A Comarca da Sertã nº78 12-02-1938

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E não The
DIRESTOR, EDITOR
“Eduardo Sonata, da id Sana
E PROPRIETARIO
RU A
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO –
SERPA PINTO-SERTA’.
PUBLICA-SsSE AOS
srs ser e em er mp
SABADOS,
E AVEN gs
ADO
DR. JosE CARLOS LHRHARDT. i
DR. ANGELO | HENRIQUES VIDIGAL.
ANTONIO: BARATA E SILV
DR. JOSÉ BARATA CORREA E
EDUARDO BARATA DASILVA CORREA
E SUA.
Gompusta é Impresso)
NA
o RAEIGA DA SERTÃ
|
Larg do Ehafariz
SERTÃ
“ANO. T
po as potentes unido
des navais da Marinha
de Guerra Briátnica, que agora |
estiveram em Lisboa, vinha um
couraçado com o nome de «Nel-
son».
Quem era êsse famoso capitão.
de que o Reino Unido tanto se
orgulha ?
“Ao alvorecer do século XIX o o
Império Napoleónico mantinha- |
-se arrogante. com exagerado
poderio. Às coligações mulitares
formadas por tóda a Europa
mais tinham aumentado a pre-
ponderância da França: os seus
exércitos caminhavam de vitória
em vitória; Napoleão impunha a
sua vontade a todos os paises.
Um dos mmores objectivos do
Côrso era abater o poder naval,
da Inglaterra; e ela não dormia, |
sabia-o bem. Ao mesmo tempo
“que preparava, como já por mais.
o
uma vez tinha feito,
uma co
faltava Rr “Entre as
maquinações wrdidas estava mes-
mo iwmdicada a supressão do Pri-.
meiro Cônsul, pelo assassinato; a
conspiração foi descoberta, na
qual estava envolvida o principe
de Bourbon, o duque de Enghien.
Não obstante ulver em território
estrangeiro, Napoleão conseguiu
prendé-lo e fuzilá-lo.
Tóda a Europa se indignôu com
“a violência, porque ela era a vio-
lação do direito das gentes.
Ao protesto, respondeu Napo-
leão fazendo-se aclamar Impera-
dor dos franceses, após um se-|
natus consultus, sendo sagrado
2 de Dezembro de 1804 pelo papa
Pio VII, que propositadamente
foi a Paris.
Começaram pouco depois as
guerras do Império, que trouxe-
ram a Napoleão uma fulgurante
sério de vitórias e, em consegiên-
cia, à transformação política da
Europa. Napoleão foi considera-
do um verdadeiro Imperador do
Ocidente.
Pouco depois dá-se a batalha |
naval de Trafalgar em que a es-
“quadra inglesa comandada por
Nelson, derrotou a francesa; ces-
ta vitoria, não só manteve a In-
glaterra na sua situação privile-
giada da maior potência naval,
mas também lhe dew a possibili
“dade de continuar a armar a
Europa contra a França.
ema
Carnaval éste ano em fis:
boa, reviverá as suas
antigas e carateristicas tradições,
dentro de uma certa ordem e res-
peito aconselháveis.
Assim é de crer que a concor-
rência aos festejos, em determi-
nada área da cidade, seja
extraordinária, conseguindo-se
uma muito maior receita para
as casas de beneficência da capi-
tal, que é brecisamente o que pre-.
tende o ilustre governador civil |
de Lisboa.
RO
Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarga da Sertã: concel
Bleiros,
Mova e Ji
la de ei, e dregues
Prognça-a
dois dias da visita da esquadra
tugal, mantem-se, ainda, por
tôda a terra lusa, o entusias-
mo. que resultou dessa prova
de amisade, a que correspondeu o Govêrno
e;o povo da Capital com as mais. inequivo-
cas manifestações de alegria, sentindo inti-
mamente o quanto valem os laços que Er
dem as duas velhas nações.
| Todo o povo rejubilou com a “vinda das
divisões da «Home Fleet»,
renresentativa da Grã-Bretanha; o carinho
com que foram rec>bidos os marinheiros da
nação amiga, são a demonstração indefecti-
vel do bom entendimento e da lial amizade
dos dois paises, . que no Mundo têm uma
larga missão a cumptir: a defesa – da Paz,
da Civilização e da Justiça ea conservação
e pao pa dos pad territórios a
Portuga ,
mente e sabe que a grande nação está dis-
posta a sacrificar-se, em qualquer
sagrados direitos, Mas-não se julgue que nos,
por sermos nação mais pequena e de muito.
menores recursos, nada valemos pará o país,
aliado. O nosso país, hoje, graças a uma
administração honesta e à atitude de desas-
sombro tomada perante os problemas gra-
ves, que. preocupam as nações do Velho
Mundo, é respeitado e encarado coin simpa-
tia; Portugal, consciente do seu valor e da
sua preponderância como senhor dum ri-
quissimo Império Colonial — conquistado e
ias
da grande nação inglesa a Por-.
a esquadra mais |
“Berlim e Paris-I
da Inglaterra, olha hoje o futuro confiada-.
| ção
los, assentam. em reciproços interêsses vi:
r emergên-
cia, pela nossa inviolabilidade, pelo»nossos
s le Am noa
a é Gardigos (do concelho
mantido à custa de muito sangue e de muitos
sacrifícios — representa para a Inglaterra
um. tirme pilar na conservação do seu im-
pério imenso, uma fórça com que se pode
contar nos mo mentos graves.
Qua do, Rá meses, certa imprensa nossa
julgou chegado o fim da aliança dos dois países,
não escondendo, antes exteriorizando a sua
satisfação, o ilustre Chefe do Govêrno, deci-
didamente, inteligentemente, demonstrou que
a única aliança que nos convem é a inglesa.
E tôda a gente que ama o seu pais, tem
dé acom p: inhar Salazar na política externa
que êle sâàbiamente vem ilirigindo, marcan-
“do a Portugal ima o o não sofre
equivocos.
Podemos mesmo or que: a velha alian-
ça é heje mais sólida e robusta do que em
qualquer outro periodo da nossa história,
O que. “valem, ao pé dela, oseixos Roma-
e | a pai
s laços, que nos. s prendem à grande Pa | ficando A Do de Março,
à 100808 SECU” Caso não haja mimero legal.
inglesa, datam de
tais, estão firiados com o sangue de mui.
tas batalhas em que portugueses e ingleses
lutaram lado a ato na defesa das mais no-
bres causas. –
Exaltemos, póis, a grande e gloriosa In-
glaterra e conservemo-nos unidos aela, por-
que o bom entendimento e a amizade sincera
dos dois países em muito pode evitar a con-
sumação de uma catástrofe que subyerta a
nossa velha Civilização.
E. BARATA
BEM
Na minha longa Senas da de
(Comigo a percorrestes a’par e. passo. D.
Eu tive Sempre o amparo do teu: sis,
sam
E a tua Voz a encher – -me. de, ternura.
j
/
N’essas minguadas horas de tortura,
Perdida a esp) rança.
‘ PuUrgias LU, num luminoso traço,
exausto de cansaço,
A despertar» “me á vida, que inda dura.
Bem hajas, pois, meu: doce amparo é abrigo,
E que a paz do Senhor seja contigo
Por dilatados anos,
minha qu’rida!
Que Deus te suarde contraa Sorte apreste
Jáque eu não tenho tempo em minha vida
De Sanadecea, te o bem que me fizeste.
LUIZ DA SILVA DIAS.
Aves immigrantes
O empregado que se despedir tem
“gar a assembleia
No Troviscal foi apanhado
vivo, no dia 18 do mês pas-
sado, um tordo, por um fi-
lho de António Nunes, «O
Canta-Bem»; matou-o e quan-
‘do o depenava encontrou na
perna direita uma anilha,
com a seguinte inscrição :
«STAVANGER – MUS – Rio
WAY-—-80811».
A avezinha percorreu uma
[distância muito apreciável.
Despedimeno de. empregados
As entidades patronais devem des-
pedir os sets empreg idos com a ante-
cedência de um mês se o empregado
estiver ao serviço ha menos de 3 anos;
2 meses sé estiver há mais de 3ene-
nos de 10: 4 meses, de 10 a 15 anos, e
|6 meses se o empregado tiver mais de
15 anos de casa.
O empregado que,sem justa causa,
seja desp dido sem os meses de aviso
pré-io fixado ua lei, tem direito ao or-
denado corres; ondente a êsses meses
como se ao serviço estivesse;
de avisar à« entilade patronal coma
“meta le dos prazos citado: sob pena de
uma indemnização igual ao ordenado
correspondente ao respetivo período, .
, D0G0000600000 quoDOGDOSGoca DnononaçgoGDoO
“O Primeiro de Janeiro”
o melhor jornal do Norte do .
País
Agente na Sertã:
EDUARDO BARATA
12.
FEVEREIRO
(COTAÇÃO de géneros no
mercado de s do cor:
rente: trigo, I5$, centeio, 129,
milho, 129, batata, 68, feijão .
jrade, 168, feijão branco e en-
carnado, 208, OS 13,5 tilros; ovos,
28, a dúsia; frango, 48, à franga,
5% galinha, 108.
A
tO último múmero,
larmos sôbre a cober-
tura da levada dissémos que esta
se devia fazer desde à curva em
frente dacasa da’srº D. Luiza
Mendes até ao muro da fonte da
Pinta! Tóda a gente que conhece
a Sertã deve ter compreendido
que nos queriamos referir ao:
muro da fonte da Boneca.
Fica, assim, desfeito o absurdo; ..
j dama
As assembleias gerais na Sor-
tã, sejam quais foram os orga-
nismos a que digam respeito, de-
neficentes, recreativos ou econo-
micos, marcam pela ausência de
associados, porque poucos, poit-
quissimos mesmo, estão dispostos
a invomodar-se:
E os que faltam são
mente aqueles que estão Sempre
prontos, servindo-se de uma lines:
gua de prata já munto conheci-
da, a criticar o que -se resolvem
em familia, e que talvez “se -ti-
vesse coitado com a sita pre
sença..
OLE ai
NOSSO Amigo sr. Olipisia
* Craveiro, Chefe da Con-
servação das Blaas Publicas da. .
Sertã, que se tem revela to sem»
pre um funcionário, distinto,» tos
mou a imciativa de lantargran-
de múmero de rosciras no troço
da E N. da Setãa Sernache.
Escusado sera dizer que q .1 Ícia o
é interessantissima, merecendo o
aplauso de todos osique dedicam
as plantas algum carinho e apre-
Iciam asua beleza.
O viajante, ao “Passar nessa
parte da estrada, não deixará -de..
COM UML,
«fic as
grande tapes
são de encanto ao ver as roscirás;:
de variegadas côres, enroscadis
nas arvores próximas.
damn
EA visita da esquadra da Grã.
Bretanha a “Portugal É
tem uma alta e profunda sigui-
Ficação: o testemunho da imarces-
sivel amizade que nos liga a essa
poderosissima nação, o valor du-..
ma aliança baseada em princi
pios de mútua e estreita comu.
nhão de interêsses, o alto-apreço.
em que hoje é údoo nosso paísno.
Estrangeiro, resultante do presti- .
“gio que lhe advem de uma admi-.
mistração digna, ma consciência
plena dis suas possibilidades; co- |
mo senhor que é dum riquissimo
Império Colomal,
19988.
ao fa
E no próximo dia 16, pelas
Is horas, que tem lo-.
geral il da Eléo- su
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ANUNCIO
(1.º publicação)
Por êste se anuncia que no
dia 6 do próximo mês de
Março, por 12 horas, à por-
ta do Tribunal Judicial des-
ta comarca, se há-de proce-
der à arrematação em hasta
pública dos predios a seguir
designados e pelo maior pre.
ço que fôr oferecido acima |
do valor abaixo indicado.
PREDIO
Casas de habitação com lo-
jas, primeiro andar e quintal,
na Rua Candido dos Reis, da
Vila da Sertã, cujo prédio se
encontra descrito na Conser-.
vatória do Registo Predial
desta comarca sob o n.º 22,241,
Vai pela primeira vez à
praça no valôr de 12.0003800.
Penhorados na execução
hipotecária, em que é exe-
quente Antônio Alberto Cra-
veiro, casado, funcionário pú-
blico, da Sertã, e executados
José Manuel e esposa Júlia
José Ribeiro, esta residente
na Sertã, e aquele em S. Tomé,
São por êste meio citados
quaisquer ciédores incertos
para assistirém á arremata-
– ção nêste anunciada, ea sisa |.
é paga por inteiro.
Sertã, 4 de Fevereiro, de 1988. |
O chefe da 2? secção,
“Angelo Soares Bastos
O Juiz de Direito,
* Custódio Lopes de Castro
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de Domingos Francisco Barata
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laridade, as ordens de «seus
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“Comissão Múódica|
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“a Tomar ás 10,30 h.; saida
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cadorias nos domicilios.
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48
OO
Carreiras entre Sertã-Lishoa, Sertã-Oleiros e Sertã-Pedrógam Pequeno
OPS OA
Comunica aos Ex.=ºS cliantes que desila q dia 17 de Maio iniciou, aos DOMINGOS e 2.ºº FEIRAS
uma nova carreira, além da que já está estahalecilla entre Lisboa — Oleiros 8 vice versa
ÃOS DOMINGOS.
H.M.
SAIDA DE LISBOA 6-30
Chegada a Santarem 9-15:
Saida 9-20
» Pernes 10-00
» Torres Novas 10-35
» Tomar +: 11:20
» Ferreira do Zezere 11-00
» Sernache 13.00
» Sertã 13-20
Saida 14-00
» Cesteiro 15-05
15-15
ÁS SEGUNDAS FEIRAS
H.M.
SAIDA DE OLEIROS 15-40
Chegada ao Cesteiro 15-50
» Sertã . 16-55
Saida 17-30
». Sernache 17-50
+ Saida 18-00
» Ferreira do Zezere 18-55
Saida 19-00
» Tomar : 19-40
» Torres Novas 20-25
» Pernes 21-00
» Santarem 21-40
» Cartaxo 22-10 .
» Vila Franca 23-10
» cane
» Oleiros
0-10
Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as necessiladeo da região, evi-
tando assim um menor dispendio de tempo às
pessoas que os seus afazeres chamam à Bapi=
tal, pelo que esta Companhia espera que 0s seus clientes correspondam a mais esta vantagem,
não deixando de utilisar os seus carros.
Desde de 1 de Junho a nossa dade em E é na.
“Avenida Almirante Reis n.º
62- H — Telefone 45 508
| Horário anual da carreira de Passageiros entre Figueiró dos
Vinhos e Coimbra
‘“Concessionario — ANTONIO SIMÕES
lemegaDa| PARTIDA GHEGADA | PARTIDA
Fisueiró dos Vinhos . .| — |625| Coimbra. o A tod
Pontão , – 17,00 | 7,024 Portela do Gato . «E 16,25 | 16,25
Avelar , «4 7,10 | 7,20] Podentes. , + | 16,55 | 16,55
Ponte DE, 1 7,45 | 7,45 | Ponte Espinhal. 1 17,15 | 17,15
Podentes -1 8,05 | 8,05] Avelar , 17,40 | 17,50
Portela do Gato 18,551 8,35] Pontão ; » | 17,58 | 18,00
Coimbra . «19,00 | — | Figueiró dos Gini | 18,39 | —
Efectua-se diaiámente, excepto aos Domingos dias 1 de
Janeiro, 25 de Dezembro e Terça-feira de Carnaval
TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
(CRIANÇAS DE 4 A 10 ANO
S PAGAM MEIO BILHETE)
Figueiro dos Vinhos 42
4800 Pontão
4850 850 Avelar . ve
8850. 4450 4800 Podentes
12800 8800 4450 Coimbra
CompanHia DE Wiação pE SERNACHE, LimiTADA
SEDE EM SE DO BOMJARDIM
Sertã a Lisboa
A
Lisboa a Sertã Go
Entre Pelrógão Pequeno, Sertã e Vice-Versa
Localidade
Part.
“Chey. Parag. Localidáiie Cheg. Parag. Part. Localidade
Sertã : O — — 7,45 | Lishoa . — — 10,00 |pelrógam Pequeno
Sernache do Bomjartlim 805 0,05 8,15) dantarém. 13,00 0,15 13,15 |Ramalhos
Ferreira de Zêzere, 9,05 0,05 9,10jTorres Novas. 14,35 0,05 14,40 |póvoa R. Cerdeira
Tomar .. 9,50 0,10 19,00jTomar . . 15,30 0,10 15,40 sertã .
Torres Novas. 10,50 0,05 10,50: Ferreira de Zêzere 16,20 0,10 16,30 |pivoa R. Gerdeira.
Santarém 12,15 0,20 sa 35 ; Sernache do ro 11,10 0,10 17,20.) amalhos
– Listoa 15,80 — | sentá 17,40 — — — |Padrógam Pepueno
NÃO SE EFECTUA AOS DOMINGOS
CAMIONETES ENCARNADAS—A dbrieniia Viação de Sern che, Ld.,
oma a responsabilidade de todos os seus serviços.
NAO SE EFECTUA AO DOMINGO
Entre Sertã — Oleiros
Ehey. Parag. Part, Localidade Gheg. Parag. Part.
= 6,30] será . o 800
– 650 0,05 7215 Maxel. 18,15 0,05 18,20
» 710 0,05 6,55Alto Cavalo . 19,00 0,05 19,05
– 730 140,30 7,15) Gesteiro 19,15 0,05 19,20
18,20 0,05 18,25) Oleiros 19,30 — =
18,40 0,05 18,45 AS 22 E SEXTAS FEIRAS
19,00 — — Àieiros : 6,00
Cesteiro 6 10 0, ,05 6,15
Alto Gavalo . 6,25 0,05 6,30
Maxeal 7,10 0,05 7,30
gertã 130 — —
A’S TERÇAS E SABADOSDOS@@@ 1 @@@
os defeitos físicos
contra isto, principalmente, é
esmas d
COMARCA DA SERTA’ |
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Novamente se pele a construção de uma
ponte em Vilar d’Amoreira, sobre
o rio Zêzere
Às juntas de freguesia da
Portcla do Fojo, concelho da
Pampilhosa, e Madeirã, do
concelho de Oleiros, envia-
ram ao sr. director dos Me-
lhoramentos Rurais a seguin-
te representacão:
Exmo sy. director dos melho-
ramentos Rurais — As comissões
administrativas das juntas de
Ffregresia de Madeirâ, no conce-
lho de Oleiros e de Portela do
Fojo, no concelho de Pampilhosa
da Serra, tendo em, vista, como
lhes cumpre, o desenvolvimento e
progresso dos povos dentro da
área da sua jurisdição, numa
mais curta aproximação dos seus
habitantes, veem pela presente ro-
gar a v. exº para que mande
proceder, dentro do mais curto
espaço de tempo possivel, à co-
lheita de elementos para a elabo-
ração, por essa Direcção, do pro-
jecto e orçamento de uma onte
em cimento armado sôbre o rio
Zézere, em Vilar da Amoreira.
Os habitantes destas duas fre-
guesias, apesar de pobres na sua
quási totalidade, reconhecendo a
grande necessidade do melhora-
mento referido, cuja falta, atra-
vés de tados os tembos constatada,
representa atrofia da sua vida
in lustrial, comercial e agricola,
estão na disposição de fazer todos
os sacrifícios, dentro dos limita-
dos recursos de que dispõem, pa-
ra realizarem a verba que lhes
possa caber, como comparticipa-
ção, nesta obra de interesse geral,
Apesar de afastados dds meios
progressivos, sem estradas nem
pontes, sem médicos e sem far-
mácias, e, até, sem as escolas ne-
cessárias para a mstrução dos
“seus filhos, os habitantes destas
serranias acompanham em espi-
rito e pronunciam com orgulho e
devoção o nome de Salazar, mei=
“talidade suprema ao serviço da
Nação para bem de todos nos.
Esperamos pois que v. ex,
como fiel executante da obra do
“Estado Novo, ao serviço dos po
vos humildes, din genciará no sen-
tido de ser satisfeita a nossa pe-
ção, uma das mis justas aspi-
rações dêstes povos.
Pela junta de freguesia da
Madeirã: o presidente, António
Lourenço da Silva; os vogais:
Guilherme Martins, Augusto
Dias Lourenço. :
Pela junta de freguesia da
Portela da Fojo: o presidente,
David Lourenço; vogais, An-
tónio Custódio « Manuel Rosa.
002956590900050000009000D000609 906000000
Falta de critério
Pessóa amiga chamou-nos
a atenção para uma carta pu-
blicada hã pouco nêste jor.
nal, censurando o seu 2utor
por se servir de invectivas
contra aqueles que rebateram
ou contestaram as suas afir-
mações, um dos quais é ata-
cado por simples suspeita;
para quem não conhece as pes-
soas visadas, como nós, e da-
da a forma velada como es-
Sas expressões se apresen-
tum, o caso passa despercebi-
do. Mas o pibr é que as
objurgatórias contendem com
que protestamos, porque é
indicio de mau carácter tra-
zer à baila as deformidades
– físicas dos contendores, sejam
êles quais forem e denota uma
grande falta de respeito por
êste periódico, um abuso in-
qualificâvel, tanto mais que
êle não serve para lavar a
roupa suja ou aproveitar o re-
bótalho de quem quere que
seja.
Contra isto protestamos
energicamente e repelimos a
afronta dirigida aos visados,
que, por educação e compe-
netrados da função do jor-
pal, preferem pagar o insulto
com o silêncio e o desprêso.
att;
pós da
Va
Eos
PROENÇA-A-NOVA, 29— No passado dia 19, quan ‘o
José Farinha, de 67 anos, pedreiro, das Eira:, pertendia
descer as escadas da casa de seu filho Alfredo Farinha,
desta vila, fê-lo com tanta infelicidade, que ciiu tendo
morte imediata.
– = Também no passado dia 25 faleceu, em cons-giiên
cia de uma sincope, o sr, Joaquim Fernand:s Alves, viuvo,
de 71 anos, de Galisteu Cimeiro, pai do nosso estimado assi-
nante Ventura Fernandes, a quem apresentamos os nossos
sentidos pêsames, :
asgom
AMIEIRA (OLEIROS 31 — Encontram-se em labora-
ção todos os lagares desta freguesia, sendo a colheita mais
abundante do que nos anos anterior.s. tanto pela maior
quantidade da azeitona, como pela boa funda.
— De Castelo Branco. onde foi na qualidade de presi-
dente da Comissão de Melhoramentos desta fregue-i, tra-
tar da aprovação das projectadas obras nas fontes das po-
voações de Sendiúho, Urraca e Felgueiras: e outros de in-
terêsse regional, regressou o rev. pároco desta freguesia.
Consta que brevemente será concedida a comparticipa-
ção do Estado para estas obras, e bem assim para o lanço
da estrada municipal, n.º 5, entre a Corregalta e o Alto.
da Amíeiia.
Para todas estas obras estão já prontos os projectos e
orçimentos, cuja aprovação está dependente da informação
do Engenheiro chefe da Zona, que certamente se não fará
esperar.
Oxalá seja concedida a comparticipação do Estado
para tôdas estas obras, com a maior urgência possivel.
a-fim-de se poder dar trabalho a tantos braços, que
agora ficaram imóveis, depois de terminada a faina da
azeitona. — €,
—* «sõop
(NOTISIARIO DOS NOSSOS CDRRESPONDENTES)
MOSTEIRO SANTIAS | (VARZEA DOS CAVALEIROS) 11
— Saiu desta sur ierra-nai.i para Lisboa, afim de embarcar
para Lourenço Marques, o s: José Lourenço Farinha, pro-
fessor daquela ciiade.
— Encontra-s: melhor da sua saúde, graçasa Provi-
dência Divina, a me ina Conceição Mactias, qu: há quatro
mêszs tinha sido atacada de uma grivs dueazr e que «ulys
diziam estar irremediavelmente per ida. A! convaizscente
desejamos óptim s melhoras;
asSon
PASSARIA (SERTÃ), 5 — Chegou ontem a está rpo-
voação, pelas 13 horas. a nova professora, sr.* D. Clara do |
espírito Santo Baptista, do quadro dos professores Re
dos do di-trito, que vinha acompanhada do d-legado do Di-
rector Escolar, professor sr. António Alves Lopes Manso, A
noticia desta nomeação foi recebida, pelo povo da Passaria
e limitrofes, com grande satisfação porque agora hã a cer-
teza de que a escola reabre para bem de tan’a: cranças
que necessitam de receber o pão da instrução. Houve ma-
nifestações de júbilo, sendo a nova professora o e sr. delega-
do dodirector do distrito escolar recebidos à entrada da po-
voação, a quem se fez uma grande ovação, tendo sido quei-
mados muitosfo-uetes. E a recepção não foi melhor a-pesar-
-de não ser despida do significado, porque muita gente não
teve conhecimento prévio da chegada; contudo, à noite,
muitos habitantes da Pa-saria e ou’ros logares foram cum-
primentar a nova professora, entre os quais os srs, Manuel
Ferreira, desta localidade, José Viol. dos Verdelhos, Manuel
Er dos Santos, da Malpica, e Adriano Nunes do mesmo
ogar.
O povo agradece, muito reconhecido e sensibilizado, o
empenho e os esforços dispensados pelo sr. Director do Dis-
trito Escolar para o preenchimento do logar, vago há tanto
tempo e que constituía a maior preocupação desta gente.
CARDIGOS sob 0 dominio os TOUS
REOARE SATO DOIDO DEN TEN DENTRO
Por ser o último dos povos
que habitavam Portugal an-
tes «lz nação independente, o
vulgo atribue logo aos mou-
ros quaisquer obras antigas
cujos autotes desconhece e
delas, e|
À permanência dos árabes
ou mouros durante cinco sé-
culos em território português
devia deixar profundos ves-
tigiós pelos tempos adiante.
De facto assim sucedeu,
sendo mais notórios no sul
do pais, onde se demoraram
mais tempo, até 1249, ano em
que definitivamente foram
escorraçados do Algarve. |
Autores sérios atribuem a
Afonso Henriques a conquis-
ta de Cardigos aos mouros
no ano de 1135.
Não é sem fundamento
uma tal afirmativa, porquan-
to dois documentos do reina-
do de D. Sancho 1 dão-nos uma
notícia de muito valor para
a história de Caidigos: é a|
passagem aqui duma estra-
da ou caminho de mouros que
ligava Idanha-a-Velha, com
Tomar. Essa estrada atra-
vessava Cardigos, visto como
nêsses dois documentos se faz
referência a êsse caminho em
pontos conhecidos. São êles
Amêndoa e Cabeço do Seixo
(perto da Roda).
Na doação da terra de Gui-
| dintesta aos Hospitalários apa-
rece o caminho dos mouros
“como limite logo a seguir a
Amêndoa: …ad rostrum de ban-
do mmiore et exinde ad caput de
Amêndoa ad viam mouriscam
directe ad uzezare…
Na doação de Vila Velha
de Ródão aos templários, a»
falar-se dos limites do seu
território là se diz: …ct quomo-
do vemt via de Agitana ad ca-
put de saxo isto é como vem
o caminho da Idanha até ao
Cabeço do Seixo.
Ora ficando Cardigos entre
êstes dois pontos é fora de|
dúvida que o caminho là pas-
sava também.
Embora nada conste histó-
ricamente da importância
| política que trouxe aos por-
tugueses a conquista de Car-
digos pelo fundador da mo-
narquia, não deviam ter sido
pequenas as consequências
desta vitória, visto como nes-
sa época a nossa terra era —-
pode dizer-se a chave da Bei-
ra Meridional por se encon-
trar num cruzamento de im-
portantes caminhós que da-
vam a Cardigos hão pequeno
valor estratégico.
E quem há oitocentos anos
lançasse a vista de qualquer
das serras que cercam o pá-
trio ninho onde nascemos, te-
ria lobrigado ao l»nge, por
entre a bruma do horizonte
uma pequena povaação aper-
tada numa estreitá cintura de
muralhas donde sobresaia o
respectivo castelo como sen-
tinela vigilante a perscrutar
aô largo o segredo das mon-
tanhas: era Cardigos. |
O camartelo do tempo ao.
passar por ela tudo arrasou,
deixando porém intactós o
heroismo dos seus habitantes
eo vigor da raça lusa que
que apesar de tantas influén-
cias extranhas manteve sem-
pre o seu modo de ser como
povó caracteristicó, desde o
tempo dos seltas até nossos
dias.
Duas povoações do antigo con-
celho de Cadrigos parecem con-
servar ainda o seu primitivo
nome àrabe: Algar e Roda,
O primeiro significa bar-
ranco e caverna; o segundo
que também se escreve Rhouda
é vocábulo de origem persa,
usado pelos árabes com a
significação de jardim, pa-
raiso.
E nome comum a várias
povoações da peninsula.
sa gente.
que na maior parte dos casos
não lhes pertencem,
Foram êles os inventores
dos moinhos e dêles recebe.
mos também vários costumes
populares, e entre os quais o
de beijar o pão quando caí e
uma acentuada ten lência fa-
talista muito peculiar à nos-
Ss.
L.
“Miu rogo
é o titulo do filma extraido do
célebre romance de Júlio Verne
que se exibe, no nosso Cinema
no próximo dia 20.
SDS00D9908DAS 000000909000094000000D08
NECROLOGIA
No passado dia 30 faleceu,
nesta vila, o sr. Manuel Nu-
nes Pereira, de 18 anos.
Deixa viuva a sr? Maria
Rosa da Silva, enfermeira
do Hospital local e era pa-
drasto dos srs. José, Domin-
gos, Antonio e Joaquim
Francisco da Silva ede Maria
de Lourdes da Silva Firmino,
desta vila e do nosso assinan-
te sr. Antônio Francisco da
Silva, funcionário dos cor-
reios de Lourenço Marques.
Sentidos pêsames.
EO OS OO CO OO
LEGIÃO PORTUGUESA
Relação dos donativos recebidos em Prosnça-a – Nova, até ao dia
01 de Dezembro de 1937 |
DATAS NOMES Localidades | Importancias
Fevereiro Bernardino F. de Matos Rosa |Sohr.? Formosa 550800
Junho: | 12 | P.º Joaquim Martins Tavares | &rujeira 150800
» 12 |P.º Antônio Alves Pereira Gam.º Gimeiro 109800
>» 12 | P.º Antônio Cardoso Sequeira |Proen.*-a-Nova 100800
» 12 |D. José Alves Martins » 150800
» 12 | Antônio Alves da Silva » 150$00
“> 12 | Alfredo Lopes Tavares » 150800
» 12 | Francisco Luiz da Silva » 200800
» 12 | Silva & Reis » 200800
Julho 5 |P.º Manuel Vaz Sobr. Formosa 100$00
» 5 | P.º Bernardino Serra Ribeiro » 100800
» 5 |P.º Jaime Ribeiro Martins » 150400
» 5 | João Ribeiro Sobral Fernando, 200800
» 5 | Daniel Dias de Matos Sobr.* Formosa 250400 :
> 5 | Manuel Ferreira A. de Matos » 250800
Agêsto | 23 |P.º Antonio Ribeiro Delgado| Figueira 150$00
» |23|P. Sebastião Martins Alves Prognça 100400
» |23)| Antonio Mateus Moita Alvito 100$00
» 23 | Francisco Farinha Tavares| Fundão 150400
» | 23]|Viuva de Joaquim Martins Pereira & Filhos |Proen*.-a-Hova) 300800
Soma..: 3,.600500
Interêsses do Con-
celho de Vila de Rei
Vila de Rei – Vale da Urra,
2-2-938.
«Sr. Redactor de «A Comarca da
| Sertã»— Para esclarecimento dos lei-
tores do Jornal de que V. Ex? é mui
digno redac’or, rogo-lhe a favor da
publicação desta na Comarca.
Na qualidade de presidente da Co-
missão Adin: iratriva deste concelho
gue exerci desde Março de 1937a 31
d: Dezemro do referido ano eu consi-
dero-nie atintido duma forma pouco
louvávei pelo r. correspondente da
«Gazeta dis Serras»nesta vila, e uesta
conformidade nm obriga a dizer o que
| a mnha couscicacia me dita.
Quando eu e os meus colegas tomá-
mo: possca dirigir os destinos dêste
pobre concelho a nossa primeira preo-
cupação foi a ligação das freguesias
com a sede do concelho e logo se deli-
berou fazer-se os respectivos esiudos,
a seguir a estes etudos deliberou-se
pedir a revisão do estudo de S, Mar-
tinho que serve os povos da parte -oci-
dental chamados os povos d’ Moira é
também o .studo dos Besteiros que ser-
ve a parte oriental que o sr. correspon-
dente classificou de prrticular e ou-
tras barb iridades, merecendo e muito
bem as referências que lhe deu .o sr.
corre-poidente do Peso; e olhe sr.
correspondente -ehã alguem aqui que
tenha interêsses em Cardigos, êsse al-
guém não se serve pelos Besteiros por-
que como -abe muito bem o seu meio
“de condução lhe permit- outro cani-
uho mais directo
À seguir a estes estudos tomimos
tôda a nossa atenção para a nova
mina, visto que a velha mina não ver-
tia agua, tinhamo: ne-te assunto uma
constante preocupação e deu-se prin-
cipio -aos trabalhos de pesquisas mas
os fundos da Câmara estavam falidos
sem vintem e tivemos de recorrer ao
empréstimo particular, e foi nessa al-
tura que os srs. dr. Eduardo de Castro
e Abilio Dias e o meu co’ega Luiz
Francisco da Silva reiolveram o p’a-
blema, o que eu concordei plenamente
e pondo-me eni tudo por tudo com a
resolução destes senhores. tom a vind +
dos engenheiros a nova mina, em Vila
de Rei. houve uns momentos de pânico
considerando quási tôda a gente todos
os esforços perdidos, e ainda hoje admi-
ro a coragem diqueles três senhores,
e nessa altura não apareceram os pa-
triotus que hoje aparecem a dar a
lingua.
Agora o sr. correspondente em res-
posta alguém de Palanque vem referir-
-se a uma verba descrita no orçamento
que a comisão da minha presidência
entendeu ser precisa, mas pelo seu:
arrazoado se depreende que esta Ca-
| mara deve de tomar atitude de despre-
zar por completo esta povoação. Eu só
lhe direi sr. correspondente que para
bem de todo o concelho, tanto a Câma-
ra como tedos nós devemos pôr de par»
tea política de ódios e de bota-a-bai-
Xo assim O espero, É
Desculpe sr. Redactor o espaço que
lhe tomei e muito agradece o que é
De V…. Att? Mttº Obg º –
ANTONIO FRANCISCO TAVARES
% x
N. de R.— O sr. António
Francisco Tavares nada tem
que pedir desculpa de nos ter
tomado um pouco de espaço,
que celemos de muito bom
grado quando se trata de ese
clarecer o público sôbre assun-
tas de interêsse, tratando-os
desapaixonadamente, com cri-
tério, e sem provocar sus-
ceptibilidades.
000000000 300009088 000500008 «00005008
Organização Nacional “Defêsa
de Familia
«… quando um homem se
alcooliza, se expõe voluntá-
riamen:e a contrair sifilis,
quando se curou mal e cai de
cabeça baixa na amoralidade
— não comete sômente um
atentado contra a sua pessoa
— mas prepara também uma
hereditariedade degenerada,
de desiquilibrados, de crimi-
nosos.,.»
Do livro «La biologie Humaine»
do Dr. Grasset
080090000DGaAGoODGsGoBcoso SHepsc Encoga
Abilio José de Moura
Esteve bastante incomoda-
do de saúde o nosso presado
amigo sr, Ablio José de Mou-
ra, do Peso, mas ultimamen-
te tem obtido apreciaveis
melhoras, com o que muit
folgamos.
Lecciona Curso dos
Liceus, Francês,
Inglês, Português,
Desenho, Piano e
Pinturas. Leva a examês:
PENSÃO BRANCO SERTÃSERTÃ@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERTA!
Pr Rd Ss as
AGENDA.
Do
SS a se Re Ea ea Ed Cod
DO,
E o E %Y% s %
Ca. Sad
Ed
Ee
Do
g sea
oe”.
Õ
as
o
Vac
mu; Regressou-de Lisboa, «com
sumesposa, o sr. António Inácio
P’ Cardim.
wu Fiacor
Fernando (Elvas), o nosso dis-
tinto colaborador e’notável imnõves-
tigidor arqueilogo, Rev?
Henrique da Silva Louro..
– Wim Ancontra-se na Quintã a
sr“ D. Júlia Mendes de Moura,
de Tortozendo. !
wi -Aco/panhado des sua es-
posa,e filhos, esteve na Seriã o
nosso amigo sr. Ernesto E de
Ga Leitão, de Lisboa.
ANIVERSÁRIOS NATALI-
CrOs
Dia ta,
nha Daiid, de Lisboa e Guiomar
do Cew Casimiro; 14, D. Henri-
queta Ribeiro Tasso de Figueire-
do, de To; vmar; D. Maria Eugénia
Dias: e-menino. Abilio Eugénio
Dias, do Outeiro da Lagoa: 1.
Maria de Jesus Farinha, e Lis-
boa; 15, Felipe Nunes Baraia, de “dade escolar possa tornar-se,
“Lisboa e D. Maria Belchior e
nes e Silva; 17, DD: Judite P.
Tasso de’ Figueiredo Couceiro de:
albuquerque, de Lisboa; dr.
Francisco. Nunes Corrêia, de Es-
pinho; De Cristina Caldeira Ri-
deiro; D. Laura Carneiro de
Moura, menino Ernesto de Oli-
veira. Barata e Rogério Pedro.
Farinha; 18, D. Albertina da
Silva Barata:
j Parabini:
edi o it
Taxa Militar
No corrente mês de Fevereiro con-
tinua a pagamento a tuxa militar, nos
sine lócais:
— Nas sedes dos Distritos de Re-
a e Reserva:
2º Nos Comandos “militares em |
cuja: sede não haja D. R, R;;
— Nas | administrações dos Con. |
ho da residência dos contribuintes,
quando nas respectivas sedes não haja
D. R.R.ou “Comando Militar.
O prazo para pagamento voluntá-
rio da referida t xa termina impreteri-
velmente em 28 do corrente mês, se-
guindo-se o pagamento da taxa em do-
bro, durante todo o mês de Márço e
até ao dia 15 de Abril.
Desta data em diante serão extrai-
das certidões de relaxe dos contribuin-
que não tiverem pago e enviadas a
uizo, pata o pagamento coercivo.
COAADTLRARAAO AO CORDA ARE ORE AD AO
Instrução
Passamos a dar nota das
escolas : providas na nosso
concelho, cujas professoras e
regentes entraram já no exer-
cicio das suas funções: |
Outeiro da Lagoa, D. ‘Ana
da Purificação de Matos Pa-
checo, prof; Amioso, D. Córa
da’Piedade Pais, reg; Passa-.
ria, D.. Clara do Espirito |
Santo Baptista, reg; Carva-.
lhal, D. Piedade. Rodrigues
Cabaço, prof.; Mendeira, D. Ma- |
ria Cardoso, reg;. Mourisco*
D. Matilde de Jesus e. Silva,
reg. :
“Às regentes omeadas ágo-
“ra, para, as escô s, ficam. à
dirigi-las somente
do presente exercicio, sendo
depois substituídas por pro- |
fessoras e ingi ssando aque-
las nos postos. e
Também já foi provida a
escola do Mosteiro de Sant
lago, devendo a professora
entrar por êstes dias em
exercicio. Ro É
— Foi criado um posto es-
colar no Viseu, freguesia do
Carvalhal, para o que já foi.
| 9SB0800050008 Go000000000D000000060008
os
despachada uma regente.
— Fazem parte dos qua-
dros de professores e regen-
tes agregados do distrito, res-
pectivamente, os srs. José
Diogo da Conceicão e Carlos
Maria À, Girão,
200009000000 990000290000 Spccoorasa
Este número foi visado pola
“Comissão de Censura
«ele Castelo Branco
sogaDoo
“residência em Vila |

‘D. Eis Mara
té ao fim |
| Caixa Escolar |
Madeiranense; .
Acaba de se fundar na Ma-
deirã uma caixa escolar; por
iniciativa do abalizado- pros fé
fessor sr. António Marques
Flor, que pretende dar às es-,
colas daquela freguesia uma
orientação inteiramente mo-
derna, de forma que elas |.
desempenhem. a. nobilissima.
acção de fornecer aos alunos
pobres oslivrose cadernos de |
mais tarde,
que necessitem;
se os recursos o permitirem,
as crianças podem vir à ser
beneficiadas com uma refei-
ção diária-e ainda com ves-
tuario, conferindo -se pré-
mios aos que tiverem melhor
aproveitamento. O essencial |:
é que todos os Madeiranenses
apoiem, sem reservas, a ideia,
tornando-a wma realidade:
de contrário ela sossobraraá,
com prejuizo, evidente, dos
pequenitos pebres. A. Comis:
são Organizadora vai dirigir
aos seus conterrâneos e ami-
gos a seguinte circular: |
«Para que a obrigatorie-
“tanto quanto possivel, numa
realidade prática, sem pesa-
dos sacrifícios para .as fami-
lias de poucos haveres, e com
o fim de aumentar o rendi-
mento escolar das respecti-
vas escolas, facilitando a acção
dos seus professores, e em
obediência ao disposto no de-
creto n.º 9,223 de 6-11-923, fun-‘
dou-se nesta localidade uma
instituição denominada: Cai-
xa Escolar Madeirannsee. |
– Como todos os organismos
do seu género, ela tem na
sua frente uma grande mis-
são social a cumprir, vindo
preencher uma lacuna que
muito se fazia sentir, dadas
as precárias circunstâncias
em que, na generalidade, vi-
vem as familias desta área
escolar.
Esta instituição, tem como
fins primordiais, segundo o |
disposto nos: seus Estatutos
a artigos 2º, capítulo: L for-
necer aos alunvs necessita-
dos todos os artigos escolares
de que necessitem e contri- |
buir para que as escolas se-
jam dotadas dos meios neces-
sários para eficazmente exer-
cer a sua acção educativa.
Caso as suas disponibilida-
des financeiras o permitam,
alurgará a sua acção benefi-
cente, fornecendo aos alu-
nos necessitados roupas po-
| dendo ir até à fundação de
uma Cantina que lhes pro-
| proporcionará uma confortá-
vel refeição, de que alguns
| tanto necessitam.
Porém, para o desempenho
de tam larga. missão, precisa
do carinho e protecção de to-
dos os filhos e amigos desta
localidade pelo que vimos
“mui respeitosamente, solici-
tar de V. Ex? o seu valioso
auxílio, com o envio de qual-
quer” donativo, crentes que|.
não o regateará, pelo que nos
| confessamos, desde já, penho-
“radamente gratos.
Madeirã, Janeiro de 1938,
A COMISSÃO. ORGANI-.
ZADORA: Amadeu M. Barata
Salgueiro,.
Dias, Antônio Lourenço Sil-
va, antônio Marques “Flor,
Armindo Lourenco Silva, Au-
gusto: Dias Lourenço, Fran-
|-cisco Ribeiro, Guilherme Mar-
tins,: Izidoro Dias Garcia é
José de Almeida e Silva».
Farmácia
VENDE-SE a única que exis-
te naquela vila, situada no |.
que a Comissão do Culto,
melhor local, óptimamente
sortida e mobilada e muito
| bem afreguesada, facilitando-
se a aquisição.
Para esclarecimentos diri-
“| ja-se a Horácio Garcia Guer-.
1 ra-=Oleiros (Beira Baixa). :
António . Barata:
CARTAS,
Recife e – Pernambuco, «Ju
lho” de tosa
SH Director. do. fonial n
«A Comarca da Sertã» — Há
tempos que venho tendo a
imensa satisfação de. lêr o:
seu conceituado Jornal; e não |
posso passar sem que lhe
diga alguma coisa sôbre o
mesmo. Sinto-me grato pela |
sua atenção para com os av-.
sentes dêsse «Jardim à beira
mar plantado» e em especial
a Sertã, que não esqueço, in-
do assim minorando ou talvez
tornando mais atroz a saii-
dade que por vezes me avas- |
sala a alma. |
“Num e noutro caso é só-
mente louvável a lembrança
do sr. Director, porque se
essa saiidade recrudesce no
momento em que lemos, ela
| é compensada pela satisfação |
que sentimos quando verifi-
camos quanto o seu jornal
luta pelo progresso da Sertã.
Sr. Director,
todos os filhos da nossa ter-
ra, daqueles que
ressam pelo seu futuro, au-
xiliar o seu jornal, nessa obra
magnânima que, edificando
a obra de-um bairrismo são,
mais tma vez faz reviver o
progresso da Sertã.
E por isso, pois que vejó.
a realidade do seu esforço,
sou já assinante do seu jor-.
nal e assim espero que façam |
todos Os conterrâneos, em es. |:
pecial aqueles que, como eu,
distante de sua terra, podem
encontrar na leitura do mes-
mo um lenitivo para a sua,
saidade. ‘
Terminando, faço votos, pa-
ra que prossiga com a mes-
na dedicação e desprendi-
mento na obra que inteligen-
temente vem dirigindo. |
Atenciosamente,
“ Adelino Rorreira. so
(Natural | do Venestal.)
-» Senhor…
“o tosco ses ccsson. 0) Dio * Doo
Continuarei a ser assinante
de «A Comarca», jornal que
merece todo o apoio dos seus
conterrâneos, tanto os resi-
dentes na metrópole como
nas nossas colónias, não só
pela defesa que tem tomado |
pelos interêsses da nossa re-
gião, pugaando assim pelo
bem-estar dos seus habitan-
tes, assim como tem contri- |
buido bastante para o seu
progresso, nunca descurando
es assuntos que dizem res-|
peito ao engrandecimento da
nossa fértil região.
00 0 0 0.0.0 , 0 00: De )0 0 0 0 8 45 0 0»
Com os meus mais sinceros”
desejos de prospridades a «À |
Comarca da Sertã», creia-me
dev. MISALO Vo
Januário da Silva Moura.
DBonDLnoaDHavGaHocenavponpopodocaDas
O sr.
Públicas e Comunidações con-
cedeu à Comissão Fabriquei-
ra Paroquial do Culto Cato-.
lico da Sertã, de que é presi-.
dente o Rev. Vigário Fran-
cisço dos Santos Silva, a com-
participação de Esc 30:000800.
O projecto é da autoria do
nosso patricio, engenheiro-di
| rector das estradas do distri-
|to de Faro, sr. Joaquim Ba-
rata Corrêa, cuja memória
descritiva publicâmos,
tempo.
Regosijamo-nos com o de-
ferimento do. ilustre titular
das Obras Públicas e Comu-
nicações, esperando, agora,
meta mãos à obra, satisfa-
zendo os desejos de: todos
os que anseiam por ver res- |
taurailo tão tormoso. templo |
o melhor monúihento desta |
terra,
é dever de
se inte-
em)
| al À di i al E
Movimento: em aca,
CIVIL Distribuição: 16)
Carta precatória na proce-
der a noméação de arbitra-
“dores judiciais e avaliação de
bense arrematação, extraida
da execução por custas e se-
los em, que é exequente o
M.º-P.º e executado Manuel
Lopes; casado, proprietário,
da Estrada, freguesia do Cas-:
telo.
ORFANOLOGICO — Distri-
“Duição de inventários orfa-,
nológicos por óbitos de: 13)
Maria de Jesus, do Chão da
Forca, iny. o viuvo Joaquim
Nunes; Joaquim Marques, Ro-
queiro, inv. viuva Maria Ro-.
sa; Manuel Antunes, Bravo,
Pedrógão Pequeno,inv. viu-
va Emilia de Jesus; Margari-
da Farinha Freire, Mosteiro
Cimeiro, inv. viuvo José João;
Josê Mateus, Mosteiro Fun-
deiro, inv. viuva Maria Men-
des; Maria Inácia, viuva, Si-
pote, inv. Manuel Marçal, do
mesmo lugar; Benedita Del-
gado, cas,, Conqueiros, So-
breira Formosa, inv. Manuel
Delgado Alvaiado, do mesmo
logar; Maria Joaquina, viuva,
Picoteira do Monte, S. Pedro
do Esteval, inv. Sebastião Al-
ves Caetano, do mesmo lugar;
João Luiz, viuvo, Lousã, Vila
e Rei;inv. Manuel Luiz, do |
“destino a Sobreira Formosa,
“mesmo. logar; João Mendes,
Salavisa, Vila de Rei, inv
viuva Maria das Neves; 16)
Manuel António Pequito, La-
brunhal Cimeiro, inv. viu-a
Maria da Conceição; 20) Car-.
ta precatória para arremata-
ção de bens extraida do in-
ventário orfanológico a que
se procede. por óbito de An-|
tônio Marques, vindo da. Co- E
marca do Zaize,
Julgamentos « em Tribunal é
– Colectivo
RESPONDERAM : Em 26 de
Janeiro—José Lourenço, sol-
teiro. de 34 anos de idade, |
jornaleiro, da Silveira, fre-
guesia da Fundada, concelho
de Vila de Rei, acusado pelo
Ministério Público por, no
dia 3 de Outubro findo, no
dito lugar da Silveira, agre-
dir violentemente à paulada
Joaquim: Domingos, solteiro,
do mesmo lugar, que veio a
falecer: Não se provando que
O ret procedeu com intenção |
de matar, más sim com a de
ofender voluntária e corpo-
ralmente, foi condenado na
pena” “de 3 afiôs de prisão
| maior celular, ou, em ‘alter-
| nativa na péna dé 5 anos “de
degredo em possessão de [e
classe, em 1: 500800 de impos-
ta de justiça e acréscimos le-
gais é na indemnização de
“| 6:000800, arbitrada ao repre-
sentante legal da vitima,
Em 27 — Antônio Lopes da.
: : ss | Silva, viúvo, proprietário, de
Tyreja Matriz da Sertã
Sa e | gueiredo, concelho da Sertã,
ministro das Obras.
60 anos, da freguesia do Fi-
acusado pelo Ministério Pú-
blico do crime de ofensas
corporais voluntárias, na pes-
soa de sua mulher, de que
lhe resultou a morte, mas
sem intenção de matar. Con-
denado na pena de 4 anos
de prisão maior, ou, em al-
ternativa em degredo por 6
anos, 8 meéses e 3 dias, em
possessão de 1.º classe, em,
2:000800 de imposto de jus-
tiça e ucréscimos legais e na
indemnização de 5:000400, ar- |
bitrada ao representante le-
gal da vitima.
Em 29 — Decretado o di-
“vórcio entre os cônjuges Ar-
tur Plácido da Costa Belliter,
de Sernache do Bomjardim e
Idalina da Silva Gomes da
Costa Belliter, de Lisboa,
condenada esta no minimo
‘de imposto de justiça e per-
jcêntagem, nos termos do de-
igreto-lei n.º 25.682, de 1 de
agradecemos,
pelo seu restabelecimento com
desejos de uma longa vida.
De0D90000080 DDD LDO Doo no and DaDaDoca
soa Exa
Funcionalismo
Foi promovido a 3.º oficial
ae colocado na Direcção de
Finanças de Lisboa, o nosso
amigo sr. Eutiquio Marinha
Belmonte de Lemos, aspiran-
te da Secção de Finanças:
dêste concelho.
— Para a mesma Direcção
de Finanças foi transferido o
nosso assinante sr. José Se-
bastião Figueira, informador
fiscal da Secção de Financas
do 1.º Bairro de Lisboa.
— Foi nomeado aspirante
estagiário e colocado na Sec-
ção de Finanças dêste conce-
lho, o sr. Luiz Figueiredo das
Neves.
— Requereu o exame
habilitação para o cargo de
notário, o sr. dr. Francisco
da Silva Carcia, filho do nos-
‘so estimado assinante e ami-
go, sr. dr. José Dias Garcia,
notário em Oleircs.
DODDDRDAREPE ARA DORRRA EEE ADORA OO
Rev. Padre Domingos Lopes
da Gruz |
Por falta de saude, aban-
donou o cargo de pároco do
Cabeçudo, que exerceu du-
rante 25 anos, o nosso amigo
e presado assinante Rev. Be
Domingos Lopes da Cruz.
Conquistou ali iniimerassim-
patias, deixando, por isso,
muitas saiúdades em tôda a
população.
Ao passar na Sertã, com
terra de sua naturalidade,
onde-fixou residência veio=
-nos apresentar as suas des-
pedidas, atenção que muito
fazendo “votos
“Pároco do Gabeçudo
Foi nomeado pároco do Cabe- |
“Içudo, em substituição do Rev.º
Pº Domingos Lopes da Cru,
ue se encontra doente o Rev
2 José Martins da Silva.
DanGDaDas asasoconaDbcocaDdo sstaconas z
Cobrança de assinaturas
Estando esta Administra-
ção a proceder à cobrança de |
assinaturas nã área de Lis-
boa, roga-se a todos os nos-
nos presados assinantes o fa-
vor de nos dispensarem o me-
lhor acolhimento, pois de con-
trário causa-nos prejuizos
elevados.
A todos os nossos assi-
nantes que vivem em locali-
dades para onde não é possi-
vel enviar recibos pelo cor-
reio, agradecemos que pro-
cedam directamente ao pa-
gamento.
00000 0DoOpDaD0aDD0 DDansavasLraDoDCaoDDa
Nascimento
No passado dia 15 de Ja-
neiro, teve o seu bom suces-
Sr* D. Aurora
Martins Alves, esposa muito
dedicada do nosso amigo sr.
Mário de Oliveira Tavares,
importante industrial na vi-
la de Cardigos.
A criança, um forte rapa-
gão, ea mái encontram-se de
óptima saúde, com o que
muito folgamos.
to amigo Mário Tavares
enviamos um grande abraço
de parabens, com desejos de
grandes felicidades ao pim-
polho.
Outubro de 1935 e em o
de procuradoria.
ma E
Foi julgada procedente a
habilitação requerida por Ma-
ria Izabel ou Izabel Maria,
viúva, da Sertã, como herdeira
do seu filho Pº Maximiano
Rafael Baptista, falecido em
S. Paulo de Messano, Circuns-
crição de Bilene, Distrito de
Lourenço Marques, em 22 de
Agosto de 1936.