A Comarca da Sertã nº75 22-01-1938

@@@ 1 @@@
ipod ge RD O
é
DIRECTOR, EDITOR
“E. PROPRIETARIO
“0 Eduardo Donato da Tulsa CSrneia
E –
RUA SERPA PIN T.o – SERTA
| SO REDACCAGIE ADMINISTRAÇÃO O E AO)
PUBLICA-SE AOS saBADOS
DA
o Net
– Dleiros, Prognça-a-
O distinto colaborador
NZ. eilustre Beirão, sr. dr.
Jaime Lopes Dias, digno Adjun-
to da Direcção Geral da Admi-
nistração Política e Civil, acaba
de ser nomeado, pelo sr. Enge-
“nheiro Duarte Pacheco, presiden-
te do Município de Lisboa, ‘direc-.
tor dos Serviços Centrais.
MS bao endereçamos;as. nos-
sas, felicitações por inais esta pro-
va de distinção, mostrando o
quanto são . apreciadas: as suas
muulgares qualidades de traba-
lho e inteligência. – ..
a om a
[DOR portaria de’3o de De-
sembro de 1937 e nos
22 de Novembro
ciurnos
morando ‘o;so* ta
a sua fun
– grande animação.
gi
IS OAS fitas cineimatográfi-
cas tém sido apresenta-
«das na Sertã, notando-se que a
Condor Filmes, L.º, concessiond-
ria dos espectáculos, tem primado
por umaescolha acertada, de for-.
ma a satisfazer o público mais
exigente. O material. é magnifico,
a sincronização excelente, a muúi-
sica agradável e apropriada, de
forma que o conjunto é incontes-
tavelmente bom…
Em todo o’caso e não obstaute:
as preços serem acessíveis a toda
a gente, nota-se que o Pero
ente o receio mal infun ado de
um incêndio, tem sido refractário
ds sessões, quando, precisamente,
convem que se habitue a êste gé-
nero de espectáculos, que além de
constituirem uma distracção opti-
ma, são um meio de educação
e mstrucção muito apreciável.
Se as abstenções se sucedem, a
emprêsa que não bode estar su-|
jeita a verdas consecutivas, can-
cela o contrato e ficamos priva-
dos de um divertimento que é in-
dispensável para quebrar esta
monotonia de todos os dias.
De resto, nem só de pão vive o
homem. .
E quanto a incêndios, temos
conversado… e
4 máquina. é blindada, não |
havendo receio de desastres,
dm
Rel assinada uma conven-
E ç
ão sôbre navegação
aérea entre Portugal e a Alema-
nha; as aeronaves dum Estado
poderão sobrevoar os territórios
do outro, em tempo de pas, excep-
to us conas proibidas. . à
térmos do Decreto: n.º: 21.896, de.
de 1932, foram.
AVENÇADO.
|DR. JOSE
FUNDADORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
BARATA CORREA E SILVA
EDUAKDO BARATA DASILVA CORREA
madário regionalista, independente, defensor dos inferêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Nova e Vila: de Rei;-e freguesias do Amêndoa E Gardigos (do concelho de Maçã
Composto a imprasso
NA E
GRAFICA DA SERTÁ
Largo do Chafariz
SERTÃ
| 22
É JANEIRO
1988
Da
OMEMORA-SE no próximo dia 25 0 50º
aniversário da fundação do Grémio
Bud
Não é um acontecimento banal, êste,
– para qualquer associação de recreio
da Provincia Cinqiienta anos de existência
representam. um esforço, uma tenacidade,
uma demonstração formidável do quanto. po-
de conseguir um bairrismo bem orientado,
a manifestação clárividente do amor pela
terra-mãi, a união indestrutível daqueles
“que, vivendo. núm meio relativamente pe-
queno, constituem o escol do agrupamento
Social. o E
Através da já sua longa. vida, o Grémio
Sertaginense tem mantido sempre uma con-
duta cheia de dignidade e prestígio e um
preponderante papel educativo e moral, que
o“impõem a consideração de todo o público
dação, ofere- |
ce aos sócios e suas familias, no.
proximo dia 25, uma soixee dan-‘
cante, que é de prever tenha |
da Sertã e daqueles que um dia o; visitaram.
Respira-se ali um bem-estar, ma tran-
quilidade e um respeito que dificilmente
podem ser igualados noutras associações; no
seu ambiente respira-se simpatia e até uma
certa afabilidade, que nos impõe o seu con-
NAVIO e :
– O Grémio Sertaginense, estã” instalado
um edifício próprio desde 1915, e é, sem dú-
vida, um dós melhores da Provincia: o seu
salão de festas, amplo, luxuoso e bem ilumi-
nado, a cuja decoração presidiu um acentua-
do gosto artístico, merece “Sempre as mais
lisonjeiras referências de todos que o visi-
tam. A biblioteca, pelo seu recheio bibliogra-
fico de alto valor e o museu, onde se admi-
ram lindas colecções de objectos artísticos,
insectos, répteis, moedas de diversas épocas
e paises, caveiras de animais da fauna afri-
cano, recordações de passadas eras, inteira-
mente ligadas à vida-da Sertã, representam
Secções de notável valor e traduzem um es-
forço digno de registo: daqueles que tenaz-
mente têm lutado pala grandeza do seu belo
clube. Dispõe o edificio de um óptimo torreão
e no rés-do-chão de belas salas de jogos; ga-
binete de leitura e bufete.
mo *
Em 18 de Dezembro de 1881, reiiniram-
se em Assembleia Geral nos Paços do Con»
Sertaginense — as suas Bodas de.
Edificio Social do Grémio Sertaginense
celho as pessoas mais notáveis da Sertã,
tendo os srs. dr. José Osório da Gama e
Castro, dr, Alvaro de Oliveira Frazão, dr. An-
tônio Nunes de Figueiredo Guimaráis, João
José Teixeira e Alberto Eugénio de Carvalho
Leitão, declarado «estarem possuidos da ideia
da criação duma sociedade recreativa, ou
Club nesta vila,»
Antes desta primeira reunião aqueles
senhores tinham-se dirigido a muitos cava-
lheiros alvitrando a constituição de uma
sociedade recreativa, e de quási todos obti-
veram aquiescência entusiástica:; «nestas
circunstâncias depunham nas mãos da mes- |
ma assembleia a lembrança e iniciativa que
tiveram, propondo que se elegesse presidente
e mesa para dirigir ‘os trabalhos E indo.a
retirar-se a referida comissão iniciadora, foi
unanimemente aclamada para continuar a
E
te da mesa da assembleia o mesmo cidadão
dr. José Osório da Goma e Castro e para se-
cretário Alberto Leitão. Por aquele foi de-:
clarado em seguida que-atentas as despesas:
que consigo traz a instalação dum clube em.
condiçoes de se manter e prosperar. havia.
primeiro do que tudo de pensar-se na aqui.
sição dos indispensáveis meios; que êstes se
não poderiam obter em quantidade suficien-
te, calculando o número possivel de sócios,
sem que cada um dêles’ pagasse pelo menos
4500 reis de entrada e a mensalidade de
400 reis;que a maior parte das joias seria ne-
cessário recebê-las imediatamente para a
compra de mobilia e outras despesas».
Da Comissão Instaladora faziam parte
os srs. dr, Gama e Castro, presidente, dr, Al-
[bano de Oliveira Frazão, vice-presidente,
dr. Antônio Nunes de Figueiredo Guima-
ráis, tesoureiro, Alberto E, de Carvalho Lei-
tão e João da Silva Carvalho, secretários, e
teve a sua primeira sessão em 18 de Dezem-
bro de 1887. É
A” data da 2.º sessão da mesma Comissão,
em 22 de Dezembro, verifica-se «que se
achavam já em cofre as joias de todos os
sócios inscritos até ao presente na impor-
tância de 150.825 reis; que se encontra uma
certa dificuldade em cónseguir casa para a
associação, resolvendo-se falar no edificio
— (Continua na qo bágina)
presidir à reunião, indicando para presiden-
“nicipais:
-I.500.000800;
“TOMOU posse de vogal da
Junta Nacional do Asei-
te, pela Provincia da Beira Bai-
xa, o sr. dr. Domingos Ferraz
de Carvalho Megre.
AURA
sr. Ricardo Moreira dos
Reis, concorreu ao lu-
gar de aspirante da Secretaria,
Judicial de Loulé.
DOADA
mo aberto des-
– de o dia 2 do corrente,
o cofre da tesouraria da Fazenda:
Pública para pagamento das
contribuições Industrial dos Gru-
pos À. B. e C, Predial, Impôs-
to Profissional de empregados.
por conta de outrem e Profissõe
ECO
X
[Foz maugurada no passado
na», sita no Largo Ferreira Ri.
beiro, de que é broprietário o sr.
Domingos Francisco Barata.
ELE
6) «Diário do Govêrno» aca-
“ba de publicar o orça-
[mento da despesa do Comissaria-
do do. Desemprêgo,
corrente amo, num
48.000,000800.
Desta importância destimam-ses
para o
total de
do Estado: sanatórios, 500,00985
| monumentos nacionais, 1.soo8ao,
e consirucção e conservação do
diversos 800.000800;. hidraulica,
saneamento e electrificação: obras
do Estado: lagos, lagõas, rios “o
outros cursos de água, 1.200.0008;
portos e “costas
375.0008;€ diversos, 100.000800;
obras mumcipas: abastecimento
de Aguas, 4.000.000800; esgótos,
2.000.000800, pavimentação : obras
do Estado: estradas, 2:000.000800;
diversos, 200.000800; obras mi-
arruamentos,s
2.500,000800; e planos de urbani-
zação, 300.000800.
AO ODAO
He E na Sertã o «Trio
Fadista», composto da
cantadeira Maria Leonor, do:
guitarrista João da Mata e do
violinista Alfredo Silva, que exo-
cutou um cencerto de arte, no
Grémio Sertaginense, na noite de
17 do corrente,
4 execução agradou. plena-
mentes.
dia 9 a «Pensão Moder-:
d consirucção civil, para obras .
edificios diversos, I.soo.agaSoo;
para obras municipais e casas
econômicas, 1.s00,000800, hospis
Fats, 400000800; mercados e ma-
| tadouros, 690.000800; cemitérios,
400.000800; – hotéis, 200.000800;
maritimas,
estradas e caminhos,
E
rr
rr@@@ 1 @@@
“ACO
MARCA DA SERTA’
LEGIÃO É
Relação dos donativos recebidos na Sertá, até ao dia 31 de
RTUGUESA
“Dezembro de 1987
DATAS NOMES | | Lecalidades [Importância
Fevereiro Dr. Carlos Martins Sertã 100800
Março 1| Antônio da Costa » 500800
» 11| Dr. Gualdim Queiroz de Melo Sernache | 500800
». |11| João €C. dAlmeida e Silva » 150800
» 11 | Bernardino Moreira. .. » 500800
» 11| Emprêsa Viação Sernache, L. » 500800
» 11 | Libânio Vaz Serra | Ro » 1050800
»: | 1t| Mgr. Benjamim da Silva » 200800
» 11| Augusto Justino Rossi. Sertã 100800
» [12] Dr. Flávio dos Reis e Moura » | 200800
» 17| Dr. Bravo Serra » 100800
» 17 | Francisco Pires de Moura » 500800
»” [17] Dr. Antonio Vitorino Sernache| 250800
» “|4lpHenrique Mourá: Sertã 175800
Abril: 5] Emp.º Resinosa dos Ramalhos| Sernache| 100800
»-— 5) Carlos David |“ 1d. – |Pedrógão) 100800
»ovetiojFerreirá Biscaia * – 1. Sertã. 50800 |
» 415) Antonio Barata “ Ss. 250800
» 15| José Joaquim de Brito » 100800
» 21 | D. Maria Cristina C. Ribeiro » 500300
– » “|211 José Feinandes : – |Sernáche| 100800
“Junho | 7|João C. Almeida eSilva |» 150800
» 1) Antonio Nunes Teixeira » 150800
>» 11) Br. Albano Lourenço Silva! o 600800
“Julho 20 | Libânio Vaz Serra + es 1050800
>» 21! José Bravo Serra (2.º prest.)| Sertã 100800
» |[27| Joaquim Mendes » 200800
“Doma.., 8215800
(2. publicação) o
Por este se anuncia que no |. “(2º Publicação)
dia 23 do corrente mez de Ja-
neiro, por 12 horas, à porta
do Tribunal Judicial desta
comarca, se há-de. proceder
à arrematação em hasta pú-
blica dos prédios a seguir de-
signados e nelo maior preço
que for oferecido acima dos
valores respectivamente indi-
cados,
. PREDIOS
‘* 1.º-Metade de uma terrã de
cultura, com oliveiras, no si-
tio da Ribeira, limite da Sar- |.
zedinha. Descrita na Conser-
vátoria sob o n. 25316. Vai
ela segunda vez à praça no
valor de setecentos e cincoen-
ta escudos. — 750400.
‘ 2-—Uma tirra com olivei-
ras, no sítio da Bica, limite
da Sarzedinha. Descrita na.
Conservatoria sob o mn,
25.255. Vai pela segunda vez
à praça no valôr de dois mil
setecentos e cinquenta escu-
dos.—2.750800,
– 3ºUma terra de cultura
com oliveiras, vinha e mato,
no sitio da Ribeira, limite da
Sarzedinha. Descrita na Con-
servatoria sob o n,º 25.315.
Vai pela segunda vez à pra-
ça no valor de novecentos
escudos.=900800. |.
Penhorados na execução
hipotecária, em que ‘são exe-
quentes Joaquim Dias Ber-
nardo e José Sequeira, ambos
casados, proprietarios, da vi-
la de Proença-a-Nova, e exe-
cutados Antonió Martins da
Silva emulher Maria da Luz,
proprietarios, da Sarzedinha,
freguesia de Proença-a-Nova.
São por êste citados quais-
quer credores incertos para
assistirem à arrematação nês-
te anunciada,
paga por inteiro.
* Sertã, 10 de Janeiro de 1938. |
– Verifiquei
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O Chef: da 1,º Secção,
José Nunes
ADAnOGHON DOGuaGb so sonono coa sosscanso
“Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Gastelo Branco
“CABELEIREIRA –
DE
Senhoras «Crianças
Liliana Damas de Oliveira
Rua de Ponta Delgada, 38, r/c
(á Estefania)
LISBOA
nos limites da Ribeira Sar- |
‘blico e executado Manuel
quaisquer crédores incertos
sendo a siza |
| José Botelho da Silva Mourão
| PROVEM AS DELICIOSAS
Por; êste se anuncia que no
dia 23 do corrente mês de
Janeiro, por 12 horas, à por-
ta do Tribunal Judicial des-
ta comarca, se há-de proce-
der à arrematação em hasta
pública dos predios a seguir
designados e pelo maior pre.
ço que fôr oferecido acima
dos valores respectivamente
indicados.
so PREDIOS.
“1.º—Uma terra de cultura,
deira, em três quartas de
trigo e uma franga. Vai pela
primeira vez á praça no va-
lor de trezentos escudos.
— 300800.
2º — Uma propriedade de
terra de cultura com olivei-
Ira! Juca
Movimento de Novembro de 1937
CIVEL — Distribuição : 11,
Carta precatória para penho-
ra vinda da 1.º vara da co-
marca de Coimbra, extraida
dos autos de execução por
custas, contra Albano dos
Santos, solteiro, engraxador,
natural da Sertã, residente
em Condeixa-a-Nova; 15) In-
ventário de maiores por obito
de Matilde Leitão, requerido
por Manoel Leitão, solteiro.
residente em Sernache do
Bomjardim; 18) Acção sumãá-
ria requerida por Pancrácio
de Brito, casado, pedreiro,
Lisboa, contra António An-
tunes Cadête, Pampilhal; 25)
Para penhora extraída da exe-
cução por custas e selos, que
o M.º P.º move contra Jóa-
quim Alves, Outeirinho.
COMERCIAL — Distribui-
ção: 15) Acção ordinária re-
querida por Libânio Vaz Ser-
ra, casado, comerciante, Ser-
nache, contta Antonio Antu-
tes Cadete e esposa, proprié-
tarios, Pampilhal; 18) Execu-
ção sumária requerida por
«A Companhia Portuguesá
Higicne», Lisboa, contra Ivo
Antonio Ribeiro, comerciante,
seria.
ORFANOLOGICO— Distri-
buição de inventários por
óbitos de: 4) Carta precatória
vinda da comarca de Huila,
para afixação do edital, ex-
traida dos autos de arreca-
dação de espólio por óbito
de Manuel Dias; 11) Dita pa-
ra nomeação de louvados e
avaliação de bens extraída dos:
autos de inventário orfanoloó-
gico por óbito de Tereza San-
ta Ribeiro, Foz do Cobrão;
15) Maria Rosa, Aldeia de
João da, Tira, inv. Antonió
Lopes dos Santos;
inv. a viúva Adelina de Je-
sus; justina de Jesus, Catraia
Cimcira, Montes da Senhora,
inv. viúvo João Martins da
Silva; Antonió Lopes, Citna-
das Fundeiras, inv. João Lo-
pes Dias; Manuel Farinha,
Mouta de Pedro Domingos,
Proença-a – Nóva, inv. viúva
ras, arvores de fruto, um po- | Maria Ribeira; Artur Ferrei-
ço com engenho e casa de
residencia de altos e baixos,
na Estrada, freguesia do Cas-
telo, foreiro a Gustavo de
Azevedo Bártolo em cinco al-
queires de trigo e um frango.
Vai pela primeira vez à pra-
ça em mil oitocentos escudos.
—1:800800;
Penhórados na execução
por custas e sêlos, em que é
exequente o Ministério Pú-
Lopes, casado, proprietario,
do logar da Estrada, fregue-
sia do Castelo, como consta
da carta precatoria vinda da
comarca de Vila Franca de!
Xira,
São por êste meio citados
para assistirém á arremata-
ção nêste anunciada,
Sertã, 4 de Janeiro de 1937.
co Verifiquei
‘O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O chefeda 2.º secção,
— SARDINHAS DE CONSERVA
66 LE ROSE 9
Fabricantes:
Feu Hermanos
PORTIMÃO — (Algarve)
Agentes depositários:
Vilarinho & Ricardo, L.ia
R. da Prata, 230 — LISBOA
ra, Serimógão, Proença-a-No-
va. inv. viúva Maria do Ro-
sario; Maria Rosa, Aldeia Ri-
beira Fundeira, inv. viúva
Margarida de Jesus; 18) Luiz
Farinha, Bezerrins, Sertã, inv.
viúva Antonia da Silva; 22)
Francisco Domingos, Avelei-
ra, Vila de Rei, inv. viuva
Maria Luiza; Cartã precató-
riá para declarações de arbi-
tradores, extraida do inv,
orf. a que se procede por
óbito de Izidro Pereira, Chão
do Lopes, vinda do Julgado
de Mação.
LaTTelEA do CaNDIONAÃaS
PARA lil
Transporte colectivo de mercadorias
tu ENTRE
SERTÃ e TOMAR
– ds 24.0 6.º feiras:
Saída da Sertã às 8 h; chegada
a Tomar ás 10,30 h.; saida
de Tomar às 14 h.; chegadá
à Sertã ás 16,30
Entrega e recepção de mer
cadorias nos domicilios.
Gom destino a qual-
quer ponto do país
aluga Camionetaspa-
ratransporte de car-
ga e mercadorias
As carreiras são sob a di-
recção do concessionário
JOÃO LOPES
Garage: Largo Ferreira Ribeiro
s SERTÃ
antonio |
‘* | da Silva Pranto, Vila de Rei,
ma Tio
(CARREIRA RAPIDA)
ag Carreiras entro Sertá-Lishoa, Sertá-Oleiros e Sertá-Pedrógam Pequeno
OO OO LEA
Comunica aos Ex.ӼS clientes que desde o dia
SA
47 de Maio iniciou, aos DOMINGOS e 2.ºº FEIRAS
uma nova carreira, além da que já está estabelecida entre Lisboa — Oleiros € vice versa
AOS DOMINGOS
H. M.
SAIDA DE LISBOA 6-30
Chegada a Santarem 9-15
Saida 9-20
» Pernes 10-00
» Torres Novas 10-35
» Tomar 11-20
» Ferreira do Zezere 11-00
» Sernache 13.004
» Sertã | 13-20
Saida 14-00
» Cesteiro 15-05]
» Oleiros 15-15 4
É AS SEGUNDAS FEIRAS :
H.M.
SAIDA DE OLEIROS 15-40
Chegada ao Cesteiro 15-50.
» Sertã 16-55
s Saida 17-30
» Sernache 17-50
Saida: 18-00
o» Ferreira do Zezero 18-55
– Saida 19-00
» Tomar 19-40
» Torres Novas | 20-25
» Pernes 24-00,
» – – Santarem “21-40
>» Cartaxo 22-10 .
> Vila Franca 23-10
» Lisboa 0:10
Foram estes horários estahelecidos de
tando assim um menor dispendio de tempo ás
harmonia com-as necessidadeo da região, evi=
pessoas que os seus afazeres chamam à Capi=
tal, pelo que Esta Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais esta vantagem,
não deixando de utilisar os seus carros.
Desde de 1 de Junho a nossa Garage em Lisboa é na E
Avenida Almirante Reis n.º
62-H — Telefone 45 503
E
it,
PENSÃO
BRANCO.
(ANTIGA CASA MARIA MOLEIRA)
A preferida por tôda a gente que permanece na Sertã ou a vi-
sita, pelo seu otimo serviço de mesa e magnificos quartos.
Instalações modernas, amplas e bem iluminadas
Ao visitardes a Sertã, que tem belos passeios e li dos
pontos de vista, não deixeis de procurar esta pe são
Serviço privativo de automovel
Avenida Baima de Bastos — SERTÃ
Preços Módicos

NA AVENIDA ALMIANTE REIS, 62— TELEFONE 45503
Ds [IDISSÍmMOS
PEIES
AIEA da região de E ro
SERTÃ E SERNACHE DO BOMJARDIM
“são vendidos no máximo da pureza,
por serem seleccionados escrupu-
fosamente da produção própria
As boas donas de casa devem experimentar. — Todas
as pessoas que se
intoressam pela sua saúde devem procurar esta casa
LIBANIO VAZ SERRA
Horário anual da carreira de Passageiros entre Figueiró dos nã
Vinhos e Goimbra
Concessionario — ANTONIO SIMÕES
fer pad
Fi-ueiró dos Vinhos . .] — | 6,25
Pontão . . . . . 4700/70
Avelar 5… 4710/7420
Ponte Espinhal. . . 1745/7,45
Podentes . +. . . 1805/1805
Portela do Gato . . 185518,35
Coimbra. . . – » 19001
CHEGADA | PARTIDA
Coimbra. . . +. . «| — | 16,00
Portela do Gato . . | 16,25] 16,25
Podentes. À 16,55 | 16,55 –
Ponte Espinhal. À 17,15 | 17,15
Avelar . 17,40
Pontão . | o 17,581 18,00
“Figueiró dos Vinhos . .] 18,35] —
Efectua-se diaiâmente, excepto aos Domingos, dias 1 de
Janeiro, 25 de Dezembro e
Terça-feira de Carnaval |
TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
(CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE)
Figueiró dos Vinhos 42
4800 Pontão
4850 850 Avelar
8850 4850 4800 Podentes
12800 8400 4850 Coimbra
Es
10
1
i
|
)
||
)
|@@@ 1 @@@
A
í
1
!
/
|
!
12 de tarde
trabalhos esco
“ Mropolamento hororoso
Três pobres criancinhas colhidas violentamente por um
automóvel, guiado por um ébrio, ficam num estado mi-
serando morrendo uma delas algumas haras depois
Bem certo é que todos nós
temos os dias contados. Mor-
re-se tranquilamente no lei-
to rodeado do carinho da fa-
mMilia e dos amigos que nos
estremeciam, depois de rece-
ber o conforto espiritual, ou
em qualquer beco onde nos
armaram uma cilada. A mor-
te espreita-nos a cada passo.
Mas hã casos em que ela re-
veste todos os horrores, abso-
lutamente incomportáveis ao
nosso sentimentalismo, como
ocaso de agora, Se as viti-
mas nos merecem um pro-
fundo do, maior ainda por-
que de criancinhas: se-trata,
o autor do atropelamento, o
criminoso, é para nós um
sér abjecto erepulsivo, que fa-
talmente estã condenado pe-
rante a opinião pública. Pode
haver alguma contemplação
por um homem que tendo
o descernimento preciso pa-
ra conhecer o seu estado de
embriaguez, quando não é
alcoólico inveterado, comete:
tôda a casta de tropelias e
tira a vida ao seu semelhan-
te? Não. Alguem pode admi-
tir que não haja o minimo
respeito pela existência de
um sêr humano? Es
E indubitavel que a nossa
razão não o póde tolerar.
oO
“Maria Helena, de 11 riso-
nhas primaveras, Fernando
de 9 e Armindo, de 7, interes-
santes filhinhos do sr. Jaime
Raúl da Silva, tinham, no dia
cabado os seus.
lares no Cabe-.
“Sudo, onde fazem os seus es-
tudos e seguiam tranquilos,
“alegres e palradores para sua
casa, no Casal Ovelheiro; du-
rante o percurso iam talvez
a falar em projectos futuros,
cercados do mais belo diade-
ma, como em geral são os de
tôdas as crianças; nos seus
corações inocentes acalenta-.
va-se, por certó, o mais fi-
sonho porvir.
Seguiam pela berma da es-
– trada nacional e pelo lado
devido e no sítio do Porto
da Cruz, a Maria Helena; mais
velha e cautelosa, notdu que.
no mesmo sentido vinha um.
automovel com grande velo-
cidade, também pela berma;
a intuição do perigo levou-a
para a valera,
Num ápice desenrolou-se a
tragédia horrivel. Antes do
Porto da Cruz o automovel
seguiu cerca de 30 passos pe-
la berma da estrada, indo
depois muis cinco passos à
frente já paradentro da va-
leta, onde atropelou um dos
pequenitos; continuando na
valeta, doze passos andados,
atropelou o segundo e mais
arrastando.
consigo os irmáãozitos. Mas
nen na valeta escaparam.
três passos, o terceiro, tendo.
depois subido um pequeno
aterro eem seguida desviou-
se para o leito da estrada. O
Armindo apanhado em cheio,
foi levado na frente do carro,
ficando num feixe, em estado
horroroso,
O motorista parou um pou-
co à frente, saltou do veículo,
contemplando a sua obra; nêste
lance aparece uma mulherzi-
ta do Porto da Cruz, Maria
do Carmo, casada, que pre-
senciara a cena e dirige-
se ao criminoso, dizendo: —
—Então você não socorre
os garotos?
O hómem, com aspecto em
que se confundia o cinismo
e a imbecilidade, turvado pe-
lo alcool respondeu que aqui«
lo não tinha importância. (Há
quem diga que êle deu esta
resposta porque, perante a in-
consciência do atropelamen-
to, supunha que a mulher
queria dizer que o carro esta-
va avariado.) a
É seguiu a tôda a velocidade
com destino a Figueiró, mas
como a estrada era demasia-.
da estreita, para si; nos Car-
valhos foi de encontro a uma
barreira, avariando-se o au-
to; êste facto contribuiu pas
ra, que, passadas algumas
horas, uma patrulha da G. N.
R.; desta vila, guiada e orien-
| Escolas da Passaria
No dia 1,º do corrente esteve na
mossa Redacção uma comissão com-
posta dos srs. Manuel Ferreira, da Pas-
saria, Manuel Luiz dos Santos, da
Malpica e José Viol da Costa, dos Ver-
“delhos que, como representante dos
pais dascrianças pertencentes à área es-
colar da Passaria, solicitamao sr, Direc-
tor do Distrito Escolar, por intermed’c
de «A Comarca da Sertã», a reabertura
daquela esco’a, encerrada hà um ano
“por virtude da doença e morte da saii-
dosa e inteligente professora sr? D,
Amélia de Andrade Costa.
Informaram-nos aqueles srs. que
existem cerca de 80 alunos recenseados,
muitos dos quais estão sofrendo gran-
de atrazo no ensino, havendo “algumas
dezenas que necessitam de o iniciar ; á
escola da Passaria pertencem as crian-
Sas daquele logar, Malpica, Verdelhos,
Venestal, Herdade, Serra do Pinheiro,
Serra de S, Domingos-e outra: povoa-
ções limitrofes daquelas, tôdas com
grande densidade de população.
E” justissima a reclamação e por
Distrito Escolar, esperando que S, Ex,*
se digne tomar, quanto antes, as provi-
dências indispensáveis para a reaber-
tura da referida escola.
tada pelo sr. José Fernandes | mzm====2m=ese e
Lopes, capturasse o criminoso..
Quem é éste individuo? O.
seu nome ‘é João da Costa
Valeiras, de 28 anos de idade,
serralheiro, natural de Fi-
gueiró dos Vinhos e ali resi-
dente, onde casou há um ano;
não é motorista profissional,
possuindo contudo uma carta
de amador. Nesta qualidade
presta, de vez em quando, al-
guns serviços à firma Agria &
Carvalho Ld.“de Figueiró, que
em Chão do Lopes, concelho
de Mação, possui uma fabri-
cê de resina; incumbido por
ela o Valeiros partiu de Fi-
gueiró para ali no dia 12, no
carro «Chevrolet» 0-1039, per-
tencente à mesma firma, de-
[sempenhando-se da incum-
bência tratada. No Chão do.
Lopes entregou-se a libações
com outros, e de tal forma
que perdeu completamente as
estribeiras: e ao passar na
Sertã arremeteu
Branco e achando-a estreita,
deu a volta pelo Largo Fer-
reira Ribeiro; perto do Va-
le Pero Corvo, parou, saltou.|
do carro, deixando-o em tal |
posição, que quem como o sr.
Fernandes Lopes, que nêsse
momentó ia a passar e notas-
se o caso, e sem mesmo olhar
de perto ô condutor, veria
logo que êle era um doido ou
um bêbado. –
– Conhecido q atropelamento
na vila, pelo condutor da ca-
mioneta da Auto-Constanti-
no, que faz o correio de To-
mar para a Sertã, imediata-
mente partiram daqui auto-
“móveis a-fim-de conduzirem
as pobres criancinhas ao con-,
sultório do sr. dr. Angelo Hen-
riques Vidigal, onde lhes fo-
ram feitos os primeiros pet.
sos e prestados socorros por
aquele clinico-e pelo seu co-
lega sr, dr, José Carlos
«Buthardio eco
O Armindo, que vinha num
estado horroso, apresentava.
fracturas expostas das pernas
e do fémur esquerdo, lesões
internas graves, umã grande
ferida no occipital, deslocação
do maxilar inferior e esma-
gamento dos ossos da bacia;’
a Maria Helena, fractura do
ante-braço esquerdo, grandes
contusões por todo o corpo,
artrite do joelho esquerdo e
grandes escoriacões na cabe-
ca e face; o Fernando, contu-
sões no torax, cabeça e uma
ferida na perna esquerda,
tendo sofrido uma grande co-
moção cerebral.
O primeiro, atento o seu es-
tado eporque seconsiderou ir-
remediavelmente perdido, in-
gressou num quarto particu-
lor do hospital, onde soltou o
último suspiro às 22,30 horás,
e os dois últimos ficaram re-
colhidos em casa de sua tia
materna, sr? D. Albertina
Lima da Silva, tendo obtido
ligeiras melhoras, mas o es-
tado do Fernando inspira
ainda muitos cuidados.
contra a
“ponte em frente da Pensão
O funeral do desditoso Ar-
mindito efectuou-se no dia
seguinte pelas 17 horas, da
capela de N. S. do Carmo, no
hospital, para o cemitério mu-
nicipal, e foi extraordinária-
mente concorrido, nêle to-
mando parte os professores
batas brancas, crianças da
Sertã e muitas dezenas de
senhoras e cavalheiros do
Cabeçudo, Sernache e Ser-
tã,. onde as crianças vi-
muito queridas. As circuns-
tâncias em que se deu a
tragédia ea consideração e
estima que gozam naqueles
meios os pais das crianças,
ção fúnebre elogientissima:
A ela se associou, também a
-mas marchas graves. |
E *
“Ao pequeno estudante foi
oferecida, pelos professores e
‘alunos Jo Cábeçudo, uma bo-
nita corôa de flores artificiais.
x a
Muita gente tem procura-
do saber do estado dos feri-
dos, dia a dia.
x x
vidros do farol direito.
mo. E
| O criminoso saiu em liber-
dade depois. de ter. prestado
fiança no valor de 50:000800.
a x
«A Comarca da Sertãp apre-
senta aos desditosos pais a
seu pezar pela morte do pe-
quenino Armindo e faz vo-
tós sinceros pelas mais rá-
pidas melhoras das outras
duas vitimas. +
000000000900 50000980000 050006920000
Récita de Amadores
Um grupo de amadores dramá-
ticos sertaginenses leva âmanhã
à cena, no Teatro Tasso, a in-
teressante comédia em 3 actos
ADEUS MOCIDADE!…, rever-
tendo o produto em benefício
da Tuna do Sertanense Futebol
Club, que no mesmo espectá-
culo faz a sua estreia.
Os bilhetes encontram-se à
venda na casa Vale & Santos,
Limitada,
isso transmitimo-la ao sr. Director do
e muitos alunos das escolas |
do Cabeçudo, vestindo suas
timas do atropelamento, são
“certeiro o seu
motivaram uma -manifesta-
Filarmônica local, gue du-:
rante o percurso, tocou algu-
No local do crime foram
encontrados o emblema do,
auto, tampão e pedaços de
Imáriir.
expressão muito sentida do:
PREITO D
Foi, dias antes do Natal, vio-
lentamente arrancado aos c nvi-
vio dos que lhe eram queridos,
o impoluto sacerdote que foi
Prior de Santo Antonio do Cou-
ço. Chamou-se na terra Acácio
Mendes de Oliveira e era na-
tural do Pêso donde fói um fi-
lho ilustre, muito culto e de lar-
gos recursos intelectuais. Muito
honrou a sua te;ra embora ela
ingrata não saiba reconhecer o
alcançe espiritual do muito que
lhe deve… 1” que os homens de
valo1 raro encontram acolhimen-
to condigno nos seus concida-.
dãos, e, antes de mais nada por-
que «santos de pé da porta não
fazem inilagres» E’ a inveja e o
ciúme, a espicaçar os que, em
todos os sentidos, são coagidos a
ficar nos postos inferiores que
justamente merecem … O Pêsô
é injusto para os que o elevam
e dignificam! Doença que lhe
vem de longe, encontra raizes no
servilismo daqueles que, como la.
caios, se aferram às abas já ró-
tas da casaca dos seus «senho-
res»
Hã muito tempo que o Pa-
dre Acácio andava adoenta-
do. Ultimamente tinha bas-
tante de que se queixar. O
Couço, terra de febres palus-
tres, estava em festae o seu
Prior quis cumprir dignamen-
te a sua missão… Trabalhou,
lutou, prégou, ensinou, confes-
sou, e a febre foi minando
tráiçoeiramente na sombra.
Aproveitou a fraquesa do can-
saço, o descuido da alimenta-
ção tomada à pressa, a falta
de tratamento, e agiu… Foi
golpe.
O Padre Acácio, termina-
das as festas sentiu-se pior
e recclheu ao leito. A morte
essa interrogação eterna, sur-
preendeu-o no seu pôsto de
Feombatel E
EU
O homem
Acácio Mendes de Oliveira,
como homem, era nacionalista
revolucionário, daqueles n iciona-
listas intransigentes, que diviza-
va a verdade, qualquer que ela
fôsse, para lá das fantasias e
quimeras emr que o egoismo de
muitos houvesse por bem envol-
vê-la.
Sério, nobre, humano entre.os
que o são, ninguém descortinava
nête a mais leve sombra de hi-
pocrisia. Pode dizer-se a seu res-
peito que cumpriu, em tóda a ex-
tensão e compreensão, o mandar
mento do Mestre: «amai-vos uns
aos outros».
” Oseu magistério divino era
uma escola para todos; o seu co-
ração repartia-se entre os gran-
des e os pequenos, vara êstes em
Justiça e em amor, para aque-
les em compaixão, em desejos
sentidos de’ perdão! Era aí so-
bretudo na última parte, que se
vincava bem o seu carácter; so- |
bressaindo altivo, inspirado, mas
“E; na verdade, “como padre
que Acácio Mendes de Oliveira
deixa esculpida em muitas almas
o dóce clarão da Fé. No exerci-
cio dó seu ministério conheceu di-
versas terras do pais; em tódas
deixou serviços e em tóda a parte
saúidades ! su. =
Trabalhou nas dioceses de Por-
talegre e Evora. Se nem sem-
bre obteve as boas graças dos
seus superiores, o bispo de Por-
talegre tratouo com bastante
injustiça…, isso deve-se ao eleva-
do conceito do Cristianismo que.
lhe ia na alma, transparecendo
em todos os seus actos, e, a mais
que a nenhuma outra coisa, à in-
veja, ao despeito e à ingratidão
de muitos a quem beneficiou…
Em tódas as classes há o que se
chama a intriga; a ambição é
apanágio de pobres e ricos, e
na própria familia éle teve que
dorontdo, nem sempre com ve-
ERRADEIRO
sultado, os efeitos da «ganán-
CLAD… nos
As suas ricas faculdades entre-
gava-os o ministro do Altíssimo
d ingrata missão de escalpelizar
o mal da sociedade. Nessa ocu-
pação destaca-se com uma estatu-
ra pouco vulgar.
O orador
Eloguente, sábio, o Padre Acá-
cio ensinava do prlpito, dava li-
ções magistrais, numa época de
devassidão e perjúrio, para o que
lhe valiam os profundos conheci-
mentos filosóficos e teológicos
ahados à dor bungente que aus-
cultiva, junto ao leito dos mori-
bundos entre a fome e o frio, nas
classes humildes da sociedade,
Percorreu muitas terras no abos-
tolado da oração sacra.
Às suas orações eram brilhan-
tes, acessíveis, profundas; dis-
punha para tanto dum poder
evocador muito grande e apre-
precisão admiráveis o que tor-
nava as suas prédicas atraentes.
Os ouvintes—eu tive o prazer de
o ser algumas vezes — estavam
suspensos do fio claro do seu dis-
curso.
Dispunha duma memória e
duma inteligência viva; crescen-
tava a êstes predicados uma von-
tade indomável o que lhe permi-
ha um estudo constante e uma
cada no meio das nossas letras.
Aparece-nos agora.
o. literato
Enriqueceu a nossa hiteratura
com trabalhos de valor onde so-
bressaiem as belas traduções de
«O Padre Damião» c de«O Car-
dial Mercier e a vida inte-
rior»—obras a que prestaram
culto homens seus amigos, como
os Doutores
“cada, etc.
Faleceu com s6 anos, deixando
atrás de si um rasto luminoso de
x
o *
Uma vida inteira votada a um
trabalho exaustivo a trataros mais
variados assuntos, cheia comple-
tamente de amor ao proximo, tal
éovácuo que o Padre Acácio
deixa no mundo. À saúdade pro-
funda que fica em muitos cora»
ções não é menor que «À sua falta
Com a sua morte perde o catoli-
cismo, perde a nação, perde a hu-
manidade.
O parentesco espiritual que nos
umia não ampliou os simples da-
dos que ai ficam—antes a mi-
nha modesta pessoa, como reco-
nhecimento duma amizade sem li-
lhas certamente, os apontamen-
tos dresentes que são q lestemat-
nho do meu preito derradeiro.
alma; será essa a compensação
das tribulações que passou na
mundo.
Coimbra. 10-1-936.
Francisco de Matos Gomes
– CORREIO DO PAMPILHAL
” No ?ampilhal, freguesia de Serna-
che, a caixa do correio está cntregme à
Custódio Marques, que até, á pouco te-
ve um estabelecimento comercial, onde
recebia e entregava, com a maor re-
gularidade, a correspondência: ulti-
mamente o homem deixou o negocio,
fechou a loja e levou a caixa para casa,
onde raras vezes, êle ou qualquer pes-
soa de familia, se encontras, porque
empregam o tempo nos trabálhos do
campo. Desta forma os destinatários
passam dias e dias sem rec-ber correio,
calcular, :
A pessoa que nos deu esta informa-
ção, que ja por mais de uma vez tem
sido prejudicada por receber o seu:
correio fora de tempo, lembr: que a
caixa podia ser entregue a qualquer
comerciante da povoação que ofereça
a idoneidade necessária, acabando-se,
assim, com um mal que muito bem po-
de ser evitado, É
À quem de direito solicitamos pro-
vidências
sentava imagens dum . colorido e .
acção intelectual bastante desta-.
Flipolito Raposo,
Serras e Siva, Cabral da Mon-.
tal explendor que muitas vidas |
muito mais longas lhe invejam….
mutes, rascunhou com muitas fas
– Queira Des ter em paz o sua .
90002G099000 00900AD00DGD00008cD0nD00 |
09 Do 09
PESA O Do
? HP fd
AGENDA
Do DO
EP WS Vs
Do DO DO
do SO SiS)
o CG GS RO
doaDada
O
Oo 09 DO
“ sy S + S y
CP CP HS “SP
DO DO
bom sua esposa e filha regressou a Lis-
boa o sr. Fuancisco Fernandes.
um, Tivemos o prazer de ver na Sertã o
nosso estimado assinante, sr. Pancracio de
Brito que actualmente se encontra, com sua
familia, nos Matos do Outeiro. .
ui Encontra-se na Sertã o sr. dr, Fran-
cisco Nunes Gorrêa (filho)
– mun De-visita a sua familia. esteve na
Mata Velha o sr..Manuel Francisco Lopes,
comerciante em Merceana.
ml Tambem estiveram na Sertã, com
curta demora, os nossos estimados assinan-
tes SF’s. Emilio Vaz Martins, da Merceana E
ManuelLopes Junior, de S. Domingos de Bar-
mõss.
“tú No Moinho do Gabo, onde foi visitar
sua familia, esteve o nosso amigo sr. Ri-
cardo Nunes Martins, da capital.
um Bom sua esposa encontra-se em Lis-
hoa, o sr António Inácio P. Cardim,
mun Fazem anos: hoje, a sr? D. Amelia
Farinha Ferreira, esposa do sr, Antúnio Fer-
reira, de Listoa; 27, o sr. Ernesto Porfirio
le Araújo, de Mutarara (Africa Briental).
E Parabens
Ave)
Taxa Militar
Nos meses de Janeiro e Fe-
vereiro está a pagamento a
taxa militar, que nos termos
do respectivo regulamento,
se efectua nos seguintes lo-
cais:
1.º—Nas sedes dos Distri-
tos de Recrutamento e Re-
genro so
2º-—Nos Comandos milita-
res em cuja sede não haja
D. RR;
3º — Nas Administrações
dos Concelhos da residência
do contribuinte, quando nê-
les não haja D. R. R. ou Co-
| mandos Militares;
Aqueles que não efectua-
rem voluntáriamente o refe-
rido pagamento nos meses
acima indicados, poderão ain-
da fazê-lo durante a mês de
Março, nos mesmos locais,
mas o pagamento terá de ser
feito em dobro;
No mês de Abril serão ex-
“traidas certidões de relaxe de
todos os contribuintes que
não tenham pagô e enviadas
ao Juiz das Execuções Fiscais
em cuja área residam, a-fim
de serem instaurados os pro-
cessos executivos para o pa-
gamento coercivo.
Y
o
“Recenseamento Militar .
Todos os individuos que |
até 31 de Dezembro findo
tiverem completado 19 anos
de idade, têm obrigação de
fazer a sua participação às
câmaras municipais dos con-
celhos a que pertencerem, de
que:chegaram à idade de ser
inscritos no recenseamento
militar a
Cobrança. de assinaturas
Estando. esta Administra-.|
ção a proceder à cobrança de
assinaturas nã àrea de Lis-
boa, roga-se a todos os nos-
nos presados assinantes: o fa-
vor denos dispensarem o me-
lhor acolhimento, pois de con-
trário causa-nos prejuizos
elevados. E
A todos os nossos assi-
nantes que vivem em locali-
dades para onde não é possi-
vel enviar recibos pelo cor-
reio, agradecemos que pro-
cedam directamente ao pa-
gamento.
Dag DASDD6H0SA 2069000200D00 G0007:0000000
=
Pedido de Casamento
Para o sr, Manuel António dos San-
tos, empregado da Conservatória do Ru-
gisto Predial, foi pedida em casamento |.
a menina Maria Luiza, filha do sr. Re-
fino Nunes, funcionário dos Correios,
da Sertã,
Cnono00d
(Continuação
pertencente ao Visconde de Aguieira, sito à
praça desta vila, embora seja pessimo o-seu
estado de conservação, visto não haver ou-
tro por agora; e finalmente que as encomen-
das de mobilias e mais objectos se acham fei-
tas, esperando-se resposta».
‘ Em assembleia geral de 25 de Dezembro
| são aprovados os estatutos, a que assistiram,
além dos membros da Comissão Instaladora,
os srs. : alberto Carlos Freire de Oliveira,
Antônio Baptista de Araújo, Antônio David
do Silva, António Dias Tavares, P.º Antônio
Farinha de Figueiredo, Antônio Figueiredo
Torres Carneiro, Antônio José Simões, An-
tónio Nunes Ferreira Ribeiro, Bernardino
José Ferreira Guimarãis, Cândido Maria
da’ Silva Neves, Carlos Guilherme Ferrei-
ra- Ribeiro, Carlos Marques Pereira, Emi-
dio’ de Sã Xavier Magalhãis, Fernando
Martins Farinha, Franciscó de Almeida Fer-
reira Maio, Francisco Exequiel Fragoso Ser-
rano, Frederico de Albuquerque, Guilherme
Nunes Marinha, Guilherme Casimiro No-
gueira, Jacinto José Gil Esteves, Joaquim Ma-
ria das Neves. Joaquim Mendes dos Santos,
Joaquim Pedro Nunes Pereira, José de AI.
meida Ferreira Máio, José António de Mou-
ra, José de Azevedo Bártolo, José de Castro
Ribeiro, José Pedro Lucas de Moura, José Vi-
cente Lopes, Manuel Antônio Grilo, Manuel
Joaquim Nunes e Valentim de Sousa Bastos.
Em 31 de Dezembro de 1887 acorda-se
em arrendar a casa do Visconde de Aguiei-
ra, pagando-se 30800 reis anuais com o en-
cargo das reparações; em 8 de Janeiro de
1888 resolveu-se adquirir um bilhar pelo
preço de 150800 reis. Em 25 de Janeiro a
Comissão Instaladora depõe o seu mandato,
propondo o sr. dr. Guilherme Nunes Mati-
nha, na sessão da assembleia geral, «que na
acta se consignasse um voto de loúvor à
mesma comissão, pelo seu inexcedixel zelo
e relevante impulso que deu aos trabalhos
da Direcção, não se poupando a esforços de
qualquer natureza, para conseguir a reali-
zação da instalação do Clube, nas circuns-
tâncias tam lisongeiras como actualmente
se acha». Procedeu-se à eleição da direcção,
que recaiu sôbre os srs. dr.: Albano Frazão,
dr. Guimaráis, dr. José Osorió, Silva Carva-
lhe, Alberto Leitão, Carlos Ribeiro e Antó-
nio José Simões, da qual fica sendo presiden-
te o dr. José Osório. –
assinar’os seguintes jórnais: «Reporter»,
«Jornal do Domingo» e «Pontos nos I I», de
Lisboa, e o 1.º de Janeiro, do Porto.
“Em 10 de Novembro de 1888 o dr. José
Osório da Gama e Castro, delegado do procu-
rador régio pede a demissão de presidente da
Direcção por ter sidó transferido para Seia
e é proclamado sócio benemérito.
Em 1 de Março de 1892 o sr. Joaquim
Pedroso Barata dos Reis apresenta para só-
cio o sr. dr. José Carlos Ehrhardt, médico do
partido municipal desta vila, «cuja apiesen-
| tação foi aprovada e lisonjeiramente recebi-
da por todss os membros, resolvendo-se
que ficasse inscrito mediante o pagamento
de 500 reis mensais durante êste ano;» êste
sr. é eleito presidente da direcção para o ano
de 1898.
Em 1 de Julho de 1906 o Rev. P.º Antó-
nio Ramalhosa, então Missionário em São
Paulo de Gaza, ôfereceu ao Grémio 2 con-
chas de tartaruga, uma caveira de cavalo
marinho e algumas armas gentilicas para
início dum museu; «a direcção resolveu lan-.
Sar na acta um voto de louvor, como pro-
va de maior respeito por aquele que nas
inóspitas paragens de Africa tem sido,
[a-par-de um missiónario modelo, um após-
| tolo dedicado da instrução, não esquecendo
GaBDGaDeS 0D0ODODObanasBanaspoaDonaso .
a sua terra natal, que tanto deseja ver pro-
gredir, do.que acaba de dar uma exuberan-
te prova.» E ça s
“No dia 14 de Julho de 1913 é assente a
soleira da porta principal do açtual edificio
social é para essa solenidade são convidados
todos os sócios subscritores, a que deram o
seu concurso as duas filarmónicas locais en-
tão existentes.
A COMARCA DA SERTA’
Em 29 de Janeiro resolveu a direcção
“GREMIO SERTAGINENSE
da 1.º página)