Voz do Povo nº88 04-08-1912
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E 2 Anno
DIRECTOR
Augusto ifodrignes
Administrador
ZEPHERINO LUCAS
Editor
Luiz Domingues da Silva Dias
Certã, q dê agosto de 1912
ç
“s
PE te
N.º 88
vo
Assignaturas
1200.
Para o Brazil. …….
Pago adiantadamente
Anno…… Semestre…
» Não se restituem os oriôinaes
Boo rs,
Subooo réis (fracos)
A CERTÃ EM FESTA
HONROSA VISITA
O passado domingo foi para a |
Certã um dia festivo..
Conhecidos os sentimentos dos
certaginenses, desnecessario será af-
firmar que foi com o mais intenso
jubilo, que: receberam a visitado
illustre governador civil d’este dis-
tricto, sr. Capitão Antonio Francis-
co d’Almeida e dos: cavalheiros que
o acompanharam, srs. tenente-coro-
nel de artilharia, Abel;-Hypolito;
capitão d’estado maior Tasso Ca-
bral, dr. José da Silveira Proença,
secretario geral, Jayme: Rôxo, secre-
tario: particular do:sr. governador
civil.
Não teem os povos da Beira aquel-
le -impetuoso enthusiasmo que ‘se
manifesta ruidosamente; são calmos
e retrahidos nas suas manifestações,
mas a sinceridade «estas eviden-
ceia-se: mais claramente ainda por
mil formas que não escapam á ob-
servação intelligente de quem sabe
ver.
O magistrado superior do distri-
cto, não pela sua pessoa, pois: não
tinha aqui relações, mas pelos seus
actos, contava já n’este concelho
com uma forte corrente de sympa-
thia, da qual se fazia echo o nosso
jornal, nos séus ultimos numeros:
por isso, era’ com sincera: alegria
que se aguardava a sua visita,
As 18 horas chegaram os illus-
tres visitantes, em automovel, sen-
do aguardados junio ao edificio da
escola do sexo masculino, na ala-
meda da Carvalha, pelo elemento
official, commissões: Municipal e Pa-
roquial, da União Republicana, com-
missão municipal do partido repu-
blicano que reconhece o directorio,
Gentro Republicano Democratico da
Certã, representantes do nosso jor-
nal, parocho desta freguesia, com-
merciantes, industriaes, próprieta-
rios e artistas, pelas creanças das
escolas: do sexo masculino, e pela
sociedaae musical Recreio Artista,
que tocou a sugestiva marcha A
bortugueza, aosmesmo tempo que
subiam aos ares: muitas gi’andolas
de foguetes. Trocados qs- cumpri-
mentos e feitas algumas apresenta-
ções, seguiu-se/logo a visita áquella
escola, sendo levantados muitos vi-
vas à Patria, á Republica, ao sr. go
vernador civil, ao veneraudo presi-
dente da Republica, aosr. almiran-
te Tasso de Figueiredo, ao sr. ad-
ministrador do concelho, ao exerci-
to, á marinha, etc.
Seguiram, depois, sempre acom-
panhados por aquelas: individuali-
dades, musica e muito povo, para a
escola do sexo femenino, sendo, pe-
lo trajecto, levantados muitos vivas,
queimadas muitas girandolas de fo-
guetes, e ali eram os nossos visitan-
tes aguardados pelos dignos inspe-
ctor do circulo escolar e professora,
e pelas creanças da escola que, á
sua entrada, os saudaram com re-
petidas salvas de palmas, enthusias-
ticamente, secundadas por todas as
pessoas que os acompanhavam. As
creanças, com a sua voz argentina
e vibrante, cantaram a Portuguesa,
finda a qual muitas salvas de pal-
mas e novos vivas se fizeram ouvir,
sendo pela menina Maria José das
Neves Barata offerecido um ramo
de flores ao illustre governador. cí-
vil.
Então, o digno inspector do cir-
culo escolar, em nome dos profes-
sores primariose das creanças, sau-
dou ‘aquelte illustre magistrado, fa-
zendo, por fórma brilhante. a apo-
logia da instrucção, Respondeu o sr.
governador civil, n’um eloquente dis-
curso, em que as palavras sahiam
repassadas d’aquella | sinceridade
‘ que fala ao coração. Ao terminar,
recebeu uma, enthusiastica, ovoção
de applauso e de assentimento.
Em seguida, partiram s. ex.“ pu-
va Sernache do Bom Jardim, acom-
panhando-os todos até ao automovel,
e sendo levantados muitos vivas, ca
lorosamente correspondidos.
N’aquella povoação foram s. ex.*º
recebidos pelo digno: director do
Collegio das Missões, sr. capitão Va-
lente da Costa, com quem jantaram,
assistindo os srs, administrador do
concelho e professores d’aquelle Col-
legio, e sendo levantados varios brin-
des. Visitaram, depois, aquelle im-
portante estabelecimento do estado
e os Clubs Bom Jardim e Progres-
so, sendo n’um e n outro recebidos
com gentileza e o mais vivo enthu-
siasmo.
A’s: 22 horas regressaram a esta
villa, dirigindo-se ao Gremio Certa
pense, em cujas salas se estava
realisando uma das reuniões fami-
liares que n’aquella sympathica agre-
miação, com frequencia, teem logar.
A” sua entrada na sala, a sr.“ D.
Ernestina David, que se achava ao
piano; tocou a Poniugueza, finda a
ual, vibrantes salvas de palmas se
geram ouvir. Feitas as apresenta-
ções, prosseguiu o baile, que decor-
reu animadissimo tocando algumas
senhoras bellos e dificeis: trechos e
dançando-se. com | enthusiasmo. até
depois da 1 hora, f
Os illustres visitantes foram alvo
das homenagens dos muitos socios
que enchiam as salas do Gremio,
entre os quaes, como é costume, se
notava a mais franca confraternisa-
ção.
No «dia seguinte, 29, visitaram o
| Cabril e Senhora da Confiança, em
Pedrogam Pequeno, ficando encan-
| tados com à belleza e grandiosidade
d’aquelle, um dos pontos que mere-
| ce ser visitado por todos que apre-
| ciam a natureza, na sua exuberante
realidade. v
Regressando a esta vila, pelas 12
horas, eram s. ex.“ aguardados pe-
la Philarmonica Patriotiça Certagi-
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Travessa do Serrano, 8
Typographia Leiriense — LEIRIA
Propriglate da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL
mense, que tocou a Portugueza, sen-
do-lhes levantados muitos vivas. Se-
guiu-se o almoço, em casa do sr.
administrador do: concelho, dr. José
Carlos -Ehrhardt, durante o qual se
levantaram enthusiasticos brindes.
Findo o almoço, realisou-se à visi-
ta à Camara municipal, sendo aguar-
dados á porta do edificio pelo sr.
presidente da Camara e demais ve-
readores, pelo qual, na sala das ses-
sões, foi o sr. governador civil sau-
dado com palavras de consideração,
de sympathia e agradecimento pelo
interesse que este concelho lhe tem
merecido. Usou da palavra o sr. ve-
reador Cyriaco Santos, falando, em
palavras repassadas de quente sin-
ceridade, em nome do bom povo
portuguez.
O sr. dr. Ehrhardt, fazendo o me-
recido elogio do sr. governador ci-
vil, salientou os serviços que s. ex.*
tem prestado, agradecendo a con-
fiança que lhe teni merecido.
Por ultimo, aquelle ilustre magis-
trado agradeceu as manifestações
com que n’esta villa tem sido rece-
bido, pedindo a cooperação de to-
dos os que de boa vontade e con-
vicção acceitaram a Republica, inte-
grando-se no seu espirito, frisando a
leal cooperação que tem sido dis-
pensada pela camara e administra-
dor do concelho, uma e outra mo-
delares na sua administração, salien-
tando os elevados serviços do sr.
dr. Ehrhardt. :
Ao terminar, foi s. ex.” calorosa-
mente saudado com vibrantes salvas
de palmas.
Depois, realisou-se a visita ao tri-
bunal, onde. o sr. governador. civil
foi eloquentemente saudado pelo sr,
juiz de direito, ao ques. exi” res-
pondeu, com palavras cheias de ca-
lor patriotico, á repartição de finan-
cas, thesouraria e conservatoria, sen-
do em todas recebido pelos respe-
ctivos funccionarios.
O sr. governador civil e cavalhei
ros que o acompanharam, visitaram
o esplendido edifício; que é a casa
de residencia do nosso collega de
redacção Luiz Domingues da Silva
Dias, admirando o bom gosto, o
confôrto e a construcção de todas as
suas dependencias, O dono da casa,
recebendo com a sua costumada gen-
tileza, offereceu uma taça de cham-
pagne, trocando-se varios brindes,
Visitaram ainda o Hospital, pa-
drão de gloria do sr. dr. Ehrhardt,
a propriedade das Bemcrenças, do
sz. almirante Tasso de Figueiredo,
a Fonte da Pinta, o Adro, a Egre-
ja, etc., tendo s. ex.º*, por mais de
uma vez, mostrado o seu agrado
por esses diversos pontos, alguns
dos quaes attestam as bellezas na-
turaes da região, e outros a vonta-
de dos certaginenses em fazer pro-
gredir a sua terra,
A’s 19 horas, teve logar o jantar
em casa do sr. almirante Tasso de
Figueiredo, durante o qual a phi-
larmonica Patriota tocou alguns tre-
chos escolhidos.
Depois das 21 horas retiraram s.
ex.“ não occultando a sua boa im-
pressão, e promettendo o ilustre
governador civil visitar brevemente,
Annuncios
Na 3.º e 4.º paginas, cada linha….. 30 rs,
N’outro logar, preco convencional
Annunciam-se publicações de que se receba
um exemplar
| todas as freguezias do nosso conce-
lho.
—Na sua passagem em Proença-
a-Nova, era o illustre governador
civil aguardado pelas principaes in-
dividualidades d’aquella villa, por
| muito povo e pela philarmonica, su-
)
bindo ao ar muitos foguetes, e sen-
do levantados enthusiasticos vivas.
Visitou as repartições e a escola,
falando n’esta o digno professor, sr.
Domingos Luiz d’Almeida.
Na camara, falaram e sr. admi-
nistrador do concelho, Carlos Mar-
tins, sr. Alfredo Lopes Taváres e o
sr. tenente-coronel Abel Hypolito.
Na administração, foi servida uma
taça de champagne, sendo pelo sr.
capitão Tasso Cabral, levantado um
patriotico brinde, e tanto aqui como
na escola e camara o sr. governa-
dôr civil, fazendo uso da palavra; a
todos encantou pela sinceridade que
punha nas suas afirmações e pelo
sentimento das suas exhortações.
Todos os oradores foram caloro-
samente ovacionados e os illustres
visitantes ficaram com a melhor im-
pressão de Proença-a Nova.
A falta d’espaço obriga-nos a con-
cluir esta simples. resenha, a que
sentimos não poder dar o brilho
compativel com o acontecimento que
ella noticia.
Julgamos, porem, ter frisado ‘suf-
ficientemente quanto esta” honrosa
visita foi agradavel a nós, ‘certagi-
nenses,
D’esta/troca d’impressões, d’este
contacto mais intimo entre os con-
celhos e a jauctoridade superior do
districto, resulta, sem duvida, uma
cohesão e um fortalecimento d’ideias,
que dia a dia mais estreita os laços
que devem unir todos os portugue-
zes, em volta da Patria, cujos inte-
resses e cujo prestigio para todos
nós são sagrados. i
Educação Gipica
Eleitas, como estão as commis-
sões municipaes da União Republi-
cana, e do partido republicano que
reconhece o directorio, é de presu-
mir que o nosso concelho entre n’u-
ma phase’ de activa ‘ consolidação
partidaria, a qual, nas circumstan-
“cias actuaes, achamos conveniente
para «os interessessdo: paiz; porque,
assim, se farão interessar na vida
politica da nação muitas individua-
lidades que a ella andam indifferen-
tes, e não julgamos nada mais pre-
judicial do que essa indiferença que
temos visto alastrar. :
E preciso que todos os que teem
a comprehensão nitida da sua posi-
ção na sociedade, dêem a esta o es-
forço da sua vontade. Presentemen-
te, não ha razão para subsistir o
alheiamento das cousas, políticas.
Organisadas, como estão, as dif-
ferentes nuances partidarias, cada um
escolherá aquella cujo programma
mais satisfaça os seus ideaes, ou
cujos homens offereçam mais garan-
tias às exigencias do seu espirito.
Não ha vantagem alguma em ne-
gar que o paiz está atravessando
uma crise bastante dificil, da qual, da qual
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precisa sahir com brevidade. Para
isso, como é obvio, carece da boa-
vontade de todos os seus filhos, da
sua cooperação e da sua intelligen-
cia, e nenhum tem o”direito de lh’a
recusar, sejam quaes fôr as suas
crenças politicas. 5
No paiz devem caber-—e cabem —
todas as modalidades da opinião,
sendo apenas condição indispensa-
vel que todas ellas, por sua vez, cai-
bam dentro do espirito patriotico
que é a alma das nações.
O nosso concelho, tem-se distin-
uido pelo bom senso e criterio.
Disso, dão publico testemunho au-
ctoridades superiores da Republica
que, por dever de seus cargos, co-
nhecem pessoalmente os factos.
Continuemos pois, em todos os
nossos actos—até | mesmo na orga
nisação. partidaria—a demonstrar o
mesmo, bom senso, o mesmo crite-
rio, que tanto nos tem elevado no
conceito dos homens que teem com-
petencia para apreciar os homens €
as cousas.
mn ARG ——
ORDEM PUBLICA
Acha-se completamente restabe-
lecida a tranquilidade. publica em
todo “o paiz. No nosso distrícto, fe-
lizmente, não chegou ella a ser al-
terada. O povo, vae já abrindo suf-
ficientemente os olhos, para se não
deixar comprometter por certos ca-
valheiros que, a pretexto de o de-
fenderem, o pretendem arrastar pa-
ra as violencias que só lhe podem
trazer a desgraça, como agora acon-
teceu a pobres camponêses envolvi-
dos, inconscientemente, nos ultimos
movimentos e que, ao presente, uns
foragidos, prêsos outros: e mortos
alguns, deixaram as infelizes fami-
lias debatendo-se no horror de todas
as miserias.
Felizmente, elle já vae compre-
hendendo tudo isto, e ainda mais
que aquelles que o incitam e insti-
gam são sempre os primeiros a fu-
gir ao perigo, pondo-se, a tempo,
em bom recato…. q
No
FACTOS E BOATOS
Reforma das matrizes
Por determinação do Governo,
foram suspensos os, trabalhos de
inspecção e avaliação dos predios
rusticos é urbanos para reforma das
matrizes prediaes.
Justifica esta resolução a circuns-
tancia de não poder o Ministerio da
Guerra dispensar n’esta occasião os
oficiaes arregimentados.
Succede tambem que alguns re-
gentes agricolas e arquitetos que
não teem ordenados, pediram escu-
sas por não poderem sustentar-se
com as ajudas de custo que Jhe são
abonadas. Encontram-se em exerci-
cio apenas algumas commissões nos
districtos do Alemtejo.
y —— <a 000C— ——
Empregados e serventuarios
das egrejas
Por decreto ‘ de 13 de julho foi
rorogado, até ao dia 30 de setem-
ro proximo, o praso para reque-
rerem’ as pensões que lhes garante
a Lei da Separação, decumentando
devidamente os seus requerimentos
Es apresentarão ás (Commissões
istritaes de pensões.”
j ——— 2 9000C>— — ——
Subscripção Nacional
O Directorio do Partido Republi-
cano Portuguez, para commemorar
o segundo anniversario da procla:
mação da Republica, resolveu abrir
uma subscripção nacional, destinada
á compra de acroplanos para serem
offeridos ao Governo no dia 5 d’Ou-
nubro, iniciando assim a flotilha
precisa para defeza da Patria.
PE SEER
Ns VOZ DO POVO
Registo de cartas de medicos
e farmaceuticos
Foi permittido fazel-o, sem multa,
no praso de 30 dias a contar da por-
taria do 18 de julho.
E OIE = —
Guarda Republicana
A companhia do sul d’este distri-
cto compõe-se de 120 praças e 8
sargentos sob o commando do st.
capitão Sande Lemos e tendo como
subalternos os alferes Carrilho e
Ribeiro.
— SD O0OC— = —
Delegações das Caixas Eco-
nomicas
São 105 o numero de delegações
creadas depois da proclamação da
Republica.
Durante o anno economico. findo
entraram em effectividade 19 dele-
gações. :
No actual anno economico tam-
bem já entraram em effectividade
4 delegações.
Em 3o de junho ultimo o saldo
das delegações criadas depois de 5
de outubro de 1g1o attingiu a iinpor-
tancia de réis 992:209:h920, não in-
cluindo os juros capitalisados, ten-
do-se effeciuado 2:gro depositos no»
vos, que durante o anno economico
de 1911-12 fizeram 18:305 entradas.
Estes numeros demonstram clara-
mente que o publico vae compre-
hendendo os beneficios que esta
instituição vae prestando.
O saldo em deposito na Caixa
Economica Portugueza era em 30
de junho de 8.402:3039814 réis,
não. inciuido os juros capitalisados,
que devem ser de réis 270:000:00,
aproximadamente.
Comparando aquelle saldo com
o do anno economico anterior, veri-
fica-se que o augmento foi de cerca
de 500;0007h000 réis.
A Patriotica. Cerraginense, toca
na Praça da Republica, no dia à,
das 20 às 22 horas.
= ICO ——
Padaria Progresso
O nosso patricio sr. Antonio Fer-
nandes da Silva, tomou de trespas-
se este estabelecimento industrial
em que vai introduzir importantes
melhoramentos.
—— <DEMOC> —
Roubos
Na noite de 28 do mez findo rou-
baram a João Luiz, d’esta villa,
dois presuntos, e no mesmo dia do
armazem de vinhos do sr. Eusebio
do Rosario a quantia de 36000 réis.
A um carreiro, de nome José Gil,
da Fundada, roubaram, da carroça
que deixou na Avenida Baima de
Bastos, na noite de 29, uma vasi-
lha com 6 decalitros de azeite. A
auctoridade investiga.
—— Doce —
Registo Civil
Por despacho ministerial de 10
de julho findo e publicado no «Dia-
rio do Governo» de 27 do mesmo
mez, foi modificada a tabella dos
emolumentos. Egualmente foram bas-
tante modificadas as desposições do
Codigo do Registo Civil.
A bem do publico annuncia que
os registos de qualquer naturesa
effectuados de 1 de janeiro de I9iI
a 31 de março do mesmo anno, nos
registos parochiaes, não tem effei-
tos civis desde que não sejam trans-
criptos, até 30 de setembro, nos li-
vros do Registo Civil.
ema PEDI ———
Começam no dia 16 as ferias ju-
diciarias, que se prolongam até 30
de setembro,
Inspecções
Realisaram-se nos Paços do con-
celho, as inspecções para o serviço
militar. ;
A. Commissão era presidida pelo
sr, tenente coronel Tymoteo Alvim.
E QE REM 8
Foram auctorisadas a cobrar, pa-
ra as suas gerencias de 1913, as
percentagens abaixo indicadas, as
seguintes Camaras Municipaes: Cer-
tã do ºo’sobre a contribuição predial,
Villa de Rei e Oleiros 60 9/9 sobre
as contribuições directas e esta,
ainda, mais 75 9/0 sobre a parte co-
lectavel dos vencimentos dos em-
pregados.
TT AT pf
Circulares aos administrado-
res ç
>
Pelo governo civil foi expedida
aos administradores dos concelhos a
seguinte circular:
«Tendo-se organisado em algu-
mas freguesias uns chamados «con-
selhos parochiaes» cuja constituição
é irregular pois que, nos termos do:
artigo 17.º da lei da Separação, os
fieis de uma religião só podem col-
lectivamente contribuir para as des-
pezas geraes do respectivo culto
por intermedio de qualquer das cor-
porações de assistencia designadas
no mesmo artigo e nos seguintes
ou ainda transitoriamente por inter-
venção dos agrupamentos cultuaes
organisados: nos termos da circular
n.º 5 da Commissão Central ide
execução da citada lei de 23 de ju-
nho de r9grr, e havendo-se organi-
sado n’outras localidades commis-
sões da mesma natureza e com
identicos fins, foi por sua ex.” o
Ministro da Justiça determinado que
sejam intimados os membros das
commissões de que trata, para sob
pena de desobediencia, se absterem
de pedir ou receber quaesquer quan-
tias destinadas ao culto, devendo
ser enviada ao poder judicial parti-
cipação contra os que desobedece-
rem, o que me cumpre levar ao
vosso conhecimento para os devi-
dos efeitos».
— Ea
Vida politica
As Commissões Municipal e Pa-
rochial, da União Republicana,
apresentaram no dia 28 do corrente,
os seus cumprimentos e saudações
ao illustre presidente da commissão
Central, o nosso presadissimo pa-
trício, sr. almirante Tasso de Fi-
gueiredo.
—— GE NCIAICIR——
Conspiradores
Começaram já a funcionar os tri-
bunaes marciaes, encarregados do
julgamento dos conspiradores.
O primeiro a ser sujeito ao jul-
gamento foi o chefe do estado maior
da columna incursôra, D. João d’Al-
meida, que foi condemnado na pe-
na de 20 annos de degredo, em |
Africa,
—— GENTE LEA = ——
Fez a cadeira de finanças (3.º an-
no: de Direito), o sr. Hermano de
Sande Marinha, sendo, approvado,
pelo que o felicitamos.
mae tias Qi
Concluiram a sua formatura em
Direito, os srs. drs. José Dias Gar-
cia, e Pedro Goes Pitta.
Às nossas felicitações.
——— saite —
Izidoro de Paula Antunes
Este nosso presado assignante,
de: Sernache do Bomjardim, partiu
para Manaus, de visita á sua impor-
tante casa, onde conta demorar-se
algum tempo.
Fazemos votos pela sua feliz via-
gem e proximo regresso,
– SUBSCRIPÇÃO
para a construcção dum edificio pa-
ra Club e Theatro
Transporte…… 2:1528300
João Antunes Ribeiro 5$000
Jorge Ascensão—Caste- “iu
Ioabranco eta 58000
João Barata Dias—Lis-
Ga i E tofoaloto no 58000
Casa Senar ste irei 58000
joão Lopes —Nesperal. 48500
Dr. Francisco A. de
Mendonça—Lisboa. . 48000
Luiz F. Lopes…….. 28000
Somma… 2:182$800
A’ Commissão, receiando
“qualquer falta, agradece, por
este melo, todos os donativos
subscriptos.
” ; O Presidente,
A. Sanches Rollão.
Carteira semanal
Fez annos:
No dia 29 de julho-—o sr. Carlos
Pinto Tasso de Figueiredo.
Na Madeirã, do visinho contelho
d’Oleiros, consorciaram-se a’sr.* D.
Amelia Barata Salgueiro, e o sr. dr.
Pedro Goes Pita.
Testemunharam o-acto as sr.*D,
Maria do Carmo Barata Salgueiro,
D. Laura Barata da Silva, e os srs.
Firmino Antonio Lourenço e Anto-.
nio Lourenço da Silva.
Os noivos, a quem felicitâmos,
| vão estabelecer residencia nailha da
Ponta do Sol (Madeira).
Acha-se em via de restabeleci-
mento o sr. Luiz da Silva Dias.
Em serviço d’inspecção, estiveram
n’esta villa, os srs. tenente-coronel
Thymoteo Alvim, drs Augusto Nu-
nes Correia, Candido Madureira e
tenente Silverio de Vasconcellos.
Estão n’esta-villa, as sv.“ D. Ma-
ria Henriqueta da Camara Maga-
lhães, D. Beatriz e D. Piedade Gam-
bôa Bandeira de Mello, e os srs.
Ruy Crespo Frazão, José de Maga-
lhães, José Carlos Martins Moreira,
Carmelleiro Pires. ;
Teve a sua déliprance a esposa
do nosso assignante, sr. José Anto-
nio do Valle,
Aos paes, as nossas felicitações.
Em goso de ferias, estão n’esta
villa, os srs. João José de Magalhães
e Joaquim das Neves Barata.
Regressaram: a Lisboa, o sr. Ce-
lestino Pires Mendes e a Penella, o
sr. José Martins. –
Estiveram: n’esta villa, o sr. Se-
bastião Farinha Tavares, sua espo-
sa é filhinha, eo sr. José de Noro-
nha,Econductor d’Obras Publicas; e
em Coimbra, o sr. Antonio Justino
Rossi. k Ê
Tecem estado na Povoa (Castello)
o nosso assignante, sr. Braulio Bel-
monte: de Lemos, sua esposa é fi-
lhinho.
Vieram fixar a sua residencia n’es-
ta villa, o nosso assignante, sr. An-
tonio Fernandes da Silva; sua espo-
sa e filhos.
Retirou de’Pedrogam Pequeno,
fixando a sua residencia em Alcoen-
| tre, o sr. Antonio da Silva Amorim.
Sahiu para Entre-os-Rios, em tra-
tamento thermal, o nosso assignan-
te, sr» Antonio Barata e Silva.Silva.
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PELA INSTRÚCÇÃO
O “Diario do Governo publicou
um decreto em que se determina
que o anno lectivo este anno termi-
nasse no dia 31 de julho e que os
exames do 2.º grau estejam conclui-
dos tanto quanto possivel no dia 15
d’agosto proximo.
ambem se ordena no mesmo
decreto que a presidencia dos refe-
ridos exames .póde ser exercida pe-
los professores de ensino normal
primario.
Exames do 1.º grau
Resultado
Escola de Pedrogam Pequeno—
(sexo masculino)— Claudino dos An-
jos Alves e Manuel Antunes da Cos-
ta, distinctos; Antonio Martins Dias,
Antonio Nunes, Antonio Ricardo,
João Nunes Alves, Joaquim Bernar-
do, Joaquim Viol, José Antunes
Xavier, José Arnau, José Francisco
Arnau e José da Silva, approvados.
Houve 5 reprovações. :
Escola do Castello– Antonio Fer-
reira, Ernesto Nunes Amaro, João
da Cruz, José Alves e José Antonio,
distinctos; Amilcar Farinha, Antonio
Moreira, Damingos Coelho e Liba-
nio Nunes, approvados. Houve 1
reprovação. C
Escola-do Nesperal—-Julio Mar-
cal Correia Leonor, distincto.
Escola da Madeirã–Joaquim Pa-
tricio Mendes e José Caetano, dis-
tinctos; João Antonio Aniceto, apro-
vado. y Si
Escola de Palhaes=-Casimiro Fi-
lipe distincto; Antonio da Silva, ap-
provado,
Escola. de Sernache do Bomjar-
dim—(Sexo feminino)—Aldina Lo-
pes David e Maria Celeste Leonor
Mata, approvadas.
Escola da Cumeada—José Anto-
nio de Sousa e Pedro Valente, dis-
tinctos; Antonio Nunes, Emigdio Li-
berato, Libanio Farinha, Januario
Luiz, Theofilo Domingos da Silva e
Ermelinda Rodrigues da Silva, ap-
provados.
Escola: do Marmeleiro —Guilher-
mino Lourenço e Luiz Alves, ap-
provados.
— e mma Ge 0)-8 otimo — —
À subscripção para a construcção
do edificio do club e theatro, conti-
nua a despertar o mais vivo interes-
se)
— ato
ADULAÇÃO
N’uma das delicadas satiras de
Alphonse Karr contra os ridiculos
do tempo; conta-se que por largos
anos, (vide Une potgnée de verités)
«2 poetas francezes não tiveram o
menor contacto serio com a natu-
reza. Mesmo os do reinado de Luiz
XIV, apesar do seu inquestionavel
talento, viveram n’uma epoca onde
ela não era muito abordada pela
poesia. À
Assim como era sempre a hora,
segundo: a resposta de um: cortezão,
que aprazia a Sua Magestade; da
mesma fórma que os dentes, logo
que o rei perdeu os seus, foram con-
siderados uma cousa trivial, reles
mesmo, só adequada á gente do po-
vo, as arvores de Varsailles se trans-
formavam em paredes, em peristi-
los e em porticos; outras tomavam
a fórma de urnas, de cegonhas, etc.
– Pode-se dizer que a natureza não
figurava na côrte senão em trajo de
gala e com a cabeleira empoada
dos cortezãos. ; :
No tempo do outro monarcha, a
pintura creu dever por seu turno
corrigir o tom rustico da natureza,
tornando a compativel com o grande
mundo. E” a epoca das arvores
azues e dos céus encarnados, em
que’o céu azul e os arbustos verdes
: Voz DO POVO .
pertenciam a toda a gente de baixa
estirpe, e só se admittia que fossem
contemplados por camponezes. .»
Isto é devéras engracado, mas
atravez do espirito do escriptor so-
bresahe uma das maiores degrada-
ções a que os homens são suscepti-
veis de descer:—a lisonja.
Foi Latino Coelho quem. escre-
veu:
«Quem beija a mão de um ho-
mem, ainda que traga na cabeça a
corôa de Carlos Magno, poderá ter
os* labios de um archeiro, mas não
tem a dignidade de um cidadão!»
Mas ha homens que se não com-
penetram da indignidade que é o
espirito de adulação. Dão se por
muito satisfeitos quando se lhes de-
param mãos para beijar e quasi to-
dos, na sua qualidade de homens
superiores, depois de ajoelharem
ante um seu egual, se recusam a
curvar-se, em pensamento que seja,
ante a idéa bem mais elevada e em
certos casos muito melhor intencio-
nada de Deus! j
Luiz Leitão
” Pelo mundo litterario
Primeiro vôo
Em berço rendilhado o passarinho
Por entre as harmonias da floresta,
Implumára e crescêra! e ao sol da sésta,
Tenta agora voar… devagarinho…
A mãe que o envolvia em seu carinho,
D’aquellas tentativas tréme … e lésta
Procura segurá-lo, pondo em festa
As débeis galerias do seu ninho.
Mas vendo o passarinho: que inda ensáia
A” luz do sol poente que desmáia,
O vôo preferido ao ninho, aos lares,
Então com quanto ardor ella o liberta !
Deixando ao ninho amado a porta aberta…
Saudando o passo audaz em seus cantares.,
D. Maria José A. Pacheco.
DUAS QUADRAS
(De Arthur Telles)
Torna a alma nm jardim cheio de sol;
Mas, «praticar o bem» é o crisol
Que a torna inda mais bella, qua a depura!
À MAR o bem-—eleva e dá ventura,
(De Mario Pacheco)
ARA ter felicidade
P N’este mundo onde se sofre,
Faz-se da nossa alma um cofre
Junta-se Amor e Bondade.
Pensamentos
Respeitam se na adversidade a-
quelles que souberam respeitar-se na
randeza. Recordar é viver— Trans-
ormar n’um sorriso o que nos fez
sofrer. —J. Dantas. Homem! que
procuras tu na terra, que não tenhas
que deixar n’ella ?— Salomão. A bon-
dade, a tolerancia e agenerosidade
são os esteios mais firmes da amiza-
de.
a a A pt e
Theatro Avenida, de Lisboa
À revista. Qó-Ló-Ró-Ló, é, ali, o grande
successo da actualidade
O mais attrahente e sensacional
espectaculo que, na presente occa-
sião, possue Lisboa, é, sem duvida
alguma, a revista, Có-Có-Ró-Có,
em scena no Avenida, com o mais
brilhante e justificadissimo exito.
No Có-Có-Ró-CóÓ encontram-se
reunidos todos os attractivos que uma
peça d’aquelle genero póde conter :
é graciosa, aprecia os factos com es-
pirito e malícia, sem descambar na
incorrecção; tem uma musica lindis-
sima, um conjuncto de desempenho
admiravel, um guarda-roupa riquis-
simo e elegante, e um scenario ma-
ravilhoso, sendo d’um effeito impre-
visto e surprehendente, o final do
2.º acto, allusivo á implantação da
Republica na China. i
Contam-se já por milhares as pes-
soas que tem ido assistir ao Aveni-
da ás recitas do Có-Có-Ró-Có.
Quem áquella cidade vae, mesmo
numa passagem rapida, não deixa
d’assistir a uma representação da
famosa revista, e sae do theatro di-
zendo maravilhas da peça. Está n’is-
so a sua melhor recommendação.
EE CI AD CIA DS
Searas do segundo anno –
Em agricultura ha pequenas coi-‘
sas que teem mais valor do que
muitos lavradores lhe dão, e que
todos os que as aproveitam ganham
com isso. :
Com respeito aos adubos, por
exemplo, ha alguns que manifestam
O seu efeito unicamente no primei-
ro anno outros cujo effeito ainda se
manifesta no segundo e mesmo no
terceiro anno, conforme a intensida-
de da adubação.
A aplicação dos adubos fosfatados
exclusiva, ainda se faz em grande
escala no nosso paiz, mas breve vi-
– Tá o tempo em que todos os lavra-
dores reconhecerão a necessidade
de empregar a adubação que forne-
ça de todos os elementos essenciaes
ás plantas; já seguem esta orienta-
ção muitissimos lavradores, empre-
gando com incontestavel exito econo-
mico os adubos completos ou a mis-
tura de cal azotada junto com o
fosfato Thomaz e mais a potassa,
por serem estes os adubos mais
apropriados para as terras do nos-
so paiz, e a prova é que no primei-
ro anno teem sido sempre obtidas
as melhores e maiores colheitas.
Além d’isso, as searas ou as pas-
tagens, no segundo e terceiro anno,
obtidas nas terras que tiverem a
adubação acima indicada são sem-
pre ainda muito compensadoras e
superiores a quaesquer outras obti-
das em terras que levaram outros
adubos; é isto que nos teem dito e
escripto varios lavradores, provan-
do-se assim a grande vantagem em
aplicar a cal azotada com o fosfato
homaz e a potassa.,
Ora, com respeito ao fosfato Tho-
maz, somos tambem informados de
que as searas do segundo annoe as
pastagens ainda são muito mais
abundantes que em outras terras
que não tiveram do mesmo adubo;
é para este ponto que chamamos a
attenção dos lavradores, pois é um
ganho para elles, sé conseguirem
a melhoria das searas do segundo
anno e as pastagens, e só por meio
da adubação em que entre o fosfa-
to Thomaz e melhor ainda com a
mistura de cal azotada e potassa
(que pode ser dado pela kainite ou
pelo. cloreto de potassio) é que po-
dem alcançar estes bellos resulta-
dos, poupando dinheiro e ganhando
dinheiro com mais trigo e mais pas-
tagem. |.
A casa O. Herold & C.º aconse-
lha a aplicar 100 a 150 kilos de cal
azotada com 300 a 500 kilos de fos-
fato Thomaz e mais 300 a 500 kilos
de kainite (ou 100 a 150 kilos de
cloreto de potassio), para cada 6 a 8
alqueires de semeadura. A mesma
casa espera por estes dias um gran-
de carregamento de fosfato Thomaz
e recomenda aos lavradores para
fazerem as suas encomendas desde
já para aproveitarem da occasião da
descarga: os seus armazens em
Lisboa, Porto, Pampilhosa e Regua
podem tambem expedir qualquer
quantidade ou qualidade de aduba-
ção.
Arrenda-se, n’esta villa, uma
loja com tanques de folha de Flan-
dres para recolher azeite. Para tra-
tar ;
Albano Ricardo M. Ferreira,
Certã
— ANNUNCIOS
Novo dratamento do cancr
METHODO DE GERS
Na casa de saude de Bemfica
Bar-Lock
À mais pratica das machinas de escrever
Agente na Certa, Zeferino Lucas
“Vendas a prestações
Annuncio
(1 publicação)
Pelo Juizo de Direito da Comar-
ca da Certã e cartorio do escrivão
David, vão á praça para serem ven-
didos em hasta publica pelo maior
lanço oferecido acima do yalor da
avaliação, no dia 11 do proximo mez
de agosto, por 11 horas da manhã!
á porta do Tribunal Judicial, os se-
guintes bens.
Vinte peças de riscado de algodão
de varios padrões com quatro cen-
tos e oitenta metros:avaliados em
quarenta e oito mil réis, (483000).
Doze peças de panno cru de di-
ferentes qualidades com tresentos
e seis metros, avaliadas em trinta e
seis mil dznentos e quarenta réis
(364240)
Vinte lenços de seda de varios
padrões, avaliados em desoito mil
réis (186000).
Cincoenta lenços de algodão, di-
ferentes, avaliados em cinco mil réis
(53p000).
Quarenta lenços de lã de varios
tamanhos, avaliados em vinte e dois
mil réis (227000). Í
Dez peças de ox-ford com cento
e vinte metros, avaliadas em vinte .
e oito mil réis (28:%000).
Estes bens foram penhorados na
execução de sentença que Alexan-
dre Barreira, casado, commerciante,
residente em Lisboa na’rua da Con-
ceição, n.º 127 a 129, move contra
João Ribeiro da Cruz, residente em
Sobreira Formosa, pela Primeira
Vara Civel da comarca de Lisboa.
Pelo presente são citados quaes-
quer credores incertos nos termos
da Lei
Certã, 27 de Julho de 1912.
O escrivão
Adrião Moraes David
Verifiquei a exactidão
O Juiz de Direito
Sanches Rollão |.
Trespassa-se por motivo do seu
proprietario não poder estar á testa
d’elle.
Trata-se com Albano Ricardo
M. Ferreira— Certa. )
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pliar o seu credito, affirma aos seus
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todo o escrupulo e attenção na exe-
cução de tados os trabalhos que lhe
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