A Comarca da Sertã nº33 25-03-1937

@@@ 1 @@@
EDUARDO BARATA.
DIRECTOR E EDITOR
DA SILVA CORREA
. mUA SERPA E
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ——
INTO — SERTÃ —
Grass mca
ANO I | Hebdomadário regionalista; independente /defensórdos in
“Propriedade da Emprêsa Editora d’A COMARCA DA SERTÃ (em organização)
F
1 Dr. José
Eduardo
— Dr, José Carlos Ehrhardt — |
Dr. Angelo Henriques Vidigal |
-— António Baráta e Siva — |
UNDADORES
Barata Corrêa -e Silva |
Barata da Silva Corrêa.
ra & Mg A Ee sa di
e dos Ne ii pia o a À
terêsses da comarca da Sertãs edhieelhos de Sertã;
Nº 33 /] Oleiros, Proença-a- Nova e Vila de Rei; e freguesias de Afiêhdia e Cardigos (do concelho; de: Mação)
ae
mca À.
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ada
A RAR
ao de da dd
| MARÇO!
E
CspagaTl
Notas.
“O sr. governador civil de
Santarém solicitou a
comparticipação do Estado
para o calcetamento das ruas
da povoação da Amêndoa.
A falta de ferro faz-se sen-
tir de tal maneira, que
a marinha de guerra alemã,
perante o rearmamento inglês,
vê sérias dificuldades para
conseguir atingir os 35 º/o da
tonelagem inglesa, conforme
o acôrdo naval angslo-alemão.
– UMA lei que recentemênte
foi promulgada, res-
ptos que, juntamente com as.
acúcias, ficarão de ora avante!
à distância de 20 metros dós|
cerrenos cultivados ea 40 das
nascentes, terras de regadio;
muros e prédios urbanos, a
– não ser que se meta de permeio!
algum curso de água, estrada
ou desnivel de 4 metros.’
Baseia-se esta medida’ ná
grande quantidade de agia
que estas árvores sugam pára
conseguirem viver, a tal ponto
que toda a vegetação em redor
sofre as consequências de tão
terríveis bebedores, estiolan-‘
do-se e morrendo aos pontos.
“E pena é que estas árvores.
sejam tam dificeis de satisfa-‘
Zer, porque as acácias encahs
tam-nos com as suas mimosas”
e odoríferas flóres, e os enca-‘
liptos derramam eflúvios suá-
ves, que tanto bem fazem à
nossa saúde, causando-nós,.
ainda, uma bela disposição de
ânimo.
«Duce» tem agora visita-
do varios domínios ita-
lianos banhados pelo Mediter-
râneo, entre os quais a Tri
politânia, colónia que nerten-
ce à Itália desde 1912, com) ..
1:051.000 km.? e pouco mais
de um milhão de habitantes,
constituído, principalmente,
vor berberes e árabes nóma-
das, que adoptam a religião.
4
ta parte é própria pará habi-
tação do homem, correspon-‘
dente ao litoral e a“ alrans
oásis do interior. dn
As suas produções são mui’|
to pobres, limitando-Se aos
cereuis e tabaco.
“A Iália aspiroa a ocupar à
Tripolitânea para contraba-:
lançar a influência da França
no Mediterrâneo. Tripoli, a
capítal, vem a ser a porta na-
tural do Sahara, sendo prin-
cipalmente para lá que se di-
rigem as caravanas que vêm
do Sudão. Esta região, des
pois de na antiguidade ter ess
tado sob o domínio dos carta-.
gineses e dos romanos, caiu
no VII século em poder dos
árabes e no século XVI sob a
vassalagem da Turquia, que
em 1835 fez dela uma provin-
“fia do império.»
jon AD tin 2 pac,
|
|-S Casas do Povo são, sem divida alga-”
; ma, uma das criações mais interessa
tes, úteis e necessárias do ‘Govêrno,
nestes últimos anos, Estão elas destinadas a des
sempenhar um papel preponderantissimó nos”
meios rurais, onde não existia organismo algum ”
que contribuisse, de longe sequer, pára“a pro-”
-tecção do trabalhador rural, até então abandona-
“do por completo à sua sorte, E as vantagens da *
organização das Casas do Povo, nós meios onde”
existem núcleos de trabalhadores rurais, são’tam”
evidentes, que, basta consultar a fei que’as’pro=.
‘mulgou, para ter disso a certeza: A questão E”
que as entidades que as dirigem, trabalhem’com |
entusiasmo na sua organização; qué as fadada ‘
e façam a deyida propaganda dos fins que ‘as”
reza acanhado, ignaro nã sua quási totalidade e“
tambem um pouço desconfiado, procurará à Casa *
0
jo Povo, reconhecendo os benefícios que ela lhe
ode prestar, morais e materiais, na’validez é na”
habilidade,, Os bons exemplos trutificâm’sem-”
pre, E aos homens de boa vontade, aos de maio-
res conhecimentos iniclectuais e àqueles que têm
a verdadeira noção da solidariedade humana, é ‘
des com
sti de encontró à urriã ideia, *
a hora feliz, que viu rasgar novos horisontes *
na vida dos humildes trabalhadores da’terra“e *
operários modestos. ur
“1 s,. Com personalidade jurídica, as Casas do.
Povo .fora
m, instituídas pelo decreto n.º 23.051,
e, 23 de Setembro de 1933, sendo os seis fins
de previdênci:
sócios protecção e auxílio nos casos de doença,
desemprego, inhabilidade e velhice; de instrução
a ministrar aos adultos e às crianças, diversões
sós locais,
e cinéma educativo; e ainda de progr
pela cooperação nas obras de utilidade comim,”
comunicações, serviço de águas enio PRDIE.
ca, sendo-lhes ainda permitido organiz
rativas de produção oú de consumo,
Fa A ei e uma mutualidade entre 05 só- |
cios, atinge os fins de previdência;’a Criação de –
dispensários, lactários-creches e e asilos para
crianças e velhos, os de assistência; a defesa da”
ár codpê-”
criação d
sanidade. local pela propaganda e; divulgação de,
conhecimentos; cas de Msirução, pele cão :
de pequenas bibliotecas e de escolas ou postos
de ensino, campos de jogos pará cultura física é
pintas, Fodem tomar a iniciativa das obras de
interêsse comum da localidade em colaboração
com o Estado e com os particularés, procurando
resolver o desemprego local.
– Há sócios efectivos, que podem ser os che-‘
fes de família e os maiores de 18 anos do sexo.
masculino, com a cota mensal de 1$00,’e os só
cios protectores, que são todos os
rurais da. fre m a
ES
E Estado dota
importância de 5:0
os proprietários ”
guesia, com a cota mensal mínima
com a,
Sto 20º/,’
ada Casa do povo
e
ão “P conse.
E fodetito Ser
em despesas de.instalação: osrestântes
tituem”o fundo permanente da mutualidade; e on=*
de não existam; caixas de crédito o que’sucéde”
na maioria das freguesias rurais—-podém as Cas ‘
sas do: Povo ser autorizadas a etêctuar pequenos”
empréstimos aos seus sócios efectivos para à ex-
ploração agricola ‘ou de’pequenas indústrias de
carácter doméstico, : ne
E” bom salientar’ que’0 jornaleiro, com umã”’
pequena quota–mensal, poderá assegurar-se do .
pão nas doenças, sem ficar na’situação deprimena
te de recorrer a’ empréstimos— quantas vezes a-.
viltantes—ou de-estender a mão à caridade, que
o“ legislador visou’ suprimir com a criação das”
gasasdormovo MM aii a,
– O que não resta’dúvida é-de quê, a elas,
cabem as altas funções de”instítuição educativa e”
de’ coordenção’ hatmónica entre o capital eo
trabalho. e
“A Junta de Provincia-da Belfa Baixa fez |
Casa do’Povo de: Sernackieido Bomjardim:
regem. E depois disso, o trabalhador, por natu- “|
| Manoel Gonçalves
pete dirigir ou colaborar na’organização’ |
cia e assistência, assegurando aos ||
to oi ctlad
| O corpó e.para o espírito, dessas manifestações
teSanO “uma verba relativamente avultada pára,
“fornecer; às Casas do Povo, postos médicos de-.
vidamérite a êtrechados, subsidiando-os na mé-
“dida das suas possibilidades. Pretende a m
Junta alargar’a organização corporativa próvin-
‘cialº atéad estado sistemático das condições de
“factoe*de”diréito em que vivem’as Casas do
Povo, nô Sentido de estudar um plariô para à sua
reloriiã integral; para este efeito conta ‘com 0.
‘auxifió”das direcções das Casas do Povo, é estas,
dr bia Vez deve
Aa da Junta”
ui
et
m corresponder aos bons dese-
5 di e le Província, trabalhando, tenaz-
“mente ‘e metôdicamente, para o engrandecimento.
das coltctividádes cuja origem lhes foi confiada.
O 4
Es sao ires n+ a as rp
“a. uPara à Assembleia Geral da Casa do Povo,
de Sernache do’ Bomjardim, foram recentemente |
eleitos os-srs.:: dr. Antonio Ferreira da Silva,
e
4
«presidente; P,º Antonio Bernardo e Antoriô Coe-
“lho Guimarães, vogais; para a direcção Os Sts,:.
Marques e.Joaquim Amaral. Es
E Casa do Povo de Sernache conta, actual:
sócios efectivos e 45 protectores. :
aixa de Previdência já recebeu ‘o do=
Esç. 4:000$00 para o fundo respectivo;
1, O Posto. de Saúde, devidamente.apetrecha-.
do, j BR se encontra a funcionar, mercê.
do subsidio entregue pela extinta Jurita Geral do,
Distrito. Valiosos serviços presta ao Posto, de |
jenda 0, pelntado de Saúde do concelho, sr. dr.
| Guhidim di “Queiroz, que os faz gratuitamente;
h
9.
teve ainda S. Ex.* a generosidade de oferecer ao,
“Posto todd*o material cirúrgico que possui, de
sent valor, que será entregue depois da sua
More. Mu a Daolass adidas
» Logor após a fundação da Casá do Povo
um; Posto de Erisino pará os sócios
adultos, proficientemente dirigido pelo professor
ide’ Sernache; sr. Domingos Dias, e que’tem tido
sempre uma:boa frequência; o Posto de Ensino é
mantido: pelo: Ministério de Educação Nacional.
Pensá-se- e existe todo o entusiasmo pela
: E cois de uma banda musical, contando-se,:
para este fim, aproveitar os melhores elementos
existéntes na localidade. Ato
“Uma das maiores aspirações de Sernache, |
nestes, ultimos anos, .é conseguir organizar um
“Corpo de Bombe ros, e agora torna-se mais fácil
realizá-la, sob o patrocínio da Casa do Povo,
| Ninguem pode negar os benefícios de toda à or-
“dem que emitia para a população: de Sérnache
e arredofes, caso êle venha a efectuar-se; seria
uma das secções mais úteis da Casado Povo
pela sua acção humanitária e filantrópica. O maior
entusiasta pela Organização do Corpo de Salva=
-ção Pú lica.. O sr. Antonio dos Santos Marques,
– comerciante: inteligente e activo, que;’em Serria-
-che,: está-montando um grande-e importante -es-
tabe fecimento; o sr. Marques. foiium dos melho-
res eJRMROIO da Associação de Bombeiros Vo-
; luntários do Fundão, donde é natural. …
| 1,4 À Gaga do Povo tem um team de foot-ball
regularmente prganizado e dispõe de um campo
| de-jógos, onde; tem “levado a efeito vários desa-.
fis. de foot-ball, entre o seu grupo e outros da.
região, o. qué tem despertado entusiasmo entre a
“e constitue sem dúvida um passa-:
população, Í assa-tem-
:poag’adável, com incalculáveis vantagens na e-|
ducação física e moral dos desportistas. Nota-se
ue em -Sérhache existe o culto pelos jógos €’
esalios ao ar livre, concluindo-se, deste modo,
que- muita gente reconhece a convêniencia, para
-de: virilidade, * que estabelecem, outro-sim, uma
| grande harmonia e uma camaradagem lial entre
– Os-“que: a” elas se dedicam. O sr. Antônio Coe-
lho .’Guimaráis: pentsido» indiscutivelmente, até
hoje; o jogador de“foot-ball que ao grupo focal
o elevar
ir a uma sitiação de destaquê entre os das
+ terras*pr
ximas, impulsionando-o de uma forma
inscrever no seu orçamento ordinário do corren- |
MÓoritinii na 4.º pabgina)
di pára |
ida asua garage; em Lisboa;
“] da Rug Antero do Quental, é
‘€ 7, para aAvenida Almirante
aptista, Antonio dos Saritos |.
* A Inglaterra acaba de votar
um’ orçamento: fabuloso para
gue há muitos “anos
tenebroso Marte, pesadêlo d
lizado mestre de ob
tem” dado’ o:maior do seu esforço, no desejo de | 7
A e : MAs
A Pas. ao: Ea
ma lápis
Eno “fim do mês Rar
que à companhia: dê.
de Setnache,; Ld., mile .
Viação
Reis, 62 D.: E E O agp 5 e soa Sd
* Esta importante-companhia
está estudando ‘as -possibilia
dades: de, dentro: em : pouco, .
aumentar as suas carreiras de
passageiros, de forma a prós
porcionarslhes maiores vantas
gens e-comodidades. .
“ Torna-se crêdora da” nose
sa” simpatia, “porque; com” a
sud’orientação; muito têm cont
tribuído para a propaganda
desta região, podendo-se afira
mar, sem receio, .que é, hoje
uma das do país mais bem
servidas de auto-omnibus.
MAS
A compita, todos os paises.
“ « Considerados grandes
potências, estão fazendo’ cor”
rida aoS armamentos.
Paciba devotar
as despesas do seu“prógrama:
nával, e os: Estados“ Unidos:
estão na disposição de não fix
carem“atrásidos seus irmãos
de raça. E na peúgada-dos.
Estados Unidos segaco Japão,
| “pretende:
alcansar’a hegemônia no Pas
toífico, que” será: páóifico:
até um dia! Por sua vez os:
ltalianos, estão: fazendo: de:
vento em popa, :uma: parada:
enorme de forças no Mediter-
único a a
. Tudo isto fica’no intuito à
fortalecer a Paz e afugéntar
E
&
€’
– pequeno
É aids
todos os povos
AQUELE infortunado cores:
to dó Adrô, que algans:
sertagincnses, desejosos de-
dotar a sua terra-com melho.
ramentos que a imponham, se”
lembraram “de mandar ‘conss,
truir, está-no maior abandono…
Uma parte da coberturmestá:
amolgada em gr ande extensão;
partida e:desasada, com ores.
bordo, de madeira estilhaçado;.
ve
Há 10 anos que foi construídos,
e cremos que nunca foi pintas.
do. E todos sabem para que.
le servia antes de se cimentár”
o pavimento, que algum abgs:
A
viamente, manilot fazer de
deira, sem fazer q caixa de
que era indispensável.
Como ‘o Adro é muito frês
quentado, lembramos a con=*
veniência de fazer arepáração”
com toda a urgência. E
pre
pelourinho já se acha”
– completo com a coloca-
ção da esfera armilar.,..
Já que falamos nisto, aprô-.
veitamos a ocasião para diz.
ue a esfera armilar é a re
nião de círculos dispostos e.
forma esférica e representando .
os da esfera celeste; servido”
para oestudo da cosmografia.cosmografia.@@@ 1 @@@
MR
»
“Aos ombros carregando enorme e dura Cruz,
Para o Gólgota caminha o inocente Jesus,
‘Vorturado pela dor, livido, ens
Com o diadema vil de espinhos Coroado.
Entre q guarda romana asquerosaeferina -.
‘E a gentalha judaica ignóbil e
“Que Lhe atiram sem dó, insolentes e estultos, .
-Escarros, irrisões, blasfêmias e insultos… |
Exausto, num estado horrivel,
Cai Jesus no caminho áspero, pedregosos o mista naas Eua: Bytná
| José Carlos Ehrhardt. .
Salta-Lhea turba em cima e o
Com a maior crueldade, a murro e a pontapél…
De novo p’ra o Calvário, esob
Termo da sua longa e penosa jornada,
Prestrado, de vagar, Continua subindo …..
E, sedenta de sangue, a malta
Cocccercsagososaco:veorosgo se
Chegam. Apenas lá é despido
z ES Ad
Eo seu Corpo depôsto ao comprido na
Sem.terem um vislumbre, ao menos de pudor,
Num acesso febril de raiva e de rancor!
“Mais cruel que uma fera, um monstro se aproxima,
Levanta, ao alto,.o martelo e os Golpes Lhe descarrega, e
Num prazer inaudito e numa fúria cega. Ca
Com O excesso da dor, lesus solta um gemido, – :
De jazer estalar a um bruto comovido
O duro Coração, em lágrimas
Jú não digo a um ser que tenha humnno peitol.—
Mas o algoz, canibal, duro como o granito, Ja
Não olha aquela dor, não sente aquele grito
E crava, indiferente a tamanho sofrer, fo
A outra mão e os dois pés, à força de baterlll—
Depois erguem a Cruz com o Cristo pregado,
Como um torpe ladrão, como um vil celerado!
Sobe ao delírio então toda a c
O. ccooo se cecco osso gago 1
Eº meio dia… e o sol é baço,
eos
Aparecem no céu nuvens de negra côr! .
Ouve-se, lá ao longe, o rugir do trovão,
Dos relâmpagos brilha o funebre clarão,
Síbila, com fragor, ventania estridente
E pia o noitibó, triste, sinistr
“00 codec rs occorcsvocovececero
E emquanto se contorce o Filho de Maria citas!
Nos braços da Cruz, a horda
Cocogao?occesossocsoseçorigeos
Vai quási a terminar essa tragedia ingente, NR
Monsiruosa, sem igual! O Martir inocente, o
Apoz tanto sofrer, ‘stá prestes a expirar
Entre.o riso do plebe e seu ébrio ulular.
Mas antes de chegar, do seu martírio ao ex
A Vísima olha o Céu eo vulgaçho blasfemo,
Que como Gratidão de tanto benerício,
Cruelmente Lhe den aquele atroz suplício,
E exclama, compassivo, em êxtase de amor:
«Nenhum sabe o que faz, Pai, perdoai-lhes Senhordt.s. –
E a turba alucinada olha a cruciante avonia :
ainda tripudiall….
“Do Meigo Nazareno es…
Sestogascsncdeocuconeaoco votes
doroscoco socos cego cc rg o eso
E a pérfida ralé, não obstante
Inda está junto à Cruz, mas..
toc sewo*sgeosectuces so
Deixa a’ fronte pender sôbre o
Horrivelmente aflito, o doce Salvador .. Dal
Prova o travor do fel, ‘sgota o calir da dor.
E aos. homens abençoando e tornando-os irmãos, vw
Diz:— O Espírito entrego, ó Pai, emi vossas mãos tl…
esco sa
euogo coro ws Soros. co. e
O orbe, morto jesus, nos eixos
Sai do seu leito o mar raivoso, encapelado,
Bramindo como um leão; abrem-se longas
Figuras espectrais aparecem horrendas ..
Assim ao ver morrer o Criador do Mundo
Erprime a Natureza e sen horror profundo!!…..
Oto do cos vnocna coco crc asas avos
E a vilcanalha então co’a desordem que via,
Debânida espravorida em doida
Março de 1987,
Para a civilização de hoje, ‘
cujos caracteres distintos são
o pessimismo, a mentira e o
egoismo, ante veio a suces-.
são duma civilização de ver |
dade, de amor do próximo,
de bem estar. . |
“ “Max Nordau;
[CANO EA A
acgo >»
DLC rebesC so Ino 0 ros.
Tolda-se o ar, mais.e mais, de trevas espantosas,
“Ena face do sol ha manchas sanguinosas; A
Mais ruidoso ribomba o medronho trovão
Veloz devastador e impetuoso tufão |
Entoa ao perpassar plo cume do Calvario, 4
Em glacial psalmodia, um cunto funerário lt“
Colo“ Srt”
Es
anguentado,
assassina,.
lastimoso,
fazem pôr de pé,
“a Cruz pesada,
vai rugindo. cc.
0000000000 00 on ivossecc o…
Jesus
Grazi fito tm
Mesjeiol. so
anailha ao ve-la
00 0+< ccoo?ecocrs orador. o. al a EU sem calor! . ei S ton E amente!!!... evcoseaso telona ra ro to gr o 00 0 0.1.6 em volta tripudialit— Poa DOCE RC ER RR * es ey Tê tremo, secsa.:* Cocos o» so go 0 0 0'- 06 O queda - já não tripudial «e. o soncrocc beco geraros cedo vr0 6 0.]- Vai soar, finalmente, a tremendíssima hora! : Jesus é moribundo! a angustia aterradoral Arqueia-se, em estertor, seu corpo contrafeito, - exhabrido peito, = Simao RR coco ssro co quere go ds gg. éabalado; fendas, . Socnrvcecasa ro oco rs oo Ops ss correriat.+. Ignotus CURSO GERAL DOS LICEUS| PES 10º | Penambuco (Brasil), onde vai continuar a sua vida comer- I cial “ID. Noémia Leitão Caldeira vs POCO ir Cats “| nhoron,. | Vergão de visita a sua família. “| ram. passar as férias da Pás- [coa com suas famílias, Os es- «| tudantes Reinaldo Lima da “| Silvare Arlindo Craveiro, de “| Lisboa;: Joaquim Farinha Ta- “ijvares o Lauriano Ferreira, de K foi passar - as férias da Pás- siso: — j
nia, e que gostaria de ver me-
lhor instalados nesta vida, cheia |
vileza e dé
epOISMO: + 2 es
oi Me Sao
Dr
HORALEGAL
começa no dia 3 de Abril, pró-
ximo, ás 23 horas, a chamada
«Hora. de’ Verão», devendo-os
relogios adiantar-se 60 minutos
até ás 24 horas de 2 de Outubro,
e pela quãl serão régiilados to-)
E
dos os serviços públicos e parti=
desii a dao
realidade, carece, simplesmente, de ser conduzida por quem oct- de Ser
pão primeiro logar representativo do Concelho é possue ‘á autori- ve-se, justo é dizê-lo, aô sr. dr,
A minha visinha da frente, coi- |
modesta e despretenciosa, que]
balho raras’ vezes“furta o seu |
olhar docé e carinhoso, que’há |
“quem “ela “dedicar “as’suas mais |
1 Em; conformidade coma lei;| :
geme ar e Gg pr dp
TT o ar
CASA DO-PONO -DE-SERHAS!
“CHE DO BOMJARDIM”
(Coritinuação da td pagina)”
que se dedicam àquele desporto e
progresso e grandeza da sua)
terras
conta com umá pota parte da im-
portante verba de mil contos, |
que o Govêrno retitóu dos lucros,
da F. N.P, Trigó’e que’bé dése |
tina “a subsidiar todas as Casás |
do Povo do país; mas como essa
distribuição é proporcional às
“áreas “onde” se produz o trigo,
evidentemente. He anita
uma importancia modesta, visto
que a produção é pequena na
freguesia de Sernache, onde, de
preferência, “se cultiva O centeio, |
e o milho. Em de ao fude:
quanto se receber; contribuirá, de |
um ‘módo apr
E
a
eciável, pata tornar |
desafoógadaa “vida ”da’ Casa do |
Povo; afim de que ela possa sa-;
tisfazer, cabalmente, aos objecti-
vos que presidiram à sua funda-
ção; a Afptrituiçãa; daverba de
mil cont’s, demonstra, flagran-
temente, os “procêssos“d “boa
E” oportuno’ pôr em evidênciá
o auxilio que o sr. Administra-
dor do Concelho, com a maior
ART G dA ? e
boa-vontade, tem prestado a esta |
para O Sei prestigio.
he dó Bomjardim|de-‘
Vergílio: Godinho da Silva, que
nêsse sentido enyidou, apreciá-
veis esforços; ha muito que-se
encantr em E
isempenhando as funções de. S
Delegado do Instireto Nado
do’Trabalho e tem prócurado,
sempre, e tanto quanto possivel, |
auxiliar-a Casa do’ Povo de Ser-)
nache.* Vos ue Css
‘ Fica aqui” exposto;“a ‘latgós
traços, o interessante papel que
tem desempenhado, a.C
Povo de Sernache do Bo
dim, desde a sua criação à
je, na certeza de que, se ela fôr
bem orientada, como é de espe.
rar, apreciáveis benefícios advi-
rão para todos os seus sócios.
mas Esgais
q To .
– Sernache de Bomjardim, –
Março: de 1937”
«sem pitty
M. B.
Que recérite-!
efite foi: no
SErvaçÕES nã
fronteira lusos
“espanhola,
; Q acOt
com o «Co:
mité de Nasa!
tefvenção». ‘
(Foto cedida gsrtimenta pela
o A à, Ed
“jornal’O SECULO).
grp
Conto Mbicipai da Senta
to, oxalá à
Ea pp ar ri Dale SRD a a ci RE
Cartaidé Coimbra:
é 4 do ti
E o’TEMPO
ms deveras fastidioso êste tempo dé contínua chuva, À nossa
TP” – saúde periga-comas-constantes molhas e a disposição
— “pará O éstudo abandona-nos, lariçando-nos nã mesma apa-
tiae na-mesma agitação em-que decorrem-os dias sombrios dêste
mês de Março. – E É RUA
Os lavradores sentem amargamente as conseqgiencias de que
ninguem é causa… Eles sabem que são os responsaveis pela ali-
mentação vegetariana da cidade e compingem-se ao ver que Deus
não lhes concede licença pára realizarem as sementeiras ! Entretan.
uva abundante que nós eilameia e encharca hão seja
causa de alguma seca ainda bem mais estéril que ela… ad
O Mondego, rio que com pouco se farta e com pouco aba-
te, tem alapado constantemente as férteis margens que, até à Fi-
gueira, são uma fonte de riqueza nacional agricola das mais im-
portantes. do, nqlsa Às, Águas que, hoja cobrem ss margena déste
rio, o maior de Portugal, veem precipitadamente dos alcantis pito-
rescos das serraniaS’a tujas rochas abruptas roubam o manto leve,
à terra, que alimenta tom seus produtos a população Tabóriosa da-
quelas párageris, da nação, humiús riquissimo que vem depôr ser-
vilmenté’perante’a magestade do Campo de Coimbra !
O 4 4
— QUEIMA DAS FITAS
Começaram já ha algum tempo, os’preparativos para aque-
las tradicionais festas da briosa, valente e insatisfeita Academia. O
instituição gontilhnindo, também, |
A Griação da, Sim do Poval
doll –
omjar-
té à
rim, do 6.º
k 4.º ano-da ;Faculdade de.
r> | cias; “José Julio de Castro Côrte
“ii Real e Albuquerque e-Manuel
ar | Cabral Moura Coutinho de Vi-
i
DESOBRIGA:
invulgar e pou
tu BOUGO DIESG
“que tomam parte Pest
Ç!
‘oradóres’saá
pada.
merecer e possuir. no
+ «E? deveras invejave
Er Blige EST GUQdA O DEIGE NEDADÕR da
dre Mélo ocupa na nossa él
10:3-937 *
Peditório à “ayor dos feridos
– Náclonalistas Espanhois –
la
dantes de. ra,
percorrendo várias terras a-fim
de angáriaf donativos destifiados
à formação do «2.º Comboio
Académico de Socorro aos Feri-
dos Nacionalistas’ Espanhois».”
Mantel Pacheço pAmorimçdo
iên-
lhena; do 7.º anó de Ciências.
| O peditório rendeu, nesta vi-
la, 509800 “e em Pedrógão Pe-
| | queno, onde a comissão. tinha
passado de manhã, 26800; dois
dos” estudantes” “seguiram” para
Abrantes -e dois para Sernache
do omipedim onde, fizeram o
peditório no dia seguinte,
Pit DO
i sara
Em 31 àó córrente termina
o prazo para reclamação so-
bre’mudança de prédios para
“No passado dia 15 tomaram
Camara, os membros do Conse-
lho Municipal, que lies foi dada
pelo Presidente da Comissão
Administrativa; ‘sr. José “Farinha
LANAMES e rd
Ao acto assistiram muitos fun-
cionários públicos.
sara e ERES
RUY PUGA
DOENÇAS DO OLHOS |
E MC
À das
Especializadó nos hospitais de Lisboa,
: Paris é Madrid |
** CONSULTAS EM POMAR -.
às gas e 5,25 (das.1L As 17)/348 e 6,15
SERTÃ 1
(das 9,30 ás 12,30 h,)
os novos possuidores.
“posse, na“ Sala das”Sessões-da |” Relativamente ao imposto’so-
re aplicação de capitais, termi-
na em Sl’do corrente o. prazo
de reclamação contra o lança-
Pmerito por qualquer êrro nã |
matéria colectavel, taxa de ja-
ro e colecias.
— Igualmente terminam em
14 37 do corrente, os prazos de
“| reclamação sôbre: matêria co-
lectavel de todos.os:grupos da |: :
contribuição industrial e quan-
to: Ro imp’sto profissional;cessa |: |
o prazo das reclamações dos
colectados e dos seus solidá-
rios;responsáveiscontra”â co-
lecta indevida, contra qual-
quer. êrro na liguidação do
imposto e Sua’base, bem como
DPor.cessação de factos triba-
tários.
Eee “ng Sei no preério
ia 20, uma comissão de estu.
-de Coimbra, que anda,
– » Essa comissão é composta dos:
sts, Pernatão! Pacheco de Amos!
ano do liceu; Diogo.
diá 27 de Maio é.o dia de mdior alégria que tem Coimbra porque
é“então “que vibram”unanimente as capas negras, — alma viril da
inóssá Cidade Universitárias. Ro
“Devem já os leitores ir-se preparando para soborear a im-
‘prêssão, “mal traduzida pelas minhas palavras, que se sente ao en-
trar’êm’tómunhão com a alegria, com’o delírio que mo invade,
| “ a
ACADEMICA
Está já em preparação este importante acto de fé de que a
Academia “cristã “costuma dar provas e que se reveste dum brilho
iado. Ha conferências preparatórias em
dede grande valor intelectual e moral.
cs Pelo papel que desempenha e pelo amor. que Coimbra lhe
dedica aqui registamos o nome de Sua Ex.º Rev.”“ o Senhor Dou-
tor P.º Luiz Lopes de Melo, capitão capelão, combatente da Gran-
il pa Guerra, com diversas condecorações, entre elas a Torre Es-
Sua Reverendissi ma éa alma destas festas que abrilhanta com
a sua figura soberba e com uma cultura formidavel que qualquer
intelectual . dêsses de esquina e panegirico estão muito longe de
mas bem merecido, o lugar que o Pa-
ite intelectual e moral.
FRANCISCO DE MATOS GOMES |
Ea EEE E CE : 1as
Necrologin
“Faleceu em 8 do corrente, no
Orvalho donde era natural, o
Rev. P.º Joaquim Vaz de Aze-
vedo, que foi pároco das fregue-.
sias da Zibreira e Monsanto, do
concelho de Idanha-a-Nova, Sar-.
nadas de S. Simão e Cambas,.
do. concelho de Oleiros. Pelas.
suas qualidades de caracter e de.
coração, o extinto deixou pro-.
fund
undas saudades em todos os,
que. o conheceram. Era irmão.
idós’srs P.º Domingos Vaz dé’
Azevedo e Tomaz de Aquino
“Vaz de Azevedo, do professor
Francisco Vaz dé Azevedo, Se-
“bastião e João Vaz de Azevedo,
e tio dos srs. dr. Antonio Car.
idoso Vaz de Azevedo e João
“Cardoso Vaz de Azevedo, pro-
fessor. O seu funeral foi muito
‘concorrido, tendo nêle tomado
iparte as crianças das escolas.
‘ —No dia 18 faleceu, em T7o-
mat, a st.* D. Maria da Cruz
Silva é Mela, esposa do sr. An-
tonio Augusto da Rosa. Mela,
Chefe da Secção de Finanças da-
‘quele concelho, Era’ filha do sr.
Valentim da Silva, comerciante,
irmã da’sr.* D: Delvira da Silva
Frade e mãi do sr. Alvaro José
da Silva Mela, empregado co-
mercial, todos de Tomar. à
As famílias enlutadas envia-
mos o nosso cartão de pêsame.
FRRWIO DOS REIS MOURA
Advogado — SER TÃ
ERRATAS |
Na 1.º «Nota a lápis» da 2.º
coluna, no último número, onde
está: note-se que nós somos
panegiristas por hábito», deve
ler-se que nós não somos pahe-
giristas por hábito», o que é |
precisamente o contrário,