Eco da Beira nº68 15-04-1918
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Numero 68 :
z
Ato na’3% e 44 pagina, 2 centavos
“a linha ou-espaço: de linha
Cas: ELEIÇÕES
nÊ Dipiolario do Partido: Re-‘
publicano Português, tesolveu
em sua ultima reunião, por una-
nimidade e ouvidos os seus or-
ganismos consultivos, não tomar |:
parte nessa tiistificação- politica
a que o sr. Sidonio Pais e os|
seus companheiros: selembraram.
de chamar uma eleição e para a
qual designaram o dia 28 do cor-
Tente. |
– Acatamos à “deliberação dos
corpos. dirigentes, do nosso par-|’
tido. 4
“ E não-lhe prestamos sómente
“a nossa obédiencia — damos-lhe
tambem o nosso aplauso. .
– Não. Podiasser gutra, Ia, sua htê
solução. | ft o
“O: partido dire crálágaa que: é
uma agremiação de principios in-
corruptiveis, de fé viva e de tão
sólida. honestidade que vem de
«resistir triunfantemente a uma
“prova rude e: apaixonada, como
doutra não Há exemplo na his-
toria dêste país, não reconhece
nos homens do governo nemido
neidade: nem autoridade para
chamarem o corpo eleitoral do
“pais à manifestar a sua vontade.
Pata chegar a esse acto O go-
“verno. alterou a; Constituição na
sua estrutura fundamental :-adul-
terou o sufragio lançando nele o
analfabeto —a iriconSciencia po-
lítica; fabricou uma lei eleitoral
«ao sabor. das suas conveniencias
enem essa’sua propria obra-ele
respeitou, pois antecipou de mais
“de 12 dias o acto eleitorale com
“tal precipitação e desvario o de-
cretou que a ele.se vai proceder
“Com recenseamentos eg
tose falsificados:
Faz, jogo com cartas marca-
das: não lhas damos, nem lhas
aceitamos.
‘ Não pode ter por parceiro u um
partido que sempre tem sidolial
“nos seus combates e horiesto em
suas intenções.
A acção do governo tem sido
uma obra de perseguições e ini-
‘quidades, de ilegalidades elem-
bustes. |
“O arbitrio como norma, a am-
“bição. como motivo.
A vontade. dum ditador sobre-
| de liberdade nem seguranças de
| Taborar num acto que poderia in-
“duzir na consagração dum crimi-
perante o Mundo, e toma sole-
mento daninho e organismo RE
| será facil e incontestavelmente
não restará mais do que um epi-
Editor a administrador —
pondo-se aos supremos interes-
ses da patria: o seu capricho
rompendo todas as formulas ho-
nestas,
E o caos governamental esfu-
zilando odios e fervendo em pai-
xões, e o partido democratico
não pode ir para esse acto em.
plena tempestade politica de ter- |
rores e violencias, sem garantias,
ordem!
“Mantem-se, por isso, na mais |
serena e: severa abstenção elei-
toral.
Não pode ele dignamente co-
noso. desvario .político, que é a
negação dos principios liberais e
a-destruição da grande obra re-
publicana a qué ele tem dado o
mais eficaz e disvelado esforço.
Em contrario é ao mesmo tem-
po gue proclama a sua absten-
ção, “ele afirma perante o País e
nemente o compromisso de não
reconhecer a validade dêsse acto,
nem em seus antecedentes nem
em seus efeitos jurídicos ou po-
Titicos.
Esta é tambem à apto dos
outros dois partidos da Republi-
ca: isolar o governo como ele-
nicioso.
“Dêle se separam as forças re-
publicanas.do país, que não que-
rem ser nem serão cumplices dos
seus teimosos crimes contra à Pa-
tria é contra a Republica.
Viva com os monarquicos.
Pratique com eles a fraude
eleitoral: representem todos essa
indecorosa farça.
‘Mantenhamo-nos nós, repu-
blicanos, unidos: é vigilantes, se-
renos na nossa força, fortes na
nossa confiança, inspirados no
mesmo soberbo ideal e o triunfo
nosso.
Esta aventura está chegando
ao-seu termo: pressente-se já O
estertor nauseabundo da sua
agonia ; 8 nós temos a fé viva/e
segura de que em breve dela
E
Ea
fo
= ALBERTO RIBEIRO
7
sodio triste na historia da Patria
e uma mancha na vida da Re-
publica.
f
Dr. Afonso Costa
Os republicanos de Sernache, lo-
go que tiveram conhecimento da sol-
tura-do-sr. dr. Afonso Costa, envia-
ramlhe para Elvas o seguinte tele-
grama:
Dr. Afonso Costa–Hotel Cen-
tral— Elvas. — Republicanos de Ser-
“nache saúdam afectuosamente OU
Ex* grande patriota e dedicado
amigo desta terras
Vua a Patria!
Vina a Republica!
Eae Asprea foi assinado pelos
srs. “Virgilio Nunes da Silva,
Ribeiro Gomes, Alfredo Vitorino,
Francisco Teixeira, Herminio Quin-
tão, Carlos Santos, A. Luís Ferrei-
ra, Candido “Teixeira, Manuel dos
Santos Antunes, Custodio dos San-
tos, Alíredo Sousa, David Serra,
Afonso Moreira, Orlando Campos,
Vitor Santos, José dos Santos Sil-
va, Antonio L, Serra e outros.
«Eco da Beira»:
Pode finalmente êste jornal con-
tinuar a sua publicacão.
Não esquecerá êle neste momen-
to aqueles que padeceram ou pade-
cem, no cárcere ou no exílio o negro
crime-da sua fépda sua dedicação!
e-dos seus serviços á República e
os que por ela se sacrificaram e ba-
teram nas horas trágicas da insur-
reição de Dezembro,
Uma saudação enviaremos às duas
das maiores e mais categorizadas
vitimas do movimento revolucioná-
tio — ao st. Presidente da Repúbli-
ca dr, Bernardino Machado, violen-
ta-e grosseiramente expatriado: ao
sr. dr. Afonso Costa, prêso quando
ao seu país regressou depois de
com proveito e brilho o ter repre-
sentado ha conferência inter-aliados
de Versailles, e nesse estado de pri-
são e incomunicabilidade mantido
durantê 141 dias!
Vão tambem as nossas carinhosas
e entusiásticas saudações para os
oficiais e soldados portugueses que
em térras de França e África se ba-
tem pela causa” da civilização eitão
brilhantemente teem honrado a sua
Patria e a República sôbre a sepul-
tura dos que teem perecido nesses
combates du em lutas intestinas, to-
dos na defesa da causa santa da Li-
berdade, nós desfolhamos os goivos
rõxos da nossa saudade e da nossa |.
dôr!
+
PUBLICAÇÃO NA CERTÃ
Redacção e administração em
SERNACHE DO BOMJARDIM
Composto e impresso na Tipografia feirionsa
E ge
/
Camara Muniipot
Diz-se para ai que a Comissão
em tempo nomeada para gerip os
néogeios dêste municipio, em subs-
tituição da demagogia democratica,
apresentou a sua demissão na ses-
são do dia:4 do corrente; Se os dlus-
wes senadores fossem pessoas de!
categoria politica a quem. SE; pudes-
sem pedir explicações e / responsa –
bilidades, seria ocasião de lhes per-
gúntar que é que fizeram em be-
neficio dos interesses dêste concelho,
alêm do aumento de ordenado aos
a do convite ao’ Sr. major
idonio, e sem duvida o fariam em
termos sevéros.
Mas não: o país e com elé estefooá –
icelho está sofrendo apenas dum es-
[pasmo politico em, esgares ás vezes
dolorosos mas quasi sempreigrótes-
cos. E* uma situação que ‘uasve-
zes faz dó, outras vezes far rir,
Mas que não prova indignações
nem jamais pode ser tomada à serio.
Por isso nos limitamos a registar
que terminou o primeiro acto; , vai
começar o segundo.
Preparemo nos para o desfecho!
– E porque-se demitiu a comissão?
Por solidariedade como sr. Mar-
tins Cardoso, dizem. Mas o sr. Mar-
tins Cardoso. é unionista: saiu por
ser unionista e em obediencia a geo j
cisões do seu partido. .
A solidariedade que os seus cole –
gas na comissão lhe’poderia dar era
a solidariedade politica.
Sómente. Simplesmente.
Não: padia ser putra,
Ora alguns deles eram fublágios
monarquicos, outros de marca cen-
trista extrapartidária.
Estarão então, agora, todos unio-
nistas, e assim se explica convenien-
temente a tal solidariedade?
: Z
Ou quererão encobrir que lá den-
tro só houve um homem de Ro:
nha e sentimentos?.
Em qualquer dos casos, o primei-
ro acto não acabou-mal.
E cremos bem que o segundo
ainda hade acabar pior.
apagado
ESTOCADA À FUNDO…
Falando das dissoltições dos-cor,
pos administrativos, pelo que se re-
fere a êste concelho diz o nosso pre-
sado colega o Certaginense :
«+ «a segunda foi feita pelo govêrmo pro-
visório da República e atingiu a vereação
presidida pelo sr. dr. Bernardo dê Metos, e
desta vez, foram os amigos politicos dêste
cavalheiro que di ssolveram a vs reação a
cuja comissão executiva presidia-o nossa
dirgctor, dando-lhs assim, certamente, ‘co-
mo que uma reparação pelo agravo que lhe
fôra feto em 1910, pelo que, felicitando-o,
nos fel’citamos a nós tambêm, porque, ten-
do sdo o mosso director um dos mais es-
forçidos defensores da sua eleição, nos
sentimos, então, magoados pela sua imere-
cida expulsão das cadeiras mun’ espuis.
Bem dada bola! :
E” assim mesmo | e
Exmo Sr, Adrião David
Certãd
Certã
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v “LO A o Set “e, E ontniiido diz o mesmo jornal.
ams os jornais: da grei que o
“sr. Dr. Ernesto Marinha se iu no
p tido centrista.
i com esto! à dmitistração
do concelho.
«Expulsos os dempcráticos das cadeiras
– municipais, sem dúvida que a actividade
tem sido pasmosa. pois estamos em crer
| que eram êles o grande, o formidável obs-
* tácnlo para p pronto a dessa obra
* urgente e necessária E, quem Ee: talvez
|
-—VYamos, felizmente, e enfim ter o |
pão mais barato. Vai remediar-se a ,
crise,
“—Como dinteito apreendido aos
: batoteiros-.
ço
: nheço. –
a 7
“Lembra-nos, a propósito, que-tal-
vez o mesmo destino pudesse ter o
produto- da subscrição em tempo
aberta para as vítimas do tremor de
terra “de Benavente e Salvaterra.
Lembra-nos sómente.
Como. isto agora é govêrno de
moralidade e o dinheiro deve estar |
-em’ poder da demagogia !…
e b E
Parece que tambêm se filiou na
confraria do Centro o exmo sr. An-
tónio Martins dos Santos, consigna-
do, ao que se diz também, à à comis-
são municipal.
—E vai de opa!
*
é fo) ilustre vice-presidente da co-|
missão municipal ao. tomar oiseu
lugar e no seu discurso de apresen-
tação, bradou seráficamente :
5 ahelementes já se testa melhor !>-
– Andava: com jalta de at, o. pobre
homem. ut
– Pó de Abissínia: faz Rute bem.
“Xarope de pinheiro terrestre:tam-
bêm é bom remédio, e
*
“Do mesmo bciiróg!
«Agradeço aos meus colegas a
“honra que me fizeram e daqui dês-
“te lugar…» :
—E” que eu’te vejo bem e te co-
dizia um velho prior de
Sernache, quando subia ao púlpito
e dáli descobria os paroquianos que
o enganavam é aa as suas re-
comendações. .
*
Diz um jornal, em correspondên-
cia da Certã;
«Pediu a sua-exoneração a comis-
são – municipal dêste concelho, de
que faziam parte bons e liais unio-
«nistas. Fez bem.
“Desarmóu assim a calúnia e a in-
triga dos que já andavam mofando
e afirmando que o ‘partido-estava
feito nêste concelho com o govêrno;
em quanto o seu chefe era enxova-
lhado no Póôrto.»
—Tarrenego. Quem poderá dizer
tal coisa!..
Está desarmada, sim senhor,
Está para concertos.
Vai ser na de sidonin azul
e branco!.
“
Falando dos Paços Municipais
escreve o nosso colega Certagi-
nense : Ê
«Nada sabemos àc êrca dos trabalhos pre-
liminares, de certo já bastante adiantados,
para a Construção do novo edificio mua ci.
pal. Não temos, porêm dúvida em acreditar
que nêstes 3 mêses se tem trabalhado mas
e melhor, do que nos 10 meses da Camara
cessante, tão depressa se calaram as criti-
case comentários â inércia destan,
—Tem
Como; as obras da fonte de Ser-
nache,
Estão. confiadas . á senhora Qui-
téria.
Que é muito entendida em tan
ques!
Ea
e
fôsse só esta a r;zão da expulsão!… =
“0h! pasmosa actividade, de-
certo. k : É
Dagireles sete pecados mortais o |
unico gite fez alguma: coisa foi o
sétimo, a preguiça!.
Ra
«O Mundo»:
Um a ae coin ndos mais, sen-
sácionais da última semana foia fea-
parição do Mundo, o velho e incan-
sável apóstolo da“ideia repuplicana !
Saqueada e destruida a- sua casa,
EE
| suspenso“ e perseguido, prêso du-
rante intermináveis dias o secretário
da sua redacção, o importante órgão
do Partido Republicano volta à luta
com o mesmo garbo ea mésma fé
como ias horas dé propaganda não
mais agitadas ‘ e amarsas do que a
presente.
O Mundo tem raízes fundas na
alma popular, que o’ recebeu Com
carinho: e alvoroço. As-visitas-à sta
redacção teem constitiido uma ver-
dadeira’ peregrinação politica!
Temos no popbilar jornal, naquela
casa que como- nossa consideramos,
bons e dedicados amigos: daqui lhes |-*
enviamos, com saudade, as nossas
thais quentes e afectdosas sauda-
ÇA
ções. ;
Recomendando. .
Um cavalheiro de várias e conhe-
cidas prendas permitiu-se há dias
umas referencias “grosseiras a uma
recente festa desta povoação de Ser- |
nache e a pessoas que nela colabo-
raram.
Somos em. recomendar ao espi-
rifioso bacharel mais comedimento
de linguagem, já que insúsceptivel é
de-vergonha,
Em materia de honestidade e di-
gnidade, quer em seus sentimentos
quer em seus actos, essas pessoas
não querem confronto com o ptro-
“cedimento, presente ou passado, de
certas criaturas que por aí “andam
fazendo da frequência” da igreja um
modo de vida e transformando o
templo de Cristo em tenda de intri-|
gas e murmuração, uma das quais o
cavalheiro em questão: conhece mui.
to proximamente.
Depois—e é oportunidade para
registá-lo —esta terra não está nada |:
resolvida—mesmo niada!-—a consen-
tir que um bando de aventureiros
| que aqui deu fundo, como vara de
javardos para engorda, continue a
tripudiar sobre os interesses locais
e agora, em cumulo, a chasquear em
insinuações de bordel os filhos des-
ta terra e aqueles que; pela digni-
dade do seu procedimento é dos
seu sentimentos, ela como seus fi-
lhos considera.
Coma o que tem, mesmo o que:
ilegalmente adquiriu, mas tenha o
respeito de si próprio eo respeito
alheio.
A velhice dá direito a imunidades,
imas tem tambem encargos não me-
nos respeitáveis. ;
E um dever existe que a todos se
impõe, sem distinção de idades nem,
de categorias nem de Sexos ré. não
se gr malçicado !
“Eco, DA BEIRA
“tcessidades da vida.
Pão! Pão!
os hos nêste concelho vai
pelas aliúras de 2540 0 alqueire.
À batata vendeu-se noúltimo mer
“cado de Sernache à ripzo o alqueire
O trigo a 3poo!
Não há artoz ném petróleo nem
açúcar.
Nenhum dos principais, géneros
de alimentação e que constituem ne-
A situação dêste concelho é ver-
dadeiramente aflitiva !
E tende ‘à agravar-se. ‘
Ninguem so o que será o
dia de amanhã
O
pavor que as RR A vivem
vida regalada e despreocupada sem
pensarenemtal;’sem’ (se ralafenoe |
sem cuidarem de acudir ag povo,
sofré e tudo consénte.
Do pão do povo ninguem éuid:
Que faz a éicelentíssima-câmara?,
Que» faz:io conspicuo! aaa
doi «do -congelho Pro E
a OS venerandos. chefe pá
* Que lhes im
eles: que teem ‘os”
Chelgs Pa Sc nao
»D No; Re ano por êste, asnibo!
milho atingiu tambem o seu, preço
máximo, mas não passou ide fil e
A camara Este ahro’estáio vendas.
do-o a mil e oitocentos réis.
-CNNO (ano! passado: “houve: ab
[de meio alqueire a
escarneo!
ul “ano.
passado eta administrador do con-
celho:esse’ homem inteligente e mo-
delar ques chama, António, Augusto
ARE que AE sont too AE
a
2 E” agopa e iSergomeça a Feço
Ria como foi! prudente e benéfica
a sua; acção.
– Para este concelho: vieram Então
30 tonejadas “de milho, “que com |
muito Sacrifício se a “ob-
ter a preço! baratas aloe til
Mas. vieram, e toda a gente, se
recorda; como êsse milho açudiu” à
miséria ovo!
is86 foi obra dos idemoerá-
ticos, Eram”os da demagogia. :
os da salvação pública? |,
“Seria bom saber-se.
Porque o que se vê é o pão a
2:400 é O que se prevélé’a ema a
baternos’ à int
“JEste concelho tem: milho para seu
consumo,
Houve para aí quem. “em 4empó
comprasse desse ceteal grande quan:
tidade: o chefe céntrista deve saber
“onde ele pára/’ow quem o’exportou,
A última câmara ; democráticasti-
nha, destinado cinco contos para à
outros generos. ir primeira Decessir
dade. ‘ t k Bi A e
* Mais átdeiincdenié dadificuldade,
que é a que está decorhendo, vendia, |
esses generos ao público sem lucro.
Mas chegou lá à nova comissão,
e o que; fez para acudir a sr a
‘subsistências ? *
dar o sr; Sidônio: Bernardino: a
virá; Gertã, e como o dinheiro. virá.
a-ser preciso para os festéjos e para |
aumentar o ordenado ads medicos, .
essa, eterna, besta de carga que tudo! 7 e E
hot em epoca
ReMRRntese ua
a solução da Camará!
ê É CENA
-ldadora Patria REpebNicaão Por-
Que fazem hoje os das mioralidude, OU
e
compra. de milho, , batata. e feijão é Povo
Ora, coisa muito: sinspless “convi E
É o titulo dum novo jornal que
começou a publicar-se na Certã.
E’ seu director o nosso querido
amigo Antonio Augusto Rodrigues,
o que é segura garantia da serieda-
de do jornal, da, sua; dedicação , ma:
defesa des interesses -desta região e
penhor -da-sua: politica-republicana,
Augusto Rodrigues tem um nome
ente considera lo esrespeitado
a cômarca, feito pelô Seu traba-
ho, pela sua int ela sua
honestidade eso e póltica.
Ainda recentemente ele teria con-
firmado o seu, yalors se-de gonfirma-
dio do sem E;
des; Imãs querele; dominou:t brilhan-
Gu HS elogio
[ Dredlh ra
sidente da
ida Camara Mu-
‘comissão (eketutiva
nicipal, ligar que;a: pedido-dog seus
j amigos havia aceitado, com sagrifi-
So, dos sei dr teresses e da, su
» quando“ le fo ulso
ad
est sb
ção por esse entremês que atéiha
| poucos,-diasrparaai estevéra fazer
|-de vencação, nesta ora -bem..eritiça
ih
tuguês, dos mais devotados tválio-
“sos, sempre pronto a! sand es
forço dedicado, das 1a; inteligencia e
do pda DD Frhens
colsilho ef él
TENTA
pitito
Esbiilerado!! e luis do, camarada-
gens politicas como; arde Antonio
! Augusto! Rodrigues são daquelas que
A Cosimo
o energias,
tontificam; para a resistenci
Pete para a luta
aa copfian a É enc
Gus a
tu)
Grandes serviço:
que à nabalia es-
quecidos; lhe, devemos e lhe deve o
‘| sem. partido, neste concelho, efora
ele, um dos qua foi o seu traba-
lho inteligenté no Congresso de 1917,
como reconhecimento é elógio da-.
queles ‘a’quem ele: prestón: essa sua
valiosa colab ração. à
sidade é perseguição, em defesa’da
epublica, intemeratamente ‘e’des-
denhando duma comodidade, facil,
que tantos. procuram conseguir, e
el sitações de:
Prezou, – pon
considerações o seu: ag a Patria
é Republica. (54 É
ms Rae
tinta Epa da
ve, desdé” Novembro ‘de.
rg1o, dirigiu durante 3 anós:
Bemvindo: seja o querido i
ito a este campo de luta!
ba |O novo. , combate te a
Fis
sem) Seghadoe e cd
já a Lisboa, a a continuar O seuarata-
«mento, O nosso amigo Virgilio
Nunes da Si tie é pode consi.
&
* ninguém: mais pensouem- “aplicáio ! perigosa doença ‘que o atacou,
@@@ 3 @@@
entre n
e Fangéiro
liceus,
É uma siva afii mação d
dade academi
dantes lespris
“Os fins da”
idos da for
Caixa recen
‘dios”para livros é material escotar e |
outros motivos de protec ão é “cónsti-
ie um sões de |
“findo para”
dtéprei
pática” PA Vem Rara
esboçada nã térorg
: ica
— aquele instítiito, na qual E er
‘d tas d0s esttidan-
AE rátui
ú ade ides
E ata aa “esse
to e mais É,
eridade
Pio
estihal o” um
nahifesta in-
quencia e vida escolar
: bérefico re-
da Tocal. 0% a
credção, da Caixa
la instituição poucó | !
rô existe junto de todos os
com spo a resultados,
fe solidárie”
a po primeira,
iplomta! que
ar sa teria deu O thaior mellidramen-
to elemento de! pros-
era o | jamais sal
e deixará de sen o
4
EGO:DALBEIRA
os“ alunos: Correia da Silva, Mar-
ques: Duarte, ‘Rascão Gomes, -Virgi-
Ho) Godinho, Urbano Diogo é J: Gon-
ceição Moura (ponto); e às alunas
Maria Emilia Santos: Ermelinda |
Rodrigues, – Zulmira Serra; QOuilia
Antunes, Ermelinda Teixeira e Ma-
ia Edite Nunes..
* Todos os: interpretes’s se E oaaneni
com correcção no desempenho dos
séus: papeis. Alguns; sobretudo*por
parte” das: alunas, direito teriam a
reférencias especiaes: Paga que
beni-mereceramy = o É
– Não”as faremos, porêm.
> Elogios:com-o-mais-vivo aplauso
osmerecêm: todos, pela suargenero-
sa iniciativa e pela-colaboração que,
num elevado espivito: de confrater-
nisação e nã nitida-cinteligente com-
preensão do seu’valor, deram a es-
Sa obra quepara eles carinhosamen-:
| tesfoiesboçada! com «confiança, que,
com alegria; agora! vemos: não des-
mentidas
Esse aplauso lho. enviamos. com
isa a óbnntabia
=*Foipa todos osrespeitos,: uma noi-
terde festareagra: Aveis 4 pr
m- | > Muitoibem!:
armhgstodos, pois:
dos: promotoresida festa, nós; envia-.
mos as Nossas“ felicitações; por mais
d’um motivo sinceras e contentes.
Segnache o nosso querido,
migo = asia Nemegio Amliga H
ou o
oba
no E ja
A. va, exe fam la está, nasua |
E nem p
um Rbvigade “pois bém de presumir
é que lêsse e não entendesse!
s alunos daquela casa de educa
ação m a-cooperação das alunas,
) asferiaseia Pascoa
np “ensaiarem umas comedias e deram
no doming o fãs ro, Tabord dg | crático e castigar essa demagogia,
Sernache, o tatdlo em bênk-| diziam os mm grálões.” &
Pe rd »iclja creição) A verda ide, J fundamedf O dessa,
E Eeberde) ogo e, assi : camp pii p hbie pá em Ei conhe.
À protegem Em) tusiasmo. | cim do pais, à ‘quém nem um
Re intao assim, O util ao agi
ivel, empregando-o-seu-tempo,
sai de
Férias num trabalho que-é-ao dili
o tempo uma distração e iimaje
E em alegre convivio si honesta
ymaradagem,
eignando ro-)
Átia do seu “rabo dio iprog ESTO
o DRE de e DE
à nl Es
nos E de obé a EA cio Bá
«rem concorrido.
O povo de Sernache, apesar dafh 3%
“imclemens a invernosa da noite acor-
qeu ao” atro; tevando aos sim-
paticos estudantes e à sua generosa
obra
seu; auxilio e jo seu
“este 8 ha RE Hibos
im Ê
ap
v vel e valioso do que aquele,
EE
SA população local e a mi: a
“escolar confraternisaram bi di) G
: “esta, mostrando carinhosamente co-
mo se querem e se compreendem.
“gomiedi
nios»,
pq os figos. –
Pe pd emunino, Uns
Sa E Eme experien-
“um NONO com o pai preenchi-
La oi a
rso, bem valioso, a erques.
“ Tomaraim párte no espec )
aplauso,
à YSetenamentes ic) o
uma plataforma de
à [em Did preciso, põr a
ey democráticas:
lucionária.
lunções
te at er
fairãO pod!
Um horror !
neiá–sena- viria!
Pora então: qué, um
Instituto de Missões
gou a desordem e a cubiça revo-
36 [à
Aos acontecimentos de 5 ide De-
zembro-foi-pretenciosamente- dada
S€0]
escândalos do funcionalismo.
ue escanialo foi apresentado. 4
ta o próprio) acto irévolu
jesonstrar a
Aedo dra d
sã a
Vig a:
ENcom sena nevolução) jar thy
rar cada úm’ dos seus lugares, sem
quam am processos; parecendo
Ejer seu:
31 a ptch e tanRiVt
pandegá spas
Exma todos csabe
ver atenas
o notas. oficiosas, do Govêrno
1 nupigiado queria : ser feita uma: à
o sindicância aos actos do d
E dra instituto e
“Dias–depo’s,. nova. nota. tetrica
q RO, DE] era composto das | anunciava ás gentes estarrecidas
icância. fos
| chmisaão: compusta,
de três meGitos = UA o
j À Nele se compreendeu tambem | um juiz-e -um contabilista…
afete ABTRMER TA :
pelo de Fevereiro dehtro e a sindi-
e
oralida “e !
o
scober
feat
emo-
fades | TO =
di tra-
esse fun-
As
+ ela GEE
a esquecida…
ocado reco-|
brado: do susto, o sr.
| Marçal enviou ao ministro O eua
tecoficio: 1
» Sernache “do Hocjaim 6 de Fe-
vereiro de 1918,
Do Director do Instituto de Mis-
in) istro da, ban
osPóficios que em
a de 1915. 28 de Julho
OR TOI so dê Abril de 1917
— envielaosseus antecessores. “Mos,
“tram êles que desde 15 de Maio
“de 1915, eu venho instundo por
uma sindicância a “tolos Os ser
E vigos deste Instituto, reclamando
Igamento: dos meus
a actos, como seu Director.
* Tendo.me chegado, quando
Se constituiu o actual govêrno, a
Fr notícia, que repútei certa, de que
“ a ela seria proceder por Infciati-
va das repartições desse minis-
E 9 de Junto
répetir o“
me abstive”
até tido
aos s interpeetes ess
cargo é del Sa EO :
aa té quê efa cobelus ou V.
e bde d tacraiicde
O Director,
s-Pmorar..
verso fsCenidrio: “do Gorérno de
18 de Fevereiro em um-decreto: da
dizia f im T
a Sélma Mari gal
fgo jde Director
mer ado bati
do! Ta tttuto de
em Serndche do” Bomjardimp.
= E desta m:
db ao-fim.da farça
=“Hm 11 de Março a grande e hor
rível sindicância era reduzida aum
tinha chao
simaples inquérito: e nomeado dose
Verissimo Marques da Silva, reito:
do Liceu Eça de Quéirós, da Póvoa
air talo. MSC o.
era esse professor dispensado de
apxprosEder ao ta] inquérito | Lo
E aqui termina a fita. E todos
nós ficamos–satisfeitos.
Eles porque foi finalmente. exo-
nerado o director do Instituto: O sr.
hPa,
que aise fêz.
gaginastde a suá | administração
u
HE com o cerimo-
nial da sua suspensão, como pata-
mar da sua ‘exauioração, ameaçado
«de negros crimes, marca demagogia
democrática, “acabam por-encolher
asi unha não obstante a proóvoca-
ção que nes foi feita, e veem à es-;
tatelar-se miserávelmente quebran-
s dentes da calunia e refussilan-
no vómito das suas infamias num:
simhpl “DADO despacho de exone-
ração.
“O. sr. dr, Abílio Marçal não E
ria nem poderia esperar” “melhor!!
“dr. “Abílio |
liberdade de a V. Ex. |
do insistentemente,»
2d.
h,
lissões * “Coloniais,
Porque não fizesteis a sindicância?
“Porque não a fazeis, O gentes ?
«Bois; não tendes aí meio, agora, :
de exantorar um. inimigo, de;o con-
fandir e inutilisar tes ui!
« Porque, o. poupais? dt
Pois então não proclamasteis. :
em, mezes e anos sucessivos os seus
erros,e, OS Seus crimes ca, rua
da-sua, administração?..
Confessais.a difamação?
-Então,. nem, ao, menos os, y SPros
lhe atirais, para SIDA LM ab Gi
; Se não quereis —óh almas genero-
e e os seus crimes, pro-
vae ao. menos.os, seus erros — de-
monstrae-o como um imbecil!
Ou imbecis e miseráveis sereis
vós? E de gel
ePaBlie soa em seguida, « doçao’ ex-
plicação de coisas que-aqui:se hão-de
dizer, alguns documentos den
dicância se’ referem.
Deles:se vê que desde; 1915; osr.
dr.“Abílio Marçal. a vinha solicitan –
‘Sóva não quizodo último ministé-
rio democrático, para queoss-seus
resultados. não fôssem inquinados
de suspeita
Ao stu’dr:iBarbosa de Magalhães
| ponderou: então. que seria convenien-
te deixar essa diligência para o
“seu Sucessor: sinos BOIS
O qual sudessor fai 19; sr» Adfredo
de’ Magalhães; ‘o actual ministro, da
pasta, que tem procedido pela for-
ma que vimos de indicar.
Quem: pode: expor“essés factos e
apresentar tais/ documentos -pPode le-
mamente “tér’o“otgulhoida’ sua
honestidade! “dose Zdo! é dar sua
inteligência) 05or aih ou É :
| Tâmbem porseui! lado não: pode
a moralidade: gafada: abrir brecha
mas, administrações dos “govérnos
democráticos, | iquejsem desdouro, o
tiveram como colaborador;“enibera
rmodetó- da ‘súa-obray-cómo ele com
rgulho’se’ hontá de“ a-esse- ia
pertencer. o aldasdaxo qup É
E têmos dito por hoje:
“Seguem os aueninennos
nb 5H
mad: “do! Pro jandáimo b de
Junho: de 1916,
Aoc Ex me PEA de Jasteução
RR
Existe nessa secretaria um pro-
cesso-de sindicância que aos meus
actos, como director do Colégio
“das Missões Ultramarinas, man-
«dou fazer «o govêrno da presi-
+dência «io; General, Pimenta de
Castro, Em. 14 de Maio de 1915
estava eu suspenso. do exercicio
das minhas funções e o proces”
so aguardando qué alguem ac
tasse vo cargo de afutenia ds
: cuja, missão se haviam recusado
uns três ou quatro funcionários,
para ela sucessivamente nomea-
dos. Restituido ao exercicio das
minhas funções, eu Fui logo. à
Lisboa pedir, de viva voz, ad E
Dr. Magalhães Lima, ão .te
Ministro da Instrução, que A
proseguisse nos termos dessa
sindicância, e êsse pedido o te-
nho repetido à todos os minis-
tros que na gerência dessa pas-
ta se teem sucedido, sem excep-
ção de V. Ex.º a quem, tambem
de viva voz, o-dirigi. Todavia e
não obstante estas minhas ins-
tâncias ela está; ainda suspensa,
Resulta daqui, e pára as pessoas
que não me, conhecem, um esta-
do de suspeição que, começa a
“ser explorado. por aqueles que
incitaram êsse acto. de persegui-
ção e nele colaboraram. Esta si-
tuação, com aspecto. .de. favori-favori-
@@@ 4 @@@
+
.
‘tismo, não a posso aceitar nem
“como funcionário, nem como
“membro de um partido, que nes-
‘se’famoso libelo é tambem acu-.
. sado. Por isso, eu venho, nova-:
mente e por êste meio, solicitar
a V. Ex” que se prosiga nos ter- |
* “môs da aludida sindicância. Coón-
“fio que V. Ex.* não deixará de
deferir ao meu pedido, pois cer-
tamente reconhecerá que legiti-
“mo ele é, e respeitável o meu
desejo de liquidar uma situação |
“que reputo deprimente e incon-,
‘veniente até para a própria Re-
pública. E não reclamo só a sin:
dicância! Eu pretendo e peço a
V. Ex. que o inquérito não se
limite ás testemunhas dadas com
a queixa : que-sejam ouvidas to-
das as pessoas que nele queiram
– depôr-—quem quer que, contra a
minha administração. tenha uma
– queixa a fazer! Finalmente e des-
de já eu peço a V. Ex.º autori-,
zação para abandonar êste Insti-
“ituto-logo que o sindicante dê co-
meço aos seus trabalhos.
A V. Ex” envio as minhas
“saudações e desejo
— “Saúde e Fraternidade
+ 0:Director,
: (a) Cábílio Marçal
– , Sernache do Bomjardim, 28. de
Julho: de 1916.
“AS. Ex*o’sr. Ministro de Tns-
“trução
Tenho:a honra-de comunicar
1 48:V.» Ex! que concluíram os tra-
e balhos de exames neste Liceu
“: no dia 42 do corrente e que nes-
se mesmo dia reuniu o Conselho
Escolar, em sessão ordinária de
encerramento do ano lectivo. Em
«breve enyiarei a V. Ex.* o meu
– .Telatório anual, que estou elabo-
“scirando, em cumprimento do pre-
– ceito «regulamentar. . Aproveito
estesensejo para ponderar a V.
Ex.’ que excelente oportunidade |
seria esta para se proseguir na
sindicância contra mim ordenada
pelo antecessor de V. Ex.8, sr.
Goulart de Medeiros. Ao proprio
prestígio da República: importa
“vg resolução deste prócesso, e eu
novamente me permito, pedir
instantemente a V. Ex.º que não
“1 0 démore, pondo, assim, termo a
uma situação que reputo, “pelo
“menos, inconveniente para mim
e para o Instituto que dirijo.
Esperando que V: Ex. se di-
gnará atender este meu pedido,
“lhe desejo
Ee Saúde e Fraterdidade
“O Director,
(a) . Abílio Marçal
– Do Director do Liceu Colonial
Ao Ex.Pº Sr. Ministro da Instru-
o o… |
– Sernache do Bomjardim. 30 de
Abril de 1917
= o E Sr.
‘ Ao assumir V. Ex.º* a gerên-
cia da pasta da Instrução Públi-
=! ca tomo a liberdade, e é meu
“ dever, expor-lhe a situação des-
te Instituto e ,a minha propria st-
tuação «entro dele, chamando
para uma é outra a atenção de
V. cx*/ que tem de exercê-la
por providências imediatas.
“”Começarei por falar de mim.
“Em 14 de Maio de 1915 pesava!
sobre a direcção desta casa um
processo “de sindicância que,
para proseguir em seus termos,
aguardava apenas que alguem |)
t
|
|
i
|
|
|
|
Í
!
1
]
aceitasse o cargo de síndicante,
pois que os funcionários para a
ela orocederem a tanto se tinham
recusado, sucessivamente em nú-
mero de 4 ou 5, três deles em
forma oficial, como do processo
consta. E
Eu estava afastado do exerci-
cio do meu cargo, não em acto
de suspensão de funções, como
seria consequência formal dum
processo de sindicâdcia, mas co-
missionado em outro serviço de
instrução, como membro da co-
missão encarregada de propor
as bases da reforma do ensino
colonial. : =
Restituido ao pleno exercício
das minhas funções, por telegra-
ma de 15 de Maio de 1915,,eu
fui logo a Lisboa pedir a sua
Ex.” o Ministro da Instrução, sr.
dr. Magalhães Lima, que contra
mim fizessse proseguir a sindi-
cância nos termos e com os sin |
– dicantes que haviam sido esco-
lhidos pelo governo do sr. Pi-
menta de Castro.
Esse pedido’o fui sempre re-
petindo/ instantemente aos mi-
-nistros que se jam sucedendo na
gerência desse ministério e o fiz,
-de-viva voz e por escrito, nos |
meus oficios n.º 20, de 9 de Ju-
nho de 1915, e n.º 30, de 28 de
Julho de 1916, junto do imedia
especial insistência pela circuns
“wjância, tambem especial, de per-.
tencer sua Ex.? ao mesmo parti-
do. político dos individuos que
haviam requerido a sindicância.
Inuteis teem sido todas as mi-
nhas solicitações. Entendo que
não devo mais insistir, e não in-
““gistirei. Não o farei sobretudo ,
“to antecessor de V. Ex.*, com |
neste momento em que as mi-,
nhas instâncias não seriam isen-;
i
tas de suspeitas e seriam malsi-,
“nadas porventura do propósito
de aproveitar êste ensejo para |
|
envio-lhe as minhas saudações e
concorre ara rena vim corsair
Quem dese)
provocar um julgamento que po-
deria vir a-embaraçar inter-
penções futuras de outros gorer-
nos. A essa situação eguivoca eu
prefiro esta em/que estou e nie
criaram os ministros que teem
vindo substituindo o sr. Goulart
dé Medeiros, com acção livre
para os que vierem a suceder a
V. Ex.” Não é oportunidade
insuspeita-esta para ser julgado
o libelo que me acusa a mim e
aos:meus colaboradores, de fun-
cionários de marca democrática
e que contêm, cofno última e
“ formidável acusação, o crime de
termos feito propaganda irreve-
“rente contra os actos do govêrno
Sede social provisória: R.
TELEFONE 4085-CENTRAL
dá presidência do sr. Pimenta
de Castro: Não é. Mas tambem
não devo deixar de chamar para.
o caso a atenção de V. Ex.* e;
isso faço, pedindo-lhe que o es-.
tude/ com toda a atenção e maior
liberdade de ação, abstraindo da |
minha personalidade política e| |;
considerando em mim sómente | .
o funcionário, que precisamente
por essa situação, maiores deve-
res tem de obediência á leie de
zelo pela moralidade «do regime
“e-pelos, superiores interesses da
República e da-Pátria!..
; E
Referir-me-hei, agora e em
segundo lugar à situação deste
colégio como Instituto de*Mis- |,
po
“S0€S.
– Reputo absolutamente insus-
tentável esta situação. À inter-
venção de V. Ex* neste melin
dr
ente!
A lei de
do*antigo-«Cqlégio das“ Missões
Ultramarinas, autorisou o Go:
vêrno, pelo seu artigo 189.º, a |
fazer a sua reforma. Essa -auto-
risação não foi ainda usada. Vá-
oso. caso impõe se inadiável- |
20 de Abril de 1911,|
de que od aisecilarisação
ee!
,
E ELECTRICIDADE =
Sociedade anónima de responsabilidade limitada.
do Comércio, 35, 3:-LISBON |
rias comissões. foram nomeadas .
para propor as bases dessa Feor-
ganisação: da coordenação. de
todos os seus trabalhos resultou
um projecto de regulamento, ela-
borado por uma última comissão,
que foi adoptado e;mandado ,.ôr
em execução, a titulo de expe-
riência, por despacho ministerial
de 20 de Outubro de 1915.
– – Posteriormente, foi esse pro-
« jecto submetido ao Conselho Su-
perior de Instrução Pública, que
sôbre êle e por unanimidade pro-
feriu parecer favorável; e assim,
está êle em termos de ser puúbli-
cado, se tambem de V. Ex.º me- |
recer aprovação. Com êle está,
– vivendo êste Instituto uma vida
precária e num estado que. di-
gnamente, se não pode prolon-
gar. . E pao : E
Nesta situação existe o único
– estabelecimento de ensino colo-
;nial secundário que temos, nós, |
à terceira, potência colonial do
mundos. AL do
A ela acudirá, sem dúvida e
prontamente, o acendrado pa:rio.
tismo de V. Ex.* com os frutos
(do seu estudo e as luzes da sua
brilhante inteligência, e eu terei
| a fortuna de ver surgir deste es-
tado caótico um grande instituto,
que o Govêrno poderá apresen.
. tar como valiosa afirmação dos
– seus cuidados e da sua atenção
pelo problema colonial, conside-
ando neste seu especial e mui
importante aspecto…
à AV. Ex. reitero os meus cum-
primentos €…0s sinceros votôs
que faço pela demora de V. Ex.*
nesse alto cargo. da República,
para seu prestígio e dos supe-
».rFiores interesses da Pátria, £ Ine
desejo ar
dO nv
O Director,
ma) Abllio, Marçal
É»
Y
+
carta fechada, à sede social provisória.
Emisão de esc atom HO. OO acções e esc. 230800 m imo do 077,0
| (DOS e. pOr acção, pagos em duas prestações iguais
r subscreper com uma ou mais acções dirija-se, em «
Na redacção do CERTAGINENSE prestam-se esclarecimentos. |
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