Voz da Beira nº96 06-11-1915
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ANO 2.º
CERTÃ, 6 DE NOVEMBRO DE 1915
AVENÇA
N.º 96
REDATOR PRINCIPAL: Ê
. “Fructuoso Pires |
o 5 o ADMIMISTRADOR E EDITOR:
ERR RECO sda SAIR A ERS
(A. Pedro Ramalhosa
Redação e Sdmisistração:
o Bua Dr, Santos Pulgnte –
; Assinaturas
Anno, 15200 réis; Semestre, 600-réis
Brazil, (fracos) 65000 rs. Avulso, 30 rs.
Propricdade da Empreza da Voz da Beira
* CERTÃ M
*
PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSOJNA MINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA
— LIGAÇÃO com
: Felizmente não teem sido in-
viruetiferas as nossas considenções
a respeito da ligação-do toncelho
EE, com Vila de Rei. Como deprende-
«mos! da. ultima. correspondencia
que d’ali nos foi enviada e que os
:nossos leitores bem apreciariam
em toda a sua grandeza de altruis-
“mo, lavra ali uma verdadeira febre
«de entusiasmo pela realisação d’u-
ma tal obra, )
Sente-se bem que o nervo das
«conversas de todos os que ali se
E interessam. pelas prosperidades
k dessa terra, é o» momentoso as-
” gumpto da estrada, discutindo a
sua directriz, apreciando as suas
vantagens, formulando projectos,
Ê irrompendo pelo futuro n’umavi-
«São pejada de progresso e vida.
»» E assim deve ser, nem d’ontra
fôrmase explica um procedimento
diverso em pessoas que bem pre-
zam.o progresso da sta terra com
k o melhor do sentimento patrio!
É De admirar é, porém, que, in-
teressando esse melhoramento aos
«dois concelhos limitroplies, na Cer-
tã se não faça sentir a mesma fla-
. ma de entusiasmo na sua defeza.
“Todos concordam, é certo ser que
isso traria muitas vantagens no co-
mercio, dilatando o transito por
regiões novas: mas isso não basta.
E? preciso mais! algum cousas
deTtndos- os elêmentos de força po.
% litica comercial, industrial e muni-
eipal, e pól-os em contacto com os
seus, congeneres dos concelhos
atravessados por essa arteria para
somados huma: importante dóse
de energia terem pezo perante as
secretarias de Estado.
Não basta que uma consa seja
justas é preciso acomparhal-a e
amparal-a até sew termo final.
– Quantos se não perdem confias!
dos na justiça da causa! E nós ve-
ujos hoje que em politica. em jtsa
é “tiça e’como em tudo só as causas
“duvidosas conseguem triumplrar,
mercê do empenho que lhe votam
os interessados.
Ora quanto áestrada de Vila
| de Rei é de crer que ela não inte-
E a 4
TONA
E = xvessa só aos dois concelhos, Uma
l simples inspecção do mapa mos-
E ‘ tra-nos que outro tanto tenha à
] 1 igrar Abrantes e Sardoal no pro-
“o “Jongamento d’essa grande rutura.
| 116 Oleiros abrangendo. o amelhor
e cinco concelhos,
“Para animar o transito dessa
A grande artéria, paralela ao vala do
E É Zezeré, concorrerão á compita, o
VILA DE REI
productos de toda esta vasta re-
gião, tão variados na sua proce-
dencia e qualidades como necessa-
rios ao-consumo e permuta entre
populações distantes.
* Era por isso justo que alguem,
com competencia para tanto, desse
os devidos passos para se intentar
este entendimento de vontades 8 o
orientasse a bem d’uma represen-
tação comum.
Os srs, politicos, depois, que to-
massem o caso em ponto de honra
e o apadrinhasssm até junto dos
gabinetes ministeriaes e no Parla-
mento. |
Agora mesmo soubemos que es-
ta nóssa opinião, aqui já expendi-
da n’outros numeros, é a mesma |
ontros individuos que em conce-
lhos diferentes lutam pelo mesmo
desideratum,
Demais estando a estrada já
atacada pelas duas extremidades
opostas, d’um lado até ao Vale de
S. Ghão, e Vontro até 4 Boafari-
nha e havendo agora em Vila de
Rei um grupo de capitalistas de-
sinteressados que por puro patrio-
tismo faz oferta ao Estado do
adiantamento do dinheiro preciso
para fuzer a ligação, parecia ser
momento oportuno para intervir.
Não são infelizmente muito |repes
sum historial se meça por nações
quer pot mimicipios, —os rasgos |
de generosidade como o que sca-
bamos de referir, e, como o aclha-
mos digno nienção, aqui o exara-
mos em toda a sua importancia
social é lie prestamos a devida ho-
menagem de benemerencia,
“Assiuy se pensa no assumto por
lá; o que quer dizer que se trata
dele a serio, com dedicação e ur-
gencia. O ‘
Perderemos nós por cá a ota-
sião para nos decidivmos a cuidar
tambem a serio do melhoramento
“que mais garantias de segurança
traz dos destinos dn nossa terra
constantemente ameaçada por ali
na sua integridade comarca?!
Pensem pois bem os que tudo
referem ao Deve e Haver que a
abertura da estrada nos encurtará
a distancia com o caminho de fer-
ro por Abrantes e rasgará novos
horisontes ao comercio directamen-
te ligado com o Alemtejo; mas não
se esqueçam tambem de que Vila
de Rei sem estrada está mais per-
to de Ferreira que para ali cami-
nha a passos largos:
Coisas & loisas…
Alameda da Carvalha
Não obstante estar já aprovado. pela
Camara Municipal o projecto apresenta-
do pelo sr. dr. Ernesto Marinha para o
alinhamento da Alameda da Carvalha,
até hoje ainda se não deu começo aos
respectivos trabalhos nem tão pouco se
negociou com a proprielaria. dos lerre-
nos a expropriar.
Será mais uma proposta que ficará
nos arquivos da Camara para conheci
mento dos vindouros?
Quer nos parecer que sim.
Cousas da Certã!
O verão de S&S. Martinho
» Não obstante o calendario não nos
indicar precisamente o periodo que: du-
ránte o ano conslitue o conhecido ve-
rão de S, Martinho, é certo que o povo
inarca-o como decorrendó desde 1 a 11
do corrente. Este ano, porém, ficamos
sem ele porque o inverno inicou a
sua primeira etape exactamente no prin-
cipio do mez munoseando-nos com uma
inudança de temperatura verdadeira-
mente sensivel e despejando sobre, vós
as primeiras aguas, que embora ven-
nham beneficiar as terras ja desejosas
de uma hoa rega, vem ao mesmo lem-
po prejudicat os conhécidos nragustos,
que precediam à abertma do vinbo no-
vo e das aguas pés.
Por esta razão o dia de Todos os San:
tos passou, quasi despercebido n’este
canto beirão, aonde de velhos (êmpos
é costime abrir-se o pipo e convidar os
visinhos e os compadres a durem a sua
opinião sobre a Qualidade.
Aguardamos, pois, que o 8. Martinho
faça o seu milagre e nos dê ainda al-
berhis AS TE pm Co Toni nadiUhas
ainda à mm cousa de bom que 0 nos-
so povo vãe disfructando.
Dividas do Estado
Não tendo alguns agentes do minis-
terio publico e secretarios de finanças
dado cumprimento às determinações
superiores sobre a exlinção por meio
de cobrança ou anulação das dividas do
Estado, com execuções insktnradas em
corta anliga é muito especialmente so-
bre as que dependem de serviços pra-
ticados no poder judicial dos respectivos
agentes do ministerio pablico para pro-
moverem o andamento nas comarcas
respeclivas, a divecção geral das con-
tribuições e impostos soliciton do sr.
ministro da justiça providencias para
taes determinações,
Arborisação
Estamos na epoca da plantação das
arvores e o tempo vai decorvendo mas
gnifico para este serviço. À
Lembramos pois à Camara Municipal
a conveniencia de mandar proceder à
sua plantação nos terrenos. municipaes
povoando os por fórma a embelezar os
sitios e tornar mais valiosos os ler-
renos.
E” claro que deve presidir à escolha
das arvores um superior criterio. para
que se não vá fazer plantação de arvo-
res que com o seu crescimento ou pela
sua qualidade venham a prejudicar os
propriotarios visinhos. – al
SEMANÁRIO INDEPENDENTE |
DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA
Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preco convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar
Não 36 restiuem os originaes
| Bilhetes postaes
Recebemos e agradecemos uma: helá
coleção de bilhetes postzes, editada, pe-
la farmácia Lucas, représentado, varios
lrexos desta vila.
E” um trabalho que múita honra u iú-
úustria nacional.
A coleção compõe-se de 8 numeros e
à escolha, dos trexos para cada qm nad
podia set melhor. Mais uma vez 07 st!
É. Lucas, nos mostra o seu fino gusto
artistico.
i3ens religiosos
À comissão central-de. prertição dá
Let da Separação vae ditigit uma cjrcu-
lar aos administradores do conceiho,
dando-lhe instruções áctrca da excenção
do decteto-n.º 420, que faculta q entre-
gaàs juntas de parochia de determina:
dos bens arrolados itos Lermos do alo
go 62.º da lei de 20 de abrit de AY.
Belgas fuziláados
Na Belgica teem sido fuzilados milha:
ves (de civis; só Da provincia de Liére O
tumero solre a 1:358. Pelas primeiras
uveriguações Teilas il -se que, do to-
do tinham sido assissinados 5:000 «
belgas dos quaas só na cidade de Libgé
800, mas é quási certo. que 0 numero
de victimas excede, 6:006
Remodelação dos servis
ços do registo civil
A comissão de propaganda da -Asso-
iação do Registo Civil, tesolvem iniciar
série de sessões, «comicigs e con-
tanto em Lisboa Como nas pros
incias, a favor das reclamações que vad
ser entregues do governo e do parlameên-
to afini de se consernia “remodel
parte ve crente d tabela de cemolhimen-
tos e da solenidade que devein revestir
tos dos registos de casamento é
nasernento, ele,
as sessões que aquela Asso-
ciação realison ha dias, na séde da
Jectividade, foi pelo sr: Angusto
Vicita apresentada uma moção de. or-
dem, que foi aprovada e cujas conclu-
sões são as seguintes:
1.º—Que as repartições do Registo!
Civil sejaro instaludas em edificios tna-
cionaes, distrilies, municipaes ou paro-
quiues, ou outltos, mas decentes e upro-
priados ao lim a que se destinim;
2º-—Que os actos do Registo Civil
sejam vevestidos de solenidade, que os
imponha à opinião publica;
%ºQue as Certidões litadas nas re-
partições do Registo” Civil não custem
mais do que custavam as dos registos
paroquiaes;
“4,º-Que os funcionarios do Registo
jam, para todos os efeitos, tan-
to de direitos como de deveres, cons!
derados funcionarios do Estado, rever-
tendo para estes tolos os emolumentos,
baraleados em harmbria como 3ºº ar-
Ligo; e ASR
5.º—Que sejam desde já entregues
aos funcionarios do Registo Civil «lodos»
os documentos de registos paroquides
ainda em poder de entidades eclesias-
ticas, ficando só a cargo d’aqueles fim
, padrês ainda passam,
cionarios as certidões que alé agors
as 2
GRE ia
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Comara Municipal
Sossão de 4 do Hobembro
Presidengia do sr. dr. Virgilio da
“Silva, secretariado pelos ers. Car-
a Hos David e Costa Mouga.
Procede-se 4 che unda, verifi-
E «cando-se estarem presentes 19
E t svereadores.
e f Trocam-se explicações entre o
; – agr. Presidente e o sr. dr. Ernesto.
Ê x “Marinha, sobre a sua situação na.
Miamara porque competia presidir
“ora serve de Administrados do
“Concelho, ussumindo este cargo
E «ele sr. Presidente.
—O sr. Quintão propõe que da-
: «da a incompatabilidade entre o sr.
o ; Antonio Pedro é Costa Mouga-em,
virtude do seu parentesco, seja
=substituido o que o deva ser legal
mmente. À Camara “aprova a pro-
posta e verifica que o mais votado
“6 o sr. Mouga, devendo por isso
«substituir-se o sr. Antonio Pedro.
Por estar impedido o sr. Ciria-
«co na Administração do Concelho,
apropõe tambem o sr. Quintão que
“seja chamado o respectivo substi-
muto.
A Camara apreciando as vota-
«ções resolve convocar os substitu-
tos sr. Souza Guerra e José Dio-
E misio, & virem tomar assento que
a. por estarem presentes assumem
, ; dogo os seus logares.
| A minoria não concorda mais
E “uma voz com a maneira porque é
| eita a chamada dos substitutos.
Procedendo-se á leitura da acta
R «la sessão anterior que é aprovada,
] o sr. Presidente declara que se
ER TA
gen o
estivesse presente á ultima sessão
=o associaria ao voto de sentimen-
E À xo votado pela Camara pelo fale-
«cimento do chefe da respectiva
secretaria sr, Antonio Leitão.
O sr. Tasso de Figueiredo re-
? «quer que fique cansignada ra acta
E a gua extrankera pelo facto de ten-
«lo a Camara deliberado proro gar
8 suas sessões na ultima epoca
não tivesse tido mais reunião algu-
Andris |
—O sr. Costa Monga propôs
“que na acta fique consignado um
votó de oia pelo falecimen-
*. to dá esposa do vereador sr. Do-
aniemdo Húli uantantado dr. Eu-
gênio Leitão na qual agradees á
Camara, em seu nome e no de to-
«la » sua familia, o voto do senti-
mento consignado na acta, pelo fa-
É lecimento de sem saudoso irmão, o
sr, Antonio Leitão, .
—Q sr. Presidente apresenta á
Camara 2 orçamentos suplemen-
“ santos. O sr, Tasso de Figueiredo
Ev propõe que eles fiquem em recla-
! mação até & primeira sessão para
serem discutidos. E! aprovada.
. -—B’ lida uma proposta que
torna cbrigatorias em Sernache e
Gortã, certas medidas sobre c ons-
truções urbanas 8 muros de veda- |
Passo de Figueiredo
<ões. O sr
propõe que se nomeie uma comis-,
«ão para dar o seu parecer e que
=» proposta se extenda tambem a
Pedrogam Pequeno. O sr. presi-
dente fas algumas “considerações
sobre a lida proposta tendentes a
Justifical-a, depois do que é apro-
x “ wvada devendo votar-se na prunci-
VA sessÃO. f –
= lido ASR elabo-.
rado pela comissão executiva so-
: bis ios deveres e Sosigmções
= esta sessão ao sr. Ciriaco que
cal da camara, lugar Últimamente
«sreado.
O sr. Tasso de Fgneiredo diu
que-se desinteressa de dissunr tal
regulamento porque regeitou a cri
ação do lugar em questão porco
julgar desnecessario e constituir
ura esbanjamento dos dinheiros
municipaes. O ar. Quintão propõe
que fique sobre a meza até á-ses-
são seguinte, para ser apreciado
pelos srs. vereadores.
—E’ lido um requerimento do
comerciante sr. Mannel dos San-
tos Antunes no qual pede se alte-
re uma disposição no regulamento
do trabalho qual é a de se tornar
livre a abertura dos estubelecimen-
tos, dando ao empregado as compe-
tentes horas de trabalho e de des-
canço.
A-camara sobre proposta dor.
Joaquim Nunes, nomeia nma co-
missão para dar o seu parecer na
primeira sessão.
—E’ lida a proposta já apresen-
tada na anterior sessão pelo sr.
dr. Ernesto Marinha, sobre a crea-
ção de uma sociedade de instruc-
ção militar preparatoria. Falam so-
bre ela varios srs. vereadores e é
afinal regeitada.
Não bavendo mais naêa ajira-
tar encerrou-se a sessão marcan-
do-se a primeira para a proxima
quinta feira.
——— e
XÁos correios
Estamos constantemente a rece-
ber queixas dos nossos assignan-
tes de que não recebem a Voz dois
e tres numeros seguidos.
Agora mesmo o nosso prezado
assignante sr. Antonio Farinha
Lourenço, da Valada, se nos quei-
za de que a não recebe ha 4 nu-
meros.
Dos nossos escritorios sahem
pontualmente aos sabados para o
cerreio todos os exemplares desti-
nados Ros nossos assiguantes sem
falta de um. porque somos eserus
pulosos na conferencia, por conse-
quencia a falta é motivada pelos
gts. distribuidores e nem outra pó-
de ser a razão.
Rogamos-lhes pois todo o cnida-
do com este serviço, de contrario
eia press dorsu MUirceton Gres
val dos Correios.
do Seteptors A
CAMPO DE GURASTAS
No logar da Lomba, fregnezia
de Pedrogam Pequeno, faleceu o
sr. Joaguim Pereira Valente tio do
do sr. Fructuoso Cesar Pires, a
quem como toda a famila enlatada
enviamos os sentidos pezames,
Em Elvas faleceu a sr! D. Tu-
lia Mendes Cruz, esposa do sr.
Joaquim da Conceição Cruz, ‘co-
umantissima do nosso pregado ami-
go e patrício er. José Mendes, mo-
cio , da importante firma Men-
des & 0.º,
À saudosa extinta que pelos seus
finos dotes de inteligencia era es-
timadissima no meio eleense, fa-
“eceu com 20 anos de edaie, estan-
do casada hu aproximadamente 2
anos apevus. À sua morte enusou
geral visi
A roda a fumila entutadla o nos-
g do 65-*
merciante d’aquela praça e filha.
sv enrtão de sinceras condil nas.
Cremio-Teatro
No domingo passado honve re-
cita meste importante edificio de
recreio, À elite certagmense, a
quem por pura novidade cabe pre-
sentemente a honra de daros es-
pectaculos, houze-se com correção
e arte no desempenho da comedia
Casa de Orates e na opereta Cam-
| to Celestial,
Representou-se bem e fez-se boa
musica, “o que, a avaliar pelos
a .
“aplausos do publico, nos faz crer
une não faltam entre nós vocações
que bem aproveitadas nos pódem
trazer ao ‘goso de deliciosas noutes
de arte.
Com-efeito a representação da
opereta que entre nós marca um
novo genero pela primeira vez le-
vado à cena, captivou a admiração
de todos não só pela Jeveza da
partitura, mas ainda pelo virtuo-
sismo com que todos os persona-
gens souberam tirar da voz efeitos
musicáes inesperados e admira-
veis.
D. Hedwiges Ascenção soprario,
Fructuoso tenor e Adrião baixo,
áparte as hesitaçõe de quem canta
em publico pela primeira vez, ra-
dicaram esperanças de que a ope-
reta entre nós é viavel e tem con-
dições de bom exito.
A casa estava quasi cheia ega
galerias viam-se animadas por
mimosos grupos de senhoras, al-
gumas de fóra.
Foi esta a impressão que trou-
xemos a troco d’um bilhete de 400
réis pago do nosso bolso, ainda
que isto pareça inacreditavel aos
que habituados ás praxes usadas
n’este ponto para com a Imprensa,
suposessem que estavamos ali com
bilhete oferecido pela digna direc-
ção.
Somos informados de que ama-
ubã, domingo. haverá repetição -a
comedia Caso de Orates. aubind
tambem á cena pela primeira vez
a comedia Quem morre… morre
ea cançoneta P’ra Exposição pe-
lo se. Antonio Batito:
E’ de esperar que uma nova
noure de prazer e arte ali consiga
reúnir n’uta animado rende vous
de apláusos aos atores, tudo 0 que
ma nossa sociedade lá de mais
Por nossa parte lá estaremos
tambem.
P: dáriur de dHoura
Saiu efetivamente na passada
4, feira para a Figueira da Foz, o
nosso prezado amigo e distincto co-
laborador sr. padre Artur Mendes
de Moura, que por muitos anos
paroquiou a visinha freguesia do
Marmeleiro deste concelho.
Este nosso amigo vai como já dis-
sémos, colocado. como professor
no Colegio Liceu Figueiroense,
aonde por certo mais uma vez da-
rá provas da sua escla resido inteli-
gencia no desenpenho. “do cargo
que vai ocupar. 1)
No Marmeleiro. como. ma Certã
é verdadeiramente «sentida a sua
musençia,
Que, seja muito ic.
eme mto mem
POTES e folha pará
azeito, em mul-
to bom estado, vende
epa Bires 40 Sloura
AGENDA
Devem sair por estes dias para
o Pará, os nossos patrícios é ami-
gos srs. Floriano Bernardo de Bri-
to e José Henriques Ferreira Vidi-
gal,
Boa viagem.
—Para Lisboa devem sair hoje
os srs, João Carlos de Almeida é
Silva e padre Alfredo Correa Lima.
— Saiu para a capital com de-
mora de poncos dias o sr. Adelino
Nunes Marinha.
— Retiron já para Castelo Bran-
co o sr. João Martins Churro.
— Esteve na Certã, tendo já re-
gressado a Alvaro, o gr. dr. Anto-
nio A, Mendonça David.
— De visita a sua. familia está
mia Certã, o ar. Carlos Caldeira
Ribeiro, disticto erigenheiro electri-
cisia e nosso prezado patrício.
— Estiveram na Certã, no pas-
sado! domigo, os srs. dr, Alves
Martins, dr. Silva Faia Albano
Barreto, de Proença a Nova.
— Veio á Certã, regressando nó
mesmo dia a capital o sr. Alfredo
Serra.
—Sain para Lisboa, 0 er. José
“dos Santos e Silva.
— Saiu para Sernache a inter-
nar-se no Liceu Colonial o menino
Eurico Cezar Pires.
—Foi tomar posse do seu logar
de professor no Liceu ‘ Colonial o
o sr. dr. Hermano Marinha, tendo
Já entrado em exercicio.
— Em tratamento de saude tem
estado em Tomár o sr. padro José
Francisco, paroco da Varzea dos
Cavaleiros,
— Esteve de visita a sua fami«
lia no Vale: da Galega, tendo já
regressado a Lisboa; o sr. José
Antunes, escriturarioe dactilografo.
—Pem aguardado o leito com
um: forte ataque de gripe o ar. Fir-
mino José David.
— Estê melhor da doença que a
tem detido por casã a sr* D. Con-
ceição da Silva Batista, dicnissima
professora oficial nesta vila.
— Saiu para Sernache’ afim de
frequentar o Liceu Colonial o mie-
nino Eduardo das Neves Barata.
—Com sna esposa é filha reti-
row já’para Lisboavo sr Mário Ji
Misencordiaile Lisboa. ]
—Da Figueira da Fog, retirou
Já para à capital o nosso assinante
e patricio sr; Manuel Martins da
Costa.
— Durante a seman& vimos ia
Certã os nosssos boris assinantea
grs. padre João Dias Junior, ‘ José
Antonio (Marmeleiro) padre Alfve-
do Lima, Joaquim F. Guimarães
Lima, José Alves Correa, Antonio
Martins dos Santos, Pedro Fer-
nandes, padre Izidro Farinha, AL
fredo Mendes, João Lopes da Sil-
va, Manuel dos Santos Antunes,
Souza (Guerra, Manuel Martins de
Almeida, Costa Mouga, José ‘ Da-
vid e Silva, José Ventura dos San-
tobié Nuno da Conceição e Bilva,
Aniversários
Fizeram anos:
No dia 1 a menina Emilia Bel.
chior Rossi. |
—Hontem a sr.* D. Maria Julia
David Leitão.
“— Hoje a menina Maria Luiza
de Carvalho Tavares. )
—No dia 8 a menina Judit Ma-
rinha Guimarães. ”
Parabens, é
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G-11-915.
Registo Civil
! yímento durante a semana que Andon em
9 do mez passado
gRBscimentoss :
“José Nunes da Silva, filho de pais in-
= doguitos Pampilhal. José Araujo Ferrei- d
“Fa Junior, filho de José Araujo Ferreira:
“Casal do Cútelo. Antonio dos Santos, 1-4
lho de José dos Santos: Poiares. Joa-
% “quim da Silva Pracana, filho de Manuel
“da Silva Pracana: Chão da Forca. Viclor
+ Nunes Calvario, filho de Mannel Nunes
* Calvário: Vilar da Carga, José da Silva.
ia filão de Afonso da Costa Morei-
a: Sernache do Bomjardim. Guilhermi-
Ha do Patrocinio, filha de Manuel Fer-
vandes: Vale Miguel. Guilhermina da Sil- |
va Cuslodia, filha de José da Silva: Tro-
= viscal. Henrique dos Santos, flho de
Mannel dos Santos: Marmeleiro. José do
Carmo Francisco, filho de José Francis-
“co: Molhapão. Eduxiges Anlunes Neves,
-filba de Antonio Joaquim: Casal da Ma-
“dalena. Antonio Martins Nunes, filho -de
José Nunes: Galvaria. Horfence Ribeiro
Bragança, filha de Manuel Marques Bra
gança: Papariu. José Antunes Ribeiro,
filho de Antonio Antunes Ribeiro: Tapa-
da. Beatriz de Jesus André. filha de Ma-
nuel-Amdré: Otival; Monuel Dias Salguei-
ro, filho de Manvel Dias Salgueiro Ju-
nior: Serra de S. Domingos.
Casamentos:
Antonio Jorge, do Ôuteiro da Lagoa e
Emilia da Silva, dos Calvos. —-
é q
Otridos
Margarida de Jesus, Rolã, Madalena
de Jesus, Adegas. Eduardo Barreto, Car-
úapete. Maria da Conceição, Vaquinhas
Cimeiras. Silveria de Jesus, Portos. Ma-
noel Antonio, Trisio. Emilia de Jesus,
Casaes. Joaquina de Jesus, Calvaria Ma-
ria Emilia Vaz Serra, Mattos do Outeiro.
Joséfa Barata, Pedrogam Pequeno, (Hos-
pital.) Joaquim Marques, Mourisco. Mar,
celino Gomes Nunes, Escudeiros,
da Conceição, Bravo. João Malias, «
da-Galega. Esperança de Jesus E
Bravo. “Maria dos Anjos, Vale. Tapado.»
Francisco Antonio Sardeira, Beirão. To-
masia de Jesus, Vale Boeiro.
r
GUARDA NACIONAL REPUBLICANA
COCORRENCIAS DURANTE À SEHANA –
Posto da Certã
Participação “À auctoridade ad-
ministriva contra José Nunes Ser-
xa, do Outeiro, por fazer nao “de
meme Dabparo mé pro a Mog dO
-soFoi autuado, em 29, José Fer-
nandes, do Vale do Urso, por
apascentar ago em Exanbindádo
alheia edad
gradecimento
” Padre ad Mendessde Mou-
ra, não lhe sendo possivel des-
pedir-se; pessoalmente, dos seus
presados colegas e pessoas de suas
relações ec anusaie, pr Raro por
Shodos BREH as provas, de
consideração e estima, com que
sem dignaram distinguil-o e
E da limitadissimo -presti-
mo no Colegio. Liceu Português
“na Figueira é dá-Foz, onde acaba
de ser colovado, julgando-se dito-
so, quando. se lhe depare ocasião de
Del à quéles com quem
cordiais relações,
VOZ DA BEIRA
Correspondencias
Oleiros, 3 X1-Dizem-nos que
na reunião do senado municipal celebra-
da no diá 2 do corrente, alguns srs.
e a camara mandar iluminar as ruas.
desta vila. Não regalearmos os nossos
aplausos à realisação do melhoramento
ha muito reclamado. E agora que vae
abrir-se a estrada distrital 119, deve-
mos cuidar em que os forasteiros, che-
gados a esta vila de noite, tenham uma
luz, posto que debil, a norteal-os, mos-
trando-lhes os obstaculos, que muitas
vezes intercetam o Lransito.
Quando se trata de. melhoramentos
para a n terra, somos verdadeiros
pes istas, porque sabemos O pouco
que ha a esperar do estado, e não igno-
ramosas precarias circunstancias do
municipio. Mas se houver alguma von-
tade da parte dos srs. vereadores e se
se aproveitar a generosidade particúlar,
sempre pronta em auxiliar as boas ini-
ciativas, temos a certeza de que o me-
Jhoramento em questão não ficará sim-
plesmeute no campo das idéas, bonitas,
é certo, mas vãs de sentido, quando se
não concretisam em factos.
Ousamos tambem chamar a atenção
da camara para o estado em que se en-
stinado à Tesouraria
“| e Repartição de Finanças. As obras que
ali se realisaram ha mais de seis anus
estão guasi inutilisadas, e se não se
cuidar, quanto antes, em Aproveitar o
que for aproveitavel, veremos, bem de-
pressa, num montão de ruinas uma ca-
sa onde se consumitam já mais de
3005. Ficam por aqui as nossas consi-
derações, que fazemos unicamente a li-
tulo de lembrança, pois sabemos que a
ilustre Vereação esculará a voz amiga,
que só tem em visila o progresso da
sua Lerva.
—No dia 1,º do corrente tomou pos-
se do partido medico municipal o sr.
dr. Francisco Eduardo Peixoto Filho. Ao
ato assisto quasi todo o elemeuto ofl-
ciat e as pessoas principaes da vila, que
assim-quizeram dar a s. ex.º uma pro-
va da sua múita consideração. Ão novo
facultativo os nossos comprimentos de
boas vindas.
—Realisou-se na 2.º feira ultima a
feira anual, À concorrencia foi bastante
numerosa, embora as deficuldades fi-
nanceiras hão consenlissem a realisação
de grandes negocios. Em Compensação
tivemos O prazer deabraçar n’esse dia
alguns dos nossos melhores amigos do
concelho.
— Está de cama com um ataque de
gripe, o nosso amigo Alberto -Correia,
hahil [armacentico nesta vila, Deseja-
mos lhe rapidas melhoras. (X.)
ou pal, do Migas: putlicanam Usa Mola
oliciosa em que o governo declara to
vem chegado à presidencia muitas quei-
xas de varias povoações e de diferen-
tes regiões do paiz reclamando contra
a execução da lei da caca, prometendo
ocupar-se coro urgencia do assumplo e
levalio à proxima reunião do parlamen-
Lopo, 4
Quem conhecer hem o nosso conce-
lho e à pobreza do sólo que não per-
mile a cultura em grande escála, pois
sómente se semeiam umas pequenas
fachas de terreno ladeadas de matos e
pinheiros, póde avaliar como nós quan-
to a lei da caça prejudicou a lavoura
desta região. Varias queixas ouvimos
formular às quaes junlavamos tambem
a nossa, de ter sido comida pela caça a
pequenas cearas de trigo é centeio que
eram pi os coelhos e lebres.
Nunca se reclamou oficialmente con-
Iva essa Ea que chamavam de perse-
guição à propriedade mas chegou a fa-
lar-se em representar à camara muni-
cipal e pedir ou exigir que a lei da ca-
ça fosse posta de banda aulorisando: a
deleza da propr dade Como anterior-
mente.
» Escusado é dizer que só um ou outro
mais limorato deixam de velar pela de-
feza da sua propriedade armando ratoei-
ras, sem incomodos, representando. pa-
ra nós a vista grossa um aco: lova- |
vel por. necessario.
Agora que o gbverno e runas
vereadores lembraram a conveniencia |”
hurlaliça e-as videiras, não falando nas»
te o parlamento vão Introduzir miodifi-
cação alias necessarias na lei da caça
esperaremos pela sua publicação para |
DOS pronunciarmos, eumprindo-nos por
agora ap’audir as medidas que o gover-
Do promete tomar.
—Poi nomeada professora oficial da
escola mixta do logar das Valadas, d’es-
ta freguezia, a sr.º* D. Hermínia da Con-
ceição Louro, que ja tomou posse e en-
trou em exercicio.
— Saiu ha dias para o Norte, onde se
encontra tratando: dos. seus negocios,
o gr. Joaquim Martins Rolo.
—Regresson a esta vila O sr. José
Rodrigues de Matos e Silva.
— Estiveram ha dias entre nós os srs.
Mario Oleiro, padre José Gregorio Tava-
res e Verissimo da Silvas
—Baptisou-se na egreja parochial des-
ta vila uma filhinha do sr. Joaquim Al-
vares Ferreira de Moura, diguo secr la-
rio da administração d’este concelho,
tendo sido padrínhos a sr.* D. Luiza de
Moura e padreg,João! José Alvares de
Moura, tios da recemnascida que: rece-
beu o nome de Maria.
— Esteve em Elvas tendo regressado
já a esta localidade -a. esposa do ST,
João Nunes Tavares, bemquisto comer-
cianta n’esta praça.
—Com sua familia saiu para a/Lardc –
sey terra da sua naluralidade, o sr. Se-
Mastião Camejo, digno lesoureiro. da
fazenda publica n’esté concelho. €.
Comarca da Certá
3.º oficio |
ANUNCIO
AÇO gaber que pelo Juizo
de Direito d’esta comarca é
cartorio do escrivão do ter-
” ceiro ofício, nos autos de
inventario orphanologico a que se
procede por falecimento. de Anto-
nio: Lopes, morador que foi Proen-
ça a Nova, d’esta comarca, correm
editos de trinta djas a citar os
coherdeixos José Ives, solteiro,
maior, residente em parte incerta
no Rio de Janeiro e Antonio Al-
ves, solteiro, maibr, resi ente: em
parte incerta no Corgo Belga, pa-
ra todos os termos até final do
mesmo inventario, sem prejuizo do
seu andamento.
Cextã 21 d’Outuhro de 1915.
O Eserião
Eduardo:Barata Correia é Silva
Verifiquei:
O Juiz de Direito-—Mattozo
NOVA TABEL
DE
PREÇOS DOSTGENEROS ALIMENTICIOS
Os’ PREÇOS MAXIMOS. porque ‘podem ser vendidos nêste conces
é poraque p
lho os generos alimentícios considerados de primeira necessidade, são
,
os indicados na presente tabela.
Junto aos géneros constantes da tabela são os vendedores obrigados
à exporem ao y public o, por forma bem visivel, os preços por que ven-
dem os mesmos géneros.
ASSUCAR de 1.º. : e kg 236 o kilo
» 2d, E 834 »
» 3 » + k CRS À »
ARROZ 12: * Res BIA »
>» Br ; : 16 »
MASSAS 1. 4 422 »:
» bes mB rs é É 18 diogo
BACALHAO 1.º, ; é í 246 ap
» bad , , S42 »
» Sa : f voe DOB »
SARDINHA: do, FR: especial «880 o cento
» » salpicada A diz »
»» » salgada. É E = 860 »
» meia sarduha . $40 »
H petinga maior : d24 »
CARA PAO: guande freada , esco DA »
» meio carapao RR E »
» carapao meudo. io DO »
MANTEIGA de. -.880a k B20 o kilo
1, CATE de. B50a TO. oo »
SABÃO rr ces dias eo Dm Pa »
» de 2.º ‘ E a ER MOLA, » j
» amarelo . 7 f &1o »
VELAS inglezas , 0) 925 orpacoto
» nacionaes de 1.º DL ent LR LO vs
» om de 2.º q De “ 13 »
FRANGOS . » 412, 816 e. co 820 cada um
FRANGAS + 18,82 e. =. 928 cada uma
GALINHAS » 980, 940 e. à Ta QUA » »
GALOS à 10880 as ecra ÕdO » um
ovos MAO 0 918) a duzia
BATATA escolhida. 4 4 Ca a 40 à nlqueiro
» meuda . ç g TR ADO »
AZEITE ‘ Ao Dad e re 30) ro litro
VINAGRE ,, 2…
METRO 20804 Ot paia
QUNBEIO si cópias,
MILHO ! o
CARNE DE PORCO:-“Lombo .
Diabo
o alqueire
: and aa Ro»
] »
y he iay 850″ o kilo
Febra .. « wo 840 “»
Branca, 333, 34 pd 10886 no
ç Banhas. é BG
Chouriço de Janibor: ta BGO o»
» de febra 855 E
-Farimheiras . cs AA
Murcelas
: : PaAeiras . cs AA
Murcelas
: : PaA
@@@ 1 @@@
– mas
E nf ea RO EUR si ONT A
Ra
“igag da Foz da Cortã
“A Água mrinero- -medicinal da Fi oz
cda Certã apresenta uma composição
chimica jque a distingue de todas as cu-
“cas aié-hoje usadas na lherapeutica.
-B empregada-com segura vantagem
ima —Diabetês—Dyspepsias —Catarros
gastricos,púlridos eu par rasilarios;—
reversões digestivas derivadas
«dos o enças infecciosas;—na convales-
“censa elas febres graves;—nas atonias
vastricas dos diabelicos,
“hrighficos, “ete:,-—no gastricismo dos
=exgotados pelos excessos on privações,
selc., etc.
Mostra “a analyse hatereologica que a
«Agua da Foz da Certã, tal como se
«encontra “nas garrafas, deve ser consi-
«derada como microbicamente
“pura ‘não “contendo -colibaci-
»tJo, nem nenhuma das especies patho-
=zeneas que podem existir em aguas.
Alem Wisso,’ gosa de “uma certa accão
micróbicida. 0 B. Thyphico,
Diphterico, e Vibrão
«cholerico, em pouco tempo nella
merdem todos a sua vitalidade, onlros
microbios apresentam porém resistencia
amaior.
A Agua da Foz aa Certã não tem ga-
zes lívres, ‘é limpida, de sabor levemen-
te acido, muito agradavel quer bebida
pura, -quer misturada ‘com vinho.
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