Voz da Beira nº73 29-05-1915

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O RTÃ 29 DE MAIO DÊ 1615

 

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REDATOR PRINCIPAL:

Fructuoso Pires

EDKINISTRADOR E EDITOR:
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A. Pedro %amalhosa

Redação e Sdministraçãos
BuafBr. Santos Balente

 

Ai es SEMANARIO INDEPENDENTE
E EAssinaturas e MI TAN o or Ê
sap nam DEFEZA DOS INTERESSES DA. COMARCA DK CERTA Bag o pare a, 1 ti
Brazil, (fracos) 55000 TS “Ayulso, 30 rs, Noutro log ar, preco convencional

— aca

Propriedade da Empteza da Vox da Beira

PUBLICA-SE AOS SABADOS
CONPOSTO E IMPRESSO NA museRvA CerINDA DE RAMALIOSA & VALENTE — CERTÃ

 

ESTRADA DE
FIGUEIRÓ

Pela Camara Municipal de Fi-
gueiró dos Vinhos foi enviada ao
sr. Ministro do Fomento umã re-
presentação pedindo a urgente do-
tação de serviços e abertura de
trabalhos na estrada que d’aquela
vila segue para Sernache e Certã.

A este respeito, o nosso presado
colega O Figueiroense fazia afir-
mação de que-a estrada vai ter
uma dotação importante.

Sinceramente nos regosijamos
com esta noticia que com certeza
vai ser lida com agrado por Cia]
os nossos leitores que bem saberã
apreciar o quanto este ss
mento contribuirá em favor da
nossa região.

Oxalá por nossa parte fizesse-
mos outro tanto para acompanhar
o movimento que por toda a parte
se-nota na defeza dos interesses
locaes, todos mais ou menos de-
pendentes das boas comunicações
em esti adas e pontes.

Estando em obras a ponte da
Bouçã, por onde hade cruzar a re-
ferida estrada n.º 123, na ligação
do districto de Leiria com o de
Castelo Branco, com passagem por
toda esta região, é de presumir a
grande conveniencia que ha de
que, por parte dos dois concelhos
Andemicicoexesrços para que, após
a conclusão da ponte, a estrada dos

dois lados esteja tambem o mais ;

possivel proxima da sua coriclu-
ZÃO.

Assim O exigem as nóssas con-
veniencias comerciaes hoje bastan-
temente prejudicadas como centro
e norte do paiz, por falta da pas-
sagem directa par vehiculos,
obrigando-nos’por isso a tima vol-
ta longa de algumas horas de ca-
minho, e no inverno frequentes ve-
7es sucede ficarem as nossas pra-
ças sem peixe “devido á corrente
arvebatada do vio, que impede: a
travessia da baren | por onde tran-
sitani as cargas que daquele lado
vem plnstater o nosso concelho.

Dar pois o concurso da nossa
cooperação em tudo, que possa
concorrer para no mais curto pra-
so de tempo vermos realizado este
melltoramento . donde depende di-
rectamente o alargamento da nos-
sa esphera comercial, é dever im-
perioso que se impõe á. considera-
ção de todos que amam o progres-
so e desenvolyimento da sua terra.

“Assim 0 julgamos;e, porque não
temos outros amores que não sé-

 

jam o desejo constante de ver pro-
gredir esta grande região banha-
da pelo Zezére no melhor de trez
concelhos, aqui enderessamos . a
todos os nossos leitores a expres-
são do nosso. contentamento pela
noticia que acabamos de reprodu-
air. Cremos que todos apreciarão
sinceramente este interesse com
que lá por fóra se luta e trabalha
para obter dos: poderes publicos
qualquer beneficio em pró das suas
aspirações justas, mórmente quan-
do se prendem com as nossas, de-
baixo do mesmo ponto de vista de
fomento.

De admirar é que da nossa par-
te se não procure fazer outro tan-
to, se não por iniciativa propria,
no menos por espirito de imitação.
Não faltam bons exemplos a esti-
mular-nos para nos lançarmos no
bom caminho d’uma ação comum
que, dando força ás representações
dos nossos visinhos, falasse directa-
mente por nós, tanto ou mais inte-
ressados do que eles.

Amanhã ou outro dia, quando
estiver coneluida a ponte, e que da
parte de lá já tenham levado a es-
trada ao rio, queixar-nos hemos
com mau humor de não podermos
aproveitar inmediatamente esse
grande melhoramento, e todavia a
culpa será só nossa porque em
tempo oportuno não soubemos ou
não quizemos ser previdentes,

| Repetimps,s PRE da ni dissemas
Situação previlegiada que bem
aproveitada pôde em poucos anos
fazer a prosperidade da nossa, re-
gião, a questão é que se não de-
sampare com esquecimentos ini-
quos a obra começada.

Quando os outros despertam
para a luta não é licito que nós
nos deixemos vencer do marasmo,

ESTRADA DA TORRINHA

Por iniciativa da Junta de Pa-
vochia e a expensas de serviço bra-
qal, geomeçaram na segunda feira
os trabalhos para fazer a regula-
visação desta estrada ligundo-a
com a de Belver na altura da Ven-
da da Pedra.

E’ de todo o ponto digna de
louvor esta resolução da Junta,
por quanto, no: estado presente
daquele caminho, os carros de
transporte entre Chão da Forca e
a vila tinham de ir dar uma gran-
de- volta até ao alto do Casal de
Ordem.

A nova variante, que cortará a
meio da encosta suavemente, irá
facilitar a subida, até agora im-
praticavel aos carros,

 

Coisas & loisas…

Pedem-nos

Para clhamarmos a-alenção da Guar-
da, ou de quem se julgar no direito
d’entervir, para o constante abuso de
se aproximar do tanque da [onte do
Bairro Liberdade um carro com um pipo
que se enche d’agua, esvasiando-se o
bebedonro, e deixando este, por isso,
de ler a aplicação a quea Camara O
destinou, pela falta d’agua.

E um-abnso que já vem de longe e
contra o qual, no interesse dos municipes
e -dos não municipes, temos gritado
muita vez, sem que até hoje tenhamos
sido ouvidos,

 

A Guerra

Post tantos tantosque labores a Ia:
tia pela voz de Gabriel d’Anunsio, o li-
teralo de fama mundial, vai entrar. no
lúgalro da guerra, B’ de presumir que,
depois de quasi dez mezes de cuidado
sa preparaç ). com o inimigo de soem-
pre exgotado de energias e de recursos,
a Italia logre alcançar vicloria velaven-
do da Abstria as províncias que desde
sempre tem sido a sua principal ambi-
ção.

Seja como fôr, o que é certo é que a
entrada da Italia em guerra, com tropas
frescas. bem municiadas e providas de
todos os recursos que esta longa pre-
paração lhe proporcionou, fará apressar
em amtito a victoria final, desviando as
tropas auslriicas numa direcção diferen-
le da que até agora era seu unico obje-
etivo.

A Gabriel d”Anansio, como propagaa-
dista popular, ea Salandra como político,
pe el Haia proninrora felraro
desta be » social.

 

O Judeu errante

Do Judeu errante se diz que foi no-
tada a sua presença em Inglaterra em
1229, em Hamburgo em 1542, em Ma-
dei em 1575, em Viena d’Austria em
1599, em Lubeck em 1601, em Roma
em 1604, em Moscow em 1616, em Pa-
Ss cm 1643, em Astrakan em [672 e
em Bruxelas, pela ultima vez, em 1774
Depois perdeu-se-lhe o vasto.

 

KRetretes e mictorios

Lembram-nos que solicitemos do sr.
Presidente da Camara, que óra serve
de Administrador do Conselho, os seus
bons, ofícios junto da comissão execuli-
va, no sentido de ser levantada a ex-
cumunhão lauçada sobre tão decantada
obra.

Não queriamos mais falar n’este as-
sumpto; mas, como muito instam
comnosco para o fazermos, ahi fica es-
tereotipado nas colunas da Vó6z, o nosso
pedido a respeito: da concluzão das
obras das retretes e mictorios.

Feriado

 

Segundo alguns jornais informam, é
quasi positivo que logo que abra o
parlamento, será proposto que o dia 14
de maio seja considerado feriado da
Republica.

 

Annuneiam-se puhlicações de, que
receba um exemplar
Nao se restituem os originaes

 

Camara Agricola

Faz que anda mas não anda. Emper-
raram-lhe as molas logo á nascença e
agora não ha quem a mova,’ (ão sem
cuidado a trataram logo ao principio.

Só duas Tezes ainda lhe vimos gesto
de vida, pelo que mais valeria marcar-
lhe sessões anuais para dar conta do
que não fez.

E’ dos fádos; coisa boa não se logra
nesta terra como dizia O outro,

Velharia

E” costume, que já vem de longe, o
pregogiro da Camara andar por s
ruas anunciando o dia do pagamento às
amas de expostos.

Não se amolda bem aos tempos que
vão correndo, esle sistema d’anuncio. 6
por isso bom seria que a Camara esta-
belecesse um dia cerlo para O paga-
mento, acabando-se assim, como tão
velho uzo.

 

Vacina

Continua aos sabados, na Secretaria
VAdminislração do Concelho, a vacina
às crianças na edade obrigaloria.

 

Uma resposta curiosa.
<«Qúando será
saldada esta conta’?

Um telegrama de Blorença relala o
seguinte caso picaresco:

Tendo o Galinheiro Jean Cini reclamá-
do a uma casa alemã o pagamento de
mil libras em que importava uma
remessa de frangos que lhe linha ven-
dido, recebeu como resposta a seguinte
carta: «Primeiro iremos a Yaris; depois
iremos ver Roma e passando por Flo-
rença, saldaremos então a nossa conta.»

Comoros alemães terdassemi aicum prir
aos seu onicontro parwy apr Pu liqui-
dução do negocio,

 

As mulheres inglezas

 

Segundo notici
começo da gue

de Londres, desde o

 

So fim de março
poseram-se à disposição do governo
33000 mulheres, mil delas tralba-

 

lhaum nas manofacturas de
tro mil nas fabri
mil estão empregadas no commercio é
duas mil nos Irabalhos-agricolas,

Hurrah pelas mulheres inglesa

ELISA

Poca âmanhã no jardim do Adro,
depois da novena do mez de Maria
à filarmonica Patriota Certaginen-
se, que executará o prograna se-
guinte:

Passo Dobrado. …….. Andrade

Ligth Cavalery, (Onverture) Suppé

Lo Tour da Monde, (Suite de Valses)

O. Metra
L’Esperit Français. (Polka) E. Wald-

ttewfel
INTERVALO

Marcha Indiana. …,…… Senik
Ses Sau. (Suite de Valses… xxx
Paranã. ………4…+ Lucena
Valsa dos Apaches ………..uw»
Passo Dobrado. …….. Andrudses… xxx
Paranã. ………4…+ Lucena
Valsa dos Apaches ………..uw»
Passo Dobrado. …….. Andruds

 

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VOZ DA BEIRA

Goyernador Civil
g “Práciomâido Govergador Civil
«d’este distrieto-o:sr. dr; Julio Dias

“a 2

Gremio-T hegtro

“ Esão já oiofnidos “todos os
atraballias aveste ap sriaote egéria,
«social.

* SAetivam-se’os “ensaios “da or-
«questra esvão «começar os thea-.
ttraes, afim -de:poder fazer-se w sua
anauguração em dia que: não “foi
* mnarcado, mas queinão irá alem de
– meados de Julho.

Foi escolhida para a “Inaugura-
“ção do theatro a engraçada come-
«eia do Ginasio— Deputado independen-
te, amavelmente cedida ao sr. Al-
“mirante Tasso de Figueiredo, “pe-.
“los seus auctóres srs: Chagas “Ro-
«quette’e Alvaro Lima.

“Está. já feita a devida distribui-
«ção de-papeis que serão desempe-
mhados pelosvelhos amadores cer-

“4aginenses, tomando tambem par-
É “te algumas damas «da nossa pri-
| meira sociedade.

A inanguração do (Gremio-
“Pheatro bade necessariamente
«constituir para a Certã uma bri-

* dhante festa “da «qual brevemente
contamos-dar-o respedtivo progra-
ma,

Q A Direcção do Gremio está pro-
» cedendo a acquisição do mobilia-
mia indispensavel para o seu fun-

«cionamento.

 

dijo irma

 

«Festividades
AR Celebrou-se no domingo a festi-
vidade do Espirito Santo, orago
«a egreja, na freguezia do Caste-
do. Foi festeiro o sr. dr. Peixoto,
«da Arnoia que aos seus. convida-
«dos ofereceu um opiparo jantar.
A cerimonia de egreja esteve

“dignamente «concorrida, e tarde |

Mouve procissão que percorreu no

meio de respeito -de todos o per-
» — curso do costume,

Celebrou o rev.º parocho acoli-

“tado pelos rey.” Bernardo, de Ser-

mashges Pepeizando, Ampargado

Prata, do Cabeçudo. “o
Assistiu a Sociedade Mmusical
– Reereio Artista que de tarde e de
noute, durante o togo de artificio,
abrilhantou o arraial.

— Reunivam-se muitas pessoas das
Res “freguezias circunvisinhas;
F “che, Cabeçudo e Amparo que em

Ê grupos selectos sombra dos fron-
idosos castanheiros, gosavam Pa-
‘quela ruidosa animação.

À mocidade radiante aproveitou
a bem o tempo nas danças do esta-
Jadinho e das torrádas.

———— nm,
ANIVERSARIO

A Passou na segunda-feira, dia 24,
“o aniversario da fundação da So-
E — ciedade Musical Recreio Artista.
E Por tal motivo os membros d’essa
ai suciedade tiveram duvante o dia a
‘ Dandeia içada e reuniram-se 4
moute na sua séde comemorando
á essa data com o lunçamento de
foguetes e um baile que durou até

EA & 1 dama rugada.
q A philarmonica Patriota apre-
sentou os seus cumprimentos, to-

vB
Cast
4

 

Serna- |.

‘ cundo é porta. go

 

(Secção literaria

 

A’ SAUBOSA MEMORIA

j f DE
– D. ANTONIO MOUTINHO
1 Tastre Bispo de Portalerre

E
“Tam’triste-como o goivo ao pé do mausoleu,
A minha pobre lira
“Sons’festivos não vibra; envolta, em negro veu
“Não se sorri, suspira!

E a gemer e achorar n’este enlutado dia,
“Só consegue compor,

“Em arrastado harpejo, em triste psalmodia,
Um caritico de’dór!!!..

“De luto-carregado-e em profundo amargor,

E Cristãos, churai, chorai!

*E olhos fitos no ceu, pelo vosso Pastor,
“Christãos, resai, rezai!

“Decoração doridoe rosto-consternado,
‘Padres, chorai, chorai!
E -com piedosa unção, :pelo vosso Prelado,

‘Padres, rézai, rezai!

“Entre soluços e ais, as lagrimas da dôr,
“Pobres, chorai, chorai!

E em doce pratidão, p’lo vosso Bemfeitor,
‘Pobres, rezai, rezai!

“Com infinda sandade’e com filial amor,
“Crianças, ‘chorai, chorai!

E postas vossas mãos, plo Ti Educador,
“Crianças, rezai, rezai!

-A cabeça inclinai todos vós que passais

Ante a lousa «gue encobre –
O corpo inanimado, os despojos mortais

Do Vulo grande e nobre,

‘Prototipo do Bem, Espelho da Virtude,
Apostolo da Cruz,

Exemplo da Piedade e campeão forte e rude
Da causa de Jesus.

De porte magistral, de nobre coração.
De recta consciencia.

Escravo’do Dever, “Spirito d’eleição
E Bispo por exc’lencia.

“Amparo da viuvez, do pobre protector,
Força de tato TABU; alryio a? tairta dôr
E do orfão almo abrigo.

“Amigo dedicado e afavel Superior,
Possuindo em cada peito, –
De quem o conhecia, um sacrario de amor

E um trono de respeito!…

Por isso a Diocese em dôr inconsolavel
“E em pranto copioso,

Deplora amargamente à perda irreparavel

e Do seu Bispo amoroso!…

PR

ensesre cu

E eu… mas a pobre lira esvai-se e emudece
Perante tanto dô e as lagrimas da Predê.,,

* «+ É nemao menos posso em sentida elegia

Dar o saudoso adeus a quem estremecia!!!, ..

Marmeleiro 22-5-915

P, cArtur de Moura

aerea aemer azern0a

Carta dE Stelline

Minha $ Senhor: a:

Não Rr o queme chame i ingrato.

Ligo os pedaços da minha pena
Já partida para acusar mestas co-
lumnas a recepção da sua cartinha
tão amavel quanto grata aaa a
PEER É

Não sei quem se oculta por de-
tray do pseudonimo de Stelline,
mas, seja quem for, a verdade é
que é alguem que, possuindo uma
alma extremamente sd, vê na
minha pena de cronista qualidades
que-ela não ten.

Não tornará à ler às minhas
notas a lnpis, porque não voltarei
a ese te as. Já tinha toihado es-

“os segredos do meu

Jasse, pessoalmente

 

ta resolução quando o correio me
trouxe a sua cartinha.

Creia, porém, Stelline, que ela
é compensação bastante para tan-
tos dissabores que ultimamente te-
nho tido. ;

Obrigado, milpezes obrigado.

Ha nela uma passagem a que
não posso deixar de ‘me referir. Eº
aqueke periodo em que diz advi-
nhar-se em todos os meus escriptos
um amór imal correspondido,

Un -amór-mal correspondido. .!

Não tente, Stelline, ;profundar
“coração. No
meu biver’ha mysierios como nos
dogmas das religiões. CAs vezes
tenho lagrintas ‘ro coração eos la-
bios ertireabrem-sezime min sorri-
so que a sociedade julga ser uma
manifestação de alegria. Outras
vezês«ao ipassar por ‘ ‘entreio tumul-
tuar das gentes, cabisbaixo “e ‘ime-
lancolicojjulgar-me-hão aniquilado
‘por’uina dôr profunda e enganam-
se-ainda. Então a minha alma está
“satisfeita porque o -seu meio é a
smelancoka.

Ummisterio, não ‘é verdade?.
éMas um misterio quea não deve

“radimirar, Stelline, porque segundo

dix, ‘é nova, feliz, tudo lhe sorri e
sente por vezes um «aborreckmento
que lhe fax desejar um ntundo
muito -difererite d’este.

Não será isto tambem ‘uim’miste-
rio?

Eu creio que a sua alia Aumiidea-
liso tão poetico deseje ‘viver mum
mundo ideal, onde os espiritos lhe
embalem os sonhos aos ‘sonis da lIyra
suavemente triste; mas’não comprehen-
do que deseje viver ‘imuin mundo onde
só honvesse almas ‘corho a inha.

A minha alma é como uma noite de
inverno, em que as trevas fazem cessar
os murmurios da natureza.

Viva, Stelline, diva do ideal
que a mulher em cujo coração não se
ergue essa planta e flôres tão perfu-
madas é conto “ur “campo tumenso sem
vegetação ‘oude ‘o homem cae estontea-
do pelos ardores do sól sem encontrar
a benefica frescira duma sombra
amiga.

Hei-de guardar à sua cartinha
porque ela é o maior premio que po-
derta desejar quem nas notas a lapis
gas pretendeu elevar as leitoras

ste jornal regrões mais belas: ao
mundo do ideal.

Sinto que ‘o seu jpseudonimo me não
permita conhecel-a paras se possivel

lhe: agradecer aque-

trsualmão devemenlerztraçou celogios
re não mereço.

ugrato seria se não agradecesse

at em a outras leitoras da Voz da

Beira muitas provas de gentileza que

| me deram emquanto escrevi as nolas

a lapis,

A todas, como a v.3 ex.» aqui deixo
exarado o. preito da minha maior
homenagem.

E agora, Stelline, permita que se
recolha ao silencio o

Victor
—— emo

Caso engraçado

Ha dias sucedeu que o caixeiro
do sr. Gaspar indo a Sernache, de

| passeio, ali encontrou um amigo,

d’esta villa, ha tempo auzente em
Lisbon.

Feitos 08 ciimprimentos e desa-
bafada a sentimentalidade de ca-
maradas, procurou o caixeiro con-
vencer o seu amigo a que viesse
com elle até ú vila, porque to-
dos gostariam de o ver.

—Quizera ir ver a familia, mas
não vou porque não tenho fato
capaz.

— Homem, se essa é a duvida,vem
ahi, Em chegando perto da vila
tu esperas um pouco emquanto eunto eu

 

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m foi. sein; e na al-
à da Fonte Branca o bom cai-
k o adiantou-se a cumprir o que
o Alice Como bom amigo ves-

tiu um fato usado e mandou o que

trazia vestido, incluindo o relogio.
Dahia pouco entrava na vila
: com uma encadernação à altura.
+ d’um lisboeta, o amigo auzente a |
: quem a familia e todos os camara-

das cumprimentaram saudosos.
E – Faz- -se noite. O bom caixeiro
ê « espera a devolução do fato. Ama-
nheceu ‘a segunda feira e… nada.
– Procura,indaga e vem a saber que
o amigo, por quem tanto se dedi-
cara, se havia ausentado de novo,
Sem ao menos lhe agradecer à in-
auiiaia Ed

Na amigo que ás vezes nos se-

-greda ao ouvido em éstilo aphoris-
“tico, ao ouvir este caso, cita a
“proposito uma enfiada de adagios
de aplicação oportuna de“ que ape-
nas nos lembra este:

Ha muito quem faça bem, mas não
ha a af

 

Leandrada

Sernache 26 5-915

Continuam as ratoneirices ás gelinhei-
ras e coclheiras.

Aos meus amigos srs. Alfredo Vitto-
rino, Libanio Girao, padre Serra, João
Fernandes, Antonio Alves da Piedade e
outros, voltaram os galunos a arrom-
bal-as tevandu-lhes v que de melhor
por lá havia. Hoje a um, amanhã a ou-
tro, a todos chega a sua vez de serem
roubados, e com tal habilidade. se

coberto, A mim tambem chegou a vez
e como na minha galinheira ha fraca
cousa, preferiram arrombar-me a adega
levando-me o vinho que “uizeram, 6
garrafas de Sloco e 4 dagua do
Monte Banzão que certamente toma-
ram por outra coisa. A quem me for-
necer elementos para descobrir para
“onde foi o meu rico vinho, o meu soco
e as garrafinhas da tal agua medicinal,
dou de gorgeta uma moeda de cinco
mil réis em ouro do reitado de D. Ma-
ria 1.
Antonio Martins dos Santos

Correspondencias

 

AGENDA

A Ro d’uma doença
grave, está entre nós o sr. Antonio
Rodrigues Barata, comerciante nã

E 20 capital –
; —Regressou á Certã com sua
– esposa o sr. Antonio Simões Da-
vid. –
a — Continua enfermo o st, Anié
é – bal da Silva Carvalho.

— —Afim de acompanhar um f-
lhinho que vem passar álgum tem-
po em Alvaro, esteve na Certã O
mosso velho amigo sr. dr. Antonio
Lino Neto, distintissimo advogado
em Lisboa.

«— Esteve na Certã, tendo j ja re-

– gressado a Alvaro, o sr. dr. Anto-
nio A. de Mendonça David.

—Conr sua esposa esteve al-

« guns dias n’esta vila o sr. Fran-

 

ES eisco da Silva Sequeira, comer-
ciante na capital.
—Sahiu para Lisboa os», Al-
“mirante Domingos “Tasso de Fi-
gueiredo, |

 

—Foi a Tomar o.sr, Anibal Di-

 

E ER led em
serviço da sua especialidade, os
RR José Martins Churro e Acacio
* Macedo.

— Esteve em Cardigos, da visi-
– nha comarca de Mação, no passa-
“do domingo, a Flarmonica Patrio-
ta Certaginense, sob a habil re-
“gencia do sr. Andrade.

—Sahiu para Vila Viçosa o sr.
Daniel Berardo de “Brito, rico
– proprietario no Brejo Cimeiro.

— — Está em Lisboa o sr. dr. Abi-
Jio Marçal, Director do Colegio
das Missões.

“Durante a semana vimos na

 

es gr “Anto Fartins Teitão;
End Ei Jayme
amiel B. de Brito,
à Jimior, Manoel
| Manoel Fernandes
“de Sá
oel d Fojo e

 

OLEIROS, 26-5—0s aconteci-
mentos politicos, que ultimamente
agitaram o pais levando o luto e a
dôr a tantos lares, e regando com
sangue generoso o solo querido da
patria, tambem aqui tiveram seu
eco.

A ancidade com que se espera-
ram noticias, e a curiosidade com
que eram lidos os primeiros Jor-
naes, que o correio nos trouxe, são
a prova de que à politica invadiu
todas às camadas sócines, avidas
de sensação, e quem sabe? levadas
pelo desejo morbido de saber o
numero de mortos varados por
balas fatricidass

Ainda bem que o vento de insa-
nia parece ter abrandado: E tem-
po de nos darmos o abraço de ir-
mãos. )

Deixemos a politica para, os
profissionaes, e unidos nim mesmo
pensamento, que sobtcleve a todos
os outros, bradzmos—Viva a Pa-
tria—que nos beijou ao nascer, é
esperamos nos receba o ultimo
alento com os afetos de mãe.

—Tendo o actual governo, em
ama, circular, condenado quo
se Us negócios da Admiíiis
tração ao presidente da Camara.
encontra-se por este facto desem-
penhando as funções de “adminis-
trador o nosso amigo sr. José Do-
mingues Antunes, d’Abitureira. (X.)

 

Vila de Rei, 24 Tem sido
tratado n’este logar, em consecutivas
conrespondencias 0 importante asunto
da ligação deste concelho com a séde
da comarca.

E chamamos-lhe importante porque
uma estrada que ligasse Vila de Rei com
a Gerlã representava para os povos d’es-
te concelho mn melhoramento cujos e-
feilos materiaes nem todos pesaram
ainda. À a Certã tinha a lucrar ainda
mais que nós com essa ligação porque
podia servir-se pela estação do cami-
nho de ferro de Alferrarede que lhe
ficava mais proxima.

– Sob o ponto de vista estrategico re-
pararam. S alunos de Escola de Querta
que aqui; vieram. ha anos em estudo
io. “mal servi-
ão, pois seria
tar que hou-
e ligasse esta vi-
centro do pa-
onde convinha que convergis-
tar capaz de opor

 

aveem os larapios que nada se temdes- |

 

sistencia ao inimigo em tempo de.

Mas para que aduzir argumentos em
defeza de uma tuusa de tamanha mon-
ta?

Somos um povo que tem a Certã co-
mo mairasla e o districto e os poderes
superiores como nossos espoliadores,

Toda a Cerlã conhece como nós a si-
tuação lopogralica d’este contelho: Ler-
renos acidentados que em ocasião de
clinvas não permitem a passagem pelos
regalos sem risco de vida por falta de
pontes. Pois apesar disso, apesar de
saberem perfeitamente” que não temos
esltada nem pontes expedem intimações
judiciaes para nos obrigarem a sacrifi-
cios e quiçá a despezas pela desobedi-
encia involúntaria sem contarmos os in-
comodos!

Isto é unico e para nós vexatorio.

Não! não pode ser,

Unamo-nos todos, gregos e troianos,
para um fim util à nossa terra e des-
prezemos as promessas sorridentes que
nos fazem para mudança de familia ju-
dicial.

Imponham-se os homens que dirigem
a política do nosso concelho e com a
sua inteligencia e diplomacia exijam to-
dos os melhoramentos a que temos in-
contêstavel direito.

(8)

Senão, .»

Vila de Rei, 25 —Andamos
ur tamto preocupados com o pouco in-
teresse que a Camara Municipal d’este
concelho trata varios negocios que lhe
são afetos principalmente no que se
prende com a saude publica. Relatemos
factos sem comentarios para não susce-
pubilisar ninguem como é nosso de-
sejo.

O abalizado sub-delegado de saude
oficiou à Camara chamando a sua aten-
ção para o estado em que se encontra
a fonte publica do logar do Vale do
Grou, pois tem o deposito e canalisa-
ção a uma diferença de nivel algo in-
ferior ao leito do ribeiro que lhe passa
junto. Deviam ser tomadas medidas ur-
gentes por se traclar de uma reclama-
ção de technico, tanto mais para aten-
der quanto é certo que foi feita en
ocasião que todos os habitantes d’aque:

 

la localidade andavam sobresaltados
com a epedemia Liphoide.
Muito acertadamente andou s. ex?

com o seu gesto nobre e simpatico € as
responsabilidades que vão a quem de
direito.

Felizmente deram-se apenas dois ca:
sos de morte devido ao muito zelo com
que o digno sub-delegado de saude e
tambem facultativo municipal muito dis-
tinto n’este concelho trata ludos esses
doentes.

O abastecimento de agua potável é
um assunto que eslá preocupando o es-
pirito de muitos povos onde às Camaras
municipães desertvolvent toda a sua
actividade e inteligencia em atenção às
reclainações.

Entreonós

 

éiDuque se vô.

Está naoBonfarinharterra da sua
naturalidade o sr. José da Silva Froes,
importante, conceildado industrial na ci-
ade do Pará, que Lem sido muito cum-
primentado. Daqui lho enviamos os
nossos respeilos em nome dal «Voz da
Beira».

a umas fig

ARREMATAÇÃO

No dia !! de junho proximo vão à
praça, para serem arrematados, perante
a Inspecção de Pinanças deste dislri-
clo os seguintes fóros, pertencentes à
Mizeritordia de Pedrogam Pequeno:

º=fôro de 61,772 de pão meado,
trigo e centeio, com vencimento em 15
de Agosto e laudémio de quarentena,
imposto em propriedades de que é en-
fiteuta, Augusto dos Santos Duarte Fet-
reira, de Pedrógão em 4528.

2.º—flôro de 131,544 de trigo, 271088
«de centeio e 131,544 de caslanha sêca
com vencimento em 15 de Agosto e lau-
démio de quarentena, imposto-num pra-
zo nos limites do Vale da Galega. Entl:

 

teuta, Manuel da Costa Grilo, do Vale da |

Galega em 32555.

3.º—Fóro de 271,088 de pão meado, *

trigo, centeio e um frango, com vencido
em 15 de Agoslo e laudémio de quareti-
tena, imposto num prazo nos limites do-
Sesmo. Enfileutas, os herdeiros de João
José, do Sesmo em 18536.

E = Póro de 541,176 de pão meado,

trigo e centeio, com vencimento em 15
de Agosto e laudémio de quarenteva,
imposto num olival com carvalhos, “o
“Adro da Senhora do Amparo: confronta
de todos os lados com herdeiros de Joa-
quim Frades. Enfiteuta, Antonio Martios
Leitão em 34520.

5.º–Fôro de 61,772 de trigo, 61,752
“de centeio e um frango com venci-
mento em 15 de Agosto e laudémio de
quarentena, imposto num prazo na lo-
da de Santa Apolónia. Enfitenta, Fran-
cisco dos Santos, da toda de Sante Apo-
lónia em 9554.

6.º—Póro 271,088 de pão meado, tri-
go e centeio, com vencimento em +t5
de Agosto e laudémio de quarentena,
imposto em parte duma coúrela de oli-
veiras que serve de quintal: confronta
com José Marques. Enfiteutas, herdeiros
de Josê Martins, da Amieira em 17536.

7.º—Fóro de 890,
em 15 de Agosto e laudémi o de quaren-
tena, imposto num souto com oliveiras
e testada de mato, no lugar da Brvidei-
ra: confronta com os herdeiros de João
Rodrigues. Enfiteuta, João da Silva, des
Ramalhos em 47515.

8.º—Fôro de 81,264 e trigo, 401.632
de centeio e uma galinha, com venti-
mento em 15 de Agosto e laudémio de
dezenas, imposto numas casas, hortas,
Lerras de semeadura, oliveiras, casta-
nheiros e mato, no lagar dos Pronteiros,
Enfiteuta, Mannel Pranciscto, dos Pron-
teiros em 111537.

9.ºPóro de 131,544 de pão meado,
trigo e centeio, com vencimento em [5
de Agosto e laúdémio de quarentena,
imposto num olival, atrás das casas do
Caseiro: confronta com este e Manuel
Martins. Enfiteula, José Mousinho, de
Tomar em 9525.

10.º—Fôro de 541, 176 de pão mes
do, trigo e centeio, com vencimente
[5 de Agosto é laúdémio dequarent:
imposto numa horta e testada de olivei-
ras e castanheiros, po Ribeiro do Sesmo;
outra horta com videiras e lestada do
pinheiros no mesmo sitio, e uma ca

 

“rela com seu quintal e chão de semas
durá, oliveiras e sobr s no Vale do
Souto Grande, tudo confrontado no res
pectivo inventario. Enfitenta. José Go=

 

mes, do Casal do Bispo em 3

 

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«gimica-quesa distingue de todas as ou-
Stas até hoje usadas ma Merapeutica.

“E- empregadacom segura vantagem
=na «Dia Setes— Dyspepsias—C. atarros
ecastricos, pulridos . ou parasitarios;—
mas preversões digestivas derivad:s
«as doencas infecor. »sas;–na convales-
«censa das febres graves;—nas atonias

«astricas dos diabeticas, tuberculosos,
Ebribblicos, etc: -=no gastricismo dos
«exgólados pelos excessos-on privações,
setc., etc.

Mostra a analyse atercologica que a
“Aguada Foz da Certã, tal como se.

: encontra-nas-garrafas, deve ser comísi-

«terada-como microbicamente
para não contendo -colibaci-

“lo, nem nenhuma das especies palho-

<pencas que podem “existir «em “aguas,
Alem d’isso, gosa de uma «certa accao
emicrobicida. O B. ‘Fhyphico,
Diphterico, e Vibrão,
«cholerico, em ponco tempo -n’ella
sperdemítodos-à sua witalidade, orilros
amicrobtos apresentam Se Ci
maior.

A Agua Ja Foz’da’Certã não “tem ga-
=zes livres, é limpida, de sabor levemen-
qe acido, muito-agradavel “quer “bebida
apura, quer misturada com“vinho.

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