A Comarca da Sertã nº267 30-10-1941

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FUNDADORES
— Dr. José Carlos Ehnrhardt =

Dr. Angelo Herridiçe Vidigal —
—— António Barata e Silva -—— 1.
Dr. José Barata Corrêa e siva

Eduardo Barata da Silva Corrêa |.

Notas …

Ha poucos dias veio publi-
“cado no «Século» um es:
clarecimento do sr. dr. f
de Deus Ramos, filho do con-
* sagrado pceta João de Deus,
no qual afirmava não ter o
decreto que instituiu o sLivro
— da Primeira Classe», designa-
* do, tanbém, por «Livro único»,
em vista impedir o professor
“de adoptar o sistema de ensi
“no que melhor se coadune com
a sua preparação teórica e
tica, evidentemente de ren»
“dimento mais profícuo, deven»
o ser, por conseguinte, per-
“mitido aos adeptos do método
“e da obra educativa de João
– de Deus continuar a fazer uso
“da eCartilha cana a ex-

g “usar a «Cartilha» de
a João de Deus para ensinar as.

“primeiras letras às crianças.

Alguém desconhece que,
âparte o «Livro único», não
apareceu ulté hoje qualquer
método que se lhe avantuje?
E a razão está em quea Car-
tilha Maternal» foi escrita,
não só com u inteligência, mas
tambér: vom o corução a tras-
bordar de amor pelos pegue-
ninos, sem nesse trabalho pric
moroso haver a tênue mancha,
seguer, do mercantilismo. Ta
do isto e ainda o facto, reco-
nhecido e demonstrado, dela
constituir o mais simples e ins
tuítivo método de leitura de
que uma nação se pode orgn-
lhar, garante lhe uma especial
preferência sôbre determina-
dos métodos, aquéles, pelo me-
nos, que apresentam uma infi-
nidade de «bonecos» coloridos,
levando a criança a pronuns
ciar as palavras pelas figaras
que observa e não porque cos
nheça as letras e saiba sole-
trar as sílabas.

Foi a «Cartilha Maternal»
declarada nas côrtes de 1898
“metodo de leitura nacional e

contém esse mavioso hino do
amor, que as crianças na sua
melopêa infantil cantam:

Andava um dia
Em pequenino ‘
Nos arredores
De Nazaré

Em compenhia
De São josé

O bom Jesus
O Deus-M. nino

veto tcc: E)

oão |

Eleições administrativas

do concelho, e, de uma maneira ge-

ral, pode dizer-se que foi acertada

a escolha dos elementos que as compõem.

“Oxalá outro tanto suceda, ou melhor

ainda se fôr possivel, com a constituição

do Conselho Municipal e da Câmara, cuja

acçãos e projecta de forma mais directa e

incisiva sôbre a vida e progresso de tôdas
as localidades concelhias,

O C nselho Municipal é formado por
número variável de meinbros, uns eleitos
outros escolhidos, e a Câmara por quatro
vereadores efectivos e outros tantos substi
tutos, todos eleitos, sendo as duas corpora.
ções presididas pelo Presidente da Câmara
se é de nomeação governamental,

— Atentas as circunstâncias o momen-

ES eleitas as Juntas de gado

ue hão de tomar a sento naquêles dois
departamentos administrativos, seja orien.
tada por um eritério alheio e superior às
razões de ordem pessoal que surjam, por-
ventura, a contrariar as conveniências ge-
rais.

Os tempos mudaram completamente,
embora haja, ainda, quem não se tenha
apercebido da ‘ransformação opervada na
mentalidade colectiva.

Os organi mos administrativos não
podem, h:je, refletir a mecânica política
do passado,

Ninguém tenha dúvidas a ôste res-
peito.

Mais do que influências, valem as com-
petências onde quer que estejam ou possam
ir bus. ar-se, desde que sirvam fon imento
uv Estado Novo.

Mais do que as boas pessoas que nada
realizam, valem os homens que trabalham
para a comunidade,

Não sou eu, agora, a dize-lo.

Saibam no quantos não me perdoaram
a irreverência de uma vez, aqui mesmo,
declarar que «não basta afirmar ser
adepto das dovtrinas proclamadas por Sa-
lazar»; que «é necessário que, quem assim
o diz, por boa pessoa que seja, se dispa prê-
viamente das teorias, costumes e vícios
incompatíveis com elas, e possua «acção,
tacto, critério e visão essenciais e indispen=
sáveis para conduzir, com acêrto, dentro
das normas políticas da situação, os inte
rêsses legítimos das populações submeti
tidas à sua influência». E mais: que «6

rão persistir no êrro criminoso de suburdi
nar as conveniências gerais às simpatias
pessoais, esquecendo» que apenas podem
impôr-se à cunsideração dos seus conter-

CONSIDERAÇÕES * OPOR UNAS

Es – ge sa ces dom

“dos puvus e dignifiquem os cargus, actuan-
Ido de mudo a merecerem a gratidão e es

os inconscientes da hora que passa pode- |

râneos os que derem provas irrefutáveis do
ter cabeça e ideias sôbre os problemas vi
tais coletivos, e possuírem espírito de abne:
gação, sacrificio o coragem para dar a ês-
ses problemas a importância que reque-
rem»,

Mas — repito — não sou eu agora a
considerar as boas pessoas Inúteis ou perni-
ciosas à grei, nom a detender a boa regra.

São os altos governantes, Dos seus
discursos de propaganda eloitural que u
têm feito, reforçadus pela imprensa atra
vés dus seus meios de publicidade.

Ainda em 7 do currenve, o «Diário da
Manha»; órgão da Unmião Nacional, dcfi.
nindo as características dos candidatos &
propor ao eleitorado, dizia o seguinte: |

«Convém renovar os quadros, mas sem
jâmais perder de vista que o que mais im-
arta é escolher bons administradores, | acti
vos, rectos € zelosos do bem comum». |

«A idéia do administrador boa pessoa,
simpática e influcntç porque é mãos largas,
passa-culpas, contemporizador com os Íul-
tosos, transigente com os desleixos e irans
gressões, distribuidor de favores pessoais
e particulares em detrimento do interêsse
geral, esta condenada, e para isso, tem de
pôr se de parte, agora e sempre, por ser
contrária aos bons princípios da ética po
lítica e social, delndidos nas nossas leis
fundamentais, a cof stituíção e o Código
Administrativo».

Não podendo dizer-se melhor sôbre q
tema em questão, êste trecho é, pela sua
procedência, tudo quanto há de mais sigai-
ficativo e escaqueirante das bondades que
vestem e calçam à semelhança du figuriau
ali traçado pur pena de mestre.

Nunca as mãos lhê doam.

Ficará, pelus tempus fora, como um
dos padrões recordativos duma fecunda
épuca da vida nacicnal que marca pela re
novação intensa de todos US seus sectures.

A opinião geral já a arguivuu comu
um documento de grande valur mural que
a ninguém será lício, de futuro, esquecer
ou tentar, sequer, desviar do fim que o di-
tou,

Vão novos edis tomar logar nas ca-
deiras municipais ?

Pois que sejam «bons administrado-
res, activos, rectos e |zelosus do bem cu
mum», que se interessem pelo progresso

tima públicas.

De boas pessoas anda o cuncelho farto,
e bem pesadas lhe tem sido algumas para
que suporte nova carga sem proLêsto.

Basta o que basta.
SILVANIO

Comissão de Censura
– He Gaslelo Branco

actividade, as obras de re-
paração da parte do muro sô-
ibrea ribeira pequena e pavir
> É

o DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO pa bo,
– | Lotuando Panata da Tilva Comneia fr mea ro
O la. REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —=— |JCASTELO :

| | | BRANCO

“’w||RUA SERPA PINTO-SERTÃ auonsa

Sed. mem = —— ? |TELEFONE|.
«| PUBLICA-SE ÁS QUINTAS FEIRAS 112

ANO VI | | Hebdomadário no independente, defensor dos interêsses da comarea da Sentã: concelhos de Sertã | ou a E 5
Nº 267 | Oleiros, Proença» “= ad e Vila de Rei; e freguesias de E e Cardig os ra conselho de Mação) | 4944 –
ea s EO E ei ts ce esesemeenço

DÃ-SE um doce a quem con.
segair que a simpática
Eléctrica principie a dar-nos
luz à hora precisa, acabando
com a consabida teimosia de
nos irritar os nervos, especial
mente nos dias pequenos.

As velas e o petróleo fazem
mal à vista, incomodam a quem.
está afeito à electricidade,
como, também, são inadapiá-
veis a certos trabalhos e ocu-
pações nocturnas.

ro

Não deixa de ser siinintas
tiva de pouco zêlo reltgios
soa atitude de muitos habi-
tantes das treguesias da Mas.
deirã e Sobral: o sacerdote
que pastoreava, simultanea-
mente, as duas paróguias, viãe |
-se obrigado a solicitar a
transferência por não ter nelas.
meios suficientes para Se
manter. ,
Não somos nós a dizê lo,
mas o nosso Correspondente.

Ida Madeirê. Nem êste comens

tário envolve censura para
quem quer que seja. Regista-
mos apenas o facto como de |
monstrando que as atitudes
dos que se dizem sinceramens
te crentes nem sempre corres
pondem a palavras e afirma-
ções que ninguém lhes exige.

O adepto de qualquer reli. .
gião deve sacrificar tudo pelo
seu prestígio.

y E

NA curva da estrada nacio»

nal, à Eirinha, está a ser
construído um parque de es-
tacionamento de viaturas, que
tem uma amplitude muito
maior do que os congéneres
vistos por aí junto das estra-
das, bastando dizer que aguê-
le permite uma arborização
regular, que se verificará num
futuro próximo.

Pensa, também, o nosso
amigo Olímpio Craveiro, Che-
fe de Conservação de Estra-
das, dotá-lo de alguns bancos,
possivelmente de cantaria—bes
la pedra da região, em gãe o:
Cabril é farto—Num ponto de
sofrível altura, donde se avis-
tam as ribeiras na sua cone
fluência e am panorama” bas-
tante variado, o parque virá q
constituir sítio de recreio e
atracção para quem o alcance
depois de extensa e incomoda-
tiva viagem.

O bom gôsto e aiprado Ína
terêsse de Olímpio Craveiro
por tudo que está sob a sua
alçada determinará o methor
embelezamento do local, levana
do-o a fazer ali um pequeno e
agradável jardim.

CONSTA que os homens e
múlheres desta região,
contratados para a apanha da

Este vim O tai visado pela INICIARAM SE, com tôda a; mento da rua Gonçalo Rodri por empreitada, à firma Loa-
| gues Caldeira, que, de há tem
po se encontravam em ruina.

Os Mrapanros foram daaos, | de Coimbra, à

renço, Simões & Reis, Lds,

azeitona no Ribatejo e Borda
de Agua, vão ganhar de jor-
na, respectivamente, 12 e 6
escudos,

Áinda bem,
na, respectivamente, 12 e 6
escudos,

 

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Companhia de Vinção de Sernache, Limitada,

espa sea as

A comarca da Sertã |

Concusilonária da carreira de passagciros entre

FIGUEIRO DOS VINHOS – SERTÃ

Comunica ao público qu», a partir de 25 de Agosto corrente, Cris
tram cm vigôr os seguintes horários”

EE
A :B e D E

| Cheg. | Pat. | Cheg. | Part, |Qhem, | Parte | Chog. | Part. | Chog. | Part
Figueiró dos Vinhos (Largo e Sertã. (L. Ferreira Ribeiro) -— | 6,50] — | 13,00

do Municipio) . E | — [14,25] — |18,30] — | 19,50) Sernache do Bonjardim . | 7,10] 7,13] 13,20] 13,33
“Aldeia Cimeira . E 14,37] 14,37] 18,42] 18,42] 20,021 20,02]| Aldeia Cimeira. “4 7,43| 7,43] 14,03] 14,02
Sernache do Bonjardim «1 15,07) 15.10] 19 12/ 19,15] 20,32) 20,35] Figueiró dos Vinhos (Lar-
Sertã (L. Ferreira Ribeiro) .| 15,30) — 119,35] — 120,55] — go do Município) .» | .| 7,55) — [14,15] —

B= >
E= »
D= Mo
terior. Segue a
E= >

AA = Efectuam-=se às 2,as, 4,5 e 6.38, Procede de Coimbra e segue a Castelo Branco,

de 1 dé Ouiubro a 30 de Abril, às 3.as feiras e dias 23-de cada mês, Se o dia 23. palio ao Domingo,
a carreira efectua-se no dia anterior. Procede de Coimbra, dunde. parte às 1550. |

de 1 de Maio a 30 de Setembro, às 3.ºs feiras e dias 23 de cada mês, Se n dia 23 cair ao Domin.
go, a carreira efectua-se no dia anterior. Procede de Coimbra, dúnde parte às 17,20.

às 3.as feiras e dias 23 de cada mês, Se o dia 23 cair ao Domingo, a carreira ef-ctua-se no dia an-

Coimbra e regressa (horários Be C).

às 3as e 5.as feiras e Sábados. Procede de Castelo Branco e segue a Coimbra.
E e TT

Para bom entendimento do público escglarece-se que as carrciras Ca telo Br neo — Coimbra, e vice

versa, não sofrem alteração com os presentes hoários

.. DE SFARA AFHFIA

Pops oo Cb gos ponco so sao sas o

«Os clarinetes eram poucos e
maus, e por isso mesmo Alvari-
nhas ajudava o naipe, acumulan
do, As outras palhet ‘s, sofríveis,

– O saxofone alto muit. aireito à

fílias e o requinta muito atreito

a copos. Os cornetins que vies- |.
se o diabo escolher dos três o

melhor. Talvez o José da Gaita,
que enchia muito as bochechas
e esbugalhava os olhos nos agu-
dos, se avantajasse aos colegas
no respeito p las pausas. mas

era tudo. E quanto ao do fliscor-.

ne, será bastante dizer que o seu
toque parecia o chiar de uma
carreta de bois, no pino. do ve-

“tão por um vertente acima De

trompas, um, para amostra, que

era pedreiro e gago; e o garoto.
“do flautim sofria da doença do

sono, motivo por que. perdia
Irequentemente as peças da já de

Si pouca avantejada ferramenta
musical. Recordando-se aqui o

que noutro logar foi dito dos
conspicuos memb os da bateria
o in iomável bombeiro, o dos
pratos, calculista e bulhento, o
brejeirão da caixa p-quena e fi
nalmente o ferocissimo rufador
ter-se-á idéia muito aproximada
do conjun o e das particularida-

des da prestante «corporação».

musicóloba que abrilhantava a
festa de S. Marcos.

As «Cartolinhas» resultaram
um triunfo Houve palm s a far-
tar e gritos de «bis» dum reme-
xido grupo que, fora do adro

ot determinação de padre Abi
io, mas não muito lo: ge, havia
aproveitado a popular canção
para fazer o gostinho às pernas.
Como mestre Alvarinhas, fazen-
do-se lucas, ordenasse 20 fachi
na a recolha das partes cavas, os
furiosos de Terpsicore passaram
logo a gastar doutra loja, pei-
tando o Camilo para sanfonar
um fadinho que se visse».

9000000 soc 00 Pano raso cocos eco .r

(Vergílio Godinho — Do cap.
«Tudo reina, minha gente!» de
«Calcanhar do Mundo»).

sega OD gue
Viti-Vinículínra da reg ão

Após ter completado o perío-
do de trab lhos desta época, ine
rentes à viti-vinicultura da re-
gião, saiu para Castelo Branco
O regente agricola sr. Joaquim de
Moura Portugal, que teve a ama-
bilidade de nos apresentar ax
suas despedidas. Muito agrade-
cidos

Postais com vistas da Sertã
(EDIÇÃO PRIMOROSA)

Vendem se neta Redacção

Colecção de 7 postais — 7400

|sflntónio da

pilva Pourengo

acaba de

T

| Interessantes e magníficos artigos, de
finíssimo gôsto, próprios para brindes

 

AL DA BURRA DE PISSGAA
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que se interessam pela sua saúde devem procurar esta casa

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il: os requisitos da higicne e da peaede o

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lógicas e Geológicas, Gimnásio e .ampo de Jogos

Instrução “rimária, Adniissão ao Liceu — Curso completo do Eee
(1.º e 2.º ciclos) Admissão & Universidade Ee =

ms ——

GLTDDRDBSNHE BHS REFRVOVDLeNaS

RARO «nessvonas consasanc das

o,
Pa

)
%e,

Sertão o q» Gg 0)

De 1 de Julho a 30 de Outubro, efectua-se
todos os dias excepto aos domingos.

De 1 de Novembro a 30 de Junho, efectua-se
às 2.º, 5.º e sábados.

 

Pedrógão Pequeno . 19,00

De 1 de Julho a 30 de Quiubro, efectua-se
todos os dias excepto aos domingos,

De 1 de Novembro a 30 de Junho, etectua-se
ás 4.55, 6. > e sábados,

Este hprário anula todos. os anteriormente aprovados

AMIGOS!

A Corporação dos Bombeiros
Voluntários, que ainda deve al-
guns milhares de escudos pela
aquisição do pronto socôrro de
que carecia em absoluto é preci-.
Sa que comprar algumas dezenas
de metros de mangucira, pede a
todos os Sertanenses. e amigos
da Sertã para a auxiliarem den-
jtro do máximo das suas possibi-
lidades.

Trata-se de uma corporação
humanitária, cuja existência é im-
prescindível porque garante a
cunscrvação da vossa vida e ha
| veres em caso de sinistro.

Prestai-lhe, poi», seu reservas,
O vosso apoio incondicional, .

«Vida por vi a> é o seu lema!
Ele soa sos nossos ouvidos comb
| toque estridente de clarim |

Livros de sensação

eCalcanhar do Mundo», por
Vergílio Godinho; «Lagoa Es-
cura», por Hipólito Raposo; «Car-
tas a um céptico sôbre as formas
de Govêrno», por josé Maria
Pemán, Dois nacionalismos, por
Hipólito Raposo; «A História
segista de Portugal», por )J.
Preto Pacheco.

A? venda nesta Redacção.

repre
ATENÇÃO

A Administrsção dêste s ma-
nário mediante pequena comise
são encarrega-se, na Vila e con-
celho da sertá, de tratar da
aquisição de documentos nas re-
paruções públicas e cobra: ça de
quaisquer importâncias, mesmo
daquelas que digam r.speito a |
assinaturas de jornais, revistas ou
outras publicações. |

Cheg | Part. | -heg | vart. É DO SEM CONCORRENCIA POSSIVEL E SEM QUAISQUER EXTRAORDINÁRIOS
Pedrógão Pequeno .| — | 630 Sertã. . | — lisoo/É INTERNATO E EXTERNATO
Ramalhos. . . .16,50]655 Póvoa R. Cerdeira – 18,20/18 25 | &
Póvoa R. Cerdeira .| 7,10] 7,15 || Ramalhos, 18,40) 18,45 E PEÇA O NOSSO “REGULAMENTO ILUSTRADO

Dolégio VAL SEA)

QUIN TA

Na Sertã, vendo-se por

Curso dos Liceus 190 contos.

pas Tem moradias de Senho-
Instrução Primária rio e de caseiro, 30 hectares,

olival pinhal, terra de se-
SERNACHE do BOMIARDIM : meadura e de horta, muita

agua e gado.

Companhia Carruagens, R.,
D. Pedro V 115 Tel 23147
—LISBUA

CURSO LICEAL

Professor diplomado lec
ciona o 1.º ciclo d s liceus
(1.º, 2.º é 3º classe:), apre Norberto Pereira
s-Nntando a exame so

Nesta Reuacção se infor- Cardim
ma. SOLICITADOR ENCARTADO

ERES
Rua Au es 1392ºDº
TELEFONE 27111
Liss Os

PROFESSOR

Ensina instrção primária, 1.º,
e 2.º ano os liceus, contabilida- Quere fazer melhor venda dos
de e faz preparação cuidadosa artigos do seu comércio

postos escolares e de admissão :

para Os exames de regente: de produtos da sua indústria?

aos liceus. Lecciona durante as.
férias actuais.
Informa-se nesta Redacção,

Gastando uma insignificância,
pode anunciá-los na «Comarca
| geridaseridas

 

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A Qomarca da Sertã

BIBLIOGRAFIA Marco Postal

“Calcanhar do Rmndo», por
Vergílio Godinho

Quis o dr. Vergílio Godinho, distin= ‘

to advogado em Castelo Branco, hon-

rar-nos com a oferta de um exemplar ,
da sua última produção literária—«Cal- |
canhar do Mundo» — romance saído |

agora a lume. Muito lhe agradecemos
a gentileza,

Não espera, por certo, o ilustre au-.

tor, como ninguém, de resto, que, ao

traçarmos umas singelas e despreten- |

cíosas linhas sôbre uma obra de tam
“alto tomo, nos preparemos para fazer

a critica! Peio amor de Deus! Ainda
não perdemos o juizo! Sabemos de sobra |

O que valemos. Escasseia-nos compe-
tência e engenho para divagar sôbre
produção de vulto, como é «Calcanhar
do Mundo». |.
Não obstante termos sempre entre
mãos mil e uma coisas para ler e con-
sultar, resolvemos aplicar a nossa aten-
ção, dispondo do tempo que fôsse ne-
cessário, à leitura do belo romance. E
ficâmos satisfeitos com a determinação
imposta a nós próprios. E” que, de
facto, trata-se de um belo livro: ma-
gníiico sob o ponto d: vista literário,
em que supcrabunda a magia do estilo,
vivo, novo, de riquíssima policromia e,
a casar-se com êle, o entrêcho, que
Eua e seduz o leitor de princípio ao
im.
Apresenta ainda uma faceta de raro
merecimento para nós, para os que
aqui vivem, para os que desta região
são naturais, para os que conhecem a
psicologia da gente dos nossos campos,
a sua maneira de viver, jungidos à ter-
ra, hei óicamente labutando, num esfôr-
ço inaudito, para arrancar do solo o
pouco que êle pode dar, numa luta ás-
pera e quiçá inglória : reproduzem-se
com fidelidade, com traços fortes e
bem característicos, em maravilhosas
pinceladas, numa gama perieitíssima,
as qualidades e defeitos, a beléza mo-
ral e a maldade innata, talvez ances-
tral, dos diversos tipos aldeãos apre-
sentados na tela.
Lemos o livro num ápice. Insatisfei-
tos, ancioscs por chegar ao fim, encan-
tou-nos o colorido e rendilhado da
frase— em que Vergílio Godinho é
mestre — e o realismo da descrição;
mas não só isso: a urdidura do roman-
ce absorve-nos O espirito, enteva-nos
* € apaixona-nos ao mesmo tempo, por-
que há ali à luta permanente entre o
beme o Mal, entre a Verdadeea Men-

“tira, tôdas as sublimidades e exccra-
ções humanas.

Maria dos Prazeres e joão Pedro
são os principais personagens da obra,
surgem-uos, no fim, aureolados de um

“amor digno, de uma afeição purissima
* que votam um ao «utro depois de bem
OS € cruéis soirimentos; a intér=
venção e influência egoísta de uns e a
maldade hediunda, argamassada de ci-
* nismo e baixcvza, de outros, não conse-
* gue apagar ou destruir O amor daque-
las duas almas.

 

Mas é de notar que os capítulos dra–

máticos são entremiados de outros de
bom humor, irresistivelmente cómicos,
que nos tazem rir a bandeiras despre-
gadas. Esta circunsiância torna mais
atraente O romance e afasta O leitor
de cogitações desagradáveis em que
fatãimente mergulhou ao ler as cenas
comoventes é impressionantes de ve-
lhacaria, reprodução de episódios da
vida real. no

A obra tem um cunho acentuadamen-
te moral e, por isso mesmo, pode e
deve ser lida por tôdaa gente O autor,
com a subtileza de espírito tam natural
em si, escalpelou das cenas tôda a nar-
rativa que poderia enrubescer a leitora
menos précavida.

O livro pertence às «Edições Gama»
— RB. do Loreto, 42 — Lisboa, é prefa-
ciado por Rolão reto e divide-se nos

seguintes capítulos: Terra parda, gen- .
te fusca; História de um crime; A mor- .

te ronda; Um dia como há muitos; O
homem põc; Tudo reina, minha gente;
e Deus dispõe (conclusão),

4

E’ de bom chiste a I parte do 1 capi-
tulo, da qual transcrevemos uns perion
dos, já que o espaço, sempre avaro,
não nos dá mais pano para mangas :

— Levante-se lá. ;

O acusado soergueu-se, hesitante,
mas um sinal do meirinho decidiu-o.
Acabou de empinar-se e pôs os olhos

na mesa fronteira onde repousava gran-.

de rima de processos. Era moço pos-
sante e de bos presença, rosto enérgi=
co mas peneiradv de funda melancolia,
E, embora nêle se adivinhasse sem cus-
to a procedência camponesa, vestia
com certa elegância um fato completo
de fazenda escura e Calçava botas in-
teiriças de boa carneira.

O juiz da comarca, ladeado pelos
acessores, pôs-se a ordenar uns papéis
que estavam em d salinho sôbre a tri=
buna, mirando-os um por um como se
contivessem memórias de tomo. Era
um homem fra:izno, semblante sôb:e
o pálido, entiadote nos anos, € O louro
já grisalho da barba emprestava-lhe
um ar estranho, pouco vuigar. Sôbre o
nariz, mais romano que grego, lunetas
esfumadas enc. Db iam-lhe o olhar tal-
vez agudo. Tinha-se a impre são de
que através dvias o mundo devia anto-
lhar-se ao digno magistrado sombria
vastidão povuada de fantasmas,

Típicos eram também os laterais. O
da direita, bem fornido de carnes, tinha
e rosto no tom das malaguetas, € mai

Ex 7º Sr. Manoel Dias— Bri
gada de Pontes do Caminho
de Ferro de Moçambigue-Mo
cambique: Sua mãi está séria-
mente preocupada com a sua fal.
ta de notícis e pede-nos para
lhe lembrarmos a conveniência
de lhas dar com iôda a urgência
e, de futuro, dentro da maior
regularidade |

Ex.”º Sr. Hermínio Dias —
Quelimane: Recebemos a sua
prezada carta de 18 de Agosto,
precisam nte dois meses depois,
que capeava a importância de

150800 para pagamento, em par-.

tes iguais. das assinaturas, sua
aéo n.º 300, do sr. António Ri-
beiro Antunes, até on.º 273€

“António Nunes, até o n.º 292.

Apresentamos-lhe, bem como
âquêles nossos amigos, sinceros
agradecimentos.

Ex.mis Srs. Manso & Almei-
da, Ldº Lonrenço Marques :
Pedimos-lhes o obséquio detrans-
mitirem aos nossos amigos srs.

Boaventura Fernandes Alves e

José Maria Martins Manso since-
ros agradecimentos pela remessa
de 200300 para pagamento das
assinaturas, ficando ambas liqui-
dadas, respectivamente até os
n.º’ 280 e 274.

rag
Ribeira da Calvaria

Pelo Ministério das Obras Pú-
blicas e Comunicações foi auto-
riz.-do o dispêndio de 350300
aos serviços hidraulicos do Tejo
para reposição, no primitivo lei-
to da ribeira da Calvaria, fre-
guesia de Sernache,

se lhe lobrigava sob o matagal das so-
brancelhas uns ojhitos pardos, move-
diços, que se esforçavam por ver a
despeito da gordura ambiente. Gran-
geara com algum fundamento fama de
sabido nos direitos, mas unha a mão
pesada e era o ferrabrás dos colecti-
vos. No fundo, boa alma, amigo do seu
amigo, laracheiro de cartaz. O da es-
querda, sêco, empertigado como poste

| telegráfico e mais comprido que O vul-

gar em portugueses, parecia um desen-
terrado a quem Deus houvesse comes
tido funções de fio de prumo. rerigoso
nos inquérito», sacava das testemunhas
tudo quanto dormia no mais profundo
das suas consciências, motivo por que
já fôra indigitado para director das
polícias. Urador primoroso, académi-
co, era o melhor ornamento da províin-
cia em jantares de gala e O saiidante
ciónico dos ministros viajeiros. Lado a
lado, os dois faziam lembrar os perso-
nagens da velha oleografia, um, O co-
merciante que lia, outro, o que vende
a dinheiro :

A? esquerda da tribuna, sôbre o es-‘

trado ao és desta, o doutor delegado
fazia promoções em série, para não
perder tempo, porque reformas e re-
formecas tên progressivamente trans-
formado a função num secretariado
manga de alpaca que exige tinturas de
partidas dobragas.

Do mesmo lado, ao través, cotovelos
apoiados na banca de pinho esburrata-
da que aveza a pomposa alcunha de
«bancada da defesa», dois licenciados
ainda veides, de togas brilhantes, ca-
trapiscam uma cachopa morenaça, othos
de um negro ifquido, suave, que vai
responde: por tosas mestras na mãi, A
fêmea, tôda diplomática, bem se aper-
cebera do jugunho, mas simulava es-
tar contando as malhas das meias, que
eram de rica séda crua, brilhantes como
sóis.

No centro da teia, entre a cáte-
dra e o môcho dos réus, avultava a
mesa dos escrivãis, engenhosa adapta-
ção de velho brilhar ao qual trinta
anos de tacadas cegas haviam despe-
daçado o pano e moido as tabelas. Era
ali que o escrivão Duarte, rosto será-
fico que parece estender-se a tôda a
cabeça através de uma calva incrível,
quási desaparecia por detrás da pi:â-
mide de papel azul, formato legal, Es-
crevia sempre, sem levantar os olhos,
alheado dos sucessos circundantes, a
fim de pôr a acta na devida altura.

Da larga porta, escancarada, o mei-
rinho Medina, vulgo «Menino Jesus»,
passeava o olhar mortiço pelo mar de
cabeças mal cuidadas da assistência,
sem deixar de bater como dorso da
dextra na palma esquerda, seu consa-
bido tique. Há quarenta. anos seguios
que abre e fecha audiências, Corteja
magistrados e altura eserivãis, sempre
indiferente a remoques ou elogios,
alheio a pressas e aflições, odiando se=
cretamente os miron:s e mal ocultando
um certo fraco pela caine de presídio
que lh passa péias mãus. Era um sim=

pático alga iso, o bom do Medina. E, |

como atravessa a pe joudos de vacas
gurdas, ameaihaia uns cabedaizitos
bem bons que trazia mutu. dos a juros
módicos,

COPOca ana or ant nen One ago n pan Aga

Alvarás da Comare

-a neófita o nome de faria Ana Fo
ram padrinhos os avós maternos.

(Noticiário dos nossos Correspondentes)

PROENÇA A NOVA,i8 —Devido ao
grande número de crianças de ambos
Os sexos que iregientam as escolas do
edifício construído recentemente nesta
vila, e porque essas crianças por falta
de água nao podem atilizar as retirem
tes do mesmo edilício, começaram há
puaco a colocar o encanamento que
vai ligar com um dos iontenários para
o serviço de limpeza do grandioso
«difício escolar. Pena é que a falta de
água se faça sentir imenso na vila, e
edifício escolar, alguns meses do ano
se verão em dificuldades para obtê-la
Bom eia que para a saúde pública se
captassem as águas, que nos dizem
abundantes, da encosta do Yale das
Ovelhas, e veríamus então nao só a
pila como o referido edifício escola:
com água em abandânceia para as suas
necessidades,

— Quands tirava água com uma pi=
cota de am pôço com 9 metros de pro-
fundidade, Maria da Concciçao, de
Pernadas, dêste concelho, criada do
Sr Elias Joaquim Tavares, o engenho
partia e a serviçal caia para O pôço
que tinha 3 metros de ágaa. Acadiram
muitos popalares que retiraram a si»
nisirada por meio de ama escada de
mão, ficando com algamas escoria-=
ções pelo corpo e am banho iurçado

— No dia :5 do corrente mês, bapm
tizou-se a gentil nlhinha do ilastre clí-
nico manicipal dêste concelho, ar. Dr.
Manael Gregório, no Santuário de
Nossa >enhora de Fátima, recebendo

C.
&

Eleições

CARDIGOS, 17 — Em propaganda
eleitoral esteve entre nós o txm. Sr.
Dr, Abilio Tavares, Presidente d, Cá-
mara e da União Nacional e o Exm.º |
Sr. Dr. Calado Rodrigaes, Conservam
dor do Registo civil e jornalista.

Foram escolhidos os segaintes indi-
víduos para constitairem a nova Jan=
ta de Freguesia: ors. José Fernandes
Júnior, Julio da Silva e Anibal Alves
cardoso e para substitatos Os srs.
Francisco Pereira Granja, Francisco
d’Assis Alpes « ardoso e José da silva
Jalgamos não haver em tuda a ire-
gaesia ama ánica pessoa que não ii=
casse s .tisieita com aquelas nomea-
ções puis que todos eles, sem excep-
çau sao dutados de excelentes dutes
de carácter, inteligencia e do desejo
de bem servir a nussa terra. congra-
talâmo-nos por isso cum tão acertada
escolha e desejamos à latara Janta de:
Fregaesia que encontre sempre asi
maivres Ílacilidades na árdga e ingras
ta missão que lhe foi confiada.

– CARDIGOS, 18 — Falecea ontem o
sr. José Pedro da Silva com a idade
de 76 anos. Na igreja matriz hoave
hoje missa de corpo presente seguin-=
do-se o faneral que foi maito concor»
rido. Era pessoa de bem e muito es=
timado.

Era casado com a sr.? Conceição
Aparicio. Era pai dus srs. Aagasto e
Henriques Pedro Aparicio, indastriais
de Luanda; de José Maria Aparicio,
empregado do comércio, em Luanda;
de D. Laura e D. Maria das Dores
Aparicio, casada com q st. António
Joaquim Adão, de Lisboa; e da sr.?
D. Violina Aparicio, irmão do sr. ail-
vério Pedro da Silva, estabelecido na
Califórnia; cunhado dos srs. Pedro
Aparicio, proprietário nesta vila e
António Aparicio, de Lisboa; tio do
rev.“ Dr. José António Aparicio, prior
de 5. Cristóvão :Lisboa) e do sr. voa
ronel Laiz António Aparicio, Comans
dante de Inf. 1; do sr. Padre Laiz
Aparicio, prior de Torres Novas; do
sr. António Luiz da Mata, exportador |
e fabricante de conservas, de Enven»
dos; do sr. Joagaim de Matos Tavas |
res, de Alferrarede, etc. Ê

— No próximo domingo realizam-se |

aqai as eleições para a Janta de Fre-
gaesia. A lista em carso tem os no=
mes dos srs. José Fernandes, fancioa i
nário colonial aposentado; Anibal Ale |
ves Cardoso, proprietário e Jálio 5ilga.

São pessoas que gozam da simpatia
geral e incapazes de — no exercicio
do sea cargo — se prestarem a repre=
sálias.

— Está-se a lazer sentir a falta de:
chava, estando as oliveiras a ser pres
judicadas com a prolongada estiagem.

Vita
SOBREIRA FORMOSA, 18 — No
edifício escolar desta pila realiza-se
aâmaihã a eleição da Janta de Fregaes
sia para a qual há uma única lista
constituída pelos segaintes eleitores :

Eleciivos — José Kibeiro da Uraz,
indastrial; António Margaes Flôr, pro»
fessur oticial e Daniel Cardoso Costa,
comerciante.

sabstitatos = – Manuel Alves, comera
ciante, Raal Ribeiro Alves e Hamber=
to Laia Rusa, ambos empregadus no
comércio.

Esta lista foi apresentada pelos che=
fes de família seguintes, todos eleitures |
desta iregaesia ; |

Dr. Abilio Fernan les Tomé. médis :
dico; Dr. Fernando de Matos Pinto,
médico; P.e Manuel Vaz, pároco; Mar
ngel Ferreira Gardoso de Matos, eos |.

g a E ei a a
; AGENDA +.
a a a aa a a

di mãi srº D. Maria
dos Santos Garcia e sua es:
pôsa, esteve no Cabeçudo o sr.
Carlos Garcia, comerciante em
Lisboa

— De passagem para o Sar-
zedo (Arganil), esteve na Ser-
tã o sr. dr. António de Men-
donça David, de Alvaro.

— Vimos na Sertã os srs.
dr. Bernardo Ferreira de Ma-
tos, de Lisboa e Francisco da
costa Mouga, acidentulmente
em Pedrógão Pegueno.

aniversários natalícios:

23, António Dias, Outeiro
da Lugoa (Sertã); 26, Cónego
Martins da Silva,
27, Carlos Ferreira
edrógão Pequeno; 1
bro, D. Maria emi-
lia Rossi Ferreira de castro,
Vila Flor; dr. António de
Mendonçu David, Alvaro « me-
nina Georgina Dias, fitha do
sr. António Dias, Uuteiro da

Lisboa;

Lagoa (Sertã); 9, menino José!

Gil, fitho do nosso Director.

Parabens
rg) ego

CONCERTO MUSICAL

A Filarmónica União Serta-
ginense deslocou-se, no passado
domingo,| à povoação do Outei-
ro da Lagua, onde, durante a
tarde, deu um belo cuncerto, que
toi ouvido com muito agrado
pelos habit-ntes.

-se gravement- doente,
ital úa Estrêla, em Lis-

amigo sr.
1.º sargento de Infantaria 15, de

te Câmara Municipal de Oleiros,
sr. dr. Francisco Rebêlo de Al-
, realizou-se, em 13 do
correne, uma reiúniao, na sala
uas sessões da Câmara, para elei-
to da eleição dos nomes à pro-
por ao sr. Governador Civil pa-
ra constituir a Comissão Admi
nistrativa da Misericórdia.
Apurou-se tereu; sido votados
os srs. Antómiv Martins da ailva,
Augusto kicrnandes, José Maria
Martins, dr. serrão Muura, joão
Pereira Rei e João Nunes.

Temos em nosso pover uma:

desenvolvida notícia àcérca da
citada reúniao, que Nau podem.s
publicar hLje pur lalta de ecspa-
ço, prometendo fazê-lo no pro
ximo número.

« Calcanhar do Mundo »
pelo Dr. Vergílio Godinho

A’ venda nas Livrarias de Por-
tella Feijão — Castelo Branco.

merciante; António Ribeiro Vaz, chele
de cunservaçao de estradas; João Ri-
beiro CarduBo, prufessor oscial e Mas
nael Alves, comerciante. E

Eleições da Junta de
Freguesia

“PEDRÓGÃO PEQUENO, 20 — Rea-
lizaram-se, ontem, as ele.ções da Jan-
ta de Freguesia, tendo O acto sido ex=
traordnariamente concorrido, prova
evidente de |que estao todos integras
dos na doa-mina do Estadu Novo e tom

dos ficaram Satisfeitus com a | sta po=

tada, sendo nomeados para electivus:
Larlos Ferreira David, Custódio da
Cruz e Angelo Ferreira Vid gal.
Para sabsi-tatus — Dom:ngus Costa,
Jangário António Serra e António
Loarenço dal oilga»
E.

WMVolasa lápis
(Continuação)

« BOLINHOS, bolinhos, à
hora dos Santinhos»!,
exrclama o rapazio ao bater às
portas da residência da Vila
no dia de Todos os Santos. À
tradição a impor seus direitos!
Com uma fatia ae pão e al.
guma fruta a garotada aáú
dois pulos de contente e por
bem empregado o calcurriar
três ou quatro quilómetros do
povoado à Vila.
Bolos… não pode ser! O
açucar é, agora, artigo raro,
que as donas de casa guar-

dam sofregamente para o ca-:

fêzito da manhã e para mo-
mento de absoluta precisão.

rea
OS AMIGOS DA «COMARCA»

O nosso prezado amigo sr.
Manocl Fernandes de Inhamba
ne, indicou-nos para assinantes

os srs. Abílio Fernandes Marçal,

de Lourenço Marques, António
Farinha Ferreira, de Inhambane,
Mano! Augusto da Silva e Al-
bano Fernandes Tomé, de Inham-
bane-Morrumbene.
Agradecemos, muito reconhe-

cidos.

Contribuições e impostos

Termina âmnanhã o prazo para
pagamento da 4.º prestação tri.
mestral da contribuição predial
(urbana e rústica) da contribui.
ção industrial (grupos A, Be CU),
do imposto profissional iprofis-

sionais liberais) e do imposto –
complementar. A mesma presta-
ção pode, porém, ser paga, du-

rante o mês de Novembro, com
juros de mora de 07 por cent:
e, em Dezembro, até o dia 30,

com juros de mo:a de 1,45 por .

cento. No dia 31 ue Dezeubro
será enviada para O relaxe.
Po

Foi autorizada a Câmara de
Oleiros a substituir a cobrança |

dos impostos in .irectos por di-
versas taxas, sôbre as colectas

da contribuição industrial dos |

grupos À, Be C.
epa

O problewa dos resinssos

“A Junta de Provincia e as Cã-‘

maras Municipais da Beira Bai-
xa vão entregar, brevemente, ao
ilustre titular da Economia, uma
representação que visa a solu-
cionar o importante problema dos
resinosos e que muito interessa
esta região, designadamente

concelho da Sertã.

«te dd 4

Embenefício dos cancerosos

Em benefício ds cancerosos
pobres, um grupo de senhoras
da Acção Católica da derta, pro=
move, no próximo sábado, dia
de Todos os 5antos, um peditós
rio, percorrendo, para esse efeito,
as ruas e edifícios públicos.

LO
Nearologis

Pedre João Esteves Ribeiro

Na Amieira, concelho de Olei-
ros, faleceu o nosso prezado
amigo e distinto colaborador,
Rev.“ João Esteves Ribeiro, pá-

roco aposentado d.quela iregue-

sia.

A? família enlutada apresenta-
mos as nossas sentidas condo-
lências.

CrDIS
Venda te Carnes Verdes

O arrematante do fornecimen-
to de carnes verdes ao concelho,
António da Silva Alexandre, so»
licir u à Câmara Municipal autos
rização para aumento do preços,
em virtude de, desde há tempo,
estar adquirndo o gado muito

mais caro du que a data do contrato,

 

@@@ 1 @@@

 

| ne ver de lialdade damos gu rida

mente, a condição de ela. serem
| redigidas em traseologia decente.

Pequenino, cercado de magi a,

: AVomaroa da Sertã

Coração, sino da gente
A. €. de Oliveira

nasce um sonho de amor inda em botão…
e repica, vibrante,o coração
Como as TRINDADES ao romper do dia…

O sonho cresce! e

já, com ufania,

abriu, botão de amor, róseo, loução…

e o sino, com calor, com emoção,
vibra as TRINDADES quentes domeio dia

1.0

O sonho vai murchando, lentamente,
— 801 de amor a afundar-se no poente… —
numa agonia feita de saúdades…

E o sino-—o coração… — com tanta dor…
vai dobrando p’la morte dêsse amor. .
como ao sol-pôr nostálgicas TRINDADES…

Maria da-Soledade

ESG
eae pena

dem náo quere ser Indo…

A propósito de uma enota» que |

há tempo publicámos, aludindo
a uns conflito- que se levanta-
ram no campo de jogos local por
ocasião de um desafio ve futebol
“entre um grupo da Sertã e outro
de Proença a Nova, banzé em
que exclusivam: nte tomaram par-
“te iúdivíduos da cidade de Cas-.
telo Branco ou ncla residentes, ,
«nota» em que se criticava a fal
ta de educ ção de alguns joga-
dores e assist ntes, recebemos,
dias depois, meia fôlha de papel
almaço, assinada por um sujeit)
que pretende justificar o que nao
tem justificação pos ívcl, isto é,
uma sére de incorrecções, ao
mesmo tempo que nos belisca e
à Sertã e ofende os jogadores
dotaiso e
“A inconveniência da lingua
* gem do escrito, amcidada a ca-
lão de carroceiro, impediu a sua
* publicação, já que a «Comarca»
– não é caixote do lixo. Po um

tôdas as defesas, impondo, so

Amigo nosso de Proença-a-
Nova diz-nos ter sido procurado
por uns indivíduos dali, empre-

ados comerciais e membr s do

rémio Proencense, para nos fa
zerem sentir o quano estavam

desgostosos com a nossa crítica |

e que a Comissão (?) ameaça
suspender o jornal, fazendo com
que outros assinantes proencen-
ses sigam igual caminho caso
não publiquemos a resposta.

Às pessoas sensatas de Proen-
ça-a-Nova devem ser indiferen-
tes a questiúnculas de futebol,
assim como nada lhes interessam
os caprichos de meia dúzia de
– patetas das luminárias! Mas se
alguém, por curiosidade, qui er
lero desagravo, não temos dú
vida em mandar uma cópia ao
amigo que no: escreveu. pira
que êle a facu’te, aínda que nos
custe copiar tam grande amon-
toado de dislates, Verá, depois,
que temos razão,

Não acei amos imposições, nem
tememos ameaças e não espera-
mos morrer nem de medo nem
de parto!

– Begod) tag

FEIRA EM OLEIROS

No próxim domingo, dia 1,
efectua-se, na Vila de Olciros, a
feira dos Santos.

DIA DE FINADOS

Porque o Dia de Finados coin

cide como dominso, as missas
a celebrar nas diversas igrcjas e

capelas são rezadas na 2.º fcira
imediata.

Neste mesmo dia, como de.
costume, mãos piedosas irão es- |
palhar flores sôbre «s campas,
dos entes queridos, nu a como-.
“vente e impressionante manifes:
tação de dor e amarga saiidade, |

a

Resaltado das eleições das Jum.
tas de Freguesia do concelho
de Oleiros

– “ALVARO

Efectivos — Abel Bar-.ta, José
Cristovão e António Augusto Al
ves.

Substitutos— Augusto Gaspar,
José cristovão e José Aniunes

Junior.
AMIEIRA

Efectivos— Abilio Martins Fer-
nandes, Manuel Domingos Men-
des e José Barata.

Subst. – Jjusé Dias e José da
Gama Mateus.

– CAMBAS

Efectivos — Padre Joaquim da
Graça Grave, Fortun.to José An-
tuncs € Manucl Alves.

“Subst — Juse Judão, José Custó-
dio Antunes é Avelino Antunes
Fernandes. o

– ETREITO

* Electivos — Justino das Neves

Bartolo, Luiz de Azevedo Bar-
tolo e Juao António Rodrigues.

subst. —José Alves, Domingos
Martins vamélo e Joaquim Ma-

teus.

ISNA
Efectivos Bernardino Fari
nha Rafal tlmano Esteves e

Luiz do Nascimento.
Subst. — Higino Fernandes,
Antônio Mendes e Luiz Farinha.

MADEIRA

Efectivos — José de Almeida e
Silva, João Lourenço da Silva e
Issdro Dias Garcia.

Subst. — Amadeu Barata Sal-
gueiro, Alberto Alves Barata e

[Augusto Alves Pisão Sequeira

MOSTEIRO
Efectivos — Padre Sebastião
Afonso Ribeiro, Isidro-Atunso e
Juão Domingues. –
Subst. — António Fernandes,
João M rtins e celestino Luiz.

OLEIROS

, Efectivos— Pare José Ribeir.
da Cruz Manuel Rodrigues Da-
vid e joão Antunes. :
Subst.— Augusto António Fer-
nanies Garcia, Francisco Gon-
calves Mertins e Augusto Este-

ves.
“ORVALHO

Efectivos —- Padre Tomaz
dAqguino Vaz dc Azevedo, An-

tónio Maria: da Nativida e Da

maso é jusé Vaz X vicr.
Subst.— Vanuci Antunes Dias,

[Abel da T ingade Rudrigues e

António: Martins Barata
SARNADAS DE 5, SIMÃO

Efectivos = Ad.lino Marques,

joão Martins Camelo « João Mar-
tins Lourenço.

Subat. — José Martins Louren-‘

nu Marques da Silva e Isidro
| José da Silva.

ço, João Marques e José Dias
SOBRAL

Efectivos — Antônio Fernandes, |

Anibal Mendes e Alfredo da Sil
va Fernandes.
Subst, – José Fernandes, Ma-

‘desta Comarca. . da
Tiveram a palavra o R vdº|

Festa de Cristo-Rei

“Como foi anunciado realizou-
-se no pass do doming: 26, a
festa em honra de Cristo-Rei.

As9 horas houve Missa re-
zada, tendo sido distribuida a
Sagrada Comunhão a muitas
pessoas.

Imediatamente antes da Missa
da fe ta teve lugar a imposição.

| dos emblemas ás novas filiadas

da Acção Católica e o juramento
das novas Dir. cções dos vários
organismos. .

À Missa foi cantada pelo Revd.º
P.º. Edu rdo, Coadjutor da fre-
guesia tendo-se executa o a Mis-
sa régia, vulgarmente chamada
Missa de Lourdes.

Ao Evangelho o Revd.º pároco
sobe ao púlpito e fala de Cristo-

Rei. a
A seguir á Missa cant-da or-

| ganizou-se a proci são com o!

Santíssimo Sacramento.

Tomaram parte os ir ãos”da
Confraria do Santíssimo, Juven-
tude Católica, Liga da Acção
Ca ólica, crianças da Cruzada
Eucarística € muito povo.

As ruas encontravam-se bela-
mente engalanadas com colchas
pendentes das janelas e as ruas,
nalguns pontos, tinham sido jun-
cadas, porque nelas havia de
passar o Senhor.

Cristo n sua realid-de euca-
rística é assim aclamado pelo
“ovo que crendo canta os seus
louvores. à

No fim fez-se o acto dé con-
sagração a Cristo-Rei. De novo

o povo se associa e resvonde |

com fervor: Por Maria, venha a
nós o Vosso Reino .

Foi dada a bênção com o San-
tíssimo Sacramento a todo o po-
vo que enchia a igreja,

A tarde houve no Teatro uma
sessão solene em honra de Cris-
to-Rei, tendo presidido o Sr..
Dr Rúben d- Carvalho Delega-
do do Procurador da República

pároco da fregu sia que fcz um,
a. êlo à Juventude para que se

unisse levantando os olhos “o |
falto e caminhando com rumo

certo.

Foi ainda dada a palavra a um.
rapaz e uma rapariga da Juven-
tude, ao Sr. Professor Eduardo
António de Caire e D. Maria Al-
bertina Lima,

Foram recitadas várias poesias,
dois diálogos e executados di
versos cânticos, entre êles o Hi

no do Império, Caravelas e Cre-

mos em Vós, 6 Deus.

O Sr Dr. Rúben de Carvalho
encerrou a sessão dizendo que
duas idéias tinham sido vinca ias
durante ela: uma que dá á vida
um sentido espiritual—a Realeza
do Homem — Deus; a oura que
nos diz haver uma organização

que tem na vida uma função so- |

cial—a Acção Católica.

Por fm houve um jeilão duma
linda almofada, generosamente
oferecida por uma simpatizante
da Acção Católica e cujo produ-
to rev rteu em benefício das
obr s católicas da freguesia,

Que a festa de Cristo Rei mar-
que n: vida da nossa terra o

princípio duma restauração fun-

vada na verdade que é Deu» e na
caridade que nos faz ver a Deus
no próximo e este á luz de Deus,

-—No próximo sábado, | de
Novembro, é dia santo de guar
da por ser o dia de Todos os
Santos.

-— As comemorações dos fiéis
defuntos -terão lugar no dia 3
segunda fera por o dia. próprio
cair em Do ingo.

As Missas hão-de começ r na!
Igreja Matriz às 6 horas da ma-,

nhã. :

Resultado das eleições das Jon-

Prancisco Cardoso Barroca |

“dunça, Francisco Tumaz lunior

| Cardoso.

Na ca “ela de Santo Amaro co-
meçam ás 10 horas. E:

VILAR BARRO.O –

Não «e realisou o acto eleito-
ral por virtude de não ter sido
apresentada qualquer lista,

‘Vi-ente Marques da Slva, de

| do néólito, nosso amigo sr. An

À margem dá guerra

Canhões gigantescos de defesa
nição escolhida está vigilante,

costeira inglesa. A sua guar-

dia e noite e afina se cons:

tantemente em exercícios, em todas as condições atmosféricas.

tas de Freguesia do
concelho de Proença a Nova

Freguesia de Alvito da Beira

Efectivos — António Mateus
Moita, Manucl Ribeiro Bandei-
ras € António segucira.

Substitutos – Manu | Ribeiro
Pisco, Martinho Dias Delgauo €
José Domingos da Conceição.

Freguesia de Montes da
Senhora

Efectivos — Bernardino Ribei
ro, João Fernandes Pascua €

Subst — Artur Ribeiro Men.

ejuã R beiro Laia. Ro
Freguesia de Peral

Efectivos — Luiz Martins Ta-
vares, ) se Henriques c Antônio

Subst. — José Dias Bernardo,
José Alexandre Pereira e Ma-
nuel Martins Tavares.

Freguesia de Proença a Nova

Efectivos — Manuel Farinha,
Joaquim Cardoso e João de Sou-
sa.

Sabst. — Francisco Fernandes
da Silva, Carlos Fernandes e
António Alves Junior.

Freguesia de São Pedro do
Esteval

Efectivos—Joaquim Pedro Ma-
nuel Vicente Dias e Martinho
C istovão.

Subst. Joaquim Alves, Ma-
nucl viarques claro e Mauuel
Esteves,

Freguesia de Sobreira
Formosa

Efectivos — José Ribeiro da
Cruz, Antonio Marques Flor é
Danicl Cardoso Costa. gi

Subst. Manuel Alves, Raul
Ribiiro Alves « Humberto Lata
Rosa.

Sus + O va

NASCIMENTO

Teve o seu feliz sucesso, dan-

do à luz um menino, a st? D.

Maria da Cunceição Guimarãis
A. da Silva, espôsa do sr. Júlio

Oleiros.

iguais preços.

Mai e filho estão bem. Ão sim-
pático casal, bem como ao avô.

tónio Gorçalvcs de Andrade,
conccituado comerciante naquela

– ÀVila, as nossas felicitações. |

“Lourenço
amáveis salidações a propósito

O preço dos géneros
alimentícios

A Direcção do Grémio dos
Ret.lhistas de Mercearias do
Centro informa-nos que está a
normalizar-se o abastecimento
dos príncipais géneros de mer
cearia, os quais são vendios

em Coimbra aos preços seguintes:

BACALHAU NACIONAL que
vai começar a ser distribudo:—
Crescido, 9850; Corrente, 9810, |

Miúdo, 8550; sortido 2.2, 8940; |

Alecrim, 7350; sortiuo 3 2, 6370.

BAÇALHAU INGLES (Terra
Nova; — Enconiram-se à venda |

os primeiros quatro tipos, a
ARROZ: Carolino, 3860; Gi:
gante 1.º 3500; Gigante 24,
2880, Mercantil, 2870; co
À, 2570; Corr.nte R, 2870
ren AA, 2830
Mantêm-sc os preços da cam
panha anterior excepto o tipo gi-

gante 2º que era vendido a esc.

2490. a
AÇUCAR: — Cristalizado ex |
tra, 4565. Branco, 4860, Amares
lo b, 4845; Amarclo BB, 4830. |
Quanto a bacalhau e açúcar,
podem os preços variar na pros
víncia entre $:10 a 820 para mais .
ou menos, conforme as despesas
de transporte € as taxas munici-
pais a incidir sôbre os produtos.

Os consumidores não devem |.

em caso algum comprar por mais
os produtus de que indicamos
preços e, quando isso lhe seja
exigido, devem apresentar as
suas reclamações por escrito, de.
vidament: assinadas, ao Grémio
acima refcrido, Rua da Sofia, n.º
167.1.º— Coimbra.

Dto : :
bdificio dos Lorreios da Sertã

Do Secretariado de Pros
paganda Nacional rece-
beinos a seguinte infor-
mação Aludiu êste jornal em 25 de
Setembro findo às diferentes ins-
talações da estação do correio da |

Sertã.

Informa – nos, a-propósito, a

| Administração Geral dos C. T.

T. que aquela estação foi reins-
talada hã pouco em boas condi- |
ções. Não se prevê port nto, a
construção dum edilício, para o
elcito, na Sertã. De resto, esta
mesma iniurmação tem sido dada
por várias vczes à Iinprensa.

Sr ss
«Moçambique»

E te importante semanário de
Marques dirigiu-nos

da passagem do primeiro lustro
da lundação da «Comarcas,
– Agradecemos a gentileza, lundação da «Comarcas,