Expresso do Pinhal nº275 29-04-2009
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PORTUGAL
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ECONOMIA
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Pág. 7
Mação tem Futuro,
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Secretário de Esta-
do da Justiça inaugu-
“ ra Julgado da Paz.
Pág. 9
JUSTIÇA |
Corpo de mulher falecida foi en-
“tregue por engano a família es-
tranha que o velou e sepultou.
Pág. 8
Juíza Marta Noguei-
ra esclarece dúvidas
sobre Agrupamento
dos Julgados de Paz.
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taurantes do concelho.
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Jovens de diferentes
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ram-se para a missio-
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Propriedade
Magnus Pinus – Edições de
Jornais, Lda.
Número de Identificação:
505.276.739
e-mail:
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Diamantino Pina
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Clementina Leite (CR 519),
Susana Lourenço, Paulina Sil-
va, António J. Simões, Bruno
Lopes, Cátia Calado.
DESPORTO
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lieira.
TRIBUNA DE OPINIÃO
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Godinho, Carlos Almeida, Hé-
lio Bernardo Lopes; Luís Ale-
xandre Costa; Manuel M.
Esteves.
REGISTO no ICS:
05-02-2001, sob o nº
123769
EMPRESA JORNALISTICA:
nº223555
DEPÓSITO LEGAL:
161772/01
AUTORIZAÇÃO CTT: nº 003
– DE 00372001/DCI de 09-
02 – 2001
TIRAGEM:
2.000 exemplares (por edi-
PREÇO UNITÁRIO:
0,75 euros (IVA incluído)
COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO:
Magnus Pinus
IMPRESSÃO:
Grafimondego, Soc. Editora
Rua 25 de Abril, 7 – Aparta-
do 44 – 3041-652 Taveiro
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Magnus Pinus-Edições de
Jornais, Lda, matriculada na
Conservatória do Registo Co-
mercial da Sertã – nº 716/
01.01.10
Sede:
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ASSINATURA
2 Quarta-feira | 29 de Abril de 2
ExpressodoPinhal |
009
Assembleia Distrital do PSD de Castelo Branco
“É preciso uma mudança pro-
funda e radical e dar outra con-
fiança aos portugueses”, defen-
deu António Borges, vice-presi-
dente do PSD
António Borges traçou a
situação vivida no País, com
promessas não cumpridas
e descontentamento e indi-
cou algumas medidas para
inverter a situação
A Assembleia Distrital de
Castelo Branco do PSD,
reuniu na Sertã. A sessão
contou com a presença do
Vice-Presidente da Comis-
são Política Nacional,
António Borges, que depois
de descrever a situação do
país, apresentou algumas
propostas do PSD. Disse
que o programa do Partido
será apresentado na altura
certa, salientando que será
ambicioso, de verdadeira
transformação do país.
Sublinhou ainda que é
necessário voltar a ter con-
fiança nos portugueses, pois
quem vai salvar o país são
os portugueses e não o
Governo; instituir a ideia da
responsabilização, em que
não se deve ter gente in-
competente em cargos de
peso(quem não tem suces-
so deve ser afastado); res-
taurar a ideia de oportuni-
dades, em que se permite
que as pessoas concretizem
e exprimam o seu potenci-
al; a reorientação da políti-
ca em relação às pequenas
e médias empresas, preo-
cupando-se com os mais
vulneráveis; filosofia de pro-
ximidade, saber delegar fun-
ções em quem está mais
próximo dos problemas e
os pode resolver, desde
que lhes seja dada autono-
mia.
Apelou ainda para que se
dêem facilidades às peque-
nas e médias empresas,
por exemplo a nível de
licenciamentos e reduzir a
burocracia. Se assim não for
vão desaparecer.
O vice-presidente do PSD
referiu que se vive no país
uma onda de descontenta-
mento, como não se via há
muito tempo, frisando que,
por outro lado, as pessoas
estão muito resignadas
com esta situação e vão
aceitando.
Uma aceitação que diz
que tem contornos de
anestesia, provocada pela
propaganda governamental
que nunca foi tão dominan-
te e condiciona o pensa-
mento. Borges criticou, as-
sim, a forma como o Gover-
no utiliza o poder para
condicionar opiniões. “O
primeiro-ministro usa o po-
der que tem de forma a
não dar liberdade às pes-
soas para se expressarem,
ou seja, as pessoas não têm
uma verdadeira liberdade”,
frisou.
António Borges sublinhou
ainda que o primeiro-minis-
tro tem total autonomia
para fazer o que quer, um
poder exercido sem escrú-
pulos, acrescentando que
não há sentimento de pros-
peridade e progresso.
O responsável destacou
ainda que o governo faz um
ataque sistemático à opo-
sição, ou seja, “ faz oposi-
ção à oposição”, manifes-
tando ainda que nunca a
nossa economia teve um
desempenho tão mau du-
rante tanto tempo. “São
muitos anos seguidos sem
luz ao fundo túnel”.
Nas áreas da segurança
e justiça disse que temos
andado para trás e a situa-
ção está a ficar pior, não
havendo também equilíbrio
nas contas públicas.
“Este Governo vai-nos
deixar com uma dívida pú-
blica bastante elevada, de-
vido aos projectos megaló-
manos. Porque não se usa
esse dinheiro para dar soli-
dez à segurança social?,
interrogou-se.
António Borges falou ain-
da de um país com duas
economias. De um lado as
empresas prósperas e bem
geridas; “do outro encontra-
mos outras sem receitas
suficientes para cobrir os
custos, a tentar sair da cri-
se e não conseguem”.
As primeiras são empre-
sas protegidas, vivem das
condições que o Governo
estipula para elas, subsis-
tem sem crise e dificulda-
des, e não sabem o que fa-
zer com os lucros, que são
muitos. Mas como o País
não cresce, investem no
estrangeiro, não criam em-
prego em Portugal.
“O governo tem optado
sistematicamente pelas
grandes empresa, enquan-
to as pequenas e médias
empresas estão entregues
a si próprias”, disse, ale-
gando que há desigualda-
des entre ricos e pobres,
interior e litoral.
DESSE
No seu entender, o Gover-
no tem tido uma política de
despesa em obras públicas
megalómanas, para alimen-
tar o mercado das empre-
sas que defendem e que-
rem apoiar. “O país acaba
por se endividar externa-
mente. O nível de endivi-
damento do país em rela-
ção ao estrangeiro é recor-
de e mesmo acima do tole-
rável. A dívida total não
tem possibilidades de pa-
gamento, e também não há
poupança nacional que o
consiga”, observou.
Assim, disse que a políti-
ca económica nacional vive
na dependência do crédito
exterior. “Mas para equili-
brar as contas não haverá
outra hipótese senão ven-
der, o que é do mais dra-
mático que alguma vez se
fez”.
António Borges criticou
ainda a concentração de
“poder na mão do Gover-
no, que mobiliza recursos
para ter toda a gente na
mão”, manifestando ainda
haver incompetência a ní-
vel da gestão política.
Referiu o caso particular
do Ministro da Agricultura
que quer cortar apoios aos
agricultores, ao invés daqui-
lo que acontece no resto do
mundo em que o papel do
ministro com essa pasta é
apoiar a agricultura e não
destrui-la.
Borges diz que há incom-
petência em quase todos os
sectores. Não foi feita a re-
forma da saúde, os tribunais
funcionam pior, os cidadãos
acreditam pouco na justiça,
a política ambiental é como
se não existisse.
O responsável chamou
ainda a atenção para o fac-
to dos partidos de extrema
esquerda beneficiarem,
capitalizando parte deste
descontentamento das pes-
soas.
“Somos o Partido em que
não se resignamos com esta
situação. Precisamos do
partido unido, motivado e
mobilizado”, referiu ainda,
acrescentando que “não
queremos ser um partido
calado e amordaçado”.
Referiu ainda que os gran-
des problemas nacionais
nada têm a ver com a crise
internacional, ao invés da-
quilo que o Governo defen-
de. Ora, defendeu que os
problemas do país não po-
dem ser branqueados pela
crise internacional.
Na política económica
disse que a prioridade
deve ser o emprego. Se
queremos ter emprego,
devem ser os empresários
a tomar a decisão de em-
pregar e contratar, conven-
cendo-os a fazê-lo, pois as-
sim cria-se riqueza.
A terminar, referiu que o
país não pode continuar
assim. “O país é aquilo que
quisermos que seja”, frisan-
do que é necessário mobili-
zar as pessoas para a mu-
dança.
Quanto aos candidatos
para as câmaras munici-
pais, disse que avançam
aqueles que forem candida-
tos ganhadores, pois salien-
ta que ganhar as eleições
só com candidatos ganha-
dores. Quanto aos que já
ocupam cargos autárquicos
disse que são para continu-
ar.
A concluir disse ser pre:
ciso uma mudança profun-
da e radical e dar outra con-
fiança aos portugueses.
O presidente da distrital
do PSD, Carlos São
Martinho, diz que durante
estes meses cerraram filei-
ras no combate à política
de propaganda e mentira
levada a cabo pelo Gover-
no de Sócrates, manifestan-
do indignação pelo abando-
no a que o Governo tem
votado as pequenas e mé-
dias empresas, fruto da fal-
ta de políticas governa-
mentais que as protegem,
que têm vindo a encerrar a
um ritmo preocupante, com
o consequente aumento do
desemprego.
“O PSD conhece o cami-
nho para devolver a digni-
dade a todos os empresá-
rios e trabalhadores. As
nossas propostas são co-
nhecidas”, frisou, salientan-
do que este Governo ten-
de em avançar com
projectos megalómanos,
como é o caso do TGV, em
detrimento do apoio a
quem realmente mais pre-
cisa.
O responsável frisou ain-
da que o Governo nada fez
para controlar o nemátodo
do pinheiro, não tomando
as medidas que se impu-
nham e prejudicando os
produtores.
Já Fernando Jorge disse
que o primeiro-ministro pro-
meteu reduzir a carga fis-
cal à classe média através
das deduções fiscais dos
contribuintes com maior
rendimento, mas não cum-
priu.
“Os socialistas e a esquer-
da em geral querem acabar
com os ricos e o PSD quer
acabar com os pobres. Esta
é uma diferença abissal en-
tre ambos”, frisou, desta-
cando que “nós queremos
criar riqueza no país, pois
só depois é que a podemos
distribuir por aqueles que
mais necessitam”.
Fernando Jorge realçou
também que o primeiro-
ministro não criou os novos
150 mil postos de trabalho.
“As promessas foram tan-
tas, e tão poucas aquelas
que foram cumpridas”, des-
tacou, realçando que ren-
dimento médio de cada por-
tuguês está actualmente
mais longe da média
europeia do que em 2005.
Candidatos
autárquicos apresen-
tados brevemente
O presidente da Distrital
do PSD, Carlos São
Martinho, diz que já esco-
lheram as melhores listas e
os melhores candidatos
que “nos conduzirão à vi-
tória nas próximas eleições
autárquicas de Outubro”.
Quanto à apresentação dos
candidatos a presidente de
Câmara, já apresentaram
os de Idanha-a-Nova e Cas-
telo Branco. Saudou a
recandidatura de Irene Ba-
rata.
“O processo autárquico
está praticamente concluí-
do. Brevemente anunciare-
mos todas as candidaturas
às câmaras. A gestão des-
te anúncio está concertada
com as respectivas comis-
sões politicas de secção,
tendo em conta a oportu-
nidade política local”, infor-
mou, manifestando “plena
convicção que seremos a
força política com maior
número de mandatos e
acredito que passaremos a
ter-a maioria das câmaras
municipais do país”.
Carlos São Martinho
anunciou que brevemente
vai ser criada também a
secção política concelhia do
PSD de Penamacor.
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Opinião
29 de Abril de 2009
nei
ço Ear
[Quarta-feira [Es
ExpressodoPinhal
“CIPO queixa-se da burocracia”
Exmº Sr.
Director do Jornal “EXPRESSO
DO PINHAL”
Tendo o jornal nº 273 (edição
de 4 de Março de 2009, do qual
V. Exº é ilustre director, inserido
a notícia “CIPO queixa-se da bu-
rocracia”, porque a mesma não
corresponde à verdade, vimos,
com fundamento no nº 1 do arti-
go 24º e nº 3 do artigo 26º da Lei
nº 2/99, solicitar que com o mes-
mo título e na mesma página, seja
publicado o presente esclareci-
mento:
1. O Senhor Presidente da
Câmara Municipal da Sertã, pelo
qual temos o maior respeito e
consideração, omitiu a verdade
(mentiu) na sua “prelecção”, quan-
do, na Assembleia Municipal, se
referiu a este CIPO — Centro de
Inspecção Periódica Automóvel,
da Sertã..
2. Sobre essa omissão da ver-
dade, a administração deste
CIPO não o responsabiliza, dado
descrever actos ocorridos anos
antes da sua ascensão à presidên-
cia do executivo. Essa responsa: ,
bilidade é, segundo nossa convic-
ção, de um funcionário, César Luís
Miranda Carvalho, responsável
pelo Gabinete Técnico do municí-
pio, a quem competia com ver-
dade informar o seu presidente.
a). A venda do Lote nº 9, com
a área de 12.977m2., ocorreu no
dia 14 de Fevereiro de 1994 al.
tura em que, por falta de aprova-
ção do Plano de Pormenor da
Zona Industrial da Sertã, o muni-
cípio estava impedido de celebrar
qualquer escritura de venda dos
lotes existentes., Como entidade
pública de bem, em alternativa,
optou por formular a venda por
“Contrato de Compra e Venda.”
b)- As escrituras só podiam ser
lavradas depois da aprovação do
Plano Pormenor da Zona Industri-
al da Sertã, e este foi aprovado
com a publicação da Portaria nº
697/94, de 26/7/1994.
c)- O responsável pela da fir-
ma “PAVIMOR”, construtora das
instalações do CIPO, José Cipriano
Fino, Engº Civil pelo Instituto Téc-
nico, apresentou pessoalmente na
Câmara Municipal de Sertã, com
data de 26 de Abril de 1994, os
seguintes documentos:
1- Memória descritiva e justifi-
cativa,
2- Estimativa orçamental,
3- Plano a cores, 4- Planta de
situação (1:25000),
5- Planta de localização,
6- Planta de implantação,
7- Planta das fundações,
8- da Planta do piso (1:100),
9- Planta da cobertura (1:100),
10. Alçados Lateral direito e
esquerdo (1:100),
11- Alçados principal e poste-
rior e corte A-B (1:100),
12. Com data de 26 de Abril
de 1994, Memória Descritiva e
Justificativa.
13-Termo de Responsabilidade,
datado de 08 de Abril de 1994.
d) Recordamos que, para este
responsável técnico pela constru-
ção da obra poder assinar o
projecto e termo de responsabili-
dade, se inscreveu propositada-
mente, nessa qualidade,, nos ser-
viços da Câmara Municipal da
Sertã.
3. Devido à morte súbita de
Ângelo Farinha, Presidente do
Executivo da Sertã, a quem ren-
demos homenagem, o concelho
da Sertã perdeu um grande
autarca; a este homem se deve,
pela sua compreensão e colabo-
ração, a instalação do CIPO na
Serta…
4. Coma ascensão do seu subs-
tituto e, posteriormente, José Ma-
nuel Carreto, na presidência do
executivo, devido a uma questão
que culminou com um processo
crime do qual era arguido um ele-
mento da Assembleia Municipal
(por respeito ao mesmo não re-
ferirmos o seu nome), começa: .,
ram todas as complicações (pre:
textos) para indeferir ou protelar
todos os projectos, tais como:
a)- Primeiro recusar a celebra-
ção da escritura de compra e ven-
da. Devido a uma acção propos-
ta pela gerência do CIPO, só veio
a celebrá-la no dia 30 de Novem-
bro de 2001.
b) – O Contrato Promessa de
Compra e Venda identificava o
lote com o nº 9, com a área de
12.977m2. A C.M. da Sertã, à
revelia deste Cipo e contrariando
a Lei, quando da celebração da
escritura de venda passou a iden-
tificar esse lote com dois núme-
ros, um com o mesmo nº 9 e ou-
tro com o nº23 (2). Por na altura
já ser do seu conhecimento, a
gerência do CIPO expôs a situa-
ção à CCRC. Esta, pelo seu ofício
nº 78404, datado de 06/11/
1997, informou: “(….) de qual-
quer forma, importa esclarecer
que uma alteração ao Plano de
Pormenor agora realizado nunca
implicaria uma alteração a um
loteamento anteriormente licenci-
ado (ou seja: da alteração do
parcelamento do PP não resulta-
ria a subdivisão de Loteamento
Industrial nº 9 ), a menos que a
Câmara Municipal queira lançar
mão do mesmo mecanismo pre-
visto pelo artº 37º do Decreto Lei
nº 448/91 (o que obrigaria a
indemnizar o particular) ou do
artº 36º do mesmo diploma (o
que obriga neste caso, a recolher
a concordância de 2/3 dos pro-
prietários).
c) Essa recusa para a celebra-
ção da escritura servia de funda-
mento para o referido funcionário,
“César Luís de Miranda Carva-
lho”, através de vários ofícios que
ia endereçando à gerência do
CIPO, exigir “prova de legitimi-
dade” (227).
5. A gerência deste Cipo, im-
pedida, por esse fundamento, de
obter a aprovação dos projectos
no decorrer do tempo apresen-
tados, viu-se obrigada a recorrer
à via judicial, interpondo contra o
município uma Acção Civil, devi-
do ao investimento até àquela
data suportado, reclamando uma
indemnização no montante de
83.250.000$00. Esta acção ter-
minou por Acordo Judicial, formu-
lado no Tribunal da Sertã, no dia
20 de Novembro de 1998, sen-
do identificado neste Acordo, não
a universalidade do Lote nº 9,
mas sim a sua subdivisão nos dois
lotes: o nº 9 e o nº23, como já
referido. Depois de alguma pres-
são, a escritura só foi celebrada
no dia 30 de Novembro de
2001.(Aqui funcionou a Lei “Robin
dos Bosques”.
6. Referiu o Senhor Presiden-
te do executivo, na Assembleia
Municipal: “O pavilhão actual-
mente inacabado possui licença
de construção desde Fevereiro de
– 2002, não se percebendo por
que é que as obras não foram
concluídas e não entraram já em
funcionamento as outras linhas de
inspecção”.
7. O Senhor Presidente da Cã-
mara Municipal omitiu à Assem-
bleia Municipal o conteúdo do ofí-
cio na DGV, nº 5417, de 20-03-
2006, cuja cópia em tempos foi
remetida aos seus serviços técni-
cos, em que a DGV – Direcção
Geral de Viação, exige, para au-
torizar a ampliação das instala-
ções, “Cópia do Alvará de Licen-
ça de Utilização da C. M. da
Sertã, na fase actual de funciona-
mento do Centro”, motivo por que
as obras de ampliação se encon-
tram suspensas.
8. Se o responsável dos servi-
ços técnicos não lhe deu conheci-
mento de todas estas situações,
deve pedir-lhe responsabilidades,
considerando-o inapto para as
responsabilidades confiadas. Ali-
ás, é voz corrente este funcioná-
rio não gozar da simpatia da po-
pulação do concelho.
9. O Sr. Presidente da Câmara,
omitiu (mentiu) à Assembleia
Municipal quando disse: “Em 25
de Maio de 1998 o requerente
apresenta novo pedido de
licenciamento para o lote nº 9 (Pro-
cesso nº 117/98), para o pavilhão
que está actualmente a ser utili-
zado como anteriormente referi-
do. O processo deu entrada mui-
to incompleto, tendo sido notifi-
cado pelo oficio nº 2589 de 9 de
Junho de 1998 para apresentar
os elementos em falta. Tais ele-
mentos nunca foram apresenta-
dos e o processo arquivado”.
10. O Sr. Presidente (mentiu);
se pretendesse dizer a verdade,
teria informado na Assembleia
Municipal, em relação à notifica-
ção a que fez referencia, não que
o processo deu entrada muito in-
completo, mas sim: “a requeren-
te tinha sido notificada para apre-
sentar prova de legitimidade
como requerente”. (ver
iconografia |)
11. Esta exigência, era impos-
sível à requerente cumpri-la por-
que a C.M. da Sertã se recusava
a outorgar a escritura do lote nº
9; só veio a celebrá-la no dia 30
de Novembro de 2001, com este
lote subdivido em dois (9 e 23).
Aqui se prova a má vontade
politica desenvolvida pelo respon-
sável do Gabinete Técnico, agora
apadrinhada pelo Presidente da
Câmara Municipal.
12. Ao Senhor Presidente do
Município a gerência do CIPO en-
dereçou, ultimamente, vários pe-
didos de esclarecimento (Fax’s,
cartas e um requerimento) a pe-
dir certidão pela falta de emissão
da Licença de Utilização, aos quais
nunca se dignou responder. Aqui
parece serem-lhe atribuídas algu-.
mas responsabilidades, ou cum-
plicidade —conluio- com o respon-.
sável pelo Gabinete Técnico do
município.
13. Este responsável, ultima-
mente, veio exigir alterações ao
projecto com fundamento em le-
gislação promulgada posterior-
mente à entrada naqueles servi-
ços do(s) projecto(s) Técnico(s),
para obrigar a novas obras, a fim
destas serem actualizadas com a
legislação posteriormente promul-
gada, o que coloca a gerência do
CIPO na posição de manter a sua
decisão para a anunciada trans-
ferência para outro concelho, onde
a democracia funcione.
14. Mais esclarece a gerência
deste Cipo, por carta datada de
9 de Março findo, dadas as omis-
sões proferidas pelo Presidente
da C. M. da Sertã, na Assembleia
Municipal, foi convidado a
rectificar essa informação presta-
da em relação ao Licenciamento
das suas instalações: o Sr. Presi-
dente, por ofício nº 1425, data-
do de 17 do mesmo mês, veio
apenas confirmar o que naquela
Assembleia havia dito, não refe-
rindo nada sobre a possível
rectificação.
CASTANHEIRA DE PERA, 27 de
Março de 2009
em a8)
– Fernando Correia Bernardo :
da
CÂMARA MUNICIPAL
DE
mei JS cdi 5199 PA TE
saem
“A fem do cocumentar O processo a que se refere o vosso requerimento, acima mumcicemto, ds
obra também acima referia fica o cesfinatário NOTIFICADO pera, apresentar mustos SERVIÇOS M404-
CIPAIS, em conformidade com o que dispõe o
a Qdo
E
2-[)-Nº 2 do mte 18º do Dec-Lei nº 445/01, de 3011 io foot!
apreciação por cutras ensictecdes).
3-0-.
-— adoção asfena 9 S
a legffccidado como requsacte.
Profacio da cfira (confomma aí 0) do nº 2 do
Dec tm
– et 15º daquela
c-()-Entacto da plante cintono do plana, com la
cação precsa do local da otra.
6-1) co ro mo
€o tias Ea pares do comtundic,
DT O ao ae
irimtar
O -[)-Tomo de resporentitiado do(s) este) do | EE
. projecta, ES
ao D-. ESA
0-1]- Projecto do instalações tica E
e A lota Ido ontraga da documentação, cru sofcinda, destro da penso mencimado a, baga
REJEÇÃO DO PEDDO.
Com os mefores cumprimentos
“ O Prechdenio da Choco Hemtctpet,
@@@ 1 @@@
Quarta-feira |
Após a leitura do artigo
do Sr. Francisco Sousa
Pacheco, entendi esclare-
cer este senhor sobre as
suas dúvidas que, para ele
se converteram em certe-
zas de “mal dizer”. Escla-
recer este senhor, sim, por-
que o POVO já está escla-
recido sobre as suas
acções.
Começando pelo Setem-
bro de 2007, devo
esclarecê-lo e aos seus ilus-
tres e enigmáticos amigos
que não foi o Sr. Reis e
Moura (não é-sócio) que o
convidou para Presidente
da Direcção. Fui eu que o
convidei. O Sr. Reis e Moura
apenas me acompanhou a
sua casa, porque normal-
mente os maridos costu-
mam acompanhar as mu-
lheres nas suas iniciativas.
Hoje, reconheço que foi
um erro terrível da minha
pessoa convidá-lo, mas
sabe, como não sou uma
pessoa de calhandrices e
de mal dizer, não escutei
aqueles que me alertaram
na altura. É meu dever
lembrá-lo que nesse mes-
mo dia, que não sei preci-
sar, e durante a conversa,
o Sr. Francisco Sousa
Pacheco revelou-se pouco
conhecedor na capacidade
de gerir o Centro Social, e
por pensar que o senhor
seria uma pessoa sensata,
disponibilizei-me para o
ajudar e colaborar em to-
das as tarefas relacionadas
coma Instituição. E já ago-
ra, também não foi preciso
insistir muito para o senhor
aceitar o cargo.
“ Em 7 de Outubro2007
fomos eleitos… “, é verda-
de, fomos eleitos para ge-
rir uma Instituição em “de-
cadência e mal gerida”. Se
o senhor não pensasse as-
sim, nunca teria assinado
um requerimento para a
Inspecção da Segurança
Social, a solicitar uma au-
ditoria às contas de gerên-
cia até aquela data. Já se
esqueceu? Ou também não
leu parte do relatório que
foi enviado em tempo opor-
tuno à Instituição?
“ No entanto entregaram-
nos 57.252 euros…“. Fique
a saber Sr. Francisco Sousa
Pacheco: a mim ninguém
me entregou nada, pois
este dinheiro é provenien-
te das participações da
Segurança Social, das quo-
29 de Abril de 2009
ExpressodoPinhal EE
ESCLARECIMENTO
tas dos Associados, dos
nossos impostos. Este di-
nheiro é património da Ins-
tituição, os Corpos Sociais
têm a obrigação de o sa-
ber gerir e prestar contas
a quem de direito. Sabe tão
bem como todos os mem:
bros dos Corpos Sociais
que, após uma análise da
situação, se verificou que
o montante ao diminuir
àquele ritmo, em 2009, fi-
caríamos apenas com a
memória da Associação
mais antiga da Freguesia!!!
“ Eu consegui arranjar um
terreno… “: No final do ano
de 2007 não arranjou ne-
nhum terreno. O Sr. Fran-
cisco Sousa Pacheco arran-
jou, isso sim, intrigas e con-
flitos, entre os membros
dos Corpos Sociais e o be-
nemérito doador do terre-
no dos 1500 m2. Esque-
ceu-se das pessoas que lá
trabalharam a cortar os
pinheiros para limpar o ter-
reno, a custo zero; esque-
ceu-se das pessoas que fi-
zeram o muro ao Sr.
António Pedro Dias Farinha
(benemérito doador dos
1500 m2), a custo zero;
esqueceu-se que o materi-
al utilizado foi oferecido e
que sobrou algum desse
material e que até hoje não
se sabe onde está?
“ Prejuízos …” Nunca
ouvi dizer que o Sr. Fran-
cisco Sousa Pacheco des-
se prejuízo enquanto este-
ve na Instituição até por-
que a Instituição não é
objecto de negócio. Nos
negócios é que se fala em
prejuízo. Não estará o Sr.
Francisco Sousa Pacheco
mais uma vez confundido?
É muito triste quando um
ex-Presidente traz para a
comunicação social local
uma informação que só diz
respeito aos Associados
da Instituição, afirmando,
que” as receitas eram infe-
riores às despesas”. Todos
os Associados têm conhe-
cimento do que se passa,
salvo aqueles que não es-
tão presentes nas reuniões
da Assembleia Geral.
Afirma ainda no mesmo
parágrafo que contactou os
elementos da Junta de Fre-
guesia da Várzea dos Ca-
valeiros para que nos au-
torizassem a reconstrução
da cozinha existente nas
instalações. Em conversa
com os restantes membros
da Direcção, o Sr. Francis-
co Sousa Pacheco afirmou
que esta teria sido uma ini-
ciativa da Junta de Fregue-
sia. Afinal, como é? À inici-
ativa foi do Sr. Francisco
Sousa Pacheco ou foi da tão
maltratada Junta de Fre-
guesia?
Apesar de não ter res-
pondido com a
agressividade que descre-
ve no seu “esclarecimen-
to”, sobre tão inovadora
ideia, reafirmo que, na mi-
nha modesta opinião, é
uma ideia absurda. Na mi-
nha condição de tesourei-
ra, não tinha capacidade
para decidir sobre o assun-
to, e aqui sim, tomei a ini-
ciativa de convocar os
membros dos Corpos So-
ciais para se debater a
questão. Todos se pronun-
ciaram contra esta ideia ino-
vadora, à excepção do Sr.
Francisco Sousa Pacheco.
Sabe porque acho uma
ideia absurda? Porque só
quem vê curto éque’gas-
tava dinheiro num edifício
de que não é proprietário.
Será que o Sr. Francisco
Sousa Pacheco agora tam-
bém tem uma costela de
benemérito, com o dinhei-
ro dos outros? Como justi-
ficaria o Sr. Francisco Sousa
Pacheco a saída de dinhei-
ro para uma obra desenvol-
vida num edifício, cujo ar-
tigo urbano não lhe perten-
ce? Tanto e tão grande des-
conhecimento quanto à
gestão de dinheiro dos As-
sociados, e não só!!!.
“ A Junta de Freguesia,
mesmo sendo maltrata-
da… “. Não percebo em
quê! Não perceberá o Sr.
Francisco Sousa Pacheco
que, se a Junta de Fregue-
sia estivesse interessada
em colaborar, já o teria fei-
to aos anteriores Corpos
Sociais/2006 e anos ante-
riores, aquando da visita
da ASAE. Sabe que os ex-
Corpos Sociais pediram
ajuda à Junta de Freguesia
e que a mesma lhes foi re-
cusada? E quando este
executivo da Junta de Fre-
guesia entregou ao Centro
Social 3815: (três mil e
oitocentos e quinze euros).
O Sr. Francisco Sousa
Pacheco só nos deu conhe-
cimento da entrega de uns
“míseros” 1000: (mil
euros). ONDE ESTÁ O
RESTANTE?
“ Natal de 2007…”0
transporte foi feito pelo
Câmara Municipal, porque
o Centro Social colaborou
nesta festa, fazendo algu-
mas despesas, porque nos
foram solicitados e a tão
maltratada Junta de Fre-
guesia não colaborou em
nada. Quis apanhar a boleia
à custa do Centro Social.
No ano de 2008, esta
acção foi, novamente de-
senvolvida pela Câmara
Municipal em parceria com
o Centro Social e aqui sim
já com a Junta de Fregue-
sia.
“A isto posso chamar po-
lítica pouco limpa…” O Sr.
Francisco Sousa Pacheco lá
sabe do que fala e que tra-
balho se prestou a fazer…
É verdade que o Centro
Social participou na Feira
das Tradições e
Actividades Económicas, e
só este facto muito nos
honrou. Não é verdade que
o Sr: Francisco de Sousa
Pacheco participou numa
competição de TT (Todo o
Terreno), porque, em pri-
meiro lugar não se tratou
de uma competição, mas
sim de um Passeio; em se-
gundo lugar, o Sr. Francis-
co Sousa Pacheco não me-
xeu uma palha por tal even-
to, daí a sua ignorância
sobre a distinção entre
competição e passeio;
também não organizou ne-
nhuma excursão, pois man-
teve sempre um desempe-
nho nulo em todas as
actividades desenvolvidas
por esta Instituição e com
a agravante de deturpar
toda a informação exposta
em reuniões, levando as
suas confusões para a rua
e adegas.
Como poderá um ex-Pre-
sidente reclamar a apre-
sentação de contas, quan-
do todos os movimentos
do dinheiro, quer receitas,
quer despesas, passavam
pelas suas mãos? Como
poderá um ex-Presidente
reclamar a apresentação
de contas quando FALTA à
reunião da Assembleia Ge-
ral de Associados, onde as
mesmas são apresenta-
das, discutidas e aprova-
das por unanimidade? Se
estivesse na última reunião
veria o resultado dessas
actividades, explicadas
com transparência e res-
peito pelos Associados.
“ Segundo o artigo 38º.
dos Estatutos.. “: Foi pre-
ciso demitir-se dos Corpos
Sociais do Centro Social
para falar nos Estatutos.
Enquanto lá esteve, procu-
rou violá-los, através da
tentativa de decidir sozi-
nho sobre uma troca de ter-
reno. Já se esqueceu?
Revela, mais uma vez,
um elevado desconheci-
mento quando afirma que
o referido artigo obriga a
uma apresentação de um
balancete mensal das con-
tas à Direcção. Sabe, esta
competência é da respon-
sabilidade do Presidente
da Direcção! Sabe, a
Direcção desta Instituição
é constituída por cinco pes-
soas, com direito a voto, e
consequentemente não é
apenas dependente das
decisões do Presidente!
Perante isto, é a minha vez
de o questionar; Onde está
a sua transparência? Talvez
esteja a uns metros mais
acima, talvez…
Em relação à construção
do Centro Social, devo di-
zer-lhe que o Sr. Coronel
Reis e Moura nada tem a
ver com a mesma e o seu
documento é a manifesta-
ção de uma grande falta de
ética e carácter da sua par-
te falar assim de um ho-
mem que tem colaborado
com o Centro Social, sem
esperar nada em troca.
Não será isso que estará a
fazer comichão a algumas
pessoas que só agem por
interesses?
O fornecedor do ferro, Sr.
Francisco Sousa Pacheco,
como o senhor é muito dis-
traído, devo dizer-lhe que
foi alterado porque o pre-
ço do ferro, a certa altura
desceu bastante e, quem
mais barato me faz, é a
quem se deve comprar.
Compreendo que para o Sr.
Francisco Sousa Pacheco,
não devia ser assim, mas
quando estamos a desem-
penhar funções, a gerir di-
nheiro público, de todos
nós, devemos lutar pelo
bom nome da Instituição e
não pelo nosso umbigo, e
sobretudo na satisfação de
interesses que todos des-
conhecem!
Respeito pelo Sr. Francis-
co Sousa Pacheco houve
sempre, até demais. Tam-
bém não se deve recordar,
mas tivemos uma paciên-
cia infinita, em tentar dis-
suadi-lo da ideia fantasma
de ser um empreiteiro vizi-
nho a construir o edifício do
Centro Social, sem concur-
so, alegando que ficaria
pronto em 3 meses. Só um
sonhador acredita em tan-
ta bondade… Se tivésse-
mos embarcado nessa
ideia, hoje não estaríamos
a concorrer, de forma
transparente a uma candi-
datura a dinheiro do Orça-
mento de Estado.
Cada vez me convenço
mais que o POVO da Vár-
zea dos Cavaleiros está vi-
gilante e atento, não preci-
sa do seu alerta. Cada vez
mais o “funil” se aperfeiçoa,
pondo a nu um percurso de
enigmas.
O Sr. Francisco Sousa
Pacheco é menos verdadei-
ro quando afirma que tem
respeito pelas pessoas.
Como pode falar em respei-
to, senão respeita as ideias
dos seus colegas de traba-
lho? Será que escreveu o
seu verdadeiro motivo de
pedido de demissão?
“construir um Centro de
Dia mais pequeno… “. Só
se fosse do seu tamanho,
mas então não serviria o
POVO da Várzea dos Ca-
valeiros, pois só lá caberi-
am quatro ou cinco
seniores, revoltados com a
continuada dinâmica e luta
destes Corpos Sociais.
O Sr. Francisco Sousa
Pacheco sabe por acaso o
que é uma má gestão? E
uma gestão virada para a
economia? Não creio que
saiba. Não basta chegar a
sénior reivindicando direi-
tos para os quais nunca se
alicerçaram os pilares.
Por falar em pilares, terá
o Sr. Francisco Sousa
Pacheco algum pilar seu
construído no terreno do
seu vizinho? Se tiver, digo-
lhe que é ilegal. Procedeu-
se à retirada dos pilares
que se encontravam no ter-
reno do vizinho do terreno
do Centro Social. Arrancar
marcos também é crime. A
quem os arrancou só tenho
a dizer que os actos ficam
com quem os pratica. Este
tipo de procedimento está
longe de ser a minha práti-
ca e orgulho-me de ter ido-
neidade e verticalidade.
Maria Gracinda Lourenço Marçal
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29 de Abril de 2009
| Quarta-feira
* ExpressodoPinhal
Entrevista a Francisco Vilela, administrador da Clínica Celinda
Expresso do Pinhal – Quais os
objectivos que levaram à cria-
ção da Clínica Celinda, na Sertã?
Francisco Vilela – Desde já é
necessário esclarecer uma ques-
tão. No início de 2007 fomos co-
locados perante uma situação que
mais não era que a de adquirir
algumas quotas de uma outra clí-
nica localizada exactamente na
Sertã, da qual nos dispensamos
de dizer o nome. As negociações
com os quatro sócios dessa clíni-
ca prolongaram-se por vários
meses e goraram-se por motivos
que apenas disseram respeito a
um dos sócios, isto é, três dos
sócios portaram-se decentemen-
te e o quarto sócio, depois de
tudo ajustado, faltou à sua pala-
vra.
Porque durante esse lapso tem-
po foi sendo efectuado estudo
aprofundado da situação e das ne-
cessidades, em matéria de saú-
de, na região do Pinhal, resolve-
mos fundar uma nova clínica que
se chama CELINDA em homena-
gem à vila de Sertã.
Expresso do Pinhal – Como tem
sido a receptividade da popula-
ção?
Francisco Vilela – Considera-
mos que tem sido a melhor pos-
sível e sobretudo temos recebi-
do as referências mais elogiosas
vindas dos utentes no que respei-
ta quer a atendimento na marca-
ção de consultas e recepção, quer
em relação aos resultados obti-
dos na parte clínica, o que repu-
tamos essencial.
A melhor prova do que acaba-
mos de referir é o crescente au-
mento da média diária de consul-
tas em todas as especialidades.
Expresso do Pinhal – Neste
momento quais as especialida-
de disponibilizadas aos
utentes?
Francisco Vilela – Desde início
que nos propusemos conseguir o
maior número de médicos e téc-
nicos de qualidade comprovada
de modo a podermos oferecer um
amplo leque de especialidades.
Assim conseguimos oferecer des-
de logo as especialidades de
CLINICA GERAL e CIRURGIA,
DERMATOLOGIA, ORTOPEDIA/
REUMATOLOGIA, OTORRINOLA-
RINGOLOGIA, PSICOLOGIA, PSI-
QUIATRIA, NEUROLOGIA e URO-
LOGIA/ANDROLOGIA bem como
NUTRICIONISMO e TERAPIA DA
FALA; ao longo do tempo conse-
guimos passar a oferecer também
as especialidades de CARDIO-
LOGIA, GINECOLOGIA e OBSTE-
TRÍCIA, PEDIATRIA e PNEUMO-
LOGIA bem como ACUPUNCTURA
e FITOTERAPIA.
Expresso do Pinhal – E a bre-
ve prazo?
Francisco Vilela – A breve pra-
zo apenas prevemos poder vir
ainda a criar, se o estudo sobre
as necessidades da população da
área de influência da Clínica o jus-
tificar, incluir novas especialidades
ou técnicas, sobretudo nas áreas
de ALERGOLOGIA e de GASTRO-
ENTEROLOGIA; também não está
fora das nossas ambições a área
de ANÁLISES CLÍNICAS.
Expresso do Pinhal – Os pro-
is que aqui prestam ser-
CARDIOLOGIA
Dr*. Maria João Carvalho
Dr. Próspero dos Santos
DERMATOLOGIA
Dr. Henrique de Oliveira
Drº Sónia Gonçalves
Dr. António Andrade
Dr. Alberto Benjamim
PEDIATRIA [NOVO|
Dr* Raquel Santos ISA)
PNEUMOLOGIA
Dr. Gonçalo Salvado
PSICOLOGIA
Dr
E Clínica Celinda, Lda.
CLÍNICA GERAL/CIRURGIA
GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA
ORTOPEDIA/REUMATOLOGIA
OTORRINOLARINGOLOGIA
Dr. Joaquim Robalo / Dr.” Isabel Guerreiro
MEDICINA NO TRABALHO/SHST
pk
Lopes / Dri Vera Cunha
Ra ERR UE EO
Teresa Barbosa / Drº ilda Murta
UROLOGIA/ANDROLOGIA
ELI TESTE RETAS STA PET DO CEREAIS 2
Marcações: 274 010 014 | 96 358 2102
VIE RINS ORI TERA ER TER EPT O AE DU Tg ÇA EE
Av. Dr. Ânaelo Henrique Vidiaal. Lote 4 R/C Esa.
ACUPUNCTURA/FITOTERAPIA
Clínica Médica Dentária Covão – Sertã
ER AUS
DRESS PETS ER
PUB
Dr* Maria João Neves
NUTRICIONISMO
Dr* Sandrina Rodrigues
TERAPIA DA FALA
Dr* Liliana Lucas
PROTOCOLOS
AUDIOLOGIA
GAES – Centros Auditivos
MEDICINA DENTÁRIA
-MST, Lda
: Ê
escoar pegas +
| 6100-758 SERTÃ.
viço de onde são oriundos? Co-
operam com outras unidades?
Francisco Vilela – Posso referir
desde já que todos os profissio-
nais são detentores de currículos
invejáveis e que prestam ou pres-
taram serviço nas Unidades Hos-
pitalares mais relevantes do Ser-
viço Nacional de Saúde tais como
o Hospital de Torres Novas, o Hos-
pital Amato Lusitano de Castelo
Branco, os Hospitais da Universi-
dade de Coimbra, o Hospital
Pediátrico de Coimbra, O Hospi-
tal Sobral Cid de Coimbra, o Hos-
pital de Vila da Feira, etc., sem
esquecer que alguns são profes-
sores no Ensino Superior.
Expresso do Pinhal – Ao fim
destes anos quais lhe parecem
ser os maiores problemas de
saúde na região porquanto te-
mos conhecimento as consul-
tas não se restringem à popu-
lação da Sertã?
Francisco Vilela – A área de
influência da Clínica superou bas-
tante as expectativas iniciais.
Além da população da
vila da Sertã e de todo
o concelho temos clien-
tes oriundos sobretudo
dos concelhos de Vila
de Rei, Oleiros e de Pro-
ença-a-Nova; no entan-
to, não podemos deixar
de referir que dos con-
celhos de Mação, Sar-
doal, Ferreira do Zêze-
re, Pedrógão Grande,
Figueiró dos Vinhos,
Castanheira de Pêra,
Pampilhosa da Serra e
até de Castelo Branco
vêm bastantes clientes
às consultas na Clínica
Celinda.
Em relação aos problemas de
saúde na região do Pinhal não
* podemos esquecer que é uma
região actualmente debilitada eco-
nomicamente e distante dos gran-
des centros urbanos. Se as pes-
soas têm dificuldades em se des-
locar aos centros onde se locali-
zam os melhores especialistas só
há uma maneira de ultrapassar
tal problema: – trazer os melho-
res especialistas aos locais onde
são mais necessários. E é isso que
estamos tentando fazer conse-
guindo que, com preços absolu-
tamente normais, os utentes te-
nham gastos mínimos com as
deslocações.
Expresso do Pinhal – Que ti-
pos de Protocolos estabeleceu
a Clínica Celinda ?
Francisco Vilela – Porque a es-
pecialidade de MEDICINA
DENTÁRIA nunca esteve nos
nossos planos, estabelecemos um
acordo/protocolo informal com
uma das melhores, senão a me-
lhor clínica nessa área que se en-
contra instalada na vila de Sertã
— a CLÍNICA MÉDICA DENTÁRIA
COVÃO, situada na Avenida 25
de Abril.
Na área da AUDIOLOGIA esta-
belecemos protocolo com a em-
presa GAES – Centros Auditivos,
que procede a rastreios gratuitos
na Clínica Celinda e, conse-
quentemente, propostas de solu-
ção para ‘a possível recuperação
auditiva mais adequada.
Na área da MEDICINA E SEGU-
RANÇA DO TRABALHO estabele-
cemos um protocolo com a em-
presa MESETRAB — MST, por for-
ma a garantir que os trabalhado-
res das empresas da região pos-
sam ter as respectivas consultas
nas nossas instalações e não nas
deficientes condições existentes
na maior parte das vezes, em
Unidades Móveis.
José Gaspar
@@@ 1 @@@
6 |Quarta-feira |
ExpressodoPinhal
29 de Abril de 2009
Junta do Castelo com organização exemplar
Mega passeio pedestre
junta 230 pessoas
Um verdadeiro sucesso, assim se pode descrever o passeio
organizado pela Junta de Freguesia do Castelo, com um
percurso que seguiu as margens da albufeira da Bouçã,
descobrindo locais paradisíacos.
Cerca de 230 pessoas partici-
param no passeio pedestre orga-
nizado pela Junta de Freguesia do
Castelo, um evento que permitiu
a descoberta de locais de gran-
de interesse natural, nas margens
da albufeira da Bouçã.
Os participantes percorreram
uma distância de seis quilómetros,
onde não faltaram os pontos de
interesse, desde logo a albufeira
da Bouçã, que esteve sempre no
horizonte. As águas tranquilas, de
um azul vivo, corem encaixadas
num vale, profundo densamente
arborizado com medronheiros,
pinheiros e estevas. O Rio Zêzere
serpenteia montes e vales, ofere-
cendo enquadramentos e recan-
tos de grande beleza.
Durante o percurso foram atra-
vessados alguns cursos de água,
como foi o caso dos ribeiros das
Lajes e de Belmiro.
A maior parte dos participan-
tes reside na freguesia; enquanto
outros sendo naturais, residem
fora, vieram de propósito para
participar. O grupo reuniu-se jun-
to à Igreja Matriz do Castelo. Se-
guiram depois de autocarro até à
barragem da Bouçã, onde teve
início o agradável passeio.
O reforço do pequeno-almoço
aconteceu ao quilómetro três.
Pastéis de bacalhau, rissóis, água
e maçãs, oferta da Junta, permi-
tiram recuperar as forças. O per-
curso possui diversas subidas e
descidas íngremes, não se tratas-
se do um vale encaixado do
Zêzere. O almoço aconteceu no
largo da beira do rio no Mosteiro
da Senhora das Preces. Frango de
churrasco, febras, entremeada,
arroz de feijão, fizeram as delíci-
as de todos. Os elementos da
Junta, respectivos familiares e até
funcionárias do Centro Social Nos-
sa Senhora da Assunção, confec-
cionaram a refeição, que foi do
agrado de todos.
No final, o presidente da Junta,
Carlos Lopes, fazia um balanço
muito positivo do passeio, até
pelo elevado número de partici-
pantes.
O passeio foi um verdadeiro
sucesso. Além de haver muitas
pessoas, foi bem organizado,
nada foi deixado ao acaso, foi ser-
vida uma refeição digna, o percur-
so foi seguido por uma equipa de
bombeiros e o local escolhido per-
mitiu a fruição de locais de gran-
de beleza natural.
Ficou provado que os passeios
pedestres devem ser organizados
no local, por quem melhor conhe-
ce o terreno, pode gizar os me-
lhores percursos, fazer a melhor
divulgação do evento, ou seja, as
juntas de freguesia em colabora-
ção com as colectividades locais.
Nada mais.
Novo passeio
a 3 de Maio
A Freguesia do Castelo vai re-
ceber já no próximo dia 3 de Maio
um novo passeio pedestre, des-
ta vez organizado pela Associa-
ção Cultural, Recreativa e
Desportiva de Santa Maria do
Seixo. O percurso, com cerca de
seis quilómetros, tem início no
Seixo, e leva os participantes até
junto da albufeira da Bouçã, com
regresso de novo ao Seixo.
O reforço do pequeno-almoço
acontece na Barca do Bispo, local
assim designado por ali haver uma
estância balnear e uma barca que
fazia o transporte de pessoas e
animais para a outra margem do
rio Zêzere e que ficou submerso
com a construção da barragem da
Bouçã. Já o almoço decorre nas
instalações da associação do Sei-
xo. Como locais de interesse do
passeio refira-se a paisagem na-
tural da Bouçã, o atravessamento
de alguns cursos de água.
Junta do Castelo
melhora acessibilidades
A Junta de Freguesia abriu um
estradão florestal ao longo das
margens da albufeira, que pode
dizer-se que foi inaugurado com
o passeio pedestre. À construção
desta via, com seis quilómetros,
teve diversos objectivos. Permi-
tir a fruição da beleza natural da
albufeira, a circulação de veícu-
los dos bombeiros em caso de
fogo e possibilitou ainda que to-
dos os caminhos rurais das
cumeadas fiquem ligados entre si,
A obra custou 35 mil
euros e foi
comparticipada pela
Câmara e pela Junta
de Freguesia.
A Junta pretende agora que a
estrada florestal tenha continua-
ção até ao local de Barca do Bis-
po, no Seixo.
A Junta providenciou também
a criação de um pequeno cais para
os barcos de pesca e de recreio,
que servirá também para o abas-
tecimento de água, por exemplo
por parte dos bombeiros.
Paulo Fernandes
Iniciativa da Junta
com grande adesão
No passado dia 28, numa inici-
ativa da Junta de Freguesia de
Cernache do Bonjardim, houve um
rastreio médico gratuito
direccionado para a população
cernachense no âmbito de diabe-
tes, colesterol, electrocar-
diograma e espirometria.
Este rastreio contou com a pre-
sença de dois professores de
cardiopneumologia e uma profes-
sora de enfermagem, assim como
de onze alunos de cardiopneu-
mologia e seis de enfermagem da
Escola Superior de Saúde dr.
Lopes Dias, de Castelo Branco.
A adesão superou as melhores
expectativas porquanto foram fei-
tos 227 pessoas de grupos etários
diferentes e não foram realizados
mais devido à falta de tempo.
Para Diamantino Calado Pina,
presidente da Junta, através des-
ta iniciativa pretendeu-se “alertar
os cidadãos para que a saúde de
todos se mantenha em forma e
diminuir a incidência das doenças
cardiovasculares”.
“Esta acção-não teve como
objectivo ser um diagnóstico mas
sim identificar os suspeitos de uma
determinada patologia ou outra
condição, prosseguindo posterior-
mente ao seu encaminhamento”,
acrescenta Calado Pina.
Para o autarca, esta iniciativa
teve como objectivo principal
“promover comportamentos sau-
dáveis e atitudes preventivas em
termos de saúde”.
MÓVEIS TINEL
de Custódio Lopes
Móveis em todos os
estilos e por medida
Contacto: Avenida 1º de Maio, lote 1 – Cernache do Bonjardim
Telefone: 913039880
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Antiguidades é
na “PALMOVEIS”
O empresário Paulo Santos,
gerente da “PALMÓVEIS”, geren-
te da firma dedica-se à compra e
venda de móveis novos e usados,
bem como de velharias.
Para o efeito, frequentou um
curso de carpinteiro de limpos
(Lisboa), um outro de técnica de
vendas e atendimento (Castelo
Branco) e de marceneiro (Pedró-
gão Grande).
Para além da venda, dá ainda
assistência às peças que venda a
todos os clientes que as adquiri-
ram.
Hoje, considera que as pessoas
já não se desfazem tanto das pe-
ças velhas, as quais procuram
conservar mas, mesmo assim, nas
suas duas lojas, predominam pe-
ças usadas e velharias.
Acrescenta ainda que no seu
entender e dada a dimensão do
estabelecimento e quantidade de
peças que possui, o mesmo po-
deria constar nos roteiros da Cà-
mara Municipal e lança o convite
para uma visita ao mesmo.
JG
GRANDE CAMPANHA
DE PROMOÇÃO
VALIDADE: 15 de Abril a 30 de Junho de 2009
NAS COMPRAS DE VALOR IGUAL OU
SUPERIOR A 500 EUROS
OFFERTA DE UMA BICICLETA DE MONTANHA.
Em S ociedade 29 de Abril de 2009
| Quarta-feira 7
ExpressodoPinhal
O melhor da gastronomia regional à mesa
Decorreu em Oleiros, nos dois
primeiros fins-de-semana de
Abril, o | Festival Gastronómico
do Maranho e do Cabrito
Estonado. À iniciativa decorreu
em cada um dos oito restauran-
tes aderentes e representou uma
mostra dos mais genuínos e
emblemáticos saberes
gastronómicos da Beira-Baixa.
O ex-líbris deste Festival foi,
sem dúvida, o Cabrito Estonado
de Oleiros, o qual é considerado
uma valiosa marca regional. En-
tre as várias receitas de servir
cabrito assado no forno, esta
* destaca-se pela sua genialidade
e mestria, O cabrito confecciona-
do deste modo não é esfolado
mas sim estonado, ou seja, reti-
* ra-se apenas o pêlo e não a pele.
Depois de assado o cabrito, a
‘ pele fica estaladiça e a carne ga-
* nha em suculência e sabor. O Fes-
| tival deu também destaque ao
Maranho. Este é uma espécie de
enchido fresco recheado com
carne de caprinos, alguns produ-
tos do fumeiro, arroz e uma quan-
tidade apreciável de ervas aro-
máticas (sobretudo hortelã), sen-
do considerado por muitos como
o mais rico dos enchidos.
Nesta primeira edição, o
Festival pretendeu, acima de
tudo, valorizar dois importan-
tes bens gastronómicos lo-
cais, ao mesmo tempo que
permitiu promover toda uma
interessante fileira: a
caprinicultura.
Para além da divulgação de
dois pratos gastronó-micos à
base de gado caprino, o even-
to conseguiu também dar al-
gum escoamento aos produ-
tos cárneos e lácteos, como é
o caso do queijo da região, o
qual teve também bastante
saída por entre quem visitou
o concelho durante estes dias.
Deste modo, diversos agen-
tes da fileira foram contem-
plados com esta iniciativa:
desde produtores de gado, a
afinadores de queijos, ou aos
profissionais da restauração,
o que veio demonstrar que
esta fileira pode ser bastante
promissora e gerar alguma ri-
queza para a região.
A escolha da data do evento
pretendeu coincidir com um pe-
ríodo de grande oferta e, simul-
taneamente, de grande procura
dos produtos em causa. Por ou-
tro lado, os beirões sempre apro-
veitaram da melhor forma as car-
nes de gado miúdo, dando-lhes
um lugar de destaque nas mesas
de festa. Aproveitando a ocasião
das celebrações pascais, o mo-
mento não poderia ser mais opor-
tuno.
Fica o mote para uma próxima
edição.
Inauguração da sede da Casa do Benfica
No dia 18 de Abril realizou-se
a inauguração oficial da Casa do
Benfica em Oleiros. Para a oca-
sião, deslocou-se uma comitiva
do Sport Lisboa e Benfica a Olei-
ros, na qual se incluem o presi-
dente do clube, Luís Filipe Vieira
e o Vice-presidente para as Ca-
sas do Benfica, Alcino António.
As cerimónias oficiais tiveram iní-
cio marcado para as 12 horas,
com a recepção da comitiva nos
Paços do Concelho e a inaugura-
ção oficial da Casa do Benfica em
Oleiros. Pelas 13 horas, teve iní-
cio o almoço comemorativo, no
restaurante D. Urraca.
Este evento foi abrilhantado
com a presença da Sociedade
Filarmónica Oleirense, da
Fanfarra dos Bombeiros Voluntá-
rios de Oleiros, dos Bombos da
Cardosa, de Carlos Agostinho e
de Miguel Agostinho.
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8 | Quarta-feira | 29 de Abril de 2009
ExpressodoPinhal
SEN
Corpo entregue a uma família
estranha que o velou e a ou
O facto de estarem hospitaliza-
das no Hospital de Abrantes duas
Marias de Jesus. Uma de 88 anos,
natural de Palhais e outra de Foz,
freguesia de Bemposta,
Abrantes, de 90 anos originou
que se cometesse um erro grave.
“A família da Maria de Jesus de
Palhais recebeu a notícia do fale-
cimento da sua familiar e apresen-
tou-se no hospital; mas foi-lhes
entregue o corpo da Maria de
Jesus da Bemposta, que realmen-
te faleceu. Reconheceram o cor-
po e conferiram a certidão de
óbito. Mas embora desde o pri-
meiro momento tivessem muitas
dúvidas sobre o facto de se tra-
tar da sua familiar, acabaram por
trazer o corpo e fazer o velório
em Palhais.
Às duas mulheres nasceram o
mesmo mês, Dezembro, e têm o
mesmo nome, apresentando pou-
ca diferença de idades.
O erro foi desfeito quando, na
quinta-feira, os familiares da Ma-
ria de Jesus da Bemposta se
apresentaram no hospital de
Abrantes para visitar a familiar.
Ao efectuar a visita foi-lhe apre-
sentada Maria de Jesus de
Palhais, que não era a sua famili-
ar, que estava já a ser enterrada
em Palhais. O hospital contactou
de imediato o agente funerário
para impedir o funeral. Era tarde
porque o caixão estava já a ser
coberto com terra, trabalho que
ficou a meio. O agente funerário
já estava de partida. No cemité-
rio restavam apenas alguns fami-
liares.
O corpo só na sexta-feira de
manhã foi trasladado para a
rado, limpo e levado para a casa
mortuária do cemitério, onde pro:
cederam à troca de roupa do ca-
dáver. O funeral seguiu depois
para Bemposta, com direito a uma
pequena cerimónia fúnebre, ape-
sar do corpo já ter sido velado.
“Esta não é a
minha mãe”
Logo que a família foi informa-
da do falecimento e viu o corpo,
começaram as desconfianças da
família em relação a uma possí-
vel troca. Laurinda disse logo que
aquela não era a sua mãe, pois
estranhou estar tão deformada e
magra desde segunda-feira. Mas
como a causa de morte tinha sido
tromboflite, que tem como
consequência o corpo mudar de
semblante e desfigurar, foi acre-
ditando.
O corpo foi trazido para o
Valongo, onde foi velado uma noite
inteira pela família e população
Bemposta. O caixão foi desenter- F
Sociedade
Troca de identidade no Hospital de Abrantes
local. Aqui continuaram as dúvi-
das quanto ao facto de aquele
corpo não ser da Maria de Jesus
de Palhais, por parte de vizinhos
e amigos, que observavam o cor-
po depositado no caixão. Mas o –
facto dos corpos ficarem muito
desfigurados com a morte, ate-
nuou as suspeitas.
Esta situação acarretou diver-
sos transtornos para a família da
Maria de Jesus de Palhais, que
está viva e bem de saúde, Desde | :
‘ ma, em Sobreira Formosa. O
logo a família (“grande e unida”),
bastante extensa e dispersa pelo
país, acorreu ao velório, que teve |
missa, cortejo fúnebre, o padre
benzeu a campa e até se marcou |
a missa do sétimo dia.
Acrescentesse o sofrimento deter |
perdido um familiar, que afinal até
está vivo. No funeral veio gente
de todo o lado, logo foram mui-
tos os transtornos. Uma noite sem
dormir. Adquiriram duas coroas
de flores, 100 euros cada, que fi-
cam sem qualquer efeito.
PE
Registo Predial.
dispõem.
Está conforme.
entrsne nem sa see
re meo qr
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de treze de Abril de dois mil e nove, no Cartório Notarial da Sertã de Teresa
Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas quarenta e cinco a folhas quarenta e seis, do livro de notas
para escrituras diversas número setenta e nove – E compareceram: NATÁLIA DIAS MATA e marido JOSÉ
ESTEVÃO, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Castelo, concelho
da Sertã, onde residem habitualmente no lugar de Chão da Cavada, E DECLARARAM:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito em Várzeas,
freguesia do Castelo, concelho da Sertã, composto de armazém e actividade industrial de um piso, com
a superfície coberta de dezassete vírgula cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte, sul e
poente com José Estevão e nascente com o ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo 1452, não descrito no
Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio desde mil novecentos e oitenta e
dois, por partilha verbal por óbito do pai do justificante marido Joaquim Estêvão casado com Maria José,
residente que foi no lugar de Chão da Cavada, freguesia do Castelo, concelho da Sertã, cujo título não
Cartório Notarial da Sertã, 13 de Abril de 2009.
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Maria Helena Teixeira Marques Xavier
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 275 de 29-04,09, anúncio nº 2112)
Capelas
intervencionadas
Câmara recupera
A Câmara Municipal de Proen-
ça-a-Nova vai levar a cabo, em
parceria com a Paróquia da
Sobreira, a requalificação da ca-
pela de Nossa Senhora de Fáti-
Projecto encontra-se concluído.
Segue-se a apresentação de uma
candidatura ao PRODER, com vis-
ta a obter algum financiamento
para a execução das obras que,
uma vez que o espaço é exíguo,
passam pela ampliação da cape-
la, com vista a poder criar uma
casa de banho e uma sacristia,
bem como o arranjo do logradouro
envolvente. Os paramentos das
paredes, danificados devido à
humidade, vão ser igualmente
intervencionados; segue-se a re-
novação da cobertura e as pintu-
ras interiores e exteriores,
Em relação ao logradouro, este
vai ser intervencionado com a
‘ colocação de lajetas de betão.
Nas traseiras da capela surgirá um
pequeno parque de merendas.
| No restante espaço será criada
| uma zona de estar, com a coloca-
ção de bancos, plantação de ár-
‘ vores e outro mobiliário urbano.
mado de 3º 4 meses,
As obras, com um tempo esti-
terão iní-
cio ainda no decurso deste ano.
Vão ser gastos 80 mil euros. Refi-
ra-se que esta capela raramente
recebia a celebração de missas.
Agora vai ser colocada ao serviço
da comunidade religiosa. No mês
património religioso
de Maio, algumas actividades re-
ligiosas do mês de Maria pode-
rão ter lugar ali. Assim, levam-se
pessoas aquela zona da vila, que
é também outro objectivo da in-
tervenção.
Concluídas estão já as obras de
remodelação da Capela de Santa
Ana, junto ao edifício da Junta de
Freguesia. As intervenções, leva-
das a cabo pela autarquia de Pro-
ença, justificavam-se uma vez que
a cobertura ameaçava ruir e todo
o edifício, por falta de uso, esta-
va degradado.
O altar, em avançado estado de
degradação, foi recuperado por
Manuel farinha.
O edifício levou ainda um novo
tecto falso, porta e janelas novas,
bem como pinturas exteriores e
interiores, novos rebocos, uma
nova cobertura (laje de betão e
telha). O objectivo das obras é
também criar condições, reabili-
tar o imóvel, para que volte a ter
uso.
As obras, realizadas por admi-
nistração directa da autarquia,
que também contribuiu com os
materiais de construção, custa-
ram cerca de 20 mil euros e tive-
ram a duração de três meses.
Refira-se que a paróquia da
Sobreira assumiu os encargos a
nível de trabalhos de carpintaria:
restauro do altar, porta e tecto
falso.
PE
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2 vivendas novas prontas a habi-
tar em Vale Galego – Vila de Rei
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Contacto: 967508138; 969015856
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Sessão de encerramento do ciclo
de workshops do VILA+,
Concurso de Ideias
S ociedade 29 de Abril de 2009 IQuartafeira) 9
ExpressodoPinhal
Secretário de Estado da
Justiça inaugura Julgado de Paz
“Autarquia continua a investir nos Vilarregenses. Vila
de Rei na linha da frente na qualidade de vida propor-
cionada aos munícipes”, afirma Irene Barata. O secre-
A sessão de encerramento do
ciclo de workshops integrado na
dinâmica do VILA+, Concurso de
Ideias, na passadquarta-feira, no
auditório da Biblioteca Municipal
José Cardoso Pires em Vila de Rei,
contou com a brilhante presença
do sr. Eng. Luís Mira Amaral, ad-
ministrador do Banco BIC e Mes-
tre em Economia tendo uma vas-
ta experiência na área empresa-
rial.
A conferência tomou como tema
“Capacidade e Protecção empre-
endedora”, tendo o orador parti-
lhado igualmente o resultado do
estudo analítico do tecido empre-
sarial no nosso país, a pesquisa
Global Entrepreneurship Monitor
— o GEM nos anos 2004 e 2007.
O estudo avalia a actividade em-
preendedora em 43 países des-
tacando, em cada edição diferen-
tes temas tais como: a temática
da inovação ou o intra
empreendedorismo.
Para o experiente administra-
dor, o empreendedor cria valor
através da criação de novos re-
cursos, ou da combinação de re-
cursos existentes de uma forma
mais produtiva, colocando-os ao
serviço da sociedade. Deste
modo, a actividade empreende-
dora não apenas contribui para o
desenvolvimento económico,
através da criação de emprego,
da geração de riqueza e do refor-
ço da competitividade, como
constitui, crescentemente, uma
alternativa profissional viável em
todas as áreas do saber. Especi-
almente no caso do empreen-
dedorismo qualificado, reconhece-
se, adicionalmente, o seu papel
relevante na transferência de co-
nhecimento para o mercado, con-
tribuindo para a transformação de
saber académico em produtos e/
ou serviços comercializáveis, em
regra de elevado conteúdo inova-
dor.
O Eng. Mira Amaral alegou ain-
da que ser empreendedor depen-
de essencialmente da vontade de
cada um. Para ser empreendedor
não há uma fórmula, o segredo é
estar sempre a aprender, nunca
desistir de melhorar os conheci-
mentos já adquiridos, em suma,
inovar permanentemente, com
uma crença inabalável de que
podemos fazer sempre melhor.
“Empreender com sucesso requer
criatividade, aliada a certas com-
petências técnicas e qualidades
profissionais, mas também espí-
rito de iniciativa, uma grande ca-
pacidade de sacrifício e, natural-
mente, muito trabalho”.
Esta realidade de crescente
relevo do empreendedorismo na
valorização económica de conhe-
cimento, paralelamente à neces-
sidade de alargar o leque de saí-
das profissionais em áreas de co-
nhecimento com menor procura
por parte do mercado de traba-
lho, fundamenta a acção diligen-
te do VILA+, Concurso de Ideias
e mais singularmente do ciclo de
workshops que na noite de 7 de
Abril findou; visando dar a conhe-
cer as fases do processo de cria-
ção de um novo negócio e contri-
buindo para o desenvolvimento
das competências necessárias à
implementação e gestão de
projectos empresariais assentes
na inovação e na excelência.
No rescaldo de todo o ciclo de
workshops fica a certeza para a
autarquia de Vila de Rei, na voz
de Irene Barata de uma necessi-
dade de assumir “uma atitude
positiva perante o risco e a ne-
cessidade de processos constan-
tes de mudança e de inovação,
na convicção, porém, de que não
existem atalhos para o sucesso na
vida, nem uma solução mágica
para os desafios do mundo em-
presarial sem o dispêndio de
muito esforço e dedicação aos
projectos que pretendemos de-
senvolver”.
tário de Estado da Justiça enaltece parceria.
O secretário de Estado da Jus-
tiça, João Tiago Silveira, deslocou-
se a Vila de Rei para inaugurar o
Julgado da Paz do Agrupamento
dos concelhos de Oleiros, Proen-
ça-a-Nova, Sertã e Vila de Rei.
Para João Tiago Silveira, o Jul-
gado de Paz de Vila de Rei vai
“proporcionar a resolução de lití-
gios que têm muito a ver com a
vida dos cidadãos, pois os Julga-
dos de Paz são tribunais de pes-
soas para as pessoas”, julgando
os conflitos de forma próxima.
Para o secretário de Estado da
Justiça, os Julgados de Paz “per-
mitem resolver conflitos de forma
mais próxima, simples e rápida,
tendo um prazo médio de resolu-
ção de litígios de 2 ou 3 meses”.
Recordou que os Julgados de
Paz estão em funcionamento des-
de 2002 e foram criados para a
promoção de diferentes formas de
resolução de litígios, asseguran-
do a proximidade entre a Justiça
e os cidadãos.
O secretário de Estado da Jus-
tiça aproveitou ainda para
enaltecer a parceria com a
autarquia que “foi muito facilita-
da”.
Por sua vez, Irene Barata, pre-
sidente da Câmara Municipal de
Vila de Rei, começou por referir
que este é mais um “serviço de
apoio aos vilarregenses e aos con-
celhos limitrofes”.
Acrescentou ainda que a
autarquia “coloca-se ao lado do
Governo Central para ser parcei-
ra de soluções” e que o Julgado
da Paz vem promover a resolu-
ção dos litígios, aproximando a
justiça dos cidadãos.
Afirmou ainda lrene Barata que
“a autarquia continua a investir
nos Vilarregenses e que Vila de
Rei está na linha da frente na qua-
lidade de vida proporcionada aos
seus munícipes”.
O Julgado de Paz do Agrupa-
mento de Concelhos de Oleiros,
Proença-a-Nova, Sertã e Vila de
Rei encontra-se a funcionar no
edifício dos Paços do Concelho de
Vila de Rei, de segunda a sexta-
feira, entre as 14 às 17H30.
Em breve é inaugurado o da
Sertã e Proença-a-Nova.
José Gaspar
JULGADOS DE PAZ
Em 2005, no conjunto do País, havia 12 Julgados de Paz. Em 2009, são já 20 e até
final do ano entram mais em funcionamento, servindo 58 concelhos e três milhões
e meio de pessoas.
Nos Julgados de Paz a tramitação processual é simplifi cada. Os litígios podem ser
resolvidos através de mediação, conciliação ou por meio de sentença.
A mediação só tem lugar quando as partes o pretendam e visa proporcionar a
possibilidade de resolver as divergências através de uma forma amigável que conta
com a intervenção do mediador. Se a mediação não resultar em um acordo, o
processo segue os seus trâmites e o Juiz da Paz tenta a conciliação. Caso não se
alcance conciliação há lugar a audiência de julgamento, presidida pelo Juiz da Paz,
sendo ouvidas as partes, produzida a prova e, finalmente, proferida a sentença.
Os Julgados de Paz têm competência para:
– Entrega de coisas móveis;
– Direitos e deveres dos condóminos; |.
– Passagem forçada momentânea, escoamento natural, de água
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O |Quarta-teira | 29 de Abril de 2009
ExpressodoPinhal
= OLEIROS
Sociedade
«ES DD
Na passada sexta-feira, Manu-
el Luís, residente em Isna, conce-
lho de Oleiros, festejou o seu 100º
aniversário e o 69º do seu
matrimónio.
No dia seguinte, 25 de Abril
juntou à sua volta cerca de 250
pessoas, entre filhos, netos, bis-
netos, familiares e amigos da fre-
guesia que lhe tributaram senti-
da homenagem pela efeméride e
exaltaram as suas qualidades en-
quanto trabalhador e virtudes
familiares e sociais.
A festa começou com a celebra-
ção da eucaristia, tendo o
celebrante enaltecido a pessoa do
aniversariante, apontando-o
como exemplo para as famílias e
para os jovens. Momento que ca-
lou fundo nos participantes foi a
Leitura dos fiéis, feita pelos netos,
em que parte foi adaptada ao
momento.
Seguiu-se depois um longo con-
vívio em que a jovialidade e ale-
gria eram contagiantes, irmana-
dos com a família e Manuel Luís.
Com a devida vénia transcre-
vemos o poema que lhe foi dedi-
cado pelo genro no final da cele-
bração eucarística.
O POEMA DOS 100 ANOS
Dedicado a Manuel Luis
por
J. Figueiredo Costa (genro)
24 DE ABRIL – 2009
“Hoje o meu poema ficará escrito
numa pedra de xisto
Talhada por um artífice, mestre nes-
saarte.
É esse mestre que hoje celebramos
não como riqueza de prata, de ouro
ou platina
Muito menos de uma inovação
tecnológica que nos
Comanda e controla.
Não ! esta riqueza não é material
Não vem nos compêndios da ciência
Nem se lecciona em qualquer uni-
versidade
O saber desta realidade viva, bebeu
na luta amarga
Da labuta da vida
Aágua gelada do trabalho árduo, ho:
E humildemente aceite.
Foi assim em Espanha, na ceifa,
percorreu a pé os caminhos até lá,
partindo de casa, manhã cedo, com
o sustento num saco
Regressando meses depois.
Foi assim por todo o Alentejo
Por onde os seus pés calcorrearam
Caminhos a perder de vista
E os seus braços abraçaram o dou-
rado das searas
Por vezes em condições adversas
De calor tórrido e de frio gélido.
NA CELEBRAÇÃO EUCARIST TICA
Foi assim na arte de trabalhar a pe-
dra.
Uma casa construída por ele, ainda
hoje é referenciada
Em muitas localidades, perto e lon-
ge da Isna,
Pela mestria da sua qualidade
Eaprumo na sua esquadria.
O que hoje celebramos, é sobretudo
Uma das páginas mais bonitas da
vida
Do verdadeiro amor,
Dele para Deus
De Deus para ele
E de ambos para nós
É nesta convicção que saboreamos
este momento
Sentindo que nem só as rosas têm
aguçados espinhos
Sentindo que as lágrimas da felici-
dade, por vezes amargam
Sentindo que só o amor partilhado
em família, com os amigos,
Constitui o ceme da plenitude da vida.
Sentindo que no céu, um anjo, hoje,
também aplaude o seu avô.
Tal qual o carinho que sentimos pe-
los seus cem anos
Ainda de espírito aberto, lúcido, sem
bastão, e deliciosamente banhado de
humor e de amor.
Um amor cimentado junto do pilar
da casa, feminino e autoritário.
Um amor crente no temor a Deus e
nas orações a Stº. António
Sempre que perde a navalha ou algo
da faina
Um amor que transmitiu aos filhos,
aos netos e já aos bisnetos
Um amor que parece perene, sere-
no, e espantosamente real
Seco de saúde, forte na força da de-
cisão
Audaz e sobretudo, justo.
É este exemplo de vida que hoje ce-
lebramos
Que hoje, aqui celebramos !
Um exemplo que deve ficar dentro
de cada um de nós
A partir deste dia
Fortalecendo a nossa auto-estima,
Ea a st Dt
EE
ei s
*” MANUEL LADEADO PELA ESPOSA, IRMÃ, FILHAS, NETOS E
BISNETOS, ESCUTAM PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DA ISNA
“T|”” MANUEL LUÍS ACOMPANHADO PELA ESPOSA – MARIA RIBEIRO –
, FILHO – ARMINDO RIBEIRO LUÍS – E FILHAS – MARIA LUCÍLIA
RIBEIRO LUÍS E MARIA DE LURDES RIBEIRO LUÍS
na felicidade por
ficarmos unidos a esta pedra viva
que hoje completa um século.
Um exemplo que dignifica sobretu-
do a Isna e toda a Freguesia
e torna o mundo um pouco mais so-
lidário
mais fraterno
e sobretudo mais bonito
Manuel Luis nasceu em 1909
– Durante toda a sua existência
nasceu a Primeira República em
Portugal
* Realizaram-se os Segundos
Jogos Olímpicos da era moderna
– Subiu ao trono o último impe-
rador da China.
* Começou a acabou a Primeira
Guerra Mundial
– Oliveira Salazar começou a sua
longa governação
* Começou e acabou a Segunda
Guerra Mundial
* O rei de Itália, Humberto |, foi
assassinado,
– Morre Eça de Queirós António
Nobre e Salazar
* Começou e acabou a Guerra Civil
Espanhola
– Na cadeira de S. Pedro estiveram
Pio 11, Pio 12 – João 23 — Paulo VI —
João Paulo | – João Paulo || e agora
Bento 16
-O Homem pisou pela primeira vez
a superfície da Lua
– Foi inventada a bomba atómica que
destruiu Hiroxima e Nagazaki
– Por ele passou toda a Guerra do
Ultramar e o 25 de Abril
* Morre a pintora Vieira da Silva e
Pablo Picasso
* Surgiram os Beatles, Elvis Presley,
Franc Sinatra, Louis Amstrong, Vilaret,
Almada, Amália, entre muitos
– Descodificou-se o ADN do genoma
humano
* Inventou-se a Televisão a Internet e
o Telemóvel
*ASIDA e as drogas passaram a ser
um flagelo mundial
“Satélites de comunicações gravitam
na órbita terrestre
E tantos, tantos outros aconteci-
mentos de relevo
Que não cabiam neste espaço.
A todos eles assistiu, muitos deles
semo saber
Que presente se oferece a alguém
que faz Cem anos ?
Para mim
Apenas uma resposta existe para
esta pergunta:
O melhor presente
É sabê-lo presente no meio de nós.
Manuel Luis
Pelos seus 100 anos
Um bem-haja de todos nós
Numa salva de palmas”.
Parabéns primo pelos seus 110
anos e que a sua vida ainda seja
coroada, para todos, de muitos
mais bons exemplos.
José Gaspar
JOSÉ MARQUES ENTREGA MEDALHA DO MUNICÍPIO DE OLEIROS
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lim Ss
Sociedade ão
9 de Abril de 2009
| Quarta-feira qd
ExpressodoPinhal
Julgados da Paz caracterizam-se pela
proximidade e rapidez na resolução dos litígios
O Agrupamento dos Juldados
de Paz do Pinhal Interior que en-
globa os concelhos de Mação,
Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e
Vila de Rei está criado.
Com o arranque do Julgado de
Paz em Vila de Rei, a sede do
Agrupamento está neste conce-
lho. Ora, tal facto gerou alguma
controvérsia em alguns meios
políticos ao afirmar-se que a
Sertã perdia mais um serviço. Tal
facto não corresponde à realida-
de.
Com efeito, com a entrada em
funcionamento do Juldado de Paz
da Sertã, esta fica também como
sede de Agrupamento, o que
também acontecerá quando tal
suceder em Proença-a-Nova. As-
sim, não haverá uma sede de
Agrupamento mas três, poden-
do, posteriormente, Mação e
Oleiros também vir a sê-lo.
Em entrevista ao Expresso do
Pinhal, a Juíza Marta Nogueira
que exerceu em Lisboa e neste
momento exerce também em Vila
Nova de Poiares desfaz dúvidas
e dá a conhecer as característi-
cas e competências de um Jul-
gado da Paz.
Para Marta Nogueira o Julgado
de paz pode definir-se numa úni-
ca palavra: “proximidade” por-
que na sua génese foram criados
para responder de uma forma
mais célere alguns litígios por-
quanto os tribunais estão cheios
de processos e não conseguem
responder em tempo oportuno.
Os Julgados de Paz fazem tam-
bém parte dos orgãos de sobe-
rania, sendo iguais aos outros
mas com uma vantagem: “mais
informais, mais céleres, mais
baratos e mais próximos”,
dublinha Marta Nogueira. A títu-
lo de exemplo a sala de audiên-
cias nada tem a ver com a dos
tribunais em que as partes se
sentam à volta de uma mesa,
incluíndo o Juiz, o qual não traja
com a beca e os advogados com
a toga. Tal não significa menos
importância mas tão só que as
pessoas consigam estar senta-
das à mesma mesa com o Juiz e
mantenham uma relação de pro-
ximidade e de participação que
as mesmas devem promover de
forma a resolver o litígio.
Acrescente-se que qualquer
pessoa pode recorrer a um Jul-
gado de Paz, pão sendo obriga-
tório fazer-se acompanhar de ad-
vogado tal como nos tribunais ju-
diciais em que até um determi-
nado valor também não é preci-
so, o que não quer dizer que não
seja desejável.
Com efeito, o que norteia os
Julgados de Paz é a participação
JUÍZA MARTA NOGUEIRA DO AGRUPAMENTO DE JULGADOS DE PAZ DO PINHAL INTERIOR QUE
INCLUI OS CONCELHOS DE MAÇÃO, OLEIROS, PROENÇA-A-NOVA, SERTÃ E VILA DE REI
cívica dos interessados e daí não
ser obrigatória a constituição de
advogado, o que não quer dizer
que não seja desejável porque
muitas das vezes os advogados
além de facilitarem na realização
de um eventual acordo entre os
participantes, também muitas
das vezes fazem com que o seu
cliente esteja mais consciente
dos seus direitos e dos seus de-
veres.
Nos Julgados de Paz, o valor
de uma acção pode ir até 5.000
euros. Nos Julgados de Paz é ad-
mitido o recurso para o Tribunal
Judicial de Primeira Instância,
neste caso para o Tribunal da
Comarca da Sertã. Com efeito,
as três sedes serão Vila de Rei,
Sertã e Proença-a-Nova, enquan-
to Mação e Oleiros não assina-
ram o protocolo, mas beneficiam
do Agrupamento.
Todavia, sendo um Julgado de
Paz do Agrupamento os
municípes de Mação e de Olei-
ros podem ir a qualquer um dos
Julgados de Paz – Vila de Rei,
Sertã ou Proença – e aí interpôr
a sua acção tal como, por exem-
plo, uma pessoa de Proença
interpôr a sua acção na Sertã ou
em Vila de Rei. Neste momento,
só em Vila de Rei. A partir de
meados de Maio, em Vila de Rei
e na Sertã e a partir de Julho ou
Agosto, em Vila de Rei, Sertã e
Proença.
Para efeitos de recurso, só em
acções de valor superior a 2.500
euros pois nas inferiores a este
montante não há recurso, o Tri-
bunal competente é o da Sertã e
não o de Mação ou Oleiros por-
que qualquer uma das sedes do
Julgado de Paz pertence à
Comarca da Sertã porque de um
municípe desses dois concelhos
coloca uma acção,as sedes do
Julagado de Paz estão na área
do Tribunal da Comarca da Sertã
logo é esta a instância para onde
segue o recurso.
Uma singularidade nos Julga-
dos são as custas. O
demandante paga 35 euros; o
demandado quando contesta ou
aceita a mediação paga 35
euros. Assim, as custas dos Jul-
gados de Paz são 70 euros. No
caso de o demandante ganhar a
acção recebe os 35 euros e o
demandado paga além dos 35
também os 35 do demandante,
ou seja, 70 euros No caso de
quem coloca a acção vir a per-
der, o procedimento é o inverso.
Outra situação. Há mediação e
o litígio é resolvido por acordo, o
demandante recebe 10 e o de-
mandado recebe 10 e as custas
são 50 euros pelo que cada um
paga 25 euros.
Existe ainda uma situação em
que a pessoa pode pagar mais.
Num caso em que o demandante
paga 35 e o demandado não vem
à mediação, não contesta nem
diz nada. Recebe a carta, assina
o aviso de recepção e toma co-
nhecimento que contra ele foi
instuarado um processo mas não
vai ao Julgado de Paz, nem à
mediação, falta ao julgamento e
não constitui advogado. Em
suma, nada! Neste caso, entra à
rebelia pelo que o processo se-
gue e é feito o julgamento. Neste
caso, tudo o que o demandante
refere no requerimento é dado
como provado e o demandado é
condenado se no prazo de três
dias não justificar a ausência para
se marcar nova audiência de jul-
gamento.
Neste caso, o demandante re-
cebe os 35 euros e o demanda-
do é condenado a pagar 70 euros
e tem três dias úteis para pagar
as custas, após o que começa a
correr uma multa diária de 10
euros até ao limite de 140, a
acrescer aos 70, após o que se
avança para a execução.
Refira-se que o Julgado de Paz
de Vila de Rei entrou em funcio-
namento há pouco tempo e já há
processos que ali deram entrada.
(ver mais informações na pág.9)
JG
JULGADOS
DE PAZ
Apresentação
do Requerimento
Inicial
Apresentação da
Contestação
E ma
Audiência de
gpa
Homologação do acordo
de Mediação peio
«Juiz de Par
com o valor da Sentença
Ds ART sia A
ME rea TE ET
ETR Tdi e Tala Tolo e Ri
chamada local
@@@ 1 @@@
12 |Quarta-feira | 29 de Abril de 2009
ExpressodoPinhal
Entrevista
“Tenho dado tudo por tudo
Em entrevista, Saldanha
Rocha descreve os novos
mm projectos para o seu Con-
= celho, nomeadamente o
Centro de Aprendizagem e
Observação do Rio Ocreza,
ie novos espaços industriais e
e a afirmação da Marca Ma-
| ção.
O autarca diz ainda que
” continua a bater-se para
que Mação possa vir a inte-
grar a Comunidade Inter-
municipal do Médio Tejo e
mostra-se disponível para
se recandidatar.
Expresso do Pinhal,- A
menos de um ano de elei-
| ções, que balanço faz des-
te mandato?
Saldanha Rocha.-Faço um
balanço positivo. São três
e meio de muita motivação,
dedicação e trabalho. Daqui
? resultou a concretização de
muitas obras que estavam
* previstas no Plano. Outras
tiveram início e vamos con-
* seguir concretizá-las até fi-
nal do mandato.
ER- Das obras concluí-
das quer indicar quais as
mais importantes.
S.R.- Posso referir, por
| exemplo, a concretização
da Zona Industrial de La-
| mas, em fase de expansão;
“a Zona Industrial de
| Cardigos que está pratica-
| mente pronta e o Auditório
* Municipal, que vai ser inau-
| gurado brevemente. E fize-
mos muitas melhorias no
” sistema de abastecimento
| de água, no saneamento e
nas redes viárias, nos mais
* diferentes pontos do conce-
lho. Em relação à Zona In-
dustrial de Lamas, está em
revisão de PDM a sua ex-
pansão, num total de 11
hectares.
E.P- Está previsto mais
algum investimento a nível
de zonas industriais?
S.R.- Temos programado
uma área de localização de
uma área industrial de 164
hectares, que vai de Mação
“Temos dado o nosso
melhor em prol dos
munícipes de Mação
no seu todo”
até à A23. Esta está gizada e
inserida na revisão do Plano
Director Municipal. Quanto à Zona
Industrial da Ortiga falta preen-
cher a fase dois, que contempla
cinco lotes, bem como uma outra
área que nós adquirimos para em-
presas que não necessitem de
licenciamentos específicos, nome-
adamente ligadas à madeira e ao
aproveitamento da biomassa.
São mais cinco hectares disponí-
veis para implantação de indús-
trias nestas áreas.
E.P- Que apoios têm sido atri-
buídos à fixação de empresas?
S.R.- Temos dado todo o apoio
possível, conjugando-o com os
benefícios fiscais e da Segurança
Social que estão estipulados na
lei. Quanto aos preço do terre-
no, não pode ser mais baixo. Um
cêntimo o metro quadrado é
substancialmente mais barato
que o preço da própria escritura.
Os valores são mesmo simbólicos.
E.P.-Falou na Zona Industrial
de Cardigos. Há algumas empre-
sas interessadas em instalar-se?
S.R.- Sim, é uma zona industri-
al com uma dimensão mais redu-
zida, mas grande parte dos lotes
estão já “comprometidos”, com as
empresas. Por outro lado, devo
dizer que sempre tivemos em
mente fazer um pólo industrial
também nos Envendos. O futuro
o dirá, se faz sentido. Claro, se a
variante a Envendos já estivesse
concluída, poderia avançar já. Na
verdade, essa variante não tem
sido uma prioridade por parte do
Governo. Lamentavelmente, tan-
to a freguesia como o concelho
perdem em duas frentes: perdem
por não ter um eixo viário que é
fundamental para aquela fregue-
sia, pois como consequência po-
deria surgir ali um pólo industri-
al.
E.P- Em relação ao Auditório
Municipal, que importância tem
para o Concelho?
S.R.-É um espaço que vai ser
complementar ao velhinho Cine-
teatro de Mação. Mas terá outras
valências diferentes do Cine-
ateatro. Vai ser um espaço
multiusos, dirigido a vários públi-
cos. Tem associado um local
expositivo e um espaço bibliográ-
fico dedicado ao padre António
Figueiredo. Assim, vive paredes-
meias com a biblioteca-ludoteca
municipal. Logo, é um local dife-
rente daquilo que estávamos ha:
bituados, equipado com alta
tecnologia e que faltava em Ma-
ção.
E.P- Está previsto mais algum
investimento no Concelho, na
área cultural?
S.R.- Temos investido e traba-
lhado muito na área cultural, no-
meadamente num projecto gran-
dioso do museu, e em tudo o que
se desenvolve em torno dele,
desde a formação, conservação
do património, comunicação e
serviços prestados. Tudo isto re-
quer um esforço financeiro da
autarquia, pois a grande maioria
são fundos da Câmara. Portanto,
temos grandes investimentos na
área cultural.
E.P-Está previsto a criação do
Centro de Aprendizagem e Ob-
servação do Rio Ocreza(CAO)?
S.R.-Sim, está previsto e é um
dos projectos prioritários no
enquadramento e
contratualização do QREN, cujo
dinheiro está assegurado. O CAO
vai surgir em dois pólos: o pólo
de Mação, muito próximo do Mu-
seu de Mação e o pólo dos
Envendos, que ficará situado na
Zimbreira. O CAO vai ser uma re-
alidade no contexto dos investi-
mentos que queremos fazem em
Mação.
E.P.- Foi escolhido o Rio
Ocreza porque encerra diversas
potencialidades…
S.R.-Sim, é um rio que possui
diversas potencialidades no que
concerne ao património, acima da
linha de água, que deve ser estu-
dado a nível de investigação, do
turismo e da divulgação daquele
património.
E.P- O projecto de
requalificação das margens das
ribeiras vai avançar também?
S.R.-Este Projecto, a que cha-
mamos Mação Azul, está aprova-
do e enquadrado na
contratualização do QREN. Rela-
ciona-se com a requalificação das
ribeiras, ou seja, passa pala lim-
peza das margens dos cursos de
água. :
E.P-Que outros projectos fo-
ram integrados no QREN?
S.R.- Basicamente o Pavilhão
Multiusos e o CAO. Mas outros
| para colocar esta terra no mapa”
projectos serão submetidos a ou-
tros programas que vão abrindo
ao longo do tempo.
Devo dizer que o QREN está
desvirtuado no tempo, pois as
candidaturas já deveriam estar
on-line e os dinheiros disponíveis.
Nada disso está a acontecer.
Regista-se um atraso absurdo de
dois anos e meio. Isto dificulta
quem quer pôr em marcha
projectos que estão devidamen-
te planeados e estruturados. As-
sim é impossível.
E.P.- Os municípios têm também
agora oportunidade de apresen-
tar algumas candidaturas ao
PROVERE…
S.R.-. Sim e nós em conjunto
com outros concelhos em redor de
Mação apresentámos uma candi-
datura para a requalificação des-
se território.
E.P-Continua a defender a pos-
sibilidade do concelho de Mação
vir a integrar a Comunidade
Intermunicipal do Médio Tejo?
S.R.- Continuamos a bater-nos
para que Mação possa vir a inte-
grar a Comunidade Intermunicipal
do Médio Tejo. Sentimo-nos bem
lá. Esta mudança traz muitos mais
benefícios para Mação e para as
suas gentes. Ao longo da histó-
ria, os macaenses têm feito a sua
vida no sentido sul, quer a nível
económico, educação, justiça e
saúde.
E.P.- Tal é possível…
S.R.-Acredito. Já fazemos to-
das as demarches que é possível
fazer. E sabemos que a Comissão
do Poder Local no Parlamento
votou por unanimidade a mudan-
ça de Mação da Nut 3 do Pinhal
para a Nut 3 do Médio Tejo. Este
documento subirá agora a plená-
rio na Assembleia da república.
Faço votos para que todos os de-
putados possam votar favoravel-
mente e depois o Governo ratifi-
que. Não creio que os deputados
do PS ponham em causa aquilo
que foi a vontade e o voto expres-
so dos deputados e vereadores
do PS no executivo e na
Assembleia Municipal de Mação,
que votaram por unanimidade a
mudança de Nut. Se houver bom:
senso essa transferência será pos-
sível.
E.P- Outro projecto importan-
te é o “Mação-Arte de Fazer”…
S.R.- Sim, é um projecto de afir-
mação da Marca de Mação, que
está a dar passos. Há muita gen-
te envolvida. Posso dizer que é
uma marca para avançar, para
que se possam definir produtos
de qualidade para apor a esa
@@@ 1 @@@
Marca. Já tivemos uma reunião
com uma empresa de comunica-
ção e imagem, no sentido de tra-
balhar uma maior divulgação des-
ta marca, obviamente sempre as-
sociado à vontade dos produto-
res. Queremos ter a Marca Ma-
ção a vender no mercado produ-
tos de alta qualidade. Produtos
esses que pode ser os presun-
tos, queijos, enchidos, mel, azei-
te, azeitonas ou queijo de cabra.
E.P- Esta marca já está ser
divulgada em diversos eventos?
S.R.- Estamos numa fase de di-
vulgação da marca, que tem che-
gado ao sítio certo. As pessoas
costumam perguntar porque é
que não há mais produtos da
Marca Mação. Estamos atentos a
isso.
E.P-A nível de preservação da
floresta, o concelho de Mação é
um exemplo a nível nacional. Que
trabalhos estão em curso com
vista à defesa e ordenamento flo-
restal?
S.R.-Temos vindo a trabalhar
muito nessa área desde 2003. Fi-
zemos grandes avanços. Propu-
semos diversos projectos, alguns
concretizados.
A constituição das Zonas de In-
tervenção Florestal foi para nós
um trabalho cheio de glória, mé-
rito dos técnicos que o desenvol-
veram.
Durante todo este tempo
que passou, Mação conse-
guiu ver aprovadas cinco
zonas de intervenção florestal.
No distrito de Santarém
há apenas sete.
Temos duas preocupações mui-
to grandes. Neste momento não
há nenhum mecanismo que con-
siga dar enquadramento financei-
ro para que as pessoas acreditem
que o caminho a seguir é este.
As ZIF’s estão constituídas e as
pessoas convencidas que este é
o caminho, mas não há neste mo-
mento nenhum programa por par-
te do Governo para as motivar a
segui-lo, e para pôr as ZIF’s em
marcha. Realizámos trabalho du-
rante muitos anos que pode, ago-
ra, ingloriamente cair por terra, e
as pessoas desacreditarem. Se
isso acontecer estamos a compro-
meter uma geração.
A segunda preocupação, é que
não estando nada disto em mar-
cha, ou seja, nada feito, o territó-
rio está à mercê dos incêndios,
que já estão a acontecer. Este ano
prevêem-se situações de grande
risco, para não dizer de catástro-
fe. Já temos incêndios até no In-
verno.
E.P.-As ZIF’s são a última
oportunidade para ordenar a
floresta…
S.R.- São um documento devi-
damente legislado e estruturado,
para que a nova gestão do terri-
tório se faça por forma a ultrapas-
sar toda esta problemática, e para
que não continuemos a desperdi-
çar uma riqueza que muito con-
tribui para economia nacional-que
é floresta. Este é caminho a se-
guir. Mas falta o tal suporte que
falei para que as pessoas acredi-
tem que é por ali que devem ca-
minhar.
E.P-A nível de saneamento e
abastecimento de água, qual o
ponto da situação?
S.R.- A grande maioria das al-
deias tem luz, água e saneamen-
to. Aguardamos pacientemente,
mas com muito incómodo, o facto
de termos pedido, há seis anos,
a adesão ao Sistema Intermu-
nicipal Águas do Centro, e até
hoje nada ter sido resolvido. Con-
sidero esta situação vergonhosa.
Continua a ser um processo difícil
e não compreendemos porque é
que esta adesão demora tanto
tempo.
E.P- A autarquia tem feito tam-
bém um grande investimento a
nível de criação de locais de
lazer, como é as praias fluviais.
Há mais algum investimento pre-
visto nesta área?
S.R.-Vamos tentar terminar as
obras na Praia Fluvial de Car-
digos.
A Praia do Carvoeiro tem ban-
deira azul; enquanto a da Ortiga
é sobejamente conhecida. Possui
um parque de campismo muito
bom. O lançamento nacional da
Bandeira Azul vai acontecer este
ano em Mação.
E.P-Já terminaram as obras de
requalificação do Alto do
Einirevista
Calvário…
S.R.-As obras estão prontas. A
Câmara decidiu fazer esta
requalificação, porque é um espa-
ço que se liga ao centro urbano
da vila, onde as pessoas podem
usufrui de tranquilidade e repou-
so. Alguns grupos podem juntar-
se e almoçar ou lanchar. Algumas
cerimónias religiosas da Páscoa
culminam ali. A intervenção pas-
sou pelo seguinte: a nível arbóreo
limpou-se e retirou-se o que es-
tava em excesso e criaram-se al-
guns caminhos pedonais; instalou-
se equipamento para se pode
estar e requalificar o Largo da
Capela do Calvário, nomeada-
mente com iluminação e outros
equipamentos.
Temos feito bastante trabalho
a nível de requalificação da sede
de concelho. Estamos, neste mo-
mento, a preparar um concurso
para requalificar a entrada da vila
de Mação. À avenida que dá aces-
so à Câmara também vai ser
intervencionada, bem como ou-
tros pontos da vila, como é o caso
da Rua da República, (também
contratualizado no âmbito do
QREN) que vai da Biblioteca até
ao Cemitério.
E.P- Na Rua da República que
obras estão previstas?
S.R.- Vai ser alargada, coloca-
do saneamento e criado um es-
paço para que as pessoas pos-
sam usufruir daquela avenida.
E.P- Os bombeiros de Mação
vão ter um novo quartel…
S.R.- Sim, trata-se de um
projecto dos bombeiros de Ma-
ção, com o apoio total da Câma-
ra, que cede o terreno. O projecto
está em andamento, foi candi-
datado e vai ser aprovado. Há o
compromisso do Governador Ci-
vil de Santarém tudo fazer para
que o quartel seja uma realida-
de. Acredito que as obras pos-
sam ter início ainda este ano.
E.P- É uma obra urgente…
S.R.-Sim, porque o espaço
onde funcionam os bombeiros é
muito limitado e condicionado,
integrado no centro da vila, o que
até dificulta a saída dos veículos.
* Vão ocupar um espaço construído
de raiz com todas as condições.
E.P- A nível de apoio aos ido-
sos que projectos vão ser de-
senvolvidos?
S.R.- O concelho de Mação está
bem servido a nível de equipa-
mentos de apoio social. Todas as
freguesias, à excepção da Amên-
doa, estão bem servidas, com lar
ou centro de dia. As IPSS’s de
Carvoeiro, Cardigos e Vales de
Cardigos vão candidatar-se ao
QREN, quer para a renovação de
equipamentos, realizar obras de
raiz ou ampliação, para terem
mais eficácia, qualidade e respon-
derem melhor às listas de espe-
ra.
E.P- Pensa recandidatar-se a
um novo mandato?
S.R.- Se a concelhia do PSD de
Mação assim o entender estou dis-
ponível para mais um mandato.
E se os órgãos nacionais também –
o quiserem.
29 de Abril de 2009
| Emater Ea:
A população di-lo-á nas eleições.
Mas penso que tenho trabalhado
em prol do desenvolvimento des-
ta terra para que se possa ter
mais qualidade de vida e gerar
mais riqueza.
É claro que não tem sido fácil,
mas tenho dado tudo por tudo
para colocar esta terra no mapa,
e atrair pessoas e novas indústri-
as, para o concelho tenha uma
outra imagem.
E.P- Quer deixar uma mensa-
gem aos munícipes?
S.R.- Quero deixar uma mensa-
gem de confiança aos munícipes.
À equipa que eu conduzo nesta
autarquia tudo fará, como tem
acontecido até hoje, para que as
condições mais adversas possam
ser ultrapassadas. Não é fácil vi-
ver numa região rural e podermos
dar, por vezes, às pessoas, a di-
versidade que as grandes cida-
des oferecem. Mas temos
construído equipamentos, tal
como a piscina coberta, o museu
ou o auditório, que não envergo-
nham ninguém.
Temos todas as condições para
que o futuro nos traga um conce-
lho com mais desenvolvimento.
E, assim, podermos gerar mais
riqueza para se poder viver me-
lhor no Concelho. Temos que acre-
ditar. Nada se faz de um dia para
o outro. É preciso muito trabalho
e muita persistência. Há muitos
atropelos, mas nós cá estaremos
para dar o nosso melhor em prol
de quem nos elege e dos
munícipes de Mação no seu todo.
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14 Quarta-feira | 29 de Abril de 2009
ExpressodoPinhal
Expresso do Pinhal (EP)
– O Sr. Pedro Martins é o
presidente da concelhia do
CDS-PP da Sertã. A nível
concelhio, como se encon-
tra a mesma?
Pedro Martins (PM) – En-
contra-se bem, o CDS-PP
tem marcado a agenda po-
lítica concelhia, apresenta-
do sugestões nos mais va-
riados domínios e colocan-
do questões muito perti-
nentes e concretas ao exe:
cutivo socialista, nomeada-
mente na Assembleia Mu-
nicipal, onde o combate tem
sido duríssimo, porque este
executivo tem demonstrado
uma arrogância que há mui-
to não se via. Neste mo-
mento, estamos a criar uma
equipa multifacetada, a qual
terá a responsabilidade de
preparar o programa elei-
toral do CDS-PP. Existem
ideias bem claras para o
concelho, tendo em conta a
especificidade e a realida-
de de cada freguesia, mas
vamos definir um programa
de futuro para a Sertã e o
seu concelho, apostando na
determinação, na imagina-
I ção, na criatividade e na
inovação, com um sentido
+ | bem claro da dificuldade
“| dos tempos que atravessa-
mos.
CONCELHIA DO CDS-PP DA SERTA
EP – O número de militan-
tes tem aumentado? E par-
ticipação dos jovens na po-
À lítica?
à PM- O número de mili-
“Itantes aumentou, mas,
para nós, o mais importan-
te é que esses passos de
crescimento sejam seguros
e consolidados, como pro-
va a recente eleição dos
órgãos da Juventude Popu-
lar da Sertã, que patenteia
| um excelente naipe de jo-
= | vens qualificados, dinâmi-
à | cos, com uma enorme von-
e | tade de participar no futu-
“jro da sua terra porque se
| encontram bastante preo-
| cupados com o seu conce-
lho e a forma como ele está
a ser gerido. À verdade é
que também eles sentem
que esta câmara e a maio-
ria que a suporta nada
mais faz do que obra de
À rotina,
EP- O senhor Pedro
à Martins foi um dos pionei-
à ros na defesa da floresta
| e necessidade de medidas
TJ estruturais para a fileira.
É Como vê hoje o sector?
à PM – Vimos a floresta
| completamente abandona-
À da, quer do ponto de vista
| agro-florestal e do ordena-
mento, quer enquanto
actividade económica. Mas
não foi por falta de avisos.
O Partido Popular na Sertã
tem tido até aos dias de
hoje, quer seja no levantar
de problemas, quer seja no en-
contrar de soluções para resolver
esses problemas, como se pode
provar pelo sem número de arti-
gos de imprensa e notícias
publicadas nos jornais locais e
regionais. É importante lembrar
que foi o CDS-PP o primeiro par-
pa e circunstância, na sequência
dos incêndios ocorridos em 2003?
Aliás, a câmara tem sido pródiga
em encomendar estudos e mais
estudos, análises e mais análises,
diagnósticos e mais diagnósticos,
para que depois nada disto co-
nhecer a luz do dia. Olhe, todos
| E ntrevista
ro do concelho. Quantas vezes é
que o presidente da câmara reu-
niu com os produtores florestais
e tentou se inteirar da realidade
do sector? Que contactos é que a
câmara tem mantido com os em-
presários da transformação da
madeira? A verdade é que esta
tido político do concelho a reali-
zar um colóquio sobre o futuro da
floresta, em Dezembro de 2003,
com a presença do então secre-
tário de Estado das Florestas João
Soares, onde se apontaram solu-
ções e metas para o desenvolvi-
mento da Sertã e da região
envolvente. A verdade é que essa
experiência não foi repetida por
outro partido político. Significa
isto, que a floresta sendo a nossa
única fortuna nada significa para
a maioria dos nossos políticos.
EP – Depois dos incêndios de
2003 e anos posteriores como
encara as medidas implemen-
tadas pela câmara municipal?
PM – Quais medidas? A elabo-
ração de um estudo contendo um
conjunto de supostas acções e
medidas de apoio à floresta do
concelho apresentado, com pom-
estes estudos que a câmara tem
encomendado – sem depois co-
nhecermos a sua aplicação práti-
ca – revelam que o senhor presi-
dente da câmara pretende ape-
nas manter os assuntos na ordem
do dia e na agenda política, sem-
pre com um carácter de urgência
e de mudança de paradigma,
para depois nada resolver. En-
quanto se discute a importância
de instituir reformas e medidas
aqui ou acolá, o tempo vai pas-
sando, os mandatos aproximam-
se do fim, e depois, os socialis-
tas, ainda argumentam que o
tempo não foi suficiente e de que
necessitam de mais um outro
mandato. Pudera, a encomendar
estudos e a promover colóquios,
é difícil ter tempo para aplicar ver-
dadeiras medidas e políticas es-
truturais que, no caso da flores-
ta, são fundamentais para o futu-
câmara nunca chegou a “sentir o
pulsar” desta actividade tão im-
portante para economia do con-
celho.
EP- Considera que a política
governativa do PS para o sector
tem sido adequada e que os agri-
cultores – não esqueçamos que
estamos numa zona de mini-
fúndio – têm sido apoiados?
PM – Como referiu Paulo Portas,
o ministro da Agricultura Jaime
Silva tem vindo a perder fundos
por “incompetência pura e dura”,
é um género de “desperdiçador-
mor” dos fundos da União
Europeia para a modernização da
agricultura. Aliás, a acção
governativa deste ministério, é
como o míldio da videira. Vê-se
pouco, mas faz muito estrago. O
CDS considera que não há meméó-
ria de um ministro da Agricultura
Pedro Martins, presidente da Concelhia do CDS-PP da Sertã inconformista
tão incompetente, ignorando em
absoluto o minifúndio. Enquanto
o primeiro-ministro anuncia pla-
nos anti-crise para injectar dinhei-
ro na economia, o Ministério da
Agricultura, em virtude da políti
ca do seu titular, especializou-se
em desperdiçar fundos comunitá-
rios, atrasar a aplicação de fun-
dos comunitários, não usar e até
perder fundos que eram destina-
dos a Portugal e deixaram de
poder ser utilizados. Os agricul-
tores portugueses sentem-se pe-
nalizados face aos outros agricul-
tores europeus por não benefici-
arem da totalidade dos apoios
disponibilizados pela União
Europeia. Num total de 1269 mi-
lhões à disposição da Agricultura
portuguesa nos ano 2007 e 2008,
o ministro atrasou, adiou, não foi
capaz de utilizar cerca de mais
de 800 milhões, o que não é acei-
tável. Numa situação económica
adversa, a que estamos a viver,
o ministério da Agricultura, em
vez de ser factor de investimen-
to, modernização e competiti-
vidade da agricultura, tornou-se
num facto de burocratização das
candidaturas, de atraso nas pu-
blicações, de incapacidade de
tomar decisões, para não falar da
reprovação de 80 por cento das
candidaturas ao Proder, um as-
sunto que ainda não foi devida-
mente esclarecido. Foi também o
CDS-PP que pediu que o ministro
da Agricultura prestasse no Par-
lamento esclarecimentos cabais
sobre a praga do pinheiro, um
caso que nós consideramos gra-
ve e que põe em risco a sobrevi-
vência dos produtores florestais.
EP – Concentremo-nos agora
nos temas concelhios. O CDS-PP
tem sido colaborante mas tam-
bém inconformista na Assem-
bleia Municipal. Que balanço faz
do último ano mandato do exe-
cutivo liderado por José Paulo
Farinha?
PM – Disse bem. Somos cola-
borantes mas também inconfor-
mistas. Todos sabemos que um
partido da oposição é um parti-
do da oposição. Agora, o que tem
de ser também é responsável. E
ser-se um partido responsável na
oposição é, em primeiro lugar,
conhecer os problemas do conce-
lho da Sertã e dos seus cidadãos;
é, em segundo lugar, estudar e
procurar trabalhar, à luz dos seus
princípios e valores, as soluções
para os mesmos; e é, em terceiro
lugar, bater-se afincadamente por
essas soluções, por autenticamen-
te acreditar que são as melhores.
O CDS provou ser um partido res-
ponsável, eficaz na resolução dos
problemas e na procura de solu-
ções. Por isso mesmo não aceitou
fazer alianças em 2001, porque
entendeu que o PSD originou uma
“trapalhada” que só contribuiu
para o desgaste e ausência de
credibilidade na acção e conduta
políticas. O poder pelo poder não
seduz o CDS, um partido que
tem o seu caminho, as suas ideias
e o seu projecto. Como certamen-
@@@ 1 @@@
te se recorda, inicialmente os pla-
nos e orçamentos municipais ti-
veram o nosso voto favorável.
Embora discordássemos da au-
sência de políticas ou medidas
estruturantes que estiveram
subjacentes nesses planos, ainda
assim, sentíamos que havia o
mínimo de preocupação em ou-
vir e consagrar em plano e orça-
mento algumas (poucas é certo)
propostas estratégicas para o
concelho. Embora, como já referi,
estes documentos não contives-
sem grandes novidades estraté-
gicas e de rumo para o municí-
pio, acreditámos na bondade e na
exequibilidade de algumas obras,
mesmo sendo elas de rotina. Es-
tavam em causa o futuro e o de-
senvolvimento do concelho. É este
o nosso sentimento actual. O sen-
timento de um partido responsá-
vel. Entretanto, volvidos oito anos
de governação socialista,
verificámos que o actual presiden-
te de Câmara e a equipa que o
acompanha não conseguem inver-
ter o percurso de suspensão e de
falta de criatividade a que vem
conduzindo o concelho nos últi-
mos anos, sobretudo numa altu-
ra em que alguns municípios vizi-
nhos estão a patentear energia,
eficácia e, sobretudo, peso políti-
co e institucional no contexto re-
gional. O Dr. José Paulo Farinha,
em declarações à imprensa e cla-
ramente num registo de propa-
ganda, a propósito de o Agrupa-
mento Centros de Saúde do Pi-
nhal Interior Sul ficar sediado em
Proença-a-Nova, disse que o con-
celho “não pode querer tudo”.
Pelos vistos, e de acordo com o
regulamento interno do Julgado
de Paz do Agrupamento dos con-
celhos de Oleiros, Mação, Proen-
ça-a-Nova, Sertã e Vila de Rei
recentemente publicado em Diá-
rio da República, parece-nos que
vamos é ficar sem nada. Eis mais
uma prova de que esta câmara
limita-se a fazer uma gestão ro-
tineira e sem futuro.
EP – Mas qual é o balanço?
PM – O balanço é negativo.
Como já referi, são nas situações
de maior adversidade ou de difi-
culdade que se pede mais deter-
minação, novas ideias e argúcia
na liderança política; são nestas
situações que se nota a diferença
entre ser reactivo e proactivo,
entre ter confiança e “baixar os
braços”, entre a procura de solu-
ções através da criatividade e da
determinação e o “cinzentismo”
da obra de rotina. E também são
nestas situações que percebe qual
é o verdadeiro peso político de
um autarca. Por exemplo, o que
é que tem sido feito em prol do
desenvolvimento da escola
tecnológica, nomeadamente na
procura de novas soluções para
os novos problemas que surgem.
Quais foram os investimentos re-
alizados nos últimos seis anos?
Não seria melhor que a câmara
tivesse antes investido e introdu-
zido alterações conceptuais e or-
gânicas na escola, com vista à sua
modernização, em vez de procla-
mar a vinda do ensino superior
para a Sertã, algo que está mui-
to longe da realidade? A propósi-
to de ensino superior da Sertã. O
executivo anunciou pomposamen-
te que a escola da Abegoaria se-
ria beneficiada em Setembro últi-
mo, para a instalação do tal “en-
sino superior”. Obviamente que
de anúncios de concessões, de in-
vestimentos e de estudos já to-
dos estamos fartos. Quais são as
circunstâncias em que o presiden-
te da câmara sente o pulsar da
nossa economia local? Outra das
questões que nos preocupam, é
a ausência de medidas reais de
apoio aos empresários locais, a
falta de políticas de incremento
ao empreendedorismo e a não
existência de estratégias de pro-
moção do concelho e de atracção
de investimento, numa atitude
que é contrária aos anúncios e
proclamações oficiais dos últimos
tempos. Veja-se o caso da
microempresa de base
tecnológica anunciada várias ve-
zes para a Sertã.
EP – Relativamente à Casa Gui-
marães. Como analisa o proces-
so?
PM – A Sertã e o seu concelho
necessitam de uma política de ur-
banismo séria, que combata os
sinais ostensivos das incongruên-
cias, das desarmonias e das con-
tradições que começam a surgir
em matéria de ordenamento do
território, para não falar da des-
truição do nosso património
edificado e da nossa identidade
A câmara fala da requalificação
urbana de uma forma tímida,
casuística e não integrada. No fun-
do, estamos perante obras avul-
sas, dificilmente harmonizáveis
entre si e longe de um âmbito
mais alargado de requalificação.
Requalificar não é apenas colocar
pavimento, como na rua do Vale
ou em Pedrógão Pequeno.
Requalificar é definir eixos devida-
mente integrados com políticas
culturais e sociais, com o comér-
cio, com a habitação e com os
serviços. É necessário uma inter-
venção de fundo alicerçada numa
política de urbanismo arrojada
que ponha termo à situação vivi-
da nos principais aglomerados
urbanos do concelho: zonas cen-
trais degradadas, em processo
de esvaziamento, de descara-
cterização, de degradação e de
crise comercial, como na Rua do
Vale. Relativamente ao atelier
Túllio Victorino, por exemplo, que
até pode ser interpretado como
um caso positivo de intervenção
pública no património cultural, ao
contrário do que aconteceu com
a casa Guimarães, está ainda por
explicar, de forma clara e conci-
sa, qual é a ideia que a autarquia
tem para aquele espaço. Porque
não a criação de um pequeno, mas
atractivo, local de cultura para a
população de Cernache do
Bonjardim. Nada foi feito nesse
domínio, até porque a câmara não
possui uma verdadeira estratégia
para a cultura. Primeiro gasta-se
o dinheiro para reconstruir um
edifício e depois ninguém sabe
muito bem que equipamento ou
programa cultural ali vão surgir.
A Casa Guimarães nunca foi devi-
damente avaliada por esta câma-
ra. O actual presidente herdou um
problema, é verdade, mas nunca
o quis resolver. O Dr. José Paulo
Farinha está no poder há quase
oito anos, portanto, muito próxi-
mo de uma década, e a verdade
é que era irrelevante para ele o
facto de o edifício ser emblemático
para a vila da Sertã ou fazer par-
te da nossa memória colectiva,
mesmo sabendo que o edifício
depois de reabilitado, assim como
a zona envolvente, poderia per-
feitamente albergar um serviço
camarário e de atendimento pú-
blico. A câmara não promove a
requalificação urbana, nem reabi-
lita o património, mas apoia a
edição de um livro que retrata
justamente a memória colectiva
e a identidade da Sertã.
EP – E o Convento de Santo
António?
PM – O convento encontra-se
sem futuro e o paredão sem os
azulejos, é uma vergonha. Mais:
é falta de acção e de criatividade
do município. Não é caso único.
A Praça da República, a Loja das
Aldeias de Xisto, inaugurada com
pompa e circunstância, desconhe-
cendo-se se trouxe mais valia para
os Pedroguenses e para o Conce-
lho, a Carvalha, as margens da
ribeira requalificadas, a tal pista
de skate, entre tantas outras.
Porque é que não se faz uma
dinamização desses locais? Bem
pode o executivo municipal argu-
mentar com a construção do novo
jardim-de-infância da Sertã e da
Escola em Cernache, ou com al-
gumas obras de melhoramento e
conservação da rede viária muni-
cipal. Porém, essas são obras ine-
rentes no dia a dia de qualquer
autarquia deste país e depois di-
zem querer fomentar as acti-
vidades turísticas, quando estas
assentam na preservação e valo-
rização do património natural ou
edificado, identitários e pertença
comunitária.
EP – E nas freguesias?
PM – Como sabe, o CDS-PP é
um partido democrata-cristão
que afirma o personalismo co-
munitário e promove o serviço
prioritário da pessoa humana. Os
destinatários preferenciais da nos-
sa acção política local são as pes-
soas, as famílias, as escolas e as
empresas, prestando também
uma atenção especial à livre as-
sociação e ao voluntariado, ou
seja, acreditamos no desenvolvi-
“mento de todo o concelho da
Sertã. E aquilo que estamos a ver
é algo de preocupante. Esta cà-
mara promoveu um estudo sobre
as tendências sociais e de-
mográficas do concelho, mas ain:
da não vimos qualquer acção no
terreno no sentido de contrariar
as tendências de abandono que
algumas freguesias estão viver. É
preocupante a inacção da
autarquia relativamente a este
problema. Ficam-se pela apresen-
tação do estudo na Casa da Cul-
tura, com mesas de debate orna-
mentadas e floridas e Portos de
Honra no final.
EP – Últimos acontecimentos
políticos no concelho, a nível do
executivo e da Assembleia Mu-
nicipal?
PM – Começa já a ser evidente
de que o Sr. presidente lida mui-
to mal com a crítica ou com a su-
gestão no combate político. A re-
núncia do mandato por parte do
Presidente da Assembleia Muni-
cipal e a demissão do líder do
agrupamento do Partido Socialis-
ta naquele órgão, revelam um
partido que não pensa livremen-
te e até sentencia quem pensa
pela sua cabeça, o que traduz
uma falta de encaixe democráti-
co dos seus dirigentes, como pro-
va o teor do comunicado emana-
do pela concelhia do PS da Sertã.
Parecia que estávamos outra vez
no PREC, tal era o ar bastante “ra-
dical” de comité central daquela
conferência de imprensa. O Parti-
do Socialista sai claramente der-
rotado de toda esta história, por-
que são justamente estas acções
e condutas que afastam as pes-
soas da política, motivam a des-
crença nos políticos e até possi-
velmente o não cumprimentô do
29 de Abril de 2009
[Quarta-feira [15
ExpressodoPinhal
dever cívico em actos eleitorais.
EP – No seu entendimento, o
que deveria ser feito para valo-
rizar a canonização de Nuno Ál-
vares Pereira?
PM – O CDS-PP foi a primeira
força política portuguesa que sau-
dou a canonização de D. Nuno
Álvares Pereira, anunciada para
26 de Abril, afirmando que é uma
grande alegria para Portugal e
destacando o seu exemplo de
entrega aos pobres. O Estado por-
tuguês não saudou efusiva-men-
te a canonização de D. Nuno Ál-
vares Pereira, cujo testemunho de
vida, coragem e fortaleza nas cri-
ses, generosidade e entrega aos
pobres, é um exemplo que impor-
ta não esquecer, Por cá, a câma-
ra foi igualmente tímida na sau-
dação, talvez devido a certos
complexos de esquerda que ain-
da perduram no socialismo radi-
cal de alguns dirigentes do PS da
Sertã. A verdade é que Nuno Ál-
vares Pereira foi um líder deste-
mido que sempre assentou a for-
ça na justiça e que, quando atin-
giu todos os objectivos, abando-
nou todo o poder e todas as hon-
ras, para se dedicar à fé e ingres-
sar na Ordem do Carmo. Trata-se
de um exemplo a seguir. Achamos
que chegou a hora de a autarquia
exercer toda a influência e peso
institucional, no sentido de a vila
de Cernache do Bonjardim e o
concelho da Sertã, que o viu nas-
cer, não ficarem esquecidos nas
comemorações nacionais e religi-
osas que estão a ser programa-
das. É imperioso que isso acon-
teça.
EP- Que mensagem gostaria de
deixar à população do concelho
da Sertã?
PM – Em primeiro lugar gosta-
ria de deixar uma mensagem de
coragem neste tempo difícil e de
incertezas. Em segundo lugar,
dizer que o primeiro remédio para
o país sair da situação de crise é
mudar de primeiro-ministro, de
ministros e de políticas. Finalmen-
te, dizer aos sertaginenses que o
CDS defende a promoção de po-
líticas personalistas na adminis-
tração autárquica, nomeadamen-
te nas políticas de proximidade,
como as políticas de família, a
políticas sociais e comunitárias,
com relevo para a educação, saú-
de e acção social, nas políticas
ambientais e de património, no
apoio às actividades económicas
e à iniciativa particular e social,
no combate à desertificação, na
promoção de uma fiscalidade
municipal responsável e na
dinamização da participação cí-
vica e comunitária. Como referi
anteriormente, estamos a criar
uma equipa multifacetada para
dar a conhecer as nossas propos-
tas para o desafio eleitoral das
autárquicas, que, desde logo, irão
assumir o compromisso de pro-
mover uma gestão eficiente, cria-
tiva, equilibrada e transparente
dos serviços públicos autárquicos.
Para nós, estas ideias têm
consequências. A defesa de um
concelho moderno, mais desenvol:
vido e socialmente mais justo.
José Gaspar
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Quarta-feira |
ExpressodoPinhe
29 de Abril de 2009
ociedade
Discernimento e aprofundamento vocacional no Seminário das Missões, em Cernache do Bonjardim
Jovens respondem “SIM” ao apelo
à vocação missionária
No Seminário das Mis-
sões, em Cernache do
Bonjardim, estão seis jo-
vens de diferentes naciona-
lidades – portuguesa, ango-
lana, brasileira e moçam-
bicana – a frequentarém o
ano de Formação Espiritu-
al e Missionária que termi-
na em Dezembro deste
ano, já que neste momen-
to estão concluídos os es-
tudos superiores em Filoso-
fia – uma das característi-
cas da Sociedade na forma-
ção dos seus membros.
A formação é feita em
conjunto por seminaristas e
irmãos de modo a prepará-
los para uma doação total
à missionação e consiste
num período de um ano em
que a primazia vai para a
oração e reflexão de modo
a que no final se sentam
capazes de aceitar a mis-
são que lhes é confiada
num território ou país que
até pode para eles ser to-
talmente desconhecido
pelo que fazem o juramen-
to à missionação “ad gen-
tes”.
Este juramento é tempo-
rário, pois segue-se a
frequência do curso de Te-
ologia – findo o qual há a
ordenação sacerdotal para
os seminaristas, após o que
se faz o juramento perpé-
tuo e são enviados para
qualquer país, aceitando a
missão “como sihnal de
obediência”, conforme nos
adiantaram todos os jo-
vens.
Para nós foi um momen-
to de alegria encontrar seis
jovens que, diariamente,
continuam o desafio de
discernir a sua vocação e
aceitam com coragem o
desafio/apelo a servir numa
comunhão eclesial a Igreja
e o próximo.
Recorde-se que neste
momento o reitor do Semi-
nário é o Padre Paulo Ribei-
ro. A formação é orientada
pelo Padre Castro Afonso,
encontrando-se também no
Seminário de Cernache do
Bonjardim o Padre Raimun-
do Ambrósio.
Com tanto entusiasmo
encontrado nestes jovens,
atrevemo-nos a lançar um
desafio: porque não promo-
ver uma campanha de
voluntariado temporário
junto dos jovens da região
de modo a ajudarem os
sacerdotes e comunidades
cristãs doutros países e
desse modo contribuirem
para o crescimento dessas
comunidades e, eles pró-
prios, descobrirem o senti-
do da comunhão eclesial?
José Gaspar
JOVENS QUE FREQUENTAM
CURSO DE FORMAÇÃO
ESPIRITUAL E MISSIONÁRIA
– Augusto Cacande (seminarista) – Angola
– Emídio Anastácio (irmão) – Ansião
– Jaime Gabriel (seminarista) – Angola
– Juma Norberto (seminarista) – Moçambique
– Ronaldo Viana (seminarista) – Brasil
– Tino Eduardo (seminarista) – Moçambique
teresa cena da sad
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de treze de Abril de dois mil e nove, no Cartório Notarial da Sertã de Teresa Valentina
Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e quarenta e quatro a folhas cento e quarenta e seis, do livro de notas
para escrituras diversas número setenta e oito – F compareceu: AMADEU NUNES, divorciado, natural da freguesia
de Nesperal, concelho da Sertã, onde reside habitualmente no lugar de Galeguia, E DECLAROU:
* Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios:
UM – Prédio urbano, sito em Serrada da Fonte – Galeguia, freguesia de Nesperal, concelho da Sertã, composto
de casa de um piso, destinada a arrecadações e arrumos, com logradouro anexo, com a superfície coberta de vinte
e cinco vírgula sessenta e cinco metros quadrados e descoberta de quatro mil quatrocentos e dezasseis vírgula
zero seis metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, sul, nascente e poente com Amadeu
Nunes, inscrito na matriz sob o artigo 497, não descrito na Conservatória do Registo Predial.
DOIS – Prédio urbano, sito em Chão do Coelho – Galeguia, freguesia de Nesperal, concelho da Sertã, composto
de casa de dois pisos, com logradouro anexo, com a superfície coberta de setenta e cinco vírgula cinquenta e dois
metros quadrados e descoberta de quatro mil quinhentos e setenta e quatro vírgula setenta e cinco metros
quadrados, a confrontar do norte, sul e nascente com Amadeu Nunes e poente com o caminho público, inscrito na
matriz sob o artigo 498, não descrito na Conservatória do Registo Predial.
TRÊS – Prédio urbano, sito em Serradas da Fonte – Galeguia, freguesia de Nesperal, concelho da Sertã, compos-
to de casa de dois pisos, destinada a arrecadações e arrumos, com logradouro anexo, com a superfície coberta de
setenta e oito vírgula quarenta e nove metros quadrados e descoberta de três mil e cinquenta e sete vírgula
quarenta e oito metros quadrados, a confrontar do norte com o caminho público, sul, nascente e poente com
Amadeu Nunes, inscrito na matriz sob o artigo 499, não descrito na Conservatória do Registo Predial.
Que ele justificante possui em nome próprio os prédios acima mencionados nas verbas um e dois desde mil
novecentos e oitenta e oito, por compra a Floriano da Silva Leitão e mulher Fernanda da Silva Leitão, residentes no
lugar e freguesia de Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã e o prédio identificado da verba três desde mil
novecentos e oitenta e oito por partilha verbal por óbito de seus pais Manuel Nunes e mulher Helena da Silva
Garcês Nunes, residentes que foram no lugar de Felgaria, freguesia de Nesperal, concelho da Sertã, cujos títulos
não dispõe.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 6 de Abril de 2009.
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Maria Helena Teixeira Marques Xavier
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 275 de 29-04-09, anúncio nº 2113)
FESTA EM HONRA DE 5.
NUNO
CERNACHE DO BONJARDIM
1 DE MAIO
08H30 – ALVORADA
09H30 -— ARRUADA PELAS RUAS DA VILA COM OS
BOMBOS DE CASAL DA MADALENA
10H00 – Terço (Abertura do mês Mariano)
11H00 – MISSA SOLENE EM HONRA DE S. NUNO DE
SANTA MARIA NA IGREJA DO SEMINÁRIO DAS MIS-
SÕES (COM O GRUPO CORAL SERTANENSE E O GRUPO
ALEMAO “EIN LICHT FUR ÁFRIKA”
12H30 — ALMOÇO CONVÍVIO PARA TODA A POPULA-
ÇÃO DE CERNACHE ABRILHANTADO PELO FAMOSO
ACORDEONISTA “ VIRGÍLIO PEREIRA
14H30 — ARM APRESENTAÇÃO, Do livro “ SEMINÁ-
RIO DE CERNACHE DO BONJARDIM — PESSOAS e ME-
MÓRIAS” e da SEPARATA DO LIVRO: CERNACHE DO
BONJARDIM – TERRA DO SANTO CONDESTÁVEL” da
autoria do PADRE AIRES NASCIMENTO
15H00 – CONCERTO NA IGREJA DO SEMINÁRIO
17H00 – CORTEJO AOS PAÇOS DO BONJARDIM E
COLOCAÇÃO DE UMA LÁPIDE EM HOMENAGEM A S.
NUNO DE SANTA MARIA, OFERECIDA PELO POVO DE
CERNACHE.
Visita à Gruta com a da Banda Filarmónica
Sertaginense ,
18H00 — ANIMAÇÃO musical de Fábio Bastinho
ORGANIZAÇÃO:
CÂMARA mUNICIPAL DA SERTÃ, SEMINÁRIO DAS
MISSÕES, FREGUESIA DE CERNACHE DO BONJARDIM
E PARÓQUIA DE S. SEBASTIÃO
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E Pupiiciaade ii [e
E , cn ExpressodoPinhal
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de nove de Abril de dois mil e nove, no Cartório
Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas
quarenta a folhas quarenta e uma, do livro de notas para escrituras diver-
sas número setenta e nove – F compareceram: ARMANDO LOURENÇO DOS
SANTOS SERDEIRA e mulher DEOLINDA REIS LOPES SERDEIRA, casados
sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Várzea
dos Cavaleiros, concelho da Sertã, onde residem habitualmente no lugar de
Mosteiro de Santiago, E DECLARARAM:
Que são donos e legÃtimos possuidores, com exclusão de outrem, do pré-
dio rústico, sito em Vale de Santiago ou Vale Centeio, freguesia de Várzea
dos Cavaleiros, concelho da Sertã, composto de terreno com oliveiras e fru-
teiras, com a área de oitocentos e dez metros quadrados, a confrontar do
norte com António Simão, sul com José Lourenço Martins e outros, nascen-
te com Fernando Martins Simão e outros e poente com José Lopes Noguei-
ra e outros, inscrito na matriz sob o artigo 7168, não descrito no Registo
Predial.
Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio desde
mil novecentos e oitenta e seis, por compra verbal a Manuel Farinha e mu-
lher Maria do Carmo Lopes Relvas, residentes no lugar de Moutinhosa, fre-
guesia e concelho de Oleiros, cujo tÃtulo não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 9 de Abril de 2009.
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Rosa Filipe Cristóvão Santos
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 275 de 29-04,09, anúncio nº 2107
cone ion pa damos
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de nove de Abril de dois mil e nove, no Cartório Notarial
da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas quarenta e duas a
folhas quarenta e quatro verso, do livro de notas para escrituras diversas número
setenta e nove – F compareceram:
ANTÓNIO JOSÉ RODRIGUES e mulher MARIA DOS ANJOS, casados sob o
regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia e concelho da Sertã, onde
residem habitualmente no lugar de Codiceira Grande, contribuintes fiscais, E DE-
CLARARAM:
Que são donos e legÃtimos possuidores, com exclusão de outrem de metade do
prédio rústico, sito em Vale Feitoso, freguesia e concelho da Sertã, composto de
pinhal com sobreiros, com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, a con-
frontar do norte com o caminho, sul com Guilhermino Joaquim, nascente com o viso
e poente com a estrada, inscrito na matriz sob o artigo 3426, descrito na
Conservatória do Registo Predial da Sertã sob o número seis mil quinhentos e
sessenta e sete, sem inscrição em vigor a favor dos justificantes.
Em relação ao prédio indicado são comproprietários com António dos Santos
Rodrigues, casado com Isabel Maria Nunes Simões Rodrigues, sob o regime da co-
munhão de adquiridos, natural da freguesia e concelho da Sertã, habitualmente resi-
dente na Rua do Alecrim, número 5, primeiro esquerdo, Rinchoa, freguesia de Rio de
Mouro, concelho de Sintra, titular da outra metade, a qual já se encontra registada
na referida Conservatória do Registo Predial pela inscrição Ap. dois de dois mil e
cinco barra zero quatro barra zero oito, tendo possuÃdo essa fracção com ânimo de
compropriedade, na proporção que detêm, verificando-se a existência de uma situ-
ação de composse.
Que eles justificantes possuem em nome próprio a metade do referido prédio
desde mil novecentos e setenta e nove, por compra meramente verbal, a Renato
Antunes Ferreira Fernandes, casado, residente que foi no lugar de Porto da
Codiceirinha, freguesia e concelho da Sertã, cujo tÃtulo não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 9 de Abril de 2009.
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Maria Helena Teixeira Marques Xavier
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 275 de 29-04-09, anúncio nº 2108)
ÚUN ss
Nos termos do art? 100º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de 16 de Março de
2009, lavrada a fls.35 do livro nº 63-E, para escrituras diversas deste Cartório público, na qual
FILIPE CIPRIANO MORGADO, e mulher, MARIA DO ROSÃRIO LARANJEIRA NUNES MORGADO,
casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Fundada, concelho de
Vila de Rei, onde residem no lugar de Silveira, declaram ser, donos e legÃtimos possuidores, com
exclusão de outrem, do prédio rústico, composto de terra de cultura arvense, oliveiras e fruteiras,
com a área de oitocentos e quarenta metros quadrados, sito em MOUTEIRINHA, da freguesia de
Fundada, concelho de Vila de Rei, que confronta pelo norte com herdeiros de Joaquim Pires, pelo
sul com Manuel Laranjeira Tereso, pelo nascente com o regato e pelo poente com a Estrada
Municipal, inscrito na matriz sob o artigo 4.087.
Que o referido prédio, com a indicada composição, veio à sua posse, por volta do ano de mil
novecentos e oitenta e dois, por compra verbal feita a Maria da Luz da Conceição Crisóstomo, viúva
e a Maria Adelaide da Conceição Crisóstomo e marido António Henrique da Conceição, residentes na
Travessa do Barbosa, nº 8, rés-do-chão, direito, Lisboa, actualmente falecidos, com excepção da
referida Maria Adelaide da Conceição Crisóstomo, não tendo, porém, sido reduzido a escritura
pública a referida compra.
Que desde essa data, em que se operou a tradição material do prédio, passaram a cultivá-lo, a
colher todos os seus frutos e rendimentos, a trazer pontualmente pagas as respectivas contribui-
ções, a suportar os seus encargos, agindo com a convicção de serem proprietários daquele imóvel
e como tal sempre por todos foram reputados.
Que nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre o mencionado prédio, com a indicada
composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem quer que seja, em paz,
continuamente, há mais de vinte anos.
Está conforme o original. ;
Vila de Rei, 16 de Março de 2009
O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 275 de 29-04-09, anúncio nº 2109)
ÚNN
Nos termos do artº 100º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de 26 de Março de
2009, lavrada a fls.45 do livro nº 63-E, para escrituras diversas deste Cartório público, na qual
JOSÉ FLORINDO LOPES, divorciado, natural da freguesia de Aboboreira, concelho de Mação, onde]
freside no lugar de Louriceira, declarou ser dono e legÃtimo possuidor com exclusão de outrem, dos)
prédios a seguir indicados, todos situados na freguesia e concelho de Vila de Rei:
M – Prédio rústico, composto de pinhal e mato, com a área de oito mil metros quadrados, sito em
BARRANQUEIRA, que confronta pelo norte com Carlos de Jesus Moreira, pelo sul com Manuel Rosa
Lopes, pelo nascente com DionÃsio Dias Piçarreira e pelo poente com Maria Marques, inscrito na
matriz sob o artigo 21.165, com o valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT, de 409,27)
euros.
DOIS – Prédio rústico, composto de pinhal , com a área de mil trezentos e cinquenta metros
quadrados, sito em LOMBA, que confronta pelo norte com e pelo poente com herdeiros de Etelvino
Rosa da Eira, pelo sul com José António e pelo nascente com Etelvina Serras Piçarreira Almeid
inscrito na matriz sob o artigo 21.963, com o valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT, d
69,10 euros.
TRÊS – Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de catorze mil e seiscentos metros)
quadrados, sito em LOMBA, que confronta pelo norte com José Marques Carpinteiro, pelo sul com
Mário Navalho e outro, pelo nascente com José António e pelo poente com António Serras Costa,
inscrito na matriz sob o artigo 21.979, com o valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT, del
747,01 euros.
QUATRO – Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de três mil e trezentos metros quadra:|
dos, sito em VALE DE GROU que confronta pelo norte com Olinda Marques Dias, pelo sul com o
caminho, pelo nascente com José dos Santos Serras e pelo poente com Manuel Rosa Lopes e outro,
inscrito na matriz sob o artigo 22.222, com o valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT, de]
168,86 euros.
CINCO – Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de mil e seiscentos metros quadrados,
Isito em COVANITOS, que confronta pelo norte com Etelvina Serras P Almeida, pelo sul com o)
ribeiro e limite do concelho com Sardoal, pelo nascente com José Marques e pelo poente com!
Apolinário Mendes, inscrito na matriz sob o artigo 22.244, com o valor patrimonial tributário, fed
Jefeitos de IMT, de 54,59 euros.
SEIS – Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de mil quinhentos e cinquenta metro
quadrados, sito em CONHEIRAS FERREIRO, que confronta pelo norte com José Marques Carpintei-
ro, pelo sul com o caminho, pelo nascente com AbÃlio Dias Piçarreira e pelo poente com Manuel
Penedo Dias, inscrito na matriz sob o artigo 22.352, com o valor patrimonial tributário, para efeito
de IMT, de 79,40 euros.
Que os referidos prédios, com a indicada composição, vieram à sua posse, já no estado d
divorciado, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito, por partilha verbal feita com o:
demais interessados por óbito de seus pais, Pedro Lopes e Nazaré Florinda, residentes que foram)
em Louriceira, da freguesia de Aboboreira, concelho de Mação, não tendo, porém, sido reduzido
escritura pública a referida partilha.
Que desde essa data, em que se operou a tradição material dos prédios, passou a cortar mato
pinheiros, a usufruir de todos os seus frutos e rendimentos, a trazer pontualmente pagas as respec
ivas contribuições, a suportar os seus encargos, agindo com a convicção de ser proprietári
Idaqueles imóveis e como tal sempre por todos foi reputado. pé
Que nos termos expostos, vem exercendo a posse sobre os mencionados prédios, com a indicad
Icomposição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem quer que seja, em paz,
Icontinuamente, há mais de vinte anos. aê
Que tais factos integram a figura jurÃdica da USUCAPIÃO, que invoca, para efeitos de primeira
inscrição no registo predial, por não poder provar a alegada aquisição pelos meios extrajudiciai
normais.
Está conforme o original.
Vila de Rei, 29 de Março de 2009
O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 275 de 29-04-09 anúncio nº 2111
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|Quarta-feira 29 de Abril de 2009
18 |
ExpressodoPinhal =
varas
ublicidade
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
“ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS
BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA SERTÔ
Certifico que por escritura de dezassete de Abril de dois mil e nove, lavrada de folhas cento e
quarenta a folhas cento e quarenta verso, do livro de notas para escrituras diversas número setenta e
nove – F do Cartório Notarial da Sertã sito à Rua de Proença-a-Nova, lote cinco, rés-do-chão esquerdo
a cargo da Notária Teresa Valentina Cristóvão Santos, foi alterada a associação “ASSOCIAÇÃO HU-
MANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA SERTÔ, com na freguesia e concelho da Sertã,
matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Sertã sob o número único de matrícula e de
pessoa colectiva, cinco, zero, um, um, dois, zero, oito, seis, seis, que se rege pelas clausulas seguin-
tes:
Capítulo |
Fins da Associação, Admissão, Classificação e Direi D Jos Sóci
Artigo 1º
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Sertã, adiante designada apenas por
Associação, fundada em 26 de Agosto de 1916, tem a sua sede na freguesia e concelho da Sertã e
reger-se-á pelos presentes estatutos.
Artigo 2º
1- A Associação é uma pessoa colectiva sem fim lucrativo e tem por fim principal a Protêsção de
pessoas e bens, designadamente, o socorro de feridos, doentes ou náufragos e a extinção de incêndi-
os, detendo e mantendo em actividade para o efeito, um Corpo de Bombeiros Voluntários.
2 – Sem prejuízo do seu escopo principal, a Associação pode desenvolver outras actividades,
individualmente ou em associação, parceria ou qualquer outra forma societária legalmente prevista,
com outras pessoas singulares ou colectivas.
Artigo 3º
1-A Associação terá três classes de sócios: activos, protectores e beneméritos.
a) Os Activos são os bombeiros propriamente ditos que trabalham para a concretização do fim
principal da associação e para isso são obrigatória e devidamente instruídos;
b) Protectores são os que ficam sujeitos ao pagamento de uma quota anual a fixar pela Assembleia
Geral, mediante proposta da Direcção;
c) Beneméritos são os que prestam serviços relevantes à Associação e são reconhecidos como tais
em Assembleia Geral, mediante proposta da Mesa da Assembleia e da Direcção.
2 – Qualquer pessoa pode pertencer cumulativamente às três classes de sócios.
3-Os sócios beneméritos terão direitos iguais aos sócios protectores mas a sua admissão só
poderá ser feita pela Assembleia Geral.
4- Os sócios protectores são admitidos pela Direcção sob proposta de outro sócio.
5 – Da não admissão dos sócios protectores cabe recurso para a Assembleia Geral.
6- Os sócios activos são admitidos pela Direcção sob proposta do Comandante do Corpo de
Bombeiros.
Artigo 4º
1-0 pagamento das quotas deverá ser feito durante o ano a que se referem.
2-Os sócios protectores que durante dois anos deixarem de efectuar o pagamento das quotas e
que sendo notificados para as liquidarem o não fizerem no prazo de 30 dias, considerar-se-ão exclu-
ídos, salvo se a falta de pagamento for justificada dentro desse prazo.
Artigo 5º
Os Sócios têm direito:
1. Atomar parte nas Assembleias Gerais e ali discutir todos os assuntos de interesse para a
Associação;
2. Avotar e ser votado para qualquer cargo da Associação, excepto os sócios menores de dezoito
anos;
3. Ao livre ingresso na sede da Associação;
4. Atomar parte nas festas e sessões culturais, segundo condições fixadas pela Direcção;
5. A beneficiar, bem como as pessoas que com eles vivam em comunhão de mesa e habitação, do
descontofixado para o transporte nas ambulâncias da Associação;
6. A requerer, ao Comandante do Corpo de Bombeiros, e através da Direcção, a sua admissão no
Corpo de Bombeiros, e através da Direcção, a sua admissão no Corpo Activo, quando no pleno gozo
dos seus direitos e de harmonia com as leis e regulamentos em vigor;
7. Apresentar, por escrito, à Direcção, sugestões que julguem úteis ao progresso e prestígio da
Associação e reclamar de todos os actos contrários à Lei e aos Estatutos;
8. Examinar os livros, contas e mais documentos, desde que o requeiram antecipadamente e por
escrito à Direcção, salvo nos oito dias que antecedem a Assembleia Geral Ordinária para a discussão
e aprovação do relatório e Contas, durante os quais, tais documentos estarão patentes aos sócios;
9, A usufruir das regalias que venham fixadas em regulamento interno, a elaborar pela Direcção, e
aprovadas pela Assembleia Geral.
10. Receber cartão de sócio e cópia dos estatutos da Associação no acto da admissão;
11. Hastear a bandeira a meia haste quando o falecimento de qualquer sócio por um período de 1
dia;
12. Usufruir, nas condições regulamentarmente estabelecidas, das regalias concedidas pela Asso-
ciação; .
São deveres dos Sócios:
1. Honrar a Associação, em todas as circunstâncias e contribuir, quanto possível, para o seu
prestígio;
2. Satisfazer pontualmente as suas quotas;
3. Observar estritamente as disposições dos Estatutos e Regulamentos e acatar as resoluções dos
Corpos Gerentes;
4. Desempenhar, gratuitamente, com zelo e assiduidade, os cargos para que forem eleitos;
5. Não cessar a sua actividade associativa, sem prévia participação escrita à Direcção;
6. Os sócios protectores ficam sujeitos ao pagamento de uma quota mínima anual a propor pela
Direcção e a ser fixada pela Assembleia Geral,
Único – Estão dispensados deste pagamento os sócios activos, membros do Corpo de Bombeiros,
. rios.
enquanto se mantiverem em tal situação.
7. Não cessar a actividade nos cargos sociais, sem prévia participação, fundamentada e por
escrito, ao Presidente do órgão a que pertence;
8. Zelar pelos interesses da Associação, comunicando por escrito, à Direcção, quaisquer irregula-
ridades de que tenha conhecimento;
9. Comunicar, por escrito; à Direcção, o local de cobrança das quotas e qualquer situação que altere
os seus elementos de identificação, designadamente, a mudança de residência;
Capítulo |l
Organização e Funcionamento
Artigo 6º
1-A Associação tem um órgão deliberativo, um órgão de administração e um órgão de fiscalização.
2- Aos titulares de órgãos não é permitido o desempenho simultâneo de mais de um cargo na
Associação.
Artigo 7º
1- As deliberações dos órgãos da Associação, são tomadas por maioria de votos dos titulares
presentes, tendo o Presidente voto de qualidade em caso de empate na votação.
2 – As deliberações respeitantes às eleições de órgãos sociais e que respeitem a assuntos de
incidência pessoal dos seus titulares, são realizadas por escrutínio secreto.
3- São sempre lavradas actas das reuniões de qualquer órgão da Associação, as quais são obriga-
toriamente assinadas por todos os membros presentes ou, quando respeitem a reuniões da Assembleia-
Geral, pelos membros da respectiva mesa.
Artigo 8º
1- Os titulares dos órgãos da Associação são responsáveis civil e criminalmente pelas faltas ou
irregularidades cometidas no exercício do mandato.
2 – Ostitulares dos órgãos ficam exonerados de responsabilidade se;
a) Nãotiverem tomado parte na respectiva deliberação e a reprovarem com declaração na acta
da sessão imediata em que se encontrem presentes;
b) Tiverem votado contra essa deliberação e o fizerem consignar na acta respectiva.
Capitulo Ill
rgãos
Assembleia-Geral
Artigo 9º
1. A Assembleia-Geral compõe-se de todos os sócios protectores, activos e beneméritos.
2- O sócio não pode votar, por si ou como representante de outrem nas matérias em que haja
conflito de interesses entre a Associação e o próprio, seu cônjuge, ascendentes ou descendentes.
Artigo 10º
1. A mesa da Assembleia Geral é composta de um Presidente e de dois Secretários.
2 – Para suprir a falta do Presidente e Secretários haverá um Vice-Presidente e dois Vice – Secretá-
3- Na falta de Vice-Presidente, dirigirá os trabalhos da sessão quem a Assembleia Geral escolher
na ocasião, devendo este, na falta dos Secretários ou Vice – Secretários, propor à Assembleia entre os
sócios presentes, quem os substitua,
Artigo 11º
1-A Assembleia Geral terá duas sessões ordinárias em cada ano, uma nos meses de Janeiro a
trinta de Abril para apreciação e votação do relatório e contas do ano anterior e outra em Novembro ou
Dezembro, para aprovação do plano de actividades e Orçamento para o ano seguinte, e as extraordi-
nárias que forem convocadas a pedido da Direcção, por iniciativa do Presidente da Assembleia ou por
solicitação de, pelo menos, vinte e cinco sócios.
2 — Quando seja pedida a convocação da Assembleia Geral, o Presidente deverá fazê-la dentro de
oito dias a contar da data em que tiver recebido o pedido.
3-A convocação para as reuniões da Assembleia Geral será feita com oito dias de antecedência,
por aviso fixado na Associação e se o Presidente da Assembleia o julgar conveniente, por aviso
publicado em qualquer Jornal local.
4- No aviso deverá constar o dia, hora e local onde ocorrerá a Assembleia-Geral e a respectiva
ordem de trabalhos e ainda o previsto no artigo seguinte,
Artigo 12º
A Assembleia Geral considera-se constituída quando esteja presente mais de metade dos sócios;
mas se estes não se reunirem em tal número à hora designada no aviso convocatório, funcionária uma
hora depois com qualquer número de sócios.
Artigo 13º
Compete à Assembleia Geral:
1-Proclamar os sócios beneméritos,
2 – Discutir e votar os relatórios e contas da Direcção e parecer do Concelho Fiscal,
3-Deliberar sobre quaisquer propostas que lhe forem apresentadas,
4-—Deliberar sobre os casos não previstos nos presentes estatutos,
5 – Eleger os sócios que se propõem desempenhar os diferentes cargos da associação,
6-Propor e votar a destituição dos titulares dos órgãos da Associação,
7 – Aautorização para demandar os titulares dos órgãos da associação por factos praticados no
exercício do cargo,
8 – Resolver em última instância qualquer reclamação dos sócios,
9- Discutir e votar os regulamentos elaborados pela Direcção,
10 – Conceder ao comandante do Corpo de Bombeiros, sob proposta da Direcção os louvores
regulamentares,
11 – Rever estes Estatutos a eolicitação da Direcção ou a pedido de cinquenta sócios activos,
protectores e beneméritos;
12-Deliberar sobre a aquisição e alienação de bens imóveis,
13-Deliberar sobre a extinção da Associação
14- Competem à Assembleia Geral todas as deliberações não compreendidas nas competências
legais ou estatutárias dos outros órgãos da Associação.
Artigo 14º
Nas Assembleias Gerais Extraordinárias só poderão tratar-se dos assuntos expressamente de-
signados na convocação.
Artigo 15º
São atribuições do Presidente da Assembleia Geral:
1-Convocar as reuniões quer ordinárias quer extraordinárias,
2- Manter a ordem e dirigir os trabalhos da Assembleia,
3- Participar aos sócios beneméritos a sua proclamação,
Artigo 16º
São atribuições dos Secretários lavrar as actas das sessões e assiná-las bem como executar todos
os serviços que lhe forem solicitados pelo Presidente.
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Ppieidade
29 de Abril de 2009
[Quarta-feira [E
— ExpressodoPinhal
Direcção
Artigo 17º
1-A Direcção é composta por sete membros: Presidente, Secretário, Tesoureiro, Vice — Presidente
E três Vogais.
2-O Comandante do Corpo de Bombeiros, ou na sua ausência ou impedimento quem o substituir,
em assento nas reuniões de Direcção, mas sem participação na discussão e votação de assuntos.
Artigo 18º
1-A Direcção obriga-se com a assinatura conjunta de dois titulares do órgão de administração,
Sendo uma delas, obrigatoriamente, a do Presidente.
2 Nas faltas ou impedimentos devidamente justificadas do Presidente a Direcção obriga-se com
A assinatura do Vice – Presidente em sua substituição.
Artigo 19º
À Direcção compete:
1 Representar a Associação em Juízo e fora dele,
2- Administrar os fundos da Associação,
3- A nomeação do Comandante do Corpo de Bombeiros,
4 — Resolver sobre a admissão de sócios, propostos nos termos destes Estatutos e sobre a sua
Exclusão,
5 — Cumprir e fazer cumprir estes Estatutos e as deliberações da Assembleia Geral,
6- Contratar e despedir os trabalhadores da Associação e fixar-lhes os respectivos salários, de
Acordo com o código de trabalho em vigor,
7 — Admitir pessoal, o que deverá ser feito preferencialmente de entre os elementos do corpo de
Bombeiros que reúnam as condições de admissão para o cargo a desempenhar,
8- Elaborar os Regulamentos necessários e submete-los à aprovação da Assembleia-Geral,
9-— Fazer lançar em livros especiais as actas das sessões e a inscrição dos sócios,
10 Apresentar à Assembleia Geral na sua primeira reunião ordinária o relatório e contas da sua
Perência,
11 —Velar pela conservação de todos os bens que forem propriedade da Associação dos quais deve
sempre existir inventário actualizado,
12-Inspeccionar ou mandar inspeccionar superiormente todo o material técnico e de socorro do
Corpo de Bombeiros,
13- Apresentar ao Conselho Fiscal até 15 dias antes da primeira reunião da Assembleia Geral o
brocesso de contas relativo ao período da sua gerência,
14 — Ouvir o Conselho fiscal sobre o que julgar conveniente, especialmente quando tiver de resolver
Acerca de encargos que onerem a Associação,
15 Fornecer ao conselho fiscal todos os esclarecimentos que ele solicitar,
16 -—- Fixar o número de sócios activos de acordo com o Comandante do Corpo de Bombeiros, e
Conforme a necessidade,
17 — Actualizar o montante das quotas e propor a sua aprovação à Assembleia Geral,
18 – Promover tudo quanto esteja ao seu alcance em benefício da Associação.
Artigo 20º
Ao Presidente da Direcção compete:
1 Presidir às sessões da Direcção,
2- Representar a Associação em todos os actos e cerimónias oficiais,
3-— Assinar com os outros membros da Direcção as actas e os documentos da Associação,
4 — Velar pela boa aplicação dos fundos da Associação e do seu património
Artigo 21º
Ao Secretário compete:
1-Lavraras actas das sessões,
2-Elaborar e dar resposta a toda a correspondência,
3 Passar guias para entrega de fundos ao Tesoureiro e ordens de pagamento, assinando-as com o
Presidente,
4 — Fazer todos os serviços de escrituração relativos à administração da Associação para seu regular
funcionamento.
Artigo 22º
O Tesoureiro tem a seu cargo:
1- Depositar os fundos da Associação,
2 Efectuar o pagamento de todas as despesas de acordo com as ordens assinadas pelo Presidente
E Secretário.
3- Participar à Direcção todas as faltas de pagamento de quotas dos sócios protectores,
4 — Executar correctamente e ter em dia a respectiva escrituração,
5. Fazer mensalmente com o Secretário e em face da respectiva escrituração, um balancete das
receitas e despesas, acompanhado de todos os esclarecimentos tidos por convenientes.
Conselho Fiscal
Artigo 23º
O Conselho Fiscal é composto por três membros, sendo um Presidente, e dois Vogais, eleitos pela
mesma forma e aquando da eleição da Direcção.
Artigo 24º
Compete ao Conselho Fiscal:
1 -Examinar e dar parecer sobre as contas de gerência apresentadas pela Direcção anualmente e
nue lhe serão entregues para análise até quinze dias antes da primeira Assembleia Geral.
2 — Emitir parecer sobre os assuntos para que seja consultado pela Direcção, devendo assinar a acta
Ha sessão em que tiver sido consultado e da qual constar o mesmo parecer.
3 Emitir parecer sobre alienação de património, aquisição de bens imóveis ou móveis de valor
Superior a 25.000,00 e contratação de empréstimos de qualquer montante.
— Inspeccionar os actos dos corpos sociais da Associação.
Artigo 25º
A cada um dos membros do Conselho Fiscal compete:
1 – Ao Presidente, convocar as reuniões, dirigir os trabalhos e e representar o conselho
fiscal.
2 – Aos vogais redigir as actas da reunião, prover a todo o expediente e redigir
pareceres. «
Capítulo IV
Das Eleições
Artigo 26º
1 — As eleições para os cargos da Associação serão feitas em reunião ordinária da
Assembleia Geral a realizar nos meses de Novembro: ou Dezembro, à pluralidade de
votos da maioria de todos os sócios presentes e por escrutínio secreto.
“2-A mesa de eleição será a mesma da Assemelha Geral, servindo os Secretários de
escrutinadores.
3 – Concluída a votação far-se-á o apuramento de votos, declarando o Presidente o
resultado da eleição e lavrando-se de tudo a respectiva acta.
4 — A votação far-se-á numa só lista da qual deverão constar obrigatoriamente o
cargo e o órgão para o qual se apresentam à eleição:
– Seis nomes para a Assembleia, sendo um para Presidente, Vice-Presidente, dois
Secretários e dois Vogais;
– Sete nomes para a Direcção, sendo um para Presidente, um para Secretário, um
para Tesoureiro, outro para Vice – Presidente e três vogais;
– Três nomes para o Conselho fiscal, sendo um para Presidente e dois Vogais.
5 — À votação será efectuada com a chamada nominal de todos os sócios que à
hora do início dos trabalhos estavam presentes e assinaram o respectivo livro de
presenças.
6 — Em caso de empate será efectuado o desempate através de nova votação.
7 — Os Corpos Gerentes da Associação entrarão em exercício no dia da Assembleia
Geral Ordinária convocada para a discussão e votação da conta de Gerência do ano
anterior e exercerão funções pelo período de três anos.
Artigo 27º
Para os cargos da Associação não são elegíveis os sócios activos, embora reúnam
a qualidade de sócios protectores ou beneméritos.
Capítulo V
Da Receita e Despesas
Artigo 28º
As receitas da Associação são ordinárias e extraordinárias.
Artigo 29º
Constituem receita ordinária:
1 – As quotas dos sócios,
2 — Quaisquer receitas que possam advir para a Associação com carácter perma-
nente.
Artigo 30º
Constituem receita extraordinária:
1 – Os donativos de qualquer espécie e proveniência.
2 – Os legados em que a Associação venha a ser contemplada.
3 —- Os subsídios de qualquer instituição ou do Estado.
4 — O produto líquido de bazares, espectáculos, subscrições e semelhantes reali-
zados em seu benefício.
5 — As Receitas eventuais de qualquer proveniência.
Artigo 31º
As despesas da Associação são ordinárias e extraordinárias.
Artigo 32º
São Despesas Ordinárias:
1 – O arrendamento de instalações necessárias a concretização do seu fim.
2 — Os salários dos trabalhadores.
3 — As despesas com o expediente e manutenção de equipamentos.
4 — Seguros e encargos da associação.
5 — Todas as despesas que se tornem necessárias à actividade da Associação tal
como é constituída.
Artigo 33º
São Despesas Extraordinárias:
1 – À compra de material, veículos, ferramentas, equipamento, fardamento e quais-
quer utensílios para o Corpo de Bombeiros. é
2 — Todas as despesas que extraordinariamente seja necessário fazer para assegu-
rar a existência da Associação tal como é constituída.
Capítulo VI
Do Corpo de Bombeiros
Artigo 34º
– O corpo de Bombeiros é constituído por:
a) Quadro de comando,
b) Quadro activo
c) Quadro de reserva
d) Quadro de honra
Artigo 35º
A composição dos quadros referidos no artigo anterior, a organização dos serviços e as atribui-
ções dos sócios activos, são determinados em regulamento organizado pela Direcção conjunta-
mente com quadro de comando.
Artigo 36º
O pessoal do Corpo de Bombeiros usará o uniforme e distintivos que se encontram legal e
regulamentarmente previstos.
Capítulo VII
Extinção da Associação
Artigo 37º
A Associação extingue-se:
1-Quando três quartos dos sócios protectores assim o deliberarem em Assembleia Geral;
2 — Quando por falta de sócios se torne impossível a sua existência.
3-Por decisão judicial que declare a sua insolvência.
4-A Associação extingue-se ainda por decisão judicial:
a) Quando o seu fim se tenha esgotado ou se tenha tornado impossível,
b) Quando o seu fim real não coincida com o fim expresso nos estatutos.
Artigo 38º
1- Extinta a Associação, é eleita uma comissão liquidatária pela Assembleia Geral, constituída
por três elementos ou pela entidade que decretou a extinção.
2 – Os poderes da comissão liquidatária ficam limitados à prática de actos meramente conser-
vatórios e necessários, quer à liquidação do património social, quer à ultimação dos negócios
pendentes.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 20 de Abril de 2009
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Maria Helena Teixeira Marques Xavier
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 275 de 29-04-09, anúncio nº 2117
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20 | Quarta-feira | 29 de Abril de 2009
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CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
RECTIFICAÇÃO
Nos termos do art.º 100.º, do Código do Notariado, certifico que por
escritura de 17 de Abril de 2009, lavrada a fls. 55 do livro nº 63 – E,
para escrituras diversas deste Cartório público, na qual Manuel Alves
André e mulher, Regina do Carmo, casados sob o regime da comunhão
geral, naturais da freguesia e concelho de Vila de Rei, onde residem no
lugar de Cercadas, rectificaram a escritura de justificação outorgada no
dia 11 de Outubro de 2001, lavrada neste Cartório, a folhas 21, do
Livro nº 37-D e publicada no jornal “Expresso do Pinhal” de 17/10/
2001, no sentido de ficar a constar que o prédios identificados na
mesma, têm as áreas correctas que a seguir se indicam e não as que
por erro matricial se indicaram:
UM – Prédio rústico sito em “Costa do Ribeiro”, com a área de dez mil
e novecentos metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o
artigo 8137;
DOIS – Prédio rústico sito em “Costa do Ribeiro do Meio”, com a área
de seis mil e seiscentos metros quadrados, inscrito na respectiva ma-
triz sob o artigo 8119;
TRÊS – Prédio rústico sito em “CHÔ”, com a área de nove mil e cem
metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8071;
QUATRO – Prédio rústico sito em “CHÔ”, com a área de treze mil
metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8062;
CINCO – Prédio rústico sito em “CONHEIRINHA”, com a área de seis
mil e duzentos metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o
artigo 7772.-
Está conforme o original.
Vila de Rei, 17 de Abril de 2009
O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 275 de 29-04-09, anúncio nº 2120)
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Do António Antunes Martins
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E, A Tel/Fax: 236 487 336 )Rc Ca RA Tm: 967616395 6100-000 PEDRÓGÃO PEQUENO
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29 de Abril de 2009 | Quarta-feira | 21
a * ExpressodoPinhal
JOÃO LOPES JÚNIOR
Codiceira
Faleceu no dia 12-02-09, com 90 anos, João Lopes
Júnior, residente em Codiceira, freguesia da Serta.
AGRADECIMENTO
O seu irmão, irmã, sobrinhos e sobrinha, na impossibilidade de o fazer pessoalmen-
te, vêm, por este meio agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral
ou que, de outra forma, lhes manifestaram a sua amizade e pesar.
Rua do Sertório, nº 9, 6100-753 Sertã
Tel: 274 608 977 – Tim: 968 977 144
Telf. Resid: 274 602 618
AGÊNCIA FUNERÁRIA SERTAGINENSE
Gerente: Manuel Lopes
FLORINDA DA CONCEIÇÃO NUNES
Serra do Pinheiro :
Faleceu no dia 15-02-09, com 84 anos, Florinda da
Conceição Nunes, viúva de José Nunes da Silva, natu-
ral do Cimo da Ribeira e residente na Serra do Pinhei-
ro. O funeral realizou-se para o cemitério da Sertã.
AGRADECIMENTO
Os seus irmãos e irmãs, sobrinhas e sobrinho, na impossibilidade de o fazerem pes-
soalmente como seria seu desejo, vêm, por este meio agradecer a todas as pessoas
que se incorporaram no funeral ou que, de outra forma, lhes manifestaram a sua ami-
zade e pesar.
E Ta
Rua do Sertório, nº 9, 6100-753 Sertã
Tel: 274 608 977 – Tim: 968 977 144
Telf. Resid: 274 602 618
AGÊNCIA FUNERÁRIA SERTAGINENSE
Gerente: Manuel Lopes
PALMIRA LOPES
Várzea dos Cavaleiros
Faleceu no dia 02-02-09, com 88 anos, viúva de
Anibal Ferreira, natural de Várzea dos Cavaleiros e
residente em Fontinha Calçadas, freguesia de Casais –
Tomarresidente em Codiceira.
AGRADECIMENTO
Os seus três filhos, duas filhas, netos, netas e bisneto, na impossibilidade de o
fazerem pessoalmente, vêm, por este meio agradecer a todas as pessoas que se
incorporaram no funeral ou que, de outra forma, lhes manifestaram a sua amizade e
pesar.
APRESENTAMOS CONDOLÊNCIAS ÀS FAMÍLIAS ENLUTADAS.
Rua do Sertório, nº 9, 6100-753 Sertã
Tel: 274 608 977 – Tim: 968 977 144
Telf. Resid: 274 602 618
AGÊNCIA FUNERÁRIA SERTAGINENSE
Gerente: Manuel Lopes
VENDE-SE
Pequena quinta com casa de habitação, rés-
do-chão, 1º andar. Terreno de cultivo com
furo, adega e várias arrecadações.
Local: Santa Rita – Castelo
Contacto: 962669061 ou 274809349 a partir das 19 horas.
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Lima jóia no coração de Portugal
Divisão Fianceira e Patrimonial
Município de Vila de Rei
Edital
BENEFÍCIOS TRANSFERIDOS PARA PESSOAS SINGULARES
E COLECTIVAS DO 2º SEMESTRE DE 2008
Por ter saído com inexactidão, por lapso dos serviços, o Edital publicado no Jornal
Expresso do Pinhal, de 25 de Março de 2009, onde se lê 250,00 euros atribuídos à
Associação Cultural, Recreativa e Desportiva do Milreu, deve ler-se 50,00 euros.
Para conhecimento geral se publica este edital e outros de igual teor que serão
afixados nos lugares do costume.
Paços do Município de Vila de Rei, 31 de Março de 2009
A Presidente da Câmara
R Maria Irene da Conceição Barata Joaquim
f=s
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 275 de 29-04-09, anúncio nº2116)
José Silva Ferreira
DRI Veronique
Consulta todos os dias, até às 22H00
Deslocações ao domicílio Contactos:
961 496 335
Barrocas da Moita 933 696 332
6100 NESPERAL – SERTÃ 912 031 550
ct mera da eme
emp rara
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de catorze de Abril de dois mil e nove, no Cartório Notarial
da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas sessenta e quatro a
folhas sessenta e cinco verso, do livro de notas para escrituras diversas número seten-
ta e nove – E compareceram: ANTÓNIO DOS SANTOS LUSIO e mulher PRAZERES DA
SILVA PIRES LUZIO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da
freguesia de Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã, residentes habitualmente na
Estrada da Serra, Montelavar, freguesia de Pêro Pinheiro, concelho de Sintra, E DE-
CLARARAM:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano,
sito em Cascabaço, freguesia de Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã, composto
de casa de um piso destinada a arrecadações e arrumos com logradouro anexo, com a
superfície coberta de cinquenta metros quadrados e descoberta de mil seiscentos e
cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Jorge Rui dos Santos, sul com
Maria dos Anjos Antunes dos Santos, nascente com o ribeiro e poente com o caminho, ,
inscrito na matriz sob o artigo 3496 (pendente de actualização), omisso na Conservatória
do Registo Predial da Sertã.
Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio desde mil nove-
centos e oitenta, por doação meramente verbal dos pais do justificante marido Daniel
dos Santos Lusio e mulher Beatriz dos Santos, residentes no lugar de Cascabaço,
freguesia de Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã, cujo título não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 14 de Abril de 2009.
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Rosa Filipe Cristóvão Santos
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 275 de 29-04,09, anúncio nº 2115)
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22
ExpressodoPinhal
“Urge reivindicar,
urge pensar e
urge realizar e dar Futuro
à zona do Pinhal”
Recentemente, os telejornais informavam
o País que um concelho do Pinhal era o
concelho do País com menos número de
desempregados. Logo ouvi um ancião: “pu-
dera, vive lá pouca gente e há várias al-
deias que não possuem desempregados
pois só lá vivem idosos”.
Vem isto a propósito da desertificação a
que vamos assistindo ano após ano, bem
como do nosso futuro.
As escolas encerradas estão a servir
para centro de idosos, para sede de
colectividades, para capelas de culto e até
Quarta-feira | 29 de Abril de 2009
para morgues.
Desde o 25 de Abril que ouvimos falar
em diminuir as assimetrias territoriais no
País. Ouvimos falar em descentralização.
Ouvimos falar em regionalização mas tudo
isto tem sido palavreado barato pois con-
tinuamos a assistir à construção de auto-
estradas paralelas no Litoral, nalguns lo-
cais a menos de 500 metros uma da ou-
tra, e neste nosso Interior longe do mar
plantado continuamos com as estraditas
do Estado Novo pois os grandes projectos
transversais continuam algures no Terrei-
ro do Paço, onde existe a excessiva con-
centração do poder do País.
Agora como se aproximam actos eleito-
rais vem à baila a regionalização porque
será um instrumento de combate às
assimetrias regionais pois penso que tudo
isto não passa de conversa da treta, pois
serão regiões políticas e não administrati-
vas porque em número de eleitores do In-
terior pouco representa para o Governo.
Tem sido o forte dinamismo empresarial
dos nossos empresários que teimosamen-
te investem na terra das suas origens que
tem sido o motor do nosso desenvolvimen-
to.
Felizmente, têm surgido inúmeros ingle-
ses, holandeses, alemães, entre outros,
que têm povoado aldeias quase desertas.
Para eles este é o Portugal profundo onde
dá gosto viver. Para os portugueses estas
são as suas aldeias onde não se consegue
sobreviver.
As autarquias não têm apostado neste
mundo rural que deveria ser encarado com
olhos de futuro. As autarquias não têm fei-
to ouvir as suas vozes, deveriam ser mui-
to mais unidas e reivindicativas pois assis-
timos mensalmente à chegada de aposen-
| tados, nomeadamente da capital, e não
se podem radicar definitivamente na sua
DNA DO PINHAL E O FUTURO… |.
médicos.
As autarquias, após a tragédia dos in-
cêndios, deveriam apostar no turismo.
Deveriam todas ter á disposição dos visi-
tantes um vasto conjunto de informação
turistica, um Posto de Turismo com infor-
mações, nomeadamente sobre a
gastronomia, sobre a oferta hoteleira, so-
bre os eventos, em suma, um conjunto de
serviços para quem nos visita, dando asim
um passo no sentido de bem receber e de
mostrarmos a comunidade saudável, hos-
pitaleira e solidária que somos.
O aproveitamento das nossas albufeiras
noutro qualquer país do Mundo seriam
rentabilizadas turisticamente. Aqui não, é
uma riqueza abandonada, uma riqueza
turística original mas considero-a uma ár-
vore onde não vingam os frutos.
Urge reivindicar, urge pensar e urge rea-
lizar e dar Futuro à zona do Pinhal.
Esse Futuro será a aposta no mundo ru-
ral e no turismo.
ELO TAbaTA
a – Manso & Lopes, lda,”
Rua 1.º del
Telei. 274 604 079 * Telm. 965 69
JUSTIFICAÇÃO
Nos termos do art.º 100.º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de 24 de Abril de 2009,
lavrada a fis. 68, do livro nº 63-E, para escrituras diversas deste Cartório público, na qual Ernesto
Francisco Jerónimo, solteiro, maior, natural da freguesia e concelho de Vila de Rei, residente na Praceta
Alves Redol, nº 2, 3º Esq. Algueirão – Mem Martins, Sintra, declarou ser dono e legítimo possuidor, com
exclusão de outrem, dos prédios a seguir indicados, todos situados na freguesia e concelho de Vila de Rei;
UM – Prédio rústico, composto de mato, com a área de mil quatrocentos e trinta metros quadrados, sito
em SENHEIRINHO, que confronta pelo norte com herdeiros de Adriano Joaquim, pelo sul com António
Nunes Jerónimo, pelo nascente com a estrada e pelo poente com o ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo
10.516.
DOIS – Prédio rústico, composto de pinhal e eucaliptal, com a área de oito mil e quinhentos metros
quadrados, sito em CORGA DA EIRA, que confronta pelo norte com Guilherme Francisco Jerónimo, pelo
sul com António Garcia da Silva, pelo nascente com o ribeiro e pelo poente com o caminho, inscrito na
matriz sob o artigo 25.432.
TRÊS – Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de quatro mil e oitocentos metros quadrados,
sito em FUNDO DA VIDEIRA MOURISCA, que confronta pelo norte com herdeiros de Ricardo Dias, pelo
sul e pelo nascente com Diamantino Dias Duque e pelo poente com Casimiro Luís, inscrito na matriz sob
oartigo 25.569.
QUATRO – Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de três mil e cem metros quadrados, sito em
MARTINHO CAVALEIRO, que confronta pelo norte com José Manuel Jerónimo, pelo sul com Álvaro Luís,
pelo nascente com Diamantino da Silva Gaspar e pelo poente com o ribeiro, inscrito na matriz sob o
artigo 25.731.
CINCO – Prédio rústico, composto de eucaliptal, com a área de quatro mil setecentos e cinquenta
metros quadrados, sito em GRADES, que confronta pelo norte com José Maria da Silva Mendes, pelo sul
com Vasco Manuel Francisco, pelo nascente com herdeiros de Clemente Henriques Martinho e pelo poente
com o caminho, inscrito na matriz sob o artigo 26.438.
Que os referidos prédios, com as indicadas composições, vieram à sua posse, por volta do ano de mil
novecentos e setenta e oito, por doação verbal feita por seus pais, Manuel da Conceição Jerónimo e Maria
do Carmo, residentes no lugar de Milreu, freguesia e concelho de Vila de Rei, já falecidos, não tendo,
porém, sido reduzido a escritura pública a referida doação.
Que desde essa data, em que se operou a tradição material dos prédios, passou a cortar mato,
eucaliptos e pinheiros, a apanhar a azeitona, a usufruir de todos os seus frutos e rendimentos, a trazer
pontualmente pagas as respectivas contribuições, a suportar os seus encargos, agindo com a convicção
de ser proprietário daqueles imóveis e como tal sempre por todos foi reputado.
Está conforme o original.
Vila de Rei, 24 de Abril de 2009
Ê O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
terra por motivos de falta de cuidados
pos CARTÓRIO NOTARIAL DA. SERTÃ…
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cinco a folhas seis, do
livro de notas para escrituras diversas número oitenta – F compareceram:
CARLOS ALBERTO PEREIRA LUÍS e mulher SIDALINA MARIA DA PIEDADE GOMES,
casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de Álvaro,
concelho de Oleiros e ela da freguesia de Pedrógão Pequeno, concelho da Sertã, resi-
dentes habitualmente no lugar de Bravo, freguesia de Pedrógão Pequeno, concelho da
Sertã, E DECLARARAM:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico,
sito em Portal, freguesia de Pedrógão Pequeno, concelho da Sertã, composto de cultu-
ra com oliveiras, com a área de cento e setenta metros quadrados, a confrontar do
norte com o caminho, sul com António Santos Nunes, nascente com José Luís Capitão
e poente com António Gomes, inscrito na matriz sob o artigo 1646, não descrito no
Registo Predial.
Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio desde mil nove-
centos e oitenta e oito, por compra meramente verbal a António Pirão Gomes, soltei-
ro, maior, residente que foi no lugar de Bravo, freguesia de Pedrógão Pequeno, conce-
lho da Sertã, cujo título não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 20 de Abril de 2009.
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Isabel Maria da Conceição Fernandes
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 275 de 29-04-09, anúncio nº 2110)
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Preço: 80.000 euros
Local: Sertã
Contacto: 963129708
Certifico que por escritura de vinte de Abril de dois mil e nove, no Cartório Notarial|
o nº 275 de 29:
O Teimoso
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29 de Abril de 2009
DD ” ExptressodoPinhal
[Quarta-feira [ode
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de vinte e seis de Março de dois mil e nove, no Cartório Notarial da Sertã de
Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas quatro a folhas seis, do livro de notas para escrituras
diversas número setenta e oito – F compareceu:
LAURINDA LOPES MARTINS, solteira, maior, natural da freguesia do Castelo, concelho da Sertã, residen-
te habitualmente na Levada dos Barreiros, número 8, freguesia de S. Martinho, concelho do Funchal, E
DECLAROU:
Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Quintal do Casal,
freguesia do Castelo, concelho da Sertã, composto de terreno de semeadura com oliveiras, com a área del
mil trezentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com o caminho público, sul
com herdeiros de José Antunes e poente com Maria da Conceição Martins, inscrito na matriz sob o artigo)
1941, não descrito na Conservatória do Registo Predial.
Que ela justificante possui em nome próprio o referido prédio desde mil novecentos e setenta e nove, por
partilha meramente verbal por óbito de seu pai Joaquim Martins casado que foi com Maria da Assunção,
residentes que foram no lugar de Seixo, freguesia de Castelo, concelho da Sertã, cujo título não dispõe.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã 26 de Março de 2009.
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA
Rosa Filipe Cristóvão Santos
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 275 de 29-04-09, anúncio nº 2103)
enero meras pa pesa
as me mem
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de trinta de Março de dois mil e nove, no Cartório Notarial da Sertã de Teresal
Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas trinta e sete a folhas trinta e oito verso, do livro de notas)
para escrituras diversas número setenta e oito – F compareceram:
ANTÓNIO DA SILVA DOS SANTOS e mulher CONCEIÇÃO COSTA MATIAS SANTOS, casados sob o regimej
ida comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Castelo, concelho da Sertã, onde residem habitual.
mente no lugar de MOURISCO, E DECLARARAM:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito em Mourisco,
freguesia do Castelo, concelho da Sertã, composto de casa de três pisos, destinada a habitação, com!
Ilogradouro anexo, com a superfície coberta de cento e sessenta metros quadrados e descoberta de cento)
e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte, nascente e poente com Augusto Arnauth dos Santos)
e sul com a estrada, inscrito na matriz sob o artigo 1199, não descrito no Registo Predial.
Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio desde mil novecentos e oitenta e oito,
por doação verbal dos pais do justificante marido Augusto Arnauth Santos e mulher Maria da Silva,
residentes no lugar de Mourisco, freguesia de Castelo concelho da Sertã, cujo título não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 30 de Março de 2009.
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA
Isabel Maria da Conceição Fernandes
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 275 de 29-04.09, anúncio nº 2104)
CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO
Nos termos do art.º 100.º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de 24 de Abril de 2009,
lavrada a fls. 70, do livro nº 63-E, para escrituras diversas deste Cartório público, na qual Ernesto
Francisco Jerónimo, solteiro, maior, natural da freguesia e concelho de Vila de Rei, residente na Praceta
Alves Redol, nº 2, 3º Esq. Algueirão – Mem Martins, Sintra, declarou ser dono e legítimo possuidor, com
exclusão de outrem, do prédio rústico, composto de cultura arvense, oliveiras, citrino e pinhal, com a área
de mil trezentos e cinquenta metros quadrados, sito em TORRES, que confronta pelo norte com Guilherme
Francisco Jerónimo, pelo sul com José Manuel Jerónimo, pelo nascente com Asdrúbal da Silva Madeiras
e pelo poente com o caminho, inscrito na matriz sob o artigo 26.255.
Que o referido prédio, com a indicada composição, veio à sua posse, por volta do ano de mil novecen-
tos e setenta e oito, por doação verbal feita por seus pais, Manuel da Conceição Jerónimo e Maria do
Carmo, residentes no lugar de Milreu, freguesia e concelho de Vila de Rei, já falecidos, não tendo, porém,
sido reduzido a escritura pública a referida doação.
Que desde essa data, em que se operou a tradição material do prédio, passou a corta pinheiros, a
apanhar a azeitona, a usufruir de todos os seus frutos e rendimentos, a trazer pontualmente pagas as
respectivas contribuições, a suportar os seus encargos, agindo com a convicção de ser proprietário
daquele imóvel e como tal sempre por todos foi reputado.
Que nos termos expostos, vem exercendo a posse sobre o mencionado prédio, com a indicada compo-
sição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem quer que seja, em paz, continuamente, há
mais de vinte anos.
Que tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO, que invoca, para efeitos de primeira inscrição
no registo predial, por não poder provar a alegada aquisição pelos meios extrajudiciais normais.
Está conforme o original.
Vila de Rei, 24 de Abril de 2009
O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
a o
. mesongo des
registos
o doado
Nos termos do art? 100º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de 25 de Março de
2009, lavrada a fls.38 do livro nº 63-E, para escrituras diversas deste Cartório público, na qual
ARTUR DA SILVA PEREIRA, divorciado, natural da freguesia e concelho de Vila de Rei, residente na
Avenida Visconde Valmor, nº 41, 4º Dt”, Lisboa, declarou ser dono e legítimo possuidor, com exclusão
de outrem, do prédio rústico, composto de pinhal, com a área de sete mil e quinhentos metros
quadrados, sito em PICOS, da freguesia e concelho de Vila de Rei, que confronta pelo norte com
Dimantino Dias Duque, pelo sul com o ribeiro de Codes e limite do concelho de Sardoal, pelo nascente
com Fernando António Lucas Felício e pelo poente com Leonel da Silva Pereira, inscrito na matriz sob
o artigo 26.456.
Que o referido prédio, com a indicada composição, veio à sua posse, por volta do ano de mil
novecentos e sessenta e sete, no estado de solteiro, tendo posteriormente casado com Maria Leonor
Cardoso Guerreiro Pereira, sob o regime da comunhão de adquiridos, de quem se encontra divorciado,
por doação verbal feita por seus avós paternos, Manuel Pereira e Emília Marques, residentes no lugar
de Ponte do Codes, Vila de Rei, já falecidos, não tendo, porém, sido reduzido a escritura pública a
referida doação.
Que desde essa data, em que se operou a tradição material do prédio, passou a cortar pinheiros,
a trazer pontualmente pagas as respectivas contribuições, a suportar os seus encargos, agindo com
a convicção de ser proprietário daquele imóvel e como tal sempre por todos foi reputado.
Que nos termos expostos, vem exercendo a posse sobre o mencionado prédio, com a indicada
composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem quer que seja, em paz,
continuamente, há mais de vinte anos.
Que tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO, que invoca, para efeitos de primeira
inscrição no registo predial, por não poder provar a alegada aquisição pelos meios extrajudiciais
normais.
Está conforme o original.
Vila de Rei, 25 de Março de 2009
O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 275 de 29-04-09, anúncio nº 2105)
Nos termos do art? 100º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de 25 de Março de
2009, lavrada a fls.40 do livro nº 63-E, para escrituras diversas deste Cartório público, na qual
LEONEL DA SILVA PEREIRA, divorciado, natural da freguesia e concelho de Vila de Rei, residente na
Avenida Ôscar Monteiro Torres, Nº 8, 6º Esq., Lisboa,declarou ser dono e legítimo possuidor, com
exclusão de outrem, do prédio rústico, composto de pinhal, com a área de sete mil e quinhentos
metros quadrados, sito em PICOS, da freguesia e concelho de Vila de Rei, que confronta pelo norte
com Dimantino Dias Duque, pelo sul com o ribeiro de Codes e limite do concelho de Sardoal, pelo
nascente com Artur da Silva Pereira e pelo poente com Gabriel António da Silva, inscrito na matriz
sob o artigo 26.457.
Que o referido prédio, com a indicada composição, veio à sua posse, por volta do ano de mil
novecentos e sessenta e sete, no estado de solteiro, tendo posteriormente casado com Rosa Ferreira
Francisco Pereira, sob o regime da comunhão de adquiridos, de quem se encontra divorciado, por
doação verbal feita por seus avós paternos, Manuel Pereira e Emília Marques, residentes no lugar de
Ponte do Codes, Vila de Rei, já falecidos, não tendo, porém, sido reduzido a escritura pública a
referida doação.
Que desde essa data, em que se operou a tradição material do prédio, passou a cortar pinheiros,
a trazer pontualmente pagas as respectivas contribuições, a suportar os seus encargos, agindo com
a convicção de ser proprietário daquele imóvel e como tal sempre por todos foi reputado.
Que nos termos expostos, vem exercendo a posse sobre o mencionado prédio, com a indicada
composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem quer que seja, em paz,
continuamente, há mais de vinte anos.
Que tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO, que invoca, para efeitos de primeira
inscrição no registo predial, por não poder provar a alegada aquisição pelos meios extrajudiciais
normais.
Está conforme o original.
Vila de Rei, 25 de Março de 2009
O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 275 de 29-04-09, anúncio nº 2106)
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OSTEOPATIA – MASSAGISTA
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L (Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 275 de 29:04:09, anúncio nº 2115)
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Ultima
|Quarta-feira | 29 de Abril de 2009
ExpressodoPinhal
Biblioteca de
Mação dedica
Abril ao Livro
A Biblioteca/Ludoteca Municipal
de Mação promove o projecto
AbriLivro, pelo 2.º ano consecuti-
vo com o objectivo de incentivar
o gosto pelo Livro e pela Leitura.
Para comemorar o Dia Interna-
cional do Livro Infantil (2 de Abril)
e o Dia Mundial do Livro e do Au-
tor (23 de Abril) a Biblioteca pro-
moveu várias actividades para o
público mais novo, Escolas EB1 e
Jardins-de-infância. Serão vários
os ateliers, hora do conto e pro-
gramas de descoberta, ou
redescoberta, do espaço da
Ludoteca como espaço para ler,
brincar e sonhar. No final do mês,
dias 22 e 23 de Abril, teve lugar
o espectáculo Livro Mágico — um
Espectáculo interactivo de incen-
tivo à leitura para crianças do
ensino básico da responsabilida-
de do grupo “Salto no escuro”,
de Pedro Oliveira.
Banco de
Voluntariado
da Sertã
Decorreu no salão Nobre dos
Paços do Concelho a Sessão Pú-
blica de apresentação do Banco
de Voluntariado. Nesta sessão,
será assinado o Protocolo de Co-
laboração entre o Município da
Sertã e o Conselho Nacional para
a Promoção do Voluntariado.
O Banco de Voluntariado da
Sertã pretende servir de instru-
mento de desenvolvimento soci-
al, constituindo uma forma de
participação cívica na vida das
pessoas e um contributo para a
melhoria da qualidade de vida,
realização pessoal e uma maior
solidariedade. É
José Paulo Farinha, Presidente
da Câmara Municipal da Sertã, .
considera o Banco de Volun-
– tariado da Sertã “uma mais valia
para dar resposta aos principais
desafios da sociedade, com vista
a um mundo mais justo e mais
pacífico”.
Água em destaque
no Posto de Turismo
Na sequência de mais um con-
curso de fotografia ambiental pro-
movido pelo Gabinete Técnico Flo-
restal da Câmara Municipal de.
Oleiros, vai estar patente no pos:
to de Turismo de Oleiros, até ao
dia 2 de Maio, a exposição foto-
gráfica “SPLASH FLASH – A água
no concelho de Oleiros”. Esta ini-
ciativa vem assim exibir muitos
dos deslumbrantes valores
paisagísticos que dão nome a este
concelho.
TNT
ÚLTIMA HORA
S. Nuno de St. Maria
Baloiços das crianças são
pneus pendurados em árvores
Em Pedrógão Pequeno, no concelho da Sertã, deparamo-nos com
uma situação nada agradável e que deve preocupar os pais e, no-
meadamente, os responsáveis da Câmara Municipal da Sertã para o
sector da educação e segurança.
Então, não é que os baloiços das crianças são pneus pendurados
das pernadas das árvores. E se uma pernada da árvore partir ou a
criança se magoar dada a forma do pneu?!,..
Será que ao lado não há sítios mais adequados para as brincadei-
ras das crianças? E este tipo de “brinquedos” não poderão ser subs-
tituídos por outros mais adequados e seguros?
Festa da Ciência, Cultura e
Tecnologia já com 900 participantes
Realizou-se nos dias 20 a 24 de
Abril, no Instituto Politécnico de
Tomar, a V Edição da Festa da
Ciência, Cultura e Tecnologia —
FCCT’09.
Esta Festa, que contou com a
inscrição de cerca de 900 alunos
teve como principais objectivos,
dar a conhecer aos participantes
de uma forma interactiva, os di-
versos departamentos da Escola
Superior de Tecnologia de Tomar,
do Instituto Politécnico de Tomar,
bem como apresentar, alguns dos
actuais projectos de maior relevo
nas áreas das Artes, Ciências e
Tecnologias.
Em paralelo com a FCCT’09
decorrem, ainda, outras
actividades: a Lan Party, promo:
vida pelo Núcleo de Estudantes
de Engenharia Informática de To-
mar (NEEIT) e, a Feira do Livro,
promovida pela Escolar Editora,
abertas a toda a Comunidade.
Bombeiros de Vila de Rei
com novos corpos sociais
No passado dia 28 de Março,
houve eleições para os corpos so-
ciais da Associação Humanitária
dos Bombeiros Voluntários de Vila
de Rei. O novo presidente da
Direcção é Emídio Fernando
Garibaldi Serrão Mora. A Mesa da
Assembleia é presidida pelo dr.
Beato e o Conselho Fiscal por Jor-
ge Lopes.
telo de Bode.
BAR DO TRÍZIO
Tudo para um dia inesquecível.
Abriu no passado dia 10, com gerência de
Américo Alves Pereira, o Restaurante-Bar do Trízio,
na freguesia de Palhais, junto da albufeira do Cas-
A qualidade do serviço – com uma gastronomia
original e deliciosa – e uma paisagem com vista
deslumbrante merecem uma visita por parte dos
“amantes” da natureza e da boa gastronomia.
A Luz para
PN idíde
Ein Licht fir Afrika?
1e 2 de Maio, Encontro
RR Did RE ed
Ê E oe.
Dia 1, Sexta – Cern. do Bonjardim
Dia 2, Sábado – Sertã