Voz da Beira nº61 06-03-1915
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ANO 2 e,
AVENÇA
REDATOR PRINCIPAL: 4
Fructuoso Pires
ADMINISTRADOR :
A. Pedro Ramalhosa
EDITOR: k
: amis e Silva
Redação e Slnlniotração:
– Bua Be Santos Valente
CERTA
EETIA
Assinaturas
ARA 15200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs,
Tu
Propriviátio da Empreza da Voz da Beira
Novos caminhos
de ferro
Subordinada a este titulo publi-
– camos no ultimo numero a entre-
“vista do deputado sr. Ribeiro de
Carvalho que delineava os topicos
| principnes d’um novo projecto de
«caminho de ferro que, sahindo de
* Leiria, cortava transversalmente a
* mnossa provincia em direcção á li-
nha da Beira Baixa.
— Tratava-se da exposição d’uma
“medida de fomento que directa-
– mente visava o nosso interesse eisso
| bastou para que a considerassemos
| digna de figurar na nossa coleção
para ser apreciada dos nossos. lei-
tores.
“Infelizmente, porém, e a despeito
de todos os esforços e boa. vonta-
de dos que por sua cathegoria so-
cial mais pódem concorrer para à
realisação deste melhoramento,
justificando -o e defendendo-0,0 no-
«Vo projecto, não, passará de mais
(uma istificação. a que é licito re-
“correr nas esperas de eleições.
Oxalá nbs enganassemos!
Não será talvez n trajectoria
marcada na entrevista a mais har-
monica com os hossos interesses
“de região, orientados d’ba muito
n’uma, direeção muito . diferente,
“mas que o não seja, ninguem por
isso deixará de aplaudir tão sym-
, patica médida e de cooperar na
UR rea naDa em assumptos de tão
“grande importancia harmonisai os
interesses geraes do pais com os
Jocaes, satisfazendo a todos as exi-
“-gencias e comodidades dos povos;
d’ahi muitas vezes a demóra em
resolver,
‘ Poder-se-ha divergir na diree-
ção asegiir, em obediencia a so-
A dos que so julgam com
“direito a ser atendidos, ou obriga-
do pelos acidêntes do terreno é
“outros: motivos materiaes, mas O
que prece estar fóra de discussão
É a necessidade de pôr em prática
“um projecto qualquer que rasgan-
«lo o centro da provincia nos po-
ma em co tugto Etegio com o res-
“Podemos o que estamos se-
questrados do convivio do mundo
por mais de 60 kilometros de pas-
simo macadam, porque ás nossas re-
elamações fur-se-hão seguir a dos
povos, que comnosco confinam
d’um extremo. ao outro da comarca,
alguns mesmo sem estradas ou O
que mais é sem esperanças de as
ipi pa csasiom
SEMANARIO INDEPENDENTE
DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA
PUBLICA- SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA misERvA CRLINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ
Varios. projectos se teein apré-
sentado, todos mais ou menos filia-
dos nos interesses locaes cujas con-
veniencias desejam servir e quan-
do outras razões não existissem
para abonar a sua justiça, tiradas
das estatisticas do comercio e agri-
cultura, provariam eles a grande
lacuna de movimento que se nota
n’esta região tão falha de recursos
para transportes pesados ou em
grande escula. !
D’isso se ressentem os nossos
habitos e costumes refractarios ás
industrias e inovações das artes.
Às fabricas não estrugem no labor
das rodus e as oficinas ainda não
acordaram para a vida.
“Ou seja transversalmente para
Castelo Braneo ou perpendicular-
mente para Gouveia, ou para a
Louzã o caso é que a opinião do
paiz a este respeito está formada.
Mal patece que a meio d’este gran-
de paralelogramo que se chama
Portugal exista uma extensão vas-
tissima, porventura das mais po-
pulosas, sem receber o bafo ani-
mador do Progresso.
Assim está a agricultura no sen
estado rotineiro, assim a instrução
quasi intipiente e assim o tomer-
cio Assoberbado por dificuldades
de abastecimento e carestia de
transportes rapidos.
Não teremos um território rico
debaixo do ponto de vista mihetal,
mas o quê ha vista, conhecido pe-
levimbles asas goaião fhmptos
ma colisa diga de menção é ca-
paz de pezar na balança do fo-
mento nacional,
Os jazigos de chumbo da Var-
zew dos Cavaleiros, ricos de 15,
de materia: prima; as mostras de
ouro de aluvial colhido no leito
das nossas ribeiras; às de Wolfram
no Alto do Cavalo, em Oleiros, e
outras esquecidas ou desprezadas
pela dificuldade da sum explora-
ção justificam cabalmante qual-
quex projecto de caminho de ferro
o se venha realizar.
Não póde AE inac-
tiva pelo isolamento wma “região
tão vasta e de tantos recutsos de
exportação, como madeiras na
quantidade d’alguns milhares de to-
neladas porano, azeite e outros
produtos agricolas de apreciada
qualidade.
Tivesse a entrevista do si. Ri-
beiro de Carvalho o condão de
chamar a atenção dos poderes pu-
blicos para este momenitoso pro-
blema e isso lhe merceria já por
nossa párte guntos aplausos.
Coisas % loisas…
Estradas intransitaveis |
E” um brado quasi geral o que se le-
vanta de todas as regiões do paiz recla-
Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convence ional
Annúnciam-se publicações dé que se
recelá um exemplar
Não sê restituém Os óriginaes’
| Eleições
mando contra o mau estado das estra- |
das que-a prolongada invernia e os: ul-
Limos lemporaes deixaram em muitos
pontos iulransitave
Seria uma lista interminavel se as
quizessemos enumerar. E
Mas um dos exemplos m frisantes
da incuria nacional é 0 que se refere à
estrada de Cerlã a Payalvo. Escolhemo-
lo. porque éss Bcisamente, segun-
do cremos, à via de mais transilo qué
iste nO pais, e dra s0 mesmo deve-
ér uma das mais cuidadosamente
ria
tratadas:
Pois tal não sucede, é somos inforgta-
dos de que não podem, ha já Dastatle
tempo; transitar por ela carr Lendo
havido necessidade de transferir tódo o
movimento de transportes, que É endr-
me,para a estrada do Chão de Mi
Tomar, que é mais exlensi e por isso
torna mais, dispendiosos os. intsmos
transpor
Mas, como | também a estrada de
Chao de Maças; com “O aúmento exlra-
ordinario e sobito de movimento, se
deleriorou a ponto de não pérmitir por
ela 0 transito durante alguns Vias, suce-
deu que as dificuldades para as indus-
Lrias d’esta rezi ; durante
aquele intetregno, a ponto de causarem
graves e insanaveis prejuizos.
Já não lembramos o que ha de ver-
gouhoso; num pais em que tanto se fa-
la de tárisino, em não uferecer dos. to-
lradas convidativas para às sas
excursões: recórdamos dpenas o que ha
de prejuizo irreparavel para as regiões
leis e produlivas de Portugal
em osso Ron Maira singer
municação indispensaveis para a ag
eoltura e para a ini ia, que não pp-
dem prosperar em tais condições,
Em viviude Meste estudo de coisas,
tem havido del ide por púvrte dos
carroceiros em f AS Varids mer-
Cadorias para a Certãy O que tem dado
logar à escacez dos generos de 1.º ne-
cesidade. t ê
Candieiros
Alguma cousa fez O sr. vereador en-
carregado do peloúro da iluminaçã
depois da nossa ultima local sobre este
assunto,
Pelo menos fez colocar uma columna
para um candieivo na rua do Soulheiro,
mas já Id está ha 15 dias, € cCandieiro,
viste-lo,
Tropas para Angola
Apesar dos indigenas andarem. revol-
tados em diversos pontos de Argola, e
em virtude das informações recebidas
dali, q goverho conta já com o efeteiço
suliciento para os later dentro de
pouco lempo, resolvendo, por ã
mandar mais tropas para a
não ser que as Coisas vephaim
Plicar-se, o que não é de esperar, só-
mente segue ainda para Angola o pes-
sodl é materia) que já se ucha Momea-
do:
Foi marcado 0 dia 6 de
as eleições gerdes
dores.
O decreto que marca este dia estabe-
lece algumas regras a uir ta confe-
ção do respetivo recenceaménto é álté-
ra a [ormação dos tircúlos,
junho pará
dé deputados e senas
Ovos
elmente
vestdido
Teem baráteado consider
nos nossos mercados, Leudo
no último à 120 réis a duzia.
Um novo alimento
fabricado com palha
Informamos os jomais que um pro-
fessor alêmão dá Universidadde dé Ber-
lim descobriu um alimento que é fabri-
cado com palha; » estã destinado à ré-
volutionar a alimentação popular.
Pão de pálha ou simplesmente palha,
o que aítida será mais báráto, deve es
lar mesmo à calhar para matar o ape-
Lite voraz dos povos da Germadia, à ful-
ta de melhor.
O Keizer que agradeça a invenção do
acepipe que está mesmb a pedir Criã
de férro no quadril do auctor. +
Gremio-Teutro
listão bastante adeantadas as obras
esta casa de recréio.
À parte que constitue o teatro póde
considera ja concluida.
A comissão encarregada da respectiva
Conslnutção supõe poder fazer à
entrega à Direcção do. Gremio Cé
hense em fins d’ Abril, devendo Bor i
poder fazer-se a slia inauguração sole:
mne durante O mez de Maio, não eslint=
do tomiudo ainda fixado ocdia nerd feito
o programados respectivos feste)
Jaça
Desde São fevereiro fue é defezo
r perdizes, coelhos vu lebres n’esto
eu
concelho.
Vesta da arvore
Como já dissemos Ler loga amanhã
a festá da arvore. O local escolhido é à
Fonte Braúca, é q arvore à plantar seni
a Oliveiras
Mais uma vez flearão 8.º
to sem o cedro,
clamado. 4
Pary o ano acudiremos novamente à
chamadas e lá diz o diclado; agua jitgs
le em pedra dura…
João do Con-
por que tanto temos
Aguas
Vae sendo ocasião da Camara Muriici-
pal mandar proceder à limpeza é cap-
tação das aguas que «abastecem esta
vila, no deposito e no reservilorio da
Nascente, de maneira a evititr- sé d sua
falta no verão.
Wócos dintfe veção
Ha varios por essa vila é se a quem
compete tomar as devidis’ medidas,
tão olha poí eles então chamamos a
atenção do sr. sub-telegado de saude
para reclamar superiormente,r superiormente,
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EABTA DECLISITA.
‘Eisboa 3-2-91% v
Bscrevo-lltes emsvesperas’talvez.
de “acontecimentos graves, -se o!
Ebom senso e O pafriotismo vão -so-
relevassem esses mesquinhos iu
rreresses políticos e pessones que
«tem sido a cxusa da nefasta politi-
wu de queso puiz se está resen-
stindo,.
“Os democraticos parecem extar
mo proposito de irem ao parlamen-
sto depois d’amanhã; e este facto
wpoderá’trazer-consequenciasgraves
«e tornar ainda mais embaraços a.
situação politica.
Neste momento Te “tão grandes
«dificuldades para todas as nações
e em que por toda a parte se dão
=as mãos inimigos políticos hon-
sem, nimn-exforço comum de -de-
“feza nacional, nós neirramos cada
vez mais os odios politicos e «pes-
-sones,atiramo-nos uns «contra os
“«outros-tomo inimigos encarniçados
«esquecidos de que-a miseria zlas-
– ára-nos lures e que d’alem-frontei-
ma vão surgindo, pouco a pouto,
grossas nuvens escuras.
Em Lisboa Taka a carne, o pei-
xe está caríssimo e os preços V’ou-
mtrosgeneros vão crescendo progres-
«sivamente.
-Na provincia ha junto do -case-
Sbre, meio dervuido pelo tempo, um
malmo-de terra onde verdeja ahor-
staliça, a visinha-presta á visinha
um punhado de sal é os filhos vão |
pelos pinhaes em busca da lenha.
Em Lisboa quando os generos
«alimeríticios sobem de preço, as
-classes«desprotegidas morrem de:
fôme.
Eu-entrei, ‘ha dias, m’uma casa
rde pasto, e durante os poucos mo-
amentos gue ali me demorei, abei-.
aaram=se de mim, uns após outros,
* Stres homens -andrajosos. de faces
macilentas, pedindo-me pão.
Pelas arcadas dos ministerios
arrastam-se n’uma miseria que
horrorisa grupos enormes de ope-
xarios sem trabalho. Os roubos su-
-cedem=se«a cada passo é o suicídio
“está-ia ordem do-dia. As industrias
«lefinltam veio comercio paralysa.
Só um comercio progride em Lis-
Boa: é:o das casas de penhores.
enpitat fo Spagdro de miseria da
quem cumpre olhar dé? alto tão
grave problema, pôr fim a tanta
miseria? Fazendo uma propaganda
dlissolvente, açulando o homem
«contra o homem. a ponto de se
matarem como cies esfiimados ou
como se vivessemos em terras de
culves. :
Triste, . . muito triste tudo o que
se tem passado nos ultimos anos
‘em Portugal e que tão profunda-
anente tem afectado a vida econo-
mira dleste paiz.
A indisciplina que lavra em to-
«las as classes é a causa dos guan-
«des males que pesam como chum-
bo sobre a nossa infeliz patria.
Quem alimenton e tornou possi-
vel uma tal indisciplina?. é
Se olhamos para traz, como nôs
temos vontade de acusar os ho-
mens que, numa anciu louca de
destruição, levaram a toda a parte
a propaganda mentirosa dos comi-
cios! como nós sentimos: vontade
de amaldiçoar os que nos rouba-
E como procuram aqueles, a
ram a atranquilidade que gosava-
a nossa memoria,
Governador Cívil
Foi já publicado no Diario do
Governo o decreto que nomeia
Governador Civil Weste distrito,
o sr. dr. Agostinhode Lemos Via-
na, Juiz de Direito em Monte Mór
o Velho.
São do nosso prezado «colega
“O Beirão” asseguintes aprecia-|
ções a s. ex:
Acertada escolta, pela quil “emos
de felicitar o districlo; porifue “o sr.
«dr. Lemos Viana “é “um “homem de
bem às direitas, «inteligente, séri
s qualidades “pa-
stração tonesta,.
sem atender a
ra fazer uma
mini
cortando a direi
eito,
ssim que nós o conhecemos
n’esta cidade, quando exerceu o car-
go de agente do ministerio publico
junto do tribunal “administrativo, foi |
assim «que o“conhecemos-no Fundão, |
“quando ali exerceu o cargo de dele- |
gado da comarca, e bomens de carac- |
ter como o sr. dr. Lemos Viana não
mudam de procedimento ao sabor da
«corrente.
“Queilhe corra sem embaraços a ad- |
ministração superior do districto «que
lhe foi confiada, com toda «a sinceri-
dade “ho desejamos.
Dr. Bernardino
d’ Albuquerque |
Foi transferido Testa para a co-
marca de Torres Novas o sr. dr.
Bernardino Correia Teles d’Albu-
querque, muito digno Delegado do
Procurador da Republica.
Sentimos profundamente a sahi-
da de s. ex.*, porque durante o
pouca tempo. que exerceu o seu
cargo n’esta comarca, mostrou que
era um magistrado sabedor e por
todos os titalos digno do logar que
exerce.
Felicitamos os povos da comar-
ca de Torres Novas.
o.
ao
Reunido
O nosso querido amigo sr. dr.
Antonio Victorino, mui digno Con-
servador do Registo Predial n’esta
comarca, reuniu na sua quinta da
Póvoa, no passado sabado, muitos
dos seus amigos à quem ofereceu
um opiparo jantar que teve logar
REA UyFfache do Bomjardim es-
tava tudo o que ha de mais selecto e
daCertã, alem de todo o elemento
judicial a quem o nosso amigo ofe-
veceu esta festa, estava o sr. Emi-
dio Magalhães e José Farinha Da-
vares. ;
O sr. dr. Bernardo de Matos,
distincto advogado, brindou em |
nome dos certaginenses o sr. dr.
Victorino, brinde que terminou por
uma salva de palmas de todos os
assistentes.
mos, dando-nos env troca o mal |
estar que disfructamos!
Mas, o momento não é para re-
criminações.-A verdade hn-de sur-
gir pura do meio de tanta podri-
dão. ;
Por ngora trabalhemos todos na
medida das nossas forças para pôr
termo à esta indisciplina que nas
avilta, a esta miseria que nos mata.
Sejamos, acima de tudo, patrio-
tas para que as gerações faturas
não possam cuspir maldições sobre
| orvalho a baloiçar-se nas «petalas
! sombra venenosa do amaterialismo
| joelhos se lhe curyvarem diante do +
| encontram
NOTAS A LAPIS
Ha dias n’nma conversa per-
guntava-me uma encantadora me-
nina, com um sorriso mal definido,
para que era necessaria à crença
no sobrenatural,
Não posso descrever a impressão
que estas palavras me causaram. |
Uma jovem formosa, de olhar
vivo e penetrante, figurinha leve
como a mariposa, sorriso a brin-
car-lhe nos labios como “a gota de
da rosa, a perguntar-me para que
servia-a crença!
‘Olhei:a por momentos com inte-
resse de «quem deseja saber se
aquela pergunta era mma ironia |
ou se dictada pela ingenuidade; e
convencido de que n’aquele cora-
çãosito ainda novo não vegetava a
herva ruim da maldade, tive dó
dela…
Era uma victima do meio. Uma
fôr que estiolava sem o sentir á
da epocha. Para queservea orença?
Ai minha gentil amiguinha! Eu
quasi mão concebo a malher sem |
um ideal grande de justiça e bon-
dade, ‘a mulher sem crença em
alguma “coisa de bom fóra d’esta
maldade humana, em alguma coisa
de justo fóra desta preversidade
terrena, em alguma coisa de cons-
tante fóra d’esta contingencia da
vida.
A mulher precisa tanto da fé
como a flôr do orvalho da manhã,
como a avesinha da primavera
linda, como a creança do afago
da mãe, como o poeta da luz pa-
lida da lua,
Veja como é bella na grandeza
da sua elevação aquela mulher que
ali réza á beira d’uma sepultura,
de joelhos sobre a fria terra e a
cabeça pendida sobre o peito.
Aproxime-se. Pergunte-lhe o que
faz ali, e ella responder-lhe-ha
que conversa com o esposo que
a morte-lhe roubou.
Julgal-a-ha umalouca porque não
comprehende aquella linguagem.
Não sabe que o crente vôa nas
azas da fé até as regiões do Além
onde não penetra a luz baça da
razão.
A fé, a crença é alguma coisa
de grande, de sublime que refrige-
BESP SOUND USARÁ O nº Lad
graçado, que recebe as lagrimas!
das viuvas e os gemidos dos or
phãos, Para que serve a crença!?
Ai minha amiguinha! Quando à
coruja piar sinistramente sobre O
telhado da sua casa, quando os
cadaver d’algum dos entes que
mais caros lhe são, hade compre-
hender para que serve a crença
ha-de avaliar a grandeza da ora-
ção, ha-de sentir a alma vaguear
no espaço em busca de Algum
que lhe oiça os queixumes que não
echo no meio deste
pantamo de miserias onde» a: vida
se submerge dia a dia.
Então e só então comprehende-
vá às lagrimas daquela mulher
que chorava sobre a campa do
marido, a suplica do marinheiro a
quem a tempestade arranca os
mastros da debil nau, sorriso can-
dido da jovem que comunga pela
primeira vez e a linguagem da
mãe que vela em silencio o berço
do filhinho,
AGENDA
Com sua esposa e filha, retirou
| ma passada segunda feita para a
capital aonde vai estabelecer a
sna residencia, o nosso assignante
sr. João Marçal Nunes, de Sant An-
na.
— Considera-se melhor dos seus
padecimentos o sr. Joaquim Aton-
so Junior.
— Está na Quinta de Póvoa de
visita a sua familia, com suas inte-
ressantes filhas, a sr” D. Serzelma
de Brito Boavida, d’Alpedrinha.
—Saim para Lisboa, a tractar de
de seus negocios, o sr. João Fari-
nha Leitão.
—Tem estado ma Certã, o sr.
A. Rebel, afinador de pianos e con-
certista de viola, aqui muito co-
nhecido,
— Regressou já 4 Certã, o sr.
Joaquim Pomãz, inspector escolar
Veste circulo,
— Tem passado ligeiramente en-
comodadoo ‘sr. Antonio E. de Car-
valho Leitão, «digno chefe da Se-
cretaria da Camara.
De visita a sem filho, está n’esta.
vila o mosso assinante sr. Joaquim
de Castro Macedo.
—Durante a semana vimos na,
Certã os nossos prezados assinan-
tes srs: Filipe da Silva Leonor,
Antonio Martins dos Santos, Anto-
nio Manoel da Silva, Antonio Pe-
dro da Silva Junior, João Carlos
d’Almeida e Silva, Manoel dos
Santos Antunes, Daniel Bernardo
de Brito, Joaquim Nunes e Silva,
Manoel Gaspar Barata e José Joa-
quim de Brito. es
Fructuoso Pires
Sahe hoje para Lisboa a tratar
de negocios de se seu escriptorio
este nosso camarada de redação.
CORRETOS
Por despacho oficicial foi deter-
minado que a estação telefono-pos-
tal de Pedrogam Pequeno seja ele-
‘vada à cathegória de estação tele-
‘grapho-postal de 4º classe, com
horario; demos GRaimmitad ão Po-
drogam por esta atenção dispensa-
da pelos poderes superiores, certos
de que muito convirá aos seus in-
teresses a criação da estação tele .
graphica.
ESTRADAS
Foi solicitada dotação para ocor-
rer a trabalhos-no lanço d’estrada,
compreendido entre Oleiros e Sen-
dinho de Santo Amaro.
e e TESES 1 RS —— a me
Campo de ciprestes
No logar do Nesperal, faleceu
no dia 28 de fevereiro ultimo, o sr.
Antonio Pedro da Silva Mata.
* Por este motivo estão de luto a
familia do sr. Antonio Pedro da
Silva a quem a «Voz da Beira»
apresenta o seu cartão de sinceras
condolencias.
Victortor
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6-3-9D15
Voa Dá DEIA
UM NOSSO PATRICIO
HEROE
O nosso presado colega de Lisboa
“O Seculo” dá conta dum telegrama
recebido de Pariz do qual consta a bra-
vura é valentia com que na guerra se
tem havido vm nosso patrício ao servi-
ço do exercito francez.
– Chama-se Alberto Dias dos Santos, de
19 anos de edade e é filho da sr.” Luiza
Farinha Matias, natural do termo da
Certã e residente em Lisboa na calçada
de S. Vicente, 21, 3.º. Ha quasi tres
anos que abalara com outro companhei-
ro, desejosa de correr mundo, e sendo
surprehendido em França pela guerra
ali se alistou como voluntario no exer-
cito francez que em galardão dos seus
serviços o promoveu «a Tenente,
Grande deve ler sido a alegria da,
pobre mãe ao receber esta novidade,
como honrosa ela é para o paiz e mui
principalmente para este concelho, já
agora berço d’um heroe.
Ao beroe e à sua mãe a «Voz da Bei-
Ta» apresenta as suas muilas sinceras
felicitações. *
Combate de Naulila
Damos publicidade a uma pequena
carta enviada da Africa para a freguezia
da Varzea na qual se descrevem alguns
dos revezes ali sofridos.
CARTA
Gambos 1 de janeiro de 1915.
Meu querido pae.
Participo-lhe que cá tivemos um pe-
queno combate com os alemães, mas
como as nossas forças não estavam jun-
tas, o primeiro milho [oi dos pardaes,
e não. foi isso 0 bastante. Havia cá um
homem que se ofereceu para ir na nos-
sa columna,que era oficial da Alemanha,
e palpitou aonde estava o nosso provi-
mento e assim que chegou aonde elles
estavam safou-se para onde à eles e
ensinou-os por onde eles haviam de en-
trar com as forças, e nós esperavamol-
os de um lado e eles vieram” do outro
e começaram a dar fogo. A primeira
coisa para a casa dos oliciaes e para
onde estava o nosso fogo e depois tudo
“se queimou. Juntou-se o fogo que esta-
va fóra do fórte e que se não queimou
e estivemos a dar logo 4 horas e ao
fim de 4 horas o nosso fogo ia quasi
acabado e tivemos de retirar que anda-
mos 44 horas sempre a andar e sem
– nunca parar e sem comer nada. Só he-
Diamos agua e nem sempre com abun-
– dancia e ao fim de 44 horas só come-
mos 2 bolachas e 2 decilitros de vinho
e de lá relivramos 8 dias de viagem.
Quando cheguei onde estamos agora
os meus pés; vinham quasi a” escorrer
FANGUE – o bEnanD Aa mna Salir
que eu-não assisti ao combate nem ne-
nhum da minha bateria; estavamosça 2
Jeguas de donde foi o combate e “com
aquela volta apanharam-nos um forte
e alguns comestiveis e as nossas rou-
pas estavam lá, todas, tudo lá ardeu
queimado, não ficamos senão com a
roupa do corpo e não era bastante eles
trazerem muitas forças mas todo o gen-
tio se revoltou contra nós.
que eles traziam 3000 homens e na
nossa força só estavam no combate uns
500. Se as nossas forças estivessem
juntas ou eles venceriam ou não, ape-
za de que eles morreram mais do que
Os MOSsos, Agora, meu pae, com sres-
peilo ag trato tem sido regular, a não
Ser AQneles 8. alias que viemos de via-
Sem. pão, ha já um mez que não sahes
mosto que ele é. Sô temos comido. ho-
Tacha alguns dias, Men pe, disse que
tibs s que nos tinham apanhado um forte
Mas. não pense que um forte cá de Afri-
ci ame é muito valente; póde ser uma
“idade comparada à cidade das Chema-
rias ou à cidade do Porto dos Cavalei-
Tos. Agora se eu não escrever tão de-
pressa não estejam em cuidados que a
gente nem sempre tem o papel. Vive-
– mos n’umas montanhas que só cà ha
hichos bravos e gentio. Peço desentpa,
de ir mal feita que a meza eram os joe-
lhos.
“ EManoel Farinha Miguel
Dizem cá
Operação
+
Foi operado em Lisboa duma entorse
na perna esquerda, com feliz sucesso o
menino Alberto, filho do sr. Jeronymo
Albino. Parabens.
Camara Municipal
Reuniu na passada 5.º feira a
comissão executiva da camara Mu-
nicipal. ;
Não nos foi possivel conhecer as
suas deliberações para d’elas infor-
marmos os nossos leitores.
E DIA”
Reapareceu este nosso prezado cole-
ga da capital que fdra suspenso quan-
do dos acontecimentos de Outubro.
Correspondencias
Proença a Nova, 4
Depois d’um prolongado e enfadonho
inverno, aparecem ultimamente uns
dias verdadeiramente primaveris e en-
cantadores.
As arvores principiam a desabrochar
e os passarinhos, verdadeiro encanto
da Nalureza, fazem-se já ouvir por toda
a parte com os seus hinos de amor.
Um verdadeiro entanto! Tambem valha
a verdade, já não era sem tempo.
Estavamos a ver que já mais tinha-
mos outro tempo que não fosse de ven-
to, frio. agua e neve.
Agora sim que é um encanto ver o
campo malisado, de homens e mulheres
a amanhar a terra para procederem às
sementeiras. Emfim, depois da tempes-
tade vem a bonança.
==Qhegou a esta vila a sr.” D. Maria
Vicencia Pereira, que ha tempos se en-
contrava em Coimbra de visila a sua
familia.
A lratar da sua saude, chegon a esta
vila 0 nosso amigo Joaquim Pereira |
mazio, vindo acompanhado dos srs. Jo-
sé Damazio Pereira e Antonio Maria Ven-
tura, que no dia seguinte retiraram pa-
ra à capital.
Desejamos-lhe boas vindas.
nós o nosso ami-
— Vimos n’esta vila a sr.* D. Nazaré
Nunes, inteligente professora oficial: em
Vila de Rei.
— Reuniu na passada quinta feira a
Comissão Executiva da Camara Municipal
d’este concelho.
ESTINTE DA VOZ DA BEIRA
ER das
Familias
malannbamesvigais toterentenção d’enia
de fevereiro,
D’esta Revista continua saindo vegu-
larmente um belo numero mensal de
80 paginas, prolusamente ilustrado, im-
presso em optimo papel e composto em
typo especial, formando no fim do ano
um importante volume de 960 pa-
ginas pela modica quantia de S0O
réis.
Enviam-se numeros specimens a
quem os requisitar a Manuel Lucas Tor-
ves, Rua Diario de Noticias, 93, Lisboa.
“Historia da Republica”
Por JOSR AGOSTINHO
– Está publicado 01 tomo desta obra
que abrangerá os sucessos principais
tlosde a proe lamação da Republica em
Portugal, alé do ano de 1915.
A obra constará de 15 fomos, ou se-
jam 3 volumes.
Cada tomo tem 64 paginas, custando
60 réis.
A Flistoria da Republi-
ca será feita com o mesmo criterio de
independencia com que foi traçada a
Historia de Portugal do
“mesmo autor, Sairão dois tomos por mez.
A assignalura está aberta nas princi-
paes livrarias do paiz.
LIVRARIA FIGUEIRINHAS,
Rua dos Martyres da Liberdade,
178—PORTO,
CORREIO
Dignaram:se pasar a assinalnra os srs.
assinantes: Januario da Mata Martins, Pa-
dre Mario da S. Batista, Antonio Alves,
* Antonio, João Martins, padre Pran-
cisco dos Santos e Silva, José Váz, An-
tonio Manoel da Silva, Ignacio da Costa
Manoel Martins Cardozo, Manoel Nunes,
Antonio Nunes Carpinteiro e rJose dos
Santos Junior. 4
Secção de anuncios
ANUNCIO
dis publicação, ] .
O dia 14 do proximo Março,
pelas 12 horas, À porta do
tribunal d’este Juizo, em vir-
tude dos antos civeis: d’execução
por divida de custas/e selos, em
que é exequente o Ministerio* Pu-
blico e executado Joaquim Ferrei-
ra, solteiro, maior, ausente em pair
te incerta, voltam pela 2º vez á
praça, por isso que na 1.º não obti-
veram lamçador, para serem agora
arrematados a quém maiores lan-
ços oferecer, acima dos valores
que lhes vão. designados, metade
da primitiva avaliação,—os se-
guintes-bens:
1.º Metade d’uma terra de cul-
tura e testada de matto, no sitio
da Ribeira do Airado, limite dos
Estevaes, mixta com Joaquim Vi-
cente, alodial no valor de 25300;
2.º Metade d’uma casa d’habi-
tação com estrumeira e mais logra-
douros, no logar dos Estevaes,
mixta com Manoel Alves Guspar,
alodial, no valor de 7350.
Pelo presente, são citados os
credores mixtos para dedusirem
seus direitos, dado, no praso
legal.
“Certa, 9 de Piveião de 1915.
O Escrivão
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei
O Juiz de Direito, —Mattozo
ANUNCIO
1.º publicação
No dia 14 do proximo mez de
março, ás 12 horas á porta do tri-
bunal d’este juizo. em virtude dos
autos de RS cUçÃa de pentença co-
to’de RintUE A nove do) Haido dem)
noveoentos e séte, Manuel Correia
de Carvalho, caso, comerciante,
residente em Castanheira de Pera,
move contra Mâmnel da Silva, é
sua mulher Mhria Miguel David,
residentes no logar do Outro Monte,
freguezia do Pe
desta comarca, volta, pelas
da vez 4 praça, visto que na pri-
meira não obteve lançador, para
ser agora arrematado, por quem
maior lanço oferecer acima da
quantia que lhe vae designada,
metade da, primitiva avaliação,
uma ferra de cultura com olivei-
vas € mais arvores, no sitio e limi-
te do porto da vila, limite do
Outro Monte, alodial, no valor de
duzentos e vinte é cinco escudos,
Pelo, presente são citados os
credores incertos para deduzirem
seus direitos, querendo, no prazo
legal.
Certa,
O Escrivão. ‘
Amtonio Augusto Rodrignes
Verifiquei,
O Juiz de Direito —Mattozo
é Farinha Junior, Henrique Farinha, |!
26 de fevereiro de 1915. |
ANUNCIO
ENDEM-SE aàs–casas que
ertencem á Companhia Via-
ção Thomarense, situados mn’esta
vila.
suas propostas á Direcção das mes-
ma companhia em Thomar.
Venda de propriedades
pr. motivo de mudança de resi-
dencia do seu proprietario, ven-
dem-se as seguintes:
Um predio de cagas e tréspasse o
respetivo estabel ciento comercial,
rua Candido dos Reis.
Um predio de cagas
andar é lojas, na tray
Um predio de casas
rua Sertorio.
Um predio de casas tom lojas e ter-
raço, silas na rua de Ourém.
Um chão de terra de semeadura com
casas, no Vale de Pero Corvo.
Todas estas propriedades são situadas
westa vila e seus subúrbio:
Para esclarecimentos dirigir-se do sew
proprietario
Maximo Pires Franco
— CRRD×
HORTELÃO
Precisa-se para uma quinta nas
proximidade de Lisboa,
Prefere-se casado e sem filhos.
N’esta redacção se diz.
cofpostode 1.º
do Pires.
com quintal, na
ANUNCIO
PENDE-SE uma nrágniica
easa com bonsTogradouros,
um da vila de/Pedrogum Pe-
queno e bem assi algas pro-
priedades situadas nºs aquel a fre-
guezia. Tratar com o notaio d’es-
ta comarca Carlos David,
massas
O LIVRO É
É
VIAJANTE É
administrador e redactor: «B
Estevam de Victoria Pereira &
«op
&
» Extraordinarias O
e
& Aventuras no &
– Mundo Negro &
&
É GRANDE RROPAGAN: É
4) ã &
E) i“TJorge, o errar “)
dos Negreiros?” &
é TN &
E) PUBLICAÇÃO MENSAL, €»
() Proprietario, editor, &
é p. é O
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É
G OBIDOS E
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& PORTUGAL E COLONIAS o
536
512 é
Trimestre. «
Nuin. * uvul.o
€) Ano 1544
& Sem. 572
q O LIVRO Do VISIANTIE pú-
* blicar-se-ha todos os mezes,
& em grande formato, proftsa-
& mente ilustrado, constando
(8 duma historia completa de
horriveis combates na sertão
E africano com aguenvidos ne-
: greitos e selvagens, e de
& contos, asedoctas, charadas,
€&) poesias, descripções de cida-
& des, vilas, aldeias, montumen-
yr tos, e de tudo que ha de no-
& vidade nas nes, ras ciencias
= que distrãe, interessa e apro-
veita ao viajante.
POVOS
“A quem convier, póde/ dirigir as *e/ dirigir as *
@@@ 1 @@@
digua da Foz da Certã
“A -Hgua spiineromedicinal da F oz
“ca Certã apresenta uma posição.
sénimica que a distinguerde todas as ou-‘
Btas-dlé”hoje usallas na fheraprrilica.
*E empregada-com segura “vantagem
“ma “bimbétes= Dyspepsias—Ca atarros
a EABETDOS, ptttr “idos ou par rasitarios;—
atas preversões ‘ digestivas derivadas |
edos:
« scensaudias febres graves;-as qtontas
vastricas”dos cabe) às tuberculosos,
“brigiittcos, etc:,-—ror lricismo dos
sex gotados pelos excessps on privações,
lc.) «etc.
Mostra-a analyse Datbreologica “que a
+“ Agua-da:Foz da Centã, tal como se.
«encontra has garrifas, deve ser rconsi-
«sterada como micrgbicamente
pura mão contendo -colibaci-
geneus que podem existir em aguas.
Alem – o c
microbicida. O 3B- TWhyphico,
Niphterico, –
“t+ «cholerico, em pouco tempo n’ella
a outros
“perdem todos ‘a sua vitalidade,
“smicrobios apresentam porém Tesislencia
ia maior.
A Agua da Foz da Certã não tem ga-
“zes livres, é Dmpida: de sabor Jevemen-
te acido, muito agradavel «quer Debida
tpura, «quer misturada “com “vinho.
Co DEPOSITO JORRAL
RUAÇDOS FANQUEIROS, 84, L.*
o TELEPHONE 2168 é
Pedro Essteyes
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— Fatos pará homens rapazes
«em todos Os “feneros
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enças“infecciosus;-—na convales-.
Jo, nem nenhoma das especies patho-”
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com a maxima prompti-
dão e ligeireza se execlu-
I “tam todos os trabalhos da arte
Rua Candido dos Reis — CERTÃ
CHALET
mepende-se um acabado de “cons-
ne mo Bairro de ‘Santo Ar
‘tonio, com todas as condicções hy-
gienicas, quintal que sé presta pa-
xa jardim, terra /de cultura e um
poço em exploração de agua.
Faculta-se o pagamento Res
do ser de pronto ou a prestações,
“Tratar com Carlos dos Santos,
n’esta vila, ou em Coimbra, na
Rua Sá da Bandeira n.º 7 a 13.
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da filoxera são os estanheiro do
Japão com egupes vantagens ao ba-
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“e seda. Mercearia. ferragens. quinquilharias
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