Echo da Beira nº46 12-11-1897

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ADMINISTRAÇÃO
SE)
CDA PESA, 12
DE NOTEENDRO DE
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ADMINISTRADOR
Su cspirg
Rm Ami o ns anos ea 0». 0a DI OOD :
Africa— Anno. ..essecneccecrsar oro 0 000 0001-2000 De
Numero a vulsosccsecacesecerentcanerees
REIMOSIA
|
|
|
;
| ção, affirmam-nos que os inspt-
radores da construeção da es-
rada da «boneca,» longe de
| terem esmorecido nos ardores
| dessainsensatez, tem redobrado
| de tenacidade, começando a
| inventar motivos para descul-
par tão louco capricho.
Não nos admira este estado
de inconsciencia, perante, as
responsabilidades que pesam
sobre a camara, como adminis
tradora dos bens municipaes
e promotora dos interesses de
todo o concelho.
As vereações queha mais de
|. vinte annos se tem vindo syc-
“ cedendo no senado municipal
tem senipre pautado o seu pro-
ceder mais pelo sen capricho
|
|
|
| individual do que inspirando-se |
|
“nos justos interesses do muni-
| eipio.
Não sabemos mesmo se es-
gas vereações chegaram algu-
ma vez a perceber, quando se
tratou de obras e melizoramen-
tos, que o concelho é mais al-
guma coisa do que a Certã.
Não nos admira pois esse
estado deinconsciencia, jájago-
tá chronico, é que os senhores
vereadores assim cégos por U-
ma paixão e obsecados per
hmacaprichosa vontade teimem
em consummar esse munumen-
tal escundalo.
“Oque nos admirará é. que
esse lonco esbanjamento venha
à consummar-se,
O que será para nós uma
dolorosa surpreza é que tenha-
mos de retrogradar ao tempo
em que os rendimentos do mut-
“hicipio eram consideradoscono
ronpa de franceses e em que
| acima da lei e das necessidades
publicas imperava despotica-
” mente o capricho de qualquer
“pretos.
Mas não; um escandalo eo
mo este não passará, não pó-
derá consunimar-se sem a mais
yuidosa opposição e sem os nigis
yiolentos protestos
À camara tem que submet-
lar O Seu projecto 4 estação tu-
= Um ANDO. .ceccecerrerermerinonccareeneoes
Sontestresa sLo ia ass fio nlbio jo ciajo arafo a i0Lo 00,0 0/0 0 0
– Noticias que reputamos fide-
dignas, chegadas a esta redac-.
1:200
.600
1090, reisg
telar, e esta negar-lhe-ha de-
certo a sua approvação deante
da vehemencia da nossa indi-
emação, dos gritos dos nossos
protestos e da justiça da nossa
Causa cujo rugir violento nós
havemos de fazer chegar aox
seus ouvidos desapaixonados é
justiceiros.
– Não! Não será o protesto
d’um jornal nem a reprovação
d’uma freguesia isolada.
Ha de levantar-se, n’tum pro-
testo unisono e violento, a
maioria de todo o concelho, op-
pondo ondas de indignação ao
avançar da irreaponsabilidade
mais tresloucada que term ger-
minado em cabeças d’homens
honestos,
Pois então q camara que não
tem fundos para sustentar um
corpodepolicia rural, que, pelo
menos n’esta qeeasião de co-
lheita, protegesse os proprie-
tarios que con: tanto sacrifício
estão pagando as suas emtm-
buições (e ai d’elles se não as
pagassem pontualmente!) con-
tra os latrocinios de que são
victimas e contra os abu-
sos dospastores, descobriuao-
ra nos escaninhos dos seusco-
fres esse manancial de contos
de reis?
Pois então a camara que
não tem regularisado o exerei-
cio da caça e da pesca, permit-
tindo qne cada um o faça co-
mo e quando quizer, sem tra-
tar de acudir aos estupidos
abusos que – estão esgotando
uma fonte ds riquesa tão im-
portante para este concelho,
teve agora tempo e deligencia
para tratar d’uma obra que re-
presents o maior desperdívio é
u mais flagrante immoralida-
de?
Pois enfão: a camara, ques
durante dois amnes tem vivido|
a mais Indigena ocerosidade,
relaxando todos os serviços
confiados ao seu cmdado, de-
sabroxou agora para o cultivo
d’esse esbanjamento?
Pois então a camara, que
não tem tempo nem dinheiro
para pôrem vigor as suas pos-
turas, cuja miseria era tão gran-
de que regateow o preço dum
relogio pura Vila de Rei, que
não púde comprar baladgas pas
| A correspondencia relativa a assumptosida redacção ao di-
‘| rector doyjornal para Sernache do Bomjardim: e da adminis
tração ao administrador para a Centã. |
| Os orginaes recebidos não se devolvem, sejam ou não publi. R
ih cados: Annuuciam-se publicaçõesde que ssrecebaum exemplar. |)
ra serviçode contraprovas nos
açougues, que não póde forne-
cer a mobila indispensavel pa-
pao tribunal, que não ten, em-
fim, dinheiro paraias-chras in-
dispensaveis, obrigatoriss e de
somemnorimportancia, tem mios
para obter contos de reis para
uma estravagancia tão louca €
provocante? a:
E n’este estado de adminis-
tração não se pejr a camara de
se abalançar a um desvario
F’aqueiles?
Reflexione a camara e com
a-treflexão vit-lhe-ha o conhe-
eimento da injustiça que preten-
de consummar.
Na camara estão homens, de
cuja sensatez não é lícito dn-
vidar: é para elles que oppel-
lamos, esperando que o seu
presidente, que julgamos inclu-
ido n’este numêéto, guiaráia ca-
mara pelo caminho recto e
plano d’uma conscienciosa e
ucloza administração, ligando
o seu nome a obras ou refor-
vias emedidas que sejam d’utiz
lidade publica.
“Nãosigam o caminho esca-
broso que pretendem trilhar,
porque levantarão contra Siza
opinião publica n’uma agitação
que de certo os: ha de incom-
modar,
Volerar-lhe-hemos que não
façam nada, E” man, “mas é
tra nial de facil remedio « que
póde não durar muito.
(O) que porem não lhe con-
sentiremos sem irmos aos ulti-
mos – extremos, n’uma guerra
sem treguas e em contempla-
ções, é a consunimação de vio-
Jencias éomo aquelas que a:
camera premeditta.
“”Peime a camara, teime, e no
fim verá de que lado está à
força da razão e da verdade.
As culpas deste estado de
tensão não nos pertencem. São
“da camara que teimou num
proposito que não rierecia o ap-
plauso publico,
Provocaram-nos — acwdi-
mos. Cumprimos um dever.
Nós é que falsearianros a
nossa missão se sanccjonasse-
mos com o nosso silencio a ap-
sãos Hlegat & ruinoga»
|
| Repetições……..
|| – No corpe do jornal.
||
|
Os assignantes tem
CARTA DE LISBOA
, de Macau tem.
servido de appécido ensejo pa-
xa os orgãos da opposição fa-
serem uma rude e imjustissima
campanha contra o nobre mi-
nistro da marinha. Nos seus
clamores não ha um argumen-
to de valia, não existe mais do
que declarações futeis e apat-
xonadas, mas o que se nota
n’essa campanha e: por isso el-
la ajnila me revolta mais, é a
intenção dese aceuzarem Te-
validad:s entre o exercito e a
marinha —revalidades que, qu-
ando existissem, causaviam de-
sastrosissimas – consequencias,
6 a jactancia de que éneces-
sario deffenderem-se as rega-
liase os brios da corporação
da armada.
Ainda não perecbi onde es-
“as regalias e esses brios cor-
ressem risco n’este Incidente.
Elle não é, por ora, conhecido
no seus pormenores mais de-
ta’hados, mas pelo que se sabe,
vê-se que se tracta simples-
mente dim facto onde. houve
ou um excesso dauctoridade
por parte do” governador de
Macau.ou um assomo de im-
disciplina e de falta de respei-
to a um legitimo superior, por
parte do commandante da ca-
nhocira «Bengo». D estas duas
conclusões, à uma terá fatal-
mente de se chegar. Para sa
ber qual d’ellas será, está-se
levantando o auto de corpo de
dihicto, que será logo remettido
para a metropole para poder
1
tz
Cada linha ou espaço. . ice strtenererntctero
Eloa e Dio tp br Sana O 6 aro
E: | RUA DO VALLE=-CERTA – JULIO DA SILVA FERREIRA
ASSIGNATURAS * MOMORANDUM “ANNUNCIOS
40 véia
TER Si DO vd
100 veis à Iinbê
Orq rr sb onos PL On PAD arde DI OT e fiorio “
Annuncios permanentes preço convencional.
o abatimento de 20,1.
se sem a mais proxima on fes
mota intenção do goverho e
este só lhe cumpria aguardar
o conhecimento complecto b-
legal dos factos, para então É =
solver sobre elles. Apesar di-
so, como lhes disse, 08 jar: É
republicanos e os regeênerade-
res investiram o illustrehomen
publico que dirige a pasta c&
marinha é accusam-no porque
elle vão mandou imme diaia-
mente soltar o tenente Reis;
sem mais processo ou averigu?
ação: Em mome de que. princi
pio exigem semelhante. Jonns
ra? Em nome dos brios da aj*
mada, da sua dignidade, res
pondem os accusadores do go-
verno. |” assombrosa a ousa-
dia, Os que assim se mostrani
paledinos da marinha, colesscê
e intransigentes fiscaes da: sia
honra e brios; São os mesmos:
precisairiente os mesmiós-que a
imjuriavam ha dois annos cent
a infanta do cem regra», são
os mesmos, precisaniente os
mesmos, que súgeitavam Atz
gusto de Castilho a um pro=
cesso odiosissimo, . Que . recor-
riam à todas as violencias pa-
ra conseguirem o castigo d’es-
‘se brilhante oficial; órmnamen=
“to da nossa marinua de guer=
ra, que praticára O trixê tes
fando de salvar 4 vida dal:
guns centetiares de refugiados
politicos e de se prestar, com,
uma coragem tão alta: não só
nas aguas do Rio de Janéiro;
como na sua temeraria viagem
de regresso, que | desperto o
pasmo é a admiração de todo o
mundo!
Eis o que valem os émsorés
ser estudado e apreciado pelas
auctoridades competentes e es-:
tabelecidas pela lei. Até lá o
que pode fazer o ministro da
isarinha? Nada, anão ser de-
terminar medidas que assegu-
rem todos os direitos de deffe-
za ao |.ºtenente Reis e empre-
gar tados vs esforços para pro-
var ao paiz e à mariaha que o
governo está animado por um
nobre intuito de justiça e que
a ninguem quer ageravar, ou
Hero Bs IS
‘enxovalhar. Quiaes são as res-|
provação uma, medida que; porsabilidades do sr: conse-!
em nossa consciencia, teputa- ros Comes? Nenhu-)
Vagora: Eis o que vale a sin
ceridade das stias falsas é ml
justissimas actusações: Por pe
so à oppinião os desprésa. Por
isso n’este desprézo se desta-
cam até os proprios officiães da
marinha, que bém sabém quê
este governo é Dém diverso
Vaquelle que pinha na bocea
do chefe de estado, nim dote
mento selénciosissimo a mai?
ernel iujuria a tóda corpóração
da armada:
%
* *
Es
ras, porque o incidente Ben
| Regressatam b4 448 dá fOPam b4 448 dá fOP@@@ 1 @@@
ear ad uia aêo
SE ÃO SARA atiiitao
cas de artelheria, cavallaria e
i nfanteria, que fizeram a aspe-
ra e perigosa campanha dos
namarras. Assisti ao seu de-
sembarque. Vi-os depois partir
para séde dos seus regimentos,
para as terras das suas natura-
lidades, onde os esperam os
afíectos mais enternecidos, as
manifestações mais carinhosas e
sinceras d’enthusiasmo da par-
te dos seus patrícios. O clima
d’ Africa, as fadigas e esforços
da campanha enfraqueceram
aquellesrostos, cavaram aquel-
las faces, atacaram o vigor
physico das suas organisações.
Mas o andar era firme e nos
olhos, no momento em que
largavam o vapor, lia-se-lhes
uma viva expressão de ale-
gria e de orgulho, como que
reconcentrando, n’esse primeiro
olhar com que tornavam a re-
ver a terra querida que haviam
deixado por um dever de hon-
ra, as saudades, a ancia que no
certão tantas vezes decerto os
alanceon. Lisboa fez-lhes uma
recepção condigna. O elemento
militar, especialmente, desde
os de mais elevados hierarchia
até aos mais humildes, capri-
charam em lhes demonstrar
que não estavam esquecidos do
seu amor e á sua admiração
esse punhado de valentes, que
tanto honrararam mais uma
vida a santa bandeira das qui-
nas. Um cabo de cavalaria,
especialmente, foi dos maisfes-
tejados. As suas divisas são es-
treitas e modestas, mas no pei-
to bate-lhe um coração héroi-
vo, de bom e verdadeiro por-
tugnez, como o provou no ser-
tão, resistindo d’uma vez, so-
sinho, duranteduas horas, a um
troço de namarraes, sem en-
fraquecer o foyo, sem se lhe
delibitar a coragem, prestando
desse modo un assignalado
serviço e merecendo a insignia
de cavalleiro da Torre Espada,
com que lhe nobititaram a far-
ECHO DA BEIRA
o
da. Essa insignia foi-lhe collo-
“ada no peito pelo comman-
dante da sua brigada e no jan-
tar de todo o regimento, o co-
ronel, militar dos que mais
honra o nosso exercito, não
desdenhou l;vantar um brinde
especial e enthusiastico ao mo-
desto soldado, que só a sua
valentia deve essas assignala-
das provas de consideração.
Honra-se o exercito por es-
ses testemunhos do mais nobre
confraternidade. E honia-seum
paiz, que possue tão nobre e
intemeratos deffersores.
4
&urias
Treme para ahi a terra com
a ameaçade ser requerida uma
syndicancia para confundir o
calumniador que n’este jornal
affirmou que a camara andava
na bella pandega ha cerca de
quatro mezes.
Fia! que escrupulos!
o syndicante ou syndicantes
não se limitariam a fazer obra
pelo livro das actas…
Se assim fosse era uma mi-
na… sobretudo aquella sessão
em que a camara informou nos
processos do recrutamento que
tinham de subir ao juizo de di-
reito, foi muitoconcorrida.
Mas não são precisos tantos
incommodos.
Basta que a camara prove
coma cumpriu o $ 5.º do arti-
go 49 do codigo administrati-
Vo.
Wo bastante!…
Bastante e indispensavel.
—— meet pap qr qe
Depois de doloroso soffri-
mento deu á Inz urta robusta
menina, a sr.* Amelia do Ro-
sario Barata, esposa do sr.
Eusebio do Rosario.
Z- Folhetim do ECHO
Historia
de Manon Lescaut
—-
PRIVEIRA PARTE
Resolvi reconcihar me, se pos-
sivel fosse, com mett pae. À minha
amante era tão sympathica, que
mis davider um instante que cla
mto lhe apgradasse, ee houvesse
rio &; lhe fazer, conhecer o seu
b»n comportamento e amabilidade;
em uma imavra, lisonjeava-me de
ob:»: ds meu paea permissão de
a dosposwr, tendo perdido comple-
tansnto a esperança de o poder
fazs: sem o seu consentimento,
O mmuniquei este projecto a
Manon o fiz-lhe comnrehender que
alén los motivos d’smor e do de-
ver, » da necessidade devoria ser |
tomado em linha de conta, pois os
nossos fundos soffriam grande des-
falque é eucomeçava a conven-
iser-me de que não eram mexgota-
veis.
Manon ouvit com a maior freza
esta proposta, no emtanto as difh-
culdades que lhe antepoz parece-
‘ram-me devidas mais & sua ternura
te ao receio de meu pae não qui-
izesse aceeder & nossa vontade, uma
ivez qre conhecesse o logar para
onde tinhamos fugido, Go que ao
golpe cruel que vHa me prepara-
va,
A objecção da necessidade, vee-
ponde-me que ainda nos restava
com que vivessemos algumas sema-
nas, e que passado este prazo eb
la acharia recursos na afeição e’al-
guns parentes que tinha na pro-
wmeia, a quera escreveria. Adoçow
ao mearso tenpo a gua recusa por
meio de caricias é aflagos tão ter-
nos e apaixonados, que eu, que
não tinha a menor decondança du
sou enração e do ser amor, Mui
iacuvrdo com ella: en» todas as su
us resoluções,
Havia-lhe deixado o cuidado do
pagar a nossa despeza ordinaria,
N
z
Não sabemos ze sabem que
“Seclamação
Um amigo nosso, pessoa de toda
a confiança e respeitabilidade, pe-
de-nos para pot meio do nosso jur-
nal reclamarmos ceutra 0 pessimo
serviço do talho de Pedrogam Pe-
queno, os fândamentos são os se-
guintes:
Sendo o arrematante obrigado
a fornecer carneiro ou capado não
cumpre esta condição do contracto,
pois fornece ao publico carne de
cabra velha » lazarenta, carne que
é muito perigosa para a saude.
Como se isto ainda tôra pouco, O
talho está no mais nojento estado de
immundice e-alli espalhada dentro
etóra do talho, na propria rua,
sangue, os intestinos das rezes, de-
trictos emfim, por toda a parte.
O pedido é justo e digno da at-
tenção da camara. A ella pois re-
commendamos esta questão, pedin-
do-lhe que cohiba estes abusos e
que seja energica, porque quando
um consumidor chega a vir publi-
camento apresentar a sua queixa
é porque tem para isso motivos re-
petidos e de sobra.
Os arrématantes em geral abusam
e cuidam apenas de tirar do contra.
cto os maiores lucros possiveis: óra
se a cumara não protejer o publico
por meio d’uma severa fiscalisação
e fazendo observar o contracto
quem ha do evitar essas especula-
çõor?
A camara não deve julgar pelo
que se passa individualmente com
os vereadores, porque os arrema-
tantes, como homens de negocio
servem sempre com euidado aquel-
les de quem depsndem directsmen-
te. € publico depois é que o paga.
“A camara é, por viade regra é
om geral indulgente e mais prodi-
ga em impôr condições nos contra-
ctos du que de deligente em fazel-
os cumprir. Os concorrentes sabem
Já bem isso e por iaso não os preoc-
cupa mitito o cumprimento d’essas
condições quo para elles é letra
morta se não deixarem passar mi-
serias ao fiscal da camara.
Pelo contracto d’arrematação é
prohibido vender a cabeça do boi
abatido, como Ôsso de contra pezo,
mas em nenhum dos talhos esta
cuntição se cumpre: a camara sa-
be-o bem, e como procura evitar
éste abuso?
À respeito de hygiene e limpeza
é uma verdadeira desgraça.
Esta questão d’alimentação pu-
bem como a administração de to-
dos os nossos fundos, mas depois
d’esta conversa tintei que a mossa
meza era mais bem servida, e que
cla havia feito alzumas compras
d’um valor consideravel; somo não
ignorava que não deveriamos ter
mais do que doze ou quinze pisto-
las, mostreilhe a minha admiração
por este augmento apparente da
inossa opulencia. Disse-me rindo,
que não me désse isso cuidado.
—Não te prometti que acharia
recursos? Foi com que terminou.
Amava-m demasiadamente para
ter Fela a mais levo suspeita ou
‘desconfança- Uma oceasião em que
que a tinha advertido de que tal:
Lvez we demorasse mrim tempo do
‘que de eostiane, fgnei amrado de
que me fizesseny esperar, qrtando
voltei dois ow trez minutos & por-
tas
Eramos servidos por ima rapa:
iriga pouto’utais ou menos da nos
ga idade. Chiando veio abtir-me &
“porta perguntei-lhe & rasão da de-
mora. Respoudea-me toda embara-
sada, que uão me tinha ouvido ba-
ter.— Mão bati sertão
er sahira depois do meio diape|
blica é mnito melindrosa e de gran-
des responsabilidades para ‘a cama
ra: Oxalá que ella se resolva a
a prestar-lhc a attenção quo o caso
demanda.
“A reclamação do nosso assignan”
te de Pedrogam Pequeno ahi fica
feita.
«ii
Januario Matta
De regresso da Potoa dé
Varzim, onde passaram gesta-
ção balnear, regressaram a
Sernache, o nosso amigio Janu-,
nrio da Silva Matta e sua
ex.” esposacirmã, D. Autora
Castro dé Brito Matta e D.
Olympia da Silva Matta, o
Aquella seúhora acha-se já
completamente restabelecida
dos seus incommodos, o que
sificeramente estimamos.
Falta de espiçó
Por falta de espaço não po-
demos publicar a secção do
«Estrangeiro,» um communi-
cado, relativo aos ultimos a-
contecimentos camararios, uma
carta, à noticia d’tma enttevis-
ta que o nosso collaborador
Vijilan te teve com um flores-
cente trumfo politico cá da
terra e varias noticias que irão
no proximo numero.
D’esta falsa pedimos descul-
pa aos nossos amaveis corres-
ponidentes e collaboradores:
TUBATRO
Com uma enchente 4 cunha
realisou-se no dia 9,0 benefi-
cio da phlacmonica da Cer=
tão
O conjuncto do espectáculo
agradou bastante recebendo os
principaes interpretes fartas
palmas, justamente merecidas.
à companhia dá mais dois
espectaculos no proximo sab-
bado e domingo, salindo para
o theatro de Sermache.
sairia
uma vz e
não me ouviste; como vieste abrir?
Este argumefito fel-a titubear, e
não tendo esperteza bastante para
‘me responder, poz-se a chorar,
jtrando-nre que o Manon lhe havia
‘prohebido abrir a porta até que
MB .. sahisge pela outra éscada
que dava para o gabirste,
Fiquei tão atterrado, que nem
forças tive entrar em casa: Desci
sob pretexto dum negocio e orde:
sei & rapariga de dizer a sur aíma,
que eu vottava num iristante, or-
denando-lhe ao mesmo temp que
não lhe Ezesse sabtr o que me tin:
ha dito x respeito de M, de B…
Tão grante foi u minha cons-
toryação, que não pude deixar de
derramar copiosas lagrimas ao dés:
cer x escada, e isto sem saber
quaes eram Os sentinrentos que as
vriginavami Entrei ro primeiro ca-
fó, sente-me a uia mezay ey ap:
pólando à cabeça entre us mãos;
proewroi desenvolver e estudar tu=|
do euanto sofria;
Não ousei recordor-me do que|
acabava de ouvic; queria cóhside-f
ral-o como uma ilhisão é parecia-
BIBLIOGRAPHIA
Madame Sans Gêne. —
o romance de maior sensação
que actualmente está sahindo
dos prelos portiguezés, nen
sabemos que publicação se lhé
tenha avantejádo em êuccesso:
Madame Sais Gemê não
é uma novidade para o hossô
meio litterario, pois que o dias
ma qué n’um theéatro de LisboA
so representou com este ines:
mo titulo dexou de si tim reno:
mé que não póde ser facilmena
te olvidado, tanto pelos episo:
dios que se deram antes dé ser
posto «m scena como pélo mai
gistral desempenho que á hei
roiná do drama deu essa ex
traordinaria actriz que Se chaa
ma Lucinda do Cármo;
” d’este drâima que foi ex-
tiahido 6 abtital tomarice «Ma-
dánie Sans Géne,» tilja acção
se putsa flo tenipo ent quê es
se gtimio “amado Napoleão
Bonaparte, vo fastigio do po-
der, aquetido pelo sol dê Aus-
terlitz e certado dos lieroes de
Mugentá Ártole é Lodi, dava
as leis 4o muiidi inteiro
A publicação da Madams
Stuis Chéne é feita pela emprea
na do noso colltga o «Seculo»
vm caderrctas sesiandes ao
preço dg 60 reis cada cadernes
ta acomipantiada ds magnificas
grávuras
E? uma piblitação muito
batata no ultante das mais
magtas bolsa.
Publicou-se à pitmeira cádera
Cio
08 dgis garetôs.-—Nonos-
so pequeno movimento littera-
rio faz-sedetulmente a publiz
cação de dois romances da
mais palpifunte actualidade,
rivalisando entre st no intes
ressea uitilez da publicação;
no preço, em todas as condis
ções emfim pelas quaes uma
obra se impõe ao gosto e até &
paixão do pubieo-—Madanie
Saris Géne «Os dois garotosv
cpa rt Iron into É
me corsa fão infsosfvel uma trai:
ção de Maron, que temia injucial-a
só suspeitando ar
Eu adoravaa;, o que bom se
deixa vêr: não lhs tinha dado mais
“provas amor do qria dera tinha
Lrecébido; porque x accusária então
ta der meríos rincérs, ménos cons-
tante do que eu? E
Que rasão poderia Manon ter
para mo atraiçoar? Ainda não tin“
ham decórrido tres horés que ella
me tinha feito ss mass ternas cu:
ficias e havia récebido as minhas
cour frasporte e enthudiastno: não!
conhecia frelhur o méu coráção do
que O seno E
—Não; cão, repetia eú, não é
possivel que Manon me tiúha tra?
bido! Ella não ignora que a minha
vida está ligada ao seu amor e isto”
Bão É causa para qué póssa se”
odiado!
$
Continiantinia@@@ 1 @@@
re
são extraidos Pum diama Que
tem feito extriireinana sensa-/
‘ção tanto ho extrangeiro, pois
“que em Paris festejou já a sua
1000.* representação como em
Portu tah, onde trez emprezas
Sorhalisticas “disputam o direi-
to’dê Tepresental-o.
Qnovo romance Será lido
wom avidez por todd o publico.
‘«Og dois garotos» “é ‘edição
dia anfiga tada Bertrand aétu-
“blihebite à cargo do sr. José,
Bastos ‘e iperteicé á edição;
ida «Nova Collecção Popitar» da.
Wual fazem parte, às conheci-.
“dos romancés «A Tontinegira
do Moinhô» — «A jrmasinha,
dos pobres» é O «regimento,
145.» | e
Colo estes é tambem illus-
trado com 200 gravuras.
O sea preço éde 60 reis ca-
da caderneta com ‘3 folhas de
iihpressão e 3 gravuras,
Para à próvincia— 120 reis
cada fascicula.
Recebemoso prospestó câgu-:
ardâmos os primeiros fascicu-;
los pará dizérmos do mereci |
mento da obra.
O Domingô Illistrado:
=-Está publicado o numero
“Esta obra comprehende à
historia de -todas as cidades,
villas e freguesias do reino;
sua fundação, suCCussos mais
hotaveis, descripção de monu-
mentos, brazão de armas (qu-
entído ‘o8 possuam) lerdas, tra-
dições que as acompanham,
bte. E! emfih nm repositorio
de historia patria, miito biirio-
so e interessante,
Preço dá assiguatúra: Série
le 26 númêrós, 550; de 52 nu-
meros, 13000 reis. Assigria-se
nã imã dá Atálâya, mº 189,
1.º— Lisboa; E
A moda ilustrada, — ficce-
ben:os o ultimo numero desta
tevista; como sempre inteies-
sunte tanto nã sua parte litte-
taria como na sua parte ilus-
trada; piiblicando graviiras
muito riitidas:
Adeante vat O aifhuncio.
— Mevista de Direito, —
Recebemos nais 2 numeros
testa mágnificã revista de di-
teito, ditigida superiormente
pelo conhetido sdvagado sr,
dr. Edmundo Gorjão, com a
faliosa collaboração do ar. dr;
Lemos da Rocha, digno dele-
gado do prosurador regior”es-
ta contarea.
A esta tevista fizemos refe)
fênicia Wum dos ultimos nu-
tnero d este semanatio.
projecto dum hospital|
etvtt em Penamacor, = E
tim mignifico relatorio Fedigi-
do pelo distincto medico é nos-
so presado amigo dr. Antónimo
Vaz de Macedo, tão distifeta
clinico como infatigavel traba-
Eiaidor:
Acradecenios o exemplar
que nos foi enviado, e que Ya-
“NOTICI S DIVERSAS
Regresso. —Já regressou &
ana casa de Pelrogam Pequeno, o
nosso amigo José Alexandre da
Costa, que, como aqhi tivemos o
prazsr d’annunciar foi passar o mêz
de outubro na Figueira da Foz.
urtido medico. —Já tomou
posse do partido medico, de Pro-
ença-a-Nova, e fixando all a sua
residencia, o intelligente clinico sr.
dr. Luiz Antenio Trincão. Enviamos
vB Nossos cumprimentos a0 nussO
velho amigo ao mesmo tempo que
felicitamos os municipes de Proen-
ça pela acêrtada êscolha que fize-
pandid | |
Erocrniçãs;—Continia doênte,o
que deveras sentimos, o nosao amis,
go padre Manoel Josô Farinha, di |
gho parocho do Amparo.
—’Fambem cuntinta doente O sr.
| Angelo Henrique Vidigal.
Regresso. Regressou a esta
vilia, o sr. Antonio Figueiredo Tor-
res Carneiro, digno recebedor d
asta comarca. RR ;
Val dA Sabin para Alpedri
nha a sr.* D, Sara de Carvalhá
Brito,
Preços do mercado
Carnes
Porco, 15 killós….. 3:200
Vacca, » Porco GI d)
|Chibato » » ERR 1:950
Sa — GCéredos
Trigo 13,544 1. …. h60
Centeio À 4 Nº… : 800
Milho » » a Pat)
Vinho
201. daterra …… 1000
20 |. da Beira …… 1300
Azeite
E396 OM vao 2000
1897 » 4! dE ss ojróne o 1:750
Castanha verde » 4 ,.. 360
Lande hn ci OU
ARRENDA-SE
Ea casa peitencente wo
sr. José Maria Pereira, sita na
R, de Santo Antonio, com os
seguintes compartimentos: Rez
do chão, sala trez quartos, cosi-
nha e varanda, tudo forrado
de novo; primetro ándar; sala
quarto é um ontro de telha vã:
Tambem tem cocheira; pálheiro
e loja, e um afmiagem com qua-
tro potes encaliçados tim forno
e seus logradonros. Quem per-
tender dirija-se do st. Josquim
Maris das Neves.
ANNUNCIO’
primeirá publicação
marca da Certã, cartorio do
Escrivão abaixo assighádo e
no ductos d’ifrventarto ofphano
lojico por obito de Joté Ma-
theus, morador que foi nó
Valle dos Pineiros, fregresiá
FOleiros; déstz Comarca,
torrent editos de trinta: dias a
contar dasegunda é úlfina po
blicação; do respestivo am
gos lero
| 4.º offitio e nos aútos «ontosa
é:
* [RAÇÕES e MODIF
Pelo Juiz de Direito dá Co-|
wcioDA BEIRA
gica snes
nuncio, noDIARIO DO (GO
VERNÓ, à coherdeira Maria
de Jesus, meior, ausente em
parte incerta, para. assistir à
todos 05 termos do dito inven-
tario, afim de deduzir seus di-,
reitos, querendo: e
– Certã 3 de Novembro de,
1897
O Escrivão do 4.º offició
Verifiquei
Almeida Ribeiro
ANNUNCIO
primeira publicação
Pelo Juiz de Direito da Cof
marca da Certã, cartorio dó
d’inventário entre menorés por
óbito de Rosaria Maria, miora-
dorá que foi no valle do Pen-
ce, Concelho Oleiros; desta
Contárca, cóoriem editós dé
trinta dias, a contar da segun
da é ultima publicação do ras-
pectivo atinúncio no DIARIO
do GUVERNO, citando Theo
dora de Jesus e João Martins,
ambos solteiros, mijiares, an-
sentes em parte incerta, pará
assistirem à todos os termos
do dito inventario, ná qualidas
de de herdeiros, afim de dedu-
zirem seus direitos, querendo
Certa 2 de Novembro de
1897 ae
Esérivão José Antonio de Moura
Verifiquei
Almeida Ribei tó
Carro e parelho
Verde-ge em boas conilições
um caleche qiuasi novo com
parelha e nrretos, tambem em
bom estado, veridendo-se tudo
junto ou separado, conforme se
combinar ou convier.,
Está encarregado da verda
o gr. dr. Abilio Marçal,
3
Lei do Sello
| Novissinia edição das Tabelas da
Lei do Sello, coordenadas em fór-|
ma de repertorio alphabetico. UNF”
CA edição que’ contêm as ALTE-
ICAGÕES ap-
provadas na ultima cossão parlas
mentar, resoluções sobre interpre-
tação da mesma ler, Preço 200 réis |
(franico de porte), a
k
ei té a do DR Ms aa ; AS
Desta edição não fazemos expe-
dição avulso, como até aqui tem
sido nosso ajstenia, por tér sido af
edição de limitad» nunioro de exem- ,
iplares, ras expodimos à obra para
todas ds pessõas que a réblamárem,
Eimagidando dobrar por intôrmedio
do cbrreio, a respective ithpor-
tudteia; quando não prefiram env |
“ala juntantente com o pedido, det
rigido & é] ibhotieca Popular de
Legislação», Rua da Atalaya, 188, |
idro; E machina para trazer deb:
:
– 100 REI.
No acto ad entrega |
DmBoTORA
ALICE DE ATHAYDE
DO rubrtcição SUA
Por contracto feito em Paris, sairá todas as «segundas-feiras» a Mo:
No acto da entrega
Jormal das familias
; DA ILLUSTRADA «contendo: em, magníficas gravúras a preto 8, colors-
| das, todas us novidades em. chapéos, toi ettes, bordados, phantasias à
| confoeções, tânto
d tamanho Bathral. Alt
| moldes traçados e folha, de bordados de todos us feitios, acompanhados
Jos unia como: para ereanças. aptoigos cortados»,
Alternadameúte. À MODA IELUSTRA À distribn-rê
das respectivas descripções, Conterá uma , revista da moda» onde todáy
as sethanas indicará aos seis leitores, os factos mais importantes que sg
| derem durante aquelle espaço de tempo, e que ae relaciônem Cc 0 seu
titulo: «Obrrespandencia:», Secção destinada a responder à tódas as pon
s9as que se dirjam.á MODA ILLUSTRADA sobre assimptos de into.
resse aprepriado. «Methodo dB çórte:s Maneira de tirar medidas, cor
tar e fazer vestidos. «Flores artificinests Methodo que ensma a fazel-as
de todas as qualidades. r Artigos diversos», sobra assumptos de interessá
feminino. «Hlygienes das creanças, dos casados, dá habitação; etc; «Ro
ceitash necessarias à todas as familias, eto., étc, «Segredos do toúçador,
Cozinha de Kneipp, unia reçeita pór semana. «Secrétarios das familidats
Modelos de cartas. «Doces» Receitas desconhecidis e experimentadas.
«A teiencia em familia: Curiosas experiencias de physica e de vlimica,
avunipanhadas de Eravurás illucidativas, faceis de realizar eim casa, pro
prias para treútiças, assili como unia diversidade de «jógos infantja.
seoção littérarid» gónstará dé romances, contos; | históriha, poesias, | en
sintentos; proverbios, chárádas e enygmas, A MODA IBLUSTRADA
fica setido o «melhor & 0 mais barato» jornal de molas que se publica
em Páris há lingua portúgueza; é pelá Glateza; utilidade 6 viriedada dás
seus ártigus toras;
indiipensável em tódas às tásas dé familiá
A MODA ILLUSTRADA publicará por anno 52 números de É pa:
ginas; com 32 coliitias, em fran le forihato, 1:800 gravuras ei preto
e colbridaã, 52 tibldes cortados, tathanho hatural; 52 Folhas de moldes
traçados divernados con Bordados & será remigttida frauca de porta.
BRINDE A TODOS 05 ASSIGNANTES. Er cada trimostho; UM
numero Com 8 paginas chelá3 de Hgurihos de topa branch. ER
CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA | 2.º edição
ANNO. — E2 numeros bom 1:800
gravulas em preto e coloridas, DZ
moldes cortidua; tamanho natural,
48000.
1.2 edição
ÁNNO.-— 52 numeros com 1:800
gravuras 8m preto & toloridas, 52
moldes tortados, tamanho. Hatitral,
D2 tolhaá de moldas traçados bu de
bordados, 54000. .. Ea
“SEMESTRE..-20 números com
990 gtaguris eiti preto e coloridas,
26 uiúldes vortados, tamanho nata-
rel, 26 inbldes tráçados ou borda-
dos; 25000, — ; Rs
TRIMESTRE.—13 hamerds com
480 graviiras eifi, preto e coloridas,
13 moldes cortados, tamanho natu-
SEMESTRE.=26 nnmeros co
960 gravuras fem preto, 6 tolori
das, 26 foldes cortades exi tâmi”
nho natural, 28100:
JL RACE IS RRMOS RS ao pcs
– TRIMESTRE. 1É nunietos pot
man) – [450 gravutas em preto; e color:
ral, 13 tolhas de moldes traçados | das, 13 moldes cortados em tama?
ou Bordados, 15300. hho hatural; 18100:
LISBOA, PORTO E COIMBRA.
Ep Ds RR De VEDA dee Dr ra E EN
Uin ntmero conterido 50 gravu-l. Um numero, conténdo 30 gra:
ras em preto e coloridas, uni mol jras em preto e coloridas, um moldê
E Z ih : 3 : ss i ro seRdR qi a a
de cortado, tamanho natitral, Folha | cortado, tamanho naturak:
de moldés traçados ou de bordados.
PRETA pads
Na Cntréga aiii Ãõo Féis | Ná entregado réis
Atitiga Chên Bertrani— JOS BASTOS —Riia Gárrett, Hisbo,
Michiia photógraphíca
CARNE DE PÓRCO
— FRESCÃ
Mo Vende Jost Núncg é Silva
Dá-se tima, bon muckina photo. [da proxibia sexta-fena em di-
graphica 134 18, cn bom estado tao ii Bsrdi Prid=- Certa!
a quem comprar, os seguintes obje- furiiiane ai REo E Si ias
etos pelo seu, valor? Do | a em –
1 obtuzador prrê . ifistantaficos,
4 panbos de fundo, 4 tinas, L.lan
Be graéã
cais
POVO
Losa bo
tefria pára faboratorio, 3 calibres do ‘
ERP pA Rd Ro E pa PRESS] RD tetra O ds IS E ITA cd aa
de vidro, 6 ehassis prensas; 1 ca-| Albano R. M Fetroitá —OHAtà j
miará esétita para campo & stippor- à
tes para seccar chapas; É almotariz, |
DIRRS e DEE ON DR o Chitas
3 copós graduadosf 5 :
F RNraie 1 (Dog Go VON
tah tas baratas de 89 ts. q cova.
Euniz Ge a 60 réis. ;
Assucat da, 14, hilo 270 réivs
Dito de 2.º, 260 reis,
bi Di , 200 rela, BE
| leste estabelocimments fara fetual
mento . um variado. soitimithto ds
ag icasemiras Que 46 vendem por me.
do eotete; É | lavador automatico, 1)
invas de borracho,. 8 vinhetas e
inda outros objectos preciso ddr
phetographo:
ar
O Easboa. É
mir se q esta redaceãos
8 a a é Çã á
Para mais esclarecimentos, -nip tade do preçh! corte do 3m que
“Jeustava 7000 reix é É B700 reis.700 reis.@@@ 1 @@@
– Romance palpitante aa Ellusirado com perto dé
Bes
“Editores: LIBANIO & CUNHA
«mente em laberação, e póde desde
| JW satisfazer todas as encommendas
“dos segumtes produrtos: GRAXA
ECHODA BEIRA
alidade. | 809 gravuras.
“O CRIME DA SOCIEDADE
enhos e aguarellas origimaes de ANTONIO BAETA.
“e 60 rei is–CADASEMANA –0 reis
, 145-—-LISBOA
CONDIOÇÕES’ DA ASSIGNATURA: ea distribuidas
cad.
– semana 8 folhas nd. º, com 3 gravuras, ou 2 folhas, com 2 gravuras
CHROMO em separado pelo preço de 69 REIS, ou em -tomes de |
folhas com 28 gravuras e um CHROMO pelo preço de 800 REIS. Para
a provincia expedir-se-hão quinzenalmente O folhas ou 4 folhas e 1
CHROMO pelo preço de 120 REIS, mas não se satisfazem pedidos que
não venham acompanhados da importancia. Assigna-se em Lisboa no
eseriptorio da Empreza, rua do Norte, 145, nas principaes livrarias, na
GALIBRIA MONACO e nos E nabeledimentos onde estiver O srtiizenh!
nunco. Consideram-se correspondefites as pessoas das provincias e ilhas
) se responsabilisarem por 3 ou mais ass’gnaturas.
COLLECÇÃO PAULODE COKE
O BIGODE |
Tustrado com im gravuras 40 reis–cada semana—4O reis
Rerzance em 2 volumes. O preço da obra coiniplsti não excederá
800 reis.
e da E pa
Traducção de F-
Egg Detduls dy Soz ds Gerdi
Approvada pela júnia consukiva de saude publicã € âu-
ctorinada pelo governo. intdalha de prata nas exposi
cões de Lisboa 1893, Anverg IN94, Sndol Blicane 1895
duncurso de Hygieic Bruxeltan E89SG: Medalha de eunro–
diploma de honra: Marselha e] Concursô de Hiyaiene de
| Bondres 1896,
Esta agua apresenta uma | composição clhimica que a distibgue de tod:s
as aguas minero-medicirises até hoje empregadas na iberapeútica.
Dove as suas principaes propriedades ao «sulfato acido de alumina»,
que. no EO humanoa ctur como «adstringente tonico e desinfe
tante», e assim ge explicam os notaveis benefícios que o seu uso prodtiz
pes cialmente nas doenças de:
ESTOMAGO, GARGANTA, DIABETES, UTERINAS, OBESI
“ADE. ULCE RAS. SYPHILIS, DIARREEA, PURGAÇÕES, EN
ERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL.
Não tem gazes livres; sabor muito agradavel quer pura quer mistura
«a com vinho.
A’ venca nas principaes pharmacias e drogarias e nos Depositos— |
Porto, rua de Santo Antonio, 49. – Coimbra: Drogaria J. Figueira & 0%. |
Pioneira: Pharm. Simões d’Oliveira.— bomar: Pharm. Torres Pinheiro
Deposito geral—Rua dos Fangueiros, 84, 1.º
LISBDA
|
CENTRO COMMERCIAL
DE.
LUÍZ DIAS
ma
La oratório chimico-industrial:
de
Ad. P. Moreira lobo
41, Rna da Piedade, 41
(a Campo POnrique)
LISBOA O O
* Este estabelecimento tem actnal- zendas de algodão, lã, linho e
seda, mercearia, ferragens e
quinquilherias, chapeus, gua:-
da-chuvas é sombrixhas, len-
ços, papel, garrafões, relogios
de sala, camas de ferro e lava-
torios, íiolha de Flandres, esta-
n “Anho, chumbo, drogas, vidro em
RE SECTIUA A Low) q chapa e objectos do e vi.
preparado para a destruição dos;
ratos” toupciras e outros Re no do Porto, licores e cognac;
damainhos. DESINFECTANTE |livros de estuds e litterários.
ASÍNIICO. TINTA PARA ES-jtabacos ete.
CRSVER, em frascos, ou latas de
17 litros. –
ELE XIR DA “IRSRIA para a
cura proompta e radical das frieiras.
Re ne tes» para a provincia, Frarteo
de portea quem enviar Z80 réis
em estampilhas,
Mas de2) annos de bom exito! |:
que lhe sejam feitas da proviácia,
QIADRADA (Popul o: dita preta,
redonda, (M. A Rua meo ts
dita de GOL NEM 2: e mapa ds nua
ara pellica nele,
baratos e sem: competencia!
Agencia da Companhia de
Seguros Portigal.
Ea 7, Praga do Commercio, 1 a d
CERTA
Completo sortimento de fa-|
Preços” extraordinariamente|:
F0G0s D’AR TIFICIO
U pyrotechnico David Nunes e
Silva, da Certã, satisfaz para tudos
os pontos do paiz que lquer encom-
menda de fogos, em todos os gene-
ros; por preços sem competência.
Apresenta seinpre novos e Variar
dos trabalhos, dum efieito súrpre-
hendente, rivalisando com os me-
lhores do estrangeiro.
Este pyratechnico, já bastante
conhecido em Portal ande Os
seus trabalhos teem sido admirados,
‘foi quem forneceu os fogós gueima-
des em Lisboa pelo Centenario de
Santo Antonio e em Thoniar pelo
de Gualdim Paes.
“ Corespondencia e pedidos ao py-
rothechnico
Darid Nunes e Silva
RETRATOS,
Tirâm-se em differentes ta-
manhos desde 800 reis a duzia,
garantindo-se “a
e miidez:.
tographias a qualquer
ú’este concelho, mediante ajus-
te especial.
Quem aa dirija-se a
Luiz Dias, Praça «lo Comindr:
ro = QUER DA
Jabriea a Dag
DE
Papelão nacional
Unica premiada na exposição in
dustrial de Lisboa em 1898.
a 80 folhas, formato br x 80, 900
réis.
Safisfazem-se Com rapidez todas
os pedidor, sendo. postos cm qual.
quer estação de Eishoa por conta
da fabrica, quando as encommen
das sejam superiores a cinco mas-
sos. Aceeita-se apará em troca.
«Grandes descontos ãos revende-
to».
Todos cs pedidos dirigidos” a
“gueira.—Rua d’Alcanfára, 62 A.
LISBOA
CARRO
Pedrógai
ao publico que tem para all
gar um carro comi parelha, cu-
Jos serviço para qualquer loca-
dade, entré Pliomar é Certã,
fiz ft e córinimodos.
LOURENÇO CATÓÉLLA
CORAÇÃO DOENTE
1 volume 500 reis
Vende-se n’esta redacção
Tambem se vende no Centró
Con. mereial-—Praça do Commercio”
— Certã.
eo a FER NR DR
Sermies autogenghos
E DE
l’adre Elias Simões da Silva
Antigo missionario”
E
Director espiritual do Seminario
“das Missões Ultramarinas.
E volume — 1:00) réis.
Editores— Éopas & Q
149,» Rua do Almada, 123. — Potto”
sacos mate de 15 Kg., contendo.
dores, sendo a promptó pagamen-
tescriptorio da fabrica-—Brito No
José Alexandre de Costa, de
Pequeno, participa
ppromptidão.
sua perfeição”
Encarega-se de ir tirar pho-,
ponto,
ee er q ETR
di Eua NIPRILA
RUA DO VALLE
ES 5 35 ER eg ta EN
Nºesta oficina se fazem todos’os trabalhos con
arte typograpnica, para o que tem pessoal liabilitar
ços asBás rasoaveis.
Acceitam-se encomibendas de factnras comin
lhetes de estabelecimentos, memoranduns, participa
samento, etc, ete.. impressos cfficiacs e bilhetesde
o que esta casa possue um grande e variado so tim
teriaes que mandou vir expressamente das prirmeir
| Lisboa.
Garante-se o bom scabamento dos trabalhos,
MAIS DORES be DEN
“Elixir, Pó o Pasta deiitifricios
BR, PP, BEMEDICTII
da ABBADIA de SOUBAC (Gio:
Dom MAGUELONNE, Prio
2 Medalhas de Ouro; brukeilas 1880 —Lo
AS MAIS ELEVADAS RECOMPENSA!
“INVENTADO 878 o
NO ANNQ
«OQuso que »tidiano do Elixir Den-
tifrício dos ER. PP. Benedic-
tinos, com cose de aigumas gottas
comagua, prevem e cura a carie dos
dentes, embrangueceos; fortalecen-
do e tornando as gengivas perfei-
tamente sadias. .. Eu
« Prestâmos um verdadeiro Sor- WA
viço, assignalando, “o: ane lei: %
tores estê antigo é tibilissimo pre:
parado, O melhor curativo €c o
naico preservativo contra as
Adóchses contariase »
Casa fundada em 1807 SEGUIN Cs tudo
agente Geral:
pes) n Deposito em todas de boas Perfumerias, ont, e
) Em Kisboa;em casade R. Bergeyre, rua dó 0
“INSTITUTO ELECTRO HOM(BOPATHIC
RUA DA PALMA, 115, 1º
Director-Proprictario: — Macedo ce Braga
Depásito getal (Portig galve colonias) dos inedicainentos
HOMGBOPATHICOS
Phamacias portataeis para hospifate. to e misé
cártéiras de bolso para viagém coin 08 principa
róiedioss livêos é revistas em toras as linguas cv
para 0 éstúdo scientiico e prático deste syste;
Esté cstabeleciimento compõe- se de eonsiltorio med:
se dão consultas tetlos os dias das 9 és H da mi
da 1 às 2 dá tardee das 6 és 8 daxíit
GRATIS PARA OS POBRES.
Plarniaciá especial; laboratorio chimico é buctereologico;
alimentação hjgicricas.
UCA meio Usp
Suceiirsal, no Port to TN STI f UIT O BLECTRO. ron O
Phardacia Cetral
Ria de Saiio Antobio. 203
Fornecém-se quéstionarids aos doentes Aderesse telegr
das provincias e E eba cs po
Trabalhos ém dis 08 generos por artistas de
Garante – se a perfeição e boni acabaimento das
“PAPOS DESDE 48506 REIS
Grande soitimento de fazendas de lã:
CÊNTRO COMMERCIAL
Luiz Dias
la 7, Pr aça do Conimetcio, Ta 7
CERTA
“Ria do Vale. ess R Ass o
ANTONIODIASD’OLIVEIRE
TYPOGRAPHIA — ER
Editor responsavel=-onsavel=-