Voz do Povo nº27 04-06-1911
1.º Ânno
DIRECTOR
Augusto Fodri gues
Administrador
ZEPHERINO “LUCAS
Editor
Luiz Domingues da Silva Dias
Cenas 4 de junho de 1911
VOá DO
Bisa
Assignaturas
r2oo: Semestre…
Barao /Brazilit o o
Pago adiantadamente
Não se restituem os originaes
doo rs.
Syooo réis (fracos)
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Travessa do Serrano, 8
CERTA
Typographia Leiriense — LEIRIA
Propriciade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL
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Na 3.º e 4.º paginas, cada linha… .., 30 Is.
N’outro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se receba
um exemplar
Separação
Muita gente, de boa fé, acredita
que a lei que separou a egreja
do Estado, affecta a livre manifestação
das crenças, cerceando
o sagrado direito, que todos
temos, de professar uma religião
ou de não professar nenhuma
delas.
Nada mais erroneo. O díploma
que decretou a separação
não impediu, nem podia impedir,
que todos aquelles que hoje seguem
a religião catholica a continuem
seguindo, observando,
como até aqui, as suas praticas
e as suas formulas. E/ este um
caso de consciencia que pertence
exclusivamente ao foro intimo
dos cidadãos e que estes regularão
como entenderem.
Os bispos portuguezes, que
nunca tiveram pelo clero que
lhes está subordinado. aquella
consideração que se devia dispensar
a homens encarregados
de desempenhar tão dificil papel
na sociedade, presentem que
a sua auctoridade, da qual muitas
vezes não fizeram bom uso,
póde ser abalada com o espirito
de independencia que o novo regimen
pretende insuflar nos humildes
padres das aldeias, e por
isso aspiram a crear uma. artificial
atmosphera de hostilidade
contra a lei da separação, por
que esta com mais carinho trata
os simples padres do que os prelados.
Não se póde negar que aquelles
precisam bem mais de protecção
do que estes, que nos seus
paços, cercados de honrariasd,e
commodidades e de bajulações,
não fazem ideia das modestas
condições em que vivem muitos
dos seus subordinados,
Ora, a lei tendo isso em attenção,
foi apenas justa. Até agora
os parochos viviam apenas das
congruas e dos emolumentos a
que se chama pé de altar.
Às congruas não só eram quasi
sempre insignificantes, como
o seu systema de cobrança o
mais imperfeito, inteiramente subordinado
aos caprichos da política
local e á boa ou má vontade
do respectivo administrador
do concelho,
Agora, pela lei da separação
o parocho em vez da congrua,
arrancada em grande parte ámiseria
dos parochianos, receberá do Estado uma pensão que o põe
a coberto de todas as necessidades.
Muitas centenas de parochos,
mais de mil, talvez, recebiam por
anno, tarde e a más horas, uma
congrua que não ia além de réis
1004000. Alei da separação garante
a cada um uma pensão que
nunca será infea r25i04o00r00 u
300000. réis. Livra-se o povo
de pagar obrigatoriamente a congrua
e fica o seu parocho com
uma pensão maior, muito maior,
do que a congrua que recebia.
Poderá o clero queixar-se d’esteregimen?
Sem duvida, que o
não póde fazer com justiça. |
Impede-lhe a lei que elle exerça
livremente os actos do seu
culto? Não, E” tal a liberdade
que a lei confere ao parocho dentro
da sua egreja que nem mesmo
aos funccionarios judiciaes
ou administrativos encarregados
da competente fiscalisação, dá
competencia para o interromper
ou dirigir-lhe qualquer observação,
devendo limitar-se a tomar
nota do que occorrer ainda que
o parocho na sua presença e
portanto em flagrante delicto, esteja
infringindo a lei.
E? do dominio publico que alguns
padres teem declarado não
acceitar as pensões que o Estado
lhe promette. Estão no seu direito,
ainda que nos pareça ser um
erro não acceitar, quem precisa,
o que não é um favor mas um
direito reconhecido pela lei.
Se, pelo facto de não acceitar
as pensões o clero se podesse
eximir ao cumprimento das obrigações
que a lei lhe impõe, então,
ainda se poderia explicar a
rasão da sua recusa. Mas não;
acceite, ou não acceite o clero
as pensões, o que tem é de se
sujeitar ás leis do paiz, como
portuguezes que são os seus
membros. Se estrangeiros fossem
e não quizessem respeitar as leis
e ordens do governo constituido,
cortaria este a difficuldade, pondo-
os na fronteira, como é de
direito internacional, Sendo portuguezes,
como são, teem o dever,
imposto pelas leis naturaes
e tornado effectivo pela lei escripta,
de obedecer a todos os preceitos
legaes. 1
Deus nos livre que assim não
fosse, porque então a sociedade
seria umcahos, emqueninguemse
entendia.
E? por isso mesmo que as leis
dão a todos o direito de representação
a fim de que, quem se
sinta lesado moral ou materialmente
com qualquer disposição
legal, possa expôr aos poderes
publicos a rasão da sua queixa
a fim de que, sendo justa, como
tal lhe seja reconhecida.
E isso, pois, e só isso o que
o clero tem a fazer. Se entende
que algumas das determinações
da nova lei devem ser modificadas,
assim o represente, para que
se estudem as alterações pedidas
e se aperfeiçõe, tanto quanto a
imperfeição social o permitta, a
lei que regula um dos mais altos
attributos da humanidade—a liberdade
de consciencia!
————IOG9C———
Affonso Costa
Este notavel estadista, cuja doença
unha tomado um caracter grave,
tem ultimamente sentido algumas
melhoras, com o que, muito sinceramente,
folgamos, fazendo votos
pelo seu completo restabelecimento,
PEDI
O nosso jornal não pode ser revisto
por nós; d’ahi o aparecimento-—
mais frequente do que nós desejavamos—
de algumas gralhas typographicas
que a amabilidade dos
nossos leitores nos desculpam, sem
duvida.
Ordem publica
Algumas das mais importantes
associações de Lisboa, que representam
as principaes forças vivas da
capital, elaboraram uma significativa
moção, da qual, pela sua importancia,
destacamos os seguintes trechos:
«Considerando que as actuaes instituições
se podem considerar radicadas
em Portugal;
Considerando que é absolutamente
necessario ao bem estar do paiz,
ao progresso em que desejamos entrar,
ao desenvolvimento da actividade
nacional, a ordem e’a paz;
Considerando que qualquer tentativa
de mudança de regimen, embora
sem viabilidade, haveria sómente
de perturbar a ordem e consequentemente
affectar o desenvolvimento
e expansão da vida nacional
nas suas varias manifestações do
commercio, da industria « da agricultura
e seria reprimida pelas forcas
de que o governo dispõe;
Considerando que boatos malevolos
ha tempos espalhados e ultimamente
com mais insistencia só po-
“dem ter por fim estabelecer o desassocego,
perturbar a ordem, impedir
o trabalho e promover no paiz
e no estrangeiro uma falsa noção do
estado das coisas em Portugal;
A Associação Commercial de Lisboa,
a Associação (Commercial de
Lojistas de Lisboa, a Associação
Central d’Agriculturs e a Associa-
| ção Industrial Portugueza, representadas
pelas suas direcções, resolvem
por unanimidade:
1.º Patentear a sua mais absoluta
incredulidade sobre a veracidade
dos boatos terroristas que maus cidadãos
andam propalando;
2.º Pedir a toda a população do
paiz que se mantenha absolutamente
tranquilla e confiada, nada temen:
do nem receando os boatos que in:
tencionalmente teem sido propala:
dos e que só podem ter por unico
e exclusivo fim perturbar e alarmar
o espirito publico,
3.º Manifestar a sua plena confiança
na manutenção da ordem que
ao governo incumbe manter;
4.º Reclamar do mesmo governo
o uso de todas as medidas ao seu
alcance para imediatamente reprimir
e suffocar a surda e criminosa
campanha de boatos, podendo, para
isso, contar com o auxilio, apoio e.
applauso d’estas corporações.
PELA CAMARA O
Sessão de 31 de maio
Sob a presidencia do sr. Zeferino
Lucas é assistencia dos srs. vereadores
Henrique Moura e Antonio
Nunes de Figueiredo teve logar a
reunião semanal da commissão municipal,
Foi presente:
– —Um officio da junta de parochia
de Pedrogam Pequeno, declarando
que emguanto não fôr publicada a
reforma administrativa, não póde indicar
a quota annual com que póde
concorrer para o partido medico
d’aquella freguezia.
—Officio n.º 197 da Repartição
de Fazenda d’este concelho, pedindo
uma nota da estiva, referente aos ultimos
12 annos; mandado satisfazer.
—Officio da Sociedade da Cruz
Vermelha, agradecendo » inscripção
da camara como socia, resolvendose
que se officiasse logo que a camara
esteja devidamente auctorisada
a satisfazer a sua quota o fará e solicitar
a remessa da maca a que julga
ter direito.
—Um officio da Administração do
Hospital de S. José, enviando um
recibo da importancia de 228700
réis que lhe fôra enviada para saldo
de conta,
—Um officio da Camara Municipal
de Castello Branco, communicando
a eleição por este circulo dos
srs. Domingos Tasso de Figueiredo,
Manuel Martins Cardoso, Nunes da
Matta e Americo Olavo, como deputados;
inteirada.
—(Quatro requerimentos respectivamente
de: Emilia de Jesus, do
Brejo Fundeiro; Maria Rosa e Maria
Helena, do Alqueidão; e Joaquina
Farinha, do Troviscal; solicitando
a concessão de subsidios de latação;
concedido o subsidio de rj200
réis mensaes devendo o da primeira
findar em 6 de fevereiro de 1912; O
da segunda em 16 de junho corrente;
o da terceira em 5 de março de
1912 e o da quarta em 8 de abril de
IgIZ,
—àA planta de uma casa que o sr.
Antonio Martins dos Santos, de SerVoz
DO POVO
nache do Bomjardim pretende reedificar
n’aquella freguezia, sendo enviada
á commissão de saude,
Resolveu : q
—(Que em harmonia com o art.º
63 do decreto de 20 de abril proximo
passado se nomeassem os presidentes
das juntas de parochia para
fazer parte da commissão concelhia
de inventario, officiando-se ao administrador
do concelho n’este sentido.
— Fazer o pagamento dos ordenados
ao pessoal da secretaria, gratificação
á policia e salario ao pessoál
da limpeza no dia 2 do corrente.
—Auctorisou o pagamento do novo
carro de limpeza e de um rodado,
na importancia de 32440 réis.
—Passar attestados de pobreza a
Guilhernino Januario Leitão, d’esta
villa e a Manuel Farinha, da Nogueira,
d’esta freguezia.
—Conceder 6 mezes de licença ao
vereador sr, Luiz Domingues da Silva
Dias.
—Reforçar a dotação do pelouro
de illuminação publica com a quantia
de 70000 réis devendo-se incluir
esta verba no primeiro orçamento
supplementar a organisar.
—Resolveu tambem fazer acquisição
de alguns candieiros de braço
para substituição de alguns que estão
inutilisados.
—pPelo sr. vereador do pelouro,
fontes, toi participado que achandose
a torneira da passagem da agua
no Largo do Chafariz deteríorada e
carecendo de immediatos reparos,
os ordenára para que o marco fontenario
da Praça do Municipio não
deixasse de fornecer agua, rezolvendo
a camara mandar satisfazer a im:
portancia do referido concerto
FACET BOOASTO S
Assumptos viticolas
Em vista da grande falta que ha
de pulverisadores e torpilhas participamos
aos nossos leitores que os
ha do novo systema Vermorel na
casa O. Herold & C.º, Lisboa e Porto.
Esta casa tem para entrega immediata
tanto em Lisboa como no
Porto, sulfato de cobre e enxofre
simples em pó com 99 f de pureza
garantida. Tem tambem enxofre
flôr de diversas qualidades, recommendando
o da marca «Marialva»
que rende mais 30 ºf, que os enxofres
fôr, italianos habitualmente á
venda.
Torna-se a lembrar que as vinhas
fortificadas por uma adubação equilibrada
com dosagem conveniente
de potassa são em geral muito menos
atacadas pelo oidium e o mil:
dew do que as vinhas estrumadas.
Nas oliveiras e outras arvores fructiferas
convem fazer agora a applicação
da segunda dose dos adubos,
ou sejam 2 a 5 kilos de uma formula
apropriada de marca registada
«Trevo de 4 Folhas» ou então 1 kilo
de cal azotada com 2 kilos de
phosphato Thomaz « mais 2 kilos,
de kainite espalhados a lanço por
arvore fazendo em seguida uma ligeira
cova.
— —< 9000€— -——
Imprensa
Deu-nos a honra da sua visita
este nosso presado collega, folha
quinzenal, propriedade da Academia
dos Estudos Livres.
=> SICHOC—
Escolas Moveis
No dia 29 do mez passado, na
sala das sessões da Camara Municipal,
amavelmente cedida, reuniram
se os subscriptores, n’este concelho,
da benemerita associação das Escolas
Moveis pelo methodo João de
Deus, a fim de eleger a nova commissão
administrativa, sendo eleitos
os seguintes socios:
Antonio Augusto Rodrigues, Antonio
Barata e Silva, Albano Ricardo
Matheus Ferreira, Joaquim Nunes
e Silva e Francisco Pires de |
Moura.
Presidiu á eleição o sr. dr. José
Carlos Ehrhardt, servindo de escrutinadores
os srs. Cyriaco Santos
e Pedro Fernandes, e de secretarios
os srs, Henrique Moura e Zepherino
Lucas,
—— —-9006>— ——
Agora que se acha eleita a nova
commissão administractiva, folga:
mos em prestar a homenagem da
nossa admiração pelo valiosissimo
trabalho produzido pela commissão
cessante, a cuja dedicação e boa
vontade se deve a installação das
missões no nosso concelho, tendo
para isso de arrostar com difficuldades
de varia ordem, para algumas
das quaes ainda hoje se não encon:
tra explicação.
“+ DOI —
Pela direcção central da Associação
foram nomeados vogaes da
grande commissão de propaganda
os srs. dr. José Carlos Ehrhardt e
João da Silva Carvalho, que, com o
sr. Cyriaco Santos que já exercia
tão honroso cargo, serão decerto os
mais valiosos cooperadores da nova
comissão,
———— <DOÇOE= -——
O nosso amigo, sr. Antonio da
Costa, industrial em Lisboa teve a
gentilesa de offerecer gratuitamente
á commissão d’este concelho a casa
que anda reconstruindo no logar do
Amioso, a fim de alli ser installada
uma das missões que no proximo
mez de setembro devem vir trabalhar
no nosso concelho.
Como subscriptor da benemerita
associação inscreveu-se mais O sr.
dr. Antonio Adolpho Sanches Rol:
lão, integerrimo juiz de direito n’esta
comarca.
——— ICO Ce———
Reservistas
Tem hoje logar a revista d’inspecção
dos reservistas das freguesias
do Cabeçudo, Castello, Ermida, Pedrogam
Pequeno, Sernache do Bom
Jardim e Varzea dos Cavalleiros,
—No dia 11 proximo, ás 7 horas
da manhã, na escola Conde Ferreira,
tem logar a revista aos resevvistas
das freguesias de Amparo do
Carvalhal, Certã, Cumeada, Figueiredo,
Marmelleiro, Nesperal, Pa:
lhaes e Troviscal.
EE Sm mm
Musica
Hoje, ás 5 horas da tarde, a philarmonica
Patriotica Certaginense,
executará no passeio do adro, o se:
guinte programm: ;
Viuva alegre, ordinario; Carmen,
Pot pourri; Dueto de cornetim e
requinta; Toutinegra, valsa de flautim;
EManola, Valsa; Alma de hos,
Passo doble; Palmyra, Masurka;
Carlotinha, Valsa; Passe calle.
RA EA a a
Pela administração deste concelho
foram affixados editaes tornando
publico:
1.º—Que a lei da separação da
Egreja do Estado garante aos actuaes
parochos uma pensão;
2º-—=(Que suprime as congruasa
partir de 1 de julho.
3.º—Em quanto aos bens (egrejas,
capellas, paramentos, ajfatas,
etc.) destinados ao culto, que- são:
entregues gratuitamente ás irmandades,
confrarias. associações religiosas
formadas ou a formar-se que até 15
de junho proximo declararem n’esta
Administração que para esse fim
as querem receber e promettem
conservar.
— O C(OC————
No dia 25 do passado mez, teve
logar, a convite do presidente da
commissão municipal politica, uma
reunião de diversos cavalheiros, de
este concelho, afim de ser nomeada
uma commissão encarregada de orgaltisar
a recepção ao sr. ministro
do fomento, que se espera visite em
breve esta villa.
Presidiu o sr, Tasso de Figueiredo
secretariado pelos srs. dr, José
Carlos Ehrhardt e Zeferino Lucas.
Pelo sr. presidente foi feita a exposição
da forma amavel como elle
é os seus collegas, então candidatos
ás constituintes, foram recebidos nos
concelhos que compunham. este circulo,
passando se em seguida á ordem
do dia, sendo depois de breve
discussão, proposta a seguinte lista
para a commissão, srs. Tasso de Fi.
gueiredo, dr. Sanches Rollão, João
da Silva Carvalho, padre Francisco
dos Santos Silva, Adrião David, Augusto
Rossi e Alberto Ehrhardt,
Durante a reunião, que decorreu
sempre no mais vivo enthusissmo,
foram propostos diversos alvitres,
recebidos muito bem pela assembleia,
terminando um dos assistentes
por saudar os candidatos por
este circulo, pela sua proclamação,
frisando a circunstancia de trez de
elles serem filhos do nosso concelho,
o que deve ser para nós motivo
do mais legitimo orgulho e en:
volvendo se na manifestação da nossa
sympathia o nome do restante
candidato, o illustre official do exercito,
Americo Olavo.
ER EA Nag e
Durante o anno findo foram abatidos,
para tonsummo, nos açougues
do concelho as seguintes rezes:
Certã—bovinos 63, lanigerose caprinos
787.
Sernache do Bomjard— ibomvi
nos 53, lanigeros e caprinos 287.
AmeP AE AR =
Registo civil
O movimento de registos, n’esta
repartição, no decurso de 24 a 31
do passado mez, foi o seguinte:
Nascimentos, seis; casamentos,
um.
ppa
Subscripção
Para a construcção d’uma casa de
escola no logar da Passaria.
118000
58000
168000
Transporte….
pa RECe ENNE OAO DR
(Continúa)
Aos nossos leitores recommenda
mos vivamente esta subscripção, pois
que, pelo conhecimento que temos
das necessidades dos povos d’aquella
região, podemos afirmar que elles
são bem dignos de ser auxiliados.
Carteira semanal
Fazem annos:
Hoje, o sr, Annibal da Silva Car-
: valho.
No dia 6, a sr.* D. Delphina Carvalho.
;
Sahiu para Coimbra o sr. José
da Silva Bartholo, alumno do 5.º
anno de direito.
Regressou a esta villa o sr. João
Pinto d’ Albuquerque.
Estiveram n’esta villa os nossos
assignantes srs. Sebastião Tavares,
Joaquim Augusto Ramos Taborda
e João Ribeiro, de Proença a Nova:
e em ÓOleiros, os srs, Fernando Bar
tholo é Fructuoso Pires.
Regressou a Lisboa, depois de
uns dias de demora n’esta villa, o
nosso assignante sr. Antonio da
Costa.
Tem experimentado algumas melhoras
a sr.* D. Carmelina Marçal.
Está em Sernache do Bom Jardim
o nosso assignante sr. padre
Hypolito A, Gonçalves. :
Tem passado ligeiramente encommodada
de saude a sr.º D, Laura
Torres Carneiro.
Estiveram nesta villa, tendo já
regressado á sua casa da Estrada,
as sr.” D. Emilia e D. Georgina
Bartholo, acompanhadas de sua parente
D. Conceição Côrte Real
Bartholo.
No exercicio das suas funcções,
esteve n’esta villa o sr. João Goncalves
d’Almeida, conductor d’Obras
Publicas,
Sahiram para Lisboa os srs. dr.
Albano Lourenço, Celestino Mendes
e Albano Sequeira,
Esteve n’esta villa, em serviço de
advocacia, o sr. dr. João Antonio
do Souto Brandão. i
– Na sua casa do Sobral (Oleiros),
encontra-se de visita a sua familia o
nosso amigo, sr. padre Manuel Frederico
d’Almeida, digno parocho de
S. Sebastião da Pedreira.
Conselhos aos lavradores
A fertilisação dos laranjaes
Poucos são os lavradores portuguezes
que se preoccupem deveras
com a cultura dos laranjaes, deixando-
os crearem-se à revelia, não lhes
dispensando os cuidados que lhe
deviam consagrar.
Podiamos produzir laranja em
muito maior quantidade e exportar
della maiores sommas do que exportamos,
attentas as exccllentes
condições climatericas e agrologicas.
Não o fazemos por quê? Pelos pou
cos cuidados que aos laranjaes dispensamos.
Se por curiosidade alguem fôr
compulsar nos boletins commerciaes
de Portugal e Hespanha a cifra de
exportação de laranjas é limões nos
dois paizes verá que de anno para
anno nós descemos.
Várias são as causas contribuintes
do decahimento dos nossos pomares
de espinho, sobresahindo sem duvi
da a sua situação, no geral em vales
mais ou menos humidos, o abuso
de adubações inadequadas e o
pouco ou nenhum tratimento.
Os laranjaes portuguezes gosam
em gural de uma vida muito ephemera,
causando admiração como as
larangeiras podem viver, quando
lhe observamos as raizes, e apesar
d’isso alguns annos a producção é
verdadeiramente admiravel.
O primeiro remedio a empregar
é o saneamento do terreno, abrindo
lhe vallas para o sangrar, e o
abandono das estrumações sómente
feitas com estrumes organicos.
Segundo estudos feitos por diversos
homens de sciencia, a laranja
contém em média:
Azote, 0,32 9/0; acido fosforico,
0,380/0; potassa, 0,38 0/0; cal, 0,43 0/0.
Uma larangeira em productividade
regular pode dar 100 kilogrammas
de fructo por anno, sendo por“
VOZ DO Povo
tanto facil o saber se a quantidade
dos elementos que ella tira para a
sua producção.
* Um hectare de laranjal, tendo
em média umas duzentas larangeiras,
pode levar as seguintes quan
tidades de elementos nobres:
Azote, 80 a 96 kilogrammas; acido
fosforico, 95 a 114; potassa, 80
a 96; cal, 107 a 114 kilogrammas,
Para terrenos pobres usamos a
seguinte formula, que nos tem dado
bons resultados :
Chloreto ou sulfato de potasssa,
165 a 196 kilogrammas; Fosfato
Thomaz, 595 a 720 kilogrammas;
nitrato de sodio, 500 a 600 kilo
grammas e de seis annos 7o kilogrammas
de estrume de curral por
arvore,
Os saes potassicos e o fosfato
Thomaz devem empregar-se na primeira
quinzena de março, distribuindo-
os a linço e enterrando-os rapidamente
por meio de uma gradagem.
O nitrato de sodio deve ser empregado
em maio.
O estrume de curral deve ser enterrado
logo immediatamente á colheita.
Como nas estatísticas officiaes
vêmos decrescer a cifra da exportação
por isso chamamos a attenção
‘dos nossos lavradores para que cuidem
convenientemendtoes seus pomares
de espinho, porque nós temos
qualidades esplendidas de laranjas.
Cardoso Guedes
Campanao
Pequena correspondencia
Dignaram-se satisfazer as suas assignaturas
os nossos assignantes, srs, Padre Luiz
Ribeiro Conqueiro, João Dias Rosa, Manuel
Matheus, João Luiz e Padre Hypolito
A. Gonçalves.
Agradecemos.
Pelo mundo litterario
O LUXO E A MODA
A moda e o luxo no trajar, a propensão
para os trapos, a fraqueza
de parecer ser mais do que se é na
escala social, o prurido de deslumbrar
conhecidos, amigos e estranhos,
com alardes de riqueza apenas externa,
e o miseravel impulso que
aguilhoa obrigando a humilhar os
mais, trazem um mal estar á actual
sociedade, victima de mil preoceu
puções e de sentimentos baixos.
Vão por essas ruas, assistam aos
espectaculos, ás festas, a reuniões,
a bailes, e verão apenas vãs ostentações,
luxo, excesso « ousadias da
moda. Cada dia que passa, adquire
maior gravidade a paixão do juxo.
Ninguem se encontra no seu logar.
Estabeleceu-se uma verdadeira
lucra no-trajar da classe media e a
classe rica. Esta gasta em vestidos
e em enfeites grande parte do seu
rendimento e emguanto enriquece
inconscientemente alfaiates, modistas,
chapeleiros, ourives « camisa
rias, arruina-se ou deixa d’empre
gar o seu dinheiro em cousas mais
Uteis e de major proveito pára si é
para os seus, Pelo seu lado a classe
media, ufana-se de rivalisar com
a rica, e dispende no exterior o que
precisava guardar para o incerto
ámanhã—e muitas vezes o que necessita
para o estomago —.e poder
sahir á rua com a tranquillidade de
espirito de que não deve nada, A
moda, o culto à moda, o fingir que
se tem fortuna, torna louca meia
humanidade.
Ha cousa mais imbecil que a moda?
E” claro que ella contribue, e
não pouco, para o desenvolvimento
das energias sociaes, mas isso não
obsta a poder-se lhe chamar assim.
Se o seu culto obedecesse a um accordo
tacito da sociedade para o
progresso da industria, se tivesse
por causa contribuir para o bem es-
| tar social devolvendo o individuo á
sociedade parte do que esta lhe cedeu,
seria, senão digno de perdão, ao
menos desculpavel; mas como obedece
a uma presumpção immoderada,
a uma vaidade irracional e a paix0es
mesquinhas, é altamente digno
de censura.
E por essa necessidade, quantos
dramas, que d’escandalos, que d’angustias,
que de discussões e más horas
no seio das familias, quantas lagrimas,
vergonhas e humilhações!
Tornar-se escravo da moda custa a
muitos a deshonra, a fama e o nome,
Pessoas que nasceram para ser
felizes tornam se desgraçadas pela
sêde do luxo. Outras, pela mesma
causa, para pagarem á modista roubam
ao filho anemico o ferro que
pede o seu pobre sangue. Ha creatura
que é capaz de se arrimar áquelle
que odeia, ao homem que despreza;
80 vício que lhe repugna. . só
para vestir bem.
O mal não mostra geitos de se
reduzir.
(Continúa)
A! ULTIMA HORA
Graves tumultos em Lisboa,
correria de tropas e populares.
Lisboa 2— Voz do Povo — Certã.
Graves acontecimentos se deram na
madrugad « d’hontem n’esta cidade,
parecendo que estamos sobre um
vulcão que tudo ameaça
Pelas ruas mais concorridas veemse
grupos commentando os aconte
cimentos, mas todos unanimes erm
confirmar de que ninguem vende
ovos tão grandes, frescos e baratos
como o nosso conterraneo A, D.
Oliveira, Rua Gomes Freire 150
A e 150 B Do Bairro Camões.
— ANNÚNCIOS
Larvão para Debulhas
De CARDIEF e NEWCASTLE,
qualidades especiaes para queimar
nas debulhadoras, a preços resumi
dos.
Tem quasi constantemente
vapores à descarga.
Egualmente com carvão de Forja,
Coke de Fundição, Coke
para Cosinha, e Anthracite da
qualidade «GREAT MOUNTRIN»
para motores a gaz pobre.
PedidHoersolda & —CoOmp..* —
Rua da Prata n.º 14—LISBOA,
O. Herold & Comp.’-Rua da
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nos hospitaes do paiz e colonias, confirmam
ser o tonico e febrifugo que mais
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6L— Rua Candido dos Reis 69 -— Gertã
O proprietario díesta casa ex-socio
da sapataria Possidonio &
Silva, agradece a todos os Ex.”
freguezes que o teem honrado com
as suas ordens e participa que continuará
executando o seu officio com
a costumada seriedade,
Tem tambemem sua companhia,
e por sua conta, um habil official
chegado ha pouco de Lisboa,
SAPAT924A DR’AIGOAST O
JOSÉ POSSIDONIO
Rua Serpa Pinto—Certã
Nºesta officina executa-se, por medida,
calçado para homem, senhora
e criança. O proprietario d’esta
| officina desejando manter € até ampliar
o seu credito, affirma aos seus
estimaveis freguezes que empregará
todo o escrupulo e attenção na execução
de todos os trabalhos que lhe
forem confiados. ,
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José Alves Correia, do Cabesudo,
vende uma porção d’elles, que
tem n’uma propriedade na Senhora
do Desterro, em Sernache. Mostraos
n’aquella localidade o sr, Serra
Senior. 2 2Z
Srs. Lavradores
Um nosso freguez do concelho de
Marco de Canavezes, escreve-nos
em 26 de outubro de rgro o seguin-
«Devo dizer a V. 8.º que todas
as vinhas que receberam directamente
ou indireciamento adubações
chimicas, especialmente adubações
potassicas, resistiram
maravilhosamente ás diversas
epidemias cryptogamicas que
este anns flagelaram os vinhedos. A
producção que obtive foi optima
e bastante superior á do anno findo
e de qualidade imcomparavelmente
superior.»
Este freguez costuma empregar
Phosphato Thomaz, cal azotada,
chloreto e sulfato de potassio,
etc.
O. HEROLD & C.:—Adubos
chimicos de toda a especie em Lis
boa e Porto.
FOLHETIM
RHUY PIRES
TER FILHOS
(Pagina melancolica)
(A D. Maria da Gloria P,
da Cruz e D. Amelia J.
Cruz e Sousa).
(Conclusãa)
x
Apenas aquelie pae desgraçado
desappareceu á sombra dos penedos,
em que a capella assenta, Pedro e
Maria retomaram a sua conversa,
E, á ultima phrase de Maria, o
doutor commentou:
“ «Sim! Leonardo é um desgraçado!
E mais desgraçado o sinto, ao
ver que não sabe chorar! Se eu soubesse
que elle tinha o desabafo das ‘
lagrimas, parece-me que o julgava
menos infeliz!»
«Quem sabe, senhor doutor, se
elle chorará? Ha corações em lucto,
que só na solidão sabem expandirse
em lagrimas! E” que não com-
– prehendo que nos possam morrer
filhos e conservar-se essa apparencia
de insensibilidade, que tanto me
impressiona ao ver o pobre Leonerdo
!»
E proseguindo, depois de curta
pausa:
«Ter filhos e tão bons, como eu
os tenho, é uma felicidade, que se
não descreve. Mas têlos. . e perdê-
los… deve custar mais do que
a propria morte… !»
E Pedro, n’uma voz dolente, que
punha arrepios, atalhou:
«Se custa!… E” horroroso perder
um filho! E”! Mas mais horroroso
é provara immensidade d’essa dôr e ficar vivo, como o Leonardo…
» :
E abaixando a voz, concluiu:
«E como eul…»
*
Só então é que Maria, toda entregue
á doce commoção de mãe feliz,
reparou na angustia que, sem o cuidar,
viera levantar no coração do
doutor Pedro.
Por isso, cahindo em si, n’um gesto
de supplica, exclamou:
«Perdoe me, senhor doutor! Nem
sequer me lembrava do mal, que
lhe estava fazendo! Perdoe-me!
*
Pedro, como pae, já passára pela
dôr infinita de perder uma filha querida,
que elle estremecia, porque
era filha unica e porque era um mode
lo de bondade. E entre as qualidades de coração,
que Pedro mais admirava, nenhuma,
para elle, excedia essa irradiação
de Deus, chamada a bondade,
Pois era exactamente esse o cunho
primacial da filha, que Deus lhe levára.
;
Por isso, das feridas, não cicatrizadas,
do coração de Pedro, gottejava,
como caudal candente, o soffrimento,
a dôr…
E pela face de Pedro deslizavam
duas lagrimas amargas que, reflectindo-
se na penedia, foram, lá em
baixo, misturar-se ás vagas, que batiam
de encontro ás rochas…
%*
O mar, ao receber as lagrimas do
seu amigo, gemeu dolorosamente,
como que partilhando das maguas
daquele pae…
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de toda a natureza, estando estes assumptos a cargo do
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encarrega-se do tratamento
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pelos bons resultados, não correndo
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nheiro e as sementes pela acquis)-
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Pelo Juizo de Direito da comarca
da Certã e cartorio do segundo officio
no inventario orphanologico de
Manuel Francisco. das Sardeiras de
Baixo, d’esta comarca, correm editos
de trinta dias a contar da segun
da e ultima publicação do respectivo
annuncio no Diario do Gorerno,
citando o interessado João Francisco,
ausente em parte incerta nos
Estados Unidos da Republica do
Brazil, para assistir a todos os termos
do referido inventario e deduzir
os seus direitos, querendo,
Certã, 22 de Maio de 1911.
O Escrivão,
Francisco Pires de Moura
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BRINDES aos srs. angariadores
d’assignaturas, Veja-se o prospecto.
BRINDE aos srs, assignantes uma
finissima oleographia propria para
quadro, representando
A Republica Portcgueza
ou outro quealquer brinde dos que
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Está publicado o 1.º tomo d’este
notavel romance. :
Acceitam-se correspondentes em
todas as terras do paiz. Commissão
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Accebem-se assignaturas na Casa
Editora, Belem & C.?, Succ. —Rua
Marechal Saldanha, 16, 1.º–Lisboa,
JOAQUIM DA SILTA
com ufficina de correeiro, encarrega-
se de todos os trabalhos pertencentes
á sua arte. Selleiro, albardeiro,
colchoeiro e estofador
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