A Comarca da Sertã nº28 18-02-1937

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Es 1 fla ai soro
om
| EDUARDO BARATA
DIRECTOR E EDITOR —
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
| Rua SERPA PINTO – SERTÃ!
| Propriedade da Emprêsa Editora d’A COMARCA DA SERTÃ (em organização)
AVENÇADO
FUNDADORES
— Dr, José Carlos Ehrhardt —-
E E
f Dr. Angelo Henriques Vidigal
ps António Barata e Silva —
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa
DA SILVA CORREA | mo esmo
RR O | Tip. Portela Feijão
| CV. COSTELO BRNNÇO|
a TELEFONE 112].
o
“ANO LL. Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
– “Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação )
Nº 28
1s
FEVEREIRO
193%
emoç
Notas…
ULTIMAMENTE, a ofens
siva nacionalista, em
Espanha, tem atingido obje-
ctivos de alta importância po
litica e estratégica.
‘ Boa organização no ataque,
desmoralização dos contrás-
rios, o certo é que as tropas:
de Queipo de Llano têm levas
do de vencida, na frente sul, o
inimigo.
Até à hora em que escreve-
mos, assinalou-se o. avanço
com a conquista das cidades
de Málaga e Motoril, aquela
na Andaluzia e esta na Gra-
nada, ambas debruçadas so-
bre o Mediterrâneo; a conguis-
ta de Málaga tem um grande
valor sob os pontos de vista
estratégico e político: facilita
o abastecimento do exército
“nacionalista, assegurando
“tambem as comunicações com
o Marrocos Espanhol e era.a
única cidade onde dominavam,
por completo, os comunistas.
élaga é o segundo porto de
E E E
grande. êxportação- de vinhos
e vas secas em tempó normal.
Mas a velha cidade meridio-
nal está hoje reduzida q es-
combros pelas ordas margis-
tas, sedentas de destruição e
sangue; da sua linda catedral
apenas restam as paredes, por-|
que os iconoclastas nada pon»
“pam na sua fúria hedionha.
BM.S do corrente, tomou
em. Posse, na sede da Co-
marca, do logar de Conserva-
dor do Registo Cívil do Con-
celho de Oleiros, o sr. dr. An-
* tonio Ferreira Pinto, que veio
ane de Viana do Alen-.
ejo. . aa ts
“Cumulativamente, o sr. dr.
Ferreira Pinto, exercerá as
funções de Juiz do Julgado
Municipal daguéle concelho,
que lhe são adstritas. ,
ee
A Emissora Nacional fe-
-— Chou, em i2 do corren-
te; a subscrição aberta a fa-
vor de Anibal Martins, natu=|.
ral da freguesia de Oleiros;
aguele funcionário modesto do’
ihistério do Interior, que;
como os leitores sabem, con=
dúzia “corajosamente a mala,
“contendo uma bomba de gran=
«de potência, do referido Mi-
nistério para o mar, onde foi
“lançada, evitando uma exrplo-.
são que podia ter as mais gra-
ves conseguências.
– Por isso quem quizer per
filhar a iniciativa da E. N.,
poderá fazer a remessa de do-|
nativos directamente ao inte-|
ressado. |
si OO
“HJAVENDO necessidade de
proceder urgentemente
avárias reparações no Colé-
io das Missões de Sernache
do-Boinjardim, o sr. ministro.
das Colónias solicitou do sem
colega das Obras Públicas os
seus bons ofícios nêsse sentido,
stat
coesa curar eme saam
EC
que, desde a primeira hora e sob todos
os seus aspectos, foi desenvolvidamente
tratada nos primeiros quatro Congressos Regio-
nais, levou o Governo a nomear uma Comissão
de tecnicos para o estudo atualisado do Plano
Gero! da Rêde Ferro-Viaria do paiz..
Naquele momento defendia-se na séde do
distrito, como se defende ainda hoje, a ideia de
se construir, a partir daquela cidade e em direc-
“ção a Placencia, mas sem prejuizo dos concelhos .
do sul, uma linha de via larga que pudesse en-
curtar imenso o trajecto entre Lisboa e Madrid.
“Não obstante aquele Caminho de ferro haver si-
do aprovada pelos organismos oficiais consulta-
dos, não mereceu, contudo, a aprovação do Go-
verno, aquem cabe, em ultima analise, apreciar
e resolver aquilo que mais convem aos superio-
res interesses do paiz. . é
Mas foi aprovada a construção dum cami-
nho de ferro, de via estreita, a que foi dado o
come de Linha da Sertã, com a seguinte díre-
GHiZo dc RR
– – Partindo do Douro em seguimento da li-
inha do Vale do Sabor, dirige-se por Sabugal —
o da Espanha, com uma | Penamacor — Idanha — Castelo Branco — Sertã,
RE ORE Su da iEaçA, Oeste até Pombal, e crusa-:
‘vando: em Avelar com uma outra linha que, en-
tre.o ‘caminho-de ferro do norte e a margem di-
reita: do. Zezere,: deverá seguir na direcção a
Oeste da’ Serra’da Estrela, nas alturas de Sertã,
“Sairá > um“ramal: para o Sul a ligar com a rêde
da CP): E Ses dona 0 doa AS E a t
«Conquanto. isto não represente tudo quan-
to o distrito de Castelo: Branco ambicionava, de-
Vemos. concordar “ter havido o desejo manifesto
“de servir o maior numero possivel dos seus ha-
bitanites. aee a
– — Não porem passados. quatro anos e, embos:
ra o troço a construir, no extremo norte da Bei-
ta Baixa fosse, desde logo, considerado como
de primeira urgencia, não consta que os res-
pectivos trabalhos hajam já sido iniciados.
” .. O facto daquele primeiro troço ter sido
considerado como de primeira urgencia justifi-.
| ca-se, não pela maior necessidade de vias ferreas
a construir naquela região, em relação ao Baixo
Zezere que, sob esse ponte de vista, só pode ser
quasi egualado pela Zona que de Vizeu se esten-
de até à Foz do Tua; mas apenas pelas facilida-
des de construção, visto ser o prosseguimento
dum outro caminho de ferro já construido ao
norte do Douro, cujo material circulante podeiá,
a partir de certa altura, poderosamente contri-
a para que a construção deste possa ser ati-
Nada sspnriodi si! atas ani
| “E” pot, todo o Baixo Zezere e circunvisi-
inhanças, ocupando uma area aproximada a dois
mil quilometros quadrados, povoada de extensos
«olivais e de interminaveis florestas, que bem po-:
dem c. mpetir, em qualidade, com o que de me-
“lhor existe em Portugal, a região que, pelo mes
nos dentro do distrito de Castelo Branco, mais
urgentemente carece dum caminho de ferro para
comodidade dos seus habitantes, valorisação dos
seus magníficos produtos, e expansão das suas
riquezas naturaes, muitas delas hoje improduti-
vas por falta de transportes em boas condições. –
E mais ainda: para prender à terra, em
que nasceram, múitos daqueles que, não por es-
ti
===
questão dos Caminhos de ferro beirões | pirito de aventura, mas por falta de trabalho
compensador, se vêem obrigados a ir conquis-
tar lá longe o honrado pão nosso de cada dia.
Ora isto sucede numa região que, se por ven-
tura não pode prsduzir todo o pão necessario
para o consumo dos seus laboriosos filhos, lhe
sobejam, em contrapartida, predicado3 para a
ínstalação de produtivas industrias, dada a sua
proximidade dos grandes centros consumidores,
o facto de possuir mão d’obra, em conta e muito
activa, como dificilmente poderá encontrar-se
noutra qualquer parte, e ainda o de vir a ter e-
nergia proxima e abundante logo que se resolva
o caso das aproveitantes hídraulicas do Zezere.
Eº certo que os tempos não correm lá mui-
to propícios á construção de caminhos de ferro,
presentemente com uma vida precaria em todo
o mundo, especialmente desde que começou a
instalação a êsmo das carreiras de camionetes,
estragando as estradas construidas e reparadas
com o dinheiro de todos nós, e transportando
apenas os produtos ricos, quando os comboios
têm de circular em vias proprias, cuja constru=
ção e reparação custam importantes verbas ás
respectivas emprezas, e são obrigados a trans-
portar, indistintamente, tantos Os productos ri-
“cos como Os pobres que para tal fim lhes são
apresentados pelos respectivos expedidores.
” Mas tambem é triste ver-se, completamen-
te estagnada, a vida duma região importante
como é, indiscutivelmente, toda aquela que cons-
titue a vasta região do Baixo Zezere, com as
suas industrias de ceramica sem possibilidades
de triunfo; com as suas incípientes mas já im-
portantes industrias de resinosos sem elementos
para eficázmente poderem competir com aquelas
outras que possuem caminhos de ferro ao pé da
porta; com os seus antigos e vastos soutos de
castanheiros — a grande riqueza regional dou-
tros tempos — por repovôar, vista a impossibi-
lidade material de luctarem com eguaes produ-
ctos doutras regiões mais favorecidas.
Finalmente, com as suas serrações defi-
nhando, em quanto as madeiras dos seus nume-
rosos e vastos pinhais — e ainda apenas as que
se encontram proximo do rio — têm de ser ex-
portados em jangadas Zezere abaixo e, portan-
to, vendidos a preços aviltantes.
O pior, de tudo, é que essas florescentes
de pinheiros, que vêm fazendo quasi o assombro
de quem as contempla, não tornarão, possivel-
mente, a ser reconstituidas para que não venham,
com as elevadas despezas que isso acarretaria, a
fazer — mais ainda — a verdadeira ruina dos
seus já arruínados proprietarios.
Mas semelhante facto, a constatar-se, cons-
tituiíria um grande mal para a região, e para o
proprio paiz que teria de ver enórmemente, des-
alcada a sua riqueza florestal,
Muito haveria = sem dúvida nenhuma = a
dizer sobre a conveniencia, se não mesmo sobre
a necessidade aobsoluta, da construção do cha-
mado caminho de ferro da Sertã.
O .que fica dito, porem, é já mais do que
o suficiente para que os homens de maior pres-
ttgio, no sul do distrito, tomem a peito a efecti-
vação de tão palpitante beneficio, na certeza de
que terão, á sua volta, todos os seus conterra-
nêos, sempre bons e verdadeiros amigos da sua
terra,
F. DE PINA LOPES
CERCO VESTE eee
‘ ESCREVE-NOS um presa-
“do assinante, lembran-
do que os médicos deviam ter
um ordenado que lhes permis-
se reduzir os preços das con-
sultas e visitas aos doentes
pobres, e que seria de toda u
utilidade que êles fôssem, pelo
menos, uma vez por semana
às-sedes das freguesias do sem
partido. Diz o nosso informa-
dor que no concelho de Vila
de Rei já se faz assim. Desta
forma, acrescenta, coarctava-
se, um pouco, a acção dos
barbeiros e curandeiros, que
muitas vezes causam males
irreparaveis, ea quem a po-
bre gente dos meios rurais se
vê obrigada a recorrer por-
que a chamada de um médico
para a povoação, com autos
movel e dispêndio de receituá-
rio, fica demasiadamente caro.
De um médico do nosso con-
celho, sabemos nós que trata
de dezenas de doentes gratni-
tamente, ainda por cima, quan»
tas vezes, lhes paga o trans
porte e medicamentos, não
O Caminho de Ferro da Sertál…a lápis
II
FO! há dias a enterrar, no
cemitério do Troviscal,
um homem que já contava a
bonita idade de 100 primaves
ras, e que ainda há poucos ‘
meses tratava da sua lavoura
eia, a longas distâncias, bus-
car molhos de mato. Era da
Cór Vergada, limites da Ma- .
cieira.
Também no hospital local.
está um macróbio de 106 anos,
em pleno uso das faculdades
mentais, e que, não obstante
ser ali bem tratado, prefere a
vida livre, que goson já de-
pois da impossibilidade de
trabalho, pedindo aqui e além,
de terra em terra, calcarrians
do caminhos, exposto às ins
tempéries, em busca de uma
côdea para rilhar, enganando
o estômago, vestindo andra-
jos. E talvez tenha razão: há
lá alguma coisa melhor do .
que a liberdade uzufruída em
verdadeira paz, com a cons=
ciência tranquila ?
“— Mãs os casos de longevidas
de há muitos no nosso meio;
homens que passaram a vida
curvados para a terra, donde
arrancaram o sustento, sofren=
do todas as inclemências e
privações, vêem-se por aí, fre=
quentemente, fortes e sadios,
ostentando câãs alvíssimas,
que são a melhor corôa de
Glória de uma vinda produti-..
va e honrada.
O
AQUELE maifadado comi
té de «Não-intervenção
em Espanha», a verdadeira
vergonha das nações dignas,
tem persistido na ideia de es=
tabelecer na fronteira portã-
guesa uma fiscalização feita
por estrangeiros.
Escusado será dizer que o
governo da Nação repele a
abjecta afronta daquêles que
não têm autoridade para se
intrometer na nossa vida in=
terna, daqueles que, sem som=
bra de pundonor, faltam hoje
ao que prometeram ontem,
calcando, às escancaras, a les
tra dos contratos que frequen-
temente assinam, urdindo ou
preparando cavilosamente a
teia onde pretendem enredar
as pequenas nações para jogo
dos seus interêsses.
Que farsada a que se entre=
gam os homens que pretendem
dirigir os povos! Comedian-.
tes asquerosos, que deviam.
ser açoutados públicamente
para reparação moral das Nas
ções ansiosas de Paz!
dd
Este numero foi visado pela,
Comissão de Censura de
Castelo Branco
S 4 &$
obstante ter ultimamente sos
frido uma grande redução nos.
vencimentos, com facultativo
Municipal.
Dadas a condições apresen=
tadas pelo nosso assinante, a
medida seria certada, sem dú=.
Vida,
e dú=.
Vida,
e@@@ 1 @@@
2 É
A Comarca da Sertã
ESA
ESPE
RANÇA….
JOAN AMOR RAN
: A meêstria
Debruçado na nossa mesa de |
dum curandeiro
: (Jos Bose clínicos da Fegião ) .
«Para a civilização de hoje, cujos caracteres distinti-
são o pessimismo, a mentira e o egoismo, ante vejo a su-
cessão duma civilisação de verdade, de amor do próximo,
de bem estar». É
Max Nordan
“Estamos a perto de dois mil anos da morte de Cristo. Êsse
facto jamais igualavel projecta-se sôbre os nossos dias como acusa-
dor soberano de acções horrorosas, dessas acções que, polidas pe-
la egocracia, sublinhadas pelo individualismo, realçadas pelo
totalitarismo, são a negação absoluta de Civilização dentro da-
ma civilização aviltante e louca que desperdiça, sacrificando-as
ao capricho de tiranos, tantas inteligências e vontades !
O mundo vive em agonias-fantasmas e está prestes a supul-
tar-se com roncos asnáticos no turbilhão implacavel das convul- |
sões que marcam o final duma era e a transição para outra.
O período histórico que vai adormecer angustiado nos bra-
ços também inertes da história, filho bastardo da Liberdade leva-
rá consigo os clamores que enchem o afiiverso com perseguições
e ódios que afogam os homens em lamacentas avalanches de pús.
E ninguém, daqueles que pertencem ao futuro, se mirará no saii-
dosismo, pavoneando-se com os louros doutras eras e doutros ho-
mens… Também só assim sairemos indemnes do silêncio a que
o presente nos votou, amachucando-nos com as grandezas doutro-
— ra a cuja sombra vive a pequenez infame de nossos dias parada
— num estalismo tanto mais abstruco quanto maior é o ambiente de
compreensão e quanto mais vastas são as leiras do progresso até
à perfeição suprema que será o mundo espiritual de que nos
fala o Apocalipse…
0000000040 0!; 000000 00 08
Fala-se numa guerra(!
Todos se preparam para ela, pretendendo guardar no cofre
forte das armas os lucros filhos da avaresa e da usura, — aliados
indomaveis na desfiguração da Verdade espalhada ha perto de
dois mil anos pelo Messias…
«o. Há dois mil anos!..
amarga realidade vocifera claramente !
-— Que
a GUERRA, êsse monstro.
— Também assim era antes de Cristo? !…
— Muito bem. Foi assim sempre e hade ser assim enquan-
to houver almas com fome e monstros com ambição…
Não queremos aqui condenar aqueles que teem para real-
gar os que não tem, não! Apenas queremos garantir a todos o
meios necessários para lutar pela vida, visto que lutar pela vida
é a norma imposta pelo fFilho de Deus a todos os homens. E
como nem todos o ‘fazem] «vós estais limpos mas não todos»
(João XIII, 10), fica justificado o conflito permanente que existe
desde que o homem se conhece. Mas como Cristo prometeu um
mundo melhor e nós temos a certeza de que êle virá a nossa espe
rança é um incentivo revolucionário que desabrochou em nosso
peito e que nos guia «contra tudo e contra todos» para a frent
sem desânimos, sempre com novas energias.
evedceco:adeo:tocos!orecocsas destas
. Parece incrível e no entanto a
fizeram então os homens durante todo este tempo ?
— Uma simples e tremenda coisa que se resume nisto : Cada
qual chega ao seu semelhante e, de armas em punho, exige-lhe
aquilo que êle acumulou. Como o primeiro não se conforma temos
Todo o mundo sabe o desafôro que vai na maioria dos cé-
rebros! Uns cegam-se consigo próprios; outros,
tudo podem, saciam o seu furor
produzem; alguns,
desforra ipara os que
vatural.
E” o sentimento da hierarquia adulterado e confundido com
a tirania e com o despotismo…
oo ocod. Conor o no Soo…
– No reverso da medalha poucos se veem, — êsses são os ho-
mens do futuro que a coacção compunge e que a imposição re-
volta !
Num lado a história cheia de cinza, lama e sangue! No ou-
que se acabam as
rmãos, segundo a lei de
tro simplesmente a Esperança
batalhas fe a CRUZ a todos cubra como i
Cristo e não como feras segundo a lei jurídica, invenção de ho-
mens…
No
e x
na carcassa indefesa
corceS?corce! cost estoque? o nos s 000.
no Porvir em
Futuro não haverá senhores e homens; haverá a soli-
“dariedade fraternal onde terminará a luta de morte que divide á
“ humanidade em vencidos e vencedores.
Coimbra, 10-1-1937.
Francisco de Matos Gomes
É
IMPRENSA
“O nosso presado colega «O
Heraldo de Oleiros», que enfilei-
re a nosso lado na defeza desta
região, comemorou em 81 de Ja.
neiro o XIV aniversário da aus
fundação, pelo que editiu us
número especial de 10 páginis, «
côres, constituindo um trab-lho
gráfico de valor.
Fazendo votos pelo neu pro
gresso, apresentamos ao seu di-
rector, sr. Augusto Mateus, as
nossas maiores felicit-ções.
— (O nosso estimado Cerre:pon
dente no Lobito (Ang: 1»), teve
gentileza de nos enviar um exem-
lar do número especial de fim
de ano (1936/37) do jornal «O
Lobitos, orgão dos interêsses do
porto e da cidade do Lobito.
Agradecemos, muito reconhes
ve
Movimento demográfico em Janeiro
Nascimentos, casamentos e ó-
bitos: Cabeçudo, 8, 1, O; Carva-
lhal, 1, 2, 1; Castelo, 5, 4, 1; Cu=
meada, 3, 2. 1; Ermida, 5, 2,0,
Figueiredo, 4, 1, 1; Marmeleiro;
1, 1, O; Palhais, 1, 1, 2; Pedró-
gão, 2, 4, 2; Sernache, 9, 3, 11;
Sertã, 15, 8, 14.
favoritos dos que
dos que tudo
caciques em extremo, curvam o joelho para
irem ao beija-mão dos grandes enquanto lançam torvos olhares de
lhes ficam inferiores na arena da vida escra-
Rogih Civil do Goncelho da Sertã
Troviscal, 10 2,3; Varzea, 3,3,3;
Totais: 65, 34, 39. Excesso de
nascimentos sobre os óbitos, 67º/o-
trabalho emaranham-se-nos as
ideias, mal podendo compreen-
der a rápida e inesperada saída
de Joaquim Branco para a Africa,
sem que nós, e todos os sets a-
migos da Sertã, lhe pudéssemos
fazer uma manifestação sincera e
tinha. jús pelas suas belas quali-
dades de carácter e coração que
sertaginense, que merece a maior
admiração de todos os que 0 co-
nhecem.
Vai recomeçar a sua labuta em
terras africanas, nessa vasta An-
se devoram energias na conquis-
ta do duro pão necessário á exis-
tência. Chama-o o dever, é cer-
to. Mas nem por isso sentimos
menos saudades por quem tam
lealmente sempre procedeu, gra-
duando os seus actos pela mais
bela camaradagem, pela mais in-
vulgar lhaneza. Franco, sincero,
ro, despretencioso e afável, Joa-
quim Branco não nos esquece.
Vêmo-lo partir com mágua, tam
afeitosestávamos ao seuconvívio.
Activo, empreendedor, toman-
do sempre sobre si a direcção e
a responsabilidade de todas as
realizações que interessavam O
meio, êle é dificel de substituir;
é que a nós, outros, falta o seu
entusiasmo, a sua fé ardente de
vencer, o seu ânimo para suprir
as dificuldades onde quer que
elas surjam, o seu espirito audaz.
Vinha com a saúde abalada,
mas, infelizmente, não volta me-
lhor; porque Branco, desprezan-
do a razão que o trouxe a Pór-
tugal, entregou-se, logo de prin-
cipio, a iniciativas que deviam
triunfar, mas que, necessariamen-
te, tornavam impossível o seu
rigoross tratamento, Preocupan-
do-se mais com os outros do que
consigo, porque êle não é, nem
nunca foi egoista, trata da orga-
nização de um court de «tennis»,
que em pouco tempo alcançou,
constituindo o principal atractivo
da gente moça nos ultimos mê-
ses do ano findo; á sua volta
juntam-se entusiastas, que O a-
companham sempre com admi-
s
e
desporto. Toma parte importante
na efectivação das festas em be-
nefício da Misericôrdia, como
elemento da comissão. Promove
soirées dançantes, consecutivas,
para distracção da rapaziada, al-
gumas das quais tiveram anima-
ção extraordinária, fazendo, mui-
ta vez, do seu bolso, todas as
despezas ou a maior parte delas.
E se o tempo e estado de saúde
lho permitissem, teria posto de
pé uma das realizações que mais
o. preocuparam: a fundação de
um grupo de foot-ball como era
necessário na Sertã e como êle
muitas vezes apregoava.
Joaquim Branco, rapaz equili-
bradíssimo, é um desportista de-
votado, em cujo cérebro germi-
nam os mais nobres e puros sen-
timentos.
Contamos com a sua colabo-
ração assídua, lá das terras do
Imarfim e ouro; Joaquim Branco
tem muito que contar, por ser
dotado de um admirável espirito
de observação. |
Oxalá que seja feliz, tanto co=
breve, muito breve, o mais de-
pressa possivel, para bem da
Sertã que precisa de muitos ele-
mentos como êle.
Branco embarcou, em 13 do
corrente, no vapor «Mousinho».
fi o
Legião Portuguêsa
Boca e dentes
domingos, desde as 10 hotas,
médico especialista.
Fazem-se extracções sem
dor, obturações, dentaduras
gidos, a sua oferta.
parciais e completas, ete. 37
Dão-se na Sertã consultas
desta especialidade todos os
na Pensão Branco, por um
Continuam, com entusiasmo,
os exercícios dos legionários ins-
critos na Administração deste
concelho, cujo delegado, na Ser-=
tã, é o sr. dr. João do Carmo
Correia Botelho, chefe da Secre-
taria Judicial.
O último exercício foi dado
na Avenida Salazar, que oferece
as melhores condições para êsse’
– efeito,
exornam a alma dêsse dedicado:
gola, onde se consomem, onde /
ração e respeito, reconhecendo:
o benefício daquele agradável
ptista, seu-filho Antonio Baptiis
mo nós desejamos. E que volte |
Sofrimento aterrador
Padece o Antero Adelar,
Filho da tia Guiomar…
“Té parece bruxaria
Ou ramo de mau olhado, |
carinhosa de despedida, a que Pois está todo emjiado,
Sem acção, em astenia,
Macilento, definhado,
Não podendo descansar,
Nem de noite, nem de dia!
Do seu ofício bem ciente,
Vem curandeiro especial, |
Com seu aplomb doutoral |
Examina o pobre doente,
Pondo os óe’ilos no nariz:
Ausculta costas e peito;.
Observa a lingua; tacteia
O ventre e o pulso lhe toma:
Feito tudo isto a preceito,
“A” excass t luz da candeia,
Com resultado feliz,
Sem perder algum sintoma,
Numa enfatuada pose,
Tr unfante, o mestre diz:
«Está feita a diagnose,
«Já atinei com a mazela;
«Tens um flato alborroidal,
«Um defluxo catarral
«E está caída a espinhela /
«Mas, meu rapaz, não é nada,
«Isto sara num instante, :
« Dentro em pouco ficas fino»
“E, voltando se p’ra a Guiomar,
Consumida a soluçar : —
«Cá por fóra, esfregações
«De águardente alcanforada
«E umas papas de farinha
«De mostarda e de linhaça,
«Sôbre o peito e sôbre a espinha
«E lá, por dentro, um purgante.
«De magnesa calcinada o
«Ou, então, de óleo de ricino, .
«Xaropada de agriões –
«Com perpétuas e uva-passa
«E… caldinhos de galinha !»
Carreiras de Camionetas
A Camara Municipal de Co-
imbra deu parecer favoravel 4o
pedido feito—por Ranl David de
Andrade, de Pedrógão Grande,
mixta entre Pedrógão (Grande e
Coimbra, passando por Figueiró
dos Vinhos, Pontão e Condeixa,
a efectuar semanalmente, à9 teres
gas-feiras, quintas e sabados é
dias 23 de cada mê».
e
Informam-nos que à «Empresa
ciona estabelecer uma ligação
entre a Sertã e Figueiró dos Vi-
nhos, em combinação com a car:
reira daquela vila a Coimbra, re
centemente concedida a Antonio
Simões, como noticiamos em 4
do corrente,
Trata-se de melhoramento de
grande importancia para esta re.
gião, pelo que o sr. Gerente da-
quela Empresa é diguo de todos
os elogios, caso êle venha & rea-
lizarase.
«tp
Egra decimento
Guilhermina da Conceição Ba-
ta, ausente em Africa, mais filhos
a restante família, vêm por este
meio, e muito reconhecidos, Agra
decer a todas es pesssas que se
interessaram durante a doença e
acompanharam à sua última mo-
rada seu saudoso marido, pai, fi-
lho, irmão o cunhado Leopoldo
Baptista,
otedd id
ERRATAS.
Rectifica-se, por ter saído er-
rado 0 8.º período da 2.º «Nota
a lápis» da 2,º coluna do número
último: «Todos sabem que, se
muitas vezes são os senhorios
que procuram extorquir aos in-
quilinos rendas fabulosas, não é
menos verdade que, muitos ine
quilinos, servindo-se de contractos
vantajosos, cometem abusos de
várias espécies, sempre conde-
sobre uma carreira automovel
de Viação de Sernache Ld.º» tens.
E com êste curativo
Eficaz e imperativo
* Do Sôt Doutor Bartomeu,
Esculápio de chupêta, *
Aquele mal feio e fêro a
Foi logo para o manêta,
Foi mesmo um ar que lhe deu!…
E, quatro dias depois,
Já o bom do nosso Antero:
(Sem mentira ou exagêro)
Andava a lavrar co’os bois,
“Rijo e edo que nem um pero!l!
Esta genial sumidade
“E muitas outras quejandas
De audácias tão venerandas,
A qualquer localidade
São p’la trombeta da fama,
Veloz que nem radiograma,
Levadas com hab’lidade ‘
E… dem armada a esparrela
Caçam farta clientela!
+ Mas em tais transes, leitor,
Não queiras ir nêsse bote
Em que viaja muito tôlo.,.
Olha que só por acaso
E’ que o feliz Adelar
Na» está a fazer tijôlo
— Têso que nem um barrotel —
Num fôrno do «campo raso» tl!
E assim co’êsses salvadores,
Vanguardistas de Vossências,
Acervo de incompetências,
Com permissões desmarcadas:
Em tão grave ministério, e!
Como extrunhar, meus Doutores,
Em crise, as vossas chamadas –
E ampliado o cemitério ?l.., |
Juneiro de 937.
– IGNOTUS
És E o o
* a ea ea ad! ag
| AGENDA |
a
O E A E a
a fa ta tai? Sua? ad :
Vindo. de Malange (Angola), .
onde ha muitos anos exerce a sua,
actividade comercial, encontra-sé |.
no Nesperal, de visita a sua tamis .,
lia, o sr. Wencelau da Silva Lua..
ciano. A
—koi transterido para Vagos, ..
o professor do Pêso e nosso pre. .
sado assinante, sr. José Nunes de
Matos. pas
—eve o seu bom sucesso, no
passado dia 29, dando á luz uma
| creança do sexo masculino, a sr.*.
D. Maria da Conceição Serra Pase
sos da Silva, esposa do nosso amis : s
go sr. Orlando de Passos da Silk fo
va, desta vila. indo
— Fizeram anos: Ontem, a st*
D. Cristina Caldeira Ribeiro e.
Rogerio Pedro Farinha.
Faz anos, no dia 22, a s1* D.
Maria Madalena C. e Silva de .
Mendonça David, de Alvaro.
«epa
TEATRO
” Confirma-se a vinda da Coihe
panhia Berta de Bivar=eAlves da :
Cunha, à Sertã, realizando os;
seus espectáculos nos dias 20 e –
21 próximos. Vão à cena as duas.
peças de grande sucesso, oria:..
ções do genial e inimitavel actor. .
dramático, «As duas causásd e .
«O autoritário». o
Cremos que o elenco é o ses.
guinte: Alves da Cunha, Joae –
quim Miranda, Penha Coutinho,
Henrique Campos, Berta de Bie.. |
var, Maria Pinto o Pilar Alves «
da Cunha, na 1º peç:; Alves da
Cunha, Penha Coutinho, J.. Mie;
randa, Berta de Bivar, Fernanda.
Qoimbra e Maria Pinto, na 2,4…
Sendo de supor que a vinda –
de tam importante companhia á
Sertã, represente para ela grande
sacrificio, é nosso devêr fazer
uma corrida á bilheteira, de fore
ma que Alves da Cunha não ‘se’
arrependa do passo que dem, ve –
leve daqui as melhores impres- :
sões. Se o grande actor ficar sa= .
tisfeito, certamente voltará a vie;
sitarenos, o que é uma hours:
E
náveis»»
Eos
2
para todos nós,@@@ 1 @@@
si do
wEy wê
At! e
A. Cóômarca da Sertã
é Necrologia
Augusto Marques Reis
Em Sarzedas de. S. Pedro
(Castanheira de Pêta), faleceu
no dia 22 p. p., com a idade de
74 anos, o sr. Augusto Marques
Reis; barbeiro, ali muito conhe-
cido e estimado. Extremamente |
generoso e esmoler, os pobresi-
“nhos perderam um ‘grande bem-
feitor: à sua custa mandou edifi- ||
car, junto da sua residencia, um |
pequeno albergue para recolha
dos désamparados que passavam
na povoação, provido de um
quarto para pernoitar e oratório:
alem disso ainda lhes dava a
ceia, O falecido era natural do
Pêso, irmão do sr. Francisco
Marques Reis, sargento reforma-
do,é. Presidente da Junta de Fre- |
guésia. do Pêso,. pai do sr. Se-|.
rafim Marques Reis, estabelecido
no Pará (Brasil) e tio dos sts.
Manoel Alves Branco e Anibal
Alves Branco, comerciantes no|
Lobito (Angola), este último nos-
so dedicado correspondente na-
quela cidade. Deixa viuva, dois |
filhos, netos e bisnetos.
: Antonio Nunes da Silva
No dia 5 do corrente faleceu
no, ‘Moínho Detraz de St.º Antó-
nio.- (Sertã), onde. resídia, o. sr. |.
Antonio ‘ Nunes da Silva, pro-
prictário, que “contava 84 anos
deridade, natural desta vila. Dei- |
Xa viuva à. Sr.” Joaquina da Con-
ceição e era pai dasr.* Maria de
Jesus Silva, esposa do sr. Carlos:
Joaquim Alves, de Lourenço à
Marques e irmão do sr. Joaquim
N E Silva, À da Sertã. .
Es
D. Amália Amélia Cesar Pires
No dia- 7, fornos “surpreendi-
“dos com a morte desta Ex.”* Sr.º,
virtuosa esposa do nosso amigo
e colaborador sr, Frutuoso À.
Cósir Pires. À sr? D. Amália
Amélia C. Pires que há muitos
aros residia em Lisboa, contava
60-anos’ e era natural da Sertã;
érá irmã da sr.º
Conceição e do sr. Alberto da
Silva “Serrano, oficial do Juizo
Pose desta vila e mãi das.
as D. Clotilde Cesar Pires D.
Alice Cesar Pires da Silva Gar-
cez, D. Ofélia Cesar Pires Mo-
reira, -D.’ Maria Amália Cesar
Pires Griinner, e dos nóssos es-
timados patrícios: e assinantes
srs. Eurico Cesar Pires, funcio-
nário publico, de Lisboa e Mar-
cos Venício Cesaar Pires, resi-|
dente: em Au adar – Benguela
(Angola).
E ei
E no dia 13, no logar
da, Foz (Sertã), e foi. sepultado.
no dia seguinte no cemitério
municipal, o sr. José Pires, de
77 anos, que deixa viuva a sr?
Maria dos Santos; era pai do sr. |
Antonio Pires, distribuidor rural
e sogro do sr. Antonio. Luiz,
contínuo da Câmara ANPAD
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Margarida da |
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dência nesta cidade há ma:
is de cincoenta annos, ccu-
pa-se com tcda a atenção
de procurações . para admis
nistração de bens e outros
assuntos — cumprindo com
toda a regularidade, as Of
| dens de seus constituintes
Comissão Modica
Aeenceeeierererentei
ANUNCIO
e Publicação)
No dia 21 do proximo
‘mês de Fevereiro, pelas 12
horas, à porta do Tribunal
Judicial désta comarca, se
ha-de procedêr à arremata-
ção do prédio abaixo men-
cionado, penhorado nos au-
tos de execução fiscal ad-
ministrativa, em que é exe
quénte a Fazenda Nacional,
e executado Albino Pedro;
do logrr da Macieira, fre-
guesia do ao a Sã-
bêr:
O dito e acção a um
catorse avos de uma terra
Icom oliveiras, outra com ar-
vores de fruto, mato e pi-
nheiros, no sitio do Gimo de
Corjoanas, limite da Fonti-
nha, freguesia do Troviscal.
Vai pela terceira vês à pra-
ça, por qualquer valôr ofe-
recido.
São por êste meio citados
quaisquer credores incértos
para assistirem á arremata-
ção.
Sertã, 27 de Janeiro de
1937.
Verifiquei — o Juiz, 1.º
Substituto Antonio Ildofon.
so Victorino da Silva Coelho.
O Chefe da 2.º Secção —
Angelo Soares Bastos.
Pedro de Matos Neres
Médico=mVeterinário 93
SERTÃ
VENDE-SE 31
Uma casa nova, na vila
de Alvaro, composta de lo-
jas, 1.º andar com 7 divisões,
aguas furtadas e quintal.
Trata-se na Rua Nogueira
e Pose, lilo 13LISBOA,
SON-Wvóda |
“ANUNCIO
(2º Publicação)
No dia 21 do proximo mês de
Fevereiro, pelas 12 horas, à por:
ta do Tribunal Judicial desta co-
marca, se ha-de proceder à arre-
matação dos bens abaixo descri-
tos, penhorados nos autos de exe=
cução por custas e selos, em que
é exequente o Ministerio Publico
e executados João dos Santos e
mulher Beatriz de Jesus, do logar
do Roqueirinho, freguesia do Mos«
teiro, concelho de Oleiros, desta
comarca, a saber:
1,º—QO direito e ação a metade
de uma terra com oliveiras e uma
| casa de loja e sobrado, no Covão
Cimeiro, de que são co-proprie-
| tarios Maria Josefa e Antonio Men. –
des Serra, solteiros, maiores, da —
freguesia do Mosteiro. Vai pela
| primeira vez à praça no valor de
mil e quatrocentos escudos 1 4008.
2.º-—0O direito e acção à decis
ma parte de uma terra de cultivo, |
com oliveiras, pinheiros, mato e
um palheiro, sita no Vale das A-
veias, de que são co- proprietarios
Maria Josefa,
Serra, Augusta Josefa, Felismina
Josefa, e Antonio Mendes Serra, .
todos da freguesia do Mosteiro.
Vai pela primeira vez á praça no
valor de mil e cem escudos,
1.100890,
3.º—0 direito e acção á deci-
ma parte de uma terra de cultivo,
| com oliveiras e uma casa de loja.
e sobrado, no sitio do Covão do
Vale, de que são co-proprietarios
Margarida de Jesus e marido Ma= –
nuel Antunes, Maria Josefa, Ane
tonio Mendes Serra, Augusta Jo«
sefa e Felísmina Josefa, e de que
é usufructuaria victalicia Maria
de Jesus, viuva, do Mosteiro, Foi
avaliado na importancia de tree
sentos escudos, indo pela primei-
ta vez á praça, depois de abati-
do o usuíructo, em cento e cin-
coenta escudos, 150800.
4.º—O direito e acção a um
vinte avos de uma terra de mato
e pinheiros, no sitio da Barroca
dos Salgueiros, ou Selada Grane
de, de que são co-proprietarios
João Manuel e mulher Maria de
| Jesus, Maria Josefa, viuva, Mar-
garida de Jesus e marido Manuel
Antunes, Maria Josefa, Antonio
Mendes Serra, Augusta Josefa e
| Felismina Josefa, todos da fregue-
sia do Mosteiro. E’ usuftucturia
vitalicia. deste predio Maria de
Jesus, viuva, residente no logar e
freguesia do Mosteiro. Foi avas
liada em setenta escudos, indo
pela primeira vez á praça, depois
de abatido o usufructo, em trinta
e cinco escudos, 35800.
5.º—QO direito e acção à quin-
ta parte de uma casa e curral, no
sitio da Aldeia, de que são cos
proprietarios Maria Josefa, Anto-
nio Mendes Serra, Augusta Jose-
fa e Felismina Josefa. E” usufruc.=
tuaria vitalícia deste predio Ma-
ria de Jesus, viuva, do Mosteiro.
Foi avaliado em cento e oitenta
escudos, indo pela primeira vez .
á praça, depois de abatido o en-
cargo do usufructo, em noventa
escudos, 90400.
6.—O direito e acção a um
vinte avos de uma terra de culti-‘
vo, uma casa, oliveiras, palheiros
e mato, no sitio dos Lameiros, de .
que são co-proprietarios João
Manuel e mulher Maria de Jesus,
Maria Josefa, viuva, Margarida –
de Jesus e marido Manuel Antus
nes, Maria Josefa, Antonio Men.
des Serra, Augusta Josefa e Felisa
mina Joseia, de Mosteiro. E” usu-
fructuaria vitalicia deste predio
Maria de Jesus, viuva, do Mosteie
ro. Foi avaliado em quinhentos
escudos, indo pela primeira vez
á praça, depois de abatido o en=
cargo do usufructo, em dusentos
e cincoenta escudos, 250800,
São por este meio citados quaiss
quer credores incertos para assis-‘
tirem á arrematação.
Sertã, 28 de Janeiro de 1937.
Verifiquei;—O Juiz, 1.º Subt.º
— Antonio Ildefonso Victorino da
Silva Coelho
O Chefe da 3.º secção, —José
Botelho da Silva Mourão
Antonio Mendes.endes.@@@ 1 @@@
CARTA DE LISBOA |
Partida rápida para a Africa Ainda no Conti-
nente, e já se sente a nostalgia da Sertã — Pro-
messas que se cumprirão — Manifestações de
saudade e carinho pela terra-Mãi — As escolas
não esquecem — A pelimtrico do Carnaval al-
facinha — Espanholas em Lisboa, a dar com
pau — A Espanha nacionalista anima-se, na
* espectativa de uma vitória imeciata ::
044%
Meu caro. Eduardo. — Tencionava ir aí pelo Carnaval fazer
as minhas despedidas, mas foi-me de todo impossivel. Acordei
tarde com um tratamento que tenho de fazer e não devia perder
um dia. Para Africa não podia ir assim. Não tenho ocasião de dar
uma assaltada à minha querida e saudosa Sertã. Embarco no sába-
do. Já cá tinha outra carta dos «casacas» a chamarem-me. Tenho
de seguir para a porca da vida. |. Hi
Dou-te um abraço sincero dê despedida e lá conto com
o teu jornal. Deus queira que êle tenha muitos anos de vida para
bem de nós todos. E” preciso não o deixar morrer, porque é ver-
gonha a Sertã não ter o paladino dos seus interêsses, Serei cuida-
doso em dar certas noticias que interessam à curiosidade dos lei-
tores. ! Wi e al çit
Não te esqueças de dar um beijo à tua Bébé — o encanto
dos amorzitos da Sertã. E ao brejeito declamador do cão e gato, um
valente aperto de mão. A” mais nova, um beijito nas faces mimo-
sas. Que se criem todos com a mesma saúde para vossa inteira,
felidade. as med Ji começa
Então as escolas sempre se fazem, ou não? À Instrução e O
progresso da nossa terra, êxigi-o, e por isso não há que vacilar,
* Tenho tido febre por causa das injecções que ando a levar
e os meus dentes, os definitivos, ainda os não tenho. . E
Então o Carnaval ? Por aqui, aborrecido nas ruas, mas anil-
mado nos clubs e casas particulares. Só licenças de festas para
casas particulares, mais de 2.000; mas uma particularidade : em
qualquer club ou teatro não se gastaram muitas dezenas-de maços
e serpentinas; sinal da falta de dinheiro. Pui à um-teatro na a
feira, e verifiquei que não giraram mais de 300 saquinhas .. Apa-
nhavam-se do chão, e assim andavam, para cá e para lá; todos
de chita ou pano barato. A maior parte eram caixas de fosforos,
vasias, com milho dentro. Confetti, ao todo, não se devia ter gas-
to uma arroba… Miséria franciscana, e com milhares de espe»
ctadores. Nos clubs, cheios, aos montes, só se dançava e pouco
mais: entradas caras, é um facto: cada entrada no Maxim’s custa-
va 75800 e a marcação da mesa, com direito a 1 garrafa de cham-
pagne, 150800; a frequencia nestes clubs chics não era grande. Na
Avenida meia duzia de carros a girarem, mas a jogar o Carnaval
com .confetti e serpentinas contavam-se a olho-nú… Verdadeira.
prova de miséria. Na Sertã devia estar mais divertido, estou con-.
vencido. As entradas mais baratas que cá havia eram no Olimpia
Club: cada 15800, mas lá dentro; uma cerveja, 5800; chá e torra-
das, 4850; calix de Porto, 6800, etc. Muita dança e pouco consu-
mo. Mulheres para as nossas mesas era quantas se quisessem.
Eis a traços largos esta cêgada da capital. Agora vou para o Car-
naval de Africa: vou farto de boa-vida, a que não estava habituado.
A Espanha animou-se agora. Os Nacionalistas estão com O
fogo nas veias. Parece que vai desta vez, e Deus queira que assim
seja. E” tempo de acabar. Há menos espanhois em Lisboa, ou en-
tão já se identificaram connosco.
Um abraço para ti do
10/2/937 JOAQ. BRANCO
ESA CRE E
anti ANÔ militar e social, a qual é presi-
Fundos da Legião POMNQUOSO [ga beto Exao Se Dr. Vaz
Preto. Re
Dr. Almeida Garrett, Proprie-
tário; Dr. Bartolomeu Frazão,
Proprietário; Dr. Adriano Go-
dinho, Proprietário; Fernando
Dias, Presidente do Sindicato
Nacional do Comercio; Abilio
Tavares, Industrial; José Grilo,
Comerciante. Ê
Organização Nacional
Sangue e dinheiro
A Legião Portuguêsa, traba-
lhando sem espalhafatos nem
exibicionismos, e agindo segun-
do os processos discretos e se-
guros postos em voga pelo Ex.Ӽ
Sr. Presidente do Ministério, vae
prosseguindo na marcha que já
nada deteráá Enquanto que
40.000 homens se familiarisam
com o lançamento de uma gra- «Defesa da Samilia»
nada ou como crepitar de uma E , o Ang RAE
metralhadora, prontos a baterem-| «A transmissão hereditária da
so nas ruas, outros angariam os ; Sífiles traz frequentemente a mor=
“fundos necessarios para, entre te dos filhos de pais sifilíticos.
várias aplicações, reforçarem os E
750 contos incluidos no orça-
mento do Estado e destinados oe
ao fornecimento, gratuito de far- |. FOR AM 20:000800. como
damento aos legionários pobres. | por lapso dissemos no
‘ Por toda a parte se último número, que.a C. A,
estão constituindo . comissões da Sertã receben para a exe-
eos 400 contos recolhidos em cução dos trabalhos de cons-
Lisboa, apenas de 40 individua- trução do novo edífício esco-
lidades, mostram-a boa vontade lar desta vila.
com que a Legião está sendo
acoliiida em todos os meios. São
os seguintes os nomes que com-
põem a Comissão Distrital de.
Castelo Branco, proposta pelo
Ex.Ӽ Sr. Major Guedes da Silva, |
figura de relêvo naquele meio
“Dr. Spillmann
oe
COMIDA
Fornece-se em optimas condis
ções de preço e, qualidade.
– Tratamento familiar. …
Informa-se nesta Redacção,
40.
uai aco
| seus dias de Glória, perdeu o fas-
Il registar. Aproveita-se para ale-
murrice. justificada, pelas horas
“| sempre motivo para passar umas
| sar dúvidas nos observadores. A.
| pático, de bigode petulante!
‘| bailes. nos dois clubes; no Gré-
A Comarca | de Sertã €
À Carta! ia Sertã
Dia a dia, o Carnaval vai atin-
gindo o ocaso; desapareceram os
Lobito, Novembro 1936.
tígio do poder, a sua graça trua-
nesca. que fez a delícia dos nos-
sos avós.
Hoje, o Carnaval, quási não é |
mais do que uma palavra vaga,
despida de significação, que O
calendário da nossa era teima em
natural da Amêndoa,
grar o espirito, que persiste num |
mutismo confrangedor, numa cas-
sombrias. da existência, pouco
tranquila dos nossos dias, no re-
ceio do porvir. pd
Rir! Rir! Quem tem vontade
de rir, se á volta de nós ruge a
procela ameaçadora? Desassisa-
dos. andaríamos se fechássemos
os. olhos ante as fauces hedion-
das dos chacais que para nós
voltam as pupilas iradas, prepa-
rando o salto.
pouso seja bastante profícuo..
x
O Carnaval na Sertã esteve
menos- animado que o ano .pas-
sado. Não houve nenhum espe-
ctáculo, o que .nesta ocasião é
ARMISTICIO — Na. linda capela
horas agradáveis. .. Ras
Os assaltos ás casas das Ex,”**
Sr.’º D. Fausta Costa e D. Cris-
tina Caldeira Ribeiro e do sr.
Francisco Pires de Moura, tive-
-ram – pouca. concorrência, e rela-
tivamente diminuta animação,
conquanto tivessem durado até
de madrugada; os assaltados
souberam, como de costume, re-
ceber os assaltantes, e fizeram-
no fidalgamente, cumulando-os
de gentilezas, que muito os des-
vaneceram.
lho,
lio de
*
494 | so
“51 CERIMÓNIA RELIGIOSA ALUSIVA AO ANIVERSÁRIO DO .
local, realizou-se-no passado dia ..
11 do corrente, uma missa sufragando a alma daqueles que na.Gran= |
de. Guerra perderam a vida em holocausto da Pátria, No final da
cerimónia, que esteve muito concorrida, o pároco, Sr. Padre Julio de
Oliveira, nosso muito. presado assinante e conterrâneo, dirigindo-se
| aos fieis, produziu uma alocução que, foi muito bem recebida…
Ao microfone da. Emissora do Lobito «C R 6 A À» (a única .
De Terras de Além-Mar
NOTAS DO MES.
RICARDO DA SILVA PIRES — Vindo do sul da colónia com:
destino á capital, passou nesta cidade este nosso conterrâneo que:é-
sócio da importante fábrica de tabacos «Em- .
prêsa dos Tabacos de Angola», em Luanda. s
e
MANUEL DIAS FERREIRA — Fez anos,.no passado. dia onze,
este nosso presado assinante, patricio e; amigo, activo proprietário .
da «Barbearia Central». Um abraço de parabens.
AMÉRICO LOURENÇO — No paquete «João Belo» que. saiu, y
deste porto em 2 do corrente, embarcou. para a, Metrópole em busca…
de um merecido repouso, este nosso estimado assinante, sócio da:
casa comercial. «Casa Louteiro, Limitada», de Benguela. natural da
Freguesia de Cardigos. Desejamos lhe uma boa viagem é que o rê-
nesta colónia) tem levado este nosso patrício, devidamente ministra» .
das por si, muitas crianças, que com bastante acêrto têm recifado
alguns versos e cantado lindas canções o que elas muito têm aprê-
ciado, .O . ilustre, proprietário desta emissora. Sr. Alvaro. de Carvas .
que até aqui tem mantido a estação única e exclusivamente; á |
sua custa, e melhorado, dia a dia, as suas apreciadas audições, não –
quiz ainda ficar por aqui e por isso, coadjuvado pelo Sr. Padre ju .
Oliveira, realiza aos domingos, das 19 ás 20 horas, uma trans- .
missão especial intitulada «Hora Infantil» dedicada ás crianças. – |
. Bos Srs. Alvaro de Carvalho e Padre Júlio, as nossas sinceras |
felicitações pela belissima iniciativa que tiveram. a aah
: nos gia a EE SR qa RS : ..a Tê do fSÉr a o
A mascarada de 6.º feira, an=
tes de Domingo Gordo, teve àa-
legria, teve vida, e rapazes e ra-
parigas souberam divertir-se sem
molestar ninguem. Entraram em
potcas casas, porque os donos’
“de algumas que se projectavam,
visitar, ante o receio de qualquer
partida, fecharam a porta a sete
chaves! A «velha alcoviteira»
(Gomes de Azevedo), os saloios
(rapaz-Antonieta Ventura e ra-
pariga-Noémia – Leitão), senhora
antiga (Monteiro) com umas ven-
tas que metiam mêdo ao Diabo,
vestiam rigorosamente e eram os’
principais comparsas. desta fan-.
tástica e diabólica chocarreiris-
se. Matos Neves estava estupen-
do com o seu vestido de campo-
neza. E na troca de sexos, por
algumas horas, apenas, verifi-
“cou-se que todos faziam os pa
peis com todo o rigor, sem.cau-
Ivo À. Ribeiro, Mário Florim,
Rodrigues; viam-se muitas me-,
bastante graça ao conjunto. .
e
flôres» na. 3.º feira, em que to-
maram parte muitos carros, al-.
pela sua louçania : o das Rosas
brancas artificiais, lembrando
por Maria Luiza Nunes, Maria
brancas, com os moleiros Carlos
Firmino, Manoel Castanheira Lei-
tão, José Serra e João Matias; o
da. Capelinha, toda. garrida e
Talegre, – muito pequena, sem dú-
| vida, mas leita a rigor, onde não
faltava o campanário e a sineta,
sepicando festivamente, com os
interessantes e pequeninos foras-
teiros, vestidos de campinos,
Fe nando, Eliseu e Rodrigo de
Oliveira; lá dentro ouviam-se os
acordes malndiosos de uma an
saço, pelos assaltos das três |Sore “e Peexctone por Pedro de
nona semana anteidore, – Oliveira, Mario Matias e Artur
– No 3; feira repeiiram-se 0S! Barata; e o dos «ll Unidos»,
grupo de foot-ball, tambem de-
corado com- arte emuitogosto,
em que tomaram assento vários
componentes daquele «team». |
Entre os tripulantes dos carros
e os observadores espalhados
“por algumas janelas, sobretudo
na Rua Candido dos Reis, esta-
‘beleceu-se, por vezes, rija pele-
ja, em que, de parte a parte, se
lançava com violência tremoço,
fava, milho, bugalhos e serpen-
finasisi o ca od
Na luta tomou parte activa, a
“cavalo, Joaquim Monteiro, como
campino, apresentando-se a.ri-.
gor, não lhe faltando umas es-
pessas suiças (de graxa) e um
comprido varapau. À pileca, coi-
tada, é que se viu-numa doba-
doira e certamente mandou, para
Olmida.era um belo rapaz, sim-
ê
No Domingo Gordo houve bais.
les no Grémio e no Sertanense,
tendo neste sido servido um chá:
as pequenas; o do Grémio esteve
muito monótono, mostrando to=
dos os dançarinos um ar-de can=
mio dançou-se animadamente até
ás:7. horas, apresentando-se.as,
damas de trage rigoroso; viam-se
algumas crianças de costumes,
que deram uma nota interessante
á assistência, de colorido e ale-
gria. A comissão promotora do
serviço de bufete, presidida pelo
sr. Ricardo Reis, não se poupou
a esforços, tendo servido aos só-
cios, familias e convidados, uma
ceia ás O horas, chá ás 2,30 e
cacau ás 5,30, notando-se nma
abundância extraordinária. Rei-
nou sempre a maior animação.
De fóra, vimos várias pessoas.
de Ferreira do Zezere, Sernache,
Castelo, Cabeçudo e Sobreira
Formosa. sa
: O baile no Sertanense tambem
esteve fartamente concorrido e
animado, durante até ás 4 horas, | 1
tendo sido servido um chá ás 2 que tam maubocado lhe fizeram
horas; foi levado a efeito pela passar…
Comissão das Festas daquelaco«! | E. a.isto se resumiu o Carna-
Manoel A. dos Santos e Sertório |
ninas de costumes que deram
“O Sertânense teve a iniciativa.
de promover uma «batalha de.
guns dos quais se destacaram,
um enorme canteiro, tripulado
de Lourdes Guimarãis Ribeiro,
Zulmira Santos, Ernestina da:
Piedade Amaro e Manoel A. dos |:
Santos; o do Moinho, de velas.
o diado o cavaleiro e-o entrudo, |
GRIPE
moléstias.
fim-das refeições, –
4.º-—Alimentar-se .
nico. útil ao organismo. .. |
– 5.º–Não abusar das bebidas
alcoólicas, evitando a embria- –
guez, que muito enfraquece O
organismo, tornando-o ápto para
receber as doenças. Não frequen-
tar as tabernas, porque nelas se
perde a saúde:do corpo e da al. |
ma. O vinho que havia de beber,
ou mesmo o dôbro, consuma-o
em casa com a familia ás relei-..
ções. A’s crianças só se dá vie.
nho quando o médico o indicar.
(Continua), a
* (Da Delegacia de Saúde do
concelho da Sertã)
NDO determinação
“do Govêrno . Civil, as
SEG
Camaras Municipais devem
inscrever nos seus orçamentos .
as verbas precisas para paga»
mento da despeza de dgua e
luz consumidas pelos tribunais
judiciais; e determinou “mais
posições do Código Adminise
trativo, a organização urgente
dos pobres e indigentes. –
Quem espera?
seu Concelho» ? Compre-o, por.
12450 ãas Casas Silva Lourenço,
lectividace, composta dos sts. val na Sertã,
Livraria Morais, Lisboa.
ara,
dos,
Para a evitar, é preciso:
1.º—-Manter a maior serenidas.
| de, não tendo; mêdo, mas cuida-
do—-quem se assusta perde teme –
“po: e diminui agua resistência=s=
| para aguentar as investidas das
-.2-—Observar O mais rigoroso *
asseio, nas pessoas, roupas e ca
sas,. lavando bem as mãos com –
sabão, antes de comer. : . «+
;3.º—Desinfectar o nariz e à
boca, : de : manhã, ao deitar e no .
bem, vem”
exagêros, bebendo vinho modes
radamente, que, assim, é um tó–
às autoridades adminstrativas, :
-em conformidade com.as dis.
do recenseamento paroquial.
Ainda não leu