A Comarca da Sertã nº405 02-09-1944

@@@ 1 @@@

 

a a o o o i DA X

RA E AAA )

DIRECTOR, EDITOR E PROPRIFEIÁRIO
Eduardo — Barala da Suva Gorreia

s R ED AGA D EA DM ENA SE RA ÇA

RUA SERPA PINTO >- SERTA

PUBRICA-SE AOS SÁGADOS

—— FUNDADORES —

— Lr José Curlos Ehrhardt —
Or, Angdeio Henriques Vidigal
— .sntônio Berata é Silva —
Dr. i]’n!’i'”lint’ntn- Corrée » Silve
Eduárdo Baraton dr Silve Currªu:

ANO 1X
. 405

 

Notas…

 

í ªN ChMONHENTO EN QE A H
rTujado de Í:’frr’çzí? refi-

rava a úlltiina pran-
cha orriuse da banda de ferra
uma: voz Gritar. fmperntiva,:
stop! stop! e víM-se um pequend
vullo, acenando furiosamente um
chapéu de chuva, furar com de-
sespéro por entre a multicdão em
direccão d ponte quêe Se erguio,
A” voz forie, que não parecia pir
dêe corpo lão mirrado, 05 MmMáaru-

jos suspenderam a manobra por

instantes, suficientes para permie
tivém ao relordatávio, galgar &
prancha, célere como projéctil,
AÁnte a sua intempestiva irrup-
cao no local, todos lhe abriram
passagem e até 6 narvio pareceu

guedar a SMA endrgica inilmna-

Fdo. Ec

Foi curlo o incidente, Pogu-
vos miínulos – decurriaos 14 nos
encontravamos a6 largo. Perma-

“necin eu ainda à amurada, olhar
do a lerra quundo se veto postar

pérto de imim, em idéêntica afi-

tude, a curiosa figsura quéhr’úar h

mentos antes, esbofovida e gro

fesca, se fizera obrdecer dos triz )

pulantes. f£ra um palre de com-

Prida sofaino negca, grande bar- –

ba pontiaguda e capacele colo-
mial, Traçia ainda o chapéu que
lhe servira de periscópio nó mar
da multidão em qué o senaca-
nhado vulto sossobrava; e limpa-
DA a um fenco enorine, que altín
gia a dimensões de guardanapo,
& Iranseiração que 2a correria
lhe produziras,

Lelimores e visgens de Tedro Ma-
nuels, Joaquim Paço de Aroos.

2s

A SSLMMIL a dnecção. do
2 hosso estrmado confrade

iA Berra DBaixar, da ca-
pital do disirifo, em Satsfluicão
do ‘ nosso amigo. dr, Veruilio

irodinho, o Tir, AÁngusto Tietrão, &

ax fn . i

FNA FEA

à t aa e E

; E Jf’ E 1t:

:f V ENOSS uas dm E-aà.»’gw-

te fréscos, mas desols o

Coocaler roltou, folizanento

em oageta violéncia de que dhe

suf. emos s efedtos durgante Glégu-
TS SeNbÍRAS CONSCCHÍLHOAS,

20

S HbSS estão qudsr & Chagar

a sex ftermo de malura-

1ão ccompleta e padése

dizér que é óplivro o aspecto de
tódos dqgueids que escaparam aos
ardores dossol. Preciso é nolar
que, nalzumas vinhas, é elevado

a percentagem de cochos queímas —

dos.

Hobdomadário raginnaiisfa,’ ‘iad&pehdán—t—à, defans[í-l;”d—us inte

53—,..;3 A o
JA UMA OIPETANÇA

Í guerra entrou numa fase decisiva.
d Vêmo lo claramente através da luz
radiosa que já principiou a brilhar
: sóbre um pavoroso mundo de rui-
nas e de sofrimento, depois de lónga noite
de trévas que se julgava não ter fim.
Cinco anos de destruíções, de mortes
e de dôresinenarráveis terão, de-certo, bas-
tado à infeliz Humanidade para a redimir
de fantos êrros e egsolsmos, de ódios e de
crimes nerpretados sob o impulso duma lou-
cura colectiva, semeada e propagada nelas
mais torvas ambições, de domiínio opressor
e ultrajante, espisanhando direitos, atrontan-
do, sarchsticamente, liberdades condquista-
“das à custa de duros sacrilícios no decurso

doutrina sem qualquer consistência moral
parque se desvia de tôda a tolerância, irra-
diadas dos sublimes princípios do Cristia-
nismo, em que a rentncia ascende a virtude,
em que o amor do próximo é a assência da
própria Caridade.
: No termo de cinco anos de lota. em
que os valores morais de tôódã a Homanida-
de edtiveram prestes a’ despenhar-se, paára
todo o sempre e irremediávelmentê; nas pro-
Tundezas do abismo, o5 povos servidos por
uma lei vigorosa do tespeito que devem aos
autros, resdquirem-a consciência da sua per-
sonalidade e da sua-missão no mundo, cons-
ciência. essa momentâneamente * eclipsada
pela embriaguês do triunfo fácil, pela ânsia
da desforra e pela sêde execrável de domi-
nio, mesino à costa de torrentes de sangue
e de amarissimas dores dos que tiveram a
desgraça: de o seútir, sabendo, agora, por
experiência. própria, qual o duro preço da

dos por desmandos e dissenções internas,
na abdicação da coragem, estoicismo e es-
-pírito de sacrifíicio que elcvam as nacões a

 

de centenas de gerações, apredoando uma”

derroóta, sobretudo quando a-ela fóram leva- –

maártires e mantém peréne e imaculada à sua
aurécla de prestígio. E bem se pode dizer
que só as nações, porimais pequenas e fra-
cas que sejam, têm direito a uma vida livre
e respeitada quando, debruçadas à beira do
pélago temebroso, possuem a fôrça moral
necessária para repelir à afronta, conservan-
do, no ardor e violência da batalha, as virto-
des heróicas e austeras que o Sangue gene-
roso sublima e engrandece e eleva aos pára-
tmos da slória, porque é mil vezes preferivel
à Morte à vida indigna, cheia de vileza, de
traição-e de renúncia aos mais sacrados di-
reitos. humanos.

No fragor das batalhas que se vêm

trávando corm dureza, e talvez já estejamos.
ao úitimo acto da monstruosa tragédia, pa-

recê que a altma dos guerreiros séente em si

o clarão durma esperança em melhores dias

para ds suas pátrias, martirizadas por tantos
infortúnios, e quem sabe se êles não aceita-
rão a Morte como nrémio do sacrificio m-
gente que o Destino lhe impôs para reden-
ção da Humanidade, — RS

– Os povos já vislumbram no horizonte a
estrêla anunciadora do termo do seu calvá-
ria, a mensageira da melhor Fé no seu fu-
turo. A taça de fel está esgotáda, Muitos

“ souberam bebê-la sem temor, com a cran-

deza de ânimo aue só o Heroísmo. mantém

inflexivel e sereno nos momentos de des- *

ventura.

Que a Paz volte em breéeve, mas uma
Faz justa para tódas as nações, para todos

05 povos que aspiram a uma vida digna,
-dentro – do-respeito que devem rmerecer os

seus direitos e o seu passado histórico,

EDUARDO BARATA

Ciperações de gaesembaroue de trovas eliadas em terrifário ENÍMmiSo

ES
Gomposto É im-
Presso nas
Cficinas Gr:i;í:::::_
da Ribeira de Pe-
ta Limitoda :

GASTANHEIRA
DE-PERIMT

Talafos 6i

)sses da oomaroa da Sertá: concelhos de Serta, Oleiros, || cermêmnen
— Proença-a-Nova g Vila de Rei; & freguesias de Améndoa e Cardigos (do concelho de Mação) —— |

SETEMBRO
1EN

.a Iápià

 

A FRANGA está vivendo um
monNmento hiwstárico, Ver-
adadeiramente – impressio-

nanie, Nãa resislência interíor ése
tá-se forjando o sew destino . glos
FiosO, & dproximacão daqguela
hora bendita e suprema em que
ela pode afivrmar ao Mundo:
— Sou de novo líipvre, porque sote
be suportar com estofcisimo fó-

das às despenturas ; animaine a
chama do ideal sugrado que dá

aos poros & consetórncia dos Seus
destinos e da swd mISSÃO NO
Mundo, numto derocão permanen-

te à Humanidade,

PA’RIS está liberta. Os paris
: Atenses e, com éles, todos:

– os franceses enrouguecem
ao cantarem, à plenos pulmões,
a iMarselhesas, o hino Nacio-
nod. E

Pelas terras de Franco vaí
uwma alvorada de luz, de explei-
dor tão inténso que fag ribrar
de entusiastão palriutico um po-
POo Iinfeiro, éSSe HesHHO quê pro-
clamox a Liberdade é a Igual-
dade, como intangiveis direitos
do Homem, :

Não podia éle quedar-se no
marasmo. da derrota nem mer-
gulhar no desolento, entrisfect-
do, ritivendiado, como se fóra
um Horibundo nos Fascas , da
IMOPÍCO s a

À sua. grandeza . celipson-se
Por segundos, inas voltow a Sur-
gir com o mem antigo fulgor,

– possivelmente / mais Bbelo pela

corda de martirio que lhe engri-
nalda a fronte, -.

A Fránca congrega, em si
mesma, todos 05 defeitos e fodas
s piriudes da raca Latino, mas
as virtudes, nela, são exalçadas
pelo espirito cinfilante que ele-
vou lanbém oulras Racas’ do
acuine da Cirvilização Oerdental
& exprine Beim o mais alto senti-
do de cultuva literária e arlis-

1′ ic

Fsta eultura, elevada qo apo-

reu, tem à revestila uma pro-
Funda expressão de humanidade,

em que os valores morais for-
nmain rerdadeiro postulado, por-

Que o q cssência da almo, que

néêles transparece limpida e se-

Fena, tendendo & agproxímar o

Homem de Lieus, despertando 08
seus sentimentos efeclivos, bus-
cando d SWA indXima perfeicae.

208
* T Romivia s E guiro Paiís
fatino é, como tal, sehte
quêe mnas suas Feltas se di-

roroca o sangike Hóço e fre-

[(Conctluc na 4* página

 

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À Comarca da Serta

O REI

RSNM S ES

LARGO RAFAEL

– Eugénio .FOrDNg. de *

BORDA

E
)
[

LISBOA

g

A primeira e única no género em todo o País

g%
&&
a

RRRAA ARARA

EMISSÕES DOS: ESTADOS UNIDOS
EM LINGUA PORTUGUESA
(Recorte esta Tabela para referência futura)

Horas Estações Ondas Est. — Ondas Est Ondas Est. Ondas

12,495 WRUS 30,93 WRUA 25,45 WKLJ 30,75

13,42” WRUS 19,83 WRUA 25,45 WGEO 19,56

14,49 WRUS 19,83 WRUA 26,45 WRUW 25,58WBOS 19,7
1ã,45 WRUS 19,83 WRUA 2545 WRUL 19,97 WRUW16,91
18,45 WRUS 19,83 WRUA 25,45 WRUL 19,57 WRUW16,91
1945 WRUS 19,83 WRUA 25,45 WRUW 16,91 :

2045 WRUS 19,83 WRUA 25,415 WGEA 25,33WGEX 16,78|]
a 5(1/2 hora de programa especial]) — í :

21,1 t é 1 + E

2145 WRUS 19,83 WRUA 2545 WGEO19,57 WGEX 16,78

2245 WRUS 1983 WRUS 30,93 WRUL=25,58 WKLJ 30,77

2349 WRUS 19,83 WRUS 30,93 WKLIJ 3o0,77

A «VOZ da AMERICA»> em português pode ser também escutada
por intermédio da «B. B. C.», das 19,45 às 20 horas.

EFEmissões diàrias

— OIÇAaVOZ da
AMERICAemMARCHA

ET

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: . ‘fmí’ religiosa. Douramento em altares, a ouro fino, prata e doura- E
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|t — tocheiros, banquetas. cadeiras paroquiais, estantes para missal, cadei- – e
: TaS, guardaventos, etc., etc.
iN ORBERT O PERE[ RA ‘Q!r’.’ : FINGIDOS : a todos os marmores e cadeiras. ªã
CARDIM ”J’ik“ T
V INTURAS: Bandeiras em sêda com artísticas pinturas para ir-..
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ollll:,ae; r:sólirlvªíxâ:;: d(;os(ãf:;a %]% P(l)lf.tílgaal. Executam-: se todops os trabalhos que respeitamºà arte religiosu É
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A

Comarca da Sertá

 

UM PL

em 19654 haverá àgua potável
em todos os concelhos

O Ministério das Obras Pú-
blicas. publicou um notável de-
creto-lei que se propõe solucio-
nar o importante problema do
abastecimento de água potável a
tôdas as sedes dos concelhos e

cujo plano deve ficar efectivado —

até 1954. : :
Encarecer a magnitude dêste
diploma torna-se desnecessário,
tão evidente é sua utilidade logo
que entre nos domínios da exe-
cução prática. O plano de abas-
tecimento de águas não se pode
considerar em diferente latitude
do que trata do fornecimento de
electricidade a preços economr-
cos, outro problema que ainda há
pouco mereceu tôda a atenção
ao Govêrno da Nação, que vail,

assim, a pouco e pouco, levando *

a todo o País, sem esquecer as
pequenas povoações, os melhora-
mentos mais notáveis e que cons-
tituem a suprema aspiração dos
povos. :

Quais são as bases sôbre que
assenta o plano de abastecimento
” de água às sedes de concelho ?
Adiante as indicamos, mas antes

disso, cabe aqui dizer que a nossa .

sede de concelho gozou sempre
o privilégio natural de possuir
boa àgua e com abundância para
seu consumo, ao contrário do
que sucede na maioria das sedes
de freguesia e em aglomerados
populacionais de alguma impor-
tância. :
Por exemplo, Sernache do
Bomjardim esforça-se por resol-
ver o seu caso e antolham-se-lhe
complicações, visto a aldeia ficar
em ponto de maior latitude que
todos os terrenos que a rodeiam;
e só tem duas soluções : adquirir
máquinas elevatórias para trazer
a água de perto, mas tal apetra-
chamamento ficaria muito” caro
com a absorção permanente de
capitais/para a sua conservação
ou, então, trazê-la de muito’ lon-
ge, gastando largas somas com
à captação e canalização. E no-

te-se que Sernache ainda náoreé”

das terras mais desfavorecidas
porque ali há esplêndida e abun-
dante água nas propriedades par-
ticulares e rara é a casa que não
— possua poços nos seus Jjardins e
quintais. – ;
Mas outras sedes de freguesia

e

e diversas povoações do conce-

lho lutam com falta de água, a
tal ponto que, no verão, consti-
tue um flagelo para os seus po-
bres habitantes. Dêste cãso, e
em editorial, nos ocupámos. re-
centemente e por forma bem cla-

ra e agora é para essas térras”.

que volvemos os nossos,.olhos,
apiedados, solicitando que se lhes
acuda quanto antes, porque a fal-
ta de água tornase desespera-
dora.

T ms aa

O Ministério das Obras Pú-
blicas organizará um plano de
execução, do qual conste, em re-
lação a cada ano, os estudos a
realizar e as obras que deverão
ser iniciadas, que, depois de
aprovado, será incerto na fôlha
oficial.

Mais se estabelece que .com-
pete à Direcção Geral dos Ser-
viços Hidráulicos promover. . a
abertura de concursos públicos
para a adjudicação dos projectos
a realizar anualmente, agrupando
as povoações àa servir, sempre
que possível, por distritos ou
pela forma que fôr reconhecida
mais conveniente. :

Estes concursos serão reali-

João Antunes Gaspar-

Acompanhado de sua família,
encontra-se na Lousã, em gôzo de
férias, o nosso prezado amigo sr.
João Antunes Gxaspar, representan-
te da «Comarca da Sertã», em
Lisboa.

zados no mês de Janeiro de cada
ano e os respectivos programas
e cadernos de encargos especifi-
carão além do mais, normas ri-.
gorosas para que os projectos
sejam organizados com a possi-
vel concisão e com uniformidade
de modêlo nas diferentes peças
que os constituam.

Quanto às facilidades conce-
didas pelo Estado às Câmaras
Municipais, o decreto-lei estabe-
lece o seguinte:

a) Empréstimo pela Caixa
Geral de Depósitos, Crédito e
Previdência até ao montante de
50 por cento do encargo total,
incluindo as despesas com pes-
quisas, indminizações e expro-
priações, elaboração dos projec-
tos. e fiscalização das obras; es-
tes empréstimos serão conside-
rados em conta corrente durante
o período de execução das obras,

até ao mávimo . de três anos, €

amortizados. em vinte anos con- ”

tados do encerramento daquela
conta, vencerão taxa de Jjuros
sempre inferior pelo menos em
1/2 por cento, à que à data do
contrato estiver em vigor para
outros empréstimos municipais e
terão como garantia a consigna-

ção dos rendimentos referida no’

$ 2.º do artigo d.º ;

b) Comparticipação pelo Fun- .

do de Desemprêgo nos termos
da legislação aplicável, mas nun-
ca inferior a 25 por cento do re-
ferido encargo total ;

c) Subsídio do Estado pela
importância necessária para com
a comparticipação aludida na alt-
nea anterior, completar 50 por
cento do mesmo encargo. :

$1,º À importância total dos
empréstimes referidos na alínea
a)não deverá exceder 150.000%oo0.

$ 2.º O Govêrno inscreverá,
anualmente, no orçamento de

-despesa extraordinária do Minis-

tério das Obras Públicas e Comu-
nicações as verbas corresponden-
tes às quantias a despender em
cada ano com os subsídios a que
se refere a alinea c) do corpo
dêste artigo.

Administração Geral dos Correios

Telégratos e Telefones
Serviço Telefónico Interurbano

“Tem aparecido ultimamente
na Imprensa grande número de
reclamações contra atrasos no
no estabelecimento de ligações
telefónicas, sobretudo quantc às
ligações de e para termas e
praias.

A Administração Geral dos
& T É. esta, porém, em pleno
conhecimento das condições em
que, presentemente, é executado
o seu sersiço telefónico..

Por isso são desnecessárias
aquelas reclamações.

» “Fodos .os. anos, nesta época,
o tráfego sofre aumentos extraor-
dinários, os quais ainda êste ano
não foi possivel compensar ra-

zoàvelmente, por razões sobeja-

mente conhecidas.

O público precisa de se con-

vencer que não há quem . forneça
material telefónico e que a Admi-

nistração Geral não pode fazer

milagres,

Deve; assim, aceitar as con-
dições actuais com resignação,
com aquela mesma resignação
com que se sujeita a andar em
combóios e eléctricos apinhados
de passageiros e a comer apenas
o., pouco . que lhe é permitido
adquirir, ; o

Por sua vez, 05 &. |E º
prosseguirão com calma, mas fir-
memente a procurar soluções que
atenuem as deficiências actuais,

Lisboa, 8 de Agôsto de I1944.
IEdbELDETA 22D EA

(,Compa’nhia de Viação
de Sernache, L.º

Faz público que devido à

grande dificuldade em adquirir
pneus, se vê na necessidade de
nao aceitár” despachos, tempora-
riamente.
: .Só assim poderá manter por
mais algum tempo as suas car-
reiras sem alteração de horários,
facto que iria — nesta quadra do
ano — acarretar graves prejuizos
e transtornos para o Ex.”* Pú-
blico,

O máximo de bagagem que

:Se aceita por passageiro, são 20

quilos;
sE Eloae aa ES

INSTRUÇÃO

Foi colocada na escola femi-

:nína de Sernache do Bomjardim
‘a:professora D. Júlia de Almeit-
‘da Nunes de Brito.

Em três dias, amor — que eternidade !
Fiz-me vêlhinha, trémula, cansada.

Fugiu de meu olhar a claridade,

Turvou-se na minha alma uma alvorada.

A minha bôca triste, obstinada,

Recusa a frase meiga, a suavidade …
Descaeim minhas mãos .. . ando curvada.
Perdi os meus vinte anos … que saiidade!

Três dias, sômente, tôda a escata
Do sofrimento. E tremo de lembrá-la
Aquela tarde tórva, de agonia…

Meu Amor, porque mentes ? Meu Amor
Não me deixes nas garras do terror
Desta incerteza imensa que angustia …

MARIA DA SAUDADE

(Do meu diário)

Resultado dos exames do
2º grau do concelho da serta

JÚRI

MIXTO

(conclusão)

Sertdi=. prop”:. António Al
berto Craveiro (dom.): Heloiza
da Graça Craveiro. :

Sertã — prop. Maria Leopol-
dina T. da Rocha : Laurinda F.
Alves e Maria José Pires Al-
Vves.

— Figueiredo — propon, Maria
Matos Abranches : João Cristó-
vão Gaspar e José Fernan-
des (a).

Carvalhal — propon. Maria
Emília Soares: José Dias No-
gueira (a). |

Castelo — prop. Ilda Bravo

Lima: José Pires Moreira (a).

Pereiro (Várzea dos Cava).
leiros — prop. Adelina Farinha
Alves : João Lopes Farinha (a).

Sertã — prop. António A.
Lopes. Manso: António Nunes,
Aníbal dos Santos Pires, Casi-
miro P. Praxedes, Horácio B.
Fidalgo, José Martins T. Mou-
ta, José Mendes; Joaquim Nu-
nes, Martinho M. Lourenço,
Marílio Matias da Silva (a), Ma-
rino Matias da Silva (a), Pauli-
no Nunes Lourenço.

Cumiada — prop. Maria Ali-

.ce Chambel: Américo J. Luiz,

António A. Silva, António P.
Liberato Júnior, Manuel Marce-
lino e Manuel P. Agostinho (a).

Codeceira (Sertã) — prop.
Dinora N. Dias de Sousa: An-
tónio Ferreira Pires, João Mar-
tins, José Luiz da Conceição
e Rogério Leitão da Silva.

Outeiro da. Lagoa (Sertãá) —
prop. Eduardo António de Cai-
res: Acácio Maria Lopes (a),
Adelino C. Barata, Aníbal C.
Gonçalves, Carlos M da Con-
ceição (a) e João Pires da
Costa.

(a) — aprovados com distin-
ção e os restantes aprovados.

Do júri masculino faziam
parte os srs. José Lucas Mar-
tins, do Milreu (Vila de Rei),
pgesidente, Joaquim Ribeiro La-
landa, de Sobreira Formosa e
Roseiro Boavida, de Sernache
do Bomjardim, vogais; do júri
mixto, os srs. Eduardo Antó-
nio de Caires, do Outeiro da
Lagõa (Sertã), presidente, D.
Emilia Hernandez Boavida, de
Sernache do Bomjardim e D.
Maria do Ceu, de Pedrógão Pe-
queno.

No concelho de Oleiros

Orvalho — prop. João CLar-

—doso V. de Azevedo: Ábel C.

Filipe, Alberto L. Ramos, Antó-
nio Ramos P. Natário, Armando
G. de Sá, Silvestre Pires ; pro-
pon. Maria José Teresa : Maria
de Jesu Maguejo, Maria Hele-
na de Carvalho, Maria Rosa P.
Pires.

Madeirã — prop. Josefa Cal-
deiras Caroço : António A, Mar-
tins e Guliherme Barata Dias.

Isna — prop. Alice Maria

dos Santos ; António Francisco,

António R. Cunqueiro, António
R. Farinha Rafael e Luiz R. do
Nascimento.

Oleiros — prop. Augusto Pi-
res de Matos : Acácio do Car-

mo Garcia (a), José Augusto –

dos Santos (a), António Luiz

“dos Santos, Guilherme da Sil- |

va, João Lourenço, José AÀ. An-
tunes, José A. Luiz, José Mar-
tins dos Santos (a), Licício A.
Martins, Manuel L. de Almei-
da, José Antunes ; prop. Adélia
Lopes Amoreira. Serra : Adelai-

de da Conceição, Alice.da Con-.
ceição, Celeste. N. Matias, Ce- –
lestina da Conceição. Elvira da

Gonceição, (a), Gracinda da
Conceição, Illda dos Santos,
Maria Benvinda Martins (a),
Martia do Carmo (a), Maria do
Carmo, Maria da Conceição,
Martins (a), Maria da Concei-
ção Silva, Maria da Conceição,
Nazaré da Conceição.

Estreito — prop. António
Benjamim Mendes: Abílio G.
Lopes, Armando Lopes H, da
Conceição, Aurélio H.. Silva,
Francisco Gonçalves, José Ma-
teus, Manuel Simão ; prop Ma-
ria Belmira dos Reis Torgal:
Maria da Conceição e Maria
de Jesus Henriques.

Caneiros — prop. Maríá da
Cruz : Adelino AÀ. Luiz e José
Artur G. Gonçalves.

Roqgueiro— prop. Alcina Mor-
gado Moura: Manuel Mateus,
Manuel Mateus, José Domingos
A. Roque e Maria José.

Amieira — prop. Emília Au-
gusta Vieira Azevedo Amador:
Garlos . Fernandes João, Joa-
quim Antunes, José Augusto e
Joaquim Gonçalves Rodrigues.

Alvaro — prop. João Vivas ”

de . Freitas: António Eduardo
C. de Mendonça David, Antó-
nio Mendes da Silva, Fernando
Tavares e Manuel Antunes,

Mosteiro — prop. Zulmira
Barbosa : Adelino Antunes, Emf-
dio Lopes de Aguiar, Fernando
Luiz e Manoel António.

(a) — aprovados com distin-
ção e os restantes aprovados.

O júri era composto dos srs.
Joaquim Nunes Rodrigues, pre-
sidente, José Diogo da Concei-
ção e D, Adélia Lopes Amorei-
fa Serra, professorês, respecti-
vamente, em Pedrógão Peque-
no e Troviscal, concelho da
Sertã, e da sede do concelho |
de Oleiros.

seooneaciforseseas —

Om esclarecimento

Meú caro Amigo e sr. Eduar-
do Barata ;

Num dos últimos números da
«Comarca» veio publicada uma
local, na qual, fazendo se refe-
rência ao «Grupo de Amigos da’

| Freguesia da Madeirã», se dizia

a certa altura: «Oxalá que ao
«Grupo» não suceda o mesmo
que à Comissão de Melhoramen- .
tos da Freguesia da Madeirã,

.que ninguém sabe onde foi sepul-

tada»,
Para evitar atribuições abso-

“ lutamente destituidas de funda-
* mento, como as que já chegaram

ao meu conhecimento, venho de-
clararnão ser essa lecal da mi-
nha autoria, da qual estou abso-
tutamente alheio.

Pedindo a publicação dêste
esclarecimento, apresento ao meuú
ilustre Director, os meus melho-
res agradecimentos:

Lisboa, 11 de Agosto de 1944

João CAÂntunes Gaspar

BEE oA FL o

“Correio .de Abrantes”

Completou 18 anos de exis-
tência êste nosso prezado colega,
da proficiente direcção do sr. João
Henríque Álves Ferreira.

Ãs nossas felicitações,

-Interessa ds senhoras:

Têm chegado as mais lindas
sêdas ! Valona – Mousse
Gersey-Surah – Marrogain, eto,

a CASA
. Samaritana!
Rua.Serpa Pinto, 32
TOMAR

@@@ 1 @@@

 

H o tas ee >

a
llia Iapis
(Conclosão da 1,º págica)

mmente de quem quer vismer digna
mente pora seu bem e do dos de-
IHais Potros, dentro dos direitos
e litferdades que são e baze da
sua história, dowrada por Ffaca-
nhas Uo mmats belo Reroismo.

« lesse povo ausfero é creio de
v:r!:m’n:’s p.:z’ndf:c’ns Pal Erosie-
guir naã sua glortosa carreira,

narcundo logar. condiguno entre ”

os poms do leste enropeu, dos
quaris se destaca pela superior
cullumro, & cullura Cicidental e

Criatã.
E”‘ M rvárics pontos do 1’aís es-

tá se Tornando obFigato-
rio: 0 MSc de cobertnras

pu resguordos aprepriados pára :

E poços. ordinários ou artesia:
nOS, IHOS UM ONÍFAS ESCArAcÕes,
A obrigaloriedade deveria

ser geral, pols constantementêe se ,

Fegistfum desastres groves, e al-
Euns mortais, pelo desmazéio de
não fazer essas coberiuras. A
maior parte dos pocos é mínas
representam autónticas raotoei-

Fas.
FE

0 elAREO POPEÉT A RS S0

Sikta sccção «RJIPIÍStAa de

c lmPreéensas, de n de
Agósto, Iranscreveu parte do ar-
tigo quêe publicâmds no n gos
sibre o coricio [das oferendas,
realizado o din frcómoa parte

intesrante do prugmm.«: das Hes

tas cl’ux Tamberios, *
om
[/IM sufeito sério e grave en

trou unA casa de pasto
é pediz jartar, O criado

‘gue COmecon o seretdo Línha, às

olhos piscos, tnchados e inflamas
dos. su_.,r’.e:fal OpúR d sObrenesa,

eNncarou-o quando lhe apresentouw

a conta e preguntou :

— Iiga-me : você tem oftal
mia ?

O cerado Jl’:m:u.: pernsalivo e
degfots de um inomento redaoar

sutu :
— Não Set se fhá, Hras vou
Ereguntar,

Cia) .
SS
milho, naà região, csta já em
grande parte apanhado- é
a colheita é excelente,
Como se previa,

Muiílos lurradores desistirom
de plantar à bafata serútia por
ritriude du grande E’::IÍFJF é tamn-
bém _rr la Falta de ápuna para
Tega: e é sabido que não fhaven-
udo .ªasím:fe dgua para rega, e
torna tnutl tal cullura nesta
ipoca, Fesultando em pura perda
o gasto dêe aqduros é viantas,

FR aa aa s oAasss ss cccc

Êste mimeró foi visado pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Branco. NNEA

Una «iolettes distinta

5 comm bons tecidos

da casa

Samaritana,

” Rua Serpa Pinto, 32
TOMAR

SA ONaros

Fflarmamca
—Da Sertã

Estamús aurorizados a infor-
mar tódas as pessóas que 52 lm-
teressem por inelhorar às condi-
1ões He existência da nossa Clar-
nónIca, que está atravessando
UMa grave <& lãe, Coma tivemos
Geakrao de salie ntar num ATugo
recentenente publicado, e a tal
paonto que não possue fegente
eleciivo, carecendo de alf_llll”— inse
Ir:.lmcnh_u, cda eneficiação dov-

“iros e duma lardla decente para

05 executantes, yue podem fazer
45 Suss propostas, cComo sócios
protectores, subscrevendo-se corm
à quota minnna mensal . de Oemous
e concorrer com um doenativo es-

-pecial para a cempra do instru-

mental e do fardamento;,

mS E aaa —

As Festas

em beneficio dos
Bombeiros

Na larde de domingo passa
docehoveu é trovejou bastante,
de lorma que a-realização, do
festival na Carvalha ficou logo
prejudicado, tanto mais que à
noite a chtva recrudesceun de
intensidado,

Ainda se juntaram n1no Iuca]
aléúmias pessoas, que pouco
tempo depois se viram força-s
das a abandoná-lo.

Está marcado, paraá amanhaã,
e o tempo tal [Jr:*muhr o en
cerratmento das [eslas com o
Programa já traçado piara: o dós
Mingo anterior : conçerto pela
Filarmónica, feilão de pretidas,
largada-de balives; vistoso fosao
em «poqguets= de fantasia, quei-
marndo-se, também;: um formi-
dável e” ruíidoso castélo, uma
das maravilhas da. pirotécnia
local.

aaan Ifassieooo

RACIONAMENTO

i chefes – de família
daqui em dignte, terem direito
an alasteclimento de acticar; mas-
sas, arrós, bacalhau cosabao, ti
verarm:de cotregar: à Comissão
RL A E de Agóeto, um
boletim devidamente assinedo,
do oual, constava o oúmero da
carta de rácionáinento 6 o estas
belecnnento do retalhista em que

pretendem abasteçer-se, Esta or-

dem emanou da EE A,

Por . conseguiínte, & distribur-
lam daquéles artigos pelos reras
lhistas passa 6 [azer se de har-
IMONJA eom-s as declafrações / dos

boletins,
Fs

Dr. Raul da Silva Dias

Fixou, provisóriamente, re-
sidência em QGleiros, ende. flca
a ex. feer clinica, o nosso estl
mado patrícin e amido sr. dr,
Esúl Lima da Silva, que, acom-
panhado de sua espósa e filho,
paára all seduiu no dia 19,

qufe fc o A a td

Feiras

Electuiam se as/ seguintes,
durante o mês de Setenibro:
dia & em Oleitos 2 T e 8 em

isSobréira Fermosa é negstes njes-

mosadias, a da Senhora da Con-
flança, em Pedrógão Pequeno,

FRsstdorilositoress

sA Regseneração»

Entrou no 20.º ano de publi-
cCaAção O noesso estmado cón-
frade «A Kegeneraçãos, lidimo
defensor dos interésses do vi:
zinho concelho de Fiduseiíiró des
Vinhos.

Ao seu lustre dlfHfÚr. 8F.
dr. Manuel Simões Barreiros e
à lodos quantos trabalham na
Redacção, apreséntemos s nos-
sos cumprimentos de leal cama-
radagdem e fazemos votos pela
longa vida e prosperidades do
interessante semanário.

para,

Uma- faisca incendeia
um palheiro em
Carnapete

Na tarde de dormingo cho-
veu e lravejoú. Antes do sol-
-pôósto caiu uma falsca fuina
casa, isolada, de Carnapete, que
scerve de palheiro e curral de
rado;, pertencente a Maria Fariz
nha Valadinha, incendiando 160
tolhos. de palha de millto, que
arderam por completo,

Cansegsuin-se, contudo, sal-
var um bol.

Jáo muito tarde vieram cha-
mar os Bombéiros, que corre-
ratm para ali rápidamente no
pronto-secorro, evitando a des-
truição total da casa,

EE ee

Gravemente ferido
no abdóimer

Na 6 feira da semana. passa
da, no trabalhar na resinagem
dura pinhal, caiu, lerindo a parte
Buperior: a parede anterior do
abdúómen com um ferro usado para
e incisões, Joaquim Antónia, ca-
sado, de 47 anos, das Pombas,
désta treguesia, :

Como o sen estado insplrasse
cuidades, foi conduzido para Liss
boa, na madrugada seguinte, n
prontó-socorro dos hombeiros.

Fs tzE

DE ÁFRICA

Vihdia da Custa Griental, en
contram se em “Formar e Bibeiro
[Cabeçudo), – respectivamente, os
noseoe prezados amigos & assi
nantes ers. David
Serrano, olbeial da “Tazenda em

Nampula e FRogério Wibeito de.-

Andrade, empregadn da Sena Su-
par Eslates em Campo. Marral
Cuelimaáne, 406 / quais apresenta-
inos o8 nbatos. curprimentos de
boas vindas, lagéendo votos per
que tienham umas prolóngas e
falizes lérias, é

A pn Ec

Comércio. da Serta

U nosso amigo er. Romão Yar,
abriu no sábadêô passado, em par-
E da antiga casá comercial do fa-
lecido’ sr, / Jogáé, Ventura, na Tua
Lhindido dos-Keis, um eetabele-
cimento de’ venda à retalho de
azeite, mercéarias e mindezas.

E’ seu gerente o sr. Adelino
Vaz.

Frras=sEe

RKoubo de criação

Na noene desicde Agôsto, Os
retóneiros da Criácao introduzis
ramese no quintal dó se.c A ntónio
Barata e Silva, desta vila, e for-
taraim 7 Coelhos e 2 salinhas.

Até aeorá não se descobria’ o
larápgio, mas talvez se consiga sa-
hêlo porque para-ésse género de
roubo háã út certe e feduzido
úúmero de especiolistas c pelo
Merto, quêe em tempos – juraram
aos5 sells deúses passar a viver à
custa do Frófimo!

|=l…_….._…..===|=l

É de manifesta
utilidade a corns-
trução de bancadas
na igreja matriz da
&Scriáã

Eontihuantos hoje a subscri-
ção para aquêie fim / de vantagem
exidente para todos os fifis, como
em el ma cabertres aludiu o Toevio
Pároco dusta Ireguesia e a que.
tamhem Tizemos lJarpa referência
no n. ‘].t_,’lll

‘l’rdna.pafh do n 4o0, Sóh
José Farinha “Favares, 5658 s Aj-
tónio HBarata e Silva, 2ow; Anó-
Mitmo, o ; Atónimo, zos.

À transpartar, 410%,

T omaz: Finto:

dasserta

Aitravés da comarca

NMadeirã, 14

Encontram-se nesta localida-
de muitos membros da coólónia
lisboeta, 03 quais, fudindo aó
drande calor, vêm respirar al-
duns dias o 36 fresco da Sserra-

— As uvas idtimamente téêm
sofrido bastante, devido ao in-

tensissimo calor, Girande prada

deé vespas tambem tenta devo-
rar alcum cacho maduro que
VAl aparecendo.

“l’ol há diás reparada a
cstrada que nos liga so Alto da
Cava, Í

— Encontram-se quási con-
cluidas as cbras da jdreja ma-
triz. E’ pena o muro do adro
não ser também reparado. poóls,
segundo nos consta, não estava
no projecto.

Como a Jfonta de Freduesia
não tem verba disponível para
tal fim, era bom que se proce-
dezse à uma subscrição a fim-
-de angariar «lonativos para tlal
efeito. De-certo que nenhum, fi-
lha desta terra / se recusardá! a
contribuir para tão importante
melhoramento.

Conselho Municipal
da Sertã

Nos termos do Código Admi-
nistrativo, convoco o Conse-
lho NMunicipal. a reiínir no
próoximo dia 4 de Setembro,
pelas 14 horas,no edificio dos
Paáços do concelho:
O Prestdenge
CARLOS MARTINS

AGENDA

— Encontram-se: na Sertã,
com seus filhos Juvéelina e Nhla-
nuel; a’sr. D; Albertina Olivei-
frã’ Costa, espósa : do s./ Jose
Nunes da Coósta, do Dafundo,
o sr. Ricardo Mureira dos Rem
e espúsa, de Combra, à sF
Artur Dias do. Carmo, de Lis-
boa e a srºéD, Aliçe Valente
Nunes e suas filhasz Maria Edi-
te e Maria ITelena to PFêso, 6
ST, José Aparicio Nunes; em
Fedrógão Pequeno, en casa de
seuirmão sr. Carlos F- David,
o sr. Capitão David Ferreira;
ma Codeceira, 0 sr.º foaquim
Ferreira Leitão e no Outeiro
da Lasõa, com sua espôsa e fi:
Iha, o sr. José Nunes da Mata
de Lisboóa, :

— 5Sajiu Data a Figueira da
Foz, com suas filivas, 2se” [
Maria do Carmo da b1l-.r& Ijar—
tolo:

= Do Víizeuw . FEutdeiro. retie
rou. para Lisboa o sr: foaquim
Nunes,

— Estiveram na Serta n 6sr)
Carlos Domingos e espósa e o
&T Cinilhérinino da Silva Sol-
nado, de Lisboa,

a= Resressou de Lisbóa, com
&sua espõsa e filhos, é sr. Lúcio
do Amaral Marques.

Eeiiraram para Lisboa os
sr5, Norberto Ferelra Cardim e
espósa, Ernesto de Oliveira Ba-
rata e Mademoiselt NMatia Elvie
ra Ferreira e para Cóláares, én

EUa espósa, o sr. Eduardo Cos:

ta Caçdim.
r=n=uà
DOENTES

— tHem estado muito doente
a espósa do nosso estimado: as-
sinarnte se.
Lishoa, acidentalmente em &.
Tarcato (Cuimarães).

—Também tiem estado doeén-
te o pequenito José Francisco,
fillto do nosso amigo sr, Antús
nio Lopes, desta vila,

Fazemos sinceros votos pe-
las melhoras de ambos.

população.

“do povo proencense,

Manuel Ramos, de”-

== E’ de nrdente necessida-
de proceder-se à rêeparação das
fontes desta localidade; exis-
tem três, as quais estão tódas
em péssimo estado. A fonte Dr.
António Salaviza encogtra-se
completamente sêca ; a de Ma-
nuel. das Neves está na mes-
ma, prováveimente porque, não
téndo sido limpa e reverada háã
fmúlto, 88 Áduas estraviam-se;a
das Tranqguelras tem água no
depósito, mas pouca aparece no

* marco.

For isso, esta Iúcalidade,’
preciso, ursentemente, que ao
menos uma delas seja reparada
quanto antes, evitando-se que a
população continue. recorrendo
aos poços, coja âgua está cheia
de blchos e poeíras, a quê afe-
cA gravemente, à saúde pú-
blica:

Chamamos a ateriçan da
Junta de Vreguesia para o fac-
to e entendemos que ela deve

auir râpidamente para bem da

E

Proenca-a-Nova, 12

: Vão as obras do edifício dos

Gorreios e Telegralos, nesta
vila, bastante adiaútadas, espe-
rando:se & sus inalduração
para . breve,

E’ mais um . melhoratmento
de que Proença-e-Nova se ufa-
na. e que hoora. à administra-
ção dos homens do Estado No-
vo do nosso país.

FPara síntese das aspirações
soslaria-
Imos ver realizadas as obras dá
cabalização das áduas. para
esta vila, do vale de Almudés e
das Úveihas, única maneira de
acabar com os fócos da doença
do tilo, que urassa todos” 05
anos nesta localidade.

—Manucl Martins Novo, ca-
aada, de 5c anos de Jd&iríi.ª,.fm
adredido bárbaramente a sôcos
e portapés pelo seu cunhado
Joequim Martins Novo, casados
e rêesidentes os dols em Cor-

-ãaa, desta freduesia, O agredi-

o Hcou com três costelas par-
tidas e com perfuração da pleu-
ra e pulimão difeito, assim como
contusão do o8509 própilo “do
nariz.

O caso foj entregue ao pó-
der júdicial e o ferido deu” en-
trada no hospital local, em es-
tElr_ªu:.u úrave,

—For mão desconhecida, foi
deitado fodo ao palheiro do sr.
José Álves (Cerraça), situado
nos subúrbios desta vila (Vale
Porco), . reduzindo a” cinzas
tado o madeirâmento, pasto e
artigos de lavoura exlstentes
no . palheiro, calculando-se o
prejuizo em cérca de 12 conm-
tos.

D palheiro não estáva no
sSeguro,

TÍLIA |

VENDE-SE, Trata-se com à .’«,1-:’. –
zericórdia da Serta

Acontecimento
elegante !
Abertura da estação

: de verão
na casa

Samaritana

Tfiua Serpa Pinto, 3e

TOMAR