Voz da Beira nº39 03-10-1914

@@@ 1 @@@

ANO 1.º

 

CERTÃ, 3 DE OUTUBRO DE 1914

AVENÇA
N.º 39

 

REDATOR PRINCIPAL:

Fructuoso Pires
ADMINISTRADOR ; :

A. Pedro ERamalhosa
EDITOR: 1HPaibe 4

-—J. Santos e Silva

Redação e cidminisiração:
Bua Br. Santos Balente
CERTÃ

 

SEMANARIO INDEPENDENTE

 

Assinaturas

Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs,

Propriedade da Empreza da Voz da Beira

DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARGA DA GERTA

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ

Anuncios
Na 3.2 e 4.º paginas cada linha, 30 réi
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar»
Não se restituem os originaes

 

O castanheiro

Tem-sedivulgado em varios pai-

zes da Europamas muito especial-
mente em França e Alemanha,
a plantação do castanheiro do Ja-
pão, como uniço e eficaz substituto
do castanheiro vulgar que no nos-
go paiz tem, de ha anos, sofrido um
devastamento avassalador.
– Devido ao flagelo que assolou os
nossos soutos, grande prejuizo tem
corrido os nossos lavradores, prin-
cipalmente nas regiões em que a
lavoura, 4 mingoa de terrenos ar-
roteaveis, ainda se subordinava á
apanha dos frutos arboreos,

Debaixo d’este ponto de vista
pode-se dizer que a nossa comarca
em todo o vale do Zezere, foi das
que mais sofreu, se atendermos a
que era aqui que o castanheiro
constituia o principal rendimento
com seus frutos subtanciosos. Não
nos enganamos Se asseverarmos
que ainda hoje no visinho concelho
de Oleiros é o principal e unico
recurso com que o lavrador con-
ta para pagamento das suas con-
tribuições e das soldadas dos seus
criados. :

“Considerado, porém, o progres-

j E
so do mal, de ano para ano acresci-

do denovas devastações,é crivel que,
n’um pequéno praso tenhamos a

* Jamentar à extinção completa d’es-

sa bela arvore, rica por excelen-
cia, se não aproveitarmos 0 exem-
o que lá “de fora nos vem, sub-
abituinda-a par sspectes Boys E&-
fratarias ao contagio..
Experiencias feitas em dnnga e es-
cala m’outros paizes de muior al-
eance pratico conseguiram demon-
strar, 4 similhança do que se fez
coma vinha americana, que o cas-
tanheiro do Japão, sobie ser resis-
tente á malaria, é a unica, especie,
ate agora conhecida com empaci-
dade e afinidade bastante para re-
ceber a enxertia do. mosso casta-
nheiro.
– As vantagens que este novo in-

vento vegetativo (chamemos-lhe |.

assim) trouxe para à agricultura
nacional, nomeadamente para aque-
les povos que tinham no castanhei-
ro à principal fonte de rendimen-
to, não devem ser ignoradas por
pessos alguma que se interesse pe-
lo progesso agricola do paiz.

E’ pena, se por falta de iniciati-
va ou simples imprevidencia dos
perigos que a desarborisação está
causando no paiz, se não trata,
quanto antes de generalisar entre

ste novo produto da nature-

onde, Ra dr ar

 

repovoameuto das nossas matas de
castanheiro.

Fazem falta ao viajante é ao
proprietario esses ninhos de ver-
dura, verdadeiros bouguets de ve-
getação, pondo nas encostas e va-
les uma nota agradavel de frescu-
ra, poesia e encanto que só tinha
equivalente na riqueza de suas
madeiras é de seus frutos apeteci-
veis.

Julgamos prestar um ótimo ser-
viço aos lavradores d’esta região,
incitando-os, no seu proprio inte-
resse, a procederem quanto antes
a este novo plantio, advertindo-os
da conveniencia de o fazerem nos
terrenos onde a doença inutilizou
o arvoredo ha mais tempo. À me-
lhor época de plantação é o que
vae de outubro a fevereiro.

-D’uma entrevista que tivemos
ha dias com um nosso presado as-

sinante, o sr. Manuel Rodrigues,.

de Pedrogam Grande, um incança-
vel propagandista do plantio do
castanheiro do Japão, que gentil-

mente se nos prestou a dissertar

sobre o assunto a que se tem cui-
dadamente dedicado, coneluimos
que no distrito de Leiria, sobreta
do nas margens do Zezere, se tem
ensaiado este genro de plantação
estando os lavradores animados
das melhores intenções «ce cont-
ntrar, afim de substituir por com-
.pleto o velho castanheiro

No visinho concelho de Oleiros
consta-nos terem já sido feitos al-
guns ensaios que estão dando be-

RESID: resultados: Aquele nosso
amigo diz-nos ter fechado contrato

com uma casa fomecedora para

acquisição de 10:000 exemplares,
que conta receber muito “breve-
mente, esperando obter um novo
contrato para outro fornecimento,
visto que aquela encomenda lie
não basta para satisfazer os pedi-

– dos que lhe tem sido feitos.

Que os lavradores da nossa re-
gião, iniciem este genero de plan-
tação que muito os hade beneficiar
na sua vida economica, de futuro,
é o que sinceramente desejamos.
BODO.

À comissão promotora “do bodo
nos pobres na Alameda da Carva-
lha n’esta vila, no dia 5 do corren-
te, participa ao publico que este
áto se realisará ás 12 horas, sendo
abrilhantado pela filarmonica Pa-
triota Certaginense, e agradece a
comparencia das damas e cavalhei-
xos:que’se-dignarem assistir.

A” noite haverá iluminação 4
moda do Minho e concerto. pela

, mesgio flarimonica;

 

Coisas & loisas…

 

Arrependimento

Estamos arrependidos do que dissemos

no ultimo numero, a proposito da lim- |

peza do lago do Adro.

Tiraram, com effeito, a agua que ali
estava estagnada, substituindo-a por ou-
tra; mas a agua da fonte não voltou à
correr, De maneira que não se estabele-

 

ce a corrente e d’aqui a poucos diãs o |

lago volta ao estado em que o fomos
encontrar quando pela primeira vez fa-
lâmos neste caso.

Isto assim não faz sentido, meus senho: i

res.

Ou se deseca por completo o lago até
que o Separado abra as calaraclas ce-
lestes, ou se estabelece uma corrente,
embora pequena, que nos poupe o tra-
balho dé lembrar todas as semanas a

quem deve olhar por estas coisas que |

não é decente nem hygienico um pan-
tano no meio do Adro.

Em que estamos?

Afinal reune ou não a Camara Muniei-
pal,extraordinariamente,como Toi pedido
por parte dos vereadores?

Vão ver

A salla das-sessõus da Camara. Muni-
cipal esta um verdadeiro brjou: Aquelas
mezinhas, à moterna, dão-lhe mesmo
o cunho de Hote).

Agora é que lhe podemos chamar com
propriedade o Hote da barajunta.

morte grande

Apanharam-na os emp cguuos da se-
cretaria de finanças. Se não acreditam
vão ver. Ele é a Dela sevrelária a 24 |
escudos por cabeça, ele sera a bela es-
lante que vira em breve… etc. etc.

Que diaho precizará o patrão, dos ho-
MEnsinhgss

 

O imprevisto sucede-se apezar de tu-
doe contra tudo. No sabado pas-
sado, diz-nos um vizinho, que estava a
vender-se a sardinha da Camara na
anliga Praça.

Covatos

O que se está fazendo no cemiterio é
aighos de nota, As covas para, adultos
não tem 4 metros de fundo e as de me-
nores nem 3, Sucedê que descontado o
volume do caixão os corpos ficam quasi
à superfleie o que é contra todos Os re-
gulamentos e conveniencias da. sanida-
de publica.

Pela verdade

A noticia que transcrevemos no ulti-
mo numero sobre movimento de esco-
las não se refere a Palhaes d’este con-
celho,mas sim a Palhaes, do Barreiro. Facil
foi o engano, mas facil é a aclaração
da verdade.

Vendedores de peixe

Tem sido autuados os vendedores/ de
peixe-que o tem exposto na antiga pra-
ca. Para alguns está ja marcado 9); dia
para dEpASHIE,: i À

 

Musica

Na Domigo a sociedade musical Re-
creio Artista tocou no adro desde as 6
às 9 da noite. Executou com correção
varios numeros do seu reportorio sob a
regencia do sr. Albano Ricardo M. Fer-
reira.

E’ simplesmente reparavel que haven-

façam ouvir em domingos alternados,
quando tenham ocasião disponivel.

O argonanta

Assim se chama o barco de guerra
que a Inglaterra enviou ao Porto de
Lisboa para cumprimentar a velha na-
ção aliada.

Sem expeculações politicas que para
o casa nada valem, todos devemos con-
siderar esté àto como um elo a mais, à
| estreitar a amisade dos dois povos que
desde sempre tem vindo unidos pelo
| mesmo destino colonial,

Cortejos

Pantes, nos bons tempos que já não
voltam, os acompanhamentos funebres
tinham entre nós alguma cousa de gran-
de e respeitoso.

As pessoas que se incorporavam iam
em duas longas fileiras, uma de cada
lado da rua ou da estrada, sem. confu-
são nem agrupamento, marchando a
um de fundo n’um símile rigoroso de
irmandade que-comprehêndia o fim à
que ia.

Tudo respirava respeito e inspirava
um alevantado sentimento de tristeza e
saudade por quem se pretendia honrar
pela ultima vez.

Modernamente são mui diferentes es-
tes cortejos que ás vezes chegam à
| comprometer a gravidade do to reli-
gioso. Grupos de duas, tres e quatro
pessoas irrompem peló meio da estrada
am conversa deradavel: ontros erizam

 

admiravel. Por vezes à solemnidado
cultual fica compromotida pelo comen-
tario faceto que avinca nas faces o sor-
riso mal contido. i
Dir-se-ha que o moderno conceito da
liberdade consente tudo isto; todavia,
inspirados no exemplo antigo, sempre!
tiremos que a liberdade não involve o’
despreso pelo que é digno e serio.

“Vassoura

As escadas da Miserícordia lá estão
de novo no seu estado sordido. A visi-

despejos tanto faz ir ali como mais alem,
desde que não haja quem incomode.

Depois a vassoura municipal é tão:
discreta no seu serviço que só quando
a limpeza dá rendimento é que so re-
salve a intervir.

Se não houvesse outros motivos par.
implorarmos chuva mas era agora ocasião
para desejarmous uma lavagem de en-
chúrrada, porque só assim haverá Jim-,
peza.

Tremor de terra

Tambem se fez sentir u’osta vila o
tremor de terra.

Algumas pessoas mais timidas julga-
vam-se já sob o alcance dos obusês 42.

 

do duas bandas na vila estas se não –

de lado a lado com uma semcerimonia –

nbança entende que em questão de ‘ntende que em questão de ‘

 

@@@ 1 @@@

 

sresme trcee
=—

Exposição pecuaria

Causouenos uma funda tristeza o de-
eroto publicado mo Diario do Governo
«la H6 do-corrente em que à exposição
regional de caprinos, que neste conce-
Eho se realisava angakmente, passa a ser
efeclivada em anos alternados, tendo-se
ulé reduzido a veítba de 400500 para
63500.

dos dndiferemes, “águelles «que não
aneilem o alemee de pequenos nadas,
esta alteração ada significará, mas
aiquelles que virem bem que a nossa
região somente póde-ser agricola, rpor-
«jus outras condições-de vida não tem,
devido em grande parte à considoravel
distancia a gue so encontra las esta-!
gões de caminho fe “Ferro e em parte:
tambem à falta de capitães que permi-
Tum para a industrialização, O aprevei-
tunento da“hulha tranca que entre nós
abunda, verão m’este decreto, na parte
aque nos atinge, um retrocesso.

Não era necessario ser am tecnico
para se constatar que na ultima expo-
sicão o numero de exemplares bons foi
reduzidissimo-e que -«amão ser um ou
eulro crador, que spreenchiam algu-
1iis das classes, outras, e esse foi o
maior unmero, fatam prenchidas por
unalores, pois não se póde considerar
“00 criador aquelle que tem tum ou
+ aniinaes -de-cabelo, para sea «co-
> pessoal À essencia-do decreto era
das exposições serem para -os criado-
res.

Comprehendia-se «que no “primeiro
ano honvesse uma certa tolerancia que
Des enrog-não devia existir.

% selecionamento da raça caprina não
se tem feito, como tambem se não tem
cuidado da seleção des-ovinos+e dos sui-
NOS,

Por lei foi creada una Becantada Ca-
Fara Regional de agricoltura, que, após
uma longa gestação para sua urganisa-
são deu à luz o extenuante trabalho da
sui reunião de instalação, e exausta por
este violento serviço nunca mais produ-
ziu mada. E

iW’ela fazem parte representantes de
todos os concelhos da Comarca. Podia-
se ter pensado à serio em com o auxi-
Ho do Estado se realisar ama exposição
de produtos regionaes, creação de um
tipo de areite pare venda, uma vez que
o desti região é superior ao azeite
«Herculano», «Vidigueira», ete. que en-
chem os mexcados de Lisboa, Porto,
Coimbra, etc.

» A”Camara Regional cremos ignorar
emo o Governo tem reprodutores de va-
Tits especies zootecnicas, cavalar, capri-
na, ovina, suina, etc. para melhora-
mentos de raças por crusamentos e que
alguns exemplares são distribuidos gra-
tuttamente todos 08 anos, durante um
determinado tempo às corporações ofi-
ciaes que, cumprindo as formalidades le-
gaes, se vesponsabilisem pelo reprodu-
tor cedido.

Estamos certos que.a Camara Regio-
Hi SE E BEHIRAS Repr RRINRNIOS SA:
bue a produção dos generos agricolas
da sua area, não saberá responder; pela
simples rasão de que todos os seus lra-
balhos se resumem na sua sessão de
instalação.

Qual sorá agora o procedimento da
Camara Regional em face do decreto a
que aludimos! ”

: “e.

 

Dr. Gastão C. Mendes

Foi transferido para o Liceu
Passos Manoel, este nosso prezado
assinante é director do nosso cole-
ga 4 Patria Nova, que se publica
em Castelo Branco,. Ã

y sas

Desastre

Hontem n’um poço que o nosso
amigo sr. Antonio Nunes de Fi
gueiredo está fazendo na sua pro-)
priedade do Solheiro, quando um
dos cabougueiros puchava a picota
para tirar pedra, cahiu a caixa quo
a conduzia, para o fundo atingido
um outro cabouqueiro que ficou

sy,

em mau estado,
E x o? í

 

MOL DA BEIBA

Dito dias no Cabeçudo
E (Continuação)

“Sobremaneira agradavel foi que
as belezas: do campv-e:os encantos
do amanhecer me “compensassem
das àrrepularidades ‘do automovel
mais «caprichoso «do mundo. Em
acidentado espreguiçamento, as
montanhas -succedem se, cultiva-
das na sua maior parte, plantadas
d’oliveiras nas encostas, oferecen
do por vezes lindo contraste a par-
te agreste e parte cultivada n’um
perseverante cuidado tão preciso e
tão animador n’este pai agricola.

Só quem vive habitualmente nas
grandes cidades, com a vista fati-
gada pelo aspeto da «casaria vas-

 

tissima e na agitação tumultuosa
d’uma vida tributaria de mil arti
ficios já qual se chama altnicivifisa-
ção, póde ayaliar a alegria do cam-
po, a satisfação do desdobrar de
panorames ticos dinspiração ar-
ústica, ouvindo as saudações dos
que passam, madrngadores para a
labuta habitual. Uma vaga sensa-
são de bem estar aflue até ao inti-
mo do espirito, bankando-o n’uma
frescura muito guave e levando-o,
sem se saber como, a achar melhor
a vida, mais dilatado o horisonte
da esperança, dos estimulos bem-
fazejos, á vista d’esses horisontes
dum verde interminavel, n’este pa-
raizo do ocidente,

A passagem em Sernache do
Bomjardim foi rapida. Chalets,
mais comodos que elegantes, la-
deando à estrada, dão logo ao pas-
sageiro a impressão de povoação
rica; e creio que o é —a muis rien
d’aqueles arredores À vista do ca-
zavão inestefico do antigo semina-
rio enchen-me de tristeza, lançan-
do-me, por momentos, n’un mar
de amargurados pensamentos. À
acumulação de tantas ruinas resul-
tantes dos demagogicos desvarios
governativos não pode ser indife-
rente hoje a ninguem que se preze
do nome portuguez. O antigo se-
minario das missões ultramarinas
está convertido em pequeno licen
de preparatorios para… a lscola
Colonial. Será assim? Colegas
meus chegaram, dias depois, a
afirmar-me que nem eles, os donos
disto, sabem o que querem fazer

do antigo colegio! E emquanto no
continente, o preconceito, a perse-

guição maçonica extingnem insti-
tuto de decisiva eficacia na civili-
sação e nacionalisação das nossas
colonias, faltam purocos nas nos-
sas missões; ficam estas expostas
ao arbitrio e à exploração de mis-
sionarios protestantes (!) e do va-
rias congregações catolicas, que
certamente se não incomodaa a
zelar ns interesses de Portugal,
nem o seu bom nome, nem à sua
lingua, nem as suas prerogativas.
Chega a parecer incrivel tanta in-
consciencia é tanta malvadez, por-
que de tudo tem havido n’este lon-
co estadear de reformas. Jão de
concordar que somos um paiz uni-
co! Não ha coisa assim no mindo!
Ao passo que todas as nações
aproveitam os seus missionrios
como o melhor vinculo que une as
«colonias 4 mie-patria e lhes dão
todos os elementos de vida desafo-
gaga para a propagação de dou-
trinas religiosas e patrioticas; ao
passo que a França republicana
chama capelãas militares. irmãs de

 

caridade, suspende leisiniquas so-
h á

 

NO

«Secção literaria

AGENDA .

 

CANTARES

“Miita-me! ouve baixinho:
“Concedo-te o meu perdão

-Se me enterrar’s n’um cantinho
“Dentro -de teu coração.

«À guitarra é toda óca
“Roubarani-lhe o coração,
“Por isso ella anda louca
-A chorar de mão em imão.

cHmor éilaço que prende

Dois corações a brintar

+ quando algum se desprende
E” quasi sempre a chorar.

«A minha mãesinha fia
Numa roca de luar
São risos que ella desfia
Sobre as tristezas do lar.

L. Silva Dias
age
Pensamento

A saudado é o infortunio de quem a
sente c a ventara de quem a inspira.

-SoRdeasa-
NOTAS A LAPIS
– Está encerrado o plebiscito femi-

nino a que responderam muitasdas
nossas amaveis leitoras,

“Quel é o marido ideal?”

Procedendo ao apuramento de
todas as respostas, vê-se que o ma-
rido ideal deve possuir de preferen-
cia á beleza, à elegancia e ao dan-
dismo, bons sentimentos. Nas res-

postas ao plebiscito ve-se que as

nossas gentis colaboraderas, acima
dos dotes fiízicos, que o tempo faz
desaparecer, colocam as qualida-
des moraes, unicas, a nosso ver,
que psdem e devem fazer a felici-
dade de dois entes que se juntam

para caminharem a par pela estra-

da escabrosa da vida,
Feito o apuramento, conclue-se
que o marido ideal é aquele que:

Ame muito sua mulher,
que seja delicado,
bondoro,

trabalhador,

inteligente e amavel.

.

CAgora, e para ser agradavel a
Adrnl doure, beem à palavra os
cavalheiros:

F

«Qual é a esposa Ideal?»

Vão falar os idealistas. Escutae,
vós agora, gentis leitoras,

Victor

 

bre congregações e procura na fé
o melhor “estimulo d’união nacio-
nal e de coragem para a guerra,
em Portugal, mantem-se a furia
radicaleira da leida separação da
Egreja e do Estado e abandonam-
se as colonias 4 voracidade dos mil
estratagemas que os estrangeiros
põem em pratica para as absorver.
E não se passa d’isto!

Sernache, sendo aldeia aprazi-
vel e rica, está, todavia, longe de
ser 0 que a minha imaginação su-
pozera sugestionada pelas descri-
ções exageradas d’alguns amigos
da localidado pouco viajados o fa-
ceis de contentar.

– (Continua)

PB: João Pacondeus

 

De passagem para a capital es-
teve ma Ceortã, o nosso dedicado
assignante sr. Joaquim Pestana
dos Santos.

—A tractar de negocios”da ca-
sa comercialuViuva João da 8il-
va Carvalho», esteve em Lisboa, o
nosso assignante er. Demetrio da
Silva Carvalho.

— Tem estado na Certã, a tra-
tar de sens negocios, o nosso ami-
go e colaborador ar. Luiz da Silva
Dias.

— Cem sua esposa e de visita a
sua familia esteve na Fonte das
Negras, suburbios da Certã, o

nosso amigo sr. José da Silva Nu-

nes,

—Retirou para Lisboa, com sua
‘esposa, o nosso assignante ge, An-
tonio Costa, importante industrial
n’aquela cidade.

— Deve ter chegado hontem a
Sernache do Bomjardim, com sua
esposa e filha, o nosso dedicado
amigo”sr. José Joaquim de Brito,

—De passagem para a sua casa
nas Sarnadas d’Alvaro, esteve na
Certã a mossa dedicada assinante
er.* D. Piedade da Silveira Ribeiro
de Carvalho, Acompanhavam-n’a
os seus dois filhinhos.

—Deve chegar a esta vila”hoje
a er.” D. Virginia Marinha Rodri-
gues, esposa do nosso amigo gr.
Antonio Augusta Rodrigues, habil
escrivão de direito n’esta comarca.

—Em passeio no seu magnifico
automovel vimos na Certã na 5.º
feira passada, com seus filhos, o
nosso assinante sr. Libano da Sil-
va Girão, de Sernache.

—Regressou a Lisboa nosso ag-
sinante sr. Antonio Nunes da Silva.

—Depois d’uma curta estada
nesta vila devem regressar no
proximo dia 5a Lisboa os ers.
Raul Martinho e esposa, Manuel
Nogueira e esposa e as gr.“ D.
Beatriz e D. Izaura Nunes da Bil-
va.

—A passar alguns dias, saiu
para Oleiros, a sr.* D. Judith Tas-
so de Figueiredo.

— Devem regressar a Lisboa na
proxima terça feira 08 nossos pre-
gados assinantes srs. Senador Ma-
noel Martins Cardoso e José An-

tunes Pinto, lente do Instituto de.
Agronomia e weterimaria.

— Esteve em Tomar, com sa
esposa e filha, o nosso amigo e
assinante sr. João Martins,

—Durante a semana tivemos o
gosto de verna Certã, os nossos de-
dicados assinantes srs. padre Joa-
quim Farinha Tavares, Antonio
Lourenço da Silva, padre Izidoro
Farinha, Antonio Barata d’Almei-
da, Manoel da Silva Cardoso dos
Rets, Joaquim Matias, José Fkri-
nha, João Rodrigues da Silva, pa-
dre Manoel Alves Pereira, Monse-
nhor José Maria Ferreira. dr. Julio
Peixoto Correia, José Marques da
Silva, José Rodrigues Correia, J.
Ciriaco Santos, Antonio Martins
Cardoso, Luiz Antunes, Manoel
Martins d’Almeida, José David da
Silva e Joaquim da Silva Ladeiras

Aniversarios:

“Fez annos:

No dia 30 o gr. Antonio Corrêa
e Silva

Faz annos: ?

No dia 6 a menina Maria He
lena Gonçalves Marinha.§alves Marinha.

 

@@@ 1 @@@

 

ETR CR

E 2

3-10-D14

CEEE
Campo de ciprestes
“Na’passada -seprumda-feira fele-

ceu nesta vila a sr? Aímelia do
Carmo Barata, esposa do nosso
assinante e amigo sr. Francisco
Barata, muito digno oficial de dili-
gencias do juizo ‘de llireito d esta
comarca. ;

— Acextinta, Que era muito queri-
da de todos os habitantes d’esta
vila, sucumbiu nos estragos de.
uma pnewmonia dupla, e o seu en-
terro, que teve logar no dia se-
guinte, foi muito contoriido, ven-
do=se encorporado no prestito a
“grande maioria da Certã,o Mon-
to-pio Certaginense, de que a fina-
da era socia fundadora, e a Socie-
dude Musical Recreio Artista.

A todaa familia enlatada e mui-
to especialmente ao nosso. querido»
amigo sr.-dx. José do Carmo Ba-
rata, à expressão sincera da nossa
condolencia,

* .
“Tambem faleceram no dia 1 do
corrente a sr. D: Ana Benedita
Marques e.no dia 2a sr* D. Ea-
genia Maris Marques Pereira, res-
pectivamente tia e mãe da sr
D. Benedita Marques Pereira, com
quem viviam.
“TA” gua familia 08 nossos senti-
dos pezames.
PESE
sans — —
OS ACAMBARCADORES
“Os açambarcadores de ovos es-
tão-em paiz conquistado. E vêl-os
aos sabados ali na praça. Cem-
pram descaradamente os óvos an-
tes da hora legal, sem respeito pe-
lo codigo de posturas e sem medo
da autoridade que paréce ignorar
estas coisas como se elas Be pas-
sussem no mais recondito logarejo
d’este abençoado concelho.
* N’uma ocasião em que o baca-
lhau armou em cavalheiro rico e a
sardinha começa a exigir excelen-
cia, não seria mau a autoridade
mandar vigiar os taes negociantes
e aplicar-lhes a competente dóse.
; Ga aa
O CORREIO
“ Estamos no principio de outu-
bro eo correio já se não digna
aparecer antes das quatro horas
da tarde.

Quando o inverno nos bater á
porta só chegará aqui á noite, fa
zendosse a. distribuição no outro
dia de manhã, Receberemos a cor-
respondencia 36 horas: depois ‘ da

sua partida de Lisboa e os jornaes |’

ler-se-hão 48 horas depois de sar
hirem,á luz da publicidade. Nãe é
muito, se atendermos a que ha re-
giões Africanas onde a correspon-
dencia chega mez e meio depois. ««

 

To aeee
4

delas escolas
“Poe a conéirao o provimento
da escola do sexo masculino, da
freguezia do Castelo d’este conce-
lo. – RNTIáI ,

 

3 RETA Pa
“Foi provido na escola do sexo
masculino da freguezia do Cabe-
qudo, deste concelho, o sr: Joa-
quim Dias. Cunsta-nos que este
srgtendo tuinbem sidosprovido “na
endnad Aldina. Bug Biro onta.
ráporeste Jogar: 0

 

POR DA BEIRA

[AS QUEIMADAS

“Em agosto queimam-se os montes;
Em setembro secam as fontes.

Mal imaginam os povos do Ge-

rez, ao formularem aquelo dito,

que entre as serras tomou termos de
aforismo corrente, que assim ex-
primem una triste verdade, de
bem más consequencias para eles
e de que eles são grandemente
culpados. Efectivamente, .a quei-
ma dos montes, repetida com a
frequencia qom que usam. fazel-a,
destroe toda a vegetação existente
e torna impossivel o revestimento
arbóreo e arbustivo das terras da
montanha:

Ora, sabido como é que as ar-
borisações florestaes contribuem
poderosamente para a conserva-
ção da humidade na terra, operan-
do como detendores de uma gran-
de massa de agua das chuvas e
dos desgélos nas regibes onde as
neves se produzem e se demoram
mais, facil é de avaliar a impor-
tancia que as arvores tem como
garantidoras da conservação das
nsncentes de agua dos campos é
dos povoados. das ravinas e dos
regatos e da frescura geral do am-
biente.

D’estes factores deriva. natural-
mente, uma maior possibilidade de

|

!

hervagens tenras, capazes de sua- |

tentar melhor nm maior numero
de cabeças de gado. a
– De fôrma que tudo quanto con-
tribua para diminuir as aguas e a
humidade das terras e dos campos
é um erro que muito convém evi-
tar, para o bem commum e, favo-
recidos que sejam os meis de con-
servar as aguas, evitada fica a sec-
ca das fontes é das nascentes em
geral, j

– E’ porisso que mais uma vez
aconselhamos, como tantas aqui o
temos feito, a que, principalmente
nas serras, os povos se abstenham
de queimar os montes, para que
elles se povoem tle arvoredo neces-
sario, tanto sob o ponto de vista
da producção de mndeiras e lenhar
e dos beneficios geraes do simples
revestimento das encostas, cujas
terras e pedtas. quando desguar-
necidas de arvoredo e de herva-
gens, as enxurradas arrastarão so.
bre os valles, portenndoos para a
SE kt e rtenta:

pa

s. UR

Muito deve interessar aos nos-
sos lavradores e proprietarios esta
transcrição que apenas fizetnos no
sentido de lhes ser uteis com opi-
nião tão autorisada,

Sant’Ana; Marmeleito, Pigueire-
do e Ermida, onde mais se salien-
ta entre nós o regime das queima-
das, poderia apreciar por confron-
to local a verdade que transpira
d’aquelas palavras.

 

EE Epa rm
Camara Municipal

À comissão executiva teve ses-
são na passada 5.º feiras

—Ordenou o pagamento á Com-
panhia do Credito Predial Portu-
guez, da 98″ prestação do impres-
timo das aguas.

 

 

Ir; A + Madeira de no-
À Vende Se gueira e de cus-
tanho.— Trata se com José J. de
Brito—Quinta da Povoa — SER-

 

NACHE DO BOMJARDIM.

Guarda Republicana

Espera-se na próxima semana,
comandante e guardas que vem
compôr a secção d’esta vila.

‘Para isto estão-se ativando as
obras necessarias no respétivo
quartel, mo Convento de Santo
Antonio.

de ago pio
Assistencia judicial

Foi instalada no dia 1 do cor
rente, a Assistencia Judiciaria que
ficou composta dos srs. dr. Fran-,
cisco Nunes Correia, presidente,
dr. Antonio Edetonso Victorino da |
Silva Coelho e Zeterino bucas de,
Moura, vogaes.

 

Correspondencias

 

Vila de Rei, S2-1 irtegn-
larídade com que rêcebémos diariamen-
te O correio, protédente da capital, obri-
ga-hos à Chamar para o caso à atenção |
de quem competir. |

Segundo nos informam o contrato d|
condução de malas óbriga O arrematan-|
té a estar na estação d’esta vila, ea
fazer à respeliva entrega, às 9 horas da /
manhã. Pois apesar d’essa condição in-|
sofismavel O torreio chega-a esta vila |
quasi sempre uma hora depois. |

Até agora havia, a justificar o atrazo, |

a falta de vias de comunicação; mas ho-
je que elas estão estabelecidas e, por-|
tanto, desapareceu o empecilho do Có
des, que levava uma boa hora à dlraves- |
Sar, não sé comprehende o que até ha,
pouco sofremos pacientemente. Bem
sabemos que um carré de duas rodas,
sem travão e a desconjuntar-se não é|
para pressas, e muito menos a anbar|
que o pucha, cujo estado de ausencia
de carne, tendo apenas a péle róta pe-
las feridas, à segurar-lhe os ossos, sem-
pre a manquejar inspira dó.

Pur hoje limitamos-nos, como prin-
cipio a’ chamar para o caso a aten-
ção de quem competir.

—Brevemente daremos aos nossos
leitores a agradavel noticia de que vae
fazer-se nesta vila “O melhoramento
mais importante à que 05 povos podem
aspirar. B’ da rasgaba inicialiva do di
gno presidente da comissão execntiva |
da camara. municipal deste concelho, |
o er. Joaquim Martins Rolo.

— Regressou a esta vila, acompanha-
do de sua ex”? familia,o sr. Julio Perei-
ra de Matos, tendo reassumido as fun-
ções do seu cargo de secretario de fi-
nanças d’este concelho.

—Bsteve na cidade de
João Nuas T4Y
ciante nesta vila.

Esta nºesta vila, de visita a sua fa-
amilia, o st. padre Guilherme Nunes Ta-
vares, paroco da Sé, Blvas.

— Estiveram n’esta vila, com pouca
demora, os empregados de obras publi-
cas d’este dislricto, acompanhados do
sr. João da Costa Carvalho Talone, en-
genheiro agronomo, que vieram colher
elementos para avaliação “dos prejuizos
causados pelas ultimas trovoadas tas
propridades de cultura. situidas nas
margens da ribeira dá Malhada, cujo
engrossamento dé aguas levou na cor-
rente oliveiras o outras arvores, alem
de todas as terras de cultura.

—pelas seis tioras dá titde, de sexta
feira ultima, sentiu-se n’esta vila, um
grande ruido subterraneo e quasi a seguir
um abalo sismico, Apesár da pouca du-
ração houve pessoas que sairam de suas
casas, verdadeiramente aterrorisadas.

—kisteve nesta vila, deautomovel,
acompanhado de sua Túmilia, o sé Prân-
cisco Antonio de Mortes, proprietario
da importabtarte fabrica de adubos
chimicos de Alferrarede,

—Taleceu esta vila o sr. Manuel
Nunes Madeiras, proprietario. Um bom
homem e um excelente chefe de fami-

 

Elvas o sr.|
ee eONeRILIADO. Potnbro |

 

lia cujo passamento foi muilo sentido.
O seu funeral foi muito concorrido, ten-
do sído acompaphado tambem pela fl-
farmonica d’esta vila. :

 

bra 6 nosso ilustre patrício sr.
cario da Silva. j
a conearsó a escóla mixta da

 

“Boafarinha. d’este concelho.

—oi ha tempes criada uma escola
mixta no logar do Brejo Fundeiro, que
ainda se acha por prover, e consta-tios
que se pensa na criação de uma outra,
tambem túhixta, no logar das Ribeiras.
São vas povoações Westê torteelho
invito populosas e pela sua situação
muino tinham à lucrar outros povos
proximos, desde que se fizessem as
edificações escólarês é respectivos. pro-
vimentos.

—Regressou à sua importante casa
do Cabecito o sr. José Henriques: Alves
Fróes, grande proprietario neste con-
celho,

— Estiveram n’esta vila os srs. Izidro
d’oliveira Bráz é José Nunes Tavares,
intelizentissimos professores oficiaes
respetivamente do Pezo é Vila de Nei.

 

Oleiros, 30-9.—Terminou à
concurso para o provimento do partido
medico municipal, sendo unico concor-
rente 0 sr. ‘dr. Manuel Ferreira da Sil-
va, que, como dissemós na nossa ulti-
ma correspondencia, vae ser beim rece-
bido por todos Os vicirenses:

A” ex.” Gamará lembramos a conve-
nientia de não demorar o despachó,
porque bastante se lem feito sentir à
falia dê medico no concelho.

—Foram creadas escolas moveis na
freguesia de Cambas e Sardeiras de Bai-
xo, estando já nomeados os respectivos
professores. Oxalá os povos concorram
a elas, compenetrando-se dos grandes
beneficios que a instrução acarrela.

— Esteve ha dias em Oleiros de visi-
ta à sr? D. Ierminia Romão que conti-
nua gravemente enferma a sr.” D. Ma-

 

| ria Carolina Neves de Mendonça, d’Alva-

ro, acompanhada de seu sobrinho, sr.
Antonio de Mendonca, aluno do 1.º am)
juridico.

— Bucontram-sé n’esta vila os srs. Jo-
sé Antunes Pinto e Eugenio Alberto de
Carvalho Leitão com sua ilustre familia.

-—Coústa-nos, que os marteleiros,
que por esses vales andam espalhando
chumbo na e de uma colheita
que poderia ser farta se correspondesso
à sementeira, é para quem o suicidio
d’um pobre coelho, que eles apresen-
tam como documento comprovativo da
sua habilidade cinegetica, representa urá
grande feito, estão preparando vma ca-
cada às lebres. Vamos ver como a ra-
paziada se porta, e cá estamos para lou-
var-lhes à perícia, ou cehsurat-lhes à
incompetencia:—(X).

REOÇÃO DE dioNORS 7.

Venda de propriedades

PRE ENCHE HE LeHiada vennEEACIA qa
seguintes propriedades: Ê
Uma casa nova, grande, confortavel,
coim dois andares bastante espaçosos, duas
magúificas lojas que rendem anvalmen=
te duzentos e quarenta escudos, com
arrendamento a praso longo. Alem disso
bets situada tio centro de Sernaçhe; Iren=
te à pr

Uma horta de bom rendimento com
uma boa e grande chã e bastante agua
corrente; boa vinha, olival, boas sobrei-
ras, souto e abundancia de mattos.

Uma cerrada tambem de baslhhte
reúdimento pelo seu belo arvoredo de
poinar, vinha é hôa terra de setneado-
ta. Tanto a horta como a cerrada flvant
juntas a Sernache,

Oito olivaes na freguesia do Nesperal
com bóas oliveiras o grades testadas
de matos.

Uma propriedade nas mirgens do rio
Zetere, à Bouça, alravessada peli estra-
da que liga a concelho da Certa com o
de Figueitá. dos Vinhos, coin ease do
moradia, pinhaes, abundância de matos,
olivaes; sobreitos, uma grande vinh
com vinte mil pés é Uma grande inata
de eucalyptos (cincoenta milhciros), als –
guns já aproveitaveis, sérvida pefi es-.
tirada macadam.

Vende-se tudo englobado ou caga pres
dio de per si; por preços todicos, visto
o molivo expósto.

“A tractar com Filipe Leonor Sernache

 

“Retiro para à sua casa de Coim-| do Bomjardim.rdim.

 

@@@ 1 @@@

 

BEIRA

 

Mova Sapataria

2 RS 24 de digosto

Dava unas Sruva
SREICOT ANT-BE todos os

trabalhos desta arte, para que
ha grande variedade de material.
Aceitam-se emcommendas para

o Brazil e Africa.

te E mm

R. CANDIDO DOS REIS —CERTÃ
a

» J. CARDOSO
ENTES arlificiaes em todos «08

sistemas. Operações sem dor.
MN. da Palma, 115, 2.º—Lisboa

 

 

ai BALÂNCA E
Ú Emo REAR

“XAFÉ. Vende-se em conta. Para
tratar, dirigir-se a José Lopes da
Silva=CERTA

SasA

VÊ INDE-SE com 2 andares e
lojas sita na Avenida Baima
de Bastos d’esta villa.

Tractar com Possidonio Joa-
quim Branco, da Mongueira.

(ABTOGALO

Z Gazolina, oleos, vazelina, aces-
gorios para bicicietes, tubagem pa-
ra canalisação para agua e aceti-
lene.

Montagens completas de aceti-
lene.

Vendas por preços baratos na
officina de serralharia de

ANTONIO LOPES ROSA

Saca Do BrNmARE—
“MEMORIA”

|| AQUINAS de costura, e
acessorios. Vendas a pronto

 

e a prestações. Pedidos ao corres- |

pondente CANTONTO DA SIL-
VA LOURENÇO, com atelier de
alfaiate.

R. CANDIDO dos REIS — CERTÃ

 

AUVOLGCA

 

PEENDES & HLBUQUERQUE
Automoveis d Aluguer, oleos e gazolina.
PRAÇA DA REPUBLICA

Agua da Foz da Certã

A Agua minero-medicmal da Foz
da Certã apresenta uma composição
chimica que a distin e todas as ou-
tas até hoje usadas na therapentica.

E’ empregada com segura vantagem
na Diabetes— Dyspepsias—Catarr os
gastricos, putr idos ou par: astlartos; —
nas preversões digesvas derivadas
das doenças infecciosas;–na convales-

* censa das febres graves;—nas atonias
gastricas idos diabeticos, tuberculosos,
brighticos, etc; -—-no gastricismo dos
exgotados pelos excessos on privações,
etc., etc.

Mostra a do batereologica que a

gx da Certã, tal como se

da nas oi tErafas, HEVA- SEP CONSt
derada como microbicamente
pura não contendo colibaci-
tlo, nem nenhuma das especies patho-
geneas que podem existir em aguas.

Alem d’isso, .gosa de uma certa acção

microbicida. O 3B- Thyphico,

Diphtérico, e Vibrão

cholerico, em pouco tempo nºella

* perdem todos a sua vitalidade, outros:

microbios apresentam porém resistencia
Inaior.

A Agua da Foz da Certã não tem ga-
zes livres, é limpida, de sabor levemen-
te acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer misturada com vinho.

DEPOSITO GERAL
RUA DOS FANQUEIROS, 84, L.*
TELEPHONE 2168 i

Bedro E Esteves

DAE

Fatos ia homens: 8 rapazes
em todos Os: faneros
— Rreços Móodicos

“Praça da Republica—-CERTÃ

 

“Fructuoso Pires

Solicitador encartado
Rua Dr. Santos Valente
CERTA =—

TELHA MARSELHEZA

Fabrica de telha tipo «Marselheza»,
telhões, tijolo e pucaros para resina.
Preços medicos
Pedidos ao fabricante

JOAQUM LOPES
CRUZ do FUNDÃO=CERTÃ

—&-p-e—
SAPATARIA

ri

|
GoM a maxima prompfi-
| Cr e ligeireza se execu-

tam todos os trabalhos da arte,

Rua Candido dos Reis — Cana

já MU CHALER

ende-se um acabado de cons-
meio no Bairro de Santo An-
tonio, com todas as condieções hy-
gienicas, quintal que se presta pa-
ra jardim, terra de cultura e um
poço em exploração de agua.
Faculta se o pagamento poden-
do ser de pronto ou a prestações.
Tratar com Carlos dos Santos,
n’esta vila, ou em Coimbra, na

| Rua Sá da Bundeira n.” 7a 1d.

Garage

AUTO-GERTÃ

—DE—

CARVALELO & CORREIA

 

cAutomoveis de aluguer. Reparações, vulcanisações em camaras
d’ar e pneus. Oleos e gazolina.

A SO IVA a

Avenida Baima de Bastos – CERTA

 

Rua Candido dos Reis— Rita Br. Santog Balente,

Debi ll dell ad ld ld dad
CASA COMMERCIAL

pE—

MAXIMO PIRES FRARGOE

Completo sortido de fazendas de algodão,lã linho 5
e seda. Mercearia, ferragens, quinquilharias é
Papelaria, chapens, guarda-chuvas,
sombrinhas. cordas. tintas. cimento, cera
em velas e em gruimo. tabacos, etc., etc.

AGENCIA DE DIVERSAS CASAS BANCARIAS
E DA COMPANHIA DE SEGUROS «!ROBIDADE»

 

060B0DOBIDÓSO

s a
; E “ .
e E Sanitaria É
S R. Sá da Bandeira, 7-13 &
& | — COIMBRA — É
8, Materiaes de construcção. Sa- E
necamento moderno. Cimento das qa
melhores marcas. Telha, grés, Es
«2 ladrilhos, azulejos, ete., ete. &

Cal hidraulica. Fogões, cofres à
prova de fogo e esquentadores
em cobre. Canalisações em ferro es
e em chumbo. Gazometros e
candieiros. &

3
&

: Pazem-se instalações de Tema gaz
«+. * 6 electricidade. –

8 a ERES
83 Esta casa é a unica depositaria,
& em Coimbra, do incomparavel &

é CERESIT

: magnifico preparado que torna
(5) à argamassa absolutamente im- &

permeável. Unico preventivo x
ss eles; eoRira O Salitre, hhinita=
8 de e pressão de agua, sendoro
seu resultado já conhecido nas b
Mi cinco partes do mundo!!! +
END. TEL.: À SANITARIA
Numero telefonico 512

Snes ranitaso
“5 6000006
[0%

&
&

(3)

és
É
Ee
&
E

soa

queao
PODOS

 

Ra

soc

q

teriaes de construcção.

nei

&

 

es

po
WE

 

SERGIO PENSA
COMERCIAL E INDUSTRIAL

FICINA de marceneiro e estabelecimento de fer-
ragens, louças, Tidrosa tintas, oleos, vernizes e ma-

 

ERCEARIA de primeira qualidade, vinhos f-

E nos, licores, outras bebidas e conservas.

“ Camas de ferro, Javatorios, louças, malas de viagem, espelhos e baguates
Caixões, urnas, corôas em diversos tamanhos
e outros artigos funerarios

é LARGO FERREIRA RIBEIRO = CERTA (
ecos posses covsnso0 A

antonio Nunes da Bonte

CATELIER D DIALFAIA TE

ZE” XECUTAM-SE com per-

«4 4 feição todos as trabalhos
BA da arte.

 

RUA CANDIDO DOS REIS
—=0RRTÁ==—

 

ANIBAL MARQUES DE SOUSA
Rua do Largo do Corpo Santo, 8, 4.º
LISBOA

pt documentos para passa»
1 portes, casamentos, baptisados,
enterros. ete., etc. INFORMAÇÕES ==
TRANSPORTES == EMBARQUES de passa-
s. mercadorias e bagagens em to-
Companhias terrestres a mariti-

ma

portôs ‘ gil. Catgentla: aPAfrio

ca, ida oa do Norte, ete. etc»
Rapidez, Soriedade, Economia,

 

Presta escalárecimentos na Certã,

Sirugtroso A Guia Biras Biras