Voz da Beira nº67 17-04-1915

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nos HIPAL:

“Wructuoso Pires

E ADMINISTRADOR: ]

A. Enem Ramalhosa

 

ai e So Ear Re
o Bus BrEmtos Balqnte
Peres ese im

 

“Assinaturas

= tdos 19200 réis; Semestre, 600 réis
: Bei (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.

 

SEMANARIO INDEPENDENTE

DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA

 

A Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas cada línla, 30 réis
Noutro logar, preço convencional

 

: a a PUBLICA-SE AOS SABADOS é o Seo A Euertuo
e “Propriedade da a da Vox da Beira COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA ceLINDA DE RAMALIOSA & VALENTE-— CERTÃ Nãc se restiluem os óríginães
“ “SERVIÇOS WUNICIPAES é verdade, os dois oficines da Ca- Coisas 1 ISAS Musica
É + 1 mara; a quem confiam estas cou- + of Y$ E Ç i Es : à
‘” -á Teem «os municipios muitas o- | sas, mas tão mal pagos e tão sem ê a Vicio vio Hi Limas soft
E 8 a do-nos dos longos mezes de invérno
eo bras, cuja execução, por fulta de | idoneidade, para o eserupuloso de- Re porque passanãs mailb as ralar:
Es – CCL
; vigilancia alguem competente, | sempenho d’um. cargo superior ás dota nesa sa aa encena estes ESdo
e ” “são um -desafio de quem passa” é suas forças, que seria a maior das A lei forna a xacicna obrigaloria é | E ua sa allernassem aos domingos
– SA observa o modo por que n elas se | ironias exigir deles qualquer res- | serão castigados os que não a cumpri- | CM Concertos no adro ou na praça.
pos atende á economia e segurança. ponsabilidade; rem. À temperatura é agradavel, pelo me-
as -» Sãoóbras da Camara é vulgar Posto isto, que nos parece ser | Quem não fôr vaccinalo não será | DOs até às sete da tarde, é 0 atrictivo
E E : admilido na escola nem podera concor- | musical s um motivo favórito pará
– – dizer-se, e esta phrase que já tem | doutrina corrente, do conhecimen- DOCAS maos RED ea ali se reunirem todos vs que ailulá
– fóros de aforismo popular traduz | to da Camara e municipes, muito Nas não. será só o medo. do tastigo | sentem as emoções da arte ou se deleis
Res — — um conceito tão baixo de vileza | teria a lucrar o municipio com a que levará os paes a fazer vaecinar e | tam na contemplação da natureza, ago:

que é justo que a Camara, sciente
– docasoe desejosa de fazer boa
administração nos negocios a que
. – superintende, procure uma nóva
fórmula a dar aos’ seRviços muni-
cipaes.

E “Como as cousas estão Etr nós,
; – quem é que poderá ou deverá to-
mar esta responsabilidade que,
pela complexidade -dos assumptos
“ env que tem de intervir, demanda
uma longa pratica « de serviços pra

“ fissionaes?
* Será o presidente e vereadores,
u o pessoal da secretaria? Since-

“ xamente que não!

O presidente e vereadores, ápar-
é te o encomodo gratuito de estuda-
od rem é apreciarem as propostas e
Eroqte reclamações presentes á meza, não
: se poderão encarregar d’esta mis-
– – são para a qual muitas vezes são

 

r E “incompetentes, mas nem sequer
á —— Mes poderá ser exigida, á falta d-
O justiça, pois não Seria razoavel
BE, obrigar aqueles srs, a um tão gra-
ERer “ve encargo que sem com perisações
ss ) “tempo paras sete afiizor en purtis

“ eulares de que vivem.

— O contrario seria converter o
mandato minicipal mum encargo
= Jodãoso de que todos procurariam
E 7 eximir-se,con.o essencialmente pre-
; judicial ads cuidados da vida par-

O tienlar de cada um.
| Sucede por isso que, falta de
um empregado cnpaz de se res-
— ponsabilizar pelas exigencias da
a * fiscalisação, das obras municipaes,
quer executando as plantas apro-
“vadas, quer impondo-se no pessoal
executante na aplicação e escolha
Ne do material, ficam muitas vezes as
R obras cavissimas e em pessimas

a de segurança.

 

d mesma | fulta se faz sentir
imentos municipaes,
»ges O publico é mal
do haver uma

nos. E:
onde muitas ve
+ servido, devido,

 

a entidade que .superintenda no
) “pessoal eg co too. umprimen-
Ê to rigoroso. de nd obrigações,

 

— Tnes são os serviços do fulh
Eu os da limpeza pu lica,

ete, etc, que com gray
tr

 

criação d’um logar de fiscal, pro-
vido por concurso em quem melho-
res e maiores condições apresentas-
se para o cabal desempenho “de
tão complexas obrigações. De resto
esta é uma entidade existente em
todos os municipios onde a diver-
sidade dos serviços tem maior lati-
tude e a cathegoria das terras exi-
gem um melhor acabamento.

Foi talvez baseado n’esta con-
vicção que pelo vereador sr.
dr. Ernesto Marinha foi apresenta-
da uma proposta n’este sentido,
lembrando a creação do logar de
fisçal com o ordenado de 240 es-
cudos, com provimento por £ anos.

Parecerá talvez demasiado este
ordenado, mas só assim, pagando
bem, se poderá-encontrar quem re-
vista algumas das condições exi-
gidas para um tal empregado que
só depois d’um criterioso exame
deveria ser investido. E

O “fiscal receberia ordens dos
srs. vereadores dos respectivos pe-
lonros,ePuesidentedda Qemanaoos
paia duro esclivecimientos profis:
pads e npresentar nota das re-

nmações e transgressões de que
tomasse conhecimento.

Nada mais razonvol é nada
mais necessario.

Poder-se-lha discordar desta
proposta em face do estado. aper-
tado do orçamento municipal; to-
davia ela tem o merecimento de
pôr a descoberto a maneira descui-
dosa como as obras municipaes e
serviços correlativos são desempe-
nhados á mingon de pesson capaz
pata vigiar o pessoal, fazer obser-
vur as “disposições camarasias e
seus contratos.

“Deve acabar entre nós o usado

 

“proloquio:, são obras da Camara,

com que um critica popula se
castigam os desmazelos de quem li-
ga pouco cuidado aos seus interes-

ses, $ /

Fo interémco da Camara que
assim O uxigo e concomitantemen-
te o bem estar de todos nós, de-
pendente da maior ou menor vigi-
lincia que supenintenda á tealiza-

ção das obras e ser Ro do miini-
as

 

revaccinar os filhos, será antes a visão
dos sofrimentos que a doença lhes acar-
relara; será a dôre o remorso de os
vêr alacados de uma doença facilmente
evitavel e que, se não malta desfigura;
sera o proprio interesse que os induzirá
ao tão simples cumprimento de uma
obrigação cujos Denelicios são eviden
tes—nunca um vaccinado ou revacci-
nado terá um ataque grave de bexigas.
Na administraça RO di este concelho ha
vacinação todos os sabados, podendo

 

por isso todos os queiqueiram vacinal

comparecor das 12 horas em

diante.

se,

Estrada da Boneca

Ahi pelas alturas do Luzirão existe
na estrada da Boneca um aquedueto
que com as ultimas enxurradas se en-
tapiu, dando isso logar a que as aguas
saltando [óra da valeta. damnifiquem
consideravelmente 0 mcdam.

Parece-nos caso para O sr. vereador
encarregado da viação olhar por isto.

 

Ponte da Bouçã

Vae ser anunciada nova arrematação
de trabalhos a executar na ponte de
Bourgal ore iguiu Gekisye aos aan le rido

 

Serviço Militar

Pelo ministerio da guerra acaba de
ser determinado -que sejam licenciada
logo-que termine o 1.º periodo da in-
corporação (30 de abril), todas as. pra-
ças de infantaria que foram convocadas
para serviço extraordinario.

+ Ficam ainda em serviço os contingen-
tes de 1914 e ÍDI5, alé que lermine o
2.º periodo da instrução (3! de agosto).

 

4
Pênsões de Sangue

O decreto velativo à concessão de
pensões às famílias dos militates mor-
tos, desaparecidos om feilos prisioneiros
nas campanhas de Africa é dispensando
determinadas formalidades será publica-
do dentro em breve, segundo se afirma,

Gentileza alemã

Dizem de Naney que o general fram-
cez Sartail recebeu tm retrito do Kront:
prinz com uma dedicatoris aulografa;
«ão meu Valente adversarioas

Ora aqui está uma maneira inofensi-
va de fazer espirito, capaz de comover
o mais sonumbatico gaulez,

O peior é o reverso da medarha, por-
que como dizia o poeta rtamtiatios

Timeo Danaos dona oferentes. ..

Veremos como responde a este der-
viço u gulauteria do general: francez,

 

ra tão propicia ao encanto é stmlade.

Presta-se sobretudo para este efeito O
nosso belo adro onde os freixos já sé
copam de ramagens diaphanas por en-
tre o florir das acacias avomalicas.

O seu ponto central à vila, o belo
panorama que d’ali se gosa, à sua ex
tensão, comportando sem aperto Iuius
quantos queiram passeiar ou senlar-
faz com que em nossa opinião o precos
nisemos como o local apropriado “para
estes rendez-vous..

Queiram os srs. directores das socie-
dades musicaes concorrer para este pas-
satempo e por certo colherão o aplauso
de tão sympalhica medida.

 

Lord Rothschild

Faleceu em Londres, no seu palacio
de. Picadilly, Lord Rothschild, chefe da

S a inglesa e do ramo inglês
da familia d’este nome, que é’ oriunda
da Alemanha, de Francfort.

O falecido banqueiro, que gosava de
uma reputação financeira mundial, era
tambem um sportman de grande no
meada, Lendo Os seus cavalos ganho Os
maiores prémios em famosas corridas,

Quando tebentou à presente: guerra,
Lord iRataschild idexgolive Gir CaA npiadise
ty soberano conferira em 1822 a ele é
à suu família,

 

Despejos

Já mais d’uma vez tios referimos à
este assumplo, lamentando que, com
prejuizo da hygiene e da comodidade
dos trazeuntes, se fizessem os despejos
na ribeirá ao cerrar da monte, à horik
de malor concorrencia ma tua do Vale.

Não ha niguem na vila que por ex:
perieticia proprid não saiba o quanto
custa à sofrer um encontro d’esla mas
lureza que não só encomoda quem pas-
sa ua rua mas vae mesmo prejudicar
os que eslão em silas Casas;

Na certeza de que serã em vão pe-
dir providencias ollciães, trecomen-
damos o Caso do sr. comandante da
guarda que ihfelizmente jã estará au
fucio da justiça da dossit fetlamação,
+ Poneo custaria regulamentar este sor
vigo tmpondo-lhe wm horario acomoda:
do à hyglene e lnitísito da vila. Igual:
mente deveria probibit-se 0 lançamento

de dejectos na levada do assude, que o
ano pássado chegou (contra votitade dus

 

-seus donos) a estar gonverlida em fóco

deleterio, fal era 4 obstrução: taitsáda.

Sucedendo que junto à potite do
Sufilo Amaro muitas Pessoas por igno-
rancia se servem destas aguas para
usas caseiros é dever da dlicioridado
coartar aquele abiiso que póde redun-
dar em prejuizo da saude publica,publica,

 

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ILisboa 18-5-915. “ 4

2 Não fui ver a manifestação Teka,

“mu góverno no passado domingo;
auasy pelo relato dos jornaes vê-se
aque, donde imponertespelo nu-

wnero; foi, pelo menos, ordeira.

a-géMe não acudiu à chamada do
«r. Americo d’Oliveira porque se
etizia por aqui, á boca pequena,

– «que -se dariam acontecimentos
«graves-na ocasião da manifestação.

“Ainda mesmo que não fosse -es-
“erormotivo da falta de -cencorren-
«ja, nadanos-admira de que «ella
mão-correspondesse -á expectativa
“de-dlguns, porque isto de manifes-

“tações’foi chão que já deu uvas.

Os politicos teem abusado tanto
«d’ellas que as tornaram um produ-
«cto-quasi sem cotação no mercado.

“Agora, quando se“fallasem ma-

-mifestações, uns não vão “porque
mão teem’o corpomo-seguro, outros
morque-as desilusões politicas são

«como-as desilusões amorosas: tor-
mam-o’homem sceptico.

‘De resto, o sr, Pimenta de Cas-
fro não precisa de manifestações
«espaventosas para adquirir a con-
vicção de que está fazendo uma

obra de saneamento-gue, se fives-,

“se sido feita ha mais tempo, teria
evitado muitos males «que já “hoje

mão teem remedio por mais-que se,
| fazer viagens pelo mar.

«exforce o honrado general.
& . *

*. * Ee
Não quiz referir-meprepositada-

smente na minha ultima carta á.

saida precipitada do er. Affonso.
“Costa, porque queria deixar passar .

o-sussurto que se levantom quando :
as gazetas anunciaram a sua par-‘
Ae A

Quando se escreve no calor dos

acontecimentos ha sempre o perigo |

de nos enganarmos nas mossas
upreciações. Convem deixar passar
“os factos e aprecisl-os depois com
serenidade,

“Come são Faltava quem afirmas-
segue o sr, Affonso Costa fugira,
apareveram logo os jornaes do sen
portito 4 desmentir tal afirmação.

– se. Affonso Costa—diziam
eues—foi ali á Suissa ver um filho
que está doente e deve estar de
e tinaçoliva ld pslempinanbrou que
qara ir á Suissa é voltar em dez
«lias era preciso não parar em parte
=lguma,e, então, os ilustres demo-
«raticos concederam mais dois dias.

“A verdade, é, que faz. ámanhã
«quinze dias que o chefe do partido
dumocratico deixon esta dinda ci-
dinde de marmore e granito e ainda
esto consta que tenha voltado.

Mas, o que mais nos admira é |

que o ilustre estadista tenha feito
à travessia de Portugal & Suissa

= sem que um unico jornalista tenha

& mseguido vel-o e sem que uma
unica agencia de informação nos
uoticie à sua passagem em. qual-

— quer, parte.

Nós não acreditamos o que por
aqui se diz. O sr. Affonso” Costa
nã) é homem que se oculte como
um covarde m’algum velho casarão
dos arredores do Porto. E” verdade
que elle já uma vez cortou às bar-
has; mas— que diabo! — frangezas
to Lis nós as temos,

O chefe do partido democratico
foi certamente à Suissa; mas, como
é wma pessãa muito anda
jou incoguito.”

 

Sertorio

= JNós temoxa certeza de que mui–

vin- |

| Secção literaria

 

Os seus ólhos

Seusiúlhos negros, escuros
“Teem exlranha “magia

“Que me seduz -que ane encanta
“Que me prende dia-a dia.

São-o-ceu que ef-contemplo,
São a luz -que me enebria,
São a crença que professo,
São-o phavól que me «guia

São o -áltar em que rézo
Ferverosas-orapões,

‘Em-que-a mirilvalma exp’rimenta
As mais lernas comoções.

Sem elles caminharia
Errante sempre na vida,
Como um pobre vagabundo
Sem esperança, sem guarida!

“Por elles vivo afagando
“Uma ultima ilusão,

Que ha-de tornar-me feliz
“Ou -matar-me o coração. .«

e J. Sibra

 

Dr. Nunes Corrêa

A junta medicado Ministerio da
Justiça inspecionou o Juiz de Di-
reito,nosso amigo, sr. dr. Francis-
“co Nunes Corrêa, dando-o por in-
capaz do serviço fóra do continen-
te em-consequencia de não poder

 

“y JORNAL”

Recebemos a visita d’este nosso novo
colega que se publica na capital sobre
a direcção do sr. Boavida Portugal.

E’ om bom jornal que se apresenta

| muito bem redigido em todas as secções.

Tem larga informação tanto da capital
como das provincias satisfazendo as
mais modernas exigências do jornalismo.
Agradecemos a visita de O Jornal, com
quem gostosamente permulamos e dese-
jamos-lhe longa vida e ridente futuro.

se ———

 

Campo de ciprestes

Quasi repentinamente faleceu na
ultima quarta feira n’esta Vila o
am Josáa Nunes Destrinçoso oficial
lho logar que exercia “lg caproxi-
madamente 40 anos.

Tinha 78 anos de edade e gosa-
va como gosbu sempre boa saude.

Era pae dos srs. João Antonio
Nunes. Victor Antonio Nunes, co-
merciantes em Africa e Bugenio Nu-
nes Destrinço, proprietario em Lis-

| boa.

O prestito funebre realisou-se na
quinta feira, encorpurando se n’ele
o Monte-Pio, a philarmonica Pa-
triota e muitas pessoas d’esta vila.

A toda a familia enlutada o
nosso cartão de sentidos pesames.

Em Lisboa no dia 20 de março
ultimo faleceu na sun residencia
«na Estrada das Laranjeiras n.º 40,
o nosso estimado pafrício e as-
signante sr. José Fernandes.

Era cunhado tambem de nosso
patrício e assignante sr. Antonio
Lopes da Silva a quem como a
sum irmã sr” D. Maria da Concei-
ção Lopes da Silva Fernandes,
enderessamos os nossos muito sen-
ndos pesaimes. ‘

 

TZ DA BEIRA

“| cicio-o vereador subslituto. sr.

“| ultima sessão e apresenta O

 

Camara Municipal
Sessão de 10 de Bbril

Presidencia do sr. Ciriaco Santos, se-
cretariado pelos srs: Carlos David “e
Costa Mouga, estando presentes mais 12
srs. vereadores. Peila a leitura da acta
da sessão anterior foi esta aprovada,
com uma pequena modificação por par-
te do sr. Tasso de Figueiredo, que re-
quer se consigue que o sr. Presidente
concordou com a sua opinião sobre a

 

‘[ohamada do vereador substituto, não

tendo-entretanto votado.

—Presta juramento e entra em exer-
Alfredo
Mendes.

—0 sr. Quintão justifica a sua falta à
relatorio
da comissão executiva com referencia
ao passado trimestre.

—Os srs. L. Domingues e Demetrio
Carvalho, justificam egualmente as suas

– e

faltas.

—40 sr. Tasso de Figueiredo lamenta
que nao livesse havite sessãa na pas-
sada 2.º feira, por falta de todos -os
srs. vereadores da direita da Camara €
pede para ficar consignádo na acta este
seu reparo.

—Alguas srs. vereadores justificam a
sua não comparencia,

—Procede-se a leitura do relatorio
da comissão executiva, que por não re-
latar nada fica sobre a meza.

—0 sr. O. David apresenta uma pro-
posta para a momeação interina d’um
continuo da Camara, na vaga do faleci-
do Destrinço.

—0 sr. dr. Ernesto Marinha apresen-
ta úma proposta paraque a feira de
S. Pedro seja ampliada com uma expo-
posição de gados em 2 dias seguidos.

—=0 sr. L. Domingues apresenta tam-
bem uma proposta sobre o empedra-
do e arborisação da estrada da Varzea.

Ficaram sobre a meza para serem dis-

“| cutidas na sessão seguinte.

—1O sr. Tasso de Figueiredo apresen-
la nm vota de sentimento pelo falecido
oficial da Camara sr. José Nunes Des-
trinço a que Toda ‘a camara se associa.

-—B’ posta“á votação a proposta do
sr. Herminio Quintão sobro a reação
do logar de Amanuease da Camara, O
sr. Tasso de Figneiredo pedindo a pala-
vra opõe se a tal creação e propõe que
a Camara contracte um empregado para
auxitiar Os serviços, mas que se aguar-
dea publicação do Codigo administrativo
para o efeito da nomeação definitiva.

Nesta altura o sr. Quintão propõe
quo a discussão fique para à sessão se-
guinte, o que é aprovado.

—Quando se ja discutir a proposta do
sr. dr. Ernesto Marinha sobre a creação
do logar de fiscal, os vereadores da di-
reita foram sahindo é formiga é assim
terminou a sessão por falta de numero,
e depois de. varias discussões de natu-

reza comica

ENCOMENDAS POSTAES

Está já restabelecido o serviço
d’encomendas postaes para os Es-
tados Unidos do Brazil.

NOTAS FALSAS

Continuando a aparecer em cir-
culação notas falsas de 20:000 reis
10:000 reis e 5:000 reis, convem
que o publico, ao ser-lhe apresen-
tada qualquer nota destes typos, a
examine cuidadosamente, para não
ser burlado na sua boa fé e rece-
ber, como verdadeiras, notas. fal-
sus, que d’aquelas se distinguem
desde logo pela imperfeição no
desenho e sobretudo na marca de
agua, que deve ser examinada por
transparencia,

Chinmamos portanto a atenção
de todas as pessoas para taes fal-
sificações, pois que a sua inadver-
tencia muito lesiva lhes poderá ser
pely prejuizo e encomodo nº que
poderão dar logar. RR

 

 

AGENDA

Está na Certã o sr. Carlos Cal-

 

“deira Ribeiro.

—A tratar de seus negocios
estiveram tambem n’esta Vila, os
srr: Luiz da Cruz e Artur Nunes,
da Praia do Ribatejo.

—À Sociedade Musical Recreio
Artista por iniciátiva do musico
sr. Antonio À. Craveiro, deu na
sala da suas reuniões um baile ás
familias dos musicos.

—BSahiu para capital o gr, dr.
Corrêa Salgueiro, professor do Co-
legio das Missões Dltramarinas
que ali foi prestar provas para o
concurso à 4.º cadeira de Historia
da Faculdade de Letras.

— Estiveram em Lisboa, afim [de
assistir ao congresso de partido
Evolucionista, os sra. João Carlos
d’Almeida e Silva e Antonio Mar-
tims dos Santos.

—Foiao Porto em serviço da
sua especialidade o sr. Joaquim
Toméz, inspector escolar d’este
circulo.

— Esteve em Lisboa tendo já
regressado a esta vila q sm dr.
Francisco Nunes Corrêa,

— Esteve em Qleiros o sr. Joa-
quim Vasco, alferes comandante
da secção da Guarda Nacional.

— Em serviço de casa comercial
de Lisboa, Ferreira & Souza este-
ve na Certã o nosso patrício sr.
Carmelino Ferreira Pires.

—Em Lisboa foi atrepelado por
uma motocyclete o sr. Domingos
Carlos da Silva, desta vila &
quem desejamos rapidas melhoras.

— Regressou a esta vila a meni-
na Branca da Conceição Branco,
gentil filha do nosso amigo João
Branco, que ha mezes estava em
tratamento na capital,

—Foi julgado incapaz de todo
o serviço o oficial de diligencias
do 4.º oficio do Juizo de Direito
d’esta comarca, o sr. Luiz Anto-
no.

—Vimos na Certã, durante a
semana os nossos assignante era;
dr. Antonio R. de Matos Silva,
Manoel da Silva Cardozo dos Reis,
Antonio Barata d’Almeida, João
Afonso, Monsenhor José Maria
Ferreira, José Francisco Surdeira.
Bintquies dm Siluta Movga, José
Aniversarios

Fizeram anos:

No dia 7,a sr” D. Izabel do
Camara Magalhães Frazão e An-
tonio Alberto Craveiro.

—No dia 110 sr. padre José
Marques de Macedo. ‘ 5

No din 12 a er.“ D. Laura Ma-
rinha Lucas. à

Fazem anos:

No dia 17, a sr.” D. Cacilda da
Silva Mendes.

No dia 22, o sr. Eduardo Bara-
ta Corrên e Silva.

6 —

Movimento do Hospital
Março 1. Existiram 2 doentes. En-
traram durante o mez 2. Total 4,
Sairam durante ojmez 1. Fivaram
existindo 3.

Movimento do banco 0.

ER dO.

Feira de S, Marcos

Como de costume deve realizar=
se no proximo dia 25 no Monte de
Santo Antonio a anual feira de
gados, vulgarmente conhecida pes
la Feira de 8. Marcos,

 

sMarcos,

 

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Voz DA BEIRA

 

ato a
o prezado colega da ca-
Ear e ss sua secção, Fa-

 

asia no programa de «O Jornal, inte-
sar-se pelo desenvolvimento das Ler-

4 ras da provincia, que os governos, ape-
nas preocupados com mesquinhas ques-

 

– 1ães politicas, teem votado ao mais
gpa abandono.
“Os homens que teem sobraçado a

“ pasta do fomento, nem sempre se teem

“mostrado competentes e a maior parte,

“diga-se em abono da verdade, leem

mostrado completo desconhecimento do!

paiz. D’ahi a estreiteza de vistas gera
aa de fomento infezados e raquili-

“tos e faz estiolar, n’um quasi isolamen-..

to de progresso, regiões com que-o Es-

tado só mantem relações para lhes ar-

– yancar pesadissimas contribuições.

á Assim, ha regiões, como. o extremo
sudoeste do districlo de Castelo Branco,
comprebendendo toda a tomarca da
Certa, onde alta “tudo, absolutamente

* tudo.

Não pintarei aqui com córes carrega-
das“o estado de quasi criminoso aban-
dono em que se encontra aquela enor-
me região porque, para isso, precisaria |
de-mais columnas de «O Jornal». Limi-
tar-me-hei à falar io falta de comuni-
cações.

A Cerlã está E do-mais proxi-
mo caminho de ferro, por uma distan-
E – cia de sessenta kilometros, Já isto é
E mnito, pois claramente se vê que n’u-

ma localidade assim distanciada da li-
nha ferrea, é dificil e quasi impossivel

” o seu desenvolvimento economico. Mas,

o que é mais grave, e é para isto que
“chamamos as atenções dos poderes pu-
blicos, é que a esltada que liga a Cer-
— tãa Payalvo, estação de caminho de

-< “ Terro mais proxima, está quasi comple-

ç: tamente intransitavel.

– E Quem de Lisboa se abalance à uma

E viagem à Certá, joga uma cartada dili-

eil e, se fôr pessoa cautelosa, deve fa-

o-seu testamento antes de tomar o
boio na estação do Rocio.

– Logo no principio do inverno havia

kilometros, e kilometros, onde os car-

xos se enterravam até à altura do eixo,
sucedendo por vezes os animaes não
poderem arrancal-os, o que obriga os

; cocheiros a aguardar ap de

algnm colega, que os auxilasse ou pro-
eurarem no lugar mais proximo, uma
ai junta de bois que tire de um lamaçal

Ê enorme, o carro meio. desconjuntado.

= O inverno prolongau-se por muito

— A e, como as chuvas (não: permi-

dae au penosonetetimos ebeguu da
et Mei ano oi está absoimlamente

“jntransitavel, em toda à extensão, que
ae do Payalvo a Thomar,

Já para ali se não faz a condução de
rrejo 6 não ha carroceiro
“Nenhum que se arúsque a fazor por ali
o mais o :

– E pura do estado em
“que se enci nu é Ê ato da estrada, bas-
“ta dizer que o carro do correio farto de
Tu às seis horas da munhã e chega
Gertã às cinco da tarde, gastando, por-.
nto, onze horas para fazer um percur-
ape 50 kilometros ,ou sejam [0 leguas!

* Parece mentira; mas não, 6,

E contribuem para o tesouro publico
“Som quantias extraordinarias os dosgra-
“gados povos que habitam esta região!

Pode caleular-se os transtornos que
“comercio e a todos em * geral
ão d’eslas,
idea que sai hoje á noi-
oa só chega à Certã amanhã

o 6, pira quatro horas de-
j da manhã só

 

Ra
k

o o

 

publicam as. a vesper estas
só .são conhe Ropas quarenta
oilo horas dept io tai
É sm EsO, que 61 orem , am! à
o que, é po EE a ão as
“estuadas que di olparea |
co An Ro gre

 

jo. para esta vila é conduzido por
nº Dam lazavento, o E
, horas e hate du

 

compõem este concelho a corresponden-
cia de Lisboa quasi lres dias depois.
– Em pleno sertão africano!! B vive-se
assim quasi isolado do convivio social
no centro do país, n’uma região que
pela sua população, pela riqueza do seu
solo, linha direita a um pouco mais de
consideração da parte d’aqueles que na-
da vêem para alem do horisonte restri-
to do Terreiro do Paço.

Ficamos hoje por aqui, porque muito
ha ainda a dizer e o espaço é pouco.

———— e
nice
Vandalismo –

Povo sertaginense,? abri cami-
nho, deixai passar ufanosos athle-
tas de uma idéia sublime vinculada
pelo estigma aurifulgente, que
guindou Átila ao cume do grandi-
oso. monumento, que seu pulso
prepotente construiu com os des-
troços sacrosantos, que a sua espa-
“da vandalica derribou por terra,
privando os vindouros de contem-
plarem a fé e jgloria que brilhou
nos tempos idos.

Fé! palavra salvadora esculpi-
da com caracteres dourados, na
bandeira da Igreja Catholica, tu
não exiges a “destruição do que
annuncia o passado; mas sabes
“criar artistas habeis que reparem
primorosamente o que recorda a
fé e o amor patrio de um povo.

Os outros, os seguidores de Ati-
la, querendo trepar ao apogeu da
gloria não pela estrada do traba-
lho, mas sim, pela violencia, são
como a tempestade que derriba
tanto & cedro secular como as flo-
rinhas campestres

Sertã! berço de heroes, onde es-
tão os vetustos monumentos que
immortalisaram Celindã e Sertorio?
Onde está o pelourinho? Onde tan-
tos outros que significavam o pas-
sado? Calemos para não revolver
as cinsas dos que já foram; mas
não nos calaremos, quando ouvir-
mos desabar o templo de Santo
Amaro apontando ao povo crente
os inimigos da sua crença.

J. Francisco

 

ret me

Correspondencias

de BiNomate str vehfou Ae quites
tê ano com enorme concorrencia e de-
susado brilho, pois tocou ao orgão O sr.
padre Alvares de Moura em quasi todas
as corimonias onde entrava musica.

Na procissão do sexta feira encorpo-
rou-se a Alarmonica local que executou
uma sentida marcha funebre.

—No logar do Milreu, desta fregnezia
realison-se no dia 5 do corrente a. fes-
lividade de Nossa Senhora da Graça.

Ha ali uma taberna que é muito fre-
quentada e tem sido a ruina de muitas
familias onde se dão amiudadas desor-
dens entre individuos varios, estando
para aquele dia anunciadas grave acon-

“Lecimentos entre os habitantes do Milreu
e os das visinhas povoações do Códes.
Felizmente nada de anormal se passou
devido às providencias | tomadas pelas

 

em Julho proximo fiquem concluidos.

Melhoramento que “constituia já as
maiores aspirações de nossos paes, tor-
na-se agora um facto.

Ainda que outrogbeneficio não trou-
xesse ao concelho a passagem pelo Go-
vernador Civil do distrito do nosso pre-
sado amigo sr. dr. Rebello d”Albnquer-
que, bastava o avullado subsídio que
s. ex.* conseguiu para a conclusão d’es-
ta obra para todos o considerarmos co-
mo um verdadeiro benemerito.

— Realisou-se no domingo ultimo, no
nosso improvisado teatro uma récita, Os
atores, a quem não podemos deixar de
louvar pela escolha do repotorio onde
nao havia escabrosidades, desempenha-
ram-se bem de sua missão.

Pena é que os acanhados limites da
casa não comportem maior numero de
espectadores.

-—Temos ouvido queixar varias pessoas
da má qualidade das reses abatidas pe-
lo arrematante do fornecimento de car-
nes verdes n’esta vila. Dizem-nos serem
justas as queixas, e consta-nos que à
Camara vaeé providenciar no sentido de
acautelar a saude publica e atender as
reclamações do publico.

Em objecto de tamanha importancia
todo o rigor é pouco.

A Camara fazendo entrar o fornece-
dor na ordem se da ordem ele se afas-
tar cumpre um dever em honra zelando
os interesses dos municipes, e lerá o
aplauso dos consumidores cuja saude
não pode estar à mercê de qualquer.

— Regressou de Castelo Branco onde
foi assislir ao aniversario natalício de
seu ex.Ӽ pae, o nosso presado amigo
sr. dr. Rebelo d’Albuquerque. (X.)

Sant’Ana, da Cumea-
da 13. Efecluou-se no passado do-
mingo n’esta freguezia a simpatica fes-
ta da arvore, revestida do brilho que
n’uma povoação rural pode dar-se.

Não se realizou noêdia superiormen-
teftlcierminado, por motivo d’ausencia
do Presidente da Junta de Paroquia,
que mostrava grande empenho cm ax-
sistir do acto.

Constou a festa d’um cortejo com os
alumnos em duas alas e bandeira nacio-
nal à frente, conduzida pelo primeiro
alumno da escola, e na retaguarda à
Junta de Paroquia, Comissão de Beneh-
cencia Escolar e o povo que se quiz en-
corporar, é se dirigiu ao local esco-
lhido para as plantações, onde se puze
ram seis arvores. Dali seguiu para o
adro, sempre na mesma ordem, onde
foi servida uma merenda aos alumnos,
ofereeida pela Comissão dé Beneficencir
Escolar. Depois de proferidas algumas
palavras pelo professor, concernentes
ao acto, dispuzeram-se os alumnos em
duas flas e fizerâm alguns principios
ilo enercigioidtaidistraulsasiquiósa alran-
nos lapis, canetas é penas qme a Junta
«le Paroquia, animada da melhor vonta-
ie para que à festa fosse dado o maior
brilho possivel, tinha d’aqui sido com
o producto d’uma subscripção aberta
entre os seus membros mostrando os
alumnos um grande contentamento ma
ocasião de receber os mesmos premios.

Por ultimo foram levantados vivas a
Patria, à Junta de Paroquia, à Comissão
de Beneficencia Escolar e aos seus so-
cios subscriptores, salientando-se os
membros da família Marçal, residen-
Les em Lisboa, que são os que mais
se quotisavam. E no meio de grande
alegria, entro 0 estralejar do fogueto-
rio, dispersaram-se as creanças, dirigin-
do-se à casa paterna, como as aveai-
nhas aos seus poisos.

 

autoridades locaes e te de-
vido ao bom serviço prestado pela gu-
arda republicana que foi dirigida pelo
comandante da secção d’essa vila o sr.
alfvres Joaquim Vasco.

Abrilhantou a festividade a flarmoni-
ca d’esta-vila que sob a regencia do
sr. Costa tem progredido sensivelmen-
te. Et >

a Ratio (8,9)

Oleiros, 14Produziu magni-
fica improssão meste concelho o ultimo
“artigo da Voz da Beira sobre a con-
a estrada distrital n.º 119, que

nos a essa vila, Os trabalhos

atiyamente, esperando se que .

 

CORRETO

N Dignaram-se pagar a sua assignatura
os nossos assignantes srs. Joaquim Pi-
res Mendes, Luiz Cardozo Tavares, pa-
dre Joaquim Tomãz, Manuel Antunes,
Manuel Henriques, padre Antonio: Lou-
renço Parinha, Adelino Lourenco Farinha,
Manuel Martins da Costa, Antonio A,
Fernandes Barata, José d’Oliveira Teva-
ves Junior, Francisco Barata, Artur Nu-
nes e Manuel Jacinto Nunes. ,

 

ANUNCIO p
2.º publicação

ELO uso de Direito da co-

marca da Certã e cartorio do

Escrivão do terceiro oficio, se
faz saber que dia desoito de
Abril proximo por 12 horas, á por-
ta da repartição de Finanças d’este
concelho, se hão de arrematar em
hasta publica os predios abaixo
mencionados, penhorados no pro-
cesso de execução por divida de
contribuições á Fazenda Nacional,
a José Fernandes de Oliveira, do
logar dos Calvos, d’esta freguesia,
pelo maior preço oferecido acima
do valor constante da respativa
matriz predial a saber:

Uma tapada com sobreiros no
logar da Giesteira livre e alodial
em cincoênta escudos e quarenta
centavos. …….. 0… o. SOB40

A sexta parte de um predio rus-
tico que se compõe de uma terra
de cultura e testada de mato no
sitio denominado o Vale do Pero
Corvo, limite dos Faleiros livre e
alodial em quinse escudos e sessen-
ta centavos. ……….. 15860

Pelo presente ficam citados
quaisquer eredores incertos que se
julguem com direito aos mesmos
bens. Para constar se passou o
presente.

Certã, 25 de Março de 1915

Escrivão
Eduardo Barata Corrêa e Silva
Verifiquei a exatidão
O Juiz de Direito—Matozo

ANUNCIO
2.º publicação

ELO Juizo de Direito da co-

Marca da Certã e cartorio do

escrivão do terceiro ofício,
nos autos de inventario orfanolo-
gico a que se prooede por faleci-
mento de Maria Rosa moradora
que foi no logar da Tapada, fro-
guesia do Cabeçudo, em que é in-
ventariante o viuvo José Arnaut
do mesmo logar, correm editos de
trinta dias que começam a contar-se
da segunda e ultima publicação no
Diario do Govemo, citando o
coherdeiro Antonio Arnaut, soltei-
ro, menor, pobre, ausente em
parte incerta na Africa Ocidental,
pasa todos as dexmesratér nal do
seu andamento,

Certã, 23 de Março de 1915
O Escrivão
Eduardo Barata Corrêa e Silva
Verifiquei:
o Juiz de Di de Direito—Mattozo

— ANUNIO
1.º publicação
‘pELO Juizo de Direito d’esta
comarca e cartorio do escri-
vão Moura, nos autos de inventa-
rio orphanologico por obito de
Maria Josepha, moradora que foi
no logar dos Estevaes, freguesia
de Villa de Rei, d’esta comarca,
em que é inventariante a filha on=
tra Maria Josepha, correm edifos
de trinta dias a contar da segunda
e ultima publicação do respectivo
anuncio no “Diario do. Governo”
eitando o coherdeiro José da Silva,
solteiro, maior, ausente em parto
incerta, para assistir a todos os
termos até final do referido inven-
tario sem prejuizo do seu andamen-
to, Certã, 13 de abril de 1915.
O Escrivão
Franeisco Pires de Moura
Verifiquei:
O Juiz de Direito, — Mattozottozo

 

@@@ 1 @@@

 

4 Agua minero- bia “da Foz
«da (Certã apreserta uma “composição
-chimica que a distingue de todas as ou-
tas alé hoje» usadas na Herapeutica. .

– E empregada-eom segihra vantagem
ma “Dhabetes— Dyspepo Galarros
sgastnicos, -pulridos, “ou panasitarios;—
mas prepersões igor deripad-s
ata doencis infecciosas; =—na «convales-
-«censa-das febres graves;—nas atonias

-gastricas-dos idiabeticos, Inberculosos,
ibrighticos, etc; -—no gastricismo dos
sexgotados, pelos excessos.on privações,
qretc., ele.
Agua da’Foz da Certã, tal como se
êncontra nas garrafas, deve ser «consi-
derada como microbicamente
pura não contendo colibaci-
É geneas que” podem existir em -aguas.
Alem “d’isso; gosa de uma “certa accão
anicrobicida.. O B. ‘Thyphico,
Diphterico, e Vibrão
qerdem todos a sua vitalidade, outrosf]
anicrobios apresentam Porém resistencia
maior. «o
A Agua da Foz da Certã não tem ga-
te acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer misturada com vinho.
DEPOSITO GERAL
RUA DOS FANQUEIROS, 84, L.º

Mostra a analyse ‘batereologica que a
to, nem nenhuma-das especies palho-
«cholerico, em pouco tempo nella
=zes livres, é limpida, de sabor levemen-

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