertã», em que
aquêle ilustre beirão preconiza-
va o ingresso do «Grupo» na
«Casa das Beiras».
— Todosos membros presen-
tes deram o seu parecer sôbre
o assunto, deliberando-se, por
tim, enviar um ofício ao Conse-
lho Regional da «Casa das Bei-
ras».
Cêrca das 23,80 foi encer-
rada a sessão. Ç:
Visita Tomar ?
Não se esqueça de visitar a
CASA BENJAMIM
Rua Serpa Pinto, 111 – Tomar
onde tem à venda muitos
artigos que lhe podem
interessar. :
Correio do Vilar
Barroco
Foi nomeado encarregado
do Pôsto do Correio do Vilar
Barroco (Oleiros), José Luiz|
— Domingues Sebastião Santos.
Uma pregunta e uma resposta!
Porque nem sempre V. Ex.*
veste com elegância ?
Por não poder com facili-
dade e sem enorme
dispendio ir .a Lisboa.
ntão, com o aparecimento
pode observar-se o desa-
parecimento de .tal’ lacuna,
e assim, vestir sempre
pelos últimos figurinos
da casa
Samaritana,
Rua Serpa Pinto, 32 º
TOMAR
Adega Ferreirensve
Sob esta designação abriu, re-
centemente, em Tomar, um novo
armazém de vinhos, magníficos e
saborosos, procedentes da região
de Almetrim, a firma F. Mouga
& Mouga, sendo um dos sócios
o nosso amigo sr. Francisco da
Costa Mouga, pessoa muito acti-
va e honesta, que permaneceu em
Fernando Pó nos últimos anos.
Anexo ao armazém, e à er-
trada, fica o estabelecimento de
bebidas a copo, amplo, asseado
e alegre, com mesas de maármo-
re, onde o público se sente bem,
dada a gentileza do gerente, o
sr: Costa Mouga, e a boa quali-
dade de bebidas, que lhe são ser-
vidas, tanto nacionais como es-
trangeiras.
Dentro em breve será posto à
disposição do público um esplên-
dido retiro; então terá ao seu
alcance variadíssimos e óptimos
petiscos. : :
À «Adega Ferreirense», ven-
de, também vinhos por atacado e
a preços de concorrência, forne-
cendo, quando preciso, o vazi-
lhame necessário à condução ; es-
tá situada em local previlegiado:
ao lado agência da Companhia
de Viação de Sernache, Rua
Everard, 17
Aos seus sócios, designada-
mente ao ámigo Costa Mouga,
apresentamos as nossas felicita-
ções pela sua iniciativa e faze-
mos votos pelas prosperidades
da nova firma, que muito virá a
honrar, decerto, a praça comer-
cial de Tomar.
FAcA
Companhia de Viação
de Sernache
Faz público que devido à
grande dificuldade em adquirir
.pneus, se vê na necessidade de
não aceitar despachos, temporà-
riamente.
Só assim poderá manter por
mais algum tempo as. suas car-
reiras sem alteração de horários,
facto que iria — nesta quadra do
ano — acarretar graves prejuizos
.e transtornos para o Ex.”* pú-
blico.
O. máximo de bagagem que
se aceita por passageiro, são 20
quilos,
A sEc
Transcrições
O nosso confrade «Ecos do
Sul», de Vila Real de Santo
António, no número de 17 do
corrente, transcreveu, da
«Comarca», grande parte do
artigo «A crise das filarmóni-
cas», sob o título «A música e
os músicos», do sr. Pato da
Luz,
— Também os nossos cole-
gas «A Regeneração», de Fi-
gueiró dus Vinhos e <Jornal de
Abrantes» transcreveram, dan-
do-lhe o merecido relêvo, parte
do artigo «Cartas anónimas»,
da autoria de Said de Men-
donça.
Os nossos agradecimentos.
UM HOMEM
foi encontrado
merto num poço
No sábado, 9 do corrente, de
manhaã, foi encontrado morto, no
pôço da sua propriedade, ao Val-:
das Uchas, próximo do Venestal,
desta freguesia, Adelino Pires da
Silva, de 37 anos. Sabe-se que o
pobre homem fôra visto na pro-
priedade, na véspera, à tarde, e
que nesse dia, andara por fora a
tratar de negócios da sua casa.
de lavoura, regressando ao loga-
rejo um pouco turvado . pelo vi-
nho que bebera; porém, em casa
nunca mais se sentira bem depois
da morte da mulher, Maximina
de Jesus, ocorrida há três meses,
e pouco falava, conquanto nunca
deixasse de animar os filhos, uma
.pequena de 14 ànos e três rapa-
zitos, de 12, 6 é 15 meses ; sem-
pre triste, depois da ceia foi para
a horta, deitou-se de-baixo duma
macieira e adormeceu. Altas ho-
ras da noite, e a escuridão era
completa, levantou se, provâàvel-
mente, para tomar o caminho de
casa, é caíu no poço, a uma pro-
fundidade de 70 palmos, o qual
já principiara a ser entulhado por
não ter sido encontrada água, .
O cadáver foi retirado pelos
Bombeiros Voluntários da Sertã.
O fim trágico do pobre homem
consternou tôda a gente que. o
conhecia e especialmente os ha-
bitantes do Venestal, que lamen-
tam, sobretudo, a dupla orfanda-
de das quatro criancinhas.
: cc === 2emcg
Queda grave
Duma varanda da altura de
dois metros, na residência de
seus paiís, António Fernandes e
Augusta Domingues, no Monti-
nho, freguesia do Figueiredo,
caíu desastradamente, no dia
19 do corrente, a pequenita An-
gela, de 5 anos, que sofrenu frac-
tura do crâneo. Conduzida ao
hospital local, foi imediatamen-
te operada pelos srs, drs. Vidi-
gal e Lucas. :
À operação decorreu muito
bem e é satisfatório o estado
da garota. :
A sa c
oBEUTOS de Caçadores
A Companhia de Seguros
«Império» criou uma nova e in-
teressante modalidade de se-
guro : o dê caçador, que está a
a despertar o maior interêsse
nos meios venatórios.
O Clube dos Caçadores Por-
tugueses, a Associação dos Ça
ça lores do Sul de Portugal e o
Clube dos Caçadores do Pôrto
deram-lhe todo o seu aplauso,
recomendando-o aos seus só-
cios,
Principiou no dia 15 a nova
época da caça, e, por conse-
guinte, é agora que o seguro
se deve efectuar, porque êle re-
presenta para o segurado uma
completa garantia contra as más
eventualidades da caça.
tlmpério» é a única compa-
nhia que explora êste seguro e,
fazendo dêle um motivo de
“ propaganda, estabeleceu-lhe um
reduzido prémio.
E’ agente da Companhia de
Seguros :«Império», na Sertã,
Eduardo Barata, a quem todos
os caçadores se podem dirígir
para electuar o seguro ràpida-
mente.
ss
IMPRENSA
— Recebemos a viísita dos
nossos estimados colegas «Jor-
nal do Pescador», de Pedrouços e
«O Sado», fle Setúbal, com os
quais gostosamente vamos per-
mutar.
— Reapareceu o importante
semanário regionalista «O Men-
sageiro», dirigido pelo sr. Padre
José Ferreira de Lacerda, que vê
a luz na airosa cidade de Leiria.
Muito prazer nos deu o seu nú-
mero de 7 do corrente, que se
apresenta com magnífica colabo-
ração, –
Entrevísta com o sr. João Lourenço, notável defensor dos interêsses
da sua terra
Desde que iniciámos a nossa
modesta acção jornalistica— 3
de. Setembro de 1925, já o nosso
amigo sr. João Lourenco, ben-
quisto comerciante e proprictá-
rio em Lisboa, era um acérrimo
defensor não só da sua terra,
mas de tôda à sua região.
«A Comarca da Sertã», pros-
seguindo na sua missão de defê-
sa dos assuntos regionalistas,
achou oportuno ouvir aquêle de-
dicado beirão, àcêrca da necessi-
dade e progresso da vila de A’l-
varo. ;
Sempre amável e francamen-
te acolhedor, aquêle nosso amigo
procurou esquivar:se, alegando
possuíir A’lvaro elementos de
maior destaque a quem nos deve-
riamos dirigir, mas,instado, ace-
deu ao nosso desejo e assim
começámos por lhe preguntar:
— Quais os melhoramentos
de que A’lvaro e as freguesias
cireunvizinhas carecem ?
— Em primeiro lugar devo
dizer-lhe que são muito vastas
tais aspirações, pois pouco ou
nada ali se tem feito. À constrú-
ção da ponte sôbre o Zêzere e a
construção da estrada ligando
A’lvaro com Pampilhosa da Ser-
ra, e que ligaria também Coim-
bra, Oleiros, Castelo Branco e
Sertã, constitiem a aspiração
máxima e considerada em pri-
meiro plano.
Temos a seguir — contínua o
nosso entrevistado — a . constru-
ção de outra estrada vicínal, que,
partindo do Alto do Cavalo ou
próximo, vá servir as povoações
das Ladeiras, Casal, Rabaceiras,
Sarnadas, Vale dos Vascos, Ri-
beira, Corga, Portela, Póvoas,
Longra, Pessegueiras, Frazumei-
ra, Casal da Ordem, Bêco, S.
Pedro, seguindo dali-até-A’lvaro. .
E quási . sem fazer qualquer
pausa, tal o conhecimento pro-
fundo que tem da matêria, que
já decorou, o sr. João Lourenço
prossegue :
— Temos ainda mais duas es-
tradas julgadas indispensáveis, e
que convém citar. À primeira,
partindo da Frazumeira iria ligar
com o Sobral e com a Madeirã:
e a segunda, partindo de A’lvaro,
iria até à Barroca, ligando com a
estrada que ali existe. Desta for-
ma ficariamos ligados com tôdas
as povoações da margem esquer-
da do Zêzere, até aão Fundão e
Covilha. :
— E. sôbre higiene? — pre-
guntámos.
— Olhe aí está outro melho-
ramento considerado também de
primeiro plano, porque êle se
liga ao do da saúãe pública. E’
indispensável e urgente proceder
na vila de A’lvaro à canalização
dos esgôtos, ligando tôdas as ha-
bitações ao colector, tornando se
assim a vila asseada e defender-
-se-ia de um modo directo a saú-
de pública. Além disso é indis-
pensável a construção de um uri-
nol e sanitas, junto ao Ádro e
Praça, acãbando-se assim com o
aspecto e maus cheiros verífica-
dos nas ruas é travessas,
E’ bem precário, também, o –
estado das ruas da vila, pois o
estado do seu calcetamento é ac-
tualimente horrível e lastimoso,
Também se faz sentir a falta
de um Pôsto-Médico, onde o mé-
dico camarário viria pelo menos
uma vez por semana, e em dia
fixado, e pago pela Câmara,
sendo o tratamento aos pobres
feito gratuitamente.
Fêz-se uma rápida pausa em
que o nosso entrevistado compul-
sa vários papéis do seu arquivo,
e prossegue em seguida,
— E’ dificientº o abasteci-
mento de água à vila, pois o ac-
tual marco fontenário pouca agua
fornece. Impõe se, por isso, a
construção de duas fontes, sendo
uma junto da Capela de Santo
António, e outra à entrada da vi-
la, junto ao términos da estrada.
Dêste modo acabar-se-la com as
fontes de chafurdo tão atentórias
da saúde pública.
A construção de uma barra-
gem junto à ribeira da Talvinhei-
ra, também trazia altos benefi-
cios, e o fornecimento de luz
eléctrica, e formacão dum Clube
com biblioteca para instruir e dar
luz aos alvarenses, são prcble-
mas que se impõe resolver. —
Peço, mesmo, que diga na
«Coniarca», aos alvarenses, que
tudo o que aponto, parecendo
que é muito, a meu ver é pouco,
pois êles, como eu, sabem que
Alvaro precisa de muito mais
para se elevar ao nível a que
tem direito.
Pena é que tudo isto não
seja já um facto, mas se tudo
falta, a culpa é de todos nós:
dos nossos antepassados, e das
Juntas de Freguesia que não sou-
beram ou não quiseram ver os
factos é as realidades e preparar
o terreno para o futuro. Não sou-
beram agír. Agora é preciso unir-
mo nos todos e trabalhar em prol
da nossa terra. Não deveis espe-
rar que os outros das outras ter-.
ras façam o que vós deveis fazer;
é que vos compete fTazers
edo mesmo medo não deveis
dar ouvidos a cépticos, derrotis-.
tas, despeitados e mesquinhado-
res. Irilhai o bom caminho e se-
gui aquêles que para vencer so=-
– mente do bom caminho se servi-
ram.
AÀ entrevista sai agora um
pouco do âmbito, iniciado e, fa-
lando se do Hospital de Oleiros,
o sr. João Lourenço diz-nos o
seguinte : :
— Tudo quanto se tem passa-
do últimamente à volta do Hos-
pital é a vergonha das vergonhas.
Não há desculpa que possa ate-
nuar, sequer, tanto desmazêlo
que temos verificado.
Se o Hospital não está fun-
cionando é porque os dirigentes
-—do concelho não têm querido,
Não se venham desculpar com
falta de dinheiro. O que tem ha-
vido em abundância é falta de
competências : de bons dirigentes
e de bem querer. Em Oleiros,
tudo falta, e de quem é a culpa ?
Do Povo ou dos dirigentes do
Povor . –
João Antunes Gaspar
“. ARMAS para Caça
e Defesa e respectivas
munições
— CASA BENJAMIM.
R. Serpa Pinto, 111— TOMAR
LFc
Agradecimento
Adelino da Silva Pereira e
sua família vêm por êste meio
agradecer a tôdas as pessoas e
à Filarmónica União Sertagi-
nense que se dignaram acom-
panhar à sua última morada o
seu querido filho Leonardo da
Silva Pereira, e bem assim ao
Rev. Coadjutor, que não rece-r
beu emolumentos e aos seus
vizinhos e amigos José Cesário
e José Pedro, que promoveram
a subscrição para as despesas –
funeral. À todos o seu eterno
reconhecimento, :
Lindas sêdas!!
Tecidos leves ;
Vaporosos!!
são como as flôres da
Primavera!
são o encanto das
Senhoras !
Que as apreciem e comprem
na casa
Samaritana
Rua Serpa Pinto, 32
TOMAR
@@@ 1 @@@
— Notas…
.a lâpis
(Conclusão da 1.ºpágina)
l PFAO ser brevemente iniíciados-—
os trabalhos de construção
de 3671 eaificios escelares
em diversos pontos do Pais, de
harmonia com o Plano dos Cen-
tenários. :
: 2R&
: Ú tmportante órgão da Im-
prensa das Beiras, que é,
: sem dúvida, o «Diário de
Cimbrar»r, publicou, em 24 de
Maio, que só agora nos chegou
aàs mãos, um valioso suplemento
dedicado à Beira Alta, primoro-
sameénte organizado.
Como num filme, ao voltar
as suas páginas, vemos palpitar
de vida, de accão e de renova-
cão, alravés de magnificas Joto-
graftias, entrevistas e descrições
colortdas, as cidades, vilas e al-
detas dessa formosissima provin-
cta, portuguesa de lei, que aspt
ra a elevar-se às culminâncias.
do Progresso, ocupando o lugar
que justamente merece pelo seu
espirito de trabalho e de iniícia-
tiva e pela têmpera da sua alma,
bem lusitana, moldada na daquê.
le heróico Viriato, o famoso pas- –
tor dos Herminios.
Vão para o «Diário de Coim-
bra», e para tóda a população
“da Bena Alta as nossas feltcita-
cões.
20m
V. Ex.º gosta da boa leitura,
porque se insírue e educa e por
que ela constítue o seu mais ale
— gre e delicioso passatempo ?
: Não tem que hesitar ; visite a
nossa Redacção. Nela encontra-
rá livros de todos os géneros e –
muitos do seu inteiro agrado.
Instrução
Estão abertos concursos do-
cumentais para provimento dos
logares de professores das es-
cola masculina de Outeiro da
Lagoa (Sertã) e Corgas (Proen-
ça-a-Nova). :
GESTOOSSTIT EEA
Donativos :
“ Do sr. Mário Bernardo Car-
doso, de Lisboa: 10800 para au-
—xilio do jornal e 10%00 para os
nossos pobres; do sr. General
Couceiro de Albuquerque, de
Lisboa, 2500 para os nossos
.pobres e 25300 para a «Sôpa
dos Pobres; de um anónimo,
—para os nossos pobres, 1oooo;
do dr. José Paulo, de Lisboa:
5hb00 para o jornal, 5%h0o0 para .
—os Bombeiros e 5300 para a Fi-
larmónica ; e do sr. Adelino Lou-
renço Fiar’inhal, do Pampilhal,
bopoo para auxilio ao jornal.
Bem hajam..
a CASA ‘
Samaritana!
APRESENTA :
Tecidos de sêda natural,
Lindos e modernos
padrões
Modêlos encantadores,
Figurinos ultra modernos.
Rua Serpa Pi’nt_o,,õz
TOMAR
Necrologia
Maria do Rosário Viegas
Tavares Almeida Martins
(DE PROENÇA-A-NOVA)
Santarém, 21
Com a idade de 21 anos fa-
leceu nesta cidade a menina
Maria do Rosário Viegas Tava-.
res Alves Martins, depois duma
pertinaz doença de cêrca de
dois anos. O seu funeral, rea-
lizado ontem, teve grande con-
corrência, indo nêle incorpora-
da a Juventude Católica Femi-
nina, o Asilo da Misericórdia,
o Instituto de N. S,º dos Ino-
centes, etc. Era .natural de
Proença-a-Nova, Filha do notá-
rio sr. dr. Joaquim Alves Mar-
tins e de D. Maria do Carmo
Viegas Tavares Alves Martins,
irmã dos srs. Luiz Gonzaga,
Armando Jorge, António Ma-
noel, José Maria, Nuno e Joa-
quim Viegas Tavares Alves
Martins, sobrinha de Mgr. An-
tónio Alves Martins, pároco de
Lourenco Marques, António Vie-
gas Tavares, professor em San-
tarém, Mário Viegas Tavares,
D Ernestina Viegas Tavares,
de Cardigos, José Pedro Tava-
res, da Renova (Tôrres Novas),
de Sebastião Alves Martins de
Santarém, D. Emília e D. Inácio
Alves Martins, de Proença-a-
-Nova e prima do sr. D. José
Alves Martins, bispo de Bela
e dos Rev. P. Sebastião Martins
Alves, pároco em Niza e Rev.
P. Aníbal Alves Martins, missio-
nário em Angola. Era ainda
neta do sr. José de Oliveira
Tavares. Morreu santamerte.
Dirigiu o funeral o sr. dr.
António Galhordas, vice-reitor
do Liceu Sá da Bándeira e con-
duziu a chave do caixão o Rev.
Cónego Francisco Maria Félix,
Reitor do Seminário Patriarcal.
VITA
Joaquim Mendes
No dia 20 do corrente, fale-
ceu, no lugar dos Calvos, desta
freguesia, o sr. Joaquim Mern-
des, solteiro, de 38 anos, em-
pregado no comércio, filho dos
srs. Joaquim Mendes e Joaqui-
na de Jesus, falecida, irmão de
António Mendes, de Lisboa e
de. Maria e Rosa Mendes, dos
Calvos e pai da menina Nata-
lina Mendes.
O funeral efectuou-se, no
dia imediato, com grande acom-
panhamento, para o cemitério
municipal. :
Ás famílias enlutadas apre-
senta a «Comarca da Sertã»
sentidas condolências.
Capas, Casacos e Calças
de oleado
Encerados para camionetes,
galeras, carroças e cargas e
coberturas para animais
Tem bons sortidos e aos mnelho-
res Precos à
— CASA BENJAMIM
Rua Serpa Pinto, 111 — TOMAR
Colaboração Liferária de Gonte Noça
ANTA
Que linda é a andorinha !
Há lá alguém que não se en-
terneça ao vê-la passar com
as companheiras, a construir
o ninho nos beirais da nossa
casa! Que contentamento
quando um ligeiro pipilar
nos diz que já há mais al-
guns jóvens moradores na-
quêle tão belo ninho, cuida-
dosamente atapetado por
dentro de penas e ervinhas
macias, que o pai e a mãi
para lá levaram, fazendo.
por proporcionar o maior
confôrto possível aos filhos
queridos que nasceriam den-
tro em pouco!
E que alegre chilrear quan-
do os pais lhe trazem comi-
da ! Depois, passados alguns
meses, já as avezinhas, aju-
dadas pelos paíis, encetam o
primeiro vôo. Olha que gra-
ca!… Aquela já vôa !
Bravo, sim senhor, já é
tma artista! A outra está
com mêdo, coitada. E’ capaz
de caír. Falvez seja fraqui-
nha! O paí e a mãi parecem
instar com ela para que vôe ;
que não tenha mêdo.
Airmâázita mostra-lhe a sua
perícia de aviadora, execu-
tando arriscadas <*acroba-
cias» e temerosos vôos «ra-
zantes» ! Por fim, decide-se.
Abre as azitas, forma um
pulinho, e lança-se no espaço.
Uma chilreada de saftisfa-
ção se faz ouvir.
A andorinha já vôa.
Maior Ítristeza é quando
chega o outono. Tódas em
grupo, esperm o sinal de pai-
tida. Negras de azeviche,
com o peitinho branco, lem-
bram convidados de gala
| para imaginária «soirée». De
Ssúbito, levantam fôdas vóo,
e, em pgrupos, afastam-se
cada vez mais, para ÍLerras
distantes.
— Adeus queridas andori-
“nhas, até para o ano, e que
Deus vos abençõe.
Eduardo Antunes Gaspar
LISBOA, ro-8-944 :
(Lido ao microfone da
«Rádio Voz de Lisboa»)
NASCIMENTO
No dia 18 do mês passado,
teve o seu feliz sucesso, dando
à luz uma robusta menina, a
sr.º D. Maria llda Gameiro de
Almeida Barata Correia, dedi-
cada espôsa do nosso bom ami-
go sr. dr. José Barata Correia
e Silva, notário em Tomar.
Aos país da neófita,y, bem
como a seus extremosos avós
maternos, o nosso amiíigo sr.
Eduardo Barata de Almeida e a
sr.º D. Rufina Gameiro de Al-
meida, de Alhandra, apresenta-
mos as nossas sinceras felicita-
ções.
S MS 2
Pilotos americanos introduzem panfletos nas
— bombas, numa base algures na Gráã-Bretanha
Faz na próxima quinta-feira
34 anos que em Lisboa eclodiu
o movimento revolucionário rê-
publicano que pôs fim à Monar-
quia e obteve fácil triunfo não
só pela indiferença dos próprios
monárquicos, que, . pelos seus
êrros e fortes dissensões polí
ticas, cavaram a ruína do tro-
no e das velhas instituíções,
mas também porque as novas
doutrinas prêgadas pelos idea-
listas encontraram eco forte na
alma do povo, o bom e simples
povo português, ao qual nunca
foi indiferente o destino da sua
Pátria. E se a República se pro-
punha resgatar o País de tantos
males que o envileciam e o
mergulhavam na dor e no so-
Afrimento, o povo não podia dei-
xar de apoiar êsse movimento
de redenção para que Portugal
ccupasse, no concerto das na-
ções, o lugar qu2e lhe competia
pelao seu passado heróico e pe-
lo tributo magnífico que dera à
Civilização em diversíssimas
épocas e a principiar no alvor
da nacionalidade.
O movimento de 5 de Outu-
bro consubstancia tôda a acção
viril de alguns homens decidi- –
aos e corajosos, animados do
mais estrénuo patriotismo.
A todos que caíram no cam-
po da luta pela defesa sincera
do seu ideal, sem qualquer ou-
tro pensamento que não fôsse
o da grandeza da sua Pátria,
aqui rendemos as nossas home-
nagens do maior respeito e da
mais alta admiração.
Antónia Marla Pinh
Castelo Branto
Segundo notícia que vimos
publicada no . nosso prvzado
colega «A Beira Baixa», de
Castelo Branco, deverá hoje
ser prestada sincera e signi
ficativa homenagem de aprêco,
naquela cidade, ao sr António
Maria Pinto Castelo Branco,
ilustre Governador Civi! do dis-
trito, cargo que em breve aban-
dona. nara ocupar alta função
no Ministério da Economia.
A homenagem às Vvirtudes
pessoais e políticas do sr, Go-
vernador Civil, larga e profun-
damente reveladas em tão lon-
do período da sua magistratura,
será no Govêrno Civil, pelas
18 horas. :
Muitas vezes tivemos oca-
sião de avaliar o grande tacto
administrativo do sr. Governa-
dor Civil, que não se poupiva
a sacrifícios e canseiras para
que a vida económica do distri-
to sofresse o mínimo em con-
seqgilência da guerra; e se os
males têm sido até certo ponto
inevitáveis, nós podemos dizer
que S. Ex * fêz tudo quanto lhé
era possível para que a popula-
ção do distrito fôsse poupada
às mais graves perturbações,
Apontar factos torna-se desne-
cessário, -porque tôda a gente
os conhece.
A calma em que tem vivido
todo o distrito deve-se, não só
à índole pacífica dos habitantes,
mas também ao senso do sr.
Governador Civil, que procurou
sempre conciliar antagonismos
prejudiciais com o objectivo
único de congregar fôrças valio-
sas para a prosperidade do “seu
ditrito, como parte integrante
do País e em obediência às nor-
mas superiores da Revolução
Nacional.
O concelho da Sertã muito
lhe deve. Basta dizer que o
Presidente do nosso Município,
sr. dr. Carlos Martins, encon-
trou sempre, por parte de S.
Ex.º, a melhor boa-vontade pa-
ra a resolução dos mais impor-
tantes problemas da vida do
concelho e consecução das va-
liosas obras de interêsse
comum.
Cabe-nos, também, pôr aqui
em evidência a nossa gratidão
por tôdas as provas de consi-
deração e amizade que nos dis-
pensou durante o período da
sua magistratura.
Ao sr. António Maria Pinto
Castelo Branco desejainos tô-
das as prosperidades que mere-
ce e fazemos votos por que
encontre as maiores facilidades
do desempenho do novo cargo,
que se há-de traduzir em bene-
fício para a Nação.
Êste número foi vísado pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Branco.
AGENDA
— Regressaram: da Praia da
Granja, c sr. dr. José Carlos
Ehrhardt e espôsa; de Lisboa
à Malpica, a sr.º D, Maria Pires
dos Santos; da Codeceira a
Lisboa, o sr dr. José Francis-
co da Cunha Leal e família.
— Vimos na Sertã o sr, An-
tónio Barata de Almeida, de.
Lisboa.
— Encontram-se: em Proen-
ça-a-Nova, o sr. Francisco da
Silva Dias e família; em Man-
gualde, o sr. António Lopes e
família; em S. Pedro do Sul, o
sr. Francisco da Silva, do Chão
da Fôrca ; na Sertã, a menina
Celeste N. Vaz Martins.
-— Acompanhadas de suas
filhas regressou da Figueira da .
Foz a sr.*º D. Maria do Carmo
da Silva Bártolo. –
sesoossolleceesoos
CASAMENTO
Na capela de S. Silvestre,
freguesia de Santa Maria Maior
da Covilhã, celebrou se, no dia
13 do mês findo, o enlace ma-
trimonial do nosso patrício sr.
Acácio Farinha, filho do sr.
António Farinha, já falecido, e
da sr.º D. Maria da Luz Mar-
tins Farinha, com mademoiselle
Benedita de Lemos Brandão,
funcionária dos C. T. T., gentil
filha do sr. João de Almeida
Lemos e da srº D. Beatriz
Amélia de Sousa Brandão, sen-
do celebrante Mgegr. Dr. Pereira
Sêco, que dirigiu eloqiiente alo-
cução aos noivos, dignando-se,
depois, acompanhá-los à resi-
dência dos país da noiva, onde
foi servido, pela Pastelaria Lis-
bonense, um finíssimo «copo de
água»
Por parte da noiíva, foram
padrinhos seus país, e por par-
te do noivo, sua irmã vrademor-
selle Maria do Carmo Martins
Farinha e seu primo sr, João
Lourenço Tavares.
Os nubentes seguiram em.
viagem de núpcias para o Gran-
de Hotel da Serra da Estrêla e
depois para a Sertã.
Ao novo casal deseja a
«Comarca da Sertã» tôõdas as
venturas de que é digno,
mais. recentes mo-
CALGADO
los aos melhores
preços, na CASA BENJAMIM |
Rua Serpa Pinto, 111- TOMAR
encontrá sempre os
COLÉGIO .
VAZ SERRA
Sernache do Bomjardim
CURSO LICEAL :
1º ex2.º CECLOS
ADMISSÃO .AOS LICEUS
Matrículas. a. partir
de 29 de Setembro
Muis informes: ——
Dirigir-se à Direcção