A Comarca da Sertã nº92 21-05-1938
@@@ 1 @@@
—— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
UA SERPA PINTO -SERTA’
PUBLICA-SE AOS SABADOS
FUNDADORES,
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA DASILVA CORREYy
E]
Qual
f to.8 |
gs | ompos a impresso
GRAFICA DA SERTÁ
Largo do Chafariz |
SERTÃ .
Notas…
PROXIMA-SE a época
em que muitos indiví-
“duos sem escrúpulos, na ânsia
de apanharem, sem trabalho e
canseira, algumas dezenas
le hilogramas de peixe, envene-
as águas das nossas ribei-
com o sulfato. Vão assim
sendo, criminosamente, uma ra-
ia formidável à nossa fauna
Fluvial, que de ano para anc vai
minguando em crescendo assus-
tador, de que hão de resultar in-
“calculávais prejuizos para aque-
les que encontram no saboroso
pescado um dos mais sálios e
econômicos recursos alimentares
e ainda para os que, legalmente,
fazem o seu pequeno negócio, pes-
cando e vendendo o peixe.
E Dizem-nos que vários indivi-
duos da Aldeia Fundeira du Ri-
“beira e Senhora dos Remédios
| todosos anos envenenam as águas
* da Ribeira Grande, destrundo
* elevadas quantidades de peixe;
na impossibilidade de, muitas ve-
zes, aproveitarem a maior parte
pela pequenez das espécies, dei-
xam-no ficar na água a apodre-
cer; Morrem muitos animais que
se dessentam nas águas envene-
» afectando gravemente a
economia dos proprietários.
“Várias vezes temos estigmati-
sado êstes abusos revoltantes, que
“Sewvêm repetindo com um desa-
foro tal que se torna necessário
as autoridades competentes exer-
= cerem constante fiscalização, cas-
ligando inexoravelmente os pre-
aricadores.
ARARAS
AS estradas nacionais con-
Fluentes da Sertã está
a fazer-se a pintura das placas
indicativas das terras próximas
e respectivas distâncias.
Fi OCA
OUVE na capital da Pro-
vincia, no passado do-
mingo, organizada pela Inten-
dência de Pecuária de Castelo
Branco, um concurso de gado
ovino e de cáis da Serra da Es-
trela, à que concorreram, respec-
tivamento, 549 carneiros e ove-
e ão canídeos. Apareceram
exemplares lindissimos de uns e
“outros, tendo concorrido lavrado-
Pes dos concelhos de Castelo Bran-
co, Fundão, Covilhã, Guarda, Ila-
“mha-a-Nova e Penamacor.
Foram conferidos diversos pré-
los, constituídos por taças ofe-
idas pela Junta de Província
Eno Baixa, Intendência de
Pe ia e Câmara Municipal
deCustelo Branco, medalhas de
o, prata e cobre.
OA AO
Mos dias 11 e 14 passa:
“ram na Sertã, com des-
Fatima, 30 carroças, 156
» 25 comionetes, 8 bi=
e 2 motocicletes, além de
Hebiomadário regionalista, indepeniente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertá,
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação )
tido conhecimento de que a Com-
panhia Eléctrica das Beiras, com se-
ta à Eléctrica Sertaginense, conces-
sionária do fornecimento de luz eleécirica a
esta vila, em que, obedecendo ao plano de
alargar as suas rêdes de distribuição numa
acção conjunta com as Câmaras Municipais
e entidades já distribuidoras de energia eléc-
trica, preguntava se interessaria e se a Electri-
ca estava disposta a entrar em negociações
com a proponente para a construção de uma
linha que partindo de uma outra que aquela
companhia trazia em construção enire a
Louzã e Ferreira do Zêzere e dela um ramal
que viesse a passar por Figueiró dos Vinhos,
Sernache do Bomjardim, prolongando-se ate
à Sertã. A energia a distribuir seria das cen-
trais hidráulicas em regimem permanente e
tanto para iluminação como para a indús-
tria.
A” sugestão da Companhia Eléctrica das
Beiras respondeu a Electrica Sertaginense
informando quea proposta interessava e que
expusesse as condições.
O assunto interessou-nos deveras e certa-
mente a tôda a gente do concelho; fizemos
então «árias considerações e entre elas as
de que seriam, certamente razoáveis, as con-
dições do fornecimento de energia, primeiro
à sede do concelho e depois aos principais
aglomerados de população e centros indus-
triais, poucos por agora e vivendo em re-
gime quási deficitário à falta de força mo-
triz; de que a Eléctrica deveria, em seguida,
expor claramente o assunto à Câmara Mu-
nicipal, porque a esta, mais do que a nin-
guém, incumbe velur pelo progresso do con-
celho e porque não podia deixar de reconhe-
cer os beneficios que resultam para a po-
pulação e até para a própria Câmara do for-
necimento de electricidade em boas condições
econômicas; que o problema poderia ser es-
tudado, ainda, em colaboração com as Câmaras
de Vila de Rei, Proença-a-Nova e Oleiros, às
quais não seria indiferente o prolongames-
to da rêde aos seus concelhos, resultando
desta acção de conjunto, vantagens reci-
procas.
Depois informiâmos os nossos leitores
que a Eléctrica havia recebido co nunicação
da Companhia Eléctrica das Beiras de que
dentro de breves dias viria à Sertã um dos
seus directores para tratar de examinar e
estudar o fornecimento de energia ao con-
celho,
E até há póuco, directa ou indirecta-
mente, nunca mais tivemos conhecimento
de qualquer «démarche» para a solução «do
caso.
Já aqui dissémos, e repetimos hoje de
novo, que a electrificação do concelho trará
u criação de novas e múltiplas fontes de
actividade com o consegiente emprego de
milhares de braços, hoje na quási totalidade,
ELECTRIFICAÇÃA
DO
CONCELHO 2» SERTA
M Abril do ano passado afirmâmos ter | utilizados na agricultura, de vida precária |
de na Louzã, havia dirigido uma car-|
[e por conseguinte pagando salários infimos
e não oferecenlo quaisquer garantias de
assistência na doença ou invalidez áqueles
| que se dedicam ao amanho da terra,
| Pela electrificação do concelho, surgi-
| riam, como por encanto, fábricas de tecidos,
de serração, de moagem de cereais, de azeite,
| de extração de produtos resinosos e tantas
outras, despertando energias, colocando ca
pitais a juros remuneradores, solucionando
a crise «do desemprego, abrindo novos hori-
sontes à economia da região, que parece
uma situação miserável, abandonada de tudo
gresso, numa inércia que arripia, eterna-
mente apregoando belezas que ninguém quere
ver, reclamando produtos que ninguém co-
nhece. Vai carpindo as suas máguas, mas
não reage, não procura rejuvenescer, confor-
mando-se como triste Fado e soltando em la-
mentos profundos: «Seja o que Deus quizer! »
Acresce que, presentemente, na Sertã
temos luz poucas horas e mesmo assim é
despesa que só os abastados podem compor-
tar, porque os outros, possuindo luz, trazem
o orçamento caseiro semp e em bolandas, a
não ser que a utilizem com parcimonia, fazen-
o maior gasto quando recebem visitas, dan-
do-se ares de gente rica.
Em conclusão: o problema é digno de
estudo sério,
A Companhia Eléctrica das Beiras, por
especial deferência, acaba de nos comunicar
gia eléctrica a êste concelho nada de posi-
tivo foi ainda tratado com a Câmara do nos-
so concelho ou actual concessionária, Aquela
emprêsa encontra-se, porém, em condições
de fazer o fornecimento, de energia para a
Sertã e Sernache do Bomjardim, aguardan-
do a melhor oportunidade para conversar
com os interessados sôbre o transporte da
suu energia até às duas povoações,
A titulo de into mação esclareceu-nos
que as obras do seu grande aproveitamento
hidro-léctrico do rio Unhais, no concelho de
Pampilhosa da Serra, vão entrar num perio-
do de grande intensidade, tornando-se um
dos mais interessantes e importantes da Pe-
nínsula. E” um empreendimento realizado por
portugueses, com capitais exclusivamente por-
tugueses, o que é de envaidecer aquela com-
panhia e tôda a região das Beiras. A grande
barragem terá 75 metros de altura, repre-
sando as águas ntm grande lago com cerca
de 6 quilômetros de comprimento, atingindo
em alguns pontos mais de um 1 quilômetro
de largura, A queda de água tem uma altura
de 320 metros e as máquinas a instalar são
para 24 mil cavalos, podendo fornecer ener-
gia hidro-eléctrica só no verão,
E. BARATA
Festividades x
No domingo passado houve
nas Calvos a festa a S. Miguel,
composta de missa cantada, ser-
mão e dido a que prestou
a seu co
do pateçnos que
i so a Filarmonica da
Sea O |
A’manhã realiza-se nesta
vila a festa em honra da Ima-
culada Conceição na capela
do Seu nome, ao Castelo, que
consta, como de costume, de
missa cantadá, sermão e de
tarde procissão, nela toman-
* do parte a Filarmónica União |
Sertaginense.
Este número fai visado pela
Comissão de Censura
condenada, para todo o sempre, a arrastar |
e de todos, arredada da civilização e do pro-,
que acêrca do possivel fornecimento de ener- |
multidão que na noite de
12 tomou partena Pro-
CA
| cissão, da Velas, realizada aqui,
lera superior à dos anos anterio-
res, excedendo muito, também, a
tda procissão do Enterro do Se=
nhor,
ORAR A
! Direcção da Filarmónica
| Seriaginense inicia âma-
| nhã, nesta vila, o peditório de fun
| dos dara aquisição de fardamens
| tos e diversos instrumentos.
| Ninguém deverá regatear o
| seu auxílio à uma instituição que
| conta mais de um século, de prés-
timo incontestável e que através
dos tempos tem contribuido assás
para levantar e prestigiar, como
nenhuma outra, o nome da nossa
| terra.
O
«Há no jornal uma parte
comercial visto que não:
se alimenta de esmolas como os
peregrinos, ow de maná, comu os
israelitas, na travessia do deser-
to. Mas desempenha wma função:
educativa tam eminente, que se
êle a descura, a disfurça habili-
dosamente ou a renega passa à
categoria de perigo público. Refi-
ro-me, evidentemente, ao jornal
que sem assomos de cólera, sem
paixão, sem auxílios financeiros
comprometedores, sem exagera-
das afirmações de honradez nem
de sacrifícios mentirosos, não
enjeita as responsabilidades que
lhe tocam, no exercício da sua
missão, ainda quando, mal com
breendido e pessimamente julga-
ido, êle não espera por outros
| ablausos, a não ser os da sua
| consciência insuborndvel».
| DR. JOAQUIM MANSQ
|
|
|
|
ARARAS EE
po portaria de ro do com
rente foram criados
postos escolares nos logares
da Póvoa de Cambas, freguesia
de Vilar Barroco e Montes da
Senhora, freguesia do mesma
nome,
Fam cebolas, como todos os
vegetais, exigem, algum
tempo depois da colheita, certos
cuidados para a sua boa consers
vação, visto que abodrecem com
facilidade, comunicando rápida- :
mente o mal umas às outras,
principalmente certas variedades.
Para impedir que tal suceda,
existe um processo simples e ba-
rato que consiste em estratifica-
las em pó de cirvão. Dêste modo
fica assegurada a sua perfeita
conservação por longo tempa.
NERO
ORA
do corrente, determina
aquemao abrigo do decreto n.º
16.433, é permitido organizar
excursões em transportes colecti-
vos no continente e as responsa-
“e Castelo Branco
bilidades em que incorrem os
seus organizadores, Ra
T esco
“4 4
que os organismos ou individuos
Q decreto n.º 28. 643, de 17
Ê
ad
ad@@@ 1 @@@
-em Lisboa, em 8 do
or ‘sr* D. Adelina
x anos de idade, natural de
* Pedrógão Pequeno, esposa do,
— professor oficial aposentado
sr, Augusto Luiz Zilhão, mái
do dr. Luiz Sequeira Zilhão,
sócio da firma Custódio Per-
f fe Ld.; do sr. 1.º tenente
edro de Sequeira Zilhão, ca-
pitão dos portos de Queli-
mane; do sr. dr. Antônio de
‘ Sequeira Zilhão, funcionário
públic»e das sr.“ D. Adélia,
. Helena, D. Adelina, D. Ma-
ria Luiza de Sequeira Zilhão
e D. Madalena Zilhão de Se-
queira Varejão, esposa do
professor de educação fisica
e funcionário do Banco de
ortugal, sr. Antero da Silva
7 equeira Varejão, e tia do
– gr, tenente-coronel João José
Soares Zilhão, 2.º comandan-
‘ te do Regimento de Artelha-
ria n.º 3; do sr. major Manuel
Antônio Soares Zilhão, co-
“mandante da Escola Prática
de Engenharia eda srº D.
Ana Joaquina Soares Zilhão,
O funeral efectuou-se no
dia imediato, da rua Quatro
– de Infanteria, n.º 24, para ja-
zigo no cemitério dos Praze-
ES.
A” ilustre familia enlutada,
e muito especialmente à sr*
D. Helena de Sequeira Zilhão,
enviamos o nosso cartão de
pêsames,
FMOgDoo DDD ocnnooaso acao nodos conaaanao
Movimento demográfico do con-
celho da Sertã
“ABRIL DE 19372
Nascimentos, casamentos e
obitos: Freguesia do Cabe-
cudo, 4,1, 2; Carvalhal, 2,1,0;
Cumeada, 3, 1, 4 Ermida,
2 3 2 Figueiredo, 2. 0, 0;
ente, a
pree Sequeira Zilhão, de | p
A COMARCA DA SERTA’
x
é a E . ae
Baile da Espiga |
— Uma connissão de socios do
Sertanense Foot-Ball Club
romove, na noite de 26, quin-
ta-feira de Ascensão, um bai-
le na sede daquela colectiva-
dade,
Dá o seu concurso a Tuna
do mesmo Club.
Concertos Musicais
Amanhã, das 21 às 23 ho-
ras, realiza um concerto, no
Adro, a Tuna do Sertanense
Foot-Ball Club. ;
Na tarde de 26, 5.º feira, dá
também ali um concerto a
Filarmónica local, um e outro
sob a regencia do sr. Antó-
nio Teixeira.
António Pedro Dias
Vindo da Vila Cabral, pro-
vincia do Niassa, Africa
Oriental, encontra-se na Me-
trópole, em goso de licença,
o nosso estimado conterrâneo
e amigo devotado dêste jor-
nal, sr. Antônio Pedro- Dias,
distinto funcionário naquela
provincia.
Apresentou-nos os seus cum-
primentos, atenção que mui-
to agradecemos e igualmente
lhe ficamos gratos pela sua
entrega do donativo de 20800,
como auxílio a «A Comarça
da Sertã».
Fazemos votos pela suusaú-
de e prosperidades.
apaono Dad oaa anonoascoonanacovuooanDo
RR TAL
FERNANDO CHAVES DE
OLIVEIRA SARMENTO
Engenheiro Chefe da
2.2 Circunscrição In-
dustrial. Faz sgaber
Que: a Shell Com-
pany of Portugal, Li-
mitada, pretende li-
cença para instalar
um deposito subter-
raneo de p€gazolina,
com a capacidade de
4.000 litros e res-
pectiva bomba auto-
medidora, incluido
na 6.º classe, com os
inconypgnientes de pe-
Marmeleiro, 1, 0, 0; Palhais,
2 0, 1; Pedrógão, 9, 1, 2; Ser-
nache, 6,0,6; Sertã. 14, 4 12;
Troviscal, 4, 2,5; Várzea, 3, 0,2;
Totais, 52, 13, 36. Excesso
de nascimentos sôbre os obi-
tos: 44 !/,09/
ROUBO |
Pede-nos o sr. Adelino Si-
‘ mões, Sócio da firma «da ca-
pital, Simões & Afonso, da
rua Joaquim Casimiro, 24,
:26, para tornar público que
um empregado que a mesma
firma tinha ao seu serviço, |
«le nome Antônio Coelho de
Abreu, utilizando facturas
em duplicado ca venda de
«Ovos, conseguiu substrair a
* — iimpontância de Esc. 1:381.50,
mugindo depois para Viseu,
«donde é natural, aonde foi
ppreso pela Policia de Investi-
gação Criminal a requisição
«da firma desfalcada.
«POGdODooGoncasouno Donna nona ooapanaaa
VENDE-SE
IBOM olival na Aveleira
Couto da Sertã), em boas
f gondições. Trata: António |
Barata e Silva — Serta.
|
Compa
”
rigo de jnçendio, si-
tona estrada Nacio-
nal n.º Ja de 1.2 clas-
DR
tritodeCastelo Bran-
co.
Nos tezmos do regu-
lamento das indus-
trias Insalubres
Incómodas Peri –
gozas ou Tóxicas
e dentro do prazo de
trinta dias a contar
da data da publica-
ção e afixação deste
edital. podem todas
as pessoas interes-
Sadas apresentar re-
clamações por escri-
to contra a econces-
,
são da licença reque-|
rida e examinar o res-
pectivo processo n.º
6458 nesta Circuns-
crição, com gede em
Coimbra, Avenida Na-
Varron 4. ,
Coimbra e Secreta-
ria da 2.2 Circuns-
crição Indusirial, em
17 de Maio de 1958.
O Engenheiro Chefe,
Fernando Chaves de Oliveira Sarmento
[cida no dia dezassete de Se-
freguesia e con-,
celho da Sertã, dis-|
ANUNCIO
2.º publicação
Por o 5.º Juizo da quinta
vara Judicial da comarca de
Lisboa, quarta secção, correm
éditos de trinta dias, a con-
tar da segunda publ cação do
respectivo anuncio, citando os
interessados incertos à he-
rança do fal:cido Antônio Da-
mel e Dona. Ana Joaquina
Daniel, cônjuges, êle lalecido
em trinta de Oulubro de mil
novecentos e trinta e um, no
edificio da Casa Pia de Lis-
boa, freguesia de Belém, sen-
do natural da freguesia da
Junceira, Tomar; e ela fale-
tembro de mil novecentos e
trinta e cinco na rua das Pe-
dreiras, trinta e três, da dita
freguesia de Belém, sendo natu-
ral da freguesia de Sernache do
Bomjardim Sertã; a cujas he-
ranças se habilitam Dona Teo-
dósia da Conesição Leal, ca-
sada com José Leal, morado-
res na rua do Conde número
trinta e nove, Dona Maria
Joaquina Simões Rodrigues,
viuva, moradora nu rua das
Pedreiras, número trinta e
três, e Manuel Domingos, ca-
sado com Maria de Jesus
Cóelho, moradores na rua da
Correnteza número vinte, to-
dos em Lisboa, alegando que
o falecido Antônio Daniel não
deixou descendentes nem as-
cedentes, e em testamento ins-
tituiu única e aniversal her-
deira a mulher Dona Ana
Joaquina Daniel, também sem
ascendentes nem descenden-
tes, e com testamento em que
deixou tudo quanto tinha, em
partes iguais, aos requeren-
tes sua irmã e sobrinhos, seus
únicos e universais herdeiros
e representântes, pelo ue
devem ser julgados dos habi-
litados para todos às efeitos
gais designadamente para o
efeito de, da indicada quali-
dade, ou conforme a parti-
lha que fizerem, haver os seus
direitos, cfectuarem em seu
nome registos de proprieda- |
des e averbamentos de pa-
péis de crédito, ou levanta-
mentos de dinheiros ou va
ores que em nome da falecida
se achem registados, averba-
dos ou depositados ou para
qualquer outro fim oy objec-
to em que careçam mostrdr a |
sucessão dos habilitados, Os
incertos devem deduzir as suas
impugnações no prazo de vinte
dias depois de findo q prazo dos
êditos, e declara-se que o Tri-
bunal funciona no edifício
da Boa Hora, à rua Nova do
Almada em Lisboa,
Sertã, 4 de Maio de 1938.
Os Estabelecimentos de pr
ANTONIO DA SILVA LOURENÇO.
São os que mais barato vendem e maior sortido têm
NEN NENE Ne
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Lote «Familia» Lote nº 1 Lote Extra
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Lopes de Castro
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Angelo de Soarés Bastos
Ss E RT
ss
q Sentá a Lisboa Lisboa a Sertã (regresso) Entre Pedrógão Pequeno, Sertã e Vice-Versa Entre Sertá — Oleiros
Part. Localidade Bog. Parag. Part. Localidade Cheg. Parag. Part, Lncalligia mo ir ne
Tasha . — — 10,00 | Pedrógam Pequeno ado : E À : :
8.15 jaantaróm, o, = 1800 0,15 1316 Damalos o – 650 0,05 TIS Nom 815 00 Po
QoR Os Miollime dm… dáas 005 1440 ima A ear 27 210 DOS GEP ai io 0
RR RARE ni + 530 0.10 15,40/smã , 0 7301030 PA aa SO Doe
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2,15 0,20 12,95! Sernache do Bomfardim. 17,10 0,10 17,90 |Ramalhos * PR IBM ÃO RAS es 100 ac
PR RR E maço O a o a O hr E 2º E SEXTAS FRIRAS |O
NÃO SE RFECTUA AOS DOMINGO Reco É deito CUL 610 006
e ei NÃO SE ERECTUA AO DOMINGO [Ai BtMD. . .. 625 0,
CARNADAS—A «Companhia Viação de Sernache, L,d.º ERR BRR INÇO dama,
todos os seus serviços. E: E Agi é La ns a : E NES pes dii sa
E : a’S TERÇAS E SABADOSRÇAS E SABADOS@@@ 1 @@@
uma “sessão
la de Rei a
; RR er stdfa:
busar do es-
evo me seja obse-
te concedido pelo
igno director
) journal, e por
hei a resuniir
dizer, para elu-
lgumas pessoas
curiosidade de
ade.
Sousa depois de
desvirtuar o que
Correspondencia a
O seguinte:— …
1 aqui o incidente e
porque o sr, Tava-
iltado e” nervoso foi
ra aqui uma ques-
na da Serra da Mil-
Jetras maiusculas
Como sem importância
inda bem que o sr.
confessou, Pois então
* O caso da mina |
interessantissimo,
primeiro diga-nos que
0500 em que insídiosa-
com fins malevolos |
o foram aplicado; na.
ale da Urra mas
rada do Pêso, cujo
latimoso a ê-se
gando a estar in-
ida a viação acelera-
esta freguesia até
providencias se não
o
an |
|
|
o propriamen-
ale da Urra não
ra nem um cen-
ta dizer-lhe que
“dig” professora
scôla pediu para a cà-
rnecer pelo menos
ira para abrilhan-
a do cruxifixo, nois
bendo que a reterida
foi comprada e ofe-
esta escola por al-
povo do Vale da
não pela câmara,
tando à mina:
à aqui se disse e re-
cofres da camara
1 exaustos, à mina
captação das águas,
odos os recutisos
a, tendo que recor-
ima subscrição.
4 de melhoramento
iguas para a sede do
D, era’ é continua a ser
o de todos os bons
e amigosda sua terra.
O admira que eu,
idente da camara,
para a discussão a
So sem importância
“do sr. Sousa, mas
muito superior à
a Aivado, que fica-
ryado | para” ocasião
oportuna, e quando os
“da camara segundo a
) maioria a auto-
ndignei foi por ver.
ncia incorrecta do
a A dd
Oua se rd
| dade,
*Salaza
r há TO anos n
a Pasta das
e da obra di
e Sousa,
cola sr. João Ribeiro C rdoso, por motivo de doznça,
Escola literalmente cheia, o assunto e a palavra fiuente
e sentidamente nacionalista du conferente lizeram atrair á
escola as familias dos alunos,
Re pigamo algumas passagens em que o orador focou
RN amente a acção do chefe nº decorrer desta de-
cada a A ‘
«Verdades palpaveis, efectivações fortes que a todos
pareciam irrealisaveis, «emonstração das possibilidades de
um país que sempre nos pareceu pobre m s guiado no es-
paço-de 11) curtos anos pelo braço forte de Salazar, cami-
nha a passos agigantados na vanguarda do progreso e da
civiliz «ção, enverra Milagre de Salizar.»
Sim éa “bra rev-lucionaria de um verditeiro e auten-
tico Milagre. que só um ser forte, inteligente e persistente
pode levar a’efeio, O orador relata com aprazimento: do
auditorio a vasta obra levada a efeito por Salazar: Não há
pormenonque lhe escape, e retrata fielmente a obra gran-
diosa do chefe, Expô: em seguida e em qua ‘ro feliz o es-
pectro do que foi – periodo anterior a 19:6 nêstes têrmos:
« “erde-se a crença o respeito é a fé, sevando o vilta-
mento ao lar, a miseria á familia e o mau exe alo à crian-
ça; desnacionalisa-se o povo, ofende-se à rua, rouba-se e
mata-se acobertado pelo indecoroso farrapo «da politica dos
partidos e, finalmente, a greve tumultuosa e «nginadora
mingua a produção e roiba o trabalhador, e Salazar opôs
a estas revoltas; « paz, ordem e respeito,»
E entrando no domi io dan efectivações morais e asso-
ciativas que atribuiu ao grinde Chefe e Mestre, continu:
duca-de a criança, nacionalisa-se o povo, moralisam-se
os costumes, e a fé em Deus, a religião Cristã, arreigada
intimamente á tradição nacional, entra de novo na Escola é
|
| mo Lar como balsamo consolador das agruras da vida e
como acetrimo inimigo as ideias bolchevistas, aniquilador |
da paz, da moral, da familia e do amor.
Salaz ir quer, e todos nós queremos como ele, que a edu-
cação nacional assente sobre a trilogia Deus, Patria, Fami-
lia, De facto a experiencia deu-nos uma tal crença «no ho-
memo», que nã» há que duvidar no caminho por ele apon-
tado e que nós vamos seguir, sem vacilar, com os olhos pos-
tos nos exemplos de alem fronteira.
Acompanhemo-lo todos em masi compacta indivisivel,
forte e ordenada, no caminho da gloria a que deseja .guin-
dar-nos, Sigamos atraz dele e imitemo-lo n1 pratica das
suas virtúdes, dos seus actos altruistas e desiateressados,
coloquemos Deus acima de tudo, a Patria sobre a sua pro-
teccão ea familia entro desta educada cristâmente, e ro-
guemos « Deus que nos conserve Salazar á frente dos de«
tinos da Nação com saude para a continuidade da grandiosa
obra que é cetou e que levarã a cabo tal como à delineou,
& hoje, aniversario dá primeira decada da sua entrada para
9 govêrno aclamêmo-lo, vibrantemente com devoção e en-
tustismo!
Viva Salazar
Viva Salazar
Viva S ilazar
Viva Portugal
|
Ao tern inar o seu discurso o orador foi freseticamente |
aplaudido pela numerosa assist.nia, que não se cansava de |
gritar; Salazar, Salazar e as criinças em côro cantavam
lindas canções patrióticas
Entre a numerosa assistência, via-se a União Nacional,
Junta de Freguesia e auto idades locais.
(o
Corações generosos
SOBREIRA FORMOSA, 11—Já ;á vai uma geração, Pa-
ra mais d oitent: anos, Não temos dados biograficos dos
nossos homenageados, mas dizemos o que sabemos. António
Sequeira, a sim se cham va, um filho dilecto “desta terra,
que no alvore er da vida foi de lonsada té Lisb-a,
Alise Exoue lutou pela vida, pois era filho de pais
humildes, exercendo a vid: comercial, no Largo da Trin-
Sempre «mavel, bem disposto, com alegria expressi-
va, quando podia dispor de alguns minutos em conversa com
qualquer patricio que o procurava. SEGA
Aquela glma bia de de toda o rosario da sua
vida honest 1, sim, mas tão cheia-de sacriicios, preguntava
elos da sua’ idade, e que consolaçio ao sabe-los vivos!
ti a vida da aideia onde nascera, ve que novo
se des, ed ra, O seu coração que era de um honesto, come-
lia irmãos e parentes, depois pelas Casas de Beneficencia,
Escolas da sua naturalidade etc. até que, ainda relati a-
mente novo, faleceu. Dera-lhe Deus um filho, a quem por
um capricho do acaso conhec mos muito bem por escrip/os
epistolare , mas que pessoalmente ainda não conhecemos, |;
Sabemos ignalmente que este sei filho é o contihuador
das qualidades generosaside seú pái e possuídor do segredo
que o acompanhava qu ndo se finara para sémpre—que
morria sem fazer todo o bem que desejava fazer aus pobr-r
da sua terra e á familia,
SOBREIRA FORMOSA, 25 Foi interessante – exalta-
e Salazar exposta pelo professor Silvio Alves
que brilhantemente substituiu o Director da Es-
|
|
| do
| Jaime Amaro e dos
cava a dar largis à sua generosi lade; primeiro pela fami- |.
bem di.er
meritoria,
Mario Antonio Se
da ob eira Formosa
a alma de seu pai e agradecer-lhe a sua acç
queira é, tem que ser, pari os pobr
sorte servindo-se das virtudes generosas que albergam e
seus corações para mitigurem a fome, a mt eria a tautos
nos se com e tas
modestia
Por nús temos que dizer, atençoados cerações.
singela: p lavras ofendermos a sua
acfon
Falecimentos
INACIO FERNANDES
CASTELO, 1 – A
placavelm nte o vinha afligindo, alquebrando-o pouco
pouco, roubunda-lhe forças, dim nuindo-lhe a vida, e por
a qual foram improtícuo: to
desvelados carinhos de sua fa
va manhã trite do domingo
da, este nosso particula
| lha, de cerca de 40
te mantida,
Companheiro de um velho
êste turbilhão que é a vida dis
meiro a part r, não podemos d
|
|
último, na sua casa da Cela
amigo, — Am:
anos de convi
grupo de bons amigos, qui
misto de dôr amarga «
satisfação e bom humor
bores também.
E’ que a vida é isto me-mo
Nos inomentos de desalento é cansaço não nos dispensa
remos de e’ocar a sua memória: ela dar-nos-à força
alento! estimulo e vigor à nossa fé,
Faleceu com 74 anos.
Carvahal, vindo muito no
nandes, do cual foi her:
continuador
Celada.
Filho de pais humildes,
grande afabilidade depressa con egui
tenacidade e firmeza de car cter. imp
individualidade de maior respeito e pr
Sentia-se orgulho em apertar as sy
experiment va-se desvanecimento em
amigo Como êle 0 sônbe ser, sempra leal, sempre generoso
semi “re O primeiro com q seu ak
norar provacões e enxugar lagrim
Dotado de uma modéstia q
procurava em todos as emergê
sonalidade, repugnava lhe
Era o timbre do se
a-par-de muitas desilusões e dissa.
ovo para casa de sen tio José Fer:
u pelo seu trabalho,
as mãos caleja
pa
ue ultapassayi o inverosimil
nclas
4 nobilissimo caracter.
Exemplo sublime de abnegação e hond “de, muitas vezes
escondia na mão qua apertava, a esmola que dava como
que « meda, como que a env rgonhar-se,
Que a dig mos Povos seus visinhos sobre tudo do
Mogam e Casal da Escusa; Legiti
lágrimas, lágrimas de gratid,
nerosos corações subia a e
O seu funeral realizado no dia imediato que con-tituiu
um piedos preito de s udade foi concorrido por imenso
pôvo e por individua/id des das mais gradas das freguesias
da Sertã, Carva ha, Cabeçudo, Pedrágão e Sernache,
| Caso comasraD. Maximina David e Si va, da fami-
tia Conceição e Si va, dê Pedrógão Peqneno, era pai das es-
Pposas dos “nossos a
as eram pois as »uas
ão que dos seus rudes mas ge-
mbaciar-lhes os olhos,
st. João du Ceuz
rio Fernandes e Inacio Fernandes.
Vivendo sempre aíastado da politica no regime Moenar-
quico, quando do advento da Republica filiou-se na União
Republicana. Dissolvido êste partido, manteve-se ao lado
do sr. tr. Alvano Lourenço da Silva de quem era amigo
pessoal e Jos mais «edicados, :
Exerceu por diversas vezes
Presidente da Junta de freguesi
atribuições das juntas, di nituda
a sua “acção! tadavia’souhe vincar
um espirito metódico e conci iacdor.
dos maiores subscritores
lar do ta-telo e uma d
Taacriçãoe m
assim para « cons
Para al
mais avulta
Fernandes, José Janua-
as tunçõea de Regedor e
a. Restritas como eram as
não podia deixar de ser
* mpre o seu nome por
Particu’armente foi um
para a construção do ed ficio esco-
a» pessoas que mais contribuiram pa-
unutenção da escola do Mourisco, e bem
trução do pontão do mesmo lugar,
sempre das
culto quer para melhoramentos,
m’ no funeral a filarmonica
em o desaparecimento desto nosso amigo perd
um dos seus mais prestantes cidadãos o os robras
o
g à trêguósia
maiores amigos.
jane
1a,
um dos sous
rosa coração, à sua memó-
de envolta com a saúdade
ue descanso em paz ssa
ria será perdurayel, na: mossa al
mais viva, mais sentida, :
vm
D. Ana Correia Ribeiro
o mesmo dia é pouco mais ou menos
avançada idade, faleceu tambem osta bondosa
dicadissima e;
à mesma
senhaia atas
om
vire
as0F sr, José Ribel-
dê-losT…
Ássim é que estáva certo.
Não precedeu agsim q sr,
Germano da Silva, e ape.
sar de não simpatisar com
a camara, pio à sua disposi-
sia pe pinheiros necessários
Es amina, Olhesse a êsse
“com obras. que 4 ae com-
sr, Sousa e enver-
e provao patriotismo,
mar tudo o aus
*
o
Vila de
25-4-098,
Já depois de
ormal o arti
sr. Sous,
do cor eu
dência de Pla
tambem public;
centemente.
Poa
on aa da
nha em
escola q
Ea
. : sposa do antigo pro,
Drag tn qui como ques ganas cio, 1 PR EAN
reune as qualidades c rit tivas é vá de dar cumprimento | gr, dr, Acácio Miibel k of q Uta ts
ao se, redy do ai e sem. alardes dar-lhe expa nsão, À Esco- o k ftaiia RD eg gp IL para
11, a Misericordia já ‘he devem donativos e nos pobres só R
“em 1938 já mandou distribuir 3470800. São dso Roibres a| [e
PARES PRA SS – – nus –
obras, e não dar exemplos de V. Ex* Mtº grato | ses, tipografos compuseram
egoismo, negundo-se à ven- ]
| Antônio hrancisco Tavares
Rei — Vale da Urra,
ara a Ex Redação dêste
go refere
a, vi no n.º 86
ma correspon-
pretende
[eme estradas O que toda a
ano medianamente equili-
rada— compreendia — apro-
veitando, esse erro—adulterou
e comentou à medida do seu
odio e mã vontade, uma ins
tenção boa, .
”
Ora isto é uma prova da sua
deslealdade,
As mais afirmações em
que insiste, já debatidas,
como a de uma frase minha
Rei, aqui|–que não residia em Vila
inde-| de Rei; mas que melevola-
atin- | mente ele adiantou a palavra
insidiosa de me não inter
sar, e que já foi desme:
“corres “palavras e faé
e fa- o E
ter enviado
nte ao |
de
ada,
t
ndo um êrro
14
de respei
E + ferra de seu querido pai, o padrão
a marcar o caminho que tom de seguir os favorecidos da
tantos a quem falta o pão de cava dia, Há de desculpar
pós pertinaz doença que hã anos im- |
dos os recursos da ciencia e os
milia, se umbin, seren mente, |
sireita, leal, ve- | Ditacão a-fim-de ceifar uma
inferruptamen- | porg
persou, e de que el: é o pri-
eixar de rememorar com um
satidade infinda, horas de intensa
e
Era natural do visinho logar do
erdeiro, sucessor e digno e honrado!
das tradições de benemerência da Casa da
mas nobre pelo coração, de
-Se como uma das
tigio nesta fraguesi,
têlo por amigo —
tlo, sempre pronto a mi-
apagar-se na sua pe; –
tudo quanto fosse gstentação,
Vale |
migos, Joaquim |’estana, José Nunes e |
Serteginense, ||
Pela sr D. Beatriz
Monteiro, de Tra foi pe-
dida para o sr, dr, Vasco
Coelho da Silva, conceituado
médico na capital, a mão da
sr* D. Ma’garida Dias, tam.
bém ali residente, filhã do
sr, Joaquim Dias, já falecido.
cdas* D. Matilde Farinha
Perdal
ão
‘es
Dias, du Varzea dos Cava-
Mileiros e sobrinha dos (Srs,
E PS José Farinha Martins e
capitão Manuel Dias.
O enlace deve realizar-se
| por todo o ano corrente,
G0GODC ADAD0O SVUuaeDaDEaD soca aaDcanãa
DESASTRE
Marin de Jesus Ferreira,
viuva de Augusto Fernandes,
de 39 anos de idade, residen-
teno Borialhal, freguesia de
| Oleiros, no. dia 13, à tarde,
| dirigiu-se para uma proprie-
[dade próxima: da casa de hos
|
|
2 tre ia comi si e
a
a
ão de feno; ao
sar para o chão à
conduzia, ela ficou
pé esquerdo e ao pretender-
desviá-la com o direito, pros
duziu um profundo golpe no
artelho esquerdo e corte de
um tendão. Prestoli-lhe os:
primeiros socorros o sr dr,
Barata Lima, facultativo mu-
nicipal de Oleiros, que de-
pois a conduaiu ao hospital
local, onde ficou em trata-
mento.
arremass=
foiç: que
pr esa ao
a
|
|
e)
Paire Manuel Patricia Menos
Vindo de Macau, ‘ onde sé
encontra hà 29 ano; consecu-.
tivos, encontra-se na Roda da
| Estrada (Sernache), de visita
asua familia, o sr, Pº Ma-
nuel Patrício Mendes, pres-
tigioso missionario e veneran-
do deão da Sé daquela ci
dade.
Ao ilustre antistete apre-
senta «A Comarca da Sertã»
respeitosos cumprimentos, fa-
zendo votos pela sua saude e
prosperidades,
DOBHUOLAnRPSO none VS ana!
|
Joaquim Maria das Neves
Em busca de alívios para
Os seus sofrimentos, partiu do
Pará para o Rio de Janeiro,
O nosso, querido patricio e
jamigo, sr Joaquim Maria das
Neves, velho comerciante na-
quela cidade,
Fazemos arden
las suas melhora
re a
tes votos pes:
5: 4
ed
patriotismo. que já mencica
nei.
Tudo ponderado provam
nos de que não vale a pena,
uma – discussão a sério com,
tal creatura por isso pomos,
ponto na Ueatão, lamentam
do o espaço que obsequigsas
mente nos foi concedido, a
que poderia ter sido, mello
aproveitado, —
E com à consciencia tran
quila por tr cumprido di-
gnamento o meu dever, fico,
aonde estava sem pretenções
jnem basofias deixando Pass
Sar à Caravana… aa
Em paz
De V, Ex” Mt. Grato
António Erameisco Lareres
E x
EN, da ROO se CATINTS
Francisco Tavares, – ao ufips
mar que houve erro tipogã-
fico na sua correspondencia,
tem tôda a ruzão: de Photo;
nela, vêm mencionadas 5 LS
colas e não s estradas. ao
O êrro pussou ao rey
quem, aro vezes, |
traordinária acumulação
rovas não permite SE
A
confronto rigoroso
Tavares
a involuntuia
É Mo
1 ai, Penas !
com os originais,
| Perdõe-nos, o sr,
falta cometid
! em provar as
s. e Que os soaa
e ed
mente,
mente,@@@ 1 @@@
Etnografia da Deli
por Jaime Lopes Dias
207 — Bentos e feridas curam-
se colocando sôbre elas folhas de
rosas albardeiras (bionias do
monte) e lavando-as com a água
da cosedura ‘das referidas fo-
lhas.
(Bemquerença)
208 — As sezões (maleitas) cu-
ram-se bebendo agua com pó dos
azulejos (que para êsse fim se
pisam) da capela de São Luis.
(Escalos de Baixo)
209 — Para que as crianças
não sejam bravas deitam-nas no
altar de S. Luiz.
(Escalos de Baixo)
210 — Para que mulher esteril
tenha filhos basta ir à capela de
S. Luiz e ligar um dos seus pul-
sos ao pulso do santo por uma
ita.
f (Escalos de Baixo)
2rr— Se mulher em perio-
ROSSEGUIMOS hoje a
reportagem sôbre a
linda freguesia do
Cabeçudo, que em
, tam boa hora iniciá-
mos. E que as longas descri-
ções contidas em dois núme-
ros anteriores, agradaram
plenamente aos naturais da-
quela freguesia, residentes
na sua área ou di seminados
por vitras regiões do pais;
do… mexer, bela matança do por-
co, na carne dêste, esta virá a es-|
tragar-se. |
(Castelo Branco) |
212 — Quando se deitam gali-
nhas, o múmero dos ovos deve
ser sempre impar.
Castelo Branco
213—Para que o feijão peque-
no (assarilha) broduza bem, de-
ve ser semeado em domingo pela
manhã.
(Aguas)
214-—As mulheres quando ra-
lham umas com as outras põem
o penico à janela e dizem:
Responde-lhe tu panela
Que tens bôca como ela.
(Louriçal do Campo)
215 — Osramos (de alecrim,
oliveira e loureiro) do domingo
de Rumos são queimados no
mesmo diu na casa para assim
ficarem defumados e purifica-
os.
(Louriçal do Campo)
216 — Em Louriçal do Campo
chama-se à festa de S. Bento,
que tem lugar em 21 de Março,
a festa dos cucos porque é
mesta altura que aparecem estas
aves.
a17— Na mesma povoação fa-
sem-se procissões a Santa Bebia-
na ea São Martinho figurando
nelas um palio jormado de uma
manta de azeitona. No final os
mordomos nomeiam a confraria
le improvisam quadras aos maio-
res bébedos e bébedas da povoa-
pão 7
(Louriçal do Campo)
218— Quando duas pessoas
bebem água ao mesmo tempo de
bruços na mesma corrente, o
que está a montante bebe sangue
£ o que está a juzante bebe ma-
téria (pis).
Bemquerenças.
219 — À água das nascentes e
das fontes ou regatos é boa para
beber se, cuspindo-se-lhe, a saliva
se espalha. Pelo contrário, não
se deve beber se a saliva se jun-
(Bemquerença)
paesmuasasas 800000000000000000000000
Novo magistrado
! Acaba de ser promovido a
Juiz de 3.º classe e colocado
nesta comarca o sr, dr, Ar-
mando Torres Paulo, que
exerçia us funções de Dele-
do do Procurador da Re-
pública na 9.º Vara de Lis-
O novo magistrado deve
tamhr posse do seu cargo até
ao dia 28 do corrente,
Dr. António lidefonso V. da
Silva Coelho
Por despacho de 11 do cor-
rente, publicado em 16, foi
concedido a Rates duo ao
. V. da Silva
Coelho, conservador do re-
sto predial da 1,* classe na
Tudo de substituido, desta
ar, dr. Antônio
temosrecebido provas de afecto,
simpatia e aplausosde muitos,
o que prova a nossa agser-
ção. Muitos desconheçiam as
belezas da sua terra e a sua
riqueza, tam afastados se en-
contram dela; outros viviam
em absoluta ignorância quan-
to às aspirações do povo da-
quela área, reconhecidas e
apoiadas pelas Juntas de Fre-
guesia anteriores. Para a
quási totalidade era ainda
desconhecido o programa
traçado pela actual Junta,
que tema dirigila o pulso
forte do sr. P.º Altredo Cor-
rêa Lima, cidadão inteligente,
culto e digno, de ânimo forte
para suportar tôdas as con-
trariedades do seu cargo,
arrostando as maiores difi-
culdades, encouraçado para a
luta em que só os espiritos
decididos, comó êle, podem
vencer.
Praza a Deus que o sr. P.º
Lima se conserve largos anos
na presidência do cargo para
que foi eleito; se assim fôr,
a freguesia do Cabeçudo con-
seguirá obter todos os melho-
ramentos materiais de que
precisa e virá, em futuro bre-
ve, ocupar um logar de des-
taque entre as mais progres-
sivas do concelho da Sertã.
Fazemos esta afirmação
convencidos, em absoluto, de
que assim é; como nós, pen-
sa quási tôda a gent> do Ca-
beçudo, uma grande maioria
e so dela podem discordar
aqueles que estão eivados de
sectarismo, aqueles para
quem é sempre fácil dizer
mal de tudo e de todos, Mas
êstes não têm autoridade de
falar, porque até hoje ainda
não provaram os seus mere-
cimentos, De resto, vozes de
burro…
“so a
Visitâmos a escola masculi-
na, que nos produziu a me-
lhor impressão pela ordem
em que tudo se encontra.
Gentilmente, o distinto pro-
fessor sr, Mário Cardoso Se-
A COMARCA: DA SERTA’
Sreguesia
do Cabeçudo
Doo
(Continuação do n.º 89)
ESCOLAS
queira, que há pouco tempo
ali se encontra, se dispôs a
acompanhar-nos na no-sa vi-
sita, a êle devendo as infor-
maões que passamos a pu-
blicar.
O sr. Sequeira é um pro-
fessor novo—da nóva escola
—em que os cursos são mais
práticos dó que teóricos, em
que o apetrechamento instru-
tivo e educativo sobreleva os
da velha escola, quási só
afeita à instrução por conde-
náveis processos de ensino,
felizmente abolidos hoje, em
que as crianças como autó-
matos ingeriam, passe o têr-
mo, programas estupendos,
num esforço brutal de me-
mória, definhando a inteli-
gência, destruindó a sensibi-
lidade, apagando o racioci-
uio, a fonte que os méstres
devem saber aproveitar me-
lhor. Hoje procura sopesar-se
a instrução ea educação, dan-
do a esta o relêvo que mere-
ce, reconhecido como está que
é preferivel uma regular edu-
caçãoa uma boa instrução.
Disse alguem que «educar é
Edifício Escolar do Cabeçuda
cultivar amor, o amor do
educando ao seu semelhante;
o amor ao trabalho; o amor
a Deus, à Pátria, à vida sadia,
à Verdade eà Justiça; o amor
à solidariedade humana na
dor e na alegria, nas profis-
sões e nas classes,»
Que o professor do Cabe-
çudo está disposto a fazer
uma grande obra de educas
cão, não nos resta dúvida;
foi a conclusão que tirâmos
ao ouvi-lo sôbre o progra-
ma já definido e traçado e
que não se limita, sómente,
aus jóvens seus discipulos,
mas se amplifica a todos os
adultos que dêle se queiram
aproveitar, após as lides do
campo em que quási a maio-
ria se emprega.
O edifício escolar estã re-
partido pelos dois sexos 2
dai vem a natural e conse-
quente dificuldade para se
ministrar o ensino na sala
destinada aos rapazes, por-
que a fregiiência excede a lo-
tação; actualmente vão à es-
cola 66 alunos, quando nela
não cabem mais de 40. E no-
te-se que há muitos mais re-
censeados que não é possivel
aceitar e muito menos forçã-
los à fregiiência, segundo a
lei. A escola fem inina tem 45
alunas, número êste excessivo
também, pois que, emquanto
a primeira tem 3872 e 12gm3
de volume, esta dispõe de
) OD, o, % Pb Es
Eua ea a al
8
o
‘AG END A
8 Do,
a as aa E ea a Pod
Com sua esposa regressou
ao Vergão o sr Antero do
Vale.
mm Também se encontra no
Vergão, de visita a sua fami-
lia, o sr. Alberto Tavares, co-
merciante no Congo Belga;
ANIVERSARIOS NATALI-
cios:
Fez anos: em 15, a sr.“ D.
Maria Argela Vidigal Mari-
nha de Morais Cabral, de Cha-
ves, Parabens
ESSO A APORTE
25m2e de 84m3 apenas. Dirige
a escola feminina a sr” D.
Noémia Granado, que ao en-
sino dedica o maior carinho
e entusiasmo e de quem hã
muito a esperar no cumpri-
mento da sua dificil missão
de educadora. No Mourisco,
onde pouco tempo se demo-
rou, fez uma obra de educa-
ção e instrução de que se
obteve grande proveito, me-
recendo o maior elogio da po-
pulação daquela área escolar.
São acanhadas as salas de |
aula, como dizemos, dispon-|
do contudo de boa ilumina-
ção —O que é indiscutivel é
que o Cabeçudo precisa de
um novo edificio escolar, des-
tinado ao sexo masculino, re-
servando-se o actual para o
feminino.
E’ esta a opinião da actual
Junta de Freguesia, que em
nota de 22 de Março, dirigida
ao sr. Presidente da Câmara,
expôs: «Tem esta freguesia
um edificio escolar, optima-
, noosaDe?
Ga
mente situado, amplo, are-
jado e generosamente ofere-|
cido á Junta pela família An-|
jos. Embora a sua construção |
seja boa, encontra-se bastan-
te danificado pela acção do
tempo, precisando de repara-
rações. O mobiliário é bas-
tante velho e improprio. I’s-
te edifício que se destinava só-
mente ao sexo masculino, es-
tá hoje, infelizmente, utilisado
pelos dois sexos, em salas se-
paradas, comportando uma
pepulação escolar eleyarissi-
ma e não a recebendo tôda
por falta de lugares. Torna-se
necessário e urgente a cons-
trucão de um novo edificio,
aspiração antiga dos habitan-
tes desta freguesia, mas gue,
infeiizmente, ainda não pôde
ser realizada.»
O sr. professor está orga-
nizando uma pequena biblio-
teca escolar, para a qual re-
cebeu, até agora, apenas 30
volumes, 20 deles oferecidos
pelo sr. P.º Alfredo Lima, o
melhor colaborador desta im-
portantissima obra educativa.
O sr Sequeira espera que os
filhos da terra, sobretudo os
que vivem ausentes, contri-
buam para o êxito da inicia-
tiva, oferecendo livros edu-
cativose instrutivos, acentua-
damente morais, adaptáveis
ao pequeno devolvimento dos
leitores, que, agora, são os
alunos dos cursos nocturnos.
E’ mister reconhecer, diz-
nos confiadamente o sr. Se-
queira, que a biblioteca, des-
pertando o gosto pelas boas
leituras, influa notavelmente
no desenvolvimento moral e
intelectual da população do
Cabeçudo, abrindo novos ho-
risontes ao seu espirito, des-
viando-os do caminho da ta-
berna e da depravação.
Encontra-se em pleno fun-
cionamento o curso nocturno
criado a pedido do sr, Se-
queira e por êle dirigido. Teve
asua abertura em 7 de Janei-
ro e nêle se encontram ma-
triculados 64 individuos do
sexo masculino, maiores de 12
anos, alguns casados; a fre-
quência media é de 45, sendo
regular o aproveitamento dos
alunos, não só instrutivo mas
também educativo. O curso
funciona todos os dias úteis.
(Continua)
Cara oanda
Luanda, 14 de Setembro’de
1937.
+… Sr. Director do jornal «A
Comarca da Sertã» — E’ com
o mais vivo interêsse e sim-
patia que tenho acompanha-
do as evoluções de seu Jor-
nale a sua enérgica propa-
ganda e defesa da nossá ter.
rá. Ingrata e exaustiva é a
tarefa do Jornalista, mór-
mente em certos meios onde
ela não é compreendida ou
encarada como deve ser, Já
disse alguem, que a «a Im-
prensa é a maior alavanca
do progresso», e de facto
assim é. Uma terra ou um
pais sem imprensa, quando
ela seja honesta e imparcial,
é um corpo sem vida e ener-
te. A Imprénsa faz agitar é
vibrar todos os sectores da
vida humana, desperta ainé-
pcia e entusiasma os indife.
rentes. Por isso ela não só
tem a minha admiração e res.
peito, como a de muita gente
que dêste meu modo de ver
compartilha.
Há porém sr, director, um
capitulo que eu quero desta-
car no seu jornal: E” a defe-
sa em prol da instrução,
Ja dizia o grande poeta e in
signe português Guerra Jun
queiro, que hã mais luz nas
vinte e cinco letras do alfa-
beto do que em tôlas as es
trelas do firmamento. Ne-
nhum conceito encerra tan-
ta verdade como êste e tôs
dos aqueles que se dedicam às
causa da instr’ição, quer dus
ma forma ou doutra, bem:
me mn da geração presen
te e a, O analfabetismo,
especialmente população
rural, é uma mancha que nos
envergonha c tem de desapa-
recer para bem da Nação. Te-
nho tido contacto com gente
estrangeira, e não calcula o
que intimamente me penali-
za a falta de preparação têc-
nica e educativa da nossa
gente, e aqui não me refiro só
à nossa terra, que nos coloca:
num plano de inferioridade,
De V. etc.
João Farinha Freire Junior
AO
Dr. Gustodio Lopes de Castro
Confirmamos a noticia da-
da há tempo de ter sido pros
movido a Juiz de 2.º classe
e colocado na comarca de
Abrantes, o sr. dr. Custódio
Lopes de Castro, magistrado
distintissimo, que na Sertã
deixa muitos amigos e sin-
ceros admiradores.
Ex* foi homenageado
na pretérita 2.º-feira com um
almoço oferecido pelos srs.
dr. Rúben de Carvalho, Dele:
gado do Procurador da Repú-
blica desta comarca, dr. João
do Carmo Botelho, chefe da
Secretaria Judicial, dr. Flávio
dos Reis e Moura, notário &
advogado, dr. Pedro de Ma:
tos Neves, Inspector de Sani-
dade Pecuária, Acácio Soares
Ribeiro, tesoureiro da Fazen-
da Pública e António Vieira
da Cruz, industrial na Praia
do Ribatejo. ;
De tarde o ilustre magis-,
trado seguiu para a residên-
cia do sr. dr, Albano Lourens
ço da Silva, da Quinta das
Aguas, onde lhe foi oferecido
um banquete, em que toma-
ram parte os srs. dr. Rúben
de Carvalho, chefes da Secre-
taria Judiciale das 2º e 3º
Secções, P.º José Farinha Mar-
tins, de Sernache, Daniel Ber-
nardo de Brito, do Brejo edr. .
Joaquim Henriques de Al
meida, notário e advogado |
em Proença-a-Nova. ny
Ao «toast» brindou-se pela |
saúde e prosperidades do ho-
menageado. Ê
S. Ex.” partiu para Lisboa
na 3.º-feira de manhã. Í
t+
s
Ao er, dr. Lopes de Castro
desejamos ns maiores felt
ei . REGE ores felt
ei . REGE o