A Comarca da Sertã nº195 06-06-1940

@@@ 1 @@@

FUNDADORES
— Dr, José Carlos Ehrhardt —
— Dr, Angelo Henriques Vidigal —

José Barata Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa

António. Barata e Silva. –— |

O DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETÁRIO ; y pn
– Eoluando Sonata da Silva Coreda p (ro. mt ro
E REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Ro on
m| | RUA SERPA PINTO SERTÃ mami
> Ee ê TRE | g TELEFONE
« PUBLIGA-SE ÀS RINS: FEIRAS | | do 5 “112
ANO V , Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comanea da Sextã: concelhos de Sertã Ju a a
Nº 195 | Oleiros, Proença=a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do conselho. de Mação) | 1940

Notas …

XIV aniversário da Revo-

lução Nacional foi come
morado solenemente em todo o:
País, designadamente em Lise
boa, onde, muitos outros actos
cívicos, se ejecfnon uma ses ‘
são de homenagem dedicada
go Exército,

“Eº ao Exército que se deve
o restabelecimento da ordem
do País, sem a qual seria im-
possível levar por diante a
restauração da vida nacional
e criar-nos espíritos aguela fé
e confiança indispensáveis à
extraordinária tarefa do en
grandecimento dê Portugal,
que não pode ser isenta dos
maiores sacrifícios; êsses sa-
erifícios suportam-nos com co-
ragem as nações conscientes
dos seus destinos, em que o
povo mantem latente e cada
vez mais vivo o ideal sacros=
santo da Pátria.

10 fortalecimento da unidade
nucionai tem sido o pensamen-
to magno dos Govêrnos após
o 28 de Maio. Sem unidade
nacional, sem dedicação pro-
fanda e ilimitada pela Pátria,
os portugueses, adormecidos
em suas glórias passadas,
olhariam o futnro com indefe-
rença, na suposição de que a
ska independência era simples
obra de nm acaso felize ficaria.
à mercê da primeira aventura
oh da primeira traição,

e Oro

DE hoje até ao dia 10 efe

ctua-se, em Santarém, o
Vil Congresso dos Bombeiros
Portngueses, para o qual está
inscrita cerca de uma centena
de corporações de voluntários
e municipais,

Entre muitos outros traba-
lhos figuram os relativos atas
ques aéreos, «gases, fumos e
defesa passiva»,

Os bombeiros da Sertã de-
viam também tomar parte no
importante certame, mas fal»
ta-lhe o melhor; o conveniente
apetrechamento, sem o qual
não é possível lazer uma apres
sentação decente.

Com uma carreta e bomba
manuais antiguadas faz-se má
figura em quaiguer parte por
muito bom que seja o pessoal,
E assim ,. é melhor ficarem
casa | ,

Há corporações no Patls que
dispõem de material de ‘incên=
dios e socorros do mais mo:

derno, da melhor qualidade e

em larga abundância, enquan-
to muitas dos pequenos centros
são de uma pobreza francis-
cana !

Pelo sim, pelo não, cada
qual que segureos seas ha»
veres convenientemente e deixe

gorrer o marfim. Depois ha-l

vendo sinistro, as companhias
é quelmagam os prejuízos,

Este número: foi visado pela

Comissão do Certbura
— o Castólo Branço

‘ras, procurando estabelecer e

A GUERRA

AMME N-

 

UBE podemos: dizer hoje sôbre a
Guerra? |
O que se sabe hoje, esquece
: amanhã, para dar lagar a novas
críticas e a apreciações inteiramente di-
versas, ec nforme o desenrolar dos aconte-
cimentos e pórque, geralmente, cada qual
vê as coisas pelo prisma das’suas Simpa-
tias pessoais é os factos sucedem-se. com
uma rapidez vertiginosa e impressionante.
“Desapareceu a placidez dos espiri-
tos; criou-se um estado peíquico dramáti-
co, de exaltação constante, que deprime
as faculdades, estabelece o desassossêga
e sujeita os nervos às mais duras provas.
Há qualquer fôrça estranha a delir
os estames da vida humana, à dilacerar-
nos fibra por fibra, | :
A. Querra provocou um estado pa-
tético a que raros se podem eximir.
Só os inconscientes, porque o são,
não, sentem e não compreendem que à fa-
ce da Terra setestároperando tim fenómens
fantástico e aterrador, como.se se tratasse
de uma profunda convulsão sísmica.
As nações mais progressivas jogam
Os seus destinos no campo da batalha
com a violência precisa para ficarem ani-
quiladas totalmente, as cidades reduzidas
a; montões de escombros e os territórios
transformados em espantosas necrópoles!
Dapois, quando já não houver mais
Bada para destruir, ds poucos infelizes que
cscaparam à carnificina sairão dos escon-
derijos subter:âneos e loucos de pavor,
divagarão pelos campos como fantasmas.«
Senos vierem dizer que a lutaractual
6 entre-duas civilizações, nós não acredi-
tamos!
E’ que duas civilizações nunca se
bateriam, qualquer delas sabia que não

| Providência não dorme,

devia nem tinha possibilidade de eliminar
a’outra. O que há é o embate entre a ci-
vilização e o barbarismo. No mundo há es:
paço para todos vs homens e riquezas
para dar uma parcela de bem-estar a tô
das as nações e a tôdas as raças. E” isto
que se não quere ver.
O que não pode haver é a ambição
desmedida de uns para dominar-todos os
outros, o direito da fôrça a sobrepor-se à
fôrça do direito, a escravatura em vez da
liberdade, a selvageria em vez da carida
de, o instinto da besta em vez dos senti-
mentos de coração.
Podem: alguns povos afirmar que o
mundo está mal dividido, que morrem de
fome enquanto outros rebentam da-fartu-
ra; que nós tornamos a não atreditar!
“’Oque’êles pretendem é devorar tu
do! fi

a seu modc e talham-na ou impõe-na à
ponta de espada! P;8zaw mural, mas ras
garam o código por que ela se rege.

No fim de contas, vistas bem as coi-
sas, O Direito, a Moral e a Justiça são
uma-farçada. :

+ 4

“Desta pugna, que está causando
ruínas imensas, ‘Ssoryendo riquezas fabulo-
sas, coifando miliõss de vitimas, pode
surgir um mundo melhor, raiar; enfim, a
felicidade do Homem ?

é Porque não ? E

Basta que o Bem vença o Mal.

E; cão taios deserer, perque a

Eduardo Barata

 

() objectivo do VI Confia |

Beirão, que se realiza em
Visea nos dias 16, 17 e 18 de
Setembro, é: fomentar, princi-
palmente, o estudo das direb-
trizes e aspirações natnrais,
espiritnais e cniturais das Bei-

Comemorações Centenárias

 

Progama

Junho, 6 — Inauguração do pa-
drão comemorativo do recontro

ção de uma alegoria. dramáticá
ao ar livre, no castelejo. Festa
provincial do Ribatejo. 10—Ses-
são solenena Academia das Ciên-
“cias; glorificação da língua pors
túguesal 1i= Inauguração da Ex
posição dos Primitivos, no Mu
seu das Jarelas Verdes. A” noite,

 

| Falam de Justiça, mas entendem-na |:

formular a mais adequada so:
lação dos seus problemas eco-
nômicos e soPia: Fazer, en-
fi, dentro de um espírito res

lonalista, a propaganda das

eiras, sob à orientação do
Conselho Regianal da Casa
das Beiras, que é a entidade
organizadora do Congresso,
no lado da Comissão Execns
tiva de Vizeu,

a Varanda-dos ROUXinoLS »
É hoje, 5.” eira, que o nosso

público vai ter o prazer de apres
clar Este moderno. e interessante,

 

Hime port fi que tem qbildo
á o mai a pfeRto e toda
tacho codalt ga qubits

 

de Valdevez (11407); 7 — Acto
medieval do Porto, Visita à Sé;
comemoração do-foral pelo bispo
Hugo (1123); evocação dos bis-

pos lundadores. A? noite, sessão!

Solene em que se celebrará a cria-
Gão da primeira bôlsa comercial
por D. Diniz (1293) e a’sua reor-
ganização por D. joão 1 (1387),
8 — Chegada a Coimbra, Ceri-

| mónia civico-religiosa na Igreja
“| de Santa Cruz perante os túmi

e de D, Afonso Henriques e de
. Sancho I. Sessão solene na
sala dos Capelos, comemorativa
das Côrtes de Coimbra (1211) e
ao do da Oni endiaao
fLisboa, 1280; Coimbra, 1308).
B — Acto medieval de Lishoa

omagem do povo à Sé e ao
intel do:S. Jorge, Representa

Maria II; peça sinfónica inspirada
na «Fundação»; reconstituição
musical das poesias galécio—por-.
tuguesas dos séculos XIL e XIII.
12 – Véspera de Santo António.
Visita ao lugar em que, segundo
a tradição, nascey o grande San-
to Português. A* noite, represen-.
tação, fio adro da Sé de Lisboa,
de uma obra hierática alusiva.-—
| Festa provincialde Trás-os:Mon=
tes e Alto Douro. Inauguração
das pontes sôbre o Tua e sôbre
o Tâmega Ro

1 Cc

 

Na Exposição dos Primitivos
Hgutam os dois valiosos quadros
dia nossa Iareja matriz, 5. Pedro |

 

concêrto de sala no: teatro D; |:

[E M) a lápis

 

A Assembleia Nacional apro-
vou à Concordata celebra

Conselho: fez a afirmação de
que<o Estado vai abster-se de

certeza de que a Igreja se.
abstem «de fazer política com

gaia

WORNA-SE interessante re-

cordar, nêste momento, à.
influência da França na cons.
titnição da Nacionalidade Por-.
tugnesa: O Conde D. Henrique
de Borgonha, pâi do nosso 1.º
Per D. Afonso Henriques; era
descendente dos reis daquéle
grande país, tendo vindo à
Península oferecer os seus ser-
viços a Afonso VII, rei de Lido,
na luta contra os inimigos da
cristandade.

Foi êle que, em porfiadas
lutas, dilatou o território do
Condado e fandon as bases do
Reino de Portugal, A figura
do Conde D. Henrique, nobre
e destemida, deve merecer a
maior veneração dos porti=
gneses, á
Ot O

NO nosso meio há muita gen=
te preocupada como apas
recimento de estrangeiros que,
segundo se diz, visitam estas
terras, onde chegam q pera
necer dias seguidos, indo fãs
rejando, metendo o nariz em
tóda a parte, esquadrinhando:
localidades e pontos: sem bes
lezas natnrais, monumentos ou
preciosidades históricas on ats
dísticas,
De resto, a nossa região,
por-deficiência de propaganda
e porque lhe faltam determi
nadas condições, não é consi-
derada zona de inrismo, o que
mais contribue para aumentar
a desconfiança.
Perante a situação internas
cional e as notícias que se on=
vem e leem de tôda a parte,
bordam se certos comentários
que podem ter muita fantasia,
mas quejnem pori sso, deixam
de ser justificáveis. ARAU é
E muito possivel gue nós
todos; tom lentes de anmento,
vejamos por tôda a parte tu«
tistas, onde estão simples e pas
cíficos visitantes desejosos de
mudar de ares ou conhecer às
paisagens da região.

ron

QUANDO a alma, ao têrmo

de mil hesitações e desens
ganos, cravou as raizes para
Sempre num ideal de amor é
de verdade, podem culcá la,
E toriura-la podem-na ferir e
ensangilentar, que quanto mais
q calcam, mais ela penetra no
Ideal que bnsca, mais ela se
entronha no seio ardente que
deseja aaa o

 

PR q Guerra funqueito i

da entre Portugal ea Santa.
No discurso que então pro
anunciou, o sr. Presidente do.

fazer política com a Jereja na.

o Estado», á

@@@ 1 @@@

 

OS ESTABELECIMENTOS E Ma dE a
DE |

António da silva Edu iRo

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cio Branco o po 2 905 | 915 | Moínho do Cabo . ç 0 15,45 | 15,25
Taberna Sêca. . Re a U,3O, 9,35. || Vale do Pereiro no 15,00. | 15,50
Cabeça do Infante… | 9,55 9,55 || Moinho Branco Po | 1599 | [59
Sarzedas, EE | 10,00] TO,10 | Proençaa Nova. . 4 | 1615 | 16,26
Monte Gordo. N =. | 10,25 | 10,25 || Sobreira Formosa. . | 16,50 | 17,00
Cairaia Cimeira. . + «| 10,40 10; 40 | Catraia Cimeira , «| 17,20 | 17,20
Sobreira Formosa. . -. | 11,00 | 11,10 | Monte Gordo. .. RR Pl dO | LTSO,
Proençaa Nova . + = | 114,34 11,45 Sarzedas. = | 17,50 | 18,00
Moínho. Branco, gv af 12,05 | 12,05 | Cabeça do Infante. – «| 1805 | 1805
Vale do Pereiro . . . 112,10 | 12,10 | Taberna Sêca. Re NS 20. | LR 25)
Moínho-do-Cabo .. e. | 12,15 | 12,15 | Castelo Branco . «| 18,45 18,5 So
| Sertã Ê ER e rm 12, 30 — Castelo Branco (estação) Re TOO:
ERRCTUAM-SE DIARIAMENTE

ANUNCIO ‘
1º PUBLICAÇÃO

Por êste Juizo, única sec
ção da Seeretaria Judicial
deste Julgado e autos de e
xecução que o exequente
Ministério Publico move
contra o executado Daniel
Mateus Muralha, solteiro,
maior, proprietário, residen
te no lugar da Povoinha, fre
guesia e concelho de Oleiros
correm éditos de vinte dias
a contar da segunda e ulti-
ma publicação do presente
anuncio, citando 05 crédores

20 de dez dias, findo que seja
o dos éditos, deduzirem o
Seu pedido, indicando a na-
tureza, montante e origem
do seu crédito e oferecendo
À liceo as provas.

Oleiros, 23 da Maio de
1940,

‘O Chefe de RR
Esrugo de: Sousa.
Verifiquei

O Juiz Municipal, — Antonio
Ferreira Pinto, j

Julgado Municipal de Oleiros

ANUNCIO
2º Publicação

Por êste Juizo de Oleiros
unica secção da Secretaria
Judicial e autos de execução
por custas e selos que o Mi-
nistério Publizo mave con-
tra o executado Joaquim
Almeida e mulher Tereza
Gonçalves, trabalhadores,
residentes no lugar de Vila-
tinho; freguesia do Vilar
Barrõeo, destr concelho, cor-
rem éditos de vinte dias, a
contar da segunda. Publica
ção do presente anincio, oi
tando os credores desconha

 

| centes modelos para ho-

eidos, para no prazo de dez |
| dias, findo que seja o dos)
| óditos, deduzitem o seu pa

 

CHAPAS Cimento para eshados

us otite CHAPAS lisas para tetos.

paredes, etc.
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* Nacional,
concenções do Estado Novo, de- |

 

MISSÕES CULTURAIS |

O Secretariado de Propaganda
uma das mais felizes

 

dica uma, grande parte da: sua!
actividade à difusão da cultura.
Recrear o espírito das: classes;
menos abastadas, procurando, do
mesmo tempo, elevar a seu nível
de enltura e eriar-lhes-o amor do.
belo, Sum plano inteligente e fun
damentalmente patriótico e moral.
(0) teatro, O cinema é os Sarans
atlistico-musicaís são a essência
déstes programas educativos.
Teve agora a Sertã a honra
de receber um arupo de notá-
veis artistas, que deu o seu és-

— pectácuio no Teatro Tasso na

 

: feno e Mo
Sent) à

noite de 6.º feira última. O de
sempenho foi magistral, sendo
Os artistas vibrantemente apiau-
didos após a execução de cada
número (O teatrocestava à cunhas
as galerias, ocupadas, em gtan-
de parte, por dezenas de senho-
ras, tinham um aspecto de rara
elegância.

Um grupo de lesionários, dem
vidamente fardados, fazia o pos
liciamento; também se apresen-
tou um piguete de bombeiros
sob’o comando do 2.º comandan-
te; sr, Manoel António.

Antes de se iniciar o espectá-
culo, o sr. dr. Carlos Martins,
presidente da Câmara Municipal,
fez a apresentação do grupo cé-
nico, explicou os lins das ses=
sões culturais organizadas pelo
Secretariado de Propaganda Na-
cional e enalteceu Os fins déste
explêndido oganismo do Esta- |
do Novo. As suas palavras Ta-
ram coroadas. por uma forte sal-
va de palmas:

O programa do satau foi 0
que segue e consta de uma bro
chura largamente distribuída, em
que se resume a biografia de
laureados compositores e artis
tas musicais, poetas e escritores
portugueses e estrangeiros al-
guns déles muito conhecidos
atraves das suas maravilhosas:

produções, : ,
SR miga

AM Virgem Santíssima, Antero
do Quental; Génesis, Miguel Tri=
guéiros; Epígrafe, Eugénio de
Castro; “História breve de uma
boneca de trapos, António Boto;
De tarde, Cesário Verde; Os
Palhaços, Guilherme de Azeve-
do, (Recitação de D Maria Spran=’

Er).

ONA e Polaca, Chopin;
Oriental, Albeniz; Dança, ritual
do logo, Falla. (Execução a pia-
no. por José Novais),

“Serenade, R. Strauss; Canção
de, Solfejo, Grieg; Milagre, H

do. Nascimento; Valsa triste, O’s-|

car da Silvas Aria da ópera
Traviata, Verdi, (Canto de D.
Almerinda Monteiro com acom-
paniiaménto ao; piano pos José:
Novais)

Romanza em Sol, Besthoven;
Bailados da Ópera Rosemunde, |
Schubert: Chant du Soir, Fló
rent Schmitt; Tafigo, Albeniz
(Execução a violino por. D. Eli-
sa Reis com acompanhamento a
piano por José Novais).

ae
dA TRUÇÃO.,

“Escolas vagas

“Brcoritram sé vapas gs Ego
las: masculina, da sede do con=

 

 

qelho de Ro FOS; Cr de
e o M
foi at ro Ci o

 

 

“Ensino. damas

ms os estabe)
aa
opiniao
Ai io Na tar pá
“end rá cum DS NA Nie.
mos dussa portaria

gilvo DRunaon es
ensino parte
Ei regia

eli ia

 

qui No da o

 

à pi EO nego E de:
mina Hoje No caio ê ul ta

 

(CONTINUAÇÃO
– LMOÇA: SE. em terra e
quasi iodos 08 passagei-
“ros ficaram desagrada-
velmente impressionados com a
exorbitância dos preços, que real=:
mente; são exagerados. Um al-
moço vulgarissimo custo 15800,
mas o que mais indispoz os in-
cautos: comensais: fois cobrarem
por uma: garrala de vinho: tinto)
comum, nada menos; de 5800, vi-
nho este importado em barris de
100 litros e engarrafado na Ma-
deira.

O mesmo vinho é pela mesma
quantidade, pagava-se em Lisboa:
e dois dias antes apenas 18001! |
E acontece isto num paiz essen-
eialmente vinicola é que se quei=
xa-constantemente da’falta de
consumo. Pudera, Por este-preço
até se perde o apetite de beber
por maior vontade qué haja. Por
uma cerveja cobraram-nos 12850
e não cheguei a saber se para
justificar tão escandaloso preço,
ela seria made in Germany ou
made Ingland, porque-era im-
póssivel cobrarem’aquele preço
pela cerveja nacional que custa
em Lisboa 2850 a 3800, cada
garrala, Mas em face do exemplo.
do vinho, dahi por diante’já nada
nos surpreendia e tudo se admi-
tia nesta terra de: turismo que é
a Madeira. Para turistas; iniglezes,
alemães ou americanos: que fos-
sem milionários, é possivel que
| OS preços não fossem exagerados,
| mas para nós portugueses ‘pin-
dericos consideramo-los exorbi-
tantes. –

A Madeira sofre de uma acen-
tuada inflúência’ ingleza’ e logo!
à primeira vista se nota isso pe-
los nomes e letreiros das casas —
Madeira FHonse, Africa Honse,
Golden Gate, Madeira Blandy,
Hinton, Blandy Brothers, ete.,

|ete e mesmo o madeirense’éraro

aquele que não fala inglês, espe-
gialmente no; Funchal. A econo
mia da Madeira pode dizer-se
que está na mão de duas; firmas
inglesas — ou mais propriamente
na mão de duas famílias —Hinton
& Blandy. As maiores proprieda-
des e os principais ramos de co»
méfeio estão na sua mão. Os
afamados vinhos da Madeira e
às. bordados, E constitue a
maior riqueza da ilha, passam:
=lhe quási todas pelas mãos: que
Os exportam, Béia ainçraos ME
cados.

DO NÚMERO 104 |
| De hã. “muito que à ilha. da Mas

feira, vem atravessando, uma

pior devido à paralisação:da na-
vegação a consequenre, falia de
turismo, de que quási unicamente
vive. Depois de Macau, é a.ilha
da Madeira o território português:
se tem maior densidade de po-

Soo habitantes por quilômetro
quadrado.: Não havendo nada a:
que deitar à mão, nem terrenos
para, agricultar, restava-lhes a
emigração para, descongestionar
a popilação, mas. Hoje quási to-

e assim O ilheu ve-se obrigado.
a permanecer na terra arrastando
uma vida miserável.
| Restavam as nossas colónias
para onde êfes podiam emigrar,
« mas isso tinha que obdecer a um
“plano, metodico, e previamente
“estudado para que não redundas-
se num verdadeiro fracasso, co-
imo. aconteceu com algumas ten-
tativas anteriores. O colono pre-
cisa de ser amparado. moral E
materialmente, criando-lhe con-
“dições de, vida até que êle se
fixe 4 terra definitivamente.
Abandoná-lo, entregando-o à sua
sorte, é sentenciá-lo a morrer. .
Às obras do caes em constru-
ção parecem estar paralisadas
pois não se: nota movimento

 

ruída,. está atracado o vapor
eCarvalho Araujo», que faz as
carreiras para os Açõres.e Ma-
deira e oxalá que muito em; bre-
ve. possam acostar os navios de
| maior tonelagem porque isso fa-
rá desviar para êste porto à maior
parte da navegação que deman-
da a Africa e América do Sul e
que por a Madeira não ter tm)

de Tenerife, por ser melhor €
| mais bem apetrechado..,

O vapor «Niassa», tem a saida
marcada para as 17 horas e os
passageiros que foram.a terra já!
recólheram à bordo.

‘* Veem todos. bem impressiona-
dos com as belesas naturais da
ilha é com os lindos passeios
que deram pelos arredores dal
cidade e de facto não ha ninguem |
que visite a Madeira pela pri.
meira vez que não fique encan-
tado.

» (Continua),

 

Alranós la as A

o idos ms Cri)

Visita, pastoral 3
“CARDIGOS, 31-=Há posêo

 

 

él esteve” nesta vitais, Ex.* Rey.

o St. Bispo de Bela,
Alves Martthis; que se os eco
em casa do sft“Mário de Ofiveis
ta Tavares! Velo em visita pas-
foral, ‘com o representante dó!
Ex.ve Snr, De Domingos, Bispo
de’Portalegte, CU
‘Administronco idedinontá do
Criamá a mil pessgas Ná oca-

D. José

 

“isião do neto tanto naidalpara |

im igreja, como na volta para
ca cad Anhado dE mui
fo povo, que
úitos a ci Í
Es “do varanda. da
io a var

 

êm Coral

 

mo,

Lo

| AGRADECIMENTO

|: Alfredo Tavares da Rocha; da
Panasqueira e filhos, Carlos dos
Santas e mulher, Antero-e Egas
do Vale Santos, da Sertã, Mário,
Werther e Manoel Joaquim-do,
Vale-Santos, ausentes no Congo

=veras sensibilizados e reconhe,
| cidos, apresentar. os seus sinceros:
agradecimentos: a tôdas as. pes-
dbas, que tiveram. a bondade. de;
se sangra rar no funeralide sua!
muito Ia dosa E querida espõsa, | é
inãi, filha e irmã, Maria: do Ros
sário do Vale Santos.da Rochas:
bem assim às que se interesaaram
pelo seu estado. durante o longo)
é cruclante peifodo da doença.
A túdas; â Re defeetível |

| a gi den

“| cominicar que a (Casadas Bel.)
tas, com sede em Lisboa, deseja

grande crise, mas acinalmente é | Mosa agremiação regionalista al»

pulação é que anda à volta de.

| cioneiro popular, uma das reali-

dos os países lhe poem entraves, auxílio de alguns amigos, esta:

nenhum. Na-parte da cais já cons. |

porto em condições se utilisa da,

to d Pal; Achal
Hora ade quis A almaR na aa [velmente, no número de 26 de

Jnamos exteúsivos os nossos a-

Belga, vêm. por esta forma, de=

| arddiia pilas focalia
dá tea
Os h

 

“Um amigo nosso aaa de nos

homenagear a Embaixada Brasi=
leira às Comemorações Cente-
nárias numa das noites.do fim
do corrente mês, tendo a presti-

vitrado que o núcleo de cantos
| populares “do Onteiro da Lagoa
e dos Calvos Íizesse ali a sua
exibição.

“Como “se sabe, aquele núcleo
representa o concelho da Sertã
na” Tecolia de trechos do can-

zações inscritas no programa 6fi-
gial das Comemorações Centená:
rias.
A ideia é altamente honrosa
para o referido grupo musical e
para o nosso concelho e, com 0

mos dispostos a empregar (os
melhores esforços no sentido “de
satisfazer o desejo da Casa das
Beiras,

“Ficando certo o convite, há
que trabalhar com afinco é entu-
siasmo’ para que o núcico se
apresente convenientemente con-
tribuindo, dêste modo, para o
bom nome da nossa terra, que
todos os sertanenses desejam ver
elevada e nprandertda,

Na noite de “ag de Maio foi
radiofundido pela Emissora Na-
cional, entre outros de diversas
focalidades do: País, O disco com
a canção popular «O enleio», do
núcleo do Outeiro da Lagoa é
Calvos, uma das recolhidas pela
Brigada de Sons daquela esta-
ção.

Supúnhamos nós, como mui-
tos Outros, . que seriam. transmi-
tidos os 4 numeros aproveita:
dos; foi decepeção para todos
ouvir aperas um. Pela informa-
ção recebida deduzia-se que a
radiodifusão seria completa; e,
nêste convencimento, solicitâmos
ao «Djário de Notícias» a inser-
cão: da notícia, O que fez, amã-

Maio, e porque tal informação
Chegou. ao nosso conhecimento
em dia e hora a que não podia-
mos fazer referência no nosso
númeto de 23. Por outro lado,
mandámos distribuir prospectos
E convidimos os elementos do
núcleo a comparecer no Clube
Sertapinense para ouvir os can-.
tares através do aparelho recep-

tor.
*

Presidente da Câmara à pronti-]
dão com que oficiou à Eléctrica
Sertaginénse, à qual também tor-

rain, “para que houves-
é energia eléctrica, no dia 28,
mais “cêdo do que O costume é à
Su do: Clube Sertaginense
a gen E que nos dispensou,
colocando isposição dos ele=
mentos do do 3 sala onde
está instalado O aparelho recep-,

tor.
rose

Ro – MARIBRO: «PEREIRA:

CE K Zer da sua a
ano Pereira, ilusire
dir tor de ato «A Vida
Social», de Lisboa, uma das mes
lhores | dltêaçõs periódicas do

Pai o
Mariano etetã Ra

na de. au pqEend é o ima

ar idecimentos,

Cumpre-nos agradecer ão, sr

À aus eveliois

 

kevida escolar: dos: pegienas
| Hramoesos eantados da: um

 

Como tem decorrido o ano
fectivo- nas: escolas de França ?
Apesar da puerra, muito bem !

Depois de ligeiras hesiiações »
de início, tudo sé ojzanizen sra-
ças à boa vontade de cada um.e
a incansável dedicação do nosso;
admirável) pessoal feminino, des
en ino que, quêsi em tôda a:pates
fe substituin os mestres mobili-
zados E acabo de saber que to=
das..as crianças de Paris e da
departamento «da Sena, que dei-a
xaram Paris depois: da mobilizas;
ção ou que se encontravam na
província em gõzo de ferias, as.
proiessoras outrora encarrega
das destas crianças as! Sesuirao,
acompanhando-as. |

Dentro da medida do possível,
às crianças conservaram. assim
as suas professoras que as co-
nheciam intimamente, o. ques
muito contribuiu para. evitar he-
sitações e perdas de tempo,

Em muitos cásos, a: professo-
ta não só conservou as suas alus
nas, como; Se viu ainda sobrecar-
regada com ds.alúnos da’classe
masculina correspondente, cujo.
mestre partiu para a fronteira.

Perante esta dupla tareia, a
professora cumpre, muito natu-
ralmente. .. duplo trabalho.

Quando numa Aldeia as erian-
ças vindas de Paris são em nú-
ntero reduzido, estas irequentam.
a escola local, havendo entre to-
das uma completa: comunhão e
onde tôdas: lucram: com. o am-
bients de perfeita: camaradagem
que rápidamente se cria. Neste;
caso, as professoras da provin=”
cia teem também. duplo traba- |
lho, mas executam-no…’ com”
um sorriso) Quando. se trata-de
crianças vivendo individualmens=:
te, junto. das famílias, a obriga
ção de frequentar a escola é 3
mesma. que se continuassem em
Paris; de.resto, inspectores escos,
lares, fiscalizam a miúdo a frg=,
giiência em tôdas as escolas,

As criafiças de-saúde delicada,
podem, como as outras, conti
nuar os estudos, pois que um
pessoal feminino “especializado,
organiza centros especiais ia
as aulas são, em: geral, Ro ar

VTE.
CLAUDE aLAIN O
rodo

Casamento.

Na Igreja Matriz da Sertã efec=
tuon-se, na pretérita 2.º feira. pe-
as 12 horas,’o enface mairimo-
nial de” Mademoiselle Aida Ma-

rinha Mendes, gentil é prendada
filha da sr.º Isabel Sande de Mas
tinha Mendes e do sr. Celestino!
Pires Mendes, comerciante, da
Sertã, com ‘o nosso amigo Srs
Eutíquio Marinha Belmonte der
Lemos, “distinto 3.º Oficial ‘da
Direeção Geralidas Contibitições?

 

“le Impostos, em Lisboa;

Foram padrímhos,. por parte da.
noiva, a snº D, Ernestina Maria,
nha de Morais David é o.sr, AÍ,
berto Pires Mendes, de Lisboã,,
êste representado pelo sr.. Joa=,
quim Pires Mendes, da Sertã e,
por pante do. noivo, sua irmã,
Mademoiselle Maria, Zélia Mas
gta Belmonte de Lemos, da.

em ! Sertã é O sr, Carlos Ferreira Das,

vid, qe Pedrógão Pequeno, »
“O meto civil realizou seem -ca-

lisa-dos país da noiva, onde, tania!

em, após a cerimônia religiosa,
ol servido: um limissirmo. copo!

ed prumo; a que assistiram muitaso

E Rs de famílias e diversos!

pa Re sita a

sos,

“Na rio ostentâvamse tio:
Endass

@@@ 1 @@@

 

“Cgi sa Toa

Crnra

 

goi ax pes da, di

€ comarca

Da com

EuDentoas vo eras duisa nn Tu ags

São todos da vila ? y

—— Não meu senhor; hã aqui
rapazes de lôdas as: freguesias ão
concelho, e até de todos os con”
celhás da comarca:

= E natural,

Pela ordem alfabética, diga:
mé p’notie das suas frepiesias! é!
o orago da respeofiva igteja mas
triz, Cada um; por sita vez:

ee dt sabes Santíssima:
Sagramen,
=. R aa Nossa Se,* do;

Amparos
— 3.4 Casjelo, Espirito santo;

 

*
lá, ouviram | falar no prior

Ido ed o?
E do,
mais dy El

Crato.

ja! À nossa y vilã, g
formavam o Prigrado

 

no terra! a vossa acidentada

|tal, romano, 74. anos. antes. de:
| Cristo. i
— É Que Tome. lhe, deu? pe
im, qué nome deu à terra vi
Pesgato é , À

jo se Secordam 2 Nao ad: |

 

Da Cumeada, Nossa sr ‘de mica, sto não az pa arte, d o pros
Sant’Ana; prama das escolas.

O ma Ermida, Nossa Sr? Chamou E Ceriago, «depois,
Esperança ste nôme, Ea se para Certa-
ea 68 Figueiredo, S. joão Bap-| gem; mais tarde para Certan, ques
tista; oderadamente, se escreve, Sertã,

ima Marmeleiro, Santo An
jónio;
É 8a Nesperal, 5. Simas
=>” Palhais, Nossa St” da
Anunciação;
— JA Pedrógão Pequeno, ‘S
o Baptista;
lag o Ben Sernache do Bomiar-
dim, N Sebastião;
= 12.* Serta,.S. Pedro; ‘
is Troviscal, S, Vicente;
— l4″ Varzea dos Cavaleiros,
S. Pedro:

= Muito bem.! E! isso mesmo!

ZE sendo a vossa terra, como:
é também: sede de, comatca;/
quais são os conitefisos’ “quê pers
fencem ?

Oleiros; Peorraar am Nova,
“Sertã e Vila de Rei.

«E isso, é Já pertencem à
comarca e provedoria de Tomar:

A que distrito pertence a vos-
sa vila?

— Aa de Castelo Bratico, pro-
víneia da Beira Baixa; e ao: bis-
pado ou diocese de Portalegre,

-— Muitissimo bem.

jSabem qual é a área do vos-
so: goncelho ?

 

 

a hostes». «Com a sert ruiu À €
É aproximadamente, | Certago aos seis infmigos» é a.
E atos é Legenda. E
E ha! — à Após os
ns ei tinha 20,502; A q pe e

os, pelos ú Censeamentos de
Te e de 1930, pauco aumen
tou, Dizem que êste ano é feito
novo recenseamen’o da popula-

Os
= Sim, o tá para o fim do
ano.

Comp se Chama Isto agui?…
a Catvalha! Aqui é a Es
gi
Ee

uma das secas masculinas;
mA de. enipe; além é 0 con,

Desa ta

a ponte, feita como as ou-

SE E uma boa: enitada; uma
nsa e bela alameda. .
aiece que a vila está numa
eppdei de peninsula; entte duas.
EA Grande, fam-
Sertão ea de
alí al

men Paljá

No mesmo Silla está

.P Paláeto dia Quinta das A’guias.
e ato Tado passa a! f

Sn

pad
nd ja a VOSSA o

a saberia

d, 8 |

a ima da
di vm

Sertório, alí no cume do outeis
to. mandou-lhe. construir 0 cas
telo.

= Olhe! Diz meu;Pai que as
pedras da última, porta, foram
aplicadas na construção duma das
ontes.

— Foi isso, foi.
peita !..

E a Esté castelo está ligado o
actual fome da vila é O séu bra-
são de armas.

— Diz 0 Senhor Professor que
Sertório se, quiz tornar indepen-
dente de Roma, defendendo os:
Lusitanos para-si,

E êxéreito romario cercou esta

vila

Na renhida luta morreram, mui,
tos Lusitanos é êntre êlgs um no
bre. cavaleiro, esposo de Cel ga:
ou celinda. Esta, exaspérada, ã
vendo Os romanos forçar as por
tas do castelo, correu a uma de
las e arrémessou à cara dos ros|
manos O azeite à ferver. que leva
na frigideira, na Sertã… Figi-
ram-espavoridos !… Isto contri-
dbuin para a defesa do. castelo &
da vila.

— «Certago sternit certágines

Nada se res-

 

v ram por cá outros povos». :
— Os bárbaros do norte e os
árabes. :

— Sim. Os godos em nada to
tam uteis à vossa terra, entes a
prejudicaram. Os árabes mais.a
danificaram e arruináram,

O conde D, Hen i ique “mandou
teedíficar a vila é roconstrui: o
castelo, em 1II1, Ontros atri
bum estas obras ao filho, D..
Afonso Henriques, em “ O. A
ambos se atribue 6 1.º foral con-
cedido à vila. .

D. Manuel 1 em Lisbaa, com
o fim de lhe atrair é Conservar
moradores, deu lhe foral, as
de Outubro de 1513. com, e
tos: privilégios e Raia: Dêste,
sim, há noticia, io»

f lho Adto, um
lo, têm 3 n ves.

“A Misericordia ii

Ç ospir |

e
Õ pes

He | tos anos de 1025 a
CA

o
PA 1834, Bo havia cos

ira tiês

mais” 0) E ERR gr
nor do Crato; stato amb É
alcalde mó.
— Há Hstgado e feiras “ua |d
| ne fórra P ]
dj feiras à 15
bad Goido, E ie E

 

PÕE sabem quem findou, ali

ita Quinto, Serlório, gene: | «

 

e

di a no

Há. Aos sabados a
e Janeiro |

ShNOO AS | so
omemorações.
“e Cénitênárias
na Sertã

| À Sertã tem-se associado. com
idas Calor é é entusiasmo patrió=
igo às comer fOrAÇÕES centenárias,
ã ER “e Restauração de,

 

E? que a nossa,
ne suES próprias,
E lcissitudes desta

à abenç e não esquece
que assinala rões sertanen-‘
és, de ouitas eras, flôs campos,
e datalha nas ciências, nas le-

: S niiasões’ de Além-Mar’
Ata com O seu herois-!

Ra ou esfórco para.
a efória conta de Portugal.

* omutis ando no ideal sagrado,
de: amor. EatrTo, que néste mo-
mento tam belo irmana todos os
Portigúeses do Império, à. popt-
lação da Sertã tem tomado parte
em tôdasas cerimónias, até agora
realizadas, “com a maior fé, des
voção e respeito.

No domiugo. houve Te-Deum
|| na igreja matriz, pelas 11 horas
é sessi só Solghe, no salão nobre
dos’Páços: do Côncelhio, pelas 16
horas, eim due comparéceram to-
dô o” element o oficial, «Legião
Portuguesa», “Mocidade Portu-
gúêsas alititos ‘de tôdas as esco-
fas da ‘vifá com ‘os seus profes:
Sóres, múltas Sephoras, pessoas
da mais alta posição social é uma
grande massa dé povo.

* Aº sessão solene presidiu o
st. “dr. Armando” Tôrres Paulo, |
hreritissimo Juiz de Direito, se-
cretariado pelos srs. dr. Carlos
Martins, presidente “ “da Câmara
Múnicipal é Manoel ‘Perejaa, Se=
cretário de Finarçãs. Usaram da
a os srs. “dr. Carlos Mar.

 

 

 

 

Rúben de Carvalhi de
Proctrador “da Repih Bi que
dissertaram com- todo o brilho €
entusiásmo sopre o significado
das Comemorações Centenárias,
evocando) em termos repassados

| de. emoção ‘patriótica, os feitos

gforiosos dos. her

 

hotáveis peças dratóBia é arm
rancarâm à assistência ementes |

! apiâusos,

No seú discurso, o’st Presic]
dente’da Câmara RIR
púradas às Chemotiçãi
fenárias flo nosso Cofeeih

A Filarmónica União Sertagi-
nense tocou o Hino Nacional: no
átrio, após a sessão.

Na-3.º.-feira, perante a-conti=

beneia da «Legião», da «Moaci-

*e de Lodo os aliinos das
o foi icada com tôda a SO=
fenidade;: a! bandeira da Funda
ção “no: edifício” (dos Paços do)
Concelho e nas: escolas oficiais: |
a-Fifarmótiica pecutou “A’Por.,

 

20 | tuesas

Deram se múitos vivas ao Ports
lugal de “Afonso “Henriques, do)
Estádo Novo, ão Presidente d:
República e à República.

Foram lançadas dezenas de
lg ‘é foguetes é elevado
número de foi as assistiu As im]
pressionântes “cerimónias, tr

óstos”

| parecendo” em tódos ds tó
moção:
“só”nos edilínios: “públicos,

mas: one Em mídias restdsn-
clas particulares, no castelo

: a prende co:

* | sedes dás colectividades se: vêm
dezenas de bandeiras da Funia-| do
| ção, da Expansão e a, Naclo

nal. |

 

 

B nais: é “defic

 

Has vezes com um mês de atrazo,

| O corpo putrejaz-se.

ao Além, nos “Cêos,

 

-Q espirito é eterno: Após a morte.

=o0 golpe que parece nos. esmaga
revive. E” luz que um ontro mando afaga,
E 8 vida vai, seguindo nr outro norte…

EB triste à sorte;

mas malma surge, altivá como à vaga!
“Estrêla que reluz jâmais se apaga
em fálgido transporte !

Enquanto tá na Terra, à peregrina,

em anseios frementes ilumina ‘.

— Ela augura que a

a sonhos ‘côr de rósa o sei viver,
ao vê-los obumbrar-espera. ainda. .

vida júmais finda,

À -e que au cinzas haúsde renascer!

Cnbvaa Tavares Junior

 

Yita e não aldeia
“.+ Sr, Director de <A Co-
marca da Sertã»

Peço a; V, … à publicação
| de breve explicação, no seu con
ceit ido. jornal, o que antecipa-
damente agradeço,

Aos..filhos .da: pitoresca vila |
de, Pedrógão Pequeno, que me
conhecem e entre-os quais conto |.
amigos que muito preso, aus!
repetir, gia V. ««» agradecer, o
que, em.N, da Ri, «já
mou, a propósito da focal
e não aldeia».

Simples. distracção, evidente-
mente, e nunca intuito de ofen-|
sa, ou.desprimor para a boa gen-
te. *Pedroguinha e menos, ainda
intuito. de desvirtuar a verdade
historica.. O meu irritado censor,
na; ânsia de protestar contra O
nejando crime, não reparou que,
crime muito maior é vir decla-
tar. públicamente:— «há perto
de.70 anos que abandonei a minha
t | querida terra».

O que e poderia dizer de um;
filho queaband na sua mái e há
TO anos?

Gafes, de, que ninguém, está,
livre,

Ora, valha-nos Deus. E ponto
final,

Devi. Me Ante OD!
BS LIMA
orar

K Ee de Portugal!

Em’ a, a vida” dos’j jor=

ria por Várias ta:
zões entre as quais: a depen-
dência do estrangeiro (importa-
ção de papel, tintas, máquinas,
etc.);—as- quebras: de tiragem
porque o português não Jê; o
círculo viciosh: criado pefa alia)
de poder de compra; 0 comércio
anuncia ‘Pôuco norque vende
pouco. eyende pouco: porque
anúncia pouco; os excessivos
| portes para o Brasil, que impe-
| dem. a; difusão dos nossos jor=
nais entre “a Colónia; as poucas
é» demoradas carreiras para a
Africa, onde. os jornais. chegam

 

ira
Vila

 

Como principais causas : o anals

Hei)

 

Ea
um país com 6.828.883
bitaniase 80::1,281,428 Sabem: Jer
dêstes, sómente, eerca de:
bo. doo compram jornais.

el (Da conferéni 7 a
BE : pe Hr! ja do. jor alia

hor sa.
residência do nosso amigo si

[ei28 de Maio, Os donos:
aa aba sei

 

Habetismo e. A falta de gôsto pela k

 

ar Ha Rad ta À
(EXPORTAÇÃO DE AZEIE.

Pa mento da Junta Nacional do Azeis
5 pessoas da:
mista da Sertã foram regebitas pt no
ea Pires da na noite | di
Ca.

con
ncantadora
ma: Ni

E Cemitério de Cambas

Na notícia dada no nº 193, em:
* que apontámos, como verdade:
ramente grave, a situação do ce
mitério daquela freguesia, visto
que ao “abrir-se qualquer sepul»
tuta se topa com os cadáveres
semi-consumidos, conjecturámos
nós que o facto tinha causa nas
acanhadas dimensões do cemité-:
rio relativamente ao núcleo po-
| pulacional e terminávamos por
chamar a atenção especial da Ca-
mara Municipal de Oleiros para
|O caso, à E :
Depois de publicada aquela
notícia, tivemos a informação,
absolutamente fidedigna, de que
o cêmitério de Cambas é paro
quial e não municipal, tazão por
que não compete à Câmara de
Oleiros proceder a quaisquer me-
lhoramentos, mas sim é somente
à Junta de Freguesia de Cambas,
que todos os anos recebe do Mu
nicípio uma verba apreciável,
Nestas circunstâncias compete.
âquela Junta tomar sôbre si o en-
cargo de prover às obras necesa
sárias, de maneira a evitar que 0

v] cemitério constitua um perigo

para a saúde pública, além de que ‘
a abertura de sepulturas, antes
do tempo normal, constiiue uma
flagrante falta de respeito, pelos
mortos, que não pode nem deve
ser. admitida sob qualquer pres
sto

rara.
Agressão?

“Acérea da notícia que pablicás
mos no passado número com a
ta epígrafe, devemos dizer
| já teve alta do hospital da séri
a pretérita semana, ereta
do-se, pois, que não era muito
grave O seu estado, o menor de
13 anos, Vasco Preire, filho de .
José Freire, de Pedrógão Peques
no, que diz ter sido agredido.
pedrada por José Domingues, soi-
teiro.

O pai do menor apresentou
queixa em Juízo contra o peseu=.
do-arguído, como dissemos, |

: Ea Ê
João Evangelista G. Manso.

seu pedido foi transferido,

a de Mostarda pata, o Lobito, ‘o

nosso prezado amigo e assinante
isr. João Evangelista Gonçalves

1 itnos ilustre Director das Al-

Pudagas na Colónia de Angola.
ore

Por ter chegado ao eárdira E

 

ns possuidores dêste
Tetragm nas ven asado ao eárdira E

 

ns possuidores dêste
Tetragm nas ven as